organização do centro cirúrgico:

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Organização do centro Cirúrgico: Professora: Eliane Ramos leite Escola de Enfermagem São José

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Organização do centro Cirúrgico:. Escola de Enfermagem São José. Professora: Eliane Ramos leite. Equipe de anestesia:. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Organização do centro Cirúrgico:

Organização do centro Cirúrgico:

Professora: Eliane Ramos leite

Escola de Enfermagem São José

Page 2: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe de anestesia:

Compõe-se de médicos anestesistas. É de responsabilidade prescrever a medicação anestesia, pré- anestésica, planejar e executar a bem como controlar o paciente durante a cirurgia e após a mesma, até o restabelecimento de seus reflexos.

Page 3: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe cirúrgica: Compõe-se de: cirurgião, assistente

e instrumentador, sendo que este ultimo pode ou não ser médico.

É da competência do cirurgião planejar e executar o ato cirúrgico, comandar e manter a ordem no campo operatório. Ao primeiro compete auxiliar no campo operatório e substituir o cirurgião, caso necessário.

Page 4: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe cirúrgica: Em cirurgias maiores , torna-se

indispensável a presença do segundo assistente.

O instrumentador é o integrante da equipe que se responsabiliza pelo preparo da mesa, fornece instrumentais ao cirurgião e ao assistente, mantém a mesa em ordem e deve estar atento para que não lhe falte nenhum material, solicitando a circulante de sala , sempre que preciso.

Page 5: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe cirúrgica: Em alguns serviços , o

instrumentador é elemento da equipe de enfermagem.

Nesse caso é de sua responsabilidade , alem das funções citadas anteriormente , prever o material à cirurgia , separar os instrumentais após o uso , lavá-los e refazer a caixa, zelando pela sua conservação.

Page 6: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe de enfermagem:

Compõe-se de: enfermeira, técnico de enfermagem , auxiliar de enfermagem.

A previsão de pessoal depende do tipo de hospital, número de leitos cirúrgicos e período de funcionalidade e rotatividade de leitos.

Page 7: Organização do centro Cirúrgico:

Equipe de enfermagem:

A seleção de treinamento de pessoal são condições imprescindíveis para o êxito das atividades desempenhadas na UCC, no sentido de ensinar os princípios básicos e desenvolver habilidades referentes as funções que irão exercer.

Page 8: Organização do centro Cirúrgico:

Enfermeira:

responsável pelo planejamento das ações de enfermagem que serão desenvolvidas no decorrer do ato cirúrgico, bem como pelo gerenciamento relativo aos materiais e equipes necessárias.

Page 9: Organização do centro Cirúrgico:

Técnico de enfermagem:

Auxiliar direto da enfermeira, são lhe delegadas também tarefas especiais , como : verificar o funcionamento do centro cirúrgico; responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios especializados e controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade.

Page 10: Organização do centro Cirúrgico:

Circulante de sala: Papel normalmente desempenhado pelo

auxiliar de enfermagem e cujas atribuições são:

atendimento direto das solicitações da equipe médica e equipe de anestesia no decorrer do ato cirúrgico;

posicionamento adequado do paciente e verificação e controle de todos os equipamentos, materiais esterilizados descartáveis e medicamentos exigidos pela cirurgia.

Page 11: Organização do centro Cirúrgico:

Instrumentador cirúrgico Fornecedor dos instrumentos

cirúrgicos à e equipe médica no decorrer da cirurgia.

Embora esse papel deva ser desempenhado pelo auxiliar de enfermagem, é muito comum em nosso meio que acadêmicos de medicina o façam.

Page 12: Organização do centro Cirúrgico:

Principais responsabilidades e atividades do circulante de sala durante a cirurgia.

Oferecer condições adequadas não só ao paciente como também toda equipe.

Page 13: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala: Ler com atenção a marcação da cirurgia

observando a solicitação de materiais , medicamentos equipamentos.

Verificar a limpeza do piso e paredes Prover a sala dos equipamentos

solicitados Efetuar a limpeza e desinfecção dos

equipamentos e mobiliários necessários ao ato cirúrgico, conforme rotina.

Page 14: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala: Testar funcionamento de todos os

equipamentos elétricos , bem como dos pontos de gases e dos respiradores;

Verificar se o lavabo está em ordem e lavar as mãos.

Equipar a sala em todo o material necessário para o procedimento cirúrgico ( material estéril, de pronto uso e não estéril).

Page 15: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala: Providenciar as medicações

necessárias para o procedimento anestésico - cirúrgico, assim como, o material para a anestesia.

Verificar se os impressos que serão utilizados no decorrer da cirurgia estão em ordem e se são suficientes.

Page 16: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala:

Colocar os pacotes de campos e aventais , as luvas, as caixas de instrumentais necessários ao ato cirúrgico, em local acessível.

Conferir os envelopes e fios de sutura.

Page 17: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Durante o ato cirúrgico o circulante

deve: Receber o paciente na sala

cirúrgica conferindo seus dados pessoais e sua identificação , e permanecer ao lado dele enquanto estiver consciente.

Igualar a altura da mesa cirúrgica a da maca, e transferir o paciente para a mesa, deixando-o coberto.

Page 18: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Verificar se o campo operatório

esta preparado , e caso não esteja de acordo, refazer o seu preparo;

Providenciar o suporte de braço e estender sobre ele os braços do paciente;

Auxiliar o anestesista no que for necessário, colocando o paciente na posição adequada.

Page 19: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Colocar a placa neutra do bisturi

elétrico sob a panturrilha , ou outra região, de acordo com a cirurgia, tendo o cuidados de verificar as condições da área onde será colocada. Monitor cardíaco

Colocar os eletrodos do monitor cardíaco, seguindo as orientações do anestesista.

Page 20: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Preparar o manquito do aparelho de

pressão , bem como , o estetoscópio, para que fiquem acessíveis ao anestesista.

Auxiliar na paramentação. Abrir o pacote de campo de mesa cirúrgica

para oferecer ao instrumentador cirúrgico. Fornecer os materiais solicitados pelo

instrumentador ( gazes, compressas, fios de sutura e outros...).

Auxiliar no posicionamento do paciente

Page 21: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Ligar o foco central e focalizar o campo

cirúrgico. Descobrir a área operatória e oferecer o

material para antissepsia. Aproximar o aparelho de bisturi elétrico e

conectar os pólos positivo e negativo, cobrindo-o com campo esterilizado, colocar o pedal do bisturi próximo aos pés do cirurgião.

Aproximar da equipe cirúrgica o hamper coberto com campo estéril para receber gases e compressas usadas.

Page 22: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Quando necessário ligar o aspirador e

conectar a ponta estéril à ponta não estéril do equipamento.

Permanecer atento às solicitações da equipe cirúrgica ( materiais, instrumentais extras, regulagens dos aparelhos, etc...);

Page 23: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico:

Zelar pela manutenção e ordem da sala cirúrgica, efetuando a desinfecção imediata, todas as vezes em que houver extravasamento de sangue e fluídos corpóreos no piso ou nas paredes da sala cirúrgica, utilizando o desinfetante utilizado pelo serviço.

Page 24: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Ficar atento ás contagens das compressas

cirúrgicas, informando a equipe cirúrgica qualquer diferença antes do fechamento da incisão.

Anotar intercorrências. Auxiliar o médico no curativo da incisão

cirúrgica, oferecendo as soluções antissépticas e os adesivos necessários.

Page 25: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimentos durante o ato Cirúrgico:

Fazer as anotações devidas , de acordo com a rotina estabelecida, no que diz respeito aos materiais, medicamentos e aparelhos utilizados, de maneira clara e objetiva, anotar o inicio e termino da anestesia e cirurgia.

Page 26: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia: Após a cirurgia cabe ao circulante da

sala: Auxiliar a equipe a retirar a

paramentarão cirúrgica. Desligar o foco e os aparelhos elétricos

e afastá-los da mesa cirúrgica. Remover pinças, fios de sutura e

agulhas que estejam sobre os campos cirúrgicos , evitando acidentes .

Page 27: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia: Cobrir o paciente , mantendo-o aquecido,

mantendo-o aquecido; Transferir o paciente da mesa cirúrgica

para a maca, após a liberação do anestesista, observando as infusões , curativos , sondas e drenos.

Encaminhar o paciente para a unidade de recuperação pós- anestésica, ou para a unidade de origem , de acordo com a solicitação , com a documentação em ordem e o prontuário completo.

Page 28: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia:

Separar a roupa utilizada na cirurgia verificando se não existem instrumentais misturados , colocá-la em sacos apropriados e encaminhar ao local.

Separar todo o material pérfuro-cortante, colocá-lo em recipiente adequado e encaminhar ao local apropriado.

Separar todo material perfuro-cortante , colocá-lo em recipiente adequado e encaminhar ao local apropriado.

Page 29: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia: Recolher todo o lixo , fechar o saco de

coleta e encaminhar ao local destinado para esse fim.

Recolher os instrumentais e materiais que de ser desinfectados e esterilizados , separando-os por tipo e encaminhá-lo para o reprocessamento.

Page 30: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia:

Recolher o frasco de aspiração e suas extensões , desprezando as secreções no expurgo e encaminhar o frasco para limpeza e desinfecção , e as extensões com a tampa para reprocessamento. Para frascos de aspiração descartáveis colocá-lo no saco de lixo.

Page 31: Organização do centro Cirúrgico:

Atendimento após a cirurgia:

Sempre que o circulante da sala for executar atividades em que haja a possibilidade de entrar em contato com sangue , secreções ou excreções , deverá proteger-se , seguindo as normas instituídas pelo uso das precauções universais.

Realizar a limpeza da sala cirúrgica e arrumação da mesa.

Page 32: Organização do centro Cirúrgico:

Rotinas e procedimentos no centro cirúrgico:

Os procedimentos realizados no centro cirúrgico devem estar sob a supervisão de uma enfermeira , assim como uma escala e a distribuição de tarefas para todo o pessoal de enfermagem .

De acordo com a organização do centro cirúrgico pode existir também um chefe médico sendo este anestesista ou cirurgião.

Page 33: Organização do centro Cirúrgico:

Rotinas: Em centro cirúrgico deve-se estabelecer

rotinas para melhorar ou facilitar o trabalho da equipe de enfermagem. Para isso deve-se :

Determinar dias e horários de funcionamento Estabelecer horários para inicio da primeira

cirurgia e ultima cirurgia. Elaborar escalas de cirurgias programadas. Elaborar regulamento para entrada no centro

cirúrgico , uniforme próprio , gorro, mascara e propés.

Page 34: Organização do centro Cirúrgico:

Posição do paciente:

A posição do paciente é determinada tanto pelo anestesista quanto pelo cirurgião.

Acessórios para auxiliar na posição.

Page 35: Organização do centro Cirúrgico:

Cuidados a serem observados para uma boa posição: Não comprimir terminações nervosas,

evitando paralisias. Não deixar braços e pernas em contato

com superfícies metálicas. Proteger proeminências ósseas

principalmente em pacientes idosos e obesos.

nunca deixar membros inferiores e superiores pendentes.

Em casos de posições que exijam extensão musculares , usar coxim, para evitar dor musculares.

Page 36: Organização do centro Cirúrgico:

Preparo do campo operatório e antissepsia cirúrgica. Paciente examinado pelo circulante de sala. Verifica campo operatório Laterais do corpo do paciente devem estar

protegidas com compressas cirúrgicas ou campos não estéreis com a finalidade de absorver os produtos antissépticos afim de evitar reações químicas.

Dependendo do tipo de cirurgia, a área operatória é lavada com solução detergente.

Page 37: Organização do centro Cirúrgico:

Transporte do paciente cirúrgico: Pode ser feita pelo pessoal da unidade ou

do CC . Preparar a maca com roupas limpas do

mesmo modo como se prepara a cama de um operado

Pegar o aviso cirúrgico e verificar a edificação.

Verificar cuidados do período pré-operatório e prontuário .

Apresentar-se a ele como funcionário do centro cirúrgico e responsável em transportá-lo para a referida unidade.

Page 38: Organização do centro Cirúrgico:

Transporte do paciente cirúrgico: Verificar adornos , esmalte,

próteses e indagar o esvaziamento da bexiga.

Ajudar o cliente vestir-se. Colocar prontuário sob o colchão da

cama. Conversar com paciente procurando

encorajá-lo. Entregar prontuário ao responsável.

Page 39: Organização do centro Cirúrgico:

Recuperação pós-anestésica Verificar sua posição , favorecendo a respiração, e

prevenir a aspiração de secreções ou vômitos. Observar nível de consciência cor da pele e

reações. Verificar drenos, sondas, curativos, e infusões

venosas. Levar prontuário, contendo intercorrências

cirúrgicas. Durante o transporte utilizar movimentos firmes e

delicados, evitando barulho e trepidações. Após alta da recuperação pós-anestésica

encaminhá-lo à unidade de origem e acomodá-lo.

Page 40: Organização do centro Cirúrgico:

Paramentarão cirúrgica Todos devem compreender a

necessidade de uma atitude de vigilância constante sobre o seu próprio comportamento , como também sobre o dos demais componentes das diversas equipes.

Page 41: Organização do centro Cirúrgico:

Bisturi elétrico: O bisturi elétrico é uma aparelho

eletrônico seguro mas, quando mal utilizado pode ocasionar acidentes , sendo os mais comuns as queimaduras no paciente.

Locais de colocação da placa e contato com superfícies metálicas.

Page 42: Organização do centro Cirúrgico:

Bisturi elétrico: O efeito físico da eletrocirurgia se baseia

fundamentalmente na lei de Joule, ou seja , na energia térmica produzida no organismo pela passagem da corrente elétrica.

A corrente elétrica de alta voltagem aquece a ponta metálica do eletrodo positivo ( ponta do bisturi), passa através do corpo do paciente e é eliminada através da placa dispersiva que está diretamente ligada ao fio terra.

Page 43: Organização do centro Cirúrgico:

Bisturi elétrico:

Tem a finalidade de promover a eletrocoagulação e eletrodissecção.

A eletrocoagulação consiste na oclusão dos vasos sanguíneos e linfáticos , através da retração dos tecidos.

Page 44: Organização do centro Cirúrgico:

Procedimentos relativos ao uso: É de responsabilidade da circulante de

sala a colocação da placa dispersiva no paciente, e para isso alguns cuidados devem ser observados:

O contato regular e homogênea da placa dispersiva com o corpo do paciente , para permitir à distribuição da corrente elétrica.

Locais mais apropriados: panturrilha , face posterior da coxa, e região glútea, região escapula.

Evitar colocar saliências ósseas, áreas, pilosas.

Observar deslocamento da placa.

Page 45: Organização do centro Cirúrgico:

Sendo a queimadura uma das complicações comuns no uso inadequado do bisturi elétrico, pode ocorrer nos seguintes casos:

1. Quando há contato insatisfatório entre placa dispersiva e o paciente;

2. Quando há conexão inadequada entre o aparelho e placa dispersiva e o fio terra da sala de cirurgia;

3. Quando há contato do paciente com partes metálicas da mesa cirurgica.

Page 46: Organização do centro Cirúrgico:

Outras observações :

Treinar e supervisionar o pessoal de enfermagem, quanto ao uso , funcionamento e conservação do bisturi elétrico.

Revisar periodicamente o aparelho instalação elétrica e o fio terra da sala ou tomada trifásica do aparelho.

Page 47: Organização do centro Cirúrgico:

Observações:

Manter o bisturi elétrico sempre em ordem , limpo, evitando cair líquido sobre a sua superfície.

No final da cirurgia , desligar o bisturi elétrico antes de utilizar soluções inflamáveis para limpar a pele do paciente.

Page 48: Organização do centro Cirúrgico:

Tempos cirúrgicos ou operatórios

Praticamente , todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro fases ou tempos básicos:

Diérese Hemostasia exerese

Page 49: Organização do centro Cirúrgico:

Tempos cirúrgicos ou operatóriosDiérese: É o rompimento da continuidade

dos tecidos.Pode ser classificada em mecânica e física.Do ponto de vista mecânico , a diérese e feita com instrumental cortante, como bisturi ou tesoura.

Do ponto de vista físico , a diérese pode ser feita com bisturi elétrico.

Page 50: Organização do centro Cirúrgico:

Principais tempos de diérese são: Incisão de pele Deslocamento da pele e

subcutâneo Abertura da aponeurose

superficial Afastamento do músculo.

Page 51: Organização do centro Cirúrgico:

Tempos cirúrgicos ou operatórios:Hemostasia: É o processo através do qual se

impede , detém ou previne o sangramento, na cirurgia a hemostasia pode ser feita mediante a utilização de:

Fios cirúrgicos e suturas mecânicas (aparelho disparador de clipes metálicos que efetuam a sutura automaticamente acionando o aparelho);

Esponjas absorvíveis Unidade e eletrocirurgia

Page 52: Organização do centro Cirúrgico:

Tempos cirúrgicos e operatórios:Exérese: A fase de exérese, ou tempo cirúrgico

propriamente dito, pode ser classificado em:

Deslocamento Dissecção Ligadura Coroamento Ressecção total ou parcial.

Page 53: Organização do centro Cirúrgico:

Tempos cirúrgicos e operatórios:Síntese: É a união de tecidos , que será mais

perfeita quanto mais anatômica for a reparação. Pode ser:

Cruenta: síntese na qual são utilizados instrumentos apropriados : agulhas de sutura, fios cirúrgicos, etc... As agulhas de sutura podem ser:

Atraumáticas: quando o fio e a agulha são montados pelo fabricante;

Traumáticas: quando o fio é montado na agulha durante o ato cirúrgico, pelo cirurgião ou pelo instrumentador.

Page 54: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto à determinação do momento operatório:

O tratamento cirúrgico depende da evolução da lesão e da avaliação quanto as vantagens e desvantagens da espera; mas, uma vez decidido, torna-se necessária a determinação do momento operatório.

Quanto a este , o tratamento cirúrgico pode ser classificado em:

Page 55: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto à determinação do momento operatório:

Emergência: Tratamento em que exige

atuação imediata, rápida, por tratar-se de uma situação crítica.

Ex: hemorragia, lesão por arma de fogo ou branca

Page 56: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto à determinação do momento operatório:

Urgência: Tratamento que exige atuação

imediata podendo aguardar algumas horas.

Ex: obstrução intestinal

Page 57: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto à determinação do momento operatório:

Eletivo: tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia.

Ex: hérnia, simples, varizes dos membros inferiores, etc.

Page 58: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:

Paliativo: Tratamento cirúrgico que visa

a compensar os distúrbios para melhorar as condições do paciente e ou avaliar a dor.

Page 59: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:

Radical: Aquele através do qual se faz a

remoção parcial ou total do órgão;

Page 60: Organização do centro Cirúrgico:

Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:

Plástico:aquele realizado com finalidade estética ou corretiva.

Page 61: Organização do centro Cirúrgico:

Procedimentos com espécimes e membros amputados: Há cirurgias em que são retirados

órgãos, ou parte deles, para serem encaminhados para exames anátomo-patológico e até mesmo amputações de membros.

O circulante , deve conhecer a rotina do hospital para o encaminhamento de peças e membros amputados para os locais apropriados.

Page 62: Organização do centro Cirúrgico:

Dentro dos procedimentos empregados em vários hospitais, o mais simples é o seguinte:

Colocar o espécime em recipiente de vidro ou saco apropriado, contendo solução de formol a 10%.

Identificar o invólucro com os seguintes itens:

Número do quarto, leito,. Categoria do paciente

Tipo de peça Nome do cirurgião, nome do

hospital.

Page 63: Organização do centro Cirúrgico:

Dentro dos procedimentos empregados em vários hospitais, o mais simples é o seguinte:

Pedir ao cirurgião para preencher a requisição do exame anátomo-patológico.

Fazer anotação no prontuário do paciente em relação a peça que foi retirada.

Encaminhar a peça e a requisição de exame para a enfermeira responsável pelo C.C ou para serviço de anatomia patológica;

Fazer o registro do envio da peça em livro próprio.

Page 64: Organização do centro Cirúrgico:

Membros amputados:

Incineração ou enterro, conforme exigência legal.

Autorização de amputação.

Page 65: Organização do centro Cirúrgico:

O auxiliar de enfermagem que circula a sala cirúrgica deve: Após amputação do membro providenciar um saco

plástico. Identificar invólucro colocando os seguintes itens: Nome- número de registro hospitalar Número quarto leito Tipo de peça Nome do cirurgião Nome do hospital Verificar com a família se a mesma irá providenciar . Encaminhar a peça e o atestado de óbito parcial para

a enfermeira responsável. Anexar a ultima via do atestado de óbito parcial ao

prontuário do paciente, fazendo anotações pertinentes

Registrar o envio da peça em livro próprio.

Page 66: Organização do centro Cirúrgico:

Anestesia e analgesia: O primeiro anestésico , o óxido nitroso, foi

descoberto em 1776 por Priestley e H.Davy, em 1799 sugeriu que fosse utilizado em cirurgia afim de evitar a dor.

Em 1846, Norton anestesiou um paciente com éter, foi o primeiro uso reconhecido da anestesia para a cirurgia .

A partir dessa data , contínuos progressos das ciências físicas e biológicas foram adicionados ao campo da anestesiologia.

Page 67: Organização do centro Cirúrgico:

Definição e objetivos da anestesia e analgesia: A anestesia é caracterizada pela

perda da sensibilidade dolorosa com perda da consciência e certo grau de amnésia .

Enquanto que a analgesia caracteriza-se pela perda da sensibilidade dolorosa com preservação do estado de consciência.

Page 68: Organização do centro Cirúrgico:

Objetivos do ato anestésico:Suprimir a sensibilidade

dolorosa durante a cirurgiaPropiciar condições ideais

para a ação da equipe cirúrgica.

Page 69: Organização do centro Cirúrgico:

Precede a anestesia propriamente dita, a fase: Pré- anestésica: Etapa que antecede a anestesia, , de uma

influi significativamennte na qualidade da anestesia e se consiste basicamente

Consiste basicamente de uma visita pré- anestésica.O o anestesista faz uma anamnese dirigida aos elementos relacionados ao procedimento anestésico-cirúrgico, avalia os resultados dos exames pré-operatórios, possibilitando dessa forma uma visão completa das condições do paciente.

Page 70: Organização do centro Cirúrgico:

Precede a anestesia propriamente dita, a fase: Orientações ao paciente: Anestesia a ser realizada Jejum Preparo pré-operatório OBS: paciente pode colaborar

e auxiliar Medicações pré-anestésicas

cerca de 45 min.

Page 71: Organização do centro Cirúrgico:

Anestesia propriamente dita:

Page 72: Organização do centro Cirúrgico:

Posições para anestesia: raquidiana:

Page 73: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala: Mesa com os campos a serem usados pela equipe e na mesa cirúrgica. Não toque!!!

Page 74: Organização do centro Cirúrgico:

Montagem da sala: Mesa de anestesia. Não toque!!!

Page 75: Organização do centro Cirúrgico:

Mesa do Instrumental. Não toque!!!

Page 76: Organização do centro Cirúrgico:

Mesa cirúrgica com os campos colocados sobre a paciente.Não toque!!!

Page 77: Organização do centro Cirúrgico:

Mesa cirúrgica

Mesa cirúrgica com os campos colocados sobre a paciente. Observe, na parte esquerda da foto, sensor na mão da paciente e os cabos que se dirigem à paciente. Não toque!!!

Page 78: Organização do centro Cirúrgico:

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Page 79: Organização do centro Cirúrgico:

Bibliografia:

MANUAL DO TÉCNICO E AUXILIAR DE ENFERMAGEM

Lima, Ildemira L. de 6ª Edição – 2002 Ed. AB - Goiânia SITES www.abcdasaude.com.br www.arquivomedico.hpg.ig.com.br www.cirurgiaonline.com.br www.enfernurse.hpg.ig.com.br www.biobras.com.br www.uro.com.br www.google.com.br