ordenamento territorial amazônia (parte 2)

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  • 8/3/2019 Ordenamento Territorial Amaznia (parte 2)

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    Seminrio de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas daAmaznia 2008

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    Dia 2 O ordenamento territorial e sua relao com a gesto de riscos.

    3.1. Palestras Temticas

    3.1.1 Agro ecologia: Como elemento do ordenamento territorial na propriedadeRural/florestal Marinelson Brilhante

    Apresenta-se uma explanao sobre as atividades prticas de zoneamento territorial em escala de

    propriedade agrcola na aldeia Kamicu (Acre), que tm sido discutidas com a comunidade

    participativamente. Neste sentido, estabelecem-se as diversas e sucessivas etapas padres

    (desorganizados) para o estabelecimento de consrcios agro florestais.

    Implantao e Manejo Agroflorestais

    3.1.2 Sistema Estadual De Defesa Civil: Estrutura E Atuao - George Luiz Pereira Santos

    A defesa civil no estado do Acre atua seguindo as normativas da Poltica Nacional de Defesa Civil e

    do Sistema Nacional de Defesa Civil (Decreto 5376, de 17/2/2005). Entre as reas de atuaodescrevem-se Coordenar as atividades de Defesa Civil em nvel estadual, Realizar aes em

    parceria com os municpios, Assessorar o Governador do Estado no caso de homologao de

    Situao de Emergncia e Estado de Calamidade Pblica, Realizar vistorias Emitir laudos e

    pareceres- Fornecer suporte tcnico e operacional s Prefeituras. As ameaas naturais presentes nomunicpio de Rio Branco (Acre) so os incndios florestais, e principalmente, as secas e as

    enchentes. A defesa civil estadual e municipal atua na gesto de riscos (antes da ocorrncia do

    evento) e na administrao de desastres (aps a ocorrncia). A primeira etapa procura a preveno e

    preparao nas zonas e populaes em risco, em tanto que a segunda etapa objetiva a resposta

    imediata e a reconstruo das condies previas ao desastre. Grande nfase dada ao uso das

    geotecnologias para identificao, mapeamento e determinao de cenrios de risco.

    8 A FERRAMENTA DE GEORREFERENCIAMENTO

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    Seminrio de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas daAmaznia 2008

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    3.1.3 Poltica Nacional Brasileira de Gesto de Riscos - Hellen Cano

    No mbito do IBGE (Brasil) existe uma proposta de implementao de uma Rede Interinstitucional

    E Integrada De Sistema De Informao Sobre Riscos Ambientais No Brasil RISCOS BRASIL.Ate o presente momento, se esta trabalhando desde mediados de 2007 na construo no mbito da

    Internet do Portal da Rede cujos objetivos iniciais so a. local virtual de reunio de usurios para

    troca de informaes, b. local virtual de procura de dados e informaes, e c. instrumento de

    visibilidade institucional. A principal justificativa para o estabelecimento da rede relaciona-se com

    a existncia de bancos de dados e sistemas sobre mapeamentos e avaliao de risco em instituies

    de mbito federal e alguns estados do Brasil, mas que no esto articulados entre os mesmos, o que

    dificulta a anlise integrada do problema, o que em determinadas circunstncias acarreta em

    superposio de trabalhos e informaes, e, por conseguinte o desperdcio de recursos materiais e

    financeiros.

    REDE RISCOS

    38 participantes, representantes de instituies quedesenvolvem sistemas de banco de dados sobre o

    tema, e parceiros potenciais

    38 participantes, representantes de instituies quedesenvolvem sistemas de banco de dados sobre o

    tema, e parceiros potenciais

    ANA

    CPRM

    FGV

    I.G.-SMA/SP

    IBAMA/DIPRO

    IBGE/DF

    IBGE/DGC

    IBGE/DI

    IBGE/ENCE

    IME/SEDEC

    INPA/NBGI

    INPE/DPI

    INPE/GEODESASTRES

    INSTITUTO CHICOMENDES

    MB/BNDO

    MB/CHM

    MCIDADES

    MI/SEDEC

    MMA/SEDR/SZT

    MMA/SMCQ

    MS/SVS/CGVAM

    Prefeitura de Niteri

    UFRJ/COPPE/IVIG

    REDE RISCOS

    Exemplos de Mapeamentos

    existentes nas Instituies Parceiras

    Fonte: Instituto Geolgico/Secretaria do Meio Ambiente-SP

    Riscos Geolgicos - Litoral Norte/SP

    3.1.4 Uso De Cenrios Nas Polticas Pblicas Na Amaznia - Elsa R. H. Mendoza

    Esta apresentao nos traz os principais problemas, desafios, e infra-estrutura planejada para o

    desenvolvimento da regio amaznica, assim como enfatiza os instrumentos existentes para a

    visualizao do futuro da regio atravs da elaborao de modelos e cenrios (Representao

    simplificada da realidade). Particular ateno e brindada temtica do desmatamento em 2

    contextos (a) negcios de sempre e (b) governana. Finalmente se aborda o tema do uso destas

    ferramentas nas polticas pblicas, tais como no caso dos estudos para a construo das estradas

    BR163 e a Inter-ocenica, o Projeto de REDD da reserva de desenvolvimento sustentvel (RDS) do

    Juma (Amazonas, Brasil), e ordenamento territorial de Brasilia (Acre).

    Escenarios para la Amazonia modelagem

    Landcover

    Chuvae TempChuvae Temp

    Humo

    Economico

    Actividad maderera en 2020

    Clima

    1998Ppt-ET

    Landcover

    Areas quemadas

    Mature ForestLogged/burned forestPasture/AgricultureSavanna

    The rainfalldeficit

    Agricultura en 2020

    Planificacin a lolargo del corredoreconomico

    Ecosistema

    CARLUC/3PG

    Inflamabilidad

    Modelos logicos

    Resultados no planejamento regional:Resultados no planejamento regional:Plano BR-163 Sustentvel Estrada Interoceanica

    Carta consulta trinacionalna regio MAP

    Em 05 junho de 2006 o Governo Federal lanou emBraslia o Plano de Desenvolvimento RegionalSustentvel para a rea de Influncia da RodoviaBR-163,

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    Seminrio de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas daAmaznia 2008

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    3.1.5 Pesquisa em Anlise de Riscos na Amaznia: Resultados Preliminares ClaudioSzlafsztein

    Apresentam-se aspectos conceituais da temtica de analise e gesto de riscos, particularmente nasua relao com o desenvolvimento regional. Analisam-se as ameaas naturais e as vulnerabilidades

    socioeconmicas presentes na regio amaznica do Brasil assim como a necessidade fundamental

    de aprofundar no conhecimento das mesmas e na sua espacializao. Define gesto de riscos como

    o processo de adoo e implementao de polticas, estratgias e prticas orientadas a reduzir os

    riscos de desastres e/ou adaptar-se s mudanas climticas, e assim como a minimizar os efeitos

    negativos, destacando-se a atitude prospectiva, corretiva e reativa. Ao considerar o ordenamento

    Territorial como um instrumento da Gesto prospectiva de Riscos na Amaznia apresenta-se os

    trabalhos desenvolvidos nas esferas federal (modificaes no programa ZEEBRASIL), nas escalas

    internacionais (MAP), regionais (Calha Norte no estado do Par, Brasil) e local (Municpio de

    Alenquer/ Par).

    16.12.2008 Seite 17Pgina 17

    POLPOLTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL / GESTO DE RISCOSTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL / GESTO DE RISCOSRegio do MAPRegio do MAP

    Epitaciolandia( AC, BRASIL) Outubro 2007

    16.12.2008 Seite 23Pgina 23

    Plan

    osdiretor

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    3.2 Resumo do Dia

    Apresentao do resumo das atividades e dos resultados do dia 9 de Dezembro de 2008 ao respeito

    do tema Integrao do Ordenamento Territorial e as polticas e instrumentos de gesto de riscos.

    Considerando que o objetivo deste resumo no descrever TODO o acontecido, aps asapresentaes, comentrios, e intercambio de idias, destacam-se os seguintes pontos de reflexo:

    A floresta uma baguna organizada (Marinelson) e Amaznia um caos e umabeno ao mesmo tempo (Elsa).

    Considerando o desordem da regio amaznica, ser que o ordenamento territorial uma

    prioridade? As polticas, metodologias e instrumentos que utilizamos para ordenar o desordem

    respondem a estas idias ou so trazidas e adaptados de outras realidades?

    Risco aceitvel

    Os eventos extremos sempre so marcos histricos, jornalsticos, sociais, que rapidamente, aps a

    resposta emergencial e a recuperao das atividades, ficam no esquecimento. Em conseqncia,como trabalhar com os construtores de ordenamento territorial (sociedade, tcnicos e governo) com

    os riscos aceitveis?

    As cartografias de riscos e o ordenamento urbano

    As organizaes de Defesa Civil fazem parte do processo de ordenamento territorial?

    Problemologistas sem soluo (Elsa).

    Como mudar a percepo dos tomadores de deciso ao respeito dos que trabalham em ordenamento

    territorial? Ser que devemos comear a apresentar boas propostas e no somente diagnsticos?

    Considerando o diagnostico de grandes problemas ambientais na regio (tragdia

    anunciada Elsa), e que temos um claro objetivo (Decidir o nosso futuro Elsa), importanteacreditar nas palavras do capito George (Hoje, amanha, ser ontem).

    Neste sentido, no devemos seguir somente falando e devemos tentar iniciar ou prosseguir os

    trabalhos em ordenamento territorial na regio.

    Toda soluo gera um novo problema (Capito George)

    Os governantes e a sociedade precisam de resultados positivos e os programas e projetos (e seus

    financiamentos) apresentam prazos para finalizao. Como compatibilizar esta situao com a idia

    do ordenamento territorial como um processo contnuo.

    Redes e informao (Hellen)

    A criao e desenvolvimento de redes com vistas a gerao e transferncia de informao,tecnologia, metodologias apresenta numerosos benefcios e dificuldades. Neste sentido, estamos

    conscientes desta situao (ex. perda relativa da Propriedade da informao)? Acreditamos que a

    integrao em redes verdadeiramente uma soluo?

    Fulanizao das responsabilidades (Cap. George)

    Todos, incluindo os responsveis pelo ordenamento territorial, somos integrantes do processo de

    Gesto de Riscos.