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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA
OPORTUNIZANDO ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA A
PRATICAR UM ESPORTE ELITIZADO.
CADERNO
PEDAGÓGICO
LUCIANE UKACHENSKI
CURITIBA
2014
TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA
OPORTUNIZANDO ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA
A PRATICAR UM ESPORTE ELITIZADO
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TÍTULO: Tênis De Campo Na Escola Pública
AUTORA: Luciane Ukachenski
DISCIPLINA/ÁREA: Educação Física
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO:
Escola Estadual Divina Pastora – Ensino Fundamental Estrada
Do Cerne Km 21
MUNICÍPIO: Campo Magro – Paraná
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO:
Área Metropolitana Norte
PROFESSOR ORIENTADOR: Carlos Eduardo da Costa Schneider
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
RESUMO:
A tênis de campo é visto como um esporte elitizado por muitas
pessoas e principalmente estudantes da Escola Pública.
Porém, muitas vezes os estudantes entendem que alguns
esportes e demais atividades corporais não devem ser
privilégios somente dos esportistas e das pessoas em
condições de pagar por academias e clubes. Visto que é um
esporte que pode trazer muitos reflexos na vida desses
estudantes, tanto como benefícios motores como também na
socialização com diferentes classes sociais, pois trará
oportunidades de aprenderem e jogarem o Tênis de Campo
em outros lugares além do seu ambiente escolar. Porque não
inserir esse esporte nos espaços escolares a fim de estimular
os adolescentes a praticá-lo, tendo uma nova vivência em seu
meio escolar e na sua comunidade? Essa pesquisa apresenta
algumas considerações em relação ao ensino do tênis de
campo, bem como os seus objetivos e a sua contribuição,
tanto para o aluno quanto para a comunidade escolar, cujo
objetivo será de oportunizar alunos da escola pública à
vivenciar e futuramente praticar um esporte elitizado como o
tênis de campo .
PALAVRAS CHAVE: Tênis De Campo / Esporte / Socialização
FORMATO DO MATERIAL
PÚBLICO ALVO
Caderno Pedagógico
Alunos da turma do 6º ano da Escola Estadual Divina Pastora
CADERNO PEDAGÓGICO
IDENTIFICAÇÃO
1) ÁREA PDE: EDUCAÇÃO FÍSICA
2) PROFESSORA PDE: LUCIANE UKACHENSKI
3) PROFESSOR ORIENTADOR - IES; CARLOS EDUARDO DA COSTA
SCHNEIDER
4) IES VINCULADA: UTFPR
5) ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DIVINA
PASTORA
MUNICÍPIO: CAMPO MAGRO
NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTE
6) PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: ALUNOS DO 6º ANO
.
7) TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: TÊNIS DE CAMPO NA
ESCOLA PÚBLICA
8) TÍTULO: TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA . OPORTUNIZANDO ALUNOS
DA ESCOLA PÚBLICA A PRATICAR UM ESPORTE ELITIZADO.
Palavra Chave.
Tênis de campo/esporte/sociabilização
PRODUÇÃO DIDÁTICA
PEDAGÓGICA
TÊNIS DE CAMPO: NOVA PROPOSTA PEDAGÓGICA NA ESCOLA
Essa atividade vem contribuir para uma nova proposta aos alunos em
vivenciarem o tênis de campo na escola pública, sendo uma motivação com
uma nova prática prazerosa nas aulas de educação física.
Sendo assim o professor os oportunizará através de diferentes
atividades mostradas neste caderno –pedagógico da iniciação do mini – tênis
ao esporte propriamente dito, utilizando materiais alternativos junto com
materiais do esporte. Sua prática inicia-se no ambiente escolar ampliando-se
para ambientes próprios da prática do esporte, como clubes e escolas de tênis
de campo. Tanto o professor quanto o aluno perceberão que este esporte pode
sim ser realizado em seu ambiente escolar.
Neste caderno–pedagógico será apresentada atividades a serem
realizadas para a prática do mini-tênis, evoluindo assim para a prática do tênis
propriamente dito, tanto com os materiais alternativos como com os materiais
específicos (bolas e raquetes de tênis).
A proposta do caderno pedagógico auxiliará ao professor com atividades
tanto com materiais alternativos como com materiais específicos, os alunos
podem iniciar a prática do tênis através de atividades de mini-tênis para as
atividades mais complexas, vivenciando e aprendendo o novo esporte em seu
ambiente escolar, mesmo sendo na escola pública.
Assim, vão superando, barreiras e preconceitos já criados neste
ambiente, que o tênis de campo só é praticado em classe social de nível alto
ou em clubes e escolas privadas , compartilhando momentos em ambientes
diferentes e com pessoas de classes sociais diferentes,.
Propõem-se uma sequência de atividades que possa proporcionar e
oportunizar este aluno a praticar e a aprender de uma forma segura e
motivadora o novo esporte oferecido .
Sendo assim uma nova proposta pedagógica no conteúdo de educação
física, de fácil e prazerosa aplicação, com diferentes atividades e benefícios
tanto para a escola quanto para o aluno, desenvolvendo a socialização respeito
TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA UMA
NOVA PROPOSTA PEDAGÓGICA
e muitos outros valores de novas vivências sociais. O tênis no âmbito escolar
deve sempre buscar o lúdico e o desenvolvimento geral do aluno deixando de
lado o espírito egoístico do desporto, prevalecendo assim os aspectos de
cooperação e socialização característicos do ensino fundamental. Ele propicia
ao aluno o desenvolvimento de algumas potencialidades como concentração e
cooperação, que são importantes para o seu desenvolvimento geral e que
também são necessárias para a aprendizagem em outras disciplinas.
Nesta perspectiva, autores como Alexander e Luckmann (2001) e Graça
(2004 apud BALBINOTTI et al. 2009 p. 36), referem que:
Por meio do esporte, o indivíduo pode melhorar a qualidade de vida,
exercer o convívio social, ampliar as relações de amizade, vivenciar
o trabalho em equipe, gerar resoluções de problemas na prática de
jogos, desenvolver condutas esportivas apropriadas por meio do jogo
e o respeito às regras. Assumir papéis de liderança e experimentar o
prazer e o divertimento.
A prática do tênis de campo para estudantes da escola pública
proporcionará o conhecimento e a vivência de um esporte elitizado,
convivência do novo e diferente, a vivência em um ambiente de classes
diferente, a integração desinibição e socialização
2 - UM POUCO DA HISTÓRIA TÊNIS
A Confederação Brasileira de Tênis (2004) afirma que, o tênis é
considerado um esporte para as camadas mais altas da sociedade, sua origem
está remontada desde o Império Romano. A Escócia se considerava o primeiro
país que jogou tênis, mas na realidade o esporte surgiu do jogo do balão
(harpastum) praticado pelos romanos, que o levaram para todas as regiões do
mundo. O Harpastum foi adaptado no País Basco e recebeu o nome de jeu de
paume, porque a bola era batida com a palma da mão contra um muro, mais ou
menos o que ocorre hoje com a Pelota Basca.
No século XII, o "jeu de paume" difundiu-se por toda a França, com
muitas modificações, tanto nas regras quanto na configuração dos campos. Ele
deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em
um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-
paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado.
Mais tarde surgiu o "court-paume", jogo similar, jogado em recinto
fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para
sua prática. As partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos, saindo
vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis porque, no tênis, os
seis jogos (games) definem, em regra, uma partida (set).
Somente no século XIV apareceu a raquete, invenção italiana, que
tornou o jogo de "paume" menos violento e mais interessante, facilitando sua
prática pelo resto da França. O esporte logo atravessou o Canal da Mancha e,
já neste século, era muito conhecido em toda a Inglaterra, tendo o Rei
Henrique VIII como um de seus praticantes mais habilidosos.
Com o aparecimento da bola de borracha, em meados do século XIX, surgiu na
Grã-Bretanha o tênis ao ar livre, ou "real tennis", bastante semelhante ao
"court-paume", mas sem paredes laterais e de serviço.
Em 1874, um major inglês chamado Walter Clopton Wingfielduqe propôs
como jogo novo o sphairistike, que em grego significa jogo de bola,
conservando-se por pouco tempo esse nome, serviria como diversão para seus
convidados antes do real propósito da visita que era a caça ao faisão, sendo no
gramado de sua mansão a disputa das primeiras partidas de tênis. O jogo era
praticado dividindo-se em duas quadras, a vanguarda e a retaguarda,
distinguindo-se a primeira por um losango marcado no centro onde está o lugar
em que se deve efetuar os saques (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
TÊNIS, 2004).
Em 1875, no dia 25 de maio, houve em Londres, uma reunião publica,
onde foi aprovado o Código do "Lana Tênis", inclusive a discutida pontuação do
saque, em fração de 15 polegadas. O tênis (chamado nessa época de "tennis-
in-lawn" por ser jogado em quadras de grama). Logo se expandiu por toda a
Índia, impulsionado pelo entusiasmo das senhoras e logo chegou à Inglaterra,
desbancando o "cricket", maior sucesso da época em terras britânicas. A partir
daí, o tênis teve suas regras modificadas e uniformizadas para ser praticado
em todo o mundo.
A Copa Davis que é um dos torneios mais importantes do mundo do
tênis surgiu, como um duelo entre britânicos e norte-americanos, em 1899. Sua
história pode ser dividida em várias fases. Primeiro, o torneio se limitava ao
confronto entre EUA e Inglaterra. Em 1906, belgas e franceses entraram na
disputa. O número de participantes, a partir daí, cresceu tanto que, em 1923, os
organizadores precisaram dividir os jogadores em zonas (HISTÓRIA... 2004).
Passou a fazer parte da programação dos Jogos Olímpicos de 1896 a
1924 e foi suprimindo nesse ano. A partir de 1900, foi iniciada a disputa da
Davis Cup, equivalente ao campeonato mundial de equipes, repartidas por
zonas geográficas (americana européia e oriental).
O tênis chegou ao Brasil em 1888, trazido principalmente por
engenheiros britânicos que vieram ao país para construir estradas de ferro.
(BALBINOTTI, 2009).
As primeiras quadras foram construídas em 1892, no São Paulo Athletic
Club, fundado pelos ingleses. Mas o esporte no país só era praticado como
lazer e convívio social. O primeiro torneio só foi acontecer em 1904, um
interclube entre o São Paulo, o Tennis Club de Santos e o Paulistano.
Em 1924, foi fundada a Federação Paulista de Tênis (FPT), tendo na
década de 30 um número recorde de 30 filiados. Em 1932, o Brasil estreava na
Copa Davis com o melhor tenista brasileiro da época, Nelson Cruz,
acompanhado de Ricardo Pernambucano, outro atleta de destaque na época.
Em 1938, o tenista brasileiro, Alcides Procópio, estreava em Wimbledon, na
Inglaterra, marcando a primeira participação do Brasil nesta competição. Foi ele
também o primeiro campeão.
TÊNIS DE CAMPO NO BRASIL
Metodologia do Caderno
Pedagógico.
METODOLOGIA DO CADERNO
PEDAGÓGICO
Este Caderno Pedagógico será
dividido em III Unidades
Têm como objetivo, através de materiais alternativos, realizar
atividades lúdicas para a iniciação e conhecimento do tênis de campo.
Serão atividades voltadas mais para o lúdico do que para as atividades
propriamente ditas do tênis de campo.
Segundo relata Balbinotti (2009):
“... um dos princípios da abordagem motivacional é de que a
repetição dos movimentos, principalmente em se tratando de
crianças, deve ser implementadas em tarefas diversificadas
que incorporem o lúdico e que se assemelhem ás condições de
jogo.”
Sendo assim, essas atividades serão motivadoras para os estudantes,
propiciando o maior interesse pelo novo esporte.
Através dessa ludicidade o professor, começa o a explicar e demonstrar
atividades direcionadas ao tênis de campo, despertando assim o interesse pelo
novo esporte na escola.
As atividades serão realizadas para o conhecimento e a aprendizagem
dos fundamentos do tênis de campo como: O Backhand, o Forehand, o Voleio
e o Saque .
As atividades serão realizadas para o conhecimento das regras e do
jogo propriamente dito do tênis de campo.
A Unidade I
A UNIDADE II
A UNIDADE III
Material a ser utilizado:
25 RAQUETES DE TÊNIS
02 REDES OU ELÁSTICO DE 5 CENTÍMETROS DE 20 METROS
20 BOLAS DE PLÁTICO OU ESPUMA
20 BOLINHAS LARANJAS
20 BOLINHAS VERDES
20 BOLINHAS AMRELAS
OBJETIVO – Nesta unidade os estudantes conhecerão e vivenciarão
através do lúdico com materiais alternativos algumas atividades do tênis de
campo.
AVALIAÇÃO- A avaliação das aulas poderá ser feita através do
cumprimento da experimentação das atividades.
Raquetes - As raquetes com materiais alternativo poderão ser
confeccionadas através de papelão.
UNIDADE I
ESSA UNIDADE PODERÁ SER MINISTRADA EM 05 ATIVIDADES,
DIVIDIDAS EM 10 AULAS
SE A ESCOLA NÃO PUDER COMPRAR O MATERIAL DE TÊNIS , SUGERE-
SE UTILIZAR MATERIAIS ALTERNATIVOS .
Bolinhas – Podemos utilizar diferentes bolas para iniciar o tênis de
campo. Começando pelas bolas maiores de plástico ou de espuma, na
sequência bolas de diferentes cores, das menos velozes para as mais velozes.
Recomenda-se para estudantes de 6º ano a trabalhar com as bolas laranjas e
verdes, já no jogo propriamente dito seria as amarelas .
Sequência Pedagógica de bolas para as aulas de tênis. Bolas Grandes ou
de Espuma/ Vermelhas/Laranjas / Verdes/ Amarelas.
Fonte : Luciane Ukachenski
ALGUNS EXEMPLOS DE
MATERIAIS ALTERNATIVOS
Fonte: Luciane Ukachenski
IMPORTANTE RESSALTAR SOBRE A REPETIÇÃO DA AULA PARA MELHOR FIXAÇÃO
DAS ATIVIDADES COM OS ESTUDANTES.
Recursos – Diferentes tamanhos de bolas, raquete de papelão e panos
alternativos.
Formação - Individual.
AQUECIMENTO - Mãe cola com utilizando uma bola de leve de plástico.
DESENVOLVIMENTO 1
Os estudantes dispersos em uma quadra irão se movimentar conduzindo
a bola conforme o comando do professor:
Jogando a bola para cima com a mão direita.
Jogando a bola para cima com a mão esquerda.
Jogando a bola e trocando de mão.
Jogando a bola para cima com as duas mãos.
Jogando a bola para cima e batendo uma palma e após pegar a bolinha .
Sucessivamente batendo duas, três, quatro até quanto conseguir as
palmas, após pegar as bolinha.
Rolando a bola e sair correndo para pegá-la.
FORMAÇÃO - 4 colunas um atrás do outro.
ATIVIDADE- 1 ( 2 AULAS)
Desenvolvimento 2
Ao comando do professor, o primeiro aluno de cada fila sai correndo até
uma marca e volta , entrega a bolinha para o próxima da fila onde será a vez
dele e assim sucessivamente, ganha a equipe onde todos da equipe
realizarem a atividade em primeiro.
Material – Petecas confeccionadas com tnt e jornal, raquetes de papelão,
panos.
Formação – Individual, duplas e círculo.
Aquecimento – Pega – Pega - de corrente .
Individual jogando a peteca para cima
Trocando de mãos, andando e jogando a peteca.
Em duplas, cada um com uma peteca, jogando um para outro.
Em duplas, somente com uma peteca, jogando um para o outro.
Em círculo de 5 a 6 estudantes, jogando a peteca sem deixar cair.
Contando o máximo de toques realizados, sem que a peteca caia.
DESENVOLVIMENTO 3
Individual, jogar a peteca e rebater com a raquete de papelão;
Mão direita/esquerda e assim sucessivamente;
Em dupla, jogar a peteca um para o outro;
Em dupla, ao receber a peteca tocar duas vezes, depois três e entregar
para o colega;
Realizar essa atividade acima, alternando com a mão esquerda.
ATIVIDADE - 2 ( 2 AULAS )
Utilizar materiais alternativos, caso a escola não tenha
condições de adquirir os materiais de tênis de campo.
Material– Utilizar raquetes feitas com material alternativo, papelão e bolas
de diferentes tamanhos de plástico , laranjas , verdes e amarelas .
Formação – Individual
Alongamento Em círculo.
Desenvolvimento - 1
Utilizando a raquete de papelão ou de pano, realizar movimentos com as
bolas primeiramente com as de plástico, movimentando-se e batendo a bola
com a palma da mão utilizando a raquete alternativa.
Jogando a bola com a palma da mão direita para cima.
Com a palma da mão esquerda para cima.
Trocando de mão esquerda /direita
Conduzindo a bola para baixo. Esquerda / direita.
Essas atividades podem ser realizadas e vivenciando com todas as
bolinhas e pelos dois materiais alternativos, raquete de papelão e raquete de
panos.
Material - Raquetes de tênis e Bolinhas de diferentes tamanhos.
Formação - Individual e em dupla
Alongamento - Em círculo
Aquecimento - Realizar a mãe cola equilibrando a bolinha na raquete;
Equilibrar a bolinha em outras partes do corpo;
Segurar com a raquete na parte do corpo onde foi pego pela mãe.
ATIVIDADE 3 ( 2 AULAS )
ATIVIDADE 4 ( 2 AULAS )
Desenvolvimento- 1
Utilizando a sequência de bolas, deixar os estudantes fazerem o que quiserem
com as bolas (realizando o feedback das aulas anteriores). Individual e em
dupla, jogar, rolar as bolas, esquerda/ direita.
Mãe-cola equilibrando a bolinha.
Fonte: Luciane Ukachenski
Atividades lúdicas com os materiais.
Material - Raquetes e bolas laranjas de tênis;
Formação – Fileiras
Alongamento - Em círculo.
Desenvolvimento – 1
Quebra–cabeça com raquetes.
Em duas fileiras, separar a turma no mesmo número de alunos, cada um
com uma raquete, podendo ser com material alternativo.
Ao sinal do professor, o primeiro estudante da fila deve dar um passo à
frente colocando a raquete no chão, voltando ao seu lugar e tocando na mão
do segundo da fila, onde esse deve fazer o mesmo seguindo a ordem, (cabeça
ATIVIDADE 5 ( 2 AULAS )
da raquete com cabeça da raquete) ,( braço da raquete com braço de raquete),
e assim sucessivamente até chegar a uma linha final estipulada pelo grupo.
Variação- Colocam-se junto com a raquete as bolinhas. Segue a fileira um
estudante com a raquete e um ao outro estudante com a bolinha , intercalando
.
Fonte : Luciane Ukachenski
Desenvolvimento -2
Formação - Círculo.
Cada estudante (a), adquirindo uma raquete, na formação de círculo, ao
sinal do professor deslocam-se em sentido horário, segurando a raquete de
outro estudante(a), deixando a sua no lugar . Pode-se variar à atividade
retirando e formando outro círculo com os que errarem, e assim até terminar
com um ou dois estudantes (as).
Fonte: Luciane Ukachenski
UNIDADE II
OBJETIVO - APRENDENDO O FOREHAND E O
BACKHAND ATRAVÉS DE ATIVIDADES LÚDICAS
LÚDICAS
Avaliação – A avaliação pode ser realizada através das experimentação das
atividades , e se o estudante cumpriu essas atividades.
No tênis, é um golpe executado movimentando a raquete com a palma
da mão virada para frente. O contato com a bola é feito do lado direito para
destros, e esquerdo, para canhotos. Elas podem ser batidas com topspin ou
slice, e com uma variedade de grips, ou empunhaduras. Em 2011, durante o
US Open, o forehand mais rápido da história do tênis foi batido por James
Blake, tendo atingido a marca de 200 km/h.
.
Conforme os estudantes forem praticando através do lúdico atividades
de iniciação do tênis de campo, com atividades simples , incorporando
princípios básicos da aprendizagem motora, sendo que nos estágios iniciais , a
conscientização do participante sobre o movimento é decisiva para a aquisição
de habilidades mais complexas. (Balbinotti 2009)
Do Inglês, significa golpear a bola com as costas da palma da mão
dominante voltada para a rede) é o golpe de fundo que defende ou ataca
apenas em um terço da quadra. Sim, dois terços são defendidos com o
forehand, simplesmente porque este é o golpe que gera mais potência e para
o qual o tenista se posiciona mais rapidamente.
FOREHAND OU DIREITA
oudireita
BACKHAND (Mão Não Dominante)
O BACKHAND PODE SER FEITO COM UMA OU DUAS
MÃOS DO LADO NÃO DOMINANTE .
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forehand.
http://youtube/ZaUzv7ysKIs
Apesar disso, não deixa de ser um golpe importante. Muito pelo
contrário: quem não desenvolve o backhand fica muito vulnerável aos ataques
adversários. A boa notícia é que se trata de um golpe muito fácil de ser
aprendido e executado!
Fonte - Luciane Ukachenski ( Posição inicial tanto para o backhand como para o forehand
http://revistatenis.uol.com.br/artigo/backhand-obrigatorio-e-facil-
de-aprender_204.html.
http://youtu.be/dcbYVtub_Ko.
OBJETIVO– APRENDENDO O FOREHAND
Fonte - Luciane Ukachenski
Alongamento
Formação - individual / Dupla/ Trio
Material – Petecas, saquinhos, papelão, raquetes de tênis, bolinhas de
plástico, bolinhas de tênis.
Aquecimento - Batendo diferentes tipos de bolas de diferentes tamanhos
(conforme a sequência pedagógica), somente com a mão direita, para cima e
para baixo no espaço da quadra.
Ao sinal do professor, trocar de bolas com os estudantes e continuar na mesma
atividade.
Variação – Essa atividade pode ser realizada na formação em dupla ou em
trio, onde haverá a troca de bolas com dois colegas ou mais.
1- Desenvolvimento
Cada estudante com uma bolinha, podendo ser de tênis ou não,
conforme a turma e a sequência já utilizada de bolas;
Jogar a bola para cima e receber com a mão direita;
ATIVIDADE 1 – ( 2 AULAS )
Jogar a bola na parede e rebater na mão direita;
Jogar a bola para o colega e receber na mão direita;
Jogar peteca somente com a mão direita .
Em dupla utilizando os panos colocados na mão direita, rebater a
bolinha um para o outro;
Em dupla utilizando os papelões rebater a bolinha um para o outro;
Em dupla utilizando as raquetes, rebater a bolinha um para o outro;
Variações- Essas atividades podem variar em três ou mais estudantes,
podendo mudar as formações, formando círculos, tocando a bolinha somente
com a mão direita.
2 - Desenvolvimento
Formação – Individual / dupla
Rebater a bolinha na parede, realizando a sequência (Pano / Papelão/
Raquete).
Um colega jogará a bolinha e o outro rebaterá com a raquete, deixando
pingar três, duas e uma vez o estudante que estará com a raquete.
A sequência de exercícios fará com que os estudantes consigam rebater as
bolinhas sem nenhuma dificuldade, podendo somente utilizar as raquetes e as
bolinhas vermelhas e verdes, evoluindo assim para as laranjas e amarelas.
Fonte- Luciane Ukachenski
Fonte- Luciane Ukachenski
OBJETIVO – APRENDENDO O BACKHAND
Alongamento – Em círculo
Formação - Individual / Dupla/ Trio
Material – Petecas, saquinhos, papelão, raquetes de tênis, bolinhas de
plástico, bolinhas de tênis.
Aquecimento - Batendo diferentes tipos de bolas de diferentes tamanhos
(conforme a sequência pedagógica), somente com a mão esquerda, para cima
e para baixo no espaço da quadra.
Ao sinal do professor, trocar de bolas com os estudantes e continuar na mesma
atividade.
Variação – Essa atividade pode ser realizada na formação em dupla ou em
trio, onde haverá a troca de bolas com dois colegas ou mais.
Desenvolvimento - 1
Cada estudante com uma bolinha, podendo ser de tênis ou não,
conforme a turma e a sequência já utilizada de bolas;
Jogar a bola para cima e receber com a mão esquerda;
Jogar a bola na parede e rebater na mão esquerda;
Jogar a bola para o colega e receber na mão esquerda;
Jogar peteca somente com a mão esquerda.
Em dupla utilizando os panos colocados na mão esquerda, rebater a bolinha
um para o outro;
Em dupla utilizando os papelões rebater a bolinha um para o outro;
Em dupla utilizando as raquetes, rebater a bolinha um para o outro;
Variações- Essas atividades podem variar em três ou mais estudantes
podendo mudar as formações, formando círculos, tocando a bolinha somente
com a mão direita.
2 - Desenvolvimento
Formação – Individual / dupla
Rebater a bolinha na parede, realizando a sequência (Pano / Papelão/
Raquete).
ATIVIDADE 2 (3 AULAS)
Um colega jogará a bolinha e o outro rebaterá com a raquete, deixando
pingar três, duas e uma vez o estudante que estará com a raquete rebaterá a
bolinha.
Fonte- Luciane Ukachenski
Objetivo – Rebater a bolinha com a raquete utilizando os fundamentos
forehand e backhand
Alongamento em círculo
Aquecimento - Forma-se dois grupos, todos os estudantes adquirindo
bolinhas de diferentes formas e tamanhos , ao apito do professor lançar essas
bolinhas para o outro grupo. Ao apitar o final da atividade contar quantas
bolinhas ficou no espaço de cada grupo.
Formação – Grupos de 5 estudantes.
ATIVIDADE 3- (2 AULAS)
Desenvolvimento 1
Os estudantes (as) formam-se grupos de 5, cada um ocupando um
espaço delimitado, adquirindo uma raquete para rebater a bolinha para o
espaço demarcado, não deixando bater a bolinha duas vezes no seu espaço.
O aluno que errar saíra deixando o próximo aluno entrar. Os estudantes que
estão na atividade fazem o rodízio ocupando o espaço do estudante ( a) que
errou.
Pode ser realizada essa atividade em quadra demarcada com giz, cones
ou com panos.
Fonte Luciane Ukachenski
Fonte – Luciane Ukachenski ( Aquecimento da atividade 03)
Fonte- Luciane Ukachenski
Alongamento em círculo
Aquecimento – Em duplas, um estudante realizará movimentos de
aquecimento e o outro o imitará, trocando a função em sequência.
Formação – Em duplas
Na quadra, cola-se uma rede com elástico de 5 centímetros para separar
o espaço. Cada estudante com uma raquete, realiza-se atividades de
passagem de bolas sobre a rede utilizando e fixando os fundamentos forehand
e backhand.
Fonte Luciane Ukachenski
ATIVIDADE 4- (2 AULAS )
Alongamento em círculo
Aquecimento – Em fileiras uma de frente à outra, cada estudante com uma
raquete, repassando a bola para o outro, saindo do seu lugar e voltando para o
final da fila .
Formação – Filas de até 5 estudantes(as) de frente à outra.
Formação – Em duplas
Desenvolvimento - 1
Separa os estudantes (as), nas quadras de quatro em quatro, ficando
dois de cada lado, adquirindo cada um uma raquete e um a bolinha para o
grupo, separados por um elástico de 5 centímetros, na altura de uma rede de
tênis.
Os estudantes irão rebater a bolinha, conforme um jogo de mini tênis, cada
estudante que rebater, sai da mini quadra deixando o lugar para o próximo,
seguindo à atividade do aquecimento, mudando apenas o número de
estudantes e colocando a contagem de pontos de 01 a 07.
O saque no tênis de campo é o movimento no qual se inicia o rally,
constitui-se em elemento técnico altamente determinante no rendimento do
praticante, onde este possui total controle durante a execução desta habilidade
fechada. A importância do saque dentro do contexto do tênis tende a continuar
evoluindo com dependência em muitas variáveis: métodos de treinamento,
técnica, equipamentos, entre outros fatores condicionantes e determinantes.
ATIVIDADE 5 (2 AULAS )
APRENDENDO O SAQUE
Fonte Luciane Ukachesnki
Alongamento
Aquecimento - Formação em duplas, trios.
Os estudantes (as), dispersos na quadra, cada dupla ou trio com uma
bolinha irão se movimentar e jogar a bolinha entres eles, sempre aumentando a
distância, com o movimento de formação de numero 01 com os pés
Desenvolvimento - 1
Marcando uma distância maior entre os estudantes, jogar com uma das
mãos a bolinha para outro.
Demarcar um espaço para que a bolinha ultrapasse.
Utilizando a raquete, realizar vários saques, ultrapassando o elástico,
acertando um alvo em outra quadr , podendo ser cones ou arcos. Pode-se
variar contando pontuação cada vez que acertar um arco ou um cone , por
exemplo , acertou o cone 5 pontos , acertou a bolinha dentro do arco 10 pontos
e assim por diante .
ATIVIDADE 6 (2 AULAS)
Fonte: Luciane Ukachenski
Desenvolvimento - 2
Estudantes separados por uma demarcação, cada um de um lado, jogar
a bolinha de tênis para o outro lado no mesmo movimento como se fosse
realizar um saque, movimento do pé em número 1, o estudante do outro lado
deve pegar a bolinha com a mão e realizar o mesmo movimento. Contando os
acertos de saques.
Desenvolvimento - 3
Material – Raquetes
Cada estudante com uma raquete, realizar o saque , tentando acertar
um alvo, podendo ser : cone , arco etc.
Variações de atividades.
01) Com o saque, Tenta acertar um cone.
02) Com saque, joga a bolinha para o outro pegar, deixando pingar uma
vez.
03) Com o saque tenta derrubar cones.
04) Com o saque, cada arco acertado têm uma pontuação.
Representa no tênis o máximo em ataque. É a ofensiva esmagadora que
arrasa o adversário, ou destrói a si mesma, pela própria fúria do seu ataque.
No segundo caso, é provável acabar em exaustão física, colapso e esforço
inútil. Ninguém pode ser um tenista completo, sem um jogo de rede adequado,
mas o jogo de rede é menos importante do que o jogo de fundo de quadra.
A rede é a meta final de um tenista, uma vez que decida atacar e não
importa quanto tempo ele tenha que se defender ou manobrar, para chegar lá.
O que ele não deve fazer é subir à rede descuidadamente,
indiscriminadamente ou mesmo o tempo todo. Seu avanço para a rede deve
ser feito, sempre após preparação cuidadosa e apropriada, quando seu
adversário tenha sido colocado na defensiva e quando as chances de
conquistar o ponto sejam superiores a 50%. Nunca defenda na rede, nunca dê
a seu adversário, sendo possível outra chance após seu primeiro golpe, mas se
não puder evitá-lo, o seguinte deve ser decisivo. Jogo de rede é morte súbita.
Se tiver qualquer timidez, medo de errar, ou pensar em defender, não vá à
rede. Na rede, a ousadia e audácia dos ataques é que fazem o delírio da
adrenalina.
Formação – Individual / dupla /
Material - Petecas, bolinhas e raquetes de tênis
ATIVIDADE 7 ( 2 AULAS)
APRENDENDO O VOLEIO
http://www.tenisdecampo.com/site/ftg/vs
Desenvolvimento - 1
Jogo de peteca, individual, dupla, trio...
Jogo de peteca com rede.
Jogando a bolinha com a raquete na parede.
Jogando a bolinha com a raquete em dupla, trio .
Em círculo cada aluno com uma raquete, jogar a bolinha para os colegas
sem deixar pingar.
Em círculo jogando a bolinha para os colegas sem deixar pingar, citando
o nome de um colega, onde este deve rebater a bolinha, e assim
sucessivamente até que todos participem.
Utilizando a sala de informática, orientar os alunos a visualizarem vídeos
dos fundamentos de saque: forehand , backhand e voleio.
Conhecer um pouco da história do tênis de campo e a sua História no
Brasil.
Figura Pública
ATIVIDADE 8 – ( 1 AULA)
Disponível em: http://www.cbtenis.com.br
APRENDENDO As REGRAS E O JOGO
PROPRIAMENTE DITO
ENTÃO VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE AS
REGRAS DO TÊNIS DE CAMPO
PERDE-SE PONTO QUANDO :
A bola pinga fora dos limites da quadra.
A bola pinga duas vezes dentro de um dos lados da quadra.
A bola não ultrapassa a rede.
Somente a raquete pode tocar a bola (exceto no saque, onde o
lançamento da bola é feito com as mãos).
O GAME
É um conjunto de pontos, onde no mínimo quatro pontos são
disputados no game. A contagem é feita por 15-30-40-game. Caso
chegue-se a uma contagem de 40-40, o jogador que vencer dois
pontos seguidos vence o game. Cada game tem um jogador
responsável por recolocar a bola em jogo: serviço ou saque.
UNIDADE III
No tênis de alto rendimento, é comum que o jogador que serve fature o
game, já que tem a vantagem do ataque e dita o ritmo do jogo. Desta forma,
uma das estratégias de jogo é tentar inverter esta vantagem durante a troca de
bola ou durante a defesa fazer com que o adversário, através de erros, perca
os games em que está sacando. Ganha o jogo aquele que atingir um número
de sets pré-definido – geralmente em melhor de três, quem vencer 2 sets, e se
for uma partida masculina de Grand Slam, em melhor de cinco sets, quem
vence 3 sets, ganha.
Caso ambos os tenistas cheguem a seis games (sem que nenhum deles
abra dois games de diferença para o adversário), joga-se um tiebreak, ou
desempate. Aí, quem vencer sete pontos (sempre pensando que é preciso
estar, no mínimo, a dois de vantagem do oponente para vencer), ganha o set.
Pode-se também, em casos especiais pré-definidos (sempre no último set do
jogo), jogar-se um Super Tie-Break, onde aquele que atingir 10 pontos, com
uma diferença de dois para o adversário, ganha.
Quando dois tenistas empatam em 40, geralmente diz-se 40 iguais, ou
somente iguais. Caso o sacador faça o ponto seguinte, diz-se “vantagem a
favor”. A favor de quem? Do sacador. Se quem ganha o ponto seguinte é o
recebedor, diz-se: “vantagem contra”. Contra quem? O sacador. Todos os
pontos são “cantados” em relação ao sacador. Então, se você estiver sacando
e fizer o primeiro ponto, diz-se: 15 a 0, ou 15/0. Se quem fez o ponto foi o
O SET
É a divisão de uma partida de tênis, composta por vários games. Um
conjunto de games forma o Set (1-2-3-4-5-set).
Sem ponto – “Zero”
Primeiro ponto – “15”
Segundo ponto – “30”
Terceiro ponto – “40”
Quarto ponto – “Game”
adversário que está recebendo, diz-se: 0 a 15, ou 0/15. Da mesma maneira em
relação aos games. Caso você esteja sacando e esteja perdendo por 3 games
a 2, dirá: 2 a 3, ou 2/3
CONTAGEM JOGO DE DUPLAS
Atualmente, os jogos de duplas da ATP possuem um formato de
contagem um pouco diferente do convencional. São dois os pontos
divergentes:
1 Quando as duas duplas estão empatadas em 40 em um game, a dupla
que está recebendo o saque escolhe qual jogador receberá. Aí, quem fizer
esse ponto ganha o game.
2 Caso as duplas empatem em 1 set a 1, joga-se – ao invés de um novo
set – um match-tiebreaker, que nada mais é do que um tiebreaker até 10
pontos. A dupla que fizer 10 pontos primeiro (sempre com dois de vantagem),
ganha a partida.
3 Em duplas mistas, o jogador do mesmo sexo do sacador deve receber o
ponto decisivo. Os jogadores da dupla que estiver recebendo não podem
mudar de posições para receber o ponto decisivo.
NOMENCLATURA Segunda a Confederação Brasileira de Tênis (2004), os termos mais
utilizados no tênis são:
Ace -- Saque bem colocado, sem dar tempo ao adversário de pegar a bola.
Approach - Golpe que oferece ao tenista executor e aproximar da rede
para tentar um voleio.
Backhand - Jogada de esquerda ou direita, feita com as costas da
mão viradas para a frente.
Break Ganhar o game em que foi o adversário quem sacou.
Deuce - Significa igualdade no placar de um game depois atingir 40/40.
Drive Golpe efetuado no fundo da quadra.
Drop shot - Jogada com efeito cortado (underspin) ou lateral (sidespin).
Forehand - Jogada de direita ou esquerda, batida com a palma da mão
virada para fora.
Net/Let - Jogada na qual a bola toca a fita da rede (net) e cai dentro da
área de saque.
Match point Saque que permite encerrar a partida.
Overhead - Saque sobre a cabeça depois da bola tocar a quadra.
Passing Shot - Saque sobre o adversário quando este está próximo da
rede.
Set point - Saque que permite encerrar um set.
Slice - Jogada com a raquete quase na horizontal, como que
"fatiando" a bola.
Topspin - Jogada na qual a bola passa sobre a rede rapidamente.
AVALIAÇÃO - A avaliação poderá ser feita através da vivenciação
das regras e do jogo de tênis de campo.
Formação - Duas fileiras com o mesmo número de alunos .
Material - Raquetes e bolinhas de tênis
Desenvolvimento - 1
Dividem-se os o estudantes em dois grupos, de frente um para o outro ,
joga-se a bolinha rebatendo com a raquete , deixando pingar uma vez só do
seu lado, se deslocando para o final da fila, onde o próximo irá rebater . A
contagem de pontos será pelo número de acertos das duas fileiras, zerando a
cada erro.
Variação – A contagem de pontos será pelo acertos de cada fileira . 00 a 04
pontos , onde 01 ponto vale 15, 02 pontos 30, 03 pontos 40, 04 pontos game .
Desenvolvimento 02
Em dupla, rebatendo a bolinha um para o outro, realizando a contagem de
acertos, zerando a cada erro.
Objetivo - Conseguir realizar o maior número de rebates .
OBJETIVO - CONHECER E VIVENCIAR AS REGRAS DO
TÊNIS DE CAMPO.
- VIVENCIAR O JOGO PROPRIAMENTE DITO
ATIVIDADE 1 ( 2 AULAS)
Formação - Grupos de cinco
Material - Cordas, raquetes, bolinhas de tênis
Desenvolvimento 1
Dividir os alunos em grupos de 5, em um quadrado dividos com giz,
cordas ou panos , cada um fica em um quadrado e um estudante de fora.
Inicia-se o jogo passando a bolinha para cada estudante, pingando no seu
quadrado, o aluno que errar será substituído pelo eu estar de fora esperando ,
sempre trocando de lugar .
Fonte: Luciane Ukachenski
Desenvolvimento 02
Essa atividade poderá ser feita em dupla, ou realizar as passadas de
bolas cruzadas.
ATIVIDADE 2 ( 2 AULAS)
Fonte: Luciane Ukachenski
Desenvolvimento - 1
Reizinho.
Deixar um aluno de um lado da quadra e os outros em fileira do outro
lado. O aluno que conseguir ganhar o jogo em uma jogada ocupa seu lugar ,
trocando de lugar com o reizinho . O objetivo será formar família, o Reizinho
deve tentar ganhar o jogo de todos que estão na fila , assim irá formar uma
família .
Desenvolvimento - 2
Realizar o jogo propriamente dito, começando de uma quadra menor (mini-
tênis) aumentando conforme o desenvolvimento dos alunos
.
ATIVIDADE 3 (2 AULAS)
Fonte: Luciane Ukachenski
SUGESTÕES DE VÍDEOS PARA O APOIO PEDAGÓGICO
http://youtube/Z2ZeAHdDB5w
http://youtube/kfQK2zBWMTE
http://youtube/T4XnR3zdWxE
http://youtube/0kjUCmKCXiA
http://youtube/5ctT5lQ3_-8
http://youtube/6de2m9lQNaY
http://youtube/f2we3uCAff
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Atividades para controle de bola
Jogar a bolinha e acerta no arco.
Dominar a bolinha com a raquete jogar dentro do
arco.
Colocar o arco no meio e um estudante de cada
lado, tentar acertar a bolinha dentro do arco.
Lançar a bola para o estudante, este rebate com a
raquete tentando acertar dentro do arco.
Desafio: Rebater a bolinha por baixo da perna.
Passar a bolinha da linha .
Sempre explorando a mão não dominante
Atividades explorando a mão
dominate e não dominante .
Realizar dois toques e passar a bolinha :
Controlar a bolinha e passar, este controle
e naraquete:
Primeiro com o lado dominante e depois
não dominate :
3 toques com a raquete epassar a bolinha;
Recebe com a mão dominante e passa
com a mão não dominante e vice-versa;
Recebe a bola, domina e devolve sem
pingar;
*
Fresco Tênis
Rebatendo igual o frescoboll sem deixar a
bolinha cair;
Controlar a bola e trocar de lugar.
De um lado a bolinha quica e de outro não;
Em Duplas :
Um estudante rebate e depois o outro;
Um domina a bola e outro rebate ;
Com asmão dadas trocando de raquete;
ATIVIDADES PARA O SAQUE
RECOMENDA-SE NA ESCOLA
SOMENTE SAQUE POR BAIXO
Um saca outro rebate;
Sacar sem deixar a bola cair;
Sacar acertando um alvo, sendo cone,
garrafas etc
Realizar joguinhos até dez, com direito a
dois saques de cada um .
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Realizar minicampeonatos de mini-tênis na escola;
Oportunizar os alunos a jogarem na quadra oficial
de tênis de campo.
Conhecer academias de tênis de campo,( DM
TÊNIS):
Na Sala de informática, assistir vídeos de
campeonatos de tênis de campo, conhecer os
melhores jogadores.
]
O TENIS DE CAMPO COMO UM MEIO DE SOCIALIZAÇÃO.
Para que haja uma socialização entre classes baixa/média para a
classe mais elitizada, o tênis de campo pode ser uma das alternativas
para que isso aconteça, considerada uma modalidade restrita à elite,
quase sempre é visto como um ensino-aprendizado inviabilizado pelos
custo atribuídos ao material esportivo, o tênis de campo até então é um
esporte menos presente no espaço da cultura da escola pública.
Considerando essa questão demasiadamente relevante pela
possibilidade de agregar novas opções e valores nas aulas de educação
física, a escola oportunamente difundiu a cultura do esporte do tênis de
campo em benefício da sociedade, no sentido de proporcionar a sua
prática para um maior número de pessoas e atingir distintas classes
sociais, especialmente para contribuir na formação e desenvolvimento
integral do ser humano.
A educação física é a disciplina responsável para integrar o aluno
na cultura corporal do movimento instrumentalizando-o para usufruir dos
jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em favor do
exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.
AS DIRETRIZES CURRICULARES E O ESPORTE.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008):
“O esporte é entendido como uma atividade teórico–prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizagem para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar o sujeito em suas relações sociais.”
O esporte na escola proporcionará o vínculo de
socialização com outras classes sociais, momentos de lazer e
alegria, permitindo aos estudantes múltiplas experiências com
o novo e o desenvolvimento de uma atitude critica. Por isso o
esporte na escola deve sim oportunizar ao estudante a novos
esportes e não somente os quais estão acostumados a realizar,
os valores que isso pode ocorrer para a formação do ser
humano o que se propõem compromisso com a solidariedade e
o respeito, uma leitura de sua complexidade social, histórica e
politica. O professor deve sim organizar em suas aulas
estratégias que possibilitem a análise critica de inúmeras
modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que , sem
duvida , é bastante presente na sociedade atual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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perspectivas de
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CRESPO, M. Metodología de la enseñanza del tenis, ITF Coaching
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RODRIGUES, A. T. Gênese e sentidos dos parâmetros curriculares
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Forehand.
http://youtube/ZaUzv7ysKIs
http://revistatenis.uol.com.br/artigo/backhand-obrigatorio-e-facil-de-
aprender_204.html.
http://youtu.be/dcbYVtub_Ko.
http://www.cbtenis.com.br
“O JEITO DE ENSINAR PODE ATÉ MUDAR COM O TEMPO.
O QUE NÃO MUDA Á A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO:
EDUCAR VIDAS PARA QUE POSSAM VIVER MELHOR ‘’
ESSE É, COM CERTEZA O GRANDE DESAFIO, O MAIOR SENTIDO E A PLENA REALIZAÇÃO DO “SER PROFESSOR”
Autor desconhecido
O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina
ensinada, é o despertar.
Ernest Renan