07 newsletter outubro 2007

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CIN facilita negócios com mercado internacional A apresentação do trabalho e serviços oferecidos pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) – órgão vinculado à Fiep – foi um dos importantes pontos da reunião ordinária da Terra Roxa Investimentos realizada em Sarandi, no último dia 9. O executivo do CIN Germano Vieira fez uma explanação clara dos objetivos do Centro, que atua diretamente com o Conselho Temático de Comércio Exterior da Fiep. Por meio de cooperação internacional, missões empresariais, rodadas de negócios, consultorias em comércio exterior e capacitação empresarial, entre outras ações, o Centro facilita o contato entre as empresas que querem se preparar para exportar ou aperfeiçoar seus métodos de exportação, abrindo novas possibilidades de negócios aos empresários paranaenses. Além disso, o CIN também presta serviços importantes para o setor, como a emissão do certificado de origem, divulgação da balança comercial do Estado, disponibiliza o cadastro industrial do Paraná e relatórios setoriais, etc. Parceria com a Terra Roxa

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CIN facilita negócios com mercado internacional

A apresentação do trabalho e serviços oferecidos pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) – órgão vinculado à Fiep – foi um dos importantes pontos da reunião ordinária da Terra Roxa Investimentos realizada em Sarandi, no último dia 9.

O executivo do CIN Germano Vieira fez uma explanação clara dos objetivos do Centro, que atua diretamente com o Conselho Temático de Comércio Exterior da Fiep.

Por meio de cooperação internacional, missões empresariais, rodadas de negócios, consultorias em comércio exterior e capacitação empresarial, entre outras ações, o Centro facilita o contato entre as empresas que querem se preparar para exportar ou aperfeiçoar seus métodos de exportação, abrindo novas possibilidades de negócios aos empresários paranaenses.

Além disso, o CIN também presta serviços importantes para o setor, como a emissão do certificado de origem, divulgação da balança comercial do Estado, disponibiliza o cadastro industrial do Paraná e relatórios setoriais, etc.

Parceria com a Terra Roxa

A Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos é grande parceira do CIN no Norte do Paraná. Todos os serviços prestados pela entidade serão disponibilizados na

região por meio da TRI. “Essa parceria fortalece nosso trabalho e vice-versa”, comentou Germano Vieira.

As duas entidades trabalham fortemente com o conceito de integração regional. Vieira destacou a importância da visão integrada da região: “O empresário estrangeiro vê o Estado como um todo. Não adianta um empresário de

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uma determinada região falar mal de outra região, pois isso só dificulta o relacionamento e a atração de novos investimentos”, comentou.

Adrian von Treuenfels, presidente da TRI, reforçou o aspecto de que um investimento grande não traz benefícios apenas para o município em que está instalado. “Toda a região ganha com isso”, disse.

As duas entidades pretendem trabalhar também na prospecção das oportunidades de negócios e capacitação profissional para aproveitá-las da melhor maneira possível.

Ferrovia Maringá – Londrina

Uma das oportunidades que tanto o CIN como a Terra Roxa acreditam já ser hora de se preparar, é em relação à construção da Ferrovia Londrina – Maringá. O trecho é considerado como o segundo prioritário no país pelo Governo Federal.

“Já não é hora de pensarmos quais são os serviços que essa obra vai demandar e analisarmos como podemos nos encaixar nesse trabalho?”, questiona Germano Vieira. Ele elenca vários dos serviços que serão necessários, como: fornecimento de refeições e pouso aos operários e alguns itens necessários para a construção em si. “Podemos nos preparar ou esperar que a construtora que vencer a licitação traga de fora tudo que for precisar”, provoca Vieira.

Sarandi sempre presente

O presidente da TRI abriu a reunião destacando a participação de Sarandi nas reuniões realizadas até hoje pela entidade. “Não tivemos uma reunião que Sarandi não esteve presente, sempre se manifestando”, comentou.

Adrian, mais um vez, reforçou a importância da integração para que haja um desenvolvimento regional consistente. “Os prefeitos estão certos em pensar nos problemas que afligem seus municípios e trabalhar para solucioná-los. Mas acreditamos que seja possível que eles dediquem 10% de seu tempo em discussões que envolvam projetos regionais”, disse.

Na abertura da reunião, Adrian fez uma apresentação da Terra Roxa e de seus objetivos. O diretor-executivo da TRI, Flávio Vicente, também fez uma exposição dos projetos em andamento. Entre eles está o “Showcase Regional”, uma publicação que pretende apresentar, com fidelidade, o perfil da região.

O tipo de material que está sendo preparado é inédito no país e será em inglês e português. “Estes catálogos serão disponibilizados em centros de negócios que o Brasil mantém no exterior”, informou Flávio. O lançamento formal do projeto, desenvolvido em parceria com a Faciap, ocorrerá nas próximas semanas.

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Com jovens empresários

Buscando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho, a Terra Roxa Investimentos se reuniu com os membros do Conselho Permanente do Jovem Empresário de Maringá (Copejem). O encontro foi realizado no dia 3, na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e foi bastante proveitosa.

Terra Roxa intermedia instalação de empresa alemã em Apucarana

            Após três visitas ao Norte do Paraná – a primeira delas integrando uma comitiva de investidores alemães, em maio, e outras duas sozinho – o empresário Gerhard Ammon, da Alemanha, está prestes a concretizar negócios na região. Assessorado pela Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos, ele negocia a implantação, na região de Apucarana, de uma empresa do ramo de mineralização de resíduos orgânicos.

            Um termo de cooperação entre a empresa de Ammon – representada pela Terra Roxa, que irá acompanhar todo o processo de documentação – e a prefeitura de Apucarana será assinado nos próximos dias, dando prosseguimento às negociações.

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            A empresa de mineralização transforma lixo orgânico e não orgânico, como bagaço de cana-de-açucar e metais – em objetos de valor agregado (placas de MDF para indústria de móveis e materiais para construção civil, como tijolos).

            Ammon esteve em reuniões em Apucarana no último dia 10. Na ocasião, o prefeito Valter Pegorer disse estar entusiasmado com a proposta. “A idéia revela que lixo não é só problema. Lixo pode ser transformado em dinheiro. Já retirados os recicláveis, essa tecnologia inovadora faria com que sobrasse quase nada dos resíduos sólidos levados ao aterro.”

            O custo estimado da implantação da indústria é de cerca de R$ 14 milhões, recursos que devem ser conseguidos junto a uma instituição financeira da Alemanha. A prefeitura de Apucarana deverá doar o terreno e atuar, com o aval de um banco brasileiro, como garantidor do investimento.