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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Ana Paula Mafra Almario. RA: 357.110 Claudinéia Aparecida Alves. RA: 357.178 Eliane Aparecida Braga da Silva. RA: 363.543 Iolanda de Paula Honorato. RA: 365.060 Rosilene Aparecida da Silva Bispo. RA: 357.162 ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA DE ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL. 1

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

Ana Paula Mafra Almario. RA: 357.110Claudinia Aparecida Alves. RA: 357.178Eliane Aparecida Braga da Silva. RA: 363.543Iolanda de Paula Honorato. RA: 365.060Rosilene Aparecida da Silva Bispo. RA: 357.162

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA DE ORGANIZAO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Sete Quedas MS2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

Ana Paula Mafra Almario. RA: 357.110Claudinia Aparecida Alves. RA: 357.178Eliane Aparecida Braga da Silva. RA: 363.543Iolanda de Paula Honorato. RA: 365.060Rosilene Aparecida da Silva Bispo. RA: 357.162

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA DE ORGANIZAO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Atividades Prticas Supervisionadas de Organizao e Metodologia do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera, Polo Sete Quedas - MS. Professor:

Sete Quedas MS2014SUMRIO Pg.

1 - Introduo...................................................................................................042 - Organizao e Metodologia do Ensino Fundamental.................................053 - Etapa 1.......................................................................................................054 - Sistema Educacional Brasileiro..................................................................055 - Etapa 2.......................................................................................................056 - A Nova Idade que Integra o Ensino Fundamental......................................077 - Etapa 3.......................................................................................................068 - Direitos e Deveres da Equipe Escolar .......................................................089 - Etapa 4.......................................................................................................0810 - Capacidades da Criana..........................................................................1111 - Conhecimento de Mundo..........................................................................1212- Consideraes Finais................................................................................1713 - Referncias Bibliogrficas........................................................................18

INTRODUO.

A elaborao deste trabalho visa entender melhor a estrutura e funcionamento da educao no ensino fundamental de nove anos. A atuao do magistrio e da sociedade civil na aprendizagem do aluno. A confeco de um mapa conceitual observando as atribuies do MEC em todo territrio brasileiro. Neste sentido, mais especificamente o sistema organizacional do MEC, observando se h vantagens e desvantagens no Ensino fundamental de nove anos, e fazendo uma breve reflexo do universo de uma criana, com base em vrios autores e teorias, tais como de Henri Wallom, Jean Piaget e Lev Vygotsky, que estudaram o processo de ensino-aprendizagem em todas as fases de desenvolvimento da criana, como sujeito participativo neste processo.

ORGANIZAO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL.Etapa 1.SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO.O artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional: Baseada no Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil, a Escola oportunizar diversificados mbitos de experimentao e atividades, a fim de possibilitar criana o desenvolvimento social, intelectual, afetivo e pessoal, harmonioso e coerente, para a construo de uma autoestima positiva e, por outro lado, ampliar o seu universo cultural para que conquiste progressivamente segurana e autonomia, percebendo-se como um ser que e interfere no meio, expresse suas vivncias, conhea seu prprio corpo, capacitao, limitao, necessidades e possibilidades, enfim, desenvolva todo o potencial de sua cidadania enquanto ser humano. A educao infantil, primeira etapa da educao bsica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criana at seis anos de idade, em seus aspectos fsicos, psicolgico, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade. Organizao Administrativa e do Corpo Docente: constituda por equipe tcnica da qual fazem parte a diretora, da escola, o assistente da diretora e a coordenadora pedaggica. O ensino fundamental , com durao mnima de oito anos, obrigatrio e gratuito na escola pblica, cabendo ao Poder Pblico garantir sua oferta para todos, inclusive aos que a ele no tiveram acesso na idade prpria.

Etapa 2.O ensino fundamental de nove anos, ha vantagens e desvantagens, sem dvida; eu particularmente sou a favor do ensino de 9 anos visto que ns mulheres precisamos trabalhar, e deixamos nossos filhos na escola, inclusive pesquisas internacionais mostram que no cedo alfabetizar aos 6 anos ou at antes. Aprender sempre bom, porque vivemos de uma cultura letrada, sempre um desafio, uma conquista, algo muito bom, desde que seja feita de forma correta, trabalhando adequadamente de acordo com a faixa etria, o Ldico em Evidncia. A Educao bsica para quem trabalha com o ensino fundamental de 9 anos, os docentes precisam ter conhecimentos Pedaggicos especficos sobre a fase do desenvolvimento das crianas, as teorias se avanam cada vez mais e o professor precisa acompanhar as mudanas de uma sociedade em mutao. O professor na sua formao deve ser participativo engajado nas questes sociais e pedaggicas, deve conhecer bem o regimento escolar que define regras, direitos e deveres de cada um.Tambm cabe salientar que o Ensino Fundamental de 9 anos um movimento mundial, j no Brasil se tornou meta da educao nacional pela Lei n. 10.172 de 9 de janeiro de 2001 que aprovou o PNE. Para a Incluso de crianas de seis anos de idade a duas intenes: oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no perodo da escolarizao obrigatria e assegurar que mais cedo as crianas ingressem nos estudos alcanando maior nvel de escolaridade. Estarei sempre a favor da populao, que neste caso tem o benefcio de colocar seu filho na escola um pouco mais cedo, pois muitas vezes no tem vagas em creche, em fim, desta forma se faz com a obrigatoriedade, acaba sendo automtica, a me poder deixar seu filho na escola, e no se preocupar com a creche que no tem vaga ou ter que pagar particular. Os anos iniciais ou seja o 1, dos noves anos do ensino fundamental as atividades em forma de aprendizagem de leitura e escrita devem ser apresentadas de forma ldica, atrativa e adequada para cada faixa etria. LDB n 9.394/96, sugere-se que o Ensino Fundamental seja assim mencionado: Implantar um Ensino Fundamental, agora de nove anos, leva necessariamente a repens-lo no seu conjunto. Assim, esta uma oportunidade preciosa para uma nova prxis dos educadores, sendo primordial que ela aborde os saberes e seus tempos, bem como os mtodos de trabalho, na perspectiva das reflexes antes tecidas. Ou seja, os educadores so convidados a uma prxis que caminhe na direo de uma escola de qualidade social, como foi proposto na parte I deste documento. A nova idade que integra o Ensino Fundamental.

Anos Iniciais Anos Finais.1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano O ser humano constitui um tempo de vida que se encontra em permanente construo social. Ao longo dos tempos e em cada momento histrico, as concepes sobre a infncia vm se modificando. Alm disso, a diversidade e a pluralidade cultural presentes nas vrias regies brasileiras determinadas pelas diferentes etnias, raas, crenas e classes sociais, bem como as lutas sociais pelas conquistas dos direitos, tambm contribuem para a transformao dessas concepes. Em pesquisas e experincias prticas, construiu-se uma representao envolvendo algumas das caractersticas das crianas de seis anos que as distinguem das de outras faixas etrias, sobretudo pela imaginao, a curiosidade, o movimento e o desejo de aprender aliados sua forma privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar. Nessa faixa etria a criana j apresenta grandes possibilidades de simbolizar e compreender o mundo, estruturando seu pensamento e fazendo uso de mltiplas linguagens. Esse desenvolvimento possibilita a elas participar de jogos que envolvem regras e se apropriar de conhecimentos, valores e prticas sociais construdos na cultura. Especificamente em relao linguagem escrita, a criana, nessa idade ou fase de desenvolvimento, que vive numa sociedade letrada, possui um forte desejo de aprender, somado ao especial significado que tem para ela frequentar uma escola. Da o papel decisivo da famlia, da escola e dos professores, como mediadores culturais no processo de formao humana das crianas. necessrio que o sistema escolar esteja atento s situaes envolvidas no ingresso da criana no Ensino Fundamental. A criana vai descobrindo e, progressivamente, aprendendo a usar as mltiplas linguagens: gestual, corporal, plstica, oral, escrita, musical e, sobretudo, aquela que lhe mais peculiar e especfica, a linguagem do faz-de-conta, ou seja, do brincar. Sua relao com o outro, consigo mesma e com diferentes objetos da natureza e da cultura que a circundam mediada por essas formas de expresso e comunicao. Etapa 3.Direitos E Deveres Da Equipe Escolar .So direitos do professor, opinar sobre programas e sua execuo, plano de curso, mtodo, tcnicas, livros didticos, propondo Direo medidas que objetivam o aprimoramento do ensino aprendizagem e sua avaliao. So deveres do professor, manter atitude favorvel linha educacional da Escola, nos aspectos filosfico, social e psicolgico, em qualquer situao escolar, planejar adequadamente o seu trabalho junto s crianas, participar das atividades recreativas e extraclasses, considerando a importncia desta participao na relao professor-aluno. Caractersticas do Sistema Ensino Brasileiro, considera-se a educao um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nao. atravs da produo de conhecimentos que um pas cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora oBrasiltenha avanado neste campo nas ltimas dcadas, ainda h muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Mdio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importncia para a ascenso social e muitas famlias tem investido muito neste setor. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educao), aprovada em 1996, trouxe um grande avano no sistema de educao de nosso pas. Esta lei visa tornar a escola um espao de participao social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formao do cidado. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes. A estrutura do sistema educacional regular compreende a educao bsica formada pela educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio e a educao superior. De acordo com a legislao vigente, compete aos municpios atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educao infantil e aos Estados e o Distrito federal, no ensino fundamental e mdio. O governo federal, por sua vez, exerce, em matria educacional, funo redistributiva e supletiva, cabendo-lhe prestar assistncia tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios. Etapa 4.No ano de 1986, ainda s escuras, pelas lembranas dos idos do regime militar, se planejava no Brasil uma nova Constituio que garantisse de fato a redemocratizaco do pas. Educao era pauta para as linhas que determinariam os direitos e os deveres dos brasileiros a partir do ano de 1988. Vrios educadores j estavam envolvidos na discusso de um Estado-Educador que no apenas se preocupasse, mas privilegiasse a educao escolarizada, tornando o acesso e a permanncia na escola, ao longo dos anos, cada vez maior, principalmente para os mais pobres.No ano seguinte, em 1987, foi lanado, em Braslia, oFrum Nacional em Defesa da Escola Pblica- FNDEP- acompanhado do "Manifesto da Escola Pblica e Gratuita". No era a primeira vez que um documento de educadores iniciava uma campanha nacional pela educao. Em 1932, sob a liderana do Professor Ansio Teixeira, os 'Pioneiros da Educao' lanaram seu manifesto, e na dcada de 1950, um outro foi escrito, sob a liderana do Professor Florestan Fernandes tambm em defesa da escola pblica. Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96)- LDB- a lei orgnica e geral da educao brasileira, como o prprio nome diz, dita as diretrizes e as bases da organizao do sistema educacional. Segundo o ex-ministro Paulo Renato Souza- que ao lado do ento presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a LDB que vigora at hoje- "o mais interessante da LDB que ela foge do que , infelizmente o mais comum na legislao brasileira: ser muito detalhista. A LDB no detalhista, ela d muita liberdade para as escolas, para os sistemas de ensino dos municpios e dos estados, fixando normas gerais .As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) so normas obrigatrias para a Educao Bsica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas so discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educao (CNE). Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educao Bsica. Cada etapa e modalidade da dela (Educao Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Mdio) tambm apresentam diretrizes curriculares prprias. As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que contedos bsicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em considerao os diversos contextos nos quais eles esto inseridos. As Diretrizes Curriculares Nacionais so um conjunto de definies doutrinrias sobre princpios, fundamentos e procedimentos na Educao Bsica que orientam as escolas na organizao, articulao, desenvolvimento e avaliao de suas propostas pedaggicas das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos Secretrios Estaduais de Educao (Consed), a Unio Nacional dos Dirigentes Municipais de Educao (Undime), a Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educao (ANPEd), alm de docentes, dirigentes municipais e estaduais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas. Quais so as diferenas entre as diretrizes curriculares e os parmetros curriculares? Os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs) so diretrizes separadas por disciplinas elaboradas pelo governo federal e no obrigatrias por lei. Elas visam subsidiar e orientar a elaborao ou reviso curricular; a formao inicial e continuada dos professores; as discusses pedaggicas internas s escolas; a produo de livros e outros materiais didticos e a avaliao do sistema de Educao. Os PCNs foram criados em 1997 e funcionaram como referenciais para a renovao e reelaborao da proposta curricular da escola at a definio das diretrizes curriculares. J as Diretrizes Curriculares Nacionais so normas obrigatrias para a Educao Bsica que tm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currculos e contedos mnimos. Assim, as diretrizes asseguram a formao bsica, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB), definindo competncias e diretrizes para a Educao Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio. Quais so as diferenas entre as diretrizes curriculares e as expectativas de aprendizagem (direitos de aprendizagem)? As expectativas de aprendizagem definem o que se espera que todos os alunos aprendam ao conclurem uma srie e um nvel de ensino. Elas foram previstas pelo CNE nas diretrizes gerais da Educao Bsica. Diferentemente das diretrizes, que so mais amplas e genricas, as expectativas contemplam recomendaes explcitas sobre os conhecimentos que precisam ser abordados em cada disciplina. Contudo, as expectativas de aprendizagem no configuram uma listagem de contedos, competncias e habilidades, mas sim um conjunto de orientaes que possam auxiliar o planejamento dos professores, como materiais adequados, tempo de trabalho e condies necessrias para coloc-lo em prtica. No momento, as expectativas de aprendizagem (direitos de aprendizagem) esto em discusso no MEC. NoRCN, acriana vista como umser social, psicolgico e histricoe seu universo, como ponto de partida para o trabalho . Alm disso, oReferencial Curricular Nacionaldefende uma educao democrtica e transformadora da realidade, que objetiva a formao de cidados crticos, estabelecendo umaintegrao curricularna qual os objetivos gerais para aEducao Infantilnorteiam a definio de objetivos especficos para os diferentes eixos de trabalho. Destes decorrem oscontedosque possibilitam concretizar as intenes educativas, garantindo a coerncia entre objetivos e contedos por meio dasorientaes didticas. Para o RCN, aEducao Infantiltem como principal objetivo criar condies para odesenvolvimento integraldetodas as crianas, considerando, tambm, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nasdiferentes faixas etrias. Mas, para que isso ocorra, faz-se necessrio uma atuao que propicia o desenvolvimento de capacidades, envolvendo aquelas deordem fsica, afetiva, cognitiva, tica, esttica, de relao interpessoal e insero social.Adiferentes aprendizagenssomente ocorrero por meio de sucessivas reorganizaes do conhecimento, concretizadas pelas crianas quando estas vivenciam experincias que lhes forneam contedos apresentados de forma no simplificada e associados a prticas sociais reais, bem como ao contexto a qual esto inseridas. Afinal, no h aprendizagem sem contedos.As capacidades de ordem cognitiva esto associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar.Capacidades da criana.Ascapacidades de ordem fsicaesto associadas possibilidade de apropriao e conhecimento das potencialidades corporais, ao auto conhecimento, ao uso do corpo na expresso das emoes, ao deslocamento com segurana. Ascapacidades de ordem cognitivaesto associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar, o uso e apropriao de formas de representao e comunicao envolvendo resoluo de problemas. Ascapacidades de ordem afetivaesto associadas construo da autoestima, s atitudes no convvio social, compreenso de si mesmo e dos outros, ascapacidades de ordem estticaesto associadas possibilidade de produo artstica e apreciao desta produo oriundas de diferentes culturas; - Ascapacidades de ordem ticaesto associadas possibilidade de construo de valores que norteiam a ao das crianas, ascapacidades de relao interpessoalesto associadas possibilidade de estabelecimento de condies para o convvio social. Isso implica aprender a conviver com as diferenas de temperamentos, de intenes, de hbitos e costumes, de cultura, entre outros. Ascapacidades de insero socialesto associadas possibilidade de cada criana perceber-se como membro participante de um grupo de uma comunidade e de uma sociedade.Para que se possa atingir os objetivos, necessrio selecionar contedos que auxiliem o desenvolvimento destas capacidades. Quanto aosmbitos, estes so compreendidos como domnios ou campos de ao que do visibilidade aoseixos de trabalho educativopara que o professor possa organizar sua prtica e refletir sobre a abrangncia das experincias que propicia s crianas. No entanto, deve-se ressaltar que os professores devem ter conscincia, em sua prtica educativa, que aconstruo de conhecimentosse processa de maneira integrada e global e que h inter-relaes entre os diferentes mbitos a serem trabalhados com as crianas. Tanto o deformao pessoal e socialcomo o deconhecimento de mundo. Por meio daformao pessoal e social, a criana constri o sujeito e sabe lidar com o que ocorre no mundo sua volta. Esse mbito se organiza, buscando odesenvolvimento global e afetivodas crianas entre 0 a 6 anos, bem como a suainterao com os outrose com o meio, alm da relao consigo mesmas. Entretanto as creches e instituies apropriadas devem oferecer condies favorveis para que as crianas aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude bsica de aceitao, de respeito e de confiana. Conhecimento de mundo.Por meio doconhecimento de mundo, a criana deve ser capaz deconstruir diferentes linguagens, guiada pelos educadores, bem como entender adiversidade culturalde nosso pas.Em todas as escolas dever ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ao pedaggica na diversidade nacional; a Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada devero integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a relao entre a Educao Fundamental com: a) a Vida Cidad, por meio da articulao entre vrios dos seus aspectos como: 1. a Sade; 2. a Sexualidade; 3. a Vida Familiar e Social; 4. o Meio Ambiente; 5. o Trabalho; 6. a Cincia e a Tecnologia; 7. a Cultura; 8. as Linguagens; b) as reas de Conhecimento de: 1. Lngua Portuguesa; 2. Lngua Materna (para populaes indgenas e migrantes); 3. Matemtica; 4. Cincias; 5. Geografia; 6. Histria; 7. Lngua Estrangeira; 8. Educao Artstica; 9. Educao Fsica; 10. Educao Religiosa (na forma do art. 33 da LDB).Assim, esta articulao permitir que a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada atendam ao direito de alunos e professores terem acesso a contedos mnimos de conhecimentos e valores, facilitando, desta forma, a organizao, o desenvolvimento e a avaliao das propostas pedaggicas das escolas, como estabelecido nos arts. 23 a 28, 32 e 33, da LDB.A Educao Religiosa, nos termos da Lei, uma disciplina obrigatria de matrcula facultativa no sistema pblico (art. 33 da LDB). Considerando que as finalidades e objetivos dos nveis e modalidades de educao e de ensino da Educao Bsica so, segundo o art. 22 da LDB: desenvolver o educando; assegurar-lhe a formao comum indispensvel ao exerccio da cidadania; fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.A busca de definio, nas propostas pedaggicas das escolas, dos conceitos especficos para cada rea de conhecimento, sem desprezar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade entre as vrias reas. Neste sentido, as propostas curriculares dos sistemas e das escolas devem articular fundamentos tericos que embasem a relao entre conhecimentos e valores voltados para uma vida cidad, em que, como prescrito pela LDB, o Ensino Fundamental esteja voltado para o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo; compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia. Os sistemas de ensino, ao decidirem, de maneira autnoma, como organizar e desenvolver a Parte Diversificada de suas propostas pedaggicas tm uma oportunidade magnfica de tornarem contextualizadas e prximas experincias educacionais consideradas essenciais para seus alunos. A compreenso de que propostas curriculares das escolas e dos sistemas, e das propostas pedaggicas das escolas, devem integrar bases tericas que favoream a organizao dos contedos do paradigma curricular da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada. Tudo visando ser consequente no planejamento, desenvolvimento e avaliao das prticas pedaggicas.

CONSIDERAES FINAIS.As Escolas devem, por meio de suas propostas pedaggicas e de seus regimentos, em clima de cooperao, proporcionar condies de funcionamento das estratgias educacionais, do espao fsico, do horrio e do calendrio escolar, que possibilitem a adoo, a execuo, a avaliao e o aperfeioamento das demais Diretrizes, conforme o exposto na LDB arts. 12 a 14. Para que todas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental sejam realizadas com xito, so indispensveis o esprito de equipe e as condies bsicas para planejar os usos de espao e tempo escolar. Assim, desde a discusso e as aes correlatas sobre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, decises sobre sistema seriado ou por ciclos, interao entre diferentes segmentos no exerccio da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, at a relao com o bairro, a comunidade, o estado, o pas, a nao e outros pases, sero objeto de um planejamento e de uma avaliao constantes da Escola e de sua proposta pedaggica.Assim, projetos de pesquisa sobre ecossistemas regionais, por exemplo, ou atividades artsticas e de trabalho, novas linguagens (como da informtica, da televiso e de vdeo) podem oferecer ricas oportunidades de ampliar e aprofundar os conhecimentos e valores presentes na Base Nacional Comum.

Referncias bibliogrficas.BRANDO, Carlos da F. e PASCHOAL, Jaqueline D. (Orgs.). Ensino Fundamental de nove anos; teoria e prtica na sala de aula. So Paulo: Avercamp, 2009. Parecer CEB n 4, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Resoluo CNE/CEB n 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Parecer CEB n 22, de 17 de dezembro de 1998. Diretrizes Curriculares da Educao Infantil. Resoluo CNE/CEB n 1, de 7 de abril de 1999. Institui as Diretrizes Curriculares da Educao Infantil. ANDR, M. & DARSIE, M. Novas prticas de avaliao e a escrita do dirio: atendimento s diferenas? In: Andr, Marli (Org.). Pedagogia das diferenas na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999. FONTANA, Roseli A. Cao. Mediao pedaggica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996. SMOLKA, Ana Luza B. A criana na fase inicial da escrita: a alfabetizao como processo discursivo. 2 ed., So Paulo: Cortez/Campinas: Editora da Unicamp, 1989.http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/uma-reflexao-sobre-o-sistema-educacional-brasileiro/ http://www.suapesquisa.com/educacaobrasil/ http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14303%3Acne-atribuicoes&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=754 http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=17318