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3° Termo Aditivo ao Contrato de Concessão EFVM - Anexos

AGÊNCIA NACIONAL DE

TRANSPORTES TERRESTRES

ANEXOS

Anexo 1: Caderno de Obrigações

Anexo 2: Fluxo de Caixa Marginal

Anexo 3: Acréscimo à Outorga

Anexo 4: Tabela Tarifária

Anexo 5: Limite de Dispersão Tarifária

Anexo 6: Base de Ativos

Anexo 7: Base de Passivos

Anexo 8: Informações Contábeis Departamentais

Anexo 9: Obrigações de Investimento

Anexo 10: Compartilhamento de Receitas com o Poder Concedente

Anexo 11: Lista de Exclusão da Base de Ativos

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AÀM4TTAGÊNCIA NACIONAL DE


marginais referidos nos itens anteriores para ajustar os dados da projeção de demanda aos

dados reais de demanda apurados durante a vigência da Concessão, sendo que:

(i) a revisão a ser realizada poderá ainda, a exclusivo critério da ANTT, considerar

outras informações reais apuradas durante a vigência da Concessão para substituir

variáveis estimadas na elaboração do Fluxo de Caixa Marginal, vedada a alteraçãodos valores estimados para os investimentos, custos e despesas considerados nos

fluxos dos dispêndios marginais;

(ii) as revisões serão realizadas em intervalos de 5 (cinco) anos, contados a partir da

vigência deste 3° Termo Aditivo, e por ocasião do encerramento da Concessão; e

(iii) na revisão a ser realizada pela ANTI, deverá ser mantida a Taxa de Desconto

originalmente utilizada no Fluxo de Caixa Marginal projetado em razão da

recomposição.

2.2 Na hipótese de extinção da Concessão, caso a última revisão do Fluxo de Caixa Marginal

revele resultado desfavorável à Concessionária, a ANTT poderá:

(i) deduzir o resultado do Fluxo de Caixa Marginal de eventual indenização devida

pelo Poder Concedente para a Concessionária;

(ii) imputar encargos adicionais à Concessionária de forma que os respectivos

dispêndios anulem o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal; ou

(iii) reter valores pagos pela Concessionária, a exemplo da Garantia de Execução, até

que esses valores anulem o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal.

2.3 Extinta a Concessão, caso a última revisão do Fluxo de Caixa Marginal revele resultado

favorável à Concessionária, a ANTT deverá recompor o equilíbrio econômico-financeiro do

Contrato, adotando um ou mais meios para o reequilíbrio, nos termos da subcláusula 19.7

do 3° Termo Aditivo, para proporcionar receitas adicionais à Concessionária, de forma a

anular o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal.

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AATTAGÊNCIA NACIONAL DE


x: corresponde ao novo ano em que deverá ser concluído o Investimento com Prazo Determinado

"i', conforme definido pela ANTT;

Vu: corresponde ao valor do Investimento com Prazo Determinado "I", que deveria ter sido

concluído no ano "t";

z: corresponde ao prazo remanescente da Concessão, a partir de t+2, medido em trimestres; e

Alt+2: corresponde ao Acréscimo à Outorga a ser exigido da Concessionária a partir do ano "t+2",

pelo prazo remanescente do Contrato de Concessão, pelos "n' Investimentos com Prazo

Determinado não concluídos no ano "t".

5. 0 ARt+ será calculado mediante a aplicação da fórmula a seguir:

R

[(102651)* 0,02651

AR+2 = - * 1,1104 * I

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Onde:

t: corresponde ao ano em que deveriam ter sido utilizados o recurso para desenvolvimento

tecnológico, o recurso para a preservação da memória ferroviária e o recurso para eliminação dos

conflitos urbanos;

lRTt: índice de reajustustamento para atualização monetária, conforme definido no Termo Aditivo,

e correspondente ao ano "t";

Rt: corresponde ao somatório do valor não utilizado do recurso para desenvolvimento tecnológico,do recurso para a preservação da memória ferroviária, e do recurso para eliminação dos conflitos

urbanos, previstos para o ano "t";

z: corresponde ao prazo remanescente da Concessão, a partir de t+2, medido em trimestres;

ARt+2: corresponde ao Acréscimo à Outorga a ser exigido da Concessionária a partir do ano

"t+2", pelo prazo remanescente do Contrato de Concessão, pela não utilização do recurso para

desenvolvimento tecnológico, do recurso para a preservação da memória ferroviária, e do recurso

para eliminação dos conflitos urbanos, previstos para o ano "t".

6. O ACt*2 será calculado mediante a aplicação da fórmula a seguir:

AC+2 = S * 1,1104

Onde:

t: ano em que deveriam ser compartilhadas receitas com o Poder Concedente, contado da

publicação, no DOU, do extrato de Termo Aditivo;

St: valor do compartilhamento das receitas para o ano "t", nos termos do Anexo 11; e

ACI+2: Acréscimo à Outorga a ser exigido da Concessionária no primeiro trimestre do ano "t+2",

em decorrência do compartilhamento de receitas com o Poder Concedente relativas ao ano "t".

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AÀJnrAGÊNCIA NACIONAL DE


Anexo 4

TABELA TARIFÁRIA

(Data Base: 0ut12020)

Observados os termos do Contrato, a Tabela Tarifária será reajustada anualmente pela ANTT,

mediante o cálculo da sua Parcela Fixa e Parcela Variável, observada a seguinte fórmula:

frn,k = PF * 1RTk

Onde:

PFn,k = Parcela Fixa da mercadoria "n" ou da classe de serviço "i', vigente no ano "k";

PF = Parcela Fixa da mercadoria "n" ou da classe de serviço "i', constante da Tabela Tarifária do

Anexo 4; e

lRTk = Índice de reajustamento tarifário para o ano "k".

PVflk = PV * IRTk

Onde:

PVn,k = Parcela Variável da mercadoria "n" ou da classe de serviço "i', vigente no ano "k";

PV = Parcela Variável da mercadoria "n" ou da classe de serviço 'i', constante da Tabela Tarifária

do Anexo 4; e

lRTk = Índice de reajustamento tarifário para o ano "k".

A Concessionária deverá disponibilizar na sua página na internet, de forma clara e acessível, a

Tabela Tarifária vigente.

1) Tabela de Referência das Tarifas de Transporte de Cargas

Mercadoria

Parcela Fixa

(R$/unidade)

Parcela Variável

(R$/unidade.km)

Valor Unidade Valor Unidade

Adubos e Fertilizantes 24,13 R$/t 0,0939 R$It.km

Antracito 15,59 R$/t 0,1288 R$/t.km

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AAiiiiAGÊNCIA NACIONAL DE


3) Tabela de Referência para o Transporte de Passageiros

Classe de Serviço

Parcela Fixa

(R$/un idade)

Parcela Variável

(R$/unidade.km)

Valor Unidade Valor Unidade

Classe Executiva 21,84 R$/Pass 0,3131 R$/Pass.km

Classe Econômica 8,14 R$/Pass 0,1687 R$/Pass.km

Fórmula de Cálculo para a Tabela de Referência 3:

TRef= PF + DistxPV;

Onde:

TRef = tarifa máxima a ser cobrada pelo transporte de um passageiro da estação de origem à

estação de destino;

PF = parcela fixa, em R$ por passageiro;

PV = parcela variável, em R$ por passageiro em quilômetros; e

Dist = distância em quilômetros, da estação de origem à estação de destino.

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AÀirAGÊNCIA NACIONAL DE


Anexo 6

BASE DE ATIVOS

(Arquivo Eletrônico)

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AÀirAGÊNCIA NACIONAL DE


Anexo 8

INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DEPARTAMENTAIS

Estabelece critérios para a elaboração e divulgação dos balancetes e demonstrativos contábeis da

Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM, equivalentes à de uma empresa constituída.

1. Das Premissas Básicas do Modelo

1.1 Serão alocados à EFVM os registros contábeis da Concessionária referentes à exploraçãoda Concessão, obedecendo ao Manual de Contabilidade, de maneira a garantir, via

sistema integrado informatizado:

(i) a criação e manutenção de centros de custo e centros de lucro, capazes de registrar as

transações contábeis relacionadas à EFVM;

(ii) a geração de balancetes e demonstrativos contábeis; e

(iii) a geração de razões e diários contábeis contendo, no mínimo, data, valor, histórico e

natureza dos lançamentos.

1.2 0 registro das transações contábeis e a elaboração dos balancetes e demonstrativos

contábeis, deverão obedecer à legislação, normas e princípios fundamentais de

contabilidade vigentes no Brasil, e ainda, às normas expedidas pela ANTT.

2. Da Adequação dos Valores de Escrituração Contábil

2.1 Deverá ser adotado, para o cálculo da receita de transporte do minério próprio, as tarifas

máximas de referência homologadas pela ANTT, adicionadas do Imposto sobre a Circulaçãode Mercadorias e Serviços - ICMS, quando houver.

2.2 A receita proveniente do transporte de minério próprio terá como contrapartida a conta

clientes, e será transferida para a conta disponibilidade (caixa e conta movimento), após o

prazo médio de recebimento calculado para o transporte de carga de terceiros.

2.3 As despesas administrativas e comerciais, desde que comprovadamente associados à

exploração da Concessão, poderão ser alocadas à EFVM mediante critérios de rateio,

conforme conceitos de contabilidade geralmente aceitos, limitado a 2,5% das despesas

administrativas e comerciais da Concessionária.

2.4 E vedada a apropriação à EFVM, de Bens da Concessão compartilhados, assim como da

sua respectiva depreciação ou amortização.

2.5 0 saIdo da conta disponibilidades será apurado mensalmente considerando, inclusive, as

receitas provenientes do transporte de minério próprio, e resultará em receitas ou despesas

financeiras para a EFVM, respeitados os seguintes requisitos:

(i) quando o saldo da conta disponibilidades for positivo, e desde que o saldo da conta

empréstimos seja "zero", o saldo da conta disponibilidades deverá ser transferido para

a conta de aplicações financeiras de curto prazo, e registrada receita financeira

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AÀJW4TTAGÊNCIA NACIONAL DE


Anexo 10

COMPARTILHAMENTO DE RECEITAS COM O PODER CONCEDENTE

1. A Concessionária deverá compartilhar as receitas com o Poder Concedente, nos termos

deste Anexo.

2. 0 cálculo do compartilhamento será anual.

3. A apuração do valor do compartilhamento das receitas com o Poder Concedente se dará

mediante a aplicação da fórmula de S, disposta a seguir:

St = (S1 + S2)

S1 = 106 0,066447• C Máximof(D, - Mit_i); o} FI(PR1,, PE1)

(PR1,-

PE1,t'\ (PRI,t-

PE1,< 0,91 -

PE1, )' \. PE )FI(PR, PE1) =

1 (PR,t-

PE1~ 0,90, ,

PE )

Onde:

t: ano em que deveriam ser compartilhadas as receitas com o Poder Concedente, contado da

publicação, no DOU, do extrato de Termo Aditivo;

St: valor do compartilhamento das receitas para o ano "t";

indicador da modalidade de transporte, sendo 1 para o transporte realizada pela Concessionária

em sua própria malha e na malha de terceiros; e 2 para o transporte de terceiros que possuam

outorga para prestação do serviço de transporte ferroviário realizado na malha da Concessionária;

Sit: valor do compartilhamento das receitas para o ano "t" em virtude da produção de transporte na

modalidade "i';

C: 39,1281 para "i' igual a 1; e 50,4944 para "i' iguala 2;

D,t: valor acumulado das diferenças entre a produção de transporte realizada e a produção de

transporte estimada para a modalidade 'i" até o ano "t";

PR1,t: produção de transporte realizada para a modalidade "i', em bilhões de TKU, apurada nos

termos do parágrafo 4;

Pt: produção de transporte estimada para a modalidade "i', m bilhões de TKU, constante da

Tabela 1; e

M,t: maior valor entre O e os valores de Di,t até o an't".

4. A apuração da produção de transporte realizada para a modalidade 'i" e para o ano "t" se

dará mediante a aplicação da fórmula a seguir:

15

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689'9L61-L1-86

889'9980L'1-8

L29'91-L69'1-2

9E89'999891-89

9C8996CL9'1-8

i289'996991-2

£89'996i9'1-2

89'9999'O2

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989'9617L9'0861-

61-8990E80'1-881-

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80299L999'6L91-

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6L9'9I-i7i78C8£1-

L8L9'9COPL'E8

8L9'9L96E'881-1-

LLL9'91-690'E801-

9EL9991-9L'26

889999900988

999'9t71-62L

8L99'988989

9P99'98i769'1-8

2ZZi7'9C1-i71-'2Lj7

I-8t9880908

L6CI-922L'2L

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30 Termo Aditivo ao Contrato de Concessão EFVM - Anexos

AÀiiAGÊNCIA NACIONAL DE

TRANSPoRTES TERRESTRES

30 81,7309 6,6840

31 81,7421 6,6841

32 81,7533 6,6842

33 81,7647 6,6844

34 81,7762 6,6845

35 81,7879 6,6846

36 81,8000 6,6847

37 81,8123 6,6848

5. A Concessionária deverá anualmente, nos prazos e formas a serem estabelecidos pelaANTT, prover informações e documentos necessários à adequada apuração dos valores de

que trata este Anexo, os quais poderão ser requeridos na forma de regulamentação

específica.

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17

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obrigações - portal.antt.gov.br

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