ordenamento territorial amazônia (parte 1)

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  • 8/3/2019 Ordenamento Territorial Amaznia (parte 1)

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    Seminrio de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas daAmaznia 2008

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    Seminrio Ordenamento Territorial

    Amaznia 2008RelatrioRio Branco (Acre, Brasil)

    9, 10 e 11 de Dezembro de 2008Claudio Szlafsztein

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    Seminrio de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas daAmaznia 2008

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    ndice

    1. Introduo2. Dia 1 - Ordenamento territorial e sua relao com a conservao da biodiversidade

    2.1 Mesa de abertura2.1.1 Alto Acre, um territrio que conecta regies da Amaznia - Manoel Batista de Arajo(CONDIAC).2.12 Planos estaduais de preveno e controle do desmatamento na Amaznia brasileira ecadastramento ambiental rural Nazare Soares (MMA)2.1.3 InWEnt Brasil: Uma longa tradio na cooperao internacional Marco Shaeffer2.2 Palestras Temticas2.2.1 El valor bio-ecolgico en el ordenamiento territorial - Edgar Benavides Castro2.2.2 Captura De Carbono Y Deforestacin Evitada: El Caso De La Reserva De Bisfera DeManu-Per - Hugo Cabieses Cubas2.2.3 Ordenamiento Territorial Y El rea De Conservacin Regional Lago Valencia - Esley

    Huatangare2.2.4 A rea de Limitao Administrativa Provisria (ALAP) nos municpios de Santarm, Jurutie Aveiro/ Par - Alexander Riesen2.2.5 Plan De Ordenamiento Comunitario Hugo Fuentes2.3 Resumo do dia dia 13 Dia 2 O ordenamento territorial e sua relao com a gesto de riscos3.1 Palestras temticas3.1.1 Agroecologia: Como elemento do ordenamento territorial na propriedade Rural/florestal Marinelson Brilhante3.1.2 Sistema Estadual De Defesa Civil: Estrutura E Atuao - George Luiz Pereira Santos3.1.3 Poltica Nacional Brasileira de Gesto de Riscos - Hellen Cano

    3.1.4 Uso De Cenrios Nas Polticas Pblicas Na Amaznia - Elsa R. H. Mendoza3.1.5 Pesquisa em Anlise de Riscos na Amaznia: resultados preliminares Claudio Szlafsztein.3.2 Resumo do dia Dia 24 Dia 3 O ordenamento territorial e sua relao com o desenvolvimento econmico local4.1 Palestras temticas4.1.1 Conceitos de Pagamento de Servios Ambientais e perspectivas para o desenvolvimento demecanismos de Reduo de Emisses do Desmatamento REDD no Acre - Luis Meneses Filho4.1.2 Microzonificacin Ecolgica (Zonificacin Participativa Comunal) - Alex ReteguiRetegui4.1.3 Ordenamento Territorial no Municpio de Apu (Estado de Amazonas, Brasil) Domingosde Jesus4.1.4 Florestania: Modelo Acreano de Implementao de Instrumentos de Gesto TerritorialIntegrada Eufran Amaral4.1.5 Implementao de instrumentos de Gesto Territorial para DEL - Stefanie Auer4.1.6 Territrios da Cidadania: Programa Desenvolvimento Sustentvel De Territrios Rurais,Articulando Polticas Pblicas E Demandas Sociais Janio Aquino4.2 Resumo do dia5. Trabalhos em Grupo6. Carta de Rio Branco7. Mesa de encerramento

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    1. Introduo

    O IV Seminrio Internacional de Ordenamento Territorial: Experincias Prticas da Amaznia,realizado no Horto Florestal da cidade de Rio Branco (estado do Acre, Brasil) entre os dias 9 a 11

    de dezembro de 2008 foi organizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Estado doAcre (SEMA/AC) e o Consrcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Alto Acre e Capixaba(CONDIAC), com o apoio das seguintes instituies InWEnt (bbb), GTZ (Cooperao TcnicaAlem), DED (Cooperao Tcnica e Social), OTCA (Organizao do Tratado de CooperaoAmaznica) e MAP (Madre de Dios, Acre, Pando).

    O objetivo geral do Seminrio Contribuir com a aplicao do OT para a sustentabilidade deinvestimentos pblicos e privados e cooperao na regio Amaznica, entanto que especificamenteobjetiva-se (i) Trocar e enriquecer as experincias prticas de quem trabalha com o OT; (ii)Divulgar os benefcios do OT para as decises polticas e oramentrias; (iii) Capacitar tcnicoslocais e regionais; (iv) Fortalecer as redes de troca e cooperao do OT; (v) Construir um

    documento referencia de OT na Amaznia.Os participantes do seminrio foram Tcnicos e gestores que trabalham com desenvolvimentoterritorial local e regional na Amaznia, na Bolvia, Brasil e Peru, e atores que intervm de maneirasignificativa no territrio, do mbito pblico e privado.

    As temticas abordadas neste seminrio relacionaram-se os vnculos existentes entre as diferentesprticas em zoneamento e ordenamento territorial e a conservao da biodiversidade, a gesto deriscos e o desenvolvimento econmico local na regio amaznica.

    Dentro de um processo de conhecimento, discusso e intercambio de conhecimentos e prticas emordenamento territorial iniciado em ........este IV seminrio foi construdo com a expectativa dosseguintes resultados (a) Construo de um marco metodolgico da Amaznia; (b) Consolidao deuma rede na Amaznia (como compartilhar informaes, metodologias e dados); (c) Construo deuma poltica regional que possibilite associar Conservao da Biodiversidade (CB), Gesto deRiscos (GdR), Desenvolvimento Econmico Local (DEL); (d) Construir uma rede de cooperao notema de Ordenamento Territorial com os Estados da Amaznia, (e) Publicao dos resultados(Cartilha)

    Os trs dias de seminrio foram divididos em trs momentos: apresentao de experincias,trabalhos em grupo e apresentao em plenria (tabela 1):

    - Apresentao de Experincias: Palestras temticas sobre conceitos e particularmente experinciasprticas de ordenamento territorial com vistas a embasar e motivar os trabalhos de grupos (perodomatinal). Aps as apresentaes, se abre um perodo para o intercambio de perguntas e comentriosentre a platia e os palestrantes.

    - Trabalhos em grupo: com facilitao e moderao especializada (Monica de los Rios, FernandaBasso Alves, e Dbora Almeida) realizados no perodo da tarde, com vistas a estabelecer efortalecer as redes de atores, assim como aprofundar a discusso com base nos temas conservaoda biodiversidade e gesto de riscos no sentido de apontar os elementos fundamentais e obstculos aimplementao do OT e traar recomendaes.

    A denominao dos 3 grupos de (i) Gerao de Informao, (ii) implantao de polticas deordenamento territorial, e (iii) criao de Polticas Pblicas, tem servido como forma de congregarparticipantes de pases diferentes segundo temticas e atividades afins. Independentemente da

    denominao do grupo, as atividades propostas e desenvolvidas foram similares.- Apresentao em Plenria de resumo do contedo das atividades palestras temticas pelocoordenador do seminrio, de resumo dos resultados dos trabalhos de grupos, por representantes das

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    equipes e no ltimo dia, elaborao, socializao e discusso crtica do documento carta de RioBranco

    Quadro 1. Programa do Seminrio Ordenamento Territorial Amaznia 2008

    Conservao da Biodiversidade(CB) 9/12/08 Gesto de Riscos (GdR)10/12/08 Desenvolvimento Econmico Local(DEL) 11/12/08

    Abertura Mesa

    Marinelson Brilhante -Agroecologia: Comoelemento do ordenamentoterritorial na propriedadeRural/florestal

    Manoel Batista de Arajo CONDIAC- Alto Acre, um territrio queconecta regies da AmazniaNazare Soares MMA - Planosestaduais de preveno e controledo desmatamento na Amaznia

    brasileira e cadastramentoambiental ruralMarco Shaeffer InWent - InWEntBrasil: Uma longa tradio nacooperao internacional

    Cap George Pereira CBMRio Branco - Sistema

    Estadual De Defesa Civil:Estrutura E Atuao

    Luis Meneses Filho - Conceitos dePagamento de Servios Ambientaise perspectivas para odesenvolvimento de mecanismos deReduo de Emisses doDesmatamento REDD no Acre.

    Edgar Benavides, Cochabamba - Elvalor bio-ecologico en elOrdenamiento Territorial

    Alex Reategui CIMA San Martn -Microzonificacin Ecolgica(Zonificacin ParticipativaComunal).

    Hugo Cabieses DRIZ/Manu -Captura De Carbono YDeforestacin Evitada: El Caso DeLa Reserva De Bisfera De Manu-Per

    Hellen Cano IBGE Poltica NacionalBrasileira de Gesto deRiscos

    Domingos de Jesus, Apui (AM) -Experincia de OTL no municpiode Apu e seus desdobramentos no

    Desenvolvimento LocalDebate Debate Debate

    Intervalo Intervalo IntervaloEsley Huatangare GOREMADPuerto Maldonado - OrdenamientoTerritorial y el rea deConservacin Regional LagoValencia, Madre de Dios-Per

    Elsa Mendoza IPAM RioBranco - Uso de modelos ecenrios nas polticaspblicas da regioAmaznica

    Eufran Amaral SEMA Rio Branco -Florestania modelo Acreano deimplementao de instrumentos degesto territorial integrada

    Alexander Riesen DED/PSASantarm - A rea de LimitaoAdministrativa Provisria (ALAP)nos municpios de Santarm,

    Juruti e Aveiro (PA).

    Stefanie Auer DED/STR Belterra PA- Implementao de instrumentosGesto Territorial para DEL

    Hugo Fuentes, Herencia, Cobija -Plan De OrdenamientoComunitario

    Claudio Szlafsztein UFPABelm - Pesquisa em

    anlise de Riscos naAmaznia: resultadospreliminares

    Janio Aquino MDA/SDT Rio Branco- Impactos do ProgramaTerritrios da Cidadania (Acre,Rondnia)

    Manh

    Debate Debate DebateAlmoo

    Trabalho em grupos Trabalho em gruposIntervalo Intervalo

    Trabalho em grupos - Apresentaodos resultados

    Trabalho em grupos -Apresentao dosresultados

    Claudio Szlafsztein - Composiomesa, resultados do seminrio,debate aberto e encaminhamentos

    Tarde

    Apresentao em plenria - ClaudioSzlafsztein - Resultados do dia

    Apresentao em plenria -Claudio Szlafsztein -Resultados do dia

    Encerramento

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    2. Dia 1 - Ordenamento territorial e sua relao com a conservao da biodiversidade

    2.1 Mesa de abertura

    A mesa de abertura do evento contou com a presencia e as palavras e saudaes de Nazare Soares(representante do Ministrio do Meio Ambiente do Brasil), Marcos Shaeffer (Representante doINwent), Manoel Batista de Araujo (presidente do CONDIAC), Eufran Amaral (Secretario de MeioAmbiente do Acre), e Claudio Szlafsztein (coordenador do seminrio).2.1.1 Planos estaduais depreveno e controle do desmatamento na Amaznia brasileira e cadastramento ambiental rural Nazare Soares (MMA). Seguidamente, foram apresentadas as seguintes palestras:

    2.1.1 Alto Acre, um territrio que conecta regies da Amaznia - Manoel Batista de Arajo(CONDIAC).

    Bem vinda aos participantes e apresentao do seminrio, de um breve resumo dos encontrosanteriores (Novembro 2006 - Epitaciolndia: Conceitos e normas (MAP); Outubro 2007 -

    Epitaciolndia: Gesto de riscos (MAP); Agosto 2008 - Puerto Maldonado: Gesto poltica (MAP)),e dos objetivos do seminrio.

    Ordenamento Territorial contribui

    a Conservao da Biodiversidade:

    Reserva Extrativista Chico Mendes

    um instrumento territorial contra desmatamento,

    complementado por projetos de gesto

    ambiental e planos de manejo

    Ordenamento Territorial contribui

    a Conservao da Biodiversidade:

    Reserva Extrativista Chico Mendes

    um instrumento territorial contra desmatamento,

    complementado por projetos de gesto

    ambiental e planos de manejo

    Alto AcreAlto Acre

    Ordenamento Territorial contribui para

    a Gesto de Riscos:

    Implementao de Planos de Contingncia,

    de capacitao e simulados, de aes decombate as queimadas junto a Defesa Civil

    Ordenamento Territorial contribui para

    a Gesto de Riscos:

    Implementao de Planos de Contingncia,

    de capacitao e simulados, de aes de

    combate as queimadas junto a Defesa Civil

    Alto AcreAlto Acre

    Ordenamento Territorial contribui para

    o Desenvolvimento Econmico Local:

    O Programa Territrios da Cidadania

    apia cadeias produtivas

    (frutas, frango, ltex, madeira)

    Ordenamento Territorial contribui parao Desenvolvimento Econmico Local:

    O Programa Territrios da Cidadaniaapia cadeias produtivas

    (frutas, frango, ltex, madeira)

    Alto AcreAlto Acre

    2.1.2 Planos Estaduais de Preveno e Controle do Desmatamento na Amaznia Brasileira eCadastramento Ambiental Rural Nazare Soares

    A regio amaznica no Brasil cenrio de um processo de desmatamento que apresentaheterogeneidades espaciais e temporais, as que dependem de fatores internos e externos a regio.Entre os principais fatores elencados para este cenrio so (i) Impunidade dos ilcitos ambientais,(ii) a fragilidades de rgos do SISNAMA, (iii) a Grilagem de terras pblicas e fragilidades dosistema de averiguao de ttulos, (iv) a Expanso da pecuria em reas florestais, e (v) asAtividades econmicas sustentveis incipientes. Alguns planos estaduais e federais de combate aodesmatamento na regio so apresentados. Os eixos principais dos planos estaduais so (i) oOrdenamento territorial e fundirio, (ii) o Monitoramento e controle, (iii) o Fomento s atividades

    econmicas sustentveis, e (iv) a Governana ambiental. Os impactos esperados da aplicao dosplanos estaduais so a Melhoria da capacidade do poder pblico no combate a ilcitos ambientais, oOrdenamento fundirio, a Recuperao de Passivos Ambientais, o Fomento a atividadeseconmicas sustentveis e a Reorientao do modelo de gesto e desenvolvimento em municpiosprioritrios.

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    BRA/08/003 - Acordo de Cooperao Noruega/PNUD/Brasil

    BRA/08/003 - Acordo de Cooperao Noruega/PNUD/Brasil

    Planos Estaduais: Atividades

    Atividades do Projeto AC MT PA

    Contratao de consultores Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Reunies com os Estados Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Planos de Trabalho Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Concludo(100%)

    Estratgia de articulao e implementao dos

    Planos

    Concludo(100%)

    (80%) (80%)

    Diagnsticos estaduais (20%) (20%) (20%)

    Verso preliminar dos Planos Fev/2009 Fev/2009 Fev/2009

    Discusso pblica M ar -A br /20 09 M ar -A br /2 00 9 M ar -A br /20 09

    Parcerias com Projetos e Programas e e

    integrao com Plano Federal

    N ov /0 8- Se t/ 09 N ov /0 8- Se t/ 09 N ov /0 8- Se t/ 09

    Planos Estaduais (verso final) Jun/2009 Jun/2009 Jun/2009

    Implementao e monitoramento dos Planos

    Estaduais

    Ju l-Set/2009 Ju l-Se t/20 09 Ju l-Set/2009

    2.1.3 InWEnt Brasil: Uma longa tradio na cooperao internacional Marco Shaeffer

    A InWent uma agencia de cooperao internacional da Alemanha, fundada em 2002, a partir dafuso de 2 instituies alems de cooperao (Carl-Duisberg Gesellschaft e Dt. Stiftung fur int.Entwicklung). InWent atua em Alemanha e em outros 35 pases (ex. Brasil, Peru, frica do Sul,Rssia, Vietnam, China), investindo aproximadamente em diversos programas 136 milhes deEuros por ano. Ate o momento, 55.000 pessoas (forma presencial) e 11.000 pessoas (virtualmente)tm participado das atividades do InWent. A atuao do InWent no Brasil desenvolvida junto comparceiros internacionais (ministrios alemes, KfW, GTZ, Fundaes privadas da rea econmica,EU, Grupo Banco Mundial, FMI, OMC, e ONU) e nacionais (SENAI, Instituto Ethos, FGV, IPT,UDOP).

    3

    reas de atividades no Brasil:

    1. Meio ambiente

    2. Energias Renovveis

    3. Biocombustveis

    4. Gerenciamento Sustentvel

    5. Responsabilidade Social

    6. Modernizao do Estado e dos Gastos Sociais

    7. Governana

    8. Cooperao e Transferncia Tecnolgica

    9. Biotecnologia

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    Parceiros

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    2.2 Palestras Temticas

    2.2.1 El valor bio-ecolgico en el ordenamiento territorial - Edgar Benavides Castro

    O territrio um sistema complexo, composto por varias partes entrelaadas cujos vnculos contm

    informao adicional e oculta ao observador. Para o ordenamento deste territrio preciso observaras seguintes condies viso integral e revalorizao do Territrio, criao de capacidades locais ede condies para a sustentabilidade e (v) uma mudana de atitude para procurar o nosso destino naregio. O Ordenamento Territorial tem alguns pilares estruturais tais como o Poltico (capacidade denegociao no territrio e ao respeito do territrio), econmico (capacidade de apropriar-se doexcedente e das inverses), tecnolgico (capacidade de gerar sua prpria tecnologia regional) ecultura (capacidade de manter os princpios da identidade regional). Define biodiversidade aoconjunto de todos os seres vivos e espcies que existem na Terra e a sua interao.A perda dabiodiversidade equivale perda da qualidade de nossa vida como espcie e, em caso extremo, nossaprpria extino. Neste sentido, preciso identificar zonas em funo do grau de biodiversidade esua prioridade de conservao.

    Zonificacin de oportunidades Oportunidades

    Sobreposicin yreclasificacin

    EstructuracinTerritorial

    Productivo

    Zonas prioritariaspara conservacin

    Tipo deContaminacin

    Riesgo deInundacin

    Oportunidades

    Zonas demanejo especial

    Valor Bio-ecolgico

    ValorProductivo

    ValorConstruido

    Condiciones para laGestinTerritorial

    Insercin Laboral por RA

    ndice Avance ODMs

    Presencia Institucional

    Riesgo deDeslizamiento

    Vulnerabilidad Inseguridad Alimentaria

    Accesibilidad

    El objetivo de definir zonasprioritarias de conservacin es quelas zonas con mayor biodiversidadsean conservadas, para preservarlos recursos naturales y labiodiversidad.

    La mayor parte de las reasprioritarias de conservacin seencuentra dentro de estas zonas

    de manejo especial Zonas prioritarias deconservacin

    Zonas de Manejo especial

    Identificar estas areas, por su

    carcter especial ya queresponden a legislacinespecifica y se limitan las

    actividades a su fin establecidopor el estado

    2.2.2 Captura De Carbono Y Deforestacin Evitada: El Caso De La Reserva De Bisfera DeManu-Per - Hugo Cabieses Cubas

    Entre os principais problemas na zona de amortizao (ZA) da Reserva da Biosfera de Manu(RBM) descrevem-se a acelerada ocupao dos espaos naturais, a fragilidade dos ecossistemas, ograve risco pelas concesses (florestais, hidrocarbonetos e mineria) e os projetos de infra-estrutura.Em particular, observa-se a migrao de famlias rurais a zona intangvel do Parque. Neste sentido,pretende que os pequenos produtores da ZA da RBM manejem de forma integral e sustentvel suasparcelas, melhorando a nutrio familiar, incrementando os ingressos, acedendo a mercados efortalecendo capacidade de gesto. O Programa de desenvolvimento territorial humano sustentvele desflorestamento evitada integral na zona de amortecimento da Reserva de Bisfera do Manu

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    (DEI-MANU), num horizonte de 15 anos, procura o fortalecimento das capacidades locais deorganizao e gesto. Especificamente, o Programa pretende de trabalhar de forma direta com 700famlias de comunidades quchuas, colonos y nativos e de forma indireta, favorecer aaproximadamente o 60% da populao total das 3 zonas agro-ecolgicas do ncleo e da zona deamortecimento da RBM e fortalecer as instituies locais. O ordenamento territorial e de suasatividades requer de uma viso integral e complexa, definidas como filigranas. A social a primeira mais importante onde as pessoas e as comunidades renunciam a una parte de seus direitos emseus territrios e propriedades, a institucional permite a expresso das pessoas e comunidades, aterritorial indica a importncia de entender e definir os vrios territrios a serem ocupados, afinanceira destaca os fundos de pr - investimento necessrios e a filigrana tcnica relacionada coma infra-estrutura tecnolgica e a capacitao de profissionais.

    Zona deAmortiguamiento (ZA)

    rea NaturalProtegida(ANP)

    Zonas de Amortiguamiento:sirven para mitigar el dao delas actividades socio-productivasque realizan pobladores localesque presionan lasreas Naturales Protegidas

    Realizar acciones paraRealizar acciones para identificaridentificar,, conocerconocer loslosrecursos yrecursos y explicarexplicar fenfenmenos que incidenmenos que incidenen la explotacien la explotacin, planeacin, planeacin, ejecucin, ejecucin yn yoperacioperacin de proyectos alternativos de uson de proyectos alternativos de usosostenible para una adecuadasostenible para una adecuada protecciproteccin de lan de labiodiversidadbiodiversidad yy calidad de vidacalidad de vida de la gentede la gente

    1.1. CONTEXTO DE LA EXPERIENCIA (2)CONTEXTO DE LA EXPERIENCIA (2)

    LOS MEJORES CONSERVACIONISTAS SON LOS QUE VIVENLOS MEJORES CONSERVACIONISTAS SON LOS QUE VIVENENENYY DEDE LOS BOSQUESLOS BOSQUES

    QUE ES UNA FILIGRANA?

    Obra formada de hilos de

    oro y plata, unidos ysoldados con muchaperfeccin y delicadeza

    Seal o marca transparentehecha en el Papel al tiempode fabricarlo

    Cosa delicada y pulida

    (Diccionario de la RealAcademia Espaola XXIIEdicin)

    9. FILIGRANAS PARA EL DEI9. FILIGRANAS PARA EL DEI--MANUMANU

    2.2.3 Ordenamiento Territorial Y El rea De Conservacin Regional Lago Valencia EsleyHuatangare

    As metas do Governo Regional de Madre e Dios (GOREMAD) para o perodo 2007-2011 natemtica de ordenamento territorial esto inseridas na estrutura orgnica do Governo, oordenamento de Investimentos Pblicos e as polticas de desenvolvimento local. Estas metas so arealizao do Macro Zoneamento (2008), o Meso-zoneamento (2009), a demarcao territorial(2010) e o plano de ordenamento territorial (2009-2011). Este trabalho apresenta a realidade daregio prxima ao Lago Valencia. No ano 2006 se iniciam as atividades minerarias nas margens dolago com fortes impactos ambientais. Neste sentido, no ano 2007, o GOREMAD inicia a execuodo projeto Fortalecimiento de Capacidades para el Ordenamiento Territorial del Departamento deMadre de Dios, com a finalidade de gerar capacidades locais, implementar um sistema deinformao geogrfica, realizar os estudos de Macro (1:250000) e Meso (1:100000) ZoneamentoEcolgico Econmico.

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    COMPONENTES DEL PROYECTO

    Desarrollo deCapacidades Micro ZEE Demarcacin y

    Creacin Legal delrea

    Plan deOrdenamientoTerritorial

    Plan de DesarrolloSostenible

    NO ES POSIBLE CONSERVAR LA BIODIVERSIDAD SIN LA

    COOPERACION GLOBAL

    BRASIL

    BOLIVIA

    2.2.4 A rea de Limitao Administrativa Provisria (ALAP) nos municpios de Santarm,Juruti e Aveiro/ Par - Alexander Riesen

    Nos municpios de Santarm, Juruti e Aveiro (Par) possvel distinguir reas definidas comounidades de conservao, assentamentos agrcolas, e glebas estaduais, assim como reas dedestinao ainda indefinida. A rea caracteriza-se como uma grande reserva de floresta primriaamaznica, provavelmente com as mais altas taxas de biodiversidade do oeste do Par em reasainda sem destinao definida. Nas glebas estaduais Mamur, Nova Olinda, Nova Olinda II eCurumucur (1,2 milho de hectares), a partir do ano de 2004, iniciaram-se diversos conflitos deuso, principalmente por parte de grileiros e madeireiros ilegais. No final de 2006, o Estadoconcedeu algumas destinaes para grandes propriedades em forma de Autorizao de Deteno deImvel Pblico (ADIPS) para fins de Manejo Florestal Madeireiro. Em Julho de 2008, o decretoestadual N 1.149 estabelece uma rea de Limitao Administrativa Provisria (ALAP) nas reas

    das Glebas, com validade at 31 de dezembro de 2008, quando devero ser criadas as devidasdestinaes, formando um mosaico de uso da terra com coerncia ecolgica e social. Trabalhosparticipativos com a sociedade civil organizada tm permitido a proposta das seguintes unidades deconservao (parque e floresta estadual) e projetos de assentamento (Projeto Estadual deAssentamento Sustentvel (PEAS) e Projeto Estadual de Assentamento Agroextrativista (PEAEX))como forma de destinao definitiva destas reas.

    A rea de LimitaoAdministrativa

    Provisria (ALAP) nasreas das Glebas

    Nova Olinda, NovaOlinda II, Curumucur

    e Mamur

    O resultado

    na hora

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    2.2.5 Plan De Ordenamiento Comunitario Hugo Fuentes

    A comunidade campesina Motacuzal (72 habitantes) conta com recursos madeireiros e nomadeireiros (ex. isigo, castanha, aa, majo). O Programa de Manejo de Bosques de la Amazoniaboliviana (PROMAB) - proyecto del Bosque de los Nios (BONI) tem como objetivo involucrar infncia com praticas amigveis com o meio ambiente. Espera-se que este grupo desenvolvacapacidades de manejo de recursos naturais desde sua infncia.

    RESUMEN DEL PROCEDIMIENTOPARA HACER EL PLAN DE

    ORDENAMIENTO EN EL BONI

    1. Realizacin del Diagnostico en laComunidad (DRP 2007)

    2. Mapeo del rea BONI3. Taller de ordenamiento de la

    comunidad4. Inventario de Flora y Fauna5. Presentacin de resultados6. Anlisis participativo para

    proponer el uso de los RRNNexistentes.

    7. Elaboracin de propuesta sobreel mapa de recursos.

    METAS

    RESULTADOS DEL LOSPLANES DEORDENAMIENTO DELPROYECTO BOSQUE DELOS NIOS (BONI)

    PARQUE

    HUERTOSBASUREROPLANTACIONES FRUTALESSISTEMA AGROFORESTAL

    Sensibilizacin de los niosrespecto a cmo utilizar demanera sostenible sus recursosnaturales y conservar su medioambiente.

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    2.3 Resumo das Palestras dia 1

    Apresentao do resumo das atividades e dos resultados do dia 9 de Dezembro de 2008 ao respeitodo tema Integrao do Ordenamento Territorial e as polticas e instrumentos de conservao da

    biodiversidade. Considerando que o objetivo deste resumo no descrever TODO o acontecido,aps as apresentaes, comentrios, e intercambio de idias, destacam-se os seguintes pontos dereflexo:

    O territrio

    Qual a viso/conceito que temos do territrio a ser ordenado? Conseguimos verdadeiramente teruma viso integral/holstica do mesmo ou continuamos tendo uma viso de uma paisagemconstruda pela superposio de elementos ou componentes?

    Os pilares/filigranas do ordenamento territrio

    Precisamos de todos estes pilares/filigranas - poltico, econmico, tcnico, social, humano, cultural

    para a realizao do ordenamento territorial? Como podemos superar as dificuldades de conversarentre eles, e de convencermos da importncia do outro?.

    Os melhores conservadores da biodiversidade so os que vivem em eda floresta

    Qual o papel da comunidade Homem no ordenamento territorial? Tem a mesma importnciaque os outros grupos biolgicos?

    Poder Endgeno e Exgeno no territrio

    Como superar no momento de ordenar o territrio o conflito entre as comunidades locais(indgenas, ribeirinhos, extrativistas, etc.), suas formas de vida e concepo de territrio e a prpriasde comunidades no locais? A migrao inter-regional uma realidade na Amaznia, passados os

    anos, elas podem ser chamadas de comunidades locais? Trampero ou Cazador (Edgard Benevides Castro)

    Quem caa com armadilhas aquele cuja caa aquela que se aproxima da armadilha, sem seleo,entanto que o caador, armado, pode selecionar o que deseja. Neste sentido, possvel isolarmos dainfluencia externa seja dos governos nacionais ou do mercado que nos indicam o tipo deordenamento (caa com armadilha) e decidir localmente o ordenamento do territrio (caador comarmas)?

    A dimenso temporal nos ordenamentos territoriais ( Bosque de Los NiosnaBolvia)

    Os OT so polticas de governo ou de estado, qual o horizonte temporal? Diante das dinmicasterritoriais, temos planejado formas de reviso dos mesmos?

    A regio Amaznica

    Somos uma regio hoje? Bacias e rios, florestas, e recentemente estradas (ex. transocenica),explorao econmicas dos recursos naturais realmente nos unem? Como fortalecer as iniciativas deintegrao?