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#161 EDIÇÃO OÁSIS UM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É ÓTIMO Relacionar-se faz bem à saúde MAIS ARTE, MENOS PUBLICIDADE Paris e Milão trocam propaganda por obras de arte PRAGA, CAMPOS DO JORDÃO, MAR EGEU O fascinante mundo das viagens A NATUREZA DÁ SUAS RESPOSTAS CLIMA EXTREMO

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#161

Edição Oásis

UM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É ÓTIMORelacionar-se faz bem à saúde

MAIS ARTE, MENOS PUBLICIDADEParis e Milão trocam propaganda por obras de arte

PRAGA, CAMPOS DO JORDÃO, MAR EGEUo fascinante mundo das viagens A nAtuREzA dá suAs REsPostAs

CLIMAEXTREMO

OáSIS . Editorial

por

Editor

PEllEgriniLuis

NiNguém Neste plaNeta ficará imuNe aos

impactos das mudaNças climáticas”, disse

o diretor do ipcc, rajeNdra pachauri, a jorNalistas Nesta

seguNda-feira

N a última segunda-feira, poucas horas depois que o jornalista Eduardo araia me mandou a matéria “Clima extremo”, tema de capa deste número, ele

telefonou pedindo o texto de volta. É que acabara de sair o relatório do último Painel intergovernamental sobre Mudan-ças Climáticas da onU (iPCC, na sigla em inglês), realizado na semana passada em Yokohama (Japão). os informes são de dar calafrios, comentou araia. “o relatório afirma que os impactos do aquecimento global serão graves, abrangentes e irreversíveis”, completou.

Horas depois o artigo voltou a minhas mãos, refeito, conten-

OáSIS . Editorial

por

Editor

PEllEgriniLuis

do agora a notícia do relatório e os comentários de Eduardo a respeito. Calafrio é pouco. detestamos alarmismos, mas o que os cientistas do iPCC afirmam é que as mudanças climá-ticas já em curso vão afetar a saúde, a habitação, a alimenta-ção e a segurança da população no planeta. a quantidade de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007. “ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas”, disse o diretor do iPCC, rajendra Pachauri, a jornalistas nes-ta segunda-feira.

nada mais oportuno que uma matéria de capa sobre o tema, portanto. Se é que os alertas produzirão algum efeito nas consciências endurecidas da imensa maioria dos líderes mundiais e das elites que os sustentam no poder. ninguém quer abrir mão de seus privilégios, esta é a verdade, mesmo sabendo que estamos construindo um mundo que poderá ser horrível para nossos fi lhos e netos. não deixe de ler. Você, como eu, fazemos parte do problema e das suas possíveis soluções.

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eCLIMA EXTREMOA natureza dá suas respostas

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mês de janeiro de 2014 difi-cilmente vai ser esquecido por dezenas de milhões de brasi-leiros. Segundo dados do Ins-

tituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura média enfrentada pelos paulistanos, por exemplo, foi de 31,9 °C, a mais elevada desde que a cidade come-çou suas medições, em 1943. No Rio de Janeiro, a média foi de 36,2 °C, a maior das últimas três décadas, e em Porto Ale-

gre, de 33,1 °C, a maior desde 1916. A prolongada e severa estiagem faz com que até hoje, quando já avançamos pelo mês de abril, a maior parte dos reserva-tórios paulistanos estejam quase vazios, anunciando a possibilidade praticamen-te certa de racionamentos se a situação não mudar radicalmente nas próximas semanas.

Há poucos dias, o relatório do último Painel Intergovernamental sobre Mu-danças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), realizado em Yokohama (Japão), afirma que o impacto do aque-cimento global “será grave, abrangente e irreversível”. Autoridades e cientistas reunidas no Japão afirmam que o do-cumento é a avaliação mais completa já feita sobre o impacto das mudanças cli-máticas no planeta.

Em cheque a saúde, a habitação, a alimentação

Esse relatório diz ainda que até agora os efeitos do aquecimento são sentidos de forma mais acentuada pela natureza, mas que haverá um impacto cada vez maior sobre a humanidade. Mudanças climáticas vão afetar a saúde, a habita-ção, a alimentação e a segurança da po-

Oeventos climáticos extremos, como enchentes, secas, tornados, ondas de calor e frio, têm aumentado em frequência ou intensidade em todo o mundo. a maioria dos cientistas confirma: essa tendência é um sintoma das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global

Por Eduardo araia

pulação no planeta. O texto afirma que a quantida-de de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007. “Ninguém neste planeta ficará imune aos im-pactos das mudanças climáticas”, disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, a jornalistas nesta segun-da-feira.

O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas científicas. Ele informa que nos próximos 20 a 30 anos, sistemas como o mar do Ártico estão ameaçados pelo aumento da tempera-tura em 2 graus Celsius. O ecossistema dos corais também pode ser prejudicado pela acidificação dos oceanos. Na terra, animais, plantas e outras espé-cies vão começar a “se deslocar” para pontos mais

altos, ou em direção aos polos.

Um ponto específico levantado pelo relatório é a insegurança alimentar. Algumas previsões indicam perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, ar-roz e trigo até 2050. Enquanto isso, a demanda por alimentos vai continuar aumentando com o cresci-mento da população, que pode atingir nove bilhões de pessoas até 2050.

“Na medida em que avançamos no futuro, os ris-cos só aumentam, e isso acontecerá com as pes-soas, com as colheitas e com a disponibilidade de água”, disse Neil Adger, da universidade britânica de Exeter – outro cientista que assina o relatório. Enchentes e ondas de calor estarão entre os princi-inverno em Nova York, Janeiro 2014

À esquerda, rajendra Pachauri

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pais fatores causadores de mortes de pessoas. Tra-balhadores que atuam ao ar livre – como operários da construção civil e fazendeiros – estarão entre os que mais sofrerão. Há também riscos de gran-des movimentos migratórios relacionados ao clima, além de conflitos armados. Em lugares como a Áfri-ca, as pessoas estarão particularmente vulneráveis. Muitos que deixaram a pobreza nos últimos anos podem voltar a ter condições de vida miseráveis.

2014: enchentes na Inglaterra, neve nos EUA

Os Estados Unidos, principalmente a sua costa les-te, vão se lembrar muito também desse janeiro. Tempestades de neve de força incomum atingiram

o país durante o mês, causando o cancelamento de milhares de voos, inúmeros acidentes de trânsito, interrupção de aulas e muitas atividades profissio-nais, e baixando as temperaturas a marcas árticas. Na Inglaterra, o problema maior foi um tanto dife-rente: grandes partes do país viveram o seu janeiro mais úmido desde 1910, com um recorde histórico de chuvas na cidade de Oxford, que superou uma marca alcançada em 1852.

“Os extremos estão ficando mais extremos”, obser-va o pesquisador José Marengo, do Centro de Pre-visão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eventos extremos são aquelas ocorrências que ficam nos 10% superiores ou inferiores de uma variável par-ticular – por exemplo, um volume de chuvas pode ser inferior a 10% da média, o que configura seca severa, ou 90% acima da média, o que vai resul-tar numa enchente histórica. É exatamente nessas pontas da tabela que as novidades climáticas têm aumentado nos últimos tempos – e seu impacto, em

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Praia de ipanema completamente lotada no rio

reservatório do Sistema da Cantareira, em São Paulo

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termos de vidas humanas e danos às propriedades, torna-as motivo de enorme interesse.

Se uma alteração no clima desse porte começa a ser sentida, a pergunta se torna inevitável: isso seria apenas resultado das variações climáticas normais ou consequência do aquecimento global? Para um bom número de especialistas, a tendência a fler-tar com a última hipótese é perceptível. O rigoro-so inverno de 2010-2011 no norte e no noroeste da Europa, por exemplo, foi ligado a uma redução da área de gelo marinho nos mares de Barents e Kara (no norte da Escandinávia e da Sibéria) resultante do aquecimento do clima local e causadora de mu-danças no padrão de ventos na região, de acordo com uma pesquisa de Vladimir Petoukhov, do Pots-dam Institute for Climate Impact Research, da Ale-manha. Enquanto a redução de gelo nos polos tem sido documentada por fotos de satélite, a Rússia

tem apresentado invernos mais frios e verões mais quentes.

Os oceanos estão cada vez mais quentes

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), ligada às Nações Uni-das, 13 dos 14 anos mais quentes aconteceram no século 21. O recorde são os anos de 2010 e 2005 (0,55 °C), seguidos por 1998, anos marcados pelo aquecimento muito poderoso provocado pelo fenô-meno El Niño.

Nos oceanos, em 2013 foram registradas tempera-turas excepcionalmente elevadas na Grande Baía Australiana, assim como em partes do nordeste e no centro-sul do Oceano Pacífico e em grande parte do Oceano Ártico. A temperatura na superfície dos

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mares foi a maior desde 2010. Acompanhando 2004 e 2006, 2013 foi o sexto ano mais quente dos regis-tros, 0,35°C acima da média de 1961-1990 e igual à média mais recente de 2001-2010, segundo a WMO.

“Seja em frequência ou intensidade, virtualmen-te todo ano tem quebrado recordes, e em algumas ocasiões por várias vezes numa única semana”, de-clarou Omar Baddour, pesquisador da WMO, vin-culada à ONU, à agência AFP. O secretário-geral da instituição, Michel Jarraud, acrescenta: “A tempe-ratura média de 2013 confirma a tendência de aque-cimento a longo prazo. A taxa de aquecimento não é uniforme, mas a tendência subjacente é inegável. Dadas as quantidades recordes de gases de efeito estufa na nossa atmosfera, as temperaturas globais

continuarão a subir para as próximas gerações.”

Mas, embora reconheçam que as alterações nos eventos extremos seriam um indício inicial de que o clima está de fato mudando, e que as projeções sobre os efeitos do aquecimento global implicam modificações nos eventos extremos, os cientistas têm sido extremamente cautelosos em admitir que o que está acontecendo tem mesmo relação com o aquecimento global (o primeiro documento mais contundente a esse respeito deve ser o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Cli-ma, o IPCC, a ser divulgado em abril). O motivo é simples: faltam registros suficientes, que cubram grandes regiões do globo de forma regular e por longos períodos de tempo, para compor esse qua-dro com a precisão científica exigida e dele extrair as devidas conclusões.

Opinião da ciência mudou radicalmente

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“O IPCC, em sua primeira avaliação sobre mudança climática (1992), não considerou se os eventos cli-máticos extremos haviam aumentado em frequência e/ou intensidade globalmente porque as informa-ções eram muito esparsas para fazer disso um exer-cício válido para todo o mundo”, afirmou o clima-tologista australiano Neville Nicholls em um estudo apresentado na reunião do IPCC em Oslo (Norue-ga), em 2009. “Em 1995, em sua segunda avaliação, o IPCC examinou a questão e concluiu que ‘no todo, não há evidência de que os eventos climáticos extre-mos, ou a variabilidade climática, tenham aumenta-do, em sentido global, através do século 20, embora dados e análises sejam pobres e não compreensí-veis’.” Nicholls salientou a seguir que mudanças em extremos haviam sido observadas em algumas regi-

ões, mas que a ausência de dados climáticos confiá-veis em todas as áreas relacionadas a tais eventos – sobretudo nos países em desenvolvimento – ainda impede que as pesquisas avancem nesse setor.

“Ninguém pode concluir 100% que nada como isso (casos de eventos extremos do porte atual) tenha acontecido nos últimos 200 anos, mas a suspeita está aí – mesmo que seja apenas uma suspeita”, de-clarou Jean-Pascal van Ypersele, vice-presidente do IPCC, à agência AFP. É esse, de certa forma, o pen-samento de Marengo (integrante da equipe brasilei-ra no IPCC). De acordo com ele, eventos extremos mais frequentes e/ou intensos já estão sendo obser-vados nas últimas cinco ou seis décadas. “Para afir-marmos algo nessa área, tem de haver antes muitos estudos”, ressalta.

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O Brasil é uma amostra da deficiência de dados que os estudiosos ressaltam nessa questão. “No Sul e no Sudeste, as chuvas aumentaram nas déca-das de 1990 e 2000, na comparação com 50 a 60 anos atrás”, observa Marengo. “Há também mais noites quentes no inverno, o que indica tendência de invernos mais quentes.” Mas a precisão vai-se reduzindo conforme a região muda. Em partes do Nordeste e da Amazônia, houve um aumento de ve-ranicos, com estiagem, na estação chuvosa, afirma o pesquisador, mas no Centro-Oeste e no Pantanal há poucas informações disponíveis. “Existem ali anos com enchentes, outros com seca, tudo seguindo uma dinâmica própria.”

Detectar o momento em que as alterações nos even-tos climáticos extremos estarão indiscutivelmente ligadas ao aquecimento global vai ser um traba-lho de monitoramento exaustivo, ano após ano, diz Marengo. Amenizar o impacto desses fenômenos implica seguir o roteiro já conhecido de mitigação do aquecimento global na parte em que o homem interfere: adotar princípios de uma economia com baixa emissão de gases-estufa, usar mais fontes de energia renováveis e reflorestar bastante, por exem-plo. Esforços mundiais nesse sentido até existem, mas caminham a passos ainda vagarosos demais para as necessidades do planeta. Enquanto isso, resta a seus habitantes adaptar-se ao que vier – às secas, às chuvas, ao calor e/ou ao frio extremados, enfim, às vontades de um tempo cada vez mais ca-prichoso e surpreendente. •

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EUM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É ÓTIMORelacionar-se faz bem à saúde

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ma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos) trouxe um novo re-forço à já conhecida correla-

ção entre a saúde física e a geração habi-tual de emoções positivas ao mostrar que as emoções positivas melhoram a saúde ao fazer as pessoas se sentirem mais co-nectadas socialmente.

No estudo, os cientistas dividiram 65 pes-soas do corpo acadêmico ou de funcioná-rios da universidade em dois grupos. Um foi treinado na meditação de compaixão (em inglês, loving-kindness meditation),

um tipo de meditação budista na qual o praticante cultiva sentimentos de amor incondicional, compaixão, empatia e bondade em relação a si mesmo, a ou-tras pessoas e a todas as formas de vida. O grupo restante foi deixado numa lista de espera para esse treinamento. Ne-nhum participante havia praticado me-ditação anteriormente.

Desde duas semanas antes do treina-mento, de 61 dias, até uma semana de-pois, os participantes informaram dia-riamente aos pesquisadores o tempo que dedicaram à meditação, as emoções mais fortes que haviam sentido em cada dia e a qualidade das interações emocio-nais ocorridas. Os cientistas monitora-ram o estado de saúde dessas pessoas ao longo do período por meio de leituras do tônus vagal, dos padrões de respiração e dos batimentos cardíacos associados à atividade do nervo vago. Esse nervo, que regula a frequência cardíaca, serviu para os pesquisadores como um parâmetro para medir o bem-estar físico.

Comparados aos membros do outro gru-po, os praticantes da meditação de com-paixão apresentaram, durante os trei-

Uum estudo americano mostra que as pessoas que cultivam emoções positivas melhoram sua saúde ao se sentirem mais próximas e sintonizadas com aqueles que estão ao seu redor

Por: EquiPE oáSiS

nos, aumentos maiores na incidência de emoções positivas como gratidão, admiração e divertimento. Os pesquisadores notaram ainda que as pessoas que mostraram os picos mais notáveis em emoções po-sitivas tendiam a declarar-se mais conectadas so-cialmente ao longo do tempo, sentindo-se mais pró-ximas e sintonizadas com quem estava à sua volta. Esses sentimentos de conexão social estavam asso-ciados a melhoras no tônus vagal.

Práticas simples ajudam

Para os cientistas, o estudo reafirma a importância

da geração de emoções positivas na saúde e mostra que o verdadeiro diferencial no processo é o efei-to que as emoções têm no nosso senso de conexão com outras pessoas. Segundo os autores, liderados pela professora de psicologia Barbara Fredrickson, da Universidade da Carolina do Norte, e por Be-thany Kok, atualmente no Max Planck Institute for Human Cognitive and Brain Sciences, de Leipzig (Alemanha), o estudo é o primeiro a mostrar que o tônus vagal não é simplesmente uma característi-ca fixa. “Embora seja basicamente estável, o tônus vagal pode ser melhorado por meio de aprimora-mentos sustentados nas emoções e percepções so-

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ciais de um indivíduo”, afirma a equipe. Os dados colhidos indicam que até uma quantidade modesta de prática de emoções positivas pode mudar consi-deravelmente o tônus vagal.

Melhorar a saúde, portanto, pode ser algo factível a partir de atitudes simples, o que deve estimular as pessoas a “priorizar como e com que frequência nos conectamos a outras pessoas”, sublinha Tanya Vacharkulksemsuk, aluna da pós-graduação de psi-cologia da Universidade da Carolina do Norte e co-autora do estudo. Ela inclui nesse pacote atividades aparentemente triviais como “dar um telefonema ou enviar uma mensagem de texto”.

Os autores descrevem todo o processo como uma “espiral ascendente”, pela qual emoções positi-vas nos trazem saúde melhor – e saúde melhor, de acordo com pesquisas anteriores, produz mais emo-ções positivas. A impossibilidade momentânea de nos conectarmos com outras pessoas não represen-ta obstáculo: podemos produzir um efeito similar cultivando emoções positivas por nós mesmos, seja fazendo meditação, rezando, praticando um hobby ou revisitando lembranças felizes. Ao vivenciamos mais emoções positivas ao longo do tempo, nos ca-pacitamos a cuidar melhor do nosso corpo e da nos-sa mente. •

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LER

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MAIS ARTE, MENOS PUBLICIDADEParis e Milão trocam propaganda por obras de arte

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aris foi a primeira a decidir, há al-guns anos, usar espaços até então reservados para a afixar cartazes e painéis de propagandas comerciais

para expor obras de arte. O projeto, que foi lançado com um nome divertido – “Meu Deus, quem roubou as minhas pro-pagandas?” – foi imediatamente aceito e aplaudido pela população. Coisa simples de entender: pesquisas em todo o mun-

do mostram como as pessoas se sentem aturdidas com o excesso de anúncios publicitários em todos os lugares. Anún-cios que invadem todos os espaços, não apenas os da mídia, mas também aque-les reservados ao público, ruas, praças, metrôs, etc. Afinal, por que o cidadão é obrigado a ver anúncio em qualquer di-reção para onde dirija o próprio olhar?

Capitais mundiais do estilo e do design, Paris primeiro, e Milão agora decidiram dar a seus moradores e a seus visitantes outros estímulos visuais. E, de repente, os logradouros públicos se encheram de reproduções de algumas das obras mais importantes que o gênio artístico criou. Na galeria de imagens abaixo propomos um passeio virtual a essa imensa expo-sição de arte nas ruas de Milão. O mes-mo artista, o francês Etienne Lavie foi encarregado de conceber e desenvolver o projeto. O efeito que ele provoca é ex-traordinário. P

Ninguém aguenta mais tantos cartazes de publicidade espalhados por aí.Na europa, paris e milão tomam a iniciativa e substituem cartazes por painéis criados pelo artista francês etienne lavie. as ruas, de repente, viram galerias de arte a céu aberto

Por: EquiPE oáSiS

Parada na Estação Central

Para a mostra a céu aberto em Milão, Lavie esco-lheu obras-primas conservadas nos museus mi-laneses. Na foto, A fornalha de Vulcano, de Pier

Francesco Mazzucchelli Morazzone, 1573/1626 (Pi-nacoteca do Castelo Sforzesco, Milão.

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Paralelos: o arcanjo e o skater

As obras de Etienne Lavie têm o objetivo de nos fazer refletir sobre aquilo que acontece debaixo dos

nossos olhos todos os dias: aquilo que olhamos, aquilo que vemos e ignoramos, aquilo que realmen-

te atrai a nossa atenção. Esta série de fotografias nos propõe uma paisagem urbana mais livre e mais próxima dos moradores. Na foto, Os três arcanjos,

de Marco d’Oggiono, início do século 15, Pinacoteca de Brera, Milão.

Êxtase, sem nenhuma maquiagem

Antes, nesse espaço, aparecia um rosto perfeito, maquiado e trabalhado ao Photoshop. Agora, temos um rosto expressivo, dramático, rico de luzes e de sombras. E o rosto de São Francisco em Êxtase, do

pintor Francesco Cairo, século 17, Pinacoteca do Castelo Sforzesco.

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Eremita no bairro fashion

Em algumas das suas obras Lavie torna-se bastante irônico. Como nesta foto, na qual um santo eremita

passa a ocupar o lugar de uma modelo magricela. Na foto, Santo eremita, Jusepe de Rebera também chamado “Espanholzinho”, cerca 1650, Pinacoteca

do Castelo Sforzesco.

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Amamentar em público?

Claro, qual é o problema? Ainda mais que se trata da Madona amamentando o Menino, de Bernardino

Luini, 1465 circa, Pinacoteca Ambrosiana.

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O despertar de Milão

O artista escolheu, entre outros, lugares da cidade que foram motivo de grandes polêmicas. Como o Duomo onde, desde sempre, durante os trabalhos de manutenção, eram expostos painéis publicitá-rios. Na foto: Despertar, Giulio Aristide Sartorio,

1906-1923 (Coleção Fundação Cariplo)

A Última Ceia

Etienne Lavie preferiu tanto em Paris quanto Mi-lão, usar obras de arte expostas nos museus da pró-pria cidade. Foi um jeito perfeito para aproximar as pessoas das obras de arte. Aqui está o afresco que, hoje, tornou-se o verdadeiro embleme de Milão: A Última Ceia, Leonardo da Vinci, 1494-1498 (Refei-

tório da Igreja de Santa Maria delle Grazie).

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A inspiração

Esta é ma das fotografias mais bem sucedidas do projeto: garotos que jogam bola na praça do Cená-culo Vinciano. Acima deles, paira o título da obra:

A Inspiração. Na foto: L’Ispirazione, de Antonio Mancini, 1874 (Gallerie d’Italia)

A arte alça voo

Lavie não deixou de lado o Aeroporto de Linate. Na foto: O Anjo Músico, de Vincenzo Irolli, 1900-1905

(Gallerie d’Italia)

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Trancados fora da escola

Esta é a fotografia preferida do artista: meninos milaneses fora da escola. Na foto: Trancados fora da Escola, Emilio Longoni, 1887-1888, Pinacoteca

Ambrosiana

Dante e as horas em Porta Veneza

Na foto: Vetrata Dantesca, Giuseppe Bertini, 1851 (Pinacoteca Ambrosiana).

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O passeio nas brumas na quinta-feira

O acinzentado da metrópole milanesa em contraste com um dia cheio de sol e propício aos passeios. Na foto: O passeio na quinta-feira (Il Fopponino), An-

gelo Trezzini, 1869 (Gallerie d’Italia)

O artista nômade no metrô

Um artista nômade ganha alguns tostões para to-car horas a fio nos corredores do metrô. Na foto: O Artista Nômade, Domenico Induno (1852), Coleção

Fondazione Cariplo

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Giaele e Sisara

Na foto: Giaele e Sisara, Vermiglio Giuseppe, 1620/1635 (Pinacoteca Ambrosiana)

O Automobillista: o quinto estado?

Na foto: O Quarto Estado, Giuseppe Pellizza da Vol-pedo, 1901 (Museo del Novecento)

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O rebanho

Na foto: O Rebanho (A Humanidade), Filippo Car-cano, 1906 (Gallerie d’Italia)

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Primavera

Na foto: Madalena Penitente, Ticiano, 1533 (Galeria Palatina, Firenze)

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PRAGA, CAMPOS DO JORDÃO, MAR EGEUO fascinante mundo das viagens

Panorama de Praga, a fascinante capital da república Checa

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rimavera em Praga

A chegada da primavera marca o iní-cio de uma temporada de feiras, con-

certos e eventos na República Tcheca. Este ano, muitos deles coincidem com a Semana Santa, uma oportunidade bem legal para conhecer o lindo país que per-tencia à extinta União Soviética. Até o dia 17 de abril, por exemplo, os tradicionais

mercados de Páscoa dão um colorido es-pecial às praças de Praga, especialmente as praças da Cidade Velha, Venceslau e da República. Todas abrigam dezenas de barraquinhas, onde você pode comprar os tradicionais ovos decorados, as ma-rionetes e os brinquedos de madeira tí-picos do país.

Outra imperdível atração da República Tcheca nesta época é a extensa progra-P

coluna sobre viagens, assinada pela jornalista fabíola musarra. a cada 15 dias, ela traz as novidades do setor, mostra roteiros e dá dicas sobre turismo. a ideia é facilitar ainda mais sua vida, dando a nossa contribuição para que você faça as viagens de seus sonhos, sem transtornos e com excelentes recordações. Boa leitura!

Por: Fabíola MuSarra (*)

acima: Panorama noturno de Praga abaixo: Concerto sinfônico no Palácio Klementinum, em Praga

mação ao ar livre de música e dança. Em Praga, os diversos concertos de Páscoa são realizados em es-paços que – por si só – já merecem a visita, como o Klementinum, a Casa Municipal, a Ópera, a Sinago-ga Espanhola e o Palácio Lobkowicz. Fora de Praga, em Brno, até o dia 7 de abril, acontece a 22ª edição do Festival de Páscoa de Música Espiritual, que este ano tem como tema o “Exodus”, que aborda a fuga dos judeus do Egito rumo a Terra Santa. Obras de autores como Wolfgang Rihm, Giovanni Battista Aloisi e Giovanni Valentini estão sendo apresenta-das pela primeira vez na Republica Tcheca, assim como o grupo Singer Pur, de Munique, Alemanha.

Mas é no último fim de semana de abril que a maioria dos castelos e palácios tchecos reabre suas portas depois do inverno. No Castelo Zleby um dos pontos altos é a cozinha, com cardápios irresistí-

veis. Já o Hradek u Nechanic Castle oferece um programa sobre a história dos costumes tchecos e internacionais. Mas há muitos outros castelos que merecem ser conhecidos. Caso do Krivoklat, Kra-vare, Jansky Vrch, Zirovnice, Pardubice, Ctenice e Veltrusy, só para citar alguns.

Viagem tentadora, não é mesmo! Pois aproveite que ainda dá tempo de planejar sua estadia na Repúbli-ca Tcheca na Páscoa ou mesmo após o feriado. Ano-te quem pode te ajudar com várias dicas e informa-ções: Escritório de Turismo da República Tcheca: [email protected].

OáSIS . ViagEM

O fascínio do Mar Egeu

Cenário de tantos filmes, a Grécia desperta encan-tos em qualquer um. Berço da civilização ocidental,

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Esquerda: o centro histórico medieval de Praga. direita: a ilha de Santorini ao entardecer

da democracia, da filosofia, da ciência política, da historio-grafia, da literatura, das artes cênicas ocidentais (incluin-do a comédia e a tragédia) e dos Jo-gos Olímpicos, o país exibe ainda praias de insuperá-vel beleza. Se você gosta de mar azul--turquesa, de his-tória e de conhecer monumentos cons-truídos pelo homem na Antiguidade, que tal considerar este roteiro? São dez

dias e nove noites, divididos em três pernoites em Atenas (Hotel Royal Olympic, cinco estrelas, com café da manhã), três pernoites em Mykonos (Hotel Vencia Boutique, quatro estrelas, com café da ma-nhã e vista para o mar) e três pernoites em Santori-ni (Hotel Tzekos Villas, quatro estrelas, com café da manhã).

Também faz parte do pacote a passagem aérea São Paulo/Atenas/São Paulo em classe econômica, city tour em Atenas de meio dia, um passeio de barco de Atenas/Mykonos/Santorini em classe econômi-ca, a passagem aérea de Santorini/Atenas em classe

econômica, um passeio de catamarã em Santorini, com drinques inclusos. Com traslados privativos, receptivo e assistência 24 horas por telefone em português, essa viagem custa por pessoa em aparta-mento duplo: € 2.299 mais US$ 90 de taxas de em-barque. O pagamento pode ser feito à vista, com 5% de desconto. Ou, 30% de entrada, com saldo a ser parcelado em até nove vezes sem juros. Mas, aten-ção, essa promoção só é válida para embarque até o próximo dia 28 de maio. Informações: Grécia Ope-radora, tel. (11) 3122-5622, site www.grecia.com.br.

OáSIS . ViagEM

Observação de baleias e golfinhos na Islândia

A Islândia é um destino pouco visitado dos brasilei-ros, mas revela inúmeras surpresas, especialmente

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Esquerda: rua tradicional de Mikonos. direita: Panorama de reikjavick, capital da islândia

pela diversidade de paisagens. O país fica em uma cadeira de montanhas submarinas, no meio das duas maiores placas tectônicas do mundo – dá até para caminhar sobre a fissura entre as placas que compõem a Europa e a América, e ainda conhecer mais sobre vulcões, montanhas glaciais e lava vul-cânica, por exemplo.

Se você ficou interessado, a Destine Operadora de Turismo tem um pacote para a Islândia, que inclui alguns dos mais interessantes passeios pelo país, como saídas de barco para observar baleias, gol-finhos e, quem sabe com um pouco de sorte, a ba-leia azul. O roteiro prevê ainda visita aos gêiseres, nome dado às fontes de águas termais que entram em erupção a cada cinco ou dez minutos e alcançam até 25 metros de altura, e à Lagoa Azul, uma lagoa de águas termais, situada em uma área vulcânica ao sul de Reykjavik, ao ar livre.

O pacote inclui quatro noites de hospedagem, um jantar típico, passeios, traslados e guia em espa-nhol. Os preços por pessoa em apartamento duplo variam a partir de € 980, e as saídas acontecem em 16 de maio, 13 de junho e 8 de agosto. As passagens aéreas não estão neste valor. Informações e reser-vas nas principais agências de viagem ou na Des-tine, pelo site www.destine.com.br e pelo telefone (12) 3951-5213.

Em Israel com ao papa Francisco

Não é de hoje que o turismo religioso cresce no Brasil e no Exterior. Em consequência, também aumenta o número de agências especializadas em roteiros direcionados a esse segmento. A Caminhos Sagrados é uma delas. Oferece pacotes a quem de-seja unir espiritualidade ao turismo. Agora, por exemplo, disponibiliza o “Israel com o Papa”, com saída marcada para o dia 19 de maio, e que tem como ponto alto assistir a uma missa a ser celebra-da pelo papa Francisco, em Belém. Com término no dia 28 de maio, a viagem pelas cidades israelitas é toda feita em ônibus, com guia falando português.O roteiro começa com o embarque no aeroporto de Guarulhos (SP) rumo a Tel Aviv. No primeiro dia em Israel, o ônibus segue pela Costa do Mediterrâ-neo até Cesareia Marítima, antiga capital romana construída por Herodes. Ali os passageiros conhe-cem as ruínas da cidade onde morou Pôncio Pila-

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basílica da anunciação, em Nazaré, israel

tos, o Teatro Romano e a Fortaleza dos Cruzados. Regresso ao hotel em Tiberíades, pernoite e jantar. Dia seguinte, ida a Tagbha, local onde teria aconte-cido o milagre da multiplicação dos pães e peixes e à Igreja do Primado de Pedro, seguindo até Cafar-naum, para conhecer a casa de Pedro e a antiga si-nagoga.

Depois, o ônibus prossegue até o Monte das Bem Aventuranças e à igreja. Almoço e travessia do Mar da Galileia em direção a Nazareth. Após visitas à Igreja de São José (onde Jesus teria passado sua infância e adolescência), à Basílica da Anunciação e à carpintaria de José e tempo livre para compras. Ida para Caná da Galileia, onde Jesus teria realiza-do o seu primeiro milagre, e visita à Igreja das Bo-das. Retorno a Tiberiades, pernoite, jantar e café da manhã. Logo após, viagem a São João do Acre, com

stops na antiga fortaleza cruzada, na cripta de São João e nas ruínas muçulmanas.

Continuação até Haifa e ao Monte Carmelo, lugar que teria sido palco do desafio do profeta Elias, e visita ao Monastério Carmelita de Stella Maris. Volta a Tiberiades, de onde, após pernoite e café, o ônibus parte em direção ao Vale do Jordão, pas-sa por Jericó e chega ao Mar Morto, onde faz uma pausa para um banho de mar, seguindo para Qun-ram e Jerusalém. Hospedagem, jantar e café da ma-nhã.

Em Jerusalém, visita ao Monte Scopus, ao Mon-te das Oliveiras, às igrejas da Ascensão e do Pai Nosso, ao Dominus Flevit, ao Horto do Getsêmani

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Esquerda: Panorama do Mar Morto, na Galileia, israel. direita: interior da igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém

e à Basílica de Todas as Nações. Depois, é a hora de conhecer o Vale de Josafá, a Porta dos Leões, a piscina de Betesda, a Igreja de Santa Ana, a Cape-la da Flagelação, o Monte Calvário, a Via Dolorosa e a Basílica do Santo Sepulcro. Retorno ao hotel e jantar. Pela manhã, saída à Cidade Muralhada, com paradas para conhecer o Muro das Lamentações, a região da Esplanada do Templo, a Igreja de Santa Ana, o Monastério das Irmãs de Sião, a Via Sacra e a Igreja do Santo Sepulcro.

É feito ainda um tour por Jerusalém moderna, onde está o Parlamento e o Grande Candelabro, e uma visita aos museus de Israel e Yad Vashem. Hospeda-gem, jantar, café da manhã e saída para Belém, para assistir à missa do papa e admirar as igrejas da Na-tividade e de Santa Catarina e a Gruta de São Jerô-nimo. Retorno a Jerusalém, com pernoite e jantar. Após o café, traslado para o aeroporto de Tel Aviv e embarque ao Brasil.

O preço desse roteiro por pessoa em duplo ou triplo é US$ 3.383 mais US$ 187 de taxas de embarque. Incluso no pacote: aéreo São Paulo/Tel Aviv/São Paulo, assistência na entrada e na saída de Israel, sete noites de hospedagem em hotéis de quatro es-trelas em regime de meia pensão, passeios e entra-das aos locais especificados no programa, traslados de chegada e de saída e kit de viagem. Informações: site http://www.caminhossagrados.com.br, telefone (11) 3032-3288

Saint Maarten, Saint Barth e Anguila

Saint Maarten é um destino perfeito para quem deseja conciliar o translúcido azul-esverdeado do Mar do Caribe com frenéticas baladas noturnas e compras em renomadas lojas isentas de impostos. Já Saint Barthélemy, ou Saint Barth, nome em ho-menagem ao irmão de Cristóvão Colombo, Bartolo-meo, é um lugar extremamente charmoso no Cari-be. Possui uma vida noturna agitada, permeada de muita sofisticação. Por sua vez, Anguilla é uma ilha onde a simplicidade impera. Junte esses três luga-res de praias de areias branquinhas a um toque de atmosfera cosmopolita. O resultado é este pacote de saídas diárias, de dez dias e sete noites, ofereci-do pela agência Sonho a 2.

O roteiro prevê o embarque no aeroporto de Gua-rulhos (Cumbica) com destino a St. Maarten, com

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a incrível cor do mar em Saint Maarten, no Caribe

conexão na Cidade do Panamá. Em St. Maarten são três noites e dois dias livres para curtir a exótica beleza caribenha. Depois, a viagem prossegue com um trasla-do à marina para embarque em ferry com destino a St. Barth, onde estão previstas duas noites de hospedagem e um dia livre para conhecer cidade, um paraíso que reúne inúmeras praias paradisíacas e diversos restau-rantes – St. Barth é considerada a capital gastronômica do Caribe. Regresso em ferry a St. Maarten e embarque em outro ferry com destino a Anguila.

Nessa pequena ilha britânica são duas noites de hospedagem e um dia inteirinho livre para conhe-cer uma das praias mais deslumbrantes do Caribe. Depois de tudo isso, fim do sonho e é hora de vol-tar para casa. O preço por pessoa em apartamento duplo sai a partir de US$ 2.888 (aéreo e terrestre). Também estão inclusos traslados, seguro viagem e passagem aérea São Paulo/St. Marteen/São Pau-lo pela Copa Airlines. Informações: telefone (11) 3383-1234.

Vinhos a bordo da Norwegian

Para atender aos amantes de vinho que apreciam degustar uma taça de um tinto ou de um branco em suas refeições, o Norwegian Getaway oferece vinhos em doses individuais, nas Wine Stations, máquinas instaladas no Garden Café, o restaurante self-servi-ce do navio. São oito opções, entre tintos e brancos, à escolha do passageiro. Com isso, eles têm opções de vinhos para acompanhar os diversos pratos ofe-recidos pelo restaurante, desde as massas, as car-nes e os peixes, passando pelas saladas e omeletes, até os da cozinha asiática, espanhola e caribenha. Nas máquinas de vinhos, há uma predominância das castas da Califórnia, mas não faltam italianos e franceses e australianos. O preço da dose varia con-forme o tamanho da dose-teste, meia dose e cheia. O pagamento é feito com o cartão de identificação de passageiro. Os valores são em dólares norte--americanos e vão de 2.05 a 8,25, dependendo da escolha. Informações: www.ncl.com.br, (11) 3253 7203, (21) 3553 7646, e-mail [email protected].

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Esquerda: a baia de Saint barth. direita: o

Norwegian Gateway

SOS viagem com Skyscanner

Gosta de viajar? O Skyscanner pode te ajudar em seu próximo roteiro. Ele é um site de busca de via-gens que permite a pesquisa e a comparação instan-tânea de preços de passagens aéreas, hotéis e tarifas de aluguel de carros. Lançado em 2003, o buscador global atualmente ajuda 25 milhões de visitantes únicos por mês a encontrar promoções, por meio de uma tecnologia avançada, especialmente desenvol-vida para o site e para smartphones.

Com mais de 400 colaboradores de 35 nacionalida-des diferentes, a empresa responsável pela concep-ção do site tem escritórios em Edimburgo, Glasgow, Cingapura, Pequim, Miami e Barcelona. Devido ao seu alcance global, o Skyscanner possibilita bus-cas em mais de 30 idiomas. Grátis para baixar, os aplicativos de voos do Skyscanner estão disponíveis

para iPhone, iPad, AndroidWindows Phone, Black-Berry e Windows 8. Anote: www.skyscanner.com.br.

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Truques para combater os efeitos do jet lag

Ficar acordado durante todo voo, ajustar o relógio no horário do destino e evitar o consumo de álcool 24 horas antes do embarque. Esses são alguns tru-ques usados por quem vai fazer uma viagem de lon-ga distância para combater os indesejáveis efeitos do jet lag, como o cansaço, a irritação e a insônia. Os dados são de uma pesquisa feita pelo site Skys-canner. Segundo o estudo, a dieta leve com comi-da fresca e saudável é a alternativa preferida pelos passageiros, sendo a mais adotada quanto maior a faixa etária do viajante: 25,33% entre os jovens de 18 a 24 anos e 45,83% entre os que têm acima de 55

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anos afirmaram mudar os hábitos alimentares antes de voar. Ajustar o relógio para o horário do desti-no também está entre as iniciativas mais adotadas, principalmente entre os que têm entre 25 e 34 anos, com 25,29%. Já entre a faixa etária de 35 a 44 anos, 30,33% disseram ficar acordados durante todo o voo e dormir somente ao chegar ao destino. Os mais jovens (24%) e os com idade superior a 55 anos (21,88%) também revelaram evitar o álcool nas 24 horas que antecedem o voo até a aterris-sagem. Mas há quem prefira tomar uns drinques durante o voo para dormir e acordar bem, opção mais popular entre adultos com mais de 55 anos (10,42%). Tomar pílulas para dormir, fazer exercí-cios e respirar bastante ar puro no dia da viagem, fazer alongamentos durante o voo, ingerir melatoni-na, pílulas anti-jet lag, remédios homeopáticos e até mesmo Viagra também foram mencionados pelos passageiros no levantamento feito pelo site global. Curiosamente, 63% dos participantes a partir de 45 anos afirmaram nunca terem sentido qualquer efei-to de jet lag, enquanto entre os mais jovens, apenas 37,33% disseram o mesmo.

São Paulo recebe Corrida do Descobrimento

A cidade de São Paulo será palco da Corrida do Des-cobrimento, no dia 13 de abril, a partir das 7h30. Os participantes terão duas opções de distância, 6,3 km e 10 km, com largada e chegada no Parque Ibirapuera, em frente ao Obelisco, podendo ainda optar por uma caminhada de 6,3 km. Se você se in-teressou, a inscrição pode ser feita pelo site www.

corridadodescobrimento.com.br e custa R$ 40. O evento tem o apoio da Secretaria Estadual de Es-porte, Lazer e Juventude, da Secretaria de Esportes da Prefeitura, do Consulado Geral de Portugal em São Paulo e da Federação Paulista de Atletismo. Por sua vez, a Beneficência Portuguesa dará apoio médico ao evento, enquanto a Globo será a respon-sável pela sua promoção.

Com a presença dos ex-maratonistas brasileiros José João da Silva e Vanderlei Cordeiro e da portu-

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guesa Rosa Mota, vencedores de diversas corridas de São Silvestre, a ideia é que a Corrida do Desco-brimento seja uma oportunidade de convívio des-portivo para todas as pessoas de diferentes nações que trabalham e vivem em São Paulo ou que este-jam na capital no período No local, acontecerão ain-da atividades de entretenimento e sensibilização, ligadas aos temas saúde e bem-estar, desenvolvidas por entidades apoiadoras. Para as crianças, estarão disponíveis brinquedos infláveis. A expectativa da organização é de uma participação de cerca de seis mil pessoas.

Feriadão da Páscoa em Campos do Jordão

Em abril, começa a temporada de inverno em Cam-pos do Jordão (SP), com temperaturas amenas du-rante o dia e mais baixas à noite, e já dá para curtir o clima europeu da cidade, tomar um bom vinho à beira da lareira, saborear uma fondue e curtir as atrações da cidade. Se você gosta do clima da serra, aqui vai uma opção para passar o feriado da Pás-coa: o Hotel Vila Inglesa, que está disponibilizan-do um pacote de quinta-feira a segunda-feira, com preços que variam a partir de R$ 3.960 o casal, com café da manhã, almoço, jantar e programação de lazer para a criançada.

O hotel tem 37 apartamentos com ar condiciona-do quente e frio, televisão a cabo, telefone e cofre. Algumas unidades dispõem de banheira e varanda com vista para as montanhas. Também possui bar, sala de estar com lareira, restaurante com cozi-nha ao vivo, quadras e equipe de monitores, além de piscina coberta e aquecida, saunas, arvorismo, brinquedoteca e cavalos. Para informações e reser-vas, tels. 0800 771 6999 e (12) 3669 5000, ou no site www.hotelvilainglesa.com.br.

(*) Toda a correspondência para a seção “Viagem Oásis” deverá ser enviada à colunista Fabíola Mu-sarra: [email protected]

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o HotelVila inglesa, em Campos do Jordão.