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A MORTE DE CARLOS GARDEL: entrevista exclusiva com a realizadora Solveig Nordlund | AS LÁGRIMAS AMARGAS DE PETRA VON KANT (teatro) | NOITES NO TEATRO com "Cândida" e "Israel" | LER DOM QUIXOTE (literatura) | JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO

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Page 1: Lisboa Cultural | 19 a 25 de Setembro
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Em destaque A morte de Carlos Gardel | Pág. 3

Entrevista: Solveig Nordlund | Pág. 5

TeatroAs Lágrimas Amargas de Petra Von Kant | Pág. 7

Noites no Teatro | Pág. 8Cândida - Uma História PortuguesaIsrael

LiteraturaLer D. Quixote | Pág. 9

PatrimónioJornadas Europeias do PatrimónioPág. 10

CinemaTesouros do Cinema Soviético Pág. 11

Curtas | Pág. 12

Em Agenda | Pág. 13

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Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico BernardinoRedacção: Frederico Bernardino, Sara Ferreira Designer: Rute FigueiraFoto Capa: Francisco Levita

Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 [email protected]

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19 a 25 de SETEMBRO´11 #228

Ficha

técn

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índice

As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant | Pág 7

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Adaptado do romance homónimo de António Lobo Antunes, escrito em 1994, A Morte de Carlos Gardel chega agora aos ecrãs de cinema. Com argumento e realização de Solveig Nordlund (ver entrevista), a história de uma família dilacerada pela culpa perante a morte anunciada de um jovem toxicodependente, conta com interpretações de Rui Morrison, Teresa Gafeira, Celia Williams, Maria João Pinho, Carlos Malvarez e Ruy de Carvalho, entre outros. A primeira adaptação de uma obra de Lobo Antunes ao cinema, estreia dia 22 de Setembro nas salas UCI El Corte Inglés e Zon Lusomundo Amoreiras.

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a morte de carlos gardel

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página 4ddestaque

No universo literário de António Lobo Antunes é recorrente um acontecimento limite no presente encaminhar as personagens para um mergulho na memória, como se revisitar o passado pudes-se abrir o caminho que conserta o presente. Ou,

talvez não, porque Lobo Antunes parece nunca desejar às suas personagens essa espécie de redenção. O passado é sempre aqui-lo que ensombra o futuro, sobretudo quando elas não merecem sequer a hipótese de se libertar dos ventos e tempestades seme-adas.

Talvez seja na vontade de, generosamente, querer oferecer re-denção à família destroçada pela tragédia do jovem toxicode-pendente em coma que o filme de Solveig Nordlund, A Morte de Carlos Gardel, mais se distancia do romance homónimo de Lobo Antunes. No olhar da cineasta, a sombra da morte parece ser um castigo demasiado cruel para as ausências e falhas do passado, e as memórias de cada uma das personagens acabam expostas como matéria que, à distância, quer inverter o desfecho anuncia-do. Mesmo que, de antemão, se saiba que nunca se vai conseguir mudar o passado para consertar o presente.

Com uma emocional delicadeza, sublinhada na fotografia magní-fica de Acácio de Almeida, Solveig Nordlund mantém-se em tudo o resto muito fiel ao livro de Lobo Antunes, por sinal um dos mais “lineares” do autor, demonstrando com eficácia narrativa e clare-za a possibilidade de coadunar a linguagem cinematográfica com um universo até aqui considerado improvável. Para confirmar, nos cinemas de Lisboa, Porto e Coimbra, a partir de quinta-feira. Frederico Bernardino

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página 5eentrevistasolVeIg NordlUNd

Radicada há mais de 20 anos em Portugal, a realizadora sueca Solveig Nordlund tem assi-nado inúmeras adaptações de obras literárias, proporcionando ao cinema português alguns dos mais curiosos títulos dos últimos anos, no-meadamente Aparelho Voador a Baixa Altitude, a partir de J. G. Ballard, ou a curta-metragem Espelho Lento, baseada num conto de Richard Zimmler. O universo dos escritores tem sido também um terreno profícuo para a realizado-ra na área do cinema documental, destacando--se os trabalhos que dirigiu sobre Marguerite Duras e António Lobo Antunes. Agora, a cineas-ta regressa ao escritor português, que retratou em Escrever, Escrever, Viver, através da adapta-ção para cinema de A Morte de Carlos Gardel, um drama pungente sobre uma família destro-çada pela tragédia.

Ter trabalhado anteriormente sobre António Lobo Antunes permitiu-lhe um conhecimento vasto da obra do escritor. Por-quê A Morte de Carlos Gardel e não qualquer outro dos ro-mances de Lobo Antunes?

Na altura em que iniciei o documentário sobre o António Lobo Antunes para a televisão sueca, em 1995, era esse o seu livro mais recente. Apesar disso, hesitei entre este e A Expli-cação dos Pássaros, ambos romances onde melhor se define um princípio, um meio e um fim. Em A Morte de Carlos Gardel, penso que foi a forte carga emocional da história que me le-vou a optar, independentemente de continuar a querer fazer A Explicação dos Pássaros.

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Apesar de Lobo Antunes referir várias vezes que os seus livros são fortemente in-fluenciados pelo cinema, não parece ser uma tarefa fácil transpor o seu universo para a linguagem cinematográfica…Tentei sempre respeitar a obra literária ao máximo, sendo o mais fiel possível à história e às personagens. Mesmo nas passagens de um personagem para o outro e nos saltos temporais, penso ter-me mantido sempre muito próxima do livro. Claro que, no guião inicial, senti que tudo estava demasiado estilhaçado e que al-gumas coisas poderiam não funcionar, por isso, acabei por arrumar as memórias das personagens em blocos e, aparentemente, resultou.

A Solveig tem uma larga experiência na adaptação de obras literárias ao cinema. Foi diferente adaptar Lobo Antunes? Confesso que não senti grande diferença, talvez porque, à semelhança de todas as outras adaptações que fiz, tive uma grande liberdade para tratar o livro. Quando propus ao António Lobo Antunes adaptar o romance, ele disse-me: “eu escrevo livros, tu fazes filmes; e um livro é um livro, um filme é um filme”. Logo, não tinha que me sentir condicionada por nada.

Como pensa que o público vai olhar A Morte de Carlos Gardel?Alguém me disse um dia que esta história é relativamente banal para um número

significativo de famílias portuguesas, portanto, eu penso que o que vai tocar as pessoas é reconhecerem no percurso desta família disfuncional algo que não lhes é totalmente estranho. Ao mesmo tempo, este é um filme sobre uma certa gera-ção perdida do pós-25 de Abril, algo que está muito presente na obra do António Lobo Antunes.

Na sua adaptação parece transparecer que aquelas personagens tão carregadas de culpa lhe merecem uma comiseração que o livro nunca lhes parece reconhecer. De certo modo, afeiçoou-se àquelas personagens?Aquilo que no livro mais mexeu comigo foi a comoção que senti com a história e a maneira como o Álvaro [o pai do jovem toxicodependente em coma] procura na hipotética figura do Carlos Gardel um escape para a realidade. Não sei se no livro não há também alguma compaixão pelas personagens, mas assumo que a minha vontade era ajudar, mesmo que elas nunca possam encontrar a paz. E, assumo, gosto muito do Álvaro que, apesar de ser um homem egoísta e prepotente, me merece uma grande compaixão.

E isso é visível no final do filme… De certo modo, sim. Eu queria dar-lhe a paz possível.

Frederico Bernardino

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A determinada altura, Petra Von Kant (Custódia Gallego) revela que “quando uma relação se estraga vem o ódio e o nojo”. Justifica assim o casamento falhado com um homem que não esteve à altura de acompanhar o seu sucesso

enquanto estilista. Mas, a mulher que parece ter perdido a capacidade de se relacionar com os outros e, poderosa e bem sucedida parece pairar sob a solidão do seu próprio sucesso, reencontra o amor numa jovem aspirante a modelo, Karin (Inês Castel-Branco). Enquanto, a modelo vai calculando os passos da relação e manipulando a seu gosto a amante, impõem-se a Petra as agruras do desprezo. A paixão obsessiva que a devora, leva à auto-destruição e à sensação de que apenas a morte pode assegurar, de novo, a paz.

Respondendo a um convite de Custódia Gallego, “mãe e alma deste projecto”, o cineasta António Ferreira estreia-se na encenação com As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, de Rainer Werner Fassbinder. Este arrebatador melodrama, estreado há 40 anos em Dramstadt e celebrizado pela adaptação que o autor fez para o cinema em 1972, é um sonho antigo da actriz. “Desde os tempos do Conservatório, que a Petra Von Kant me seduz; ela passa por tantos estados de alma ao longo da peça, da mulher determinada e egocêntrica à mais vulnerável e frágil das criaturas, que me parece ser das personagens mais complexas do teatro moderno”, sublinha Custódia Gallego que “sempre quis este papel”. Agora, o sonho da actriz cumpre-se, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, até 6 de Novembro.Frederico Bernardino

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As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant

Enc. António Ferreira

Teatro Nacional D. Maria IIQuarta a sábado | 21h15

Domingo | 16h15

Preço: €12 (ver descontos)

www.teatro-dmaria.pt

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RECORDAR CÂNDIDA

Trocas baldrocas e Vinho do Porto (Vinho de Portugal) são alguns dos temas que populizaram Cândida Branca Flor, cuja vida e obra são agora revisitadas em Cândida - Uma história portuguesa. Um espectáculo de André Murraças que mistura humor com tragédia, procurando perceber quem foi esta cantora popular que, perante o esquecimento do público, se suicidou. Sílvia Filipe é a única protagonista, dando corpo a Cândida Branca Flor num momento áureo da sua vida: o Festival RTP da Canção de 1982. Produzida pelo Grupo Cassefaz, em co-produção com o Novo Grupo Teatro Aberto, a peça está em cena na Sala Azul do Teatro Aberto até 2 de Outubro.

Noites no TeatroCândida - Uma história portuguesa21 de Setembro | 21hInclui comentário prévio com o encenador André MurraçasGratuito para estudantes mediante marcação prévia pelo n.º 21 817 06 00

página 8tteatro

POR AMOR A ISRAEL

Um provérbio popular português diz: “o amor é, sempre, uma página escrita em hebraico.” Talvez por isso, e por defender e gostar de Israel, Pedro Zegre Penim, fundador e director artístico do Teatro Praga, escreveu uma carta de amor ao único estado do mundo predominantemente judeu. Uma declaração de amor a um suposto monstro que dá origem à palestra-performance Israel. Em cena no Maria Matos Teatro Municipal, de 22 a 27 de Setembro, este é um projecto que para Penim, é sobretudo “um objecto artístico: não é propaganda, não é pedagógico, não é documental.”

Noites no TeatroIsrael26 de Setembro | 21hInclui comentário prévio com o encenador Pedro PenimGratuito para estudantes mediante marcação prévia pelo n.º 21 817 06 00

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página 9lliteratura

Se há um “mito” irresistível na literatura ocidental ele chama-se Dom Quixote de La Mancha. Ser quixotes-co, tomar moinhos de vento por gigantes ou nomear o nome de Sancho Pança para nos ligarmos à realida-de das coisas do mundo é matéria que ocorre “graças à vulgarização que do `mito´ tem sido feita”, para ci-tarmos Maria Fernanda de Abreu em Nos 400 Anos do Quixote. Porém, quantos de nós, comuns leitores, leu o portentoso Don Quijote de La Mancha – ou para sermos rigorosos com o título original, El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha –, publicado em 1605 (a primeira parte) e 1615 (a segunda), um ano antes da morte do seu autor, Miguel de Cervantes?

Agora, empreendendo aquilo que os organizadores designam justamente como uma tarefa quixotesca, o São Luiz Teatro Municipal acolhe, às terças-feiras, a cada duas semanas, pelas 21 horas, uma comunidade de leitores a quem cabe levar a bom porto a leitura in-tegral de Dom Quixote de La Mancha. O início desta lon-ga empresa, constituída por 126 capítulos, está marca-do para 20 de Setembro, mas a data de fim só ao sonho e à imaginação pertence.

A iniciativa promete muita diversão (ou não fosse Dom Quixote um livro divertidíssimo!) e surpresas, pois a lei-tura colectiva abre caminho à descoberta e desafia-nos a ir além das páginas do livro; vai dar muito que falar, que comentar e que discutir... E, fazendo jus às pala-vras de Cervantes, ou melhor, Dom Quixote, “aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito”.Frederico Bernardino

terÇas aler QUIXote

Ler Dom QuixoteUma iniciativa do SLTM,

em colaboração com o Instituto Cervantes

A partir de 20 de Setembro

21h

Entrada livre

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23 SET.

PERCURSOS TEMÁTICOS10H LISBOA DAS VILAS OPERÁRIASCircuito pedestre pelas vilas operárias da Graça.Divisão de Promoção e Comunicação Cultural (MP)

10H, 14H30 AS ÁGUAS TERMAIS DE ALFAMA Passeio pela área das nas-centes termais de Alfama.Museu da Cidade (MP)

10H30 REGISTOS DE SANTOS EM ALFAMAPercurso pedestre no bairro destacando painéis de azulejaria ligados à religiosidade popular.Museu da Cidade (MP)

VISITAS10H–17H30 VISITA ORIENTADA ÀS GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATAMuseu da Cidade

10H30 À DESCOBERTA DAS MARIONETASVisita orientada para escolas. Museu da Marioneta (MP)

10H30 VISITA GUIADA AO MUSEU DO TEATRO ROMANO Museu da Cidade (MP)

15H UM MUSEU PARA SAIR DO ÓBVIOVisita orientada para profissionais de turismo. Museu da Marioneta (MP)

15H30 PALÁCIO DO BEAU SÉJOURVisita Comentada. Gabinete de Estudos Olisiponenses (MP)

ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS10H30, 14H30 DESCOBRIR E DESENHAR LISBOA DA TORRE DE S. LOURENÇOVisita/ateliê de desenho livre para escolas. Castelo de S. Jorge (MP)

11H30 ZÁS TRÁS E COM TUDO UMA MARIONETA SE FAZOficina de construção de marionetas para escolas.Museu da Marioneta (MP)

24 SET.

PERCURSOS TEMÁTICOS10H LISBOA ORIENTAL, CIDADE CONTEMPORÂNEAA arte pública e arquitectura contemporânea do Parque das Nações. Divisão de Promoção e Comunicação Cultural (MP)

10H LOJAS DO CHIADOPercurso pedonal pela zona do Chiado. Gabinete de Estudos Olisiponenses (MP)

10H, 14H30 CERCA VELHA DE LISBOAPercurso pedestre ao longo do traçado da Cerca Velha.Museu da Cidade (MP)

10H30 REGISTOS DE SANTOS EM ALFAMAPasseio pelo bairro destacando painéis de azulejaria associados à religiosidade popular.Museu da Cidade (MP)

11H, 16H30 NA CIDADE COM RAFAEL BORDALO PINHEIROPasseio pelos locais da cidade relacionados com a vida do artista. Museu Bordalo Pinheiro (MP)

14H30 O TEATRO ROMANO NA PAISAGEM DE OLISIPOVisita ao Museu e área envolvente. Museu da Cidade (MP)

15H NÃO TENHAM MEDO DE ALFAMAPercurso pelo bairro a partir do Largo do Chafariz de Dentro. Termina com uma visita cantada por Luísa Rocha.Museu do Fado (MP)

VISITAS10H-17H30 VISITA ORIENTADA ÀS GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATAMuseu da Cidade

10H30 VISITA GUIADA AO MUSEU DO TEATRO ROMANO Museu da Cidade (MP)

15H30 PALÁCIO DO BEAU SÉJOURVisita comentada Gabinete de Estudos Olisiponenses (MP)

ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS9H30–13H30, 14H30–18H30 MEMÓRIAS DO FADO EM ALFAMAWorkshop de construção de histórias digitais com figuras emblemáticas do Bairro. Museu do Fado (MP)

10H–12H30, 14H–17H A SUBIR E A DESCER A MADRAGOA VAIS CONHECERPeddy paper para famílias.Museu da Marioneta

17H DESCOBRIR E DESENHAR LISBOA DA TORRE DE S. LOURENÇOVisita/ateliê de desenho livre. Castelo de S. Jorge (MP)

17H30 BENFICA: MAPA DE MEMÓRIASPalestra sobre a evolução histórica, paisagística e patrimonial de Benfica. Gabinete de Estudos Olisiponenses (MP)

25 SET.

PERCURSOS TEMÁTICOS10H, 14H30 CERCA VELHA DE LISBOAPercurso pedestre ao longo do traçado da Cerca Velha. Museu da Cidade (MP)

10H30 REGISTOS DE SANTOS EM ALFAMAPasseio pelo bairro destacando painéis de azulejaria associados à religiosidade popular. Museu da Cidade (MP)

14H30 O TEATRO ROMANO NA PAISAGEM DE OLISIPOVisita ao Museu e área envolvente. Museu da Cidade (MP)

15H NÃO TENHAM MEDO DE ALFAMAPercurso pelo bairro a partir do Largo do Chafariz de Dentro. Termina com uma visita cantada por Anita Guerreiro. Museu do Fado (MP)

VISITAS10H-17H30 VISITA ORIENTADA ÀS GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATAMuseu da Cidade

10H30 VISITA GUIADA AO MUSEU DO TEATRO ROMANO Museu da Cidade (MP)

ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS9H30–13H30, 14H30–18H30 MEMÓRIAS DO FADO EM ALFAMAWorkshop de construção de histórias digitais com figuras emblemáticas do Bairro. Museu do Fado (MP)

10H–12H30, 14H–17H ENIGMAS NO MUSEUJogo para famílias. Museu da Marioneta

10H30–12H30 JARDINS ESCONDIDOS Oficina para famílias. Museu da Marioneta (MP)

16H TERTÚLIAS DE OUTONO NO CASTELOCastelo de S. Jorge (MP)

EXPOSIÇÃO19H ARTESÃO DE MEMÓRIASMuseu do Fado

(MP) MARCACÃO PRÉVIA

A paisagem urbana de Lisboa vai estar em destaque em mais uma edição das Jornadas Europeias do Património, evento que anual-mente mobiliza cerca de 50 países, e que este ano se realiza en-tre os dias 23 e 25 de Setembro. A Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC associam-se ao programa, coordenado a nível nacional pelo IGESPAR, e apresentam um conjunto de iniciativas de entrada livre, abertas a públicos de todas as idades.

Do programa destacam-se, para além da habitual abertura das Ga-lerias Romanas da Rua da Prata, os percursos temáticos que evi-denciam aspectos tão distintos do património da cidade como a azulejaria de Alfama, a arte pública e a arquitectura contemporânea do Parque das Nações, as lojas do Chiado, as antigas muralhas da cidade ou as vilas operárias da Graça. Ao longo dos três dias é ainda possível conhecer alguns dos palácios e museus municipais, visitar exposições, frequentar workshops e assistir a palestras. Sara Ferreira

página 10ppatrimónio

PatrImÓNIo e PaIsagem

UrBaNa

Jornadas Europeias do PatrimónioPatrimónio e Paisagem Urbana

23 a 25 de SetembroVários locais

Entrada livre

Page 11: Lisboa Cultural | 19 a 25 de Setembro

Uma história de embalar com meninos e meninas, velhos e velhas, fogueiras e monstros, mortes e gritos. Assim é Conto do Vento, o filme de Cláudio Jordão e Nelson Martins que venceu o Prémio MOTELx - Melhor Curta de Terror Portuguesa. O facto de ser uma narrativa imaginativa, com um ponto de vista original e uma sensibilidade artística na ilustração da fábula estiveram na base da decisão do júri, que distinguiu ainda Banana Motherfucker, de Pedro Florêncio e Fernando Alle, com uma menção especial pelo “ritmo da comédia, originalidade e humor spapstick”.

Biblioteca Orlando Ribeiro divulga fotografia experimental

Culturgest acolhe conferência internacional sobre mediação cultural

Museu da Marioneta com novo núcleo expositivo

Prémio MOTELx para Conto do Vento

A fotografia experimental tem agora um novo espaço de divulgação em Lisboa. “Tu expões; Tu aprovas; Nós acolhemos. Experimenta” é o lema do projecto Photolab, lançado pela Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, que assim abre as portas da oportunidade a novos talentos que se queiram dar a conhecer. Para mais informações sobre este “desafio” contacte a Biblioteca através do telefone 217 549 030 ou do e-mail [email protected].

Ao longo de três dias a mediação cultural vai estar em debate na conferência internacional “Em nome das artes ou em nome dos públicos? - 3E - equipas, ética e erro: reflectindo sobre alguns conceitos da mediação cultural”. A realizar-se entre 13 e 15 de Dezembro, no Pequeno Auditório da Culturgest, do debate procurar-se-ão responder a perguntas como “De que modo os museus e os centros culturais estão a lidar com as exigências e as necessidades dos seus públicos?”. As inscrições já estão abertas, podendo o formulário ser descarregado em www.culturgest.pt.

A partir de 20 de Setembro, o Museu da Marioneta apresenta um novo núcleo na sua exposição permanente onde ficarão expostas marionetas africanas, provenientes da colecção Francisco Capelo. Com uma beleza plástica ímpar, estas peças transportam-nos para um universo em que máscaras e marionetas são usadas de forma festiva e ritual, num espaço em que toda a comunidade se encontra. Se já conhece o Museu da Marioneta, esta é uma boa oportunidade para voltar.

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:::ar livre:::

Noites de S. BentoOs comerciantes da Rua de S. Bento voltam a abrir as suas portas até à meia-noite em mais uma edição das Noites de S. Bento, este ano dedicadas a Amália Rodrigues. Ao longo de três dias, entre 22 e 24 de Setembro, a rua do país com uma maior concentração de antiquários por metro quadrado enche-se de luz, música e gente que entra e sai das lojas como se estivesse na sua própria casa.

:::ciNema:::

5.ª edição da extensão do cine’ecoDe 22 a 24 de Setembro, o auditório do Espaço Monsanto e o fórum da FNAC do Chiado voltam a acolher a extensão do Cine’Eco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela. De entre as obras premiadas da edição 2010 do Cine’Eco, serão exibidas, entre outras, Chaparri, os Sete Ursos da Montanha Sagrada, de Nathalie Granger-Charles-Dominique e André Charles-Dominique e Efeito Reciclagem, de Sean Walsh. A entrada é gratuita.

página 12eem agenda

Noites de São Bento

CiClos e ConferênCias

- 1911-2011: um século de constituições republicanas. Direitos fundamentais e representação política | “A Constituição de 1933”, por Fernando Rosas e António Pinto | 21 de Setembro 18h | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419

Cinema

- filmes das nossas Vidas | Até 26 de Setembro | Segundas-feiras, 21h30 | Casa da Achada | www.centromariodionisio.org

- Tesouros do cinema soviético | “O Couraçado Potemkine”, de Sergei Eisenstein | 23 de Setembro | 18h30 | Biblioteca-Museu República e Resistência - Espaço Cidade Universitária Rua Alberto Sousa 10A | 217 802 760

exposições

- no mundo do cinema | Cartazes, fotografias, objectos e mostra bibliográfica | Até 23 de Setembro | Biblioteca Municipal Natália Correia

- Hemeroteca municipal de lisboa: História e património Mostra documental | Até 24 de Setembro | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- Trabalhos de Hércules | Pintura de Josefa Galhano | Até 30 de Setembro | Biblioteca Municipal de Belém | Rua da Junqueira, 295 | 21 361 66 20

- m&m – mnaa/mUDe artes e Design | Até 2 de Outubro Museu Nacional de Arte Antiga

- Purificación García | Fotografia | Até 16 de Outubro | Pavilhão Preto do Museu da Cidade

- retratos em Barro | Até 23 de Outubro | Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | Entrada livre 21 817 06 71

- Transitions - Honrar o passado, seguir em frente | Até 13 de Novembro | Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva www.fasvs.pt

Page 13: Lisboa Cultural | 19 a 25 de Setembro

página 13eem agenda

Astor Piazzola

- 3.ª edição Creative Lab | Exposição introspectiva de Filipe Alarcão | Inaugura a 25 de Setembro | Até 15 de Janeiro MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt

- Tudo foi captado (mesmo os movimentos do cabrito) | De Alexandra do Carmo | Até 22 de Janeiro | Galeria Quadrum Palácio dos Coruchéus

MúsiCA

- OutJazz | Até 30 de Setembro | Vários locais | Entrada livre | www.ncs.pt

TEATrO

- saturday Night | pela Companhia Teatral Europeia | 22 a 25 de Setembro | São Luiz Teatro Municipal |www.teatrosaoluiz.pt

- Natureza Morta | De Dinis Machado | 23 a 25 de Setembro | Teatro da Garagem | www.teatrodagaragem.com

OuTrOs EvENTOs

- sessão evocativa do 100.º aniversário do nascimento de ribeirinho | 22 de Setembro | 18h | Biblioteca-Museu República e Resistência - Espaço Cidade Universitária | Rua Alberto Sousa, 10A

- Eduardo Lourenço apresenta Poemas Novos e Velhos, de Helder Macedo | 23 de Setembro | 18h30 | Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt

:::MúsiCA:::

Concerto FidescoPara comemorar 30 anos ao serviço dos povos mais pobres, a Fidesco, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, actualmente com projectos em países como Angola, Brasil, Timor ou Peru, promove o Concerto Fidesco. Com apresentação de Fernanda Freitas, este espectáculo de solidariedade conta com as actuações de Rão Kyao e Paula Teixeira, e terá lugar no Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, dia 24 de Setembro, às 21 horas. Os bilhetes custam 10 euros e revertem inteiramente para a organização.

À Descoberta da América iiSob direcção musical de Jesus Medina e com actuação do bandoneonista Cláudio Constantini, a Casa da América Latina e a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresentam a segunda edição de À Descoberta da América. A realizar-se no dia 25 de Setembro, às 18h, no Cinema S. Jorge, o espectáculo fará uma homenagem a Astor Piazzola, passados quase 20 anos da sua morte, em Julho de 1992. Do programa constam ainda peças de Daniel Schvetz, Arturo Marquez e Eduardo Angulo.