OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

1- Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014

PRODUÇÃO DIDÁTICA-PEDAGÓGICA

Turma - PDE/2014

Título: A Educação Ambiental e práticas sociais para a preservação e valorização da água.

Autor: Helen Guisso

Disciplina/Área:

(ingresso no PDE)

Geografia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Tânia Varella Ferreira. Ensino Fundamental e Médio. Localizado na Rua Libertador San Martin, nº 1046 , Conjunto Guaiapó - Maringá/Paraná.

Município da escola: Maringá

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Professor Orientador: Valéria Lima

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá

Relação Interdisciplinar:

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Resumo:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Este projeto tem como objetivo discutir a

escassez, o desperdício da água e a falta de

consciência da sociedade em relação a sua

responsabilidade com este problema. Neste

contexto, considera-se que a escola e a

comunidade têm um papel fundamental no

processo de conscientização e sensibilização

através da educação ambiental. Portanto, o

projeto será desenvolvido no 9º ano do Ensino

Fundamental do Colégio Estadual Tânia

Varella Ferreira em Maringá/Paraná. A

metodologia proposta envolve no processo de

ensino e aprendizagem, a vivência do aluno,

do cotidiano da escola e do bairro que esta se

insere, através de estudos do caminho que a

água percorre, do Córrego de Fundo do Vale

do Conjunto Guaiapó até chegar em suas

casas, o qual se localiza próximo ao Col. Est.

Tânia V. Ferreira, e é manancial de

abastecimento de Maringá. Serão

desenvolvidas atividades fazendo uso da

tecnologia, vídeos, músicas, textos, atividades

lúdicas e práticas. Espera-se que os alunos

compreendam o problema da disponibilidade

da água potável e que se tornem

multiplicadores deste conhecimento para a

comunidade.

Palavras-chave:

(3 a 5 palavras)

Água. Conscientização. Sensibilização. Desenvolvimento Sustentável. Educação Ambiental.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos,comunidade...)

Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

2- Apresentação:

A produção do material didático pedagógico, referente ao Plano de

Desenvolvimento Educacional (PDE), neste caso, em forma de uma Unidade

Didática, será baseada no projeto sob o tema: “A Educação Ambiental e práticas

sociais para a preservação e valorização da água.” Essa temática, que tem por

finalidade oferecer aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do

Colégio Estadual Tânia Varella Ferreira, um material de estudos e sugestões de

atividades para a Geografia e as demais disciplinas.

A Unidade Didática tem o objetivo de promover um processo de estudos e

atividades práticas que possam contribuir para a conscientização e sensibilização

dos alunos sobre essas questões, através de suas responsabilidades para a

construção de um futuro melhor, tentando minimizar a problemática ambiental

existente na nossa atual e futura do nosso planeta.

Portanto, esse material fundamenta-se na necessidade de trabalhar

aspectos relacionados ao uso racional e responsável da água, visando conscientizar

e sensibilizar a comunidade escolar e seus familiares para mudanças de atitudes

quanto ao desperdício e o uso inadequado da água, com o intuito de preservar e

conservar os recursos hídricos através da educação ambiental.

Diante do exposto, a produção didático-pedagógica tem a finalidade de

desenvolver práticas de educação ambiental para trabalhar a conscientização e a

sensibilização dos alunos para as interferências existentes em relação ao meio

ambiente, desenvolver o senso crítico, e sensibilizá-los para mudanças de atitudes

com relação desperdício da água. Espera-se com este processo, a formação de

multiplicadores destes preceitos para a comunidade.

A medida que a sociedade se desenvolve economicamente e vai se

tornando mais complexa, os conflitos tendem a aumentar, especialmente os usos

múltiplos e a disponibilidade da água. Portanto, é preciso discutir alternativas e

promover soluções adequadas e de longo prazo para minimizar os impactos

negativos sobre os cursos d’águas.

Com aumento da poluição da água e o aumento do consumo, devido ao

crescimento da população, da urbanização, das produções industriais e agrícolas, a

busca por água potável passou a ser um grande desafio para a sociedade mundial.

Neste contexto, um dos caminhos para a manutenção da vida na terra e

minimizar esse quadro é a mudança de hábitos, comportamentos e atitudes. Desta

forma, a Educação Ambiental na escola pode ser considerada um importante

instrumento no processo de ensino aprendizagem na disciplina de Geografia,

considerando que são baseadas nas práticas interativas e dialogadas sobre o

problema e possíveis soluções, com o objetivo de estimular a mudança de valores

individuais e coletivos, para formar cidadãos cada vez mais comprometidos com a

melhoria da qualidade de vida.

Os profissionais da educação possuem importante papel de conscientizar

os alunos sobre os principais aspectos que envolvem essa problemática, assim

como, aproximá-los de alternativas de preservação e proteção dos recursos hídricos

para que se tornem multiplicadores destas práticas.

O presente material propõe atividades que valorizam a participação do

aluno, permitindo uma relação entre vários contextos e realidades. A metodologia

está fundamentada na linha teórica de Gasparin (2012), baseando-se na pedagogia

histórico-crítica, conduzindo o processo ensino aprendizagem de forma dialogada,

possibilitando o questionamento e a participação dos alunos, para que a

compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam através das aulas

teóricas e práticas, partindo da vivência do aluno, do cotidiano da escola e do bairro

que está inserido.

De acordo, com as DCEs (Diretrizes Curriculares da Educação, 2008,

p.75), afirma que:

Contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo a realidade vivida do aluno, é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.

As atividades sugeridas podem ser realizadas em sala de aula,

possibilitando ao aluno uma aprendizagem significativa dos conteúdos, onde teoria e

prática se complementam. As atividades têm a finalidade de levar os alunos a

refletir, opinar, ler, observar e analisar, desenvolvendo o senso crítico e o raciocínio

tornando-os sujeitos do processo ensino-aprendizagem.

[...] a prática pedagógica é teórico-prática e, nesse sentido, ela deve ser reflexiva, crítica, criativa e transformadora. [...] A prática é a própria ação guiada e mediada pela teoria. A prática tem que valer como compreensão teórica. Dessa forma, a teoria responde ás inquietações, indagações da prática. [...] A teoria e a prática pedagógica devem ser trabalhadas simultaneamente constituindo uma unidade indissolúvel. (VEIGA, apud GASPARIN, 2012, p. 81).

É importante salientar que teoria e prática permitem articular os

conhecimentos científicos e saberes cotidianos, proporcionando condições para que

os questionamentos sejam respondidos, satisfazendo a curiosidade dos alunos e

possibilitando respostas as problemas socioambientais.

De acordo com Paulo Freire apud Gasparin (2012, p.05), ainda nesse

contexto diz que:

O ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o que poderíamos chamar de a identidade cultural do aluno- ligada, evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar essa “leitura do mundo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele forjou-a no contexto do seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a fortemente com sua origem social.

Com embasamento no referencial teórico sobre a dimensão ambiental,

verificou-se que a escola é o local ideal para que ocorram mudanças de

comportamentos e atitudes em relação à conservação e ao desperdício da água,

tentando superar os graves problemas da atualidade, em que pode transformar a

sociedade, através da transformação social do indivíduo.

Para as Diretrizes Curriculares da Educação (2008, p.80) :

A educação ambiental deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente, no desenvolvimento dos conteúdos de ensino de Geografia, tratando-se da temática ambiental de forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões políticas e econômicas.

Portanto, a Educação Ambiental é uma importante ferramenta no ensino de

geografia, principalmente no que tange ao estudo da transformação do indivíduo.

Trata-se, sem dúvida de uma prática de educação geográfica, em que os

professores trabalhem com questões voltadas aos problemas hídricos envolvendo o

meio ambiente global, regional e local, com valores de desenvolvimento sustentável,

em que o aluno terá condições de analisar a natureza em um contexto levando-os as

práticas sociais.

É preciso pensar globalmente e agir localmente, portanto parte-se do pressuposto que a escola é o local adequado para fomentar no cidadão hábitos e costumes de comportamentos positivos de conduta com respeito ao meio ambiente e a utilização de seus recursos para que este sensibilize e conserve o ambiente saudável no presente para o futuro. (DIAS, 2003, p. 104).

A Educação Ambiental deve ser inserida em todos os níveis de ensino, com

o objetivo de formar indivíduos conscientes do seu meio ambiente, capazes de sentir

responsabilidade pela sua preservação. Os problemas ambientais e as alterações no

ambientes causado pelo homem, num determinado contexto histórico, podem

contribuir para a formação de cidadãos conscientes capazes de atitudes de proteção

e melhoria do meio em que vive.

Nesse material didático, o trabalho pedagógico proporcionará vários

instrumentos de avaliação e possibilitando aos alunos as variadas oportunidades e

maneiras de expressar seu conhecimento, e assim proporcionando o processo de

ensino aprendizagem, tentando formar sujeitos críticos, participativos, capazes de

uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

3- Material Didático:

O tema proposto visa promover um processo de estudos e atividades práticas

que possam contribuir para a conscientização e sensibilização dos alunos sobre a

problemática da água com ênfase na Educação Ambiental. Os materiais utilizados

para o desenvolvimento serão: textos impressos, questões, internet, revistas, papel

sulfite, lápis, borracha, canetas coloridas, lápis de cor, pincéis atômicos, lousa, giz,

fotos, máquina fotográfica, pen drive, vídeo, papéis coloridos, cola, fita crepe,

cartolinas, dentre outros.

Além de utilizar diversos materiais didáticos, também será utilizado como

recurso o blog da escola, para publicar alguns trabalhos produzidos pelos alunos,

proporcionando a interação e a transmissão do conhecimento apreendido para a

comunidade.

4- Encaminhamentos Metodológicos:

A Unidade Didática contempla diversas aulas com atividades diferenciadas

que estão interligadas entre si, contendo um plano de aula e as atividades que serão

aplicadas.

As atividades propostas com base na perspectiva da educação ambiental

serão desenvolvidas através de uma conversa introdutória sobre o tema, e em

seguida será realizado um diagnóstico a partir de questões direcionadas sobre a

Água, para detectar o conhecimento prévio dos alunos.

Na sequência, serão desenvolvidas diversas atividades com a utilização de

textos científicos e informativos, imagens, vídeos, músicas e poesias abordando o

tema água, com o intuito de desenvolver a conscientização e a sensibilização do

educando. Também serão elaborados cartazes, produções de textos e poesias,

atividades lúdicas /criativas e muito mais. Tudo isso irá exercitar a análise crítica de

cada aluno que está envolvido nas atividades propostas, buscando desenvolver

neles a consciência de responsabilidade no uso e consumo da água, através de

ações no seu cotidiano que evitem o desperdício contribuindo para a sensibilização

com relação à preservação e conservação de água potável.

Além de utilizar diversas propostas de leituras, desde textos impressos até

os que se encontram nos ambientes virtuais, também será utilizado como recurso o

blog da escola: “Balaio de Gato: ora conto, ora fato”. Será publicado neste os

trabalhos produzidos pelos alunos, com o objetivo de interagir e transmitir o

conhecimento apreendido para a comunidade.

A proposta desse material é direcionar os conteúdos referentes à

problemática da água, através de aulas expositivas, estudos individuais e em grupo

sobre os assuntos pertinentes a temática de cada aula desenvolvida.

Para o desenvolvimento do trabalho com os alunos, será utilizada diferentes

estratégias de ação que são divididas em etapas, tais como: apresentação e

contextualização do tema; exposição de imagens; leituras e estudos de textos

informativos extraídos da internet; exposição de um vídeo (documentário);

interpretações de poesias; dinâmicas com música; apresentação de atividade

desenvolvida para os alunos do 6º ano.

Além das leituras, análises, reflexões e discussões de textos, os alunos serão

orientados para produções de textos e poesias, elaboração de história em

quadrinhos, produções de folders, materiais ilustrativos, confecção de cartazes,

montagem de painéis, preparação e confecção de materiais para serem inseridos no

blog da escola.

A avaliação será diagnóstica e contínua, sempre partindo da análise da

realidade local, pois o cotidiano e sua vivência enriquecerá as aulas, e serão de

suma importância para atingir o resultado esperado.

Através destas atividades, espera-se que os alunos se tornem multiplicadores

deste conhecimento e, em pouco tempo, um número maior de pessoas estarão

sensibilizadas e cada vez mais comprometidas com a melhoria da qualidade de vida

e na construção de um futuro melhor.

5- Referências bibliográficas:

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo:

Gaia, 2004.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia História- Crítica. 5. Ed.

Ver. Campinas. SP. Autores associados, 2012.

MAACK, R.- Geografia Física do Estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba: Imprensa

Oficial, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

Diatomáceas perifíticas abundantes em três córregos com diferentes ações

antrópicas em Maringá, PR, Brasil. Revista Brasil.Bot, V34, n.3, p.359-373, jul.-

set.2011. disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbb/v34n3/10.pdf> acesso em: 16

dezembro, 2014.

TUNDISI, Jose G; Takako M. Tundisi. A água. São Paulo: Publifolha, 2005.

Sites de vídeos:

Matéria de Capa - Água, escassez e soluções.Vídeo. Disponível em:

< https://www.youtube.com/watch?v=lYT2odOomAA> . Acesso em: 10 julho, 2014.

MÚSICA: Planeta Água. Intérprete: Guilherme Arantes. Vídeo realizado pela profª Delzi. Enviado em 14 de out de 2008. Duração: 5’: 56”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=oPwnAq2xMUg>. Acesso em: 01 dezembro, 2014.

Sites de pesquisa:

ANA. (Agência Nacional de Águas. Disponível em:

<http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx> Acesso em:18 setembro, 2014.

ARAGUAIA Mariana. Poluição da Água. Brasil Escola. Disponível em:

<http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-aguas.htm> Acesso em: 28

novembro, 2014.

Banco de poesias. A Água. André Carneiro Disponível em:

<https://cdeassis.wordpress.com/2010/03/21/dia-da-agua/.>Acesso em:24 setembro,

2014.

Brasil escola. Dia Mundial da Água. Jussara Barros. Disponível em:

<http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-da-agua.htm>

Acesso em: 13 setembro, 2014.

Caderno A. O Progresso. Brasil pode enfrentar falta de água. Disponível

em:<www.progresso.com.br/caderno-a/brasil-mundo/brasil-pode-enfrentar-falta-de-

agua>Acesso em:15 setembro, 2014.

Cadernos envolverde: Jornalismo & Sustentabilidade. Água e desperdício urbano:

como um ser sustentável? Disponível em:<www.envolverde.com.br/ambiente/agua-

e-desperdicio-urbano-como-ser-sustentavel/>Acesso em:19 setembro, 2014.

Ciclo Vivo. Plantando notícias. Vida Sustentável. Pequenos cuidados na rotina

evitam o desperdício de água. Disponível em:

<http://ciclovivo.com.br/noticia/pequenos_cuidados_na_rotina_evitam_o_desperdicio

_de_agua>Acesso em:21 setembro, 2014.

Coopapiblogspot. Poema de deusinha sobre a escassez da água. Gessione Morais

Disponível em:<http://coopapi.blogspot.com.br/2011/04/poema-de-deusinha-sobre-

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Eco Desenvolvimento. Editorias/ Água. Dicas para evitar o desperdício de água em

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<http://ecodesenvolvimento.org/posts/2012/marco/dicas-para-evitar-o-desperdicio-

de-agua-em-casa-no> Acesso:21setembro, 2014.

EscolaKids. Consumo consciente da água. Disponível em:

<http://www.escolakids.com/consumo-consciente-de-agua.htm > Acesso em: 28

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Guia dos Curiosos. Água. Disponível em:

<http://www.guidoscuriosos.com.br/categorias/3059/1/agua.html> Acesso em: 19

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Jornaldebrasilia.com.br. Charge: Seca em São Paulo. Disponível em:

< http://www.jornaldebrasilia.com.br/charges/229/falta-de-agua-em-/> Acesso em: 28

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LEI nº9795, de 27 de abril de 1999. Da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>Acesso em:30

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Lei nº 9433, de 8 de janeiro de 1997. Da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>Acesso em:01

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Letras.mus.com.br. Planeta Água, Guilherme Arantes. Disponível em:

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Meu advogado. Recursos hídricos: água um bem precioso para a humanidade.

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Mundo Jovem. Água nossa de cada dia. Maria da Conceição do Amparo.Disponível

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Notícias R7. Tecnologia e Ciência. Dicas para você não desperdiçar água.

Disponível em:

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OECO. Colunistas Convidados. Conservar nascentes em pequenas bacias.

Disponívelem:<www.oeco.org.br/convidados/22078-conservar-nascentes-em-

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O jornal de todos os Brasis. A crise hídrica na folha de São Paulo. Disponível em:

<http://jornalggn.com.br/blog/sergiorgreis/especial-crise-hidrica-na-folha-como-a-

nossa-imprensa-isenta-o governo-de-sp>Acesso em:16 setembro, 2014.

Pensamento Verde. A importância da preservação dos rios e nascentes.

Disponível em: <http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/importancia-

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Pet ambiental. Uso racional da água. Disponível em:

<http://pt.slideshare.net/petambiental/folder-uso-racional-da-agua-pet> Acesso

em:02 dezembro, 2014.

Planeta Sustentável. Água: se não cuidar, pode acabar. Disponível em:<

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/agua-nao-cuidar-pode-

acabar-589849.shtml> Acesso em 28 novembro, 2014.

Portal do Meio Ambiente RS. Serviços e Informações. Disponível em:

<http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod menu=309> Acesso em:

novembro, 2014

Portal do Professor. A gestão das águas no Brasil. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27127>Acesso em:

28 novembro, 2014.

Portal do Professor. Charge: Água no carro forte? Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27127> Acesso em

28 novembro, 2014.

Revista época. Crise da água em São Paulo. Disponível em:

<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/06/crise-da-

agua-em-são-paulo-quanto-falta-para-bodesastreb.htm> Acesso em: 13 setembro,

2014.

SANEPAR. Disponível em: <www.sanepar.com.br/> Acesso em:18 setembro, 2014.

SANESUL. Meio Ambiente. Dicas para o uso consciente da água. Disponível em:

<http://www.sanesul.ms.gov.br/Portals/0/meio_ambiente/DMA2009_FOLDER.jpg>

Acesso em:02 dezembro, 2014.

Saiba mais blogpot. Água fonte de vida. Disponível em:<http://algarve-

saibamais.blogspot.com.br/2012/08/agua-fonte-de-vida-poema-de-maria-da.html>

Acesso em:06 dezembro, 2014.

Site de poesias. Líquido Precioso. Pedro Martins. Disponível em:

<www.sitedepoesias.com/poesias/73480>Acesso em:07 julho, 2014.

Site de poesias. Um pobre rio. José Aparecido Agnacio. Disponível

em:<http://sitedepoesias.com/poesias/97793> Acesso em:06 dezembro, 2014

Sua pesquisa. Datas comemorativas. Dia mundial da Água. Disponível

em:<http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia mundial da agua.htm>

Acesso em:02 dezembro, 2014.

Vaga Lume. Música Planeta Azul. Intérpretes: Chitãozinho e Chororó. Compositor:

Xororó / Aldemir. Disponível em:< http://www.vagalume.com.br/chitaozinho-e-

xororo/planeta-azul.html#ixzz3KNe7ewSp > Acesso em: 28 novembro, 2014.

6-- DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

Atividade 1: Apresentação do tema e questionário diagnóstico.

Conteúdo: A importância da água para a vida no planeta e os problemas

relacionados a esse recurso.

Objetivo: Motivar e despertar nos alunos o interesse pelo assunto e conscientizá-

los da importância da preservação da água para a vida e as conseqüências que

pode causar pelo mau uso, buscando o conhecimento mais sistematizado e

elaborado sobre o tema a ser estudado.

Duração: 2 aulas/horas

Material utilizado: texto impresso, internet, livros científicos, papel sulfite,

questionário, lápis, borracha, canetas coloridas, lousa, giz, apagador, caderno.

AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através da participação e do envolvimento

dos alunos na atividade.

Encaminhamento Metodológico:

1°etapa:

Nesta etapa será realizada a contextualização do tema através de uma

conversa introdutória para a apresentação do conteúdo a ser abordado, com o

intuito de despertar no aluno o interesse pelo tema, levando-o a refletir sobre a

importância da água para a vida no planeta e dos problemas relacionados a esse

recurso (escassez, consumo exagerado, poluição e desperdício).

Os conteúdos serão apresentados por meio de um texto norteador impresso1,

em anexo a esta atividade. Cada aluno receberá uma cópia do texto e através da

exposição oral, e será realizada a discussão sobre a temática proposta.

1 Água - uma questão de sobrevivência no futuro- texto adaptado por mim.

2º Etapa:

Nesta etapa, será realizado um questionário diagnóstico através de questões

direcionadas sobre o tema, para levantamento dos conhecimentos prévios dos

alunos em relação ao tema água, no sentindo de promover a contextualização do

tema com a realidade, instigando os alunos.

Essa atividade será desenvolvida em grupo (4 a 5 alunos por grupo), através

de leituras e discussões. Cada grupo receberá um texto com títulos diferenciados

sobre a água, com a utilização de charges, trechos de textos e música da internet,

também haverá questões direcionadas para reflexões e discussões referente a cada

texto estudado pelo grupo.

Após as leituras e as discussões realizadas pelos grupos, os mesmos

deverão responder as questões na sala de aula e o professor analisará suas

respostas e, assim, identificará seus conhecimentos prévios sobre o tema, que

consiste no levantamento da vivencia prática, cotidiana dos educandos em relação

ao conteúdo a ser ministrado. Após o registro das respostas das questões, serão

levantadas discussões e questionamentos com a participação de todos.

ANEXO DA ATIVIDADE 1

Vamos analisar, refletir e discutir

Anexo 1- Texto: Água- uma questão de sobrevivência no futuro

A água é um dos recursos naturais mais importantes para a sobrevivência

de todos seres vivos. Por isso é tão precioso para a existência do homem no

planeta.

Para Tundisi (2005, p.08), “a água é um recurso estratégico para a vida no

planeta Terra, sustenta a biodiversidade e a produção de alimentos e suporta todos

os ciclos naturais. A água tem importância ecológica, econômica e social.

Ainda nesse contexto, cabe ressaltar que a Lei das Águas (LEI nº9433/97),

institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, baseando nos seguintes

fundamentos: trata-se de um recurso natural limitado; dotado de valor econômico; o

de assegurar a atual e as futuras gerações a disponibilidade de água; bem como

promover uma utilização racional e integrada dos recursos hídricos.

A sociedade ao longo dos últimos anos vem sofrendo profundas

transformações no seu cenário (econômico, político, cultural e tecnológico),

provocando a destruição e a degradação do meio ambiente. Essa degradação tem

comprometido a qualidade de vida da população de várias maneiras, tais como:

qualidade e escassez da água, nos acidentes ecológicos ligados ao desmatamento,

queimadas e morte de várias espécies animais que hoje se encontram em extinção.

A medida que a sociedade capitalista se desenvolve economicamente e vai

se tornando mais complexa, os conflitos tendem a aumentar especialmente tendo

em vista os usos múltiplos e a disponibilidade da água - instalação de indústrias,

água para agricultura e outros usos podem competir com as necessidades

domésticas da água, é preciso discutir alternativas e promover soluções adequadas

e de longo prazo, com respaldo da sociedade.

O desenvolvimento da tecnologia, o homem passou a interferir agressividade

na natureza. O homem tem o direito de criar tecnologias e promover o

desenvolvimento para suprir suas necessidades, mas tudo precisa ser muito bem

pensado, pois a natureza também tem de ser respeitada.

As sociedades capitalistas poluem e degradam este recurso, tanto as águas

superficiais como as subterrâneas, devido ao uso irresponsável, da deposição de

resíduos sólidos e líquidos em rios, lagos e represas, o desmatamento e ocupação

com ausência ou inadequado planejamento nas bacias hidrográficas tem produzido

crises de abastecimento e queda na qualidade das águas.

Com o aumento da poluição da água e o aumento do consumo, devido ao

crescimento da população, da urbanização, das produções industriais e agrícolas, a

busca por água potável passou a ser um grande desafio para a sociedade mundial.

Tendo em vista a importância desse bem vital que é a água, diversos órgãos

governamentais (CONAMA, IAP, SANEPAR...) e não governamentais (ANA,

SISNAMA, CONAMA, IBAMA...), tem se empenhado em criar meios para despertar

uma consciência para o uso racional da água, visando frear o desperdício e a

degradação, em todas as partes do mundo com programas de prevenção dos seus

mananciais.

De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), entidade federal de

implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de Coordenação do

Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com o objetivo de

supervisionar, controlar e avaliar as ações e atividades decorrentes do cumprimento

da legislação federal pertinente ao recursos hídricos; fiscalizar os usos de recursos

hídricos nos corpos de água; estimular e apoiar as iniciativas voltadas para a criação

de Comitês de Bacia Hidrográfica.

É importante ressaltar a SANEPAR (Companhia de Melhoramento do

Paraná), localizada em Maringá, é uma das melhores prestadora de serviços de

fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto sanitário e

gerenciamento de resíduos sólidos, atendendo a população maringaense e os

municipios vizinhos com eficiência e fornecendo água de boa qualidade.

A Política Nacional de Educação Ambiental (LEI nº9795/99), fica incumbido

de definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a

Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na

conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente.

A Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a

comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos,

valores, habilidades, experiências e determinações que os tornem aptos a agir e

resolver problemas ambientais, presentes e futuros. (DIAS,2004).

Somente a legislação aplicada seriamente não resolverá o problema da

degradação. Além da aplicação das multas e recuperação das áreas degradadas, é

imprescindível o respeito e o conhecimento do meio ambiente e da legislação

ambiental por todos. A Educação Ambiental é um caminho para que isso ocorra, no

entanto por si só não resolverá todos os problemas, há de se considerar sempre as

particularidades de cada região, de cada comunidade, principalmente a conciliação

da utilização dos recursos naturais com a preservação ambiental.

A população é diretamente e indiretamente responsável pela degradação

ambiental, vítima das consequências do mau uso que se faz dos recursos naturais.

A Educação Ambiental pode oferecer oportunidades para que a população tome

consciência em relação ás suas ações enquanto cidadão político, participativo, que

zela para a qualidade de vida.

Fonte do Texto (adaptado das obras):

Dias, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,2004 e Tundisi, José G; Takako M. Tundisi. A água. São Paulo: Publifolha, 2005.

Fonte: Lei nº 9433 de 1997, sobre a Política de Recursos Hídricos do País e a Lei 9795 de 1999,

sobre a Política Nacional da Educação Ambiental e informações dos órgãos governamentais:

Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR).

1º Grupo:

1-Leia com atenção o trecho do texto abaixo e comente no grupo:

Poluição da Água

A questão da disponibilidade de água de qualidade é muito séria já que,

basicamente, todos os organismos vivos são dependentes da água, mesmo que de

forma indireta. Assim, o desperdício é apenas um dos fatores que fazem com que

esta temática seja motivo de preocupação no que se diz respeito à manutenção da

vida, a médio e longo prazo.

O lançamento de detritos na água de rios e oceanos e a contaminação dos

lençóis freáticos por componentes orgânicos oriundos do chorume de lixo e

cemitérios; vinhoto resultante da fabricação do açúcar e do álcool; vazamento de

tanques de armazenamento subterrâneo de gasolina; agrotóxicos e fertilizantes;

rejeitos e aterros industriais, dentre outros, são alguns fatores que comprometem a

qualidade da água. O uso da água para resfriar equipamentos de indústrias e

usinas, como as termelétricas, sendo liberadas novamente no ambiente, também

gera impactos significativos, já que muitos organismos são sensíveis a este aumento

da temperatura (em torno de 15° C).

(Trecho adaptado disponível em:< www.brasilescola.com/biologia/poluição-águas.htm>. Acesso em:

28/11/2014.)

Após a leitura registre no caderno o que o grupo entendeu sobre o texto.

2º Grupo:

2- Para refletir:

Você já parou para pensar como a “água” é importante? Já se imaginou vivendo

sem água? Isto seria realmente impossível!

Leia o texto abaixo e discuta com seus colegas do grupo.

Consumo consciente de água

Muitas pessoas não dão muita importância para o consumo consciente de

água, porque acham que ela é um recurso inesgotável, podendo ser utilizada à

vontade. Essa impressão se dá porque vemos água por todos os lados, seja na

chuva, nos rios, lagos, mares, represas, piscinas etc. A maior parte dessa água é

destinada à produção de alimentos e outra grande parcela para a indústria, restando

uma pequena fração para o nosso consumo. Além do desperdício de água que

ocorre na produção de alimentos e nas indústrias, desperdiçamos enorme

quantidade deste recurso durante as nossas atividades cotidianas.

Com o aumento da população mundial, dos avanços industriais e

tecnológicos, a demanda por água só tenderá a aumentar e, se não a consumirmos

de forma consciente, ela será um recurso cada vez mais escasso, o que aumentará

os conflitos pelo seu acesso.

Assim, precisamos cuidar desse nosso bem precioso, para que ele não nos

falte no futuro e continue propiciando o funcionamento dos ecossistemas. Afinal, a

água é um recurso finito.

(Texto adaptado disponível em: <www.escolakids.com/consumo-consciente-de-agua.htm>. Acesso

em: 28/11/2014.)

Após a leitura e a discussão do grupo, responda a seguinte questão: O que fazer

para evitar o desperdício e economizar água na sua casa e na sua escola? O que

fazer para conservar a água no dia-a-dia?

3º Grupo:

3- Em grupo, escreva um texto analisando a seguinte charge.

(Figura1-Charge disponível em:< http://www.jornaldebrasilia.com.br/charges/229/falta-de-agua-em-/>.

Acesso em: 28/11/2014.)

4º Grupo:

4- Leia o trecho da música “Planeta Azul” e registre os comentários relacionados

com a água:

Planeta Azul

Chitãozinho e Xororó

Compositor: Xororó / Aldemir

A vida e a natureza sempre à mercê da poluição

Se invertem as estações do ano

Faz calor no inverno e frio no verão

Os peixes morrendo nos rios

Estão se extinguindo espécies animais

Nem tudo que se planta, colhe

O tempo retribui o mal que a gente faz

Onde a chuva caía quase todo dia

Já não chove nada

O sol abrasador rachando o leito dos rios secos

Sem um pingo d'água

Quanto ao futuro inseguro

Será assim de norte a sul

(Fonte: Letra e vídeo da música disponível em:< http://www.vagalume.com.br/chitaozinho-e-

xororo/planeta-azul.html#ixzz3KNe7ewSp>. Acesso em: 28/11/2014.)

5º Grupo:

5- Em grupo, observe e analise a figura abaixo. Escreva um texto interpretando a

imagem correspondida:

(Fonte: disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27127>.

Acesso em 28/11/2014).

6º Grupo:

6- Leia o trecho abaixo:

A importância da preservação dos rios e nascentes

Nas últimas décadas, o desmatamento de encostas, das matas ciliares e o

uso inadequado dos solos tem contribuído para a diminuição dos volumes e da

qualidade da água, um bem natural insubstituível na vida do ser humano.

Os cuidados devem se iniciar com a preservação das nascentes, pois, são as

origens dos rios que abastecem nossas casas. Elas são manifestações superficiais

de água armazenadas em reservatórios subterrâneos, chamados de aquíferos ou

lençóis, que dão início a pequenos cursos d’água, que formam os córregos, se

juntando para originar os riachos e dessa forma surgem os rios.

Para a conservação de nascentes e mananciais em propriedades rurais, podem ser

adotadas algumas medidas de proteção do solo e da vegetação, que vão desde a

eliminação das práticas de queimadas até o enriquecimento das matas nativas.

(Texto adaptado disponível em:< http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/importancia-da-

preservacao-dos-rios-e-nascentes/>.Acesso em 29/11/2014.)

Após a leitura, registre as considerações relevantes do trecho e comente a seguinte

questão: É importante conservar as nascentes do rio? Por que?

7º Grupo:

7- Leia o trecho do texto abaixo:

O que é mata ciliar

Mata ciliar é a formação vegetal que ocorre nas margens dos rios,

córregos, lagos, lagoas, olhos d'água, represas e nascentes. É considerada pelo

Código Florestal Federal (Lei 4.771/65) como área de preservação permanente. A

mata ciliar funciona como filtro ambiental, retendo poluentes e sedimentos que

chegariam aos cursos d'água, sendo fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas

aquáticos. Portanto, a manutenção da mata de galeria protege contra a erosão das

ribanceiras e o consequente assoreamento dos recursos hídricos, conservando a

qualidade e o volume das águas. Embora protegidas por lei, as matas ciliares não

foram poupadas da degradação ao longo dos anos e a sua importância na

conservação da biodiversidade pede ações que busquem reverter a atual situação.

(Texto adaptado disponível em:<http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=309>. Acesso

em 29/11/2014.)

Em grupo, responda as seguintes questões:

a- Por que é importante a conservação das matas ciliares nas margens dos rios?

b- O que pode provocar quando há ausência de matas ciliares nas margens dos

córregos?

c- De a sua opinião, o que podemos fazer para conservar as matas ciliares?

8º Grupo:

8- Leia o trecho abaixo:

Água: se não cuidar, pode acabar

Você acorda de manhã, acende a luz, toma um banho quente e prepara o

café. Após se alimentar, limpa a boca com um guardanapo e lava a louça. Vai ao

banheiro, escova os dentes e está pronto para dirigir até a escola para mais um dia

de trabalho. Se parar para pensar, vai ver que, para realizar todas essas atividades,

foi preciso usar água. A energia vinda das quedas d’água (via hidrelétricas) é que

faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras refrigerarem. E para

produzir o guardanapo que você passou pela boca é necessária muita água. Sem

esquecer que o combustível de seu carro também contém a substância.

Usando uma expressão que tem a ver com o tema, seria "chover no

molhado" dizer que a água é essencial para a nossa vida.

Sem ela em quantidade e qualidade adequadas, não é apenas o desenvolvimento

econômico-social e a nossa rotina que ficam comprometidos, mas também a nossa

própria sobrevivência. Só existimos porque há água na Terra. Por isso, a

disponibilidade desse recurso é uma das principais questões socioambientais do

mundo atual. De acordo com o relatório trienal divulgado em 2009 pela Organização

das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2025,

cerca de 3 bilhões de pessoas - mais da metade da população mundial - sofrerão

com a escassez de água. "Se a média de consumo global não diminuir, o cotidiano

da população pode ser afetado drasticamente, inclusive no Brasil", diz José Galizia

Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos e autor de

livros sobre o tema

(Texto adaptado disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/agua-nao-

cuidar-pode-acabar-589849.shtml >.Acesso em 28/11/2014.)

Em grupo, responda as seguintes questões:

a- As pessoas conseguem viver sem água? Por que?

b- Como podemos economizá-la, evitando o risco de o recurso faltar no futuro?

Atividade 2: Trabalhando com fotos e imagens.

Conteúdo: O caminho que a água percorre até chegar às residências.

Objetivo: Informar sobre a conservação da água do córrego Guaiapó próximo a

escola, trazendo informações e elementos do entorno desta e do cotidiano dos

alunos.

Duração: 3 aulas/h.

Material utilizado: TV pendrive, máquina fotográfica, papel sulfite, lápis de cor,

canetas coloridas, fotos e imagens, texto impresso mapa, fotos, caderno, lápis,

borracha, lousa, apagador, giz e fita crepe.

Avaliação: A avaliação será realizada através da produção de uma história em

quadrinhos e o envolvimento dos alunos para a montagem do painel.

Encaminhamento Metodológico:

1ª ETAPA: Essa atividade será realizada com aula expositiva, com a utilização de

um texto impresso, abordando a localização dos córregos Guaiapó, do Ribeirão

Sarandi e da Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó (mapa), e informações baseando-se

no livro de autoria de Maack, R (2002). Será entregue um texto (em anexo a esta

atividade) para cada aluno que será colado em seus cadernos. Além disso, através

do mapa de Maringá, serão abordadas as localizações da área de estudo, partindo

da escola, do bairro de suas residências e os córregos estudados.

2ª ETAPA: Após o estudo das localizações dos córregos, será apresentado os

slides com as fotos da área, com a utilização das imagens, mostrando o caminho

que a água percorre até chegar a torneira de nossas casas. Além desses slides, os

alunos terão acesso de outras fotos (álbum) da área estudada.

Essas fotos foram coletadas a partir da vivência do aluno, partindo do Córrego

Guaiapó que fica próximo a escola e as suas residências, Ribeirão Sarandi e a Bacia

Hidrográfica do Rio Pirapó. A explicação vai ser feita a partir dessas fotos,

enfocando a conservação dos mananciais, a proteção das matas ciliares e a

conservação dos rios limpos. No decorrer das explicações os alunos irão registrar o

seu entendimento sobre os assuntos abordados nos slides.

Após a apresentação dos slides e do álbum de fotos, será realizada reflexões e

discussões das imagens apresentadas. A partir disso, os alunos organizados em

grupos (2 alunos por grupo) serão orientados a produzirem uma história em

quadrinhos sobre as fotos estudadas.

Para finalizar essa atividade, os alunos serão orientados para montarem um painel e

comentarem sobre suas produções para a turma.

ANEXO DA ATIVIDADE 2

Localização geográfica e análise da área estudada:

O município de Maringá está localizado sobre o divisor de águas das bacias

do Rio Pirapó e o Rio Ivaí. Tendo como delimitador a Avenida Colombo, pode-se

dizer que na zona norte os córregos deságuam no Rio Pirapó, enquanto que na

região sul, os córregos seguem curso em direção ao Ivaí. Desta forma, além de

aproveitar a água para o consumo, os rios também são usados para o escoamento

do esgoto.

A região pesquisada pertence a bacia hidrográfica do córrego Guaiapó que

desagua no ribeirão Sarandi que pertence a bacia hidrográfica do rio Pirapó. Parte

da bacia do córrego Guaiapó faz divisa com o município de Sarandi a leste, em

forma de conurbação urbana, e com área rural ao norte, limite este continuamente

expandida de acordo com os interesses imobiliários. Vem se consolidando como

uma área basicamente residencial, com topografia favorável a urbanização.

A área de estudo desta pesquisa parte da bacia do córrego Guaiapó,

localiza-se entre as coordenadas 23º24’52,18” / -S, 51º52’33,24”/-W a 23º23’09,12”/-

S; 51º58’01,62”/-W, possui cabeceira na zona urbana com ocupação residencial e

industrial e a foz está localizada na zona rural com rotação de culturas (milho, soja e

trigo).

O rio Pirapó e o Ribeirão Sarandi localizam-se entre as coordenadas

23º19’78”S e 51º50’70”W, a uma altitude de 519macima do nível do mar. O rio

Pirapó constitui-se no maior e mais próximo rio da cidade de Maringá, sendo

utilizado para o abastecimento de água de várias cidades. Por sua vez, o Ribeirão

Sarandi representa o maior afluente desse rio. A bacia hidrográfica do rio Pirapó

está situada sobre a porção norte do Estado do Paraná e é atravessada pelo trópico

de Capricórnio, é afluente do rio Paranapanema e integrante da bacia do prata.

Nasce a 900m, no município de Apucarana e orienta-se para o noroeste,

desaguando no Paranapanema a 250m no município de jardim Olinda

A área da bacia em questão é uma das mais densamente povoadas do

estado, em suas vertentes localizam importantes cidades como Maringá, Apucarana,

Jandaia do Sul, Mandaguari e Paranavaí, entre outras menores. Esse rio constitui no

principal recurso hídrico para a região, abastecendo cidades de Maringá e outras.

Localização da área de estudos:

Fonte: Revista Brasil (2011)

Apresentação do Córrego Guaiapó

O Córrego Guaiapó tem suas nascentes no Perímetro urbano de Maringá,

relacionam-se a presença de óleos e graxas e lixos orgânicos, poluindo ainda mais o

manancial do rio Pirapó, piorando a qualidade da água.

Figura 1: nascente do Córrego Guaiapó

Figura 2: poluição do Córrego Guaiapó.

Fonte: (foto arquivo pessoal tirada em 17/10/2014).

Figura 3: Lixo lançado pela população no entorno e nas margens do córrego. Nesta foto percebemos

a falta de consciência de conservar os recursos hídricos.

Fonte: (foto arquivo pessoal tirada em 17/10/2014).

Figura 4: Algumas áreas do córrego estão totalmente assoreadas, sua correnteza fica reduzida pela obstrução

de sedimentos e entulhos que ali são jogados dentro do rio.

Figura 5: Queimada de lixo e entulho industrial próximo ao rio, devido afalta de consciência de algumas

pessoas. Fonte: (foto arquivo pessoal tirada em 17/10/2014).

Ribeirão Sarandi

Figura 6: nascente do rio

Fonte: (foto arquivo pessoal tirada em 17/10/2014).

Atividade 3: Análise de textos sobre a “ÁGUA”.

Conteúdo: A importância dos recursos hídricos e os problemas como escassez,

poluição, conservação dos mananciais entre outros.

Objetivo: Refletir e discutir sobre a importância dos recursos hídricos para a

sociedade e os problemas relacionados a esse recurso.

Duração: 3 horas/h

Material utilizado: texto impresso, caderno, lápis, borracha, canetas, lousa,

apagador, giz e borracha

Avaliação: A avaliação será realizada através de uma produção de texto sobre o

assunto

Encaminhamento Metodológico:

Essa atividade será desenvolvida com apoio de textos informativos com

títulos diferenciados sobre o tema do projeto. Estes textos serão extraídos da

internet de fontes seguras e confiáveis, como revistas reconhecidas e jornais, sobre:

a importância da água; usos múltiplos da água; a importância da mata ciliar para a

proteção dos recursos hídricos; a preservação das nascentes e mananciais; crise da

água em São Paulo; falta de água no Brasil em 2015, e a poluição das águas.

1ª Etapa:

Será entregue para cada grupo (5 alunos por grupo), um texto impresso,

sendo que cada grupo receberá um texto diferente, cada membro do grupo vai ter a

sua cópia. Após esse momento será feito um estudo através de leituras e

comentários entre o grupo.

2ª Etapa:

Será aberta para a discussão sobre a temática e pelo menos um membro

de cada grupo fará um comentário do que foi analisado. Este processo será a base

para a produção de um texto que cada grupo apresentará para a turma.

ANEXO DA ATIVIDADE 3

Texto1: Dia Mundial da Água

Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se

estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através

da pesca e da agricultura.

A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os

homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e

construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem

era dependente da água.

Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água

passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.

Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia

Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da

consciência do homem em relação a tal bem natural.

Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da

água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca

que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o

debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação

dos recursos hídricos.”

A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do

planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.

A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem

natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação

ambiental e a consciência ecológica em relação à água.

Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as

principais abordagens estão:

- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição

essencial de vida;

- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua

conservação;

- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de

tratamento são ainda lentos e escassos;

- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos,

bem como dos ciclos naturais da água;

- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;

- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou

envenená-la;

- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu

equilíbrio na natureza.

Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que

todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua

manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

Autora: Jussara de Barros

(Disponível em:<http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-da-agua.htm>.

Acesso em: 13/09/2014).

Acessado

Texto 2: Crise da água em São Paulo: Quanto falta para o desastre?

O que acontecerá com as torneiras de São Paulo – e o que ensina a pior crise de

água da maior metrópole do país (BRUNO CALIXTO E ALINE IMERCIO)

Cadê a abundância?

Reservatório do Sistema Cantareira em Bragança Paulista. A crise mostra

como o país precisa mudar a forma como lida com a água (Foto: Luis

Moura/Estadão Conteúdo)

Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.

Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e

nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes

aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas

abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o

desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que

formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta

d’água da história.

O Brasil pede água

A cena não é um pesadelo distante. Trata-se de um cenário pessimista,

mas possível, para o que ocorrerá a partir de novembro. Moradores de São Paulo

sentem, hoje, o que já sofreram em anos anteriores cidadãos castigados pela seca

em Estados tão distantes quanto Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco. A

mistura de falta de planejamento, administração ruim, eventos climáticos extremos e

consumo excessivo ameaça o fornecimento de água em cidades pelo Brasil todo. O

episódio ensina lições aos governos. E exige respostas para perguntas que todo

cidadão deve fazer a si mesmo e aos candidatos nas próximas eleições.

Como a crise surgiu?

A crise em São Paulo é, em parte, consequência da falta de água nas

cabeceiras de rios que abastecem o Sistema Cantareira. Trata-se de um conjunto de

represas responsável por abastecer 9 milhões de habitantes na Grande São Paulo.

Todo esse sistema depende das chuvas do verão. Em anos normais, nos

meses secos e frios, de junho a agosto, a precipitação é de menos de 150

milímetros. Isso é, normalmente, compensado no primeiro trimestre, que soma cerca

de 600 milímetros. Desde o ano passado, as chuvas não vêm no volume esperado.

“A maioria dos meses de 2013 já havia registrado níveis de pluviosidade abaixo da

média dos últimos 30 anos”, diz o meteorologista Marcelo Shneider, do Instituto

Nacional de Meteorologia (Inmet). “A situação ficou pior a partir de outubro e

novembro. Foi um clima anômalo em todo o Sudeste, não apenas na Cantareira.”

Nos três primeiros meses de 2014, em vez dos esperados 600 milímetros, caíram

menos de 300 milímetros.O governo estadual põe a culpa na falta de chuva, mas ela

não explica a história sozinha.

Fonte: Época – Blog do Planeta

( Disponível em: < http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/06/crise-da-agua-em-

sao-paulo-quanto-falta-para-bo-desastreb.html > Acesso em: 13/09/14).

Texto 3: 10 curiosidades sobre a água

1. Três quartos da superfície do planeta Terra é água. Se ela fosse dividida entre

toda a população mundial, cada pessoa teria direito a oito piscinas olímpicas cheias.

2. Apenas 2,7% da água mundial pode ser consumida. Ou seja, se toda a água do

mundo coubesse em uma garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha seria potável.

3. De toda água utilizada no mundo, 10% são destinados ao consumo humano, 20%

ao uso industrial e 70% à agricultura. No Brasil, 83% da água vão para a agricultura

e pecuária, 10% para consumo urbano e 7% para a indústria.

4. Se todo o gelo das calotas polares derretesse, um quarto da Terra ficaria alagada.

5. Há 12 mil quilômetros cúbicos de água poluída nos rios do mundo.

6. O Brasil tem 13,7% de toda a água doce do planeta. Destes, 80% estão na Bacia

Amazônica.

7. Chove 16 bilhões de litros de água por segundo ao redor do mundo.

8. O corpo humano demora de 30 a 60 minutos para absorver um copo d’água.

9. Mergulhar na água de uma altura de 100 metros corresponde a cair em uma laje

de concreto.

10. Os camelos conseguem beber até 120 litros de água de uma só vez.

(Disponível em: <http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3059/1/agua.html>

Acesso em:19/09/2014).

Texto 4: Brasil pode enfrentar falta de água

Mais da metade dos municípios brasileiros podem ficar sem água em 2015,

segundo a Agência Nacional

SÃO NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS DE R$ 22 BILHÕES PARA EVITAR A

ESCASSEZ DE ÁGUA ".

Brasília - Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco

de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade

dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água,

lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as

tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou

em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos

sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos

municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles

grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto

Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do

país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está

relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas

técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta

o relatório.

O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o atlas foi

elaborado para orientar o planejamento da gestão de águas no país. Segundo ele,

como atualmente mais de 90% dos domicílios brasileiros têm acesso à rede de

abastecimento de água, a escassez parece uma ameaça distante, como se não

fosse possível haver problemas no futuro. “Existe uma cultura da abundância de

água que não é verdadeira, porque a distribuição é absolutamente desigual. O atlas

mostra que é preciso se antecipar a uma situação para evitar que o quadro

apresentado [de déficit] venha a ser consolidado”, avalia.

De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste são as que

têm, relativamente, os maiores problemas nos sistemas produtores de água. Apesar

de a Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, na Região Norte menos

de 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento

satisfatórios. No Nordeste, esse percentual é de 18% e a região também concentra

os maiores problemas com disponibilidade de mananciais, por conta da escassez de

chuvas.

O documento da ANA calcula em R$ 22,2 bilhões o investimento necessário

para evitar que o desabastecimento atinja mais da metade das cidades brasileiras. O

dinheiro deverá financiar um conjunto de obras para o aproveitamento de novos

mananciais e para adequações no sistema de produção de água.

A maior parcelas dos investimentos deverá ser direcionada para capitais,

grandes regiões metropolitanas e para o semi-arido nordestino. “Em função do maior

número de aglomerados urbanos e da existência da região do semi-árido, que

demandam grandes esforços para a garantia hídrica do abastecimento de água, o

Rio de Janeiro, São Paulo, a Bahia e Pernambuco reúnem 51% dos investimentos,

concentrados em 730 cidades”, detalha o atlas.

“Esperamos que os órgãos executores assumam o atlas como referência

para os projetos. Ele é um instrumento de planejamento qualificado, dá a dimensão

de onde o problema é grande e precisa de grandes investimentos e onde é pequeno,

mas igualmente relevante”, pondera Andreu.

Além do dinheiro para produção de água, o levantamento também aponta

necessidade de investimentos significativos em coleta e tratamento de esgotos. O

volume de recursos não seria suficiente para universalizar os serviços de

saneamento no país, mas poderia reduzir a poluição de águas que são utilizadas

como fonte de captação para abastecimento urbano.

Andreu espera que o diagnóstico subsidie a elaboração de projetos

integrados, compartilhados entre os órgão executores. “Ao longo do tempo, o

planejamento acabou se dando apenas no âmbito do município, que busca uma

solução isolada, como se as cidades fossem ilhas. É preciso buscar uma forma de

integração, de planejamento mais amplo, preferencialmente por bacia hidrográfica”,

sugere o diretor-presidente da agência reguladora.

“Ainda não estamos no padrão de culturas que já assumiram mais cuidado

com a água. Mas estamos no caminho, e o atlas pode ser um instrumento dessa

mudança”. (Agência Brasil).

Autora:Luana Lourenço

(Disponível em:<www.progresso.com.br/caderno-a/brasil-mundo/brasil-pode-enfrentar-falta-de-

agua> Acesso em: 15/09/2014).

Texto 5: Conservar nascentes em pequenas bacias

Nascentes são manifestações superficiais de água armazenada em

reservatórios subterrâneos, conhecidos como aquíferos ou lençóis, e que dão

origem a pequenos cursos d’água. Estes pequenos constituem os córregos que se

ajuntam para formar riachos e ribeirões e que voltam a se juntar para formar os rios.

É assim que surge tanto um pequeno ribeirão, quanto os rios Amazonas e São

Francisco, e tantos outros.

Mas nem todas as manifestações superficiais dos lençóis subterrâneos

chegam a formar cursos d’água, pois podem ficar simplesmente formando poças e

constituindo as conhecidas fontes. Já os lençóis são abastecidos pela parte da água

das chuvas que penetra no solo e desce pelo perfil do mesmo até encontrar uma

camada impermeável (rochosa, por exemplo). Com a impossibilidade de continuar

descendo, ela se acumula, preenchendo os poros, encharcando ou saturando o solo

logo acima da referida camada impermeável. Esse volume de solo saturado constitui

o lençol ou aquífero.

A conservação de nascentes é, portanto, uma tecnologia que precisa estar

baseada em fundamentos hidrológicos. Sobre tais fundamentos, que variam com a

variação dos ecossistemas, é que são estabelecidas as tecnologias de manejo.

Toda a parte do ciclo hidrológico envolvida na conservação de nascentes ocorre

numa área da superfície que se enquadra na definição de bacia hidrográfica. Pode

ser pequena, uma simples grota, e aí está o segredo de tudo, pois a hidrologia de

pequenas bacias tem peculiaridades que a difere daquela usada nos estudos de

grandes rios, para construção de hidrelétricas, por exemplo.

Toda a parte do ciclo hidrológico envolvida na conservação de nascentes

ocorre numa área da superfície que se enquadra na definição de bacia hidrográfica.

Pode ser pequena, uma simples grota, e aí está o segredo de tudo, pois a hidrologia

de pequenas bacias tem peculiaridades que a difere daquela usada nos estudos de

grandes rios, para construção de hidrelétricas, por exemplo. E a grande dificuldade

para salvar nossos cursos d’água está na falta desses especialistas, pois a

construção de hidrelétricas, desde muito tempo, fez desenvolver a hidrologia de

grandes bacias ou hidrologia de rios. E apesar da recente legislação brasileira sobre

recursos hídricos falar na bacia hidrográfica como unidade básica de planejamento e

gestão de uso da água, a maioria de nossos hidrologistas continuam com seus olhos

voltados para os rios. Falam na bacia, mas só agem nos rios. Falam em gestão da

bacia, mas concentram suas atividades na gestão da água que já corre pelos rios.

Há, no assunto de conservação de nascentes, muitas verdades que são

discutidas em artigos vários e em palestras, mas, também, muitos mitos que são

insistentemente divulgados e que acabam se tornando perigosos para a boa

compreensão dos sistemas envolvidos. Passaremos a listar alguns desses mitos e

verdades, com explicações sucintas de cada um. A princípio, toda a superfície da

pequena bacia é responsável pela formação e manutenção da nascente. Mas só

uma análise hidrológica é capaz de definir, nessa superfície, as áreas importantes

para a recarga dos lençóis. Não há nenhuma razão científica e técnica para nomear,

como regra geral válida para quaisquer situações, topos de morros, por exemplo,

como sendo as áreas de recarga (combinaram com os lençóis que eles deverão

estar distribuídos essencialmente abaixo dos topos?).

Está ficando até irritante para os especialistas em hidrologia de formação e

manutenção de nascentes verem uma bobagem como essa ser repetida até por

pessoas que se dizem entendidas no assunto e que propagam esse grande mito.

É verdade que a mata ciliar é capaz de manter um ambiente favorável à

manutenção da fauna e que também é um elemento importante para a

biodiversidade. È verdade, até certo ponto, que ela é capaz de fazer uma barreira à

chegada de poluentes aos cursos d’água. Até certo ponto, porque isso varia muito

com a geomorfologia da área, com o tipo de solo e com a forma de exploração da

encosta adjacente. Por outro lado, é um grande mito a propalada ação da mata ciliar

no aumento das vazões de nascentes e cursos d’água (entendida como mata ciliar,

é claro, aquela que forma uma faixa em torno das nascentes e dos cursos d’água e

que está definida no Código Florestal). Um corte do perfil do solo indica que na

região da mata ciliar o lençol está a pequena profundidade, mesmo nas épocas de

estiagens. E como muitos desses períodos de estiagens, em boa parte do país,

ocorrem quando as temperaturas estão bem altas, refletindo bons níveis de energia

no ambiente, há condições ideais para aumento das taxas de evapotranspiração, o

que pode acarretar a perda de volumes expressivos de água que seriam destinados

às vazões. Há, então, possibilidades hidrológicas de as matas ciliares, nessas

circunstâncias, acabarem provocando a diminuição das vazões. Esse fenômeno é

mais do que conhecido pelos especialistas em hidrologia de pequenas bacias

hidrográficas.

Nas regiões montanhosas, encostas com declividades acentuadas, mas

menores do 45o (fora da preservação permanente), exploradas de forma intensiva,

com pastagens, por exemplo, são as áreas mais importantes para um trabalho

efetivo de conservação de nascentes. Representam, em média, as maiores

percentagens das superfícies das pequenas bacias e onde precisamos atuar para

aumentar a infiltração de água e diminuir as enxurradas.

Aí estão algumas rápidas pinceladas sobre hidrologia e manejo de pequenas bacias

hidrográficas, mostrando que conservação de nascentes não é assunto para

amadores, não pode ser tratada com “receitas de bolo”, é muito mais do que práticas

de conservação de solos para controle de erosão e bem mais complexa do que as

visões generalistas. Isso é fundamental para garantir a manutenção de nossos

cursos d’água, pois é nas nascentes que tudo começa.

Autor: Osvaldo Ferreira Valente

( Disponível em:<www.oeco.org.br/convidados/22078-conservar-nascentes-em-pequenas-bacias>

Acesso em: 15/09/2014).

Texto 6: Recursos hídricos: água um bem precioso para a humanidade

Em conjunto com o ar, o solo, a flora e a fauna, a água igualmente

classifica-se como um recurso natural, que, aliás, faz parte do ecossistema

planetário. Em tempos idos a preocupação mais constante atinente à preservação

envolvia quase que praticamente questões direcionadas a fauna e a flora.

Hodiernamente o incômodo estendeu-se para outros componentes do meio

ambiente, e dentre eles justamente a água, que por muitos já foi taxada como um

recurso natural infinito. A especial atenção é merecida devido à degradação que

vem sofrendo de maneira inexorável.

Com o crescente problema de escassez e contaminação, a preocupação

com o manejo sustentável da água ganha cada vez mais relevância em todo o

mundo. Estimativas da ONU apontam que até o ano de 2025 o número de pessoas

que vivem em países submetidos a grande pressão sobre os recursos hídricos

passará dos cerca de 700 milhões atuais para mais de 3 bilhões. Fatores

ambientais, econômicos, sociais e gerenciais contribuem para esta crise de

abrangência mundial. (TUNDISI, 2011).

Digno de nota é a circunstância de não somente a pressentida escassez ser

motivo de enorme inquietação, mas do mesmo modo o da qualidade daquela. A

poluição é causa de ameaça aos recursos hídricos, por exemplo, o uso

indiscriminado de agrotóxicos sem a adoção das devidas precauções é fator de

grande risco. Ademais, os rios, lagos, lagoas, baías e os mares há anos estão sendo

alvos de descargas poluidoras.

Tais recursos têm sido freneticamente afetados por agentes poluidores e

isto vem comprometendo a utilização da água e o equilíbrio do ecossistema. Não se

referem desdém da população para com o tema em termos práticos. Quando

debatido gera opiniões entusiasmadas em prol da preservação dos recursos,

entretanto, no dia a dia pouco se tem visto para realmente modificar o quadro.

1. Conceitos

Muitas pessoas discorrem sobre assuntos específicos sem ter uma boa

noção conceitual. Podem até estar cientes da importância da questão, porém,

formalmente não sabem verbalizar com propriedade.

Assim, a exposição de conceitos é uma forma eficiente de apresentação

dos significados de determinadas terminologias. É o instrumento apropriado para

facilitar a compreensão e memorização das definições.

(Disponível em:<www.meuadvogado.com.br/entenda/recursos-hidricos-agua-um-bem-precioso-para-a-humanidade.html>Acesso em: 19/09/2014).

Texto 7: Especial Crise Hídrica na Folha: como a nossa imprensa isenta o Governo de SP?

O Especial da Folha sobre a Crise Hídrica - De que formas a nossa imprensa

isenta o Governo do Estado?

Eu lamento pelo cidadão paulista, a cada dia mais perto de ficar sem água.

Lamento pela inoperância do governo que atua em seu nome, incapaz de lidar com

a crise hídrica. Lamento, mais ainda, pelos meios de comunicação colocados à

disposição da cidadania, os quais não conseguem se livrar do partidarismo

conservador doentio que conforma sua atuação nessa e em tantas outras questões.

Lamento, enfim, pela Síndrome de Estocolmo que informa o comportamento político

dos eleitores paulistas e paulistanos, às vésperas de concederem um novo mandato

ao mesmo partido, para que ele se mantenha no poder por um quarto de século,

após um legado tão negativamente expressivo.

É exatamente em virtude dessa permanência tão demorada à frente da

gestão do Estado que se torna inatacável a responsabilidade plena de Geraldo

Alckmin pela crise hídrica ora vigente. Mesmo quando tratamos de um evento que,

evidentemente, é complexo – pois lida com fatores climáticos, elementos ambientais,

investimentos em infraestrutura com elevada curva de maturidade, mudanças em

práticas culturais intergeracionais com relação ao consumo da água – devemos

admitir, para todos os efeitos, que mesmo ele está, sim, sob o domínio da gestão

pública. Em outras palavras, as políticas de recursos hídricos, como quaisquer

outras, estão, no limiar, sujeitas à intervenção humana, mesmo que tratemos de

imprevistos, de catástrofes, do aquecimento global e de quaisquer variáveis

supostamente independentes ou intervenientes.

Essa é a razão de ser da Administração Pública, projeto intelectual da

modernidade: sujeitar aquilo que disser respeito à vida humana a uma lógica de

planejamento, de reflexão sobre modos de intervenção na realidade para seu

aperfeiçoamento, para a provisão de bem estar – ou, minimamente, para a garantia

de sobrevivência da espécie, mesmo que alguns desafios sejam incrivelmente

difíceis, a depender das condições orçamentárias ou administrativas. De outra

forma, nos renderíamos à metafísica, e entregaríamos, por exemplo, o desafio

hídrico a Deus, repetindo nossos antepassados mais distantes, como os sumérios

(já que os egípcios buscaram, em seu tempo, implementar algumas estratégias

ousadas, para nossos padrões paulistas, para o aproveitamento do Nilo durante as

estiagens). Mas será que não é justamente isso, no limite, o que tem feito a gestão

tucana? E os jornais, que criticam o clima por “não colaborar”?

Sergio Reis

(Disponível em: <http://jornalggn.com.br/blog/sergiorgreis/especial-crise-hidrica-na-folha-como-a-nossa-imprensa-isenta-o-governo-de-sp> Acesso em:16/09/2014).

Atividade 4: Exibição de vídeo

Conteúdo: Os problemas relacionados com a escassez da água.

Objetivo: Discutir algumas formas de mudar os hábitos em relação ao bom uso da

água, sua preservação, sua reutilização bem como o combate ao seu desperdício.

Duração: 3 aulas / h

Material utilizado: pendrive, caderno, lápis, borracha, canetas coloridas, vídeo do

youtube,.lousa, apagador e giz.

Avaliação: A avaliação será realizada através de um texto produzido sobre o vídeo.

Encaminhamento Metodológico:

O estudo iniciará com uma aula expositiva e com utilização de recursos

tecnológicos. Será apresentado um vídeo (documentário) sobre: 2“Água, escassez

e soluções”, com duração de 28 minutos e 13 segundos. Este vídeo mostra um

panorama e uma reflexão sobre os problemas relacionados com a escassez da água

e ilustra os problemas mundiais enfrentado pela ser humano em função da falta de

água.

Será entregue um roteiro impresso aos alunos com questões, visando orientar

os registros que serão realizados com o vídeo. Posteriormente, será realizada uma

discussão do vídeo, tendo os registros como referência.

Para finalizar essa atividade, cada aluno irá produzir um texto, e alguns serão

selecionados para leitura na sala de aula.

ANEXO DA ATIVIDADE 4

2 Fonte disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=lYT2odOomAA> Acesso em 29/11/2014.

Roteiro das questões do vídeo (documentário) assistido.

Após assistir o vídeo, responda as seguintes questões:

a) Refletindo sobre a escassez da água que ligação podemos fazer entre o ser

humano e o desperdício da água?

b) Porque é necessário conservar a água potável? E por que devemos evitar o

desperdício?

c) A quantidade de água potável disponível no planeta é pequena e com o aumento

populacional pode faltar água adequada ao consumo humano Que medidas

podemos tomar para que isso não venha a acontecer?

Atividade:

Vamos produzir um texto escrito, com base no vídeo e nos comentários realizados

anteriormente, expondo suas idéias ou informações que julgou importante

relacionado ao tema e as discussões.

Atividade 5: Trabalhando com folders, dicas e curiosidades

Conteúdo: Desperdício da água

Objetivo: Incentivar os alunos, uma mudança de hábito, propondo metas e atitudes

para reduzir o desperdício de água potável na escola e em casa.

Duração: 3 aulas/ h

Material utilizado: textos impressos, papéis coloridos, lápis de cor, canetas

coloridas, papel sulfite, canetas, lousa, giz, apagador, lápis, borracha, régua, cola e

tesoura

Avaliação: A avaliação será realizada através da participação e do interesse dos

alunos e da construção do material

Encaminhamento Metodológico:

Essa atividade será desenvolvida com o apoio de diversos textos impressos,

pesquisados da internet, e também com a utilização de folders e curiosidades sobre

assuntos envolvendo: dicas para evitar o desperdício de água e exigir a preservação

dos recursos hídricos; água e desperdício urbano: como ser sustentável; como

poupar água; vilões do desperdício de água; curiosidades sobre a água, etc.

1ª Etapa: A atividade será desenvolvida em grupo (4 a 5 alunos por grupo), através

de leituras e discussões Cada grupo receberá textos impressos diferenciados e

também folders, dicas e curiosidades sobre o desperdício da água. Os alunos farão

as leituras dos textos e a discussão entre os integrantes do grupo.

2º Etapa: Após a leitura e os comentários entre os membros do grupo, será

realizada as discussões na turma. Para finalizar essa atividade, em grupo os alunos

produzirão um folder, um panfleto, e/ou um painel de curiosidades para a

comunidade escolar, contendo dicas e orientações sobre medidas necessárias para

evitar o desperdício de água, considerando a realidade local.

Anexo da Atividade 5

Texto 1: Água e desperdício urbano: como ser sustentável?

Sabemos que a água é um recurso essencial à vida e ao funcionamento de

nossas sociedades em todos os aspectos. Em pleno Ano Internacional de

Cooperação pela Água, examinemos uma questão adicional de eficiência no uso

deste importante recurso: o desperdício em sentido mais amplo, não apenas no

abastecimento, mas quanto à oportunidade de criar eficiência nas edificações

urbanas, onde se dá o uso da água.

Primeiramente, o tradicional. Consideremos que alguma perda é inerente

ao transporte de qualquer matéria e à transmissão de energia. Assim como se perde

energia nas linhas de transmissão elétricas até as residências e fábricas, também se

perde água entre a estação de tratamento e a torneira dos consumidores domésticos

e industriais.

Mas qual o nível aceitável de perda e como tornar o uso mais eficiente nas

cidades, considerando outras formas de obter e utilizar a água?

Comecemos pelos dois tipos de perda de água. Nos sistemas de

abastecimento elas correspondem aos volumes não contabilizados, o que é função

tanto da quantidade que não é consumida (perdas físicas) quanto daquela que é

consumida sem ser, contudo, registrada (perdas não físicas ou aparentes).

Explicam-se as primeiras pelos inevitáveis vazamentos na rede de distribuição,

enquanto que as últimas se referem aos erros de medição e às fraudes. O

percentual de perdas de rede na Europa é, em média, de 15%, ao passo que o

máximo de eficiência é conseguido no Japão, com seus exíguos 3% de perdas.

Assim, é razoável pensarmos que um percentual aceitável estaria nesse

intervalo. O Brasil, em média, 40% da água tratada são perdidas no caminho do

abastecimento. O estado de São Paulo tem a menor taxa do Brasil: 26%.

Portanto, mesmo em um estado já eficiente nesse assunto o sistema de

abastecimento deve melhorar sua eficiência a fim de se alinhar ao benchmarking

internacional do setor.

Estima-se que uma redução da ordem de 10% nas perdas poderia agregar

à receita operacional das empresas de abastecimento mais de R$ 1 bilhão. Para

termos ideia do que representa isso, essa receita adicional equivale a 42% do

investimento realizado em abastecimento de água em todo o Brasil em 2010,

segundo recente estudo do Instituto Trata Brasil.

(Disponível em:<envolverde.com.br/ambiente/agua-e-desperdicio-urbano-como-ser-sustentavel/>

Acesso em: 19/09/2014).

Texto 2:

Disponível em:

<http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/no-dia-mundial-da-agua-evite-o-desperdicio-e-

aprenda-a-ser-sustentavel-20120322.html?question=0 >Acesso em 2/12/2014

Texto 3: Dicas para evitar o desperdício de água em casa, no trabalho e nas

ruas

Segundo a ONU, cada pessoa necessita de 110 litros de água por dia para

atender as necessidades de consumo e higiene. Apesar disso, utilizamos muito mais

do que essa quantidade em nossas atividades diárias. Em virtude da comemoração

do Dia Mundial da Água, realizadas no dia 22 de março, trouxemos uma série de

dicas simples para ajudar a reduzir o seu consumo e garantir água potável para as

próximas gerações.

Em casa

Escovando os dentes e fazendo a barba

Enquanto estiver escovando os dentes, deixe a torneira da pia fechada. Reabra

apenas para enxaguar a boca ou o lavar o rosto.

Na piscina

Se você tem uma piscina de tamanho médio exposta ao sol e à ação do vento, você

perde aproximadamente 126 litros de água por dia graças à evaporação. Com uma

cobertura (material plástico), a perda é reduzida em 90%.

Lavando roupa

Só utilize a máquina de lavar quando estiver com a capacidade total. No tanque,

deixe as roupas de molho e use a mesma água para esfregar e ensaboar. Utilize a

água usada no tanque para lavar o quintal e a área de serviço.

No jardim: Para molhar as plantas, use um regador ou mangueira com esguicho tipo

revólver. No verão a rega das plantas deve ser feita de manhãzinha ou á noite. Isso

reduz a perda de água por evaporação. Já no inverno a rega das plantas pode ser

feita em dias alternados, pela manhã.

Disponível em :<www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/marco/dicas-para-evitar-o-

desperdicio-de-agua-em-casa-no> Acessado: 21/09/2014).

Texto 4:

( Disponível em:<http://www.sanesul.ms.gov.br/Portals/0/meio_ambiente/DMA2009_FOLDER.jpg>

Acesso em : 02/12/2014).

Texto 5: Folder - Uso Racional da Água - PET Ambiental

(Disponível em:<http://pt.slideshare.net/petambiental/folder-uso-racional-da-gua-pet>

Acesso em: 02/12/2014).

Texto 6: Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada

povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente

responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de

vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos

conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a

agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o

direito à vida, tal qual é estipula do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do

Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são

lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada

com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação

da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando

normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este

equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por

onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela

é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui

uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para

com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor

econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e

que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.

De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e

discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de

deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui

uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta

questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua

proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a

solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a

Terra.

Disponível em:

<http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_mundial_da_agua.htm> Acesso em

02/12/2014

Texto 7: Pequenos cuidados na rotina evitam o desperdício de água

Uma torneira pingando pode chegar a um desperdício de 46 L de água por

dia. A água está presente em todos os organismos vivos e é essencial para os seus

metabolismos, prova disso é que o ser humano não consegue privar-se de água por

mais de 48 horas.

Logo, ter água para a satisfação das necessidades biológicas é essencial

para a vida, mas nem por isso, o homem pára de desperdiçá-la. A guerra pelo

petróleo já é uma realidade. Toda vez que os países da OPEP (Organização dos

Países Exportadores de Petróleo) fecham as “torneiras”, é um rebuliço mundial. A

economia no planeta sofre reflexos imediatos, e todos nós sentimos no bolso na

hora de abastecer os veículos.

No futuro, diversos especialistas atentam para uma nova guerra, cujo

objetivo será a água. Por isso, é fundamental economizar os recursos hídricos,

começando com simples ações dentro de casa.

Uma pessoa que escova os dentes em cinco minutos com a torneira aberta,

pode gastar 12 litros de água. No entanto, se a escova for molhada, e a torneira

fechada na sequência, a economia gira em torno de 11,5 litros de água.

Ao fazer a barba em cinco minutos, com a torneira aberta, pode-se gastar

até 12 litros de água. Porém, muita água seria economizada usando a pia como um

“tanque”. O mesmo pode ser feito para higienizar as mãos. Assim, é possível

economizar cerca de dez litros de água.

Um banho de 15 minutos, com o registro totalmente aberto, consome 135

litros de água, mas desligando o chuveiro enquanto a pessoa se ensaboa, esse

consumo pode cair para 45 litros. E que tal reutilizar a água usada na lavagem de

roupas, para a limpeza do quintal? Mudar os hábitos é somente vantagem para sua

conta de água no final do mês. Mas, no final, todos ganham. Com informações do

"Os dez mais".

(Redação CicloVivo)

(Disponívelem:<http://ciclovivo.com.br/noticia/pequenos_cuidados_na_rotina_evitam_o_desperdicio_de_agua>

Acesso em: 21/09/2014).

Atividades em grupo:

1-Preencher o quadro a seguir com os problemas relacionados ao desperdício da

água que podem existir nos espaços indicados:

Desperdício da água

Na escola Em casa No bairro ou entorno da escola

2- Após a realização da atividade acima, será aberto para os comentários junto aos

alunos da turma sobre os possíveis problemas que aparecem e apontar as causas,

relacionando com o desperdício da ÁGUA.

Espaço Criação

Vamos produzir um folder, ou um panfleto e/ou um painel de curiosidades para

a comunidade escolar, contendo dicas e orientações sobre medidas

necessárias para evitar o desperdício de água, considerando a realidade local?

Atividade 6: Leitura e interpretação de poesias

Conteúdo: A importância e a preservação da água.

Objetivo: Divulgar no blog da escola poesias produzidas pelos alunos para a

comunidade escolar.

Duração: 3 aulas/h

Material utilizado: poesias impressas, caderno, lápis, borracha, canetas coloridas,

lápis de cor, papel sulfite, lousa, apagador e giz.

Avaliação: A avaliação será realizada através da produção de poesias e da

participação dos alunos nas discussões.

Encaminhamento Metodológico:

Essa etapa será trabalhada com diversas poesias, em anexo a esta atividade,

com temas sobre a importância e a preservação da água através de leituras e

interpretações, enfocando alguns títulos como: “Líquido Precioso”; “Um pobre rio”;”

Sou Água Cristalina”; “Água nossa de cada dia”; Água; ;” Água doce do rio’; “Poema

de Deusinha sobre a escassez da água, etc.

Para a realização dessa atividade, os alunos serão organizados em grupos (5

alunos por grupo), cada grupo receberá uma poesia para a leitura e a interpretação

da mesma. Em seguida, os grupos apresentarão para a turma o entendimento da

poesia interpretada. Para finalizar, os alunos em grupo, irão produzir poesias,

algumas selecionadas serão inseridas no blog da escola.

ANEXO DA ATIVIDADE 6

Grupo 1:

Poesia 1: Líquido precioso

Tão importante quanto o ar

A água tem seu papel

Ajuda a manter nossa vida

Caindo de lá do Céu

Molha o chão

Apaga a poeira

Enche o rio

Faz cachoeira

Recupera a natureza

Que morta já parecia

Transformando a paisagem

Em encanto e fantasia

O solo estéril e rochoso

É um filtro admirável

Separa a impureza da chuva

Deixando a água potável

E assim podemos beber

Esse liquido precioso

Um copo de água fresca

Realmente é muito gostoso...

(Pedro Martins)

(Disponível em:<www.sitedepoesias.com/poesias/73480> Acessado em: 07/07/2014).

Grupo 2:

Poesia 2: Um pobre rio

Um rio que desce trombando nas pedras,

carrega gravetos, corre noite e dia,

se guia por entre caminhos estreitos,

vai tomando jeito, fazendo sua cama,

vai levando lama, só desce, só desce...

E como uma prece, se escuta seu choro,

reflete cor d!ouro, o sol que lhe brilha,

seguindo sua trilha, descendo o morro.

Vai cruzando montanhas e deslizando em vales,

vai juntando males em todo percurso,

de si bebem água, animais como o urso,

água não mais pura, manchada fulgura,

já contaminada de restos humanos,

dejetos mundanos, se vai poluindo.

Outrora tão puro, tão limpa a nascente,

apresenta indícios de um rio doente.

E agora meu Deus, o que ei de dizer

de um rio que jorra a fonte da vida?

Em toda descida encheu-se de nojo,

carregando em seu bojo a fúria humana,

de mentes insanas que degradam o amigo,

carregava consigo a vida saudável

em aroma agradável, não tem mais sabor!

É veneno puro, que dele beber,

certo, vai morrer!

Chegou lá cansado

de ter viajado um longo trajeto,

pra trazer à vida, saúde e prazer!

Não dá pra beber, mataram o coitado,

foi muito açoitado por humano indiscreto,

e jaz-abjeto, desprezou-se a vida!

A vida acaba, chegará o fim,

e tenho pra mim, que a raça humana,

ninguém me engana, subindo ao topo,

tenho por escopo, vai se exaurir!

Então Deus vai rir

do desgraçado homem, que tudo consome

deixando seu lixo e até mesmo o rio

em breve cochicho, lançará um deboche

daquele que a isto trouxe, já não há mais vida,

deixaram-me assim.

(José Aparecido Ignacio 03/11/2013)

(Disponível em:< http://sitedepoesias.com/poesias/97793> Acesso em 6/12/2014).

Grupo 3:

Poesia 3: Sou água cristalina

Sou água cristalina que da terra brota

Minhas nascentes são preciosidades

Neste planeta que ainda é raridade

Pois outra vida não foi encontrada

Formando uma correnteza a fluir

Saciando a sede da humanidade

Saciando a sede das plantações

Saciando a sede de todas as nações

Saciando a sede da natureza em geral

Sem mim não haverá vida não

Cuidem das nascentes como jóias raras

Dela todos são dependentes

Temos apenas um quarto de terra

Neste planeta azulado pela água

A maior parte não se pode beber

E hoje já se fala na extinção dela

Esta fonte de vida para todos

Sem falar dos que morrem

Em muitos países pela falta dela

Aqui mesmo no Brasil temos

Lugares onde a água é escassa

Se o meu grito assim como de muitos

Fossem ecoados pela terra toda

Teriam mais consciência e cuidado

Com a água que é inutilizada

Principalmente pelas indústrias

Sou água cristalina que brilho como diamante

Quanto caio da cachoeira sob o sol radiante

Ouvimos o som dos seus ecos de socorro

Tentamos tapar os ouvidos, mas não há como

Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo

Sou água cristalina

Por favor, me socorra

Não me deixe secar nem evaporar

Não tapem minhas nascentes estou morrendo

Quero ficar aqui e saciar a sede de todos

Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta

(Disponível em: <http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=33129#ixzz3L7iJAw9K >

Acesso em 07/07/2014).

Grupo 4:

Poesia 4: Água nossa de cada dia

Água fonte de vida

Água esperança

Água que mata a sede

Água que molha a planta.

Água que brota da terra

Água que sai do chão

Água que molha o trigo

Trigo que faz o pão.

Água que sangra das pedras

Água que vem da natureza

Água que nos dá alegria

Água que revigora a beleza.

Água que rola da serra

Água que jorra do chão

Água que enche rios

Água que transborda ribeirões.

Água que enche lagos

Água que enche lagoas

Água que corre para o mar

Água que corre á toa.

Água que move moinhos

Água que faz girar

Água que não descansa

Água que faz navegar.

Água nossa de cada dia

Água que nos dá energia

Água que nos dá calor

Água que nos procria.

Água de cada dia

Água da nascente

Água que cria a gente

Água que nos faz respirar

Água que sai da terra

Água que sai do ventre das matas

Que cai das cascatas.

Água fonte de vida

Água que brota dos córregos

Água que jamais voltará

Água nossa de cada dia.

(Maria da Conceição do AmparoIpiaú - BA.)

(Disponível em:< http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/natureza/agua-nossa-de-cada-dia>

Acesso em:07/07/2014)

Grupo 5:

Poesia 5: ÁGUA

Água, feita de volubilidade

mãe das nuvens e do barro.

posso senti-la discreta

transparente inevitável.

Prisioneira gelada

dos refrigeradores,

vago itinerário dos peixes,

húmido túmulo dos detritos

que os homens repudiaram.

Feita de angústia,

saíste dos olhos

para a estrada áspera

das rugas.

Ergues tua bandeira vermelha

no peito dos apunhalados.

Água,

hei-de beber-te comovido

na inodora volúpia

da tua acomodada transparência.

Embebes de esquecimento

os suicidas.

Tuas mãos rudes

agarram os continentes,

dissolvem os náufragos,

projectam no céu

os velames e as quilhas.

Bojo surdo e verde

cofre de algas e flibusteiros,

bactérias e diamantes.

Quero-te agora

inerte de presságios,

mera adolescente

nascida na terra,

filha perdida do azul.

(André Carneiro)

(Disponível em:< https://cdeassis.wordpress.com/2010/03/21/dia-da-agua/> acesso em:24/09/2014).

Grupo 6:

Poesia 6: Água fonte de vida

Água esperança

Água que mata a sede

Água que molha a planta.

Água que brota da terra

Água que sai do chão

Água que molha o trigo

Trigo que faz o pão.

Água que sangra das pedras

Água que vem da natureza

Água que nos dá alegria

Água que revigora a beleza.

Água que rola da serra

Água que jorra do chão

Água que enche rios

Água que transborda ribeirões.

Água que enche lagos

Água que enche lagoas

Água que corre para o mar

Água que corre á toa.

Água que move moinhos

Água que faz girar

Água que não descansa

Água que faz navegar.

Água nossa de cada dia

Água que nos dá energia

Água que nos dá calor

Água que nos procria.

Água de cada dia

Água da nascente

Água que cria a gente

Água que nos faz respirar

Água que sai da terra

Água que sai do ventre das matas

Que cai das cascatas.

Água fonte de vida

Água que brota dos córregos

Água que jamais voltará

Água nossa de cada dia.

(Maria da Conceição do Amparo)

(Disponívelem:<http://algarve-saibamais.blogspot.com.br/2012/08/agua-fonte-de-vida-poema-de-

maria-da.html>Acesso em 06/12/2014.)

Grupo 7:

Poesia 7: Poema de Deusinha sobre a escassez de água (Roteiro sugerido por Gessione Morais)

É muito triste a gente

Ver no mundo água faltar

E o povo a se lamentar

Pedindo o líquido pra beber

Como você pode ver

No nosso planeta terra

Usam água de forma errada

E com água desperdiçada

Não espere paz só vem guerra.

Aqui no planeta terra

Veja um fato explicável

O acesso a água potável

É pouca gente que tem

Milhares de pessoas vem

Anualmente morrendo

Com doenças intestinais

É a poluição que é demais

E o povo não está vendo.

No mundo isso acontecendo

O desafio por água fica cada vez maior

E pra coisa não ficar pior

Comece a melhor usar

Lembre-se que racionar

A água é nosso dever

A água potável é o brilhante

É a riqueza é o diamante

Que todo mundo quer ter.

A geração futura vai nascer

Muito desesperada

Sem ter a água tratada

Vai sofrer não tem engano

Em New york e no Continente Africano

Cada pessoa já usa abaixo de 15 litros

A escassez de água no mundo

Já provoca até conflito.

O nosso Brasil bonito

Que é muito especial

É o campeão mundial

Do desperdício de água tratada

Várias Regiões são afetadas

Com a crise do abastecimento

Causas: o desperdício e o descaso

Ligações clandestinas e vazamento.

O que acontece no momento

É que a água que das redes distribuidora sai

Na casa do consumidor pouco cai

É perdida quase a metade

Que dava pra abastecer na verdade

Só com o desperdício que tem

França, Bélgica, Suíça

E Norte da Itália também.

Eu sei que você já tem

Noção do grande perigo

Que corre o nosso amigo

Se não se conscientizar

Comece a melhor usar

Faça conosco união

Lembre-se que a escassez de água

É o fim de toda Nação.

(Deusinha Poetisa Popular de Córrego Apodi - RN -2006)

(Disponível em:< http://coopapi.blogspot.com.br/2011/04/poema-de-deusinha-sobre-escassez-

de.html> acesso em: 26/09/2014)

Atividades em grupos:

Cada grupo deverá produzir uma poesia, refletindo sobre o sentido e

significado da água. Após as produções, algumas serão inseridas no Blog da escola

para a comunidade escolar.

Atividade 7: Trabalhando com música

Conteúdo: A música no ensino de Geografia (A importância da água para a vida na

Terra.

Objetivo: Produzir materiais ilustrativos para auxiliar no processo de ensino e

aprendizagem.

Duração: 2aulas/h

Material utilizado: TV multimídia, pendrive, papel sulfite, lápis, lápis de cor, papéis

coloridos, texto impresso com a letra da música : Planeta Água ( Guilherme Arantes),

fita crepe, lousa, giz e apagador.

Avaliação: A avaliação será realizada através das produções ilustrativas

apresentadas e da participação dos alunos na montagem do painel

Encaminhamento Metodológico:

Para fixar melhor o conteúdo apreendido das etapas anteriores, será

apresentado o vídeo do youtube com imagens da música ( Planeta Água) de autoria

de Guilherme Arantes, com duração de 5 minutos e 55 segundos.

Após a apresentação do vídeo, cada aluno receberá a letra da música

impressa (em anexo a esta atividade) que será cantada coletivamente. Em seguida,

será realizada as discussões e as interpretações sobre a letra da música e a

importância da água para a vida naTerra. Através da música, os alunos irão ilustrar

elementos sobre o tema apresentado para ser exposto na sala de aula (montagem

de painel).

ANEXO DA ATIVIDADE 7

Apresentação da letra da música: Planeta água

Planeta Água

Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho

E deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população

Águas que caem das pedras

No véu das cascatas, ronco de trovão

E depois dormem tranquilas

No leito dos lagos

No leito dos lagos

Água dos igarapés

Onde Iara, a mãe d'água

É misteriosa canção

Água que o sol evapora

Pro céu vai embora

Virar nuvens de algodão

Gotas de água da chuva

Alegre arco-íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva

Tão tristes, são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos

São as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra

Pro fundo da terra

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho

E deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população

Águas que movem moinhos

São as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra

Pro fundo da terra

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

( Letra da música disponível em:< http://letras.mus.br/guilherme-arantes/46315/> Acesso em:

06/12/2014).

(Vídeo disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=oPwnAq2xMUg>Acesso em:06/12/2014).

Atividades:

Use a sua imaginação, ilustrando a letra da música: PLANETA ÁGUA.

1) Elabore um caça- palavras, com as seguintes palavras citadas abaixo da

letra da música “ PLANETA ÁGUA.”

ribeirão- rios- cascatas- lagos- chuva- plantação- água- riacho-terra- planeta- sertão - sol- trovão- população- sede- inundação.

Depois de pronto, troque seu caça-palavras com um dos colegas da

turma para resolverem.

2) Agora, escolha cinco palavras e dê o significado delas.

3) Para refletir:

Através da música o autor descreve a importância da água para que haja vida. Destaca

a principal utilidade que é a de matar a sede dos seres humanos e de todos os seres

vivos. Tendo em vista a importância desse recurso que é a água. O que fazer para

conservar a água no dia a dia? Comente.

Atividade 8: Dinâmica de grupo

Conteúdo: Confecção de cartazes sobre o uso racional da água

Objetivo: Interagir os alunos com a comunidade escolar.

Duração: 3 aulas/h (confecção dos cartazes na sala de aula) e 2 aulas/h (contra-

turno-organização e exposição dos cartazes no pátio).

Material utilizado: caderno, lápis, lápis de cor, canetas coloridas, pincel atômico,

cartolina, papéis coloridos, etc.

Avaliação: A avaliação será realizada através do resultado dos trabalhos,

cooperação como grupo e participação em aula.

Encaminhamento metodológico:

Essa etapa será desenvolvida em grupo (3 alunos por grupo), os alunos irão

criar um cartaz sobre a água, com frases, desenhos de incentivo e orientações para

o uso racional da água, com embasamento nos conhecimentos apreendidos nas

etapas anteriores. Cada grupo receberá os materiais necessários para confeccionar

os cartazes e na produção dos mesmos terá o auxílio da professora.

Após a confecção dos cartazes, os alunos irão apresentaro material

produzido para a turma e expor para a comunidade escolar no pátio da escola.

Atividade 9: Multiplicadores do conhecimento apreendido

Conteúdo: O uso adequado e responsável da água e o cuidado que devemos ter

em relação ao desperdício que se tem em casa e na escola.

Objetivo: Divulgar o conhecimento apreendido sobre a água, promovendo reflexões

e discussões sobre o uso correto, racional e responsável da água.

Duração: 4 aulas/h (contra-turno: confecção dos materiais) e 2 aulas/h (na sala de

aula-apresentação do conhecimento adquirido).

Material utilizado: TV multimídia, pendrive, cartazes, textos impressos trabalhados

para a preparação dos materiais, lápis de cor, pincéis atômicos, câmara fotográfica,

fotos, BLOG da escola, filmadora, sulfite, fita crepe, lousa, apagador, giz, etc.,...

Avaliação: A avaliação será realizada através da participação dos alunos para a

execução dos materiais e do conteúdo que será apresentado.

Encaminhamento Metodológico:

Os alunos desenvolverão atividades para apresentarem para os alunos do

6º ano da escola, explicando o uso adequado da água e levando os alunos a

refletirem sobre a responsabilidade, quanto ao cuidado que devemos ter em relação

a água e ao desperdício que se tem em casa e na escola.

A apresentação do conteúdo apreendido será realizada com explicação oral,

através de reflexões, discussões e questionamentos com os participantes envolvidos

no trabalho apresentado.

Para apresentar e expor o trabalho, os alunos irão preparar e confeccionar

materiais que serão utilizados na apresentação, fazendo uso de textos pesquisados

na internet e também dos textos já estudados e trabalhados sobre a temática

abordada (textos informativos, poesias, curiosidades, dicas, folders, etc), produções

de cartazes, frases, vídeo, músicas e outros meios que auxiliará na apresentação do

conhecimento apreendido. A atividade será registrada através de vídeo, fotos,

filmagem e os materiais serão inseridos no Blog da escola.

Atividade10: atividades lúdicas e criativas

Conteúdo: Preservação e conservação da água

Objetivo: Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar por meio de atividades

lúdicas e criativas, para algumas mudanças de atitudes e valores voltados a sua

proteção e conservação da água

Duração: 2 aulas/h (organização das atividades: contra-turno) e 2 aulas/h

(apresentação-sala de aula).

Material utilizado: câmara fotográfica, fotos, blog da escola, filmadora,

TVmultimídia, pendrive, caderno, canetas coloridas, lápis de cor, internet, etc.

Avaliação: A avaliação será realizada através das produções apresentadas e na

participação e o interesse dos alunos.

Encaminhamento Metodológico:

Para finalizar o projeto e complementar a etapa anterior, os alunos irão

desenvolver atividades lúdicas e criativas sobre a água para ser inserido no “blog”

da escola.

Neste momento os alunos irão criar modelos para apresentar resultados

obtidos através da produção de painéis, textos, slides, paródias, poesias, jograis,

músicas, teatro, dramatizações, etc. Essas atividades serão organizadas e

preparadas no contra-turno com o auxílio da professora, que será apresentada na

sala de aula para a turma.

As atividades desenvolvidas serão registradas através de vídeo, fotos,

filmagem e inseridas no blog da escola. Através destas atividades espera-se que os

alunos se tornem multiplicadores de conhecimento e, em pouco tempo, um número

maior de pessoas estarão sensibilizadas para a preservação do meio ambiente