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i .v—«* t à.:' ¦ ANNOS. ¦;p& Segunda-feira Í4 de Abril de 1864. ^^N. 688 As assignaturas começao «m qualquer dia e terminao eni fins de Março, Junho,Se- lembro e Dezembro. Toda a correspondência de- ve ser dirigida aos proprie- tarios Barbosa & Irmão. Nfto se restatuem ar- figos nfto impressos. UALIDADE JORNAL DA TARDE. lançados a 120 rs. por linha com abatimento para os que forem repetidos mais de dez vezes, Todos os pagamentos de- vem Ber adiantados. HERO AVULSO 80 RS •mi ASSIGNATURAS: còrti i hicthkrot. *nno- ¦,..-. .... . ..... . 16^000 Nove mezes I3#ooo Semestre.9$000 Tiimestr . . . . . . . . •. . . 5#000 Hio, *5 de Abril de 1804. Sentido cem a contra-revolução ! Abatida a esperança, contrariadas as idéias, mortiíicadá a fé, hão se deve todavia intorpe- cer em uma prostração moral. Deveres sagrados, interesses reaes não per- mittem que ninguém se aniquile em uma ab- stenção ruinosa. Sentido com a contra-revolução ! t A immobilidáde do gabinete abi está, a sua inacção se- faz sentir de um modo provocador. Da immobilidáde á reação vae um passo. ! Em nossa athmosphera politica todos respira- vão idéias de reformas, tendentes á"dar maior expansão ao principio de individualidade; Em tão agradável ambiente o povo sentiu-se reviver. De ha muito quo suffocava em uma atmps- phera pesada e pestifera. O povo sentia conforto, .nflimaçãól . Infelizmente não falláraò os alcjtimisias.póli ticos. Estranhando essa novidade i€ átmospnera, começarão suas experiências, ejonseguirão em pestar.deiiovo o ar. A arte sagrada meiteiusé ü^rande obra ; ericontjma^a^peílra philòsophal ? o segr.edo dus thesoujl?/Quem sabe? Q ( mL (Jcerto équea.a^osnhera;carregoü;.se; os-sério ; deixerrios>a alehimia', á.arte ou hermética, e sua grande; Obra.. » inele está em complela:immobilidade.-4-: o/p^lamenlo a sente; étenta propondo uma mjullidão de projectos de reformas,'saecudil-o séiilethargo. 'Aí U ;, 1 .. <V , i Étòdebaide: o ministério dorme um profira- dd somno, e sonha certamente com aposenta'-, dclriasíorçadas e orçamentos gordos..,, üèm sabe se a façanha das aposentadorias, façfeníjá; gigantesca c trabalhosa, não o fa ligou, nãJDíOjJiervou, não p abateu a ponto de fazei o ir èm tão completa lethargia ";v 0 queé certo é que elle dorme; e esse dormir prende a marcha da nossa sociedade. Acorde o ministério, abra bem os ouvidos, escute o ru- mor; mas não acorde para reagir, acorde para imprimir o sello de um pensamento, de um prin- FOLHETIM DA ACTUALIDADE. RBDACTORHS ANTOMO BARBOSA DA SILVA E SOUZA, LÜ1Z BARBOSA DA SILVA. ¦MiM-» «\\:%vt. .:. :... Wüli ,:f;'ia .«-.'.:: hr.mnd il: FaJ^ sigrl/, cipio nos projectos e reformas que se apresen- tão, para que não se tornem disparates por falta de nexo e de unidade. Fora dessas condições o meoariismo parla- menlar náo pôde funecionar, Se o gabinete não consegue vencer os effeitos do narcótico liga, se sua organisação é' fraca, durma, mas não repotreado nas poltronas do conselho, debruçado sobre suas pastas. Ahi ,não se dorme. NOTICIAS DAS IWINICAS. ca 0 PECCADO DE MAGDALENA. A primeira vez que vi Roberto Wall foi em uma tarde do mez de Dezembro. Seiüâo quasi sete horas; minba prima e eu, pregadas ája- nella, viamos cahir a neve, que encobri ao teo do jnlacete em que morávamos. Contava eu então 22 annos e Luiza 17. Tra- java ella -parece-me estar vendo-a ainda— um vestido de seda, côr de rosa desbotada: seus hombros delicados e sua cabeça lou ra sobresa- hião á esse vestido como o lyrio branco sobre- sahe ívum ramo de rosas. Luiza estava linda, c quando eu lh'o disse, correu rindo para um cs- pelho afim de admirar-se; de volta, encostando o rosto á vridraça da janella disse suspi- rando:.. .• « Ainda hoje elle não virá. » Para illudir a contrariedade em que a via, fal- lei-lhe da felicidade que a aguardava, do seu en- xoval,' da vida de prazeses que passaria depois Pelo vapor. Oyapoc recebemos noticias das pro" vibeias do norte. ,Das folhas que temos á vista nenhum facto consta digno de mencionar-se. Apenas em Per^ nambuco o presidente da assembléa provincia^ sobpretexto de que os galerias se pronuncia- vão contra alguns deputados, fizera cercar por tropa municiada não só: o paço da assembléa como tambem as próprias galerias. Alguns de- putados requererão a retirada da força, origi- nando-se d'ahi uma discussão que sóterminou ás 5 horas da tarde sem qüese decidisse cousa ai- guma ou se desse incidente algum desagrada- vel. O Jornal do Recife as seguintes noticias: « A's 7 horas da- noite de 2 ' do corrente rtíéz.é há' êstFâaV denominada de Cima, arra- baldes da cidade de Goianna, Antônio Rodrigues de Mendonça', assassinou com um tiro de pis- tola a Vicencia Maria da Conceição, ferindo levemente a Serafim da Costa, marido desta. (t,— Este facto chegando logo ao conheci- mento do aòtivo Sr. delegado daquelle termo, o capitão Francisco Antonio de Barreto, correu ella immediatamente ao lugar do crime, aonde não encontrou o assassino, porém seguindo-llie as pisadas, conseguio captural-o duas horas depois, e a uma légua distante dali. Das indagações a que procedeu a mesma auto- ridade consta, que a morte infeliz Vicencia fôra casual, c na oceasião em que esta se inter- punha em soecorro do marido que brigava corri 0 seu assassino. ((¦—Com destino ^ Southampton embarcou do seu casamento; mas ella nilo meattendia.— Mas sc eu não gostar delle ! disse-me Luiza : somos quasi noivos, e não nos conhecemos.— E estremeceu. ²ÉT elle, exclamou ella... é Roberto! A pòrtã-cochéira acabava de abrir-so; um carro entrou no páteo e parou justamente em- baixo da janella em que estávamos. Um ho- mem apeou-se delle rapidamente; mas a mar- queza, que estava no p.uar, não nos deixou ve- lo. Um leve rubor tingio o rosto ordinária- mente pallido de Luiza. ²Não me atrevo a descer,— balbuciou ella á custo, —lembrando-me que o meu destino depende desse homem, que daqui a pouco verei face á face.... ²O que receias ?, respondi-lhe : não podes porventura dispor tua vontade como te ap rou ver ? Entretanto eu tremia como ella. O casamen- to de Luiza e de'Roberto Wall, resolvido ha muito tempo, annunciado à surdina a todos os amigos da familia, era um facto quasi consum- mado; e todavia Luiza e Roberto não se conhe- cião. Seus pais, amigos de infância e sócios desde que encetarão sua carreira, tinhão en- riquecido juntos. Depois, em conseqüência de no Rio de Janeiro no vapor Magdalena ura moço nascido em Portugal, partímHngíèz*!de: nação è chamado S. L. Dow, o qual se achava phtysieo em; gráo muitíssimo adiantado. Este infeliz falleceu hontem ás 5 horas e 30 minutos da maubã, quando o paquete fundeava no La- marão/ O seu. dada ver foi conduzido para terra á uma hora da tarde e;sèpultado no cemitério britannho deSanto Amaro; >rEm Sergipe, o.chefe de policia, depois de 22 dias de letiva diligericia, conseguira prender a Braz Maciel, antes do rapto da menor D. Joanna Ladislárj;de Faro Jurema. hvléi)ui^'..A A raplada fôra entreguea sua familia, e Braz Maciel recolhido á prisão onde se lhe instaurou o compétante processo.: » < ir . ;; Áchaya-se de posse da.presidencia-da pror; vincia do Ceaíá o Dr. Lafayete Rodrigues Pereira* j ¦...,¦.,; <;...,, No Maranhão, á sabida âp Oyapock prin-, cipiava-sc:a proceder á eleição dos eleitores que tôm de votar na lista triplice para a escolha de um senador !pur aquella provincia. Nada mais que interesse. ACTOS .."ii. DECRETOS jí; , .|»194de 9>DEABalt, de 4864^-! Approva as pensões concedidas a D. Anna Amalia- Simões dos Santos Lisboa, a D. Joa- quina Cândida de LemoSj a D^ Henriqueta Menna Peçanha de Oliveira, a D. Carolina Amalia de Lima Santa Barbara, a Belmiro Antônio Coutinho Almeida, a Leocadio Ferreira de Lacerda, a Thimoteo Francisco de Souza, ea Maria Rosa da Conceição. Hei por bem sanecionar e mandar que se execute a resolução seguinte da assembléa ge- ral legislativa: Art. 1." Ficão approvadas as pensões an- nuaes: de 800$, concedida por decreto de 13 de maio de 1863 a D. Anna Amalia Simões dos Santos Lisboa, viuva do conselheiro Antonio José Lisboa, enviado extraordinário e mirislro plenipotenciàrio em Montevidéo; de 600#,con- cedida por decreto de 26 de Agosto de 1863 a D. Joaquina Cândida de Lemos, viuva de José Victorir.o de Lemos; de 720$, concedida por alguns revezes, separárão-se, mas sua amizade continuou intacta. O Sr. Wall fôra estabelecer-se em Nova-York com seu filho, que tinha então 4 annos de ida- de. Meu tio, que ficara em França, prestou-lhe varias vezes, apezar da distancia que os separa- va, alguns serviços que uma alma elevada nun- ca esquece, O nascimento de Luiza. que eus- tou a vida de sua mãi, criou entre meu tio e o Sr. Wall. viuvo tambem de alguns annos, no- vos laços mais estreitos, mais dolorosos. A or- phanzinha foi, desde que veio ao mundo, por accordo desses dous homens, a companheira predestinada de Roberto , e esse casamento que devia resumir n'uma familia essas vidas tão similhantes, tornou-se seu sonho, o íim uni- co de seus esforços. Luiza c Roberto aprende- rão a amar-se aprendendo a viver. Os negócios sempre complicados do Sr. Wall o retiverão longe de França por alguns annos, e quando se julgava prompto para partir, a morte o sorprendeu. Roberto, obrigado a.fazer face ás difficuldades dessa nova suecessão, teve de de- morar-se alguns mezes ainda em Nova-York; mas tendo em vista o ultimo voto de seu pai, logo que venceu certos obstáculos, o seu primei- ro pensamento foi pela França, pela sua noiva e ASSIGNATURAS :VROVlJrciA8. , AWip. . . :. 160000 Noye mezes. . . . , . . . . . 130000, Semestre. ... . .... . . 9g000 Trimestre ...........5$000' WÊÊmÊÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊÊÊÊÊÊmÊitimÊiÊmÊmimÊÊmmmmmmÊÊÊÊÊÊmatmmmmmm decreto de 20 de Agosto de 4$6^ à^D'. Hénri- quêfa Menna Peçanha de Oliveira, viuva doca-' pitão do imperial corpo de engenheirosdr. José' Joaquim de Oliveira; e de 360$ a D. {D. Caroli- na Amalia de Lima Santa Barbara Garcia, mãe' do fallecido guarda-marinha José Maria Santa Barbara Garcia. Art. 2o. Ficão tanbem approvadas as pensões mensaes: de 13$, concedida por decreto de 4 dè* março de 1863 a Belmiro Antônio Coütinlíó dé' Almeida, cabo de esquadra do 3o. batalhão de artilharia a pé; de 20$, concedida por decreto de 21 de outubro, de 1863 a Leocadio Ferreira' de Lacerda, soldado da companhia de ártiíices da corte; de 20$, concedida por decreto 5 de agosto de 1863 aTimothéo Francisco te Sóliza, soldado da guarda nacional da provincia do Geará; de 20$, concedida por decreto de 15 julho !d^$$3 a Maria Roza da Conjçeição, viji^ áá ^òm^.àiivguàM^áoiònal.Màttblino de À-riaíujo1 Jueite.9:> Art. 3o. Todos os agraciados terão direito a perceber as pensões desde a'data dos respecti- vos decretos. Art. 4.° Ficão revogadas as disposições em' contrario. José Bonifácio de Andrada e Silva^dameh' conselho, ministro e secretario íde4e^id(kAd^ negócios do Império, assim o tenha entendido^ ifaça executar., Palácio do Rio de Jaaeiro'em 9'dè Abril Ü'é 1864, 43.° independência, e do Imperio.~ Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador! —José Bonifácio de Âridradae Silva.—Zacarias de Góes e Vasconcellos.-— Transitou na chan- cellaria do Império, em 12 Abril de 1864.— Josirio do Nascimento SilváK— Registrado.¦-í Publicado na secretaria de estado dos negócios do Império, em 23 de Abril dé' 1864.—Fausto Augusto de Aguiar. iMsrvtnos Ministério da agricultura* "Por portarias de 23 do corrente forão- nomea- Graciano Francisco Teixeira para o logar de ajudante da agencia do correio da freguezia de S. José do Barreiro, na provincia de S. Paulo, .por essa familia desconhecida que o esperava com impaciência. Luiza, acostumada a ouvir fallar sempre em Roberto, prendòra-se insensivelmente á elle por tantos laços subtis c fortes, quo julgar-se-hia infeliz e esbulhada de sua maior felicidade se esse casamento não se realisasse. Entretanto uma angustia insupperavel apoderou-se delia quando vio Roberto.— O que seria do seu ideal ? Esse mancebo, que a esperava perto de si, seria similhante aquelle que sonhara? seria o mes- mo que amava ha tanto tempo e com tanta igno- rancia e tanta ? Ella estava livre, é certo; mas poderia porventura utilisar-se dessa liberdade ? Teria ella lealmente o poder de repudiar tão subitamente tantos sonhos e esperanças que for- ma vão a trama- de sua vida ? Ella sentia confu- samente, e /iu tambem sentia, que seu destino lhe escapáca contra sua vontade, eque era tarde para rehavjel-o. Eu amava-a ternamente. Havia mais de dous annos,-1 )viviamos como duas irmães, desde o diíniiia Üíue eu' orPha ° PÜDre> mi recolhida, P'ama- jpaixão, por meu tio. Nenhum dos peii- r. en,el'~^s de Luiza me era estranho, e meu co- /sentia as mesmas emoções que o seu. ^amo-nos sem fallar.— Vamos, disse ella, 8si

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ANNOS.

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Segunda-feira Í4 de Abril de 1864. ^^N. 688

As assignaturas começao«m qualquer dia e terminaoeni fins de Março, Junho,Se-lembro e Dezembro.

• Toda a correspondência de-ve ser dirigida aos proprie-tarios Barbosa & Irmão.

Nfto se restatuem ar-figos nfto impressos.

UALIDADEJORNAL DA TARDE.

lançados a 120 rs. porlinha com abatimento paraos que forem repetidos maisde dez vezes,

Todos os pagamentos de-vem Ber adiantados.

HERO AVULSO 80 RS

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ASSIGNATURAS: còrti i hicthkrot.*nno- ¦,..-. .... . ..... . 16^000Nove mezes I3#oooSemestre. 9$000Tiimestr . . . . . . . . •. . . 5#000

Hio, *5 de Abril de 1804.Sentido cem a contra-revolução !Abatida a esperança, contrariadas as idéias,

mortiíicadá a fé, hão se deve todavia intorpe-cer em uma prostração moral.

Deveres sagrados, interesses reaes não per-mittem que ninguém se aniquile em uma ab-stenção ruinosa.

Sentido com a contra-revolução !

t A immobilidáde do gabinete abi está, a suainacção se- faz sentir de um modo provocador.

Da immobilidáde á reação vae um passo. !Em nossa athmosphera politica todos respira-

vão idéias de reformas, tendentes á"dar maiorexpansão ao principio de individualidade;

Em tão agradável ambiente o povo sentiu-sereviver.

De ha muito quo suffocava em uma atmps-phera pesada e pestifera.

O povo sentia conforto, .nflimaçãól .Infelizmente não falláraò os alcjtimisias.póli

ticos.Estranhando essa novidade i€ átmospnera,

começarão suas experiências, ejonseguirão empestar.deiiovo o ar.

A arte sagrada meiteiusé ü^rande obra ;ericontjma^a^peílra philòsophal ? o segr.edo dusthesoujl?/Quem sabe?

Q ( mL (Jcerto équea.a^osnhera;carregoü;.se;os-sério ; deixerrios>a alehimia', á.arteou hermética, e sua grande; Obra.. »

inele está em complela:immobilidade.-4-:o/p^lamenlo a sente; étenta propondo umamjullidão de projectos de reformas,'saecudil-o

séiilethargo. 'Aí

U ;, 1 :í .. <V • , iÉtòdebaide: o ministério dorme um profira-

dd somno, e sonha certamente com aposenta'-,dclriasíorçadas e orçamentos gordos.. ,,

üèm sabe se a façanha das aposentadorias,façfeníjá; gigantesca c trabalhosa, não o fa ligou,nãJDíOjJiervou, não p abateu a ponto de fazei o

ir èm tão completa lethargia ;v0 queé certo é que elle dorme; e esse dormir

prende a marcha da nossa sociedade. Acorde oministério, abra bem os ouvidos, escute o ru-mor; mas não acorde para reagir, acorde paraimprimir o sello de um pensamento, de um prin-

FOLHETIM DA ACTUALIDADE.

RBDACTORHS

ANTOMO BARBOSA DA SILVA E SOUZA, LÜ1Z BARBOSA DA SILVA.

¦MiM-» «\\:%vt. .:. :... Wüli ,:f;'ia .«-.'.:: hr.mnd il:

FaJ^sigrl/,

cipio nos projectos e reformas que se apresen-tão, para que não se tornem disparates por faltade nexo e de unidade.

Fora dessas condições o meoariismo parla-menlar náo pôde funecionar,

Se o gabinete não consegue vencer os effeitosdo narcótico liga, se sua organisação é' fraca,durma, mas não repotreado nas poltronas doconselho, debruçado sobre suas pastas. Ahi ,nãose dorme.

NOTICIAS DAS IWINICAS.

ca

0 PECCADO DE MAGDALENA.

A primeira vez que vi Roberto Wall foi emuma tarde do mez de Dezembro. Seiüâo quasisete horas; minba prima e eu, pregadas ája-nella, viamos cahir a neve, que encobri ao pá teodo jnlacete em que morávamos.

Contava eu então 22 annos e Luiza 17. Tra-

java ella -parece-me estar vendo-a ainda— umvestido de seda, côr de rosa desbotada: seushombros delicados e sua cabeça lou ra sobresa-hião á esse vestido como o lyrio branco sobre-sahe ívum ramo de rosas. Luiza estava linda, c

quando eu lh'o disse, correu rindo para um cs-

pelho afim de admirar-se; de volta, encostandoo rosto á vridraça da janella — disse suspi-rando: .. .•

« Ainda hoje elle não virá. »Para illudir a contrariedade em que a via, fal-

lei-lhe da felicidade que a aguardava, do seu en-xoval,' da vida de prazeses que passaria depois

Pelo vapor. Oyapoc recebemos noticias das pro"vibeias do norte.

,Das folhas que temos á vista nenhum factoconsta digno de mencionar-se. Apenas em Per^nambuco o presidente da assembléa provincia^sobpretexto de que os galerias se pronuncia-vão contra alguns deputados, fizera cercar portropa municiada não só: o paço da assembléacomo tambem as próprias galerias. Alguns de-putados requererão a retirada da força, origi-nando-se d'ahi uma discussão que sóterminouás 5 horas da tarde sem qüese decidisse cousa ai-guma ou se desse incidente algum desagrada-vel.

O Jornal do Recife dá as seguintes noticias:« — A's 7 horas da- noite de 2 ' do corrente

rtíéz.é há' êstFâaV denominada de Cima, arra-baldes da cidade de Goianna, Antônio Rodriguesde Mendonça', assassinou com um tiro de pis-tola a Vicencia Maria da Conceição, ferindolevemente a Serafim da Costa, marido desta.

(t,— Este facto chegando logo ao conheci-mento do aòtivo Sr. delegado daquelle termo,o capitão Francisco Antonio de Sá Barreto,correu ella immediatamente ao lugar do crime,aonde já não encontrou o assassino, porémseguindo-llie as pisadas, conseguio captural-oduas horas depois, e a uma légua distante dali.Das indagações a que procedeu a mesma auto-ridade consta, que a morte dá infeliz Vicenciafôra casual, c na oceasião em que esta se inter-punha em soecorro do marido que brigava corri0 seu assassino.

((¦—Com destino ^ Southampton embarcou

do seu casamento; mas ella nilo meattendia.—Mas sc eu não gostar delle ! disse-me Luiza :somos quasi noivos, e não nos conhecemos.—E estremeceu.

ÉT elle, exclamou ella... é Roberto!A pòrtã-cochéira acabava de abrir-so; um

carro entrou no páteo e parou justamente em-baixo da janella em que estávamos. Um ho-mem apeou-se delle rapidamente; mas a mar-queza, que estava no p.uar, não nos deixou ve-lo. Um leve rubor tingio o rosto ordinária-mente pallido de Luiza.

Não me atrevo a descer,— balbuciou ellaá custo, —lembrando-me que o meu destinodepende desse homem, que daqui a pouco vereiface á face....

O que receias ?, respondi-lhe : não podesporventura dispor dá tua vontade como teap rou ver ?

Entretanto eu tremia como ella. O casamen-to de Luiza e de'Roberto Wall, resolvido hamuito tempo, annunciado à surdina a todos osamigos da familia, era um facto quasi consum-mado; e todavia Luiza e Roberto não se conhe-cião. Seus pais, amigos de infância e sóciosdesde que encetarão sua carreira, tinhão en-riquecido juntos. Depois, em conseqüência de

no Rio de Janeiro no vapor Magdalena uramoço nascido em Portugal, partímHngíèz*!de:nação è chamado S. L. Dow, o qual se achavaphtysieo em; gráo muitíssimo adiantado. Esteinfeliz falleceu hontem ás 5 horas e 30 minutosda maubã, quando o paquete fundeava no La-marão/ O seu. dada ver foi conduzido para terraá uma hora da tarde e;sèpultado no cemitériobritannho deSanto Amaro; >r .»

Em Sergipe, o.chefe de policia, depois de 22dias de letiva diligericia, conseguira prender aBraz Maciel, antes do rapto da menor D. JoannaLadislárj;de Faro Jurema. hvléi)ui^'..A

A raplada fôra entreguea sua familia, e BrazMaciel recolhido á prisão onde se lhe instaurouo compétante processo.: » < ir . • ;;

Áchaya-se já de posse da.presidencia-da pror;vincia do Ceaíá o Dr. Lafayete RodriguesPereira* j ¦...,¦.,; <;...,,

No Maranhão, á sabida âp Oyapock prin-,cipiava-sc:a proceder á eleição dos eleitores quetôm de votar na lista triplice para a escolha deum senador !pur aquella provincia.

Nada mais que interesse.

ACTOS

.."ii.

DECRETOS

jí; , .|»194de 9>DEABalt, de 4864^-!Approva as pensões concedidas a D. Anna

Amalia- Simões dos Santos Lisboa, a D. Joa-quina Cândida de LemoSj a D^ HenriquetaMenna Peçanha de Oliveira, a D. CarolinaAmalia de Lima Santa Barbara, a BelmiroAntônio Coutinho dè Almeida, a LeocadioFerreira de Lacerda, a Thimoteo Francisco deSouza, ea Maria Rosa da Conceição.Hei por bem sanecionar e mandar que se

execute a resolução seguinte da assembléa ge-ral legislativa:

Art. 1." Ficão approvadas as pensões an-nuaes: de 800$, concedida por decreto de 13de maio de 1863 a D. Anna Amalia Simões dosSantos Lisboa, viuva do conselheiro AntonioJosé Lisboa, enviado extraordinário e mirislroplenipotenciàrio em Montevidéo; de 600#,con-cedida por decreto de 26 de Agosto de 1863 aD. Joaquina Cândida de Lemos, viuva de JoséVictorir.o de Lemos; de 720$, concedida por

alguns revezes, separárão-se, mas sua amizadecontinuou intacta.

O Sr. Wall fôra estabelecer-se em Nova-Yorkcom seu filho, que tinha então 4 annos de ida-de. Meu tio, que ficara em França, prestou-lhevarias vezes, apezar da distancia que os separa-va, alguns serviços que uma alma elevada nun-ca esquece, O nascimento de Luiza. que eus-tou a vida de sua mãi, criou entre meu tio e oSr. Wall. viuvo tambem de alguns annos, no-vos laços mais estreitos, mais dolorosos. A or-phanzinha foi, desde que veio ao mundo, poraccordo desses dous homens, a companheirapredestinada de Roberto , e esse casamento quedevia resumir n'uma só familia essas vidas tãosimilhantes, tornou-se seu sonho, o íim uni-co de seus esforços. Luiza c Roberto aprende-rão a amar-se aprendendo a viver.

Os negócios sempre complicados do Sr. Wallo retiverão longe de França por alguns annos, equando se julgava prompto para partir, a morteo sorprendeu. Roberto, obrigado a.fazer face ásdifficuldades dessa nova suecessão, teve de de-morar-se alguns mezes ainda em Nova-York;mas tendo em vista o ultimo voto de seu pai,logo que venceu certos obstáculos, o seu primei-ro pensamento foi pela França, pela sua noiva e

ASSIGNATURAS :VROVlJrciA8. ,AWip. . . :. 160000Noye mezes. . . . , . . . . . 130000,Semestre. ... . .... . . 9g000Trimestre ........... 5$000'WÊÊmÊÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊÊÊÊÊÊmÊitimÊiÊmÊmimÊÊmmmmmmÊÊÊÊÊÊmatmmmmmm

decreto de 20 de Agosto de 4$6^ à^D'. Hénri-

quêfa Menna Peçanha de Oliveira, viuva doca-'

pitão do imperial corpo de engenheirosdr. José'Joaquim de Oliveira; e de 360$ a D. {D. Caroli-na Amalia de Lima Santa Barbara Garcia, mãe'do fallecido guarda-marinha José Maria déSanta Barbara Garcia.

Art. 2o. Ficão tanbem approvadas as pensõesmensaes: de 13$, concedida por decreto de 4 dè*março de 1863 a Belmiro Antônio Coütinlíó dé'Almeida, cabo de esquadra do 3o. batalhão deartilharia a pé; de 20$, concedida por decretode 21 de outubro, de 1863 a Leocadio Ferreira'de Lacerda, soldado da companhia de ártiíicesda corte; de 20$, concedida por decreto dè 5 deagosto de 1863 aTimothéo Francisco te Sóliza,soldado da guarda nacional da provincia doGeará; de 20$, concedida por decreto de 15 julho!d^$$3 a Maria Roza da Conjçeição, viji^ áá

^òm^.àiivguàM^áoiònal.Màttblino de À-riaíujo1Jueite. :>

Art. 3o. Todos os agraciados terão direito aperceber as pensões desde a'data dos respecti-vos decretos.

Art. 4.° Ficão revogadas as disposições em'contrario.

José Bonifácio de Andrada e Silva^dameh'conselho, ministro e secretario íde4e^id(kAd^negócios do Império, assim o tenha entendido^

ifaça executar.,Palácio do Rio de Jaaeiro'em 9'dè Abril Ü'é

1864, 43.° dá independência, e do Imperio.~Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador!—José Bonifácio de Âridradae Silva.—Zacariasde Góes e Vasconcellos.-— Transitou na chan-cellaria do Império, em 12 dó Abril de 1864.—Josirio do Nascimento SilváK— Registrado.¦-íPublicado na secretaria de estado dos negóciosdo Império, em 23 de Abril dé' 1864.—FaustoAugusto de Aguiar.

iMsrvtnosMinistério da agricultura*

"Por portarias de 23 do corrente forão- nomea-

Graciano Francisco Teixeira para o logar deajudante da agencia do correio da freguezia deS. José do Barreiro, na provincia de S. Paulo,

.por essa familia desconhecida que o esperavacom impaciência.

Luiza, acostumada a ouvir fallar sempre emRoberto, prendòra-se insensivelmente á elle portantos laços subtis c fortes, quo julgar-se-hiainfeliz e esbulhada de sua maior felicidade seesse casamento não se realisasse. Entretantouma angustia insupperavel apoderou-se deliaquando vio Roberto.— O que seria do seu ideal ?Esse mancebo, que a esperava perto de si, seriasimilhante aquelle que sonhara? seria o mes-mo que amava ha tanto tempo e com tanta igno-rancia e tanta fé ? Ella estava livre, é certo; maspoderia porventura utilisar-se dessa liberdade ?Teria ella lealmente o poder de repudiar tãosubitamente tantos sonhos e esperanças que for-ma vão a trama- de sua vida ? Ella sentia confu-samente, e /iu tambem sentia, que seu destinolhe escapáca contra sua vontade, eque era tardepara rehavjel-o.

Eu amava-a ternamente. Havia mais de dousannos,-1 )viviamos como duas irmães, desde odiíniiia Üíue eu' orPha ° PÜDre> mi recolhida,P'ama- jpaixão, por meu tio. Nenhum dos peii-r. en,el'~^s de Luiza me era estranho, e meu co-

/sentia as mesmas emoções que o seu.

^amo-nos sem fallar.— Vamos, disse ella,

8si

Page 2: ¦;p& i .v—«* t :' ¦ à. ANNOS. Segunda-feira Í4 de Abril de 1864 ...memoria.bn.br/pdf/235296/per235296_1864_00688.pdfi .v—«* t à.:' ANNOS. ;p& Segunda-feira Í4 de Abril

.-'-.-¦•..•

m ¦ ¦ s¦¦¦¦y 3F

A AUTUA LIT) Al") e;'mM, táBtíi à a.» ia.

vago por exoneração' de Euzebio Xavier de Salles,e Pedro Alexandrino Hangol Aranha par:) iguallogar nò da cidade de Ilú na dita provincia, vago

por fallecimento de Manoel José da Costu e Cu-nha.

imhvm

Não houve sessão Hoje no senado por faliade numero.

A ordem do dia para i* dá amanhã é a mesmadada a de hoje.•:;• — Por decreto de 24 do corrente foi exone*rado do lugar de director-geral da secretaria deestado dos negócios da justiça o conselheiro'Josinp do Nas/imenfò Silva.

A Sociedade. Beneficência Hio Grandenseoffereceu ao Sr... .general Netto o titulo de seusócio/honorário,' titulo que foi aceito pelomesmo senhor.' — 0 tribqnnl da. relação negou' provimentoao recurso crime intentado por Jtise AntônioVenerote..

No. dia 21 do corrente sepultou-se,' ernuírn dos .cemitérios da corte, Fortunata Maria doEspirito1 Santo, Ilio Grandense, què;. viveu umséculo J:.^ '.",. ,

\ ' ' r ..' ;;,y

,' —: No çjia 1 ode Maio terá lugar em Petropolisuma corrida de cavallos do Caboe de 'cavallos

.dp;paiz.,; 'V -V'; . . ,....', ,''—.'.Hóuyetidrifém

pelas ií horas da noite um

pequeno incêndio.riòs.fundps da casa n. 69 darua Estreita"de S..Joaquim, onde está úmá pe-queria, casa de pasto. "I

Gincêndio,foi logo extiríctol Comparecerãodi-versas .autoridades,, uma^força de políóiiíes, ooutra, do 1° batalhão de fuziíeirpsj .'Apresentou-,se com* toda a brevidade e om primeiro lugar, á,borqba .do arsenal do marinha, e logo depois á'

:das,obras pubíi.cas.,f—'Òs Srs. inspoctores de quarteirão do 2"

districto. da ..freguezia'.de Santa Anua LucianoAlves da Silva Junior o Curiós Antônio dc Carvalho prenderão h.mlem, á noite 12 pessoaslivres que estavâq dentro da tabe.rna da rua doAterrado n. 48.

''"— O preto Francisco, que assassinou sua

parceira Mathilde, ambos escravos do Sr. des-embargadqr Firmino Rodrigues Pereira Jorge,morador árua. do. Sabão da Cidade Nova n. 58.,onde fora commettido o assassinato,, foi preso nosabbado na freguezia da Gloria.

Virou-se, hontem nm bole que seguia

para a ilha d,ò Governadoa,-levando, uma fami-lia-. Uma faina que passava,, pôde recolher cinconessoas, ignorando se. alé agora o destino dasoutras duas.

Informãò-nos o seguinte :« Hontem, na oceasião em' gne, largarão algu-

mas barcas da ilha do Governador para a cidadederão-se alguns abalroameritos entre estas e oshoies queas' rodéavão; resultando dahi apenas'contusões e alguns banhos forcados.' ,.¦.

Nunca será de mais qualquer providenciai i —¦¦—•»

finalmente, tanto valo já como daqui a pouco.—E pegando-mo na rnão, descemos vagarosa-mente. — Comtudo ella parou, ainda duvidosa,a entrada da salota em 'quo alguns parênteseamigos velhos da. casa so achavão reunidos; maslevantando o íeposfeiro, levei-a' adianto demim.

Roberto Wall eslava defronto do nós,'empé junto da lareira, um pouco inclinado parameu tio. A'primeira vista não me pareceu bo-nito ; irins'o;seií rosto irregular,' oncaixilh.;doem espessas madeixas de oabellos.pretos, paten-eava muita força de von tado .Meu tio apréson-

'tou-o á sua filha, o todos tros con versa rão. Pá--rerendo-me que o olhar deltoberto não so fitaraum instante sobro mim, pude' examina-lo na-quella noite á mou gosto. Do estatura mediana,

"delgadae nervosa,-tinha nma apparencia altiva;'mas o brilhantismo um tanto frio\je seus olhosdescortinava-lhe corta ternura o bondado. O 'sei.

sorriso tinha uma doçura particular e imprevistaque dava-lhe muita graça. Mou tio intorrogou-osobre sua vida líos.Estados-ünidos, e òlieres-pondeUjCem esse accenlo de sinceridade esXrupulosa quo inspira cbrifiííriçá. Contou om ternlsimples,"nias pitorescos, muitosâcontefcimenk

que lhe orão pessoae.s, uns burlescos, otim,

quo por ventura a policia tome no sentido demarcar as lotações para os vapores que so. des-ti não a essas viagens, onde. nem sempre a avi-dez do lucro se concilia com a commqdidadepublica. »

O movimento das mercadorias da estrada deferro de I). Pedro II durante u semana íinda,foi o seguinte:

Receberão* se do interior.Café 19,113 arrobas 21 libras. Gêneros diver-

sos 60, 841 arrobas; 156 palmos cúbicos.Recebêrão-se para o interior. .+Gêneros diversos 27,538 arrobas 21 libras';

3,307 palmos cúbicos e 2,574 dos lineares.—Lê-se no Monde Judíciare:

,« Suicídio extraordinário, amor, e vingança.— Um joven de vinte annos, primeiro caixeirode um negociante forte, tinha uma amasia bella,ardente e pródiga.' iei 0'.t§.

« Por amor á ella, ternou-se ladrão. > •d Havia dois annos que elle roubava as mer-

cadorias de seu patrão, sem despertar a menorsuspeita. u...« Um dia, seus pães quizerão casalo: noiva

encantadora, e bom dote;-— resignou-se.«Com esta noticia fatal, sua amante exaltou-se

de um i.iodo furioso, depois pareceu acalmar-se.«Uma noite, entrando elle em caza delia, cm-

controu-.a morta ao lado de um fogareiro aindafumegante. Aniquilado, em seu desespero, odes-graçado. ajoelbou«se junto ao cadáver, quandose apresentou o commissario depoileia.

«Sobre uma meza estava, uma carta com en-dereço á este ultimo. \, ¦>t:0ii

«Esta carta testamentarta era longa; depois delô-la percorrido com emoção, o magistrado depolicia dirigiu-se paia o amante que se desfaziaom lagrimas, e lhe disse : Estaes preso; sois umladrão.

« A suicida.havia legado aseuinfiel uma pan-cada de raio!

•« Ein sua carta, escripta emliransportesdeseuciúme mortal, 'ella narrava sua paixão ardente,seu furor de se ver abandonada ; ella se oppu-nha a um casiimento detestado gritando: prendàoo ladrão ! Sua rival era sem duvida, bastante'virtuosa

para não se casar com um ladrão.«Emíim.ella amaldiçoava aquelle que ella adu-

rava ao ponto de morrer por elle, e lhe dizia u uultimo adeus: ladrão ! ladrão '.',,_

« O infeliz compareceu na audiência paliida,desfeito, o coração ralado ; doia \ê-lo. Lachnnd,seu ad.vogadp,: arrancou lagrimas do auditório,e o tribunal condemnou somente a .9 mezes deprisão esse ladrão por amor, cuja existência peisdida para sempre não terá oulra companheira se-não a sombra dàquella mulher, que levou oamor até o suicídio, a vingançaaté a traição. »

missas fúnebres amanha tPor alma dc Joaquim Pereira da Silva, na

igreja dé N. S. da Ajuda ás 8 1 [2 horas;De Marsilio José de Souza, na igreja de Santa

Rita. ás 8 horas;

, Do monsenhor Januário Bento Xavier, naigreja doN. S. da Ajuda ás 8 hor:.s.

lièil&es amanhaiPor P. L. Ferreira Travassos, no hotel Gra-

goatá (S. Domingos), ás 3 1[2 horas da larde,do-todos os objeetos alli existentes';..-

Por Secufidino da Cunha, na rua da Quitandan.'42, ás 10.1 [2 horas da'manhã, de oito escra-vos de ambos os sexos, e ás 5 horas da tarde narua de S. Leopoldo n. 20 (cidade nova), de ter-renos;

Por Roberto Grey, na praça da Constituiçãon*. 23, ás 10 horas da manhã, de moveis demogno, charão, jaearandá e vinhatico e maisobjeetos alli existentes.

Keuniuesile sociedades hoie:Imperial academia de medicina, Commercio,

Perfeita Amizade, Amparo da virtude e Lusi-tania.

aEgjiertnculos fiara lioje:No Gymnasio dramaticp, representação dada

por Mm. Petipas;No Alcazar lyrico, variedades do costume.Navios a sahir ta' yapor.Para Santos o Pirahy, no dia 26 ás 10 horas

da manhã;Para Hong-Kong o Promise, (inglez-) no dia

28 do corrente;> Para Rordeaux o paquete francezEx'remadure,no dia 24, ás 4 horas da tarde ;

Itapemerim, Victoria e S. Matheus o "Jupa-

raná, no dia 29 do corrente, ás 7 horas da rria-nha;

A' vela.Par.i o Porto e Lisboa a barca JoveiiErmelin-

da, no dia 28;Para Buenos Ayres o brigue Norma, bre-

vememte; •Para Bahia o brigue Diu, brevemente;Para o Rio Grande o brigue D. Mauricia e a

barca Henriqueta;Pura Santa Catharina a.su.maca \i\op.a Castro

e o -patacho Providencia.brevemente ;Pára MontevideoopatachoPhilinto, eo S.José

brevemente;Para Pernambuco o palhabole Piedade, no dia

23 do corrente,e o Trovador brevemente;Para Porto Alegre, brevemente o brigue Fia-

mengo, o.no dia 23 o patacho Conceição;Para o Rio Grande o brigue D. Mauricia', no

dia 24 e a barca Quaraini, brevemente;Pára Aracaju o patacho Tres Amigos, bre-

vemente;Para Victoria os palachos N. S. da Penha, e

Espadarte brevemente;Para Campos o patacho S. João'Baptista,

brevemente;Para Paraty a sumàca Feliz Ventura, bre-

vemente.Para Ariró, Jerumerim e Angra o patacho

Aurora Ft'//,:,brevemente;

graves, todos de naturesa anos dar,uma idéaexacta desses costumes extraordinários em quea força individual vale muitas vezes ííiais que odireito, e onde cada um lutta só entre riscos eperigos, Uo "meio dessa amálgama de homens ede interesses confundidos. Um traço que meinteressava, por elle, era a sua indifTerença, o seudespreso mesmo pela vida humana. Atiradodesdo a infância no meio desses combates semmisericórdia ern que o egoismo mais feroz não émais que o instineto da conservação exercidopelo perigo, acostumara-)se a não temer a mortenem'por si nem pelo próximo.

Roberto Wall, que inopinadamente apparo-cera nos salões parisienses , differia muito dòcommum dos homens; sem ser excêntrico,sem attonder ao efleito, havia nelle certas fan-tásias finas, e um gosto um tanto selvagem quedespertava interesse. Muitas vezes, quando con-tava lim' episódio da saa vida passada, seusolhos iHummavào-so, uma ruga profunda ap-parecia entro as sobrancelhas, o senua-se quoardentes paixões ocultavão-se sob a gravidadedesse rosto calmo. Voltava-me então para Lui-zà; e pensava, á meu pozar, que ella era muitodébíí para caminhar na vida par o passo comesso mancebo. Suppunha-o inteiramente diífe-

rente, isto é menos robusto, menos resoluto, emais similhanto a Luiza, que era tão engraça-da como fraca.

Quantas vezes Luiza e eu fazíamos em menteo seu retrato! As cartas do Sr. Wall, todastriumphantes de orgulho paterno, nos fornece-rão rasgos desse retrato ideal; mas a nossa jo-ven imaginação o completava, ou para melhordizer, o refazia á sua fantazia. E com que cu-Fiqsida.de ou observei-o essa noite !

Sentada junto de Luiza, eu sorria-me invo-luntariamoute vendo como ella se esquecia demim tão depressa, ouvindo-o. Que necessi-dado tinha realmente ella de mim ?

È; dessa hora que data o primeiro senti-mento vivo do meu isolamento na vida, dáminha profunda inutilidade no futuro. Atéentão o meu reconhecimento por mou tio, a mi-nha ternura por Luiza. tinliào fartado o mou eo-ração: não me parecia quo elle podesse admit-lir outra affeição ; mas, á vista dessa felicidadeque eu via nascer, uma inquietação nova apo-derou-?e do mim. Encostada á poltrona de meutio, eu acompanhava com um olhar distraindoa silenciosa partida, de whisl; via cahir uma auma as cartas que os jogadores apanhavão semirumor, e ouvia os murmúrios das vozes de

Para Mambuciibi a sümaca Feli?, Maria, bre-vemente;

Para Paranaguá e Antonina a sumaca Mari-anna, e o hiate Tres Amigos,, breV-ménle ; •

ParaCaraguatatuba e S. Sebastião o patachoAdamaslor, e a escuna Andorinha, brevemente';

Para S. João da flarra e Campos o patacho S.Jaão Baptista, brevemente.

Vapores esperados :De Soulhamplon o pquete inglez até 3 de

Maio;De Santos o Santa Maria, a todo o mo-

mento;Dos Portos do Norte o Cruzeiro do Sul, até 7

de Maio;Dos portos do Sul o Gerente, até o dia 7.

Casas para alugar:Rua Bella de S. J'o'ão(S.-Christovão )n. 7 A,

(chácara) •Rua Nova de S. Diogo n. 120(térrea)Rua da Alfândega n. 37 (Io andar)Rua deS. Carlos n. 17 (sobrado )Rua do Ouvidor tis. 10e 12 (lojas)Rua doCattelen. 243.Rua doCafumby ( Rio Comprido ) n. 41Rua do Calabouço n. 28 [ sobrado ) -Rua do Bom Jardim n. 71 (assobradada)Largo das Neves (Paula Mattos ) ri. 4.Rua Fresca ( S. Domingos) n. 42.Rua da Guarda Velha n. 22 ( casa térrea )Rua do Cano n. 58 ( solão )Rua Larga de S. Joaquirn n. 205 (loja )Rua da Valia n. 35 Io e 2o andar.Rua do Sacramento n. 13 (loja).Rua de Matacavallos n. 66.Correio: -Partem amanhã os de S. Paulo,

Sapucaia e Cantagallo. :,.Loterias: p Acbão-se á venda os bilhetes

da 21* das corkedidas para as obras do hospitalgeral da Misericórdia.

A 4»KIS 1iEGamãrR^la^&r-s* «fepnutados.

O Sr. Franco de Almeida letr-**j}a n"^são desabbado, e foi apoiado, o segui/ J^ tquerimento ^

«Requeiro que.se peção ao govorno r^ f((!..• Os trabalhos da. ultima commisVode

limites doimperiocom a Cayena. ^|l¦ « 2'.° 0 mesmo que houve sobre a commisSftoactual nos nossos limites com o Peru. f'

«3.° Quanto se tem já despendido com eslaultima commisbão e quanto se gastou com a JeCayena. y > ; ;, .. " l. . .;' • :

« 4.° Quantos e quaes os encarregados da comis.*ào dos nossos limites com o Per ií e quos seus vencimentos. — Franco de Almeida:

Fui lido tambem o apoiado o seguinto« Requeiro que se poção ao governo in forra!

ções sobre o uso que tenha feitu da autorisaçíque lhe fui concedida no § 4o do art. 11 da lein. 1,114 de 27 de Setembro de I[860.--Flores. >*,

Ficou adiado, por terem pedidy a palavra os

!/n-Ií)es1/í

io\ .v

Luiza e de Roberto que ora se confundião orase ropercutião. O que poderião elles dizer-se?

Algum tempo decorreu assim ; depois meu tiopediu-me que cantasse; levantei-mo prossurosae feliz por fugir ao inexplicável desgosto que seapossara de mim, o abrindo um caderno de mu-sicas ao acaso, a minha escolha recahio sobroura pedaço de Alceste. Não sei que emoção po-derosa,que faculdades adormecidas so desper--arão ao sopro do gênio de Giuck na minha almaperturbada de presentimentos, que encontreipara interpretar os iinmortaes suspiros de Al-cesfe, sons quo até então eu desconhecia, e asagrimas mc assaltarão, (mando, erguendo por

acaso a vista para um espelho quo estava umtanto oeculto na sombra , vi os olhos de Robertofitos em mim com uma expressão profunda dosurpresa e do admiração ; senti-me estremecerde orgulho, o depois que uma ms peravel timi-dez se apoderou do meu espirito, estanquei re-pciitinainente. Ha muitos annos que isso acon-teceu, lamentáveis acontecimentos so tem sue-cedido, dores cruéis tem despe 'açado minhaalma, mas eu náo posso esquecer, esso primeiroolhar, surprendido irum espelho, cujo fatal po-der eu não suspeitava então.

(Continuai)

írfvs

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¦ie<*«»8gíií'

Srs. Fernandes Moreira e Bitteío seguinte requerimento:

« Reqneiro que se nomeie ude sete membros, tirados do seioexaminando os contractos cefflicompanhia União e Industria e: oprovincias do Ria de Janeiro e ÉÍfrontando a natureza das obrastraz o nome desta companhia corella apresentadas, dô parecer sob

\

£WMO, |

X^ü. VJ f\ «_» 1 J 4-, »

ás sommas garantidas, cedeu a cL, ,., . .. . n ; lora o seguintetrahidas e a força maior.—Ban

rçrwittnaissaocâmara, que

ides.entre a[governos das

Unas, e.con-

|a estrada queas contas porse excedendo

)rigações con-òs Pimentel.'»

Ficou tambem adiado pela pi.requerimento, a que jí nos refej

« Requeiro qns o governo mjum inquérito, em ordem aproducção ,dos municípios bantizonas e seus principaes confluL . ,, ,

'„¦¦¦¦ 1'oposto do Para;baraço.no transporte por falta I . , ,, "'¦¦ «aproximado dasque conduzao os gêneros ao entf

mios,:nde proceder a

mhecer-se, se-ados pelo Ama-tes soffre em-e embarcações.

lie que navegãoro de seus tripo-

esta sessão quee saber-se o dia,

r recebida a de-de pedir a Sna

. - i , pignacão do dia,putacao desta camaaa qne tem D '\t ' . , , Ila presente sessãoMagestade o Imperador a dei

e .bem assim qual o numero!embarcações de toda a espetíjnaquelles rios, e qual o numeilantes. —Junqueira.

O Sr. presidente declarouse ia of ti ciar ao governo afim djhora e lugar em que poderá si

dendo aos officios da directoria da estrada deferro de D.^dro II, datados de 30 de Julho

próximo passac,. °í 13 do corrente, e satisfazen-do á requ.izição feita pelo ministério da agricu\l-tura, commercio e obras publicas em 25 do mezfindo, declaro a V. S. que o governo imperialautoriza a chamada proposta de 10$ por acção ;e bem assim consente que a directoria,-parasustentar o valor dos litulos da companhia de-olarè aquelles accionistas a quem não convehharealizar a entrada, que podem permutar as suasacções por apólices de 1:000)?, computados ao

par ambos os títulos,' devendo noscazos em quoo valor das acções permutadas contiver fracçõesde conto de réis, entrar o accionista com a

quantia necessária para completar ura numeroexacto de apólices. Deos guarde a V. S.—Mar-

quez de Abrantes.— Sr. conselheiro ChristianoBenedicto Ottoni. >>

Sala das sessões da directoria da estrada deferro de D. Pedro II, em 14 de Abril de 1864.—C.B. Ottoni, presidente.- A. M, Lage, secretario,interino.

Paranaguá e Antonina—Pat. nac. « Emilia »,

Uo tons., consig. o capitão.Porto Alegre-Brig. brasil. « Pampa », 465

tons., consg. a Souza & Sobrinho váriosâeneros.

<i COURRIER Dli

hora e lugar do encerramento <fda assembléa geral.

„ . i - ¦ . , fpra parte da orHoje, depois de approvada <I. r s^ An ^

pediente, passando-se ã prim|deihv.dó dia, continua a 2."' rijeetom! 27 deste anno, abrin^naçõer-íímigas.

i acta e lido o ex-ira parte, da or-iscussão do pro-

ido o Amazonas ás

Tem a palavra o Sr. Raiol. hdispussão, o ora*-

Tendo terminado a hora da¦müár' o seu dis-

Estrada de ferro de D. Pedro II.

A directoria receberá até o dia 30 de Abril

próximo, propostas em carta fechada pura o-for-necimento de lastro e mão de obra de supers-trutura, em toda 3a secção, desde a Barra doPirahy, até o crusamento da estrada União e

¦ Industria. As especificações, em portuguez e eminglez, nas quaes eslá indicada a fôrma das pro-postas, podem ser vistas na socrelaria da com-

panhia em qualquer dia.útil entre as 9 horas damanhã e as 3 horas da tarde. Saladas sessõesda directoria da companhia da estrada de ferrode D. Pedro II; ém 18 de março de 1864. (As-signados) C. B. Ottoni, presidente.—-AntônioMartins Lage, secretario.interino.>.¦•:

REGISTRO 00 PORTOSAHIDAS NO .DIA 25 ATÉ ÁS 2 HORAS DA TAUBE,

Macahé —Sum. «CarolinaD , 77 tons., PedroJosó Pereira, equip. 6, em lastro de arôa,

passag. Antônio Joaquim da Silva.Valparaiso por Paranaguá—Brigue hann. «Ei.

che», 525 tons., F. Ploghoft, equip. 9, emlastro.

Gopenhague—Brigue din. «Brazilianezenu, 271tons., J. Mortenser,, equip. 9, café.

New-York — brigue inglez «Undine», 325 tons,C. A. Wilson, equip. 7 café, passags. Ameri-canos, Wm. Mpore, R. N, Millekens, S. P.Lucihe, ;: .

— Barca dtn. «Valkyrion», 531 tons., J. Bro-berg, equip. 17, café. ,

Portos do Norte—Brigue ingl. wild Ware, de285 tons., D. Smith, equip. 7, em lastro.

Antilhas—Barca franc. «S. H. 290 tons., II.Lion, equip. IO, em lastro.

Santos—Brigue norueg, «John», 570 tons., L...Olsen. equip. 9, em lastro.

ANNUNCIOS.

usador pede urgência para conti!cuiso.

E' concedida. , _itaraeS. E. ainda occupa a, tfibjjf*

con

tiACOKS

SEGUEM para; Portugal os portuguezes, Ma-noel Moreira Pinto, Manoel da Silva, ManoelPinlo Monteiro, Miguel Pinto, Antônio Pinto,José Pinto Pereira, José Gonçalves Ramos eRodrigo de Freitas Pinto do Amaral.

LADERMÈREA«iDlJflltS!(LH

conteAant: entre autres çeuvrekliltéraires importantes

L4 CAMP4(iNE DE 1815PAR

EDGARD OUINET; \(Cet ouvrage complet dans le volume du Counier

du Brésil se vend 7#000 chez les libraires);

LES MUSES D'ETATPAR

/;

VICTOR DE LAPRADE,

(de 1'Académie frnnçaise)(Haut pamphlet qui a valu à son áuteur de per-

dre Ia chaire de philosophie qnMl occupait aucollègeimperial de Lyon);

Salire en vers par At. lli[)polyte Slupiiy, poetebelge; :

Revue dc 1'Exposilioii nationale brésilicnne dc 1861;

Détails importants sur le,. I ,'. V, í.vl", i i

mpragedelhermes ^qui lonl ressortir rincurieetla Culpabüité dh comraan-dant de ce vapeur qui s'estsauvé avecsonóquipagelaiasanl périr inhumainement • los femmes et lesenfants;

VV'!X'-fc:V.m

CllRONIQUES POUTIQUES, «CIENTIFIQUES ET LIT-TÉRAIRKS;

CUMvílíHCÍÜ.

fclrada de ferro de D. Pedro II.

\iracommodidade das pessoas que viajãonosins, a derectoria deseja facilitar a empreza

Krliculares a fundação de estabelecimentoscon-liguos as plata-fórmas de desembarque doslajanles nas estações do interior, com o fim de

lÉrvir-lhes, refrescos, comidas, hospedagem ouíiertivdmentos licitos.

E para este fim arret.dará, em cada estação o

ffreno qué jáz entre a plata-fórma de desem-iarque, e o-limite do dominio da companhia,cimas seguintes condições:

1*0 ediíicio que fôr cons'ruido, poderá terorlas o janellas para a plata-fórma; mas terá

outras servidões'para que as primeiras possãoekar habitualmente fechadas e somente abrir-se

Praça, %'A de Abril a* « nm-aw datardei

Alfândega do fttio de Janeiro.Rendimento do dia 1 a 23 . . 1,290:824^241Dia 25.'..'....',. l ..:; .61:725^40

Tolal . 1,352:549)Í487

Ilesa provincial.Rendimento do dia 25 .'..,'. 6:605j?352Desde o dia 1°. . '. . y; v 105:156^264

,, ÍH:761g56Í6Café embarcado.

Dia £S,-' . ........ 4.339 saccas.Desde o dia 1. . . . . . ^ 90,465 »

a pass: gem dos trens2a Neuhum outro ramo de commercio se es-

labelecerá, senão os que tem por fim a comum-didade ou recreio dos viajantes, como hospe-dagens, alimentos, e refresoos, divertimentos on

jogos licitos. '-"«ãásÈ*»'-3." As prssoas que forem recebidas no de-

curso do presente mez serão abertas no dia 2 demaio, e preferido para cada eMa:;ão o que me-lhores condições offerecer. quer em preço doarrendamento, quer em garantias de bomserviço.

Sala dai ses-ões da directoria da estrada deferro de/D. Pedro 11. em Io de Abril de 1804- -

C. B. Ottoni, presidenle.— A. M. Lage. serre-tario interino.

flífiilroíia de ferro dc li. Pedro II.

A direcloria autorisada polo governo impe-rial convidiiaos Srs. accionistas a realisarem emvirtude dos nrls; 7 e 12 dos estatuto-, a 12a en-trada de 5 „/" do capital, on 10$ poraeção, a prin-cipiãr de h--je alé o dia 15 dé Maio próximo fu-turo, dirigindo s^ para é.sse fiiii ao Banco ManáMac-Giryor & C. rua da Quitanda ri : 143 ondedeverão aprezenlar as cautelas que possuem ; e

para conhecimento dos mesmos S'\s. accionistasresolveu a directoria transcrever o si-guinte avi-so do riiimstorro da fiizc.nd.i.

ti Ministério dos negócios- da fazenda.— lliode Janeiro, 20 de Agoslo de 1803.— Respon-

EXPORTAÇÃODESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 25.

Porto —Barca port. «Joven Ermelinda, » Fran-cisco Antônio Telles de Castro, 7 meias liar-ricas com arroz, José Joaquim da Rocha Pinto10 caixas com assucar mascavo.

Rio da Prata — Brig. port. « Luzitano, » Ma-noel Ventura Teixeira Pinlo, 100 saccas comcafé, 236 rolos de forno

Canal — Biig.virííí; «Margarelh, » Schwinlng. ing.& C, Rinnell & Rndge, 4,209 saccas comcafé.

Motevidéo—Pat nac. « Filinlo », Ciparica,Costa & Bustos, 60 meias caixas com goiaba-da em tijolos.

Cabo da Bi.a Esperança—Barca íianc. «Antonif»,Estevão Busk & C, 200 saccas com café.

Havre—Gal. Franc. « Reine du Mònd », Au-gusto Leubá & C, 150 fardos de algodão emrama. -' \

EMBAKCAÇÕES DESPACHADAS NO DU 25.

Singapore—Barca dinam. «Alexandra», de 293lons., consig. o capitão ; segue om laslro,

Nrw-York—Pat. ing. « Eaglel »., de 282 tons.",còusig; l)oi'ciuncula& C, manif. 3,300 saccasde café e 3tíG couçoeiras de jacarandá.

Sania Cilbarina -Hiaté bras. «Gaivola», de 63tons., consig J>sé João da GinhaT>dle.s, va-rios gênero?.

0 REMÉDIO MAIS FROMPTO E 0 «AISSEGURO

UNGUENTO HOLLOWAY.CIRCULAR AOS ENFERMOS

Os mais eminentes cirurgiões dos hospitaes e os'primeiros autores médicos da Europa admittem as.propriedades curalivas deslc unguento conlra toda aqualidade de inllammações, òs governos sanccionãooseu uso nos departamentos navaes emilitares, e o povo;neste paiz, assim como em todos os mais, confiíicompletamente nas suas virtudes. Elle penetra nosmananciaes da inllammação e da corrupção, que n?ose acbão na superfície, e"sim no interior, e neulralisaos elementos morbosos què alimenlão e exaspcrüo aenfermidade.Itlicumátlsino, c>ícroí«law, crysiiiclas»

Estas moléstias contão-sc com rasão entro as maisterríveis e dolorosas, mas, por incuráveis que sc apre-sentem os seus symptomas, nunca deixão de desappa-recer mediante a applicação constante desle anlidolorefrigerante para a dôr e para a infiammação.

UlceraN. >Uma mudança assombrosa e'1'eliz se produz na ap-

parencia das uceras malignas depois de algumas ap-plicações desle unguenlo. A inllammação em rodauaulcera clesapparece, e uma ebulição de suppuração ede sanidade começa a subslituirá antiga matéria mor-bosa. Suecede islo"mais ou menos rapidamente, aléque a abertura se enche de matéria sã e a ulcera óradicalmente curada.

Itaridas, contusões c queimadura*.O gráo a que lem chegado a mecânica e a indus-

tria fabril em lados os paizes é verdadeiramente ex-traordinario, e por conseguinte a possibilidade de ac-cidentes desgraçados lem augmentado proporcional-mente. Estes accidenles dão-se com lamentável fre-quimcia, e muitas vezes tem um lim funesto por faltade atlenção e de bons remédios. O melhor curativoque pôde" applicar-se ás feridas, ás contusões, ás quei-maduras e ás chagas de toda a.q.ualidade é o unguen-Io Holloway. Todo o fabricante e todas as pessoas queestão expostas a perigo, de qualquer gênero que sejão(e quem não o está?), devem prover-se deste unguen-to para estarem prevenidos contra os numerosos ris-cos physicos que oceonem quando menos esperadossão. /- Por philantropia se daráõ/^is os conselhos con-venientes ás pessoas que ?; /yigirem por carta aoprofessor Holloway, expondo o caso da sua enfermida-de particular.

O unguento e ns piieulas são mais especialmente ef-licazes para as enfermidades seguintes.Asthma. 'Caimbias.

B10GRAPIIIE DUBAR0N DE MAUA;••m

LAGEMMAl

RICHAI

ROMA N PAR '

PAULFÉVAL;

B PIEDNOELRO MAN l'AR

MAXME "DUGAÍP,-

GHOISIESU

POÉSIESPAU

Callos.Cancros.Conlracção de membros.Erysipelas.Erupções escorbulicas.

» cscropbulosas.Fislulas.

Moléstias das pernas.» dos peitos.» da pelle.» do ligado.» das articulações.

Mordedura de mosquitos.» dc replis.

Pústulas.Queimaduras

A. de Musset, Ed. de La Chauvinière J. B. LuceyV. Hugo, André Tlieuriet, II. de Sainl-Maur, Augtistede Vaucelle, Ch. Aiiguste Taunay, de iVIQuy, Géòr-ges Marye, Tbéodore de Banuilie, L. Á[. Burgain,Léon Dierk, Mme. Toussaint, André Vòrré, CharlesBaudclaire, ele, etc;

C0L0PIISA1I0N Dll BRÉSIL ETGAZETTEPOIURIRE.

VARIÉTÉS LITTÉRAIRES:La société protectrice de 1'espòce bumaine parPierre Veíon. Mémoires d'un collégien en vacances

par Jean Ilousseaü. Mémoires d'un homme à qui iln1est jamais rien arrivé. Mon premiei- düel parEphraim T\vigg,Lesmisères inconnues partíenri Uougé.LMe dc Gnlipsfi par A- Delveau. La monnaiede deuisous en pieces Ae six franes par Delveau.Saveniéres parEmile Souvestrc et J/ A,B,C, de TEsprit du cteurparPierre Bernard, ele;

LES !> PLUS BEAUX CHAITtllES DES

MISÉRABLESde V. Hueo;

Frialdade ou falta de calor llbeumatismo.

Rio-Grande— Brigue liras.22o

«D. Mauricia», deons., tuis., consig Jmè Antônio de

Figueiredo Júnior, vários gêneros.Po:to-Alegre — Brigue bras. «Flamengo», de

173 tons., consig. S mza &. Sjbrinho, vários

Suppurações pútridas.Sarampos.Tremor de nervos.Tinha.Tumores.ülcéras na boca.

d em qualquer parle.

g.neros. iuj

nas extremidades.Fendas nas mãos.Feridas antigas.Gotla.Hemorrhoidas.Hydropisia.Leicenços.Lepra."

Este unguento, elaborado sob a inspecção do pro-fe^.or llollüwaiy, vende-se ai s. ll|2d., a2s. 9 d.,e a h s. 6 d , cada pote, no estabelecimento centraldo dito professor em Londres, Straiul, 'J/t/i, e em casadc todos os principaesdroguista.se boticários de todosos paizes do mundo, pelos preços relativos cstalieíef-èülos para cada paiz.Cuia poledc unguento vai acompanhado de umainstrucção impressa em hespanhol, que explica a ma-nèi.ra de usar desle remédio em cada uma das enfer-w'dades a que se applica.

Itéfonnedes statuts de Ia

SOCIÉTÉ FRANÇAISE DE SECOURSMUTUEI-iS

ávec les procès-verbaux des séances des assembléesgene rales;

DERWIÉRE CHRONIQUEt"':*í ^ V> % :¦'• %

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' ' Si '

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0 ECONOMISTA fUMU,jornal politico hebdomadário, consagrado ás

questões econômicas, sociaese culuniaes, pu,.blicou nos numeros de Fevereiro entre outrosartigos os segtiinles:

A questão dos bancos relativa ao banco de Sabotapoi-Mr. Th. VühM.-AJlgeria. c Mr. E. de Giraram,as candidaturas e o programma dox operários, errospreconceitos sobre a Algeria, porMi*. .lutes Diíval.—A. Russia cseus destinos históricos, por Mr. (iilliot.—influencia reciproca de Mulhouse e da Suissa, porAir. Tliicrry I\lieg.— Distribuicüo dos prêmios dasassociações polyiechnica c pluiotechnica.—Canal deSuez.— Banquete, Assembléa geral..., por Mr. JulesPnnlet.— Acta das sessões da sociedade de economiasocial- monographia do compositor typographo porMr. Léon Donnat.— Progresso da colonisação franco-canadense, por Mr. Rameau. ' ¦

lei sòtre o amtcar, por Mr. di _gração franceza em 1801 e :186L\ por Mr. GÍuck-—Projecto de educação c associação communista, porMr. Sarvardao-- As municipalidades na ilhaMar-Única, por Mr, L$ Pélletier de Saint-liomy, etc—noticias e correspondências de todas as colônias fran-cezas por: nacional idades ou-raça.— Academias esociedades scientificas. — Holletim econômico e sociai commercial. — Commercio de algodão; etc.

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AOS SRS. ANUNCIANTES.

,3T fremc8sa cI,ie n^mós ôaAc-uahdade aos nossos assignantes emet-

W&m P^Ssoas diversas de man einoi 90 000 pessoas. Isto fazemos como Jini de estender « mais possieveT^

|| nos., circularão fixa torhanoféonhÉ

m das nossas idéa,, e lambem para darmaior propagação po.sivel no BrlíSM? mm qne co»tuem hoje para nós ,,ma imporlanleparte de receita. Rogamos aos Srs án-nnnciantes que coltumâo dar nun¦°s repetidos nos jornaes mâStem sobre a superioridade dí IrS¦io que „b,o;c,„os com „„„5

™i Iema e estamos ceriosade que nos nre-ferirão como mais efíic zes para a maii_publicidade deseusannuícios

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