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/ 2007 Outubro Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br ANO XIII - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT Nº 582 Garra marcou greve CEF chegou a ameaçar com dissídio, mas bancários foram à luta e aprovaram a última proposta apresentada pela empresa CAMPANHA NACIONAL 2007 Leia o artigo desta semana: “Bancos distantes dos brasileiros” página 2 página 4 página 3 Fenaban: acordo 2007 traz nova conquista Sindicato participa de palestra sobre assédio moral em Mauá Final do Futsal será no dia 21/10 De Olho no Site traz matéria sobre PLR do HSBC Em Direitos: assédio moral Assinado acordo com o Banco do Brasil Ajude a resgatar a história do Sindicato Nossa Caixa: Sindicato participa de ato em SP e mais... e mais... Índice de reajuste salarial e demais verbas: 6% (igual ao acordado com a Fenaban). Ticket-alimentação: R$ 14,72 (unitário). Cesta-alimentação: R$ 252,36 / 13ª cesta-alimentação:R$ 252,36. PLR: R$ 4.100,00 para empregados sem função e R$ 4.362,84 para empregados com função. Caso a Caixa obtenha lucro superior a 15% no ano de 2007 serão pagos mais R$ 600, linearmente, em março de 2008. A empresa pagará 60% da PLR na folha de outubro e 40% em março de 2008. Plano de Cargos e Salários (PCS): Unificação das tabelas das carreiras administrativas dos planos pré e pós 98, com inclusão das vantagens pessoais e correção da curva salarial relativa aos R$ 30 da campanha de 2004. A migração para a nova tabela será por aproximação salarial e o critério de ascensão será por antiguidade e mérito. O valor inicial da nova tabela terá como parâmetro o nível 101 do PCS de 1998 e o final a referência 95 do PCS de 89. As discussões terão início 30 dias após o fechamento do acordo. A proposta deverá ser aprovada até 30 de abril e implantada até 1º de julho/2008. Fonte: Seeb-SP/Contraf-CUT O que foi aprovado Dino Santos Assembléia dia 9: bancários da Caixa Federal votam a favor do acordo A campanha salarial 2007 chegou a seu desfecho na última terça, 9, quando os empregados da Caixa Federal, em greve há uma semana, aceitaram a proposta da instituição. Foi um período de muita mobilização (na região a greve na CEF começou com alta adesão e assim se manteve até o final) e negociação, já que a última rodada, em Brasília, durou nada menos do que 13 horas. Inicialmente, a proposta da Caixa para a PLR já era bem pior do que na campanha anterior: estabelecia um teto, ao contrário do ano passado, e não incluía o adicional de R$ 600. Os bancários decidiram então pela greve. Até que uma nova proposta surgisse, porém, a instituição, numa atitude retrógrada, decidiu levar o caso à Justiça, para instauração de dissídio. O Comando Nacional dos bancários – do qual participa a presidenta do Sindicato, Maria Rita Serrano – teve de agir rápido para evitar o dissídio, conversando com ministros e parlamentares. Se fosse para a Justiça, a campanha 2007 poderia ter um péssimo desfecho, pois nada mais estaria garantido (sequer o reajuste de 6%) e a orientação do TST seria com certeza a aplicação legal para a PLR: 12,5%, menos, portanto, que os 15% conquistados. “Ao apresentar sua última proposta a Caixa, de forma ditatorial, deixou claro que era pegar ou largar. Ou este acordo ou as conseqüências do dissídio”, explica Maria Rita, desta- cando que o comporta- mento injustificável do banco não será esquecido nas próximas negociações. “O acordo não atende nossas reivindicações nem às expectativas do conjunto de trabalhadores. Mas dialogava com o segmento em greve e foi o possível para evitar perdas maiores no TST”, destaca. A proposta foi aprovada na maior parte do País no mesmo dia. Na avaliação do Sindicato, apesar de todas as dificuldades, é preciso destacar a garra dos ban- cários, que conseguiu pro- duzir alguns avanços nesta negociação, como a con- quista do aumento real, discussão do PCS e a incorporação da 13ª cesta- alimentação. O acordo também garantiu que os dias parados durante a greve não serão descontados. Segundo a Caixa, a primeira parcela da PLR será paga até 20 de outubro. Acompanhe, no quadro ao lado, as principais conquistas que passam a valer para os empregados da Caixa Federal até 2008.

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Page 1: Outubro 2007 CAMPANHA NACIONAL 2007 Nº 582 Garra ...Outubro/2007 Leia as matérias na íntegra em nosso site. Fenaban Acordo 2007 traz nova conquista Departamento Jurídico Assédio

/2007Outubro

Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

ANO XIII - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT Nº 582

Garra marcou greveCEF chegou a ameaçar com dissídio, mas bancários foram à luta e aprovaram a última proposta apresentada pela empresa

CAMPANHA NACIONAL 2007

Leia o artigo desta semana: “Bancosdistantes dos brasileiros”

pági

na 2

pági

na 4

pági

na 3

Fenaban: acordo 2007 traz novaconquista

Sindicato participa de palestrasobre assédio moral em Mauá

Final do Futsal será no dia 21/10

De Olho no Site traz matéria sobrePLR do HSBC

Em Direitos: assédio moral

Assinado acordo com o Banco doBrasil

Ajude a resgatar a história doSindicato

Nossa Caixa: Sindicato participa deato em SP

e mais... e mais...

Índice de reajuste salarial e demais verbas: 6% (igual ao acordado com a Fenaban).Ticket-alimentação: R$ 14,72 (unitário).Cesta-alimentação: R$ 252,36 / 13ª cesta-alimentação:R$ 252,36.PLR: R$ 4.100,00 para empregados sem função e R$ 4.362,84 para empregados com função.Caso a Caixa obtenha lucro superior a 15% no ano de 2007 serão pagos mais R$ 600, linearmente, em marçode 2008.A empresa pagará 60% da PLR na folha de outubro e 40% em março de 2008.Plano de Cargos e Salários (PCS): Unificação das tabelas das carreiras administrativas dos planos pré e pós98, com inclusão das vantagens pessoais e correção da curva salarial relativa aos R$ 30 da campanha de 2004.A migração para a nova tabela será por aproximação salarial e o critério de ascensão será por antiguidadee mérito.O valor inicial da nova tabela terá como parâmetro o nível 101 do PCS de 1998 e o final a referência 95 doPCS de 89.As discussões terão início 30 dias após o fechamento do acordo. A proposta deverá ser aprovada até 30 deabril e implantada até 1º de julho/2008.Fonte: Seeb-SP/Contraf-CUT

O que foi aprovado

Dino Santos

Assembléia dia 9: bancários da Caixa Federal votam a favor do acordo

A campanha salarial2007 chegou aseu desfecho na

última terça, 9, quando osempregados da CaixaFederal, em greve há umasemana, aceitaram aproposta da instituição. Foium período de muitamobilização (na região agreve na CEF começou comalta adesão e assim semanteve até o final) enegociação, já que a últimarodada, em Brasília, durounada menos do que 13 horas.Inicialmente, a proposta daCaixa para a PLR já era bempior do que na campanhaanterior: estabelecia um teto,ao contrário do ano passado,e não incluía o adicional deR$ 600. Os bancáriosdecidiram então pela greve.Até que uma nova propostasurgisse, porém, a instituição,numa atitude retrógrada,decidiu levar o caso à Justiça,para instauração de dissídio.

O Comando Nacional dosbancários – do qual participaa presidenta do Sindicato,Maria Rita Serrano – teve deagir rápido para evitar odissídio, conversando comministros e parlamentares.Se fosse para a Justiça, acampanha 2007 poderia terum péssimo desfecho, poisnada mais estaria garantido(sequer o reajuste de 6%) e aorientação do TST seria comcerteza a aplicação legal paraa PLR: 12,5%, menos,

portanto, que os 15%conquistados. “Ao apresentarsua última proposta a Caixa,de forma ditatorial, deixouclaro que era pegar ou largar.Ou este acordo ou asconseqüências do dissídio”,explica Maria Rita, desta-cando que o comporta-mento injustificável do banconão será esquecido naspróximas negociações. “Oacordo não atende nossasreivindicações nem àsexpectativas do conjunto detrabalhadores. Mas dialogavacom o segmento em greve efoi o possível para evitarperdas maiores no TST”,destaca.

A proposta foi aprovada namaior parte do País nomesmo dia. Na avaliação doSindicato, apesar de todas asdificuldades, é precisodestacar a garra dos ban-cários, que conseguiu pro-duzir alguns avanços nestanegociação, como a con-quista do aumento real,discussão do PCS e aincorporação da 13ª cesta-alimentação. O acordotambém garantiu que os diasparados durante a greve nãoserão descontados. Segundoa Caixa, a primeira parcela daPLR será paga até 20 deoutubro.

Acompanhe, no quadro aolado, as principais conquistasque passam a valer para osempregados da Caixa Federalaté 2008.

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/2007Outubro

Bancos distantesdos brasileiros

ABN RealVenda do banco trará conseqüênciaspara todo o mercado financeiroOutras fusões podem ocorrer em decorrência da compra do banco holandês pelo Santander;movimento sindical está atento para tentar evitar redução de direitos

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Nossa Caixa: Sindicato participa de ato em SP

A campanha salarial dosbancários termina nestemês de outubro comalguns avanços para acategoria e a estréia deuma nova dinâmica nocalendário das negocia-ções. Os bancários de todoo País conquistaram rea-juste salarial de 6%, comaumento real de 1,13%, opagamento de uma 13ªcesta-alimentação e Parti-cipação nos Lucros eResultados (PLR) ampliadana comparação com aconvenção anterior. Osprimeiros passos paracoibir o assédio moraldentro das instituiçõesfinanceiras, com a criaçãode um canal de denúncias,também foram dados namesa de negociação 2007,correspondendo a antigareivindicação destes traba-lhadores, que sofrem coma pressão excessiva para ocumprimento de metas.

No entanto, emboraestas conquistas tenhamsido obtidas a duras penas– e a categoria no GrandeABC mais uma vez deuexemplo com sua mobili-zação –, o resultado aindaé pequeno perto do que osbancos têm condições deoferecer. Setor recordistaem lucratividade, semregistrar perdas há muitosanos, as instituiçõesbancárias tiveram noprimeiro semestre desteano um ganho acumuladode R$ 14,52 bilhões,segundo estudo daconsultoria Economática.(...)

Leia íntegra no site.

Maria Rita Serrano,presidenta do

Sindicato

Gerardo LazzariNo dia 8 foi realizado ato

em frente à Secretaria daFazenda, em SP, pela defesada Nossa Caixa, com aparticipação de bancários,entre eles do Sindicato, erepresentantes de trabalha-dores de empresas que estãono alvo das privatizações dogoverno tucano. (foto ao lado)

A manifestação ocorreuantes do anúncio do nome daempresa vencedora dalicitação aberta pelo governopara calcular o valor egerenciar todo o processo deprivatização das empresaspúblicas paulistas. “Esse atofoi realizado porque nãopodemos admitir que o

governador Serra se apropriedo que é público parainteresses privados”, afirmaMarilda Marin, diretora doSindicato e funcionária dobanco.Audiência públicaAudiência públicaAudiência públicaAudiência públicaAudiência pública

No dia 10, representantessindicais de empresas públi-cas paulistas estiveramreunidos em audiência naAssembléia Legislativa deSão Paulo (Alesp) com abancada do Partido dosTrabalhadores (PT) paradiscutir os risco de priva-tização dessas empresas e asgraves conseqüências aostrabalhadores, à população eao desenvolvimento econô-

Bancários em defesa da Nossa Caixa manifestam-se contra o risco de privatização do banco pelo governo José Serra

mico da região. “Esse contatocom os deputados deoposição à Serra é funda-mental. Precisamos teracesso às informações paradialogar com a sociedade e

trabalhadores sobre o papelimportante dessas empresaspara a manutenção deempregos e o desenvolvi-mento sócio-econômico deSão Paulo”, diz Marilda.

A venda do ABN Real parao Santander pode terconseqüências não apenaspara os funcionários destesbancos, mas para todos osque atuam no sistemafinanceiro. A perspectiva é deque novas fusões aconteçam,já que o Santander passa afigurar entre os maiores domercado. É uma previsãofundamentada, que vem aoencontro do crescimentorecorde no ritmo de fusões eaquisições registrado noBrasil de janeiro a setembrodeste ano, com aumento de3,7% na comparação aomesmo período de 2006.Justamente por isso, omovimento sindical luta paraque o governo brasileiro acatea convenção 158 da Orga-nização Internacional doTrabalho (OIT) e regula-mente o artigo 192 daConstituição Federal (CF)que trata do SistemaFinanceiro Nacional, alémde reivindicar a intervençãodos órgãos reguladores dosetor no País.

O que a convenção 158 daOIT garante é que não ocorraa dispensa imotivada e, nocaso da CF, a existência, noBrasil, de um sistemafinanceiro promotor do

desenvolvimento equili-brado, que sirva aosinteresses da coletividade emtodas as partes que ocompõem; ou seja, que seustrabalhadores não sejampenalizados em detrimentoda ganância destas insti-tuições. Várias ações já foramtomadas pelo movimentosindical nesse sentido, emconversas com parlamen-tares, ministros e secretáriosdurante a jornada de lutasrealizada em Brasília no finalde setembro. Um abaixo-assinado contra demissõesno caso de fusões foi entregueao deputado federal RicardoBerzoini (PT). A jornadaexpôs ainda 19 mil fotosrepresentando as demissõesque podem ocorrer com acompra do ABN peloSantander e conquistouapoio do Ministério doTrabalho e do senadorEduardo Suplicy (PT).“Queremos respeito. Emoutros países em que opera, oSantander não chega edemite ao comprar umbanco, os trabalhadores têmgarantia. Nós também temosque ter”, destaca o secretário-geral do Sindicato efuncionário do ABN, OrlandoPuccetti.

ConquistasO diretor sindical Ageu

Moreira, que integra a COEdo Santander, lembra aindaas iniciativas já desenvolvidascom sucesso pelo movimentosindical após a ocorrência defusões, como no casoBanespa/Santander. “Nossaluta garantiu, por exemplo, a

unificação dos contratospriorizando as cláusulas maisvantajosas e garantia deemprego”, aponta. Ou seja,além de brigar pelo emprego,é preciso estar preparado paralutar também por condiçõesde trabalho benéficas quecontemplem a todos osfuncionários envolvidos.

Assinado acordo como Banco do Brasil

No dia 11, a Contraf e o Banco do Brasil assinaram oacordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT),com as cláusulas específicas do funcionalismo. Nessemesmo dia ocorreu a assinatura da CCT com a Fenaban(leia matéria na página 3). A primeira parcela da PLR serápaga em até dez dias após a assinatura do acordo; asegunda será em março de 2008.

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Leia as matérias na íntegra em nosso site.

FenabanAcordo 2007 traz nova conquista

Departamento Jurídico

Assédio moral notrabalho

É a 13ª cesta-alimentação, que será paga a partir deste ano e passa a ser incorporada à convençãocoletiva, assinada no último dia 11

COE do HSBC quer adicionalà PLR mais justo

Sindicato recebe denúnciassobre terceirizada da Caixa

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Fidelity não quer negociar

O Sindicato tem recebido denúncias de trabalhadores da empresa Tartias- terceirizada que presta serviços para a Caixa Econômica Federal - sobreatraso no pagamento, “que não é feito no 5º dia útil do mês”, e váriosproblemas com o vale-transporte: não depositam no cartão, às vezes odepósito é em dinheiro, mas não o valor total, e há casos de depositarempara algumas pessoas e não para outras. Além disso, foi relatado quea empresa mudou de vale-refeição para vale-alimentação sem avisarnem consultar os funcionários, que, inclusive, aderiram à greve na CaixaFederal em protesto aos problemas que têm enfrentado na empresa.O Sindicato esclarece que não é o representante oficial dessestrabalhadores, porém se solidariza com o funcionalismo e irá cobrar daprestadora de serviço a solução dessas questões.

Tudo ia bem na novadinâmica de negociação coma Fenaban neste ano –dividida em grandes blocosde discussão – até se chegarao bloco dos índices dereajuste. Nessa etapa, anegociação, que seguia combons prognósticos, apro-vando inclusive a criação deum canal de denúncias parao assédio moral, empacou.Mais uma vez, foi precisolembrar aos banqueiros daorganização e capacidade deluta de seus empregados. Osbancários, que desde o inícioda campanha nacional 2007já se manifestavam, tiveramde ir às ruas, atrasar a aberturae fechar agências para mos-trar que não estavam brin-cando.

“A categoria, como temocorrido nos últimos anos,reagiu com organização econseguiu melhorar odesfecho da campanha. Noinício, a proposta dosbanqueiros era um reajustede 4,82%!”, recorda apresidenta do Sindicato,Maria Rita Serrano. No

2007Outubro

Grande ABC, a campanhasalarial 2007 promoveuatividades de esclarecimentoe protesto nas sete cidades daregião. Um jornal produzidopelo Sindicato que orienta osclientes e usuários de bancoem casos de abuso nacobrança de tarifas e mauatendimento também foidistribuído. O objetivo erainformar à sociedade as máscondições de trabalhooferecidas pelos bancos, quelucram demais à custa deempregados e clientes. Areceptividade e apoio foramgrandes, assim como ointeresse pelo boletim.

Além do canal paradenunciar casos de assédiomoral – discussão, que deveráser retomada para deta-lhamento de como seráimplantada essa via – acampanha terminou comuma nova conquista agoraincorporada à convenção: opagamento, já a partir desteano, de uma 13ª cesta-alimentação (R$ 252,36).Além dos privados, osmesmos itens aprovados no

acordo com a Fenaban sãoválidos também para a NossaCaixa e Banco do Brasil,embora questões específicasdestes bancos tambémtenham sido contempladas eoutras continuem em pauta.

Índice de reajuste salarial e demais verbas: 6%PLR: 80% mais R$ 878Adicional à PLR: R$ 1.200 a R$ 1.800Ticket-alimentação: R$ 14,72 (unitário)Cesta-alimentação: R$ 252,3613ª cesta-alimentação: R$ 252,36Auxílo-creche/babá: R$ 181,39

Fonte: Dieese/Seeb-SP

Quanto vem

O lucro semestral do HSBC aumentou 23% em relação aomesmo período de 2006. O lucro bruto no Brasil representou2,5% do ganho mundial. Com a aprovação da proposta daFenaban pelos bancários, em até 10 dias após a assinaturada convenção coletiva os trabalhadores começarão a recebera antecipação de 50% da Participação nos Lucros eResultados (PLR). Será creditado na primeira parcela 40% dosalário, mais parcela de R$ 439 e mais adicional de R$ 600.Os critérios adotados pelo banco para o pagamento dobenefício, no entanto, estão sendo questionados pelostrabalhadores que acreditam ser plenamente possível ainstituição pagar mais que o mínimo.

Com informaçőes do Seeb SP

Quando vem

11/10 – assinatura do acordo da Convenção Coletivade TrabalhoPLR – a primeira parcela será paga dentro de dez diasa partir de 11/10; a outra até março de 200813ª Cesta-Alimentação – será paga até novembro(*) o índice de reajuste 6%, é retroativo à data-base,setembro.

Confira, no quadro acima,outros itens aprovados.Assinatura do acordoAssinatura do acordoAssinatura do acordoAssinatura do acordoAssinatura do acordo

No último dia 11 foiassinado o acordo da Con-venção Coletiva de Trabalhocom a Fenaban.

É a exposição dostrabalhadores e trabalha-doras a situações humi-lhantes e constrangedoras,repetitivas e prolongadasdurante a jornada detrabalho e no exercício desuas funções, sendo maiscomuns em relaçõeshierárquicas autoritárias eassimétricas, em que pre-dominam condutas ne-gativas, relações desu-manas e aéticas de longaduração, de um ou maischefes dirigida a um oumais subordinado (s), de-sestabilizando a relação davítima com o ambiente detrabalho e a organização,forçando-o a desistir doemprego.

Caracteriza-se pela de-gradação deliberada dascondições de trabalho emque prevalecem atitudes econdutas negativas doschefes em relação a seussubordinados, constituindouma experiência subjetivaque acarreta prejuízospráticos e emocionais parao trabalhador e a orga-nização. A vítima escolhidaé isolada do grupo semexplicações, passando aser hostilizada, ridiculari-zada, inferiorizada, culpa-bilizada e desacreditadadiante dos pares. Estes, pormedo do desemprego e avergonha de serem tam-bém humilhados, associa-do ao estímulo constante àcompetitividade, rompemos laços afetivos com avítima e, freqüentemente,reproduzem e reatualizamações e atos do agressorno ambiente de trabalho,instaurando o ‘pacto datolerância e do silêncio’ nocoletivo, enquanto a vítimavai gradativamente sedesestabilizando e fragili-zando, ‘perdendo’ suaauto-estima. (...)Leia íntegra no site.(fonte: www.assediomoral.org)

Santander atendereivindicação No dia 1º de outubro houve reunião entre a direção da Fidelity e o

Sindicato dos Bancários do ABC e SP na qual a empresa negou apossibilidade de negociação sobre o tíquete-alimentação e nova reduçãode jornada. “Com essa postura a Fidelity dificulta qualquer possibilidadede entendimento, já que havia uma expectativa dos funcionários paraque essas questões fossem resolvidas”, afirma Júlio Nascimento,assessor do Sindicato e responsável pelas terceirizadas.

Os funcionários do Santander receberão no pagamento dodia 19 a Participação nos Lucros e Resultados de 40% dosalário mais metade do valor fixo – que é de R$ 439 – e 50%do adicional da PLR, além do reajuste salarial de 6%, retroativoa setembro. Os bancários recebem também as verbas denatureza salarial como vale-alimentação, vale-refeição eauxílio-creche/babá, já reajustados, além da 13ª cesta-alimentação.

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/2007OutubroSaúdeSindicato participa de palestrasobre assédio moral em Mauá

www.bancariosabc.org.br

Presidente:Maria Rita Serrano

Diretor de Imprensa:Ageu Ribeiro

Jornalista responsável,redação e diagramação:

Roberta Alves (MTB 42.757)Redação e revisão:

Maria Angélica Ferrasoli(MTB 17.299)

Sede: Rua Xavier de Toledo,268, Centro, Santo André, SP

CEP 09010-130Fone: (11) 4993-8299Fax: (11) 4993-8290

Projeto gráfico:Marcelo RodriguezImpressão: NSA

Editado em 11/10/2007Tiragem: 7.500

E-mail:[email protected]

Debate reuniu trabalhadores, estudantes, advogados e representantes do Sindicato

Saiba os resultados da 7ª rodada do Campeonato deFutsal; final será no próximo dia 21

O Campeonato de Futsal ocorre na Associaçãodos Engenheiros e ArquitetosRua Albertina, 53, Santo André - travessa da Av.D. Pedro I.Passe por lá e torça pelo seu time!

7ª rodada - 06/10 - sábadoLoucura 7x3 S.C.S.Senador 3x2 Chivas

Final do Campeonato - 21/10 - domingoS.C.S. x Chivas - disputa do 3º e 4º lugaresLoucura x Senador - disputa do 1º e 2º lugares

COM A PALAVRA: O CLIENTE“Li o Jornal do Cliente, adoreitodos os artigos, principalmentea última matéria Clientes eusuários são barrados nasinstituições financeiras. Eu já fuibarrada no Bradesco (...). Estejornal coloca a boca no trombonee é uma luz no fim do túnel contraos banqueiros que só queremenriquecer de todas as maneiras,e a pior delas é mandarfuncionários embora, agravandoo desemprego e deixando apopulação atendimento péssimo.Nos Estados Unidos e em outrospaíses sérios o Banco Centralmanda nos bancos, aqui pareceque a Febraban manda no BancoCentral. É muito triste erevoltante. Parabéns a toda aequipe do jornal, em especial aoeditor-chefe”.E-mail enviado ao Sindicato

FRASES“A felicidade e a saúde sãoincompatíveis com a ociosi-dade”.Aristóteles

“Cada um pensa em mudar ahumanidade, mas ninguémpensa em mudar a si mesmo”.Anônimo

“Valorize os seus limites e porcerto não se livrará mais deles!”.Richard Bach

O Sindicato faz 50 anos em 2009 e quer resgatar essa história da qual muitos bancáriosfizeram parte desde o início. Por isso, se você acompanhou ou conhece bancários queajudaram na criação da entidade ou da associação que a originou, em 1959, entre em contatoconosco.

Nesta etapa inicial a pesquisa vai focar aqueles que participaram da primeira década doSindicato (de 1959 até 1969), seja como dirigente ou funcionário de banco. A idéia é reunirtodo esse material em uma publicação a ser lançada no ano de 2009. Para participar, liguepara 4993-8299, ramal 218, na Imprensa.

Ajude a resgatar a história do SindicatoObjetivo é recuperar e preservar a trajetória da entidade, que faz 50 anos em 2009

Seeb ABC

Adma Gomes (primeira da dir. p/ esq.), secretária de Saúde doSindicato, representa os bancários do ABC na palestra

O assédio moral esteve emdebate na Câmara Municipalde Mauá, no dia 14 desetembro. A palestra contoucom a presença de cerca deoitenta pessoas entre elastrabalhadores, estudantes eadvogados. Foram abordadosos aspectos legais do assuntoe o Sindicato foi convidadopara tratar sobre o tema“Assédio Moral no RamoFinanceiro suas dificuldades,desafios e avanços na Con-venção Coletiva”.

O evento foi realizado pelovereador Paulo Eugênio (PT)que está propondo umprojeto de lei sobre assédiomoral em Mauá.

“O assédio moral é umproblema grave que expõe ostrabalhadores a doençaspsíquicas, desestruturandotanto o lado pessoal como oprofissional, portanto deveser combatido pelos sindi-catos, pela Justiça, pelasempresas, enfim pela socie-dade em geral”, afirma AdmaGomes, secretária de Saúde eCondições de Trabalho doSindicato. “O vereador está deparabéns pela importanteiniciativa que deveria serseguida por mais liderançaspolíticas em outros muni-cípios”, finaliza Adma. (Maisinformações sobre assédiomoral em Direitos, na pág. 3)