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ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC DEMGC

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Page 1: ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC DEMGC MARÇO DE 2013 MARÇO DE 2013

ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÃO TÉCNICA

ORIENTAÇÕES PARA A IV ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL

PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLASPELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS

DEMGC DEMGC

MARÇO DE 2013MARÇO DE 2013

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senhora dos ventosNaquela manhã a professora entrou na sala feito

um vendaval,fazendo os papéis voarem. Disse com uma

reverência:– Vamos falar sobre o aquecimento global.

E a turma se aquietou, porque lá vinha uma história. Dessa vez

a história começou lá na África, com a Senhora do Ar e do Vento,

Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades.

Oyá, conhecida no Brasil como Iansã.Iansã foi uma princesa real na cidade de Irá, na

Nigéria, em1450 A.C. Segundo o mito africano, Iansã recebeu

de Oloruma missão de transformar e renovar a natureza

através do vento,que ela sabia manipular; do vendaval, que faz a

limpeza do arque respiramos.

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Na sala de aula, resolveram então fazer uma experiência, quase

uma brincadeira: todos tinham que inspirar bem fundo, fechar a

boca, tampar o nariz e segurar o ar pelo maior tempo possível.

Com um relógio, calculariam quanto tempo a turma conseguiriaficar sem respirar.

– Eu pratico natação, tenho um fôlego maior – comentou um

aluno.– Sempre que tento, começo a rir – reclamou

alguém outro.No final da experiência, a surpresa. Não se tratava

de umacompetição, mas uma forma de entendimento: a

respiração éuma das bases de nossa vida. Sem o ar, nós

morremos.– Quanto tempo podemos ficar sem respirar? –

perguntou umaaluna.

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A resposta foi uma nova surpresa: segundo alguns especialistas,aguentamos cinco ou mais semanas sem alimentos, cinco

dias sem água, mas podemos até morrer se ficarmos apenascinco minutos sem ar. E mais: em condições normais, um adulto

ingere algo como um quilo e meio de alimentos sólidos, doislitros e meio de água e quinze quilos de ar por dia – 24 horas,

pois não paramos nunca de respirar!Após respirar fundo, veio a pergunta:

– Mas o que fazemos com tanto ar no nosso corpo?Mais uma surpresa: em menos de um minuto, o ar inalado pelo

nariz – ou pela boca – passa pelas vias respiratórias, onde é filtrado,

umedecido e aquecido. Chega aos pulmões, onde transfereparte do seu oxigênio para o sangue, que por sua vez lhe

entrega o excesso de gás carbônico formado nas células denosso corpo. Com isso, ele voltará à atmosfera diferente doque quando entrou, com mais dióxido de carbono. Bom paraas plantas, que irão capturar esse carbono do ar no processo

da fotossíntese.

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Basta esse exemplo para percebermos que, na natureza, todas as coisas se relacionam.

Seres vivos e inanimados dependem uns dos outros. E nós fazemos parte dessa natureza.

Compartilhamos o ar ao respirarmos.O vento de Iansã nem sempre é tão forte. Normalmente, ela

sopra a brisa, que, com suadoçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que

irão germinar na terra e fazerbrotar novas vidas. Além disso, esse vento manso também é

responsável pelo processode evaporação de todas as águas da terra, que caem sobre

os rios, a terra, o mar, asárvores. Sem chuva, plantas não crescem, nem nós teríamos

como viver.Diz a lenda que algumas vezes forma-se uma tormenta,

provocando destruição e mudanças,pois Iansã não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.

Bem séria, aprofessora explicou que, de uns anos para cá, percebemos o

tal do aquecimentoglobal, provocado pelos sistemas sociais humanos, que nada

tem a ver com Iansã epode causar degelo dos polos, tormentas, desertificação.

Essas tormentas, Oyá nãoconsegue reciclar mais, pois suas causas são outras.

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Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI

Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA Ministério da Educação

IV Conferência Nacional

Infanto juvenil pelo Meio AmbienteVamos Cuidar do Brasil com

Escolas Sustentáveis

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• Contribuir para tornar as escolas participantes da IV Conferência em espaços educadores sustentáveis.

• Fortalecer a escola e a comunidade para influir nas políticas locais em favor da sustentabilidade socioambiental.

• Em âmbito nacional, elaborar um conjunto de propostas que possam contribuir para a formulação de políticas públicas em favor de escolas sustentáveis.

Objetivos

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A CONFERÊNCIA E SEUS MOMENTOS

O que é uma conferência?

Conferência é um processo democrático de diálogo e participação no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos, expõem diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e, a partir dos debates, escolhem representantes que levam adiante as ideias acordadas entre todos.

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COMO SERÁ A IV CONFERÊNCIA?

A IV Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio Ambiente será construída a partir das etapas:

* Conferência na Escola, * Conferência Municipal/Regional, * Conferência Estadual, * Conferência Nacional.

Primeiro Momento: Conferência na Escola (etapa obrigatória)

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“Está cada vez mais claro que é preciso “tirar do papel” os acordos já firmados em defesa da vida no planeta. Isso exigirá a articulação entre global e local, bem como a busca da coesão social necessária para que as respostas humanas em defesa da vida no planeta sejam efetivas. Para isso, torna-se urgente facilitar formas democráticas de governança, algo que vale tanto para as Nações Unidas e outras entidades mundiais como também para as organizações de caráter local.”

MOREIRA, Tereza – Com-Vida: estratégia de governança nas escolas- MEC, 2012

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“Não se trata de tarefa fácil. Os estudiosos do assunto acreditam que, para isso, seja necessário:

•estabelecer objetivos comuns e um formato para tomada de decisões que se baseie em cidadania e democracia; •conquistar legitimidade, isto é, poder adquirido de baixo para cima;•desenvolver associação e colaboração, respeitando e dialogando com as diferenças;•saber adaptar-se a realidades diversas;•criar formas de cooperação entre diferentes níveis.”

MOREIRA, Tereza – Com-Vida: estratégia de governança nas escolas- MEC, 2012

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Gestão Escolar

 

ALUNOS

Professores

Comunidade do Entorno

Evitar desperdícios

Horta Escolar/ Horta Comunitária

Ações sócio-

ambientais

Controlar Desperdício / Consumo da MerendaControlar Desperdício / Consumo da Merenda

Controlar Desperdício/ Consumo de materiais

Gerais

Controlar Desperdício/ Consumo de materiais

Gerais Controlar Desperdício /

Consumo de Água e Energia Elétrica

Controlar Desperdício / Consumo de Água e Energia

Elétrica

Currículo e Gestão de

sala de aula

Currículo e Gestão de

sala de aula

Aprofundar reflexões e promover

autonomia de pensar/ agir

Aprofundar reflexões e promover

autonomia de pensar/ agir

Pais e Responsáveis

Associação de bairro Igrejas

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Sentir – Pensar - Fazer

EscolaSustentáve

l

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Currículo

Saberes e fazeres que fomentem e estimulem

culturas pró-sustentabilida

de

Gestão democráticaProjeto Político Pedagógico,

consumo, saúde, alimentação, resíduos

sólidos, justiça ambiental- Com-Vida -

Espaço FísicoAdequações de acordo com

premissas da sustentabilidade socioambiental

(edificações, energia, água, área verde)

Ministério da Educação

Gestão

Page 15: ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC DEMGC MARÇO DE 2013 MARÇO DE 2013

Conferência na EscolaConferência na EscolaNesse momento, cada escola construirá ou fortalecerá a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (Com-Vida), que deverá organizar o processo,

envolvendo a comunidade com o tema Vamos Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis;Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis; elaborará um projeto de ação,elaborará um projeto de ação, de acordo com os

conhecimentos adquiridos no cotidiano escolar e nos materiais encaminhados para o processo da IV

CNIJMA, a ser colocado em prática após o evento; criará um material de educomunicação para divulgar criará um material de educomunicação para divulgar

o projetoo projeto; elegerá um delegado (e suplente); e elegerá um delegado (e suplente); e compartilhará o resultado do trabalho coletivo com compartilhará o resultado do trabalho coletivo com

outras escolas e com a comunidade. outras escolas e com a comunidade. Também é o momento de planejar de que forma a momento de planejar de que forma a Com-Vida continuará atuando após a conferência, Com-Vida continuará atuando após a conferência,

colaborando com o dia a dia da escolacolaborando com o dia a dia da escola. É importante definir quem serão os coordenadores e líderes dessa

comissão, de que forma a liderança será compartilhada e, principalmente, como se dará a mudança na sua coordenação ao longo dos anos.

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Com-Vida Com-Vida

Com-VidaCom-Vida é a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, uma

forma de organização na escola que se baseia na participação de estudantes, professores, funcionários, diretores e

comunidade. O principal papel da Com-Vida é contribuir para um dia a dia

participativo, democrático, animado e saudável na escola. A Com-Vida é uma

sugestão dos delegados da I Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio

Ambiente, que propuseram a criação de espaços de participação em defesa do

meio ambiente.

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UMA PAUSA PARA REFLEXÃO

•O que podemos fazer para transformar nossa escola cada vez mais em um ambiente saudável, inclusivo, seguro, sustentável e educador?

•Será que é possível formar a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida envolvendo os estudantes, professores, gestores, funcionários, pais e representantes da comunidade para pensar e agir em prol da melhoria na qualidade de vida na escola?

•O que precisamos saber para enfrentar as mudanças socioambientais e contribuir para a preservação da vida com qualidade para as presentes e futuras gerações?

•Onde está situada a nossa escola? Quais os possíveis riscos ambientais que ela corre e como torná-la um espaço mais seguro e mais acessível às pessoas com deficiência?

•Quais os valores e as atitudes necessários para a construção da sustentabilidade socioambiental?

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Vamos Cuidar do Brasil, nas Vamos Cuidar do Brasil, nas Escolas SustentáveisEscolas Sustentáveis

Etapas:Etapas:•Aplicação das oficinas da IV Conferência nas Aplicação das oficinas da IV Conferência nas Escolas – Árvore dos Sonhos e Caminho das Pedras Escolas – Árvore dos Sonhos e Caminho das Pedras – março/abril/2013.– março/abril/2013.•Conferências nas Unidades Escolares – até 30 Conferências nas Unidades Escolares – até 30 /06/2013;/06/2013;•Conferência Municipais (opcional);Conferência Municipais (opcional);•Conferências Regionais – 01/08 a 06/10/2013; Conferências Regionais – 01/08 a 06/10/2013; •Conferências Estaduais – sai com 27 representantes Conferências Estaduais – sai com 27 representantes – setembro/2013– setembro/2013•Conferência Nacional- Brasília – 13 a 18/11/2013Conferência Nacional- Brasília – 13 a 18/11/2013

Page 19: ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC DEMGC MARÇO DE 2013 MARÇO DE 2013

“Se não for agora, quando?

Se não formos nós, quem?”