oab janeiro 2015 completo

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Ano IX - nº 97 - janeiro de 2015 Informativo da 16ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil - Niterói - RJ Começou 2015 e pelo andar da carruagem, em Brasília, cer- tamente o prato da conciliação e mediação vai constar nos cardápios do Judiciário e do Congresso, durante todo o ano, como medida salvadora para desafogar todos os ramos da Justiça. Será o preferido para degustação. Não deixa de ser um bom prato saboroso para ajudar a solu- cionar o angustiante problema da morosidade. Mas é sempre bom pôr em relevo que tudo seria correto e elogiado, se inte- grasse o menu a situação caótica em que se encontra a pri- meira instância, praticamente entregue ao deus-dará por fal- ta de medidas eficazes para pôr um fim nas dificuldades e de- ficiências. O primeiro grau é a base do Poder Judiciário, quando ele fica capenga atinge toda a magistratura, do juiz, ao desembarga- dor e ao ministro. Porque as críticas são dirigidas indiscrimi- nadamente contra todos. Na base faltam servidores, juízes, varas e especialmente vontade, através de medidas, para alavancar a primeira instância que recebe uma enxurrada de processos quase diariamente em todos os ramos do judiciá- rio, desde que a sociedade tomou consciência de seus direi- tos por efeito e obra da Grande Constituição-Cidadã de 88, promulgada pelo saudoso deputado Ulisses Guimarães. Espera-se que não fiquem só degustando a conciliação e me- diação para evitar o que está acontecendo com o processo eletrônico, implantado na maior afobação, sem dar direito de defesa aos advogados. É uma confusão só, deixando advo- gado, magistrado e servidor com os nervos à flor da pele, ta- manhos os problemas causados com o entra e sai do ar. A conciliação e a mediação, com a integração de corpo e al- ma do advogado, podem ajudar a descongestionar o Judiciá- rio. Mas por si só não basta, se o primeiro grau não for colo- cado no cardápio com a maior urgência. Do contrário será mais uma afobação como a ocorrida com o processo eletrônico, enfiado pela goela adentro do advogado. A advocacia reza para que os tribunais pensem no conges- tionamento do primeiro grau com amor. Só se ouve falar em novas medidas, sem que alguma delas se refira à melhoria da base do judiciário entupido de demandas. Não se pode pensar no futuro sem resolver os problemas atuais. No caso, a base da Justiça. Comandar uma vara zero quilômetro é mole; dureza é conduzir uma já bem rodada. Ha- ja musculatura e nervos de aço. Afobado come cru Antônio José Barbosa da Silva Presidente da OAB NITERÓI Advogados têm até o dia 30 para aderir ao Simples Ano novo com mais realizações Ulisses Franceschi Durante o jantar de confraterniza- ção de fim de ano promovido pela OAB Niterói em dezembro, o desta- que foram os anúncios de novas realizações em benefício dos advo- gados. O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, garantiu apoio total à OAB Niterói em novas con- quistas previstas para este ano; o presidente da Caarj, Marcelo de Oli- veira, prometeu a ampliação do Centro Médico e Fisioterápico que já registra grande procura por parte dos advogados niteroienses; e Índio do Brasil Cardoso, novo diretor-ge- ral da ESA Niterói, garantiu a refor- mulação pedagógica e administrati- va da escola em 2015. Página 11 As sociedades de advogados que considerarem tributaria- mente vantajoso aderir ao Simples Nacional têm até o dia 30 de janeiro para optar pelo regime tributário simplificado para 2015. Mas depois de haver conquistado em agosto do ano passado o ingresso da advocacia no sistema que beneficia as micro e pequenas empresas, a OAB continua trabalhando para que seja aprovado no Congresso Nacional o projeto do deputado Aelton Freitas (MG) que vai permitir aos advogados participar do Simples sem constituir sociedade com outro profissional. Com o ingresso no sistema simplificado, o escri- tório que faturar até R$ 180 mil por ano deverá recolher so- mente 4,5% da receita bruta à Receita Federal. Página 3 Índio do Brasil Cardoso fala sobre suas metas durante o jantar de fim de ano ao lado de Marcelo de Oliveira, Felipe Santa Cruz e Antonio José Barbosa da Silva Especialistas falam sobre aposentadoria de deficientes OAB Niterói começa o ano com novos benefícios para os advogados Varas de Mediação e Arbitragem para desafogar a Justiça Audiências marcadas para datas muito distantes; demora na Justiça es- tadual pelo início de audiências e, também, a falta de acesso a inquéri- tos policiais estão entre as maiores queixas dos advogados. Página 2 Reunidos em debate na OAB Niterói, especialistas em direito previdenciário debateram os efeitos da LC 142/2013, tirando dúvidas sobre a questão da aposentadoria do deficiente. Página 5 A inauguração de uma nova Central de Atendi- mento; de um Centro de Estudos e Leitura; cria- ção de novas salas para instalar as atuantes co- missões e a reforma do site são algumas metas a serem curmpridas a partir deste mês. Págs. 6 e 7 A criação de varas especializadas em mediação e arbitragem, previstas pelo CNJ, vai ajudar a desafogar o Judiciá- rio e garantir a Justiça ou será apenas um paliativo? Enquete na página 9 lance livre lance livre

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Jornal da OAB Niteroi RJ. Edição Janeiro 2015

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Page 1: Oab janeiro 2015 completo

Avenida Amaral Peixoto 507, 10º andar - CentroNiterói - RJ - CEP 24020-072

Ano IX - nº 97 - janeiro de 2015

I n f o r m a t i v o d a 1 6 ª S u b s e c ç ã o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s d o B r a s i l - N i t e r ó i - R J

Começou 2015 e pelo andar da carruagem, em Brasília, cer-tamente o prato da conciliação e mediação vai constar noscardápios do Judiciário e do Congresso, durante todo o ano,como medida salvadora para desafogar todos os ramos daJustiça. Será o preferido para degustação.

Não deixa de ser um bom prato saboroso para ajudar a solu-cionar o angustiante problema da morosidade. Mas é semprebom pôr em relevo que tudo seria correto e elogiado, se inte-grasse o menu a situação caótica em que se encontra a pri-meira instância, praticamente entregue ao deus-dará por fal-ta de medidas eficazes para pôr um fim nas dificuldades e de-ficiências.

O primeiro grau é a base do Poder Judiciário, quando ele ficacapenga atinge toda a magistratura, do juiz, ao desembarga-dor e ao ministro. Porque as críticas são dirigidas indiscrimi-nadamente contra todos. Na base faltam servidores, juízes,varas e especialmente vontade, através de medidas, paraalavancar a primeira instância que recebe uma enxurrada deprocessos quase diariamente em todos os ramos do judiciá-rio, desde que a sociedade tomou consciência de seus direi-tos por efeito e obra da Grande Constituição-Cidadã de 88,promulgada pelo saudoso deputado Ulisses Guimarães.

Espera-se que não fiquem só degustando a conciliação e me-diação para evitar o que está acontecendo com o processoeletrônico, implantado na maior afobação, sem dar direito dedefesa aos advogados. É uma confusão só, deixando advo-gado, magistrado e servidor com os nervos à flor da pele, ta-manhos os problemas causados com o entra e sai do ar.

A conciliação e a mediação, com a integração de corpo e al-ma do advogado, podem ajudar a descongestionar o Judiciá-rio. Mas por si só não basta, se o primeiro grau não for colo-cado no cardápio com a maior urgência.

Do contrário será mais uma afobação como a ocorrida com oprocesso eletrônico, enfiado pela goela adentro do advogado.A advocacia reza para que os tribunais pensem no conges-tionamento do primeiro grau com amor. Só se ouve falar emnovas medidas, sem que alguma delas se refira à melhoria dabase do judiciário entupido de demandas.

Não se pode pensar no futuro sem resolver os problemasatuais. No caso, a base da Justiça. Comandar uma vara zeroquilômetro é mole; dureza é conduzir uma já bem rodada. Ha-ja musculatura e nervos de aço.

Afobado come cru

Antônio José Barbosa da Silva Presidente da OAB NITERÓI

Advogados têm até o dia 30

para aderir ao Simples

Ano novo com mais realizaçõesUlisses Franceschi

Durante o jantar de confraterniza-ção de fim de ano promovido pelaOAB Niterói em dezembro, o desta-que foram os anúncios de novasrealizações em benefício dos advo-gados. O presidente da OAB-RJ,Felipe Santa Cruz, garantiu apoiototal à OAB Niterói em novas con-quistas previstas para este ano; opresidente da Caarj, Marcelo de Oli-veira, prometeu a ampliação doCentro Médico e Fisioterápico quejá registra grande procura por partedos advogados niteroienses; e Índiodo Brasil Cardoso, novo diretor-ge-ral da ESA Niterói, garantiu a refor-mulação pedagógica e administrati-va da escola em 2015. Página 11

As sociedades de advogados que considerarem tributaria-mente vantajoso aderir ao Simples Nacional têm até o dia 30de janeiro para optar pelo regime tributário simplificado para2015. Mas depois de haver conquistado em agosto do anopassado o ingresso da advocacia no sistema que beneficiaas micro e pequenas empresas, a OAB continua trabalhando

para que seja aprovado no Congresso Nacional o projeto dodeputado Aelton Freitas (MG) que vai permitir aos advogadosparticipar do Simples sem constituir sociedade com outroprofissional. Com o ingresso no sistema simplificado, o escri-tório que faturar até R$ 180 mil por ano deverá recolher so-mente 4,5% da receita bruta à Receita Federal. Página 3

Índio do Brasil Cardoso fala sobre suas metas durante o jantar de fim de ano aolado de Marcelo de Oliveira, Felipe Santa Cruz e Antonio José Barbosa da Silva

Especialistas falam

sobre aposentadoria

de deficientes

OAB Niterói começa oano com novos benefícios

para os advogados

Varas de Mediação e

Arbitragem para

desafogar a Justiça

Audiências marcadas para datas muito distantes; demora na Justiça es-tadual pelo início de audiências e, também, a falta de acesso a inquéri-tos policiais estão entre as maiores queixas dos advogados. Página 2

Reunidos em debate na OAB Niterói,especialistas em direito previdenciáriodebateram os efeitos da LC 142/2013,tirando dúvidas sobre a questão daaposentadoria do deficiente. Página 5

A inauguração de uma nova Central de Atendi-mento; de um Centro de Estudos e Leitura; cria-ção de novas salas para instalar as atuantes co-missões e a reforma do site são algumas metas aserem curmpridas a partir deste mês. Págs. 6 e 7

A criação de varas especializadas emmediação e arbitragem, previstas peloCNJ, vai ajudar a desafogar o Judiciá-rio e garantir a Justiça ou será apenasum paliativo? Enquete na página 9

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Page 2: Oab janeiro 2015 completo

2 JANEIRO DE 2015 JANEIRO DE 2015 11OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

lance livrelance livre

Editor: Gilberto Fontes (DRT-RJ 19057)Publicação: Nota Bene Editora e ComunicaçãoE-mail: [email protected]: 14 mil exemplares Impressão: Folha DirigidaDistribuição: Dirigida a advogados, estagiários, magistrados, profes-sores e estudantes de Direito.

OAB n o t í c i a s

OABNITERÓI16ª SubsecçãoAvenida Amaral Peixoto 507 - 10º andarCentro - Niterói - RJ - CEP 24020-072

Telefone (21) 3716-8900www.oab-niteroi.org http://twitter.com/oabnit

Baixa cilindradaO que os advogados mais reclamam: 1) Desig-nação de audiência em Niterói para o fim de2015; 2) Demora na Justiça estadual para o iní-cio das audiências; 3) Impedimento de acessoaos inquéritos nas delegacias de Polícia. Êta,profissão difícil de ser exercida. Os problemasnão acontecem em todas as varas nem em to-das as delegacias.

Receita pessoalPermanece o silêncio total a respeito da cons-trução do novo fórum federal na Avenida Ama-ral Peixoto em Niterói. A doação do terreno à JFobrigou a um trabalho hercúleo para a supera-ção de centenas de obstáculos. Envolveu oguerreiro juiz José Arthur, diretor do fórum, oINSS, a OAB Niterói, Prefeitura e Câmara deVereadores. Mas o silêncio é assustador e po-de significar que o projeto está hibernando. En-quanto isso, a Justiça Federal continua a fun-cionar num prédio acanhado de seis andaresda Rua Coronel Gomes Machado, com umanexo a quase 800 metros no Beco das Sardi-nhas, onde funciona o juizado especial.

AfinadíssimoO presidente do TRF-RJ, desembargador Ser-gio Schwaitzer, inaugurou as 5ª, 6ª e 7ª TurmasRecursais no Fórum Desembargadora FederalMarilena Franco, na Avenida Venezuela 134,no Centro do Rio. Vão acelerar o julgamentodos recursos.

Para o alémDe nada adiantou a boa vontade do desembar-gador Siro Darlan, presidente da 7a CâmaraCriminal do TJ-RJ, de querer assegurar ao ad-vogado o direito de sentar na sala de sessões,ao lado do MP e da Defensoria. Ficou na inten-ção, porque integrantes da turma vetaram. É la-mentável.

Estão nessaA classe dos advogados está rasgando elogiosao atendimento médico e fisioterápico prestadopelo centro de atendimento da Caarj no sétimoandar da Casa dos Advogados Alcir Amorim daCruz, em Niterói. Destaca a eficiência e a ama-bilidade dos médicos e fisioterapeutas. Está umserviço Nota 10 que, segundo a classe, deveriaser ampliado, porque a saúde está em primeiroplano. É totalmente personalizado, longe dabalbúrdia do atendimento dos planos de saúdee da rede pública. Pede a ampliação.

Bom pastorO conselheiro da OAB Niterói, Luis Meato, pre-ga uma certificação conjunta entre as secreta-rias das varas, procuradorias e cartórios, em re-lação aos impostos de transmissão intervivos ecausa mortis, tudo através da Corregedoria deJustiça. Diz que é “para que não ocorram exi-gências sobrepostas entre os mesmos, levan-do as partes a verdadeiras peregrinações”. Se-gundo Meato, se evitaria “o levante de pendên-cias já certificadas e proporcionaria maior cele-ridade e economia nos arrolamentos, inventá-rios, partilhas, etc”. São raízes em comum.

Em cartazA Escola Superior de Gastronomia da Universi-dade Cândido Mendes, sob a direção do chefSalvador Netto, inaugurou a Sala Gourmet Jo-sé Hugo Celidônio. É um papa da área.

Bonito feitoO colega Edson Viana de Mattos marca um be-lo tento na vida profissional. Está completando

42 anos de ótimos serviços prestados à OAB-RJ. Ele também já desempenhou com brilho afunção na OAB Niterói. Hoje ajuda os advoga-dos no escritório compartilhado da OAB-RJ.Continue nessa caminhada vitoriosa, sob osaplausos gerais dos servidores da entidade edos advogados.

DestrezaO procurador de Justiça Marfan Martins Viei-ra foi o candidato mais votado na eleição pa-ra indicar quem vai chefiar o MP-RJ nos pró-ximos dois anos. Ele obteve 907 votos e opromotor Alberto Flores de Camaro, 150.Marfan já vinha atuando como procurador-geral desde 2013 e se afastou para concor-rer à reeleição. Os nomes serão encaminha-dos ao governador Luiz Fernando Pezão pa-ra nomeação. Quase sempre o mais votadoé referendado pelo governador. Na sua ad-ministração, atendeu pedido da OAB Niteróipara aproveitamento de pessoas portadorasde necessidades especiais.

Antonio José Barbosa da Silva

Metas da OAB, Caarj e ESAsão anunciadas em jantar

Ulisses Franceschi

Presidente: Antonio José Barbosa da SilvaVice-presidente: Luiz Fernando Pinto da SilvaDiretora-Tesoureira – Mônica Ventura RosaSecretário Geral em exercício - Carlos AntonioSpitzSecretária Adjunta - Ana Cecília CardosoDiretores Adjuntos - Nei Moreira Junior e

Valdir Costa Diretor Geral / ESA - Índio do Brasil CardosoProcuradoria Geral - Daniella do Lago LuizPrerrogativa - Fernando Kopschitz PraxedesCorregedor Geral - Paulo BravoOuvidoria - Joel LimaDiretoria de Cultura e Eventos - Hélio ConsíderaCONSELHO: Aldir Raimundo Moraes do Vale; AlessandraRibeiro Guimarães; Alexandre Bezerra de Menezes;Alexandre de Almeida: Alexandre Gazé; Alexandre MagnoSica: Alexandre Martins Flexa; Ana Cecília Varajão Cardoso;Anderson Felipe da Silva Moraes; André Luiz Lima StorniRocha; Anselmo Torres de Castro; Antonio José Marconi daSilva; Arthur Baptista Xavier; Bruno Capeto Hammerschmidt;Bruno de Castro Costa Chaves; Bruno Rodriguez Paura;Bruno Valinho Campos; Carlos Alberto Lima de Almeida;Carlos Antonio Spitz Brito; Cesar Augusto Prado de Castro;César Veríssimo Guimarães; Clelio Ramos de Faria;Clmerson Maciel Neto; Cristina Targino Paiva; Daniela SixelMontes; Darlan Oliveira dos Santos; Eduardo Othe loGonçalves; Elio Ferreira de Souza; Elvira Maria de SouzaPereira Guerra Werneck; Eni Cezar de Campos Lima; EnnioPratolezi de Figueiredo Junior; Fabiana dos Santos LucciDias; Fabio Geraldo Veloso; Fernando Cesar de Farias Mello;Fernando Kopschitz Praxedes; Getúlio Arruda Figueiredo;Gilmar Francisco de Almeida; Guilherme Braga Filho; GustavoFuscaldo Couri; Helio Consídera; Hildebrando Afonso Filho;Hugo Viana Barbosa; Isabella Machado Garcia Justo; JadirDomingos Bruno; João Alves de Góes; Jocelin Marry VianaNery da Silva; Joel Lima; Jorge Henrique Nunes Durval; JoséAlzimé de Araújo Cunha; José Gonçalo Rodrigues; JoséMarinho dos Santos; Luciene Saldanha Araújo Ribeiro; LuísAlberto Mendonça Meato; Luiz Sergio Sencier; Marco LuizFreitas de Sá; Maria Aparecida Nazaro; Nelson Fonseca; NeyMoreira Junior; Nilo Cacito Gomes Esteves; Onacyr ArturPereira da Silva; Orlando Martins de Barros Filho; PauloRoberto de Azevedo Santos; Paulo Roberto de Oliveira eSilva; Paulo Roberto Teixeira Trino Junior; Pedro PauloNoogueira Bravo; Ricardo Moreira da Silva; Rita de CássiaBarros Rivello de Azevedo; Rodrigo Otavio Costa Vaz daSilva; Rogério Carlos Pedrosa Travassos; Sebastião Serri deCastro; Ulysses Monteiro Ferrreira; Valdir Costa; ValériaRibeiro Bruno e Waltair Costa de Oliveira.

O Núcleo das Mulheres Vítimas daViolência Doméstica, dirigido por EniCezar, doou material de higiene eroupas de cama para o OrfanatoSanto Antonio, no Fonseca.

O colega Erthal Rocha, com opresidente eleito do TJ, Luiz Fernandode Carvalho, e a desembargadoraMaria Henriqueta, no lançamento deseu livro “Um olhar sobre o MP”.

Carlos Basilio, presidente da OAB deJulio de Castilhos (RS), e a secretáriaBruna recebem a visita do colegaCleber Fonseca, que levou o jornalOAB Notícias para os gaúchos.

Alcilene Mesquita a Comissão OABvai à escola, que ela preside, durantereunião com o III Conselho Tutelar deNiterói. Também participou do En -contro pela Paz nas Escolas.

Foi um sucesso total o jantar deconfraternização, por adesão, pro-movido pela OAB Niterói no res-taurante À Mineira, em São Do-mingos, organizado pelo diretor deEventos, Hélio Considera e pelosuperintendente Alexandre Ferrei-ra. Com o segundo andar lotado,podia-se observar que pratica-mente 80% dos presentes eramjovens profissionais e metadeconstituída de mulheres.

Entre as importantes presenças,os presidentes da OAB-RJ, FelipeSanta Cruz; da Caarj, Marcelo deOliveira, e da Barra, Ricardo Me-nezes; o desembargador MarioSérgio Pinheiro, o presidente ree-leito do Sindicato dos JornalistasProfissionais do Estado, Continen-tino Porto; o presidente da Asso-ciação dos Clubes de Advogados,Reinaldo de Almeida; o presidenteda Federação de Entidades Cultu-rais, Ricardo Moreira, conselhei-ros da OAB-RJ e de Niterói, jorna-listas e estagiários em Direito.Felipe anunciou apoio total à OABNiterói na caminhada por novas

conquistas; Marcelo, a ampliaçãodo centro médico e fisioterápicoda Caarj; e Índio do Brasil Cardo-so, novo presidente da ESA, a re-formulação integral da escola naparte pedagógica e administrativa.

O presidente Antônio José revelouque no dia 5 de janeiro começamas obras para instalação do novo

auto-atendimento para os advoga-dos e que também vão acabarcom a poluição visual da frente daCasa dos Advogados Alcyr Amo-rim da Cruz. Informou que em ja-neiro também será inaugurado oCentro de Estudos Moacir QuirinoCosta, no 11º andar da Ordem,primeira inauguração do ano de2015, entre as que ocorrerão.

O presidente da OAB-RJ, FelipeSanta Cruz, foi o mais fotografadona noite. Quase todos queriam ti-rar fotos para postar em suas con-tas pessoais nas redes sociais.Foi uma noite para ninguém botardefeito, porque imperaram a ale-gria, os cumprimentos e a divulga-ção de mais conquistas para aclasse.

Felipe Santa Cruz, Antonio José Barbosa da Silva, Marcelo de Oliveira e Ricardo Menezes no jantar

OAB Mulhertem novapresidente

Mulheres de Maricátrocam experiências

“A função representa um grande desafio,pois a mulher é a essência na construçãode uma sociedade justa. Há demandas re-presadas das advogadas, enfermos, ido-sos e de todas as mulheres, independentede classe social”, disse em sua posse anova presidente da Comissão OAB Mu-lher Niterói, Namara Gurupy Emiliano deFreitas. Ao dar posse a colega, o presi-dente Antônio José lembrou que OAB Na-cional determinou que a partir de 2015, aschapas que concorrerem à direção dasseções e subseções em todo País, deve-rão contar com no mínimo 30% de candi-datas mulheres. “Na vanguarda, a OABNiterói terminou 2014 com essas renova-ções em suas comissões”, disse.

— Vamos ouvir as demandas de nossasadvogadas, jovens, enfermas, idosas, to-das as mulheres, independentemente declasse social. Confesso que, depois tantosembates, desejo trazer a singeleza que aComissão requer, sem me acovardar, por-que nós mulheres somos essenciais naconstrução de uma sociedade justa. Esta-remos à disposição na nova OAB Mulherde Niterói — disse Namara.

O Núcleo das Mulheres Vítimas da Violên-cia Doméstica tem cumprido seu papelcom brilhantismo, acolhendo, orientando eencaminhando mulheres com problemasde agressão em casa para as entidadesafins. Dirigido pela advogada Eni Cezar deCampos Lima, ampliando sua atuação ca-da vez mais, recebeu integrantes da UniãoBrasileira de Mulheres (UBM) de Maricápara troca de experiências.

— Este tipo de contato é muito importante,pois amplia e solidifica o trabalho desen-volvido pelo Núcleo da OAB Niterói. Comosomos pioneiros nas subseções do esta-do, estamos sendo requisitados para darapoio e orientação a grupos que atuamcom o mesmo objetivo — explica Eni.

A UBM é uma entidade nacional, apartidá-ria e sem fins lucrativos, fundada em 1988,voltada para a defesa dos direitos e reivin-dicações das mulheres.

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3JANEIRO DE 201510 JANEIRO DE 2015 OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

perfilperfilFormado em 1988 pela UniversidadeCândido Mendes, Isaias Moreira Pinhei-ro começou estagiando na ConcremartEngenharia, empresa com sede em SãoCristóvão, onde teve a sorte de conhe-cer uma pessoa muito amiga, a advoga-da Rosana Salim Villela Travesedo, quehoje é desembargadora do TRT-RJ.

— Vi um cartaz na faculdade oferecendoestágio. Fui lá, entrevistado por ela, fiz aprova e consegui a contratação. Ela medava ampla liberdade, mesmo sem estarformado. Naquela época, o estagiáriopodia fazer audiências e assim me for-mei, aprendendo e adquirindo experiên-cia — lembra.

— Comecei a militância na área traba-lhista, atendendo empresas paulistas.Antigamente, não existia internet, era tu-do feito por telefone, fax e pelos Cor-reios, mas necessitava que o advogadoestivesse sempre presente e atuandojunto aos clientes. Depois fui trabalharno escritório do colega Luiz Manoel Hi-dalgo Barros, entre de 90 a 97. Sai daárea trabalhista e hoje faço mais açãoscíveis e de Direito Empresarial — contaIsaias Pinheiro.

Ele nasceu em São Gonçalo, numa épo-ca em que a cidade tinha biblioteca públi-ca funcionando e a qual ele frequentava.“Era um lugar tranquilo, mas infelizmentenão é mais. Hoje, moro em Niterói e te-nho meu escritório no Centro do Rio”, res-salta.

Se não fosse advogado, Isaias gostariade ter sido piloto de avião, porque sempregostou de estar em outros lugares. “Masa advocacia me deu isso, porque a genteparticipa em vários processos e ações.Hoje, na área de família, amanhã na res-ponsabilidade civil. São coisas diferentesque vão tornando mais emocionante anossa profissão no dia-a-dia, foge da roti-na. Meu tio, Silvio Romero, já falecido, foiadvogado também. Fui influenciado porele”, conta.

Para manter a forma física em dia, IsaiasMoreira Pinheiro adora fazer caminhadase natação. Torcedor do Fluminense, naculinária gosta muito de massas, curte ci-nema e leitura. Para os jovens advoga-dos ele recomenda que continuem estu-dando, se atualizando e reciclando, leiammuito e não se deixem esmorecer pelasderrotas para vencer em outras ações.

Depois de conquistar em agosto de2014 o ingresso da micro e pequenaempresa de advocacia ao regime fis-cal do Simples Nacional, com alíquotainicial de 4,5% até uma receita brutaanual de R$ 180 mil, a OAB empu-nhou uma nova bandeira para reduzirtambém a carga tributária dos advoga-dos que atuam sem constituir uma so-ciedade. Já há no Congresso Nacionalum projeto de lei de autoria do deputa-do federal Aelton Freitas (PR-MG), dis-se o advogado tributarista CláudioCarneiro, em palestra sobre o temapromovida pela Comissão de Assun-tos Tributários e Empresarial, presidi-da por José Marinho do Santos.

Ele destacou, também, o importantetrabalho desenvolvido pelo presidenteda OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, para aaprovação do projeto que reduziu acarga tributária dos escritórios de ad-vocacia.

As sociedades de advogados que fo-rem aderir ao Simples Nacional têmaté o dia 30 de janeiro para optar peloregime tributário para 2015. De acordocom o comunicado da Secretaria-Exe-cutiva do Comitê Gestor do SimplesNacional da Receita Federal não serápossível solicitar a adesão após estadata. Caso a opção seja deferida pela

Receita, ela retroagirá ao dia 1º de ja-neiro. Com isso, os advogados queescolherem aderir ao Simples Nacio-nal farão pagamento unificado dos im-postos federais, estaduais e munici-pais (PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e ISS)e da contribuição previdenciária.

— A OAB agora está com mais essa

bandeira: a possibilidade de incluir oadvogado pessoa física ao SimplesNacional. Sua equiparação à socieda-de de advogados para efeitos tributá-rios significará uma redução do pesode 27,5% para 11,3% no Imposto deRenda. É aquela alíquota atual, cujopatamar da pessoa física acima do te-to de R$ 4 mil. Agora é só dar uma bu-

rilada na Lei Complementar nº147/2014 para fazer a modificaçãoque altera o Estatuto da Ordem. Oprojeto do deputado mineiro está naComissão de Finanças e Tributação eainda vai ao plenário para votação.

Em sua palestra sobre “A inclusão dosadvogados no Simples Nacional”, comobjetivo de esclarecer aos colegas so-bre as vantagens da inclusão da advo-cacia no Regime de Tributação Simpli-ficado (RTS) – o Simples Nacional –,o tributarista Cláudio Carneiro, sóciodo Carneiro & Oliveira Advogados,doutor e mestre em Direito Tributário,professor da Fundação Getúlio Vargas(FGV) e diretor da Escola Superior deAdvocacia (ESA) da OAB Barra da Ti-juca, ressaltou as vantagens e des-vantagens de se aderir ao sistema detributação unificada.

— É preciso que se faça um planeja-mento fiscal prévio para verificar ospontos positivos e negativos da inclu-são no Simples Nacional, para ver naprática o que representa de economiaou prejuízo. O Simples Nacional é oregime de tributação da microempresaou de pequeno porte. Deve-se estudaro impacto do enquadramento, a ne-cessidade de constituir uma pessoajurídica, porque uma pessoa física não

pode se enquadrar no Simples, ban-car um custo de contabilidade mensalcontratando um contador profissional.Tudo isso tem que ser levado em con-sideração para se ver se vale migrarou não para o sistema — alerta.

Carneiro lembra que ninguém é ob-rigado a ingressar no Simples, al-guns são proibidos e outros nãosão. Os serviços de advocacia, ouseja, as sociedades de advogadosestão enquadrada, já os advogadoscomo pessoas físicas, não podemainda. Para as sociedades que têmfaturamento muito baixo, não évantagem optar, ou aquelas comuma receita instável que cai oucresce mês sim e mês não. A recei-ta bruta em 12 meses admitida pa-ra inclusão no sistema de tributa-ção vai de R$ 180 mil até R$ 3,6milhões.

No âmbito municipal de Niterói, apartilha do Simples Nacional dosvalores dos serviços advocatícioscuja alíquota corresponde a 4,5% dofaturamento até R$ 180 mil, é de 2%a título de ISS para a Prefeitura. Es-ta participação do município na par-tilha do Simples aumenta de alíquo-ta a cada faixa de receita brutaanual do escritório de advogados.

Isaias Moreira Pinheiro pensava ser piloto de avião

Adesão ao Simples vai até o dia 30Voando nas asas do DireitoAção socialna Ilha daConceição

OAB Niteróitem novosassessores

Ulisses Franceschi

A OAB Niterói amplia seu campode atuação ao participar de açãosocial promovida pelo “Projeto deOlho no Futuro” na Ilha da Concei-ção. Formado por grupo de mora-dores do local, incluindo assisten-tes sociais, psicólogos e pedago-gos, o “Projeto de Olho no Futuro”,teve como finalidade promover ati-vidades sociais para crianças eadolescentes da comunidade.

Esta ação contou com a colabora-ção da Comissão de Ação Social eSaúde presidida por Ana CecíliaCardoso, que montou estande for-necendo orientação jurídica à po-pulação.

O evento teve ainda as participa-ções da Secretaria Estadual deTrabalho, Secretaria Municipal deAssistência Social e Direitos Hu-manos, Conselho Tutelar da Re-gião Norte, Procon, FundaçãoLeão XIII, Ampla, Clin, empresaEmbeleze e curso Senes.

Bruno Loureiro Bossi D’Oliveira foi em-possado no cargo de assessor espe-cial da OAB Niterói, em cerimônia noEspaço Cultural Camilo Guerreiro Fi-lho, na 16ª Subseção.

Advogado militante nas áreas de Direi-to Imobiliário, do Consumidor, Civil edo Trabalho, ele tem especializaçãoem Direito Econômico e Empresarial eem Direito Privado.

Já o advogado José Pamplona VieiraPeixoto é o mais novo assessor espe-cial da presidência da OAB de Niteróipara assuntos internacionais.

Ele tem larga experiência de atuaçãonessa área devido às constantes via-gens profissionais por países da Eu-ropa, do Oriente Médio e da Ásia quejá realizou.

Cláudio Carneiro diz como os advogados poderão aderir ao Simples

Ulisses Franceschi

Dra. Bárbara P. Fontes Cirurgiã-Dentista - CRO 32.532

Convênios: OAB - AMIL - BradescoOdontoprev - Goldental - Metlife e outros

(21) 3021-7072Rua da Conceição 154/303 - Centro - Niterói

I M PL A N T EORTODONTIA

PRÓTESEENDODONTIA

CLÍNICA GERAL

A Receita Federal organizou um pequeno roteirocom as principais orientações aos contribuintes.A adesão ao Simples Nacional deverá ser feitaaté o último dia útil de janeiro de 2015.

l Prazo para optar pelo Simples NacionalPara as empresas já em atividade a solicitaçãode opção poderá ser feita em janeiro/2015, até oúltimo dia útil (30/01/2015). A opção, se deferida(aceita), retroagirá a 01/01/2015.

Para empresas em início de atividade, o prazopara solicitação de opção é de 30 dias contadosdo último deferimento de inscrição (municipal ouestadual, caso exigíveis), desde que não tenhamdecorridos 180 dias da inscrição do CNPJ.

Quando deferida, a opção produz efeitos a partirda data da abertura do CNPJ. Após esse prazo,

a opção somente será possível no mês de janei-ro do ano-calendário seguinte.

l Inscrições estaduais e municipaisTodas as empresas que desejarem optar peloSimples Nacional deverão ter a inscrição Esta-dual e/ou Municipal, quando exigíveis, bem co-mo a inscrição no CNPJ. A inscrição municipal ésempre exigível. A inscrição estadual é exigidapara a empresa que exerça atividades sujeitasao ICMS. A empresa mantém o mesmo númerode CNPJ desde a abertura até o encerramento.A opção e exclusão do Simples Nacional não in-terferem nisso.

l Solicitação de OpçãoA solicitação de opção deve ser feita no Portal doSimples Nacional na internet (www.receita.fa-zenda.gov.br/simplesnacional), clicando em

“Simples Nacional – Serviços”, “Solicitação deOpção pelo Simples Nacional”.

Enquanto não vencido o prazo para solicitaçãoda opção o contribuinte poderá regularizar even-tuais pendências impeditivas ao ingresso noSimples Nacional. O contribuinte pode acompa-nhar o andamento e o resultado final da solicita-ção no serviço “Acompanhamento da Formaliza-ção da Opção pelo Simples Nacional”.

lResultado da solicitação de opçãoA solicitação de opção será analisada, podendoser deferida ou não. Não podem optar pelo Sim-ples Nacional empresas que incorram em algu-ma das vedações previstas na Lei Complemen-tar nº 123/06. A análise da solicitação é feita porUnião, Estados e Municípios em conjunto. Por-tanto, a empresa não pode possuir pendências

cadastrais e/ou fiscais com nenhum ente.

lOpção deferidaEmpresa optante pelo Simples Nacional deveefetuar e transmitir o cálculo dos tributos mensal-mente no PGDAS-D, um aplicativo de cálculodisponível no Portal do Simples Nacional na in-ternet. O prazo de vencimento do DAS (docu-mento de arrecadação do Simples Nacional) édia 20 do mês subsequente. As informações so-cioeconômicas e fiscais devem ser declaradasanualmente por meio da Declaração de Informa-ções Socioeconômicas e Fiscais (Defis).

lCertificado ou código de acessoEsses serviços exigem controle de acesso. Ousuário poderá utilizar o certificado digital ou có-digo de acesso gerado no Portal do Simples Na-cional. (Fonte: Receita Federal, em http://bit.ly/1tIOFk5)

Receita Federal explica etapas da adesão ao Simples

OAB n o t í c i a s

3716-89003716-8900

Bata o martelo.Bata o martelo.Anuncie aqui.Anuncie aqui.

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4 JANEIRO DE 2015 9JANEIRO DE 2015OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

“Vou exercer o cargo procurando, com uma boaequipe de colaboradores e colegas professores,para avançar nas ideias, superar desafios e, aci-ma de tudo, consagrar o prestígio da Escola co-mo sendo um alicerce seguro do saber e da atua-lização", disse Índio do Brasil Cardoso, ao assu-mir a direção-geral da Escola Superior de Advo-cacia da OAB Niterói, empossado pelo presiden-te Antônio José Barbosa da Silva. “Em tempo derenovação e reestruturação, a ESA Niterói encer-rou 2014 abrindo as portas não só para novaspropostas, mas para um novo nome de alto con-ceito no mundo jurídico e educacional na sua di-reção-geral”, ressaltou o presidente.

Ao passar o cargo, Carlos Alberto Lima de Almei-da, disse que “certamente o colega Índio Cardo-so dará continuidade aos cursos da maior escolasuperior de Direito do Estado do Rio e do Brasil”,afirmou.

Advogado especialista na área do Direito Materiale Processual do Trabalho, Índio do Brasil Cardo-so é professor da Faculdade de Direito da UFF eda Universidade Candido Mendes. Presidiu aOAB Niterói entre 2001 e 2003 e agora deixou a

procuradoria-geral da entidade para ocupar o no-vo cargo.

— Sinto-me honrado e muito feliz ao ser empos-sado pelo representante maior da advocacia denossa cidade, o abnegado Antonio José, para di-rigir a ESA. Honra na medida, pois se trata umainstituição séria, comprometida com o aprimora-mento intelectual dos profissionais do Direito. Fe-liz por mais uma vez compartilhar com a adminis-tração da instituição em que já tive oportunidadede ter sido discente, aluno de pós-graduação etambém docente, na época em que o diretor erao inexcedível Lionil da Silva Mello — declara.

O novo presidente da ESA Niterói propõe umagestão com inovações. Vai dar continuidade aosideais concebidos pelo presidente Antonio Joséna concepção de cursos específicos, inclusive al-

guns gratuitos. “Em nossa vivência profissional,volta e meia, nos deparamos com questionamen-tos de colegas sobre a importância e altruísmo deouvi-los e, exatamente, saber o que querem: umaescola bem funcional, com professores gabarita-dos nas respectivas áreas de atuação, elevandoculturalmente os profissionais do Direito", revela.

O diretor-geral também cita ideias e propostasque deram certo na ESA Niterói. "No passado, vi-mos êxito em cursos de atualização para áreasespecificas. Dessa forma, também vamos procu-rar focar em cursos rápidos, palestras abordandoquestões controvertidas. Enfim, trazendo a dis-cussão jurídica para que todos saiam ganhando",adianta, falando de novo fôlego para 2015.

— Agradeço as diretores e coordenadores doscursos de Direito da UFF, Candido Mendes, Es-tácio de Sá, Universo, Anhanguera-Unipli e Uni-LaSalle prestigiando a nossa posse, e que, comcerteza, serão parceiras em nossos projetos deação conjunta na promoção de cursos, palestras,seminários e debates na ESA Niterói. A ESA tam-bém vai trabalhar unida com a procuradoria-geraldirigida pela Daniella Lago e a Comissão de Prer-rogativas com Fernando Praxedes, consolidandoo fortalecimento da defesa da advocacia. Vamosfazer parceria com todas as universidades e fa-culdades de Direito de todo o Estado do Rio. Émuito importante essa aproximação de estudan-tes e advogados, ao aperfeiçoamento de ideiascom cursos importantes para que se desenvolvaa cultura jurídica no estudo do Direito — concluiu.

Índio destaca novas propostas da ESA

“O advogado é peça essencial na proteção dosdireitos e das garantias fundamentais dos cida-dãos. A importância em assumir a Procuradoria-Geral da OAB Niterói, é poder, de certa forma, re-presentar colegas advogados e fazer parte deforma mais ativa desta instituição tão importantee fundamental para o funcionamento da Justiça”,disse Daniella do Lago Luiz, ao ser empossadapelo presidente Antônio José Barbosa da Silva.

Ela sucede ao advogado trabalhista, ex-presi-dente da OAB Niterói e da AFAT, professor Índiodo Brasil Cardoso, que passou a exercer o cargode diretor-geral da ESA Niterói. A nova procura-dora atua no Direito Imobiliário, atendendo em-presas da cidade há 18 anos, com pós-gradua-ção em Direito Imobiliário pela Emerj e em Direi-to Privado pela UFF, membro da Ademi Niterói.

Ao passar o cargo a Daniella Lago, Índio do Bra-sil Cardoso agradeceu “aos abnegados colegas

que me ajudaram na minha gestão como corre-gedor-geral da OAB Niterói” e ressaltou que a no-va procuradora “é uma pessoa que engrandecea advocacia, pois é talentosa, culta e prestigiadapelo empresariado da cidade, que vai fazer umtrabalho bem profícuo porque, acima de tudo éuma profissional militante”.

Fotos de Ulisses Franceschi

Procuradora Geral assume cargo

Índio do Brasil Cardoso assume a ESA Niterói propondo parcerias com as universidades

Mediação para resolver demandas

Daniella do Lago Luiz é a nova procuradora

A grande procura dos brasileiros pelo atendi-mento de seus direitos levou a uma situação deesgotamento do modelo atual de prestação ju-risdicional. O novo formato a ser construído de-ve prezar pela celeridade, e passa necessaria-mente pela valorização das formas não litigio-sas de solução de controvérsias, como a me-diação e a arbitragem. Essa é a visão do presi-dente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, efoi exposta no CNJ.

Acrescentou que essa mudança não irá des-merecer a atividade de juízes, membros do Mi-nistério Público ou da advocacia. No caso dosadvogados, o efeito da ampliação da mediaçãoe da arbitragem pode ser até o inverso. "Longede diminuir o mercado de trabalho para advo-gados, deve criar um novo e dinâmico mercadopara a advocacia".

Já a ministra do STJ e corregedora do CNJ,Nancy Andrighi, anuncia a criação, em cada ca-pital brasileira, de duas varas especializadasem mediação e arbitragem. Segundo a minis-tra, é preciso acabar com a convicção de que ojuiz, investido das funções jurisdicionais, é oúnico ser detentor do poder de resolver confli-tos. "Devemos abrir o coração para a chamadaequivalência de jurisdições. A Lei de Arbitra-gem efetivamente colocou ponto final acerca dainexistência de diferença entre a jurisdição judi-cial e a jurisdição da arbitragem", afirmou.

O ministro Lewandowski mencionou dados doConselho Nacional de Justiça, segundo os quaishavia no País 95 milhões de processos em 2013distribuídos para cerca de 16.500 juízes. Isso le-va a uma grande pressão sobre os magistradose servidores do Judiciário. Um indicador é queexistem 6.500 vagas para juiz em aberto, nãopreenchidas por desinteresse dos candidatos,entre outros fatores. O Judiciário, como serviçoessencial do Estado, também sofre do problemade meios insuficientes frente aos fins, comoocorre com a educação ou a saúde.

Entrevistados pelos OAB Notícias, advoga-dos niteroienses opinaram sobre a defesados ministros do STF e STJ na utilização damediação e arbitragem como forma de dimi-nuir as demandas no Judiciário brasileiro.Eduardo Pereira Gonçalves vê isso combons olhos, mas encara também que seja so-mente um paliativo, porque hoje o grandeproblema do Judiciário na sua visão é exces-so de gratuidade de justiça que se dá aos au-tores dessas ações.

— O autor que entra com uma ação que nãotem nada a perder, não tem interesse em com-por. Na nossa militância diária a gente vê issoem todas as audiências. Inclusive em uma quefiz a advogada e a autora não queriam fazercomposição em hipótese nenhuma. E disse-ram para a juíza leiga no Juizado que queriamsentença. Se não fosse a habilidade da juíza,não teria havido a composição. Mesmo com aparticipação dos advogados, a grande questãoé que a justiça tem que ser igual para todos. Apartir do momento que uma parte não tem di-

reito a gratuidade e a outra tem, para quemtem esse direito não tem nada a perder. Se eleperder essa ação ele não tem que pagar nada,não sofre nenhum ônus e se não tem não háinteresse em compor — critica

A conselheira Elvira Werneck é a favor. Paraela, é melhor se compor hoje o litígio é dentrodessa formalidade, reunir as pessoas, as par-tes envolvidas e tentar fazer essa composiçãode forma amigável, sem ter esse protocolo dejustiça.

— Mesmo sendo amparado pelo Poder Judiciá-rio acho que é muito válido e evita o aumentode demandas para quantias ínfimas, inclusivecom valores inferiores até ao salário mínimo.Dentro dessa composição de se reunir e tentaragir de forma muito mãos célere e vantajosa oude se evitar movimentar ainda mais a máquinaJudiciária, é perfeito. A participação do advoga-do é importante. O profissional hoje precisa es-tá a cada dia mais interado dentro dos conflitossociais, ele tem realmente que fazer a composi-

ção porque representa a Justiça — lembra.

Mas o também conselheiro Bruno Castro, dizque a questão do Judiciário não é a respeito emse criar varas de mediação e arbitragem e simdar celeridade ao Poder Judiciário de primeirograu, principalmente.

— Temos processos que têm audiências mar-cadas para outubro de 2015, processos princi-palmente nas Justiças Cível e Trabalhista quetem duas ou três movimentações num ano. En-tão tem que ser muita bem analisada essaideia, essa proposta de criação dessas varas.Não adianta nada criar, gastar mais dinheiro eter mais uma paralisação, essa demora na re-solução dos conflitos como acontece hoje nosJuizados Especiais, mesmo com a nossa atua-ção nas três esferas judiciais. Os processoscontinuam parados ou estão conclusos com osjuízes de um, dois e três anos, mas que conti-nuam nas prateleiras. Acho que tudo vai dar nomesmo, é trocar seis por meia dúzia — pre-nuncia.

Bruno Castro cobra celeridade primeiro Eduardo Gonçalves vê como um paliativo Elvira Werneck é a favor da mediação

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5JANEIRO DE 20158 JANEIRO DE 2015 OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

Presídios lotados afrontam cidadaniaA superlotação dos presídios é um fato que re-presenta uma afronta aos direitos fundamentais.A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania,presidida por Valdir Costa, professor de Direito daUFF, discutiu o problema, coordenando mesa-re-donda. O desembargador do TJ-RJ, Luiz FelipeHaddad, disse que o Brasil em matéria penal, temleis boas, mas são leis que se tivessem sido apli-cadas há mais tempo, a situação de hoje melho-raria nessa parte de prisão e criminalidade, o queatenuaria a superlotação dos presídios.

— A população carcerária foi aumentando e hou-ve a superlotação de celas. A nossa situaçãocarcerária é horrível porque cem mil mandadosde prisão não são cumpridos. Penitenciária nãopode ser hotel, pelo menos no Brasil. Na Suéciae Noruega, são países com uma cultura diferen-te da nossa, e temos que reconhecer isso. NaHolanda, a população carcerária está diminuin-do, e as prisões estão sendo transformadas emescolas. No Brasil, como está não pode conti-nuar, vamos ter que esperar mil anos para issoacontecer – lamenta.

O presidente da Comissão Antiviolência da OABNiterói, o advogado criminalista Ennio FigueiredoJunior, acrescentou que o país precisa de umapolítica social.

— Não somos contra o cárcere, mas a educaçãoé primordial. Muitos dos que estão presos pode-riam ter uma nova chance. O nosso sistema pe-nitenciário, em vez de ressocializar, produz pes-soas ainda mais insatisfeitas com o convívio so-cial, que deixam nossas cadeias tomadas de

ódio e voltam a cometer crimes. As condições desuperlotação de algumas penitenciárias são su-bumanas — criticou.

Já o desembargador do TJ-RJ, Alberto Motta Mo-raes, ressalta que o problema da criminalidadeestá fundamentalmente na omissão de toda a so-ciedade. Ele se diz radicalmente contra que o sis-tema penitenciário seja sujeito à administração doEstado. Teria que estar vinculado ao Judiciário.

— Porque se eu prendo e solto, eu administro.Hoje, temos uma secretaria especial de Adminis-tração Judiciária que não tem compromisso anão ser com administrar presídios e não recupe-rar os presos. Nos EUA, existem penitenciáriasparticulares. O preso brasileiro só trabalha emdelegacias como faxineiros. Tem que se retirardo Executivo essa missão de cuidar dos presí-dios – defende.

Por sua vez, o delegado Henrique Oliveira Vian-na, titular da Corregedoria Regional de PolíciaCivil em Niterói, revela que hoje no Brasil há umapopulação carcerária de 800 mil detentos.

— A direção das leis mudou. Estamos muitodistante de qualquer conjuntura razoável nosistema penitenciário brasileiro. A situação es-tá extremamente preocupante, não obstanteos últimos direcionamentos que os legislado-res ofereceram. Eu vejo com muita preocupa-ção. A ineficiência do sistema prisional e a cor-rupção que tornam inócuo qualquer sistema devigilância. Essa mudança não vai acontecerem curto prazo — opina.

A evasão escolar é um grande desafio para pais,educadores e responsáveis pelas políticas públi-cas. De olho neste problema nacional a Comis-são OAB Vai À Escola, presidida por Alcilene Fer-reira de Mesquita, discutiu o assunto com a cola-boração da Comissão de Ação Social e Saúde,presidida por Ana Cecília Cardoso. O desembar-gador do TJ-RJ, Guaraci Campos Vianna, espe-cialista em Gestão em Poder Judiciário, disseque, em vez de evasão escolar, ele prefere cha-mar de inclusão escolar, uma expressão que de-ve ser usada em várias vertentes, como a inclu-são dos portadores de necessidades especiaisnas turmas regulares, uma questão bastantecontrovertida.

— Há a evasão escolar das áreas de riscos, on-de uma população que convive com a violênciado tráfico de drogas, sobretudo não só nas co-

munidades do Rio, mas em todo o Brasil. E tam-bém há a evasão escolar por necessidade desustento da família, onde todo mundo tem quetrabalhar para sobreviver, principalmente no Nor-deste, e também aqui em Campos, onde ascrianças não iam à escola para trabalhar na la-

voura de cana. O Brasil tem 15 milhões de pes-soas analfabetas — afirmou o desembargador.

Ronald dos Santos Quintanilha, pedagogo re-presentante da Fundação Municipal de Educa-ção de Niterói, disse que se tem que sair des-

se plano da culpalização e entender que aquestão da evasão escolar não é apenas edu-cacional. Já Maria Carmen Euler Torres, psicó-loga, as crianças e adolescentes não perma-necem na escola porque não se encontramacolhidas.

O representante do Conselho Tutelar Nacional,Fabiano Silveira, disse que o poder paralelo im-posto tem uma atração grande sobre as criançase adolescentes em áreas de risco. Mas não crêque “a redução da maioridade vâ resolver, poispaíses que optaram por isto estão voltando atrás,como a Alemanha, porque não reduziu o índicede violência. Apenas colocou em lugar inadequa-do o adolescente. A educação é responsabilidadedos pais e não da escola, mas transferem para oConselho Tutelar todos os problemas e respon-sabilidades”, enfatizou.

Evasão escolar desafia educadoresUlisses Franceschi

A psicóloga MariaCarmen diz que ascrianças precisamse sentir acolhidaspela escola. Namesa, os demaisparticipantes dodebate sobreevasão escolar

Aposentadoria de deficientes em pautaA Lei Complementar nº 142/2013 e seus efei-tos em 2014 foi tema de debate promovido pe-la Comissão de Previdência Social presididapor João Alves de Góes, com a proposta deunir para fortalecer a advocacia previdenciáriae esclarecer as dúvidas que ainda persistemquanto à aposentadoria do deficiente. O even-to teve como parceiras as comissões de Pre-vidência Social das subseções de São Gonça-lo, Belford Roxo e o Instituto Latino-Americanode Direito Social (IDS).

Para o juiz Fábio de Souza, titular da 2ª VaraFederal de São Gonçalo, o tema é muito re-cente e para o Judiciário ainda é uma grandenovidade. “Estamos recebendo as primeirasdemandas a respeito desse benefício. Na rea-lidade, a proteção à pessoa com deficiência éuma obrigação constitucional, não apenas ascláusulas pétreas da Constituição na promo-ção da igualdade, oportunidade e dignidade dapessoa humana, mas porque nós temos umtratado internacional de Nova York sobre direi-tos humanos que garante a questão. A partirda Emenda Constitucional nº 45/2003, quandouma convenção internacional é aprovada e in-ternalizada na sistemática na Constituição, elapassa a ser norma constitucional de proteção.Os Estados Pátrios devem assegurar acessoigual à pessoa com deficiência a programas debenefícios de aposentadoria. Essa igualdadetem que ir além da igualdade formal”, defende.

Já a vice-presidente da Comissão de Previ-dência Social da OAB Niterói, Ignez Maria de

Lemos Lyra, relatou o caso de sua cliente defi-ciente visual. Inscrita na Previdência Social há35 anos, em 2009, ela pediu aposentadoria portempo de contribuição. Como “prêmio, ganhoude brinde uma diminuição em seus proventosde mil reais por mês” por conta do fator previ-denciário por ter trabalhando na mesma em-presa esse tempo todo. “Ela perdeu R$ 12 milpor ano. Ou seja, R$ 60 mil em cinco anos nobenefício dela. Dei entrada num pedido da re-visão de sua aposentadoria de acordo com aEM nº 45/2003. O que vamos fazer com os se-gurados como a Rita que contribuíram a vidainteira com o Regime Geral da Previdência So-cial de forma igualitária como todos os outrossegurados? — questiona.

Por sua vez, Adriana Maria Hilu de Barros Mo-reira, chefe da Perícia Médica do INSS e coor-denadora do Núcleo de Assistência TécnicaPericial da Procuradoria Regional Federal da2ª Região, cometou sobre as dificuldades daimplantação e execução das perícias no cum-primento da Portaria Interministerial nº01/2014. “O Ministério da Previdência e oINSS tinham que elaborar meios para a con-cessão da aposentadoria para as pessoascom deficiência para a aplicação dessa novalei. Capacitar os servidores foi um períodomuito curto de seis meses para a complexida-de desse benefício que é único no mundo,não existe em qualquer outro país, apenas noBrasil. É um beneficio que não tinha nenhum

dado estatístico anterior para cálculo do valorda aposentadoria, sem prejuízo para a expec-tativa de vida da pessoa deficiente no merca-do de trabalho. Essa foi à grande barreira queo MP e o INSS encontraram para tentar acharuma fórmula objetiva conceder o beneficio”,explicou Adriana.

Lucas Mateus Gonçalves Louzada, chefe daDivisão de Ações Prioritárias do INSS, disseque sem sombra de dúvidas, este foi o bene-fício mais complexo criado na PrevidênciaSocial brasileira, porque não existe paradig-ma nenhum no mundo inteiro. “A ideia centraldeste benefício tem raízes no direito dosmentalmente retardados, uma discriminaçãonegativa pela pessoa ser deficiente, Hoje,não, é uma pessoa como qualquer outra, comdeficiência, mas que trabalha e produz. Nãose trata mais de discriminação negativa. Maso ambiente em que ela está inserida faz comque tenha uma redução do nível de integra-ção com muitas políticas públicas centradasnessas pessoas”, ressalta.

As advogadas Danielle Motta e Edineia Traja-no, presidentes das Comissões de Previdên-cia Social da OAB São Gonçalo e Belford Ro-xo, pediram uma senha especial para o advo-gado na agência do INSS para otimizar oatendimento dos profissionais nas questõesda aposentadoria de seus clientes para darfuncionalidade e respeito às prerrogativasdos advogados que perdem horas de esperano atendimento.

Ulisses Franceschi

Edineia Trajano, Danielle Motta, João Alves de Góes, Ignez Maria de Lemos Lyra, Fábio deSouza, Adriana Maria Hilu de Barros Moreira e Lucas Mateus Gonçalves Louzada debatem aaposentadoria da pessoa com deficiência criada pela Lei Complementar 142/2013

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76 OAB n o t í c i a sJANEIRO DE 2015 JANEIRO DE 2015

Fotos de Ulisses Franceschi

OAB Niterói entra 2015 com novas realizações para o advogadoA OAB Niterói prestou contas sobre o trabalhorealizado em 2014, anunciando novas conquistaspara 2015. O ano anterior foi bastante proveitosopara o fortalecimento da advocacia e da institui-ção. Demonstrou também co mo são importantesas parcerias a fim de se alcançar benefícios paraa classe, as comunidades carentes e os direitossociais com vista ao fortalecimento da cidadaniaplena. O entrosamente perfeito com a OAB-RJ,tão bem presidida por Felipe Santa Cruz, permitiuessas vitórias registradas, segundo o presidenteAntonio José Barbosa da Silva. Para este ano,mais outras advirão, revelou. Ao lado, a OAB Ni-terói apresenta, em novas fotos, os benefícios econquistas para o advocacia e a instituição atéagora realizados.

REALIZAÇÕES PARA 2015

l Inauguração da nova Central de Atendimentoao Advogado;l Inauguração do Centro de Estudos e Leitura;l Inauguração do Bistrô dos Advogados;l Criação de novas salas para Prerrogativas,Ouvidoria e Corregedoria;l Reforma da sala da Comissão de Ética e Disci-plina;l Reformulação do site da entidade.

REALIZAÇÕES EM 2014

l Reforma das Salas dos Advogados nos FórunsEstadual e Federal, que receberam novos com-putadores de última geração;l Ampliação do projeto Saúde Itinerante, comparcerias da Policlínica do Exército, Caarj e Se-cretaria Municipal de Saúde. Completa três anos,atendendo mais de oito mil profissionais;l Escola Superior de Advocacia (ESA) é refor-mulada para oferecer maior número de cursosdiurnos e gratuitos, ampliando também a ofertados noturnos;l Novo Núcleo Digital, na sobreloja da entidade,reunindo a Central de Peticionamento Eletrônico,o Centro de Prática em Processo Eletrônico,Identificação Digital e preenchimento de Grerj.Ganha-se maior espaço e dobra-se o número decomputadores à disposição dos advogados, emparceria com a OAB-RJ e Caarj;l Instalação de sinal gratuito de Wi-fi para usode internet móvel em toda a subseção;l Curso gratuito de PJe-Justiça Trabalhista eProcesso Eletrônico da Justiça Estadual. Atingiua marca de quatro mil alunos;l Pioneiro Núcleo das Mulheres Vítimas daViolência Doméstica é desmembrado da Comis-são OAB Mulher, torna-se autônomo e ampliasua atuação;

l Substituição da van por micro-ônibus gratuito,que transporta os advogados da sede ao Fórumde Pendotiba, ampliando o serviço. Bate recordeao levar mais de 5.200 pessoas por mês;l Plantões nos fóruns da cidade para escutar asqueixas dos advogados;l Vacinação advogados contra a gripe, hepatitee tríplice viral (rubéola, sarampo e caxumba), emparceria com a Caarj e Secretaria Municipal deSaúde;l Homenagem ao jurista Teixeira de Freitas,inaugurando seu busto no 11º andar da sede;l Homenagem aos advogados que se destaca-ram na profissão, durante a comemoração dacriação dos cursos Jurídicos no Brasil;lAção social no Jardim São João, Centro de Ni-terói, em comemoração aos 187 anos de criaçãodos cursos Jurídicos no Brasil, e participação nasações sociais da Feira Religiosa Ambiental, So-cial e Comunitária, em São Francisco, e da Esco-la Comunitária da Escola de Ensino Industrial(Esei) - Faetec;lAmpliação da pinacoteca, que já conta com 17obras, em decorrência de doações;l Sede da reunião dos presidentes das regio-nais das subseções: Itaboraí, Rio Bonito, São

Gonçalo e Magé;l Homenagem a todos os ex-presidentes daOAB-RJ do antigo Estado do Rio, com designa-ção de seus nomes às turmas dos novos advo-gados e estagiários de Direito;l Ampliação das visitas guiadas de estudantesde Direito à sede da entidade;l Plantões para tirar dúvidas da população sobreadoção;l Nova Programação Visual Online, para a divul-gação de eventos, cursos e comunicados, na por-taria da sede da entidade;lAmpliação do número de integrantes que rece-bem os informativos diários da OAB Niterói, via e-mails, no estado e no País;l Novo refeitório, copa, espaço gourmet, vestiá-rio e mais dois banheiros para os funcionários;l Coral da OAB Niterói se apresenta no Encon-tro Internacional de Corais de São Lourenço(Minas Gerais), Encontro Corporativo de Coraisde Campos do Jordão (São Paulo), Encontro deCorais da Aspi UFF e 10º Encontro de Corais daFirjan;l Realização de Sarau de música e poesia;l Edição da Carta da Pessoa Idosa;l Edição da 4ª edição da “Cartilha Tributária”;

l Palestra na sede da ONU, no Rio de Janeiro,sobre os 65 anos da Declaração Universal dosDireitos do Homem;l Participação em palestra sobre “Trabalho e Di-reitos Humanos” na Prefeitura de Niterói;l Plantões para tirar dúvidas sobre Franschising;l Plantões para tirar dúvidas dos advogados re-lacionadas ao Imposto de Renda;l Ampliação do número de convênios, com des-contos para os advogados, estagiários e funcio-nários;l Campanhas “Outubro Rosa”, contra o câncerde mama, com a distribuição de folhetos sobre otema;l Campanha “Novembro Azul”, contra o câncerde próstata, com a distribuição de folhetos e rea-lização de palestra sobre o tema;l Participação de entronização do “patrono dosadvogados”, Santo Ivo, em altar da igreja de SãoDomingos;l Campanha para arrecadar material de cama,banho, higiene pessoal e limpeza para o Orfana-to Santo Antônio;l Campanha de Natal para arrecadar brinque-dos a serem doados para crianças do Projeto Ju-rujuba - Pescando Sonhos.

Um elevador e rampas de acesso facilitam a mobilidade de cadeirantes no Plenário José Danir Siqueira do Nascimento, no 11º andar da sede

Placa reverencia advogados vítimas de violência Portaria do prédio sede da OAB Niterói totalmente restaurada Novos gabinetes para a diretoria e a sala de recepção modernos

Entrada principal da Escola Superior de Advocacia (ESA Niterói)

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5JANEIRO DE 20158 JANEIRO DE 2015 OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

Presídios lotados afrontam cidadaniaA superlotação dos presídios é um fato que re-presenta uma afronta aos direitos fundamentais.A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania,presidida por Valdir Costa, professor de Direito daUFF, discutiu o problema, coordenando mesa-re-donda. O desembargador do TJ-RJ, Luiz FelipeHaddad, disse que o Brasil em matéria penal, temleis boas, mas são leis que se tivessem sido apli-cadas há mais tempo, a situação de hoje melho-raria nessa parte de prisão e criminalidade, o queatenuaria a superlotação dos presídios.

— A população carcerária foi aumentando e hou-ve a superlotação de celas. A nossa situaçãocarcerária é horrível porque cem mil mandadosde prisão não são cumpridos. Penitenciária nãopode ser hotel, pelo menos no Brasil. Na Suéciae Noruega, são países com uma cultura diferen-te da nossa, e temos que reconhecer isso. NaHolanda, a população carcerária está diminuin-do, e as prisões estão sendo transformadas emescolas. No Brasil, como está não pode conti-nuar, vamos ter que esperar mil anos para issoacontecer – lamenta.

O presidente da Comissão Antiviolência da OABNiterói, o advogado criminalista Ennio FigueiredoJunior, acrescentou que o país precisa de umapolítica social.

— Não somos contra o cárcere, mas a educaçãoé primordial. Muitos dos que estão presos pode-riam ter uma nova chance. O nosso sistema pe-nitenciário, em vez de ressocializar, produz pes-soas ainda mais insatisfeitas com o convívio so-cial, que deixam nossas cadeias tomadas de

ódio e voltam a cometer crimes. As condições desuperlotação de algumas penitenciárias são su-bumanas — criticou.

Já o desembargador do TJ-RJ, Alberto Motta Mo-raes, ressalta que o problema da criminalidadeestá fundamentalmente na omissão de toda a so-ciedade. Ele se diz radicalmente contra que o sis-tema penitenciário seja sujeito à administração doEstado. Teria que estar vinculado ao Judiciário.

— Porque se eu prendo e solto, eu administro.Hoje, temos uma secretaria especial de Adminis-tração Judiciária que não tem compromisso anão ser com administrar presídios e não recupe-rar os presos. Nos EUA, existem penitenciáriasparticulares. O preso brasileiro só trabalha emdelegacias como faxineiros. Tem que se retirardo Executivo essa missão de cuidar dos presí-dios – defende.

Por sua vez, o delegado Henrique Oliveira Vian-na, titular da Corregedoria Regional de PolíciaCivil em Niterói, revela que hoje no Brasil há umapopulação carcerária de 800 mil detentos.

— A direção das leis mudou. Estamos muitodistante de qualquer conjuntura razoável nosistema penitenciário brasileiro. A situação es-tá extremamente preocupante, não obstanteos últimos direcionamentos que os legislado-res ofereceram. Eu vejo com muita preocupa-ção. A ineficiência do sistema prisional e a cor-rupção que tornam inócuo qualquer sistema devigilância. Essa mudança não vai acontecerem curto prazo — opina.

A evasão escolar é um grande desafio para pais,educadores e responsáveis pelas políticas públi-cas. De olho neste problema nacional a Comis-são OAB Vai À Escola, presidida por Alcilene Fer-reira de Mesquita, discutiu o assunto com a cola-boração da Comissão de Ação Social e Saúde,presidida por Ana Cecília Cardoso. O desembar-gador do TJ-RJ, Guaraci Campos Vianna, espe-cialista em Gestão em Poder Judiciário, disseque, em vez de evasão escolar, ele prefere cha-mar de inclusão escolar, uma expressão que de-ve ser usada em várias vertentes, como a inclu-são dos portadores de necessidades especiaisnas turmas regulares, uma questão bastantecontrovertida.

— Há a evasão escolar das áreas de riscos, on-de uma população que convive com a violênciado tráfico de drogas, sobretudo não só nas co-

munidades do Rio, mas em todo o Brasil. E tam-bém há a evasão escolar por necessidade desustento da família, onde todo mundo tem quetrabalhar para sobreviver, principalmente no Nor-deste, e também aqui em Campos, onde ascrianças não iam à escola para trabalhar na la-

voura de cana. O Brasil tem 15 milhões de pes-soas analfabetas — afirmou o desembargador.

Ronald dos Santos Quintanilha, pedagogo re-presentante da Fundação Municipal de Educa-ção de Niterói, disse que se tem que sair des-

se plano da culpalização e entender que aquestão da evasão escolar não é apenas edu-cacional. Já Maria Carmen Euler Torres, psicó-loga, as crianças e adolescentes não perma-necem na escola porque não se encontramacolhidas.

O representante do Conselho Tutelar Nacional,Fabiano Silveira, disse que o poder paralelo im-posto tem uma atração grande sobre as criançase adolescentes em áreas de risco. Mas não crêque “a redução da maioridade vâ resolver, poispaíses que optaram por isto estão voltando atrás,como a Alemanha, porque não reduziu o índicede violência. Apenas colocou em lugar inadequa-do o adolescente. A educação é responsabilidadedos pais e não da escola, mas transferem para oConselho Tutelar todos os problemas e respon-sabilidades”, enfatizou.

Evasão escolar desafia educadoresUlisses Franceschi

A psicóloga MariaCarmen diz que ascrianças precisamse sentir acolhidaspela escola. Namesa, os demaisparticipantes dodebate sobreevasão escolar

Aposentadoria de deficientes em pautaA Lei Complementar nº 142/2013 e seus efei-tos em 2014 foi tema de debate promovido pe-la Comissão de Previdência Social presididapor João Alves de Góes, com a proposta deunir para fortalecer a advocacia previdenciáriae esclarecer as dúvidas que ainda persistemquanto à aposentadoria do deficiente. O even-to teve como parceiras as comissões de Pre-vidência Social das subseções de São Gonça-lo, Belford Roxo e o Instituto Latino-Americanode Direito Social (IDS).

Para o juiz Fábio de Souza, titular da 2ª VaraFederal de São Gonçalo, o tema é muito re-cente e para o Judiciário ainda é uma grandenovidade. “Estamos recebendo as primeirasdemandas a respeito desse benefício. Na rea-lidade, a proteção à pessoa com deficiência éuma obrigação constitucional, não apenas ascláusulas pétreas da Constituição na promo-ção da igualdade, oportunidade e dignidade dapessoa humana, mas porque nós temos umtratado internacional de Nova York sobre direi-tos humanos que garante a questão. A partirda Emenda Constitucional nº 45/2003, quandouma convenção internacional é aprovada e in-ternalizada na sistemática na Constituição, elapassa a ser norma constitucional de proteção.Os Estados Pátrios devem assegurar acessoigual à pessoa com deficiência a programas debenefícios de aposentadoria. Essa igualdadetem que ir além da igualdade formal”, defende.

Já a vice-presidente da Comissão de Previ-dência Social da OAB Niterói, Ignez Maria de

Lemos Lyra, relatou o caso de sua cliente defi-ciente visual. Inscrita na Previdência Social há35 anos, em 2009, ela pediu aposentadoria portempo de contribuição. Como “prêmio, ganhoude brinde uma diminuição em seus proventosde mil reais por mês” por conta do fator previ-denciário por ter trabalhando na mesma em-presa esse tempo todo. “Ela perdeu R$ 12 milpor ano. Ou seja, R$ 60 mil em cinco anos nobenefício dela. Dei entrada num pedido da re-visão de sua aposentadoria de acordo com aEM nº 45/2003. O que vamos fazer com os se-gurados como a Rita que contribuíram a vidainteira com o Regime Geral da Previdência So-cial de forma igualitária como todos os outrossegurados? — questiona.

Por sua vez, Adriana Maria Hilu de Barros Mo-reira, chefe da Perícia Médica do INSS e coor-denadora do Núcleo de Assistência TécnicaPericial da Procuradoria Regional Federal da2ª Região, cometou sobre as dificuldades daimplantação e execução das perícias no cum-primento da Portaria Interministerial nº01/2014. “O Ministério da Previdência e oINSS tinham que elaborar meios para a con-cessão da aposentadoria para as pessoascom deficiência para a aplicação dessa novalei. Capacitar os servidores foi um períodomuito curto de seis meses para a complexida-de desse benefício que é único no mundo,não existe em qualquer outro país, apenas noBrasil. É um beneficio que não tinha nenhum

dado estatístico anterior para cálculo do valorda aposentadoria, sem prejuízo para a expec-tativa de vida da pessoa deficiente no merca-do de trabalho. Essa foi à grande barreira queo MP e o INSS encontraram para tentar acharuma fórmula objetiva conceder o beneficio”,explicou Adriana.

Lucas Mateus Gonçalves Louzada, chefe daDivisão de Ações Prioritárias do INSS, disseque sem sombra de dúvidas, este foi o bene-fício mais complexo criado na PrevidênciaSocial brasileira, porque não existe paradig-ma nenhum no mundo inteiro. “A ideia centraldeste benefício tem raízes no direito dosmentalmente retardados, uma discriminaçãonegativa pela pessoa ser deficiente, Hoje,não, é uma pessoa como qualquer outra, comdeficiência, mas que trabalha e produz. Nãose trata mais de discriminação negativa. Maso ambiente em que ela está inserida faz comque tenha uma redução do nível de integra-ção com muitas políticas públicas centradasnessas pessoas”, ressalta.

As advogadas Danielle Motta e Edineia Traja-no, presidentes das Comissões de Previdên-cia Social da OAB São Gonçalo e Belford Ro-xo, pediram uma senha especial para o advo-gado na agência do INSS para otimizar oatendimento dos profissionais nas questõesda aposentadoria de seus clientes para darfuncionalidade e respeito às prerrogativasdos advogados que perdem horas de esperano atendimento.

Ulisses Franceschi

Edineia Trajano, Danielle Motta, João Alves de Góes, Ignez Maria de Lemos Lyra, Fábio deSouza, Adriana Maria Hilu de Barros Moreira e Lucas Mateus Gonçalves Louzada debatem aaposentadoria da pessoa com deficiência criada pela Lei Complementar 142/2013

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4 JANEIRO DE 2015 9JANEIRO DE 2015OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

“Vou exercer o cargo procurando, com uma boaequipe de colaboradores e colegas professores,para avançar nas ideias, superar desafios e, aci-ma de tudo, consagrar o prestígio da Escola co-mo sendo um alicerce seguro do saber e da atua-lização", disse Índio do Brasil Cardoso, ao assu-mir a direção-geral da Escola Superior de Advo-cacia da OAB Niterói, empossado pelo presiden-te Antônio José Barbosa da Silva. “Em tempo derenovação e reestruturação, a ESA Niterói encer-rou 2014 abrindo as portas não só para novaspropostas, mas para um novo nome de alto con-ceito no mundo jurídico e educacional na sua di-reção-geral”, ressaltou o presidente.

Ao passar o cargo, Carlos Alberto Lima de Almei-da, disse que “certamente o colega Índio Cardo-so dará continuidade aos cursos da maior escolasuperior de Direito do Estado do Rio e do Brasil”,afirmou.

Advogado especialista na área do Direito Materiale Processual do Trabalho, Índio do Brasil Cardo-so é professor da Faculdade de Direito da UFF eda Universidade Candido Mendes. Presidiu aOAB Niterói entre 2001 e 2003 e agora deixou a

procuradoria-geral da entidade para ocupar o no-vo cargo.

— Sinto-me honrado e muito feliz ao ser empos-sado pelo representante maior da advocacia denossa cidade, o abnegado Antonio José, para di-rigir a ESA. Honra na medida, pois se trata umainstituição séria, comprometida com o aprimora-mento intelectual dos profissionais do Direito. Fe-liz por mais uma vez compartilhar com a adminis-tração da instituição em que já tive oportunidadede ter sido discente, aluno de pós-graduação etambém docente, na época em que o diretor erao inexcedível Lionil da Silva Mello — declara.

O novo presidente da ESA Niterói propõe umagestão com inovações. Vai dar continuidade aosideais concebidos pelo presidente Antonio Joséna concepção de cursos específicos, inclusive al-

guns gratuitos. “Em nossa vivência profissional,volta e meia, nos deparamos com questionamen-tos de colegas sobre a importância e altruísmo deouvi-los e, exatamente, saber o que querem: umaescola bem funcional, com professores gabarita-dos nas respectivas áreas de atuação, elevandoculturalmente os profissionais do Direito", revela.

O diretor-geral também cita ideias e propostasque deram certo na ESA Niterói. "No passado, vi-mos êxito em cursos de atualização para áreasespecificas. Dessa forma, também vamos procu-rar focar em cursos rápidos, palestras abordandoquestões controvertidas. Enfim, trazendo a dis-cussão jurídica para que todos saiam ganhando",adianta, falando de novo fôlego para 2015.

— Agradeço as diretores e coordenadores doscursos de Direito da UFF, Candido Mendes, Es-tácio de Sá, Universo, Anhanguera-Unipli e Uni-LaSalle prestigiando a nossa posse, e que, comcerteza, serão parceiras em nossos projetos deação conjunta na promoção de cursos, palestras,seminários e debates na ESA Niterói. A ESA tam-bém vai trabalhar unida com a procuradoria-geraldirigida pela Daniella Lago e a Comissão de Prer-rogativas com Fernando Praxedes, consolidandoo fortalecimento da defesa da advocacia. Vamosfazer parceria com todas as universidades e fa-culdades de Direito de todo o Estado do Rio. Émuito importante essa aproximação de estudan-tes e advogados, ao aperfeiçoamento de ideiascom cursos importantes para que se desenvolvaa cultura jurídica no estudo do Direito — concluiu.

Índio destaca novas propostas da ESA

“O advogado é peça essencial na proteção dosdireitos e das garantias fundamentais dos cida-dãos. A importância em assumir a Procuradoria-Geral da OAB Niterói, é poder, de certa forma, re-presentar colegas advogados e fazer parte deforma mais ativa desta instituição tão importantee fundamental para o funcionamento da Justiça”,disse Daniella do Lago Luiz, ao ser empossadapelo presidente Antônio José Barbosa da Silva.

Ela sucede ao advogado trabalhista, ex-presi-dente da OAB Niterói e da AFAT, professor Índiodo Brasil Cardoso, que passou a exercer o cargode diretor-geral da ESA Niterói. A nova procura-dora atua no Direito Imobiliário, atendendo em-presas da cidade há 18 anos, com pós-gradua-ção em Direito Imobiliário pela Emerj e em Direi-to Privado pela UFF, membro da Ademi Niterói.

Ao passar o cargo a Daniella Lago, Índio do Bra-sil Cardoso agradeceu “aos abnegados colegas

que me ajudaram na minha gestão como corre-gedor-geral da OAB Niterói” e ressaltou que a no-va procuradora “é uma pessoa que engrandecea advocacia, pois é talentosa, culta e prestigiadapelo empresariado da cidade, que vai fazer umtrabalho bem profícuo porque, acima de tudo éuma profissional militante”.

Fotos de Ulisses Franceschi

Procuradora Geral assume cargo

Índio do Brasil Cardoso assume a ESA Niterói propondo parcerias com as universidades

Mediação para resolver demandas

Daniella do Lago Luiz é a nova procuradora

A grande procura dos brasileiros pelo atendi-mento de seus direitos levou a uma situação deesgotamento do modelo atual de prestação ju-risdicional. O novo formato a ser construído de-ve prezar pela celeridade, e passa necessaria-mente pela valorização das formas não litigio-sas de solução de controvérsias, como a me-diação e a arbitragem. Essa é a visão do presi-dente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, efoi exposta no CNJ.

Acrescentou que essa mudança não irá des-merecer a atividade de juízes, membros do Mi-nistério Público ou da advocacia. No caso dosadvogados, o efeito da ampliação da mediaçãoe da arbitragem pode ser até o inverso. "Longede diminuir o mercado de trabalho para advo-gados, deve criar um novo e dinâmico mercadopara a advocacia".

Já a ministra do STJ e corregedora do CNJ,Nancy Andrighi, anuncia a criação, em cada ca-pital brasileira, de duas varas especializadasem mediação e arbitragem. Segundo a minis-tra, é preciso acabar com a convicção de que ojuiz, investido das funções jurisdicionais, é oúnico ser detentor do poder de resolver confli-tos. "Devemos abrir o coração para a chamadaequivalência de jurisdições. A Lei de Arbitra-gem efetivamente colocou ponto final acerca dainexistência de diferença entre a jurisdição judi-cial e a jurisdição da arbitragem", afirmou.

O ministro Lewandowski mencionou dados doConselho Nacional de Justiça, segundo os quaishavia no País 95 milhões de processos em 2013distribuídos para cerca de 16.500 juízes. Isso le-va a uma grande pressão sobre os magistradose servidores do Judiciário. Um indicador é queexistem 6.500 vagas para juiz em aberto, nãopreenchidas por desinteresse dos candidatos,entre outros fatores. O Judiciário, como serviçoessencial do Estado, também sofre do problemade meios insuficientes frente aos fins, comoocorre com a educação ou a saúde.

Entrevistados pelos OAB Notícias, advoga-dos niteroienses opinaram sobre a defesados ministros do STF e STJ na utilização damediação e arbitragem como forma de dimi-nuir as demandas no Judiciário brasileiro.Eduardo Pereira Gonçalves vê isso combons olhos, mas encara também que seja so-mente um paliativo, porque hoje o grandeproblema do Judiciário na sua visão é exces-so de gratuidade de justiça que se dá aos au-tores dessas ações.

— O autor que entra com uma ação que nãotem nada a perder, não tem interesse em com-por. Na nossa militância diária a gente vê issoem todas as audiências. Inclusive em uma quefiz a advogada e a autora não queriam fazercomposição em hipótese nenhuma. E disse-ram para a juíza leiga no Juizado que queriamsentença. Se não fosse a habilidade da juíza,não teria havido a composição. Mesmo com aparticipação dos advogados, a grande questãoé que a justiça tem que ser igual para todos. Apartir do momento que uma parte não tem di-

reito a gratuidade e a outra tem, para quemtem esse direito não tem nada a perder. Se eleperder essa ação ele não tem que pagar nada,não sofre nenhum ônus e se não tem não háinteresse em compor — critica

A conselheira Elvira Werneck é a favor. Paraela, é melhor se compor hoje o litígio é dentrodessa formalidade, reunir as pessoas, as par-tes envolvidas e tentar fazer essa composiçãode forma amigável, sem ter esse protocolo dejustiça.

— Mesmo sendo amparado pelo Poder Judiciá-rio acho que é muito válido e evita o aumentode demandas para quantias ínfimas, inclusivecom valores inferiores até ao salário mínimo.Dentro dessa composição de se reunir e tentaragir de forma muito mãos célere e vantajosa oude se evitar movimentar ainda mais a máquinaJudiciária, é perfeito. A participação do advoga-do é importante. O profissional hoje precisa es-tá a cada dia mais interado dentro dos conflitossociais, ele tem realmente que fazer a composi-

ção porque representa a Justiça — lembra.

Mas o também conselheiro Bruno Castro, dizque a questão do Judiciário não é a respeito emse criar varas de mediação e arbitragem e simdar celeridade ao Poder Judiciário de primeirograu, principalmente.

— Temos processos que têm audiências mar-cadas para outubro de 2015, processos princi-palmente nas Justiças Cível e Trabalhista quetem duas ou três movimentações num ano. En-tão tem que ser muita bem analisada essaideia, essa proposta de criação dessas varas.Não adianta nada criar, gastar mais dinheiro eter mais uma paralisação, essa demora na re-solução dos conflitos como acontece hoje nosJuizados Especiais, mesmo com a nossa atua-ção nas três esferas judiciais. Os processoscontinuam parados ou estão conclusos com osjuízes de um, dois e três anos, mas que conti-nuam nas prateleiras. Acho que tudo vai dar nomesmo, é trocar seis por meia dúzia — pre-nuncia.

Bruno Castro cobra celeridade primeiro Eduardo Gonçalves vê como um paliativo Elvira Werneck é a favor da mediação

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3JANEIRO DE 201510 JANEIRO DE 2015 OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

perfilperfilFormado em 1988 pela UniversidadeCândido Mendes, Isaias Moreira Pinhei-ro começou estagiando na ConcremartEngenharia, empresa com sede em SãoCristóvão, onde teve a sorte de conhe-cer uma pessoa muito amiga, a advoga-da Rosana Salim Villela Travesedo, quehoje é desembargadora do TRT-RJ.

— Vi um cartaz na faculdade oferecendoestágio. Fui lá, entrevistado por ela, fiz aprova e consegui a contratação. Ela medava ampla liberdade, mesmo sem estarformado. Naquela época, o estagiáriopodia fazer audiências e assim me for-mei, aprendendo e adquirindo experiên-cia — lembra.

— Comecei a militância na área traba-lhista, atendendo empresas paulistas.Antigamente, não existia internet, era tu-do feito por telefone, fax e pelos Cor-reios, mas necessitava que o advogadoestivesse sempre presente e atuandojunto aos clientes. Depois fui trabalharno escritório do colega Luiz Manoel Hi-dalgo Barros, entre de 90 a 97. Sai daárea trabalhista e hoje faço mais açãoscíveis e de Direito Empresarial — contaIsaias Pinheiro.

Ele nasceu em São Gonçalo, numa épo-ca em que a cidade tinha biblioteca públi-ca funcionando e a qual ele frequentava.“Era um lugar tranquilo, mas infelizmentenão é mais. Hoje, moro em Niterói e te-nho meu escritório no Centro do Rio”, res-salta.

Se não fosse advogado, Isaias gostariade ter sido piloto de avião, porque sempregostou de estar em outros lugares. “Masa advocacia me deu isso, porque a genteparticipa em vários processos e ações.Hoje, na área de família, amanhã na res-ponsabilidade civil. São coisas diferentesque vão tornando mais emocionante anossa profissão no dia-a-dia, foge da roti-na. Meu tio, Silvio Romero, já falecido, foiadvogado também. Fui influenciado porele”, conta.

Para manter a forma física em dia, IsaiasMoreira Pinheiro adora fazer caminhadase natação. Torcedor do Fluminense, naculinária gosta muito de massas, curte ci-nema e leitura. Para os jovens advoga-dos ele recomenda que continuem estu-dando, se atualizando e reciclando, leiammuito e não se deixem esmorecer pelasderrotas para vencer em outras ações.

Depois de conquistar em agosto de2014 o ingresso da micro e pequenaempresa de advocacia ao regime fis-cal do Simples Nacional, com alíquotainicial de 4,5% até uma receita brutaanual de R$ 180 mil, a OAB empu-nhou uma nova bandeira para reduzirtambém a carga tributária dos advoga-dos que atuam sem constituir uma so-ciedade. Já há no Congresso Nacionalum projeto de lei de autoria do deputa-do federal Aelton Freitas (PR-MG), dis-se o advogado tributarista CláudioCarneiro, em palestra sobre o temapromovida pela Comissão de Assun-tos Tributários e Empresarial, presidi-da por José Marinho do Santos.

Ele destacou, também, o importantetrabalho desenvolvido pelo presidenteda OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, para aaprovação do projeto que reduziu acarga tributária dos escritórios de ad-vocacia.

As sociedades de advogados que fo-rem aderir ao Simples Nacional têmaté o dia 30 de janeiro para optar peloregime tributário para 2015. De acordocom o comunicado da Secretaria-Exe-cutiva do Comitê Gestor do SimplesNacional da Receita Federal não serápossível solicitar a adesão após estadata. Caso a opção seja deferida pela

Receita, ela retroagirá ao dia 1º de ja-neiro. Com isso, os advogados queescolherem aderir ao Simples Nacio-nal farão pagamento unificado dos im-postos federais, estaduais e munici-pais (PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e ISS)e da contribuição previdenciária.

— A OAB agora está com mais essa

bandeira: a possibilidade de incluir oadvogado pessoa física ao SimplesNacional. Sua equiparação à socieda-de de advogados para efeitos tributá-rios significará uma redução do pesode 27,5% para 11,3% no Imposto deRenda. É aquela alíquota atual, cujopatamar da pessoa física acima do te-to de R$ 4 mil. Agora é só dar uma bu-

rilada na Lei Complementar nº147/2014 para fazer a modificaçãoque altera o Estatuto da Ordem. Oprojeto do deputado mineiro está naComissão de Finanças e Tributação eainda vai ao plenário para votação.

Em sua palestra sobre “A inclusão dosadvogados no Simples Nacional”, comobjetivo de esclarecer aos colegas so-bre as vantagens da inclusão da advo-cacia no Regime de Tributação Simpli-ficado (RTS) – o Simples Nacional –,o tributarista Cláudio Carneiro, sóciodo Carneiro & Oliveira Advogados,doutor e mestre em Direito Tributário,professor da Fundação Getúlio Vargas(FGV) e diretor da Escola Superior deAdvocacia (ESA) da OAB Barra da Ti-juca, ressaltou as vantagens e des-vantagens de se aderir ao sistema detributação unificada.

— É preciso que se faça um planeja-mento fiscal prévio para verificar ospontos positivos e negativos da inclu-são no Simples Nacional, para ver naprática o que representa de economiaou prejuízo. O Simples Nacional é oregime de tributação da microempresaou de pequeno porte. Deve-se estudaro impacto do enquadramento, a ne-cessidade de constituir uma pessoajurídica, porque uma pessoa física não

pode se enquadrar no Simples, ban-car um custo de contabilidade mensalcontratando um contador profissional.Tudo isso tem que ser levado em con-sideração para se ver se vale migrarou não para o sistema — alerta.

Carneiro lembra que ninguém é ob-rigado a ingressar no Simples, al-guns são proibidos e outros nãosão. Os serviços de advocacia, ouseja, as sociedades de advogadosestão enquadrada, já os advogadoscomo pessoas físicas, não podemainda. Para as sociedades que têmfaturamento muito baixo, não évantagem optar, ou aquelas comuma receita instável que cai oucresce mês sim e mês não. A recei-ta bruta em 12 meses admitida pa-ra inclusão no sistema de tributa-ção vai de R$ 180 mil até R$ 3,6milhões.

No âmbito municipal de Niterói, apartilha do Simples Nacional dosvalores dos serviços advocatícioscuja alíquota corresponde a 4,5% dofaturamento até R$ 180 mil, é de 2%a título de ISS para a Prefeitura. Es-ta participação do município na par-tilha do Simples aumenta de alíquo-ta a cada faixa de receita brutaanual do escritório de advogados.

Isaias Moreira Pinheiro pensava ser piloto de avião

Adesão ao Simples vai até o dia 30Voando nas asas do DireitoAção socialna Ilha daConceição

OAB Niteróitem novosassessores

Ulisses Franceschi

A OAB Niterói amplia seu campode atuação ao participar de açãosocial promovida pelo “Projeto deOlho no Futuro” na Ilha da Concei-ção. Formado por grupo de mora-dores do local, incluindo assisten-tes sociais, psicólogos e pedago-gos, o “Projeto de Olho no Futuro”,teve como finalidade promover ati-vidades sociais para crianças eadolescentes da comunidade.

Esta ação contou com a colabora-ção da Comissão de Ação Social eSaúde presidida por Ana CecíliaCardoso, que montou estande for-necendo orientação jurídica à po-pulação.

O evento teve ainda as participa-ções da Secretaria Estadual deTrabalho, Secretaria Municipal deAssistência Social e Direitos Hu-manos, Conselho Tutelar da Re-gião Norte, Procon, FundaçãoLeão XIII, Ampla, Clin, empresaEmbeleze e curso Senes.

Bruno Loureiro Bossi D’Oliveira foi em-possado no cargo de assessor espe-cial da OAB Niterói, em cerimônia noEspaço Cultural Camilo Guerreiro Fi-lho, na 16ª Subseção.

Advogado militante nas áreas de Direi-to Imobiliário, do Consumidor, Civil edo Trabalho, ele tem especializaçãoem Direito Econômico e Empresarial eem Direito Privado.

Já o advogado José Pamplona VieiraPeixoto é o mais novo assessor espe-cial da presidência da OAB de Niteróipara assuntos internacionais.

Ele tem larga experiência de atuaçãonessa área devido às constantes via-gens profissionais por países da Eu-ropa, do Oriente Médio e da Ásia quejá realizou.

Cláudio Carneiro diz como os advogados poderão aderir ao Simples

Ulisses Franceschi

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I M PL A N T EORTODONTIA

PRÓTESEENDODONTIA

CLÍNICA GERAL

A Receita Federal organizou um pequeno roteirocom as principais orientações aos contribuintes.A adesão ao Simples Nacional deverá ser feitaaté o último dia útil de janeiro de 2015.

l Prazo para optar pelo Simples NacionalPara as empresas já em atividade a solicitaçãode opção poderá ser feita em janeiro/2015, até oúltimo dia útil (30/01/2015). A opção, se deferida(aceita), retroagirá a 01/01/2015.

Para empresas em início de atividade, o prazopara solicitação de opção é de 30 dias contadosdo último deferimento de inscrição (municipal ouestadual, caso exigíveis), desde que não tenhamdecorridos 180 dias da inscrição do CNPJ.

Quando deferida, a opção produz efeitos a partirda data da abertura do CNPJ. Após esse prazo,

a opção somente será possível no mês de janei-ro do ano-calendário seguinte.

l Inscrições estaduais e municipaisTodas as empresas que desejarem optar peloSimples Nacional deverão ter a inscrição Esta-dual e/ou Municipal, quando exigíveis, bem co-mo a inscrição no CNPJ. A inscrição municipal ésempre exigível. A inscrição estadual é exigidapara a empresa que exerça atividades sujeitasao ICMS. A empresa mantém o mesmo númerode CNPJ desde a abertura até o encerramento.A opção e exclusão do Simples Nacional não in-terferem nisso.

l Solicitação de OpçãoA solicitação de opção deve ser feita no Portal doSimples Nacional na internet (www.receita.fa-zenda.gov.br/simplesnacional), clicando em

“Simples Nacional – Serviços”, “Solicitação deOpção pelo Simples Nacional”.

Enquanto não vencido o prazo para solicitaçãoda opção o contribuinte poderá regularizar even-tuais pendências impeditivas ao ingresso noSimples Nacional. O contribuinte pode acompa-nhar o andamento e o resultado final da solicita-ção no serviço “Acompanhamento da Formaliza-ção da Opção pelo Simples Nacional”.

lResultado da solicitação de opçãoA solicitação de opção será analisada, podendoser deferida ou não. Não podem optar pelo Sim-ples Nacional empresas que incorram em algu-ma das vedações previstas na Lei Complemen-tar nº 123/06. A análise da solicitação é feita porUnião, Estados e Municípios em conjunto. Por-tanto, a empresa não pode possuir pendências

cadastrais e/ou fiscais com nenhum ente.

lOpção deferidaEmpresa optante pelo Simples Nacional deveefetuar e transmitir o cálculo dos tributos mensal-mente no PGDAS-D, um aplicativo de cálculodisponível no Portal do Simples Nacional na in-ternet. O prazo de vencimento do DAS (docu-mento de arrecadação do Simples Nacional) édia 20 do mês subsequente. As informações so-cioeconômicas e fiscais devem ser declaradasanualmente por meio da Declaração de Informa-ções Socioeconômicas e Fiscais (Defis).

lCertificado ou código de acessoEsses serviços exigem controle de acesso. Ousuário poderá utilizar o certificado digital ou có-digo de acesso gerado no Portal do Simples Na-cional. (Fonte: Receita Federal, em http://bit.ly/1tIOFk5)

Receita Federal explica etapas da adesão ao Simples

OAB n o t í c i a s

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Bata o martelo.Bata o martelo.Anuncie aqui.Anuncie aqui.

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2 JANEIRO DE 2015 JANEIRO DE 2015 11OAB n o t í c i a s OAB n o t í c i a s

lance livrelance livre

Editor: Gilberto Fontes (DRT-RJ 19057)Publicação: Nota Bene Editora e ComunicaçãoE-mail: [email protected]: 14 mil exemplares Impressão: Folha DirigidaDistribuição: Dirigida a advogados, estagiários, magistrados, profes-sores e estudantes de Direito.

OAB n o t í c i a s

OABNITERÓI16ª SubsecçãoAvenida Amaral Peixoto 507 - 10º andarCentro - Niterói - RJ - CEP 24020-072

Telefone (21) 3716-8900www.oab-niteroi.org http://twitter.com/oabnit

Baixa cilindradaO que os advogados mais reclamam: 1) Desig-nação de audiência em Niterói para o fim de2015; 2) Demora na Justiça estadual para o iní-cio das audiências; 3) Impedimento de acessoaos inquéritos nas delegacias de Polícia. Êta,profissão difícil de ser exercida. Os problemasnão acontecem em todas as varas nem em to-das as delegacias.

Receita pessoalPermanece o silêncio total a respeito da cons-trução do novo fórum federal na Avenida Ama-ral Peixoto em Niterói. A doação do terreno à JFobrigou a um trabalho hercúleo para a supera-ção de centenas de obstáculos. Envolveu oguerreiro juiz José Arthur, diretor do fórum, oINSS, a OAB Niterói, Prefeitura e Câmara deVereadores. Mas o silêncio é assustador e po-de significar que o projeto está hibernando. En-quanto isso, a Justiça Federal continua a fun-cionar num prédio acanhado de seis andaresda Rua Coronel Gomes Machado, com umanexo a quase 800 metros no Beco das Sardi-nhas, onde funciona o juizado especial.

AfinadíssimoO presidente do TRF-RJ, desembargador Ser-gio Schwaitzer, inaugurou as 5ª, 6ª e 7ª TurmasRecursais no Fórum Desembargadora FederalMarilena Franco, na Avenida Venezuela 134,no Centro do Rio. Vão acelerar o julgamentodos recursos.

Para o alémDe nada adiantou a boa vontade do desembar-gador Siro Darlan, presidente da 7a CâmaraCriminal do TJ-RJ, de querer assegurar ao ad-vogado o direito de sentar na sala de sessões,ao lado do MP e da Defensoria. Ficou na inten-ção, porque integrantes da turma vetaram. É la-mentável.

Estão nessaA classe dos advogados está rasgando elogiosao atendimento médico e fisioterápico prestadopelo centro de atendimento da Caarj no sétimoandar da Casa dos Advogados Alcir Amorim daCruz, em Niterói. Destaca a eficiência e a ama-bilidade dos médicos e fisioterapeutas. Está umserviço Nota 10 que, segundo a classe, deveriaser ampliado, porque a saúde está em primeiroplano. É totalmente personalizado, longe dabalbúrdia do atendimento dos planos de saúdee da rede pública. Pede a ampliação.

Bom pastorO conselheiro da OAB Niterói, Luis Meato, pre-ga uma certificação conjunta entre as secreta-rias das varas, procuradorias e cartórios, em re-lação aos impostos de transmissão intervivos ecausa mortis, tudo através da Corregedoria deJustiça. Diz que é “para que não ocorram exi-gências sobrepostas entre os mesmos, levan-do as partes a verdadeiras peregrinações”. Se-gundo Meato, se evitaria “o levante de pendên-cias já certificadas e proporcionaria maior cele-ridade e economia nos arrolamentos, inventá-rios, partilhas, etc”. São raízes em comum.

Em cartazA Escola Superior de Gastronomia da Universi-dade Cândido Mendes, sob a direção do chefSalvador Netto, inaugurou a Sala Gourmet Jo-sé Hugo Celidônio. É um papa da área.

Bonito feitoO colega Edson Viana de Mattos marca um be-lo tento na vida profissional. Está completando

42 anos de ótimos serviços prestados à OAB-RJ. Ele também já desempenhou com brilho afunção na OAB Niterói. Hoje ajuda os advoga-dos no escritório compartilhado da OAB-RJ.Continue nessa caminhada vitoriosa, sob osaplausos gerais dos servidores da entidade edos advogados.

DestrezaO procurador de Justiça Marfan Martins Viei-ra foi o candidato mais votado na eleição pa-ra indicar quem vai chefiar o MP-RJ nos pró-ximos dois anos. Ele obteve 907 votos e opromotor Alberto Flores de Camaro, 150.Marfan já vinha atuando como procurador-geral desde 2013 e se afastou para concor-rer à reeleição. Os nomes serão encaminha-dos ao governador Luiz Fernando Pezão pa-ra nomeação. Quase sempre o mais votadoé referendado pelo governador. Na sua ad-ministração, atendeu pedido da OAB Niteróipara aproveitamento de pessoas portadorasde necessidades especiais.

Antonio José Barbosa da Silva

Metas da OAB, Caarj e ESAsão anunciadas em jantar

Ulisses Franceschi

Presidente: Antonio José Barbosa da SilvaVice-presidente: Luiz Fernando Pinto da SilvaDiretora-Tesoureira – Mônica Ventura RosaSecretário Geral em exercício - Carlos AntonioSpitzSecretária Adjunta - Ana Cecília CardosoDiretores Adjuntos - Nei Moreira Junior e

Valdir Costa Diretor Geral / ESA - Índio do Brasil CardosoProcuradoria Geral - Daniella do Lago LuizPrerrogativa - Fernando Kopschitz PraxedesCorregedor Geral - Paulo BravoOuvidoria - Joel LimaDiretoria de Cultura e Eventos - Hélio ConsíderaCONSELHO: Aldir Raimundo Moraes do Vale; AlessandraRibeiro Guimarães; Alexandre Bezerra de Menezes;Alexandre de Almeida: Alexandre Gazé; Alexandre MagnoSica: Alexandre Martins Flexa; Ana Cecília Varajão Cardoso;Anderson Felipe da Silva Moraes; André Luiz Lima StorniRocha; Anselmo Torres de Castro; Antonio José Marconi daSilva; Arthur Baptista Xavier; Bruno Capeto Hammerschmidt;Bruno de Castro Costa Chaves; Bruno Rodriguez Paura;Bruno Valinho Campos; Carlos Alberto Lima de Almeida;Carlos Antonio Spitz Brito; Cesar Augusto Prado de Castro;César Veríssimo Guimarães; Clelio Ramos de Faria;Clmerson Maciel Neto; Cristina Targino Paiva; Daniela SixelMontes; Darlan Oliveira dos Santos; Eduardo Othe loGonçalves; Elio Ferreira de Souza; Elvira Maria de SouzaPereira Guerra Werneck; Eni Cezar de Campos Lima; EnnioPratolezi de Figueiredo Junior; Fabiana dos Santos LucciDias; Fabio Geraldo Veloso; Fernando Cesar de Farias Mello;Fernando Kopschitz Praxedes; Getúlio Arruda Figueiredo;Gilmar Francisco de Almeida; Guilherme Braga Filho; GustavoFuscaldo Couri; Helio Consídera; Hildebrando Afonso Filho;Hugo Viana Barbosa; Isabella Machado Garcia Justo; JadirDomingos Bruno; João Alves de Góes; Jocelin Marry VianaNery da Silva; Joel Lima; Jorge Henrique Nunes Durval; JoséAlzimé de Araújo Cunha; José Gonçalo Rodrigues; JoséMarinho dos Santos; Luciene Saldanha Araújo Ribeiro; LuísAlberto Mendonça Meato; Luiz Sergio Sencier; Marco LuizFreitas de Sá; Maria Aparecida Nazaro; Nelson Fonseca; NeyMoreira Junior; Nilo Cacito Gomes Esteves; Onacyr ArturPereira da Silva; Orlando Martins de Barros Filho; PauloRoberto de Azevedo Santos; Paulo Roberto de Oliveira eSilva; Paulo Roberto Teixeira Trino Junior; Pedro PauloNoogueira Bravo; Ricardo Moreira da Silva; Rita de CássiaBarros Rivello de Azevedo; Rodrigo Otavio Costa Vaz daSilva; Rogério Carlos Pedrosa Travassos; Sebastião Serri deCastro; Ulysses Monteiro Ferrreira; Valdir Costa; ValériaRibeiro Bruno e Waltair Costa de Oliveira.

O Núcleo das Mulheres Vítimas daViolência Doméstica, dirigido por EniCezar, doou material de higiene eroupas de cama para o OrfanatoSanto Antonio, no Fonseca.

O colega Erthal Rocha, com opresidente eleito do TJ, Luiz Fernandode Carvalho, e a desembargadoraMaria Henriqueta, no lançamento deseu livro “Um olhar sobre o MP”.

Carlos Basilio, presidente da OAB deJulio de Castilhos (RS), e a secretáriaBruna recebem a visita do colegaCleber Fonseca, que levou o jornalOAB Notícias para os gaúchos.

Alcilene Mesquita a Comissão OABvai à escola, que ela preside, durantereunião com o III Conselho Tutelar deNiterói. Também participou do En -contro pela Paz nas Escolas.

Foi um sucesso total o jantar deconfraternização, por adesão, pro-movido pela OAB Niterói no res-taurante À Mineira, em São Do-mingos, organizado pelo diretor deEventos, Hélio Considera e pelosuperintendente Alexandre Ferrei-ra. Com o segundo andar lotado,podia-se observar que pratica-mente 80% dos presentes eramjovens profissionais e metadeconstituída de mulheres.

Entre as importantes presenças,os presidentes da OAB-RJ, FelipeSanta Cruz; da Caarj, Marcelo deOliveira, e da Barra, Ricardo Me-nezes; o desembargador MarioSérgio Pinheiro, o presidente ree-leito do Sindicato dos JornalistasProfissionais do Estado, Continen-tino Porto; o presidente da Asso-ciação dos Clubes de Advogados,Reinaldo de Almeida; o presidenteda Federação de Entidades Cultu-rais, Ricardo Moreira, conselhei-ros da OAB-RJ e de Niterói, jorna-listas e estagiários em Direito.Felipe anunciou apoio total à OABNiterói na caminhada por novas

conquistas; Marcelo, a ampliaçãodo centro médico e fisioterápicoda Caarj; e Índio do Brasil Cardo-so, novo presidente da ESA, a re-formulação integral da escola naparte pedagógica e administrativa.

O presidente Antônio José revelouque no dia 5 de janeiro começamas obras para instalação do novo

auto-atendimento para os advoga-dos e que também vão acabarcom a poluição visual da frente daCasa dos Advogados Alcyr Amo-rim da Cruz. Informou que em ja-neiro também será inaugurado oCentro de Estudos Moacir QuirinoCosta, no 11º andar da Ordem,primeira inauguração do ano de2015, entre as que ocorrerão.

O presidente da OAB-RJ, FelipeSanta Cruz, foi o mais fotografadona noite. Quase todos queriam ti-rar fotos para postar em suas con-tas pessoais nas redes sociais.Foi uma noite para ninguém botardefeito, porque imperaram a ale-gria, os cumprimentos e a divulga-ção de mais conquistas para aclasse.

Felipe Santa Cruz, Antonio José Barbosa da Silva, Marcelo de Oliveira e Ricardo Menezes no jantar

OAB Mulhertem novapresidente

Mulheres de Maricátrocam experiências

“A função representa um grande desafio,pois a mulher é a essência na construçãode uma sociedade justa. Há demandas re-presadas das advogadas, enfermos, ido-sos e de todas as mulheres, independentede classe social”, disse em sua posse anova presidente da Comissão OAB Mu-lher Niterói, Namara Gurupy Emiliano deFreitas. Ao dar posse a colega, o presi-dente Antônio José lembrou que OAB Na-cional determinou que a partir de 2015, aschapas que concorrerem à direção dasseções e subseções em todo País, deve-rão contar com no mínimo 30% de candi-datas mulheres. “Na vanguarda, a OABNiterói terminou 2014 com essas renova-ções em suas comissões”, disse.

— Vamos ouvir as demandas de nossasadvogadas, jovens, enfermas, idosas, to-das as mulheres, independentemente declasse social. Confesso que, depois tantosembates, desejo trazer a singeleza que aComissão requer, sem me acovardar, por-que nós mulheres somos essenciais naconstrução de uma sociedade justa. Esta-remos à disposição na nova OAB Mulherde Niterói — disse Namara.

O Núcleo das Mulheres Vítimas da Violên-cia Doméstica tem cumprido seu papelcom brilhantismo, acolhendo, orientando eencaminhando mulheres com problemasde agressão em casa para as entidadesafins. Dirigido pela advogada Eni Cezar deCampos Lima, ampliando sua atuação ca-da vez mais, recebeu integrantes da UniãoBrasileira de Mulheres (UBM) de Maricápara troca de experiências.

— Este tipo de contato é muito importante,pois amplia e solidifica o trabalho desen-volvido pelo Núcleo da OAB Niterói. Comosomos pioneiros nas subseções do esta-do, estamos sendo requisitados para darapoio e orientação a grupos que atuamcom o mesmo objetivo — explica Eni.

A UBM é uma entidade nacional, apartidá-ria e sem fins lucrativos, fundada em 1988,voltada para a defesa dos direitos e reivin-dicações das mulheres.

Page 11: Oab janeiro 2015 completo

Avenida Amaral Peixoto 507, 10º andar - CentroNiterói - RJ - CEP 24020-072

Ano IX - nº 97 - janeiro de 2015

I n f o r m a t i v o d a 1 6 ª S u b s e c ç ã o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s d o B r a s i l - N i t e r ó i - R J

Começou 2015 e pelo andar da carruagem, em Brasília, cer-tamente o prato da conciliação e mediação vai constar noscardápios do Judiciário e do Congresso, durante todo o ano,como medida salvadora para desafogar todos os ramos daJustiça. Será o preferido para degustação.

Não deixa de ser um bom prato saboroso para ajudar a solu-cionar o angustiante problema da morosidade. Mas é semprebom pôr em relevo que tudo seria correto e elogiado, se inte-grasse o menu a situação caótica em que se encontra a pri-meira instância, praticamente entregue ao deus-dará por fal-ta de medidas eficazes para pôr um fim nas dificuldades e de-ficiências.

O primeiro grau é a base do Poder Judiciário, quando ele ficacapenga atinge toda a magistratura, do juiz, ao desembarga-dor e ao ministro. Porque as críticas são dirigidas indiscrimi-nadamente contra todos. Na base faltam servidores, juízes,varas e especialmente vontade, através de medidas, paraalavancar a primeira instância que recebe uma enxurrada deprocessos quase diariamente em todos os ramos do judiciá-rio, desde que a sociedade tomou consciência de seus direi-tos por efeito e obra da Grande Constituição-Cidadã de 88,promulgada pelo saudoso deputado Ulisses Guimarães.

Espera-se que não fiquem só degustando a conciliação e me-diação para evitar o que está acontecendo com o processoeletrônico, implantado na maior afobação, sem dar direito dedefesa aos advogados. É uma confusão só, deixando advo-gado, magistrado e servidor com os nervos à flor da pele, ta-manhos os problemas causados com o entra e sai do ar.

A conciliação e a mediação, com a integração de corpo e al-ma do advogado, podem ajudar a descongestionar o Judiciá-rio. Mas por si só não basta, se o primeiro grau não for colo-cado no cardápio com a maior urgência.

Do contrário será mais uma afobação como a ocorrida com oprocesso eletrônico, enfiado pela goela adentro do advogado.A advocacia reza para que os tribunais pensem no conges-tionamento do primeiro grau com amor. Só se ouve falar emnovas medidas, sem que alguma delas se refira à melhoria dabase do judiciário entupido de demandas.

Não se pode pensar no futuro sem resolver os problemasatuais. No caso, a base da Justiça. Comandar uma vara zeroquilômetro é mole; dureza é conduzir uma já bem rodada. Ha-ja musculatura e nervos de aço.

Afobado come cru

Antônio José Barbosa da Silva Presidente da OAB NITERÓI

Advogados têm até o dia 30

para aderir ao Simples

Ano novo com mais realizaçõesUlisses Franceschi

Durante o jantar de confraterniza-ção de fim de ano promovido pelaOAB Niterói em dezembro, o desta-que foram os anúncios de novasrealizações em benefício dos advo-gados. O presidente da OAB-RJ,Felipe Santa Cruz, garantiu apoiototal à OAB Niterói em novas con-quistas previstas para este ano; opresidente da Caarj, Marcelo de Oli-veira, prometeu a ampliação doCentro Médico e Fisioterápico quejá registra grande procura por partedos advogados niteroienses; e Índiodo Brasil Cardoso, novo diretor-ge-ral da ESA Niterói, garantiu a refor-mulação pedagógica e administrati-va da escola em 2015. Página 11

As sociedades de advogados que considerarem tributaria-mente vantajoso aderir ao Simples Nacional têm até o dia 30de janeiro para optar pelo regime tributário simplificado para2015. Mas depois de haver conquistado em agosto do anopassado o ingresso da advocacia no sistema que beneficiaas micro e pequenas empresas, a OAB continua trabalhando

para que seja aprovado no Congresso Nacional o projeto dodeputado Aelton Freitas (MG) que vai permitir aos advogadosparticipar do Simples sem constituir sociedade com outroprofissional. Com o ingresso no sistema simplificado, o escri-tório que faturar até R$ 180 mil por ano deverá recolher so-mente 4,5% da receita bruta à Receita Federal. Página 3

Índio do Brasil Cardoso fala sobre suas metas durante o jantar de fim de ano aolado de Marcelo de Oliveira, Felipe Santa Cruz e Antonio José Barbosa da Silva

Especialistas falam

sobre aposentadoria

de deficientes

OAB Niterói começa oano com novos benefícios

para os advogados

Varas de Mediação e

Arbitragem para

desafogar a Justiça

Audiências marcadas para datas muito distantes; demora na Justiça es-tadual pelo início de audiências e, também, a falta de acesso a inquéri-tos policiais estão entre as maiores queixas dos advogados. Página 2

Reunidos em debate na OAB Niterói,especialistas em direito previdenciáriodebateram os efeitos da LC 142/2013,tirando dúvidas sobre a questão daaposentadoria do deficiente. Página 5

A inauguração de uma nova Central de Atendi-mento; de um Centro de Estudos e Leitura; cria-ção de novas salas para instalar as atuantes co-missões e a reforma do site são algumas metas aserem curmpridas a partir deste mês. Págs. 6 e 7

A criação de varas especializadas emmediação e arbitragem, previstas peloCNJ, vai ajudar a desafogar o Judiciá-rio e garantir a Justiça ou será apenasum paliativo? Enquete na página 9

lance livrelance livre