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OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica Cirúrgica Professor: Luiz Fernando

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Page 1: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA

OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA

Gustavo Bandeira Santos

Isabela Oliveira de Andrade Rocha

Universidade de Cuiabá – UNIC

Faculdade de Medicina

Disciplina: Clínica Cirúrgica

Professor: Luiz Fernando

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ANATOMIAANATOMIA

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

• Principal causa de morte (IAM ou AVE);

• Obstrução circulatória em órgãos-alvo ou extremidades;

• Principal causa: ATEROSCLEROSE.

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ATEROSCLEROSEATEROSCLEROSE

“Complexo processo inflamatório crônico que afeta artérias elásticas e musculares”.

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FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO• Hipercolesterolemia• Tabagismo• HAS e DM

• Idade avançada• Sexo masculino• Hipertrigliceridemia• Hiper-homocisteinemia Relativos• Aumento do fibrinogênio• Sedentarismo• História familiar

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PLACA ATEROSCLERÓTICAPLACA ATEROSCLERÓTICA

Constituição:• Células musculares lisas;• Tecido conjuntivo;• Lipídios;• Células inflamatórias;• Calcificação e necrose (avançadas).

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PLACA ATEROSCLERÓTICAPLACA ATEROSCLERÓTICA

Locais mais comuns:• Bifurcações e angulações;• Aorta infrarrenal;• Artérias coronárias proximais;• Artérias iliofemorais;• Artéria femoral superficial;• Bifurcação da artéria carótida;• Artérias poplíteas.

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ATEROGÊNESEATEROGÊNESE

Resposta à Lesão:• Lesões dinâmicas que podem progredir ou regredir;• Parede arterial sofre remodelamento adaptativo (até 40% de estenose);• Atrofia da camada média compensatória.

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ATEROGÊNESEATEROGÊNESE

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Lesão endotelialmecânica ou tóxica

Migração e proliferação da CML

Entrada e acúmulo delipídios na parede vascular

Secreção da MEC pela CMLDiminuição de NO

Perda de efeitosateroprotetores

Oxidação do LDL emmetabólitos ativos

Endotélio ativado

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ATEROGÊNESEATEROGÊNESE

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Adesão e penetração de monócitosno endotélio ativado

Produção de citocinasAdesão de plaquetas e

Produção de PDGF

Recrutamento de linfócitos T

Fagocitose dos lipídiosRemodelamento daparede endotelial

Migração e proliferação da CML Inflamação

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OUTRAS ARTERIOPATIASOUTRAS ARTERIOPATIAS

• Doença de Buerger;• Arterite de Takayasu;• Arterite Temporal;• Fenômeno de Raynaud.

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DOENÇA DE BUERGERDOENÇA DE BUERGER

• Tromboangeíte obliterante;• Exclusivamente associada ao tabagismo;• Mais prevalente no Oriente Médio e na Ásia;• Mais comum nas artérias musculares (vasos tibiais);• Dor em repouso, gangrena e ulceração;• “Flebite migratória” é característica.

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ARTERITE DE TAKAYASUARTERITE DE TAKAYASU

• “Doença sem pulso”;• Mais comum em mulheres jovens descendentes de europeus ocidentais e asiáticos;• Afeta aorta e seus principais ramos;• Vasos supra-aórticos são acometidos levando a sintomas de hipoperfusão cerebral e claudicação de MMSS.

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ARTERITE TEMPORALARTERITE TEMPORAL

• Arterite de células gigantes;• Mais comum em mulheres acima dos 50 anos de idade;• Acomete artérias temporal superficial, vertebrais e troncos supra-aórticos;• Claudicação dos músculos faciais ou extremidades, cefaleia, isquemia retiniana e amaurose;• Tratamento: corticosteróides.

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FENÔMENO DE RAYNAUDFENÔMENO DE RAYNAUD

• Episódios recorrentes de vasoespasmo digital, desencadeado pelo frio ou estresse emocional;• Palidez dos dedos cianose, dor e

parestesia forte vermelhidão;• Pode levar a ulceração e perda digital;• Associado a doenças hematológicas, reumatológicas, traumas, drogas e toxinas;• Tratamento: BCC e simpaticolíticos.

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1) Índice tornozelo-braquial (ITB):• Útil para vigilância longitudinal da doença obstrutiva;• Normal: > 1,0 a 1,2• Claudicação: entre 0,5 e 0,7• Isquemia crítica: < 0,4• Falsos resultados: calcificação vascular (DM e IRC).

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIALÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL

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2) Técnica da pressão segmentar:• Diferença de pressão entre segmentos adjacentes ≥ 30 mmHg é indicativo de oclusão;• Pressão digital > 30 mmHg é preditiva de sucesso na cicatrização em ~ 90% dos casos;• Pressão digital < 10 mmHg tem grande probabilidade de insucesso.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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3) Teste de esforço:• Útil em pacientes com claudicação, principalmente com sintomas atípicos e pulsos normais em repouso ou suspeita de doença da coluna lombar;• Utilizado para quantificar o grau de incapacidade na claudicação;• Teste de esforço normal exclui a insuficiência arterial.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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4) Pletismografia do membro;• Mede a flutuação no volume do membro durante o ciclo cardíaco (RVP);• A análise da forma das ondas é altamente preditiva de oclusão ou estenose arterial proximal;• É um auxiliar útil às medidas de pressão segmentar.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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PLETISMOGRAFIA DO MEMBROPLETISMOGRAFIA DO MEMBRO

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5) Ultrassonografia com Doppler;• Permite a avaliação longitudinal de quase toda a árvore circulatória, exceto a aorta torácica;• A aplicação mais comum é para a doença da bifurcação carotídea, artérias renal e femoral;• Permite a localização anatômica das precisa das lesões, a quantificação de sua gravidade e acesso à morfologia da placa.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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USG COM DOPPLERUSG COM DOPPLER

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6) Oximetria percutânea;• Avaliação da perfusão tecidual (PO2);

• Eletrodos aplicados no tronco, na coxa, na panturrilha e no dorso do pé;• Normal: entre 50 e 60 mmHg;• Valores > 40 mmHg são preditivos de cicatrização de lesões nos pés;• Valores < 10 mmHg estão associados à falência da cicatrização.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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7) Angiografia;• Permitiu a localização anatômica de aneurismas e das lesões oclusivas;• Uso de cateteres (artérias femoral ou braquial);• Injeção de meio de contraste e obtenção das imagens radiológicas.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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ANGIOGRAFIAANGIOGRAFIA

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COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Relacionadas à cateterização:• Hemorragia/hematoma;• Pseudoaneurisma;• Fístula arteriovenosa;• Ateroembolismo;• Trombose local.

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COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Relacionadas ao meio de contraste:• Reação anafilática;• Reação de hipersensibilidade leve;• Vasodilatação/hipotensão;• Nefrotoxicidade;• Hipervolemia.

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8) TC contrastada ou Angiotomografia helicoidal:

• São possíveis as reconstruções tridimensionais;• Úteis para vasos tortuosos e aneurismas;• Mais útil para aorta toracoabdominal e bifurcação carotídea.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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ANGIOTOMOGRAFIAANGIOTOMOGRAFIA

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9) Angiografia por RNM:• Vantagens: técnina não invasiva e evita a exposição ao meio de contraste;• Indicada para avaliação da circulação carotídea e intracraniana, da aorta toracoabdominal, de artérias renais e vasos dos MMII;• Exame de escolha para estudar malformações arteriovenosas.

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INVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICAINVESTIGAÇÃO HEMODINÂMICA

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ANGIORESSONÂNCIAANGIORESSONÂNCIA

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INTERVENÇÕES TERAPÊUTICASINTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS

• Hipolipemiantes;• Antiagregantes plaquetários;• Trombolíticos;• Arteriografia;• Revascularização com enxertos homólogos ou sintéticos;• Endarterectomia;• Angioplastia por balão ou por stent.

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TRATAMENTO CLÍNICOTRATAMENTO CLÍNICO

Tratamento dos fatores de risco:• Mudança do Estilo de Vida: dieta, atividade física e cessação do tabagismo.• Hipolipemiantes: niacina, resinas, estatinas, clofibrato, genfibrozila, ezetimibe e torcetrapibe;• Antiagregantes plaquetários: AAS, ticlopidina e clopidogrel.

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TRATAMENTO CLÍNICOTRATAMENTO CLÍNICO

METAS:• LDL < 100 mg/dL e < 70 mg/dL (DM, síndrome metabólica e coronariopatia);• HDL > 35 mg/dL;• Triglicerídeos < 200 mg/dL;• PA < 140/90 mmHg.

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TRATAMENTO TROMBOLÍTICOTRATAMENTO TROMBOLÍTICO

• Medicamentos fibrinolíticos: aumentam a conversão do plasminogênio em plasmina que degrada a fibrina do coágulo;• Utilizada nos eventos embólicos agudos ou como auxiliar das intervenções cirúrgicas;• Substâncias utilizadas: urocinase e ativador do plasminogênio tissular;• Administração sistêmica ou infusão direta dentro do coágulo;• Anticoagulação durante o procedimento.

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TRATAMENTO TROMBOLÍTICOTRATAMENTO TROMBOLÍTICO

Contra-indicações absolutas:• Cirurgia recente, traumatismo, hemorragia digestiva ou interna, tumores intracranianos, gravidez ou AVE recente.

Contra-indicações relativas:• Hemorragia digestiva, coagulopatia, HAS grave ou presença de trombos intracardíacos.

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TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO

1) Derivação cirúrgica com enxerto;• Técnica mais usada para o tratamento de lesões arteriais oclusivas;• Muito utilizada nos vasos coronarianos, abdominais e periféricos;• Exposiçãos dos vasos doadores e receptores;• Anticoagulação plena e clampeamento dos vasos;• Arteriografia intra-operatória;• Complicações: oclusão, hemorragia e infecção.

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REVASCULARIZAÇÃOREVASCULARIZAÇÃO

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TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO

2) Endarterectomia cirúrgica;• Técnica desobliterante direta;• Aterosclerose nas camadas íntima e média com plano de clivagem entre a placa e a camada média profunda;• Indicada para lesões estenóticas focais em vasos de grande calibre e alto fluxo;• Utilizada na bifurcação carotídea, origens das artérias viscerais e artéria femoral;• Uso associado de antiagregantes plaquetários.

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ENDARTERECTOMIAENDARTERECTOMIA

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TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO

3) Angioplastia percutânea e endopróteses;• Angioplastia por balão: tratamento de doenças coronarianas, renais, ilíacas e dos MMII;• Reestenose após angioplastia devido à retração elástica ou hiperplasia da íntima;• Utilização de stents reduzem a retração elástica e o remodelamento constritivo;• Stents impregnados com medicamentos ou radiação ionizante (braquiterapia).

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ANGIOPLASTIA POR BALÃO

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ANGIOPLASTIA POR STENT

ANGIOPLASTIA POR STENTO

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DOENÇA TROMBOEMBÓLICA

AGUDA

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FISIOPATOLOGIA

Os membros são resistentes aos efeitos da isquemia

O membro inferior pode ser salvo após 5 ou 6 h de isquemia grave

Manifestação da lesão isquêmica de maneira diferente pelos vários tecidos :

- pele e osso: resistentes

- tecido nervoso: o mais sensível

- musculatura esquelética: papel central nas manifestações locais e sistêmicas das lesões

Page 47: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

A fisiopatologia das lesões isquêmicas envolve vários fatores:

- diminuição da carga energética celular

- distribuição inadequada de oxigênio e substratos

- alteração na compartimentação dos íons

- alterações na permeabilidade da membrana

- lesões de reperfusão

Page 48: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

SÍNDROME DA REPERFUSÃO

Quando o membro é submetido a isquemia grave, ocorre disfunção da membrana celular devido aos radicais livres

A fase de reperfusão é marcada pelo surgimento de edema intracelular e intersticial

Íons intracelulares, proteínas estruturais e enzimas são liberadas para a circulação

A mioglobina é filtrada nos rins resultando em urina escura (sem hemácias)

Page 49: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Insuficiência Renal aguda

Arritmia cardíaca

Síndrome compartimental (aumento da pressão no interior de um espaço osteofacial fechado, que reduz a perfusão capilar até um nível inferior àquele necessário para que seja mantida a viabilidade dos tecidos)

Page 50: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Fenômeno de não reperfusão

A lesão isquêmica pode ser prolongada como resultado de obstruções microvasculares

O edema das células endoteliais pode predispor as plaquetas e os leucócitos a formarem um “lodo”

A oclusão vascular prolongada pode levar à trombose dos pequenos vasos musculares e da pele

Page 51: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

ETIOLOGIAEMBOLISMO É importante caracterizar o êmbolo como

sendo de origem cardíaca ou não-cardíaca

80%

10%

10%

Cardíacos (FA, IAM, out-ras)

Não-cardíacos (A-neurisma, Paradoxais)

Outras origens ou id-iopáticos

Page 52: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Êmbolos cardíacos

Fibrilação Atrial: êmbolo surge de trombos murais atriais

IAM: êmbolo surge de trombos murais ventriculares formados dentro de horas ou semanas

Próteses valvulares cardíacas: suspeitar no início súbito de isquemia

Endocardite bacteriana ou micótica: êmbolos mais periféricos e com complicações sépticas

Page 53: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Causas mais raras:

- TU intracardíaco (mixomas atriais)

- Embolização paradoxal (defeitos intracardíacos + ↑ das pressões cardíacas à D)

Embolização de uma artéria para outra: causa de isquemia das extremidades decorrente de placas ateroscleróticas - “Síndrome dos dedos azuis”

Page 54: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Locais mais comuns de embolização:

10%15%

39%

10%

10%

13%5%

Êmbolos cardiogênicos

Bifurcação da aortaBifurcação ilíacaBifurcação femoralPoplíteoMMSS - A. BraquialCerebralMesentérico, visceral (renal)

Page 55: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Os êmbolos tendem a alojar-se nas bifurcações, onde o diâmetro da vaso diminui

Êmbolos a cavaleiro: podem resultar em isquemia grave bilateral dos MMII e lesão neural

Page 56: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

TROMBOSE Ocorre em vasos afetados por aterosclerose

preexistente Há algum grau de circulação colateral e a

isquemia resultante é menos grave Vaso periférico mais acometido é a A. femoral

superficial Aneurismas da A. poplítea são sujeitos à

trombose

Page 57: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Forma grave de isquemia: trombose vascular distal das extremidades devido à sepse ou aos estados de hipercoagulabilidade

Trombose aguda de enxerto arterial prévio pode provocar recorrência de isquemia:

- erros técnicos ( oclusão precoce)

- formação de hiperplasia da íntima (oclusão intermediária)

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APRESENTAÇÃO

Apresentação clássica:

- Dor

- Palidez

- Ausência de pulso

- Parestesia

- Paralisia

Page 59: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

1) DOR Sintoma mais comum A intensidade depende do grau de isquemia Início súbito = oclusão embólica Sintomas prévios de claudicação + vários

graus de dor = oclusão trombótica

Page 60: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

2) PALIDEZ Achado comum Depende do grau de isquemia e da pele

subjacente Extremidade fria, branca, com aparência de

cera e sem sinais de fluxo = oclusão completa Enchimento capilar lentificado, palidez à

elevação do membro e rubor à pendência = oclusão parcial

Page 61: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Embolia de artéria femoral com isquemia grave de pé.

Page 62: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

Embolia de artéria axilar esquerda com palidez de mão.

Page 63: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

3) AUSÊNCIA DE PULSO ARTERIAL Alerta para a localização e o grau de isquemia Embolia arterial aguda = pulsos palpáveis

normais acima da oclusão e ausência abaixo Pulso normal no membro contralateral

Page 64: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

4) DISFUNÇÃO NEURAL Sensível ao grau de isquemia Isquemia leve = achados sutis (parestesia

precoce e hipoestesia) Isquemia grave = anestesia e menos dor

Page 65: OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Gustavo Bandeira Santos Isabela Oliveira de Andrade Rocha Universidade de Cuiabá – UNIC Faculdade de Medicina Disciplina: Clínica

5) DIMINUIÇÃO DA FORÇA Sinal importante da isquemia nervosa Isquemia discreta = fraqueza ou “rigidez” dos

dedos e pés Isquemia progressiva e grave = paralisia total Isquemia prolongada = endurecimento à

palpação e rigidez muscularEmbolia a cavaleiro da aorta = paralisia e

anestesia bilaterais abaixo do abdome

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AVALIAÇÃO

A oclusão embólica arterial aguda pode ser diagnosticada por anamnese e exame físico

Diferenciar oclusão embólica e trombótica Oclusão embólica:

- exames laboratoriais

- Raio X de tórax

- ECG

- Arteriografia pré-operatória (diagnóstico questionável)

- ECO transesofágico (pós-operatório)

Oclusão trombótica: - Arteriografia completa

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TRATAMENTO

OCLUSÃO EMBÓLICA Anticoagulação com bolo de heparina IV Amputação primária do membro Revascularização rápida Embolectomia com balão

* Infusão arterial intraoperatória direta de urocinase

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OCLUSÃO TROMBÓTICA Arteriografia inicial Revascularização através de pontes cirúrgicas

→ longo segmento de oclusão Recanalização do vaso por terapia

trombolítica com cateter + angioplastia com balão → curto segmento de oclusão

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SÍNDROME COMPARTIMENTAL Maior risco em revascularização após 4-6 h de

isquemia graveNos MMII, a panturrilha é a área mais acometida:

1º- anterior

2º- lateral

3º- posterior profundo

4º- superficial Na coxa, compartimento anterior do quadríceps Nos MMSS, compartimento anterior do antebraço

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Dor intensa é o sintoma mais precoce Pulso periférico e enchimento capilar sempre

presentes Panturrilha:

- dor acentuada à compressão da área edemaciada

- desconforto à extensão passiva com dorsiflexão ou flexão plantar do pé

- dormência na região interdigital do hálux

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Endurecimento e tensão em compartimento

anterior da perna esquerda por obstrução arterial aguda femoral comum.

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Diagnóstico precoce é a chave para um bom prognóstico

Diagnóstico questionável: medições diretas dentro dos compartimentos ou aparelhos portáteis manuais

Pressão > 30 mmHg

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Descompressão rápida para prevenir lesão permanente e incapacitante

Fasciotomia dos 4 compartimentos com incisões de pele de todo o local

* Profilática após 6 h ou mais de isquemia grave

Manter aberta as incisões por 48 h

Ressecção da fíbula ou dissecção dos tecidos ao redor de um segmento deste osso

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Fasciotomia ântero-lateral e posterior

da perna esquerda em síndrome de compartimento por trombose arterial

aguda.

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OBRIGADO !