os desafios da escola pÚblica paranaense na perspectiva do ... · conhecimento do assunto...

49
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

Upload: dongoc

Post on 02-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: Leitura de textos provenientes da Prova Brasil no cotidiano escolar

Autor: Deilza da Silva Bielski

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação e sua localização:

Colégio Estadual Arlinda Ferreira Creplive. Avenida São Sebastião, 95, centro, Quatro Barras, Paraná

Município da escola: Quatro Barras

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte

Professor Orientador: Anna Beatriz da Silveira Paula

Instituição de Ensino Superior: UFPR

Relação Interdisciplinar: Não há

Resumo:

Este Caderno Pedagógico propõe complementar o trabalho com a leitura e a formação de leitores no ambiente escolar, tendo em vista os textos contidos nos materiais que envolvem a Prova Brasil, já que durante o processo de aprendizagem o aluno é submetido a avaliações internas e externas para mostrar seu aprendizado enquanto sujeito detentor de conhecimentos produzidos durante os anos escolares. O objetivo é trabalhar com o Tópico 1 da Matriz de Referência da Prova Brasil para uma maior compreensão, análise e interpretação do que esse tópico verifica quanto às competências leitoras que o aluno deve atingir nesta fase educacional. A metodologia aplicada tem como base atividades planejadas, organizadas e dirigidas, tais como leitura de textos pertencentes a vários gêneros, pesquisas utilizando fontes variadas, atividades em sala de aula e extraclasse.

Palavras-chave: Leitura; Tópico 1; Prova Brasil; gêneros textuais

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público: Alunos do 8º ano do turno da manhã

2 APRESENTAÇÃO

Este Caderno Pedagógico é uma produção realizada em cumprimento a mais uma

etapa do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do Estado do Paraná e busca

incentivar o aluno a ler cada vez mais por prazer, por necessidade e, se for o caso, para a

realização de uma prova.

O tema Ensino e Aprendizagem da Leitura configura uma prática social que deve

efetivar a formação do aluno leitor. É necessário que o aluno seja capaz de refletir diante do

que lê de assimilar a mensagem transmitida, de posicionar-se diante do que está lendo e de

emitir ideias e críticas a respeito do que foi lido. Verificando que a leitura é um conteúdo

curricular da Língua Portuguesa e que é preciso ser dominado pelo educando, a leitura deve

ser compreendida, analisada e interpretada nos diversos momentos do processo educacional.

Neste Caderno Pedagógico os alunos do 8º ano do turno da manhã vão desenvolver

atividades diversas com base no Tópico 1 da Prova Brasil dos anos que antecedem 2014.

Propõe-se um intercâmbio entre os textos da Prova Brasil com as produções textuais

realizadas pelos alunos durante o desenvolvimento das atividades. Ler o que foi produzido é

importante para melhorar cada vez mais a leitura porque valoriza o que foi aprendido em sala

de aula e enriquece o repertório da turma.

2.1 Finalidade

O estudo e a utilização de gêneros textuais como estratégia de leitura formam leitores

competentes, então devemos promover práticas pedagógicas que contribuam para isso.

Preparar os alunos para realizar uma avaliação não demostra que ele obteve o conhecimento

desejado, portanto a prática docente deve acontecer de modo a verificar o desenvolvimento

dos diversos leitores no ambiente escolar cotidianamente e, também, visando a Prova Brasil,

utilizar seus dados, simulados e provas anteriores para desenvolver habilidades que

contemplam cada tipo de leitor, tornando apto a não só realizar uma avaliação e sim ler nos

diversos momentos em que a leitura se faz necessária, então este trabalho visa transformar os

textos da Prova Brasil em instrumentos de aprendizagem e não apenas em um componentes

de uma avaliação.

2.2 Objetivos

A proposta visa desenvolver atividades que contemplam alguns descritores presentes

no Tópico 1 da Matriz de Referência da Prova Brasil. O trabalho é embasado de forma que o

aluno perceba que o ato de ler muda resultados fazendo com que conhecimentos, habilidades,

atitudes e convicções sejam transformados em prol da sociedade, garantindo assim, um

indivíduo leitor inserido em diversos contextos e capaz de fazer uso daquilo que aprendeu

através da leitura para garantir seus direitos e deveres dentro do espaço em que esteja

inserido.

Empregar os procedimentos de leitura do tópico 1 da Matriz de Referência e seus

descritores do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental, (BRASÍLIA, 2011) buscando na Prova

Brasil situações nas quais a leitura seja um caminho para a formação crítica deve fazer parte

do trabalho diário do professor. Os itens a seguir que pertencem ao Tópico 1 da Matriz de

Referência formam a base do trabalho. Há cinco descritores que abordam as competências

básicas para a leitura. Assim, as atividades devem ser encaminhadas para ajudar o aluno a

desenvolver habilidades simples como localizar palavras ou informações implícitas ou

explícitas, distinguir o que é um fato da interpretação dada a esse mesmo fato pelo autor,

narrador ou personagem do texto. É importante reconhecermos que esses são os primeiros

passos para uma leitura competente e crítica. Durante o trabalho com esse tópico a utilização

de diversos gêneros textuais é necessária porque ajuda não só a promover a construção do

conhecimento nas diferentes áreas, mas a apresentar a leitura como forma de entretenimento,

que também é importante, são excelentes aliados para dinamizar e contextualizar o ensino,

preparando o aluno para atuar efetivamente na realidade em que vive. Tais gêneros devem

contemplar os seguintes descritores:

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D6 – Identificar o tema de um texto.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

3 MATERIAL DIDÁTICO

O Caderno Pedagógico será destinado a todos que querem complementar as

atividades de leitura no cotidiano escolar. É importante que o professor abra o trabalho com

um diálogo sobre a Prova Brasil para que os alunos a conheçam antes de realizá-la porque é

um instrumento avaliativo que exige conhecimento e aceitação por parte do estudante. A partir

de textos retirados das avaliações de larga escala, neste caso da Prova Brasil, seu simulado ou

modelo teste, o aluno busca mecanismos para realizar a leitura individual, coletiva ou

silenciosa, após isso o professor prosseguiria com a leitura para os alunos de todo o texto,

debatendo e solucionando pontos incompreensíveis, ele também deve questionar e estabelecer

um trabalho voltado ao aprendizado para ampliar os horizontes de leitura do aluno, segundo

as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (Curitiba, 2008. Págs. 58 e 59).

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ler nos leva a viajar para lugares incríveis, descobrir fatos inimagináveis. A leitura é

a possibilidade de ver o mundo com o olhar de outra pessoa, experimentar situações sem tê-

las vivido e é a chave de acesso ao conhecimento de tudo que se possa imaginar. De acordo

com Paulo Freire (2005, p.11): “O ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra

escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”. Dessa

forma o sujeito leitor, a partir de suas vivências e experiências de leitura, confronta os textos

lidos com o objetivo de construir seu próprio mundo dando significado de acordo com seu

crescimento enquanto sujeito sem atropelos e excessos. Ninguém gosta de fazer aquilo que é

difícil demais, nem aquilo do qual não consegue extrair sentido (SOLÉ, 1998, p. 44)

A leitura nos permite entrar em contato com vários tipos de textos de acordo com

nossos objetivos: textos literários, poéticos, informativos, históricos, científicos, recreativos

dentre muitos outros. Através dessa diversidade podemos aprender sobre cada particularidade

e escolher aquele que mais nos encanta. Por isso numa dimensão pedagógica é importante

escolher o texto de acordo com os interesses do leitor, tendo em vista os seus objetivos, mas

também caberia ao professor proporcionar outras leituras, estimular a ler textos mais

elaborados a fim de que o leitor possa avançar progressivamente na leitura e compreender o

seu próprio processo de aquisição leitora. Kleiman (2004) destaca a importância das

experiências, dos conhecimentos prévios do leitor, que lhe permitem fazer previsões e

inferências sobre o texto. O leitor constrói e não apenas recebe um significado global para o

texto: ele procura pistas, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa

estratégias baseadas em seu conhecimento linguístico, na sua vivência sociocultural e em seu

conhecimento de mundo.

Tornar-se leitor é ter contato com muitos textos que foram produzidos em várias

práticas sociais. O aluno deve perceber em cada texto um sujeito que interage com o leitor e

proporciona novas leituras e novos pensamentos. Ao conhecer diversos gêneros, o leitor

poderá fazer antecipações de compreensão fundadas neste conhecimento. Segundo as

Diretrizes Curriculares (2006, p.21):

O gênero, antes de constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a

ação pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do estudante com a

multiplicidade de textos produzidos e que circulam socialmente. Esse contato com

os gêneros, portanto, tem como ponto de partida a experiência e não o conceito.

Nessa concepção, o texto é visto como lugar onde os participantes da interação

dialógica se constroem e são construídos.

De acordo com o MEC (2008) ler e escrever são competências que devem ser

desenvolvidas na escola. Textos de diferentes tipologias como um simples bilhete, uma carta,

até textos mais estruturados como um artigo, uma notícia, uma reportagem, aviso, anúncio,

conto, crônica são objetos de estudo sistemático na escola. É dever da instituição de ensino

promover o desenvolvimento do aluno, da capacidade de produzir e compreender textos de

diferentes gêneros e em diferentes situações comunicativas, tanto através da oralidade quanto

na escrita e, todo esse processo perpassa pela leitura.

O reconhecimento do gênero é fundamental para análise e interpretação do texto. Ao

variar o gênero de gênero textual, variam-se também os objetivos pretendidos com a atividade

de leitura e, consequentemente, as estratégias serão diferentes, pois até o grau de

conhecimento do assunto interfere no tipo de leitura realizada

A estratégia utilizada permite verificar o entendimento do texto, pois ao selecionar,

avaliar, persistir ou abandonar determinadas práticas o leitor está tentando encontrar o melhor

caminho para aprender. Uma das características das estratégias é o fato de que não traçam o

curso total de uma prática. Não são modelos prontos e acabados, mas encaminhamentos que

poderão ser usados pelo professor para aprimorar determinada situação de ensino-

aprendizagem. De acordo com Solé:

Se estratégias de leitura são procedimentos e os procedimentos são conteúdos de

ensino, então é preciso ensinar estratégias para a compreensão dos textos. (...) no

ensino elas não podem ser tratadas como técnicas precisas, receitas infalíveis ou

habilidades específicas. (...) por isso ao ensinar estratégias de compreensão leitora,

entre os alunos deve predominar a construção e o uso de procedimentos de tipo

geral, que possam ser transferidos sem maiores dificuldades para situações de leitura

múltiplas e variadas. (SOLÉ, 1998, p. 70)

As estratégias de compreensão leitora são procedimentos de caráter elevado que

exigem a presença de objetivos bem definidos e o planejamento de ações que visam atender a

diversidade de tipos de leitores e as propostas

4.1 A Prova Brasil

A Prova Brasil é uma avaliação nacional cujo objetivo é a produção de informações

sobre as competências de aprendizagem em Língua Portuguesa com ênfase em leitura. Ela

possui vários descritores que enfatizam a leitura explícita e a implícita. O site do Inep já

possui simulados que podem ser aplicados aos alunos de forma a prepará-los para realizar a

prova. No sentido de proporcionar situações didático-pedagógicas, destaco a importância de

que o ensino de Língua Portuguesa contemple em suas atividades, as habilidades avaliadas

pela Prova Brasil, pois se tratando de leitura e compreensão textual, é fundamental um ensino

que possibilite ao leitor demonstrar o conhecimento adquirido durante os anos escolares.

Ao analisarmos essas questões, podemos concluir que a utilização dos princípios

contidos na Prova Brasil sobre a organização do ensino da leitura e compreensão textual,

contribui para o desenvolvimento do educando. Antunes (2003) nos mostra que é necessário o

envolvimento de cada profissional no processo ensino e aprendizagem, que cada um aprecie a

educação de forma reflexiva, crítica e criativa. Todos precisam trabalhar com o objetivo de

formar cidadãos para o exercício fluente, adequado e relevante da linguagem verbal, oral e

escrita, capazes de criticar, opinar e decidir.

4.2 O tópico 1 da Matriz de Referência da Prova Brasil

São procedimentos de leitura: localizar informações explícitas em um texto, inferir o

sentido da palavra ou expressão, reconhecer uma ideia implícita no texto, reconhecer o

assunto principal do texto e identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do

comentário que o autor, ou narrador, personagem fazem sobre esse fato. A base dos

descritores é sintetizar os fins e, ao mesmo tempo, os meios para a viabilização das atividades

promotoras da leitura. Ao conseguir, por exemplo, perceber no texto, quando o narrador dá

sua opinião e quando relata um fato, o sujeito também consegue perceber esse aspecto na

leitura de um jornal ou revista, distinguindo o fato real da opinião do jornalista ou repórter.

Essa é a leitura que se faz necessária no cotidiano escolar e social capaz de permitir ao leitor,

o acesso às diversas áreas do conhecimento e ao mundo letrado. Para Soares:

Conclui-se que o letramento é uma variável contínua e não discreta ou dicotômica;

refere-se a uma multiplicidade de habilidades de leitura e de escrita, que devem ser

aplicadas a uma ampla variedade de materiais de leitura e escrita; compreende

diferentes práticas que dependem da natureza, estrutura e aspirações de determinada

sociedade [...] (SOARES, 2002, p.112).

Para viabilizar a leitura competente em nossas escolas, é necessário sistematizar

nossas atividades em sala, com uma intencionalidade direcionada. Não é tarefa fácil, mas é

fundamental para a efetivação do ensino. A citação a seguir confirma o exposto:

Considerando que a leitura é condição essencial para que o aluno possa compreender

o mundo, os outros, suas próprias experiências e para que possa inserir-se no mundo

da escrita, torna-se imperativo que a escola proporcione as oportunidades de

construção das competências linguísticas necessárias para se formar um leitor

competente (PDE/Prova Brasil, 2011, p.105).

Aquele que não lê vê-se perdido no mundo letrado e impedido de novas

aprendizagens, bem como de tantos outros benefícios que a leitura nos fornece. Além disso, a

qualidade da leitura e o nível de compreensão e crítica também são fatores que não permitem

o avanço diante de novas aprendizagens.

4.3 Os gêneros textuais

Ler textos diversos faz parte do nosso dia a dia, pois não o fazemos só na escola, mas

em todos os espaços e no decorrer da vida. A todo e qualquer momento estamos frente a

situações em que se faz necessária a leitura. É uma condição de sobrevivência, pois o tempo

todo o cidadão se depara com escritas, imagens, gestos que precisam ser compreendidos.

Assim, todos os professores devem preocupar-se em desenvolver um trabalho eficiente com a

leitura.

É importante que se proporcione aos alunos a leitura de diversos tipos e gêneros

textuais, principalmente os que mais circulam na sociedade e os que mais os atraem, para que

no decorrer do processo, seja oferecida outras leituras para despertar a curiosidade e

criticidade do leitor. Vale dizer que um leitor crítico e ativo não se faz apenas daquilo que ele

gosta de ler e sim da diversidade que há para se ler. A exploração da leitura de diversos

gêneros ajuda não só a promover a construção do conhecimento nas diferentes áreas, mas a

apresentar a leitura como forma de entretenimento, que também é importante. Eles são

excelentes aliados para dinamizar e contextualizar o ensino, preparando o aluno para atuar

efetivamente na realidade em que vive. Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa do Estado do Paraná, DCEs, 2008):

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais -

jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática,

literária, publicitária, etc. No processo de leitura, também é preciso considerar as

linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas,

imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso

universo cotidiano. (DCEs, p. 71).

A leitura faz com que nos tornemos informados e competentes compartilhadores de

conhecimentos, é essencial para que se desenvolvam consciências críticas capazes de

compreender e interferir no mundo em que vivemos. Diversificar os textos proporcionam

momentos de reflexão, instiga à interpretação e pode fazer com que o aluno avance como

leitor, realizando uma leitura que permita atuar com criticidade e possibilite uma compreensão

do discurso como fenômeno prático, social e cultural.

5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A leitura e a análise do Caderno Pedagógico introduzem questionamentos para o

leitor quanto aos textos provenientes da Prova Brasil. Durante o desenvolvimento das

atividades, professor e aluno interagem e analisam fatos do cotidiano que podem auxiliar o

leitor na sua formação e na resolução das questões que as avaliações externas propõem.

As estratégias utilizadas giram em torno da socialização do Projeto de Intervenção

Pedagógica e a Produção Didático Pedagógica aos professores, direção, equipe pedagógica

membros do Conselho escolar, da APMF, e demais funcionários durante a Semana

Pedagógica de 2015. A apresentação do projeto aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

será importante para que os resultados sejam atingidos, a qual deve ocorrer na primeira

semana de aula.

As atividades propostas serão realizadas de acordo com o calendário escolar vigente,

mas cada unidade será desenvolvida semanalmente a partir do mês de março.

6 ATIVIDADES QUE COMPÕEM O CADERNO PEDAGÓGICO

As atividades são baseadas nos textos da Prova Brasil que contemplam o Tópico I e

seus descritores. Os descritores serão explorados em cada unidade que compõe este Caderno

Pedagógico. O professor precisa dar abertura a um diálogo sobre a Prova Brasil com seus

alunos para que eles percebam a importância da prova, deste trabalho e para que o processo de

ensino e aprendizagem ocorra com sucesso.

Este material é composto por cinco Unidades Didáticas que visam despertar no aluno

o hábito da leitura de diversos gêneros textuais focando habilidades específicas que estão

presentes nas avaliações de larga escala, neste caso a Prova Brasil.

Cada unidade contará com um descritor base presente no Tópico I da Prova Brasil, o

qual levará o aluno a desenvolver a habilidade que o descritor em questão contempla. Ao final

de cada unidade há produções escritas que visam desenvolver o hábito da leitura de textos

produzidos pelos próprios alunos porque é importante para o desenvolvimento crítico tanto na

leitura quanto na escrita. Compartilhar textos durante o processo de aprendizagem é

importante para garantir a participação de todos. A evolução leitora também é avaliada após a

produção escrita porque cada aluno deve ler seu texto para um colega, um grupo de colegas, a

turma ou para o professor e assim suas habilidades serão verificadas por todos os envolvidos

no processo.

6.1 Encaminhamentos ao docente

Caro professor

As atividades podem ser realizadas de acordo com as especificidades da turma.

Em grupos, duplas ou individual, na sala, no pátio, na biblioteca, no laboratório de

informática, etc.

Alguns gêneros textuais devem ser revisados com os alunos antes da leitura e/ou

das produções orais ou escritas.

Pode-se escolher algumas atividades para serem realizadas extraclasse. Algumas

questões de pré-leitura são exemplos de tarefa de casa porque pode simplificar o trabalho

em sala dando mais ênfase às discussões dos aspectos textuais.

Mediação: Dar ênfase ao intelectual às discussões;

Priorizar a atuação nos trabalhos diários e tarefas;

Fornecer materiais para resolução das atividades avaliativas propostas;

Acompanhar passo a passo as atividades diárias do educando;

Ajudar no entendimento quanto aos temas pesquisados;

Lembrá-los sempre de citar as fontes consultadas nas pesquisas.

Valorizar o desempenho durante a leitura e sua evolução.

As atividades voltadas para a leitura devem seguir as orientações apontadas por

Solé (1998), para a formação do um leitor competente:

Pré-leitura: é o momento de antecipação do tema, o estímulo ao texto no sentido de

ativar os conhecimentos prévios que interferem na construção dos sentidos;

Durante a leitura: conhecendo o texto, é quando se dá a ativação dos

conhecimentos do cognitivo, a relação entre o inconsciente e as novas informações

que estão sendo decodificadas pelo consciente. É importante que o aluno leia e que

ouça também a leitura do professor lhe serve de exemplo de leitor.

Pós- leitura (estudo textual, produção): São os comandos de releituras, reflexões,

análises lexicais, semânticas e linguísticas que são encaminhadas pelo professor,

na perspectiva de que o aluno conheça, avalie e posicione- se diante de novas

informações que vão constituir- se em novos conhecimentos e modificando

àqueles que eles já possui.

Na fase da pós-leitura é importante que haja qualidade na produção do texto, o

professor precisa oportunizar alguns momentos de leituras discussões e reflexões no

processo de construção textual, visto que não há escrita quando não se sabe o que

escrever.

Algumas etapas simples podem ser

adotadas para motivar o alunos a compor o texto

com mais facilidade, auxiliando assim, o leitor e

ou avaliador do seu texto a compreendê-lo.

Escrita das ideias;

Organização dessas ideias;

Produção do rascunho;

Revisão do texto escrito;

Leitura do texto por um colega;

Reescrita do texto

Entrega da versão final ao professor;

Análise do texto corrigido;

Reescrita adequando aos apontamentos feitos pelo professor.

Os materiais a serem utilizados devem ser providenciados com antecedência e, o

professor deve dispor de algumas tesouras, lápis de cor, canetas coloridas, cola, etc para

àqueles alunos que não têm condições ou eventuais esquecimentos, dessa forma o sucesso

do trabalho não será comprometido por falta de recursos.

6.2 Propostas de atividades

As atividades a seguir têm o objetivo de trabalhar com os textos da Prova Brasil

incentivando o docente à incluí-las no cotidiano de ensino e aprendizagem. O aluno poderá

conhecer gêneros diversificados e ao explorá-los poderá adquirir habilidades diversas e prazer

pela leitura.

Ensinar não é transferir

conhecimento, mas criar as

possibilidades para a sua

própria produção ou a sua

construção.

Paulo Freire

www.pixabay.com

Unidade 1

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

Um texto, em geral, traz informações que se situam na sua superfície – e são, assim,

explícitas – ou traz informações apenas implícitas ou subentendidas. A habilidade prevista

nesse descritor concerne à capacidade do aluno para localizar, no percurso do texto, uma

informação que, explicitamente, consta na sua superfície. Como se vê, corresponde a uma

habilidade bastante elementar.

Assim, espera-se que o item relativo a esse descritor solicite do aluno a identificação

de uma determinada informação, entre várias outras expressas no texto.

Fonte: http://provabrasil.inep.gov.br/matrizes-de-referencia-professor

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdo básico: Leitura

Conteúdo específico: Localizar informações explícitas em um texto

Objetivos: Identificar uma determinada informação, entre várias outras, expressas no texto.

Oportunizar momentos de leitura no intuito de incentivar e despertar o gosto e o

prazer de ler, não deixando de atender as necessidades avaliativas e a ligação com

o seu cotidiano.

Formar leitores apreciadores e críticos.

Estimular a socialização das atividades produzidas.

Enriquecer o vocabulário através da leitura.

Duração: 8 aulas

Recursos didáticos: Cópia dos textos da unidade

Livros de poemas

Dicionário

Computadores com acesso à internet

Caderno

Folha sulfite

Lápis de cor

Texto 1

Pré-leitura

a) Em pequenos grupos analise oralmente o título: Como opera a máfia que transformou

o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos.

b) Explique o que é máfia.

c) Sabendo-se que fraude é:

1 Ato ou efeito de fraudar, de modificar ou alterar um produto ou esconder a qualidade

viciada deste, com objetivo de lucro ilícito.

2 Burla, dolo.

3 Engano, logração.

4 Contrabando.

Você já sabe que medicamentos podem ser fraudados. Escreva outros exemplos de

fraudes.

d) Quando está doente costuma ir ao médico? Justifique sua reposta.

e) Muitas pessoas vão direto à farmácia quando estão com dor de cabeça, febre, tosse ou

torsões para comprar remédio sem receita médica. Qual a sua opinião sobre isso.

f) A leitura da bula de remédio é muito importante porque traz informações básicas para

o paciente. Você analisa a embalagem e a bula do remédio que vai usar?

g) Existem maneiras de cuidar da saúde sem tomar remédios? Justifique.

h) Há flores, frutas e raízes que algumas pessoas utilizam como remédios. Você já ouviu

algo sobre isso? Justifique.

i) Quando o medicamento está vencido ou sobrou e você não vai mais usar, onde

costuma descartar?

j) Qual é a diferença entre medicamentos genéricos e similares? Caso seja necessário

pesquise na internet. Anote todas as informações encontradas.

Leitura

a) Leia silenciosamente o texto a seguir.

b) Circule as palavras que você não sabe o que significa e procure-as no dicionário

anotando o significado que melhor se encaixa no texto.

c) Ouça a leitura feita pelo professor e discuta com seu grupo o assunto nele

apresentado.

d) Compare o texto com as respostas dadas na pré-leitura.

Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos.

www.pixabay.com

É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são

homens, mulheres e crianças doentes —presas fáceis, capturadas na

esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos

é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide cheirar cocaína,

tem absoluta consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que falsificam

remédios não é dada oportunidade de escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele

toma o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca

como hoje os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.

Fonte: Prova Brasil, 2011. PASTORE, Karina. O Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo:

Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.

Estudo do texto

a) Assinale com um X a alternativa que segundo a autora, “um dos piores crimes que se

podem cometer” é:

(A) a venda de narcóticos. (B) a falsificação dos remédios.

(C) a receita de remédios falsos. (D) a venda abusiva de remédios.

b) Por que homens, mulheres e crianças doentes são consideradas presas fáceis?

b) Para quem o remédio é compulsório?

d) Caso o paciente não tome o remédio prescrito pelo médico o que pode acontecer com

ele?

Produção oral e escrita

a) Pesquise com o auxílio do professor mais informações sobre medicamentos fraudados.

Releia a pesquisa para seu grupo e troque ideias com eles sobre o conteúdo pesquisado

e as fontes consultadas.

b) Agora você já tem muitas informações sobre medicamentos, então, produza no

caderno um texto alertando o interlocutor sobre o uso de medicamentos falsificados.

Informe as desvantagens, os perigos, os efeitos, etc.

c) Escolha um colega da turma para trocar o texto e realizar a leitura. Façam comentários

sobre os textos lidos e para concluir efetue as adequações necessárias.

d) Reescreva-o em folha sulfite e entregue ao professor.

Texto 2

Pré-leitura

a) Você costuma ler ou produzir poemas? Justifique.

b) Pesquise e defina com suas palavras o que é poema e o que é poesia, escreva um

exemplo para cada definição.

c) Leia livros que contenham poesias para aguçar sua curiosidade e embasar o estudo do

texto a seguir.

d) Após a leitura discuta com seus colegas em um pequeno grupo o que achou da leitura:

fácil, difícil, interessante, chato, etc.

e) Com base no título: “Pássaro em vertical” que hipóteses podemos levantar a respeito

da temática do poema.

Leitura

a) Leia silenciosamente o poema.

b) Releia o poema e compare-o com as hipóteses que foram levantadas.

Pássaro em vertical

Cantava o pássaro e voava

Cantava para lá

Voava para cá

Voava o pássaro e cantava

De

Repente

Um

Tiro

Seco

Penas fofas

Leves plumas

Mole espuma

E um risco

Surdo

N

O

R

T

E

S

U

L

Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova

Brasil, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.14.

Estudo do texto

a) Qual é o assunto do texto (Marque com um X a alternativa correta):

a) Um pássaro em voo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.

b) Um pássaro que cantava o dia todo.

c) Um pássaro que sonhava com a liberdade.

d) A queda de um pássaro que não sabia voar.

b) Que relação há entre o título ‘Pássaro em vertical’ e a forma como o poema é

apresentado?

c) No poema foi utilizada a expressão “de repente”, o que ela significa?

d) Há relação entre a forma do poema e o fato de o pássaro ter levado um tiro? Explique.

e) O poema teria o mesmo sentido se o autor tivesse finalizado com as expressões

“LESTE – OESTE? Por quê?

Produção oral e escrita

a) Escreva um poema no qual um pássaro escapou do tiro. Releia o texto para aprimorá-

lo caso seja necessário.

b) Reescreva o texto produzido em uma folha sulfite.

c) Faça um desenho que retrate a temática.

d) Exponha no mural da escola.

SAIBA MAIS

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/qual-diferenca-

poema-poesia-soneto-670485.shtml acesso em 21/09/14

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/falsificados/evita_compra

.htm acesso em 27/09/14.

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000 -

reimpressão 2008.

SILVA, Ezequiel Theodoro e Regina Zilberman. Leitura: Perspectiva Interdisciplinares Pedagogia da

Leitura. 5ª. Ed. – São Paulo: Cortez Editora, 2005.

SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. 2ª ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para a sala de aula. 13 ed. Petrópolis, Vozes, 2000.

Unidade 2

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

As palavras são providas de sentido e, na maioria das vezes, são polissêmicas; ou

seja, podem assumir, em contextos diferentes, significados também diferentes. Assim,

para a compreensão de um texto, é fundamental que se identifique, entre os vários

sentidos possíveis de uma determinada palavra, aquele que foi particularmente utilizado

no texto.

O aluno precisa decidir, então, entre várias opções, aquela que apresenta o sentido

com que a palavra foi usada no texto. Ou seja, o que sobressai aqui não é apenas que o

aluno conheça o vocabulário dicionarizado, pois todas as alternativas trazem significados

que podem ser atribuídos à palavra analisada. O que se pretende é que, com base no

contexto, o aluno seja capaz de reconhecer o sentido com que a palavra está sendo usada

no texto em apreço.

Fonte: http://provabrasil.inep.gov.br/matrizes-de-referencia-professor

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdo básico: Leitura

Conteúdo específico: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

Objetivos: Reconhecer o sentido com que a palavra está sendo usada no texto.

Oportunizar momentos de leitura no intuito de incentivar e despertar o gosto e o

prazer de ler, não deixando de atender as necessidades avaliativas e a ligação com

o seu cotidiano.

Formar leitores apreciadores e críticos.

Estimular a socialização das atividades produzidas.

Enriquecer o vocabulário através da leitura.

Duração: 10 aulas

Recursos didáticos: Cópia dos textos da unidade

Dicionário

Computadores com acesso à internet

Caderno

Folha sulfite

Lápis de cor

Canetas coloridas

Gibis para leitura antes da produção de texto

Texto 1

Pré-leitura

a) Para você qual é o sentido da expressão “Era uma vez”?

b) Isso lembra um passado próximo ou distante? Justifique.

c) A palavra bruxa traz consigo vários significados. Explique quais são esses

significados, estejam eles no dicionário ou não.

d) Discuta com seus colegas sobre as respostas dadas no item anterior e, em grupos,

criem uma narrativa na qual uma bruxa é a personagem principal.

e) Elejam um colega do grupo para apresentar a narrativa à turma.

Leitura

a) Leia silenciosamente.

b) Leitura feita pelo professor com as intervenções necessárias.

O SAPO

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele

também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a

bruxa ficou muito brava. ―Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!

Olhou fundo nos olhos dele e disse: ―Você vai virar um sapo! Ao ouvir esta palavra o

príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço

tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

Fonte: Prova Brasil – Modelo Teste 2011. (ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.)

Estudo do texto

a) Por que todas as moças se apaixonavam pelo príncipe?

b) No contexto qual é o significado da palavra estremeção?

c) No trecho ―O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava: a expressão

destacada significa que:

(A) não deu atenção ao pedido de casamento.

(B) não entendeu o pedido de casamento.

(C) não respondeu à bruxa.

(D) não acreditou na bruxa.

d) Em sua opinião quais são as características de um sapo?

e) Por que a bruxa escolheu logo um sapo para transformar o príncipe?

Produção escrita em grupos

a) Leia gibis diversos para verificar e analisar os desenhos, os personagens, os balões, a

fala das personagens, as cores utilizadas, a organização dos quadrinhos na página, etc.

b) Releia “O sapo” e produza uma história em quadrinhos. Para isso relembre com o

professor a forma, características e outros aspectos importantes para a produção.

Busque em gibis variados alguns modelos caso não tenha ideias para seguir durante a

realização da atividade. Sá não vale copiar!

c) Troque sua produção com alguns colegas para verificar a compreensão leitora. Caso

seja necessário efetue algumas alterações para melhorar sua produção e dê sugestões

aos colegas sobre os textos deles para que haja interação.

Texto 2

Pré-leitura

a) Você já foi ao zoológico? Quais animais chamaram sua atenção?

b) Você segue as orientações indicadas nas placas, como por exemplo, não alimenta os

animais? Justifique sua resposta.

c) A maioria das pessoas tem animais de estimação. O que acha da ideia?

d) Há animal de estimação na sua residência? Qual?

e) Ter animais em casa pede alguns cuidados, como alimentá-los, dar banho, vacinar,

levar para passear, limpar a sujeira produzida por eles, etc. Você pratica alguma ação

relacionada a esses cuidados? Justifique.

Leitura

a) Leia silenciosamente.

b) O professor escolhe alguns alunos para a realização da leitura.

O Pavão

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo

imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do

pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta,

como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o

mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a

simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e

esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu

olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

Fonte: Prova Brasil – Modelo Teste 2011. (BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120)

Estudo do texto

a) Procure no dicionário sinônimos para cada palavra abaixo, anote no caderno. Verifique

o contexto e escolha um significado para cada palavra, mas não esqueça de reler o

texto para fazer a escolha adequada.

PALAVRA SIGNIFICADO PALAVRA SIGNIFICADO

ostentando matizes

imperial esplende

pigmentos estremece

Agora que você já sabe o significado das palavras acima, formule frases nas quais as

elas apareçam ao menos uma vez, pode repeti-las, se for o caso.

b) O cronista cria uma metáfora para o pavão. Reescreva-a.

c) No 2º parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa

o artista:

(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.

(B) conseguir o maior número de tonalidades.

(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.

(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.

d) O que ele descobriu lendo os livros.

e) Qual é o mistério do artista?

f) Ao final da crônica o amor surge como tema. Cite o trecho que comprove essa

afirmação.

Produção oral e escrita

a) Em duplas pesquisem em sites diversos sobre o sapo e o pavão. Anote no caderno suas

características, habitat, hábitos alimentares, reprodução, etc.

b) Elabore no caderno um quadro com as informações obtidas.

Sapo Pavão

Características

Habitat

Hábitos alimentares

Reprodução

c) Troque as produções com outras duplas e discutam sobre as informações contidas no

quadro comparativo.

SAIBA MAIS

ALVES, Rubem: O sapo que queria ser príncipe. 1ª ed. São

Paulo: Planeta, 2009.

COSTA, F. A. O Humor e Representação de Hagar, O

Horrível no Jornal Folha de São Paulo 1973-1974. História e-história. Campinas, 2012.

LUYTEN, S. M. B. História em Quadrinhos. Um recurso de aprendizagem.

Introdução. In: História em Quadrinhos Um recurso de aprendizagem. MELLO de

SOUZA, M. C. (Org.). Brasília: MEC, 2011.

BONALS, Joan. O Trabalho em Pequenos Grupos na Sala de Aula. Porto Alegre:

Artmed, 2003.

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-inventou-a-historias-em-quadrinhos

acesso em 19.09.14

BARBOSA, João Alexandre. Literatura nunca é apenas literatura. Série Ideias n. 13.

São Paulo: FDE, 1994.

Unidade 3

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

Numa perspectiva discursivo-interacionista, assumimos que a compreensão de um

texto se dá não apenas pelo processamento de informações explícitas, mas, também, por

meio de informações implícitas. Ou seja, a compreensão se dá pela mobilização de um

modelo cognitivo, que integra as informações expressas com os conhecimentos prévios do

leitor ou com elementos pressupostos no texto.

Para que tal integração ocorra, é fundamental que as proposições explícitas sejam

articuladas entre si e com o conhecimento de mundo do leitor, o que exige uma

identificação dos sentidos que estão nas entrelinhas do texto (sentidos não explicitados

pelo autor). Tais articulações só são possíveis, no entanto, a partir da identificação de

pressupostos ou de processos inferenciais, ou seja, de processos de busca dos “vazios do

texto”, isto é, do que não está “dado” explicitamente no texto.

Os itens relativos a esse descritor devem envolver elementos que não constam na

superfície do texto, mas que podem ser reconhecidos por meio da identificação de dados

pressupostos ou de processos inferenciais.

Fonte: http://provabrasil.inep.gov.br/matrizes-de-referencia-professor

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdo básico: Leitura

Conteúdo específico: Inferir uma informação implícita em um texto.

Objetivos: Identificar dados pressupostos ou de processos inferenciais no texto.

Oportunizar momentos de leitura no intuito de incentivar e despertar o gosto e o

prazer de ler, não deixando de atender as necessidades avaliativas e a ligação com

o seu cotidiano.

Formar leitores apreciadores e críticos.

Estimular a socialização das atividades produzidas.

Enriquecer o vocabulário através da leitura.

Duração: 10 aulas

Recursos didáticos: Cópia dos textos da unidade

Dicionário

Computadores com acesso à internet

Caderno

Folha sulfite

Lápis de cor

Canetas coloridas

Texto 1

Pré-leitura

a) Você já ouviu a expressão “Entrar pelo cano”? Justifique.

b) O texto a seguir traz como título: O Homem que entrou pelo cano”. Na sua opinião

qual é o assunto do texto?

c) Há falta de coerência no texto a seguir, ou seja, não dá para compreendê-lo. Qual é a

sequência que você daria a ele? Escreva no seu caderno.

O Homem que entrou pelo cano

Esperou, tudo quieto.

Abriu a torneira e entrou pelo cano.

Não obteve resposta.

Aqui e ali ouvia barulhos familiares.

Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.

A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.

A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo.

Depois se acostumou.

O cano por dentro não era interessante.

E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada.

No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher.

E, com a água, foi seguindo.

Andou quilômetros.

Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono.

Uma criança brincava.

Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia.

À sua volta era um branco imenso, uma água límpida.

Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.

Leitura

a) Leia silenciosamente.

b) Leitura feita pelo professor.

O Homem que entrou pelo cano

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo.

Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia

barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.

Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era

interessante.

No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu

que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água

límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou:

“Mamãe, tem um homem dentro da pia”.

Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele

desceu pelo esgoto.

Fonte: Prova Brasil 2011. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89

Estudo do Texto

a) Seu texto ficou igual ou parecido com o original?

b) O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O

resultado não foi o esperado porque:

(A) a menina agiu como se fosse um fato normal.

(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.

(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram.

(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.

c) O que significa a palavra monótona utilizada no texto.

d) O homem desviou-se de sua trajetória porque

(A) ouviu muitos barulhos familiares.

(B) já estava “viajando” há vários dias.

(C) ficou desinteressado pela “viagem”.

(D) percebeu que havia uma torneira.

e) Por que o cano não era interessante por dentro?

g) Na sua opinião por que a menina se cansou e abriu o tampão?

h) O que você faria se estivesse no lugar da menina? Justifique sua resposta

i) O título se assemelha com uma expressão popular: “entrar pelo cano”. Qual opção

pode explicar o sentido?

(A) Alguém que tem muita sorte.

(B) Cidadão que se deu mal por algum motivo.

(C) Indivíduo capaz de enganar todos.

(D) Pessoa que medrosa.

Produção oral

a) Em grupos produzam um texto no qual um homem entra pelo esgoto. Utilize

elementos descritivos para que seus interlocutores possam visualizar as cenas. Façam

o rascunho em uma folha para posterior apresentação.

b) Escolha um colega para apresentar oralmente (sem ler o rascunho) para a turma.

Produção escrita

Reescreva o conto inserindo outra personagem que participe efetivamente da

história.

Texto 2

Pré-leitura

a) Você é vaidoso (a)? Por quê?

b) Gosta de usar roupas e calçados de qualidade ou marca? Justifique

c) Qual é o padrão de beleza que a imprensa veicula, ou seja, como são os famosos

fisicamente, como eles se vestem?

d) A prática de atividade física e a alimentação saudável faz parte do seu cotidiano?

Justifique.

e) Praticar atividade física, alimentar-se bem faz parte da vaidade ou da saúde das

pessoas?

f) Padrão de beleza é sinônimo vaidade? Justifique.

Leitura

a) Faça uma leitura de reconhecimento do texto.

b) Leitura feita pelo professor com as intervenções necessárias.

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os

músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de

ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito

entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na

praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.

O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-

shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer

nada. Os melhores prazeres são de graça − a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua

vazia de madrugada −, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma

feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter

um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar,

despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida − isso é prazer.

Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer

gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se

compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a

uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser

Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem

assumir sua idade.

Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do

comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não

porque querem que sejamos mais saudáveis − mas porque, se não ficarmos angustiados, não

faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza,

nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa

angústia.

O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.

Fonte: Prova Brasil – Modelo Teste 2011. LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p.

79.

Estudo do texto

a) O que o autor quer dizer com a expressão: “independentemente do físico que se

tenha”.

b) Por que relaxar e desligar-se se tornou um problema?

c) Explique o que é “...o que não deixa de ser um aspecto da competição”.

d) O autor pretende influenciar os leitores para que eles

(A) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.

(B) excluam de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia.

(C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.

(D) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.

d) Não destaca-se às atitudes de respeito entre duas pessoas comuns porque:

(A) Não tem importância, afinal isso é rotina.

(B) Pessoas que se respeitem mutuamente são raras, por isso não merecem destaque.

(C) Isso não gera grandes somas em dinheiro.

(D) Porque pessoas comuns são gordas e meio feias.

e) Quem são eles nesta citação do texto: “...e a humanidade sempre gostou de

conviver com eles”.

(A) Os comerciantes e a mídia em geral.

(B) Os regimes.

(C) Com os amigos verdadeiros.

(D) Os melhores prazeres.

Produção oral e escrita

a) Converse com um colega da turma sobre você. Como se sente, do que gosta, do

que não gosta, o que veste, o que não veste, sobre sua família, seu passado, o

que pensa para o futuro, etc.

b) Após conversar descontraidamente com seu colega é a hora da produção.

Redija um texto no caderno com informações sobre VOCÊ. Seja criativo ao

dar o título e sincero nas palavras.

Seu texto deve conter começo, meio e fim. A seguir algumas frases já possuem

o início, elas devem ser completadas e fazer parte do seu texto na ordem que

desejar desde que haja coerência de ideias.

Se eu pudesse voltar no tempo eu ...................................................................

A família ...........................................................................................................

Meus amigos são ............................................................................................

Tenho vontade de ...........................................................................................

Na escola .......................................................................................................

Consegui vencer ............................................................................................

Futuramente quero ........................................................................................

Possivelmente vou ........................................................................................

SAIBA MAIS

MORICONI, Ítalo (org.). Os cem melhores contos brasileiros

do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos

na escola. 2ª ed. São Paulo: Mercado das letras, 2010.

MIRANDA, S. de. Professor, não deixe a peteca cair! 63 ideias para aulas

criativas. São Paulo: Papirus, 2005.

RAMOS, Jânia. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes,

2001.

Conto: https://www.youtube.com/watch?v=ipR0f4ls51g acesso em 22.09.14

KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura. Campinas: Pontes, 2001.

Unidade 4

D6 – Identificar o tema de um texto.

Um texto é tematicamente orientado; quer dizer, desenvolve-se a partir de um

determinado tema, o que lhe dá unidade e coerência.

A identificação desse tema é fundamental, pois só assim é possível apreender o

sentido global do texto, discernir entre suas partes principais e outras secundárias,

parafraseá-lo, dar-lhe um título coerente ou resumi-lo.

Em um texto dissertativo, as ideias principais, sem dúvida, são aquelas que mais

diretamente convergem para o tema central do texto.

Um item vinculado a esse descritor deve centrar-se na dimensão global do texto, no

núcleo temático que lhe confere unidade semântica.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar do

que trata o texto, com base na compreensão do seu sentido global, estabelecido pelas

múltiplas relações entre as partes que o compõem. Isso é feito ao relacionarem-se

diferentes informações para construir o sentido completo do texto.

Fonte: http://provabrasil.inep.gov.br/matrizes-de-referencia-professor

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdo básico: Leitura

Conteúdo específico: Identificar o tema de um texto

Objetivos: Identificar do que se trata o texto com base na compreensão do seu sentido global.

Oportunizar momentos de leitura no intuito de incentivar e despertar o gosto e o

prazer de ler, não deixando de atender as necessidades avaliativas e a ligação com

o seu cotidiano.

Formar leitores apreciadores e críticos.

Estimular a socialização das atividades produzidas.

Enriquecer o vocabulário através da leitura.

Duração: 12 aulas

Recursos didáticos: Cópia dos textos da unidade

Dicionário

Computadores com acesso à internet

Revistas para recortes

Cola

Tesoura

Caderno

Folha sulfite

Lápis de cor

Canetas coloridas

Texto 1

Pré-leitura

a) O que você entende por biotecnologia?

b) O que pode significar biopirataria?

c) Pesquise o que é patrimônio natural e biodiversidade. Anote no seu caderno.

d) Que ações você pratica para cuidar do meio ambiente?

e) Escreva algumas atitudes que devemos ter para melhorar o ambiente em que vivemos.

Leitura

a) Leia com atenção.

b) Pinte as palavras desconhecidas para você.

c) Leitura feita pelo professor esclarecendo eventuais dúvidas durante a leitura dos

parágrafos.

O ouro da biotecnologia

Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a

Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica - ou o que restou dela - são invejadas no mundo todo

por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais

riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira,

minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas.

O problema é que tal exaltação ufanista (“Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é

diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas

riquezas.

Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando

pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração

comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um

nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma

enorme fonte “potencial” de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será

de fato - e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser

comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte

entrada de divisas.

Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas

questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza

financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por

estrangeiros - que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos

(e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até

mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior,

onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda

para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão.

(Prova Brasil, 2011. Obs. Não consta na Prova Brasil a origem do texto)

Estudo de texto

a) Qual é a frase que resume a ideia principal do texto.

b) O texto aborda qual tema?

c) Há um alerta. Que alerta é esse?

d) Quais regiões do Brasil que são invejadas no mundo? Por quê?

e) Por que o Brasil não consegue transformar riqueza natural em riqueza financeira?

Produção escrita

a) Pesquise sobre a biodiversidade paranaense e anote todas as informações obtidas no

caderno.

b) Busque imagens que possam enriquecer sua pesquisa. Guarde-as para a atividade de

produção.

c) Produza um panfleto no qual você escreverá as informações mais relevantes para um

leitor que deseja conhecer um pouco da biodiversidade do Paraná.

Texto 2

Pré-leitura

a) Quando você dispõe de jornal ou revista, que seção você costuma ler?

b) Quais são os assuntos que chamam sua atenção? Por quê?

c) Você cuida do seu corpo.

d) Existe algo no seu físico que você não gosta.

e) Você é aquele tipo de pessoa que passa horas se arrumando.

f) O que pode-se entender por “Mente sã, corpo são.”

Leitura

a) Leia silenciosamente.

b) Leitura feita pelo professor.

A PARANOIA DO CORPO

Em geral, a melhor maneira de resolver a insatisfação com o físico é cuidar da parte

emocional.

LETÍCIA DE CASTRO

Não é fácil parecer com Katie Holmes, a musa do seriado

preferido dos teens, Dawson's Creek ou com os galãs musculosos do

seriado Malhação. Mas os jovens bem que tentam. Nunca se cuidou

tanto do corpo nessa faixa etária como hoje. A Runner, uma grande rede

de academias de ginástica, com 23000 alunos espalhados em nove

unidades na cidade de São Paulo, viu o público adolescente crescer

mais que o adulto nos últimos cinco anos. “Acho que a academia é para os jovens de hoje o

que foi a discoteca para a geração dos anos 70”, acredita José Otávio Marfará, sócio de outra

academia paulistana, a Reebok Sports Club. "É o lugar de confraternização, de diversão."

É saudável preocupar-se com o físico. Na adolescência, no entanto, essa preocupação

costuma ser excessiva. É a chamada paranoia do corpo. Alguns exemplos. Nunca houve uma

oferta tão grande de produtos de beleza destinados a adolescentes. Hoje em dia é possível

resolver a maior parte dos problemas de estrias, celulite e espinhas com a ajuda da ciência.

Por isso, a tentação de exagerar nos medicamentos é grande. "A garota tem a mania de

recorrer aos remédios que os amigos estão usando, e muitas vezes eles não são indicados para

seu tipo de pele”, diz a dermatologista Iara Yoshinaga, de São Paulo, que atende adolescentes

em seu consultório. São cada vez mais frequentes os casos de meninas que procuram um

cirurgião plástico em busca da solução de problemas que poderiam

ser resolvidos facilmente com ginástica, cremes ou mesmo com o

crescimento normal. Nunca houve também tantos casos de

anorexia e bulimia. "Há dez anos essas doenças eram consideradas

raríssimas. Hoje constituem quase um caso de saúde pública”,

avalia o psiquiatra Táki Cordás, da Universidade de São Paulo.

É claro que existem variedades de calvície, obesidade ou

doenças de pele que realmente precisam de tratamento continuado. Na maioria das vezes, no

entanto, a paranoia do corpo é apenas isso: paranoia. Para curá-la, a melhor maneira é tratar

da mente. Nesse processo, a autoestima é fundamental. “É preciso fazer uma análise objetiva

e descobrir seus pontos fortes. Todo mundo tem uma parte do corpo que acha mais bonita”,

sugere a psicóloga paulista Ceres Alves de Araújo, especialista em crescimento. Um dia, o

teen acorda e percebe que aqueles problemas físicos que pareciam insolúveis desapareceram

como num passe de mágica. Em geral, não foi o corpo que mudou. Foi a cabeça. Quando

começa a se aceitar e resolve as questões emocionais básicas, o adolescente dá o primeiro

passo para se tornar um adulto.

Imagens: www.pixabay.com

Fonte: Prova Brasil – Modelo Teste 2011 CASTRO, Letícia de. Veja Jovens. Setembro/2001, p. 56.

Estudo do texto

a) A ideia CENTRAL do texto é

(A) a preocupação do jovem com o físico.

(B) as doenças raras que atacam os jovens.

(C) os diversos produtos de beleza para jovens.

(D) o uso exagerado de remédios pelos jovens.

b) Explique o título do texto.

c) Quem escreveu o texto? Na sua opinião qual é a profissão dela.

d) A ciência pode nos ajudar a melhorar e a cuidar do nosso corpo? Justifique.

e) Que faixa etária a autora se refere na passagem “Nunca se cuidou tanto do corpo nessa

faixa etária como hoje.”

f) Por que há uma imensa tentação quanto ao exagero no uso de medicamentos, segundo

o texto?

g) Faça um quadro comparativo com informações sobre:

Anorexia Bulimia

h) O que a psicóloga paulista Ceres Alves de Araújo, especialista em crescimento, diz

sobre a autoestima dos jovens.

Produção escrita

a) Releia o texto e elabore um resumo.

b) Compare seu resumo com o de outro colega.

c) Releia seu resumo.

d) Faça as adequações necessárias para melhorar seu texto.

Produção oral

Roda de conversa: pesquisem em casa sobre autoestima e levem o material coletado para a

aula no dia combinado pelo professor. Façam uma discussão na qual haja respeito de opiniões

e nos turnos de fala para motivá-los a buscar mais informações sobre e tema.

SAIBA MAIS

MANGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de

Comunicação. 2ed. São Paulo: Cortez. 2002.

CASTILHO, A. T. A língua falada no ensino de português. 6. ed.

São Paulo: Contexto, 2004.

Biodiversidade no Paraná: https://www.youtube.com/watch?v=T-3uFqf4E6A acesso em

23.09.14

Saúde dos adolescentes: http://www.istoe.com.br/reportagens/83515 acesso em 25.09.14

KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de

produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In:

Karwoski, A. R. Gaydeczka, B. & Brito, K. S. Gêneros textuais: reflexões e ensino.

Palmas e União da Vitória: kaygangue, 2005.

Unidade 5

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

É comum, sobretudo em textos dissertativos que, a respeito de determinados fatos,

algumas opiniões sejam emitidas. Ser capaz de localizar a referência aos fatos,

distinguindo-a das opiniões relacionadas a eles, representa uma condição de leitura eficaz.

Um item que avalie essa habilidade deve apoiar-se em um material que contenha

um fato e uma opinião sobre ele, a fim de poder estimar a capacidade do aluno para fazer

tal distinção.

Há, neste item, a intenção de que o aluno identifique uma opinião sobre um fato

apresentado. É importante que ele tenha uma visão global do texto e do que está sendo

solicitado no enunciado do item.

Fonte: http://provabrasil.inep.gov.br/matrizes-de-referencia-professor

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdo básico: Leitura

Conteúdo específico: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Objetivos: Identificar uma opinião sobre um fato apresentado.

Formar leitores apreciadores e críticos.

Estimular a socialização das atividades produzidas.

Enriquecer o vocabulário através da leitura.

Duração: 10 aulas

Recursos didáticos: Cópia dos textos da unidade

Dicionário

Jornais e revistas

Cola

Tesoura

Computadores com acesso à internet

Caderno

Folha sulfite

Lápis de cor

Texto 1

Pré-leitura

a) Você valoriza sua vida? Cuida dela com carinho, atenção, respeito?

b) Quais são as pessoas mais importantes para você?

c) Pesquise o significado da palavra vínculo e defina-a no seu caderno.

Leitura

a) Em grupos façam a leitura do texto. Cada componente lê um trecho.

b) Façam um resumo coletivo a cada trecho lido.

c) Leitura feita pelo professor com as intervenções necessárias.

Vínculos, as equações da matemática da vida

Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma

aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais

antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de

ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a

energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia

continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de troca.

Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a

energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um

deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar

constantemente fora de sintonia.

Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro,

buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.

"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela

loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.

Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de

individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1= 1.

"Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus

defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é

um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum

fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se

mutuamente.

Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de

individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo:

1 + 1= 1 + 1.

Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha

própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência

absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto,

faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que

acompanhamos nas décadas de 70 e 80.

Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo

de equação: 1 + 1 = 3.

Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional

e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma

simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu

é seu e o que é nosso é nosso.

Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade

sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta,

realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo

sem destruir a individualidade, sem me anular.

Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um

pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a

fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e

felizes.

Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros

de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços

de afeição e confiança.

Imagens: www.pixabay.com

Fonte: Prova Brasil: Modelo Teste 2011 (MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo:

Editora Gente, 1992. p. 19-21)

Estudo do texto

a) Qual é o símbolo mais antigo e universal do casamento?

b) Explique a expressão “Cada um na sua”.

c) Segundo o texto o que significa:

½ + ½ = 1 1 + 1 = 1 1 + 1 = 3

c) O texto trata PRINCIPALMENTE

(A) da exatidão da matemática da vida.

(B) dos movimentos de libertação feminina.

(C) da loteria do sucesso no casamento.

(D) do casamento no passado e no presente.

d) No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que

(A) a felicidade está na somatória do casal.

(B) a unidade é igual à soma das partes.

(C) o ideal é preservar o ―eu‖ e o vínculo afetivo.

(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.

e) No trecho: “Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através

do outro...” a palavra destacada indica:

(A) motivo

(B) finalidade

(C) lugar

(D) tempo

Produção oral

Escolha um colega do grupo para apresentar aos outros grupos o resumo feito durante a pré-

leitura do texto.

Produção escrita

a) Qual é a sua opinião sobre as relações de amizade e amor que começam pela Internet?

Pode-se ter respeito, carinho, cumplicidade confiança sem o contato físico?

b) Produza seu texto respondendo às questões e não esqueça de dar um título inédito.

c) Releia e faça as adequações necessárias.

d) Reescreva em uma folha para entregar ao seu professor.

Texto 2

Pré-leitura

a) No Brasil qual região do país é mais seca. Por quê?

b) Você gosta do clima mais seco ou mais úmido? Por quê?

c) A falta de água é ocasionada pela seca, ou não? Qual é a sua opinião sobre o assunto.

Leitura

Leitura feita pelo professor.

No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras

expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos. Sinais de seca

brava, terrível! Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o

gado. Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua

passagem.

Fonte: Prova Brasil – Modelo Teste 2011. TV Cultura, Jornal do Telecurso.

Estudo do texto

a) Qual é o assunto do texto?

b) A linguagem empregada no texto é de fácil ou difícil compreensão? Justifique.

c) Qual a impressão que o texto deixa sobre a seca.

d) Como poderia ser a região Nordeste sem a seca? Justifique.

d) A opinião do autor em relação ao fato comentado está em

(A) “os mandacarus se erguem”

(B) “aroeiras expõem seus galhos”

(C) “Sinais de seca brava, terrível!!”

(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.

Produção oral e escrita

a) Pesquise em jornais, revistas ou na Internet imagens sobre a seca no Brasil.

b) Faça um mural na sala de aula expondo o material coletado.

c) Elabore frases que contenham mensagens de reflexão sobre a seca para acompanhar a

exposição do material.

SAIBA MAIS

Relacionamentos na Internet:

http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-

94.shtml acesso em 25.09.14

Seca no Nordeste: http://www.agrisustentavel.com/artigos/seca.htm acesso em 25.09.14

Oralidade: http://www.letras.ufmg.br/vivavoz/data1/arquivos/oralidadenoensino-site.pdf

acesso em 26.09.14

CUNHA, Dóris de Arruda Carneiro. O funcionamento dialógico em notícias e artigos

de opinião In: DIONÍSIO, Angela Paiva. MACHADO, Anna Rachel. BEZERRA,

Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

COSCARELLI, Caria Viana. Livro de receitas do professor de Português. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

RAMOS, Jânia M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins

Fontes,1997.

CAMPS, Anna; COLOMER, Tereza. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

7 AVALIAÇÃO

Este Caderno Pedagógico requer um sistema avaliativo que contemple o processo

como um todo, desde a pré-leitura até a produção de texto, portanto, a avaliação deve ser

processual e contínua durante todo o período de aplicação deste material. A avaliação assume

um caráter formativo, pois segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa (2008,

p.81)

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao

professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca

de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Verificar a participação de todos os alunos, a qualidade das atividades e os avanços

quanto à leitura é de extrema importância para o sucesso do trabalho e crescimento intelectual

do aluno. A avaliação da Produção Didático-Pedagógica será realizada de forma global e

respaldada nas atividades desenvolvidas e na efetiva melhoria da leitura dos textos

apresentados e das produções escritas durante a produção de texto, as quais serão lidas

diversas vezes durante a realização das atividades.

8 REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,

8ª ed., 2003.

CHIAPPINI, L.; GERALDI, J. W.; CITELLI, B. Aprender e ensinar com textos dos alunos.

São Paulo: Cortez, 2002.

DOLZ, Joaquim e Scheheuwly, Bernard e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola.

Trad. e org. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado das Letras, 2004.

FÁVERO, Leonor Lopes. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna.

São Paulo: Contexto, 2003.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 46. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 4. ed. São Paul: Ática, 2006

GLOTLIB, N. B. Teoria do Conto, São Paulo, Editora Ática, 1985.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas:Pontes,2004.

KOCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; MARINELLO, Adiane Fogali.

Estudos e Produção de textos: Gêneros textuais do relatar, narrar e descrever. Petrópolis:

Vozes, 2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita, atividades de retextualização. São

Paulo: Cortez, 2003.

MEC - Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano de Desenvolvimento da Educação.

PDE/Prova Brasil. Matrizes de Referência, Temas, Tópicos e Descritores. Brasília, 2011.

NASPOLINI, Ana Tereza: Tijolo por tijolo: prática de ensino de língua portuguesa, volume

único: livro do professor. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2010.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED,2006.

SILVA, M. A. F. da. Métodos e técnicas de Pesquisa. Curitiba: IBPEX, 2005.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2.ed. Belo Horizonte, MG:

Autêntica Editora, 2002.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. / Isabel Solé; trad. Cláudia Schililing – 6a ed. – Porto

Alegre: ArtMed, 1998.

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

http://portal.inep.gov.br/web/saeb/downloads acesso em 25.09.14

www.pixabay.com acesso em 06.10.14