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Foz do Iguaçu, 13 à 19 de setembro de 2016 | Edição 200 | Ano V | R$ 3,00 Tribuna Popular teve acesso a ata de reunião dos médicos em que eles revelam que problemas graves continuam na gestão de Ivone Médicos pedem nova intervenção no hospital CAOS NA SAÚDE CONTINUA Prefeita cancela a Feira do Livro Alegação é falta de recursos e de planejamento Pág. 13 Eleições municipais entram na reta final Páginas 7 e 8 Páginas 4 e 5 Empresa da Pecúlio está em endereço de vereador A empresa é acusada de repassar dinheiro de propina Pág. 7

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Page 1: oz do Iguaçu, 13 à 19 de setembro de 2016 | Edição 200 | Ano V | … · Tribuna Popular 13 à 19 de setembro de 20163 ELEIÇÕES 2016 Da redação Fotos: Arquivo Lei assegura

Foz do Iguaçu, 13 à 19 de setembro de 2016 | Edição 200 | Ano V | R$ 3,00

Tribuna Popularteve acesso a ata dereunião dosmédicos em queeles revelam queproblemas gravescontinuam nagestão de Ivone

Médicos pedem novaintervenção no hospital

CAOS NA SAÚDE CONTINUA

Prefeita cancela aFeira do Livro

Alegação é faltade recursos e deplanejamento

Pág. 13

Eleições municipais entram na reta finalPáginas 7 e 8

Páginas 4 e 5

Empresa da Pecúlioestá em endereço

de vereadorA empresa é acusada de repassardinheiro de propina Pág. 7

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TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular2 13 à 19 de setembro de 201613 à 19 de setembro de 201613 à 19 de setembro de 201613 à 19 de setembro de 201613 à 19 de setembro de 2016

Advogados candidatos a prefeito e vicedefendem acusados na Operação PecúlioFonte: Jornal do IguassuTexto/foto: Bruno Soares/JI

POLÍTICAProjetos de urbanismo e infraestrutura estão sendo revistos e readequados pela secretaria de Obras

O candidato a prefeitoTulio Bandeira (PROS) esua vice, Andreza Dolato(PSL), advogam em favor dedois réus indiciados na 3ªVara Federal em Foz doIguaçu processados pelosdesdobramentos da "Opera-ção Pecúlio". De acordocom denúncia apresentadapelo Ministério PúblicoFederal (MPF) contra os 85réus que não possuem foroprivilegiado, durante as in-vestigações foi elucidado omodus operandi do esque-ma de corrupção instauradodentro da sob a gestão doprefeito afastado Reni Pe-reira (PSB).

"O qual mediante fraudese outras condutas ilícitasdesviava dinheiro públicodestinado ao pagamento deobras, em benefício da pró-pria organização e de alhei-os", pontua o MPF. O grupode 85 réus, formado porempresários, gestores públi-cos e vereadores, juntamen-te ao prefeito Reni, teriamse associado com a finalida-de de fraudar diversas licita-

ções da Administração Pú-blica, formando para isso umcartel entre as empresas daregião, onde se revezavamcomo vencedores do certa-me, a fim de obter vantagensindevidas do erário munici-pal, bem como facilitar odesvio da verba pública.

Uma destas rés é defen-dida por Tulio Bandeira. Tra-ta-se de Marli Terezinha

Teles. A ex-diretora de Saú-de do município foi presano dia 21 de junho e colo-cada em liberdade no dia 19de julho graças ao trabalhodo advogado e candidato aprefeito Tulio Bandeira."Não existe o menor cons-trangimento em atuar nocaso da Operação Pecúlio.Sou profissional e defendopessoas, não o crime", de-

fendeu o advogado.Marli é acusada de fazer

parte do esquema de fraudea licitações e desvio de re-cursos da Prefeitura de Fozdo Iguaçu. Segundo a PolíciaFederal e o Ministério Públi-co Federal, as irregularidadeseram encabeçadas pelo pre-feito Reni Pereira (PSB). Aoser colocada em liberdadeprovisoriamente, a ex-direto-

ra de saúde permanece presaem casa, porém monitoradapor uma tornozeleira eletrô-nica por um período de 24meses, conforme a determi-nação judicial.

Já a advogada e candida-ta a vice prefeita, AndrezaDolato, atua na defesa doex-secretário de Saúde, Gil-ber da Trindade, preso em21 de junho. Assim comoMarli, o ex-secretário éacusado de participar deatos praticados para fraudarlicitações em benefício daorganização criminosa. Gil-ber permanece preso pre-ventivamente.

"Como cidadã eu prestomeu total apoio às investi-gações da Operação Pecú-lio. Como advogada, exer-ço meu trabalho e afirmoque muitas das pessoas queforam processadas o foramde forma injusta. Meu cli-ente buscou ajudar Foz doIguaçu e acabou envolvidonuma situação e se tornouréu. Ele não praticou ne-nhum crime e isso serácomprovado ao final do pro-cesso", garante a advogada.

Candidatos são advogados e estão no exercício da profissãoCandidatos são advogados e estão no exercício da profissãoCandidatos são advogados e estão no exercício da profissãoCandidatos são advogados e estão no exercício da profissãoCandidatos são advogados e estão no exercício da profissão

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade deseus autores e não representam a opinião do jornal

É uma publicação da Editora A Fronteira do Oeste Ltda.CNPJ 04.640.198/0001-29 | Insc. Municipal 30125

Telefone (45) 3029-4999 - Foz do Iguaçu / [email protected]

Jornalismo sem censura

REDAÇÃO

Diretor: Enrique Alliana

Claudete Desbezel

Jornalista Responsável:Eduardo Alliana - MTb: 10700/Pr

Impressão: Jornal OPARANÁ S/A

COMERCIAL

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ELEIÇÕES 2016

Da redaçãoFotos: Arquivo

Lei assegura todos os direitos do ex-prefeito como candidato,enquanto Tribunal analisa recursos

Paulo fundamenta liberação do TREe intensifica campanha na reta final

Advogados esclarecem porque Paulopode concorrer com toda a segurança

O processo em trâmite no TJ em que a jus-tiça eleitoral de primeira instância se baseoupara indeferir a candidatura de Paulo MacDonald refere-se a um contrato na gestão doex-prefeito para elaboração de projetos ecaptação de recursos para obras. O valor erade R$ 5,1 mil por mês e segundo Mac Do-nald "garantiu ao Município um resultado deR$ 192 milhões em obras de pavimentação,habitação, construção de escolas, creches,

postos de saúde, entre outras. O que moti-vou o contrato foi a obtenção de recursos emBrasília, para atender necessidades básicas dapopulação de Foz".

Conforme a advogada Joanni Henrichs, oque existe é um questionamento sobre algumrequisito formal do contrato que não teria sidocumprido e se discute o ressarcimento ao erá-rio. Explicou que já na primeira instância foiafastada a existência de dolo e enriquecimen-

to ilícito. "Então nesse processo não há impe-dimento quanto à questão eleitoral. Para finseleitorais, a jurisprudência, a literalidade dalei complementar 64/90 define que para ha-ver antecipadamente a inelegibilidade é pre-ciso a justiça reconhecer ato doloso ou danoao erário e enriquecimento ilícito. No caso emdiscussão não há dolo, nem enriquecimentoilícito proferidos em sentença", finalizou. (Cominformações de A Gazeta do Iguaçu)

Concorrem a prefConcorrem a prefConcorrem a prefConcorrem a prefConcorrem a prefeitura: Sergio Barreitura: Sergio Barreitura: Sergio Barreitura: Sergio Barreitura: Sergio Barros, Tos, Tos, Tos, Tos, Tulio Bandeira, Pulio Bandeira, Pulio Bandeira, Pulio Bandeira, Pulio Bandeira, Paulo Mac Donald, Chico Brasileiraulo Mac Donald, Chico Brasileiraulo Mac Donald, Chico Brasileiraulo Mac Donald, Chico Brasileiraulo Mac Donald, Chico Brasileiro e Phelipe Mansuro e Phelipe Mansuro e Phelipe Mansuro e Phelipe Mansuro e Phelipe Mansur

Os advogados do ex-prefeito Pau-lo Mac Donald (PDT) sustentaram emrecurso os fundamentos jurídicos paraliberação da candidatura a prefeito. Emprimeira instância o registro foi nega-do e agora cabe ao TRE analisar osargumentos e decidir até a próxima se-mana pela homologação da candida-tura. Enquanto isso, a lei assegura aMac Donald todos os direitos comocandidato a prefeito.

Nesta reta final, Paulo intensificou

a campanha. O ex-prefeito tem comoconcorrentes Tulio Bandeira (Pros),Chico Brasileiro (PSD), Sergio Bar-ros (PSC) e Phelipe Mansur (REDE)que já tiveram as candidaturas homo-logadas pela justiça eleitoral. O can-didato a vice-prefeito Carlos Osório(PSC), da coligação "Foz para To-dos", liderada pelo candidato a pre-feito Sérgio Barros (PSC) também re-correu ao TRE por conta de indeferi-mento da candidatura em primeira ins-tância.

A fundamentação é que Osório nãoestá filiado ao partido, mas ele con-

testa dizendo que está sim filiado des-de 2007, o que será comprovado noTRE. O prazo para que os processossejam julgados em primeira instância édia 12 de setembro.

Discussão processualEm nota a coligação de candidato

Paulo Mac Donald informou que a de-cisão de primeira instância indeferindoa candidatura era esperada e deverá serrevertida no TRE. O juiz Marcos An-tonio Frason verificou que existe con-denação do ex-prefeito em processopor improbidade no Tribunal de Justiça

(segunda instância) e indeferiu a candi-datura. Entretanto, segundo o advoga-do que preparou recurso ao TRE, LuizFernando Pereira, o processo em queo juiz se baseou não tem os quesitosnecessários para tornar o ex-prefeitoinelegível.

"O Paulo tem decisões no Tribunalde Justiça contra as quais nem pedi-mos liminar, pois não geram inelegibi-lidade, visto que não houve enriqueci-mento ilícito. Então estamos absoluta-mente otimistas com o resultado dorecurso com relação à impugnação emprimeira instância", explicou.

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Hospital continua caótico e médicosfazem nova ameaça de paralisaçãoDa RedaçãoFotos: Arquivo

Tribuna Popular teve acesso a ata de reunião dos médicos em que eles revelamque problemas graves continuam na gestão de Ivone BarofaldiPOLÍTICA

Mesmo com a prisão do-miciliar do prefeito e a viceIvone Barofaldi assumindo aadministração, a situação noHospital Municipal continuacrítica. É o que revela umaataca de reunião dos médicosrealizada no último dia 26 deagosto nas dependências dohospital. A categoria relataatraso no pagamento dos sa-lários e faz uma nova ameaçade paralisação. Os médicossão membros de Comissãodesignada pelo CRM, em vis-ta de fiscalização ocorrida em19 de julho desse ano paraacompanhamento das condi-ções técnicas do hospital.

LEIA A ÍNTEGRAAs onze horas e dezessete

minutos, do dia vinte e seis deagosto de dois mil e dezesseis.Reuniram-se os membros deComissão designada peloCRM, em vista de fiscalizaçãoocorrida em 19 de julho des-se ano para acompanhamen-

to das condições técnicasdesse hospital. Os represen-tantes fiscais do CRM são:Roberto de Almeida, médicointensivista; Conceição AP. W.Brasil, médica infectologista eJuliana Leme Mendonça, mé-dica; para discutir a situaçãoatual do Hospital Padre Ger-mano Lauck.

O salário dos médicos con-tinua em atraso, desde o mêsde abril do ano supracitado.Desde onze de julho do anocorrente o hospital encontra-se sem laboratório e atual-mente o mesmo está atenden-do parcialmente, sem os ser-viços de microbiologia, sen-do encaminhado ao laborató-rio de apoio (Hospital Minis-tro Costa Cavalcanti) ondeestamos com dificuldades dereceber e manter a demandados fracos de hemocultura.

Bactériasmultiresistentes

As implicações ocorridasdevido à falta de laboratóriopodem ser enumeradas: 1)Ausência de frascos e supor-

te laboratorial para coleta,transporte, armazenamento eprocessamento das amostrasbiológicas, como por exem-plo: a) urocultura b) hemocul-tura c) cultura de líquor d)cultura de ponta de catetervenoso central e) Swab nasal/retal e f) entre outros materi-

O salário dos médicos continua em atraso, desde o mês de abril do ano supracitadoO salário dos médicos continua em atraso, desde o mês de abril do ano supracitadoO salário dos médicos continua em atraso, desde o mês de abril do ano supracitadoO salário dos médicos continua em atraso, desde o mês de abril do ano supracitadoO salário dos médicos continua em atraso, desde o mês de abril do ano supracitado

ais biológicos, comprometen-do o diagnóstico etiológicoinfeccioso assim como moni-toramento dos microorganis-mos, inclusive bactérias mul-tiresistentes - BMR 2)

Dificuldade na abordageme vigilância sindrômica para asdoenças febris inctencas e/ouhemorrágicas (Sem, suportepara cadastro e envio deamostras); 3)Dificuldades deinvestigação de origem e ouum possível surto, devido aidentificação recente de ummicroorganismo resistente iso-lado em hemocultura, identi-ficado em vinte e dois deagosto do ano corrente, comoEnterococcusfaecium (Ente-rococcus resistente a Vanco-micina). Até a presente encon-tramos dificuldade para diag-nóstico de doenças infeccio-sas, com prioridade para do-enças de Notificação Com-pulsória e de interesse epide-miológica, sanitário ou ambi-ental. Estas implicações cita-das geram atraso e compro-metimento do diagnóstico,assim como manejo do paci-ente internado, inclusive casosque evoluam a óbito.

Problemas comdiagnóstico por imagem

Também fomos informados

que o PACS sistema que pro-porciona o armazenamento ecomunicação de imagens ge-radas por Tomografia, Ultras-som e Raio X não está maisdisponível, bem como em se-manas anteriores havia no sis-tema apenas as imagens e nãoestava disponibilizado os lau-dos; tornando o trabalho dosserviços dos médicos e seto-res envolvidos comprometidos.

Nessa semana estamos re-cebendo visita da VigilânciaSanitária, a pedido do Minis-tério Público para avaliar asirregularidades apontadas emrelatórios fornecidos pelo Es-tado. Portanto, esta comissãosolicita reunião do CRM epossível nova visita do fiscaldo Departamento de Fiscali-zação do Exercício profissio-nal - DEFEP com o Diretorda vigilância em Saúde, Geo-var Correia e Direção do Hos-pital Municipal.

Visando assim a discussãoe melhorias da real situaçãodo Hospital. Esta ata será di-recionada a Diretoria Presi-dente da Fundação Municipalde Saúde, direção responsá-vel pelo Hospital MunicipalPadre Germano Lauck, Con-selho Regional de Medicina -CRM e Diretoria de Vigilân-cia em Saúde.Há dificuldades de investigação de origem e ou um possível surto, devido aHá dificuldades de investigação de origem e ou um possível surto, devido aHá dificuldades de investigação de origem e ou um possível surto, devido aHá dificuldades de investigação de origem e ou um possível surto, devido aHá dificuldades de investigação de origem e ou um possível surto, devido a

identificação recente de um microorganismo resistente isolado em hemoculturaidentificação recente de um microorganismo resistente isolado em hemoculturaidentificação recente de um microorganismo resistente isolado em hemoculturaidentificação recente de um microorganismo resistente isolado em hemoculturaidentificação recente de um microorganismo resistente isolado em hemocultura

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Da RedaçãoFotos: Arquivo

Médicos pediram nova vistoria para verificação das condições de funcionamento da unidade

Prefeita Ivone não soluciona problemase CRM deve voltar ao Hospital Municipal

POLÍTICA

Como ficou definido e constandoem ata de reunião dos médicos oCRM deve retornar ao Hospital Mu-nicipal para verificar a situação atu-al. "Nessa semana estamos receben-do visita da Vigilância Sanitária, apedido do Ministério Público paraavaliar as irregularidades apontadasem relatórios fornecidos pelo Esta-do. Portanto, esta comissão solicitareunião do CRM e possível nova vi-sita do fiscal do Departamento deFiscalização do Exercício profissio-nal - DEFEP com o Diretor da vigi-lância em Saúde, Geovar Correia eDireção do Hospital Municipal",consta na ata. Tudo isso aconteceporque a prefeita Ivone Barofaldi as-sumiu a prefeitura e não conseguiudar jeito na situação do HospitalMunicipal.

Em novembro o Conselho Regi-onal de Medicina do Paraná notifi-cou o hospital baixando indicativode interdição ética no Hospital Mu-nicipal. Foi dado o prazo de 90 diaspara que fossem sanados os inúme-ros problemas detectados em fisca-lizações éticas e também em relató-rios dos médicos responsáveis pe-las direções técnica e clínica, queimpactam na qualidade do atendi-mento prestado à população. Haviainconsistências nas escalas de tra-balho, com carência de profissionaisdas diversas áreas, equipamentosdesativados por falta de manuten-ção, não reposição de materiais emedicamentos e ainda atrasos nospagamentos dos médicos.

A comissão representativa doCRM-PR reuniu-se no próprio hos-pital com todo o corpo clínico,quando foram analisados os muitosproblemas existentes e as possíveisconsequências decorrentes de inter-dição imediata da prestação de ser-viços médicos.

Após amplo debate, os médicosrespaldaram a decisão de conferiraos gestores públicos o prazo detrês meses para adoção das medi-das necessárias, o que foi ratificadona reunião seguinte, também no hos-pital, que teve a participação de re-presentantes da Secretaria Munici-

pal de Foz, da Regional de Saúdeda SESA, do Ministério Público eConselho Municipal de Saúde.

O grupo representativo do Con-selho de Medicina foi formado porseu presidente, Luiz Ernesto Pujol;pelo gestor do Departamento deFiscalização do Exercício Profissi-onal (Defep), Carlos RobertoGoytacaz Rocha; pelo médico fis-cal Elísio Lopes Rodrigues; pelo as-sessor jurídico Martim Afonso Pal-ma; e também pela diretora da De-legacia Regional de Foz, Marta VazDias de Souza Boger.

Pronto fechou em marçoEm março o então Diretor Técni-

co do Hospital Municipal, Dr. JoséAiex Neto emitiu um documento co-municando interdição do pronto so-corro do hospital ao Secretário deSaúde da época, Gilbert TrindadeRibeiro, com cópia para o Promotorde Justiça da 9ª Promotoria de Jus-tiça, Luis Marcelo Mafra Bernardesda Silva, ao Médico CoordenadorRegional do SAMU, Dr. Moises dosSantos Carvalho e ao Comando doCorpo de Bombeiros de Foz. A In-terdição temporária teve como justi-ficativa a superlotação.

No mês seguinte um pacientemorreu por falta de desfibrilador noHospital Municipal. A notícia foi vei-culada pela RIC TV dando conta demais uma barbaridade ocorrida nasaúde de Foz do Iguaçu. "O laudomédico sobre a morte de um paci-ente no Hospital Municipal de Foz

do Iguaçu apontou que o falecimen-to poderia ter sido evitado caso hou-vesse um desfibrilador. O aparelho

estava em falta na unidade que aten-de pelo SUS (Sistema Único de Saú-de)", constou na matéria.

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Documento com teor da delação premiada de ex-secretáriomunicipal traz revelações estarrecedoras

Rodrigo Becker entrega o esquemade propinas na prefeitura e Câmara

POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Arquivo

As revelações da delaçãopremiada do ex-secretárioRodrigo Becker são estar-recedoras. Ele detalhou osacordos e esquemas de pro-pinas de empreiteiras e deprestadoras de serviços.Parte do dinheiro era desti-nada a mensalinhos de vere-adores ligados ao grupo po-lítico do prefeito afastadoReni Pereira (PSB).

Becker saiu da cadeiaapós aceitar o acordo dedelação com o MinistérioPúblico Federal. Ele obte-ve a condição de respondero processo em liberdade.Em uma das revelações ele

disse que empresas ligadasa assessores do prefeitoeram usadas para prestaremserviços ao Município e ti-nham prioridade para rece-ber da prefeitura e em tro-ca pagavam propinas.

Uma delas é a CoelhoTransporte Escolar. "A em-presa, com autorização doprefeito teve seu pagamen-to realizado com preferên-cia às demais empresas.Que a referida empresa re-passava valores para queMelquizedeque (de Souza -então secretário de TI), pa-gasse mensalinho à Câma-ra de Vereadores. Quequem definia a ordem deprioridade nos pagamentosera Melquizedeque".

Tapa-buracosOutro esquema de propina fun-

cionava no serviço de tapa-bura-cos. Segundo ele, em uma oca-sião, o então diretor de pavimen-tação, Girnei de Azevedo, o pro-curou para intervir junto a Mel-quizedeque para rever a exonera-ção do secretário de Obras, Cris-tiano Fure de França. Girnei ha-via vendido um carro a Cristianoe devido à exoneração estava ten-do dificuldades para receber.

Alegando que a decisão era do

Ex-secretário deixou a cadeia depois de fazer delação premiada na Operação PecúlioEx-secretário deixou a cadeia depois de fazer delação premiada na Operação PecúlioEx-secretário deixou a cadeia depois de fazer delação premiada na Operação PecúlioEx-secretário deixou a cadeia depois de fazer delação premiada na Operação PecúlioEx-secretário deixou a cadeia depois de fazer delação premiada na Operação Pecúlio

prefeito e do então secretário Ser-gio Beltrame (Governo), Melqui-zedeque disse que nada podia fa-zer. Afirmou que Girnei pediu aMelquizeque se poderia tirar umvalor de R$ 5 mil em medições amais de tapa-buraco para repassara Cristiano.

"Que Melquizedeque disse quetinha um compromisso mensalcom os vereadores e esse valornão poderia ser modificado". En-tretanto, posteriormente "Girneilhe contou que ficou com a refe-rida quantia (R$ 5 mil)".

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Descoberta causou espanto e vereador deverá vir a público paraesclarecer a opinião pública sobre esse fato

Empresa citada em delação na "Pecúlio"tem registro no endereço de Vitorassi

POLÍTICA

Da RedaçãoFotos: Arquivo

Uma descoberta causouestranheza nos meios políticose na opinião pública. Uma dasempresas citadas em delaçãodo ex-secretário Rodrigo Be-cker na Operação Pecúlio temcomo endereço a residênciado vereador Dilto Vitorassi.Quem conhece o vereador esindicalista, não acredita queele esteja envolvido nos es-cândalos de corrupção e rou-balheira, que segundo MPF,eram chefiados pelo prefeitoafastado Reni Pereira. Então,Vitorassi deve vir a público efazer um esclarecimento à so-ciedade e principalmente aosseus eleitores.

Muitos falam que Vitorassitem seus defeitos, mas nuncao viu envolvido em roubalhei-ra e corrupção. Daí a impor-tância de saber o que aconte-ceu. Um documento está ro-dando na internet e redes so-ciais apontando como ende-reço da empresa CoelhoTransportes o local de resi-dência de Vitorassi. Confor-me a delação de Becker, aempresa é de responsabilida-

de de Juarez dos Santos, as-sessor e por um tempo secre-tário do prefeito Reni Perei-ra.

Na investigação da Pecú-lio ela é citada como uma dasempresas que tinha priorida-de nos pagamentos em rela-

ção a outras prestadoras deserviços. "Que a referida em-presa repassava valores paraque Melquizedeque (supostooperador do esquema de cor-rupção) pagasse mensalinho àCâmara de Vereadores.

Que não se lembra que

durante a ligação (telefonemagrampeado pela PF) queconsta na denúncia estava napresença do prefeito, massabe que ele tinha conheci-mento dos ilícitos.

Que a Secretária de Edu-cação, de nome Lisiane Veck,

Delação de Rodrigo Becker expôs o esquema de pagamentoDelação de Rodrigo Becker expôs o esquema de pagamentoDelação de Rodrigo Becker expôs o esquema de pagamentoDelação de Rodrigo Becker expôs o esquema de pagamentoDelação de Rodrigo Becker expôs o esquema de pagamentoprioritário a empresas para efetivação de propinasprioritário a empresas para efetivação de propinasprioritário a empresas para efetivação de propinasprioritário a empresas para efetivação de propinasprioritário a empresas para efetivação de propinas

Documento de cadastro daDocumento de cadastro daDocumento de cadastro daDocumento de cadastro daDocumento de cadastro daempresa Coelho Tempresa Coelho Tempresa Coelho Tempresa Coelho Tempresa Coelho Transporransporransporransporransporttttteseseseses

Rodrigo Becker fez delação premiadaRodrigo Becker fez delação premiadaRodrigo Becker fez delação premiadaRodrigo Becker fez delação premiadaRodrigo Becker fez delação premiadae revelou detalhes do esquemae revelou detalhes do esquemae revelou detalhes do esquemae revelou detalhes do esquemae revelou detalhes do esquema

tinha que dar a liberação paraque o pagamento ocorresse.Que quem definia a ordem deprioridade dos pagamentosera Melquizedeque e Cal eraquem efetivava o pagamento.Que Lisiane tinha ciência",consta na delação de RodrgoBecker.

Vitorassi vem sendo questionado pelo fato de a empresa estar no endereço deleVitorassi vem sendo questionado pelo fato de a empresa estar no endereço deleVitorassi vem sendo questionado pelo fato de a empresa estar no endereço deleVitorassi vem sendo questionado pelo fato de a empresa estar no endereço deleVitorassi vem sendo questionado pelo fato de a empresa estar no endereço dele

Page 8: oz do Iguaçu, 13 à 19 de setembro de 2016 | Edição 200 | Ano V | … · Tribuna Popular 13 à 19 de setembro de 20163 ELEIÇÕES 2016 Da redação Fotos: Arquivo Lei assegura

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Conheça os candidatos aDa RedaçãoFotos: Arquivo

Os cinco escolhidos em convenção entraram com pedido de registro de caPOLÍTICA

Foz do Iguaçu temcinco candidatos a pre-feito nas eleições de 2de outubro: O advoga-do Sergio Barros (PSC);o engenheiro e sociólo-go Paulo Mac DonaldGhisi (PDT); o dentistae atual deputado estadu-al Chico Brasileiro(PSD); o advogado Tu-lio Bandeira (Pros) e oempresário Phelipe Man-sur (Rede). Confira asinformações.

Vice: Carlos Osório (PSC) - Contador e empresário do ramo de combustíveisColigação: PSC, PMN e PSB

Paulo Mac Donald Ghisi é engenheiro civil, sociólogo e empresário do ramo deconstrução. Foi eleito vereador pelo Partido Democrático Trabalhista na legisla-tura 1989 a 1992 se destacando nas discussões e elaboração da Lei Orgânica doMunicípio. Foi vice-prefeito de Foz do Iguaçu-PR de 1997/2000.

Na eleição de 2004 foi eleito prefeito pela coligação Frente Cidade Unida,reunindo 18 partidos. Paulo Mac Donald obteve 68.256 votos. Realizando umagestão voltada para setores fundamentais como a saúde, educação e habitação,Paulo Mac Donald tornou-se o primeiro prefeito da história de Foz do Iguaçureeleito em mandatos consecutivos. Nas eleições de 2008 ele obteve 67.502 vo-tos perfazendo 48,01% dos votos válidos.

Sérgio Barros da Silva (PSC)

O advogado Sérgio Barros foi escolhidocandidato da coligação que reúne três partidos:O PSB do prefeito Reni Pereira e do vereadorBeni Rodrigues, o PMN do vereador Zé Car-los e o PSC da deputada Claudia Pereira e dosvereadores Hermógenes de Oliveira e Edilio DalAgnol. O candidato é advogado em Foz doIguaçu desde 1990. Iniciou na vida públicacomo Secretário Geral de Administração dacidade de Pérola.

Na administração do ex-prefeito Dobrandi-no Gustavo da Silva ele foi assessor jurídicodo Município de Foz do Iguaçu por dois anos.Na atual gestão do prefeito Reni Pereira, oadvogado Sergio Barros foi coordenador doProcon também por um período de dois anos.Atua há 20 anos no partido PSC e sempre de-fendeu candidatura própria.

Paulo Mac Donald Ghisi (PDT)

Vice: Camilo Rorato (PSDB) - Empresário do ramo de hotelariaColigação: PDT, PPS, PTN, PSDB e PR

Page 9: oz do Iguaçu, 13 à 19 de setembro de 2016 | Edição 200 | Ano V | … · Tribuna Popular 13 à 19 de setembro de 20163 ELEIÇÕES 2016 Da redação Fotos: Arquivo Lei assegura

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andidatura

prefeito de Foz do Iguaçu

Francisco Lacerda Brasileiro, o Chico Brasileiro, é dentista,servidor de carreira da prefeitura de Foz do Iguaçu e reside nacidade desde 1990. Foi eleito deputado estadual em 2014, com50.930 votos e na oportunidade disse que cumpriria todo o man-dato e não sairia candidato a prefeito, mas mudou de idéia. Foivereador por dois mandatos (2000 e 2004), vice-prefeito de Fozdo Iguaçu (2008/2012). Também foi secretário de saúde. Na úl-tima eleição municipal, em 2012, candidatou-se a prefeito quan-do obteve 62.911 votos, ficando em segundo lugar.

O advogado Túlio Marcelo Denig Bandeira é natural de Santo Antonio do Su-doeste. Em 2002 foi candidato a deputado estadual e em 2014 disputou a eleiçãode Governador do Estado pelo PTC, ficando em 6º lugar entre os oito candidatoscom 13.700 votos. É proprietário do escritório Advocatus Bandeira com escritóri-os em Foz, Santo Antonio do Sudoeste, Curitiba, Cuiabá, São Paulo e Brasília.

Mantém escritório de advocacia em Foz do Iguaçu desde 2002. Tornou-se só-cio da Rádio Globo local desde 2010 (à época como CBN). Em 2012 apoiou acandidatura de Reni Pereira (PSB) a prefeito. Atuou como assessor jurídico volun-tário no Hospital Municipal, até romper a aliança política com Reni Pereira ao finaldo primeiro ano do mandato. Em 2014 candidatou-se a Governador do Estadoainda com domicílio eleitoral em Santo Antônio Sudoeste, mas logo depois da elei-ção transferiu o título de eleitor para Foz do Iguaçu.

Phelipe Mansur, 33 anos, é administrador de empresas. Foi Coordena-dor do Conselho de Epicons da União das Instituições Conscienciocêntri-cas Internacionais (UNICIN). Voluntário da Associação Internacional doCentro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC). Tenepessista des-de dezembro de 2007.

Formado em Administração de Empresas em Curitiba e com uma pós-graduação em políticas públicas em Harvard, EUA, hoje Phelipe Mansuradministra cinco lojas da franquia de sanduíches Subway, espalhadas pelacidade.

Chico Brasileiro (PSD)Vice: Gessani da Silva (PP) - Vereador e comerciante

Coligação: PSD, PP, PTB, DEM, PRB, PRTB, PCdoB, PEN,PHS, SD, PRP

Tulio Bandeira (Pros)Vice: Andreza Dolatto Inácio (PSL) - Advogada criminalista

e professora universitáriaColigação: PROS, PT, PMB, PSL e PTC

Phelipe Mansur (REDE)Coligação: Rede, PPL, PSDC, PV e PMDB

Vice: Roberto Apelbaum (PMDB) - Empresário doramo de exportação

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Beltrame controlava distribuição decargos na prefeitura e terceirizadasDa redaçãoFotos: Arquivo

As revelações foram feitas na delação premiada do ex-secretário Rodrigo BeckerPOLÍTICA

Dentre vários episódios, a de-lação premiada de Rodrigo Be-cker expôs também um forte es-quema de distribuição de cargoscomo cabide de emprego na pre-feitura para atender aos interes-ses do grupo. Apontou ainda quealém do mensalinho havia tam-bém distribuição de cargos naprefeitura inclusive em empresasterceirizadas em troca de apoiopolítico na Câmara.

Becker disse "que Sérgio Bel-trame, político antigo, entrou emmeados de 2014, pela indicaçãodo PMDB, sendo uma amarraçãopolítica, orquestrada pelo prefei-

to Reni, visando beneficiar a can-didatura da sua esposa ClaudiaPereira, a deputada estadual".

Relatou que "a distribuição decargos foi uma das principaisações feitas por Beltrame, tantona prefeitura quanto nas tercei-rizadas. Que Beltrame fazia ge-renciamento junto à Câmara deVereadores, dos mais diversospedidos, a exemplo de ônibuspara velório, vagas no hospital,dentre outras. Que os pedidosdos vereadores eram todos paraele. Que as cotas estavam rela-cionadas ao mensalinho, sendoque Beltrame tinha autonomiapara gerenciar as contrataçõesnas terceirizadas a seu bel pra-zer".

Becker revelou ainda que an-teriormente a Sérgio Beltrame,quem exercia o controle da dis-tribuição de cargos indicados eraRubens Prates Junior. "Sempreexistiu uma lista no gabinete doprefeito para controle das indi-cações dos vereadores".

Campanha a prefeitoEm outro trecho da delação, o

ex-secretário contou detalhes decomo foi organizada a campanha

Becker disse que "Beltrame tinha autonomia para gerenciar as contratações nas terceirizadas a seu bel prazer"Becker disse que "Beltrame tinha autonomia para gerenciar as contratações nas terceirizadas a seu bel prazer"Becker disse que "Beltrame tinha autonomia para gerenciar as contratações nas terceirizadas a seu bel prazer"Becker disse que "Beltrame tinha autonomia para gerenciar as contratações nas terceirizadas a seu bel prazer"Becker disse que "Beltrame tinha autonomia para gerenciar as contratações nas terceirizadas a seu bel prazer"

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a prefeito de Reni Pereira infor-mando quem era quem e comoocorreu a arrecadação e distribui-ção financeira. Vários nomes, in-clusive de políticos que disputamas eleições deste ano, são cita-dos, alguns como doadores ou ar-recadadores de recursos.

As revelações incluem teste-munhos de contagem de dinheiroem espécie e uso de valores nacampanha supostamente oriundosde doações irregulares. "Que nodia da eleição presenciou (trêsnomes citados) contando grandequantidade de dinheiro, acreditaque algo em torno de R$ 300 mil.Que acredita que tal valor era pro-veniente de doações irregulares",relatou.

A Sanepar, segundo Becker, ti-nha interesse que Reni vencesseas eleições, pois o contrato deconcessão do serviço em Foz es-tava vencido e caso o adversáriofosse eleito havia a possibilidadede empresas particulares assumi-rem o serviço. Em outra parte dadelação, o ex-secretário revela fa-tos considerados irregulares queteriam beneficiado a eleição deClaudia Pereira como deputadaestadual.

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Opinião da família pesou na decisão sensata do vereador que se manteve na Câmara por seis mandatosPOLÍTICA

Vereador Mogênio desiste da reeleiçãopara se defender no processo da PeculioDa RedaçãoFotos: Arquivo

Depois de seis mandatosconsecutivos, o vereadorHermógenes de Oliveira(PSC) desistiu da candida-tura a reeleição. Na decisãosensata, pesou a opinião dafamília. Seguindo a orienta-ção, ele pretende se defen-der no processo da OperaçãoPecúlio para depois, se hou-ver viabilidade, voltar a con-correr a alguma cargo eleti-vo. Por enquanto, ele estáfora. A decisão foi tomada nodia 31 e comunicada ofici-almente o partido para queinformasse ao TRE. Comojá havia desistido, o vereadornão apresentou um docu-mento complementar solici-tado pelo juízo da 46ª ZonaEleitoral para fins de regis-tro de candidatura.

"Foi pela falta desse do-cumento que o juiz indefe-riu minha candidatura", dis-se Hermógenes em entre-vista ao jornal Gazeta doIguaçu que publicou a deci-são do vereador. Na matériaele rebateu as "maldades"divulgadas principalmenteem redes sociais "distor-cendo os fatos" tentando di-zer que teria sido por causade envolvimento nos fatosrelatados na Operação pe-cúlio. Para o vereador, "isso

não faz o menor sentido, atéporque o processo da Pecú-lio não tem decisão conde-natória a ninguém. E eu nãodevo nada".

E completou: "A minhamãe, com 81 anos, me pe-diu isso, a esposa e os filhos.O pastor da minha igreja tam-bém me aconselhou me afas-tar agora da disputa eleitorale depois desses casos seremresolvidos e se houver opor-tunidade ai sim posso voltar.Enquanto eu persistir no ce-

nário é certo que vão conti-nuar me atacando, ofenden-do e isso a família sentemuito. Desde o dia 31 já ti-nha enviado o ofício ao par-tido comunicando e por issonão tinha porque prosseguircom o pedido de registro".

Hermógenes comentouque foi líder do governo naCâmara por um ano e novemeses, mas não se envolveuem nenhuma irregularidade."Não tenho condenação ne-nhuma e portanto não sou

ficha suja. Como compro-vei, o indeferimento do juiznão tem nada a ver com Pe-cúlio. Aconteceram todosesses fatos, eu fui líder dogoverno por um ano e novemeses. Desde aquela con-dução coercitiva no dia 19de abril, tem gente me ata-cando e atingindo minha fa-mília. Foram muitos ata-ques", declarou na reporta-gem ao diário.

De acordo com o verea-dor, são infundadas as acu-

sações que aparecem na Pe-cúlio. "Uma delas é porquefiz um pedido de ônibus paravelório e tem lei regula-mentando isso, então não foinada ilegal. O outro foi por-que me filmaram entrandoem ônibus que seria pagacom dinheiro público, masa viagem foi tudo particulare já provei isso apresentan-do a documentação. Só es-pero a declaração da justiçada minha inocência", finali-zou o vereador.

Mogênio explicou que o indeferimento da candidatura não tem nada a ver com o caso da PecúlioMogênio explicou que o indeferimento da candidatura não tem nada a ver com o caso da PecúlioMogênio explicou que o indeferimento da candidatura não tem nada a ver com o caso da PecúlioMogênio explicou que o indeferimento da candidatura não tem nada a ver com o caso da PecúlioMogênio explicou que o indeferimento da candidatura não tem nada a ver com o caso da Pecúlio

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Da RedaçãoFotos: Assessoria

Em reunião com secretários, a prefeita cobrou mais união e trabalho e anunciou novas exoneraçõesPOLÍTICA

Em mais um ato surpre-endente para a cultura deFoz do Iguaçu, a prefeitaem exercício Ivone Baro-faldi cancelou a Feira doLivro 2016. O anúncioocorreu durante reunião desecretariado para discutirvários assuntos já que aadministração vai de mal a

Prefeita Ivone cancela Feira do Livro

pior. O motivo do cance-lamento é a falta de verbas.

Na mesma oportunidadedivulgou o corte de maiscargos de assessoria.

Na reunião, cada secre-tário foi consultado sobreo número mínimo de fun-cionários para garantir acontinuidade do serviço.Só com as exonerações, omunicípio quer aliviar ocaixa em R$ 430 mil men-

Ivone cancelou o evento alegando que as finanças da prefeitura estão combalidasIvone cancelou o evento alegando que as finanças da prefeitura estão combalidasIvone cancelou o evento alegando que as finanças da prefeitura estão combalidasIvone cancelou o evento alegando que as finanças da prefeitura estão combalidasIvone cancelou o evento alegando que as finanças da prefeitura estão combalidas

Já gastaram mais de R$ 3 milhõescom eventos na Fundação CulturalDe acordo com Perci, a Fundação Cul-

tural é uma autarquia que possui um dosmaiores orçamentos do município. Sãosete milhões e oitocentos mil reais anu-ais, onde metade do recurso é reservadopara manutenção da sede e pagamento depessoal, e a outra metade seria destinadopara os eventos realizados pela Fundação

que são: carnaval, fartal, feira do livro ,natal e manutenção dos projetos de cultu-ra. Porém, este ano foi acrescentado maisum evento que de acordo com Perci, nãoestava no planejamento, a Paixão de Cris-to.

O presidente explicou que nos três pri-meiros eventos do ano, carnaval, Paixão

de Cristo e Fartal, foram gastos mais deR$ 3 milhões de reais. Só na última Fartala despesa foi de um milhão novecentos eoitenta e dois mil reais, já a Paixão deCristo, custou R$ 380 mil reais para omunicípio. O resultado da falta de plane-jamento foi o fim do orçamento no meiodo ano, explicou.

sais e assim vai reduzindodespesas ou vai chegar nofim do ano sem dinheiropara folha de pagamentodos servidores.

"A Feira do Livro é umevento interessantíssimo,mas hoje não temos con-dições, não temos recursodisponível", destacou Ivo-ne. "Eu tenho muita pena denão poder realizar o even-to, mas para a concretiza-

ção da feira, teríamos quegastar de R$ 300 mil a 350mil, o que não foi planeja-do no início do ano.

Chamei o Perci Limapara assumir a presidênciada Fundação Cultural, porque ele é contador, enten-de e sabe a situação queestamos enfrentando. Ten-tamos resolver o proble-ma, mas infelizmente nos-sa sugestão não foi acata-

da", disse a prefeita.Uma das hipóteses

apresentadas foi realizar afeira na Praça da Bíblia,que já conta com a estru-tura do Centro de Convi-vência do Idoso. "Como aideia não foi aceita pelosexpositores e tendo queescolher entre realizar afeira do livro ou o Natal,optamos pelo Natal", dis-se Ivone.

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POLÍTICA Eles não aceitam o cancelamento da Feira do Livro por entenderem que a alegação não se justifica

Associação e artistas lançam notade repúdio contra a prefeita IvoneDa redaçãoFotos: Arquivo

Prefeita está sofrendo um enorme desgaste no meio dos educadores e artistas porque cancelou a Feira do LivroPrefeita está sofrendo um enorme desgaste no meio dos educadores e artistas porque cancelou a Feira do LivroPrefeita está sofrendo um enorme desgaste no meio dos educadores e artistas porque cancelou a Feira do LivroPrefeita está sofrendo um enorme desgaste no meio dos educadores e artistas porque cancelou a Feira do LivroPrefeita está sofrendo um enorme desgaste no meio dos educadores e artistas porque cancelou a Feira do Livro

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"A Associação de Desenvolvimento deEsportes Radicais e Ecologia (Adere) vema público manifestar repúdio à atitude daPrefeitura Municipal de Foz do Iguaçu eda Fundação Cultural de cancelar a 12ªedição da Feira Internacional do Livro deFoz do Iguaçu. A Feira do Livro estavaprevista para acontecer entre os dias 7 e16 de outubro na Praça do Mitre. Em 12anos, o evento se consolidou como um dosmais importantes da região Oeste do Pa-raná, atraindo escritores de nível nacionale internacional, reunindo um grande pú-blico a cada edição e fomentando a cultu-ra de Foz do Iguaçu. Devido ao grandesucesso, a Feira conquistou diversas ve-zes divulgação espontânea na mídia naci-onal.

Se outros eventos culturais tomaram orecurso que estava previsto para a Feira,a comunidade iguaçuense não pode pa-gar por isso e ficar sem este importanteinstrumento de difusão da leitura em nos-sa cidade. Por meio deste abaixo-assina-do, exigimos da atual gestão municipal aimediata retomada da Feira do Livro, paraque ela aconteça, mesmo com uma pro-gramação menor que a habitual"

Escritor condena atitudeUm servidor público e escritor publi-

cou nas redes sociais: "Sra. Prefeita, DonaIvone Barofaldi, meu nome é Waldson deAlmeida Dias, sou servidor público nestacidade e venho lhe solicitar o que segue:ao decidir pelo Natal em detrimento a Fei-ra do Livro, ou seja colocar recursos nasfestividades do Natal e prejudicar, causardano a Feira do Livro, a Sra. está rele-gando a segundo plano não somente a cul-tura e educação que a cultura do livro pro-porciona, mas também a interação e par-ticipação de todas as culturas que convi-vem nesta cidade.

Não tenho nada contra o Natal, mastenho muito mais a favor da Feira do Li-vro, já que de uma certa maneira me sintoum pouco pai dessa criança que já passoupor momentos difíceis mas nunca foi can-celada. As crianças e os jovens desta ci-dade merecem ter acesso a este evento ea energia que ele proporciona para um fu-turo longe das drogas e focado no cresci-mento que o livro proporciona. Não voufalar para Sra o que significa o livro, aleitura e a literatura na vida das crianças,dos jovens e todos nós, porque certamen-te a Sra sabe muito bem, mas quero lhefalar do que vi nestes anos em que fre-quentei a Feira.

Vi sorriso no rosto dos pequenos aocomprarem seus livros por escolha deles

mesmos, curiosidade em seus olhares aoouvirem os contadores de historia e osvários autores que vieram a esta cidade.Os jovens debateram com autores, viaja-ram nos corredores da Feira e acessa-ram um mundo novo, diferente e cada vezmas emancipador. Nós todos nos torna-mos melhores nos dias em que a Feirafunciona junto a praça das Nações, tam-bém conhecida como praça do Mitre.

Sei que a Sra. pegou um rabo de fo-guete gigantesco, uma cidade quebrada,mas tenho a convicção de que com asarticulações corretas a Feira poderá simacontecer. Quem sabe a Sra. repense suadecisão, articule com os empresários dacidade, com as universidades, com os li-vreiros, com o povo que certamente estádo seu lado e tente manter a Feira nesteano da desgraça de uma administração.Não entre na historia da cidade como aPrefeita que não realizou a feira no anode 2016, os livros clamam por isso, osautores do mais secular ao mais atual cla-mam por isso, eu clamo por isso...o anoainda tem três meses e meio, ainda da tem-po e em tempo colocar um novo Diretorna Fundação Cultural que tenha aceitadoessa decisão é no mínimo colocar a pes-soa errada para gerir a cultura dessa ci-dade.

Continuo tendo o maior respeito pelaSra. e espero continuar tendo a admira-ção que sempre tive. Este é um simplespedido de um simples munícipe que vê noslivros, na leitura, no conhecimento a saídapara que não tenhamos mais corrupçãono futuro na Prefeitura de nossa cidade esomente um povo educado vai saber es-colher o que é correto e não mais ser en-ganado. Desculpe minha ousadia em lhefazer este pedido, mas sentiria vergonhade lhe criticar sem antes não ter me diri-

gido a Sra. No mais lhe desejo as me-lhores energias do universo para que aSra. neste final de mandato, para que

tenha sabedoria e discernimento para se-guir em frente. Um grande abraço y si-gamos adelante... siempre".

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POLÍCIA

Da RedaçãoFoto: arquivo

Condenação de José Carlos Neves ensejou prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do PR

Preso, vereador de Foz é o primeiroa fazer campanha direto da cadeia

Preso por ordem doTribunal de Justiça, emrazão de ter sido conde-nado por crime de pecu-lato em segunda instân-cia, o vereador e ex-presidente da Câmara,José Carlos Neves(PMN), é o primeiro afazer campanha de den-tro da cadeia. Até o mo-mento ele não renun-ciou. Zé Carlos haviasido condenado em pri-meira instância pelo cri-me de peculato a pagarmulta e prestar serviçosà comunidade. Entretan-to, o Ministério Públicorecorreu e o vereadoracabou condenado emsegunda instância a seisanos, um mês de dezdias de reclusão em re-gime semiaberto. Tam-bém foi condenado aopagamento de multas. Adefesa do vereador adi-antou que vai recorrerda decisão.

Zé Carlos só está pre-so porque o Supremo

Tribunal Federal (STF)já decidiu que réu (pro-cesso criminal), conde-nado em segunda instân-cia, deve iniciar o cum-primento da pena deimediato mesmo tendo odireito de recorrer da de-cisão. O MP informouque o vereador é "acu-sado de desviar cerca deR$ 115 mil da CâmaraMunicipal, por meio dacontratação simulada deum assessor".

A ação de 2014, ajui-zada pela 6ª Promotoriade Justiça de Foz doIguaçu, assegura que overeador realizou contra-tação simulada de asses-sor, que teria recebidosalário sem trabalhar, eainda repassado mensal-mente parte dos venci-mentos ao parlamentar.O assessor Jair Santospermaneceu no cargo defevereiro de 2009 a ou-tubro de 2010.

No lugar de Zé Car-los deve assumir o su-plente do PMN, Dr Bri-to (atualmente no PEN).

Jair Santos fez delação premiadaO que resultou na condenação e prisão de

Zé Carlos foi a delação premiada feita pelo ex-assessor Jair Santos. Em troca de redução dapena, ele prestou depoimento em juízo e con-fessou as irregularidades. O promotor de Jus-tiça, Marcos Cristiano Andrade, ajuizou o pe-dido de condenação.

Consta na ação que "no início de 2009, osdenunciados Jair José Servo dos Santos e JoséCarlos Neves da Silva ajustaram entre si umplano criminoso com o escopo de desviar em

do em 15 de outubro de 2010. Segundo JairSantos, o valor total do ganho mensal era deR$ 4.200,00 na época, o qual era dividido emseis pessoas. Ficou estabelecido entre os de-nunciados que Jair receberia a quantia de R$700 mensais de salário para o cargo de As-sessor Parlamentar, sendo o restante distri-buído entre os partidários. Todo mês "o valorde R$ 400 era repassado ao vereador Zé Car-los", disse Jair em juízo. O fato teria se repe-tido por 21 meses.

proveito de ambos, mensalmente, quantia emdinheiro da Câmara. É certo que José Carlostinha plena consciência de que Jair Santos nãorealizava a contraprestação correspondente àremuneração, pois tal fato, como já afirmado,era derivado de um ajuste prévio entabuladoentre eles".

Apesar de o servidor ter sido dispensadoem 1º de setembro de 2009, foi novamentenomeado para o mesmo cargo em 1º de outu-bro de 2009, sendo definitivamente exonera-

Zé Carlos foi recolhido à prisão e aguarda decisão sobre recursoZé Carlos foi recolhido à prisão e aguarda decisão sobre recursoZé Carlos foi recolhido à prisão e aguarda decisão sobre recursoZé Carlos foi recolhido à prisão e aguarda decisão sobre recursoZé Carlos foi recolhido à prisão e aguarda decisão sobre recurso

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SuzySuzySuzySuzySuzyCortesCortesCortesCortesCortes

Diretor de obras relata encontros dos membros da organização criminosaem que secretário era um dos participantesESPORTE

Fora de casa Foz Cataratasvence a chapecoenseDa redaçãoFotos: Christian Rizzi/Frontpress

Jogando na Arena Condáem Chapecó, a equipe do FozCataratas aproveitou à tardeensolarada do feriado de setede setembro para vencer aChapecoense pelo placar de1 a 0. Aline número 21 mar-cou para as poderosas do Fozaos 22 minutos do segundotempo. Com o resultado aequipe da fronteira pode atéempatar na próxima quarta-feira 14, no estádio do Fla-mengo para passar para a ter-ceira fase da Copa do Brasil.

Na primeira etapa, as equi-pes tiveram algumas oportu-nidades, o Foz Cataratas foimais contundente que as ad-versárias, mas não conseguiuabrir o placar. Ainda no pri-meiro tempo o arbitro expul-sou a meia Maressa do Foz

Cataras e a volante Rafaela daChapecoense.

No segundo tempo o téc-

nico Gezi Damaceno ti-rou a atacante Rafa e co-locou a também atacan-te Aline. Aos 22 minutosem jogada individual Bialivrou-se das zagueiras ebateu, a goleira da Cha-pecoense deu rebote eAline empurrou para ofundo do gol. A Chapetentou ir para cima, masa defesa do Foz Catara-tas muito bem postadaneutralizava as jogas dasadversárias. O jogo devolta acontece na próxi-ma quarta-feira 14, às15h, no Estádio PedroBasso.

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Liminar em favor do sindicato determina restabelecimento do adicional de insalubridadePOLÍTICA

Sismufi ganha ação contra a PrefeituraDa redaçãoFoto: Assessoria

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O mandado de segurança coletivoimpetrado pelo departamento Jurídi-co do Sindicato dos Servidores Mu-nicipais de Foz do Iguaçu (Sismufi) foideferido pelo juiz da 2ª Vara da Fa-zenda Pública. "CONCEDO A LIMI-NAR pleiteada para determinar à au-toridade co-autora que proceda, noprazo de 15 (quinze) dias, o restabe-lecimento da gratificação de insalubri-dade ...", anotou o magistrado. Odespacho determina ainda, comunica-ção ao Município para que dê imedi-ato cumprimento à decisão, sob penade multa diária de R$ 1.000,00 (milreais).

O presidente do Sismufi, AldevirHanke, ressaltou que a direção do sin-dicato sempre esteve confiante na jus-tiça, e que a Prefeitura foi alertada dairregularidade por várias vezes. " Des-de o princípio a direção do Sismufialertou à administração de que a de-

cisão de cortar ou reduzir o adicionaldos trabalhadores era arbitraria. Agoraa justiça se manifestou favorável aosservidores, comprovando isso".

Hanke, explicou ainda que agorao departamento jurídico está verifican-

do os mecanismos para que à admi-nistração faça o pagamento dos valo-res retroativos. " Parabéns aos servi-dores que acreditaram no sindicato etambém ao nosso departamento Jurí-dico por mais uma ação de sucesso",

destacou.O diretor do Sismufi, Marcelo Ar-

ruda, disse que a administração pre-cisa se manifestar de que forma vaicumprir a determinação judicial. " Es-peramos que assim que seja notifica-da à Administração chame o sindica-to para informar de que forma irá pa-gar o retroativo aos trabalhadores pre-judicados", enfatizou.

Arruda também lembrou que omérito da ação ainda não foi julgado,mas que a liminar é um forte indicati-vo para o êxito da restauração defini-tiva dos direitos dos servidores.

O diretor informou ainda que o ju-rídico estuda uma ação por danosmorais e materiais em favor dos ser-vidores prejudicados com a perda oucorte do adicional de insalubridade. "Avitória em mais essa ação demonstraque com a união dos servidores juntocom o sindicato, formam uma força ca-paz de vencer tentativas como essa detirar direitos dos trabalhadores", res-saltou.

Diretores e advogados do Sindicato reunidos: SismufiDiretores e advogados do Sindicato reunidos: SismufiDiretores e advogados do Sindicato reunidos: SismufiDiretores e advogados do Sindicato reunidos: SismufiDiretores e advogados do Sindicato reunidos: Sismufiestuda uma ação por danos moraisestuda uma ação por danos moraisestuda uma ação por danos moraisestuda uma ação por danos moraisestuda uma ação por danos morais