Todos os créditos sobre o conteúdo técnico a Enf. Carla Bianca Piasecki

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Conduta em Centro

Cirúrgico

Dante Luiz Piasecki

janeiro/2018

v

Ambiente Crítico

Centro CirúrgicoO que é

isso?

Por quê ?

comprometimento da integridade da pele

temperatura corporal alterada

déficit no volume de líquidos

Lesões relacionadas com o

posicionamento

riscos químicos, elétricos e

físicos

Controle de Infecção

Técnicas assépticas : são práticas que restringem os microorganismos

no ambiente , nos equipamentos e suprimentos, e que previnem a

flora normal do corpo de provocar contaminação na ferida cirúrgica.

Objetivo

Otimizar a cicatrização da ferida por primeira intenção

Prevenir a infecção cirúrgica

Minimizar o tempo de recuperação da cirurgia

Infecção Hospitalar

Podem somar de 7,4 a 10,1 dias à hospitalização

Aumentam os custos

Risco Legal

Número de Ações de Indenização por

Danos Morais em trâmite

No Brasil 400.000

No Superior Tribunal de Justiça em 1993 29

No Superior Tribunal de Justiça em 2003 2.336

Processos Contra Médicos e

Instituições de Saúde

Denúncias recebidas pelo CFM 100/sem

Processos em trâmite 300.000

O que fazer ?

Instituir procedimentos que visam evitar, eliminar ou reduzir a

presença de microorganismos no ar, superfícies , materiais e

equipamentos , garantindo a segurança dos pacientes e da equipe.

Controle do Ambiente em SO

Qualidade do ar ambiente

Planta física e fluxos de material, equipamentos e pessoal

Quantidade de pessoas e sua movimentação

Paramentação cirúrgica

Limpeza

Quantidade de Pessoas na SO

A quantidade de pessoas e a abertura e o fechamento de portas

contribui para liberação e movimentação de microorganismos no ar

ambiente

Paramentação Cirúrgica

Uniforme privativo : pijama,gorro,e propés

Avental cirúrgico, luvas, máscara e óculos de proteção, campos

para paciente.

Pessoas , mais que a arquitetura e o acabamento, são

freqüentemente os reais obstáculos para a criação e manutenção de

um ambiente seguro.

Área Não Crítica

Apresentar-se à enfermeira responsável

Solicitar permissão para entrada

receber paramentação

Trocar de roupa , tirar

adornos ,vestir gorro e

propés

Lavar as mãos antes e após a troca de roupas

O pijama é próprio e exclusivo para o setor,deve ficar justo ao

corpo,camisa por dentro da calça

Vestir gorro antes da camisa ,cobrir todo cabelo ( cabelos atraem,

abrigam e liberam bactérias na proporção de seu comprimento,

aspereza e oleosidade) Não devem ser reutilizados

Área Semi-Crítica

Corredores que levam às áreas

restritas,áreas de processamento e

estocagem de instrumentos e suprimentos

Área Crítica

Pia de escovação , sala

operatória, arsenal

material esterilizado

Máscara

Para circular nas áreas restritas do c.c, evitando transmissão de

microorganismos

Deve cobrir boca, nariz, estar bem presa,ter complacência facial,não

cruzar cadarço

Deve ser trocada sempre que estiver úmida, não deve ser guardada no

bolso ou pendurada no pescoço para ser reutilizada , deve ser

desprezada logo após a cirurgia

Lavar as mãos antes e depois de colocar e tirar

SO - Durante o procedimento cirúrgico, a circulação dentro e

através da sala deve ser mantida ao mínimo para reduzir a

turbulência de ar, as portas devem ser mantidas fechadas.

• Evitar aproximar-se do campo esterilizado

• Evitar movimentos desnecessários dentro e próximo da área

esterilizada,evitando assim contaminação do material e do pessoal

paramentado

• Manter distância segura - 30 cm dos limites da área esterilizada

• Não caminhar entre áreas estéreis

• Evite o uso e NUNCA fale ao celular na SO

Cuidados com Material Estéril

Descartável

Observar prazo de validade, embalagem íntegra , cuidado para não

contaminar na abertura do pacote, acondicionamento adequado

Transporte:

Transportar em embalagem adequada, que proteja da luz, calor e

umidade, e que possa ser desinfectada após cada utilização.

Cuidados com Material Estéril

Não descartáveis

Garantia de todo processo:

lavagem,secagem,embalagem,esterilização,estocagem,transporte,

manipulação

Obrigado!