oleo alimentar - controlo

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Controlo de qualidade em óleos e gorduras

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Page 1: Oleo alimentar -  Controlo

Controlo de qualidade em óleos e gorduras 

Page 2: Oleo alimentar -  Controlo

Características físicas

• Tipo de semente;

• Grau de insaturação;

• Tamanho das cadeias

carbonadas;

• Formas dos ácidos gordos;

• Estrutura molecular dos

glicéridos;

• Processamento

Page 3: Oleo alimentar -  Controlo

• Varia de acordo com o produto;• As gorduras devem ser preferencialmente

brancas;• As alterações da cor ocorrem quando os

produtos são submetidos a temperaturas elevadas ou armazenamento impróprio

Cor

Propriedades físicas relevantes

Page 4: Oleo alimentar -  Controlo

Viscosidade

• Medição de fricção interna entre as moléculas;

• Diminui com o aumento da insaturação;• Óleos polimerizados apresentam viscosidades

mais elevadas;

Propriedades físicas relevantes

Page 5: Oleo alimentar -  Controlo

são óleos igualmente saturados(ex. óleo de palma)são pouco fluidos são resistentes à oxidação. Encontram-se normalmente no estado sólido à temperatura

ambiente. Têm um índice de cetano excelente. A sua viscosidade aliado à resistência e oxidação fazem

com que perdurem no meio ambiente , sendo de difícil remoção e limpeza,.

Classificação dos óleos

Grupo do ácido LáuricoInclui óleos relativamente saturados com índices de iodo entre 5 e 30 (ex. óleo de coco)

Grupo do ácido Palmítico

Page 6: Oleo alimentar -  Controlo

Grupo do ácido oleico

Índice de iodo compreendido entre 80 e 110, sendo por isso

insaturados (exemplo: azeite, amendoim)

Grupo do ácido linoleico

Insaturados, porque têm índice de iodo geralmente superior a

110 (exemplos: girassol, soja e algodão).

Tendem a ser pouco resistentes à oxidação.

O índice de cetano é geralmente fraco.

Page 7: Oleo alimentar -  Controlo

• Teor de humidade responsável por alterações hidrológicas;

• Oxigénio atmosférico responsável por alterações oxidativas;

• Elevadas temperaturas responsáveis pela degradação/alteração térmica

Alterações da estrutura

Page 8: Oleo alimentar -  Controlo

• Alterações das características organolépticas;

• Aumento da viscosidade e densidade;

• Escurecimento;

• Formação de espuma;

• Aumento de acidez;

• Variação da composição de ácidos gordos

Alterações do óleo durante o processo

Page 9: Oleo alimentar -  Controlo

• São compostos polares aqueles que têm elevada polaridade e massa molecular;

• Determinada através da cromatografia em coluna;

Determinação dos compostos polares

Page 10: Oleo alimentar -  Controlo

Refinação

1

2

3

1- Branqueamento

2-Hidrogenação

3-Desorização

Page 11: Oleo alimentar -  Controlo

• Varia nas sementes de oleaginosas.

• Reduz o tempo de armazenamento dos óleos vegetais e comestíveis.

Controle da concentração da clorofila

Page 12: Oleo alimentar -  Controlo

O monitoramento da cor antes de passar pelo

processo de branqueamento, permite desviar o óleo com

alta concentração de clorofila para o processo extra de

aquecimento enquanto o óleo com baixa concentração

de clorofila é transferido para o processo de

branqueamento.

Page 13: Oleo alimentar -  Controlo

O branqueamento visa à remoção ou destruição, parcial ou completa, dos pigmentos que conferem cor aos óleos pela adsorção dos mesmos em argilas ou terras ativadas com ácido, carvão, sílicas ou outros adsorventes.

Page 14: Oleo alimentar -  Controlo

 

• É a adição de hidrogénio nas insaturações dos ácidos gordos

insaturados, para reduzir a susceptibilidade a rancidez.

• O hidrogénio gasoso reage com o óleo ou a gordura na presença de

um catalisador industrialmente o níquel, rompendo parcialmente as

duplas ligações entre os carbonos e a ligação simples entre os

hidrogénios, efectivando em seguida a adição dos hidrogénios e a

dessorção da superfície do catalisador. Com a hidrogenação ocorrem

as seguintes alterações nos óleos e gorduras:

a)     ponto de fusão para temperatura mais alta;

b)     maior estabilidade ao processo de oxidação

Hidrogenação

Page 15: Oleo alimentar -  Controlo

Deodorização

Remove sabores e odores desagradáveis que surgem durante processamento.

Redução do conteúdo em ácidos gordos por destilaçao a vapor.

Page 16: Oleo alimentar -  Controlo

Fritura

• Utilizado em elevadas temperaturas leva à destruição de bactérias e toxinas;

• Alguns nutrientes presentes no alimento frito torna-se fácil de digerir;

• Alteração da palatibilidade;• Tempo de confecção reduzido;

Vantagens

Fritura

Page 17: Oleo alimentar -  Controlo

• Frituras repetidas;• Temperaturas descontroladas;• Mistura de óleos e produtos a fritar

Desvantagens

Fritura

Page 18: Oleo alimentar -  Controlo

Qualidade do óleo

• Cor;• Aroma e sabor• Índice de acidez• Teor em compostos polares• Índice de peróxido• Índice de iodo• Ponto de fumo• Teor de sólidos• Composição em ácidos gordos• Teste de oxidação acelerada

Page 19: Oleo alimentar -  Controlo

• Reacção que ocorre entre a molécula da água e triglicérido;

• Dá-se ao nível da ligação de éster, entre a cadeia do ácido gordo e molécula de glicerol

Triglicérido + Água → glicerol + ácidos gordos livres

Hidrólise

Reacções químicas realizadas por imersão

Page 20: Oleo alimentar -  Controlo

• Ocorre ao nível de dos pontos de insaturação dos ácidos gordos;

• Na presença de oxigénio, luz e calor o ácido gordo origina um peróxido, afectando a sabor e aroma do alimento;

• Depende de factores como tipo de alimento, qualidade do óleo, temperatura do óleo, tipo e tempo de fritura, saturação/ insaturação ácidos gordos

Oxidação

Page 21: Oleo alimentar -  Controlo

• Reacção que envolve a tonalidade da molécula de gordura;

• Ocorre nos pontos de insaturação na ligação éster que une os ácidos gordos ao glicerol;

• Ocorre durante a preparação de alimentos principalmente na fritura;

• Pode observar-se nas paredes da fritadeira;• Pode ocorrer precedida da oxidação

Polimerização

Page 22: Oleo alimentar -  Controlo

• Os óleos vegetais de fritura são considerados como

resíduos não perigosos.

• A gestão de resíduos encontra-se regulada pelo Dec.

Lei N.º 239/87 de 9 de Setembro acompanhado da

portaria 961/98 de 10 Novembro que estabelece os

requisitos a que deve obedecer o processo de

autorização das operações de armazenagem,

tratamento, valorização e eliminação de resíduos

industriais e resíduos sólidos urbanos

Legislação aplicável

Page 23: Oleo alimentar -  Controlo

Óleo teste

De acordo com a portaria 1135/95 de 15 de Setembro, é proibida a comercialização de alimentos que tenham sido preparados ou entrado em contacto com óleo que possuam mais do que 25% de compostos polares.

Page 24: Oleo alimentar -  Controlo

Controlo da qualidade de óleos e gorduras alimentares

• É um método fiável, rápido e barato de controlar a qualidade dos óleos e gorduras alimentares.

• Estes testes permitem, avaliar os óleos alimentares em termos da presença e concentração de compostos polares totais.

Page 25: Oleo alimentar -  Controlo

Tabela de Compostos Polares Totais

Cor da mistura no tubo (gordura/óleo + gel)

Concentração de CPTs

0 – 1. Azul 0– 5%

2. Azul/verde 5 – 11%

3. Verde-claro 12 – 16%

4- Verde 17 – 22%

5. Verde azeitona 23 – 27%

Page 26: Oleo alimentar -  Controlo

•Uma leitura maior que 0/1, dá-nos um limite visual mínimo de detecção até 5%de CPT; (sem risco para os consumidores).

•Uma leitura maior que 2, dá-nos um limite visual mínimo de detecção entre 5 e 11% de CPT; (já com alguns risco para os consumidores).

•Uma leitura maior que 3, dá-nos um limite visual mínimo de detecção entre 12 e 16% de CPT; (a sua utilização começa a ser susceptível de criar risco para a saúde dos consumidores – aconselha-se a sua destruição e substituição).

•Uma leitura maior que 4, dá-nos um limite visual mínimo de detecção entre 17 e 22% de CPT, (a sua utilização representa já um grande risco para a saúde dos consumidores)

•Uma leitura maior que 5, dá-nos um limite visual mínimo de detecção muito superior a 25% de CPT, ultrapassando assim a linha vermelha, ou seja o limite máximo legalmente admitido.

Page 27: Oleo alimentar -  Controlo

Trabalho realizado por:

Andreia MagalhãesAndré RorizLuísa Mónica Silva