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Técnico Judiciário – Área Administrativa Orçamento Público Prof. Lucas Silva

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Técnico Judiciário – Área Administrativa

Orçamento Público

Prof. Lucas Silva

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Orçamento Público

Professor Lucas Silva

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Edital

ORÇAMENTO PÚBLICO: Princípios Orçamentários. Orçamento na Constituição Federal: arts. 165 a 169. Créditos Adicionais.

BANCA: FCC

CARGO: Técnico Judiciário - Área Administrativa

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Orçamento Público

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na criação de cada proposta orçamentária.

Estudaremos a seguir os princípios orçamentários.

UNIVERSALIDADE

Segundo esse princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Esse princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da CF.

ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

Conforme esse princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964. Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).

EXCLUSIVIDADE

O princípio da exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA NÃO conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO), nos termos da lei.

ORÇAMENTO BRUTO

O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6º da Lei nº 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e das despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

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LEGALIDADE

Não pode haver despesa pública sem antes ter ocorrido a autorização legislativa. O princípio da legalidade afirma que o orçamento deve ser instituído por lei, bem como eventuais créditos suplementares e especiais (tudo precisa ser aprovado pelo Legislativo).

PUBLICIDADE

Todos os atos relativos à atuação do Estado para a condução da “coisa pública” precisam ser publicados para a população.

UNIDADE ou TOTALIDADE

Todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma única peça legislativa. É um facilitador para a gestão pública, pois evita a criação de diversas leis para um mesmo tema (orçamento).

CLAREZA

O orçamento público, por tratar-se de matéria de interesse público, precisa ser claro e compreensível para qualquer indivíduo.

ESPECIFICIDADE

Está previsto no art. 5º da Lei nº 4.320/1964, a qual instrui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas.

QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

Os créditos orçamentários não podem ser ilimitados. As autorizações de despesas contidas no orçamento devem obedecer a limites (devem ser quantificadas).

UNIDADE DE TESOURARIA

O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Ou seja, todo valor arrecadado deve ser recolhido à Conta Única do Tesouro.

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NÃO VINCULAÇÃO DE IMPOSTOS

Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, esse princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF:

Art. 167. São vedados:

[...]

IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8º, bem como o disposto no §4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de 19.12.2003);

[...]

§4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

EQUILÍBRIO

Estabelece que a despesa fixada NÃO pode ser superior à receita prevista.

Deve haver, portanto, equilíbrio entre receita e despesa.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

Refere-se à obrigatoriedade da elaboração do Plano Plurianual (PPA) e de que todos os planos e programas sejam elaborados e aprovados sendo compatíveis com esse PPA.

Surgiu a partir da instituição do Orçamento Programa, em que todas as despesas são inseridas no orçamento sob a forma de um programa de trabalho.

NÃO ESTORNO

Também estabelecido pelo Art. 167, VI da CF, veda o remanejamento ou transferência de verbas de um órgão para o outro ou a alteração da categoria de programação sem prévia autorização legislativa.

Art. 167. São vedados:

[...]

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VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

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Questões

1. (48980) CESGRANRIO – 2010 – ADMINIS-TRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Sobre os princípios orçamentários, analise os itens a seguir.

I – A inclusão de dispositivo estranho à pre-visão da receita e à fixação da despesa na lei orçamentária anual fere o princípio da uni-versalidade.

II – O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

III – A vedação da apropriação de receitas de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucionais, caracteriza o denominado princípio da não afetação das receitas.

IV – O princípio da publicidade prescreve que o conteúdo orçamentário deve ser di-vulgado por meio de veículos oficiais de co-municação, para o conhecimento público e para a eficácia de sua validade.

Estão corretos APENAS os itens

a) I e III.b) II e III.c) II e IV.d) III e IV.e) I, II e III.

2. (77101) FGV – 2014 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

Na Lei Orçamentária Anual do Ente constou um artigo autorizando a abertura de crédi-tos adicionais ao orçamento até determina-do valor.

Este caso constitui uma exceção ao des-cumprimento do princípio orçamentário da

a) prudência.b) legalidadec) legitimidade.d) exclusividade.e) oportunidade.

3. (55028) A CASA DAS QUESTÕES – 2011 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN-TÁRIA – Princípios Orçamentários

O princípio orçamentário que estabelece que devam constar do orçamento todas as receitas e despesas do ente público é o princípio da especificação.

( ) Certo   ( ) Errado

4. (55024) A CASA DAS QUESTÕES – 2011 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN-TÁRIA – Princípios Orçamentários

A proibição de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, decorre da aplicação do princípio orçamentário da exclusividade.

( ) Certo   ( ) Errado

5. (37764) FGV – 2008 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários, Transferências de Recursos Financeiros para os Poderes Legislativo, Ju-diciário, Ministério Público e Defensoria Pú-blica

Assinale a alternativa correta:

a) O princípio da proibição do estorno está consagrado na Constituição de 1988.

b) A lei de orçamento consignará dotações globais destinadas a atender indiferen-

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temente a despesas de pessoal, mate-rial, serviços de terceiros, transferên-cias ou quaisquer outras.

c) São princípios orçamentários: exclusivi-dade, transparência, legalidade, anuali-dade e anterioridade.

d) A liquidação de despesas consiste no pagamento ou na inscrição em restos a pagar.

e) A determinação de que os orçamentos sejam aprovados por lei formal se pauta no princípio da exclusividade.

6. (55010) CESPE – 2010 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Do princípio orçamentário da universalida-de decorre a recomendação de que casa esfera da Administração- União, estados, Distrito Federal e municípios – tenha seu próprio orçamento.

( ) Certo   ( ) Errado

7. (77142) FGV – 2010 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

É sabido que não são permitidas compensa-ções no plano orçamentário. Dessa forma, os valores na proposta orçamentária devem constar pelos seus totais, sendo vedadas as deduções a título de ajuste ou compensa-ção. Se não fosse dessa forma, ao elaborar a proposta orçamentária, um determinado Município, credor e devedor da União, po-deria elaborar seu budget pelo valor líqui-do, o que dificultaria sobremaneira o enten-dimento e a execução orçamentária.

O princípio citado acima corresponde ao (à)

a) especificidade.b) orçamento bruto.c) legalidade.d) periodicidade.e) exclusividade.

8. (86764) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Julgue o item subsecutivo, acerca da lei de orçamento público.

Para que seja realizada operação de crédi-to por antecipação da receita, para resolver insuficiências de caixa poderá conter auto-rização ao executivo, na lei de orçamento vigente.

( ) Certo   ( ) Errado

9. (77204) FEPESE – 2010 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Analise o texto abaixo.

“As disponibilidades de caixa da União serão depositadas (1) ; as dos Estados, do Distri-to Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições finan-ceiras (2) , (3) .”

Assinale a alternativa que completa correta-mente as lacunas numeradas do texto.

a) ( ) (1) no Banco do Brasil; (2) brasilei-ras; (3) ou estrangeiras.

b) ( ) (1) no Banco Central; (2) oficiais; (3) ressalvados os casos previstos em lei.

c) ( ) (1) em Caixa Econômica; (2) do Bra-sil; (3) ou estrangeiras.

d) ( ) (1) no Banco Central; (2) brasileiras ou estrangeiras; (3) conforme o caso.

e) ( ) (1) no Banco do Brasil; (2) brasilei-ras; (3) ressalvados os casos previstos em lei.

10. (94770) ESAF – 2012 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

A transparência do processo orçamentário, possibilitando a fiscalização pela sociedade, pelos órgãos de controle e pelo Congresso

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

Nacional, é conferida especialmente pelo seguinte princípio orçamentário:

a) Publicidade. b) Universalidade. c) Unidade (Totalidade). d) Exclusividade. e) Transparência (Especificação ou Espe-

cialização).

11. (77137) FGV – 2011 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

Em relação aos princípios orçamentários, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) De acordo com o princípio da legalida-de, o orçamento é uma lei, em sentido formal.

b) O princípio da universalidade preconiza que todas as receitas e despesas devem estar no orçamento, evitando que se-jam realizados gastos à revelia do orça-mento, e, portanto, do controle interno e externo.

c) O princípio da publicidade preconiza que o orçamento, para ser válido, preci-sa ser publicado.

d) De acordo com o período da periodici-dade, o ciclo orçamentário (elaboração, execução e controle) é de um ano.

e) O princípio da unidade preconiza que deve haver uma única lei orçamentária anual para cada ente, ou seja, no âmbi-to do Estado do Rio de Janeiro (esfera estadual), haverá uma única LOA.

12. (49859) FCC – 2007 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

A determinação “cada entidade de Governo deve possuir um orçamento”, está contida no Princípio da

a) Unidade. b) Universalidade. c) Singularidade. d) Exclusividade.

e) Competência.

13. (86765) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Em relação à atuação no governo nas finan-ças públicas e ao orçamento público, julgue o próximo item.

A inclusão pelo Poder Executivo, na pro-posta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio orçamentário da exclusividade.

( ) Certo   ( ) Errado

14. (35648) CEPERJ – 2012 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

A Constituição Federal/88 preconiza que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o or-çamento fiscal, o orçamento de investimen-to das empresas e o orçamento da seguri-dade social.

Nesse diploma legal está implícita a essên-cia do seguinte princípio orçamentário:

a) Universalidade b) Exclusividade c) Especificação d) Orçamento bruto e) Unidade

15. (35469) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Ainda a respeito dos princípios que nor-teiam o orçamento público, julgue o seguin-te item.

A discriminação ou especialização orça-mentária consiste na priorização das metas incrementais em detrimento daquelas já constituídas em exercícios anteriores.

( ) Certo   ( ) Errado

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16. (35471) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários, Conta Única do Tesouro

Ainda a respeito dos princípios que nor-teiam o orçamento público, julgue o seguin-te item.

O princípio da unidade orçamentária é re-forçado pelo princípio da unidade de caixa, segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral, denomina-do conta única.

( ) Certo   ( ) Errado

17. (37735) CESPE – 2011 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

O princípio da anualidade estabelece que a vigência do orçamento deve ser de um ano, obrigando que o exercício financeiro se ini-cie no dia 1º de janeiro de cada ano e termi-ne em 31 de dezembro.

( ) Certo   ( ) Errado

18. (35470) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

Ainda a respeito dos princípios que nor-teiam o orçamento público, julgue o seguin-te item.

O princípio da publicidade determina que o conteúdo da lei orçamentária seja divulga-do pelos veículos oficiais de comunicação e divulgação, para efeito de conhecimento público, eficácia e validade de seu teor.

( ) Certo   ( ) Errado

19. (35504) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

A respeito dos princípios orçamentários, jul-gue o item a seguir.

O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas.

( ) Certo   ( ) Errado

20. (35526) VUNESP – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Conta Única do Tesouro, Princípios Orçamentários

O princípio que postula o recolhimento de todos os recursos a um único caixa do Te-souro (conta única), sem discriminação quanto à sua destinação e vedando a apro-priação de receitas de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucio-nais, é denominado:

a) Publicidade.b) Clareza.c) Uniformidade.d) Não-afetação da receita.e) Legalidade da tributação.

21. (35523) FCC – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

A elaboração do Orçamento Público deve basear-se em alguns princípios que o tor-nam mais transparente, facilitando seu con-trole e avaliação. Dentre os princípios orça-mentários, inclui-se o princípio:

a) da universalidade, segundo o qual o or-çamento deve ser aplicável a todos os órgãos da Administração direta e indire-ta, indistintamente.

b) da periodicidade, segundo o qual o or-çamento deve ser reelaborado, perio-dicamente, a cada término de mandato eletivo.

c) da anualidade, segundo o qual a fixação de despesas deve ser alterada anual-mente.

d) do equilíbrio, segundo o qual deve ha-ver certa equidade orçamentária entre os Estados da Federação.

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

e) da unidade, segundo o qual cada ente federado deve ter apenas um orçamen-to.

22. (37712) NCE – 2008 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA

É vedado consignar na lei orçamentária cré-dito com finalidade imprecisa ou com dota-ção ilimitada.

( ) Certo   ( ) Errado

23. (37690) CESPE – 2008 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários

A lei orçamentária anual não conterá dispo-sitivo estranho à previsão da receita e à fixa-ção da despesa, não se incluindo na proibi-ção a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de re-ceita, nos termos da lei.

Assinale a opção que contém o princípio or-çamentário definido pela regra acima, pre-vista no art.165, § 8º, da Constituição Fede-ral.

a) princípio da legalidade b) princípio da especificação ou discrimi-

nação c) princípio da não afetação das receitas d) princípio da exclusividade

24. (49852) FCC – 2002 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

A Constituição Federal refere-se ao princí-pio da não afetação quando veda a vincu-lação a órgão, fundo ou despesa, com as ressalvas constitucionais, de receitas prove-nientes dos seguintes tributos:

a) impostos, taxas, contribuições de me-lhoria e empréstimos compulsórios;

b) empréstimos compulsórios e contribui-ções sociais.

c) taxas e contribuições de melhoria. d) contribuições de melhoria, somente. e) impostos, somente.

25. (49853) FCC – 2002 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

O princípio que estabelece a obrigatorieda-de de inclusão de todas as receitas e despe-sas, tanto na elaboração como na execução dos orçamentos, é denominado:

a) universalidade. b) unidade. c) anualidade. d) especificação ou programação. e) exclusividade.

26. (49848) FCC – 2014 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

Os débitos de tesouraria compõem a dí-vida flutuante e são resultantes de opera-ções de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A previsão desse tipo de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao princípio orçamentário da:

a) Unidade. b) Universalidade. c) Anualidade. d) Exclusividade. e) Discriminação.

27. (49844) FCC – 2010 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

O Princípio Orçamentário que estabelece que seja vedada a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa é denominado Princípio da:

a) Unidade.

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b) Universalidade. c) Exclusividade. d) Não-afetação das receitas. e) Especificação ou da Discriminação.

28. (49837) FCC – 2011 – ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Or-çamentários

São princípios orçamentários:

a) competência e objetividade. b) exclusividade e especificação. c) entidade e equilíbrio. d) continuidade e não-afetação das recei-

tas. e) universalidade e custo como base de

valor.

29. (35456) CESPE – 2013 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA – Princípios Orçamentários, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA

A respeito de orçamento público, julgue o item seguinte.

Considere que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental, para a qual não haja vedações nem previsões na Lei Orça-mentária Anual. Nessa situação, em obser-vância ao princípio da legalidade, a ação mencionada somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito adicional que inclua autorização expressa e específica no orçamento.

( ) Certo   ( ) Errado

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Gabarito: 1. (48980) D 2. (77101) D 3. (55028) Errado 4. (55024) Certo 5. (37764) A 6. (55010) Errado 7. (77142) B  8. (86764) Certo 9. (77204) B 10. (94770) E 11. (77137) D 12. (49859) A 13. (86765) Certo 14. (35648) E 15. (35469) Errado  16. (35471) Certo 17. (37735) Certo 18. (35470) Certo 19. (35504) Certo 20. (35526) D 21. (35523) E 22. (37712) Certo  23. (37690) D 24. (49852) E 25. (49853) A 26. (49848) D 27. (49844) D 28. (49837) B 29. (35456) Certo

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

A Constituição Federal define como instrumentos de planejamento do orçamento os abaixo descritos:

• Plano Plurianual (PPA);

• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

• Lei Orçamentária Anual (LOA).

CF – Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I – o plano plurianual;

II – as diretrizes orçamentárias;

III – os orçamentos anuais.

Vamos entender a função de cada um desses instrumentos.

PLANO PLURIANUAL (PPA)

CF – Art. 165. § 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

• O PPA é o instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública.

• NÃO coincide com o mandato do Chefe do Poder Executivo.

• Possui vigência de 4 anos.

• PPA = Macro-objetivos a serem alcançados no período de 4 anos.

ERRADO CORRETO

Forma Setorial Forma Regionalizada

Metas e Prioridades Diretrizes, Objetivos e Metas

Despesas Correntes Despesas de Capital

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)

• Faz o “meio de campo” entre a PPA e a LOA;

• Com base nos objetivos traçados na PPA, orienta a elaboração da LOA;

CF – Art. 165. § 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

• A principal função da LDO é destacar o que é meta e prioridade para ser executado no exercício seguinte, orientando a elaboração da LOA;

• Deverá dispor sobre alterações na legislação tributária;

• Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

CF – Art. 165 § 5º – A lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

• A LOA é uma única peça legislativa, porém contempla 3 orçamentos:

• ORÇAMENTO FISCAL

• ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

• ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

• Orçamento Fiscal: Contempla todos os poderes da União, seus órgãos de administração direta, autarquias, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Também estão nesse orçamento as empresas estatais dependentes.

• Orçamento de Investimento: Contempla as empresas estatais NÃO dependentes.

• Orçamento da Seguridade Social: Contempla a Previdência Social, Assistência Social e Saúde.

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

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PRAZOS PARA ENVIO E DEVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LEI ORÇAMENTÁRIAS

Prazos para envio no âmbito da União:

Projeto ENVIO (Executivo para Legislativo) DEVOLUÇÃO (Legislativo para Executivo)

PPAAté 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro do Chefe do Executivo

Até encerramento da sessão legislativa (22/12)

LDO Até 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro

Até encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07)

LOA Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro

Até encerramento da sessão legislativa (22/12)

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

Art. 167 da Constituição Federal São vedados:

I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

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X – a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por anteci-pação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para paga-mento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

XI – a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser inicia-do sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im-previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a presta-ção de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de pro-gramação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

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Questões

1. (86727) CESPE - 2013 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro

Acerca de orçamento público, julgue o item que se segue.

O orçamento fiscal e o de investimento, compatibilizados com o Plano Plurianual, têm entre suas funções a redução de desi-gualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

( ) Certo   ( ) Errado

2. (86725) CESPE - 2013 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumen-tos de Planejamento Orçamentário), Legis-lação Aplicável, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro

O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentá-ria Anual (LOA) formam a tríade que cons-titui a estrutura básica de planejamento e implementação do orçamento no Brasil. A respeito desses dispositivos, julgue o item a seguir.

No PPA, as diretrizes, metas e objetivos dos programas de duração continuada são apre-sentados de forma regionalizada.

( ) Certo   ( ) Errado

3. (86767) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 167 da CF/1988 (Vedações Constitucionais em Ma-téria Orçamentária), Introdução à Adminis-tração Financeira e Orçamentária e ao Direi-to Financeiro

Com relação ao orçamento público na CF, julgue o item seguinte.

Uma obra cuja execução esteja limitada a um exercício financeiro poderá ser iniciada sem a sua prévia inclusão no plano pluria-nual.

( ) Certo   ( ) Errado

4. (86768) CESPE - 2013 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 167 da CF/1988 (Vedações Constitucionais em Ma-téria Orçamentária), Introdução à Adminis-tração Financeira e Orçamentária e ao Direi-to Financeiro

Em relação ao orçamento público, julgue o próximo item.

Pode-se autorizar, mediante edição de lei específica, a inclusão, no plano plurianual, de investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro.

( ) Certo   ( ) Errado

5. (77159) FGV - 2008 - ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Art. 167 da CF/1988

De acordo com a Constituição Federal, para que as emendas ao projeto de lei orçamen-tária apresentadas à Comissão Mista de Pla-nos, Orçamentos Públicos e

Fiscalização – CMO sejam aprovadas, é necessário:

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a) que sejam indicados os recursos neces-sários sendo admitidos os provenientes de anulação de despesas, inclusive as que incidam sobre serviço da dívida.

b) que sejam compatíveis com o plano plurianual, com a Lei de Diretrizes Orça-mentárias e com a Lei de Responsabili-dades Fiscal.

c) que sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com dispositi-vos do texto do projeto de lei.

d) que sejam relacionadas a despesas sujeitas a cumprimento de limites mí-nimos obrigatórios estabelecidos na Constituição.

e) que sejam compensadas com recursos provenientes de anulação de despesas com pessoal e seus encargos.

6. (77092) FGV - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FI-NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumen-tos de Planejamento Orçamentário)

Os instrumentos de planejamento e execu-ção das finanças públicas são essenciais à concepção, implantação, monitoramento e fiscalização de qualquer ação do Estado, e devem estar em consonância com as neces-sidades da população, usuária dos serviços públicos prestados pelo Estado (Amorim Fi-lho, 2014, p. 22-23).

No caso brasileiro, temos três grandes ins-trumentos de planejamento: o Plano Plu-rianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO) e a Lei do Orçamento Anual (LOA). Nesse sentido, pode-se afirmar que:

a) a LDO compreenderá as metas e as prioridades para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA;

b) a LDO define as estimativas das receitas que serão arrecadadas durante o ano e onde são definidas as despesas que o governo prevê;

c) a LDO prevê recursos para cada uma das ações previstas na LOA;

d) a LOA necessita da aprovação por parte do Ministério da Justiça para ter efeito;

e) o PPA é constituído a partir da LDO e da LOA, por ser um documento de longo prazo.

7. (86724) CESPE - 2013 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamen-tário), Introdução à Administração Financei-ra e Orçamentária e ao Direito Financeiro

O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentá-ria Anual (LOA) formam a tríade que cons-titui a estrutura básica de planejamento e implementação do orçamento no Brasil. A respeito desses dispositivos, julgue o item a seguir.

O PPA é adotado como referência para a elaboração dos demais planos previstos na Constituição Federal, a fim de garantir a co-erência do planejamento orçamentário.

( ) Certo   ( ) Errado

8. (86723) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamen-tário), Introdução à Administração Financei-ra e Orçamentária e ao Direito Financeiro

A respeito das receitas e despesas públicas, julgue o item a seguir.

Na LOA, a classificação das despesas restrin-ge-se à esfera fiscal e à seguridade social.

( ) Certo   ( ) Errado

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

9. (86716) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Pla-nejamento Orçamentário), Introdução à Ad-ministração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável

No que diz respeito ao orçamento público no Brasil, julgue o seguinte item.

O papel desempenhado pela lei de diretri-zes orçamentárias é de fundamental impor-tância para a integração entre o plano plu-rianual e o orçamento anual.

( ) Certo   ( ) Errado

10. (86711) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável - Art. 167 da CF/1988 (Vedações Constitucio-nais em Matéria Orçamentária), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável

Com relação ao orçamento público, aos princípios orçamentários e aos ciclos orça-mentários, julgue o item subsequente.

Caso determinado órgão do governo federal pretenda instalar um sistema integrado de vigilância, destinado a monitorar a atividade dos veículos em todas as rodovias federais e a previsão de execução da despesa ultrapas-se um exercício financeiro, o referido projeto somente poderá ser iniciado quando for re-gularmente incluído no plano plurianual.

( ) Certo   ( ) Errado

11. (86717) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Pla-nejamento Orçamentário), Introdução à Ad-ministração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável

Tendo em vista as normas que regem o or-çamento público, julgue o item que se se-gue. Nesse sentido, considere que PPA se refere ao plano plurianual; LDO, à lei de diretrizes orçamentárias; e LOA, à lei orça-mentária anual.

A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o PPA e a LOA.

( ) Certo   ( ) Errado

12. (86720) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Pla-nejamento Orçamentário), Legislação Apli-cável, Introdução à Administração Financei-ra e Orçamentária e ao Direito Financeiro

No que se refere aos princípios de plane-jamento e de orçamento público, julgue o item seguinte.

A Constituição Federal de 1988 estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser composta por três tipos de orçamentos específicos: o fiscal, o da seguridade social e o de investimento das empresas estatais.

( ) Certo   ( ) Errado

13. (86722) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Legislação Aplicável, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Fi-nanceiro

Com relação ao orçamento público no Bra-sil, julgue o item seguinte.

Os orçamentos não compreendidos na LOA pelo orçamento fiscal incluem os orçamentos da saúde e do investimento das empresas.

( ) Certo   ( ) Errado

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14. (86721) CESPE - 2014 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planejamen-to e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável, Legislação Aplicável - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamen-tário), Introdução à Administração Financei-ra e Orçamentária e ao Direito Financeiro

No que se refere aos princípios de plane-jamento e de orçamento público, julgue o item seguinte.

A Constituição Federal de 1988 determina que o orçamento fiscal inclua todos os po-deres da União, seus fundos, órgãos e en-tidades da administração direta e indireta.

( ) Certo   ( ) Errado

15. (49235) CESGRANRIO - 2010 - ADMINISTRA-ÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - Planeja-

mento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicá-vel - Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável

De acordo com o disposto na atual Consti-tuição da República Federativa do Brasil, a lei orçamentária anual contempla os se-guintes orçamentos:

a) participativo, previdenciário e atuarial.b) misto, derivado e legislativo.c) plurianual, monetário e de investimen-

tos.d) previdenciário, monetário e social.e) fiscal, da seguridade social e de investi-

mento das estatais.

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Gabarito: 1. (86727) Certo 2. (86725) Certo 3. (86767) Certo 4. (86768) Certo 5. (77159) C 6. (77092) A 7. (86724) Certo  8. (86723) Errado 9. (86716) Certo 10. (86711) Certo 11. (86717) Certo 12. (86720) Certo 13. (86722) Errado  14. (86721) Certo 15. (49235) E

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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS

CRÉDITOS ADICIONAIS

Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar- se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente.

Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA.

Os créditos adicionais são classificados em:

• Créditos especiais: destinados a despesas para as quais NÃO haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;

• Créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;

• Créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos.

AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Para ajudar a lembrar:

Créditos Suplementares e Especiais • Dependem de prévia autorização legislativa • Dependem da indicação de recurso para cobrir essa

nova despesa

Créditos Suplementares • Autorização pode estar contida na própria LOA

Créditos Extraordinários • NÃO dependem de autorização legislativa NEM de indicação de recursos.

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FONTE DE RECURSOS PARA ABERTURA DOS CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS:

Lei 4.320 – Art. 43:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

II – os provenientes de excesso de arrecadação;

III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

§ 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Fontes de Recursos Possíveis

• Superávit Financeiro em BP do exercício anterior

• Excesso de Arrecadação

• Operações de Crédito

• Anulação de dotações ou créditos adicionais

VIGÊNCIA DOS CRÉDITO ADICIONAIS

Créditos Suplementares • Somente dentro do exercício financeiro

Créditos Especiais • Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício

Créditos Extraordinários • Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício

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Questões

1. (35541) CESPE – 2013

Com relação ao disposto na Lei nº 4.320/1964, julgue o item a seguir.

É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentá-ria, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais.

( ) Certo   ( ) Errado

2. (55384) CESPE – 2010

Os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto, dependendo da existência de recursos dis-poníveis para ocorrerem as despesas, e re-querem uma exposição justificada.

( ) Certo   ( ) Errado

3. (55345) ESAF – 2008

Assinale a opção correta, a respeito dos cré-ditos adicionais.

a) Os créditos suplementares somente po-dem ser abertos em razão de excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orça-mentária Anual.

b) Os créditos especiais podem ser reaber-tos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de autoriza-ção tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício.

c) Na abertura de créditos extraordiná-rios, a indicação da fonte dos recursos é dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública.

d) Os créditos suplementares não necessi-tam de autorização legislativa para se-rem abertos, quando a abertura decor-rer de calamidade pública.

e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos adi-cionais.

4. (77187) FEPESE – 2014

Autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Or-çamento são denominados(as):

a) créditos adicionais.b) débitos orçamentários.c) emendas orçamentárias.d) emendas constitucionais.e) demandas extraorçamentárias.

5. (49909) FCC – 2010

Se houver veto, emenda ou rejeição do pro-jeto de lei orçamentária anual, os recursos que ficarem sem despesas correspondentes

a) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

b) poderão ser utilizados na forma de cré-ditos extraordinários, bastando que o mesmo se faça mediante medida provi-sória.

c) somente poderão ser utilizados se tive-rem previsão na lei de diretrizes orça-mentárias e se basearão em suas dispo-sições.

d) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta especial do Tesouro Nacional para utilização com base em lei orçamentária para o exercí-cio financeiro seguinte.

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e) não poderão ser utilizados, salvo me-diante transposição, remanejamento ou transferência de recursos, sempre com base naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que dis-pensa autorização legislativa específica.

6. (49872) FCC – 2013

Os créditos adicionais classificam-se em

a) Suplementares, Especiais e Extraordiná-rios.

b) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública.

c) Suplementares, de Reforço e Extraordi-nários.

d) Complementares, Especiais e Extraordi-nários.

e) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

7. (49884) FCC – 2014

Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3ª Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autori-zações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei nº 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que po-dem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais:

a) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dota-ção orçamentária específica.

b) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária.

c) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei.

d) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplemen-tares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária.

e) a abertura de crédito adicional destina-do à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo.

8. (49892) FCC – 2002

Quanto aos créditos adicionais previstos na Lei nº 4.320, de 17/03/64, observa-se que, aqueles destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária espe-cífica, classificam-se como

a) comuns. b) suplementares. c) extraordinários. d) especiais. e) empenhados.

9. (49895) FCC – 2007

Os créditos suplementares e especiais, de acordo com o artigo 42, da Lei nº 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por

a) Instrução Normativa. b) Resolução do Poder Legislativo. c) Portaria do Executivo. d) Decreto Executivo. e) Ato Administrativo.

10. (49903) FCC – 2007

É uma das características dos créditos espe-ciais:

a) independerem de autorização legal para sua consecução.

b) serem destinados a reforço de dotação orçamentária já existente.

c) abertura por decreto legislativo. d) dependerem de recursos disponíveis

para financiar a despesa. e) serem previstos na lei orçamentária

anual.

11. (49904) FCC – 2007

Os créditos extraordinários têm por carac-terística

a) independerem de prestação de contas ao Poder Legislativo.

b) serem destinados ao reforço de dota-ção orçamentária já existente.

Page 29: Orçamento Público Prof. Lucas Silva · IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Lucas Silva

c) atenderem a programas novos, não previstos na lei orçamentária anual.

d) independerem de prévia autorização le-gislativa.

e) dependerem da existência de recursos disponíveis para seu financiamento.

12. (100114) CESPE – 2015

Julgue o item subsequente, relativo a con-ceitos e mecanismos técnicos de gestão dos recursos orçamentários.

O único crédito adicional que pode ser aber-to sem a indicação da fonte dos recursos a serem utilizados é o crédito extraordinário.

( ) Certo   ( ) Errado

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Gabarito: 1. (35541) Certo 2. (55384) Certo 3. (55345) B 4. (77187) A 5. (49909) A 6. (49872) A 7. (49884) D  8. (49892) D 9. (49895) D 10. (49903) D 11. (49904) D 12. (100114) Certo