12 março 2013

29
XXI 49 12/03/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Procon-MG Destaques: Com medo da impunidade - p. 12 Gurgel defende investigação feita pelo MP - p. 18 Nova Lima garante preservação de área cobiçada por construtoras - p. 27

Upload: clipping-ministerio-publico-de-minas-gerais

Post on 13-Mar-2016

235 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Clipping Geral e Espec. Eletrônico

TRANSCRIPT

XXI

49

12/03/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Procon-MG

Destaques:

Com medo da impunidade - p. 12

Gurgel defende investigação feita pelo MP - p. 18

Nova Lima garante preservação de área cobiçada por construtoras - p. 27

o tempo - mg - p. 26 - 12.03.2013

01

cont... o tempo - mg - p. 26 - 12.03.2013

02

estado de minas - mg - p. 08 - 12.03.2013

03

o tempo - mg - p. 04 - 12.03.2013

04

cont... o tempo - mg - p. 04 - 12.03.2013

05

Mateus Parreiras e Guilherme ParanaíbaConsiderada fundamental para exorcizar da BR-

381 o título de “Rodovia da Morte”, a construção do Rodoanel Metropolitano é avaliada como tão importan-te quanto a duplicação do trecho de Belo Horizonte a Governador Valadares. Ainda assim, o edital de licita-ção da parte norte do contorno viário teve o mesmo des-tino da obra de ampliação da estrada: foi suspenso pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transpor-tes (Dnit), ameaçando prolongar a rotina de desastres. A alça, que passará por Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Vespasiano, Santa Luzia e Sabará (veja mapa), evitando conflitos entre o tráfego urbano e o rodoviário proveniente da 381, teve a concorrência revogada em 13 de janeiro. A providência, contudo, foi silenciosa, pegando de sur-presa inclusive o governo de Minas Gerais, que só on-tem tomou conhecimento da medida, após contato da equipe do Estado de Minas, apesar de ser citado inclu-sive na justificativa do Dnit .

De acordo com o departamento federal, o edital foi revogado “porque atende ao planejamento do governo de Minas Gerais, que está com a iniciativa do projeto e da construção do Contorno Norte”, como informou, por meio de nota. Contudo, dois meses depois da suspen-são da concorrência, nenhum termo de transferência de jurisdição ou de celebração de convênio – necessário para que o estado assuma as intervenções de competên-cia federal – foi assinado entre o Dnit e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Ante-riormente, o Dnit já havia suspendido as duas licitações que tratam da duplicação da estrada.

Quando pronto, o Rodoanel evitará que milhares de motoristas que vêm das BRs 040, 381 e 262 entrem na área urbana de Belo Horizonte, Contagem e Betim para seguir viagem. O traçado da via retira boa parte do tráfego pesado desses municípios e foi dividido em três alças. A Norte ficou a cargo do estado, mas já con-tava com o edital de concorrência publicado – e agora suspenso – pelo Dnit; a Sul ficou sob responsabilidade do próprio Dnit; a Leste foi assumida em conjunto pela Prefeitura de BH e pelo departamento federal. Enquan-to a licitação do projeto da Alça Norte foi suspensa sem nenhum aviso, a Sul (Betim, Ibirité e BH) teve a em-presa vencedora homologada e o projeto poderá come-çar nos próximos dias. Nada foi feito ainda no trecho Leste.

VioLÊncia Pela avaliação da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

e de especialistas, apenas a duplicação não acabará com os desastres e as mortes na BR-381. Prova disso, argu-mentam, é a violência na parte sul da estrada, de BH a São Paulo, trecho conhecido como Rodovia Fernão Dias. Mesmo dotada de pistas duplas, com mãos de di-reção segregadas e concedida à iniciativa privada, essa parte da via registra mais acidentes e quase o mesmo número de mortes por quilômetro que o trecho norte. Segundo dados da PRF de 2009 a 2012, a média anual de acidentes da Fernão Dias é de 17,6 acidentes por quilômetro. Na Rodovia da Morte foram 8,6 desastres por quilômetro. De BH a SP houve, nesse período, mé-dia de um morto a cada 2,7 quilômetros, contra uma vítima a cada 2,2 quilômetros de BH a Valadares.

Estudo divulgado neste ano pelo Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela PRF reforça essa avaliação, ao mostrar que dois dos 10 mais vio-lentos trechos de rodovias federais estão justamente na BR-381, em Minas Gerais. O mais perigoso deles – o terceiro pior do Brasil – fica entre os kms 480 e 490, do fim da Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem, na altura da empresa de sistemas de segurança Ritz, já em Betim. Foram 12 mortes, 283 feridos e 863 aciden-tes computados entre janeiro e setembro de 2012. Os 10 mil metros seguintes, entre os kms 490 e 500, da empresa Ritz e até a interseção com a Rodovia MG-05, integram o sétimo trecho mais perigoso do país, com 13 mortes, 280 feridos e 789 acidentes.

Foi nesse percurso que a PRF removeu do fundo de uma lagoa, no km 497, em Betim, um Fiat Uno que se acidentou matando mãe e filho no domingo. O veículo despencou de um barranco de 25 metros, matando Si-mone Aparecida Santiago, de 40 anos, e seu filho, Wes-lei Balbino de Castro, de 22.

De acordo com o assessor de imprensa da PRF, ins-petor Adilson Souza, o Rodoanel será fundamental para reduzir desastres como esse. “Desviar o tráfego rodo-viário dos grandes centros elimina o conflito de quem está num ritmo de viagem e de quem está trafegando como se estivesse numa avenida”, afirma.

O professor de engenharia de transportes Márcio Aguiar, da Universidade Fumec, considera o Rodoanel a única solução para reduzir esse tipo de conflito. “O encontro de veículos de passagem com o tráfego da cidade é explosivo. Mas, como as obras do anel me-

estado de minas - mg - p. 23 - 12.03.2013 RodoaneL

Dnit derrapa de novo na BR-381 Sem avisar nem ao estado, que deve assumir a obra, departamento suspende licitação para parte

da alça que deve retirar tráfego pesado de várias cidades. Duplicação também está parada

06

tropolitano não saem, o que deveria ser feito é implantar mais radares e ter uma presença contínua de agentes da PRF na via”, consi-dera.

O Dnit informou em nota que o estudo das causas dos acidentes realizado pela PRF é usado com subsídio pelo departamento, que “instala os redutores eletrônicos de ve-locidade visando a redução de acidentes”.

50 anos de tragédiasNa primeira e segunda reportagens da

série sobre os 50 anos da primeira morte no trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e João Monlevade, o Estado de Minas contou a história do atropelamento de Teófilo Seve-rino, morto em 1963, e relatou os traumas da viúva, Julieta Margarida, e de outras famílias marcadas por acidentes na Rodovia da Mor-te. Também mostrou que a estrada continua perigosa: a estrutura defasada, o traçado si-nuoso e a má conservação das pistas expõem os motoristas a risco. O EM também desta-cou que a ameaça de acidentes é alta devido à imprudência. Só no ano passado, mais de 12 mil multas foram aplicadas na estrada.

Relevo pesa na letalidade

da BR-381Gabriella PachecoQue o relevo do trecho de mais de 300

quilômetros da BR-381, entre Belo Horizon-te e Governador Valadares, torna a rodovia bem mais perigosa, muitos motoristas pode-riam dizer sem estudar. No entanto, pesqui-sadores da UFMG conseguiram confirmar que grande parte dos acidentes ocorridos na Rodovia da Morte estão diretamente rela-cionados aos aspectos geológicos da região, originados cerca de 1 milhão de anos atrás. Mais que isso, eles acreditam que, se o poder público tivesse levado em consideração es-ses aspectos cerca de 50 anos atrás, quando a estrada foi implantada, muitas teriam sido evitadas.

A pesquisa dividiu o espaço estudado em quatro trechos de cerca de 30 quilômetros cada. Nesse primeiro momento, os pesquisa-dores fizeram o cruzamento de informações geomorfológicas com dados de acidentes de trânsito. “Essa é uma linha de pesquisa ainda no começo. Observamos que, onde o terre-no é mais acidentado, temos mais registros de acidentes. Isso acontece porque, para sair das falhas geológicas, foram colocadas cur-vas mais sinuosas na via, algumas com raio de curvatura até menor do que o exigido pelo Dnit atualmente”, comenta o professor de geoprocessamento da UFMG Bráulio Maga-lhães da Fonseca.

Para ele, a pesquisa serve de alerta para que o poder público leve em consideração os aspectos geomorfológicos de uma área an-tes mesmo de planejar construções do tipo. “Antes de promover qualquer projeto é im-portante fazer uma análise mais aprofundada do relevo e não só estabelecer o traçado pela maior facilidade. No caso da 381, um outro traçado poderia ter evitado muitas mortes.”

O trecho em que a relação entre relevo e violência no trânsito foi mais nítida fica entre os kms 380 e 348, entre Itabira e João Monlevade. “Ele tem o maior índice de aci-dentes dos últimos quatro anos e também a maior quantidade de falhas e estruturas geo-lógicas, por isso o relevo mais acidentado.” Nessa faixa da rodovia também existem mais elevações e declives e o maior número de curvas: 37.

Segundo o pesquisador, uma solução para o traçado seria a implantação de pontes e túneis pelo trecho, para diminuir a ocor-rência de curvas perigosas. “Para a época em que a rodovia foi construída, acredito que isso já fosse uma solução de engenharia vi-ável, mas não financeiramente. Se pegarmos o que diz a legislação ambiental de hoje e so-brepormos ao traçado da 381, constataremos uma série de coisas erradas também.”

Para este ano, os três pesquisadores pre-tendem continuar os trabalhos de campo. Futuramente, a meta é analisar como trechos menores, de curvas, aclives e declives in-fluenciam diretamente a forma pela qual os acidentes acontecem.

cont... estado de minas - mg - p. 23 - 12.03.2013

07

estado de minas - mg - p. 25 - 12.03.2013

08

cont.... estado de minas - mg - p. 25 - 12.03.2013

09

cont.... estado de minas - mg - p. 25 - 12.03.2013

o tempo - mg - p. 27 - 12.03.2013

10

HoJe em dia - mg - p. 19 - 12.03.2013

11

o gLobo - RJ - p. 03 e 04 - 12.03.2013

12

cont.... o gLobo - RJ - p. 03 e 04 - 12.03.2013

13

cont.... o gLobo - RJ - p. 03 e 04 - 12.03.2013

14

cont.... o gLobo - RJ - p. 03 e 04 - 12.03.2013

15

o estado de sp - sp - 1ª p. - p. a4 - 12.03.2013

16

cont... o estado de sp - sp - p. a4 - 12.03.2013

17

VaLoR econômico - p. a8 - 12.03.2013

18

FoLHa de sp - sp - p. a7 - 12.03.2013

HoJe em dia - mg - p. 19 - 12.03.2013

19

o tempo - mg - p. 25 - 12.03.2013

20

cont.... o tempo - mg - p. 25 - 12.03.2013

21

BRUNO CALIXTOAlexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos

Procuradores da República (ANPR) (Foto: Divulgação)Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) (Foto: Divulgação)Uma comissão especial da Câmara aprovou em novembro um polêmico projeto para emendar a Constituição. A PEC 37 modifica a Constituição para definir que apenas as polícias podem iniciar uma investigação. Na prática, o projeto tira o poder do Ministério Público, que atualmente se destaca como um dos principais órgãos de combate à corrupção no Brasil.

Para ser aprovado, o texto ainda precisa passar por duas vota-ções na Câmara e duas no Senado. Mas a aprovação em comissão es-pecial no mesmo mês em que o Supremo Tribunal Federal encerrava o julgamento de um dos principais escândalos do país, o mensalão, foi o suficiente para iniciar a polêmica. A PEC foi rapidamente ape-lidada pela associação dos procuradores da República como “PEC da Impunidade”, enquando os delegados de polícia, favoráveis a mu-dança na Constituição, a chamam de “PEC da legalidade”.

Para entender melhor o caso, ÉPOCA entrevistou o presiden-te da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, e o presidente da associação de delegados de polícia, Paulo Roberto D’Almeida.

Segundo Camanho, se o Congresso retirar o poder de investi-gação do MP, mais processos ficarão incompletos, contribuindo para a impunidade.

ÉPOCA - O Ministério Público apelidou a PEC 37 de “PEC da Impunidade”. O projeto gera mesmo impunidade?

Alexandre Camanho - Essa é uma realidade inegável, até por uma questão quantitativa. Mesmo com a atual cooperação do Minis-tério Público, existe uma cifra negra assustadora de investigações que não chegam ao fim - por conta de deficiências estruturais das polícias. Se você retira o poder de investigação do Ministério Pú-blico, e deixa tudo nas mãos da polícia, evidentemente você está aumentando essa cifra e contribuindo para a impunidade.

ÉPOCA - Qual a motivação dessa PEC?Camanho - O problema é o nosso modelo de investigação. Com

a modernização da polícia, ficou cada vez mais evidente que o mo-delo do inquérito policial caminha para um arcaísmo inexorável. Na medida em que nós avançamos com técnicas de investigação mais modernas, ajustadas a critérios de eficiência e que acabe de vez com o inquérito policial, os delegados perderão o grande trunfo que têm em mãos hoje. A carreira específica de delegado de polícia passa a sofrer um questionamento natural: para que delegado de polícia? É nesse sentido que eu vejo a PEC 37. Uma reação, uma queixa confi-nada a um gueto corporativo da carreira de delegado de polícia. Não é um clamor de toda a polícia, mas apenas desse gueto.

ÉPOCA - Quer dizer que inquérito policial é um método ar-caico?

Camanho - Sim, o inquérito é uma modalidade fóssil de in-vestigação. Há excelentes estudos de outras corporações policiais mostrando a necessidade de interação maior entre investigadores e Ministério Público, com uma partilha de atribuições bem defini-da. Acima de tudo, esses estudos questionaram a necessidade de a condução formal de uma investigação ser feita por um bacharel de direito, quando crimes ocorrem em áreas diferentes e poderiam ser melhor elucidados com outro tipo de profissional conduzindo

a investigação. Por exemplo, crimes cibernéticos. O que é que um bacharel em direito sabe sobre isso? Crimes financeiros, com mani-pulação contábil. O que um bacharel de direito sabe sobre isso? É importante que haja um debate nacional sobre um novo formato de investigação que seja fundamentado não na manutenção do status de um segmento corporativo, mas no princípio da eficiência. Uma in-vestigação criminal existe para elucidar um crime e seus autores, não para ficar perpetuando tolices e arcaísmos e presunções e feudos.

ÉPOCA - Podemos falar então que a PEC é uma reação, uma disputa de poder por parte dos delegados?

Camanho - Não é uma disputa de poder com o Ministério Pú-blico. Na verdade é uma busca desesperada de manter em mãos a única coisa que é a sua razão de existir, que é a condução de uma investigação por um método arcaico que é o inquérito policial.

ÉPOCA - Para os defensores da PEC, o Ministério Público está ultrapassando sua competência definida na Constitução.

Camanho - Esse argumento é inacreditável. A Constituição de 1988 deu ao Ministério Público poderes extensos na firme convicção de que o MP seria não só o grande guardião da cidadania, mas tam-bém o orgão com fiscalização idônea, imparcial e isenta, que deve estar presente em todas as áreas onde há a máquina pública. É natu-ral a atribuição do Ministério Público de investigar e propor ações civis e penais, e ele faz isso para conseguir resultados bons para a sociedade, como a condenação de criminosos.

ÉPOCA - Se a PEC for aprovada, o que acontece com as inves-tigações que estão em curso atualmente?

Camanho - Antes, eu preciso fazer uma profissão de fé com o Congresso Nacional. A PEC 37 não espelha em nada a ideia da sociedade brasileira contemporânea em relação ao que ela acha da polícia e do Ministério Público. Eu tenho a convicção de que, nos plenários da Câmara e do Senado, essa tese não vai prosperar. Se isso acontecer, é uma espécie de certidão do descompromisso do Congresso Nacional com a sociedade brasileira.

ÉPOCA - Mas o projeto já foi aprovado em uma comissão es-pecial.

Camanho - A votação na comissão especial não foi nem um pouco representativa. A proposta foi aprovada em um comissão formada por vários delegados de polícia e políticos que têm suas diferenças com o Ministério Público. Mesmo nesse ambiente propí-cio, essa PEC demorou um tempo extraordinário para ser aprovada, sofreu vários revezes, está em questionamento por não observar for-malidades regimentais, e só conseguiu passar com 15 ou 16 votos.

Eu tenho certeza de que a sociedade brasileira quer que o Es-tado se empenhe cada vez mais no combate à criminalidade e no aprimoramento do Estado como um todo. Como é possível que isso aconteça retirando o Ministério Público das investigações? Por isso acredito que a PEC não será aprovada. Mas se nós tivermos uma compreensão do Congresso de que essa PEC precisa ser aprovada, se isso se transforar em norma, haverá um caos na investigação, uma redução evidente da qualidade e da legalidade da produção probató-ria, além da perspectiva de que questionem todas aquelas investiga-ções em que o Ministério Público atuou, junto com a polícia, com o melhor dos aproveitamentos. Evidente que essa perspectiva sombria não é desejada pela integralidade da sociedade brasileira e, penso eu, representantes do povo que são, os parlamentares não vão se levar pela ideia. Essa proposta é apenas uma aventura.

Época - on Line - 05.03.2013 ministÉRio pÚbLico

Alexandre Camanho: “A aprovação da PEC 37 criará o caos nas investigações”

Segundo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), proposta para limitar os poderes do Ministério Público pode comprometer as investigações em curso

22

o tempo - mg - p. 02 - 12.03.2013

23

o tempo - mg - p. 20 - 12.03.2013

24

cont... o tempo - mg - p. 20 - 12.03.2013

25

HoJe em dia - mg - 1ª p. e p. 03 e 04 - 12.03.2013

26

cont.... HoJe em dia - mg - p. 03 e 04 - 12.03.2013

27

MINAS GERAIS , 12 DE março DE 2013 - 6

Às 8h30, o Opinião Minasanalisa como os japoneses fazem prevenção de catástrofes. Belo Horizonte sedia, esta semana, o 2º Seminário Internacional Brasil-Japão, que debate a gestão de risco de desastre. Mayra Oliveira recebe o coronel da Polícia Militar, Luís Carlos

estadual de Defesa Civil. Ainda na edição, os 65 anos da Comissão Mineira de Folclore.

***No Jornal Minas, saiba qual é a hora certa de falar sobre sexualidade com as crianças. Quem vai dar dicas sobre o assunto é a psicanalista Patrícia Ferreira da Costa. Às 12 horas.

***Às 12h35, o Emprego & Rendaapresenta os projetos para

aerodesignno exterior. Das quatro equipes de universidades brasileiras que se preparam para

Alunos do Cefet e da UFMG são os representantes do Estado.

***O Agenda discute, às 19h30, no quadro Cinematógrafo, o trabalho do cineasta Alfred

que leva seu nome, lançado este mês no Brasil. O longa é baseado no livro Alfred Hitchcock and the Making of Psycho, de Stephen Rebello, e conta a história de amor entre o diretor e sua esposa, Alma

de Psicose.***

Às 22 horas, o +Ação mostra highline,

o slackline nas alturas. O programa leva a um dos picos mais famosos de escalada do Brasil, na Serra do Cipó. No quadro Ação Ilimitada, a saga da repórter Brisa Marques para adaptar sua bicicleta e descobrir se é possível pedalar com deficiência.

***O Diverso desvenda o viés

sociológicos do cabelo. De que maneira um corte é capaz de espelhar um indivíduo ou a sua geração? Às 22h30.

Plano diretor é obrigatório para municípios que

tenham mais de 20 mil habitantes

GERAL

Estado, Prefeitura e mineração formalizam parceria

Desde que assumiu o sis-tema de esgotamento sanitá-rio de Cataguases, na Zona da mata, em outubro de 2011, a Copasa é responsável pelos serviços de manutenção no sis-tema atual, como a eliminação de mau cheiro, novas ligações prediais e implantação de redes

-dade às obras de ampliação do

-presa começou a instalação de interceptores e estações eleva-tórias. o início da construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade está previsto para abril.

r$ 40 milhões, a construção do sistema divide-se em duas etapas. Durante a primeira, foi assinado convênio entre o mu-

aporte de r$ 12 milhões para as obras iniciais. até o momento, mais de dois quilômetros de re-des já foram implantados. Essas obras são fundamentais para expandir os serviços de coleta de esgoto para todo o períme-

que mais de 70 mil habitantes

Paralelo a esses trabalhos, a Copasa deu início, também em

fevereiro, à segunda etapa, em que executa obras direciona-das ao tratamento do esgoto coletado, quando deverão ser aplicados os r$ 28 milhões res-tantes, previstos no Programa. Essa unidade será composta por tratamento preliminar, re-atores anaeróbios de manto de lodo (UaSB), leitos de secagem do lodo gerado no processo, e terá capacidade para tratar mais de 230 litros de esgoto por segundo.

o empreendimento, que já gerou centenas de empregos para a população local, também deve fomentar a instalação de novas empresas na região, aju-dando, assim, a transformar o quadro socioambiental da Zona da mata, além de contribuir para a revitalização das águas dos córregos romualdinho e Lava Pés, do ribeirão meia Pataca e do rio Pomba.

as obras de infraestrutura de saneamento têm prazo de 36 meses, a contar da data em que a Copasa assumiu o siste-ma de esgotamento sanitário

da empresa é de que elas sejam concluídas dentro de 24 meses, aproximadamente.

Copasa começa a construir em abril primeira ETE de Cataguases

a Cemig iniciou, ontem, a Se-

salientar os direitos e deveres dos clientes, repassar dicas de consumo e segurança à população e divulgar os canais de atendimento da em-presa. até sexta-feira (15), a Cemig ministrará palestras e realizará blitze

da sua área de concessão.aproveitando que na sex-

ta-feira será comemorado o Dia mundial do Consumidor, a equipe da Cemig vai reforçar a campanha divulgando mate-

vários bairros da Capital e do Estado. Durante a semana, tam-bém serão feitas palestras para representantes de escolas, as-sociações de bairros e oNGs no

Entre os principais deveres dos consumidores estão alguns procedi-

o serviço da Cemig. Dessa forma, os consumidores são orientados a ins-talar o medidor em local adequado e de fácil acesso, preservar em per-feito estado de conservação os equi-

-quentemente as instalações elétricas internas da residência.

Segundo o diretor de Distri-buição e Comercialização, ricardo José Charbel, essa ação irá estrei-

tar o relacionamento com o clien-te. “Para nós, é muito importante que nossos consumidores conhe-çam os seus direitos e deveres, os canais de atendimento que a em-

-te, além dos cuidados com a rede

a Cemig tem diversos proje-tos de atendimento ao cliente que permitem realizar negócios, recla-mar, sugerir e solicitar serviços de

-

dos canais já existentes, busca ofe-recer opções mais cômodas e ágeis de contato com a empresa.

os principais canais de atendi-mentos da Empresa são: agências

Cemig – telefone 116, agentes de relacionamento, ouvidoria, agên-cia Virtual no portal da Cemig e o Cemig Torpedo.

Um dos mais re-centes canais de atendimentos criados pela empresa, o Cemig Tor-pedo permite aos clientes solicitar serviços à empresa por mensagens de texto (SmS), via celular. Para comunicar falta de energia, enviar uma leitura ou consulta, basta mandar um torpedo para o núme-ro 29810. o serviço é gratuito.

Cemig divulga direitos e deveres de clientes na Semana do Consumidor

Porteirinha terá plano diretorOGoverno de minas, por meio

da Secretaria de Desenvolvi-

(Sedru), formalizou a assinatura de Termo de Cooperação Técnica com a Prefeitura de Porteirinha e com a mineração riacho dos machados para a elaboração do plano diretor da cidade. além de Porteirinha, o município de ria-cho dos machados também será

também será diretamente afeta-do pela exploração de jazidas de minério existentes na região.

-mento de Porteirinha, que re-

mineração. a empresa realizará

para a contratação dos serviços de elaboração do plano diretor, sendo esta uma das condicio-nantes que a mineradora deverá cumprir para explorar a região.

a Sedru será responsável em supervisionar e apoiar tecnica-

ao plano diretor de Porteirinha. Para o secretário Bilac Pinto, o planejamento é fundamental para auxiliar o crescimento or-denado e sustentável do muni-cípio, que vai receber grandes

“o Governo de minas vem

trabalho que visa mensurar os impactos que as empresas de mineração vão acarretar no Nor-te de minas, que tem previsão

nesta área. Uma das localidades é Porteirinha, que vai receber a mineração riacho dos machados. Desta forma, o plano diretor se torna instrumento indispensável e vital para proporcionar o desen-volvimento da cidade de maneira controlada”, explica o secretário.

EXIGÊNCIAS - o plano di-retor é obrigatório para muni-cípios que tenham mais de 20 mil habitantes, que integrem regiões metropolitanas, que estejam em áreas de interesse

por empreendimentos causa-dores de impacto ambiental.

Segundo a Sedru, dos 853 municípios mineiros, 472 não são obrigados a possuir plano diretor. Já os outros 381 preci-sam, pois 180 deles têm mais de 20 mil habitantes; 17 fazem parte de áreas metropolitanas;

um é de interesse público.

Termo de Cooperação Técnica foi assinado ontem

minas geRais - p. 06- 12.03.2013

28