orçamento público e controle democrático - receita federal · por seus atos. prof. célia maria...

60
Orçamento Público e Controle Democrático VALÉRIA FERNANDES DA SILVA TCEMG – 05/2004

Upload: ledat

Post on 13-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Orçamento Público e Controle Democrático

VALÉRIA FERNANDES DA SILVA

TCEMG – 05/2004

A IMPORTÂNCIA DO ESTADOA IMPORTÂNCIA DO ESTADO

“PRINCÍPIOS ÉTICOS DA DEMOCRACIA”“PRINCÍPIOS ÉTICOS DA DEMOCRACIA”

GARANTIA IGUALDADE DE

DIREITOS

PRESERVAÇÃO DA

LIBERDADE

DIREITO PARTICIPAÇÃO DE

TODOS NA CONSTRUÇÃO

COLETIVA

SOLIDARIEDADE

FORÇA DE MUDANÇA

RESPEITO A DIVERSIDADE

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

O ESTADO NO BRASIL

praticaspraticas clientelistasclientelistas

comunidade sem iniciativacomunidade sem iniciativa

comunidade ncomunidade nãão reconhece o patrimo reconhece o patrimôônio nio ppúúblico como blico como ““seuseu””

SUPERESTADO

SUB-CIDADANIA

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

O ESTADO NO BRASILO ESTADO NO BRASIL

Que padrões éticos devemos buscar para um Que padrões éticos devemos buscar para um Estado e uma sociedade democráticos?Estado e uma sociedade democráticos?

Brasil Crise de valores na Administração Pública

INEFICIÊNCIA

DESCOMPROMISSOCORRUPÇÃO INEFICÁCIA

SERVIÇOS

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

O QUE DEVEMOS FAZER ?O QUE DEVEMOS FAZER ?

COMPREENDER O SENTIDO MAIOR DE COMPREENDER O SENTIDO MAIOR DE NOSSA MISSÃO;NOSSA MISSÃO;SERVIR A COLETIVIDADE;SERVIR A COLETIVIDADE;GARANTIR OS DIREITOS DOS CIDADÃOS.GARANTIR OS DIREITOS DOS CIDADÃOS.

RESPONSABILIDADEPOR SEUS ATOS

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

MODELO INTERATIVO E ITERATIVO MODELO INTERATIVO E ITERATIVO DE FORMAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE FORMAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

DE POLÍTICAS PÚBLICASDE POLÍTICAS PÚBLICASFORMAÇÃO DA AGENDA

Diagnóstico social

Definição de prioridades e objetivos

FORMULAÇÃO DE ALTERNATIVAS E

DECISÃOAnálise de alternativas e das bases para o consenso social

RESULTADOS E IMPACTOSAcompanhamento, avaliação e

controle

IMPLEMENTAÇÃOGestão de programas,

projetose atividades

SUPREMACIAINTERESSE

PUBLICO

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

OS 10 PECADOS CAPITAIS

DO GESTOR PÚBLICO

1º PECADO

O gestor público não programa suas ações de forma planejada,

mas as concebe no dia-a-dia, conforme a urgência de cada

situação

PlanejamentoPlanejamentoMETODOLOGIAMETODOLOGIA

CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS CENÁRIOS EXPLORATÓRIOS

AONDEPRETENDEMOS

ESTAR ?

COMO CHEGAR

LÁ ?

ONDE ESTAMOS ?

ESTRATÉGIAPROGRAMAS

PRIORITÁRIOS

DIAGNÓSTICOSITUAÇÃO

ATUAL

CENÁRIOSFUTUROS

IDH

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

Instrumentos de Planejamento

PPA – Define os objetivos e metas do período;

LDO – Dimensiona as ações e metas físicas e financeiras de cada exercício;

LOA – Provê os recursos necessários para cada ação constante na LDO

Planos setoriais

POLITICAS PÚBLICASPOLITICAS PÚBLICAS

FormulaçãoFormulação de alternativasde alternativas( lutas, jogos e debates)( lutas, jogos e debates)

QUESTÕES DE UMA POLÍTICA

IDENTIFICAR PREFERÊNCIADOS ATORES

ARENAS POLÍTICAS

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

2º PECADO

O gestor público não dá importância ao orçamento público, concebendo-o como entrave burocrático à sua administração

LDO x PPA x LOA

PPA2002/2005

20052004

2003

LDO2002

20052004

2003

LOA2002

ORÇAMENTO PÚBLICOFLUXO LEGAL

Constituição Federal e Estadual

Lei Orçamentária Anual

Lei Complementar 101/2000 e Lei Federal (4.320/64)

Plano Plurianual

Lei de Diretrizes Orçamentárias

Orçamento deInvestimentos

OrçamentoFiscal

Orçamento daSeguridade

Historicamente, o sistema de elaboração dos orçamentos no Brasil obedecia aos seguintes critérios:

Ignorar o que a população queria, pois ela nada entende de finanças públicas e as demandas sociais precisam ser atendidas à partir de escolhas feitas pelo próprio governante;

Pouco importar se não houvesse equilíbrio entre a fonte de financiamento e o gasto público;

Considerar que a elaboração do orçamento é procedimento complexo, só entendido por técnicos ou empresas contratadas para fazer/ montar o documento;

3º PECADO

O gestor público não gosta de descentralizardecisões, pois

entende que isto significa perda de

poder

ORÇAMENTO COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE

A noção de controle democrático parte, primeiro, do reconhecimento realista de que concentrações de poder ou correlações de força, quando destituídas de controle, tendem a ser corruptas. (Pedro Demo -cidadania pequena)

necessidade dos governos deadministrarem melhor seus recursos

avanço da organização política esocial dos países.

Prof. Célia Maria Silva Carvalho

Execuções orçamentária, financeira e física

Programações orçamentária, financeira e física

Implementação e gestão do Orçamento

O executivo elabora a proposta parcial (custeio )

A coletividade se organiza e decide quais os projetos (investimentos ou novas demandas sociais) serão realizadas

O orçamento é consolidado

Processo de elaboração e discussão da de Planos e Orçamentos (art.48, LRF)

GovernoSociedade

Cobra soluções para um serviço público mais

transparenteDever de ser eficiente

Controle Social do Gasto PúblicoControle Social do Gasto Público

Cobra soluções para um serviço público mais

transparenteDever de ser eficiente

Participação popular na definição dasPrioridades de investimentos e efetivoAcesso às informações relativas ao

orçamento

4º PECADO

O gestor público não investe em capacitação e nem tampouco busca as

melhores referências profissionais. O seu foco é político e não técnico

5º PECADO

O gestor público tem receio de ser

transparente, pois teme ser questionado sobre suas

ações

Controle

socialC

O

N

T

R

O

L

E

POPULAÇÃO

Legislativo

Tribunal de Contas

Ministério PúblicoControleinterno

Controleexterno

O município

RECEITAS TRIBUTÁRIAS:1 2 3

IMPOSTOS TAXASCONTRIBUIÇÃO

DEMELHORIA

Independe da

atividade estatal

específica

Acréscimovalor do imóvel

beneficiado

Serviço PúblicoEspecíficoe Divisível

TRIBUTOS DIRETAMENTE ARRECADADOS

IMPOSTOS

TAXAS E

CONTRIBUIÇÃO

DE

MELHORIA

DESTINAM-SE AO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS, VEDADA A VINCULAÇÃO DE IMPOSTOS A ÓRGÃO, FUNDO OU DESPESA, EXCETO NO QUE SE REFERE A APLICAÇÃO DE RECURSOS NO ENSINO, SAÚDE, AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA, E NA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

A receita pública financiando ações

COFINS

CPMF

IPI/ICMS/ISS

SAÚDE EDUCAÇÃO

SEGURANÇA

ASSISTÊNCIA SOCIAL SANEAMENTO

O DESEQUILÍBRIO ENTRE A ARRECADAÇÃO E A DESPESA, GERA O

CORTE DE INVESTIMENTOS, DIMINUIÇÃO NOS SERVIÇOS

COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO,O DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA E O EMPOBRECIMENTO DO

MUNICIPIO.

COMPROMETE A REALIZAÇÃO DE METAS, A ATRAÇÃO DE

INVESTIMENTOS E O DESEMPENHO DOS GESTORES

Receita Pública e a Lei de Responsabilidade Fiscal

Constituem-se requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos de competência constitucional do ente da federação (art. 11 LC 101/2000 - LRF)

O ente que não cobra impostos fica impedido de receber transferências voluntárias (art. 11 LRF)

A regra do ouro (art. 12 LRF) impede a contratação de financiamentos para cobrir custeio

CONTROLE SOCIAL SOBRE A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA

•Negligência na arrecadação (x transferências constitucionais)

•Concessão de incentivos fiscais para atrair investimentos e gerar empregos “guerra fiscal”:

perda de receita afetando o seu equilíbrio fiscal numa seqüência de períodos. disputas predatórias por atração de investimentos na federação afeta os Estados vizinhos numa seqüência de períodos.afeta outros mandatos, afeta as políticas dos futuros governantes.afeta a relação entre os Poderes (RCL é denominador dos limites de pessoal e dívida).

CONTROLE SOCIAL SOBRE A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA

•Falta de transparência na concessão e nos

resultados, a população nunca é chamada a

opinar :

“by pass” no orçamento (porque não

subsídios ?) discricionariedade,

possibilidade de utilização política e de

fraudes

Qual é o impacto fiscal ?

Quem são os beneficiários ?

CONTROLE SOCIAL SOBRE A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA

••FFalta de transparalta de transparêência na concessncia na concessãão e nos o e nos

resultadosresultados ::

““Qual Qual éé a relaa relaçãção custoo custo--benefbenefíício dos cio dos

incentivos fiscais ? incentivos fiscais ?

Quem garante que os nQuem garante que os nííveis de veis de

investimento e emprego ninvestimento e emprego nãão seriam o seriam

semelhantes mesmo sem a rensemelhantes mesmo sem a renúúncia ? ncia ?

Quem paga por isso ? Quem paga por isso ?

CONTROLE SOCIAL SOBRE A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA

ser compensada por aumento de receita ser compensada por aumento de receita (elevação de alíquotas, ampliação da base (elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição).ou contribuição).

O povo paga o tributo, e fiscaliza sua aplicação

O governante aplica o recurso e presta contas

Toda coletividade recebe benefícios

6º PECADO

O gestor público não tem o hábito de socializar

informações e de utiliza-lasem sua estratégia de ação

O CONTROLE SOCIAL LEGALMENTE INSTITUÍDO

Lei 8.069/90 - E.C.A

Leis 8.080 e 8142/90 - SUS

Lei 8.666/93 -Licitações

Lei 8.429/92 - crimes fiscais

Lei 8.742/93;- LOAS

Lei 9.424/96 - Fundef;

Res. 237/97 - CONAMA

Conselho Tutelar;

Conselho Municipal de saúde;

Conselho Municipal de assistência;

Conselho do Fundef;

Conselho da Infância e da Adolescência.

Conselho Municipal de Meio ambiente

Características: caráter deliberativo e participação colegiada

O que compromete a atuação dessas instâncias de controle?

Falta de capacitação dos agentes envolvidos

Criação formal dos conselhos, sem efetiva atuação

Falhas na informação necessária ao processo decisório:

•informações inadequadas;

•omissão nas informações;

•falta de pesquisas.

PARTICIPAÇÃO POPULAR NA FORMULAÇÃO DE PLANO E ORÇAMENTOS

O Orçamento Participativo é um instrumento de Planejamento anual que ajuda na priorização das demandas da cidade, permitindo o acesso universal da população às decisões referentes a destinação do orçamento municipal. É um espaço de co-gestão onde comunidade e governo decidem juntos onde e como investir os recursos públicos

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

MODELO DEMOCRÁTICO DE DECISÃO SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE SERÃO CONTEMPLADAS NO ORÇAMENTO. A SOCIEDADE SE MOBILIZA E EM PROCESSO ORGANIZADO, DECIDE QUAIS OS PROJETOS OU INVESTIMENTOS SERÃO PRIORIZADOS NO ANO

Quem são os atores do processo de formulação e discussão do Orçamento

Participativo?

A população, pela votação das emendas prioritárias, e pela representatividade exercida por Conselheiros e Dirigentes

O Gestor do Município e seus representantes

A Câmara Municipal

Quais são as bases do processo de participação

•Descentralização das discussões com a população através da divisão do município em regiões:

•elaboração de critérios de atendimento das demandas regionais;

•elaboração de critérios de participação da população;

•definição das instâncias de participação e suas competências específicas (reuniões, plenárias, Conselhos, etc).

E COMO SERÃO DEFINIDAS AS OBRAS OU

SERVIÇOS QUE ENTRARÃO NO ORÇAMENTO?

ATRAVÉS DE CRITÉRIOS PREVIAMENTE DEFINIDOS COMO:

-CARÊNCIA DE SERVIÇOS OU INFRA ESTRUTURA;

-POPULAÇÃO TOTAL DA REGIÃO OU

-PRIORIDADE TEMÁTICA DA REGIÃO

Ciclo do orçamento participativoDivulgação e mobilizaçãoDiscussão/preparação

para o próximo OP Reuniões preparatórias

Reuniões intermediárias

Revisão do regimento interno

Execução/acompanhamento Orçamentário

Plenárias deliberativas regionais e temáticasCaravana de

prioridadesEnvio/aprovação na Câmara

Posse do CMO

negociação Grupos de Trabalho Formação

CONSELHO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

•Representantes das regiões da cidade;

•Representantes escolhidos nas plenárias temáticas;

•Representantes das Associações de Moradores ou outras entidades da sociedade civil;

•Representantes do Executivo Municipal (normalmente tem direito a voz, mas não a voto)

Os delegados atuam como representantes da comunidade perante a Prefeitura e também atuam no apoio aos Conselheiros na informação e divulgação para a população dos assuntos do Orçamento Participativo.

Os Conselheiros representam a região e discutem com a Prefeitura sobre a distribuição dos recursos para cada área de investimentos. Elegem-se membros titulares e suplentes, por região.

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Eleição das prioridades da região e eleição dos representantes no Conselho do Orçamento Participativo

ASSEMBLÉIAS REGIONAIS DELIBERATIVAS

PLENÁRIAS REGIONAIS E DISTRITAIS

Prestação de contasExplicar o funcionamento do OP;Eleição dos delegados

REUNIÕES PREPARATÓRIAS NOS BAIRROS DE CADA REGIÃO

REUNIÕES PREPARATÓRIAS

OBJETIVOSATIVIDADESPASSOS

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Os conselheiros municipais e suplentes regionais tomam posse.

POSSE DO CONSELHO DO OP

POSSE DO CONSELHO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Encontro entre moradores e representantes da prefeitura para debater temas específicos sobre políticas públicas como Assistência Social, Saúde e Educação

PLENÁRIAS TEMÁTICAS SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS

PLENÁRIAS TEMÁTICAS

OBJETIVOSATIVIDADESPASSOS

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Aprovação da Lei do Orçamento ouVeto

APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI, PROPOSITURA DE EMENDAS

ENCAMINHAMENTO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA PARA O LEGISLATIVO

Conselheiros e Prefeitura discutem a Lei Orçamentária para o exercício seguinte

REUNIÕES ENTRE O CONSELHO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

DISCUSSÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA

OBJETIVOSATIVIDADESPASSOS

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Verificação do cumprimento das políticas públicas definidas como prioritárias no Orçamento Participativo com amplo acesso a todas as informações necessárias colocadas à disposição dos conselheiros e delegados pela Prefeitura

AUDIENCIAS PÚBLICAS,OU OUTRA FORMA DE CONVOCAÇÃO

ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

OBJETIVOSATIVIDADESPASSOS

7º PECADO

O gestor público fica tentando inventar a roda, quando poderia aperfeiçoar e adequar para a sua realidade situações já existentes.

Todas a atividades, discricionárias ou vinculadas, da Administração Pública estão subordinadas à lei

(CF, art. 37).

EXECUTAR PLANOS DE GOVERNO

ATENDER DEMANDASSOCIAIS

AMORTIZAR A DIVIDA PÚBLICA

MANTER A ESTRUTURA FUNCIONALEQUILIBRIO

FINANCEIRO

O

R

Ç

A

M

E

N

T

O PROMOVER O DESENVOLVIMENTO

ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃOPÚBLICAPÚBLICA

PREVISÃO EM LEIPREVISÃO EM LEI

AS CINCO FASES DO CICLO ORÇAMENTÁRIO

1ª - Elaboração da proposta, feita no âmbito dos Poderes e consolidada no Executivo;2ª - Apreciação e votação pelo Legislativo;3ª - A sua execução; 4ª - O controle, consubstanciado no acompanhamento e avaliação da execução; e5ª - Avaliação

Despesas com tratamento especial

Educação (art. 212 CF/ Lei Fundef)

Preservação do patrimônio público (art. 44 a 46 – LRF)

Saúde(EC 29/2000 e resolução 316/02 CNS)

Dívida Fundada e Flutuante (art. 29. 38 LRF; Res. 40 e 43 Senado)

8º PECADO

O gestor público ainda não acredita que será punido se cometer erros ou prejuízos à sociedade.

CICLO DO CONTROLE DEMOCRÁTICO NA GESTÃO CICLO DO CONTROLE DEMOCRÁTICO NA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVELFISCAL RESPONSÁVEL

++

++

Planejamento no processo orçamentário

(PPA, LDO, LOA)

Planejamento no processo orçamentário

(PPA, LDO, LOA)Regras e limites na LRF

(pessoal, dívida, etc.)Regras e limites na LRF

(pessoal, dívida, etc.)

mecanismos de compensação e correção de desviosmecanismos de compensação e correção de desvios

Transparência e controleTransparência e controle Sanções:institucionais e pessoais

Sanções:institucionais e pessoais

CONTROLE SOCIAL SOBRE O GASTO CONTROLE SOCIAL SOBRE O GASTO PÚBLICOPÚBLICO

•• Amplo acesso público, inclusive por meio eletrônico a Amplo acesso público, inclusive por meio eletrônico a LDO, LOA LDO, LOA Demonstrativo da estimativa e medidas de Demonstrativo da estimativa e medidas de compensação da renúncia de receita.compensação da renúncia de receita.

•• Amplo acesso público, inclusive por meio eletrônico ao Amplo acesso público, inclusive por meio eletrônico ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária (cada 2 Relatório Resumido de Execução Orçamentária (cada 2 meses) meses) justificativas da frustrajustificativas da frustraçãção de receitas, o de receitas, especificando medidas de combate especificando medidas de combate àà sonegasonegaçãção e o e ààevasevasãão fiscal, adotadas e a adotar, e as ao fiscal, adotadas e a adotar, e as açõções de es de fiscalizafiscalizaçãção e cobrano e cobrançça.a.

••

CONTROLE SOCIAL SOBRE O GASTO CONTROLE SOCIAL SOBRE O GASTO PÚBLICOPÚBLICO

..

•• Participação popular inserida Participação popular inserida no processo orçamentário, para no processo orçamentário, para fins de formulação, aprovação fins de formulação, aprovação e validação das propostas.e validação das propostas.

•• Audiências públicas sobre Audiências públicas sobre metas fiscais (cada 4 meses), e metas fiscais (cada 4 meses), e para avaliação do impacto das para avaliação do impacto das políticas públicas realizadas.políticas públicas realizadas.

9º PECADO

O gestor público administra a coisa pública como se fosse

uma administração doméstica e baseada em contabilidade

de botequim.

Instrumentos de avaliação de políticas públicas

DIRIGENTE

DEVER DE PRESTAR CONTAS

-RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL;

-- RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA;

-- PRESTAÇÃO DE CONTAS;

- AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

- PUBLICIDADE DOS ATOS

SOCIEDADE

DEVER DE FISCALIZAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – (art. 50 a 54)

10º PECADO

O gestor público não se preocupa em ser

responsável do ponto de vista legal, mas sim em

ser eficiente do ponto de vista político