brasil rotário - outubro de 2007

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Edição nº 1024 da revista Brasil Rotário. Outubro de 2007.

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Page 1: Brasil Rotário - Outubro de 2007
Page 2: Brasil Rotário - Outubro de 2007
Page 3: Brasil Rotário - Outubro de 2007

Capa: Foto The Rotarian

SEÇÕES

Pág. 2020202020

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

31 Rotarianos que são notícia

33 Interact e Rotaract

40 Informe do RI aos rotarianos

41 Livros

42 Autores rotarianos

44 Distritos em revista

55 Novos Companheiros Paul Harris

59 Relax

60 Senhoras em ação

61 Cartas e recados ● Saudades

62 Ficha de inscrição da

convenção de 2008 do RI

04 Um instantâneo de LauraQuentrall-Thomas

05 Mensagem do PresidenteWilfrid J. (Wilf) Wilkinson

06 Voluntários brasileiros no QuêniaRubem Beraldo dos Santos

08 Rotary International diz sim à mulhere a mulher diz sim ao RotaryThemístocles A. C. Pinho

10 Venha a Los Angeles Ver as Estrelas

13 O Rotary no Conselho de Ética eDecoro Parlamentar da CâmaraLindoval de Oliveira

16 Água por todos os lados masnenhuma gota para beberBettina Kozlowski

22 Uma conversa com Robert S. ScottMarla Donato

28 A educação como direito de todosMaria Helena Zeotti

34 Reflexões sobre o RotaryJosé Antonio Salazar-Cruz

37 Coluna da ABTRFEstréiaJosé Alfredo Pretoni

38 Coluna da Fundação RotáriaMetas da Fundação: pontos básicosAldair de Queiroz Franco e

Gedson Junqueira Bersanete

L.A. à noite: acidade faz jus àfama de “brilhareternamente”

Pág. 0606060606

OS VOLUN-

TÁRIOS e as

crianças

quenianas

por eles

assistidas

Pág. 1010101010

Pág. 3737373737 O EDRI José

Pretoni

estréia com a

coluna da

ABTRF

Pág. 1313131313 O ROTARY esteve no

Conselho de Ética

e Decoro Parlamentar

da Câmara

Page 4: Brasil Rotário - Outubro de 2007

2 OUTUBRO DE 2007

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2007-08CONSELHO DIRETOR2007-08

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2007-08

DISTRITO 4310Pedro AlbertiniRotary Club de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4390Germínio Orlando Sampaio BragaRotary Club de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4410Maurício AlvesRotary Club de Vitória-Jucutuquara, ES

DISTRITO 4420José Luiz FonsecaRotary Club de São Paulo-Interlagos, SP

DISTRITO 4430Ronald D’EliaRotary Club de São Paulo-Penha, SP

DISTRITO 4440Nildo Lima QueirozRotary Club de Tangará da Serra, MT

DISTRITO 4470Carlos Alberto Vargas FreireRotary Club de Ponta Porã-P.J.Caballero Fronteira Brasil-Paraguay, MS

DISTRITO 4480José Luiz Sanches VargasRotary Club de Votuporanga, SP

DISTRITO 4490Antônio Henrique Barbosade VasconcelosRotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE

DISTRITO 4500Aluísio de Freitas AlmeidaRotary Club de Recife-Casa Amarela, PE

DISTRITO 4510Cleuto José MagnaniRotary Club de Pederneiras, SP

DISTRITO 4520Aluízio Alberto da Cruz QuintãoRotary Club de Belo Horizonte, MG

DISTRITO 4530Moacir Lázaro de MeloRotary Club de Anápolis-Oeste, GO

DISTRITO 4540Adalberto José MenegazzoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Sebastião Gomes BritoRotary Club de Salvador-Itapagipe, BA

DISTRITO 4560Luiz de Araújo FilhoRotary Club de Ouro Fino, MG

DISTRITO 4570José Nelson Carrozzino FilhoRotary Club do Rio de Janeiro-Jacarepaguá, RJ

DISTRITO 4580Dirceu Rocha PereiraRotary Club de Barbacena, MG

DISTRITO 4590Valério DelamanhaRotary Club de Jundiaí, SP

DISTRITO 4600Antonio Carlos Sinhoreli RinaldoRotary Club de Resende-Agulhas Negras, RJ

DISTRITO 4610Renato FigueiredoRotary Club de São Paulo-Memorialda América Latina, SP

DISTRITO 4620Maria José Duarte GoyaRotary Club de Sorocaba-Esplanada, SP

DISTRITO 4630Amaury CoutoRotary Club de Maringá-Norte, PR

DISTRITO 4640Maurício AlvesRotary Club de Francisco Beltrão, PR

DISTRITO 4650Militino Gregório EisingRotary Club de Salete, SC

DISTRITO 4651Luiz Carlos Lopes ManhãesRotary Club de Florianópolis, SC

DISTRITO 4660José Valdonei de Oliveira PiresRotary Club de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4670Roni Gilberto Kuchenbäcker HornRotary Club de Porto Alegre-São João, RS

DISTRITO 4680João Alberto DutraRotary Club de Pelotas, RS

DISTRITO 4700José Darci Pereira SoaresRotary Club de Bento Gonçalves-Planalto, RS

DISTRITO 4710Reinaldo SeletiRotary Club de Cornélio Procópio, PR

DISTRITO 4720Vera Canto BertagnoliRotary Club de Santarém, PA

DISTRITO 4730Ilma Brandalize MachadoRotary Club de Curitiba, PR

DISTRITO 4740Jefferson José Benedet BittencourtRotary Club de Mafra, SC

DISTRITO 4750Dalton CarestiatoRotary Club de Nova Friburgo, RJ

DISTRITO 4760Roberto KfuriRotary Club de Belo Horizonte-Padre Eustáquio, MG

DISTRITO 4770Araken Gondim ÁvilaRotary Club de Goiânia, GO

DISTRITO 4780Cláudio Ernani Vasques NevesRotary Club de Jaguarão, RS

PRESIDENTEWilfrid J. Wilkinson

PRESIDENTE-ELEITODong Kurn Lee

VICE-PRESIDENTEMichael K. McGovern

TESOURE IROIan H.S. Riseley

DIRETORESThemístocles A.C. PinhoAshok M. MahajanBarry RassinBernard L. RosenDonald L. MebusKazuhiko OzawaKjell-åke åkessonMichael J. JohnsMonty J. AudenartÖrsçelik BalkanPaul A. NetzelRaffaele Pallotta d’AcquapendenteR. Gordon R. McInallyThomas A. Branum Sr.Yoshimasa Watanabe

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

CHA IRMANRobert S. Scott

CHAIRMAN-ELEITOJonathan B. Majiyagbe

VICE-CHAIRMANMark Daniel Maloney

CURADORESBhichai RattakulCarl-Wilhelm StenhammarCarolyn E. JonesDavid D. MorganGlenn E. Estess Sr.José Antonio Salazar-CruzLouis PiconiK.R. RavindranPeter BundgaardRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

Page 5: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 3

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Ano 82 Outubro, 2007 nº 1024

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )

EXPEDIENTE

DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho FróesEDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7.E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]ÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato DantasCoutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno VirgílioNeto e Renata Coré.DIGITALIZAÇÃO: Maurício TeixeiraIMPRESSÃO: Gráfica EdiouroHOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário(*)

Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007(*) Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)EDRI 1985-87Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)EDRI 1993-95José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05Themístocles A.C. Pinho(N i te ró i -RJ)DRI 2007-09

L. O.

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO 2007-09Diretoria ExecutivaPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente dePlane jamento/Contro leJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInst i tuc iona isCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageCondorcet Pereira de RezendeEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteIvo Arzua Pereira

José Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros EfetivosAmérico Matheus FlorentinoGeraldo Lopes de OliveiraJosé Moutinho DuarteSup lentesCleofas Paes SantiagoFausto de Oliveira CamposGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2007-08Representante :José Luiz Fonseca (D.4420)Sup lentesGovernadores eleitos 2008-09

CONSELHO EDITORIALEXECUTIVOPres idente:Carlos Henrique de Carvalho FróesVice-pres idente:Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoRenata CoréSecretár io :Gilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOCarlos Henrique deCarvalho Fróes (presidente)Carlos Jerônimo da Silva GueirosEdson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Maria Meneses dos SantosWaldenir de Bragança

Estamos lhe entregando a edição de outubroda BR, elaborada a partir de uma criteriosapauta de assuntos que, seguramente, irão lhe

acrescentar novos conhecimentos sobre as prin-cipais áreas de atuação de nossa organização, en-tre elas a que você está inserido.● Escolhemos para matéria de capa a magnífica en-trevista realizada por Marla Donato com o chair doConselho de Curadores da Fundação Rotária e pre-sidente do Comitê Internacional Polio Plus, Robert“Bob” S. Scott, que os brasileiros conheceram norecente Instituto Rotário de Belém. Entre muitasrevelações, Bob Scott antecipou a estratégia paraacabar de uma vez com a pólio, forneceu notíciaspositivas do combate à doença e foi incisivo ao afir-mar a absoluta prioridade do Rotary em erradicaresse terrível mal. Isso tem um custo elevado e nós,habitantes de um país certificado como livre dapólio, precisamos continuar contribuindo com a FRpara a total erradicação da doença e para que elanão retorne ao nosso território.● Outubro é o mês que o RI dedica aos ServiçosProfissionais. Registramos o tema com o relato doexcepcional trabalho voluntário feito em cidadesdo Quênia, na África, pelo dentista Rubem Beraldodos Santos, presidente do RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS, e da mulher dele, CarmenLúcia, durante suas férias de um mês.● O DRI Themístocles Pinho foi a Brasília falarsobre a nossa organização em audiência públicado Conselho de Ética e Decoro Parlamentar daCâmara dos Deputados. Conheça esse importan-te pronunciamento a partir da página 13.● Imagine uma cidade cercada por geleiras (águadoce da melhor qualidade) ficar anos a fio sem umagota do líquido para beber. Isso ocorreu em Sayod,no Tadjiquistão, até que o Rotary se instalou no país,entrando em ação. Matéria na página 16.● O EDRI José Antonio Salazar veio ao Brasilpara ser palestrante da conferência do distrito4560, Minas Gerais, e foi brilhante com as suasReflexões sobre o Rotary, que você irá ler a partirda página 34.● Começamos a promover nesta edição, por soli-citação de Evanston, a Conferência de 2008 do RI,que acontecerá na cidade das estrelas do cinema:Los Angeles. Há matéria nas páginas 10, 11 e 12, eficha de inscrição na página 62.● Novidade: lançamento das seções ligadas à Fun-dação Rotária. Faça uma boa leitura.

“Nenhuma pessoa decidida a fazer o melhor de simesma pode gastar tempo em contendas pessoais” –Abraham Lincoln

Page 6: Brasil Rotário - Outubro de 2007

4 OUTUBRO DE 2007

� O Rotary estáajudando ajuventude a:“Mostrar que avida dedicadaao serviço valea pena, e queatravés dele osjovens se torna-rão adultos maisfortes e felizes”.

� Meu projetorotário favorito:“A assembléiaorganizada nosmoldes das NaçõesUnidas que fazemostodos os anos. Temosmais de 160 estudan-tes de todo o Caribeque se reúnem paradebater matéri-as globais comoa AIDS, otrabalho infantile o tráficohumano”.

� A conquistaque mais meorgulha: “Sãoduas, na verdade:quando fui finalista doprêmio Jovem Empre-endedor do Ano, daErnst & Young, e

Um instantâneo de Lara Quentrall-Um instantâneo de Lara Quentrall-Um instantâneo de Lara Quentrall-Um instantâneo de Lara Quentrall-Um instantâneo de Lara Quentrall-Thomas –Thomas –Thomas –Thomas –Thomas – Quando era criança, elaajudava o pai a fazer churrasco de frango nos eventos que o Rotary Clubdele promovia para arrecadar fundos. Hoje com 38 anos, Lara é sócia do RCde Central Port of Spain, em Trinidad e Tobago (D. 7030), e inspira os jovensde todo o Caribe a prestar serviços a suas comunidades. Proprietária de umafirma de consultoria de recursos humanos, ela é coordenadora do Rotaract edos serviços à juventude em seu distrito, que cobre 13 países, estados eregiões do Caribe e das Américas Central e do Sul.

quando recebido meu clube o títulode Companheiro PaulHarris”.

� Meu momento maiscomovente: “Odia em queconheci as crian-ças da escola coma qual meu clubetrabalha, localiza-da numa das áreasmais pobres dopaís. Muitascrianças vêm delares desfeitos ou

nos quais sofreramabusos, e apesar dissoseus rostinhos seenchem de luz e

esperança quando elasrecebem nossa visita”.

� O que os amigospensam a meu res-peito: “Que sou umalouca por desper-diçar tantotempo como Rotary.No entanto,quando elesme vêemnuma reunião doclube, ou numa

campanha de levanta-mento de fundos,acabam entendendo arazão do meu entusias-mo. Alguns dosmeus amigos têmparticipado dessanossa ‘caça aotesouro’, sejanos bailes decaridade queorganizamosou nasassembléiasanuais”.

� Quando nãoestou traba-lhando,gosto de:“Passaralgum tempo

nos EUA com minhairmã e seus lindosbebês, aprendendotênis, brincando commeus gatos ou encon-

trando os amigos”.

� Minha vidasó será com-pleta no dia em

que: “Eu conhe-cer por inteiro os

EUA, se possívelrecuperando emdiversos Rotary Clubs”.

� Ninguém no meuclube sabe que: “Euadoraria me aposentarcedo para me dedicarintegralmente ao

Rotary”.

� O futuro doRotary depende:

“Da nossa participa-ção na formação dosjovens, para que elesse tornem profissionaisque consideram oserviço como parteintegrante das suasvidas, e colaborandopara que eles setornem rotarianos”.

Tradução de EliseuVisconti Neto.

VEJA O QUE ELES TÊM A DIZERO ROTARY TEM MAIS DE 1,2 MILHÃO DE SÓCIOS

Page 7: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 5

WILFRID J. (WILF) WILKINSON

Presidente 2007-08 do RI

Mensagem do

Presidente

CAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Leia os pronunciamentos e

as notícias do presidente

do RI Wilfrid Wilkinson

acessando o site

<www.rotary.org/jump/wilkinson>

lgumas vezes, rotarianos novos se surpreendem com o fato de nãoserem membros diretamente do Rotary International. À primeira vis-ta, tudo parece se tratar de um mero jogo de palavras: os rotarianos,na verdade, são sócios dos seus clubes, que por sua vez são as enti-

dades formadoras do RI. A estrutura organizacional do RI não repousa nosócio, portanto, mas no clube.

Este aspecto administrativo, no entanto, encerra bem mais do que umaquestão semântica. Ele representa, de fato, o próprio reflexo da naturezado serviço rotário: os rotarianos não servem em caráter individual, mas co-letivamente, como parte das comunidades onde atuam. Esta é a razão pelaqual, desde cedo, os rotarianos que nos antecederam desenvolveram o sis-tema das classificações – uma forma de garantir que cada clube contassecom uma grande variedade de especialidades, capacidades e talentos.

O princípio de ter “primeiro uma classificação, depois um sócio” foi do-minante no Rotary durante muito tempo. Neste mês de outubro, que emnosso calendário é dedicado aos Serviços Profissionais, devemos relembrare refletir que as nossas ocupações, negócios e as aspirações comunitáriassão o fundamento da organização dos nossos clubes. Através do bom servi-ço, praticamos o bom rotarismo.

Mas o que significa servir bem em nossas profissões? Para mim, servirbem é simplesmente fazer o máximo ao nosso alcance e manter sempreválida a Prova Quádrupla em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. Sesempre nos perguntarmos se uma ação é verdadeira e justa, se servirá paratrazer a boa vontade e construir melhores amizades, e se será benéfica paratodos os envolvidos, ultrapassaremos todos os obstáculos éticos potenciaisà nossa conduta.

No meu entender, os padrões éticos são parte integrante do que se en-tende como serviço humanitário. Ao portar o distintivo rotário, estamos anun-ciando ao mundo que somos honestos, francos e prudentes. O emblemarotário é uma mensagem pública e uma auto-apresentação. É um sinal denossa dedicação a ideais compartilhados, e um firme comprometimento comos altos padrões de ética que nos são exigidos como condição essencialpara que nos tornemos rotarianos. Se conservarmos altos esses requisitos,seremos capazes de desempenhar o nosso serviço humanitário com maioreficácia, porque teremos conquistado a confiança das pessoas, das comuni-dades e dos governos.

O Rotary é paz e amizade. Pelo Rotary estamos ligados uns aos outrospara ajudar as pessoas de muitas maneiras. Precisamos ter sempre presen-te a grande responsabilidade que assumimos e trabalhar para cumpri-la emnossos lares, clubes e nas nossas profissões.

A

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6 OUTUBRO DE 2007

Voluntáriosbrasileirosno Quênia

nimados por estarmos pisan-do o solo africano pela primei-ra vez, chegamos a Nairóbi,

Voluntários do Rotary – eu como den-tista e minha mulher, Carmen Lúcia,como minha assistente.

Nós dois fomos aceitos no projetoKilimambogo Dental Clinic porque,além de clinicar no meu consultório,sou professor do curso de odontolo-gia da Ulbra – Universidade Luteranado Brasil, no campus de Cachoeira

Durante as férias, rotariano e amulher viajam à África para

melhorar a vida de muitas pessoas eestreitar os laços entre dois países

do Sul, RS, onde Carmen é estudan-te de graduação, além de ser técnicaem prótese dental.

Tenho a satisfação de dizer que,durante a viagem, cerca de 35 pesso-as foram beneficiadas diretamentecom a nossa atuação em cada um dosnossos extenuantes dias de trabalho –e isso em condições mais que precári-as. No entanto, foi maravilhoso poderajudar um povo tão carente. Somosgratos ao Rotary por ter nos proporcio-nado essa que foi, sem dúvida, a me-lhor experiência de nossas vidas”.

Dificuldades“No Quênia, pelo menos de acor-

do com a nossa visão de voluntários,temos a sensação de ter regredido uns50 anos em relação ao Sul e ao Su-deste do Brasil. Lá, quase a metadeda população é analfabeta e a maiorparte dos pacientes que atendemosnão tinha escova de dentes. A maio-ria também não fala inglês (uma daslínguas oficiais do país), principalmen-te os idosos e as crianças que aindanão freqüentam a escola. Para con-tornar essa dificuldade, contamoscom a colaboração de Bernard eMichael, dois amigos que logo fize-mos por lá. Além de traduzirem paranós o suaíli (outra língua oficial), elesdirigiam os veículos, esterilizavam etransportavam o instrumental e ano-

O Rotary International dedica o mês de outubro aos ServiçosProfissionais. Em seu Manual de Procedimento (edição de 2004),o RI recomenda que durante este mês sejam prestadas homena-gens a Voluntários do Rotary em eventos distritais; que sejampromovidos os Grupos de Companheirismo; que seja patrocina-da uma atividade ou projeto de Serviços Profissionais e o desen-volvimento do quadro social de seu clube através do preenchi-mento das classificações vagas.

Para comemorar o tema, estamos publicando este relato dodentista Rubem Beraldo dos Santos, presidente do RC de Cacho-eira do Sul-Princesa do Jacuí, RS (D.4780), que durante suas fériasviajou ao Quênia na companhia da mulher, Carmen, para prestaratendimento odontológico gratuito à população desse paísafricano que conta com pouquíssimos recursos de saúde.

“Acapital do Quênia, no dia 31 de de-zembro de 2006. Apesar do cansaçoapós as 21 horas de vôo desde PortoAlegre, começamos a viver 30 dias deférias diferentes de tudo que conhecía-mos, servindo ao povo queniano como

2 3

Page 9: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 7

tavam os procedimentos realizados.Vale registrar também que traba-

lhamos dois dias no Hospital deKilimambogo, localizado a cerca de 70quilômetros de Nairóbi, no povoadoda cidade de Thika. Em outros trêsdias, demos expediente em postosavançados no interior do país. Para al-cançarmos vários deles, foram neces-sárias viagens de até duas horas carre-gando um gerador, fundamental parao trabalho diante da falta de energiaelétrica em muitos locais.

Nossa presença nesses lugaresatraía dezenas de pessoas, ávidas porqualquer assistência. Procuramosatender a maior parte delas. No en-tanto, uma assistência em caráter efe-tivo e permanente no Quênia e emoutros países africanos vai exigir maisvoluntários rotarianos, de todas asregiões do Brasil, viajando num siste-ma de rodízio.

Na verdade, todas as áreas de saú-de no Quênia – e não é só a assistên-cia dentária – nos pareceram precári-as. Como o povo das regiões que per-

mente mais difícil entre agosto e outu-bro, meses marcados por uma terrívelseca. Com a falta da chuva, a atividadeagrícola é imediatamente interrompida,fato que dá origem a um outro maisgrave: a escassez de alimentos”.

RCs locais“Durante a viagem, visitamos os RCs

de Thika e Nairóbi – este último, o maisantigo no Quênia (fundado em 1920),o maior da África e responsável peloprojeto. Em ambos, fizemos muitosamigos. O RC de Nairóbi materializousua gratidão ao nosso trabalho pormeio do registro de nossa passagempelo país em um de seus boletins, queestá disponível para leitura na internet<www.rotarynairobi.org/newsletters/RCNNewsV226.pdf>

Além das atividades odontológicas,nos ocupamos também com a pre-venção de doenças bucais, ministran-do ensinamentos às crianças do Or-fanato Kisutawi Village. A instituiçãoé mantida com recursos vindos dosEUA – que possibilitam ainda o culti-vo de milho, hortaliças e batata noterreno do orfanato – e uma receitaadicional, obtida com a venda de pro-dutos artesanais, complementadacom as doações de pessoas que co-nhecem a seriedade do trabalho diri-gido pela companheira ElizabethGitaw, do RC de Thika.

A entidade acolhe 63 crianças en-tre meninas e meninos, com históriasde vida tristes, já que a maioria per-deu os pais vitimados pela AIDS. Al-gumas meninas ainda carregam o re-lato de terem sido vendidas pelas fa-mílias para homens mais velhos, deterem trabalhado como escravas do-mésticas ou resgatadas da prostituição.

Sobre a viagem, Carmen relata:‘Nós nos divertimos, educamos atra-vés dos cuidados com a saúde bucale distribuímos bonés e camisetas doBrasil, doados pelo campus da Ulbraem Cachoeira do Sul. Em troca, re-cebemos muito carinho das crianças’.

E eu concluo: nós nos sentimosaltamente gratificados pelas manifes-tações de agradecimento e amizadeque recebemos por parte do povoqueniano. Acreditamos que nossaparticipação nessa carente (porémsimpática) nação africana, apesar demodesta, contribuiu para estreitarmosainda mais os laços de amizade entreos quenianos e os brasileiros.

Considerando que o futebol é umesporte muito difundido no Quênia, su-giro que na próxima Copa do Mundoa segunda opção para nossa torcida sejapara os quenianos, já que eles são unâ-nimes em declarar: ‘Nós amamos o fu-tebol e a Seleção Brasileira’”.

corremos, nós desconhecemos açõesde saúde custeadas pelo governo lo-cal. Diante desse cenário tão desfavo-rável, Carmen chegou a afirmar: ‘Pro-vavelmente, a maioria das extraçõesque realizamos seriam evitadas se dis-puséssemos das mesmas condições daodontologia oferecida no Brasil’.

O povo de Kilimambogo é muitopobre, e a maioria só encontra traba-lho temporário nas lavouras de abaca-xi, sendo que sua vida torna-se infinita-

1 RUBEM E a mulher, Carmen,atendendo no consultório doHospital de Kilimambogo

2 O CASAL brasileiro entre osamigos Bernard e Michael

3 INSTRUÇÕES DE higiene bucalem suaíli, um dos idiomasoficiais do Quênia

4 O PRESIDENTE 2006-07 do RCde Nairóbi, Diamond Lalji,ladeado por Rubem e Carmen

5 OS GAROTOS quenianosfelizes com os uniformesdoados pela Ulbra

1

4 5

Page 10: Brasil Rotário - Outubro de 2007

8 OUTUBRO DE 2007

Coluna do Diretor do Rotary International

Companheiros ecompanheiras no servir,

Themístocles A. C. Pinho

Coluna do Diretor do Rotary International

Nossa mensagem de outu-bro se diferencia das pu-blicadas nas últimas edi-

ções, que tinham nitidamenteum sentido prático, voltado aostemas relacionados aos mesesanteriores. Nos pareceu ser esteum momento oportuno parauma rápida alteração nos rumospreviamente traçados para estanossa conversa mensal.

Muito se tem escrito e faladocom relação à presença da mu-lher como associada do Rotary,iniciada a partir de 1987. Semsombra de dúvidas, a exemplo dainternacionalização do Rotary –que começou entre 1911 e 1913,com a fundação de Rotary Clubsno Canadá, na Grã-Bretanha e naIrlanda – a abertura da nossa or-ganização para o ingresso desseexcelente contingente de mulhe-res prestadoras de serviço repre-sentou um novo alento e um re-novado impulso na nossa históriaem todo o mundo.

Os obstáculos alardeados nopassado se apagam diante da evi-dência da inestimável contribuiçãoda presença vigorosa da mulherrotariana nos esforços que desen-volvemos em favor da paz e da com-preensão mundiais, com enfoquecerto e definido na melhoria daqualidade de vida, no apoio às co-munidades mais necessitadas e nabusca de uma solução harmoniosapara os conflitos entre os povos.

Num rápido retrospecto, pode-

Rotary International diz sim à mulhere a mulher diz sim ao Rotary

mos anotar que, em 1995, já haviaoito rotarianas ocupando o cargo degovernadoras de distrito nos EUA –no Brasil, em 1998-99 a companhei-ra Adélia Antonieta Villas tornou-sea primeira governadora brasileira(distrito 4570). No mesmo período,surgiram as primeiras governadorasda Europa, a espanhola MaríaEugenia Lapeira (distrito 2200) e aargentina Susana Capriglione (dis-trito 4870). A partir de então, elasse multiplicaram neste trabalho, re-conhecido por todos.

Destaque-se ainda que, atravésda natural evolução e da necessáriaascensão, em 2005 a americanaCarolyn Jones, do RC de AnchorageEast, no Alaska, tornou-se a primei-

ra mulher curadora da FundaçãoRotária. Para o período 2008-10,o Conselho Diretor do Rotary In-ternational vai passar a contar comsua primeira diretora, a francesaCatherine Noyer-Riveau, do RC deParis (distrito 1660).

É evidente que a efetiva integra-ção da mulher completa o sentidode família do Rotary. A visão e a sen-sibilidade femininas, o seu entusias-mo, criatividade e intensa vontade deservir incorporaram-se definitivamen-te na trajetória vitoriosa de nossa or-ganização, que hoje se encontra atu-ante em mais de 200 países e regi-ões geográficas do mundo. Desde oinício do Rotary, já existia a influên-cia construtiva da mulher, com JeanHarris ao lado do nosso líder mun-dial, Paul Harris. As Associações dasMulheres, de Damas, as Casas daAmizade e tantas outras dedicadasao Servir com designações e objeti-vos similares contêm a mesma forçamotivadora e transformadora nostrabalhos de prestação de serviço ede amor que o Rotary tem pratica-do nesses mais de 102 anos de exis-tência.

Hoje, o Rotary abraça a pre-sença das mulheres, e é por elasabraçado. Este entrelaçamento –que tem se constituído num mo-tivo de orgulho para todos nós –serve de exemplo para outras or-ganizações voltadas para os inte-resses maiores da sociedade, poisa mulher há muito assumiu navida contemporânea uma posi-ção de vanguarda e liderança,passando a ladear-se com os de-mais, não só no aconchego dolar, mas também voltada ao tra-

Ninja

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BRASIL ROTÁRIO 9

balho e ao desenvolvimento socioeconômico doplaneta.

Os problemas nas famílias, que se desdobramcom conseqüências nítidas nas comunidades (par-ticularmente através das crianças e dos jovens), con-tam com a percepção e a sensibilidade femininas,e têm nelas um fator maior no equacionamentode graves questões psicossociais.

A presença da mulher no Rotary é inestimá-vel. Com ela, nossa organização ganha mais ener-

gia e maior dimensão para servir à grande famí-lia que se encontra a sua volta. E sendo ela abase de sustentação da estrutura da sociedade,desde os mais distantes tempos, permite que al-cancemos eloqüente autenticidade, a partir des-sa extraordinária força feminina, num movimen-to absolutamente real e que nos permitirá umnovo século de sucessos.

Somos testemunhas da verdade desta afirma-ção do EDRI Samuel Greene: “Acredito que a ad-missão das mulheres representa o maior impulsopara o crescimento do Rotary desde a fundaçãodo nosso primeiro clube internacional, emWinnipeg, no Canadá, em 1912”.

Valorizar a participação da mulher no Rotary éfortalecer suas ações em favor da humanidade.Benfazeja, pois, seja a presença das mulheres emnossa organização, compartilhando com os demaisrotarianos a capacidade de levar um bem maioràs comunidades que anseiam por nossa mão ami-ga e solidária.

Vem em boahora o livro deWaldenir de

Bragança que é umverdadeiro guia pararotarianos, empre-sários e executivosd e s e n v o l v e r e mações eficazes demarketing.

Todos os passos aserem seguidos nomoderno conceito deMarketing constamdesta obra, desde oseu Planejamento Es-tratégico, passandopelo Planejamentode Comunicação e Propaganda, o MarketingInterativo, o Marketing de Relacionamento e oMarketing Interno ou Endomarketing.

O livro traz ainda vários capítulos para usodos companheiros rotarianos, com destaquepara os que focalizam a Imagem Pública do Ro-tary, a Fundação Rotária, Rotary e a Paz, Rota-ry e a Responsabilidade Social, os 20 anos daMulher Associada ao Rotary, a Família Rotária,o Analfabetismo, a Erradicação da Pólio e de-mais ênfases do Rotary International.

Chegou

Marketing Social

Relevância e Resultados

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RELEVÂNCIA E RESULTADOS”Preço: R$ 34,00

E-mail: [email protected].: (21) 2509-8142 – Fax: (21) 2509-8130Parte da receita é destinada à Fundação Rotária

A visão e a sensibilidade

femininas, o seu entusiasmo,

criatividade e intensa

vontade de servir

incorporaram-se

definitivamente na

trajetória vitoriosa de

nossa organização

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10 OUTUBRO DE 2007

Los Angeles

Estrelas

VENHA A

VER ASLos Angeles

Estrelas

10 OUTUBRO DE 2007

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BRASIL ROTÁRIO 11

A melhor maneira deVer as Estrelas (onome promocional

da convenção) é com umpasseio de ônibus de trêshoras que percorre a ci-dade, passando pelas ca-sas das celebridades deHollywood. O trajeto seránarrado por um guia, e ospassageiros poderão ver asmansões de astros comoNicolas Cage, Tom Cruisee Matthew Perry, além devisitar locações que todomundo já viu em filmes eprogramas de TV.

Depois de um dia in-teiro de sessões plenáriase reuniões, a melhor ma-neira de relaxar é dandoum passeio de quatro ho-ras pela noite de L.A., edescobrir que sua famade “cidade que parecebrilhar eternamente” nãoé um exagero. O roteirocomeça no fim da tarde,com o sol se pondo noOceano Pacífico, próximoao Píer de Santa Mônica.Em seguida, o ônibus atra-vessa o Sunset Boulevard epára na Calçada da Famade Hollywood, onde as pal-mas das mãos de inúme-ros astros e estrelas do ci-nema estão gravadas, cin-

Você já foi a LosAngeles? A Comissãode Recepção da Con-venção de 2008 doRI – que vai aconte-cer entre 15 e 18 de junho nessa que é asegunda maior cidade dos EUA – esten-derá o tapete vermelho para os rotaria-nos visitantes. A comissão, integrada porsócios de vários clubes locais, organizou15 excursões de meio dia e de dia intei-ro a preços que variam entre US$ 55 eUS$ 174 por pessoa. Sete viagens de maisde um dia esperam pelos rotarianos quechegarem antes ou que estenderem suaestada para depois da convenção.

O FAMOSOTeatro Chinês,

antigo palcodas cerimônias

do Oscar

CALÇADA DA FAMAe a homenagem ao

Pato Donald

tilando sob as luzes da rua.Uma outra excursão,

que dura meio dia, incluium passeio de ônibus dequatro horas parando emChinatown, na prefeiturada cidade e na RodeoDrive, a meca dos shop-pings de Los Angeles.

O passeio HollywoodBehind the Scenes (OsBastidores de Hollywood,

em inglês) proporcionaaos cinéfilos acesso a lo-cais como a CBS, o famo-so Teatro Chinês e os es-túdios da Paramount e daUniversal.

Para conhecer um pou-co da Riviera da Califór-nia, inscreva-se na excur-são de um dia inteiro quevai até Santa Bárbara, econheça sua bela costa ea histórica missão. �

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12 OUTUBRO DE 2007

Outro passeio vai atéas vinícolas de Temecula,as famosas praias de L.A.,a Ilha Catalina e o musi-cal “Wicked”.

Opções de excursõesmais longas incluem ain-da uma visita à Dis-neylândia da Califórnia(um lugar para toda afamília), à reluzente ci-dade de Las Vegas, àcharmosa San Franciscoou ao Parque Nacionalde Yosemite.

Tradução de EliseuVisconti Neto.

O formulário de inscrição daconvenção de L.A. está na página 62

ESTÚDIOS DA Universal: visita incluída em um dospasseios

VENHA JOGAR nobelíssimo Trump

National Golf Club

SELO POSTALpromovendo L.A., comdesenho do Píer de SantaMônica

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BRASIL ROTÁRIO 13

Lindoval de Oliveira*

Aceitando o convite da Câmara dos Deputados, o DRI Themístocles A. C. Pinho,representando o RI, esteve em Brasília no dia 9 de agosto, no Conselho de Éticae Decoro Parlamentar, presidido pelo deputado Ricardo Izar. O nosso diretorfalou sobre o tema que é uma bandeira da nossa instituição: a ética.

NA MESA que presidiu a audiência pública, o DRI Themístocles Pinho é o segundo sentado a partir da esquerda

BRASIL ROTÁRIO 13

O deputado Paulo Piau pre-sidia a sessão na hora emque foi chamado nosso di-

retor. Pinho iniciou assim sua ex-posição, referindo-se a esse parla-mentar: “Senhor presidente daMesa, autor desta nova idéia (au-diência pública): nós, brasileiros,devemos aplaudi-lo de pé, porqueprecisamos que o Congresso Na-cional, a Casa do Povo, lembre-sedo povo e, como faz agora, ouçao que o povo tem para dizer.” Eprosseguindo: “Eu represento umainstituição com mais de 1 milhão

e 200 mil pessoas distribuídas porcerca de 200 países e regiões geo-gráficas. Em nosso país, somosquase 60 mil. E não me lembrode termos sido chamados para umevento como este. Pela primeiravez vejo o Poder Legislativo ouviras instituições organizadas, oRotary, a Maçonaria, o Lions Club,a Igreja e a OAB, entre outras”.

O DRI destacou o fato de queo Brasil só se une por ocasião daCopa do Mundo, nos Jogos Pan-Americanos e, rapidamente, naseleições. Passados esses aconteci-

mentos, “é cada um por si e Deuspor todos”, afirmou. “Entendoque a nossa obrigação não é dara receita do bolo, pois não há nonosso país lugar para receita pron-ta”, aduziu.

● Prova QuádruplaFalando sobre o fundador de

nossa instituição, o DRI ThemístoclesPinho informou que ele era um ad-vogado preocupado com a tarefa demelhorar a posição da sociedade eas condições das comunidades,mais do que simplesmente fazer ca-

O RO RO RO RO Rotarotarotarotarotary no Conselhoy no Conselhoy no Conselhoy no Conselhoy no Conselhode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decoro

PPPPParlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmara

O RO RO RO RO Rotarotarotarotarotary no Conselhoy no Conselhoy no Conselhoy no Conselhoy no Conselhode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decorode Ética e Decoro

PPPPParlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmaraarlamentar da Câmara

Bernardo Hélio

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14 OUTUBRO DE 2007

ridade. “Em linhas gerais, é essa a idéiaque Paul Harris transmitia. E o que eledizia como resposta? Que devemoscuidar com a maior atenção dos pre-ceitos éticos. O preceito ético estavaligado à caridade. Teremos que cuidarmenos da caridade onde houver maio-res preceitos éticos. E é o que o Rotaryvem procurando fazer. Nós, como tantosoutros, temos o nosso código de éti-ca, que é bastante simples, resumin-do-se a quatro perguntas que formam,na verdade, quatro conceitos – e quefoi batizado de Prova Quádrupla.

Primeira pergunta: ‘O que nóspensamos, dizemos e fazemos é a ver-dade?’ Vou dar um tempo para quetodos analisemos essas indagações.

Segunda pergunta: ‘É justo paratodos os interessados?’ Aí aparece oconceito da ética. O que nós fazemosé justo para todos – os pobres, os ri-cos, os necessitados, os profissionaisformados e os em formação? Será,de fato, justo?

Terceira pergunta: ‘Criará boavontade e melhores amizades?’ Con-ceito importante porque o sucesso dasações depende do grau de satisfaçãoque vier a originar em todos.

Quarta pergunta: ‘Será benéfi-co para todos os interessados?’”

Vale dizer que ao praticarmoscertos atos estamos vendo o inte-resse de toda a comunidade.

Estas quatro perguntas são, naverdade, a base da ética. “O quepretendemos” – informou o dire-tor Pinho – “é que cada cidadão,cada profissional, cada político, cadamembro dos segmentos da socie-dade – e a sociedade como um todo– tenham sempre em mente a nos-sa Prova Quádrupla”.

● A práticaEm seguida, o diretor do Rotary

International focalizou o fato de quea teoria pura é válida nos escritórios,bibliotecas e laboratórios, mas navida só tem valor quando se trans-forma em alguma coisa útil, objeti-va. Pinho passou, então, a colocaras seguintes questões: Será que a

14 OUTUBRO DE 2007

“Nós temos nosso código deética que é simples: quatroperguntas que formam quatroconceitos”

“Será que aqueles que têm o podernas mãos – políticos, empresários,profissionais – estão tendo anecessária sensibilidade ética?”

sociedade, particularmente a brasi-leira, tem agido dentro de princí-pios éticos? Será que cada cidadãotem praticado atos éticos em sua pro-fissão, em sua empresa, no seu lar?Será que a liderança consentida dopaís tem praticado e demonstradoprincípios e conceitos éticos?

“Porque a liderança, como sabe-mos, pode existir em todos nós”, afir-mou, “porém é importante que sedê ênfase à liderança consentida”. Eprocurou exemplificar: “Aquele elei-tor pobre que foi no dia da eleição evotou no seu candidato a vereadorpode não saber quem ele é, mas na-quele momento o edil era a pessoamais importante para ele. Será quea pessoa escolhida está retribuindoo que recebeu?”. Prosseguindo, Pi-nho formulou novas questões: “Eupergunto mais: será que aqueles quetêm o poder nas mãos – políticos,empresários, profissionais – estão ten-do a necessária sensibilidade ética?”

● ImprensaO trabalho da imprensa também

mereceu o questionamento do DRIThemístocles Pinho: “Será que a im-prensa, a boa imprensa, está tendosensibilidade ética? No nosso enten-dimento, não adianta apenas mos-trar as mazelas: é preciso indicar assoluções. Muitas vezes vemos a man-chete de um jornal e, ao procurar amatéria, não a encontramos no cor-po da edição do veículo. O jornalse vendeu pela manchete. Será queessa imprensa está observando de-vidamente a ética? Acho que não.Acho que ela tem a missão de trans-mitir como e de que forma podecolaborar na solução de determina-do problema. Dizer que está mal émuito fácil. O meu neto de quatroanos diz: ‘Vô, não está bom, por-que o meu computador não está

funcionando direito’. Pronto, estáruim para ele. Se pusermos essaqueixa do meu neto em nível nacio-nal, é o que, às vezes, a má imprensafaz: divulga a notícia e não se preo-cupa com o legítimo direito de res-posta, e quando o faz, ela épublicada em uma página diferen-te e, geralmente, de pouca leitura”.

● ImpostosAproveitando muito bem o

pouco tempo que lhe foi dado (10minutos), o diretor brasileiro do RIdirigiu-se, então, diretamente aosmembros do Legislativo, indagan-do: “Senhores deputados, será quecriar novos impostos ou aumentaros já existentes – sufocando mui-tas vezes os meios de produção e,conseqüentemente, impedindo ageração de empregos – embora le-gal, é uma postura ética? Será queé ética a lamentável solução postaem prática em nosso país dos go-vernos não reduzirem suas despe-

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BRASIL ROTÁRIO 15

sas mas, sim, aumentarem ou cria-rem novos impostos sempre que épreciso mais dinheiro?” E o próprioorador respondeu com seu exem-plo: “Ora, se preciso de dinheirona minha empresa, eu revejo osmeus custos, o meu nível de aten-dimento, o grau de satisfação dopúblico e a possibilidade de, mes-mo com menos dinheiro, atendermelhor ao meu cliente”.

Pinho passou a abordar os as-suntos do dia nos veículos de co-municação: “Não haver médicos

BRASIL ROTÁRIO 15

O REPRESENTANTE doRotary International,diretor ThemístoclesPinho, fazendo sua

apresentação

É ético isso? É ético não darmos con-dições para a que a nossa juventu-de se mantenha aqui conosco, nãoprecisando se refugiar em outros paí-ses para ter alguma possibilidade desucesso?” Em seguida, Pinho apre-sentou outro exemplo: “Este é umexemplo muito triste, e que foi no-tícia no último fim de semana. Umamenina de 9 anos ganhou um con-curso da ONU escrevendo sobre afome. Seria um exemplo bonito,dado por uma menina inteligente.Mas tornou-se um exemplo negati-vo, quando ao entrevistarem o jo-vem pai, que tinha mais dois filhos,descobriram que ele estava desem-

no Nordeste, como assistimos emnosso país, não é mais importante,sob o ponto de vista ético, do queo prazo para a prorrogação daCPMF? Será que é ético estarmospreocupados apenas em aumentaros tributos para incrementar a re-ceita pública?”

Mais adiante, Pinho fez mençãoà falta de empregos e às notícias deque as indústrias vão muito bem.“Vão bem”, redargüiu, “as indústri-as que gozam de vantagens via isen-ção fiscal. Mas eu pergunto: o pe-queno empresário de uma modestaempresa goza de algum benefício?”O orador informou que teria outrasperguntas a fazer, porém julgava queo momento pedia exemplos.

● Exemplos“Um bom exemplo ocorreu re-

centemente, quando o país inteiroviveu os Jogos Pan-Americanos,aplaudindo os jovens atletas brasi-leiros em sua busca por medalhas.Mas perguntou: qual é o futuro da-quele rapaz que conquistou oito ounove medalhas?” E o DRI acrescen-ta que “o jovem, provavelmente, iráaceitar uma bolsa de estudo emuma universidade dos EUA e, sepossível, algum dia voltará ao Brasil.

DEPUTADO RICARDO Izar, presi-dente do Conselho de Ética eDecoro Parlamentar

“Será que éético estarmospreocupadosapenas em aumentaros tributospara incrementara receita?”

pregado e sem condições, portan-to, de manter a família. Será ético oque o Brasil está fazendo com a suajuventude e com os pais que estãoprecisando trabalhar mas não exis-tem empregos?”

● Palavras finaisO DRI Themístocles Pinho encer-

rou sua apresentação no Conselhode Ética e Decoro Parlamentar daCâmara dos Deputados declarandohaver pensado muito antes de fa-zer o seu pronunciamento, con-cluindo: “Mas acho, senhores de-putados, que esta é a nossa Casae que aqui devemos vir semprepara dizer o que pensamos. Re-presento uma organização que pri-ma pela ética. Temos atividades naárea comunitária e no campo edu-cacional, mas o mais importantepara nós, rotarianos, é a ética.Cumprimento a todos pela escolhadesse tema que nos é grato, e agra-deço – no meu nome e no de maisde 1 milhão e 214 mil companhei-ros – a oportunidade de estarmoshoje aqui.”

*O autor é jornalista, sócio do RCdo Rio de Janeiro, RJ(D.4570) e edi-tor da Brasil Rotário.

Fotos Bernardo Hélio

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16 OUTUBRO DE 2007

ÁGUAPOR TODOSOS LADOSMAS MAS MAS MAS MAS NENHUMANENHUMANENHUMANENHUMANENHUMA

GOTGOTGOTGOTGOTAAAAA P P P P PARAARAARAARAARA

Com 900 anos de idade, a cidade de Sayod, noTadjiquistão, país da Ásia Central, está encravadanuma das montanhas mais altas do mundo, cerca-da por enormes geleiras. A quantidade de águaque derrete delas e escorre pelos rios que abas-tecem as partes mais baixas do território fazemdo país o terceiro do mundo no ranking de a-bundância de recursos hídricos per capita.

Bettina Kozlowski*

BEBERBEBERBEBERBEBERBEBER

16 OUTUBRO DE 2007

Page 19: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 17

COM MAIS de 90% do seu paíscoberto por montanhas, os

tadjiques costumam dizer quemoram no “teto do mundo”

BRASIL ROTÁRIO 17

Page 20: Brasil Rotário - Outubro de 2007

18 OUTUBRO DE 2007

O problema dos tadjiques até pou-co tempo não era a falta de água, mas comofazê-la chegar tratada aos vilarejos. Um sonho que os

rotarianos ajudaram a realizar em mais um projeto bem-suce-

dido ligado à água, mantida como ênfase em 2007-08 pelo

presidente do RI Wilfrid Wilkinson.

Apesar de estar cercada porágua, até poucos anos a cidade deSayod era um grande deserto.Seus cerca de 640 habitantes in-cluem-se entre as dezenas de mi-lhares de tadjiques que moram nosvales localizados nas partes altasdo país, e que não tinham acessoà água limpa para abastecer oconsumo de suas famílias, animaise plantações. Uma cena comumna região eram as mulheres per-correndo os difíceis caminhos dasmontanhas (às vezes montadasem burros) para encher seus bal-des com a água pouco confiáveldos riachos.

E sem contar com os “humo-res” do clima: no verão, as fontessecavam; no inverno, congelavam.Alguns moradores recolhiam aágua das chuvas em canais que

corriam através das aldeias, masela continha fertilizantes dos cam-pos próximos, esterco de gado ebactérias capazes de causar des-de dores de estômago a febretifóide e hepatite do tipo A.

Mas essa situação nem sem-pre foi assim em Sayod e no restodo país. Entre os anos de 1929e 1991, período em que aindapertencia à União Soviética, oTadjisquistão foi palco de grandesinvestimentos para a geração deenergia hidrelétrica, o que resul-tou na construção de uma dasmaiores represas do mundo, aNurek, com cerca de 300 metrosde altura, localizada na fronteiracom o Afeganistão.

A economia soviética trouxeuma grande transformação paraum país que ao longo de sua his-

tória foi dominado pelos árabes,pelos turcos e afegãos antes decair sob o domínio russo, isso ain-da no século 19. Depois de alcan-çar a independência dos soviéticos,o Tadjiquistão mergulhou numaguerra civil devastadora, que du-rou até 1997. Suas usinas hidrelé-tricas acabaram destruídas ouabandonadas, e tiveram as tubula-ções de água comprometidas. Parase ter uma idéia do estrago, no co-meço desta década menos de 20%da população rural do país tinhaacesso à água encanada, de acor-do com o Programa das NaçõesUnidas para o Desenvolvimento.

Rotarianos respondemao chamado

Essa crise dos recursos hídricoscontribuiu bastante para que oTadjiquistão mergulhasse na po-breza. Cerca de dois terços dosseus 7 milhões de habitantes vi-vem da agricultura e da criação deanimais. Os problemas enfrenta-dos pelos tadjiques não eram pro-priamente uma novidade nos EUAquando John Capece, um ex-pro-fessor da Universidade da Flóridae sócio do RC de LaBelle (D.6960),recebeu a visita de um colega doUzbequistão. O professor visitan-te contou sobre a dificuldade dosmoradores das regiões montanho-sas das ex-repúblicas soviéticasem abastecer-se da água prove-niente de seus picos nevados.John Capece, que já havia traba-lhado na África como engenheirohidrologista, estava à procura denovos desafios fora dos EUA. Osriscos da intranqüilidade políticaque o Uzbequistão vivia naquelaépoca fizeram com que ele vol-tasse suas atenções para oTadjiquistão, onde a situação eramais calma.

Matando a sedeCapece havia fundado e dirigia

a Intelligentsia International, naFlórida, um programa internacio-nal de estágio para estudantes deengenharia patrocinado pelo Ro-tary. Num esforço para resolver oproblema da falta de água nas al-deias do Tadjiquistão, ele sugeriuque dois de seus ex-estagiários –um tcheco e um tadjique – viajas-sem até Duchambe, a capital dopaís, onde deveriam criar um ban-co de dados sobre a infra-estrutu-ra de recursos hídricos local e o

VALAS COM água contaminada atravessam a cidadede Duchambe, capital do Tadjiquistão

Page 21: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 19

COM A ajuda de

rotarianos e engenheiros

da ONG Care, moradores

inspecionam a tubulação

plástica que transporta

a água das montanhas

para as aldeias

MORADORA DE

um vilarejo

arrisca a vida

atravessando

uma ponte

destruída pela

enchente

BRASIL ROTÁRIO 19

Page 22: Brasil Rotário - Outubro de 2007

20 OUTUBRO DE 2007

projeto para uma nova. “Eu eaqueles estudantes que tínhamoso sonho de levar água limpa paramilhares de pessoas num país dis-tante às vezes nos sentíamos comouns renegados”, lembra o rotaria-no, que até então nunca tinha idoao Tadjiquistão.

Mas os dois colaboradores deCapece não se limitaram simples-mente a projetar um novo siste-ma de distribuição de água para opaís: eles conseguiram uma par-ceria com a ONG Care e com aUsaid – Agência Norte-Americanapara o Desenvolvimento Interna-cional – para construir e recupe-rar as tubulações que transporta-

riam água desde as nascentes, noalto das montanhas, até bicas pú-blicas. O sistema atenderia a cer-

ca de 3.500 moradores de Sayode duas outras cidades ao norte deDuchambe.

De volta à Flórida, John Capececonheceu alguns rotarianos quepoderiam ajudar no projeto comconhecimentos e recursos. Mashavia um problema: o Tadjiquistãonão possuía Rotary Clubs. Foi en-tão que Capece encorajou seusantigos estagiários a se juntarema um grupo em Duchambe parafundar o primeiro RC do país.

Nasce um novopaís rotário

Fundado em 2005, o RC deDuchambe (D.2430) passou a in-

tegrar o projeto de recu-peração do sistema dedistribuição de água aolado de clubes norte-americanos. Desde en-tão, os Rotary Clubs e osdistritos entraram comcerca de US$ 5,6 mil, ea Fundação Rotária comaproximadamente US$4,9 mil. A Care doou cer-ca de US$ 12,3 mil parao projeto, que tambémteve o apoio de colabo-radores locais, que con-tribuíram com quaseUS$ 10,3 mil.

Desde o início, a po-pulação local tem sidofundamental para o su-cesso do projeto. Os mo-radores construíram umsistema para coletar a

água das montanhas, todo emconcreto, e cavaram trincheiraspara a colocação de três novas tu-

bulações plásticas que conduzema água já filtrada até os reserva-tórios, localizados nas regiões devale (somente um dos tubos atra-vessa uma ravina com quase 370metros).

Como a água é transportadadas montanhas para os vales coma ajuda da gravidade, sem bom-beamento, não é necessário o usode energia elétrica. A água trata-da e armazenada nos reservatóri-os foi então encanada até diver-sas bicas comunitárias, localizadasnas três aldeias em torno deSayod. Os rotarianos, a Care e aUsaid ainda ajudaram na criaçãoe no treinamento de conselhos co-munitários para supervisionar adistribuição da água e coletar astaxas de manutenção necessári-as à manutenção do sistema.

Em abril de 2006, Capece e seuscolaboradores do Tadjiquistão come-çaram a fazer planos para levar águaa outras nove aldeias usando o mes-mo processo de gravidade. Naque-la ocasião, ele levantou US$ 36,2mil junto a 19 Rotary Clubs e distri-tos dos estados da Flórida e de In-diana, nos EUA. A Fundação Rotáriacontribuiu com US$ 33,7 mil, e aCare, com US$ 25 mil.

Atendendo a mais de 15 milpessoas, é possível imaginar o su-cesso do projeto junto à popula-ção local. Em Sayod, os morado-res passaram a cultivar pêras, tri-go, cereais, batatas, cenoura eoutros vegetais num solo de ondeaté pouco tempo mal conseguiamtirar seu próprio sustento. Atual-mente, muitos comercializam suaprodução nos mercados de Du-

MULHER TRABALHANDO em sua própria terra

Page 23: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 21

FAMÍLIA TADJIQUE ergue um

brinde aos rotarianos que

ajudaram a melhorar as

condições de vida da comuni-

dade com o fornecimento de

água limpa para todos

chambe. Com essa renda comple-mentar, eles puderam comprargalinhas, cabras e gado, e venderovos e leite. “Não existe um sóhabitante de Sayod que não tenhaaderido a essa nova economia”,afirma Abdukayem Karimov, pro-fessor da aldeia e líder local, queagora pode ver a grama crescen-do através das janelas de sua es-cola, assim como os primeiros bo-tões de flor das macieiras e dospinheiros. Seus 240 alunos tam-bém plantaram batatas e uva nopomar da escola. Karimov aindaexplica que a facilidade de acessoà água limpa reduziu a incidênciade várias doenças, particularmen-te entre as crianças, que agorapodem ter os cuidados mais bási-cos de higiene, como lavar as mãosantes das refeições.

Um futuro brilhanteO importante é que, mais que

água limpa, esse projeto deu aosaldeões do Tadjiquistão um sensode visão do futuro. “Quando visiteiuma das aldeias beneficiadas, vihomens trabalhando em sua pró-

pria terra”, conta Sabina-MargaritaDzalaeva, 26 anos, sócia do RC deDuchambe. “Antes disso, eles sedesesperavam com a vida que ti-nham e migravam para a capital.O destino deles era quase sempreo mesmo: acabavam sentados nascalçadas, sem perspectiva de em-prego, nem esperança.”

Abdukayem Karimov afirma queos benefícios trazidos pela águacompensaram os três meses detrabalho pesado em que ele aju-dou a comunidade a construir a tu-bulação. Quando o automóvel queele apanhara emprestado para tra-balhar nas obras quebrou, eletransportou areia e canos com aspróprias mãos até a montanha.“Foi realmente uma tarefa dura. Euera o coordenador das obras, e aomesmo tempo ajudei a cavar osolo e colocar os tubos”, ele diz.“Mas o que vale é que agora es-tou feliz. Nossa vida ficou maisfácil com a água.”

*A autora é ex-editora internacio-nal do RI. Créditos: Michal Fidler.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Para entrar emcontato com ocompanheiro John Capece,idealizador do

projeto, ligue paraele nos EUA:

1-863-674-5727

Mais informaçõesno site

<www.rotarywater.org>

FAMÍLIA TADJIQUE ergue um

brinde aos rotarianos que

ajudaram a melhorar as

condições de vida da comuni-

dade com o fornecimento de

água limpa para todos

Page 24: Brasil Rotário - Outubro de 2007

22 OUTUBRO DE 2007

Uma conversa com

Robert S. ScottNovo chairman da Fundação Rotária e

presidente do Comitê Internacional PolioPlus explica por que precisamos acabarde vez com a poliomielite

Nada instiga mais a determinação do médico Robert S.“Bob” Scott do que o combate à pólio, uma doença bani-da há muitos anos das nações industrializadas, mas que ain-da atinge alguns lugares do mundo em desenvolvimento.Sócio do RC de Cobourg, Canadá (D.7070) desde 1971, onovo chairman do Conselho de Curadores da FundaçãoRotária (que esteve no Brasil no começo de setembro, du-rante o Instituto Rotário de Belém) é um antigo soldado naluta do Rotary contra a poliomielite. Presidente do ComitêInternacional Polio Plus desde 1° de julho de 2006, quandoassumiu no lugar de William T. Sergeant, que se aposentoudepois de 12 anos à frente do cargo, Scott concedeu estaentrevista à editora-geral da The Rotarian, Marla Donato.Na conversa, ele antecipou a nova estratégia para acabar-mos de vez com a pólio nos quatro países onde ela aindaresiste de forma endêmica, falou sobre as recentes notíciaspositivas que tivemos a respeito do nosso combate à doen-ça e da necessidade absoluta de cumprirmos a promessafeita pelo Rotary de um mundo livre da poliomielite.

MARLA DONATO: Você achaque é possível erradicar totalmen-te a pólio?

ROBERT SCOTT: Não tenho dú-vidas disso. Se não acreditasse, eunão insistiria com os rotarianos e comtodo o mundo rotário para manter-mos nosso compromisso de acabarcom a doença.

Em que estágio do processo deerradicação nós estamos agora?

Para ser honesto, nos últimos anosnão progredimos com a velocidadeque esperávamos. No entanto, atu-almente o vírus é endêmico somente

em poucas e pequenas áreas de qua-tro países: Índia, Paquistão, Afeganis-tão e Nigéria. A endemia concentra-se em dois estados indianos, chama-dos Bihar e Uttar Pradesh; em nãomais do que seis estados no norte daNigéria, e na fronteira entre o Afega-nistão e o Paquistão.

Quais são os maiores desafiosnessas regiões?

Cada área citada nesses quatro pa-íses apresenta suas peculiaridades.Desde janeiro, estamos adotando tá-ticas específicas para conseguirmosvacinar todas as crianças que vivem

nelas. Este é o maior impulso que da-mos ao Polio Plus desde que ele foilançado, em 1985. No norte daNigéria, durante um ano os líderestribais impediram que as crianças fos-sem vacinadas. O problema estavarelacionado a conceitos políticos, cul-turais e, em parte, religiosos. A situa-ção foi contornada, e os casos da do-ença estão caindo rapidamente. Jun-to com a vacina contra a pólio,estamos ministrando outras, que imu-nizam contra difteria e sarampo, porexemplo, e estamos fornecendo re-des de proteção contra o mosquitotransmissor da malária, o que tem seprovado um esforço muito eficaz.

Na Índia, o problema é a enor-me população. Em Uttar Pradesh,nascem mais de 5 milhões de crian-ças todos os anos. Além disso, nonorte do país as crianças subnutri-das contraem diversos tipos diferen-tes de vírus e bactérias. Tantaspatogenias concorrentes fazem comque às vezes as vacinas antipólio nãosurtam o efeito desejado. Por isso,as rodadas de imunização têm ocor-rido mensalmente. Também encon-tramos algumas objeções de caráterreligioso, mas elas têm quase desa-parecido. No ano passado, partici-pei de duas reuniões com os mulás(líderes religiosos em algumas comu-

Capa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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nidades muçulmanas).Os grandes esforços quevêm sendo feitos pelosrotarianos da Índia redu-ziram o número dasmães e pais que se recu-sam a vacinar seus filhos.

E nos outros doispaíses?

No Afeganistão e no Paquistão, oproblema é a guerra. Encontramosuma forma de tentar interromper oscombates, os chamados Dias da Tran-qüilidade, em que negociamos comas facções rivais uma trégua para va-

cinarmos as crianças. Em países comoo Congo e a Costa do Marfim, os ro-tarianos tiveram um papel fundamen-tal nesses processos. Não posso dizerque eu tenho a mesma esperança nocaso dos talibans afegãos. Durante

uma época, eles co-operaram muito coma gente. Tenho váriasfotos deles ajudandona vacinação. Masparece que os ho-mens do Taliban es-tão com o espírito ar-mado outra vez.

O que aconteceu?A política voltou a falar mais alto.

No entanto, o presidente afegão,Hamid Karzai, formou e dirige o Gru-po de Ação Nacional contra a Pólio. Opresidente é informado com relatórios

CURRÍCULO ROTÁRIO Atual chairman do Conselho de

Curadores da Fundação Rotária e presidente do Comitê Internacional

Polio Plus, Robert S. Scott é ex-vice-presidente e ex-diretor do

Rotary International, ex-coordenador da Força-Tarefa em Defesa da

Erradicação da Pólio e co-diretor 2002-05 da campanha de

levantamento de fundos para o combate à doença

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24 OUTUBRO DE 2007

periódicos sobre a doença. Todos es-ses esforços colaboraram para que ti-véssemos somente três casos de póliono país no primeiro semestre deste ano.

As crianças dos países onde apólio foi erradicada deveriam con-tinuar sendo vacinadas?

Sim. Toda vez que faço uma pa-lestra em lugares como os EUA e aEuropa, alerto as pessoas sobre a ne-cessidade de vacinar seus filhos e ne-tos contra a pólio. Veja o que acon-teceu nos últimos anos: registramos

OS NÚMEROS DA ERRADICAÇÃO: O fim da pólio e de suas conseqüências pode representar

uma economia anual de mais de US$ 1 bilhão para os países em desenvolvimento. No entanto, a estratégia de simples-

mente controlar a propagação do vírus, como alguns defendem, condenaria 10 milhões de crianças a sofrerem com a

doença nos próximos 40 anos. Este é um dos motivos que fazem indispensável a participação do Rotary no combate à

poliomielite até que ela esteja totalmente erradicada.

64 casos de contaminação em queos vírus foram “exportados” daNigéria e da Índia para outros paí-ses, o que resultou em sérias recidi-vas da doença. Nestas ocorrências,82% dos vírus vieram da Nigéria, e orestante, da Índia. Tudo isto custou,até o momento, US$ 475 milhões.O mesmo pode acontecer em qual-quer lugar do mundo onde a rotinade imunização não seja mantida emalto nível. É fundamental que todasas crianças sejam imunizadas contratodas as doenças que podem ser pre-venidas, inclusive a poliomielite.

Em 2006, na Namíbia, aconte-ceu um surto incomum, dessa vezentre os adultos. Isto chegou a seruma surpresa?

Nós, os mais velhos, lembramosperfeitamente que o vírus, no pas-sado, também afetava os adultos.Mas a pólio é uma doença típica dascrianças com menos de cinco anos.Por isso mesmo ela ficou conhecidacomo paralisia infantil. Lembro que,quando eu era criança, ficávamosimaginando se seríamos as próximasvítimas. Por serem locais que facilita-vam a contaminação, piscinas e ci-

terá passado dos US$ 5 bilhões.Desse total, o Rotary entrou comUS$ 620 milhões, e esperamos che-gar aos US$ 670 milhões quando aerradicação estiver completa e certi-ficada. Neste momento, o FundoPolio Plus dispõe de cerca de US$54 milhões para a Organização Mun-dial da Saúde e o Unicef.

Esse valor é suficiente?Não, nem de perto é o bastante.

Nosso maior problema, especifica-mente, é o déficit anual [para os anosde 2007 e 2008, o déficit é de US$540 milhões]. A colaboração daOMS, do Unicef e do Fundo dasNações Unidas tem sido fundamen-tal. Também é preciso dizer que umagrande parte do valor empregado atéagora veio dos governos. Somente osEUA colaboraram com US$ 1,2 bi-lhão. Em seguida vêm o Rotary, comUS$ 620 milhões, e depois ReinoUnido, Japão e Canadá.

Como os rotarianos ainda po-dem ajudar? Será que eles já estãodesanimados em colaborar com oPolio Plus?

Viajo por todo o mundo dandopalestras sobre o programa e posso

garantir que vejo pessoas entusiasma-das em todos os Rotary Clubs – masnão sei se este entusiasmo se man-tém nos dias seguintes. O ideal seriaque cada clube tivesse uma comissãodedicada ao Polio Plus, mas nem to-dos têm uma. Muitos distritos nãomantêm mais essa comissão, o queeu lamento muito. Durante este anorotário, espero que todos os clubesorganizem ao menos uma reuniãoplenária para tratar especificamenteda nossa luta contra a pólio, e quecada distrito faça uma doação ao pro-grama Parceiros Polio Plus.

A partir de quando foi observa-da esta tendência dos clubes e dis-tritos acabarem com suas comis-sões dedicadas à erradicação da po-liomielite?

Nos três ou quatro últimos anos.Fizemos duas campanhas em queforam arrecadadas grandes impor-tâncias, US$ 247 milhões na primei-ra e US$ 135 milhões na segunda.Anualmente, rotarianos generososcolaboram com um total de US$ 1milhão a US$ 2 milhões para o Fun-do Polio Plus, mesmo não havendouma campanha oficial. Muitos sóciosacreditam, equivocadamente, que apólio já está erradicada, e por issomuitos clubes e distritos não man-têm mais suas comissões.

A pólio ainda é uma prioridadepara a Fundação Rotária?

Quando meu antecessor na pre-sidência do Conselho de Curadoresda Fundação Rotária, BhichaiRattakul, anunciou as metas para esteano rotário, ele definiu como priori-dade número um a comunicação deque a erradicação da pólio é uma re-alidade possível. O antecessor dele napresidência do Conselho, Luis VicenteGiay, fez do combate à pólio sua prin-cipal ênfase. Na minha opinião, estaprioridade deve ser mantida até quea pólio seja certificada como erradi-cada em todo o mundo.

Que tipo de pergunta os rota-rianos costumam fazer sobre oPolio Plus?

A primeira observação deles é:“Não deveríamos fazer mais publici-dade em torno da campanha?” De-pois vem: “Quando a campanha vai

“A erradicação da pólio é uma realidade.No último ano, o chairman Luis Giay fez dapólio a prioridade número um e na minhaopinião isso deve continuar até que adoença esteja certificada como erradicada”

nemas foram fechados diversas ve-zes, e havia um crescimento dos ca-sos a cada outono. E aí aconteceramos grandes surtos do final dos anos1940 e 1950.

Qual o grande desafio nessa retafinal contra a pólio?

Nosso maior problema é a carên-cia de fundos.

Quanto já gastamos com o pro-grama Polio Plus?

Até 2008, o investimento globalpara a erradicação da poliomielite já

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BRASIL ROTÁRIO 25

acabar?” Mas eu não fixo uma data.No começo, a campanha de erradi-cação se desenvolvia em ritmo muitorápido. Começamos em 1985 commais de 185 países precisando daimunização. Em 2000, eram somen-te 20. O ritmo diminuiu, o que nãoesperávamos. Sei que terminaremosquando o último vírus for erradicado.

E eu lembro que nós não falha-mos em nosso compromisso. Elimi-namos 99% do vírus da pólio em todoo planeta. Três regiões da OMS fo-ram certificadas como livres da do-ença, e o tipo 2 do vírus não foi de-tectado em nenhuma parte do mun-do nos últimos nove anos. É como seele tivesse sido erradicado – e isto éum sucesso. Ainda não atingimosnossa meta final, mas estamos muitopróximos disso. E eu estou convictode que iremos alcançá-la. Participo hámuito tempo desse esforço e posso

fazer a seguinte afirmação: vencere-mos a pólio, desde que tenhamos osrecursos financeiros necessários.

E a questão da publicidade?O Rotary tem muita presença na

mídia mundial, seja na imprensa es-crita, no rádio ou na TV. Quando vouà Índia, constato isto. Nos EUA, noCanadá e na Europa, a intensidadede nossa exposição não é tão grandeporque a pólio não mais existe porlá. As pessoas já se esqueceram doproblema. Ou seja: não há mais o“fato ruim” (no caso, a pólio) que amídia tantas vezes gosta de publicar.

Nesse caso, digo o seguinte aos ro-tarianos: “Quando foi a última vezque vocês escreveram para o seu jor-nal local falando sobre o Rotary enossa luta contra a pólio?” Esta é aatitude principal que todo rotarianodeveria ter: continuar divulgandonossa organização junto à imprensa.

Qual você acha que é a mensa-gem mais importante para os ro-tarianos?

Em abril, os delegados ao Conse-lho de Legislação, vindos de todo omundo, decidiram – pela esmagado-ra maioria de 93% – manter a póliocomo o único foco corporativo doRotary International no momento. Issosignifica que os rotarianos ainda acre-ditam na erradicação da doença, e porisso seus representantes de todo omundo votaram a favor desse apoio.Agora precisamos estar todos mobili-zados para banir o vírus de uma vezpor todas. Nossas comissões precisamestar ativas, e o apoio dos nossos dis-tritos ao Parceiros Polio Plus deve serefetivo. É preciso encorajar o públicoem geral, e tornar nossa luta contra apoliomielite conhecida mais uma vez,especialmente junto aos rotarianoscom menos tempo de clube.

EM KANO, na Nigéria, crianças esperam numa fila para serem vacinadas contra diversas doenças – entreelas a pólio. Muitos rotarianos têm participado das campanhas de imunização neste país africano, um dosquatro onde a poliomielite ainda é endêmica

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Então o que você realmente de-seja é apoio?

Sim, apoio junto aos governos eaos seus ministros das finanças e dasaúde. A força-tarefa do Rotary queapóia a erradicação da poliomielitetem feito muito lobby nesse sentido.Mas se os 1,2 milhão de rotarianostelefonassem para seus governos edissessem “É terrível que ainda nãotenhamos erradicado a pólio mun-dialmente”, acredito que causaría-mos um tremendo impacto.

Ou seja: amparado por esse cla-mor, você poderia entrar em con-tato com os governos e dizer: “Vi-ram só? Nós, rotarianos, ainda so-mos uma unanimidade – e seremos,a longo prazo”.

Exatamente. E nós já temos umhistórico muito bom para relatar nocaso da pólio. Restam poucos focosda doença, e em somente quatropaíses. A diretora-geral da OMS,Margaret Chan, apóia ativamente otrabalho de erradicação e o papelfundamental que nossa organizaçãodesempenha. Dias depois de eleitapara o cargo, ela pediu uma reuniãocom o Rotary. O então presidente doRI, Bill Boyd, e eu participamos deuma reunião muito produtiva com elano dia 8 de janeiro.

Outro sinal muito animador veioda África, através de uma carta que opresidente Boyd recebeu do presiden-te da União Africana – e também pre-sidente de Gana – John Kufuor, dan-do seu entusiasmado apoio ao PolioPlus. Na carta, ele se compromete in-clusive a buscar a ajuda de outros lí-deres, em especial os da África e osdos países integrantes do G8, de quemtemos recebido apoio, e esperamosque isto prossiga. Os resultados da úl-tima reunião do grupo não forammuito animadores, e nós precisamosdisso para terminar nossa tarefa.

Alguma outra boa notícia?Dois artigos [um do jornal Lancet e

outro da revista Science] indicando quea longo prazo é mais barato erradicara pólio do que controlá-la. Já alcança-mos a produção de vacinas mais efici-entes. Uma outra pesquisa demons-tra que a vacina monovalente do tipo1 é três vezes mais eficaz do que a va-cina tripla original. Quer dizer, o quenão faltam são boas notícias.

As pesquisas citadas concluem queé três vezes mais caro controlar a pó-lio do que erradicá-la. É isso mesmo?

A diferença pode ser até maior,dependendo da forma como se con-trola a doença. Eu sempre disse que

não teremos a pólio controlada atéque a eliminemos totalmente.

O que você diria aos pessimistas?Eu diria que eles estão dando ou-

vidos a uma ciência falsa ou conve-niente. Já demonstramos que a er-radicação da pólio é possível. Em to-dos os países onde existe um grandenúmero de crianças sujeitas a con-trair a doença por causa de esque-mas deficientes de vacinação ou quesofreram com a importação do vírusde países como a Índia e a Nigéria,nós conseguimos erradicar a póliopela segunda vez. Isso mostra quenós sabemos como fazer isso. Assim,se alguém deseja que o mundo te-nha mais 250 mil crianças sofrendocom a pólio, com uma vida de inca-pacidades pela frente, vamos voltarnossos esforços para apenas contro-lar a doença. Mas se não queremosque isso aconteça, vamos ajudar aerradicar de vez a pólio, não impor-tam os custos para isso.

Em termos de custo financeiroe de sofrimento humano, o quepode acontecer caso adotemos essemétodo de controle da doença?

Se esse for o caminho escolhidopor nós, é preciso estarmos prepa-rados para ver algumas crianças con-traindo poliomielite, e morrendo emconseqüência dela, na maioria dospaíses mais pobres. Em lugares comoo Canadá e os EUA, sabemos queisso não acontecerá devido à rotinaeficiente de imunização. Mas nospaíses pobres, que não conseguemmanter tais rotinas por carência derecursos, ocorrerão mais casos.

Então eu pergunto: alguém achaaceitável termos 40 mil novos casosde pólio todos os anos? Pensem nocusto total e nas despesas a longoprazo para mantermos essas pobrescrianças em muletas e cadeiras deroda. Pensem nas cirurgias para cor-rigir as contrações dos músculos – ena vida difícil que elas vão levar.

É isto que algumas pessoas andamdefendendo. Uma saída totalmenteinaceitável, me parece, sob o pontode vista moral.

Que ações concretas podem serfeitas pelos rotarianos?

Eles podem continuar aprenden-do e se informando a respeito detodos os aspectos que envolvem ainiciativa para erradicar a pólio. Achomuito importante que em todos osinstitutos rotários programados paraeste ano tenhamos uma apresenta-ção sobre a pólio. Peço que, em se-guida a essa apresentação, cada lí-

ACIMA, VOLUNTÁRIOS vão de portaem porta vacinando as criançascontra a pólio no Afeganistão.Abaixo: os subsídios do programaParceiros Polio Plus ajudam afinanciar a compra de bonés,uniformes e outros itens essenciaispara as campanhas de vacinação

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BRASIL ROTÁRIO 27

der leve a mensagem para casa e atransmita aos clubes e a todos os seussócios. Mantenha o Polio Plus nofoco dos rotarianos até que eles fi-quem cansados de você – e de mim,conseqüentemente.

Durante a Assembléia Internacio-nal, em fevereiro, distribuímos aosgovernadores-eleitos um materialcom justificativas para a erradicaçãoda poliomielite, repassado posterior-mente a todos os governadoresdistritais, acompanhado de uma car-ta, que nós pedimos para ser colo-cada em circulação. Vamos falar ou-tra vez da nossa luta contra a pólio,coloque-a na mira do seu clube edo seu distrito. Pedi aos governado-res para enviar o material que eles

receberam a todos os clubes. Sei queisso aconteceu no meu distrito, pelomenos, porque o meu próprio go-vernador enviou-o para mim!

Qual a força do Parceiros PolioPlus?

Há uma outra ação positiva queos rotarianos e os distritos podemempreender. Deixe-me explicar: odinheiro doado ao Fundo Polio Plusé repassado à OMS e ao Unicefatravés de subsídios concedidospelos curadores da Fundação Ro-tária. No caso do Parceiros PolioPlus, os recursos são usados pelospróprios rotarianos. Trata-se do di-nheiro solicitado pelos rotarianosnos quatro países onde a doençaainda é considerada de alto riscoou endêmica, ou onde estão sen-do realizados os DNI – Dias Nacio-nais de Imunização ou Dias Sub-nacionais de Imunização. Esses re-cursos são empregados para amobilização social, para a comprado conhecido uniforme com as co-res do Rotary utilizado nessas da-tas, e em outros itens essenciais,como apitos, chapéus ou lápis paradar às crianças, megafones, bicicle-tas ou motocicletas. Isto significaque os rotarianos doam dinheiro aoutros rotarianos diretamente.

O EPRI Chuck Keller e o curadorda Fundação Rotária Louis Piconisão os co-presidentes da Força-Ta-refa do Parceiros Polio Plus. Eles de-sempenharam um importantíssimo

papel na tarefa de fazer o mundoreconhecer o programa de comba-te à pólio e como contribuir. Atual-mente, o Fundo Polio Plus dobra aquantia doada em dinheiro ou atra-vés do Fundo Distrital de UtilizaçãoControlada.

Em suas viagens pelo mundo,quais foram os fatos mais inspiradoresque você observou?

Participar de um DNI é uma ex-periência extraordinária, onde en-contramos rotarianos realmentemotivados a trabalhar em comuni-dade. Foi emocionante assistir às cri-anças fazendo filas para receber asgotinhas num estande de vacinaçãona Índia. Enquanto esperam, elasquase não falam, e são os irmãos

“A longo prazo, é mais barato

erradicar a pólio do que controlá-la”

mais velhos que conduzem os me-nores. O que entristece é ver algu-mas crianças deficientes, usandomuletas, no meio do povo – pessoaspara as quais, infelizmente, chega-mos tarde demais. Mas esse quadrome faz prosseguir com determina-ção, mais do que nunca, sem desis-tir, e dando o máximo de mim,relembrando a todos os rotarianosa promessa que fizemos a todas ascrianças do mundo: erradicar essemal de uma vez por todas.

COMO VOCÊ PODE AJUDAR

Os Rotary Clubs, distritos e osrotarianos, individualmente,podem ajudar a cumprir a pro-messa de um mundo livre dapoliomielite fazendo doaçõesao Parceiros Polio Plus, umprograma da Fundação Rotá-ria que apóia as atividades deimunização do Rotary e deseus parceiros – entre eles osCentros Norte-Amer icanospara o Controle e a Prevençãode Doenças, o Unicef e a OMS– em países onde a pólio éendêmica ou ainda represen-ta riscos. Saiba mais sobreesse projeto e faça sua con-tr ibuição acessando o site<www.rotary.org/jump/ppp>

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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28 OUTUBRO DE 2007

A educação comodireito de todos

Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A educação comodireito de todos

Alfabetizar é formar cidadãos capazesde transformar sua própria realidade

Supervisora da Direto-

ria de Ensino da cida-

de de Franca, em São

Paulo, a professora

Maria Helena Zeotti foi

a segunda colocada

no 14o Concurso de

Monografias para

Professores – cujo

tema foi O Rotary e a

Alfabetização – uma

parceria da Brasil

Rotário com o jornal Folha Dirigida. Por sua colo-

cação, ela ganhou o prêmio Doutor Guilherme

Arinos, no valor de R$ 3 mil. O texto que apre-

sentamos a seguir é um resumo de seu trabalho.

Estado Democrático de Direito foi con-solidado pelo legislador constituinte de1988 no momento em que foi delega-do ao cidadão o direito à educação. ALDB – Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional – ratifica os preceitos

constitucionais referentes à educação, dispondo, emseu primeiro artigo, que a educação abrange os pro-cessos formativos que se desenvolvem na vida famili-ar, na convivência humana, no trabalho, nas institui-ções de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais,nas organizações da sociedade civil e nas manifesta-ções culturais.

Partindo de sua composição, enquanto organiza-ção social constituída por homens e mulheres de varia-das atividades profissionais, nacionalidades, religiõese etnias, os rotarianos rompem definitivamente comas tradicionais barreiras impostas pelos múltiplos pre-conceitos que impedem a compreensão entre os po-vos e a paz mundial, sua finalidade maior. É o próprioRotary o primeiro a vivenciar esses valores em suaorganização.

Realizando ações que evidenciam a valiosa filoso-fia do Servir, o Rotary é uma organização que se ori-enta pela ótica dos direitos, adotando princípios éti-cos e morais baseados nas necessidades históricas doser humano. A perspectiva dos direitos possibilita aosrotarianos a construção de ações que gerem sinergias,e não compaixão. O Rotary tem uma atuação media-dora de recursos essenciais ao ser humano para a con-quista do respeito e da dignidade inerentes a sua con-dição, em seu todo e na coletividade.

Por meio dos projetos desenvolvidos na educaçãomundial e brasileira, os rotarianos promovem a cons-trução da cidadania e da dignidade da pessoa huma-na, princípio fundamental de um Estado Democráticode Direito. Fica demonstrado o cumprimento, peloRotary, dos preceitos previstos em nossa Lei Maior ena LDB, orientando suas ações em educação pelasdiretrizes estabelecidas na legislação vigente e articu-lando-se em perfeita harmonia com os ideais mundi-ais propostos para a educação neste novo milênio, pormeio de iniciativas concretas que destroem a clausura

e o empobrecimento do conhecimento, tornando osaber universal e significativo; acessível a uma nume-rosa parcela de jovens e adultos que anseiam pela realparticipação na sociedade, por serem respeitadoscomo cidadãos que sempre aspiraram a ser, libertosda ignorância que a globalização neoliberal há muitolhes impõe.

O direito à alfabetizaçãoVivemos em um momento histórico marcado por ex-pressivos avanços tecnológicos. Apesar disso, a edu-cação brasileira, ao longo de sua história, ainda nãoconseguiu superar o desafio de garantir o direito detodos os alunos à alfabetização. No início, o desafioera o acesso, que não era universal. Depois, mesmocom a democratização do acesso à escola, nosso paísnão conseguiu, e ainda não consegue, ensinar efeti-vamente todos a ler e a escrever, especialmente quan-

O

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Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

do esses indivíduos provêm de grupos sociais não-letrados.

Compartilhando o gigantesco desafio mundial e na-cional de erradicar o analfabetismo, o Rotary não seeximiu do compromisso com a democratização do co-nhecimento como um instrumento indispensável na lutacontra a pobreza, as doenças, a incompreensão entreos povos e capaz de promover a paz. Com a implanta-ção do projeto Lighthouse – um sucesso na Tailândia –

em algumas cidades do es-tado de São Paulo (comoSão Pedro e Araras) e tam-bém no Paraná e em MinasGerais, os rotarianos rom-pem as barreiras dos tabuse preconceitos no Brasil.

No decorrer dos anos, oRotary tem assumido, gra-dativamente, uma posturadiferenciada diante dosexageros da sociedade doconhecimento, conduzin-do seus projetos educacio-nais através da abordagemde temas fundamentaispara a educação contem-porânea, por vezes ignora-dos ou deixados à margemnos debates sobre a políti-ca educacional. Ao estabe-lecer como prioridade naeducação a formação devalores éticos e morais,apresenta os conteúdos es-colares não como um con-junto de proposições cien-tificamente neutras, assu-

mindo, assim, a atitude deliberada daqueles que acre-ditam que ainda é possível às sociedades democráti-cas se solidarizarem. Mesmo que o caminhar seja lentoe o caminho árduo, exigindo esforços comuns devários segmentos da sociedade para garantir às gera-ções futuras um mundo com mais beleza – e quepossam erradicar não apenas o analfabetismo, mastambém a pobreza, a fome, a exclusão social e a vio-lência, frutos amargos colhidos da indiferença e dafalta de conhecimento, enfim: da ignorância de umanação.

O direito ao uso da escrita e da leituraPartindo do princípio que a alfabetização é a base daeducação escolar, não podemos incorrer no re-ducionismo conceitual considerando alfabetizadas aspessoas que saibam apenas ler e escrever o próprionome, ou que tenham completado os quatro anos deescolaridade. Dessa forma, priorizam-se algumas ha-bilidades em função de outras, não vislumbrando noindivíduo sua atuação social crítica e, nem tampouco,seu desenvolvimento individual.

No processo de aquisição da escrita e da leitura,é necessária a aculturação dos conteúdos a partir depráticas sociais de diferentes grupos de uma socie-dade. Assim, para que a alfabetização (etapa inicialdo letramento) realize-se efetivamente para todos oseducandos, jovens ou adultos, é fundamental acontextualização dos conteúdos que justifique e le-gitime esses conhecimentos. Caso contrário, pode-remos gerar fatores dificultadores da verdadeira

Para que aalfabetizaçãorealize-seefetivamente paratodos os educandos,é fundamental acontextualizaçãodos conteúdos quejustifique elegitime essesconhecimentos

Rodrigo

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30 OUTUBRO DE 2007

Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

aprendizagem, tornar o processoda escrita e da leitura sem signifi-cado e desenvolver o analfabetis-mo funcional.

A discussão deve ser sobrecomo a escola e a sociedade, comoum todo, vêm atuando na capaci-dade de reorganização para solu-cionar não só o analfabetismo de-corrente da evasão escolar, mastambém aquela que se enfrentacotidianamente nas salas de aulas,com jovens que concluem a edu-cação básica.

A questão do analfabetismo fun-cional mostra-se extremamentedesafiadora ao considerar-se o ple-no exercício da cidadania. Comopode uma pessoa viver plenamen-te na sociedade sem utilizar-se dapalavra escrita e da leitura comoinstrumento de comunicação e,ainda assim, sentir-se cidadão oucidadã dessa sociedade? Em de-corrência, a empregabilidade é re-duzida e as oportunidades de in-clusão social acabam minimizadas,especialmente nas camadas soci-ais populares. Em uma dimensãomais ampla, o analfabetismo fun-cional tem provocado um impac-to nas economias ao redor do mun-do, interferindo na produtividadee na competitividade.

Diante desta alarmante realida-de, exaustivamente divulgada pormeio de estatísticas, e apontandoparcelas significativas de analfabe-tos funcionais no Brasil e no mun-do, o Rotary International tem bus-cado soluções para minimizar esseperverso mal, que expressa a maisevidente negação do direito à edu-cação para todos.

Acreditamos que uma significa-tiva contribuição dos rotarianos naeducação e, especificamente, naquestão do analfabetismo funcional,encontra-se na metodologia utiliza-da no processo de ensino-aprendi-zagem, capaz de alfabetizar comqualidade e impedindo, dessa for-ma, que se desenvolva o analfabe-tismo funcional nessa geração deindivíduos, cidadãos de nossa socie-dade num futuro próximo.

A estratégia de ensino utilizadapelo Lighthouse proporciona espa-ços para os alunos criarem suas his-

tórias. Os temas discutidosprocuram despertar neles avontade de viajar para outrosmundos e realidades por meiode produções de textos emdiferentes linguagens: oral,através do reconto; corporal,através de encenação; pictó-rica, através do desenho; es-crita, mesmo antes da escritaconvencional; culminado coma confecção do livrão e de umpequeno livro para o trabalhoindividual. Na metodologiaLighthouse, aprende-se a lere a escrever lendo e escre-vendo.

O saber que humanizaO método CLE – Concen-trated Language Encounter(ou Abordagem LingüísticaConcentrada , em inglês),base do Lighthouse, ensina os alu-nos a ler, escrever e confeccionarseus livros, além de promover acompreensão da herança culturaldo país e a conscientização sobresaúde, meio ambiente e outrostemas importantes para a socie-dade a que pertencem. Os con-teúdos desenvolvidos com temasvoltados para a formação de valo-res éticos e morais objetivam de-senvolver nos alunos a capacida-de de posicionamento diante dequestões que interferem na vidacoletiva, possibilitando a supera-ção da indiferença e a interven-ção na construção de uma socie-dade mais justa e solidária.

Assim, como mediadores capa-zes de provocar nos alunos a re-flexão crítica sobre a escrita e a lei-tura – e, principalmente, sobre seumundo – os rotarianos possibilitama visualização não apenas de pes-soas que saibam ler e escrever cor-retamente, mas de cidadãos capa-zes de transformar sua própria rea-lidade. O Rotary, por meio de seusprojetos de alfabetização, mitigan-do o analfabetismo funcional, res-salta a importância da escrita e daleitura na sociedade. Desenvol-vendo conteúdos voltados para aformação de valores éticos e mo-rais, consegue unir a grandiosi-dade do ser e do saber, proporcio-

nando instrumentos que ampliamas chances dos indivíduos exerce-rem papéis de agentes ativos da his-tória.

O Rotary apresenta uma identi-dade diferenciada na medida emque contempla as intenções maissignificativas propostas para a edu-cação contemporânea e futura,norteando suas ações educativaspor princípios como a solidarieda-de e a paz mundial, sem descon-siderar a dimensão científica doprocesso de ensino-aprendizagem.A metodologia utilizada na educa-ção escolar, com conteúdos volta-dos para os valores, não apenas al-fabetiza, mas humaniza.

A alfabetização, instrumentofundamental para o exercício dacidadania, tem sido objeto de re-levantes iniciativas por parte dosrotarianos, que adentraram emuma seara imprescindível à forma-ção de cidadãos críticos e consci-entes. Enfatizando valores comoa compreensão entre os povos, asolidariedade e o servir, o Rotarybusca unir a grandiosidade do sere do saber, condição indispensá-vel para a humanização das rela-ções humanas e para a reconstru-ção da solidariedade moral e in-telectual da humanidade para oalcance da tão almejada paz mun-dial.

Os rotarianospossibilitam avisualizaçãonão apenas depessoas quesaibam lere escrevercorretamente,mas de cidadãoscapazes detransformar suaprópria realidade

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BRASIL ROTÁRIO 31

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Rotarianos que são notícia

O EGDNewtonColenci,sóciodoRotaryClub

de Botucatu-Norte, SP(D.4310), tomou possecomo presidente daAcademia Botucatuensede Letras.

A COMPA-NHEIRAÂngelaSimões, doRotary Clubde SãoPaulo-SantoAmaro, SP(D.4420), éa atualdiretorasuperinten-dente da

Associação Comercial de São Paulo –Distrital Santo Amaro.

O DESEMBARGADORAntonio JoséCarvalho (segundoa partir da esquer-da), do Rotary Clubdo Rio de Janeiro-Méier, RJ (D.4570),e Eunice Caldas(quarta a partir daesquerda), doRotary Club do Riode Janeiro-Ilha do

Governador, no mesmo distrito, foram homenageados pelaAssembléia Legislativa local. O companheiro recebeu o título deCidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro e a compa-nheira foi agraciada com a Medalha Tiradentes, por iniciativa dodeputado Dionisio Lins. Na foto, eles estão acompanhados pelosrespectivos cônjuges e filhas.

EX-PRESIDENTEDO Rotary Clubde Bambuí, MG(D.4560) esócio do RotaryClub deParaíba doSul, RJ (D.4600)desde 2001, ocompanheiroHipéridesGomes deCarvalho (à

direita) recebeu do vereador José GlicérioBento Bernardes o título de Cidadão Honoráriode Paraíba do Sul.

O EX-PRESI-DENTE doRotary Clubde Itapeva,SP (D.4620)Luiz Antoniode MachadoWerneck foihomenageadocom o títulode CidadãoItapevense.Na foto, ele está acompanhado da mulher,Ana Lúcia.

JAIROHAMIL-TON dosSantos,do RotaryClub dePortoAlegre-LindóiaPasso

D’Areia, RS (D.4670)tomou posse comojulgador do Tribunal deÉtica e Disciplina da OAB –Ordem dos Advogados doBrasil – seção RS para otriênio 2007-09.

O COMPANHEIRO SantoPitella (à esquerda), doRotary Club deUruguaiana, RS(D.4780) foi homenagea-do pelo prefeito munici-pal José FranciscoSanchotene Felice com otítulo de CidadãoUruguaianense.

MANOEL MESSIASPeixoto, governadorassistente e sócio doRotary Club deItabaiana, SE(D.4390), assumiu apresidência daCâmara de Dirigen-tes Lojistas domunicípio.

■ ■ ■

COMPANHEIROS DORotary Club do Riode Janeiro, RJ(D.4570), GuilhermeLevy e MiltonTavares forameleitos beneméritosdo Conselho Superi-or da AssociaçãoComercial do Rio deJaneiro.

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32 OUTUBRO DE 2007

esponda exibindo o cartão de identificação do Rota-ry. Ao se identificar, você está habilitado a contri-buir financeiramente com a Fundação Rotária.Como? Ao renovar o seguro do seu carro – e dos

outros veículos da família – na Porto Seguro, Cia. de Se-guros Gerais, líder nesse ramode seguro.Fale com o seu corretor. Nãohá aumento de preço do se-guro e nem mudança decorretor. No convênio coma Porto Seguro, 5% do va-lor do prêmio será doadoà nossa Fundação Rotária,através da Associação Brasileirada The Rotary Foundation – ABTRF, que tam-bém se encarregará da aplicação desses recursos aquie no exterior.

ABTRF – (11) 3826-2966;e-mail: [email protected] Consultoria e Serviços em Seguros,tel. (11) 3257-1890;telefax (11) 3131-3655e-mail: [email protected]

Quem é você?

Informe-se mais com:

R

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BRASIL ROTÁRIO 33

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Interact & Rotaract

A FUNDAÇÃO do Rotaract Club de São Paulo-Cambuci,SP (D.4430), patrocinada pelo RC local, aumentou a famí-lia rotária do município. O EGD Paulo Eduardo de BarrosFonseca esteve presente à solenidade. Uma das primeirasações dos novos rotaractianos foi promover uma festa be-neficente, com o apoio do clube e da Escola Senai CarlosPasquale. A renda obtida foi destinada à Casa Mãe deDeus e Nossa, que atende a cerca de 60 crianças.

OS JOVENSdo InteractClub deItaú deMinas, MG(D.4540)montaramumabarracapara venderlanches emuma festalocal. Como apoio doRC padri-nho e daprefeituramunicipal, o projeto Barraquinha do Interact foi desen-volvido em prol da entidade Projeto Esperança, que sededica a habilitar e encaminhar ao mercado de trabalhomães e menores de baixa renda.

OS INTE-GRANTESdoRotaractClub dePousoAlegre-DasGeraes,MG(D.4560)promove-ram umJantar àItaliana. A

renda obtida com o evento será utilizada na aquisiçãode um salão de cabeleireiro para o Lar dos IdososBethânia da Providência.

PARAHOMENA-GEAR asmães, oRotaractClub deGuaíra, PR(D.4640)organizouumaserenata.

PELOSEGUNDOano conse-cutivo, oInteractClub deSão José-Kobrasol,SC(D.4651)recebeu oReconheci-mento doPresidentedo RI – Bill

Boyd, à época –, por ter cumprido com êxito as tarefasreferentes à Semana Mundial do Interact. Acompanha-do dos demais interactianos, o ex-presidente VitorMendes Lehmkuhl recebeu o documento das mãos dorotariano Luiz Antonio Lehmkuhl.

O ROTARACT Club de Livramento-Sul, RS (D.4780) apre-sentou o seu projeto Olhando Além de Si Mesmo durante a17ª Conferência Distrital. Os jovens lançaram mão de recur-sos próprios em 2006 e criaram um horto para produção demudas, dando início ao trabalho, que tem o objetivo de pro-porcionar preservação ambiental, educação, saúde alimen-tar e geração de renda. Por ocasião da conferência, o Olhan-do Além de Si Mesmo foi lançado oficialmente com o plantiode mais de cem mudas de araucárias, além de árvores nati-vas e ornamentais, próximo ao Marco Rotário do municípiode Santana do Livramento. Os rotaractianos também pro-moveram uma rifa para custear parte do projeto e acerta-ram com o governador Cláudio Ernani Neves o apoio a eta-pas seguintes, em que haverá minicursos para ensinar a co-munidade a cultivar árvores frutíferas e o oferecimento dematerial didático e mudas.

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34 OUTUBRO DE 2007

Reflexões sobre o RotaryO que precisamos fazer para

atravessar estes novos tempos

uitas coisas mudaram des-

de que Paul Harris e seus

amigos conceberam a idéia do

que hoje é o Rotary – e desde

que nós mesmos ingressamos na

organização. Por isso, conforta-

nos saber que avançamos e nos

transformamos no ritmo dos tem-

pos. O avanço que estamos bus-

cando em aspectos como imagem

pública, a internacionalidade de nossa or-

ganização, a importância da Fundação

Rotária e da educação foram alguns dos as-

suntos abordados pelo EDRI e curador da

FR, José Antonio Salazar-Cruz,

companheiro do RC de Bogotá

Occidente, Colômbia (D.4290)

durante a última conferência do

distrito 4560 (Minas Gerais),

onde ele representou o então

presidente do RI, Bill Boyd.

Em seu pronunciamento realiza-

do ao final do encontro, que

aconteceu na cidade mineira de

Caxambu, Salazar-Cruz fez um balanço dos

temas abordados durante a conferência.

Acompanhe a seguir os principais trechos

dessas reflexões.

Os jovens já nãose interessam tantopor ‘quem são osrotarianos’, massim em saber ‘o quefazem os rotarianos’

M

Imagem pública“Ouvimos inspiradoras palavras do EDRI Luis Coe-lho de Oliveira sobre a imagem pública do Rotary.Há 20 anos, ninguém teria falado sobre este as-sunto. Hoje, queremos que o mundo conheça oque o Rotary faz. Conceitos antes válidos torna-ram-se anacrônicos e pesam des-necessariamente na estrutura danossa organização. Trabalhar emsilêncio não nos deu os rendimen-tos esperados; temos de relançaro Rotary e fortalecer sua imagempública. No entanto, são nossasações que devem aparecer nosjornais, não os nossos nomes.

Um bacalhau põe milhões deovos a cada desova, mas quantosjá comeram ovos de bacalhau? A galinha põe umovo por dia e quantos já comeram ovos de gali-nha? Isso acontece porque o bacalhau não caca-reja, ao contrário da galinha, que o faz toda vezque põe um ovo. Nós, rotarianos, temos de apren-der a ‘cacarejar’ os feitos do Rotary”.

Internacionalidade“Hoje é possível tomar café da manhã em Mos-cou, almoçar em Paris e jantar em Nova York. Comas comunicações em tempo real, as distâncias de-sapareceram. Podemos saber imediatamente – oumais do que isso: simultaneamente – o que acon-

tece em qualquer lugar do mun-do. O conceito de aldeia globalde Marshall McLuhan é uma rea-lidade e já causa efeitos. Não te-mos mais problemas locais: asquestões se globalizaram e co-meçamos a nos posicionar fren-te a eventos que em outras épo-cas ignoraríamos ou conhecería-mos tardiamente.

As fronteiras territoriais per-deram seu antigo significado e hoje é possível nosmovermos em um território extenso sem maiorou nenhuma restrição, a exemplo do que ocorrena Europa. Essas mudanças estão atingindo indi-víduos e sociedades que, sem mover-se fisicamen-te por seu território, vêem afetadas suas vidas e

Page 37: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 35

Devemos fortalecerlocalmente os clubes,os distritos e as zonasrotárias para nosdescentralizarmos

as de suas famílias.Seus valores soci-ais mudam, seusconceitos culturaisdesaparecem, asopiniões políticaspodem tornar-sesubvers ivas, ascrenças religiosassofrem impacto, asmigrações pressio-nam as fontes e siste-mas de trabalho.

A verdadeira in-ternacionalização doRotary não é estar em160 ou 180 países,aplicando um modelooperativo que em mui-tos casos não respeitaa idiossincrasia nacio-nal. Necessitamos cri-ar uma consciênciaentre os funcionáriosda adminis t ração doRotary International para que eles entendam que,se devemos pensar globalmente, temos de atuarlocalmente, incorporando culturas, ideologias erecursos. Precisamos de líderes com habilidadepara atender a esses locais com flexibilidade einovação, e conciliar os interesses de pessoas,idéias, religiões e culturas. Devemos fortalecerlocalmente os clubes, os distritos e as zonas rotáriaspara nos descentralizarmos”.

Educação“O Rotary deve ocupar-se da educação. Por meiodela chegaremos à causa da maioria dos proble-mas que nos afetam. Os velhos inimigos do ho-mem – a intolerância e a violência que ela gera,a desnutrição e suas conseqüências, como as do-enças e a miséria – são fruto em grande parte daignorância. Educando as pessoas, avançaremos emdireção à paz e ao desenvolvimento.

No Rio de Janeiro, li uma faixa com os seguin-tes dizeres: ‘Contra a fome: arroz e feijão. Con-tra a pobreza: oportunidades de educação paratodos’. Sabedoria popular, diriam alguns”.

As Novas Gerações“Não podemos pretender vender a idéia doRotary no mesmo formato que um dia recebe-mos. Temos de ‘reembalar’ o produto e, mesmoque não haja mudanças no que é fundamental,

mudar a apresentação e a publicidade. Os jovensjá não se interessam tanto por ‘quem são os rota-rianos’, mas sim em saber ‘o que fazem os rotaria-nos’. A independência econômica exigida paraalguém ser membro de um Rotary Club está sen-do substituída entre os jovens pela ‘independên-cia intelectual’. Hoje, mais do que nunca, impor-ta ao Rotary apresentar o que somos, e não o quetemos. Se quisermos jovens em nossa organiza-ção, precisamos mudar, ser modernos e maiságeis. Os jovens não são pacientes diante de en-traves burocráticos. Eles não esperam, e muitomenos as necessidades”.

Fundação Rotária“A desigualdade social não é uma invenção dossociólogos nem dos políticos, tampouco é sem-pre o resultado de uma injustiça. Toda abundân-cia e toda carência devem ser – e o são – resulta-

ilustrações: Armando Santos

Page 38: Brasil Rotário - Outubro de 2007

36 OUTUBRO DE 2007

O Rotary não pretende

melhorar o homem, mas

oferecer oportunidades

a todos para que dêem

o melhor de si mesmos e

melhorem suas comunidades

do de uma ação ou de umaomissão. Esse é o pressuposto deuma sociedade justa. Todos nóssomos gerados e nascemos damesma maneira. A diferençacomeça no onde e no quandonascemos, e nisso está o ladomisterioso do destino que come-ça a originar diferenças injustas.Para diminuir as diferenças en-tre as oportunidades, temos detrabalhar usando nossos recursose os da nossa Fundação Rotária.No entanto, nem assim todosnós seremos iguais.

O dia de todos tem 24 horas ea diferença está no que fazemosnesse período. A diferença dosresultados sempre tem surpreen-dido. O Rotary não pretende me-lhorar o homem, mas ofereceroportunidades a todos para quedêem o melhor de si mesmos emelhorem suas comunidades.

Graças à ajuda da Fundação

Rotária e ao trabalho dos rotaria-nos, todos os dias entregamos duasfontes de água potável em algumlugar do mundo, mas isto ainda épouco: a cada minuto, quatro cri-anças com menos de cinco anosmorrem em conseqüência dosproblemas causados pela água ina-dequada para consumo. Precisa-mos evitar que isto aconteça, epara tal necessitamos da coope-ração de todos os rotarianos.

Mencionemos como exemploa ser seguido o RC de Santos-JoséBonifácio, SP (D.4420), com maisde 150 sócios – e todos Compa-nheiros Paul Harris – em poucomais de um ano de existência.Doando à nossa Fundação Rotária,ajudamos o mundo”.

Oportunidades“Nossa filosofia nos permite en-xergar oportunidades onde os ou-tros só vêem problemas, e liberar-

nos da ‘Síndrome de Bell’. Há al-guns anos, o jornal norte-ameri-cano Washington Post contratouo grande violinista Joshua Bellpara tocar em uma movimenta-da estação de metrô em NovaYork. As pessoas, preocupadascom seus problemas, passavamao largo sem ao menos parar – ealguns chegaram a jogar moedasaos pés daquele gênio da músi-ca. Ninguém notou que se trata-va de um músico cujos concer-tos custam de US$ 50 a US$ 500o ingresso. E lá estava Bell tocan-do gratuitamente seu violinoStradivarius para quem quisesseouvir. ‘Quem tiver ouvidos paraouvir, que ouça’, diz o Evange-lho.

Quantas vezes não nos ocor-reu o mesmo: passamos ao ladodas oportunidades e não as apro-veitamos nem compartilhamos? ORotary nos convida a fazê-lo”.

Page 39: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 37

José Alfredo Pretoni*

ABTRF

Para todo final, sempre existe umcomeço. A partir deste mês aBrasil Rotário passa a inserir

em suas edições uma colunadedicada aos assuntos relativos àABTRF – Associação Brasileira da TheRotary Foundation – e à FundaçãoRotária. Desde já agradecemos essavaliosa decisão, que muito contribui-rá para a implementação e a con-solidação definitiva (que começarammuito bem) da ABTRF.

É bom reafirmar nesta oportunida-de que a ABTRF foi criada para ser ocanal de contribuição das pessoas jurí-dicas estabelecidas no Brasil (ou seja,todas as que tenham CNPJ) para a Fun-dação Rotária do RI. Por ser uma Oscip– Organização da Sociedade Civil deInteresse Público, a ABTRF tem atual-mente benefícios fiscais estabelecidospelo governo brasileiro, que concedea firmas que operem com Lucro Real adedução de até 2% do seu Lucro Ope-racional como Despesa Operacional. Asoutras firmas também poderão contri-buir, mas não contarão com esse be-nefício fiscal.

Hoje, no Brasil, se desenvolveu oconceito ético e moral que estabeleceque a empresa – qualquer que sejasua dimensão e importância econô-mica no cenário nacional – deve terresponsabilidade social e demonstrarsua face de comprometimento paracom os seus consumidores, fornece-

dores, empregados, concorrentes e coma sociedade brasileira.

Há, no entanto, uma fase anteriorpara essa tomada de decisão: o empre-sário precisa ser generoso. Da sua ge-nerosidade, chega-se à responsabilida-

sável pela execução dos projetos, obenefício fiscal aplicável e a certezade que os projetos serão executadostornam a ABTRF o parceiro ideal parao objetivo proposto: aumentar a qua-lidade de vida de nosso povo sofrido.

Muitas empresas de rotarianos enão-rotarianos estão aderindo a esseprocesso. Não importa o tamanhodelas, mas sim a grandeza e adimensão dos corações dos homense mulheres que as administram. Re-centemente, por exemplo, assina-mos um acordo com a Porto Seguro– Companhia de Seguros, que doaráà ABTRF 5% do prêmio pago a se-guros novos e/ou renovados de to-dos os carros do rotariano e de seusfamiliares diretos (esposa, filhos, no-ras, genros, netos, pais e sogros). Umvalor que, num futuro próximo, serárevertido para os nossos distritos.

Conclamo toda a família rotária bra-sileira para que, através de suas em-presas ou das empresas de seu relacio-namento, contribuam para a AssociaçãoBrasileira da The Rotary Foundation.

Todo final tem um começo. Queeste seja o começo do trabalho detodos os rotarianos para tornar aABTRF bastante forte e em condiçõespara executar sua missão.

*O autor é EDRI e presidente daABTRF – Associação Brasileira da TheRotary Foundation.

O empresárioprecisa de umainstituição comcredibilidadepara fazer seusinvestimentossociais. Estainstituição é aABTRF

de social. Sendo assim, quando decideinvestir em projetos sociais, ele tambémprecisa ter a confiança de que esses pro-jetos serão realizados. Daí a necessida-de do empresário ter uma instituição comcredibilidade para fazer seus investimen-tos sociais. A ABTRF é essa instituição,apoiada por todos os rotarianos brasilei-ros, e que dispensa apresentação sobresua conduta ética e moral.

Portanto, a generosidade do empre-sário, a responsabilidade social existen-te, a credibilidade da instituição respon-

esponda exibin-do o cartão deidentificação do

Rotary. Ao se identi-ficar, você está ha-bilitado a contribuirfinanceiramente coma Fundação Rotária.Como? Ao renovar o seguro do seu carro – e dosoutros veículos da família – na Porto Seguro, Cia.de Seguros Gerais, líder nesse ramo de seguro.Fale com o seu corretor. Não há aumento de pre-

Quem é você?

R

ABTRF – (11) 3826-2966;e-mail: [email protected] Consultoria e Serviços em Seguros,tel. (11) 3257-1890;telefax (11) 3131-3655e-mail: [email protected]

Informe-se mais com:

ço do seguro e nem mudança de corretor. No con-vênio com a Porto Seguro, 5% do valor do prê-mio será doado à nossa Fundação Rotária, atra-vés da Associação Brasileira da The RotaryFoundation – ABTRF, que também se encarregaráda aplicação desses recursos aqui e no exterior.

Estréia

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38 OUTUBRO DE 2007

Aldair de Queiroz Franco e Gedson Junqueira Bersanete

1 – O fim da pólio é uma realidade: adoença pode ser erradicada● Desde 1985, o número de casos de poliomieliteregistrados em todo o mundo diminuiu em 99%. Oaprimoramento das técnicas de vigilância vem asse-gurando a rápida detecção dos casos da doença. Ossurtos têm sido controlados com mais eficiência e,conseqüentemente, tem havido menos casos dereinfecção. Uma nova geração de vacinas mo-novalentes vai possibilitar que a doença seja banidados últimos quatro países onde ainda é endêmica:Índia, Nigéria, Afeganistão e Paquistão.

Acabar com a pólio é um legado à humanidade:sem os esforços mundiais de erradicação, 5 milhõesde crianças que hoje crescem normalmente poderi-am ter sido vítimas da doença e 1,5 milhão poderiamter morrido. E também uma responsabilidade finan-ceira para com o mundo em desenvolvimento: US$1 bilhão que atualmente são gastos todos os anos coma doença poderiam ser economizados. Além disso, opotencial de trabalho de milhões de crianças estarágarantido para o futuro.

Abrir mão de nossa estratégia de erradicar total-mente a pólio por uma outra, de simplesmente con-trolar o vírus, condenaria 10 milhões de crianças acontrair a doença nos próximos 40 anos.

2 - Todos os Rotarianos, Todos os Anos:uma promessa a ser cumprida● A Fundação Rotária pertence aos rotarianos. Ela é anossa Fundação. Somente com a participação finan-ceira de todos os rotarianos poderemos levar adiantenossa missão de fazer o bem ao mundo. Por meio daFundação, os rotarianos compartilham seus recursoscom companheiros de outras regiões e compartilhamo Rotary com o mundo, através dos Intercâmbios deGrupos de Estudos, Bolsas Educacionais e SubsídiosHumanitários. Todo rotariano é convidado a compar-tilhar o Rotary, o que inclui a nossa visão, riquezas eexperiências.

A Fundação Rotária está entre as instituições hu-manitárias mais respeitadas do mundo, e continua aser classificada como uma das organizações dos EUAmais responsáveis financeiramente (fontes: TheChronicle of Philanthropy, Charity Navigator e Non-Profit Times).

As contribuições à Fundação Rotária são aplicadasdurante um período de três anos. Os ganhos com es-tes investimentos são utilizados para financiar as des-

Metas da Fundação: pontos básicos

pesas administrativas e de captação de recursos. Estaestratégia permite que, ao final desse período, as con-tribuições sejam dedicadas exclusivamente aos progra-mas a que foram destinadas.

A meta de captação para o Fundo Anual de Progra-mas em 2007-08 é de US$ 120 milhões. Estamos tendoprogressos:■ Nos últimos três anos, o número de clubes que esta-beleceu suas próprias metas de contribuição para oFundo Anual de Programas aumentou em mais de 10%ao ano.■ No mesmo período, o Fundo Anual de Programas re-gistrou um aumento de 10% ao ano em contribuições.Nada disso é pura coincidência.■ Verifica-se que nos clubes que estabelecem metas decontribuição à Fundação a taxa de participação dos só-

DAVID REYNOLDS, governador do distrito 7170,vacinando uma criança em Gana, na África:erradicação da pólio é uma das principaismetas da Fundação Rotária

Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as

Zonas 20 (Norte) e 19A e 20 (Sul), respectivamente

The Rotarian

Page 41: Brasil Rotário - Outubro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 39

BOB SCOTT

Presidente do Conselho de Curadores daFundação Rotária e do Comitê

Internacional Polio Plus

Coluna do chairmanda Fundação RotáriaColuna do chairmanda Fundação Rotária

Há alguns meses trabalhei em estreita cola-boração com o ex-presidente do Conselhode Curadores da Fundação Rotária, Bhichai

Rattakul, no desenvolvimento das metas da Funda-ção para 2007-08. Em conseqüência, ao assumir apresidência do Conselho de Curadores no mês deagosto, herdei um conjunto de objetivos que apóiocom entusiasmo – os quais eu espero que tambémsejam adotados por todos.

Por ter um longo envolvimento com o progra-ma Polio Plus, posso afirmar que a nossa metaprioritária, a erradicação global da pólio, é semdúvida realista. Com as novas vacinas, o aumentoda cooperação com os governos e o engajamentopermanente do Rotary e de seus parceiros, elimi-naremos essa doença devastadora.

Nossa segunda meta – a iniciativa Todos os Ro-tarianos, Todos os Anos – é igualmente alcançável.Felizmente, a maioria dos companheiros está emcondições de cumpri-la. Sejam US$ 100 para al-guns, US$ 1.000 para outros, US$ 10 mil ou mais,o importante é que todos contribuam todos os anosde acordo com suas posses para que a FundaçãoRotária possa ajudar os mais necessitados.

Pedimos aos rotarianos que retomem os conta-tos com nossos ex-bolsistas, de quem tantas vezesnos esquecemos, mas que são muito importantes.Quantos de vocês conhecem algum ex-bolsista ouex-intercambiado que poderia se transformar numgrande rotariano? Convide-o para uma reunião doseu clube. Lembre tudo que o Rotary representoue continua representando na vida dele, e insistacom ele que a paz é possível – mas somente seráalcançada se pudermos trabalhar em conjunto.

Precisamos continuar apoiando os CentrosRotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolu-ção de Conflitos e o trabalho dos que estudam neles.Estes bolsistas são o nosso maior recurso para aobtenção da paz neste mundo conturbado.

Reforçando as metasda Fundação Rotária

cios é 3 a 4 vezes maior do que nos clubes que não asdefinem. É simplesmente uma questão de sentir-seresponsável pela instituição.

A maneira como seu ano começa determina comoele vai terminar, portanto comece de maneira forte.Ao definir a meta de doação ao Fundo Anual de Pro-gramas, pense nas crianças que vão aprender a ler,nas comunidades pobres que terão acesso a água po-tável, na erradicação da pólio e na promoção da pazmundial. Faça com que em sua gestão consigamosatender ao proposto pela iniciativa Todos os Rotaria-nos, Todos os Anos:■ Todos os Rotarianos devem levar um sócio em po-tencial ao seu clube, Todos os Anos.■ Todos os Rotarianos devem participar de um proje-to rotário de prestação de serviços, Todos os Anos.■ Todos os Rotarianos devem apoiar o Fundo Anualde Programas, Todos os Anos.

Compartilhe o Rotary, Todos os Anos. Nosso suces-so depende de você. Estabeleça metas e defina umplano para alcançá-las.

3 – Centros Rotary de Estudos Interna-cionais da Paz e Resolução de Confli-tos: a paz é possível!● Este programa já educou 385 Bolsistas Rotary pelaPaz Mundial, em seis turmas. Entre 14 e 16 de junhodeste ano, 175 ex e atuais bolsistas compareceram aoprimeiro Simpósio Rotary sobre a Paz Mundial, ondeforam apresentadas palestras e painéis sobre a pri-meira década do programa e sobre como os forma-dos têm interferido nos conflitos mundiais.

A segunda sessão do primeiro ano do ProgramaRotary para Estudos sobre Paz e Conflitos foi con-cluída em março de 2007. Os 25 participantes daprimeira sessão do segundo ano foram escolhidosem fevereiro de 2007 pela Comissão de Seleçãodos Bolsistas Rotary pela Paz Mundial. O curso co-meçou em julho.

4 – Faça contato com os ex-participantesdos programas da Fundação Rotária● Em todo o mundo, há mais de 105 mil ex-partici-pantes dos programas da Fundação Rotária. Comu-nique-se regularmente com os presidentes dassubcomissões distritais de ex-participantes desses pro-gramas e certifique-se de que todos os distritos tenhamum presidente de comissão atuante. Facilite o contatodeles com os presidentes de outras comissões distritais,como Intercâmbio de Grupos de Estudos, Bolsas Edu-cacionais, Bolsas Rotary pela Paz Mundial, DoaçõesAnuais e Desenvolvimento do Quadro Social.

Ajude seu distrito a formar associações de ex-par-ticipantes de programas da Fundação e a envolver osex-participantes em eventos, atividades e projetos.Envolva os ex-participantes em comissões de seleçãoe sessões de orientação para futuros participantes dosnossos programas e incentive os clubes a convidar osex-participantes a tornarem-se rotarianos e contribuirfinanceiramente com a Fundação Rotária.

Page 42: Brasil Rotário - Outubro de 2007

40 OUTUBRO DE 2007

Um importante passo na promoção do companheiris-mo internacional foi dado com a fundação do ICC –

Comitê Interpaíses Rússia-EUA, criado por rotarianos dosdois países e do Canadá. A cerimônia de lançamento docomitê aconteceu no dia 8 de junho durante a 12ª Con-ferência Anual Rotary na Rússia, realizada em Skokie, noestado norte-americano de Illinois.

O ICC, que abrange 10 distritos, é o maior do mundorotário. “Já imaginou o que podemos fazer com a coopera-ção de todos estes distritos?”, admira-se Andrei Danilenko,governador 2006-07 do distrito 2220, na Rússia. “Nossofuturo é inacreditavelmente brilhante. Vamos aproveitar aomáximo essa oportunidade”.

O primeiro clube russo, o RC de Moscou, foi criado em1990, e fazia parte do então distrito 142 (Finlândia). Hoje,o distrito 2220, criado em julho de 2006, cobre Moscou,São Petersburgo e outras regiões da Rússia Ocidental, comum total de 51 clubes.

Oitenta delegados distritais estiveram reunidos na con-ferência, que durou três dias, para discutir projetos, de-senvolvimento do quadro social e programas voltados aosjovens, e para traçar os rumos do novo ICC.

Jon Eiche, EGD do distrito 5890 (EUA), presidente daconferência, afirmou que o ICC vai promover relações de

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Rotarianos da Rússiae dos EUA juntos

parceria entre os clubes dos países envolvidos e encontrosanuais. O comitê também vai selecionar material rotárioque será traduzido para o russo e lançará um site bilíngüe.

A parceria entre Rússia e EUA é um importante passopara o ICC, afirmou Gian Paolo Marello, sócio do RC deMoscou Arbat e coordenador nacional do comitê no distri-to 2220. “Os projetos são como filhos para os rotarianos.Relações de longo prazo levarão a projetos continuados”,ele disse, acrescentando que esta cooperação servirá parapromover a quarta Avenida de Serviços através da com-preensão internacional, da boa vontade e da paz. “Estamosa caminho de criar a identidade do Rotary em toda aRússia”, afirmou Jon Eiche, que será o presidente do Co-mitê EUA-Rússia por três anos. “Os rotarianos são capa-zes de atos que os governos não poderiam realizar. Quan-do nos sentamos juntos e deixamos a política de lado,poucas diferenças nos separam”.

Além do distrito 2220, o novo ICC inclui os distritos5010 (Yukon, no Canadá; Rússia; e Alaska, nos EUA), 5030(Washington, EUA), 5450 (Colorado, EUA), 5500 (Arizona,EUA), 5580 (Ontário, Canadá; Minnesota, Dakota do Nortee Wisconsin, EUA), 5690 (Kansas e Oklahoma, EUA), 5790e 5890 (Texas, EUA) e 6840 (Louisiana e Mississipi, EUA),que reúnem 550 clubes com um total de 25.900 sócios.

Campeões contra a pólioO primeiro-ministro da Malásia,

Abdullah Ahmad Badawi, e o se-cretário-geral da Organização daConferência Islâmica, EkmeleddinIhsanoglu, foram recentementehomenageados com o PrêmioCampeão pela Erradicação da Pó-lio, concedido pelo Rotary Interna-tional a governos e líderes mundi-ais que realizam trabalhos extraor-dinários em favor do combate à po-liomielite. Abdullah Ahmad Badawifoi premiado pela contribuição deUS$ 1 milhão feita por seu gover-no a esses esforços.

O RI também outorgou o prê-mio a William Gates Sr., pai do fun-dador da Microsoft e um dos admi-nistradores da Fundação Bill &

Melinda Gates, que doou US$ 150 milhões para a luta con-tra a pólio. William foi um dos oradores da Convenção Inter-nacional deste ano, realizada em Salt Lake City, nos EUA.

Os senadores norte-americanos Edward M. Kennedy,Frank R. Lautenberg e Ken Salazar e os deputados MarshaBlackburn e Ike Selton também foram premiados por seucontinuado apoio à obtenção de fundos para o combate àpoliomielite, juntamente com Paula J. Dobriansky, subse-cretária para a democracia e negócios globais do Depar-tamento de Estado Norte-Americano, e William R. Steiger,diretor do Escritório dos Negócios Globais da Saúde e as-sistente especial do secretário do Departamento de Saú-de e Serviços Humanos dos EUA. Desde meados dos anos1980, o governo americano já colaborou com US$ 1,3bilhão para a erradicação da pólio.

Informe doRI aosrotarianos

Informe doRI aosrotarianos

Pegue sua estrelaOs astros já estão alinhados para que você par-

ticipe de uma convenção espetacular, em LosAngeles, de 15 a 18 de junho de 2008. Segundamaior cidade dos EUA, L.A. – como também é co-nhecida – é a capital mundial do entretenimento,e os rotarianos já planejam ver estrelas por lá noano que vem!

Um pin especial, de edição limitada, o StarVoyager (Viajante das Estrelas, em inglês), será con-ferido a todos que se inscreverem neste mês. Use-opara compartilhar o Rotary com seus amigos damesma forma que o Rotary Compartilha com você!

Encontre a ficha de inscrição a partir da página62 desta edição.

O SENADOR EdwardM. Kennedy foi umdos homenageadospelo RI

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Livros

� O mundo sem nósAlan Weisman

Planeta

� A cama na varandaRegina Navarro Lins

Best Seller

� Memórias longe de casaIshmael Beah

Ediouro

� A interpretação do assassinato

Jed Rubenfeld

Companhia das Letras

� O segredoRhonda Byrne

Ediouro

Vale a pena ler

Um Natal em Washington

David Bercuson e Holger HerwigEdiouro

● O livro explora oinício da amizadee dos acordos en-tre dois grandes lí-deres: FranklinRoosevelt e Wins-ton Churchill. Aocasião surgiu du-rante o Natal de1941, num en-contro secretochamado Arcádia.Roosevelt e Chur-chill lutavam nãoapenas com os subordinados e os pró-prios interesses e considerações decaráter nacional, mas também parasi. Para o futuro do mundo, era vitalque eles tivessem êxito. E o assusta-dor risco do fracasso aumentava seuspassos, “pois sem vitória não há so-brevivência”, disse Churchill.

Em Arcádia, dois líderes e duas na-ções com histórias, culturas e neces-sidades estratégicas distintas toma-ram a decisão de confiar um no outrodurante sua maior provação. Juntos,eles preservariam a experiência de-mocrática.

D. Pedro II

José Murilo de CarvalhoCompanhia das Letras

● D. Pedro II go-vernou o Brasil porquase meio sécu-lo, de 1840 até aproclamação daRepública, em1889. Duranteesse longo tem-po, fez de tudopara se adequarao padrão deequilíbrio e aus-teridade do gover-nante perfeito,sempre racional e dedicado aos inte-resses do país. Mas, na intimidade,Pedro d’Alcântara passou a detestarcada vez mais as solenidades públicase viver o exercício do poder como umfardo.

É essa figura contraditória, ao mes-mo tempo majestática e rebelde, queo autor descreve nesta biografia quevai muito além do retrato convencio-nal do imperador imponente, com suaslongas barbas e seus penetrantesolhos azuis. Ser ou não ser era o dile-ma de um homem que oscilava entrea coroa imperial de D. Pedro II e a car-tola comum de Pedro d’Alcântara.

A velocidade da luz

Javier CercasRelume Dumará

● A obra é a his-tória de uma ami-zade que começaem 1987, quandoo narrador, jovemaspirante a escri-tor, abandona aefervescente Bar-celona para lecio-nar numa universi-dade de Urbana,cidade do interiordos EUA. Lá, eleconhece Rodney Falk, companheiro dedepartamento e ex-combatente doVietnã. Um homem irascível, feroz-mente lúcido, extremamente cínico,profundo admirador de Ernest He-mingway e conhecedor do segredomais terrível da guerra.

Mas esta também é uma históriasobre as diversas faces do mal e so-bre a culpa. De um lado, o abismodas coisas não ditas, da vida não vivi-da, da inevitabilidade das ações, comose houvesse no mundo situações emque não cabem as palavras. E do ou-tro, justamente o poder da palavra, aúltima cidadela. Tais questões, porém,o narrador só entenderá anos mais tar-de, quando enfim conhecerá a glória.E descobrirá, de maneira trágica, queela mina seu talento – e o transformaem um homem sem alma.

A intuição do instante

Gaston BachelardVênus

● Neste primeirolivro da coleçãoVerus Sapientia,o autor faz umareflexão sobre otempo que, paraele, é uma se-qüência descon-tínua de instantessempre novos,sem relação unscom os outros – ouseja: o tempo nãopassaria de uma ilusão que sofre rup-turas constantes. O filósofo defendeque a construção do pensamento ci-entífico se dá a partir de seus próprioslimites e da ruptura das primeiras idé-ias. Ele defende a tese de que o ins-tante é uma seqüência de rupturas ne-cessárias para a instauração do novo.

Bachelard é um pensador que bus-ca a convergência necessária entre ci-ência e poesia. Ele recupera a dimen-são criativa das forças da imagina-

ção e tem a ousadia de afirmar queaquilo que conhecemos racionalmentefoi, um dia, o ideário de um sonho.Essa coexistência entre o homem diur-no (a razão) e o homem noturno (osonho) é que faz a originalidade des-se pensador.

O mapa do amor

Ahdaf SoueifEdiouro

● No iníc io doséculo 20, AnnaWin te rbou rne ,uma viúva inglesa,viaja até o OrienteMédio e ali co-nhece o egípcioSharif Basha al-Baroudi, um de-fensor da causanacionalista deseu país. Anna eSharif se casam,mas o sentimento que os une é per-turbado por uma força paralela: o po-der da história e as adversidades dapolítica. Cem anos depois, em NovaYork, Isabel Parkman e Omar al-Gramrawi se conhecem e a história serepete. Porém, as semelhanças como caso passado são inquietantes.

Quando descobrem que ambos des-cendem de Anna e Sharif, Isabel partepara o Egito à procura de respostas.Por que seus destinos se cruzaram?Que caminho percorreram seus ante-passados, face aos obstáculos da épo-ca? De que forma evoluiu o Egito, ecomo reage atualmente ao confrontode culturas?

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Autores rotarianos

RotariandoJosé Tarcísio Muratori

IndependenteEGD, ex-coor-

denador regionalda Fundação Rotá-ria e sócio do RCde Fortaleza-Praiade I racema , CE(D.4490), Muratoriescreveu este livrode acordo com asdecisões aprovadas pelo Conselhode Legislação do RI deste ano. Comprefácio do EPRI Frank Devlyn e co-mentários dos ex-diretores do RI Ger-son Gonçalves e José Alfredo Pretoni,a obra aborda mais de 600 questõesrelacionadas ao Rotary, como Funda-ção Rotária e protocolo, além de curio-sidades. Toda a renda gerada com avenda será revertida para a FR, e quemcomprar ainda concorre a um títulode Companheiro Paul Harris. Os pe-didos podem ser feitos pelo telefone85-3224-4062 ou através do e-mail<[email protected]>

É possível viajar no tempo: 50anos do RC de Volta Redonda

Alkindar Cândido da CostaIndependente

A história dos 50anos do RC de VoltaRedonda é contadanas 202 páginas des-te livro, escrito pelohistoriador e EGDAlkindar Costa, só-cio do RC de VoltaRedonda-Norte, RJ(D.4600). Uma verdadeira viagem notempo, que traz a biografia de todosos presidentes do clube e seus princi-pais projetos. A produção teve o apoioda empresa de publicidade Midiasul,do companheiro Adriano de Souza.

De mulher para mulherSusana F. Minuzzo

Theus EditoraColetânea de tex-

tos com o subtítulode “O que os ho-mens não precisamsaber”, escritos combase nos comentári-os e depoimentos fei-tos no programa derádio semanal da au-

tora, que também é professora,psicopedagoga clínica e sócia do RCde Vacaria, RS (D.4700). Com capí-tulos dedicados a diversos temas –como família, casamento, trabalho ebeleza – “ao lê-los, estamos colocan-do pequenas sementes de otimismoque irão se transformar em grandeenergia, possível de modificar com-pletamente nossas vidas”, diz acontracapa.

Levantando a vidaLuiz Carlos Ramos

Dental PressEm mais de 200

páginas, que incluemum álbum de fotos,o leitor mergulha nahistória de luta e per-severança do jogadorde vôlei Ricardinho,desde os tempos demenino na periferiade Santo Amaro, em São Paulo, até suasatuações na seleção brasileira, onde con-sagrou-se como um dos melhores domundo. Diretor de jornalismo da Rá-dio Capital AM, professor de jornalis-mo da PUC-SP e do Curso Intensivode Jornalismo Aplicado do Grupo Esta-do, o autor é sócio do RC de São Pau-lo-Leste, SP (D.4430).

A comunicação comoestratégia de recursos humanos

Fábio França e Gutemberg LeiteQualitymark

Minucioso traba-lho acadêmico queinvestiga a origem, aevolução, o estadoatual e as tendênciasda comunicaçãoorganizacional noBrasil, e que traz ain-da uma inédita pes-quisa feita com mais de 250 profissio-nais do setor – entre executivos, edito-res e articulistas – sobre a influência damídia revista na área de recursos hu-manos. Gutemberg Leite é ex-presi-dente do RC de São Paulo-Centená-rio, SP (D.4420).

Orlândia de outros temposCyro Armando Catta Preta

Gráfica e Editora Folha de OrlândiaUm passeio no tempo pelas ruas

de Orlândia, que tem sua história con-

tada em poesia peloduas vezes prefeitoda cidade, professore autor de diversos li-vros Cyro ArmandoCatta Preta, que éEGD e sócio do RCde Orlândia , SP(D.4540). Em belosversos, ele fala de temas como a religio-sidade do povo, a Revolução de 32 edas disputas políticas que marcaram avida dos orlandinos.

Osteoporose: umaex-enfermidade silenciosa

Odilon IannettaTecmedd Editora

A obra científicado companheiroOdilon, professor daFaculdade de Medi-cina de Ribeirão Pre-to-USP e ex-presi-dente do RC de Ri-beirão Preto-Oeste,SP (D.4540), é aprimeira a atualizar com aplicaçãoprática o novo conceito da temívelosteoporose, que relaciona as fraturasprovocadas pela doença na senilidadecom o estado de deterioração docolágeno ósseo, e não somente com adiminuição da densidade óssea, comotem sido divulgado desde os anos1940. Ele também relata sua experi-ência clínica com quase 9.000 paci-entes, utilizando uma nova tecno-logia que analisa o tecido ósseo deforma completa, que inclui o compo-nente protéico (colágeno ósseo) e oinorgânico (cálcio).

Para adquirir olivro “A potenciali-dade do semi-áridobrasileiro”, lançadopela Fubrás (e umdos nossos desta-ques na edição dejulho), entre emcontato com o au-tor, o engenheiro ManoelBomfim Ribeiro, companheirodo RC de Brasília-Cruzeiro, DF(D.4530), através do e-mail<[email protected]>

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programa Paraná Alfabetiza-do, uma ação do governo doestado, ganhará o reforçodos quatro distritos rotários

paranaenses. No gabinete do secretá-rio estadual de Educação MaurícioRequião, representantes dos distritos4630, 4640, 4710 e 4730 debateramcom ele, com a chefe do Departamentoda Diversidade da Secretaria de Esta-do da Educação, Fátima Ikiko Yo-kohama, e com o coordenador do pro-grama, Wagner Roberto do Amaral, ostermos de uma parceria que visa aerradicação do analfabetismo. Coorde-nado pela secretaria de Educação, oParaná Alfabetizado é desenvolvido emconjunto com diversas entidades.

Na reunião, o secretário revelouaos companheiros seus planos dealavancar o programa por meio da par-ceria em questão. Uma das medidasa serem adotadas, segundo Requião,seria a contratação de estagiários peloestado, sob a orientação e coordena-ção do Rotary. Ele também relatou quea Companhia Paranaense de Energiaestá implantando uma rede de fibrasóticas para interligar os laboratórios deinformática de 2.100 escolas da redeestadual e que, em horários de ocio-sidade do sistema escolar, o Rotary po-derá utilizá-los para desenvolver pro-jetos de inclusão digital.

Participaram do encontro o gover-nador do distrito 4630, Amaury CezarCouto, os rotarianos Belair Ferreira eVera Lucia Bahl, representando os dis-tritos 4640 e 4710, respectivamente, e a governado-ra do distrito 4730, Ilma Brandalize Machado, entreoutros companheiros.

O programa Paraná Alfabetizado tem entre seusobjetivos universalizar a alfabetização aos paranaensescom idade a partir de 15 anos, respeitando a diversi-dade sociocultural, e possibilitar a continuidade da

Juntos contra o analfabetismoJuntos contra o analfabetismoJuntos contra o analfabetismoJuntos contra o analfabetismoJuntos contra o analfabetismoDistritos rotários e governo do estado unem

forças no programa Paraná Alfabetizado

REPRESENTANTES DOS quatro distritos do Paraná discutiram com osecretário estadual de Educação Maurício Requião uma parceriapara combater o analfabetismo

A REUNIÃO foi realizada no gabinete do secretário Maurício Requião

escolarização aos egressos alfabetizados. Segundo in-formações disponíveis no site do programa, o Paranáé o sétimo estado brasileiro em analfabetismo e pos-sui cerca de 540 mil pessoas com idade a partir de15 anos na situação de analfabetismo absoluto. Essenúmero corresponde a 7,1% da população pa-ranaense na faixa etária mencionada.

O

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D.D.D.D.D. 43104310431043104310RC DE Saltinho, SP – Os companheirosrealizaram uma campanha e entregaramcem cobertores aos vicentinos do município.

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RC DE Feirade Santana-Novo Hori-zonte, BA –Indicada peloclube, auniversitáriaLuana Torresrepresentou oBrasil noprograma de bolsas de estudo Georgia Rotary StudentProgram, desenvolvido pelos companheiros do estadonorte-americano da Geórgia desde 1946. No anorotário 2006-07, a brasileira foi aluna da Universidadeda Geórgia, graças ao programa que objetiva promovera paz mundial por meio da compreensão e contemplaanualmente cerca de 80 jovens solteiros de 18 a 24anos de idade e que nunca tenham estudado nos EUA.

D.D.D.D.D. 44104410441044104410 RC DE Guarapari, ES – O clube vemdesenvolvendo o projeto Criança Saber,

por meio do qual oferece curso de inglês para adoles-centes carentes. As aulas, ministradas pela companheiraMaída Oliveira (à esquerda), são realizadas no InstitutoJesus Menino/Darwin, espaço que foi cedido ao RC paraas atividades. Em uma outra ocasião, o clube foi home-nageado pela Câmara Municipal local.

RC DE São Vicente-Antônio Emmerich,SP – Antes de viajarpara cumprir oPrograma de Inter-câmbio de Jovens naAlemanha, peloperíodo de um ano,Rodrigo Seixas (foto)

se despediu de seu clube patrocinador. Na ocasião,os companheiros conheceram o intercambiadoalemão Julius Barthomaus.

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RC DE SantoAndré, SP –Inaugurou naEscola EstadualProfessoraFranciscaHelena Furia,na CasaCultural Todasas Artes e noClube daFamília as salasde leitura PauloMendes Cam-pos, FernandoSabino e Rubem Braga, as três primeiras do projetoCultura e Cidadania, desenvolvido junto com a secreta-ria de estado da Cultura. Instalados com a renda dolivro “Chá da Tarde”, lançado pela jornalista LuciaSauerbronn em 2005 e disponibilizado nas unidades daCoop – Cooperativa de Consumo, os espaços recebe-ram um acervo de 2.500 títulos, mesas, cadeiras,estantes e um computador. A Coop contribuiu tambémpromovendo em suas unidades a campanha Doe osLivros Que Você Já Leu e Ajude a Criar Bibliotecas. Osmais de 40 mil títulos oferecidos pelos cooperadosestão sendo empregados na formação dos acervos dasbibliotecas. Nas salas de leitura, a comunidade poderáfazer consultas ou empréstimos de livros.

UMA EQUIPE de IGE lideradapelo companheiro Juvenal Anto-

nio da Silva, do RC de Suzano, SP, visitou odistrito 1970, no centro-norte de Portugal. Nafoto, o grupo faz uma apresentação musical naConferência Distrital em Viseu.

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RC DE Dourados, MS – Homenageou com umaflâmula e um certificado de reconhecimentopelos serviços prestados os ex-presidentes MarcosFioravante, Joaquim Lourenço Filho, LeonardoBraum, José Pereira Lins, Renê Miguel, CesarLutti, Benjamin Barbosa, Carlos Lopes e EvandroSilva Rosa. Na foto, eles estão acompanhadosdo presidente José Carlos Campanholli (primeiroà esquerda).

OS RCs de SãoPaulo-Freguesiado Ó, SãoPaulo-Noroeste,São Paulo-Pirituba e SãoPaulo-Santana,SP, doaram3.420 kg dealimentos a seiscreches da zonanorte da

cidade. Os gêneros alimentícios foram arrecadados emuma única noite, em evento realizado no restaurante ÓJatobá com a presença de 1.140 colaboradores.

RC DE São Paulo-Vila Carrão, SP – Os companheirosentregaram às instituições Asilo Caminho de Pedra,Convento Sagrado Coração, Instituto Pró+Vida “SãoSebastião” e Casa Betinho as 1.181 peças de roupas,sapatos e acessórios, entre outros, arrecadados naCampanha do Agasalho 2007.

RC DE Cuiabá-CPA, MT – Os companhei-ros promoveram o plantio de 102 mudas de

árvores em escolas da Grande CPA. Em outra ocasião, oclube homenageou com um troféu a equipe do programaCozinha Brasil, desenvolvido no estado pelo Serviço Socialda Indústria local. Por duas vezes – em dezembro de 2006 eem maio deste ano – o RC foi parceiro do programa, queatua desde julho de 2005 no Mato Grosso, onde já atendeugratuitamente mais de dez mil pessoas.

RC DE Dourados-Centenário, MS –Em nome do clube, companheirasentregaram um bebedouro, sabone-

tes e escovas dentais para o Hospital da Mulher.

RC DE Ponta Porã-Pedro Juan Caballero-Fronteira Brasil-Paraguai, MS – Os sócios doclube doaram agasalhos e toucas para os idososde um asilo em Pedro Juan.

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RC DEEsperança,PB – Compa-nheirosentregarampara 50alunos daEscola deEnsinoFundamentalWellingtonVital, apoiadapelo clube,filtros dacampanhaÁgua PotávelEssencial àVida.

OS COMPA-NHEIROSrecepcionaramum grupo deIntercâmbioda Amizadevindo dodistrito 4190,no México. Osvisitantesficaramhospedadosno municípiode São Josédo Rio Preto e conheceram a cidade de Itápolis.

RC DEOlímpia-

Integração,SP – Oscompa-nheiros

inaugura-ram a

padariaIssao

Nakamura,instalada

na Casa daSopa do Lar Espírita Eurípedes Barsanulfo. Os equipa-

mentos foram adquiridos com recursos doados pelo RCde Neenah, EUA (D.6270), pelo clube brasileiro, porempresas locais e pelo ex-presidente Celso Castilho

Ruiz. Lá trabalharão voluntários do lar espírita treinadospor um mestre padeiro e confeiteiro e que agora estão

formando mão-de-obra especializada. Os pães serãodistribuídos aos participantes das aulas diárias de

evangelização, visando a complementar a alimentaçãofornecida, e também serão vendidos junto com outros

produtos da padaria em uma feirinha realizada aosdomingos em frente à entidade.

RC DE São José doRio Preto-Sul, SP –Para colaborar coma campanha OPapel que Aquece,promovida pelo RCcom o Fundo Socialde Solidariedade eoutros parceiros,alunos da EscolaMunicipal PaulPercy Harris arreca-daram papel e papelão suficientes para encher umaKombi. A verba obtida com a venda de todo omaterial reunido na campanha foi utilizada pelossócios na compra de quase cinco mil conjuntos demoletom para a Campanha do Agasalho. Em outraocasião, os alunos promoveram o plantio de mudasde árvores em parceria com a Unidade Básica deSaúde do Parque da Cidadania e com o apoio doProjeto Rio Preto Mais Verde, do RC, Viveiro Municipale secretaria de Obras. A escola também promoveuuma festa, em parceria com a Paróquia Santo Antônioda Pádua e a Associação do Bairro Parque da Cidada-nia. Companheiros doaram brindes e equipamentospara as barracas e parte da renda destinada àAssociação de Pais e Mestres da escola será utilizadana compra de materiais pedagógicos.RC DE Bady

Bassit, SP –Ajudados por

voluntários, oscompanheiros

separaram 375kg de materi-ais recicláveis

com o objetivode evitar a

poluição domeio ambiente

e destinar a verba obtida com a venda a um programade apoio a jovens carentes do município. Em outra

oportunidade, o RC doou ao Banco de Ajuda do FundoSocial da Solidariedade Maria Vieira três cadeiras para

banho, dez cadeiras de rodas, 15 pares de muletas e 20pacotes de fraldas geriátricas, adquiridos com a renda

resultante de um Chá da Tarde.

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OS TRÊS RCsdo municípiode Patos, na

Paraíba,lançaram uma

campanha pelaconstrução dasede da Apae

local, queatende mais de

90 criançasespeciais e

sobrevive deajudas

voluntárias.

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RC DEBrasília-

Lago Norte,DF – Os

companheirosreceberam

para proferiruma palestrao secretário-executivo da

Comissão de Ética Pública daPresidência da República, Mauro

Sérgio Bogéa Soares.

RC DEPederneiras,SP – Ajudou aorganizarumatestagem decompatibili-dade para adoação demedula ósseaa um jovemda cidade.Estiverampresentes

1.716 doadores no salão da Paróquia de São Sebasti-ão. A iniciativa foi divulgada pela Câmara de Dirigen-tes Lojistas e pela Associação Comercial do município econtou com o apoio de voluntários do Clube da 3ªIdade, Santa Casa de Misericórdia local, Rede deCombate ao Câncer, prefeitura municipal eHemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho de Jaú. Osdoadores cadastrados ingressam no Redome – RegistroNacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea –,que funciona como um banco de dados onde sãoprocurados doadores compatíveis com pacientes queaguardam pelo transplante.

OS NOVERCs domunicípio dePresidentePrudente,em SãoPaulo, sejuntarampara presen-

tear a Cooperativa de Catadores de ProdutosRecicláveis da cidade com um caminhão. Para adquiriro veículo, os companheiros utilizaram recursos arreca-dados em promoções e da Comissão de Projetos eServiços à Comunidade de cada clube.

RC DE Tupi Paulista,SP – Os rotarianos doclube aproveitaram o

trabalho na campanhade vacinação para

informar a população arespeito do empenho

do RI no combate àpólio. Nas 800

sacolinhas de balas,pirulitos e chicletes que

distribuíram para ascrianças, os sócios

incluíram um panfletocom menção a valores gastos anualmente

pela nossa organização na aquisição davacina.

RC DE Marília-Leste, SP – Odocumentário “AGuerra da Água”,uma realização doclube, chegou àsegunda edição. Comlegendas em inglês,o vídeo tem sidoapresentado emassembléias econferências do RI ejá foi exibido na

Austrália, Canadá, China, Espanha,EUA e Japão. A obra educacional estásendo repassada também para serexibida e divulgada por ONGs, escolas,empresas privadas e públicas voltadasà proteção do meio ambiente.

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RC DE BeloHorizonte, MG –No Salão da Casados Rotarianoslocal, aintercambiadaKerstin Schlobies sedespediu do clubeque a recebeupara o Intercâmbiode Jovens, antesde viajar de volta àAlemanha. Nafoto, ela estáladeada pelopresidente MarcoAntonio Borges.

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OS RCs deBrasília-LagoSul e Brasília-Lago Norte,DF, realizaramo 6º Ryla, noCentro deEnsino Médioda Cidade de

São Sebastião e com a participação de 34 estudantes.Os jovens participaram de palestras e plenárias emgrupos e posteriormente realizarão uma gincana. Ocandidato que somar maior número de pontos seráagraciado com uma bolsa do Intercâmbio Nacional deJovens e viajará para Recife, em Pernambuco. Além desócios dos dois clubes, o Ryla reuniu senhoras dasCasas da Amizade e companheiros do RC de Brasília-Centenário.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

RC DE SalesOliveira, SP– Em nomedo clube, oscompanheirosJosé ÂngeloPadula, LúciaHelenaPadula,JudithTherezinha

da Silva e Antônio Stella receberam dez cadeiras parao Banco de Cadeiras de Rodas mantido pelo clubedesde 1987 e que agora conta com 28 unidades àdisposição da comunidade.

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RC DE Salva-dor-Pituba, BA– Com o Subsí-dio Equivalenteda FundaçãoRotária – e emparceria com oRC de San Jose,EUA (D.5170) –o clube doou os

equipamentos para a lavanderia industrial do AbrigoSão Gabriel dos Idosos de Deus. O rotariano MichaelConniff, representante do clube norte-americano, veioao Brasil especialmente para participar da cerimôniade entrega da máquina de lavar industrial, da centrí-fuga, da máquina de secar e da calandra para passaras roupas. O governador Sebastião Gomes Britotambém esteve presente. A instituição abriga 50idosos e tem planos de estender os serviços de lavan-deria a outras entidades. Em outra ocasião, a EGD eex-presidente Elizabeth Araújo Cunha entregou umaflâmula à intercambiada norte-americana TammyElwell, que visitou o clube. Durante um ano, a jovemestudará na Faculdade de Belas Artes da UniversidadeFederal da Bahia.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560 RC DE Alfenas, MG – Contempladopelo RI com o Subsídio para Relações

Públicas, o clube instalou um outdoor no município.

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RC DA Barrada Tijuca, RJ– Com aparceria doRC de SanMarino, SanMarino(D.2070), oclube entre-gou 50 paresde tênis a crianças da Fundação Vila e Canal, pormeio do projeto Andando Pelo Mundo. Desde 2004 oscompanheiros já distribuíram cerca de mil pares detênis a crianças de dois a 12 anos de idade pré-cadastradas em comunidades, creches e igrejas. Cadapresenteado oferece ao doador um desenho deagradecimento. A entrega, no Centro de Ação SocialAntonio Caldas Pinheiro da Primeira Igreja Batista doRecreio dos Bandeirantes, foi realizada por KátiaIrmão, mulher do presidente José Luiz Irmão; SandraPinto, mulher do presidente eleito Fernando Pinto, epelos sócios do Rotakids Américas Gabriel Evans Motada Costa Marques e Breno Mota da Costa MarquesFernandes, netos do EGD Salvador da Costa MarquesNeto. Também estiveram presentes o casal governa-dor José Nelson Carrozzino Filho e Rosa Maria e ogovernador eleito José Roberto Lebeis, entre outros.

RC DO Rio deJaneiro-SãoConrado, RJ – Oscompanheirosentregaram osprêmios aosvencedores doConcurso deRedação eDesenho de temaA Escola, propostoaos alunos daEscola MunicipalPaula Brito. Osestudantes que mais se destacaram receberam livrosoferecidos por livrarias da cidade. Na foto, rotarianos,professoras e alunos premiados.

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50 OUTUBRO DE 2007

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RC DE Carangola, MG – Em uma de suasreuniões semanais, promoveu um fórumrotário sobre a Avenida de Serviços Profissio-nais, moderado pelo companheiro WalkerBatalha Lima (ao microfone).

RC DEEspe-raFeliz,MG – Recordação do exame de faixasfeito na Escola Rotary de Karatê, mantidahá uma década pelo clube em benefíciodas crianças da comunidade e em parce-ria com a Academia de Karatê e o profes-sor Júlio Cezar de Paula.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590 RC DE Atibaia, SP –Todos os meses,

promove a Campanha de Doaçãode Sangue, que em agosto chegoua quase 100 bolsas. Na foto, sóciosdo clube com uma doadora.

D.D.D.D.D. 46004600460046004600 RC DE São Sebastião-Costa Sul, SP –Numa concorrida reunião festiva, o então

governador Marco Piza (na tribuna) entregou ao presidentedeste novo clube do distrito, Josué de Mattos (2o à es-querda), o Certificado de Admissão ao Rotary International.Entre eles, segurando o certificado, está o companheiro DarlyViganó, sócio do RC de São Sebastião, clube padrinho.

D.D.D.D.D. 46104610461046104610 EM VIAGEM aos EUA, o EGDCarlos Gueiros visitou o RC

de Fort Lauderdale, na Flórida (D. 6990)para agradecer sua parceria com o RC deItapevi, em São Paulo, num projeto deSubsídios Equivalentes da Fundação Rotáriano valor de US$ 21 mil, que possibilitou aconstrução de uma biblioteca e a compra decomputadores e móveis. Na foto, Gueiroscumprimenta o presidente 2006-07 do clubenorte-americano, Jon Gundlach.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630 RC DEMandaguaçu, PR –

O clube concluiu a construção daCasa da Pastoral da Criança, com180 m2, iniciada em 2003. Além demembros da comunidade, estive-ram presentes à inauguração aEGD Maria da Penha de OliveiraSurjus, autoridades civis e eclesiás-ticas, companheiros e integrantesda Casa da Amizade.

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BRASIL ROTÁRIO 51

D.D.D.D.D. 46404640464046404640D.D.D.D.D. 46304630463046304630 RC DE Maringá-Colombo, PR – Por

meio da realização de eventos e campa-nhas de doação de 6% do imposto de renda devido depessoa física, o clube repassa recursos ao Núcleo SocialPapa João XXIII para a construção de casas. Pelo períodode até cinco anos, as residências são ocupadas porfamílias carentes que recebem ajuda para se estruturare conseguir suas próprias residências fora da entidade.Na foto, Sandra Imaculada da Silva e os filhos, mora-dores de uma das casas.

RC DEMamborê, PR –O clube firmouuma parceriacom a Upap –UniversidadPolitécnica yArtística delParaguay –para oferecergratuitamentecurso básico de

espanhol. Trinta e oito alunos compareceram à primeiraaula, ministrada pelo professor paraguaio José LinaresPastore no espaço físico cedido pelo Colégio EstadualJoão XXIII. Os alunos pagam apenas pelo material docurso, que tem duração de seis meses.

RC DE Santa Terezinha deItaipu, PR – O clube e a

Associação das Senhoras de Rotarianos localforam homenageados em sessão solene daCâmara Municipal. Na ocasião, o RC foideclarado clube de relevante importânciapara o município devido às ações quedesenvolve na cidade.

RC DE Capanema, PR – Em prol da CrechePingo de Gente, os companheiros promove-ram a 9ª Festa do Carneiro. O eventoaconteceu no Clube Recreativo AtléticoCapanema.

D.D.D.D.D. 46504650465046504650 RC DE Campo Alegre, SC – O 4ºFestival de Inverno, realizado pela

prefeitura municipal, contou com a participação doRC. Os companheiros trabalharam na barraca daMateada, servindo chimarrão e acolhendo osvisitantes. Na foto, o presidente Lércio Virmond,Maricler Virmond, o vice-presidente José Arbigause Doralice Arbigaus.

D.D.D.D.D. 46604660466046604660 RC DE Santa Rosa, RS –Promoveu o 4º Baile doQueijo e do Vinho embenefício do Asilo deVelhos de Santa Rosa.

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52 OUTUBRO DE 2007

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RC DE Gramado, RS – Com a 1a HarmonizaçãoBeneficente – evento de degustação de vinhos egastronomia realizado pelo clube no HotelBavária – os companheiros entregaram um che-que de mais de R$ 6 mil à Apae.

RC DE Canela, RS – Doou 40 cobertores àSociedade Espírita Bezerra de Menezes.

RC DE Torres, RS – Os companheiros doaram mais de2.200 cobertores às famílias carentes da cidade.Numa outra campanha, eles entregaram um chequede R$ 3 mil ao Lar dos Velhinhos.

RC DE Campo Bom, RS – Patrocinou parte dascamisetas usadas pelos 482 alunos que se formaramno Programa de Educação para Resistência às Drogase à Violência, da Brigada Militar.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680RC DE Venâncio Aires, RS – Vemdesenvolvendo o projeto Xadrez naEscola – Aprendizado para a Vida, com o

objetivo de promover o jogo que, entre outros benefíci-os, desenvolve a capacidade de concentração e raciocí-nio lógico de seus praticantes. A iniciativa inclui adoação de tabuleiros às escolas, a organização de aulase palestras com enxadristas experientes e a realizaçãode um torneio entre os alunos participantes. O projetotem a parceria da fábrica de brinquedos e jogos Xalingo.

RC DE Caxias do Sul, RS – Parcial daplatéia presente a uma das três noites

do Ciclo de Debates Educação e Ética – Formar paraTransformar, feito pelo clube juntamente com a Univer-sidade de Caxias do Sul. O evento teve comopalestrantes o professor e filósofo Mário Sergio Cortella,o jornalista Jayme Copstein, e o jurista e diretor daFaculdade de Direito da PUC-RS Jarbas Lima.

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BRASIL ROTÁRIO 53

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D.D.D.D.D. 47104710471047104710 RC DE Cornélio Procópio-Sul,PR – Os companheiros do clube

organizaram um jantar alemão. A verbaarrecadada com o evento foi utilizada nacompra de equipamentos posteriormentedoados a pessoas com necessidades especiais.Em uma outra oportunidade, o RC participoude uma festa em parceria com a Cia. Iguaçu deCafé Solúvel com o objetivo de obter recursospara a compra de novos equipamentos.

D.D.D.D.D. 47304730473047304730 RC DE Curitiba-Norte, PR –Comemorou o Dia Nacional

da França com uma palestra do cônsulhonorário daquele país em Curitiba e sóciodo clube, Joseph Galiano (segundo a partirda esquerda). Compuseram a mesa o EGDErnani Augusto Brescianini, a secretária-executiva do cônsul, Eliane Luzia Kowalski, opresidente Renato da Costa Negrão e ocompanheiro Claudemir Bento da Silva.

RC DE Búzios, RJ – O prefeitomunicipal Antonio Carlos

Pereira da Cunha sancionou lei declarando oclube uma entidade de utilidade pública. Afoto flagra a reunião da Câmara Municipal emque os vereadores aprovaram a lei.

RC DE Campos-São Salvador, RJ – Doou umbebedouro elétrico para a Santa Casa deMisericórdia local.

RC DE Santiago, RS – Os companheirosdo clube recepcionaram a estudante

Anaís Quintero, que retornou do Intercâmbio de Jovensno México. Ela foi a 12ª intercambiada do RC.

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RC DE Bagé-Sul, RS – Doouuma cadeira de rodas paraCarmem Paiva. Para obter osrecursos necessários àcompra da cadeira, oscompanheiros promoveramum almoço em que foiservido mocotó, prato típicodo inverno gaúcho. Em outraoportunidade, o clube tomouparte nas atividades daSemana Mundial deAmamentação, promovidano município pela 7ªCoordenadoria de Saúde epela secretaria municipal daSaúde, entre outras entida-des. O evento objetivaalertar sobre a importância do aleitamento maternoe este ano teve como tema central Amamentar aoNascimento, Sem Nenhum Impedimento.

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54 OUTUBRO DE 2007

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ABR é uma das re-vistas rotárias que mais dedicam es-

paço às ações realizadaspelos clubes e distritos.Todos os meses, publica-mos diversas páginas comfotos que ilustram o quevem acontecendo nosRotary Clubs, Casas daAmizade, Rotaracts eInteracts de todo o país.

Para que isso aconteça,nós contamos com sua colaboração, leitor. É fundamentalque suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de for-ma correta, incluindo o nome completo do clube, o local ea data em que foram realizados os projetos e um breverelato sobre a importância deles para sua comunidade.Lembramos que a Brasil Rotário não publica posses ou fatosque possam obter o merecido destaque nos boletins do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasile do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elassignificam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário nãoextrai matérias nem fotos de boletins e informativos en-viados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagensque você quer ver publicados por e-mail, seguindo asrecomendações desta página.

Não esqueça de enviar também um telefone de conta-to do seu clube (com o código de DDD) para que possa-mos falar com você em caso de dúvida.

As matérias são publicadas na revista por ordem de che-gada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciência atéa publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs no Brasilque também esperam ver seus projetos estampados emnossas páginas.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movimen-to. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensávelque as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!)e estejam completamente identificadas, contendo o nomee o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos gru-pos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda).Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissio-nal para fazer a cobertura dos eventos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, etenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio.Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo me-nos 300 DPIs de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o enviofor feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexosnão supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail:[email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIO

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encon-trar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas daBrasil Rotário. Elas são uma tradução dos termos oficiais em inglês:

ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation

Apar – Associação Patrulha Jovem

B R – Brasil Rotário

CCFR – Conselho de Curadores da Fundação Rotária

CDRI – Conselho Diretor do Rotary International

C F R – Curador da Fundação Rotária

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da

Paz e Resolução de Conflitos

CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária

D. – Distrito

DERI – Diretor eleito do Rotary International

DNI – Dia Nacional de Imunização

(campanha de combate à pólio)

DRI – Diretor do Rotary International

DQS – Desenvolvimento do Quadro Social

ECFR – Ex-curador da Fundação Rotária

EDRI – Ex-diretor do Rotary International

EGD – Ex-governador de distrito

EPRI – Ex-presidente do Rotary International

EVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary International

FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada

F R – Fundação Rotária

GA – Governador assistente

Gats – Seminário de Treinamento para

Governadores Assistentes

Gets – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos

IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos

NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

PERI – Presidente eleito do Rotary International

Pets – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos

PLD – Plano de Liderança Distrital

R C – Rotary Club

R I – Rotary International

Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda

Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil

3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotárias

RC DE Bebedouro-Novas Gerações, SP – Em parceriacom o Judiciário estadual, desenvolve o Projeto Paterni-dade Responsável para estimular o reconhecimento dapaternidade. A iniciativa envolve várias etapas e começacom a visita a escolas em busca de crianças que não pos-suam a identificação do pai na certidão de nascimento.Após a localização, se o pai declarar dúvida em relação àpaternidade, é aberto um processo gratuito de investiga-ção da mesma.

RC DA Bahia-Norte, BA – Os companheiros entregaramcobertores ao Centro Espírita Maria de Nazaré.

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Novos Companheiros Paul Harris

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O seguro do seu carro pode contribuir para a FR

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AGRACIADO:PAULO SergioCuan, ex-presidente doRC de Capivari,SP.ENTREGUEPOR: compa-nheiro JoséLuiz Cabral.

AGRACIADO:TAKASHIUekawa, presi-dente do RC deCapivari, SP.ENTREGUE POR:companheiro JoséMaria Piai.

AGRACIADO:ANTONIOAnnicchino Jr.,companheiro doRC de Capivari,SP.ENTREGUEPOR: primeiropresidente doclube e ex-rotarianoArlindo DiasPacheco.

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AGRACIADOS: JOSÉRicardo daSilveira (à esquer-da), sócio do RC deSão Paulo-SantoAmaro, SP, doouum título PaulHarris ao filho,Carlos AlbertoBorges daSilveira, na mesma ocasião em que recebeu cincosafiras, acompanhado da mulher, Marici.

AGRACIADOS:LÍRIA TroleziOgando Araújo,representada pelafilha, Liz, recebeuum título PaulHarris, doado pelomarido e sócio doRC de São Paulo-Santo Amaro, SP,Luiz Gonzaga deAraújo (centro),

agraciado na ocasião com duas safiras. Na foto, orotariano e a filha estão acompanhados do ex-presidenteAntonio Dimiter Dragan Nedeltsef.

AGRACIADOS: KLAUSGustav Schäffer (àdireita), companheirodo RC de São Paulo-Santo Amaro, SP,presenteou a filha,Karin Schmitt, comum título Paul Harris.Na mesma ocasião, orotariano recebeu duassafiras, na presença dopresidente HeinzKonrad.

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AGRACIA-DA: DALVAGonçalves

de Melo,companhei-ra do RC de

Dourados-Centenário,

MS.

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AGRACIADA:QUITÉRIAMaria Cordei-ro de LucenaMonteiro,sócia do RC deBelo Jardim,PE.ENTREGUEPOR: compa-nheira Jean Lúcia Bastos e presidente Eurides Mariade Moura.

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Novos Companheiros Paul Harris

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Seguro de carro na Porto Seguro tem doação à FR

D.D.D.D.D. 45704570457045704570D.D.D.D.D. 45104510451045104510 O RC de Marília de Dirceu, SP, que tem cempor cento de sócios companheiros Paul Harris,

entregou mais oito títulos. Foram agraciados Atílio BraboJunior, Marcia Sussette Carneiro Corsato, Marina eRodrigo Brandão Simões Benetti, filhos do casal ex-presi-dente Heraldo Joel Benetti e Patricia, Nanci Adelina da Ro-cha Kurata, Altair Gomes, Ana Maria de Souza e a presi-dente da Casa da Amizade local Denize Canale Tedesco, napresença do EGD Valdeir Fagundes de Queiroz.

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AGRACIADO: GER-SON Soares Barbo-sa, ex-presidente doRC de CoronelFabriciano-Norte, MG,na companhia dafamília.ENTREGUE POR:companheiro BrunoTorres.

D.D.D.D.D. 45304530453045304530

AGRACIADOS: ENEASGonçalves da Silva eFrancisco de Assis daSilva, companheiros doRC de Taguatinga-Oeste,DF, com a primeira safira eum título Paul Harris,respectivamente.

AGRACIADO: JOSÉda Silva Ferreira,sócio do RC deItaguaí, RJ, acom-panhado damulher, Alice, enas presenças docompanheiroOrlando Almeida eda mulher, Lilian.

AGRACIA-DO:GEUDOGomes deMoraes,companhei-ro do RC doRio deJaneiro-MercadoSão Sebasti-ão, RJ.

ENTREGUE POR: Ana Paula de Moraes, mulher doagraciado, e pelo EGD Hertz Uderman.

AGRACIADA: ELOAROliveira Costa, compa-nheira do RC do Rio deJaneiro-Mercado SãoSebastião, RJ.ENTREGUE POR: governa-dor José NelsonCarrozzino e pelo coorde-nador distrital da FundaçãoRotária, EGD BemvindoAugusto Dias, na presen-ça do EGD Sebastião Porto.

AGRACIADO: MANOEL Joaquim Pinto Neto, do RC doRio de Janeiro-Mercado São Sebastião, RJ, acompanhadoda mulher, Cristina, e nas presenças do EGD Joper Padrãodo Espírito Santo, ex-presidente Décio Luís EscuderoGarcia, EGD Sebastião Porto e pelo coordenador distritalda Fundação Rotária, EGD Bemvindo Augusto Dias.

AGRACIADOS:THOMAS eMichael Weber,representados pelamãe, MargotWeber, companhei-ra do RC do Rio deJaneiro, RJ.ENTREGUE POR:companheiraChrista Bohnhof-Grühn.

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Novos Companheiros Paul Harris

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Na Porto Seguro, carro de rotariano dá 5% à Fundação

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AGRACIADOS:SERGIOConstantinoSimão Talibae MarleneMarinoSimãoTaliba,companheirosdo RC de SãoJoão da Boa

Vista-Sul, SP, com um título Paul Harris e a primeira safira,respectivamente.ENTREGUE POR: ex-presidente Sônia Sueli de SouzaZerbetto.

AGRACIADO:ROBERTOShigeruTakashina,companheirodo RC deMaringá-Colombo, PR,acompanhadoda mulher,Lílian.ENTREGUE POR: ex-presidente Cícero Moser.

AGRACIADO:MARCO AntônioRibeiro daFonseca, sócio doRC de Maringá-Colombo, PR, comuma safira, napresença damulher, Janaína.ENTREGUE POR:ex-presidenteCícero Moser.

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AGRACIADO:JULIO Goergen,sócio do RC dePanambi, RS.ENTREGUE POR:EGD Jayme MaiaPereira e pelogovernador JoséValdonei deOliveira Pires.

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AGRACIADA:MAIRA Caleffi,presidente doInstituto da Mamado Rio Grande doSul, ladeada pelocasal Jane AliceMachado e RudolfMoth Nielsen, que

é sócio do RC de Porto Alegre-Bom Fim, RS.

D.D.D.D.D. 47004700470047004700AGRACIADO:FERNANDO JoséSebben, do RC deFarroupilha-NovaVicenza, RS.ENTREGUE POR: ex-presidente PaulinhoRaota, na presençado governador JoséDarci PereiraSoares.

D.D.D.D.D. 47304730473047304730AGRACIADOS:CELSO SatorivaRoss e VítorWiemes, compa-nheiros do RC deCuritiba-Cristo Rei,PR, acompanhadosdas respectivasmulheres, Nilce eGislaine.ENTREGUE POR:companheirosRicardo Garrett eIsis Busse.

A PEQUENA MariaClara, filha do casalpresidente do RC deCuritiba-Guabirotuba,PR, Laerzio ChiesorinJunior e Lilian, foipresenteada pelos paiscom um título Compa-nheiro Paul Harris. Ocasal presidente e os doisirmãos da menina também são Companheiros Paul Harris.

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Novos Companheiros Paul Harris

58 OUTUBRO DE 2007

Informe-se pelo e-mail [email protected]

D.D.D.D.D. 47304730473047304730D.D.D.D.D. 47404740474047404740

AGRACIADO:NEUSIR CarlosHelfer, ex-presidente doRC de São Josédos Pinhais-Iguaçu, PR,acompanhadoda mulher,Marcia.ENTREGUE

POR: casal ex-presidente Edson Luis Schoen e Zeni.

AGRACIADO:JOÃO CarlosRossa Becker,presidente doRC de CamposNovos, SC,nas presençasdo casalgovernadorJefferson JoséBenedetBittencourt e Marlei, da presidente da Casa da Amizadelocal, Marli Becker, e de Carlos Vicente Becker.

AGRACIADO:NELSONGiacomin,companheiro doRC de Luzerna,SC.ENTREGUEPOR: governa-dor JeffersonJosé BenedetBittencourt.

AGRACIADA:VERA MariaPotrich,companheirado RC deChapecó-Oeste, SC.

AGRACIADO:VINCENZOFrancesco

Mastrogiácomo,companheiro doRC de Chapecó-

Oeste, SC.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770

AGRACIADO:SYLVIO Silvestre,sócio do RC deItuiutaba-16 deSetembro, MG, naspresenças dacoordenadoraregional da Funda-ção Rotária Aldairde Queiroz Franco e

do ex-presidente Maílson Alves da Silva.

AGRACIADA:MARIA de BritoPenna deOliveira (senta-da).ENTREGUE POR:casal presidentedo RC deGoiânia, GO,Paulo TadeuMachado eElisa Maria, naspresenças dorotariano Otaviano de Oliveira e sua filha, Maria de Fátima.

AGRACIADA:JORDANA Mendon-ça Lucas da CunhaAbrão, presenteada

pelo avô, o EGD JorgeAbrão Netto, sócio doRC de Uberlândia-31

de Agosto, MG. Amenina recebeu o

título na companhiados pais, Eduardo daCunha Abrão e Ana

Paula MendonçaLucas, também companheiros Paul Harris.

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☺☺☺☺☺ O camarada vivia sozinho, até quedecidiu que sua vida seria melhor seele tivesse um animalzinho de estima-ção como companhia. Assim, ele foiaté a loja e falou ao dono que queriaum bichinho que fosse incomum.Depois de um tempo, chegaram àconclusão que ele deveria ficar comuma centopéia. Centopéia, macho depreferência, seria mesmo um bichi-nho incomum. Um bichinho tão pe-queno, com 100 pés, é realmenteincomum! A centopéia veio dentrode uma caixinha branca, que seriausada para ser a sua casinha. Ele le-vou o bichinho para casa, achou umbom lugar para colocar a pequeninacaixinha e decidiu que o me-lhor começo para sua compa-nhia seria levá-la até o bar paratomarem uma cervejinha. As-sim, ele perguntou à centopéia,que estava dentro da caixinha:

– Gostaria de ir comigo atéo bar da esquina tomar umacerveja?

Mas não houve resposta dasua nova amiguinha.

Esperou um pouco e ten-tou de novo:

– Que tal ir comigo até o bartomar uma cervejinha, hein?

De novo, nada de respos-ta da amiguinha.

Isso o deixou meio cha-teado.

De novo, ele esperou maisum pouco, pensando sobre oque estava acontecendo.

Decidiu perguntar de novo,mas desta vez chegou bem per-to da caixinha e gritou:

– EI, VOCÊ AÍ!!! QUER IRCOMIGO ATÉ O BAR TOMARUMA CERVEJA?

E uma vozinha veio de lá dedentro da caixinha:

– CARAMBA! Eu já ouvi des-de a primeira vez, mas só queestou calçando os sapatos, seuimpaciente!

Colaboração de Marcos Buim,companheiro do RC de SãoCaetano do Sul-Olímpico,SP(D.4420).

☺☺☺☺☺ A garota chega pra mãe, reclaman-do do ceticismo do namorado.

– Mãe, o Mário diz que não acreditaem inferno!

– Case-se com ele, minha filha, e dei-xe comigo que eu o farei acreditar!

☺☺☺☺☺ O homem leva um susto ao ouvirde sua cartomante:

– Em breve sua sogra morrerá de for-ma violenta.

Imediatamente ele pergunta à vi-dente:

– Violentamente? E eu? Serei absol-vido?

☺☺☺☺☺ Um cara foi à delegacia e disse:– Eu vim dar queixa, pois a minha

sogra sumiu.O delegado disse:– Há quanto tempo ela sumiu?– Duas semanas – respondeu o

genro.– E só agora é que você me fala?– É que custei a acreditar que eu ti-

vesse tanta sorte!

☺☺☺☺☺ A sogra do cara morreu... e lheperguntaram:

– O que fazemos? Enterramos oucremamos?

– Os dois! Não podemos facilitar!

☺☺☺☺☺ – Querido, onde está aquele livro:“Como viver 100 anos?”

– Joguei fora!

– Jogou fora? Por quê?– É que a sua mãe vem nos visitar

amanhã e eu não quero que elaleia essas coisas!

☺☺☺☺☺ – Na sala de espera de um grandehospital, o médico chega paraum paciente muito nervoso e diz:

– Tenho uma péssima noticia paralhe dar... A cirurgia que fizemosem sua mãe...

– Ah!, ela não é a minha mãe... Éa minha sogra, doutor!

– Nesse caso, então, tenho umaboa notícia para lhe dar!

☺☺☺☺☺ O sujeito bate à porta de umacasa e assim que um homem abrediz:– O senhor poderia contribuir com oLar dos Idosos?

– É claro! Espere um pouco que euvou buscar a minha sogra!

☺☺☺☺☺ Qual a punição por bigamia?Resposta: Duas sogras.

☺☺☺☺☺ A mulher comenta com o marido:– Querido, hoje o relógio caiu da

parede da sala e por pouco nãobateu na cabeça da mamãe.

– Maldito relógio! Sempre atrasado...

Colaboração de Maria MagnóliaGomyde Pretoni, companheira do RCde SP-Nove de Julho, SP(D.4420).

Rodrigo

Ciclo das sogras

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Senhoras em Ação

COM O objetivo de angariar fundos para

suas atividades de assistência à comuni-

dade, a Associação das Senhoras deRotarianos de Paranaguá, PR (D.4730)

promove cursos de culinária quinzenal-

mente, como o de sobremesas (foto).Recentemente, também foi oferecido o

curso de bombom. Em outras oportuni-

dades, as senhoras realizaram ainda um

brechó em prol do Lar das Meninas,

além da Feirinha de Artes, que a exem-

plo de outros eventos semelhantes

oferece apoio às artesãs da cidade.

PARA ALEGRAR o Dia

dos Pais dos internos

do Lar São Vicente

de Paulo, as senho-

ras da Casa daAmizade de Matão,

SP (D.4540) prepara-

ram o tradicional

almoço que já se

repete há mais de 15

anos consecutivos. O

evento foi animado

por violeiros e houve

distribuição de

presentes.

A ASSOCIAÇÃO de Senhoras de Rotarianos deCianorte, PR (D.4630) realizou o seu tradicional Café

Colonial na Casa da Amizade. As integrantes recebe-

ram aproximadamente 200 pessoas para o evento e a

renda obtida será destinada à instituição Rainha da Paz,

que atende menores carentes.

JUNTO COM o clube local, a Casa daAmizade de Araraquara-Oeste, SP

(D.4540) realizou uma campanha que

resultou na doação de cem lençóis e

cem litros de óleo para a Santa Casa

de Misericórdia do município.

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RC de Kowloon-East,

o primeiro com 100% de

Doadores Extraordinários

Cartas & Recados

O EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes, presidente da CooperativaEditora Brasil Rotário, recebeu esta carta do companheiro Vicente Graceffi,sócio do RC de São José do Rio Preto-Boa Vista, SP (D.4480):“Desejo cumprimentá-lo pela excelente matéria ‘Conheça mais o Rotary’,inserida na edição de agosto da Brasil Rotário. Como poucas pessoas,inclusive companheiros, não conhecem muito sobre nossa instituição, su-giro imprimir como um folder para uso dentro e fora dos clubes”.

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CORRESPONDÊNCIA ENVIADA à Redação pela companheira MariaMagnólia Gomyde Pretoni, do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP (D.4420):“A nossa Brasil Rotário continua um prêmio mensal para os rotarianos. Éuma revista bonita, de muito agradável leitura, comprometida com a infor-mação correta, com os ensinamentos rotários atualizados, com a valoriza-ção dos bons serviços prestados e com mensagens motivadoras. A suaexcelência em qualidade nos enche de orgulho. Adoro lê-la!”

EDRI (2001-2003) Floyd P. Olson, deGig Harbor, Washington, EUA.

Governadora do distrito 4500,Dulcinéa Pereira de Oliveira, sócia doRC do Recife-Casa Amarela, PE, emulher do EGD Reinaldo de Oliveira.

Luciano Benjamin de Viveiros, sóciodo RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570).

Otto Lomba, sócio do RC de Paraíbado Sul, RJ (D.4600).

Ernani Denardim, sócio do RC deSanta Rosa, RS (D.4660).

Mário Leuck, sócio do RC de Estân-cia Velha, RS (D.4670).

José Luis Escosteguy, sócio do RC deLivramento, RS (D.4780).

AFundação Rotária alcançou ummarco notável, que nem mesmoo fundador Arch C. Klumph teria

imaginado. “É com alegria que anun-cio, nesta noite, o nosso primeiro clu-be em que todos os sócios são Doa-dores Extraordinários: o RC de Kow-loon-East, em Hong Kong, no distrito3450”, disse o então presidente doConselho de Curadores, Luis Giay, du-rante o jantar dos Doadores Extraordi-nários, ocorrido na Convenção do RIde Salt Lake City, nos EUA, em 18 dejunho. “Cada um dos 40 sócios do clu-be contribuiu com US$ 10,000 ou mais

SaudadesSaudades

RC de Kowloon-East,

o primeiro com 100% de

Doadores Extraordinários

para a Fundação. Que exemplo formi-dável dado por este clube para a cons-trução do futuro da nossa Fundação”.

A decisão de cada sócio de se tor-nar um Doador Extraordinário reflete agenerosidade e o envolvimento delescom o objetivo essencial da Fundação:“fazer bem ao mundo”, como disseKlumph.

Mais de 900 rotarianos e convida-dos compareceram ao Grande Salãode Baile do Hotel Marriott, onde acon-teceu o jantar dos Doadores Extraordi-nários. Durante a cerimônia, Giay ho-menageou três sócios do clube deKowloon-East: o ex-presidente AlbertPoon; o governador do distrito, PeterWong; e o presidente 2006-07Stephen Yow. A homenagem se esten-deu ao EGD Alexander Mak, do RC deKingspark, em Hong Kong.

“Desejo entregar-lhes este bannerespecial e um diploma em reconheci-mento por seu feito impressionante”,disse Giay ao grupo. “Muito obrigadopor esse exemplo extraordinário. Le-vem a nossa gratidão aos demais só-cios do seu clube”.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

No final de julho,ocorreu nas de-pendências das

Faculdades IntegradasRio Branco, em São Pau-lo, o Seminário Regional2007-08 de Orientaçãopara Bolsistas Patrocina-dos pela Fundação Rotá-ria, convocado e realizado pelos EGDsAldair de Queiroz Franco e GedsonJunqueira Bersanete, respectivamentecoordenadores regionais da FR para aZona 20 (Norte) e as Zonas 19 A e 20(Sul). Com o objetivo de instruir os no-vos participantes brasileiros dos pro-gramas educacionais da Fundação arespeito de sua missão de Embaixa-dores da Boa Vontade em outros paí-ses, o seminário também teve comopalestrantes o EGD Carlos Gueiros(D.4610) e os companheiros GilbertoSeverino, Thais Pavanelli e MarcosBuim, além de Edilson Gushiken,supervisor da Fundação Rotária no es-critório do RI em São Paulo.

A PARTIR da es-

querda, Edilson

Gushiken, Ged-

son Bersanete e

Aldair de Quei-

roz Franco

O ENCON-TRO duroudois dias ereuniubolsistasde SãoPaulo eoutrosestados

Seminário para

os bolsistas da FR

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