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Os espaços verdes da FEUP Caracterização dos espaços verdes da FEUP Grupo G_I418 Porto, Outubro de 2009

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Os espaços verdes da FEUP Caracterização dos espaços verdes da FEUP

Grupo G_I418

Porto, Outubro de 2009

Projecto FEUP | Grupo G_I418 I

Os espaços verdes da FEUP

Relatório Final

Projecto FEUP

Elementos do grupo:

Ana Isabel de Sousa Pacheco Bi Madeira [email protected]

Fernando Rafael Monteiro de Paiva Vieira [email protected]

Joaquim José Silva Faria Oliveira [email protected]

João Domingos Afonso Anes [email protected]

José Carlos Portela Pereira [email protected]

Tiago José Lima Cruzeiro [email protected]

Docente:

José António Barros Basto

Monitor:

João Câmara

Data de entrega:

19 de Outubro de 2009

Local:

Porto

Agradecimentos:

João Câmara, José António Barros Basto, Equipa de Manutenção dos espaços verdes da FEUP.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 II

Resumo

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina Projecto FEUP pelos membros do

grupo G_l418 - Ana Madeira (MIEIG), Fernando Vieira (MIEIC), João Anes (MIEIC), Joaquim

Oliveira (MIEIC), José Pereira (MIEIC) e Tiago Cruzeiro (MIEIC) - e tem como objectivo fulcral a

melhoria dos espaços verdes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP),

uma vez que na sociedade actual, os espaços verdes têm um papel fundamental na qualidade

de vida e do ambiente, assim como no clima.

Deste modo, o relatório tem uma pequena introdução ao clima característico da zona

em causa, uma descrição das árvores presentes neste recinto e uma pequena abordagem a

problemas existentes na flora, assim como as respectivas soluções possíveis.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 III

Índice

Contracapa I Resumo II

Introdução 1 Corpo do relatório

Abordagem paisagística da FEUP 2 Ponto de situação Clima 3

Precipitação 3

Humidade 4

Luminosidade 5

Identificação e caracterização das árvores presentes no campus da FEUP Castanheiro 6

Bétula ou Vidoeiro 6

Carpa europeia 7

Castanheiro-da-Índia 7

Jacarandá 8

Oliveira 8

Japoneira (camélia) 9

Magnólia 10

Amoreira branca 10

Mimosa (Albízia) 11

Carvalho americano 11

Sobreiro 12

Tília de folhas pequenas 13

Pinheiro bravo 13

Como melhorar os espaços verdes da FEUP? 15 Conclusão 17

Referências bibliográficas 18

Índice de imagens

Imagem 1 - Precipitação em Portugal (mm) 4

Imagem 2 - As plantas dependem directamente da luz 5

Imagem 3 – Castanheiro 6

Imagem 4 – Bétula 6

Imagem 5 – Carpa europeia 7

Imagem 6 – Castanheiro-da-Índia 7

Imagem 7 – Jacarandá 8

Imagem 8 – Oliveira 8

Imagem 9 – Japoneira 9

Imagem 10 – Magnólia 10

Imagem 11 – Amoreira branca 10

Imagem 12 – Mimosa 11

Imagem 13 – Carvalho americano 11

Imagem 14 – Sobreiro 12

Imagem 15 – Tília de folhas pequenas 13

Imagem 16 - Pinheiro bravo 13

Projecto FEUP | Grupo G_I418 1

Introdução

A preservação e a manutenção dos espaços verdes nas áreas urbanas é crucial visto que

estas estão ligadas quer a funções ecológicas (como a redução da poluição atmosférica e

sonora), quer a funções ligadas ao lazer, cultura, estética, saúde, etc.

Como tal, ao longo deste trabalho irão ser abordadas três diferentes zonas verdes do

recinto da FEUP: auditórios centrais, cantina e zona fronteiriça com o IPP. Os motivos pelos

quais estas zonas foram escolhidas diferem entre eles visto que estas têm diferentes tipos de

problemas que serão mencionados quando forem, posteriormente, abordados. Sendo assim,

visou-se procurar soluções bastante apelativas e de baixo custo, quer de implementação, quer

de manutenção, de modo a tornar este trabalho realmente útil e facilmente aplicável como

solução. De salientar ainda, há o facto de apenas estarmos a incidir-nos sobre uma área

diminuta dos 16000m2 (apróx.) de espaço verde da FEUP. Portanto as soluções que

apresentamos podem ser extrapoladas para o resto das áreas verdes da faculdade.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 2

Corpo do relatório

Abordagem paisagística da FEUP

Antes de mais, temos que abordar o estado da FEUP em termos paisagísticos.

Infelizmente, neste aspecto a FEUP carece de pormenores que a possam fazer passível duma

avaliação positiva. Revendo o básico, para uma paisagem ser agradável ao olhar, à falta de

melhor termo, tem que ser harmoniosa, fazendo um bom balanço de espaço e cor em que

ambos os elementos do espaço se complementam de igual forma e de maneira consistente ao

longo da paisagem.

Na nossa faculdade o único jogo de cores existente não passa da dualidade amarelo-

verde, entre as plantas ainda vivas e as plantas que carecem de vida, o que não deixa uma boa

impressão a qualquer observador. A gestão do espaço deixa um pouco a desejar, havendo

algumas áreas onde se nota algum cuidado por parte da equipa de jardinagem e outras onde

se nota algum abandono pela mesma (exempli gratia os terrenos a Oeste da cantina da FEUP

ou de maneira menos acentuada, os terrenos a Sul do bloco B e a Norte da rua estruturante do

pólo)

De uma maneira simplificada, o que há que fazer é pôr as zonas afectadas ao mesmo

nível que as outras, de modo a aumentar a coesão visual, e, consequentemente, o nível

harmónico das áreas verdes da faculdade. Isto pode-se fazer de maneira simples tentando

homogeneizar a cor da relva por todo o campus.

Outra maneira de aumentar a harmonia é plantando flora que seja apelativa ao olhar. A

primeira escolha seriam flores, devido ao seu efeito visual na área circundante, mas a sua

manutenção é custosa em termos de recursos, tanto monetários como humanos. Uma

alternativa viável é a plantação de mais árvores e a sua distribuição por áreas carentes de

detalhes, que são mais fáceis de manter embora não tenham o impacto visual que têm

canteiros florais e, apesar de não se imporem visualmente através de cores vibrantes,

impõem-se através do seu tamanho e pelo seu perfil.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 3

PONTO DE SITUAÇÃO

Visto que as zonas verdes dependem de inúmeros factores, é importante fazer um

ponto de situação a área em estudo. Como tal, irão ser abordadas as principais características

do clima na região Norte de portugal.

O clima na nossa região

Uma vez que o clima interfere em grande parte na vegetação e no tipo de solo de

cada região, é importante estudar o clima em Portugal, mais precisamente na zona

Norte - zona na qual se situa a FEUP – visto que cada região tem o seu próprio clima.

Este é influenciado pela latitude (a temperatura depende da distância da qual a

região se situa do Equador), altitude (que influencia quer na temperatura quer na

precipitação), massas de ar (que têm características próprias como a temperatura,

humidade e a pressão), continentalidade (a proximidade ou afastamento do mar, que

interfere na temperatura e na precipitação), correntes marítimas, relevo (que está

relacionado com a circulação de massas de ar), vegetação e a exposição geográfica.

Deste modo, analisados todos estes factores, é possível concluir que, na

generalidade, Portugal tem um clima temperado. No entanto, este país divide-se em

duas regiões segundo Koppen – sistema de classificação global dos tipos climáticos:

ambas caracterizadas pelo clima temperado mas onde numa o Inverno é chuvoso e o

Verão quente e seco e, na outra, o Inverno é igualmente chuvoso mas o Verão é seco

e pouco quente. Na zona Norte de Portugal Continental, regista-se uma maior

pluviosidade anual, muito mais elevada que na zona Sul (cerca de 2000mm) apesar

de, em média, ocorrerem dois meses de secura estival. A humidade atmosférica

encontra-se sempre presente e elevada ao longo do ano e os nevoeiros são comuns

independentemente da estação do ano. Nesta região, as temperaturas médias

consoante os semestres variam entre os 10.3˚C e os 19.6˚C, Janeiro a Março e Julho a

Setembro, respectivamente.

Precipitação

O clima de Portugal conjuga as influências atlântica e mediterrânica. A primeira

faz-se sentir principalmente durante o Inverno e é responsável por precipitações

elevadas, principalmente na região noroeste (Minho), e pela atenuação dos efeitos dos

ventos secos e frios provenientes do interior da Península Ibérica. A influência

mediterrânica faz-se sentir principalmente durante o Verão e nas regiões Sul (Alentejo

e Algarve) e Este, ocasionando elevada temperatura e reduzida precipitação.

A precipitação num dado intervalo de tempo é habitualmente expressa em

milímetros de altura de água. Como o volume de água correspondente a 1 mm de

altura na área de 1 m2 é de um litro, a unidade litro por metro quadrado (l/m2)

substitui, por vezes, o milímetro (mm). A precipitação anual num local ou numa zona

varia acentuadamente de ano para ano. No entanto, o respectivo valor médio num

período superior a cerca de 30 anos é quase constante, independentemente da

localização no tempo do período considerado. A partir do conhecimento da

Projecto FEUP | Grupo G_I418 4

Imagem 1 - Precipitação em Portugal (mm)

precipitação anual média nos pontos em que se encontram instalados udómetros

(recipientes que medem a quantidade de precipitação que ocorre num determinado

período), é possível traçar linhas ao longo das quais aquela grandeza toma valores

constantes.

Analisando a figura 1, observa-se claramente um

contraste Norte/Sul e Oeste/Este, ou seja, a região mais

chuvosa localiza-se no Norte Litoral e a menos chuvosa

a sul do Tejo. Também se pode observar que o relevo

condiciona a precipitação, nas zonas mais altas a

precipitação é mais elevada, como por exemplo, na

Serra da Estrela. Na zona do Alentejo, por exemplo,

como o relevo é menos elevado, essencialmente é uma

planície, a precipitação é mais reduzida.

Quanto á zona do Porto (Douro Litoral), pode-se

dizer que de Portugal Continental é uma das regiões

mais chuvosas, não só, por se localizar a norte e a

oeste, mas também devido ao relevo dessa zona. Nas

estações Primavera/Verão esta zona caracteriza-se pelo

intenso calor e ausência de precipitação, pelo contrário,

nas estações Outono/Inverno intensificam-se os dias

chuvosos, ou seja, com elevada precipitação.

Humidade

A quantidade de vapor de água na atmosfera é muito variável e tem grande

importância nos fenómenos meteorológicos, pois, em determinadas circunstâncias

pode dar origem à formação de nuvens, nevoeiro, neblina, precipitação, orvalho, etc.

Para uma dada temperatura, há um limite para a quantidade de vapor de água que o

ar pode conter. Quando esse limite é atingido, diz-se que o ar está saturado.

Há várias formas de exprimir a quantidade de vapor de água na atmosfera, sendo as

mais utilizadas a temperatura do ponto de orvalho e a humidade relativa.

A humidade relativa mede a quantidade de vapor de água que existe no ar em

relação ao máximo que o ar poderia conter à mesma temperatura. Depende não só da

quantidade de vapor de água contida no ar, mas também da temperatura deste. Se a

quantidade de vapor de água contida no ar permanecer constante, a humidade

relativa aumenta se a temperatura descer. Deste modo, mantendo-se a pressão

constante e a mesma massa de ar, os valores da humidade relativa são mais elevados

de madrugada, visto as temperaturas serem inferiores

A humidade é uma das principais causas da degradação dos edifícios,

nomeadamente a humidade ascensional proveniente do solo, que por capilaridade

migra através dos materiais que constituem as paredes e pavimentos dos edifícios. O

tratamento da humidade ascensional em paredes de edifícios históricos é muito

complexo devido à sua espessura e heterogeneidade. As técnicas utilizadas

tradicionalmente para solucionar este problema, têm demonstrado alguma ineficácia,

Projecto FEUP | Grupo G_I418 5

daí a necessidade de estudar novos sistemas. A FEUP dedicou-se a tentar resolver este

problema através do projecto “Humidade na construção”.

A humidade na zona do Porto varia entre os 55% e os 90%, nas estações mais

frias, quer de dia, quer de noite.

É importante saber que as altas percentagens de humidade são essenciais para

que as novas plantas se possam desenvolver bem e depressa.

Luminosidade

A luminosidade é a quantidade de energia que um corpo irradia durante um certo

tempo, sendo assim, a luminosidade solar é a quantidade de energia irradiada pelo Sol

por unidade de tempo. Sem este

fenómeno a vida não seria possível,

porque é um bem essencial, por exemplo,

sem este as plantas não iriam conseguir

realizar a fotossíntese, processo

indispensável á vida destas, logo não iriam

existir seres vivos.

A exposição constante à luz solar

pode provocar insolação solar, um

conjunto de sintomas provocada nas

pessoas caracterizada por falta de ar,

dores de cabeça, etc. Mas está provado

que as plantas também sofrem insolação,

e que impede o crescimento destas.

Imagem 2 - As plantas dependem directamente da luz

Projecto FEUP | Grupo G_I418 6

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ÁRVORES

PRESENTES NO CAMPUS DA FEUP

Cada espécie arbórea requer um tipo de clima muito especial para se desenvolver num

determinado ambiente. Após esta informação ter sido dada, podemos comparar a informação

geral do clima com as necessidades climatológicas específicas de cada espécie de árvore

presente na nossa faculdade, de modo a averiguarmos se as espécies presentes são adaptadas

ao clima existente na região da FEUP, podendo perceber as dificuldades que elas podem estar

a sofrer e procurar soluções.

Castanheiro

Castanea sativa Miller

Clima: Sub-atlântico, até -15ºC; Solo: Entre os 400 a 1000 metros de altitude em solos ligeiramente ácidos; Características: Adapta-se a diversos tipos de estações, razão pela qual pode ser encontrado em muitas regiões com climas bastante diferentes. Prefere zonas ensolaradas e depois de estabelecida tem alguma resistência à secura.

http://www.confagri.pt/Floresta/EspeciesFlorestais/doc31.htm (consultado a 10/10/2009)

Bétula ou Vidoeiro

Betula alba

Origem geográfica: Europa e Ásia; Dimensões: Pode atingir os 20m de altura, de copa piramidal; Características: Estas bétulas encontram-se no cruzamento para a Rosa Negra, um pouco acima da Covilhã. Reconhecem-se pelo tronco liso e branco com manchas horizontais escuras. As bétulas são árvores bem adaptadas a condições climatéricas adversas, como o frio (neve, gelo) e os ventos fortes, devido à sua elasticidade. São resistentes ao fogo.

http://asminhasplantas.blogspot.com/2007/09/blog-post_7454.html (consultado a 10/10/2009)

Imagem 3 - Castanheiro

Imagem 4 - Bétula

Projecto FEUP | Grupo G_I418 7

Carpa europeia Carpinus betulus

Origem geográfica: Europa

Dimensões adultas: Altura até 20 metros, largura até 15 metros Folhagem: Semi-persistente, muito marcescente Tipo de solo: Argiloso e fresco. Clima: Rústico até -20°C. Exposição: Sombra, semi-sombre ao Sol

Características e utilizações: A folhagem da carpa europeia (Carpinus betulus) seca no Outono mas permanece nos ramos quase todo o inverno. Diz-se que é marcescente. Utiliza-se em isolado nos parques e jardins mas também nas sebes corta-ventos em mistura ou nas sebes em massa. A carpa europeia é fácil de podar. Os apreciadores de bonsai trabalham muitas vezes nesta espécie. É uma espécie florestal que se utiliza na reflorestação como uma espécie de companhia.

http://www.arbrevert.com/po_index.php?action=fiche_produit&nom=carpa-europeia&noprod=1646&pos=107&prov=list&langue=PO&f=107 (consultado a 10/10/2009)

Castanheiro-da-Índia (ou Castanheiro comum)

Aesculus hippocastanum Origens geográficas: Montanhas da Grécia, da Albânia e da Ásia Menor. Introduzido em 1615 Dimensão adulta: Altura até 30 metros, largura até 20 metros Folhagem: Caduca Tipo de solo: Prefere os solos férteis, profundos e frescos, mas não húmidos. Perde muito depressa a folhagem se a terra for boa e seca Clima: Rústica até -28°C Exposição: Sol Características e utilizações: Na Primavera, este castanheiro dá magníficas flores brancas, muito perfumadas. Pode ser plantado em isolado, em maciço ou para alinhamento. Presta-se muito bem à arte topiária, podendo-se dar-lhe diversas formas "à francesa", redondas, quadradas, rectangulares,”marquises” simples ou duplas.

Em cidades como Goteborg, na Suécia, encontramos uma grande quantidade destas árvores para grande prazer dos turistas. Cuidado aos amigos falsos: o fruto desta árvore, falso castanheiro, não é comestível! As castanhas são frutos do castanheiro verdadeiro.

http://www.planfor.fr/po_index.php?action=fiche_produit&nom=castanheiro-da-

India&noprod=1610&langue=PO (consultado a 10/10/2009)

Imagem 5 – Carpa europeia

Imagem 6 – Castanheiro-da-Índia

Projecto FEUP | Grupo G_I418 8

Jacarandá

Origem: América do Sul;

Dimensões: até 15

metros de altura;

Floração: exubertante;

Clima: subtropical;

Solo: fertil, enriquecido

com materia organica e

irrigado apó o platio; Caracteristicas: é uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.

http://www.jardineiro.net/br/banco/jacaranda_mimosaefolia.php (consultado a 10/10/2009)

Oliveira

Olea europaea Origem: Ásia Menor, talvez na Síria ou Palestina; Solo: adapta-se a quase todos os tipos de solo, embora prefira os de textura moderadamente fina; Clima: subtropical e atlântico; Características e utilidades: a oliveira é uma planta grande que dá uma folha pequena, sendo persistente. Dá um fruto castanho muito escuro que é a azeitona. Dentro desse fruto á um caroço muito duro. É desse caroço que nasce a Oliveira. Também há outra azeitona verde que é a azeitona antiga.

Imagem 7 – Jacarandá

Imagem 8 – Oliveira

Projecto FEUP | Grupo G_I418 9

Em Botânica a azeitona é um fruto. É utilizada há milhares de anos pelo seu valioso óleo o azeite. Um bom azeite é um alimento magnifico para o coração e contribui para a melhoria das doenças circulatórias.

O azeite é um óleo que serve para utilizar na culinária.

A colheita deverá ocorrer na fase de viragem quando a azeitona está a ficar roxa. A oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória.

http://www.eb23-briteiros.rcts.pt/trabalhos/Livro_5D.htm (consultado a 10/10/2009)

Japoneira (camélia)

Solo: Rico em matéria orgânica. Clima: ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Exposição: meia-sombra, desde que receba luz solar directa algumas horas por dia. Carateristicas: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers). Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração. As camélias em geral são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas. Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/camelia.html (consultado a 10/10/2009)

Imagem 9 – Japoneira

Projecto FEUP | Grupo G_I418 10

Magnólia Magnolia grandiflora

Folhas: Persistentes, verde-lustrosas na página superior; Flores: Flores nas extremidades dos ramos, grandes, de cor branca ou creme e odor agradável. Frutos: Ovado, a lembrar uma pequena pinha, com sementes cor-de-laranja. Altura: Até 30 m. Tipo de Solo: Rico em húmus, húmido e de textura solta. Origem: Sudeste dos Estados Unidos da América Floração: Julho a Novembro Utilidades: Ornamental; a sua casca tem propriedades medicinais.

Observações: Espécie introduzida na Europa no séc. XVIII. Tem um crescimento lento.

Resistente à poluição urbana.

http://www.arborium.net/final/html/ficha_2.html (consultado a 10/10/2009)

Amoreira branca Morus alba

Origem geográfica: China. Introduzido na Europa em 1494. Dimensão adulta: Até 15 metros de altura, largura até 15 metros. Folhagem: Caduca. Tipo de solo: Ligeiro, bem drenado. Clima: Rústico até -20°C. Exposição: Sol. Observações: As flores desta árvore detêm o record de movimento mais rápido no reino das plantas, pois lançam o pólen dentro delas num espaço de 25 µs, resultando numa velocidade superior á metade da velocidade média do som, conferindo-lhe notabilidade científica.

http://www.planfor.fr/po_index.php?action=fiche_produit&nom=amoreira-branca&noprod=2200&langue=PO (consultado a 10/10/2009)

Imagem 10 – Magnólia

Imagem 11 – Amoreira branca

Projecto FEUP | Grupo G_I418 11

Mimosa (Albízia)

Albizia julibrissin

Família: Fabaceae Divisão: Angiospermae Origem: Ásia, África e Austrália Ciclo de Vida: Perene Tipo de solo: Todos. Clima: Necessita calor estival, resiste até -10°C. Caracteristicas: Arbusto ou arvoreta de rápido crescimento, de fragrância muito delicada. As flores apresentam uma textura de seda, parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos, com formato de pompom. Sua floração ocorre na primavera e verão. Quando envelhecem se tornam suscetíveis a algumas doenças, sendo que a duração útil da albizia é de 10 a 20 anos. Mas felizmente elas podem crescem até 0,9 metros por ano ou mais, recompensando o replantio. Por ter uma copa arejada, não prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.

É necessário sol pleno para seu pleno desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento. Tolerante ao sombreamento parcial e a estiagem não muito prolongada. Multiplica-se por sementes que devem ser escarificadas para uma germinação satisfatória.

http://www.jardineiro.net/br/banco/albizia_julibrissin.php,

http://www.planfor.fr/po_index.php?action=fiche_produit&noprod=2313&pos=15&prov=list&langue=P

O&f=15 (consultado a 10/10/2009)

Carvalho americano Quercus palustris

Origens geográficas: Leste da América do Norte. Dimensões adultas: Altura até 30 metros, largura até 25 metros. Folhagem: Caduca. Tipo de solo: Ligeiro, seco a muito húmido. Sensível ao calcário. Clima: Rústico até -28°C. Exposição: Sol. Características e utilizações: Uma bela folhagem verde brilhante passando a vermelho vivo no Outono. Uma árvore lindíssima de parque que se pode plantar em isolado ou de forma alinhada. A sua madeira tem a mesma qualidade que a do castanheiro vermelho, ou

Imagem 12 – Mimosa

Imagem 13 – Carvalho americano

Projecto FEUP | Grupo G_I418 12

até melhor. O carvalho dos pântanos é uma espécie florestal muito boa, de crescimento bastante rápido para uma árvore desta espécie.

http://www.planfor.fr/Donnees_Site/Produit/HTML/po_Quercus%20palustris.htm (consultado a

10/10/2009)

Sobreiro

Quercus sober

Solo: é uma árvore pouco exigente mas que se dá melhor em terrenos siliciosos; Clima: temperatura média a variar entre os 14 e 15ºC; Características: é uma planta um pouco exigente em humidade e não suporta geadas.

Situa-se essencialmente pela Península Ibérica e por alguns locais mais húmidos do norte de África. Em Portugal predomina a sul do rio Tejo, surgindo naturalmente associado ao pinheiro-bravo nos terrenos arenosos da Península de Setúbal, Vale do Sado e litoral sotavento algarvio; à azinheira (Quercus ilex) nalgumas regiões do interior alentejano, zona nascente da serra algarvia, Tejo Internacional e Douro Internacional; ao carvalho-cerquinho (Quercus faginea) na Estremadura, Alentejo Litoral e Monchique; ao carvalho-das-canárias (Quercus canariensis) na região de Odemira-Monchique; ao carvalho-negral (Quercus pirenaica) em alguns pontos da Beira Interior e Alto Alentejo, como as Serras da Malcata, São Mamede e Ossa. Surge ainda em alguns pontos de clima atlântico com pluviosidades extremamente elevadas, como na Serra do Gerês, onde predomina nas encostas mais soalheiras.

http://www.apena.rcts.pt/aproximar/floresta/escolas/mcarvalho1.htm (consultado a 10/10/2009)

Imagem 14 – Sobreiro

Projecto FEUP | Grupo G_I418 13

Tília de folhas pequenas Tilia cordata Flores: Em grupos de 4 a 5, translúcidas. Frutos: Com cerca de 6 mm, primeiro pubescentes com pêlos fracos e densos e por fim glabros desprovidos de pelos; Altura: Até 38 m. Tipo de Solo: Rico em húmus, húmido, calcário. Origem: Europa Floração: Julho Tipo de solo: De preferência profundo, rico e fresco. Evitar o excesso de calcário. Clima: Rústico até -28°C Características: É uma árvore caducifólia, nativa a grande parte da Europa e Ásia do norte, usada principalmente para fins ornamentais, sendo usada particularmente em avenidas desenhadas nos séculos XVII e XVIII. Quando as flores desta arvore crescem a árvore é muito visitada por abelhas devido ao cheiro muito intenso libertado pelas suas flores.

http://www.arborium.net/final/html/ficha_278.html, http://en.wikipedia.org/wiki/Tilia_cordata

(consultados a 10/10/2009)

Pinheiro bravo

Pinus pinaster

Origem: Sudeste da Europa e Norte de África;

Dimensões: Alcança de envergadura os 20 a 35 metros;

Clima: Preferência por um clima atlântico temperado. Suporta mal frios intensos prolongados e a neve;

Solo: Resiste a solos pobres de texturas ligeiras, de preferência silicíosos. Tolera mal o encharcamento permanente e as texturas pesadas;

Exposição: Espécie de luz (intolerável ao ensombramento), pioneira. Apenas admite o ensombramento nos primeiros meses que se seguem á germinação.

Características e utilização: A copa das árvores jovens é piramidal, e nas adultas é arredondada. O tronco está coberto por uma casca espessa, rugosa, de cor castanho-avermelhada e profundamente fendida. A subespécie mediterrânica tende a possuir casca mais espessa, que pode ocupar mais de metade da secção do tronco. As suas folhas são folhas

Imagem 15 – Tília de folhas pequenas

Imagem 16 – Pinheiro bravo

Projecto FEUP | Grupo G_I418 14

persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares, com 10 a 25 centímetros de comprimento. Tem uma ramificação verticilada, densa, os ramos quando são jovens são muito espaçados e amplos.

Actualmente, o Pinheiro representa cerca de 40% da área florestal, ou seja 1 300 000 hectares em todo o País, quer em povoamentos puros, quer em mistos dominantes. Todavia, exige-se hoje uma gestão mais cuidada do pinhal, a fim de garantir um melhor rendimento de exploração.

http://www.centropinus.org/download/manual02.pdf, http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinheiro-bravo (consultados a 10/10/2009)

Após compararmos os dados climatológicos da região com os dados de cada árvore individualmente, podemos, então, concluir que, para todos os efeitos, todas as espécies florais presentes no campus estão dentro do ambiente delas, em termos de clima e humidade. O único factor que pode variar entre elas é a quantidade de luz que cada uma recebe, mas mesmo assim as árvores estão especialmente dispostas a captar o maior número de raios solares na zona em que se encontram, tornando a questão da luminosidade menos válida.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 15

COMO MELHORAR OS ESPAÇOS VERDES DA FEUP?

Um dos problemas que tencionamos abordar é o mau aproveitamento das três zonas

verdes especificadas anteriormente. Posteriormente à nossa abordagem, apresentaremos

soluções exequíveis para colmatar os problemas existentes.

Passando à primeira área, a zona dos auditórios centrais, há umas árvores no meio da

área verde que se encontram debilitadas em termos biológicos. A relva plantada no solo

também se encontra num estado deturpado em algumas zonas, o que resulta em áreas

notavelmente mais ou menos verdes do que outras. Por fim, temos que admitir que o que já

está plantado é deficiente em termos paisagísticos.

O conjunto de soluções apresentado, para esta zona em específico, envolve a plantação

de nova vegetação nas áreas envolventes aos auditórios, de modo a colmatar a falta de

diversidade e vivacidade presentes, dispersando essa mesma vegetação de modo inteligente,

para que se aproveite ao máximo o espaço. Correndo o risco da repetição, há que melhorar o

estado da relva de modo a garantir alguma uniformidade ao longo da zona verde. Para

finalizar, é necessário requalificar a flora que se encontra debilitada biologicamente, mesmo

que isso, em último recurso, implique a remoção e substituição da vegetação que esteja

irremediavelmente danificada. Após investigação por parte do grupo, descobriu-se que esta já

é presentemente uma opção contemplada pela equipa de manutenção dos espaços verdes.

Uma outra solução, economicamente viável e com pouca mão-de-obra, seria fazer

caldeiras à volta das árvores (actuais e futuras) e também a colocação de turfa nesta zona.

Estas duas simples implantações podem ser fulcrais na vida duma árvore. A caldeira serve

como uma zona de protecção para a árvore e também evita que outros tipos de flora lhe

“roube” nutrientes. A turfa aquece o solo, retém a humidade e para além do toque estético vai

impedir o crescimento de ervas naquela zona.

Observando a segunda área, na zona fronteiriça ao Instituto Politécnico do Porto,

observa-se uma escassez de aproveitamento em termos de organização paisagística, tanto em

termos de fauna como em termos de infra-estrutura (pois existem paralelos soltos na estrada),

o que prejudica a impressão visual causada pelo espaço em questão. A solução é simples,

plantando flora cuja distribuição seja devidamente pensada pelos órgãos responsáveis,

arranjando a infra-estrutura da zona pedonal. Em alternativa, considerando que esta área é

pouco frequentada pelo corpo estudantil e docente, pode-se utilizar a área para desenvolver

actividades de compostagem de material orgânico proveniente de diversas fontes da

universidade, de modo a gerar adubo para melhorar o resto das zonas do campus.

Na terceira área da qual falamos, a zona entre a cantina da FEUP e o edifício da AEFEUP,

onde nos deparamos com uma falta severa de qualquer vegetação paisagística, existindo

apenas uma cobertura limitada de relva amarela. Esta zona é a zona que requer mais atenção,

pois em termos paisagísticos temos presente uma situação de “tabula rasa”, pois o espaço

está quase literalmente desprovido de vida verde. A solução apresentada é semelhante à

solução exposta para a área fronteiriça do IPP, a população da zona com flora diversa, de

Projecto FEUP | Grupo G_I418 16

modo a transformar o que é agora uma faixa de relva morta numa zona agradável e passível de

ser frequentada pelos alunos da faculdade nos tempos livres.

Todos contribuem com o seu modus vivendi para a degradação do ambiente. Por isso e

no seguimento do desenvolvimento sustentável, a sensibilização ambiental é fundamental

para a consciencialização e para uma melhoria comportamental face ao ambiente. Dinamizar

ateliers sobre o Ambiente (onde se inclui a organização de seminários, workshops e exposições

de fotografia ambiental), elaboração de materiais didácticos diversos (folhetos, cartazes,

autocolantes, entre outros), divulgar a utilização da política dos 3 R´s em todo o agrupamento

e prestar apoio a estruturas institucionais e ONG’s ou promover actividades conjuntas, como a

iniciativa “Quem Quer Limpar Portugal” que destina-se a reunir num só dia 100 mil voluntários

para recolher o lixo das florestas de todo o país, de Norte a Sul, são todas elas medidas para

ajudar a incentivar a comunidade universitária a adoptar uma atitude positiva e de auto-

responsabilidade face ao ambiente e fazer da causa ecológica não um dever e uma obrigação

mas sim uma razão de orgulho por se saber que se está a fazer a diferença na luta por um

mundo ecologicamente melhor.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 17

Conclusão

Além da investigação apresentada até agora, fizemos um inquérito em baixa escala (130

respostas a um questionário de 7 perguntas) sobre o estado dos espaços verdes da FEUP e a

opinião dos inquiridos em relação a esses mesmos espaços. Os resultados foram relativamente

positivos, mas notou-se uma decepção dos inquiridos em relação à falta de cor no campus da

faculdade, que consideram ser ainda muito cinzenta, preferindo alguns a plantação de árvores

ou flores para colmatar o clima cinzento que se vive na faculdade.

Esta mesma informação acentua o facto de muitos estudantes acharem que os espaços

verdes da FEUP são insuficientemente mantidos, devido a existirem zonas que estão

incrivelmente bem tratadas a meros metros de distância de outras áreas carentes em vários

aspectos. Um exemplo dado por alguns inquiridos era a dualidade presente entre os terrenos

perto da cafetaria da FEUP e dos terrenos entre o bloco B e os diversos edifícios pertencentes

aos cursos, na qual é destacada a organização e o cuidado demonstrado na decoração dos

espaços, contrastada com os terrenos “vazios” da outra área.

O que também foi requisitado pelos estudantes que responderam ao nosso inquérito,

muitas vezes em detrimento de mais árvores e canteiros, é da construção de estruturas de

suporte que auxiliassem o uso dos espaços verdes pelos estudantes, como bancos e caixotes

do lixo, pois muitos estudantes vêm os espaços verdes como algo puramente decorativo, visto

que não conseguem usufruir dele da maneira que queriam.

Concluindo, embora haja zonas verdes na faculdade que agradam aos estudantes, a

maioria anseia por algo mais colorido e da qual possam usufruir com maior facilidade. O que

devemos fazer para elevar a qualidade dos nossos espaços verdes é tornar essas áreas mais

bem cuidadas num exemplo, num standard de qualidade pelo qual todas as outras áreas se

devessem reger, elevando a qualidade do espaço envolvente à faculdade, resultando num

corpo docente e estudantil mais motivado, descansado, e produtivo, algo que interessa a

todos nós.

Projecto FEUP | Grupo G_I418 18

Referências bibliográficas

A informação pesquisada nas hiperligações abaixo foi acedida entre 5/10/2009 e 18/10/2009.

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