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Diálogo Político e Estratégico de Defesa: A DGPDN NA ARGENTINA E URUGUAI Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Newsletter Nº 27 Outubro 2012 ISSN 1647-9629

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Diálogo Político e Estratégico de Defesa:

A DGPDN NA ARGENTINA E URUGUAI

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Newsletter Nº 27 Outubro 2012

ISSN 1647-9629

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NESTA EDIÇÃO PODE LER:

Artigo de Opinião:

Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por uma Defesa necessária, por uma Defesa

responsável por Maria do Rosário Penedos

A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola (DDN-12) apresentada pelo Ministro da Defesa espanhol,

em julho passado, é o documento de maior relevância para a Defesa de Espanha justificado não

apenas pelo início de uma nova legislatura política, pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa

e pela aprovação do Conceito Estratégico da OTAN, mas fundamentalmente por uma razão nova,

expressa e considerada pela primeira vez num texto da Diretiva de Defesa Nacional: a crise

económica que se reflete recorrentemente na diminuição do orçamento de Defesa e atua

também como uma ameaça à segurança, obrigando a ponderadas decisões e acrescidas cautelas

na manutenção das capacidades necessárias para a Defesa.

Reunião dos Ministros da Defesa OTAN

Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se, nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em Bruxelas,

sob a presidência Secretário-Geral da OTAN (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen, naquela que foi a

primeira reunião do género pós cimeira de Chicago. Integraram a delegação portuguesa, para

além do Ministro da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar Branco; o CEMGFA - General Luis

Araújo; o Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro Torres e o Embaixador DELNATO - Dr. João

Mira Gomes. Como pontos principais destacam-se a apresentação dos progressos na melhoria das

capacidades de defesa da Aliança e a aprovação da

primeira etapa do planeamento para a missão de

treino e assistência no Afeganistão pós-2014.

Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN)

No dia 10 de outubro de 2012, o

Comandante da Marinha de Guerra

Angolana, Almirante Augusto da Silva

Cunha “Gugu” acompanhou o Chefe do

Estado-Maior-General das FAA (CEMGFAA),

General Geraldo Sachipengo Nunda, numa

visita à Escola de Especialistas Navais

(EEN) localizada no Lobito (Praia Bébé).

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ÍNDICE Editorial ........................................................................................................ 5

Artigo de Opinião:

Diretiva Nacional de Defesa Espanhola:

Por uma Defesa necessária, por uma Defesa responsável por Maria do Rosário Penedos………….6

Relações Internacionais

Argélia / Argentina ............................................................................................ 8

Indonésia / Marrocos .......................................................................................... 9

Tunísia / Uruguai ............................................................................................. 10

Diversos / Iniciativa 5+5 Defesa ............................................................................. 11

OSCE / ONU .................................................................................................... 13

OTAN ............................................................................................................ 14

União Europeia ................................................................................................ 15

Cooperação Técnico-Militar

- Angola

Projeto 2: Escola Superior de Guerra / Projeto 6: Estado-Maior do Exército ....................... 16

Projeto 8: Marinha de Guerra Angolana ................................................................... 18

Agenda ......................................................................................................... 21

Dados Estatísticos ........................................................................................... 22

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5

Editorial Como resultado da crise económica e financeira que assola a Europa, o tema do aprofundamento

da cooperação no âmbito da defesa revela-se cada vez mais atual.

A racionalização de meios e de capacidades saltou para a ordem do dia, colocando, ao nível da

decisão política, opções que procuram otimizar a utilização dos recursos disponíveis.

Multiplicam-se soluções sobre o estabelecendo de parcerias em diversas áreas e formatos, num

exercício que exige ponderação e responsabilidade, tendo sempre presente o que tem de ser

preservado como “capacidade nacional de atuação autónoma”.

Os esforços conjugados, materializados nas iniciativas dos projetos de “Pooling & Sharing” e de

“Smart Defence” no quadro da União Europeia e da OTAN, constituem a face visível de muitas

destas opções, também já testadas e comprovadas por iniciativas semelhantes adotadas pelos

países nórdicos, o BENELUX, a França e a Alemanha, ou mesmo a França e o Reino Unido.

Não sendo a dimensão geográfica um elemento indiferente nestes processos, Portugal e Espanha,

países vizinhos, aliados nas mesmas organizações internacionais de segurança e defesa, que

partilham muitas ameaças e riscos, mas também alguns interesses, podem, com vantagens para

ambos os países, aprofundar a cooperação bilateral neste âmbito.

Como resposta a este desafio europeu o encontro dos Ministros da Defesa de Portugal e Espanha,

José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Morenés, no próximo dia 20 de novembro em Madrid, constitui

uma oportunidade para expressar a determinação política em conjugar esforços e reafirmar uma

parceria que se traduz também numa importante mais-valia para a segurança internacional no

âmbito da União Europeia, da OTAN e da ‘Iniciativa 5+5 Defesa’.

Boas leituras!

Coronel Rui Clero

Diretor de Serviços de Relações Internacionais

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Artigo de Opinião Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por

uma Defesa necessária, por uma Defesa

responsável por Maria do Rosário Penedos

A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola

(DDN-12) apresentada pelo Ministro da

Defesa espanhol Pedro Morenés (na

imagem), em julho passado, é o documento

de maior relevância para a Defesa de

Espanha justificado não apenas pelo início

de uma nova legislatura política, pela

entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e

pela aprovação do Conceito Estratégico da

OTAN, mas fundamentalmente por uma

razão nova, expressa e considerada pela

primeira vez num texto da Diretiva de

Defesa Nacional: a crise económica que se

reflete recorrentemente na diminuição do

orçamento de Defesa e atua também como

uma ameaça à segurança, obrigando a

ponderadas decisões e acrescidas cautelas

na manutenção das capacidades necessárias

para a Defesa.

Pretende-se com esta nova DDN-12 que a

política de Defesa Nacional de Espanha

assuma a dupla responsabilidade de se dotar

de uma capacidade de atuação pronta e

adaptada para responder a possíveis

ameaças, riscos e desafios, mas fazê-lo com

a eficiência necessária e com o menor custo

social possível, num momento em que a

austeridade é um imperativo nacional.

A Aliança Atlântica permanece como o

vínculo de segurança coletiva mais

apropriado para lidar e enfrentar as ameaças

globais que se colocam hoje e que são

transversais a todas as sociedades: os

ataques cibernéticos, a proliferação de

armas de destruição massiva, o tráfico de

pessoas, a pirataria, o incremento de

movimentos e grupos fanáticos, armados ou

não, a quebra de segurança do espaço aéreo

e espacial, entre outros. Os Estados-

membros da UE e da OTAN - Espanha entre

eles - terão que considerar a fórmula mais

adequada para reforçar a sua proteção

exterior dentro da Aliança e no quadro da

Política Comum de Segurança e Defesa, visto

que limitar a sua ação no âmbito da

segurança ao seu território restrito não é

uma opção.

Por outro lado, a posição que Espanha ocupa

confere-lhe igualmente a responsabilidade

de garantir um ambiente de segurança,

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particularmente no Mediterrâneo onde, nos

últimos tempos, se registaram em alguns

países da margem sul, processos de

transição política que requerem a atenção,

colaboração e cooperação na criação de

novas estruturas democráticas e opiniões

públicas moderadas.

A segurança de Espanha e a estabilidade

mediterrânica só será conseguida se o seu

ambiente próximo, o Médio Oriente e o

Sahel, evoluírem na direção adequada e se

se conseguir assegurar o controlo de tráficos

ilícitos que têm a sua origem na América

Latina e no Golfo da Guiné, exigindo uma

presença no Atlântico e, consequentemente,

o desenvolvimento de políticas de

colaboração com os países de ambas as

margens.

A primeira contribuição da Espanha para a

paz e segurança internacional não é outra do

que garantir a sua própria, com firmeza e

decisão, e para isso dotar-se das

capacidades que assegurem a dissuasão

perante as ameaças não partilhadas. A

dissuasão significa dispor de capacidades e

da determinação em utilizá-las, se

necessário for. Mas a dissuasão começa com

a coesão nacional e esta só poderá ser

garantida se existir uma consciência social

da importância da Segurança e Defesa numa

época de grandes incertezas. O leque de

riscos e ameaças extravasa hoje a definição

de Defesa, revelando ainda o documento a

necessidade de planificação de uma

Estratégia Espanhola de Segurança, e a

Revisão Estratégica da Defesa, bem como

uma capacidade efetiva e eficiente de

Informações, intensificando a coordenação

entre os diferentes serviços de Informações

do Estado.

A prioridade expressa deverá ser a

preservação e o grau de disponibilidade das

capacidades das Forças Armadas de acordo

com os imperativos da nova situação

estratégica e no atual contexto económico,

de maneira a exercer a dissuasão, defender

o território nacional, garantir a vigilância

dos espaços marítimo e aéreo, projetar

capacidade militar para defender os

interesses nacionais e apoiar as autoridades

civis em caso de emergência.

Por último, a DDN-12 não esquece o reforço

da relação bilateral com aqueles atores que

partilham interesses e ou ameaças e que

podem garantir estabilidade à região ou

melhorar a posição de Espanha no quadro

das suas relações estratégicas.

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Relações internacionais

ARGÉLIA

Teve lugar entre os dias 17 e 18 de outubro

mais uma edição das Jornadas Médico-

Cirúrgicas da ANP– Armée Nationale

Populaire. Portugal fez-se representar

através da participação de um Capitão

Médico Dentista do Exército Português que

proferiu uma alocução subordinada à

reabilitação oral com implantes dentários.

Decorreu entre os dias 22 e 24 de outubro

mais uma atividade com a Argélia no âmbito

da meteorologia. O intercâmbio de militares

neste domínio destina-se essencialmente à

partilha de experiências e visa a celebração

de um protocolo destinado à troca de

informações meteorológicas.

ARGENTINA

Buenos Aires acolheu a 24 e 25 de outubro o

III encontro político-estratégico de Defesa

entre Portugal e a Argentina, chefiado pelo

Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional,

Dr. Nuno Pinheiro Torres e pelo Secretário

de Assuntos Internacionais de Defesa da

Argentina, Dr. Alfredo Forti. Participaram

ainda o MGEN Moura Marques da Empordef,

a Dra. Cláudia Bicho, da Direção de Serviços

de Relações Internacionais da DGPDN e o Dr.

Paulo Batista, pela Embaixada de Portugal

em Buenos Aires. Tendo como

enquadramento o Memorando de

Entendimento (MoU) sobre cooperação no

âmbito da Defesa entre Portugal e a

Argentina, de 14 de junho de 2004, foi nesta

ocasião, entre outros, apresentada uma

análise da dimensão de Defesa dos processos

de integração regional dos dois países, dos

projetos em curso no domínio da ciência,

tecnologia e produção para a Defesa, o

sistema argentino de aeronavegabilidade

militar, os programas argentinos de

Formação de Medicina Operacional/de

Combate e o Programa de Saúde Mental para

as Forças Armadas e identificadas áreas e

ações de potencial cooperação e

intercâmbio bilateral de Defesa entre os dois

países. Mereceram igual destaque neste

fórum as propostas de intercâmbio em

matéria da formação e capacitação para

civis e militares, mormente no âmbito das

Operações de Manutenção de Paz e explorar

possibilidades de cooperação nos domínios

naval e aeronáutico e em diversos temas no

âmbito da ciência e tecnologia entre a

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EMPORDEF e o Instituto de Investigações

Científicas e Técnicas para a Defesa

(CITEDEF). Constou, ainda, do programa uma

visita ao Complexo Industrial Naval

Argentino (CINAR), ao CITEDEF e ao Centro

Argentino de Treino Conjunto para

Operações de Paz (CAECOPAZ).

INDONÉSIA

S. Exa. o Ministro da Defesa Nacional, Dr.

José Pedro Aguiar-Branco, recebeu, no

passado dia 3 de outubro, o Embaixador da

Indonésia em Portugal, Albert Matondang,

tendo a oportunidade de passar em revista

os processos mais importantes em curso nos

dois países, assinalando-se no domínio da

Defesa a presença de empresas portuguesas

– EID (Empresa de Investigação e

Desenvolvimento) e OGMA (Oficinas Gerais

de Material Aeronáutico) - na “Indo Defence

2012 Expo & Forum”, em Jacarta, e a

passagem do Navio Escola indonésio “Dewa

Ruci” pelo porto de Leixões, no verão

passado.

MARROCOS

Dois militares das Forces Royales Air (FRA)

de Marrocos participaram entre os dias 22 e

25 de outubro num exercício de busca e

salvamento e reunião de coordenação

tendente à edificação do Centro de Treino

de Sobrevivência das FRA, projeto este que

nos últimos anos tem contado com o apoio e

o conhecimento do Centro de Treino de

Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa.

Entre os dias 23 e 25 de outubro, a Força

Aérea portuguesa acolheu mais uma

delegação composta por dois oficiais

superiores das Forces Royales Air de

Marrocos para uma atividade destinada às

trocas de experiências no âmbito do

controlo não destrutivo - NDI.

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TUNÍSIA

Inserida no Plano de Atividades de

Cooperação Bilateral com a Tunísia para

2012, decorreu, entre os dias 9 e 12 de

outubro, na Esquadra 751 da Base Aérea N.º

6 – Montijo uma atividade com um militar da

Força Aérea tunisina subordinada à troca de

experiências sobre equipamentos de visão

noturna (NVG e FLIR).

URUGUAI

O Embaixador da República Oriental do

Uruguai em Lisboa, José Ignacio Korzeniak,

apresentou cumprimentos a S. Exa. o

Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro

Aguiar-Branco, no dia 18 de outubro, no

Ministério da Defesa Nacional, tendo havido

a oportunidade nesta ocasião para aflorar

assuntos de natureza bilateral entre os dois

países. Recorde-se que o relacionamento

bilateral de Defesa é enquadrado pelo

Acordo sobre Cooperação em matéria de

Defesa entre Portugal e o Uruguai, de 20 de

setembro de 2007.

No dia 26 de outubro realizaram-se, em

Montevideu, no Estado-Maior de Defesa as II

Conversações Político-Estratégicas de Defesa

Portugal-Uruguai, co-presididas pelo

Subsecretário de Defesa do Ministério da

Defesa Nacional do Uruguai, Dr. Jorge

Menéndez, e pelo Diretor-Geral de Política

de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro

Torres. Participaram igualmente o MGEN

Moura Marques da Empordef, a Dra. Cláudia

Bicho da DGPDN e equipa da Embaixada de

Portugal em Montevideu, liderada pela

Encarregada de Negócios, Dra. Joana Fisher.

Foi nesta ocasião apresentado o ponto de

vista uruguaio do Conselho de Defesa Sul-

Americano, a participação em operações de

paz e projetos mais relevantes na área da

Defesa. A parte portuguesa expôs os

objetivos, atualidade e desafios da Política

de Defesa Nacional e desenvolveu a área das

indústrias de defesa nacionais, que colheu

boa recetividade pela comitiva uruguaia,

acordando-se desenvolver intercâmbios de

informação e potenciais visitas em domínios

diversificados neste âmbito.

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DIVERSOS

No âmbito da comemoração dos 75 anos do

N.R.P. “Sagres” foi proporcionada a alguns

elementos da Direção-Geral de Política de

Defesa Nacional uma visita guiada a este

navio, sendo esta conduzida pelo

Comandante do N.R.P. “Sagres”, Capitão-

de-Mar-e-Guerra Sardinha Monteiro, a

quem agradecemos a disponibilidade e

amabilidade com as quais fomos recebidos.

INICIATIVA 5+5 DEFESA

Reunião do Comité de Pilotagem do Centro Euromagrebino de Investigação e Estudos Estratégicos (CEMRES)

No âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, realizou-

se em Tunes, no dia 3 de outubro, a reunião

do Comité de Pilotagem do CEMRES. À

exceção da Líbia, todos os restantes países

da Iniciativa marcaram presença. Pela parte

nacional estiveram presentes o POC da

Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, Major Vitor

Sanches e o Dr. Filipe Nunes, Assessor de

Estudos do Instituto de Defesa Nacional

(IDN).

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Foi efetuada uma intervenção pelo professor

Gonzalo Escribano (líder do projeto) sobre o

trabalho de investigação que decorreu

durante o ano de 2012 e apresentadas as

conclusões. Esta investigação foi tutelada

pela Espanha e o tema versado foi “Os

fatores constitutivos de uma Estratégia de

manutenção de uma harmoniosa segurança

no Mediterrâneo Ocidental”. As referidas

conclusões serão apresentadas ao Comité

Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa em

novembro e seguidamente aos Ministros na

reunião de 10 de dezembro.

Foi unanimemente acordada a designação do

tema para a investigação que se irá realizar

em Portugal, em 2013: “Quais as Estratégias

de Cooperação no quadro da Iniciativa 5+5

Defesa, para fazer face aos desafios e

ameaças no Sahel”. O tema geral foi

aprovado por consenso de todos os países,

não tendo sido aprovado nenhum subtema

para a investigação, tendo essa tarefa sido

atribuída aos investigadores. Portugal, como

país líder do projeto de investigação durante

o ano de 2013, terá a missão de orientar os

investigadores para um subtema.

A reunião do Comité de Pilotagem atingiu os

objetivos fixados no quadro da Iniciativa 5+5

Defesa, na medida em que foi observado um

bom nível de participação, estando

representados 9 países, mostrando assim o

interesse dos países 5+5 por este projeto.

Realce-se que a execução e condução da

reunião decorreram da melhor forma em

termos de organização lógica dos conteúdos,

pelo que os assuntos foram aparecendo de

forma espontânea à medida que cada país ia

fazendo uso da palavra, numa atmosfera de

grande cordialidade e cooperação, quer em

árabe, francês ou inglês. O espírito geral,

assim como as relações interpessoais que se

desenvolveram, foram de grande abertura,

flexibilidade e franqueza.

A Tunísia como país anfitrião demonstrou um

grande empenhamento e dedicação na

organização deste evento, mostrando assim

o seu interesse em continuar a participar

ativamente nesta Iniciativa.

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13

ONU

Berlim acolheu o 2º Simpósio QBRN

(Química, Biológica, Radiológica e Nuclear)

(20-24 out.) destinado ao intercâmbio de

informação entre especialistas da área não-

proliferação, com enfoque particular nas

questões QBRN. As intervenções alemãs, da

UE, da OTAN e da AIEA, foram

particularmente interessantes, destacando

três áreas de trabalho: reconhecimento e

deteção da ameaça, prevenção e mitigação

dos efeitos QBRN. A coordenação da UE e da

OTAN, em matéria de controlo de

armamentos, tem tido maior pendor político

do que operacional. Atualmente a EDA

(Agência Europeia de Defesa) desenvolve

todo um trabalho de eliminação de

duplicação de capacidades e intensificação

da cooperação ao nível do controlo de

armamentos. De relevar que a EDA, a

Comissão da UE e a ESA (Agência Espacial

Europeia), estão a “sincronizar” os seus

planos de investigação e intervenção, com o

fito de estabelecer uma quadro europeu que

valorize a investigação e a coordenação no

apoio à não-proliferação. A DGPDN

acompanhou os trabalhos do Simpósio,

através do Dr. Henrique Castanheira,

assessor para a área da não-proliferação.

OSCE A OSCE Viena acolheu, entre os passados

dias 3 e 5 de outubro, a reunião do

“MEETING ON ACTIVE QUOTA DISTRIBUTION

2013”. Esta Direção-Geral e a Unidade

Nacional de Verificações (UNAVE) estiveram

presentes no encontro que estabeleceu o

acordo sobre a Matriz de voos OPEN SKIES

2013. Portugal, Espanha e Benelux não

realizarão quotas ativas de voo em 2013.

Recorda-se que Portugal está na presidência

do Grupo OPEN SKIES em 2012, sendo a mesa

da Presidência assegurada pela DGPDN, pela

UNAVE e pela Secretaria-Geral do

Ministério da Defesa Nacional.

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14

OTAN

Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se,

nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em

Bruxelas, sob a presidência Secretário-geral

da NATO (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen,

naquela que foi a primeira reunião do

género pós cimeira de Chicago. Integraram a

delegação portuguesa, para além do Ministro

da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar

Branco; o CEMGFA - General Luis Araújo; o

Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro

Torres; e o Embaixador DELNATO - Dr. João

Mira Gomes. Como pontos principais

destacam-se a apresentação dos progressos

na melhoria das capacidades de defesa da

Aliança e a aprovação da primeira etapa do

planeamento para a missão de treino e

assistência no Afeganistão pós-2014.

Na reunião do dia 9 de outubro, o North

Atlantic Council (NAC) reuniu-se ao nível dos

Ministros de Defesa OTAN. Neste primeiro

dia, o SECGEN salientou a importância de

uma cooperação mais estreita em matérias

de defesa, destacou a partilha de recursos e

a coordenação em projetos multinacionais

como sendo a melhor maneira de combater

orçamentos reduzidos de Defesa e realçou a

utilização dos fundos comuns da OTAN para

melhorar as capacidades das nações.

Em matérias de cooperação, foi acentuada a

implementação dos projetos Smart Defence,

que visam melhorar as capacidades da

Aliança.

No dia 10 de outubro, o NAC reuniu-se ao

nível dos Ministros de Defesa OTAN, em

formatos ISAF e KFOR. Os Ministros da

Defesa OTAN e os seus homólogos das nações

parceiras na ISAF concluíram a primeira

etapa do planeamento da missão que vai

substituir a ISAF, a partir de 2015. Deixará

de ser uma missão de combate, passando a

ser uma missão de treino, assessoria e

assistência. Os Ministros concordaram na

orientação genérica desta missão, que foi

reencaminhada para os planeadores

militares, os quais definirão os detalhes da

missão nos próximos meses. No que diz

respeito à KFOR, houve concordância em

que a missão continua a desempenhar um

"papel indispensável no Kosovo", e que a

Aliança vai "manter-se vigilante e forte" para

melhorar a situação de segurança nesta zona

dos Balcãs. Em aberto está também uma

possível movimentação de tropas,

especialmente para o norte do Kosovo,

considerando a situação volátil que ali se

vive atualmente.

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Nesta reunião foi ainda anunciado o nome do

general John Allen, atual comandante da

ISAF, para o cargo de Supreme Allied

Commander Europe (SACEUR), para

substituir o almirante Jim Stavridis, na

primavera de 2013, aguardando-se a

confirmação final pelo Senado dos Estados

Unidos.

UNIÃO EUROPEIA

O Seminário Executivo “A Anatomia da

Política Externa da UE” realizou-se na

Academia da Governação Global, no

Instituto Universitário Europeu, em Florença

(Itália), no período de 10 a 12 de outubro de

2012. A Academia de Governação Global

(AGG) tem por finalidade dar formação

executiva dentro da UE. O Seminário

Executivo desenvolve uma formação

interativa entre os “líderes especialistas na

área da Governação Global” e os “líderes do

Futuro": dirigentes e quadros superiores das

estruturas do Estado, empresários,

diplomatas e académicos.

O Seminário Executivo apresentou uma

dupla abordagem: por um lado, interna, ou

seja, estruturas, funções, políticas, relações

internacionais, Europa de Defesa,

concorrência entre Estados e a UE.; por

outro, a UE vista do exterior – como é vista a

União pelas demais potências (sobretudo as

emergentes – China, Brasil e Índia).

Em 25 de outubro realizou-se, em Bruxelas,

a 13ª reunião da Equipa de Implementação

da Parceria Paz e Segurança, representada

em âmbito nacional por um elemento da

DGPDN. Esta Parceria estratégica tem vindo

a ser coordenada por uma Equipa de

Implementação que reúne com um carácter

informal, mas regular, em Bruxelas sendo

constituída ao nível de peritos, numa dupla

componente política e técnica, com o

intuito de contribuir para os objetivos do

segundo Plano de Ação 2011-2013 no âmbito

da Estratégica Conjunta África-UE.

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Cooperação Técnico-Militar

ANGOLA

PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

Bloco de Arte Operativa

Decorreu no período de 08 de outubro a 09

de novembro de 2012, o Bloco de Arte

Operativa (constituído pelos módulos de

Operações Conjuntas e Combinadas,

Operações de Resposta a Crises, um

conjunto de Conferências e um Trabalho de

Aplicação de Grupo), ministrado pelos

assessores não permanentes ao Projeto 2 da

Cooperação Técnico-Militar entre Portugal e

Angola. Neste período de apoio ao projeto,

ministraram as respetivas matérias ao 18º

Curso Superior de Comando e Direção (CSCD)

e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior

(CCEM). Este bloco de matéria, cujo

conteúdo programático foi quase totalmente

orientado para a realidade angolana,

baseou-se, para além da matéria teórica, na

execução de um Trabalho de Avaliação

Individual e no desenvolvimento de um

Trabalho de Aplicação de Grupo.

Na cerimónia de despedida, a Direção da

Escola Superior de Guerra (ESG) destacou a

importância destas matérias para os cursos

ministrados na Escola, bem como o

profissionalismo e a qualidade demonstrada

pelos militares referidos, que contribuíram

decisivamente para a valorização pedagógica

e curricular dos Oficiais discentes do 18º

CSCD e 13º CCEM.

PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Formação em Liderança no Centro de

Instrução de Santa Eulália - Uíge

No período de 05 a 08 de novembro de 2012

e no âmbito do Projeto 6 – Apoio ao

Comando e Estado-Maior do Exército -

realizou-se no Centro de Instrução de Santa

Eulália, sedeado na Província do Uíge, um

programa de formação em liderança para os

oficiais e sargentos que integram o corpo

docente daquele Centro de Instrução de

Soldados.

O Centro de Instrução tem a missão de

formar praças (atiradores, tanquistas, entre

outros especialistas) destinadas às

Unidades/Estabelecimentos/Órgãos do

Exército, encontrando-se na dependência

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17

hierárquica do Comando do Exército e na

dependência técnica e funcional da Direção

de Instrução, do Estado-Maior do Exército.

O Comandante do Centro de Instrução - Cor

Eugénio Cambulo - acompanhou e participou

nos trabalhos teórico-práticos, incitando os

oficiais e sargentos a participarem com

empenho e a esclarecerem as suas dúvidas,

com o objetivo de, a partir da base material

de estudo cedida pelo Exército, poderem

apoiar o restante corpo docente e,

paralelamente, introduzirem novas técnicas

de ensino e formação na instrução.

Formação em Liderança na Escola de

Especialistas de Logística – Lobito

No período de 20 de outubro a 01 de

novembro de 2012, realizou-se na Escola de

Especialistas de Logística – sedeada na

Província de Benguela, um programa de

formação em liderança para os oficiais e

sargentos que integram o corpo docente

daquela Escola de Formação de Especialistas

de Logística.

Esta Escola de Especialistas tem por missão

formar praças destinadas às

Unidades/Estabelecimentos/Órgãos do

Exército, encontrando-se na dependência

hierárquica do Comando do Exército e na

dependência técnica e funcional da Direção

Logística, do Estado-Maior do Exército.

O Comandante da Escola de Logística - Cor

Sepalanga - acompanhou e participou nos

trabalhos teórico-práticos, procurando com

o seu exemplo, estimular e motivar os seus

oficiais e sargentos.

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18

PROJETO 8 – MARINHA DE GUERRA ANGOLANA (MGA)

Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN)

No dia 10 de outubro de 2012, o

Comandante da Marinha de Guerra

Angolana, Almirante Augusto da Silva Cunha

“Gugu” acompanhou o Chefe do Estado-

Maior-General das FAA (CEMGFAA), General

Geraldo Sachipengo Nunda, numa visita à

Escola de Especialistas Navais (EEN)

localizada no Lobito (Praia Bébé). Nesta

ocasião, foram visitadas instalações que

foram recentemente terminadas e

equipadas, donde se destacam o moderno

anfiteatro, a biblioteca, salas de trabalho do

corpo docente e um campo polidesportivo,

constituindo um conjunto de infraestruturas

imprescindíveis e essenciais para o

cumprimento da missão atribuída a esta

Escola, que terá nos próximos anos a tarefa

de formar a maioria dos marinheiros que

servirão na Marinha de Guerra Angolana

(MGA).

A visita terminou com uma apresentação

informativa do Comandante da EEN,

Capitão-de-Mar-e-Guerra Domingos de Jesus

Pacavira, sobre o percurso percorrido até à

atualidade, as dificuldades superadas e

ainda as perspetivas de desenvolvimento no

futuro.

Palestra sobre Operações de Busca e Salvamento Marítimo (SAR)

No âmbito da formação contínua dos oficiais

generais e superiores da MGA, realizou-se no

passado dia 26 de outubro, na Base Naval de

Luanda, com o apoio da assessoria militar do

projeto 8 da CTM com Angola, uma palestra

subordinada ao tema: “Operações de Busca

e Salvamento Marítimo”.

O palestrante, capitão-tenente Bernardino

Santos – Assessor Técnico do projeto,

contextualizou a temática através da

explicação desta realidade no contexto da

Marinha de Guerra Portuguesa, procurando

assim demonstrar a importância que estas

Operações poderão vir a ter para a Marinha

de Guerra Angolana.

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19

A palestra teve como corpo discente cerca

de 30 oficiais generais e superiores e foi

presidida pelo Comandante Adjunto para a

Educação Patriótica da Marinha de Guerra

Angolana – Vice-almirante Lando Filipe

“Viper”.

Cadetes angolanos embarcam em navio-patrulha

No âmbito das atividades de formação da

Academia Naval de Angola, ocorreu no

passado dia 21 de outubro, o embarque de

nove cadetes no navio-patrulha Golfinho.

Este embarque, no qual participaram cinco

cadetes da classe de Marinha e quatro da

classe de Mecânica, constituiu uma

oportunidade indispensável para

complementar e consolidar as aprendizagens

lecionadas na Academia Naval de Angola, na

sua vertente prática. O acompanhamento

dos cadetes feito pelos assessores técnicos

da Marinha Portuguesa, nas valências de

Marinharia, Navegação e Mecânica, veio

reforçar e apoiar a formação dos futuros

oficiais da Marinha Angolana.

O navio-patrulha da classe Mandume largou

da Base Naval de Luanda na manhã

de sábado com destino ao Norte da

barra do Dande, permitindo a prática

de navegação costeira, com

marcação de pontos-radar na carta,

assim como a prática de marinheiro

do leme e de manobras de homem

ao mar. No regresso, à tarde, os

cadetes do 2.º ano tiveram a

oportunidade de observar a entrada no porto

de Luanda, assim como de se inteirar da

faina e das manobras de atracação do navio.

A continuidade destas ações é indispensável

para uma adequada formação dos militares

angolanos, permitindo-lhes um contato com

a realidade da vida de bordo e um ganho de

toda uma série de experiências de índole

naval essenciais para a sua formação. O

comando da Academia Naval de Angola está

sensibilizado para a importância destes

embarques, pelo que se prevê que eles

venham a ocorrer de forma mais frequente

no futuro, proporcionando aos cadetes

angolanos as imprescindíveis oportunidades

de prática a bordo das unidades navais

angolanas.

Patrulha Golfinho- Prática de marinheiro de leme

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20

Encerramento do 5.º Curso de Formação de Oficiais do Serviço Militar Obrigatório e do 3.º

Turno do 1.º Curso de Formação de Sargentos Milicianos

No dia 12 de outubro de 2012, teve lugar na

Escola de Especialistas Navais (EEN) a

cerimónia de encerramento do 5.º Curso de

Formação de Oficiais do Serviço Militar

Obrigatório (SMO) e do 3.º Turno do 1.º

Curso de Formação de Sargentos do Quadro

Miliciano, presidida pelo Chefe do Estado-

Maior (CEM) da Marinha de Guerra Angolana,

Vice-Almirante Francisco José.

Os militares em parada eram alunos

finalistas e pessoal da guarnição da EEN. No

seu discurso, o CEM da MGA salientou que

“uma Marinha faz-se com navios,

infraestruturas e sobretudo homens. Homens

formados, motivados e com capacidade de

assimilarem as novas tecnologias tanto

ligadas às ciências náuticas, como às

restantes”. O Sr. Vice-Almirante Francisco

José manifestou o apreço pelo trabalho

desenvolvido pelo corpo docente da EEN e

especialmente à assessoria portuguesa,

pelos resultados obtidos.

Após o desfile das forças em parada,

assistiu-se a várias atividades culturais e

recreativas, apresentadas pelos alunos da

EEN, seguindo-se um almoço de

confraternização.

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AGENDA

NOVEMBRO

Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências relativas ao

sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)

Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)

Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)

Visita de delegação do Exército do Chile para intercâmbio multidisciplinar com o Exército

Português, Portugal (12-16 nov)

IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (13-16 nov)

Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21 nov)

Encontro bilateral entre Sexa. o Ministro da Defesa Nacional e Sexa. o Ministro da Defesa de

Espanha, Madrid (20 nov)

Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate, Tunísia, (20-24

nov)

7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (25-27 nov)

Participação no 11º Congresso sobre Segurança e Defesa Europeia, Berlim (27-28 nov)

Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou

demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)

Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)

Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das especialidades médico-

cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes, Tunísia, (s.d. nov)

DEZEMBRO

Reunião de Ministros da Defesa da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (10 dez)

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22

M F M F M F M F

81 0 304 22 30 4 415 26

41 0 56 1 21 1 118 2

122 0 360 23 51 5 533 28Total por Sexo

122 383Total por Ramo das FAs 56 561

DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 31 DE OUTUBRO DE 2012

441

DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONALMINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

41 57 22 120

Forças Nacionais Destacadas

Cooperação Técnico-Militar

81 326 34

Marinha Exército FAP Total

1. Mapa de empenhamento

2. Evolução dos Efetivos

Marinha 22%

Exército 68%

FAP 10%

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo

95%

5%

M

F

689 688 744

662 589

736 707 704

490

0 100 200 300 400 500 600 700 800

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Efet

ivos

EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL

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23

M F M F M F M F

1 1 0

1 1 0

1 1 2 0

1 0 2 0 1 0 4 0

M F M F M F M F

2 2 0

1 1 0

13 1 13 1

1 0 15 1 0 0 16 1

0 14 0 14

0 2

Somália ATALANTA 1 0 0 1

Total por Sexo

Total por Ramo das FAs 1 16 0 17

Somália EUTM

Afeganistão UNAMA 1

Kosovo UNMIK 0 1 0 1

Marinha Exército FAP

R.D. Congo EUSEC 0 2

1

4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE.

2Total por Sexo

Total por Ramo das FAs 1

Marinha Exército FAP Total

2 1 4

Timor-Leste UNMIT 1 0

Total

0 0 1

3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU

Marinha 25%

Exército 50%

FAP 25%

100% 0%

M F

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo

Marinha 6%

Exército 94%

FAP 0%

94%

6%

M F

Empenhamento por Sexo Empenhamento por Ramo das Forças Armadas

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24

M F M F M F M F

36 55 4 24 1 115 5

8 78 5 3 91 3

44 0 133 4 29 4 206 8

2 154 17 156 17

33 33 0

79 0 287 21 29 4 395 25

M F M F M F TotalONU 1 0 2 0 1 0 4

OTAN 79 0 287 21 29 4 420U.E. 1 0 15 1 0 0 17Total 81 0 304 22 30 4 441

33 0 0 33

0

Afeganistão UnAp/ISAF 8 78 8 94

Exército FAP Total

Marinha Exército FAP

Marinha

Total por Ramo das FAs 79 308 33

44 137 33 214Afeganistão

(Total)

Mediterrâneo SNMG2*

5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN

6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo

173

Afeganistão ISAF 36

420

25 120

Kosovo KFOR

Total por Sexo

2 171

59

Marinha 19% Exército

73%

FAP 8%

94%

6%

M

F

Empenhamento por Sexo

0

100

200

300

400

ONU OTAN UE

4

395

16 0 25 1

M

F

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas

*NRP Arpão

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25

M F M F M F M F

14 18 12 44 0

2 1 3 0

1 1 0

7 17 9 33 0

1 5 6 0

16 15 1 1 31 2

41 0 56 1 21 1 118 2

22 120

Moçambique7 17 9 33

S. Tomé e Príncipe 1 5 0 6

Total por Ramo das FAs 41 57

Timor-Leste16 16 1 33

Total por Sexo

Cabo Verde

7.1. Militares Portugueses em Missão

0

18 12 44

1Guiné-Bissau

0 1

2 1 0 3

FAP Total

14

7. Cooperação Técnico-Militar

Marinha Exército

Angola

Marinha 34%

Exército 48% FAP

18%

37%

2%

1%

27%

5%

28% Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Moçambique

São Tomé

Timor-Leste

Assessores por Ramo das Forças Armadas Assessores por País

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26

O* T

25

20

4

1

13

10

3

0 76

Total 3 4 7* Número de atividades desenvolvidas

Argentina

22Argélia

Uruguai 1 1

TotalAtividades no Estrangeiro*

Atividades em Portugal*

11Tunísia

22Marrocos

1 1

7.2. Formação em Portugal

8. Relações Bilaterais de Defesa

Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Guiné Equatorial

Moçambique

S. Tomé e Príncipe

Timor-Leste

Total por Ramo

Marinha Exército FAP

10

11

1

4

4

1

31

11

*Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN)

6

3

1

4

6

2

33

4

3

5

12

Marinha 41%

Exército 43%

FAP 16%

Outros 12%

0 5 10 15 20 25

Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Guiné Equatorial

Moçambique

S. Tomé e Príncipe

Timor-Leste

25

20

4

1

13

10

3

Formação em Portugal

Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas

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3

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL

TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280 EMAIL [email protected] www.portugal.gov.pt