brasil rotário - março de 2007

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Edição nº 1.017 da revista Brasil Rotário. Março de 2007.

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Page 1: Brasil Rotário - Março de 2007
Page 2: Brasil Rotário - Março de 2007
Page 3: Brasil Rotário - Março de 2007

Capa: Foto The Rotarian

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

CAPACAPACAPACAPACAPA

Pág. 3131313131

Pág. 1616161616

Pág. 1010101010

Sérgio Afonso

DAVID OLIVEIRA

de Souza, do Rio

de Janeiro, foi o

primeiro bolsista

brasileiro do Crei

PASSEIE

PELOS

igarapés

da

Amazônia

JOVENS DO

Lar de

Cáritas na

aula de

artesanato

Keystone

07 Rotarianos que são notícia

42 Interact e Rotaract

43 Informe do RI aos rotarianos

44 � Coluna do chairman da FR� Os 50 mais

45 Livros

46 Autores rotarianos

47 Distritos em revista

59 Senhoras em ação

60 Novos CompanheirosPaul Harris

63 Relax

64 � Cartas e Recados � Saudades

SEÇÕES

04 A febre da dança

05 Mensagem do PresidenteWilliam B. Boyd

06 Reconhecimento internacional

08 Logotipo do ano rotário 2007-08

09 Visita do casal presidenteBill e LornaCarlos Enrique Speroni

10 A vez da AmazôniaLindoval de Oliveira

13 Tempo de revolução tributáriaRoberto Silveira

16 Conheça o novo Lar de CáritasAlberto Bittencourt

20 Tire suas dúvidas sobre o cálcioRebecca Voelker

22 Regulamento do 14º Concursode Monografias para Professores

23 Grande arrancada para a vitória

24 Planos do PERI 2007-08Vince Aversano

28 Passatempo levado a sérioNuno Virgílio Neto

31 Os pacificadoresTiffany Woods

39 Tatuagem com diálogoAlfredo Castro Neto

40 O que está à sua esperaem Salt Lake City

Page 4: Brasil Rotário - Março de 2007

2 MARÇO DE 2007

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07

CHAIRMAN

Luis Vicente Giay

CHAIRMAN-ELEITO

Bhichai Rattakul

VICE-CHAIRMAN

Mark Daniel Maloney

CURADORES

Carolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

PRESIDENTE

William B. Boyd

PRESIDENTE-ELEITO 2007-08

Wilfrid J. Wilkinson

VICE-PRESIDENTE

Jerry L. Hall

TESOUREIRO

Frank N. Goldberg

DIRETORES

Anthony F. de St. DalmasBarry RassinCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe

DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS

Page 5: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 82 Março, 2007 nº 1017

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. GondimVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Adelia Antonieta VillasAmérico Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Bemvindo Augusto DiasPedro Maes CastellainGerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)Waldenir de Bragança

CONSELHO FISCAL 2006-2007Membros Efetivos:Jorge Manuel R. Monteiro(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Haroldo Bezerra da CunhaMembros Suplentes:Dulce Grünewald Lopes de OliveiraGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2006-07Suplentes:Governadores eleitos 2007-08

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto PetisFernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● Jorge Costa de Barros Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Ricardo Vieira L. M. Gondim

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes

EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

COBRANÇAPara agilizar a comunicaçãocom o Departamento de Co-brança, queiram utilizar o se-guinte e-mail:

[email protected]

Estamos abrindo uma edição rica em matérias de gran-de interesse, daí a dificuldade para estabelecer os necessários destaques. Acredite. Vamos começar

pelo princípio, isto é, pela capa: Os pacificadores. Vocêvai acompanhar o dia-a-dia de três bolsistas em doisCentros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Re-solução de Conflitos, nas Universidades de Duke e daCarolina do Norte, ambas nos EUA. Saiba que até omomento 194 estudantes de todas as partes do mundoconcluíram o curso e 130 estão em sala de aula. Você vaisentir todo o valor e a importância dessa iniciativa danossa Fundação Rotária através do relato da jornalistaTiffany Woods.

● Um magnífico exemplo da dedicação dos rotarianos,e com a participação da Fundação, é mostrado pelo EGDAlberto Bittencourt, do distrito 4500, em Conheça o novoLar de Cáritas. Você vai se emocionar com o que foi rea-lizado, pacientemente, para tornar digna e produtiva avida de 200 crianças de uma creche na cidade do Recife.

● O mês de março no calendário do RI é dedicado àalfabetização, uma das ênfases do presidente Bill Boyd.Pois ele destina sua Mensagem do Presidente a esse tema,dizendo, entre outras afirmações felizes: “A alfabetiza-ção é o passo mais importante para a saída da condiçãode pobreza”. E mais adiante: “Temos de estar atentospara o fato de que o analfabetismo não é um problemaexclusivo das nações em desenvolvimento. Mesmonaqueles países mais ricos, que contam com educaçãouniversal, há muitos analfabetos funcionais”.

● Outro assunto que vai despertar seu maior interesseé a primeira entrevista realizada com o próximo presi-dente do RI, Wilfrid (Wilf) J. Wilkinson, um canadenseque demonstra ter uma visão muito realista e precisada nossa organização. Questionado sobre a imagempública do Rotary, respondeu: “Precisamos mostrar àcomunidade local o que estamos fazendo e publicar asrealizações do Rotary. As pessoas são bombardeadastodos os dias com notícias através da TV, dos e-mails edos aparelhos celulares. O Rotary precisa se adaptar aeste novo e conturbado ambiente para não correr o ris-co de ser engolido”. O autor da entrevista é o jornalistaVince Aversano, editor da The Rotarian.

● Já aqui, este modesto editor inicia a divulgação doXXX Instituto Rotário do Brasil, que ocorrerá em Belém,de 6 a 9 de setembro, e cujas inscrições estão abertas. Asinformações que recebemos é que tudo está sendo pro-videnciado pela comissão organizadora, à frente o EGDOctávio Gomes de Souza, chairman do encontro, para queo evento se constitua em um êxito sem precedentes.

● Há muito o que ler nesta edição, inclusive o artigo deRoberto Silveira, do RC do Rio de Janeiro-Saúde, Tempode Revolução Tributária, falando sobre a cobrança de im-postos exorbitantes em nosso país.

“Determine que algo pode e deve ser feito e depois des-cubra uma maneira” – ABRAHAM LINCOLN

L.O

Page 6: Brasil Rotário - Março de 2007

4 MARÇO DE 2007

ão importa se você gostade ir a um salão de baile edeslizar ao som de umaboa valsa ou se prefere sa-cudir-se ao ritmo da salsae do hip-hop: em qualquer

hipótese, a dança pode tornar oseu corpo e a sua mente mais sau-dáveis e mais ágeis. Isso não é umanovidade para os médicos, que hádécadas já afirmavamque a dança aeróbica debaixo impacto pode me-lhorar o desempenhocardiovascular e reduzir oteor de gordura corporal.No entanto, filmes recen-tes, como o docu-mentário norte-america-no “Vamos todos dançar”,a respeito de um bem-su-cedido programa de dan-ça de salão desenvolvidonas escolas públicas deNova York, estão rea-cendendo o interesse daspessoas . “A dança melho-ra a coordenação, a flexi-bilidade, o equilíbrio, apostura e a amplitude dosmovimentos, além dedistender os ossos e mús-culos e reduzir o estressee a tensão”, garante JanetHamburg, professora dedança da Universidade do Kansas,nos EUA.

Mas é preciso alertar as pessoasque desejam variar sua rotina deexercícios entrando numa pista dedança: os benefícios de curto pra-zo decorrentes da dança social oudas aulas de dança não devem sercomparados aos de um vigorosoprograma de ginástica. “Dançardurante 45 ou 50 minutos contí-nuos não é um exercício que pro-porciona uma queima acelerada

A febre da dançaMexa-se e faça um favor à sua saúde

Rebecca Voelker*

de calorias”, diz Any Ernst, professo-ra de dança associada da Universi-dade do Arizona.

Ainda assim, a dança pode tra-zer outros benefícios, além deaperfeiçoar seu condicionamentofísico e ser uma aliada do cérebro.De acordo com um estudo publi-cado no New England Journal ofMedicine em 2003, a dança figura

ao lado de uma série de atividadesde lazer apontadas como respon-sáveis por ajudar a reduzir o riscode desenvolver problemas degene-rativos como a demência. “Quan-do dançamos, aprendemos novosmovimentos e os memorizamos, oque consiste num excelente exer-cício para o cérebro”, afirma a pro-fessora Janet Hamburg.

Cindy Ranger Balas, sócia do RCde Seattle, EUA (D.5030) constatouos efeitos positivos da dança sobre

um grupo de alunos da quinta sé-rie, muitos deles de famílias po-bres. Ela foi a responsável por co-ordenar uma iniciativa do clubeinspirada no projeto que deu ori-gem ao documentário “Vamos to-dos dançar”. Dentre os benefíciosgerados pela dança junto às crian-ças, Cindy observa, um dos mais re-levantes é o aumento da auto-esti-

ma. A atenção e a capaci-dade de trabalho em gru-po também melhoraram.

O projeto foi desen-volvido na própria escolaem aulas semanais, e tevea duração de três meses.“Algumas crianças nor-malmente dispersivas emsala de aula acabaramsendo as mais atentas du-rante o curso de dança”,observou Cindy Balas. Elaconta que um dos alunos– famoso por matar as au-las da escola – passou a serum dos mais assíduos. “Elequis garantir sua presençanas aulas de dança”.

Além de ser um exer-cício físico de primeira, adança também é uma ex-pressão cultural e umaforma de comunicaçãocom o próximo. “Em mui-

tas regiões do mundo, a dança éuma forma de se dar as boas-vin-das às pessoas”, observa JanetHamburg. “É uma forma de di-zer ‘queremos partilhar a nossacultura com você’”.

*A autora é uma escritora free-lancerque mora em Chicago e colaboracom o Jama, o jornal da AssociaçãoMédica Norte-americana.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

N

Entre outros benefícios, a dança melhoraa flexibilidade, o equilíbrio e a postura

Page 7: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 5

WILLIAM B. BOYD

Presidente 2006-07 do RI

Mensagem do

PresidenteCAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Para ler os pronunciamentos e

notícias do presidente

do RI Bill Boyd, visite sua

página no endereço

www.rotary.org/president/boyd

omos membros de uma família que ama os livros e, por isso, temos feitoda alfabetização uma das mais altas prioridades das nossas vidas. A nossacasa está repleta de livros e tanto Lorna como eu não viajamos sem levaruns dois ou três. Encontramos muito prazer na leitura e passamos estegosto para os nossos filhos e netos. Mas infelizmente, este simples prazerparece estar longe do alcance de muitas pessoas no mundo.

Para os analfabetos, todas as palavras escritas – não só nos livros, como emjornais, revistas, mapas, etiquetas, placas de ruas e cartazes – parecem misterio-sas e representam obstáculos para a integração na sociedade. Ensinar alguém aler constitui, para mim, uma das tarefas mais gratificantes. Os únicos custos sãotempo e paciência, mas a recompensa é incalculável.

A alfabetização é o passo mais importante para a saída da condição de pobre-za. Representa a aquisição de autoconfiança, que pode ser passada de geraçãoem geração. Se existir uma pessoa alfabetizada numa família, dificilmente o anal-fabetismo irá prosperar, pois pais alfabetizados criam filhos também alfabetiza-dos. Pais alfabetizados são capazes de criar filhos mais saudáveis, cujos horizon-tes se alargarão além dos limites das suas casas ou cidades. A alfabetização abrenovas fronteiras.

Temos de estar atentos para o fato de que o analfabetismo não é um proble-ma exclusivo das nações em desenvolvimento. Mesmo naqueles países mais ri-cos, que contam com educação universal, há muitos analfabetos funcionais. Noslocais onde o analfabetismo é um estigma, pode se tornar difícil a erradicação.De fato, nas sociedades altamente educadas, é crucial, para qualquer ocupação, acapacidade de ler e escrever. É só visitar uma prisão, ou hospital, para constatara existência de um número desproporcional de analfabetos. Muitos trabalhado-res não especializados precisam da ajuda dos seus companheiros de trabalhopara ler. Mas Lorna e eu já vimos mulheres em Uganda aprenderem a ler empoucos dias. Vimos, ainda, crianças na África do Sul que foram apresentadaspela primeira vez a um livro, e viram um novo mundo abrir-se à sua frente.Assistimos a rotarianos na Índia, Nigéria e Turquia usar o método do encontroconcentrado de linguagem (Lighthouse) para ensinar milhares de mulheres ecrianças e alguns homens a ler. A questão não é inteligência, mas oportunidade.

A alfabetização tem feito parte da agenda rotária há muitos anos, e deveriaconstar dos projetos de todos os clubes. Todas as formas de promover a educa-ção e a alfabetização, tais como a doação de livros, as aulas de alfabetização, ofornecimento de material escolar, inclusive dicionários, ou até mesmo a ajudaaos alunos com as suas tarefas escolares, são capazes de garantir grandes retor-nos, com pequenos investimentos de dinheiro.

Passei muito tempo sentado em cadeiras desconfortáveis, ouvindo as criançasler, e posso garantir que os meus músculos cansados representam um preço muitopequeno a pagar por benefícios que se estenderão por toda a vida.

S

Page 8: Brasil Rotário - Março de 2007

6 MARÇO DE 2007

Reconhecimento internacional

Prezados rotarianos,

Tenho o grande prazer de anexar cópia dacarta enviada a todos os membros da OMSligados ao combate à pólio pela Dra.Margaret Chan, diretora-geral recém-eleita da Organização Mundial da Saú-de, no seu primeiro dia nessa importantefunção.

No seu discurso de posse ela destacou aerradicação da pólio como uma das princi-pais prioridades de sua gestão.

O endosso da Dra. Chan ao combate àpólio tem grande significado, e eu lhes peço

repercuti-lo nas reuniões rotárias, seja em pales-tras ou conversas informais, em especial peranteaqueles clubes que parecem ter esmorecido nocompromisso rotário de ajuda a todas as crian-ças do mundo.

A erradicação da pólio é uma realidade.

Sinceramente,

Bob ScottCurador da Fundação Rotária,

presidente do Comitê Internacional Polio Pluse vice-presidente 1997-98 do RI

4 de janeiro de 2007

Caros colegas,

Neste momento em que apresento o planeja-mento das minhas ações como diretora-geral daOrganização Mundial da Saúde, desejo que umdos meus primeiros atosseja expressar o melhoragradecimento pelosseus esforços em debe-lar a pólio.

É do conhecimentogeral que a erradicaçãoda pólio tem sido umadas principais prioridadesda OMS, desde 1988.Quero reafirmar que talprioridade continua váli-da, até que concluamosnossa tarefa.

Revisei com o maiorcuidado os trabalhos re-ferentes à erradicação dapólio, como parte da minha preparação para assu-mir este cargo. Ao considerar que em somentequatro regiões de quatro países a pólio ainda éendêmica, e avaliar a existência de novas e pode-rosas ferramentas, como a vacina oral mono-valente, tenho a convicção de que é possível terum mundo livre da paralisia infantil. Envidarei to-

dos os esforços, junto com os diretores regionaise os países ainda infectados, para que aerradicação total da doença seja alcançada nospróximos 24 meses.

O sucesso neste empreendimento depende-rá do engajamento permanente e continuadode todos, seja nas áreas afetadas ou não, mor-

mente daqueles quese dedicam com tantadevoção nas frentesde trabalho, a quemgaranto todo o meuapoio.

No meu primeirodia como diretora-ge-ral da OMS, permitam-me expressar mais u-ma vez a mais sinceragratidão pelo esforçodespendido em favorda proteção das crian-ças contra essa terríveldoença. O seu com-prometimento perma-

nente irá garantir que nenhuma criança jamaisvenha a sofrer dos males da poliomielite.

Os sinceros agradecimentos de

Dra. Margaret ChanDiretora-Geral da OMS

Polio Plus

Page 9: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 7

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rotarianos que são notícia

O EGD Raimundo MedeirosLobato (direita), do RotaryClub de São Luís, MA(D.4490) recebeu do deputa-do Aderson Lago o Título deCidadão Maranhense,concedido pela AssembléiaLegislativa do Estado doMaranhão.

COMPANHEIRODO Rotary Club

de Caratinga-Leste, MG

(D.4520) ValterCardoso de Paivaassumiu a presi-

dência da CâmaraMunicipal local e

entregou umaplaca em homenagem ao presidente

anterior daquela Casa e também rotariano,José do Carmo Fontes.

OS COMPANHEIROS Hélio Ribeiro da Silva,João Fernandes Mundim, Geraldo Rosa,Wilson de Oliveira, Halim Helou e JoãoAbrahão, sócios do Rotary Club deAnápolis, GO (D.4530) foram homenagea-dos com a Comenda Dr. Henrique Santillo,concedida pela Câmara Municipal local. Nafoto, eles estão acompanhados do presiden-te do clube, Edvaldo Carlos Mundim, e docompanheiro e presidente daquela Casa,vereador Achiles Mendes Ribeiro.

GILBERTO GARCIA,presidente do RotaryClub de São João deMeriti, RJ (D.4570)tomou posse comoconselheiro estadual daOrdem dos Advogadosdo Brasil – Rio de Janeiro(OAB/RJ). Na foto, ocompanheiro está aolado do novo presidenteda OAB/RJ, WadihDamous.

O COM-PANHEI-ROCristóvãoMaurícioMesquitaFerreira,

sócio do Rotary Club deVisconde do Rio Bran-co, MG (D.4580) tomouposse como membro daAcademia Rio-branquense de Letras.

O EGD do distrito 4580 Haroldo Alves deAraújo foi homenageado com um diplo-ma comemorativo pelo aniversário de 60anos de sua formatura como engenheiroagrônomo, em sessão solene na Univer-sidade Federal de Viçosa. A família docompanheiro acompanhou a solenidade.

EM SESSÃO solene naCâmara de Vereadoreslocal, Tulio Moreira, doRotary Club de Cano-as-Integração, RS(D.4670) foi homenage-ado pelos dez anos defundação do jornalCorreio de Notícias, depropriedade do compa-

nheiro. Na foto, ele está ladeado pelo autor do projeto,vereador José Carlos Patrício, e pelo presidente daquelaCasa, vereador Nedy de Vargas Marques.

CARLOSMAURÍCIOChavesMendes, doRotary Clubde Curvelo,MG (D.4760)recebeu aplaca deEngenheiroDestaque daRegiãoCentro-Norte de Minas.

O COMPANHEIRO MarquesNunes de Azevedo, do RotaryClub de Águas Lindas deGoiás, GO (D.4530) foi homena-geado com a medalha Tiradentespelo Governo do Estado deGoiás.

Page 10: Brasil Rotário - Março de 2007

8 MARÇO DE 2007

Caro leitor,

Graças à ação do DERI Themístocles

Pinho e da EGD Adélia Villas, você

está vendo o logotipo com o lema do

próximo ano rotário, gestão de

Wilfrid (Wilf) J. Wilkinson, presi-

dente 2007-08 do RI.

Palavras do novo dirigente sobre o

logotipo: “Nós compartilhamos

tempo, talento, especialidades e

dinheiro em prol de iniciativas para

sanar uma miríade de questões

sociais e humanitárias.”

Leia a primeira entrevista concedida pelo presidente 2007-08 do

Rotary International, Wilf Wilkinson, na página 24 desta edição.

Page 11: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 9

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

VISITA DO CASAL PRESIDENTE BILL E LORNA

uando esta edição daBrasil Rotário chegar àsmãos dos seus interessa-dos leitores, o presiden-te do Rotary International

Bill Boyd e a mulher dele, Lorna,estarão percorrendo parte do ter-ritório brasileiro, admirados comtodas as belezas naturais que sómesmo este país pode oferecer.Eu e Lil ia também estaremosnessa viagem, uma vez que te-remos a honra de acompanhá-los e desfrutar da afabilidade edo trato simples e afetuoso docasal.

Desde o dia 6 de março, quan-do chegam ao Recife, até o dia12, quando partem de Porto Ale-gre em direção ao Chile e à Argen-tina, Bill e Lorna terão a oportuni-dade de apreciar tudo de belo, rico e imponente que existena geografia brasileira, a pujança de suas atividades comer-ciais e industriais, o desenvolvimento das ciências, a arte ea cultura, os avanços tecnológicos e a permanente alegriade sua gente – tudo emoldurado por uma forte vivência deum movimento rotário que é líder nas Américas do Sul eCentral, e um dos primeiros em todo o mundo.

Além de Recife e Porto Alegre, o casal presidente serárecebido em Brasília e no Rio de Janeiro. Durante a reali-zação do XXIX Instituto Rotário, realizado em Atibaia noano passado, além daquela região privilegiada Bill e Lornativeram a oportunidade de conhecer as cidades de Santose São Paulo, quando surgiu o interesse deles em ampliarsua visão a respeito do Brasil, um país tão reputado erespeitado.

As boas-vindasEm cada uma das quatro cidades anfitriãs foi criadauma Comissão de Recepção, presidida por destacadosrotarianos locais, e que contam com um presidente dehonra, como se pode ver no quadro ao final desta co-luna. Essas comissões são equipes homogêneas e am-plamente capacitadas, que prepararam a melhor re-cepção possível para que o presidente Boyd nos apre-sente sua mensagem inspiradora e motivadora, justa-mente num momento em que isso se faz tão necessá-rio para que o nosso rotarismo possa compreender ca-balmente – e tornar realidade – o lema deste ano rotário:Mostremos o Caminho.

Mostremos o caminho para um amanhã que nós, rota-rianos, desejamos que seja melhor, mas não apenas paranós – pois se assim pensássemos, nosso egoísmo nosafastaria do ideal do Rotary. Um amanhã que seja venturo-so para todos: para os que são nossos amigos e para osque ainda não são; para os que nos querem bem e paraos que nos criticam; para os que nos ajudam e para osque acreditam que podem enfraquecer a nossa caminha-

da; para o nosso vizinho e paraaquele de quem não temos qual-quer referência; para o nosso só-cio e para o nosso concorrente.Enfim, para todos os seres huma-nos que vivem, sentem, se ale-gram e sofrem como nós.

A visita de Bill e Lorna ao Bra-sil terá continuidade no Chile ena Argentina, onde presidirão aprimeira Conferência Penta-distrital, que se realizará no perí-odo entre os dias 16 e 18 demarço nas cidades de BuenosAires, San Marín e Vicente López,que são vizinhas. A Conferênciaestá sendo organizada em con-junto pelos distritos 4820, 4850,4890, 4900 e 4910.

Os rotarianos da América doSul devem se sentir muito honra-

dos e agradecidos ao casal presidente por dedicaremquase três semanas para melhor nos conhecerem e com-partilharem conosco seu precioso tempo – e para nosdeixarem experiências valiosas e sábios ensinamentos.

Resumindo: para nos mostrarem que o mundo doRotary é apenas um, acessível a todos, de acordo com ointeresse genuíno de cada um que aspire a compreendê-lo e integrá-lo.

COMISSÃO ANFITRIÃ DE RECEPÇÃO

Recife

1) EDRI Mario Antonino (Celma)2) EGD 4500 José Ubiracy (Maria Conceição)3) Aldemar e Fátima Assunção Filho

Brasília

1) EDRI Archimedes Theodoro (Yolanda)2) EGD 4500 Bill O’Dwyer (Anne)3) EGD 4770 César e Clara Márcia Reis

Rio de Janeiro

1) EDRI José A. Pretoni (Magnólia)2) DERI Themístocles Pinho (Gilda)3) Pedro e Zélia Loureiro Durão

Porto Alegre

1) EDRI Gerson Gonçalves (Irani)2) EGD 4680 Fernando Magnus (Solange)3) EGD 4680 Antonio e Lourdes Parissi

Referências:

1) Presidente de honra2) Presidente da Comissão de Recepção

3) Aides

Q

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10 MARÇO DE 200710 MARÇO DE 2007

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BRASIL ROTÁRIO 11

A vez da

Amazônia

A vez da

Amazônia

Lindoval de Oliveira*

Chegue uns dias antes à capital paraense, oufique mais um pouco após o término do Ins-tituto, e realize o acalentado sonho de visi-tar a região brasileira mais desejada pelosturistas, daqui e do exterior. Esse sonho,

você sabe, é também da sua mulher e dos seusfilhos.

A Comissão Organizadora vem trabalhando muitopara proporcionar aos rotarianos, junto com a reco-

Esta é a sua grande opor-

tunidade para juntar o útil

ao agradável: participar

do maior evento do ca-

lendário regional de nos-

sa organização, o XXX

Instituto Rotário do Bra-

sil, e conhecer a fascinante Amazônia. O en-

contro será realizado em Belém, de 6 a 9 de

setembro.

AO LADO, a cabeça que amedronta: jacaré naespreita; logo acima, a Praça do Relógio, localizadana Cidade Velha.

ABAIXO DA Arara, animal-símbolo da região, oMercado do Ver-o-Peso, às margens da Baía deGuajará. O nome vem do posto fiscal criado em1688 que deu origem ao mercado, pois era obrigató-rio ver o peso das mercadorias que saíam ou chega-vam à Amazônia para a arrecadação dos impostoscorrespondentes.

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12 MARÇO DE 2007

nhecida hospitalidade do povo do Pará, a possibi-lidade de realizar a viagem em condições eco-nômicas ao alcance do orçamento de cada um.Por exemplo: a Comissão já tem ocompromisso assumido por vários ho-téis com faixas diferenciadas de preçoda diária para os participantes do gran-de evento.

HistóriaA região onde a cidade de Belém está

situada era habitada pelos índiosTupinambá. Belém foi fundada em 12 dejaneiro de 1616 pelo capitão FranciscoCaldeira Castelo Branco que, enviadopela coroa portuguesa para defender oterritório contras as tentativas de con-quista da França, Holanda e Inglaterra,ergueu o Forte do Presépio, hoje Fortedo Castelo.

Inicialmente, a cidade foi chamada de FelizLusitânia; depois, de Santa Maria do Grão Pará, bemcomo de Santa Maria de Belém do Grão Pará, até che-gar à denominação atual, de Belém.

Distanciada do resto do país e fortemente ligada aPortugal, Belém reconheceu a Independência do Brasilapenas em 15 de agosto de 1823, quase um ano de-pois da declaração.

Entre os anos de 1835 e 1840, a capital paraense

foi palco da Revolta dos Cabanos (Cabanagem), que éconsiderada a de participação mais autenticamentepopular da história do país, a única onde a população

realmente derrubou o governo local.

ArtesanatoVocê, companheiro, certamente não

nos perdoará, mas a sua mulher vai nosagradecer por destacarmos o artesanatodo Pará. É significativa a diversidade doartesanato que o grande estado do nortepossui. Os festejados artesãos paraensesvão buscar na fauna e na flora da Ama-zônia os elementos para produzir obje-tos diversos, peças, artefatos utilitários edecorativos.

Os visitantes ficam maravilhados como que é feito em miriti (espécie de pal-meira); com as cuias de Santarém e seusbelíssimos grafismos; além de objetos

confeccionados com palha e galhos secos, cascas,patchouli, balata, madeira, sementes, bambu, pedrasdecorativas e areia, que dão origem a belas e origi-nais embalagens. Tudo isso e mais a conhecida cerâ-mica marajoara, fruto do trabalho dos índios da Ilhade Marajó.

*O autor é jornalista, sócio do RC do Rio de Janeiro,RJ (D.4570) e editor da Brasil Rotário.

Companheiros rotarianos,

Em setembro, entre os dias 06 e 09, estaremosrealizando o XXX Instituto Rotário do Brasil, queterá sua sede na aprazível e acolhedora cidade

de Belém, capital do Pará e porta de entrada da Ama-zônia.

Assim, em meu nome, de Gilda, e dos compa-nheiros e seus cônjuges do distrito 4720, formula-mos este convite especial para que o casal rotárioparticipe do maior evento do rotarismo brasileirono ano de 2007-08, ocasião em que teremos apossibilidade de compartilhar nossos conhecimen-tos, a par da possibilidade de rever amigos e es-treitar o companheirismo, pontos básicos de todaa nossa atividade.

Devemos realçar que tudo está sendo feito para

Convite do DERI Themístocles A.C. Pinho, convocador do XXX Instituto Rotário do Brasil

que vocês desfrutem plena-mente da hospitalidade que osnossos irmãos do norte do Bra-sil tão bem sabem propiciar.No entanto, o êxito do Institu-to depende do seu necessárioapoio e de sua indispensávelcooperação, integrando-se aoevento com a sua inscriçãoprévia, além de colaborar paraos trabalhos que serão realiza-dos, e que terão como ele-mento fundamental a efetiva

participação de todos. Certos de que contamos com sua simpatia e a

acolhedora aceitação deste nosso convite, envia-mos fraternas saudações rotárias.

A você, companheiro, prometemos dedicar na próxima edição um capítulo

sobre a imbatível, saborosa e inigualável culinária belenense. Aguarde.

Para mais informações e inscrições, acesse o site:

www.XXXinstitutorotario.org

URNA MARAJOARA

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BRASIL ROTÁRIO 13

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Tempo deRevoluçãoTributária

Economia

Mudanças devem ser profundas,

com os impostos recaindo

sobre o consumo e sendo

cobrados e administrados

pelos poderes municipais

xiste um país gigantesco na América do Sul,com cerca de 190 milhões de habitantes, ondepredomina um lema: “O Estado é maior que anação”. Neste país, o PIB está composto porcerca de 40% de tributos, mas o povo não sabeque paga impostos. Nele existem cerca de 60

tributos diferentes, na maioria dos casos onerando asclasses produtoras (leiam-se: empresas e empregados),dificultando o controle da arrecadação tributária e, evi-dentemente, aumentando os custos de produção. Adi-cionalmente, encontramos uma distribuição de rendaperversa, que permite uma grande concentração darenda na menor parcela da população – cerca de 3%da população desse país detêm perto de 90% de todaa renda, enquanto a grande maioria tem que se con-tentar com os 10% restantes. A principal conseqüên-cia disso é que a grande massa da população estáinserida na faixa de renda da pobreza absoluta, o quefaz com que o consumo de bens e serviços fique re-duzido por absoluta falta de poder aquisitivo.

Esse país, vocês já devem ter adivinhado, é o Bra-sil. Aqui falamos sistematicamente em Reforma Tri-butária, mas na maioria das vezes o tema é tratadopor quem ignora como a composição dos tributos in-terfere nos preços dos bens e serviços – e quem sabenão dispõe da isenção necessária para assessorar cor-

Roberto Silveira*

retamente os que desconhecem, mas detêm o po-der. Ao longo da minha vida, assisti a várias “refor-mas tributárias” no Brasil. Todas caíram sempre numvelho erro: tributar quem produz. Na década de1960, houve uma tentativa séria de se reformar nos-so Sistema Tributário. Vários grupos de especialistasse formaram para estudar e apresentar uma propostacom o objetivo de melhorar o nosso sistema de tri-butação. Algumas alterações sensíveis foram efetiva-das, como a introdução do Sistema de Tributaçãosobre o Valor Agregado (que marcou a extinção doISVC – Imposto Sobre Vendas e Consignações – e acriação do ICM – Imposto Sobre Circulação de Mer-cadorias). O princípio era bom, mas a aplicação foiperniciosa. Na implantação do novo imposto, foimajorada a alíquota incidente e, nas operações inte-restaduais, bitributada a parcela correspondente àsoperações anteriores.

Na verdade, todas as vezes em que a Reforma Tri-butária foi assunto no Brasil, aconteceram basicamen-

E

NINJA

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14 MARÇO DE 2007

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

te duas coisas: ou simplesmente foicriado um novo tributo ou aumen-taram-se as alíquotas, resultando noaumento sensível da nossa carga tri-butária. Apesar das mudanças, opeso maior dos tributos continuousendo exigido de quem produz,afastando-se a sanha arrecadadorado capital e do consumo.

Produção penalizadaHá um conceito básico em tribu-tação que classifica os impostosem dois grandes grupos: os dire-tos e os indiretos. Os diretos sãoaqueles em que os contribuintessão os reais pagadores. Eles sabemquanto pagam e por que pagam.Os indiretos, ao contrário, estãoembutidos nos preços dos produ-tos ou serviços – e quem paga des-conhece o seu valor. A arrecada-ção se dá através das empresas,que passam a ser as contribuintes.A tributação indireta acaba fazen-do com que sejam penalizados osque produzem, pois as mercado-rias já chegam tributadas nas mãosdos consumidores finais, que aca-bam sem saber o quanto estãopagando de tributos. Com a vora-cidade atual do Fisco, aumenta a“necessidade” da sonegação, poispara o contribuinte passa a valera pena correr riscos.

A máquina do governo precisa,cada vez mais, de recursos parabancar os seus gastos, nem sempreprioritários e responsáveis. Ocorreque, como vimos anteriormente, agrande concentração da renda estácom a menor parcela da população,

a quem são possíveis as melhoresescolas e, conseqüentemente, au-mentar seu nível cultural. Comonum ciclo, com maior conhecimen-to essas pessoas acabam encaixan-do-se nos poderes constituídos, per-petuando-se como os membros danossa classe dominante.

Em razão do peso da nossa tri-butação estar focado nos impostosindiretos, aos pobres resta trabalhare pagar impostos, na maioria dasvezes sem saber que pagam e oquanto pagam. Recentemente,numa conversa informal com a ge-rente de um banco, ouvi que gran-de parte dos impostos arrecadadosno Brasil saía, somente, dos com-ponentes da classe média. Ela dizia

Quadro demonstrativo dosimpostos arrecadados

Período: primeiro semestre de 2006

que no Brasil os pobres não pagamimpostos, pois estão isentos do Im-posto de Renda. Um conceito equi-vocado que está sendo introduzi-do e massificado pelo nosso siste-ma de ensino, que “analfabetiza” agrande massa da população paramanter no poder os membros dasnossas classes dominantes.

Nosso Sistema Tributário está as-sim montado para permitir ocontinuísmo. Precisamos mudá-lo,fazendo com que a maior parcelada tributação incida sobre o consu-mo, e fazendo com que assim todos– ricos e pobres – paguem impostose saibam que estão pagando. Preci-samos de tributação direta para to-dos, já que, constitucionalmente,

Fonte arrecadadora Valores %

Impostos federais R$ 270 bilhões 68,7

Impostos estaduais R$ 103 bilhões 26,2

Impostos municipais R$ 20 bilhões 5,1

Total arrecadado: R$ 393 bilhões

Numa rápida análise do quadro acima podemos concluir o

quanto é terrível e injusta a arrecadação tributária no

Brasil. Vejamos: os brasileiros vivem nos vários municípios do

país (cerca de 5.600) e a esses governos municipais cabem,

tão somente, 5% da arrecadação tributária. Ou seja, uma

média de R$ 3,6 milhões por município. Um valor insignifi-

cante, na maioria das cidades com população acima de 10

mil habitantes, para que os prefeitos consigam disponibilizar os

serviços essenciais básicos, como saúde pública, educação e

segurança. Esse sistema impõe a necessidade de articulações

políticas e a busca incessante de verbas junto aos governos fe-

deral e estaduais, facilitando acordos nem sempre convenien-

tes aos interesses dos cidadãos, e permitindo a instalação de

procedimentos antiéticos que beneficiam políticos e terceiros

que têm pouca responsabilidade com o dinheiro público.

Aos pobres

resta

trabalhar

e pagar

impostos,

na maioria

das vezes

sem saber

que pagam

e o quanto

pagam

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BRASIL ROTÁRIO 15

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

todos somos iguais perante a lei. Dentro do conceitotributário atual, trabalhamos para o governo cerca de 4meses e 24 dias por ano, resultado de um ônus tributá-rio que recai sobre nós, a maior parcela de forma indi-reta, sem que saibamos o que estamos pagando.

A vez dos municípiosO momento atual é de Reforma Tributária. Fala-se emeliminar o ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mer-cadorias e Serviços – e introduzir o IVA – Imposto so-bre o Valor Agregado. Mas a técnica de se tributar so-bre o valor agregado já está em uso, de forma indevida,em vários tributos atuais, como IPI, ICMS, PIS e Cofins.Que “reforma” será essa então?

Na verdade, precisamos não de uma reforma, masde uma “Revolução Tributária”, onde prevaleça o con-ceito básico de se transferir boa parte da arrecadaçãopara os poderes municipais e responsabilizando-se asprefeituras pela efetiva prestação dos serviços públi-cos essenciais a cada município. Deverá prevalecer oprincípio de que quem quer mais serviços públicos –e de melhor qualidade – deverá pagar mais impostos.

Além disso, deveríamos eliminar a tributação so-bre a produção e, com isso, reduzir o Custo Brasil,transferindo para o consumo a base da arrecadação,desonerando o máximo possível a tributação das ex-portações e melhorando nossas possibilidades de con-corrência no mercado internacional. Com a reduçãodos encargos tributários da produção, poderá haverum aumento da renda dos trabalhadores e, conse-qüentemente, do consumo interno. E como o consu-mo seria o foco principal da tributação, aumentaría-mos também a arrecadação.

É importante frisar que a renda dos trabalhadoressomente pode ter três destinos: o consumo, o investi-mento ou a poupança. Qualquer uma das três possibi-lidades é benéfica para o país. Com o consumo, au-menta-se a necessidade de produção e, conseqüen-temente, são gerados novos empregos, aumentandocom isso a arrecadação. Com o investimento, contri-bui-se para o aumento da produção no setor investi-do, gerando-lhe diversos benefícios. Se a opção for apoupança, aumenta-se o capital, que é um dos fatoresda produção e gera novos empregos e riquezas.

Por todos esses motivos, concluímos que a políti-ca de redução de renda dos brasileiros, justamente aque vem sendo adotada ultimamente, em nada con-tribui para o crescimento do país. O arrocho salariale a redução dos vencimentos dos aposentados gerauma distribuição invertida da renda, isto é, as classesde menor capacidade econômica transferem rendapara as de maior capacidade através do pagamentode juros. Outro fator negativo dessa política é a re-dução dos postos de trabalho provocada pela apo-sentadoria. Como ao aposentar-se o trabalhador daclasse média acaba perdendo renda, ele precisavoltar ao mercado de trabalho, dificultando o aces-so dos mais jovens. Da mesma maneira, ao se apo-sentarem os trabalhadores de menor renda acabampermanecendo no emprego, reduzindo mais pos-tos de trabalho.

Como oconsumoseriao focoprincipalda tributação,aumentaríamostambém aarrecadação

Com o aumentoda renda, todos se-riam beneficiados.Com o bolo maior,todos teriam direitoa uma fatia maior,inclusive o Estado. Épreciso entenderainda que o aumen-to de preços provo-cado pelo aumentoda procura não é –nem gera – inflação.Ele é o resultado daaplicação da Lei daOferta e da Procu-ra, um fato econô-mico normal e que pode ser corrigido com investi-mentos para aumentar a produção e a oferta, fazen-do com que haja uma realocação dos preços, quepoderá gerar até sua redução.

O Estado brasileiro somente será forte se a nossanação for vigorosa. O nosso povo deverá ter prazerde se sentir brasileiro, de ter deveres e cumpri-los,porque terá consciência de que seus direitos serãosempre respeitados.

* O autor é sócio do RC do Rio de Janeiro-Saúde, RJ(D.4570).

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16 MARÇO DE 2007

Conheça o novo Lar de Com a ajuda da Fundação Rotária, clube do Recife associa-se

e do exterior e ajuda a mudar a vida das crianças de uma co

O RC do Recife-Boa Viagem,PE (D.4500) conheceu o Larde Cáritas em 1995, atravésde seu Interact Club. Aquelacasinha velha, com telhado emruínas e chão de cimento,abrigava cerca de 200 crian-ças (120 moravam lá, 80 pas-savam apenas o dia). Tudo era

precário e muito pobre: ascrianças espalhavam-se peloterreno, sujas, descalças, chei-as de verminoses. O terrenovizinho era uma lagoa infecta,e o acesso tinha que ser feitoa pé, pois não havia ruas noentorno.Para piorar a situação, não ha-

via fornecimento regular deágua e a luz elétrica era puxa-da por meio de uma gambiarra.Algumas entidades religiosasfaziam o que podiam para for-necer os alimentos, roupas, fral-das e os materiais de higienee limpeza necessários à manu-tenção da obra. A situação de

Alberto Bittencourt*

AS CRIANÇAS agradecem:projeto é exemplo de como oRotary tem o poder de criarparcerias e ampliar suacapacidade de realização

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BRASIL ROTÁRIO 17

e Cáritase a parceiros do Brasil

comunidade carentepobreza na comunidade eratanta que muitas mães deixa-vam seus filhos na creche e de-sapareciam. Só de tempos emtempos é que iam buscá-los.Apesar da carência de recur-sos, os pais tinham a certezade que no Lar de Cáritas seusfilhos recebiam o máximo deamor e carinho que se poderiadedicar a uma criança.

A parceria dos rotarianos doRC do Recife-Boa Viagemcom o Lar de Cáritas mu- dou as condições de vida

daquelas crianças. Entre as diversasações feitas a partir desse trabalhoconjunto, destacamos:

�Eventos beneficentes para an-gariar recursos e que promove-ram a mobilização da sociedade,como chás, desfiles, jantares, lei-lões e rifas.

� A prefeitura da cidade per-nambucana de Jaboatão dos Gua-rarapes foi acionada para abrir,aterrar e melhorar os becos existen-tes na região, transformando-os emruas de acesso e possibilitando aentrada de veículos. As obras con-taram com o apoio financeiro devárias empresas localizadas na co-munidade.

� A Celpe – Companhia Ener-gética de Pernambuco – providen-ciou energia elétrica trifásica, o queexigiu a instalação de 1 km de fiose cabos. E isso sem cobrar nada,graças ao expediente dos rotaria-nos de Boa Viagem.

�Como mais de 80% das crian-ças não podiam freqüentar escolaspor não terem o registro de nasci-mento, o Rotary levou o Cartóriode Registro Civil para dentro dacreche. Todas as crianças da comu-nidade com menos de 12 anos deidade receberam suas certidões.

�Além disso, o RC do Recife-BoaViagem e o Lar de Cáritas firmaramum convênio com a Capemi – Cai-xa de Pecúlios, Pensões e Mon-tepios – através de seu braçoassistencial, o Lar Fabiano de Cristo,para garantir a cobertura de despe-sas operacionais como o pagamentodos salários de educadoras e auxilia-res, fornecimento de alimentaçãopara as crianças (e também de cestasbásicas para as famílias e funcioná-rios), uniformes e o pagamento decontas como luz e gás.

Folia conscienteCom a ajuda do Rotaract e do

Interact Clubs de Boa Viagem, noscarnavais de 1997 e 98 distribuí-mos um folder nos principais hotéisda cidade. Com o título de “Let’sTake a Look Behind the Mask” (“Va-mos Dar uma Olhada por Trás da

PAVILHÃO COM as salasde aula, instaladas num

prédio de dois pavimentos

O GABINETE odontológicoatende os alunos, seus famili-ares e moradores da região

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18 MARÇO DE 2007

Máscara”, em inglês), o materialdizia que apesar da alegria e dafolia do carnaval há uma outra rea-lidade – a das crianças carentes esofridas – e convocava os turistasque estavam em Recife a ajudar oLar de Cáritas. A experiência deutão certo que nosso clube firmouparcerias importantes com algumasONGs internacionais, e que sãomantidas até hoje. São elas:

�Association Enfants du Brésil (As-sociação das Crianças do Brasil):sediada em Neuchâtel, na Suíça,colabora conosco através do siste-ma de apadrinhamento, através doqual “pais adotivos” no exterior aju-dam a custear a educação e os cui-dados dos meninos e meninas doLar de Cáritas.

�Stichting Straatkinderen Brazilië(Fundação dos Menores de Rua doBrasil): sediada em Breda, naHolanda.

�Kiwanis Club de Zürich-Höngg:clube de serviços suíço que integrauma organização internacional se-melhante ao Rotary.

�Associação dos Funcionários daEDF – Eletricité de France, empre-sa de energia elétrica francesa.

�Consulado da Alemanha no Re-cife.

Além de outros benfeitores iso-lados, que foram trazidos por essese outros visitantes.

ResultadosO apoio desses parceiros per-

mitiu o aporte de recursos subs-tanciais, que permitiram uma sé-rie de realizações:

�O terreno vizinho foi compra-do e aterrado. Os barracos da vi-zinhança foram aos poucos sen-do comprados e demolidos, dan-do lugar a novas e modernas cons-truções.

�Foram construídas oito salasde aula, berçário, secretaria, en-fermaria, banheiros, uma amplae moderna cozinha e uma la-vanderia industrial – tudo issoem um prédio com dois pavi-mentos.

�O RC do Recife-Boa Viagemconstruiu uma fossa séptica comfiltro anaeróbico e um coletorpara o esgoto sanitário, despejan-do o efluente da fossa num canalque fica a cerca de 600 metrosde lá. Os recursos para a obra fo-ram obtidos juntos à ONG fran-cesa formada pelos funcionáriosda EDF, que também doou umsistema de aquecimento solarque fornece água quente paraa cozinha, o berçário e os ba-nheiros.

� A Associat ion Enfants duBrésil resolveu o problema defornecimento de água com aperfuração de um poço tubu-lar de 150 metros de profundi-dade.

Em 2002, com um novo aportede recursos da Association Enfantsdu Brésil, então comemorando seus10 anos de fundação, duas casasvizinhas e um templo evangélicoforam comprados e demolidos, dan-do espaço a um galpão com umgrande salão para reuniões, festas,espetáculos e uma quadra polies-portiva, além de um playgroundcom amplo jardim e outras depen-dências.

O apoio daFundação Rotária

Como não poderia deixar de ser,uma parceira importante ao longo detodo esse processo foi a FundaçãoRotária, presente ao nosso lado des-

1 2

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BRASIL ROTÁRIO 19

de os primeiros momentos. Tudo co-meçou durante o período em queestive à frente do RC do Recife-BoaViagem, no ano rotário 1996-97,época em que foram realizados trêsprojetos de Subsídios Equivalentes:

�A doação de uma Kombi, feitacom a parceria do RC de Calgary,Canadá (D.5360).

�A doação e instalação de uma co-zinha industrial, em parceria com oRC de Edmonton, Canadá (D.5370).

�A doação e a instalação de umalavanderia industrial, num projetoque teve a parceria do RC deEureka, EUA (D.5130).

Posteriormente, o Kiwanis Clubde Zürich-Höngg trocou a Kombipor uma outra, nova, e doou recur-sos para a construção de um ambu-latório médico. Em seguida, novosprojetos de Subsídios Equivalentesforam concretizados:

�Doação e instalação de um gabi-nete odontológico, em nova parce-ria com o RC de Eureka, dos EUA.

�Adaptação da Kombi para a uti-lização de gás combustível, em ou-tra parceria com o RC de Ed-monton, que também doou diver-sos equipamentos, como bebedou-ros, freezer, fax, computador e te-lefone sem fio.

Para operar o gabinete odon-tológico e o ambulatório médico doLar de Cáritas, foi firmado um con-vênio com a secretaria de Saúde deJaboatão dos Guararapes, quedisponibiliza os profissionais de saú-

de que atendem não apenas as cri-anças, mas seus familiares e os mo-radores da região.

Como as crianças não podemmais pernoitar na creche, a lavan-deria industrial ficou ociosa. Porconta disso, seus equipamentos fo-ram transferidos para o Abrigo CristoRedentor, uma entidade do RC doRecife que cuida de idosos, numaoperação de mútua cooperaçãoentre os dois clubes da capitalpernambucana.

O trabalho não terminou, poissempre há coisas a se fazer. Maspodemos afirmar – sem medo deerrar – que as crianças do Lar deCáritas estão crescendo com dig-nidade e aprendendo os valoresfundamentais da vida humana. Eque no futuro elas serão capazesde ganhar o pão de cada dia ho-nestamente.

* O autor é EGD e sócio do RC doRecife-Boa Viagem, PE (D.4500).

1 BERÇÁRIO DA creche: reformas foram patrocinadas comrecursos provenientes do Brasil e do exterior

2 ESPAÇO ONDE são realizadas as aulas de capoeira e artesa-nato e as atividades recreativas

3 O PLAYGROUND faz parte de uma área comprada e adapta-da para receber as crianças

4 KOMBI COMPRADA através de um projeto de SubsídiosEquivalentes da Fundação Rotária

3

4

Fotos Manoel Neto

Page 22: Brasil Rotário - Março de 2007

20 MARÇO DE 2007

Saúde○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Tire suas dúvidas sobre o cálcio

Todo mundo sabe que o cál-cio é o principal responsávelpara que tenhamos ossos

mais fortes e saudáveis. Mas quala quantidade adequada desse nu-triente em nossa alimentação diá-ria? Alguns estudos recentes en-contraram a resposta para essaquestão, mas ainda assim há mui-ta gente com dúvidas.

Uma das pesquisas mostra queas mulheres que ingerem suple-mentos diários de cálcio e vitami-na D apresentam maior densida-de óssea na região dos quadris emrelação às que não fazem isso, masnem por isso sofrem menos fratu-ras. Parte de um projeto que du-rou sete anos e integra uma inici-ativa de longo prazo voltada à saú-de feminina patrocinada pelo go-verno dos EUA, o estudo em ques-tão avaliou 36 mil mulheres, divi-didas em dois grupos: as que in-geriram 1.000 mg de cálcio e 400UI de vitamina D (substância quepotencializa a absorção do cálcio)e as que tomaram um placebo, ouseja, uma substância inócua.

Os resultados foram publicadosna edição de fevereiro de 2006do New England Journal ofMedicine. Um segundo estudoconduziu a conclusões semelhan-tes. Pesquisadores na Austráliaperceberam que, embora as mu-lheres que haviam tomado suple-mentos de 600g de cálcio duasvezes ao dia, durante cinco anos,apresentassem ossos mais fortes doque as que não foram submetidasao tratamento, elas não tiverammenos fraturas. Esses estudos fo-ram publicados na edição de abrilde 2006 da revista Archives ofInternal Medicine e parecem in-dicar que a ingestão de suplemen-tos de cálcio não interfere na pre-venção das fraturas. No entanto,

Estudos garantem que mulheres e idosos são os principaisbeneficiados pela ingestão regular desse nutriente

Rebecca Voelker*

os médicos concluíram que aingestão de cálcio garante ossosmais fortes.

No estudo norte-americano, queincluiu mulheres com idades entre50 e 79 anos de idade, as partici-pantes com mais de 60 anos sub-metidas à dieta tiveram menos 21%de fraturas de quadril do que as quesó tomaram o placebo. Conside-rando-se toda a faixa etária abran-gida pelo estudo, as mulheres queseguiram a dieta rigorosamente – ouseja: sem pular as doses diárias –mostraram um índice de fraturas dequadril 29% menor que as demais.O estudo australiano, que incluiumulheres com mais de 70 anos, re-força a tese de que os suplementosde cálcio são benéficos, desde quetomados de forma regular. As mulhe-res que ingeriram 80% ou mais dostabletes que lhes foram destinados aolongo do estudo apresentaram umataxa de fraturas 34% inferior à dasque só receberam placebos.

HerançaperigosaRespeitar a quanti-dade de cálcio ne-cessária em sua di-eta é um dado vitalpara Nancy She-pherdson, sócia doRC de Lake Zurich,EUA (D.6440). “Mi-nha mãe tem osteo-porose, e hoje osmédicos já sabemque isso pode serhereditário”, elaexplica. Além disso,por causa de umproblema de saúde,a mãe de Nancy éobrigada a tomarcorticóide, substân-cia que pode pro-vocar osteoporose.

“Ela poderia ter contraído oste-oporose de qualquer forma, mas oscorticóides agravaram sua condição”.

Para proteger sua ossatura,Nancy reforça a dieta com produ-tos derivados do leite, ingeridos dequatro a cinco porções diariamen-te. Ela também tem o excelentehábito de caminhar, um exercícioque reforça a musculatura e ajudaa prevenir a perda óssea. “Se suamãe, irmã ou alguma tia sofre coma osteoporose, os cuidados paraprevenir o problema devem serredobrados”, afirma Beth Grainger,pesquisadora do Laboratório deNutrição e Prevenção da Universi-dade Estadual de Ohio, nos EUA.

Os especialistas sustentam quea deficiência de cálcio deve sercombatida. De acordo com o Ins-tituto Nacional de Saúde Norte-Americano, 55% dos homens e78% das mulheres dos EUA nãoconsomem as quantidades de cál-cio recomendáveis. E de acordo

Page 23: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 21

Suplementos alimentares devem ser tomados com supervisão médica

com as duas pesquisas que foramfeitas com australianas e norte-americanas, citadas anteriormen-te, as recomendações sobre oconsumo de cálcio presente nosalimentos e nos suplementosvitamínicos requerem uma abor-dagem menos genérica do queas que vêm sendo divulgadaspelas autoridades sanitárias.“Precisamos determinar em quecircunstâncias a ingestão de su-plementos pode ser benéfica ounociva, o que varia caso a caso”,explica a médica norte-america-na Connie Weaver, chefe do De-partamento de Alimentação eNutrição da Purdue University.“Essa questão exige sempre umolhar mais detalhado”.

Beth Grainger concorda: “É fatoque pelo menos um grupo poderiase beneficiar com a ingestão de su-plemento de cálcio: o das mulheres

que estão aci-ma dos 60 anose que não ob-têm uma quan-tidade suficien-te desse ele-mento em suadieta”. Ela dizque, à medidaque as pesqui-sas avançam ereúnem maisinformaçõessobre o impac-to dos nutrien-tes na saúdehumana, é ca-da vez maisnecessário popularizar o aconse-lhamento sobre nutrição como umaprática corrente. “Uma respostapositiva sempre será obtida, pelomenos para algumas pessoas”, elagarante.

A dose certa para cada idadeA tabela a seguir mostra as necessidades diárias de

cálcio e vitamina D recomendadas para homens e mu-

lheres adultos pelos cientistas dos EUA e do Canadá.

Fonte: Instituto de Medicina da Academia

Norte-Americana de Medicina

Idade Cálcio Vitamina D

19-50 1.000 mg 200 UI

51-70 1.200 mg 400 UI

Acima de 71 1.200 mg 600 UI

*A autora é uma escritorafreelancer que mora em Chica-go e colabora com o JAMA – Jor-nal da Associação Médica Nor-te-Americana.Tradução: Eliseu Visconti Neto.

Arte:Ninja

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REGULAMENTO

Período Rotário 2006-2007

14o Concurso de Monografias Brasil Rotário para Professores

Informações e subsídios no Rotary Club da sua cidade ou na Brasil Rotário: Av. Rio Branco, 125 - 18º andar, Rio deJaneiro, RJ, CEP 20040-006 Tel.:(0XX) 21 2509-8142 Fax:(0XX) 21 2509-8130/e-mail:[email protected]

I. OBJETIVOCorreto entendimento, apreço e o apoiodos professores e da comunidade aosobjetivos de Rotary e a seus projetos, pro-gramas e realizações.

II. TEMA“ROTARY e a Alfabetização”.

III. MATÉRIAA matéria deverá expressar o pensa-mento do autor sobre a contribuição doRotary efetivada através de projetos, pro-gramas e realizações dos clubes rotáriose seus parceiros.A matéria deverá, também, sugerir ca-minhos, posições e indicar projetos paraos clubes rotários e seus parceiros, comênfase para as áreas de alfabetização fun-cional.

IV. PARTICIPANTESProfessores em atividade ou que já te-nham comprovadamente exercido o ma-gistério, não podendo concorrer aque-les que sejam associados de clubesrotários.

V. INFORMAÇÕES E SUBSÍDIOSPoderão ser obtidos nos clubes de Rota-ry ou em outras instituições rotárias comoRotaract, Interact e Casa da Amizade,locais.Se necessário, contatar a revista BrasilRotário: Av. Rio Branco, 125/18º andar,Cep: 20040-006, Rio de Janeiro - RJ -Telefone: (21) 2509-8142 - Fax: (21)2509-8130 - e-mail: [email protected] - que poderá fornecer osendereços das unidades rotárias e sub-sídios.

VI. APRESENTAÇÃOEm língua portuguesa, gramaticalmentecorreta, datilografada ou digitada, emespaço simples, corpo 12, devidamentenumeradas, com no mínimo 10 (dez)laudas e no máximo 20 (vinte) laudas(excluindo, às relacionadas com a biblio-grafia, tabelas, gráficos, ilustrações eanexos).

VII. SIGILO1 - Os trabalhos deverão ser remetidosem duas vias, sob pseudônimo, para:Brasil Rotário - Av. Rio Branco, 125/18º

andar, Cep: 20040-006, Rio de Janeiro– RJ, constando no envelope os dizeres:“14º Concurso de Monografias”.OBS: Qualquer ação que permita a iden-tificação do concorrente implicará na suaeliminação sumária do concurso.

2 - Em um envelope grande, além dasduas vias da monografia, deverá ser ane-xado outro envelope menor, devidamen-te lacrado, contendo um breve currículodo autor(a) da monografia com nomecompleto, endereço, telefones, e-mail eo seu pseudônimo; nome da pessoa quemotivou o autor(a) a participar do Con-curso, assessorou-o(a) ou intermediou aremessa do trabalho, seu nome e ende-reço. Sendo essa pessoa membro doRotary, Rotaract, Interact ou Casa da Ami-zade, o nome da unidade rotária à qualpertença.

VIII. PREMIAÇÃO1º LugarPrêmio Senador José Ermírio de MoraesR$ 5.000,00 (Cinco mil reais)2º LugarPrêmio Doutor Guilherme ArinosR$ 3.000,00 (Três mil reais)3º LugarPrêmio Doutor Jorge Gertum CarneiroR$ 2.000,00 (Dois mil reais)4º LugarPrêmio Professora Neli MendesR$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais)5º LugarPrêmio Governador Luiz MurgelR$ 1.000,00 (Hum mil reais)

DiplomasSerão conferidos Diplomas a todos os tra-balhos inscritos e que tiverem preenchi-do todos os requisitos do Regulamentodo Concurso.

Prêmios para os ClubesPara cada um dos Rotary Clubs do qualfaçam parte os rotarianos que motiva-ram, assessoraram os candidatos e/ouintermediaram a remessa dos traba-lhos classificados, serão concedidosprêmios para serem utilizados em pro-jetos do clube.

1º Prêmio ..................... R$ 2.000,00(Dois mil reais)

2º Prêmio ..................... R$ 1.500,00(Hum mil e quinhentos reais)

3º Prêmio ..................... R$ 1.000,00(Hum mil reais)

4º Prêmio ..................... R$ 800,00(Oitocentos reais)

5º Prêmio ..................... R$ 500,00(Quinhentos reais)

Prêmio Governador José Alves FortesSerá concedido um prêmio de R$2.000,00 (Dois mil reais) ao Rotary Clubque tiver intermediado a remessa do mai-or número de monografias. Ocorrendoempate, a premiação se fará pelo crité-rio da qualidade dos trabalhos.

IX. PRAZO1 - Os trabalhos devem chegar a BrasilRotário – ou serem postados – im-preterivelmente, até o dia 30 de abril de2007.

X. JULGAMENTOOs trabalhos que atenderem aos requisi-tos deste Regulamento serão registradose julgados por uma Comissão constituí-da por rotarianos de todo o Brasil. O jul-gamento da Comissão é soberano, nãocabendo recurso.

XI. OUTORGA DOS PRÊMIOSO resultado do Concurso será anunciadoaté o dia 30 de maio de 2007. A outor-ga dos prêmios será realizada na institui-ção onde o professor/a lecione e/ou emum evento distrital do Rotary, com a pre-sença do governador do distrito e/ou re-presentante da Brasil Rotário, doprsidente do Rotary Club patrocinador, dodiretor do estabelecimento de ensino, alu-nos, rotarianos, rotaractianos, interactia-nos, meios de comunicação e, se possí-vel, em ato solene.

XII. DISPOSIÇÕES GERAISOs trabalhos remetidos e destinados aoConcurso não serão devolvidos.A critério da direção da revista, eles po-derão ser, oportunamente, publicados naRevista Brasil Rotário e na FolhaDirigida. Nesse sentido, os respectivosautores serão solicitados a preparar umaversão reduzida.Os casos omissos serão resolvidos pelaComissão Julgadora.

APOIOS:

22 MARÇO DE 2007

Page 25: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 23

Posição do BrasilO tema do concurso este ano é“Rotary e a Alfabetização”.Vocês, professor e professora,sabem que a alfabetização é abase de todas as formas de edu-cação e um componente essen-cial à redução da pobreza, in-clusão social e desenvolvimen-to econômico. A despeito dasua grande importância, aindaexistem mais de 800 milhões depessoas no mundo incapazes deler e escrever, das quais 64% sãomulheres e meninas.

Cerca de 65% dos analfabe-tos adultos – mulheres e homens– vivem em 12 países: Brasil,Bang ladesh, China, Eg i to ,Etiópia, Índia, Indonésia, Irã,Marrocos, Nigéria, Paquistão eRepúbl ica Democrát ica doCongo. Essa posição incômodado nosso país – contribuindocom cerca de 16 milhões deadultos analfabetos – pode serrevertida. Para tanto, precisa-mos de iniciativas na área de di-vulgação capazes de trazer ograve problema do analfabetis-mo para uma posição de desta-que no elenco das prioridadesdas autoridades responsáveispela educação.

Companheiros rotarianos,contamos com o seu apoio nadivulgação do 14º Concursode Monografias em sua comu-nidade.

Comissão JulgadoraComo em anos anteriores, estácomposta por rotarianos ligadosà área da educação, tendocomo membros honorários o

Professor: agora em 30 de abril, termina o prazo para a entrega dos trabalhos do

14º Concurso de Monografias da Brasil Rotário. Apresse a redação de seu texto

para habilitar-se aos prêmios relacionados aí na página ao lado, no Regulamento

Livro de apoioLivro de apoioLivro de apoioLivro de apoioLivro de apoio

Para ajudá-lo na redação

da monografia, consulte o livro

Rotary e a Alfabetização, uma

coletânea de textos

referenciais de Edições Brasil

Rotário, encontrado no Rotary

Club de sua localidade.

Ou acesse a homepage

desta revista:

www.brasil-rotario.com.br

imortal João de Scantimburgo(RC de São Paulo), Manoel JairoBezerra (RC do Rio de Janeiro-Méier) e EGD Eduardo de BarrosPimentel (RC de São Paulo):

Adélia Antonieta Villas, RCRJ-Guanabara; Alberto Gentile Fi-lho, RC Maricá-Itaipuaçú; An-tonio Eugenio Taulois, RC dePetrópolis; Antonio Olinto, RCRJ-Bonsucesso; Antonio Vilardo,RCRJ -Ramos; Áurea Reg inaSampaio Jaccoud, RC de Quei-mados; Carmelinda Amália Ma-ria Maliska, RCRJ-Saúde; CéliaLobo Paulo, RC de Petrópolis;Dulce Grunewald Lopes de Oli-veira, RC do Rio de Janeiro; Ed-son Avellar da Silva, coordena-dor do concurso, RCRJ-Ramos;Edson Schettine de Aguiar, RCdo R io de Jane i ro ; He l te rJeronymo Luiz Barcellos, RC deSão Gonçalo; Ivonne Sachetto,RCRJ-Guanabara; Joper Padrãodo Espírito Santo, RCRJ-Tijuca;

Maria Magnólia Pretoni, RCSP-Nove de Julho; Maria Reginade Andrade Corrêa da Câma-ra, RC do Rio de Janeiro;Mariângela Mello da Silva Car-doso, RCRJ-Méier; MarleneManso da Costa Reis, RCRJ-Botafogo; Paulo César MilaniGuimarães, RC do Rio de Ja-neiro; Paulo Roberto LacerdaMáximo, RCRJ-Braz de Pina;Reg ina He lena do Amara lGaglianone, RCRJ-Bonsucesso;Rosa Maria Carrozino, RCRJ-Jacarepaguá; Suely da CostaVelho Mendes de Almeida, RCdo Rio de Janeiro; TherezinhaFerraz Filgueiras de Oliveira,RCRJ- Grajaú; Waldenir deBragança, RC de Niterói-Nor-te, e Wilmar Garcia Barbosa,RCRJ-Jardim Botânico.

Ninja

Grande arrancadapara a vitória

Page 26: Brasil Rotário - Março de 2007

24 MARÇO DE 2007

Entrevista com Wilfrid Wilkinson

Sua presidência vai coincidircom a celebração de seus 45 anoscomo rotariano. Existem vantagensem pertencer por tanto tempo àmesma organização de serviços?

Em primeiro lugar, minha mulherJoan e eu temos mantido contatocom os amigos rotarianos que fize-mos no Canadá e no resto do mun-do. Existe também o sentimento desaber que fazemos a diferença, sejaem nível pessoal, de clube ou mes-mo internacional. Uma organizaçãocomo o Rotary nos dá a chance derealizar grandes projetos de serviço,como é o caso da campanha deerradicação da pólio. Tudo isso nosdeixa muito orgulhosos.

Você será o primeiro canaden-se a presidir o Rotary Internatio-nal nos últimos 50 anos. Os rotari-anos canadenses possuem umaidentidade diferente de seus vizi-nhos norte-americanos?

Sim, a identidade dos rotarianos ca-nadenses é diferente, e de certa formacomplementa a identidade dos norte-americanos, colaborando para o sonhodeles de fazer do Rotary uma organiza-ção realmente internacional. Os rotari-anos do Canadá e dos EUA parecemquerer pertencer ao mesmo distrito, oque ocasiona alguns problemas admi-nistrativos. Dos 23 distritos existentesno Canadá, 16 são internacionais. Hápelo menos três clubes que se reúnemem semanas alternadas: uma nos EUA,outra em território canadense. Isso acon-tece porque eles estão na fronteira en-tre os dois países.

Quais são as suas credenciaispara se tornar presidente do RI?

Os meus 44 anos de serviço rotário.No Rotary, a gente aprende trabalhan-do. Antes de completar dois anos comorotariano, eu e minha mulher tivemosa grande oportunidade de assistir à nos-sa primeira Convenção Internacional.

Naquela ocasião, enxergamos as di-versas oportunidades que a organi-zação oferecia. Numa ConvençãoInternacional, a internacionalidadedo Rotary é plenamente sentida ecausa um grande impacto. Quandovemos os rotarianos de todo o mun-do usando seus trajes típicos duran-te a cerimônia da bandeira, ou quan-do ouvimos os palestrantes dealtíssimo nível que se apresentamnesses eventos, não demoramos aconcluir o porquê da importância edo significado do Rotary.

Como você vê o seu papelcomo presidente?

O meu papel é o de liderar eservir de elo de ligação entre o Con-selho Diretor e a administração. Mastambém serei o principal porta-vozde nossa organização durante o anoda minha presidência, e por isso te-nho que estar a par de todas as açõese decisões tomadas pelo Rotary In-

Quando Wilfrid J. Wilkinson en-trou para o RC de Trenton, Ca-nadá (D.7070) em 1962, seuclube preocupava-se em servirà comunidade discretamente.Mas ele logo participou de suaprimeira Convenção do Rl e foiimediatamente conquistadopela internacionalidade de nos-sa organização. Quatro décadasdepois, ao longo das quais ocu-pou os mais diversos cargos efunções no Rotary, Wilfrid está àsvésperas de ocupar o maiordeles: o de presidente do Ro-tary Internartional durante o ano2007-08. Em uma conversa como editor-chefe da The Rotarian,Vince Aversano, ele fala sobre aimportância de seu papel, suasênfases como presidente e olema para este ano, Rotary Com-

partilha.

Planos do PERI 2007-08Planos do PERI 2007-08Planos do PERI 2007-08Planos do PERI 2007-08Planos do PERI 2007-08

Entrevista com Wilfrid Wilkinson

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BRASIL ROTÁRIO 25

ternational para comunicá-las de for-ma adequada.

Você acabou de falar que setornará a principal figura públi-ca do RI durante seu ano à frenteda organização. Isso significa queo papel do presidente mudou deuns tempos para cá?

Não acho que as responsabilida-des do presidente do RI tenhammudado. Mas hoje nós temos umanecessidade maior de envolvimentocom a mídia, porque o Rotary con-cluiu, com acerto, que precisamosreforçar nossa imagem pública. Assim,é natural que o presidente possa iden-tificar e enunciar essa política, cola-borando para aumentar a exposiçãopública do Rotary em nível mundial.

Como você vê a imagem públi-ca do Rotary? E o que você achaque deve ser melhorado no perío-do entre os próximos 5 e 10 anos?

Desde que me tornei rotariano,assisti a enormes mudanças em nos-sa organização. Ao entrar para omeu clube, na pequena cidade deOntário, nos preocupávamos prio-ritariamente com as questões locais,especialmente ligadas às crianças comdeficiências físicas. Naquela épocanossa intenção era servir às pessoase à comunidade sem alardes, semprocurar notoriedade ou criar emba-raço para as pessoas atendidas. Essaera uma atitude típica daquele tem-po. Hoje em dia, temos que justifi-car aos sócios em potencial o porquêde se juntar a nós. Para isso, precisa-mos mostrar à comunidade local oque está sendo feito, e publicar asrealizações do Rotary. As pessoas sãobombardeadas todos os dias comnotícias através da TV, dos e-mails edos aparelhos celulares. O Rotary pre-cisa se adaptar a este novo e contur-bado ambiente para não correr o ris-co de ser engolido.

Na convenção de Malmö e Co-penhague, realizada no ano passa-do, o então presidente do RI Carl-Wilhelm Stenhammar falou sobreas mudanças que ele consideravanecessárias ao Rotary. E você,quais apontaria?

Essa é uma pergunta muito difícilpara um presidente entrante, cujafunção é se conduzir de acordo comas normas e procedimentos estabe-lecidos pelo Conselho Diretor. Dequalquer forma, eu acredito que asmaiores mudanças sempre são feitaspelos sócios. Agora nós temos a pre-sença feminina em nosso quadro so-cial, o que é um detalhe fundamen-tal. Já temos uma mulher no Conse-

lho de Curadores da Fundação Rotária,brevemente teremos outra no Conse-lho Diretor e, esperamos, na presidên-cia do RI.

Mas há outras novidades. No meuclube, por exemplo, cuja presença nasreuniões sempre ficou em torno de 90%,considerávamos relaxado o sócio quenão recuperava suas faltas. No entan-to, para nos acomodarmos às necessi-dades dos nossos sócios mais jovens esuas agendas profissionais apertadas,modificamos as regras de compareci-mento. As faltas eram dificilmente to-leradas no meu tempo. Hoje, compre-endemos que os sócios viajam mais a tra-balho e passam mais tempo com suasfamílias. Mas é importante não esquecerque o Rotary é companheirismo. Se ossócios perdem o hábito de freqüentar asreuniões, essa característica se perde.

O que deveria ser enfatizado emnossas campanhas de relações públi-cas para convencermos as pessoas deque o Rotary é efetivamente impor-tante?

A Humanidade em Movimento é umgrande tema de campanha, assim comoo nosso novo slogan, A Paz é Possível.Se compartilharmos essas idéias com oresto do mundo, tenho certeza de queseremos reconhecidos. Temos feitocoisas maravilhosas em muitos lugares,e acredito que a nossa tarefa é levarmensagens positivas através de umamídia que anda tão contaminada por no-tícias negativas. Este é o nosso desafio:alargar o alcance das nossas mensagenspositivas e encorajar as pessoas a se jun-tarem a nós.

O Rotary ainda é importante paraos jovens e homens de negócio?

Tinha acabado de completar 30 anos

quando entrei para o Rotary. Eu eraum dos “meninos”, o segundo sóciomais jovem do meu clube. No anopassado, dois companheiros tiveramfilhos, e assim voltamos a ser jovensoutra vez. A verdade é que alguns clu-bes podem morrer se não recrutaremsócios mais jovens. Mas à medida quecriarmos novos clubes, poderemossuperar esse fato. Não vejo coisa me-lhor para um jovem do que se tornarrotariano, por isso fico feliz ao ver quemeus filhos também estão aderindo aessa idéia. O Rotary oferece muitosatrativos aos jovens ao proporcionar-lhes oportunidades que eles não en-contrariam em outro lugar.

O que os seus filhos acham doRotary?

Graças a Joan, meus filhos cresce-ram no Rotary. É claro que eles pode-riam falar de algumas lembranças nãomuito boas, como a ocasião em queos envolvi numa campanha de arreca-dação de fundos promovida pelo meuclube. Por outro lado, eles tambémvão contar coisas maravilhosas, comoa ida deles às convenções do RI. To-dos os nossos filhos já comparecerama pelo menos uma convenção. Em1976, fomos juntos a Nova Orleans,nos EUA. Até hoje, toda vez que afamília se reúne sai alguma coisa so-bre aquela experiência. Dois dos meusfilhos já são rotarianos, e um outro éKiwanis! (N.E.: Um clube internacio-nal de serviços fundado em Detroit em1915 que se dedica prioritariamente àscrianças)

O que distingue o Rotary das ou-tras organizações humanitárias?

Nossa grande vantagem é ainternacionalidade. Somos uma or-ganização que conta com mais de1,2 milhão de sócios em mais de 200países e regiões geográficas, que pro-move a paz e a boa vontade, e in-centiva a ajuda mútua. Desta forma,somos capazes de construir pontesque nos levam aos pontos onde exis-tem problemas com maior velocida-de do que outras entidades pres-tadoras de serviços.

O que une os rotarianos?Acho que a nossa doutrina, es-

pelhada na Prova Quádrupla, e o nos-so engajamento muito especial como serviço comunitário e o comporta-mento ético, em especial no mundodos negócios. Nosso compromissocom o serviço profissional também éum ponto importante. Pretendoenfatizar essas virtudes no meu anopresidencial. O Rotary congrega pes-soas que compartilham esses valorestão especiais.

“Hoje nós temos

uma necessidade

maior de

envolvimento

com a mídia,

porque o Rotary

concluiu, com

acerto, que

precisamos

reforçar nossa

imagem pública”

Page 28: Brasil Rotário - Março de 2007

26 MARÇO DE 2007

Isto significa que a Prova Quá-drupla será um dos principaisenfoques na difusão da imagem doRotary?

Sim. Queremos, com certeza,enfatizar o nosso trabalho humanitá-rio, mas não podemos esquecer queos padrões éticos são igualmenteimportantes.

A ênfase na melhoria dos pa-drões éticos nos negócios foi o quemais o atraiu no Rotary?

Não exatamente. Eu vim para oRotary principalmente porque, re-cém-chegado a uma pequena cida-de, estava envolvido com a comuni-dade através dos escoteiros. O queme estimulou foi conhecer algunsrotarianos naquele meio. Jamais ima-ginei que o Rotary iria melhorar mi-nha carreira, mas foi o que acabouacontecendo. Sempre que entrevis-tava rotarianos em potencial, conta-va-lhes que, quando fui presidentedo meu clube, não tinha sócios nomeu negócio. Ao me tornar gover-nador do distrito, tinha três sócios,que já eram 14 quando me torneidiretor do RI – e minha firma já ti-nha se estendido para três comuni-dades. Descobri que muitas vezes aspessoas procuram conselheiros emquem possam confiar. Quem seriamais indicado do que alguém com-prometido com os mesmos padrõesde ética que você, como acontececom os rotarianos? Os negócios flo-rescem de forma natural quando exis-te essa forma de ligação. Mas eusempre alertei meus parceiros paranão ingressarem num Rotary Club amenos que quisessem realmente par-ticipar e prestar serviços. Além da sa-tisfação no ato em si, a prestação deserviços traz a certeza de que o ne-gócio irá prosperar.

Qual o seu relacionamento como presidente Bill Boyd, que estáterminando o mandato?

Muito bom, até porque ele estárealizando um mandato maravilhoso.Na ONU, Bill fez um ótimo discur-so, e com duas peculiaridades: den-tro do tempo disponível e sem con-sultar nenhum apontamento. Sei quequalquer EGD conseguiria falar compropriedade sem recorrer à consultade notas, mas Bill fez isso dentro dotempo permitido (risos). Se investi-garmos, talvez descubramos que Billnunca foi EGD!!

Você escolheu o lema RotaryCompartilha para o seu ano comopresidente. O que o levou a essadecisão?

Essa sempre foi a minha concep-

ção do Rotary. Ao longo de todos es-ses anos em que pertenço à organiza-ção, sinto que o Rotary Internationalsempre compartilhou as coisas com osoutros de forma extraordinária. Os ro-tarianos trabalham lado a lado de ou-tras organizações voltadas para a co-munidade, como a Easter Seals, e deentidades internacionais como aUnesco e a ONU. E com a mesmacompetência. A maior prova disso sãoos nossos grandes projetos internacio-nais, como o Polio Plus. Somos umaorganização que se baseia na partici-pação, mas ainda temos muito o querealizar. Foi por essa razão que esco-lhi o lema 2007-08. Em primeiro lugar,para que ele seja uma afirmação. Emsegundo, para que simbolize um ideala ser indicado para os nossos sócios em

potencial; e em terceiro lugar, paraque ele seja um desafio aos clubesque não estão compartilhando comodeveriam. Sinto que o lema RotaryCompartilha tipifica a nossa organiza-ção, aquilo que deveríamos fazer, oque estamos fazendo agora e a nossaesperança no futuro.

Quais serão as suas maiores ên-fases, no ano que vem?

Lendo o plano estratégico do RI, queajudei a preparar em 2001-02, conven-ço-me de que o Rotary precisa manterum alvo consistente. Assim, as minhasênfases serão similares às dos outros pre-sidentes. Temos que cuidar dos recur-sos hídricos, promover a saúde e a alfa-betização e combater a fome. Temosque continuar com a expansão da Fa-mília Rotária e nos concentrarmos, emespecial, na juventude. Como presiden-te, criarei um novo grupo voltado aosnossos jovens.

Espero que todos os clubes en-contrem os meios de atender essasênfases. Com a ajuda dos grupos derecursos e da comissão presidencialde assessoria, vamos oferecer-lhesnovas idéias. Por exemplo: iremos de-senvolver um enorme esforço emprol da alfabetização através do mé-todo Lighthouse. É impressionante onúmero de pessoas que ensinamosa ler e a escrever. Isto será feito,prioritariamente, nos países em de-senvolvimento. Mas aqui na Améri-ca do Norte, o analfabetismo aindarepresenta um grande problema. Es-pero que através de programas dealfabetização assistida, feita por meiode computadores, possamos tratarda questão com maior eficiência,com projetos de dicionários e o sis-tema canadense de alfabetizaçãoatravés de computadores. Esperoainda promover programas demicrocrédito para ajudar a tirarmais pessoas da condição de po-breza, na África em especial. Deuma maneira geral, as ênfases con-sistirão em dotar os clubes com maissugestões sobre assistência. Todomundo tem que participar, mas a li-derança pode ser do Rotary.

No entanto, o crescimento doquadro social é um item essencial.Não podemos examinar o que osrotarianos estão fazendo hoje semnos preocuparmos com o que elespoderão fazer amanhã. Acreditoque cada rotariano deve se sentirresponsável por trazer pelo menosum novo sócio para seu clube. Umnovo companheiro que eles assisti-rão e transformarão num rotarianocomprometido. É assim que o Ro-tary compartilha.

O que você espera da Conven-ção de Los Angeles?

As perspectivas para a Conven-ção Internacional de 2008 me ani-mam bastante. Há mais de 18 milrotarianos somente na Califórnia, eeles estão ansiosos para abrigar esseevento. Esperamos poder saudar to-dos os clubes. Teremos a presençade muitos líderes rotários, como oEDRI e curador da Fundação RotáriaRay Klinginsmith, que será o coor-denador-geral da Convenção, alémde muitas pessoas qualificadas na co-missão organizadora, como GerryTurner. Um dos pontos altos será aênfase dada à alfabetização. Com aparceria do jornal Los Angeles Times,esperamos formar uma pilha de25.000 livros. Todos estão determi-nados a fazer desse evento um gran-de sucesso.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

“Somos uma

organização que

se baseia na

participação, mas

ainda temos muito

o que realizar. Foi

por essa razão que

escolhi Rotary

Compartilha

como lema

para 2007-08”

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BRASIL ROTÁRIO 31

OS PACIFICADORES

Prepare-se para ficar inspirado: nas próximas páginas, você vai conhecer o dia-a-dia de três

pessoas comprometidas com a paz mundial. Elas fazem parte da rede de bolsistas que

vêm sendo formados todos os anos nos Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e

Resolução de Conflitos. Até o momento, 194 estudantes de todo o mundo concluíram o

curso, e outros 130 estão em sala de aula. Responsável pela seleção e pelo patrocínio dos

bolsistas, a Fundação Rotária espera que num futuro bem próximo eles estejam ocupando posi-

ções estratégicas para a promoção da paz em governos e organizações de todo o mundo, e que

possam – cada um à sua maneira – fazer a diferença. Pelo pouco que vai conhecer das histórias

de vida, do esforço e dos sonhos desses três alunos, você terá a certeza de que o futuro será

melhor para todos nós.

OS PACIFICADORES

Capa

Page 34: Brasil Rotário - Março de 2007

32 MARÇO DE 2007

TOMANDO NOTA: o israelense Shai Tamari está estudandoárabe. Ele quer ajudar a resolver o conflito entre Israel e aPalestina. “Comunicação é a chave”, ele diz

11h de quinta-feira,

28 de setembro

“Hoje nós só vamos con-versar em árabe. Qual-quer outro idioma estáproibido nesta sala”, avi-sa o professor NasserIsleem, da Universidadeda Carolina do Norte, àsua turma de 23 alunos.Logo em seguida, ele co-meça a entregar as notasdas provas semestrais.Aluno do primeiro ano,Shai Tamari marcou 94,5pontos. “Agora sim, tere-mos paz no Oriente Mé-dio!”, ele brinca. Judeu

EstudantesEstudantesEstudantesEstudantesEstudantesda pazda pazda pazda pazda paz

Bolsistas dos Crei são alunos

comuns com sonhos especiais

Para conhecer de perto a vida dos alu-

nos dos Crei – Centros Rotary de Estu-

dos Internacionais da Paz e Resolução

de Conflitos, a editora sênior da The

Rotarian, Tiffany Woods, acompanhou

a rotina de três deles ao longo de cin-

co dias. A reportagem foi feita nas Universidades

de Duke e da Carolina do Norte, nos EUA, duas

das seis instituições de ensino internacionais que

abrigam o programa, e mostra um panorama das

motivações, planos e da rotina desses bolsistas,

dentro e fora das salas de aula.

nascido em Jerusalém,Shai vê no estudo do ára-be mais uma ferramentapara que ele esteja prepa-rado para colaborar noprocesso de paz entre is-raelenses e palestinos. Alu-no de história geral comespecialização em resolu-ção de conflitos e árabe,ele vem apresentando umbom progresso ao longodo curso.Um dos melhores amigosde Shai é o seu colega declasse Mohanned Mallah,um palestino que passoua maior parte da vida nos

EUA. Os dois têm muitacoisa em comum, e o hu-mor é a solução que elesencontram para diluireventuais tensões. Duran-te um exercício de vocabu-lário, o professor distribuicartazes com palavras e ex-pressões em árabe paraque os alunos traduzam eformem frases com elas. Aexpressão sorteada paraMohanned significa pare-

ce. Na hora de ir até oquadro e formar sua fra-se, ele não pensa duas ve-zes e escreve: Shai Tamariparece uma garota mara-vilhosa. Os dois amigos se-guram o riso enquanto es-peram que o professor leiaa frase para a turma.A amizade entre eles é defato especial. Shai Tamaricresceu numa cultura queo ensinou a se sentir supe-

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BRASIL ROTÁRIO 33

Descobri minha verdadeira paixão. Essa

será a minha maneira de ajudar a mudar

um pequeno pedaço do mundo“”

rior aos palestinos. Quan-do criança, ele jamais en-tendeu por que deverianutrir aquele sentimento.“Achava que não era justoodiar os árabes por ummotivo que eu simples-mente desconhecia”, elerecorda.

16h45 de quinta-fei-

ra, 28 de setembro

Uma porção de estudan-tes, incluindo a holande-sa Stephanie Borsboom,aluna do segundo ano,reúnem-se em volta de

uma mesa para ouvir oorientador profissionalFrank Webb, que ministraum curso sobre desenvol-vimento de capacidadesna Universidade de Duke,que fica perto da Univer-sidade da Carolina do Nor-te. A primeira lição do dia:podemos assumir riscosquando jovens, pois tere-mos o resto da vida paracorrigir qualquer erro. Aos28 anos, Stephanie sabe oque é assumir riscos: em2000, ela viajou ao Nepalpara fazer um estágio em

seu mestrado de engenha-ria civil. A princípio, elaapenas construiria umaponte no Nepal, mas quan-do experimentou pessoal-mente os contrastes entreas condições de vida dapróspera Holanda e apobreza dos nepaleses,Stephanie decidiu mudaros rumos de sua carreira.Depois de voltar ao Nepaldiversas vezes, ela fundouuma ONG que financiou aconstrução de 15 escolas ecerca de 1.000 sanitáriosem todo o país.

Apesar de tudo i s so ,Stephanie Borsboom ain-da não está satisfeita. Elaquer trabalhar para umaorganização internacionalque ajude as populaçõesde países em desenvolvi-mento a satisfazer algumasde suas necessidades bási-cas, como fornecimentode água, cuidados médicose educação. É por essemotivo que ela está naUniversidade de Duke, es-tudando políticas de de-senvolvimento com espe-cialização em paz e reso- �

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34 MARÇO DE 2007

UMA AUDIÊNCIA atenta assiste à aula de administração deconflitos internacionais do professor Terry Barnett. À direita: partedo prédio do Instituto Terry Sanford de Políticas Públicas, naUniversidade de Duke. Abaixo, a partir da esquerda: o filipinoCrisóstomo Bas com o filho, Patrick; Stephanie Borsboom em seuapartamento; e Shai Tamari caminhando em frente ao prédio queabriga o escritório do Centro de Estudos Internacionais da Paz eResolução de Conflitos na Universidade da Carolina do Norte

lução de conflitos. Dessa maneira,ela acredita, seu trabalho de ajudahumani tár ia poderá ser com-plementado, pois os conflitos inter-nacionais muitas vezes estão relacio-nados ao fato de os povos não te-rem atendidas algumas de suas ne-cessidades mais elementares. “Pro-porcionar o suprimento de serviçose infra-estrutura é uma forma de di-minuir o risco de novas guerras”,explica.

3h de sexta-feira,

29 de setembro

Crisóstomo “Jun” Bas, aluno do pri-meiro ano, está dormindo no sofáde sua sala de estar com um livroaberto sobre o rosto e outro embai-xo do braço. O laptop dele está so-bre a mesa do café. Crisóstomo caiuno sono enquanto preparava umaapresentação sobre o conflito pelasoberania das Ilhas Spratly, no Mardo Sul da China. Daqui a mais qua-tro horas, ele será despertado pelamulher, Lynne.Crisóstomo é major do Exército dasFilipinas. Enquanto estavam em seupaís, ele, a mulher e os dois filhosmoravam numa vila militar e tinhamdireito a um motorista, dois carros euma babá. Licenciado de seu postopara estudar nos EUA como bolsistados Crei, atualmente ele mora coma família num apartamento modes-to. Assim como a holandesa StephanieBorsboom, ele está na Universidadede Duke para estudar política de de-senvolvimento internacional com es-pecialização em paz e resolução deconflitos. Seu objetivo é aplicar os co-nhecimentos adquiridos no Crei paraajudar o exército filipino a im-plementar novas estratégias de de-senvolvimento para o país.Quase metade de sua vida foi passa-da no quartel. Em 1986, ele entroupara a Academia Militar das Filipinas,onde formou-se quatro anos depois.No começo de sua carreira, foi trans-ferido para as áreas rurais com a mis-são de combater os comunistas quequeriam derrubar o governo e fazeruma reforma agrária no país. Umdia, depois de uma batalha em quea divisão comandada por ele matoudiversos rebeldes, Crisóstomo teveuma experiência que o marcaria parasempre. Durante o trabalho de reti-rada dos corpos do cenário da bata-lha, ele começou a passar mal. “Porque estamos fazendo isso?”, elequestionou. A resposta não demo-rou a chegar: Crisóstomo conven-ceu-se de que estava lutando con-tra seus próprios compatriotas, seuspróprios irmãos.

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BRASIL ROTÁRIO 35

PARA CONTINUAR custeando 120 bolsistas da paz todosos anos, até junho de 2015 a Fundação Rotária precisaarrecadar US$ 95 milhões para os Centros Rotary. Sevocê quiser obter informações sobre as formas decolaborar financeiramente com o programa, escrevapara <[email protected]> ou telefone para847-866-4458 e fale com Eric Schmelling, diretor paradoações planejadas ou extraordinárias da Fundação.

Anos depois, ele continua no exér-cito, mas hoje cria manuais doutri-nários para os militares e acredita queas Forças Armadas de seu país deve-riam envolver-se com as comunida-des pobres através de ações volta-das ao desenvolvimento sustentável– o que, ele acredita, poderia evitarque novos grupos rebeldes surgissem.Ele diz que, na verdade, atualmen-te o exército filipino não se limita aconter os insurgentes, mas tambéma conduzir operações militares decaráter civil com o objetivo de ins-talar estações de bombeamento deágua e construir escolas, por exem-plo. Mas esses projetos, ele expli-ca, ainda não estão integrados atodo o processo de planejamentocomunitário.Em outras palavras, o que Crisós-tomo Bas espera é que o exércitofilipino colabore com o processo dedesenvolvimento do país. Ele achaque esse papel de assistência às ne-cessidades comunitárias poderá serfeito através da canalização dos re-cursos obtidos junto às agências dedesenvolvimento internacional.Crisóstomo afirma que seus estudoscomo bolsista dos Centros Rotaryirão ajudá-lo a desenvolver ascompetências necessárias paraimplementar seus planos. Ele e maisdois colegas já criaram um progra-ma escolar para enviar 16 militaresà Universidade das Filipinas para queeles obtenham o mestrado em de-senvolvimento comunitário.“Mas afinal de contas”, pergunto aCrisóstomo, “qual é a motivação queexiste por trás de tudo isso?” Ele res-ponde com simplicidade: “Eu sóquero fazer a diferença”.

16h de sexta-feira,

29 de setembro

A julgar pela bermuda amarrotadae pela camisa azul desbotada queestá usando, ninguém imaginariaque Shai Tamari tem planos de setornar consultor de resolução deconflitos e assessor do primeiro-mi-nistro palestino, Ismail Haniyeh. Ojovem israelense está numa tribunaposicionada de frente para a turmade administração de conflitos inter-nacionais, uma das quatro discipli-nas obrigatórias a todos os bolsistasda paz nas universidades de Duke eda Carolina do Norte. A matéria foiplanejada especificamente para osalunos dos Crei, mas está aberta aoutros estudantes das duas institui-ções. Shai faz sua apresentação emPower Point, com o auxílio de umlaptop, e é assistido por outros 21alunos. A função deles é concluir se �

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36 MARÇO DE 2007

o colega deveria aconse-lhar Ismail Haniyeh a con-vencer o governo palesti-no sobre a legitimidade doestado de Israel.Depois de dar uma visãogeral sobre o problema,Shai expõe os obstáculosque poderiam influenciarseu raciocínio. “Por ter nas-cido em Israel, fui criadocom uma visão parcial daquestão”, ele diz. “Por isso,é importante que eu façaessa apresentação paravocês, que não são ju-deus”. Criado em Jerusa-lém, ele não sabia muitosobre os árabes. Na verda-de, Shai passava a maiorparte do tempo de suaadolescência ocupadocom programas de tele-visão como o ser iado“Barrados no Baile”. “Eusó sabia que não deveriame relacionar com eles”,ele conta, lembrando queentre os 12 e os 13 anoschegou a fazer parte de umpartido antiárabe.Aos 18, o jovem israelen-se ingressou no serviço mi-litar obrigatório. “Eu que-ria me alistar. Fui para ogrupo de pára-quedistasporque eles são considera-dos uma espécie de elitedo exército israelense”,lembra. Mas Shai Tamaricustou a se adaptar à novavida. Filho único, era difí-cil para ele dividir o quar-to com os outros soldados.“Minha antipatia fez demim um sujeito impopu-lar em toda a unidade”, eleadmite. Mas seu desencan-tamento com a carreiramilitar acabou vindo deum aspecto bem mais sé-rio: “Eu cheguei à conclu-são de que não consegui-ria ferir as pessoas. Não te-nho a capacidade de en-frentar alguém com umaarma na mão”.Logo no primeiro mês dealistamento, sua unidaderecebeu ordens de guar-necer um posto de contro-le fora da base. Os solda-dos foram instruídos a dei-xar passar todos os veícu-los. A uma certa altura,surgiu um carro com pla-ca palestina. “Um dosmeus colegas caminhou

até o meio da estrada, le-vantou o rifle e apontoupara o motorista”, lembra.“O homem freou, paran-do a poucos metros dosoldado. Nenhum dos doisfalou coisa alguma. Meucolega abaixou a arma eautorizou o carro a seguirviagem. Ao voltar para abeira da estrada, ele ria dosusto que deu no palesti-no. O que mais me abor-receu foi o fato de eu nãoter feito nada. Eu estavachocado. Até aquele dia,não imaginava que os sol-dados israelenses abusa-vam dos palestinos”.Depois de cumprir os trêsanos de serviço obrigató-rio, Shai retornou à vida ci-vil, sem ter muita certezado que faria dali em di-ante. Ele acabou se mu-dando para a Austrália,onde a mãe dele mora-va, e formou-se em jor-nalismo. Mas já no meiodo curso resolveu mudarseu rumo, e começou aestudar literatura árabe ea tentar compreender,pela primeira vez, a pers-pectiva de seus vizinhosdo Oriente Médio. O jo-vem israelense concluiuentão que o seu desejoera trabalhar pelo fim doconflito entre seu país eos árabes.Em 2006, Shai concluiuseu mestrado em estudossobre o Oriente Médio e oOriente Próximo, feitos naFaculdade de Estudos Ori-entais e Africanos da Uni-versidade de Londres.“Descobri minha verda-deira paixão”, ele conta.“Essa será a minha ma-neira de ajudar a mudarum pequeno pedaço domundo”.

15h50 de domingo,1º de outubro

O apartamento de Ste-phanie Borsboom lembrauma padaria. Ela preparousua famosa torta de maçãholandesa para levar a umencontro que vai reunirseus colegas de curso.Qualquer um deles é umafeliz testemunha de seusdotes cul inár ios . E lesacham que Stephanie tem

um trabalhão para prepa-rar tudo aquilo, mas na ver-dade ela apenas abre umpão tipo croissant, adicio-na maçã e passas e cobretudo com açúcar.Enquanto espera para tirara torta do forno, ela con-

versa com sua colega dequarto, a estudante chine-sa Carsyn Gu. “Meu irmãoligou. Disse a ele que esta-va fazendo torta de maçã,e ele perguntou assustado:‘Você, na cozinha?’”, di-verte-se Stephanie.

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BRASIL ROTÁRIO 37

QUAL A RECEITA? Stephanie Borsboom mostra à suacompanheira de quarto os segredos de suas famosastortas de maçã. Abaixo, uma parte da biblioteca dabolsista holandesa: livros de Mahatma Gandhi, NelsonMandela e Jeffrey Sachs

OS CREI – Centros Rotary de Estudos Internacionais daPaz e Resolução de Conflitos – são um programa debolsas de estudo da Fundação Rotária que possibilita aalunos de todo o mundo a oportunidade de obter ummestrado em uma das seis universidades filiadas a essainiciativa, situadas na Argentina, Austrália, EUA, Inglater-ra e Japão. Desde que foi lançado, em 2002, o programajá contemplou, em média, 60 bolsistas todos os anos.

OS ALUNOS podem especializar-se em qualquer árearelacionada à promoção da paz e à resolução de confli-tos, incluindo saneamento básico, nutrição, educação,direitos humanos, desenvolvimento e trabalho social.Fazem parte do currículo obrigatório quatro disciplinasespecíficas criadas para os Crei (os bolsistas precisamcursar pelo menos duas delas). Além disso, eles devemparticipar de um estágio ou de um projeto de pesquisa.

OS CANDIDATOS às bolsas devem demonstrar seuengajamento com a paz e a compreensão internacionalatravés de seu trabalho pessoal e comunitário, ou desuas realizações acadêmicas e profissionais. Informaçõesadicionais e formulários sobre os Crei estão disponíveisna seção Downloads do site do RI: <www.rotary.org>

Enquanto pede a ajuda deCarsyn para terminar astortas, ela diz: “Vamos fa-zer aquela brincadeira daterceirização?” A piada giraem torno de um longo ar-gumento sobre a glo-balização, como ela expli-

ca em seguida: “Os holan-deses estão transferindosuas indústrias para paísesonde a mão-de-obra émais barata. É o que eucostumo fazer ao pedir aajuda de Carsyn para cui-dar das tortas”.

Quando as duas chegampara a reunião com osamigos, encontram AmrEl-Gundi, um bolsista pelapaz que nasceu no Kuait.Ele está de jejum por cau-sa do Ramadã, o mês emque os muçulmanos nãopodem comer desde ahora em que acordam atéo pôr-do-sol. Dá pra per-ceber que o encontro seráuma prova de fogo paraAmr. Quando vê Ste-phanie, Fabiola Rueda –uma rotarac t iana deHonduras e aluna da Uni-versidade de Duke – vaidiretamente ao assuntoque mais preocupa a to-dos naquele domingo:“Então, cadê a torta demaçã?”

14h30 de segunda-feira, 2 de outubro

“O assunto da aula de hojeserá cultura deliberativa”.Stephanie Borsboom escu-ta essa frase sentada numacadeira, com o queixoapoiado na mão. Ela eoutros dez estudantes, in-clusive alguns bolsistas dapaz, acomodam-se numsemicírculo diante do pro-fessor Jürg Steiner, que le-ciona uma disciplina sobredemocracia em sociedadesdivididas. “Deliberação éum tópico muito comple-xo”, ele observa. Stephanieinclina-se para a frente eescuta o professor. Duran-te o intervalo, ele pergun-ta se ela entendeu umadas tarefas de leitura. Aaluna admite que aindatem dúvidas em relação aalguns tópicos.

16h30 de segunda-feira, 2 de outubro

A aula de Jürg Steiner ter-minou. Stephanie Bors-boom caminha com osseus colegas bolsistas AnaSalazar Manzur e DavidChick até um ponto deônibus para pegar o trans-

porte especial que os leva-rá a Duke. A estudanteholandesa já está pensan-do nos trabalhos que pre-cisa concluir para a aula deavaliação de despesas pú-blicas, no dia seguinte.Para quarta, outra tarefa,dessa vez sobre a ação dosgovernos para o desenvol-vimento deste novo sécu-lo. Ela ainda vai ter quearrumar tempo para pre-parar o esboço do seuprojeto do mestrado an-tes do encontro com seuorientador, na quinta.Enquanto caminham,Stephanie e David deba-tem um gráfico com dadossobre despesas públicas.Elas estão adiantando atarefa de terça-feira. “Oeixo à direita representa asporcentagens, e o da es-querda, o valor do dólar.Você só pode basear umasérie no eixo da direita, emais de uma no da es-querda”. Ainda brilhandosobre elas, o sol começa aespalhar sombras de fim detarde pelo piso vermelho.As folhas das árvores já es-tão mudando com a che-gada do outono. Com suasmochilas, os estudantesvêm e vão, falando aos ce-lulares ou rindo com os co-legas. Outros andam de bi-cicleta e sentam-se no gra-mado para ler. Sinais deque mais um dia está che-gando ao fim, de que ama-nhã eles terão um dia amenos de prazo para asprovas, mais um livro paraler, um outro relatório paraentregar. Significa que elesestão um dia mais perto daformatura – e mais pertode ajudarem a tornar nos-so mundo um lugar me-lhor para se viver.

Fotos de Monika Lozinska-Lee.

Tradução de Eliseu Vis-conti Neto.

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38 MARÇO DE 2007

A origem dapalavra“Babel” podeser encontra-da no ara-maico Babilu –“Portão deDeus” – , olocal que osgregos de-nominavamBabilônia,onde se supõeter sidoconstruída a Torre de Babeloriginal. Em hebraico, bilbelsignifica “confusão”, referên-cia à dispersão das equipesde construtores que pretendi-am atingir o céu provocadapelo surgimento de barreiraslingüísticas intransponíveis.

Curiosidade:

TORRE DE BABEL

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Page 42: Brasil Rotário - Março de 2007

40 MARÇO DE 2007

Chegue antes

à capital do

estado de

Utah, nos

EUA, cidade que vai abri-

gar a 98ª Conferência

Internacional do RI, de 17

a 20 de junho, e aproveite

para conhecer estes três

cartões postais.

SALT LAKE LDS

Esta foto do templo, localizado

na Main Street Plaza, foi tirada

à época do Natal, e suas luzes

são vibrantes exatamente como

aparecem aqui.

TABERNÁCULO DOS MÓRMONSVá a uma audição do famoso coral,

apreciado em todo o mundo. As

apresentações são grátis e realizadas

aos domingos, pela manhã.

ESTÁDIO RICE ECCLES

Foi o palco da abertura dos Jogos Olímpicos de

Inverno realizados na cidade. Esta foto foi tirada

no intervalo do jogo amistoso entre o Real Salt

Lake e o Real Madrid. Pelo time espanhol joga-

ram suas grandes estrelas, entre elas os brasilei-

ros Robinho e Roberto Carlos, e o craque David

Beckham, hoje nos EUA.

INSCRIÇÕES PARAA CONVENÇÃOFaça a sua inscriçãopela internet,acessando<www.rotary.org/events>

O que está à sua espera

em SALT LAKE CITYO que está à sua espera

em SALT LAKE CITY

Page 43: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 41

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

Contábil Nova

Visão Ltda.

Page 44: Brasil Rotário - Março de 2007

42 MARÇO DE 2007

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Interact & Rotaract

COM UM jantar de companheirismo, o clubelocal reativou o Rotaract Club deJaguarari-Pilar, BA(D.4390) e os novosintegrantes tomaram posse.

OS INTEGRANTES do Rotaract Club da Bahia-Norte,BA(D.4550) visitaram a creche Casa da Luz e realizaramatividades, serviram lanche e ofereceram presentes paraas 62 crianças atendidas pela instituição.

DEPOIS DE dois anos paralisado, o Interact Club de SãoJosé do Rio Pardo, SP(D.4590) foi reaberto. Em suas pri-meiras atividades, os novos integrantes plantaram maisde cem mudas de árvores nativas às margens do Rio Far-tura e participaram da Semana Mundial do Interact Club.

EM CONJUNTO, os Rotaract Clubs dos distritos 4650 e4651 realizaram o projeto Não Vacile, Use Camisinha,

na cidade de Balneário Camboriú. Na ocasião, tam-bém foi fundado o Rotaract Club de BalneárioCamboriú-Cristo Luz, SC(D.4651), tendo como

padrinhos os RCs de Balneário Camboriú-Norte eBalneário Camboriú-Praia, SC.

OS JOVENS do Interact Club de São José-Kobrasol,SC(D.4651) trabalharam no McDia Feliz e em outraocasião participaram da Semana Mundial do InteractClub, quando promoveram uma campanha de doaçãode alimentos e produtos de higiene pessoal para o asiloLar dos Velhinhos de Zulma (foto), junto com o clubepadrinho, RC de São José Kobrasol.

COM OprojetoClaroComoÁgua – UmBrinde àSua Saúde,o RotaractClub deSão JosédosPinhais-AfonsoPena, PR(D.4730) está ensinando alunos de um a cincoanos de idade das creches locais a utilizar apenas umacaneca de água durante a escovação bucal, com oobjetivo de contribuir para a preservação dos recursoshídricos. Os jovens entregaram 1.104 canecas plásticaspara os centros municipais de educação infantil.

42 MARÇO DE 2007

Page 45: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 43

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Polio Plus reage no QuêniaComo um dos principais parceiros da

iniciativa de Erradicação da Pólio, o Rota-ry International é chamado com freqüênciapara dar atendimento rápido em situaçõesde emergência. Em outubro, por exem-plo, quando o governo do Quênia registrou o primeirocaso de pólio desde 1984, o presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, Luis Vicente Giay, libe-rou imediatamente um subsídio de US$ 350 mil paraconter o risco da ocorrência de um surto nacional.

O subsídio foi anunciado em 17 de outubro, poucosdias após a confirmação de que uma garota de três anosde um campo de refugiados perto da fronteira com aSomália tinha sido diagnosticada como portadora do ví-rus da pólio.

No nordeste do Quênia, a contribuição do Rotary éauxiliar a Organização Mundial da Saúde na conduçãode dias regionais de imunização de emergência.

Parminder Lotay, membro da Comissão Polio Plus lo-cal e sócio do RC de Nairóbi, diz que o país está preocu-pado com a transmissão de vírus provenientes do lesteda África e Península Arábica, especialmente Etiópia,Iêmen, Somália e Sudão.“Nossas fronteiras com essespaíses são muito porosas, mas junto com o Unicef te-mos conseguido realizar os dias nacionais de imunizaçãoem nações vizinhas que enfrentam conflitos civis e ondehá grande deslocamento da população”, comenta. “Te-mos mantido a pólio sob controle por mais de 20 anos eestamos compromissados a fazer o máximo possível paraexpulsá-la definitivamente da África”.

Carta dos Coordenadores da FRDestaques do capítulo Captação de Recursos da Carta

dos Coordenadores Regionais da Fundação Rotária naszonas 19A e 20, Sul e Norte, EGDs Gedson JunqueiraBersanete e Aldair de Queiroz Franco:� Fundo Permanente

O ativo líquido do Fundo Permanente em 30 de outu-bro de 2006 era de US$ 187,4 milhões, sendo US$ 324milhões o total previsto para 31 de outubro.� Doações Extraordinárias para os Centros Rotary

O ex-coordenador regional da Fundação RotáriaEdward “Eddie” Blender (RC de Edwards/Vail Down Valley,Colorado, EUA) e o ex-vice-presidente do RI John Germ(RC de Chattanooga, Tennessee, EUA) servirão, respecti-vamente, como presidente e vice-presidente da iniciati-va Doações Extraordinárias para os Crei. Juntos, lidera-rão e coordenarão o trabalho de captar dotações quesomem US$ 95 milhões em benefício dos Centros Ro-tary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução deConflitos.� Sociedade de Doadores Testamentários

Em 31.10.2006, os 5.195 termos de compromissopara a Sociedade de Doadores Testamentários totalizavamUS$ 215,6 milhões. Este valor representa um percentual

significante da previsão de contribuiçõesao Fundo Permanente.� Fundo de Doações Direcionadas

Em 31.10.2006, o valor total das 76contas do Fundo de Doações Direcionadasera de US$ 6,1 milhões. Para mais infor-

mações sobre o fundo, acesse http://daf.rotary.org

Reúnam-se em nome da pazO Simpósio Rotary sobre aPaz Mundial ocorrerá em SaltLake City em junho próximo,o primeiro a ser realizadoconjuntamente com umaConvenção do RI.

O evento, planejado para14 a 16 de junho, comemo-rará o 90º aniversário daFundação Rotária e o 10º ani-versário da decisão de lan-çar os Centros Rotary de Es-tudos Internacionais da Paze Resolução de Conflitos.

A primeira turma de Bol-sistas Rotary pela Paz Mun-

dial se formou em 2004, e em junho, atuais e ex-parti-cipantes, representando mais de 50 nações, somarão325. O programa oferece aos estudantes a oportunida-de de obter um diploma de mestrado na área de resolu-ção de conflitos, estudos da paz, relações internacionaise outras disciplinas relacionadas, em seis universidadesinternacionais.

Novo diretor do RIEm 15 de outubro, Barry Rassin (foto),

do Rotary Club de East Nassau, nasBahamas, substituiu Milton O. Jones, queabdicou do cargo de diretor do Rotary Inter-national por motivos de saúde.

Rassin é CEO e chairman do DoctorsHospital Health System, das Bahamas, erotariano desde 1980, tendo servido o RIcomo governador de distrito, instrutordistrital, presidente de comissões, representante do pre-sidente do RI, líder de treinamento e coordenador zonal.

Rassin foi, ainda, delegado no Conselho de Legis-lação e instrutor na assembléia internacional de trei-namento. Recebeu o Prêmio Dar de Si Antes de Pen-sar em Si, é doador extraordinário e benfeitor da Fun-dação Rotária.

Informe do RIaos rotarianosInforme do RIaos rotarianos

LOTAY: “TEMOS mantido a pólio

sob controle por mais de 20 anos”

Page 46: Brasil Rotário - Março de 2007

44 MARÇO DE 2007

Coluna do chairman

da Fundação Rotária

Coluna do chairman

da Fundação Rotária

Sonhos de um futuro melhorSonhos de um futuro melhorSonhos de um futuro melhorSonhos de um futuro melhorSonhos de um futuro melhor

Embora a Fundação Rotária tenha sido criada há90 anos, muitos rotarianos ainda não compreen-dem seu verdadeiro valor. E o pior é o fato de que

muitos clubes que não contribuem para o alcance dasmetas da entidade não hesitam em usufruir os bene-fícios por ela proporcionados.

Nossa Fundação foi considerada “a mais abrangentee bem-sucedida iniciativa implementada no mundorotário”. A Fundação envolve muito mais do que dinhei-ro, honrarias e títulos grandiloqüentes. Sua filosofia –ideais em ação – tem se mostrado uma força positivana vida de milhões de pessoas. Por intermédio da Fun-dação podemos alcançar juntos o que não poderíamosatingir trabalhando individualmente. Com a ajuda daFundação, fronteiras geográficas deixam de ser um obs-táculo e nos tornamos capazes de construir um mundomelhor. Como foi dito certa vez: “O que fazemos emnosso próprio benefício morre conosco. O que fazemospelos outros e pelo mundo sobrevive eternamente”.

Durante o meu mandato como presidente do RIem 1996-97, estive em Belo Horizonte para o lança-mento de um projeto patrocinado pela Fundação Ro-tária que visava o fornecimento de impressoras embraile à uma escola para crianças cegas. Rodeado pe-los estudantes, escrevi duas ou três sentenças no com-putador. Guiando a mão de um dos meninos, coloqueiseu dedo em cima da tecla de impressão. O pequenopegou rapidamente a primeira página que saiu da im-pressora e começou a ler as palavras tocando as le-tras com seus dedinhos. Um sorriso iluminou sua facequando disse: “Agora poderei realmente me tornar umescritor!”.

Embora o menino tivesse perdido a capacidade deenxergar, ele era dotado de visão. E foi a FundaçãoRotária que lhe proporcionou – e a milhões de outros– a chance de transformar em realidade o sonho deum futuro melhor.

LUIS VICENTE GIAYEPRI e presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária

...ALZIR CORACIN.Ambos gozam demuito prestígiopelas suasrealizações.

OUTRO COMPANHEIROcom 86 anos de idade, o

paraibano Alcides Araújo tem59 de Rotary. É sócio do RC de

Natal, PB (D.4500) e em suapresidência – 1961-62 –

fundou o RC de Natal-Alecrime a Casa da Amizade.

AOS 86 anos de idade, JoséAlvarenga, do RC de OsvaldoCruz, SP (D.4510), tem 53 anosde vida rotária e, entre outrasfunções importantes, presidiu oseu clube em duas oportunida-des e também a comissão deconstrução do Museu MunicipalMax Wirth.

O Rotary Club de Cruz Alta, RS (D.4660) temtrês sócios com mais de 56 anos de serviçosprestados à instituição. São eles:

AMÉRICO MARQUES DIAS,companheiro do RC de Curitiba-Mercês, PR (D.4730), começoua servir à organização no RC deMaringá, pertenceu ao RC deCuritiba e ao RC de Curitiba-Norte. Tem 89 anos de idade e52 de Rotary.

SADI RODRIGUES,exerceu váriasfunções, inclusive ade presidente, eestá sempre envol-vido em projetossociais.

HÉLIOWERLANG éum remanes-

cente da funda-ção do clube,assim como...

Rodrigo

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ �Livros

Vale a pena ler

� OS FILHOS DA MEIA-NOITESalman Rushdie – Companhia das Letras

� O LIVREIRO DE CABULAsne Seierstad – Record

� HISTÓRIA NATURAL DE PABLO NERUDAVinicius de Moraes – Companhia das Letras

� EDUCAÇÃO SUSTENTÁVELMozart Neves Ramos – Altana

� EM OUTRAS PALAVRASLya Luft – Record

O Quarteto de AlexandriaLawrence Durrell

EdiouroConsiderada uma obra-prima

da literatura contemporânea,essa tetralogia é publicada pelaprimeira vez no Brasil. Numa lin-guagem sofisticada e intertextual,

a série narra a trajetória de umgrupo de amigos, seus encontrose desencontros durante a Se-gunda Guerra Mundial. O panode fundo é a cidade de Ale-xandria, no Egito, que mais doque um cenário, é também per-sonagem da trama.

Ela e outras mulheresRubem Fonseca

Companhia das LetrasO estilo que

consagrou o au-tor como umdos maiores es-critores brasilei-ros contemporâ-neos se mantémintacto. Mas“Ela e OutrasMulheres” levaalgumas dascaracterísticasde sua literatura a patamares ex-tremos. A concisão e a dureza dalinguagem, por exemplo, atingem opico em contos como “Ela”, breverelato sobre o início e o fim de umrelacionamento marcado pelacarnalidade explícita.

Um olhar que se aproxima da vio-lência e das pequenas obsessõesescondidas no dia-a-dia está pre-sente em contos como “Miriam”,em que uma funcionária de banco,atormentada pela sensação de terum corpo estranho preso na gar-ganta, cultiva com satisfação seupoder de recusar empréstimos aos“pobre-diabos que têm que apren-der a viver dentro de suas posses”.A temática dos matadores de alu-guel, recorrente na obra de RubemFonseca, também figura numa sé-rie de contos protagonizados porum mesmo assassino.

Sobre viver

Sofia Débora Levy (org.)Relume Dumará

A importânciade perpetuar osrelatos pessoaisdos que sobrevi-veram ao geno-cídio nazista é oobjetivo maiordeste livro quereúne depo i -mentos de oitosobrev iventesdo Holocausto: Leon Herog, RozaRudnik, Lejbus Brener, Kurt Hom-burger, Maria Yefremov, ChaimNajman, Simone Goldring Soares e

Edward Heuberger em entrevistaa Sofia Débora Levy. “Vamos ocu-par todos os espaços disponíveise atingíveis para divulgar o capí-tulo mais dramático da vida ju-daica, transformando esta tarefanum verdadeiro compromisso: ja-mais esqueceremos”, diz OsiasWurman no prefácio.

A coroa, a cruz e a espada

Eduardo BuenoObjetiva

“Para mudar a história do Bra-sil, e parar de repeti-la, é precisoconhecê-la. Penso que essa é mi-nha modesta contribuição na lutapor um país menos atrasado”, dizo autor neste que é o quarto vo-lume da série Terra Brasilis.

Depois de nar-rar em detalhesos períodos dodescobrimentoem “A Viagemdo Descobri-mento”, a for-mação das ca-pitanias heredi-tárias em “Ná-ufragos, Trafi-cantes e Degre-dados”, o doloroso fracasso deseus donatários em “Capitães doBrasil”, o jornalista Bueno traçaagora um panorama dos primórdiosda América portuguesa, ao resga-tar o período da criação do Gover-no Geral, primeira tentativa de co-lonização feita com recursos da Co-roa de Portugal.

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Autores rotarianos

Versos e crônicas

Leão RechtmanFerdan

“A cabeça pensa, as mãos escrevem eo coração nos aconselha a amarmos unsaos outros para podermos ser felizes”, as-sim consta da introdução deste livro docompanheiro do RC do Rio de Janeiro-Tijuca, RJ (D.4570). No prefácio, uma ho-menagem à sua mulher Rosa, com quemestá casado há 57 anos, e mais adiante,na página 25, por ocasião das Bodas deOuro: “Faz cinqüenta anos que vi uma es-trela brilhar/em meu caminho anunciandoo início de um grande amor”.

Segunda Guerra Mundial – Sessenta anos depois

Josué Mussalem

Comunigraf

Economista e administrador, esse com-panheiro do RC do Recife, PE (D.4500) há27 anos é, também, professor de Políti-ca e Programação Econômica; e de Teo-ria do Desenvolvimento Econômico. Aqualidade do texto desta obra leva-nos aler, num fôlego só, as suas 265 pági-nas. Como o autor nos informa, o livrobusca indicar aspectos diferenciados daimportância hemisférica do Brasil paraa defesa do flanco Sul dos EUA entre1939 e 1943. Contextualiza o conflito ea economia brasileira antes, durante e

depois da Segunda Guerra Mundial. Aborda, ainda, fatos queeram considerados secretos pelo Exército.

Mídia controlada

Sérgio MattosPaulus

“A história da comunicação social emtodos os países mostra constantes confli-tos originados pela censura. No Brasil, ocontrole exercido sobre a mídia, seja eleeconômico, político ou policial, existe des-de o início do jornalismo e se mostroumais agressivo em determinados momen-tos históricos, como no período da dita-

dura militar.” Este texto de autoria dosócio do RC da Bahia, BA (D.4550) estána contracapa dessa obra que conta ahistória da censura no nosso país e nomundo.

É ainda da lavra desse companheiro olivro de poemas “Fio Condutor”.

O poema que empresta o nome ao livroé um dos muitos bem produzidos pelo ta-lento desse jornalista com mestrado e dou-torado pela Universidade do Texas, EUA:Entre versos/o sussurro dos fatos/ são fen-das de lucidez./O poema absoluto/pode serinalcançável,/mas todo poeta/almeja transmitir da vida a textu-ra,/não a experiência do sofredor.

Na cacofonia intelectual/quero ser o fio condutor/da poesia, trans-mitindo a textura da vida.

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RC de Americana-Integração, SP– Os companheiros do clube promo-

veram a 7ª edição da Americana Expoflor. Du-rante dez dias, sempre das 10h às 21h, flores eplantas dos mais diversos tipos estiveram à vendana praça Comendador Muller a preços acessíveis.O clube organiza a Expoflor anualmente com oobjetivo de arrecadar fundos a serem doados. Namais recente edição, a Fundação Rotária recebeu70% da verba obtida com o evento. Os 30% res-tantes foram destinados à Promoção Social da Pre-feitura Municipal de Americana e aos Bancos deCadeira de Rodas e Camas Hospitalares mantidospelo clube.

A estimativa dos companheiros é de que a 7ªExpoflor tenha sido prestigiada por 50 mil pessoasem seus dez dias de realização. Com direito à en-trada franca, os visitantes tiveram a chance de apre-ciar e levar para casa orquídeas, copos-de-leite, gi-rassóis e lírios, além de bonsais, samambaias e plan-tas para jardins. O evento contou com o apoio daSecretaria da Cultura e Turismo de Americana e ofe-receu plantas de Holambra, município paulista co-nhecido como Cidade das Flores.

Dez dias floridos em AmericanaSétima edição da Expoflor tem renda destinada à Fundação Rotária

OS COMPANHEIROSorganizam a Expoflor

há sete anos

ESTIMA-SE QUE 50 mil tenham visitado o evento

AS FLORES foram vendidas em prol da FundaçãoRotária e de obras sociais do muncípio

ALÉM DE girassóis, foram oferecidos copos-de-leite, orquídeas e lírios

D. 4310D. 4310D. 4310D. 4310D. 4310

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48 MARÇO DE 2007

D. 4310D. 4310D. 4310D. 4310D. 4310

RC DE Saltinho, SP – Ofereceu o 4º Cursode Expressão Verbal para 16 alunos. A ce-rimônia de entrega de certificados contoucom as presenças de familiares dos alu-nos, convidados e autoridades locais.

RC DE Itu, SP – Por meio do projetoAlfabetização de Adultos, formou a 10ªturma de alunos. Realizado desde 2002, oprojeto já beneficiou 712 pessoas.

RC DE Itu-Convenção, SP – Promoveu aterceira edição do Curso de Bartender, queformou 55 alunos. A cerimônia de formaturafoi realizada na Escola Técnica EstadualMartinho Di Ciero.

D. 4410D. 4410D. 4410D. 4410D. 4410

RC DE Vitó-ria-PraiaComprida, ES– Em parceriacom o Sam’sClub, da redeWal-MartBrasil, realizouuma campa-nha de arreca-dação de livrosem benefício do projeto Cajun Santo André.

D. 4430D. 4430D. 4430D. 4430D. 4430

RC DEGuarulhos,SP – Oscompanheirosrealizaram aCampanha daSaúde eCidadania, naEscola EstadualPrefeitoRinaldo Poli,com a presen-ça de 1.330pessoas. Foram oferecidos serviços como testede visão, aferição de pressão arterial e consul-ta jurídica, entre outros, o que totalizou 4.416atendimentos. Em uma outra ocasião, o clubedoou bandeiras do Brasil para quatro escolasdo município.

D. 4440D. 4440D. 4440D. 4440D. 4440

RC DECuiabá, MT –Para celebraro aniversáriode 65 anos doclube, oscompanheirosinauguraramuma placacomemorativano atual prédio da Secretaria de Estado eCultura de Mato Grosso, onde foi realizada areunião de fundação do RC.

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RC DE CampoGrande-Univer-sidade, MS –Em nome doclube, o presi-dente MiltonMiranda Soaresentregou àfundadora daComunidade

Sagrada Família – Centro de Convi-vência para Idosos, Antonia Barrios,um cheque para ser utilizado nacompra de cadeiras para idosos.

RC DE Votuporanga, SP – Como parte doprojeto Dia da Visão Infantil, os companheiros,com a participação das Óticas Carol e da direto-ria regional de ensino de Votuporanga, entrega-ram óculos para cerca de cem crianças. Médicosoftalmologistas locais apoiaram a campanha,realizando atendimentos gratuitos.

RC DE Itajobi, SP – Por meio de SubsídioDistrital Simplificado, o clube adquiriu dezcadeiras higiênicas para a Família Camiliana deItajobi, que desenvolve um trabalho assistencialem prol da saúde da comunidade.

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RC DO Recife-Espinheiro, PE – Acompanha-da de integrantes e da presidente da Casada Amizade local, Marta Júdice, a compa-nheira Fernanda Lúcia Nicéas Pires doou àdiretora do Abrigo São Vicente de Paulo,irmã Rita, a renda obtida com a venda dolivro “Zoroastro e Zeferino”, escrito por ela.

RC DE João Pessoa-Sul, PB – O clubehomenageou e entregou certificados a dezprofissionais de diversas áreas que tiveramatuação destacada e, em outra ocasião,participou do 6º Encontro da Mulher Rotária,que reuniu cerca de 200 rotarianos de todoo distrito.

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RC DEPalmital, SP– Junto com

as ÓticasCarol, reali-

zou umacampanha de

consultas edoação de

óculos paracrianças domunicípio.

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D. 4520D. 4520D. 4520D. 4520D. 4520

RC DE SãoGonçalo doRio Abaixo,MG – O clubetrabalhou naCavalgada,maior eventorealizado nacidade, edestinou parteda rendaobtida nafesta para a

compra de materiais de construção para a reformada Sociedade São Vicente de Paula. O clube, funda-do há um ano, também já realizou uma campanhado agasalho e conseguiu com o RC de JoãoMonlevade, MG, o empréstimo de uma cadeira derodas para uma senhora da comunidade.

RC DE Coronel Fabriciano, MG – Em parceriacom a Superintendência Regional de Ensino deCoronel Fabriciano, o clube implantou o projetoLighthouse em escolas públicas do município e,com a mobilização de professores e pedagogas,alfabetizou mais de 700 crianças em 2006.

RC DE Lagoa Santa, MG – O clube firmouconvênio com a prefeitura e escolas do municípioe, com o apoio da secretaria municipal de Trans-portes, enviou três professoras à cidade deContagem, em Minas Gerais, para serem treina-das na metodologia Lighthouse e se tornaremmultiplicadoras do sistema de alfabetização.

D. 4530D. 4530D. 4530D. 4530D. 4530 RC DE Sobradinho, DF – Ofere-ceu uma festa para crianças com

distribuição de brinquedos e lanche.

RC DE Águas Lindas de Goiás, GO – O clubevem apoiando o projeto de uma horta, mantidapela Pastoral da Criança. Além disso, tambémdistribuiu presentes para crianças do município.

D. 4540D. 4540D. 4540D. 4540D. 4540 RC DE Franca-Sul, SP – Oscompanheiros premiaram com um

computador e uma impressora o estudante Jesséde Lacerda Paulino, escolhido o melhor aluno darede pública de ensino do município. Em outraocasião, realizaram a 1ª Noite Nordestina edestinaram a renda obtida com o evento àconstrução da cozinha da Chácara Sorriso.

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RC DE Matão, SP – Junto comas Óticas Carol e seis oftal-mologistas voluntários, oclube reeditou o Dia da VisãoInfantil e entregou óculos a70 crianças carentes.

RC DE Ipuã, SP – Os companheiros ofereceram uma festa,com direito a distribuição de lanche, picolés e brinquedos,às crianças da Escola Municipal de Ensino FundamentalProfessor Monir Néder. Em outra ocasião, homenagearame entregaram certificados de reconhecimento a profissio-nais de dez áreas de atuação.

RC DE NovaIguaçu, RJ –Em parceriacom o Corpode Bombeiroslocal, Ministé-rio do Traba-lho e Sesc, oclube ofere-ceu serviçoscomo emis-são decarteiras de

trabalho, atendimentos médico e odontológico,consultoria jurídica e orientação sobre câncer de útero,entre outros, e atendeu aproximadamente mil pessoas,no centro de Nova Iguaçu. A banda do Colégio NovoHorizonte abriu o evento.

RC DE Petrópolis-Cidade Imperial, RJ –Os companheiros promoveram a 12ª Mostrade Arte, no Centro de Cultura Raul de Leoni,com pinturas e esculturas de artistas locais eregionais. Em outra oportunidade, junto como RC de Petrópolis-Itaipava e a Casa daAmizade das Famílias dos Rotarianos, entre-garam brinquedos para a ampliação dabrinquedoteca do Hospital Alcides Carneiro.

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RC DE Cam-pinas, SP –Os compa-nheirostrabalharampara reformaro parquinhoda crecheAdélia Zornig.

Além disso, o RC vem se dedicando a diversas ações:selecionado pelo RI, recebeu um Subsídio RelaçõesPúblicas e instalou um painel em uma avenida dacidade, onde ficou por mais de 60 dias; ofereceu lanchepara as crianças da creche Adélia Zornig; e comemorou oaniversário de 75 anos de fundação do clube, com apresença do casal governador Anthony Kasenda e Marinae de companheiros do clube afilhado, RC de São Carlos,SP (D.4540), além de outras autoridades rotárias.

RC DE Rio Cla-ro-Sul, SP – Oclube se asso-ciou ao RC deRio Claro, aoCentro de Pro-moção Socialda Prefeitura eàs três filiaisdas ÓticasCarol no muni-cípio para realizar o Dia da Visão Infantil. Em uma festacom palhaços, algodão-doce e pipoca, os companheirosentregaram 200 pares de óculos para alunos da EscolaEstadual Coronel Joaquim Salles, da Escola Municipal deEnsino Fundamental Professor Armando Grisi, e do pro-jeto Presença Esperança do Sesi. O projeto foi apoiadopor oftalmologistas, além de outros voluntários.

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RC DE Miguel Pereira, RJ – Os companheiros home-nagearam com Menção Honrosa os alunos do ColégioCenecista Professor Miguel Pereira que foram desta-que no ano letivo de 2006 e receberam o tenenteWilson de Paula Lessa, do Depósito Central de Muni-ção de Paracambí, para proferir uma palestra.

RC DE Mendes, RJ – Em nome do clube, o compa-nheiro Agostinho da Silva Pereira entregou um di-ploma de competência e ética profissional ao bar-beiro Osvaldino Alves Pereira.

RC DE Jacareí-Avarehy, SP – Pelo terceiro ano con-secutivo, as companheiras Walcerly PeloggiaGimenez, Maria José Silvério e Elismara Perdumministraram palestras de orientação profissional paraalunos dos segundo e terceiro anos do ensino médioda rede pública de ensino.

D. 4630D. 4630D. 4630D. 4630D. 4630 RC DE Paranavaí-FazendaBrasileira, PR – O presidente

Cláudio Miguel de Souza recebeu ointercambiado sul-africano Michael Bower,recepcionado pelo clube.

RC DE Jandaia doSul, PR – Em VisitaOficial ao clube, agovernadora Mariada Penha OliveiraSurjus plantou umamuda de ipê, juntocom o presidenteAlfredo Barros, emárea de fundo devale, e conheceu aescola deinformática monta-da na UnidadePólo, para a qual oclube doou compu-tadores e livros.

D. 4640D. 4640D. 4640D. 4640D. 4640RC DE Realeza, PR – O RC fundouo primeiro Rotary Kid do distrito.

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ESTE ANO,o distritoenviaráestudantesparacumprir oProgramade Inter-câmbio deJovens naDinamarca,

Alemanha, Bélgica, Polônia, República Tcheca, Croácia,França, Áustria, EUA, Japão, Canadá, México,Zimbábue, Tailândia, Taiwan, Índia, Indonésia, Malásiae Rússia. Na foto, os intercambiados estão com agovernadora Dalva Figueiredo Santos Rigoni e o chairmando intercâmbio no distrito, Irineu Antônio Feiten.

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RC DEFoz doIguaçu,PR – OclubemantémoProjetoPerma-nentede Alfabetização de Jovens e Adultos, com auxílio dopoder público e de empresas locais, e já alfabetizou7.994 pessoas desde 2004. Além disso, mais de 3.000alfabetizados pelo projeto estão matriculados paraconcluir o ensino fundamental.

RC DECapivari deBaixo, SC –Os compa-nheirosrecepcionaramo governadorEloir Kuser,em VisitaOficial, e olevaram aoMarco Rotárioem homena-gem ao

centenário do RI. Em outras ocasiões, o cluberealizou uma obra de iluminação no trajeto deacesso ao município de Cubatão e foi homenagea-do pela Câmara de Vereadores local.

RC DE Santo Amaro da Imperatriz, SC– Depois de conseguir doações entreempresários locais, o clube entregou 18lixeiras à prefeitura municipal.

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RC DETupanciretã,RS – Depoisde ter planta-do 320 mudasde ipê naavenidaLourençoGomes, em2004, e de tercriado oBosque do Centenário, em 2005, com o plantio de cemmudas de árvores nativas da região, o clube elaborou umprojeto de longo prazo com o objetivo de formar umbanco genético com espécies da flora regional. Apoiadopela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária e peloInstituto Paranaense de Assistência Técnica e ExtensãoRural, o clube plantou 325 mudas em uma reservaecológica do município. Hoje dispõe de duas áreas ondepretende continuar o projeto, auxiliado pelo Instituto Regio-nal de Desenvolvimento Rural. Em outras oportunidades,organizou o 9º Concurso de Redação e arrecadou 1.200 kgde alimentos em benefício de entidades assistenciais.

RC DE Osório, RS– Em Visita Oficialao clube, agovernadora AnaGlenda ViezzerBrussius participouda inauguração doNúcleo Rotary deDesenvolvimentoComunitário dobairro Primavera,voltado para oatendimento a gestantes, hipertensos e diabéticos; visitouo projeto de alfabetização de crianças surdas realizadopela Escola Estadual Cônego Pedro, com o apoio do RC;o Parque Eólico local; e o Marco Rotário do clube.

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D. 4680D. 4680D. 4680D. 4680D. 4680

RC DECampos, RJ –Em VisitaOficial, ogovernadorJoelRodriguesTeixeiraconheceu afarmáciacomunitáriamantida peloclube, desde 2004. Em uma outra oportunidade, oscompanheiros arrecadaram 200 kg de alimentos não-perecíveis em benefício da campanha de ajuda humanitá-ria às vítimas da Guerra no Líbano, realizada em parceriacom a Federação das Entidades Libanesas do Estado doRio de Janeiro.

O DISTRITO realizou o 1ºSeminário Distrital sobreFundação Rotária, com apresença de sócios de 11clubes da região, nas depen-dências da Universidade deSanta Cruz do Sul.

RC DE Pelotas, RS –Entregou o título deMelhor Companhei-ra às estudantesGisele Nobre Duarte,Juliana Caetano Car-doso, Luana Cunhae Yasmim CarolinaSilva, alunas do Insti-tuto São Benedito. Nafoto, as meninas es-tão acompanhadas dopresidente Roberto dos Anjos, do presidente da entidade, JorgeKratz, dos diretores Carlos Francisco Neutzling e Carlos FredericoMoura e Cunha e da diretora da escola, Irmã Julieta Bertuol. Emoutra oportunidade, outorgou a Medalha Mérito Rotário WalterBazarov Pinto ao promotor de Justiça José Olavo Passos, à compa-nheira Martha Laeticia Pinto e, em homenagem póstuma, ao com-panheiro Francisco José Alves da Cunha.

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OS TRÊS clubesdo município dePasso Fundo, noRio Grande doSul, junto como governador

Eronilde Ribeiro, entregaram 500 kitsescolares ao secretário municipal deEducação Elydo Alcides Guareschi, emprol do Programa Alfabetiza Rio Grande,que beneficia jovens e adultos.

RC DE Londrina-Norte, PR – Junto com osRCs de Londrina, Londrina-Alvorada e Londri-

na-Novas Gerações, o clube homenageou o EDRI GersonGonçalves (sentado e no centro da foto) pelos 40 anos de vidarotária. Na foto, ele está com seus companheiros de clube eao lado do presidente Vicente de Paula Marques Filho (primei-ro à esquerda do homenageado).

D. 4730D. 4730D. 4730D. 4730D. 4730 RC DE Curitiba-Norte,PR – Na presença da

família e do presidente CarlosHenrique Tiemeki, o companheiro LuizPilotto (no centro da foto) foi home-nageado pelo clube por serviçosprestados.

D. 4750D. 4750D. 4750D. 4750D. 4750

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D. 4750D. 4750D. 4750D. 4750D. 4750 RC DE Niterói-Praias Oceânicas, RJ –Forneceu todo o lanche para uma compe-

tição esportiva destinada a atletas com necessidadesespeciais promovida pela Apae na ABB de Piratininga.

D. 4760D. 4760D. 4760D. 4760D. 4760 RC DE Presidente Olegário, MG –Através da Avenida de Serviços

Profissionais, homenageou oito cidadãosolegarenses, entre eles os ex-prefeitos Natal JoséFernandes e Antonio Irineu Godinho. A cerimôniateve as participações do EGD Sebastião Simões daCunha e do presidente do clube, Antonio JoséPereira (ambos ao centro).

RC DE Belo Horizonte-Venda Nova, MG – Com-panheiros fantasiados durante o baile que elesorganizaram para arrecadar fundos para as obrasde melhoria da sede do clube.

RC DE Conceição das Alagoanas, MG –Os integrantes do Rotary Kids plantaram 20mudas de árvores próximo ao MarcoRotário do clube, que fica na entrada dacidade, e outras cinqüenta na EscolaMunicipal Governador Valadares.

RC DE Mineiros, GO – Integrantes do Rotary Kids,que no ano passado recebeu o certificado de organi-zação entregue pelo governador JohanessKasbergen.

RC DE Alto Taquari, MT – A 2a Festa do Porco àParaguaia, feita em conjunto com a Casa da Amiza-de, teve apresentações de dança e bingo. A renda foitotalmente revertida à escolinha de futebol do projetoBom de Bola, Bom de Escola, mantido pelo clube. Emoutra ação, que teve o apoio da prefeitura, os com-panheiros levaram um grupo de idosos da cidade aoHotel Pousada Mato Grosso Águas Quentes.

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D. 4510D. 4510D. 4510D. 4510D. 4510

Parceria com Papai NoelOs companheiros investiram em ações de Natal no final de 2006 e

realizaram projetos em benefício de crianças e famílias inteiras

RC DE Assis,SP – Juntocom o RC deAssis-Frater-nal, oscompanheirosofereceramum Jantar deConfraterniza-ção de Natalpara osalunos da

Escola Especial Rotary de Assis – Apae. Papai Noelparticipou da festa e entregou presentes.

D. 4520D. 4520D. 4520D. 4520D. 4520RC DE Almenara, MG – As 150crianças atendidas pela creche São

José ganharam presentes e lanches dos compa-nheiros do clube.

RC DEItabela, BA –Os compa-nheirosrealizaram,mais umavez, a cam-panha Natal

Feliz, com a distribuição de cem cestas básicas,totalizando 2.800 kg de alimentos.

D. 4550D. 4550D. 4550D. 4550D. 4550

D. 4560D. 4560D. 4560D. 4560D. 4560 RC DE Campo Belo, MG – Com a aju-da da Casa da Amizade local, o clube

preparou uma festa de Natal para crianças, com lan-che, brincadeiras, música, dança e a presença do Pa-pai Noel. As famílias das crianças também foram pre-senteadas, levando filtros de água para casa.

D. 4630D. 4630D. 4630D. 4630D. 4630

RC DETapejara, PR– Os compa-nheirosdistribuírambrinquedos emais de5.000 picoléspara criançascarentes domunicípio.

D. 4650D. 4650D. 4650D. 4650D. 4650RC DE Taió,SC – A cadafim de ano, oclube escolheuma localidadecarente domunicípio pararealizar umaação. Destavez, os companheiros alegraram o Natal de maisde 80 crianças carentes de Laranjeiras – a 40 km docentro da cidade – com entrega de presentes ecestas básicas para as famílias.

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BRASIL ROTÁRIO 57

RC DE Itapoá,SC – Graças àrealização demais umaedição doprojeto Dê umaVida Nova aoSeu BrinquedoVelho e àarrecadação dealimentos não-perecíveis, os

companheiros fizeram mais feliz o Natal de crianças efamílias carentes, com a distribuição de brinquedos egêneros alimentícios.

D. 4660D. 4660D. 4660D. 4660D. 4660RC DECruzAlta, RS– Oscompa-nheiros easintegran-tes daCasa daAmizade

local se reuniram em um jantar de confraternizaçãopara celebrar o Natal. Com uma mensagem, ocasal presidente Jovenir Trindade de Oliveira e MariaLucia abriu o evento e cada casal recebeu umpinheirinho e um cartão.

RC DECerroLargo, RS– Paracomemo-rar o Natale oaniversáriode 30anos de fundação do clube, os companheiros, em parce-ria com a agência local dos Correios, realizaram a campa-nha Natal Solidário – Nesse Natal Adote uma Cartinha.Por meio da iniciativa, o RC levou 420 cartas de criançascarentes do município ao conhecimento da população.Todas as crianças que escreveram tiveram a carta respon-dida e receberam algum presente no Natal.

D. 4670D. 4670D. 4670D. 4670D. 4670

RC DE Porto Alegre-Aeroporto, RS – Opresidente do clube,Nolci Paulo Baptistados Santos, viajou aoChile como represen-tante da governadoraAna Glenda Viezzer

Brussius e, a convite do presidente do RC de Nuñoa, Chile(D.4340), Hector Rodriguez Villalobos, participou da festiva deNatal do clube chileno.

D. 4760D. 4760D. 4760D. 4760D. 4760

RC DECurvelo-Norte, MG –Com umacampanha decartas a PapaiNoel, oscompanheirosalegraram oNatal decriançascarentes. Além dos pedidos de brinquedos, o bomvelhinho atendeu a alguns pedidos inusitados, como ode um menino que pediu um caminhão de areia paraajudar os pais na construção da casa. Os companheirosresponderam a todas as cartinhas, mesmo aquelas comdesejos que não puderam ser realizados. Tambémdoaram alimentos e roupas para a Central de Acolhidae Promoção Social.

D. 4770D. 4770D. 4770D. 4770D. 4770

RC DE AltoTaquari, MT –A famíliarotária local sejuntou em ummutirão paraa CampanhaNatal semFome e, junto

com a prefeitura municipal e entidades do município,arrecadou alimentos para cestas natalinas destinadas afamílias carentes.

D. 4780D. 4780D. 4780D. 4780D. 4780 RC DE Uruguaiana, RS – Distribuiu400 brinquedos a crianças de um a

sete anos de idade, atendidas pelo Projeto Ilha daEsperança, do qual o clube é parceiro. Na ocasião,foi realizada uma festa com jantar para as crianças,na sede da Escola de Samba Ilha do Marduque, ondefunciona o projeto, que conta com ambulatóriosmédico e dentário, biblioteca, brinquedoteca equadra poliesportiva. Companheiros de outros clubesdo município também participaram do evento.

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58 MARÇO DE 2007

A BR é uma dasrevistas rotárias

que mais dedicamespaço às açõesrealizadas pelosclubes e distritos.Todos os meses,publicamos diver-sas páginas comfotos que ilus-tram o que vemacontecendo nosRotary Clubs, Ca-sas da Amizade, Rotaracts e Interacts de todo o país.

Para que isso aconteça, nós contamos com a suacolaboração, leitor. É fundamental que suas cartas ee-mails sejam enviados à redação de forma correta,incluindo o nome completo do clube, o local e a dataem que foram realizados os projetos e um breve rela-to sobre a importância deles para sua comunidade.Lembramos que a Brasil Rotário não publica possesou fatos que possam obter o merecido destaque noboletim do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas doBrasil e do exterior. No caso das siglas, explique-nos oque elas significam.

Um detalhe muito importante: envie um telefonede contato (com o código de DDD) para que possa-mos falar com você em caso de dúvida.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movi-mento. Quanto menos posada a foto, melhor. É in-dispensável que as fotos tenham foco e nitidez (cuida-do com a contraluz!) e estejam completamenteidentificadas, contendo o nome e o sobrenome detodos os fotografados (no caso dos grupos de até seispessoas, nominados a partir da esquerda). Uma boadica é que seja contratado um fotógrafo profissionalpara fazer a cobertura dos eventos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada noverso, e tenha o cuidado de protegê-la bem ao enviarpelo correio. Quando as fotos forem digitais – envia-das por e-mail, disquete ou CD – é necessário queelas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução. Se oenvio for feito por e-mail, pedimos que o tamanhodos anexos não supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail: [email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

VEJA SEU CLUBE NA

BRASIL ROTÁRIO

D. 4780D. 4780D. 4780D. 4780D. 4780

RC DE SãoFrancisco deAssis, RS – NoDia Mundial doDiabetes, oclube realizouuma caminhada

que reuniu mais de 2.000 pessoas. O evento foi coordenadopela companheira Adriana Cunha, da ONG Unite for Diabe-tes, e pelo EGD José Pedro Bellagamba.

RC DECachoeirado Sul, RS –Através deum projetode SubsídioEquivalenteda FundaçãoRotária, eque teve aparceria doRC de

Market Drayton, Inglaterra (D. 1210), os companheirosdoaram uma Kombi ao Asilo Nossa Senhora Medianeira. Aentrega foi feita com as participações do governadordistrital Antônio Planella e da ex-intercambiada MariêCabral, que firmou a parceria entre os rotarianos gaúchose ingleses durante o ano em que morou na Inglaterra.

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vaiencontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e naspáginas da Brasil Rotário:

Apar – Associação Patrulha JovemBR – Brasil RotárioCCFR – Conselho de Curadores da Fundação RotáriaCDRI – Conselho Diretor do Rotary InternationalCIEE – Centro de Integração Empresa-EscolaCrei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e

Resolução de ConflitosCRFR – Coordenador Regional da Fundação RotáriaD. – DistritoDERI – Diretor eleito do Rotary InternationalDNI – Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio)DRI – Diretor do Rotary InternationalEDRI – Ex-diretor do Rotary InternationalEGD – Ex-governador de distritoEPRI – Ex-presidente do Rotary InternationalEVPRI– Ex-vice-presidente do Rotary InternationalFDUC – Fundo Distrital de Utilização ControladaFR – Fundação RotáriaGA – Governador assistenteGats – Seminário de Treinamento para Governadores

AssistentesGets – Seminário de Treinamento para Governadores EleitosIGE – Intercâmbio de Grupos de EstudosNRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento ComunitárioPERI – Presidente eleito do Rotary InternationalPets – Seminário de Treinamento para Presidentes EleitosPLD – Plano de Liderança DistritalRC – Rotary ClubR I – Rotary InternationalRibi – Rotary na Grã-Bretanha e na IrlandaRyla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotáriasSiglas rotárias

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Senhoras em Ação

BRASIL ROTÁRIO 59

AS SENHORAS da Associação das Esposas de Rotari-anos de Vila Carrão, SP(D.4430) presentearam as 13crianças atendidas pela instituição Recanto Abraço daÁguia com sacolas de Natal contendo roupa, calçado,presente, doces e artigos de higiene pessoal.

AS SENHORAS promoveram afesta Boneca Viva em prol de

obras sociais e da creche escolaSanto Antonio, construída e

mantida pela Casa da Amizade

de Barbacena, MG(D.4580).Também contribuíram com a

reforma e fizeram doações para oLar das Velhinhas.

EM DUAS oportunidades, a Casa da Amizade de NovaFriburgo, RJ(D.4750) entregou enxovais e materiaisdiversos para 25 entidades assistenciais do município.

A CASA da Amizade das Senhoras dosRotarianos de Campos, RJ(D.4750)entregou enxovais e cestas básicas e

ofereceu lanche para 50 gestantes previa-mente cadastradas. Em uma outra oportu-nidade, as senhoras também entregaram

50 vestidos e 30 pijamas e serviramlanche para internos do asilo Monsenhor

Severino.

JUNTO COM a família rotária local, as integrantes daCasa da Amizade de Santa Rita do Araguaia, GO,e Alto Araguaia, MT(D.4770) entregaram 1.500brinquedos e serviram lanche para crianças nas duascidades. Em outras ocasiões, as senhoras tambémserviram lanche na Pastoral da Criança, festejaram oDia do Idoso em asilos dos dois municípios e, emparceria com o Rotary Kids local, realizaram a Campa-nha do Lixo no Carro, distribuindo sacolinhas para lixo.

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Novos Companheiros Paul Harris

60 MARÇO DE 2007

D.D.D.D.D. 44404440444044404440

D.D.D.D.D. 44804480448044804480

AGRACIADO:RICARDOYoshikawa,ex-presidentedo RotaractClub de SãoPaulo-Liberda-de, SP, naspresenças dopai, o compa-nheiro Takashi

Yoshikawa, do governador Paulo Eduardo Fonseca, dacompanheira Emi Tokonami Mori e do presidente eleitodo Rotaract Club local, Ricardo Shimabukuro.

D.D.D.D.D. 44204420442044204420AGRACIADO:

WILSON Santos,prefeito municipal

de Cuiabá. Otítulo foi entregue

pelo RC deCuiabá-CPA, MT.

AGRACIA-DO:ANTÔ-NIO JoãodeArrudaCebalho,compa-nheiro doRC deCuiabá-CPA, MT.ENTREGUE POR: governador Adão Alonço dos Reis epelo presidente Joelcirney Santos Klimaschewsk.

AGRACIADO:FERNANDOTarsitanoNeto, compa-nheiro do RC deIlha Solteira, SP,na presença damulher, MariaAparecida.ENTREGUEPOR: governa-dor BeninhoDalto.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490AGRACIADO: LUISLuciano Arruda,sócio do RC deFortaleza-Barra, CE,com a primeirasafira.ENTREGUE POR:governador JúlioD’AlbuquerqueLóssio.

AGRACIADA:HELIODORA Marquesde Arruda, companheirado RC de Fortaleza-Barra,CE.ENTREGUE POR: compa-nheiro e marido daagraciada, Luis LucianoArruda, e pelo governa-dor JúlioD’Albuquerque Lóssio.

AGRACIADO:JOSÉ

EdilsonSoares

Frota, sóciodo RC

de Fortaleza-Barra, CE.

ENTREGUEPOR: gover-nador Júlio

D’AlbuquerqueLóssio.

AGRACIADO:ROMEU CysnePrado, sóciodo RC deFortaleza-Centenário,CE.ENTREGUEPOR: casalgovernadorJúlioD’AlbuquerqueLóssio eArlete.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

AGRACIADA:SYBELLE NemeGregório, presen-teada pelo RC deMarília de Dirceu,SP e nas presençasdo marido, ocompanheiro ÉdenGregório Junior, edo casal presidente

Hederaldo Benetti e Patrícia.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

AGRACIADO:CARLOSRoberto AlvesPinheiro(direita), ex-presidente doRC de Franca-Novas Gera-ções, SP.ENTREGUEPOR: Moisés Nunes Pereira e Delzio Marques Soares,ex-presidentes e agraciados em anos anteriores.

AGRACIADOS: JOSÉ Florivaldo Vanderlei, Enio WalterLima, Abraão José Franco Jr. e Moacir Tasinafo, com-panheiros do RC de Ipuã, SP.ENTREGUE POR: governador Nivaldo Donizete Alves, naspresenças do EGD Gilberto da Rocha e do governador as-sistente Vanderlei Francelin.

D.D.D.D.D. 46004600460046004600

AGRACIADO: MARJANKozlowski (esquer-da), sócio do RC deSão Sebastião, SP.ENTREGUE POR:governador MarcoAntônio Toledo dePiza, na presença dopresidente Ivan deCarvalho.

AGRACIADA: OLGA HonViganó, companheira doRC de São Sebastião, SP.ENTREGUE POR: compa-nheiro Darly Viganó (ao

lado da agraciada), naspresenças do presidente

Ivan de Carvalho e dogovernador Marco

Antônio Toledo de Piza.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADO: MAURÍ-CIO Ghelen, do RC de

Paranavaí-FazendaBrasileira, PR.

ENTREGUE POR:governadora Maria da

Penha OliveiraSurjus.

AGRACIA-DOS: IVOPierinJúnior,companhei-ro do RC deParanavaí-FazendaBrasileira,PR, recebeuuma safira epresenteou

a mãe, Idalba Abreu Pierin, com um título PaulHarris.ENTREGUE POR: ex-presidente José Antônio Volpida Silva, na presença da governadora Maria daPenha Oliveira Surjus.

AGRACIADO: CELSOOttersbach,

companheiro do RCde Paranavaí-

Fazenda Brasileira,PR.

ENTREGUE POR:companheiro José

Carlos Beckhausere pelo presidente

Cláudio Miguel deSouza.

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Novos Companheiros Paul Harris

62 MARÇO DE 200762 MARÇO DE 2007

Faça sua doação à Fundação Rotária do BrasilFaça sua doação à Fundação Rotária do Brasil

D.D.D.D.D. 46504650465046504650

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

AGRACIA-DA:ALDAISAAlves,compa-nheira doRC deFranciscoBeltrão-Marrecas,PR.

ENTREGUE POR: Maurício Alves, governador eleito emarido da agraciada, durante a Visita Oficial do casalgovernador Dalva Figueiredo Santos Rigoni e Airton.

AGRACIA-DO:ÁLVARORabelo.ENTRE-GUEPOR:AirtonRigoni,compa-nheiro doRC de Foz do Iguaçu-Ponte, PR, e marido dagovernadora Dalva Rigoni.

AGRACIA-DOS: IVOPetri eJoãoFrancisco,sócios doRC deJoinville-Colon,durante aVisita

Oficial do governador Sergio Correa e na presença dopresidente Guilherme Rios Pereira.

AGRACIADO:WAGNERRobertoFaraco, compa-nheiro do RC deTaió, SC.ENTREGUEPOR: SiegfriedJosé Seemann,padrinho doagraciado.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710

AGRACIADO:ABIMAELBaldani, sóciodo RC deJaguapitã, PR,nas presençasda mulher,Lenice, e do ex-presidente JoséBatista Filho.

D.D.D.D.D. 47304730473047304730

AGRACIADA:SILVANETE

Freitas, presiden-te eleita do RC de

Curitiba-BomRetiro, PR, nas

presenças domarido, Joécio, dogovernador Paulo

Zanardi e do presidente Cândido Dembiski.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750

AGRACIADOS:ANTONIOJorge deCarvalho eElça EdinaBatista,companheirosdo RC de São

Gonçalo-Alcântara, RJ, ex-presidente Eliézio HenriquePereira e Odair Siqueira Soares, rotariano do mesmoclube, nas presenças do governador indicado para 2008/09 Márcio Pereira Ribeiro e do governador Joel Teixeira.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

AGRACIADOS:ALAÉRCIOFonseca, doRC de Patosde Minas,ValdemarCunha, doRC de Patosde Minas-Paranaíba, João Miranda, do RC de Patosde Minas, e Ezio Delor, do RC de Patos de Minas-Guaratinga, MG, na presença do governador AdautoMansur Arabe.

Page 65: Brasil Rotário - Março de 2007

BRASIL ROTÁRIO 63

☺☺☺☺☺ A vendedora diz à cliente daloja:

– Desculpe-me, senhora,mas seu dinheiro está um pou-co úmido.

– É que meu marido chorouquando me deu.

☺☺☺☺☺ De início, Eva não queria co-mer a maçã.

– Coma! – ordenou a serpente– e você será como os anjos.

– Não! – respondeu Eva.– Saberá tudo sobre a ciência

do bem e do mal – insistiu a ser-pente.

– Não!– Você será imortal.– Não.– Você será como Deus em to-

dos os aspectos.– Não.A serpente estava desesperada

e não sabia mais o que fazer paraque Eva começasse a comer amaçã. Finalmente, teve umaidéia. Ofereceu-lhe mais uma veza fruta e disse:

– Coma! Juro que não engorda!E o resto todos conhecem.

☺☺☺☺☺ O caipira desce do ônibus narodoviária de São Paulo e come-ça a andar, deslumbrado com acidade grande. Ao passar por umalixeira, lê em uma placa: Colabo-re com a limpeza pública. Sempensar, ele enfia a mão no bolso,saca uma nota de R$ 10,00 e en-fia na lixeira.Colaborações do EGD HertzUderman.

☺☺☺☺☺ O psiquiatra incentiva o paci-ente:

– Pode me contar desde o prin-cípio...

– Pois bem, doutor! No princí-pio, eu criei o Céu e a Terra...

☺☺☺☺☺ Psiquiatra X paciente:– Sabe como diferenciar o psi-

quiatra do seu paciente?

– O psiquiatra é aquele que tema chave do consultório.

☺☺☺☺☺ Professor:– O que devo fazer para repartir

11 batatas por sete pessoas?Aluno:– Purê de batata, professor!

☺☺☺☺☺ O professor ao ensinar os verbos:– Se és tu a cantar, dizes: “eu

canto”. Ora bem, se é o teu irmãoque canta, como é que dizes?– Cala a boca, desafinado.Colaborações do CompanheiroMarcos Buim, do RC de São Caeta-no do Sul-Olímpico, SP(D.4420).

☺☺☺☺☺ Dois caipiras entraram no bar,muito alegres, e pediram a melhorpinga disponível.

Os amigos perguntaram o moti-

vo de toda aquela euforia.– Acabamos de comple-

tar um quebra-cabeças de100 peças, em menos deseis meses!

– Mas tudo isto? – co-mentaram os amigos.

– É, foi um recorde, cla-ro, pois na caixa do jogo es-tava escrito, de 3 a 5 anos!

☺☺☺☺☺ Madre Teresa de Calcu-tá chega ao Céu.

– Tens fome? – perguntaDeus.

Madre Teresa acena afir-mativamente com a cabeça.

Deus prepara para cadaum um sanduíche de atumde conserva em pão decenteio.

Entretanto, a virtuosa mu-lher olha lá para baixo e vêos glutões no Inferno a de-vorarem bifes, lagostas, do-ces e vinho.

No dia seguinte, Deusconvida-a para outra refei-ção. Uma vez mais, o pãode centeio seco com atumde lata...

Uma vez mais, ela vê osdo Inferno a regalarem-senuma verdadeira orgia gas-tronômica.

No dia a seguir, ao seraberta a terceira lata deatum, Madre Teresa pergun-ta humildemente:

– Senhor, estou grata porme encontrar aqui Convoscocomo recompensa pela vida cas-ta, regrada e devotada que levei.Mas não compreendo: só come-mos pão com atum, enquanto dooutro lado comem como reis.

– Ó Teresinha, sejamos realis-tas – diz Deus com um suspiro –achas que vale a pena cozinharsó para duas pessoas?Colaborações do companheiroEliseu Visconti Neto, do RC de Presi-dente Prudente-Leste, SP(D.4510).

☺☺☺☺☺ Durante a aula de matemáti-ca, a professora perguntou:

– Maria, minha mão tem cin-co dedos. Se eu arrancar um, oque acontece?

– Ora, professora, a senhorafica aleijada.

Extraída da internet.

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64 MARÇO DE 2007

Carta recebida do governador2007-08 do distr i to 4740,Jefferson Bittencourt, sócio doRC de Mafra, SC, com o pedidopara a publicação desta sua ini-ciativa:

CALENDÁRIO DO ano rotário

Tendo como objetivo angariar fun-dos para a Conferência Distrital do4740, o governador-eleito estáoferecendo o calendário de mesapara o ano rotário de sua admi-nistração, impresso em papelreciclado (foto), pelo preço deR$ 5,00. Pedidos pelo e-mail:[email protected] e pelos te-lefones: (47) 3642-3611 e (47)8419-3914.(N.E. Ilustração retirada da ediçãoda Brasil Rotário de Janeiro/2006)

CCCCCarta que o EDRI Alceu A.Vezozzoenviou ao presidente da Coope-rativa Editora Brasil Rotário,Roberto Petis Fernandes, encer-rada com estas palavras: “Sem-pre e sempre o admirei, juntamen-te com toda sua excelente equi-pe da Brasil Rotário. Sua lide-rança tem culminado com o or-gulho que hoje todos nós, rotari-anos brasileiros, temos de pos-suir religiosamente, todos osmeses, uma edição da BrasilRotário. Sempre muito agradá-

vel de ser lida e que cumpre suaprimordial missão de ser um eloimportante da comunicação rotáriaem nosso país.”

Neste mês dedicado pelo RI à al-fabetização, alegra-nos registrar achegada de CLE – Educação paratodos, em tradução da profª GlóriaMaria Guiné de Mello, ela própriaaluna dos autores e uma grandeincentivadora, junto com o EGDJório Coelho, do projeto Lighthouseem nosso país. Diz a profª Glóriano prefácio da obra: “Procurei con-servar as diferenças, o estilo maisenxuto e acadêmico de SaowalakRattanavich e Richard Walker e oslongos períodos e inúmeros parên-teses de John Oller Jr, não só poruma questão de fidelidade aos

textos, mas a umprincípio quepermeia a meto-dologia contidanesse l ivro: orespeito ao ou-tro. (...) Essa tra-dução é maisuma etapa denossa caminha-

da. Podemos, finalmente, entre-gar aos nossos colegas de profis-são toda a riqueza da AbordagemLingüística Concentrada (Con-centratad Language Encounter),metodologia abraçada pelos au-tores desse livro”.

Para informações sobre CLE –Educação para todos, escrevapara [email protected]

A revista rece-beu correspon-dência do ClubeEsperantista deAlém Paraíba,assinada pelopresidente ÉlioLopes de Olivei-ra, parabenizan-do a Brasil Ro-tário pela pu-blicação do ar-t igo do EGDJosé Alves For-tes – Esperanto é um anseio depaz (edição de dezembro de2006) – na qual destaca a impor-tância da divulgação junto à co-munidade rotária da língua neu-tra internacional Esperanto.

Ludwig LazaroZamenhof,inventor doEsperanto

José Tanuri, sócio fundador do RC do Rio de Janeiro-Ra-mos, (D.4570).

� � �

Jader Charles Malafaia, sócio do RC Rio do Janeiro-Rio Com-prido, (D.4570).

� � �

EGD Júrio Koguishi, sócio do RC de Assaí, PR (D.4710).

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EGD Andral Nunes Tavares, sócio do RC de Campos-São Sal-vador, RJ (D.4750).

SaudadesSaudades

Cartas& Recados

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