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  • OFICINA DE ESCRITA

    ESCOLA BSICA DE CANIDELO julho de 2012

    Helena Matos e Teresa Coutinho

  • Oficina de escrita 2

    ndice

    Apresentao ........................................................................................................... 3

    Fichas a aplicar aos alunos ........................................................................................ 5

    Fichas Formativas - Introduo .................................................................................... 8

    FICHA 1 ......................................................................................................................... 9

    FICHA 2 ....................................................................................................................... 10

    FICHA 3 ....................................................................................................................... 11

    FICHA 4 ....................................................................................................................... 12

    FICHA 5 ....................................................................................................................... 13

    FICHA 6 ....................................................................................................................... 14

    FICHA 7 ....................................................................................................................... 15

    FICHA 7 (continuao) ................................................................................................ 16

    Relatrio ................................................................................................................ 16

  • Oficina de escrita 3

    APRESENTAO

  • Oficina de escrita 4

    PROFESSORA DINAMIZADORA: Teresa Maria Coutinho

    PBLICO ALVO: alunos de uma turma de aulas de apoio do 8 ano, com um ndice

    socio-cultural mdio, mas que revelam algumas dificuldades j diagnosticadas.

    Tendo em conta que:

    - a competncia na escrita no fruto de um dom exclusivo de algumas

    pessoas, mas se consegue com treino e esforo;

    - a competncia na escrita um fator de promoo social;

    - a produo do texto escrito decorre de um processo de aprendizagem

    sistemtico e, como tal, deve ser orientada pelo professor;

    -o professor deve propor ao aluno tarefas especficas, baseadas em

    pressupostos pedaggicos;

    Pretendeu-se, como objetivos gerais:

    - consciencializar o aluno das competncias de escrita que j possui;

    - fazer evoluir essas competncias;

    - valorizar o exerccio de produo escrita de texto;

    - evitar o constrangimento do papel em branco fornecido ao aluno com

    poucas orientaes sobre o que dever produzir;

    - motivar o aluno para a atividade da escrita.

    Aspetos sobre os quais se incidiu:

    Ao nvel da competncia grfica:

    - pontuar devidamente um texto;

    - aplicar as regras de paragrafao.

    Ao nvel da competncia morfo-sinttica:

    - distinguir a classe gramatical das palavras;

    - enriquecer o lxico.

    Ao nvel da competncia discursiva e textual:

    - reconhecer a coeso e a coerncia de um texto narrativo / descritivo;

    - reconhecer a estrutura de um convite;

    - produzir texto descritivo.

    Partindo de exerccios mais simples para exerccios mais complexos, e com

    base na necessria dicotomia leitura/escrita, foram apresentadas aos alunos sete

    fichas de trabalho, contemplando diversas estratgias / atividades.

  • Oficina de escrita 5

    FICHAS A APLICAR AOS ALUNOS

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 8

    OFICINA DE ESCRITA

    Fichas Formativas - Introduo

    J tens conscincia, com certeza, de que para saberes escrever necessitas de

    dominar diferentes competncias: a grfica, a morfossinttica e a discursivo-textual.

    Como tal, proponho-te que realizes algumas atividades para treinares essas

    competncias e para que te ajudem a ultrapassar algumas dificuldades j

    diagnosticadas.

    Todos os exerccios apresentados tm como base o conto Histria da Gata

    Borralheira , de Sophia de Mello Breyner, que tens estudado nas aulas de Lngua

    Portuguesa.

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 9

    FICHA 1

    De uma obra que j te familiar, l o excerto que se segue, ao qual foram retirados os

    sinais de pontuao. De seguida, e tendo em conta os conhecimentos relembrados nas

    aulas sobre este aspecto, pontua o texto correctamente. Poders tambm consultar a

    gramtica, se necessrio.

    Sempre sonhara ir a um baile apetecia-lhe apaixonadamente ir quele baile

    a sua vida entre o pai vivo e arruinado os dois irmos as velhas criadas faladoras o

    jardim inculto cheio de musgos e ervas selvagens no era uma vida triste mas uma

    vida montona e modesta s vezes no colgio algumas das suas amigas falavam de um

    mundo de festas e divertimentos um mundo onde tudo era fcil e todas as pessoas

    eram ricas agora aquele baile era para ela a porta aberta para esse outro mundo no

    podia perder o convite no podia deixar que a porta se fechasse

    que hei-de eu fazer pensou

    em casa fez uma busca ao sto

    no sto havia de tudo cadeiras desmanteladas candeeiros de petrleo de outros

    tempos revistas antigas livros rodos pelos ratos frascos vazios uma caixa com leques

    uma mala com sapatos

    Lcia procurou nessa mala e descobriu uns sapatos de salto alto que embora um

    pouco largos lhe serviam

    in HISTRIA DA GATA BORRALHEIRA, de Sophia de M. Breyner ( texto com

    supresses )

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 10

    FICHA 2

    Organiza o texto que se segue em pargrafos, aplicando as regras que conheces

    a este propsito. No esqueas que cada pargrafo uma unidade que trata de um

    nico assunto ou de um nico conjunto de ideias. E recorda tambm que a introduo

    de discurso direto recorre vulgarmente paragrafao.

    Quando ela apareceu no limiar da grande sala de baile, primeiro, ningum acreditou

    no que via. Agora os vestidos de baile j no se usavam compridos at ao cho: a saia

    de Lcia terminava um pouco acima das canelas. E os seus sapatos bordados de

    diamantes viam-se bem. Algumas pessoas pararam de danar. Lcia deu lentamente a

    volta sala, mostrando o brilho dos seus passos. Murmrios correram de boca em

    boca: - No possvel que sejam verdadeiros brilhantes! uma imitao!

    inacreditvel! Mas so verdadeiros! So falsos com certeza! Mas nunca vi jias

    falsas brilharem tanto! Os sapatos brilhavam com mil luzes. E o seu fogo era to

    lmpido, to puro e to agudo que todos compreenderam que, de facto, Lcia tinha

    vindo quele baile com sapatos bordados de diamantes verdadeiros.

    in HISTRIA DA GATA BORRALHEIRA, de Sophia de M. Breyner

    NOTA: poders ainda consultar a gramtica (ver DIVISO DO TEXTO EM PARGRAFOS)

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 11

    FICHA 3

    Nas frases que se seguem, retiradas do conto Histria da Gata Borralheira,

    devers agora substituir as formas verbais sublinhadas por formas correspondentes de

    nomes, seguindo o modelo apresentado.

    NOTA: Poders consultar a gramtica (ver CLASSES DE PALAVRAS: classe dos NOMES e

    classe dos VERBOS).

    MODELO:

    . essas coisas pareciam fericas e irreais.

    A aparncia dessas coisas era ferica e irreal.

    1. a tia atravessou a grande entrada iluminada.

    A __________________ da grande entrada iluminada foi feita pela tia.

    2. A dona da casa sorriu com um ar um pouco ausente

    O __________________ da dona da casa pareceu um pouco ausente.

    3. As cortinas inchavam-se de brisa.

    O __________________ das cortinas era feito de brisa.

    4. Sempre sonhara ir a um baile.

    O __________________ de Lcia sempre fora ir a um baile.

    5. Recuou com cuidado e saiu sem fazer barulho, esperando no ser vista.

    O _______________ de Lcia foi feito com cuidado e a ________________ sem

    barulho, esperando no ser vista.

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 12

    FICHA 4

    Reescreve o excerto que se segue, substituindo as palavras sublinhadas pelos

    sinnimos ou expresses equivalentes que melhor se adaptem ao contexto.

    Como uma rapariga descala a noite caminhava leve e lenta sobre a relva do

    jardim. Era uma jovem noite de Junho, a primeira noite de Junho. E debruada sobre o

    tanque redondo ela mirava extasiadamente o reflexo do seu rosto.

    Do jardim via-se a casa, uma casa grande cor-de-rosa e antiga que, toda iluminada

    nessa noite de festa, espalhava no jardim luzes, brilhos, risos, msica e vozes. A luz

    recortava o bucho dos canteiros e a msica misturava-se com o baloiar das rvores.

    Pelas janelas abertas avistavam-se pares danando e vestidos claros de raparigas,

    vestidos que flutuavam entre os passos e os gestos. Vultos de namorados passavam

    entre as cortinas e vinham apoiar-se no peitoril das janelas, inclinados sobre a noite.

    s vezes um riso mais agudo cortava, como um pequeno punhal, a gua lisa dos

    tanques.

    Vistas do jardim essas coisas pareciam fericas e irreais. Delas subia, perante a alegria

    serena da noite, uma alegria rpida e agitada, desgarrada e passageira, um pouco

    triste e cruel.

    NOTA: se no tiveres conseguido efectuar todo o exerccio sem auxlio, poders

    recorrer a um dicionrio, No esqueas que tens de selecionar o significado mais

    conveniente de entre as hipteses apresentadas.

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 13

    FICHA 5

    Da mesma obra que j leste, ordena de forma adequada os seguintes

    pargrafos, de modo a reconstruires esta passagem emocionante do conto. No te

    esqueas que tens de respeitar uma ordem lgica no relato dos factos e das indicaes

    descritivas.

    1. Mas Lcia comeou a danar. Os seus passos traavam crculos sucessivos de luz,

    fogo e brilho. Todos os olhares a seguiam. O lume dos diamantes espalhara-se em

    toda a sua pessoa.

    2. Houve um primeiro movimento de espanto e quase de escndalo.

    3. Era j o meio da noite quando disse a si prpria: - Agora tenho de voltar quela

    sala onde h vinte anos me fui esconder e ver-me de novo no espelho que est atrs

    da porta, no espelho onde tive vergonha do meu reflexo.

    4. Lcia fechou a porta atrs de si e virou-se para o espelho. Era o mesmo espelho,

    ainda l estava. Mas tambm a mesma imagem l estava ainda.

    5. E, como outrora, saiu da sala de baile, atravessou a entrada e penetrou na

    pequena sala que ficava esquerda da escada. Como outrora essa sala estava vazia.

    6. Lcia queria gritar mas o grito estava preso no seu pescoo.

    7. Todo o seu corpo gelou num momento de horror. Um grito ficou estrangulado

    na sua garganta. Viu-se no espelho. Viu-se e viu que o vestido que ela tinha vestido

    era ainda o mesmo, era ainda o antigo vestido lils.

    8. Era um homem de bela aparncia e de ar exato e brilhante. Tudo nele mostrava

    inteligncia, poder, posse, domnio.

    9. Mas pareceu a Lcia que ele no tinha entrado pela porta mas que tinha antes

    surgido do prprio espelho.

    10. Ento o espelho muito devagar comeou a mover-se. Girou lento sobre si mesmo

    e a porta abriu-se deixando entrar um homem.

    (texto com supresses)

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 14

    FICHA 6

    Considerando que a obra que tem servido de ponto de partida para as

    atividades propostas descreve o ambiente dum baile que encanta a personagem

    principal, proponho-te agora que imagines uma situao nova, em que tu vais

    organizar uma grande festa para a qual no te esquecers de convidar a personagem

    Lcia.

    Para isso, devers, antes de mais, consultar as informaes que forneo de

    seguida, que relembram algumas CARACTERSTICAS A QUE DEVE OBEDECER UM

    CONVITE:

    Solicita a nossa presena em festas, espetculos, concursos, congressos

    Contm a identificao de quem convida

    Menciona a data e o local do acontecimento

    Costuma ser um texto curto, com indicaes objetivas

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 15

    FICHA 7

    Ao longo da narrao de Histria da Gata Borralheira aparecem com frequncia partes descritivas, que assumem uma grande importncia para uma

    melhor compreenso do decurso da ao. A forma dinmica como descrito o

    ambiente mgico do baile transporta-nos para aquele mundo da fico. Para conseguir

    isso preciso saber descrever.

    Portanto, l atentamente o que se segue.

    TCNICAS E MODELOS DE ESCRITA - DESCRIO

    A descrio contm informaes sobre pessoas, espaos, ambientes,tempo.

    Aparece frequentemente como parte do texto narrativo, fornecendo informaes que

    ajudam a compreender melhor a aco.

    A descrio deve seguir uma estrutura lgica: da impresso geral para os

    pormenores,do alto para o baixo ( ou vice-versa ), do mais prximo para o mais

    distante (ou vice-versa ).

    Antes de elaborar a descrio deves:

    - escolher o tipo de descrio (objectiva ou subjectiva, dinmica ou esttica);

    - escolher o ponto de observao ( janela, miradouro,etc. ) e o campo de observao

    (primeiro/segundo plano; direita, esquerda );

    - registar a impresso de conjunto;

    - registar pormenores captados pelos sentidos ( sensaes visuais, auditivas,

    olfactivas, tcteis, gustativas );

    - organizar os dados recolhidos ( do geral para o particular,, do plano mais prximo

    para o mais distante ou vice-versa ).

    Na elaborao da descrio deves:

    - construir pargrafos de acordo com a ordem das observaes;

    - utilizar advrbios e locues adverbiais para localizar cada um dos aspectos

    observados;

    -utilizar o presente e/ou o pretrito imperfeito do indicativo;

    - utilizar recursos expressivos ( personificao, comparao, metfora, etc.);

    - articular de forma coerente as frases e os pargrafos.

  • ESCOLA BSICA DE CANIDELO

    Ficha formativa 8 ANO

    Nome: ------------------------------------- n: ----------- Turma: -------------------

    Oficina de escrita 16

    FICHA 7 (continuao)

    Agora, vou propor-te a seguinte actividade:

    para comear, devers fechar os olhos durante trs minutos, para escutares

    atentamente a msica que vou pr a tocar.

    de seguida, irs registar o que sentiste e imaginaste enquanto escutaste a

    valsa ( que poderia ter sido tocada no baile de Lcia, quem sabe?... ) .

    finalmente, organiza as tuas ideias e sensaes, formando um texto descritivo

    coerente.

    Devers obedecer aos seguintes aspectos:

    - fazer uma descrio dinmica;

    - partir do geral para o particular;

    - usar verbos na primeira pessoa para iniciar frases.

  • Oficina de escrita 16

    RELATRIO

  • Oficina de escrita 17

    Ao iniciar esta oficina, a primeira dificuldade que senti foi selecionar o grupo

    de alunos aos quais iria aplicar os exerccios a produzir. Aps vrias reflexes, acabei

    por decidir realizar esta experincia com um grupo de oito alunos do 8 ano a quem

    dou aulas de apoio, e que pertencem a uma turma na qual leciono a disciplina de

    Lngua Portuguesa. Por isso e porque so meus alunos pelo segundo ano consecutivo,

    j estava feito o diagnstico de algumas dificuldades que revelam. Foi nesta base que

    decidi privilegiar o tratamento de determinadas competncias, conforme referi na

    apresentao do trabalho.

    A partir daqui, era necessrio selecionar os textos a aplicar. Como nas aulas de

    Lngua Portuguesa estvamos a trabalhar o conto Histria da Gata Borralheira , de

    Sophia de Mello Breyner, pensei que seria til utiliz-lo como suporte textual, at

    porque a motivao da leitura j estava feita. E parece-me que isso essencial para

    incentivar a escrita.

    Aps a preparao dos trabalhos, passei a aplic-los aos alunos.

    Ficha 1

    Antes da sua aplicao, fizemos uma reviso sobre os sinais de pontuao.

    Depois de aplicada e feita a correo da ficha, verificmos que a maior dificuldade que

    continuava a subsistir dizia respeito colocao da vrgula em certas situaes, assim

    como alguma confuso, por vezes, entre a vrgula e o ponto final. Perante isto, reli

    novamente o texto de forma expressiva para que os alunos se pudessem aperceber

    melhor das diferentes pausas existentes. Tambm preparei novos exerccios, com

    sequncias mais curtas (frases), que realizmos em grupo com as devidas explicaes.

    Ficha 2

    Em relao a este exerccio, aps a sua aplicao e correo, verifiquei que os

    resultados foram francamente favorveis. E em posterior reflexo com os alunos

    sobre o assunto, conclumos que as falhas que por vezes cometem advm

    principalmente de uma boa carga de falta de concentrao.

    Ficha 3

    O tipo de exerccio constante desta ficha j tinha sido experimentado

    anteriormente com estes alunos, devido a dificuldades evidenciadas no que respeita a

    distino entre diversas classes de palavras. Mais uma vez se verificaram algumas

    dificuldades, pelo que se conclui da necessidade de continuar a insistir na

    estruturao terica e na vertente prtica que permitam a distino entre estas e

    outras classes de palavras, contribuindo tambm para um gradual alargamento do

    vocabulrio dos alunos.

  • Oficina de escrita 18

    Ficha 4

    Neste trabalho, comprovei novamente que o problema destes alunos no

    reside tanto num desconhecimento do lxico, mas essencialmente na dificuldade em

    contextualizar o vocabulrio, principalmente em situaes que requerem uma

    compreenso do sentido figurado das palavras. Nesse sentido, preparei novas sesses

    de trabalho onde fosse possvel sistematizar a consulta do dicionrio, procurando os

    significados mais adequados para diversas situaes relacionadas com a

    interpretao de textos. Tambm procurei recorrer, sempre que oportuno,

    substituio por antnimos.

    Ficha 5

    Estes alunos costumam revelar algumas dificuldades em construir de forma

    coerente a sequncia de um texto. No entanto, perante a situao apresentada neste

    exerccio, em que o texto j existe, apesar de desordenado, verificmos que no tinha

    havido grande dificuldade em atribuir uma coeso a este excerto, com o qual de resto

    j tinham contactado antes atravs da leitura.

    Fichas 6

    Relativamente ficha 6, por se tratar de um texto relativamente simples de

    elaborar e, principalmente, por terem sido fornecidas aos alunos as indicaes

    necessrias sobre este modelo de texto, a sua redao foi conseguida por todos de

    modo satisfatrio. Aps uma correo individual, procedemos a um alargamento do

    exerccio, elaborando um texto coletivo.

    Ficha 7

    Este foi o trabalho que os alunos acolheram com maior entusiasmo, talvez pela

    criatividade que proporcionou e por permitir a expresso de emoes. No entanto, foi

    tambm aquele em que revelaram maiores dificuldades quando confrontados com a

    necessidade de estruturarem o pensamento que tinham deixado correr livremente

    momentos antes, motivados pela msica. Mesmo tendo havido o cuidado de lhes

    fornecer informaes sobre a tipologia textual aqui em causa, assim como indicaes

    precisas sobre o que se pretendia, as dificuldades surgiram quer ao nvel do

    encadeamento de ideias quer na escolha dos vocbulos que melhor exprimissem as

    sensaes imaginadas ou visualizadas.

    Assim verifiquei que necessrio continuar a insistir em exerccios

    diversificados para treinar as competncias discursivas e textuais.

    E trabalhar com os alunos esta unidade didtica foi gratificante, porque sentir

    a sua evoluo, passo a passo, o que me faz crescer como professora

    Teresa Coutinho