o Único produto aprovado para tratamento da leishmaniose ... · prevenção .....12 5....
TRANSCRIPT
1Shaping the future of animal health
O ÚNICO PRODUTO APROVADO PARA TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO BRASIL
ÍNDICE
1. Leishmaniose Visceral Canina....................................................................................................................4
1.1. Introdução ......................................................................................................................................................4
1.2. Epidemiologia da LVC..................................................................................................................................4
1.3. Etiopatogenia e sintomas clínicos da LVC.............................................................................................5
1.4. Diagnóstico ...................................................................................................................................................6
1.5. Acompanhamento .....................................................................................................................................6
1.6. Estadiamento da LVC...................................................................................................................................7
2. Solução oral Milteforan™ 20 mg/ml para cães – molécula revolucionária na medicina veterinária.................................................................................................................................7
2.1. Miltefosina, o princípio ativo do Milteforan™.........................................................................................8
2.2. Novo modo de ação: inibição da transmissão de sinal.......................................................................8
2.3. Posologia..........................................................................................................................................................8
3. Milteforan™: eficácia e segurança demonstrada em estudos clínicos..........................................8
3.1. De acordo com o estudo clínico realizado no Brasil, MilteforanTM demonstrou possuir eficácia clínica e parasitológica. ...... ............................................................................................................8
3.2. Redução drástica na carga parasitária de Leishmania em cães infectados de modo natural e tratados com Milteforan™....................................................................................10
3.3. Segurança demonstrada com a dose recomendada .....................................................................11
4. Prevenção ....................................................................................................................................................12
5. Milteforan™: conclusão..............................................................................................................................12
6. Referências Bibliográficas........................................................................................................................14
4 5
1. Leishmaniose Visceral Canina (LVC)
1.1. Introdução
A LVC é uma doença parasitária crônica e fatal causada por um parasito designado Leishmania infantum chagasi e transmitida por picada de flebótomos. O mosquito atua como vetor da doença, transmitindo o parasito quando se alimenta em um hospedeiro. É uma zoonose, e os cães são considerados o principal reservatório do parasito. Afeta pessoas, animais domésticos e selvagens em regiões temperadas, subtropicais e tropicais do mundo todo.
1.2. Epidemiologia da LVC
• O risco depende do estilo de vida do cão (cães rurais e que vivem em áreas externas possuem maior risco de picadas de flebotomíneos do que aqueles que vivem em áreas internas).
• A resposta imune individual do cão e a virulência da L. infantum chagasi desempenham um papel importante.
• A infecção não significa necessariamente que a doença está ativa, e cães infectados da mesma área endêmica podem desenvolver diferentes respostas mediadas por células.
• O estado imunológico individual do cão determina se a doença clínica se desenvolverá. Aqueles com um sistema imune celular forte (o chamado tipo Th-1) livram-se do parasito ou apresentam melhor resposta terapêutica. Em outros com uma resposta celular mais fraca, o parasito coloniza e multiplica-se em macrófagos, posteriormente, difundindo-se para a medula óssea, linfonodos, baço e fígado. Este grupo geralmente desenvolve uma resposta humoral significativa (mediada por anticorpos - o chamado tipo Th-2) que é inútil para a eliminação de parasitos e causa danos aos órgãos do corpo.
AC
AM
RO
MT
MS
PR
SC
RS
PA
APRR
MA
TO
GOMG
SP
ES
BA
PI
CERNPBPE
ALSE
RJ
DF
0
de 1 a 150
de 151 a 300
de 301 a 400
Números de casos deLeishmaniose Visceral Humana
Portanto, após a infecção, alguns cães podem controlar o parasito e não desenvolver a doença a curto prazo, algumas vezes por muitos anos, ou durante toda a sua vida, enquanto outros cães infectados apresentam doença progressiva. Após um período de incubação, que pode ser muito variável (3 meses a um ano ou mais), os cães com a doença progressiva começam a desenvolver sintomas.
1.3. Etiopatogenia e sintomas clínicos da LVC
Os parasitos de Leishmania apresentam duas etapas morfológicas em seu ciclo de vida:
A promastigota • Forma alongada e flagelada • Habita o tubo digestório e saliva do vetor
A amastigota • Forma arredondada, sem flagelo • Encontrada em algumas células (como macrófagos) dos vertebrados
Leishmaniose Visceral Canina
Mosquito faz repasto sanguíneo
Mosquito faz repasto sanguíneo
Capturadas por macrófago
Multiplicação das amastigotas
Liberação das amastigotas
Infecta outras células
Órgãos internos
Mamíferos: cão, humano,
animais silvestres
Mosquito ingere
amastigotaspromastigotas
Transformação para promastigotas no interior
do mosquito
As manifestações clínicas mais frequentes incluem• Linfoadenopatia• Dermatites• Onicogrifose• Anemia• Perda de peso• Caquexia• Problemas de locomoção• Conjuntivite• Epistaxe
6 7
1.4. Diagnóstico
O diagnóstico clínico da LVC é difícil devido à grande variação das manifestações clínicas, que podem mimetizar outras doenças. Os sintomas dependem da interação entre o sistema imunológico do hospedeiro e o parasito, portanto, é extremamente variável, o que dificulta o diagnóstico.Infelizmente não há nenhum teste diagnóstico 100% específico e sensível.
1.5. Acompanhamento
A cada 4 meses
A cada 6 meses
• Hemograma• Ureia e Creatinina• Proteína total e frações
• qPCR• Imunoistoquímica de borda de orelha
FREQUÊNCIA PARÂMETROS
1.6. Estadiamento da LVC
*Cães com nível de anticorpos negativo a médio positivo devem ser confirmados como infectados por outras técnicas de diagnóstico, como citologia, histologia, imunoistoquímica ou qPCR. Níveis elevados de anticorpos, definidos como uma elevação de 3-4 vezes acima do nível de referência de um laboratório de confiança bem estabelecida, são conclusivos de um diagnóstico de LVC.
2. Solução oral MilteforanTM 20 mg/ml para cães – molécula revolucionária na medicina veterinária
O único medicamento autorizado no Brasil para o tratamento da LVC é o MilteforanTM. A leishmaniose é uma doença desafiadora, de difícil cura parasitológica, tanto nos cães, como nos seres humanos, mas a chegada de MilteforanTM permitirá o controle da doença, bloqueando assim sua transmissão.
É importante ressaltar que o tratamento com MilteforanTM deve ser encarado como uma ferramenta para auxiliar no programa de controle desta zoonose, e que medidas que impeçam o contato do vetor (flebotomíneo) com o reservatório (cão) da doença ainda devem ser priorizadas, principalmente em áreas endêmicas, evitando assim reinfecções.
Animais assintomáticos, diagnosticados positivos para LVC, devem ser tratados.
Sugestão de fluxograma de diagnóstico
Animal com ou sem manifestações clínicas
Positiva Não reagente
Ainda se suspeita?
Sorologia Quantitativa/Qualitativa
Repetir sorologia em 30 dias
Diagnósticos diferenciais
* considera-se altos títulos 4x o ponto de corte ou o cut off
Citologia/Histologia/PCR
Positivo Negativo
Altos títulos*
Diagnóstico confirmado!
Baixos títulos
Estágios clínicos Sorologia* PrognósticoManifestações clínicas Achados laboratoriais
Negativo para níveis baixos de anticorpos positivos
Níveis baixos a altos de anticorpos positivos
Níveis médios a altos de anticorpos positivos
Níveis médios a altos de anticorpos positivos
Cães com sinais clínicos leves, como linfadenomegalia periférica, ou dermatite papular
Cães, que além dos sinais enumerados no estágio I, podem apresentar: lesões cutâneas difusas ou simétricas, tais como dermatite esfoliativa, onicogrifose, ulcerações (planas nasais, coxins, proeminências ósseas, junções mucocutâneas), anorexia, perda de peso, febre e epistaxe
Cães, que além dos sinais listados nos estágios I e II, podem apresentar sinais provenientes de lesões por imunocomplexos: vasculite, artrite, uveíte e glomerulonefrite.
Cães com sinais clínicos listados no estágio III. Tromboembolismo pulmonar, ou síndrome nefrótica e doença renal estágio final.
Normalmente, não há alterações clinicopatológicas
Perfil renal normal: creatinina <1,4 mg/dl; não proteinúrico: PU/CU <0,5
Anormalidades clinicopatológicas, tais como leve anemia não regenerativa, hiperglobulinemia, hipoalbuminemia, síndrome de hiperviscosidade do soro
Subestágios a) perfil renal normal: creatinina <1,4 mg/dl; não proteinúrico: PU/CU <0,5 b) Creatinina <1,4 mg/dl; PU/CU = 0,5-1
Alterações clinicopatológicas listadas na fase II
Doença renal crônica (DRC) estágio I (IRIS) com PU/CU >1 ou fase II (creatinina 1,4-2 mg/dl)
Alterações clinicopatológicas listadas no estágio II
DRC IRIS fase III (creatinina 2-5 mg/dl) e fase IV (creatinina > 5 mg/dl). Síndrome nefrótica: proteinúria significativa PU/CU >5
Bom
Bom a reservado
Reservado a ruim
Ruim
Estágio IDoença
Leve
Estágio IIDoença
Moderada
Estágio IIIDoença Grave
Estágio IVDoença
muito grave
8 9
3. MilteforanTM: eficácia e segurança demonstrada em estudos clínicos
3.1. De acordo com o estudo clínico realizado no Brasil, MilteforanTM demonstrou possuir eficácia clínica e parasitológica.
Durante os momentos de observação (S0, S6 e S12) houve redução estatisticamente significativa da presença do parasito tanto no aspirado de medula óssea, quanto no linfonodo, que foi concordante com a redução da pontuação clínica.
Foi observada correlação entre a redução da carga parasitária no qPCR de pele e a redução da pontuação clínica durante os momentos de observação. Nota–se um percentual de redução da carga parasitária durante os momentos de 98,7% que foi acompanhado pela redução da média de pontuação.
100
80
60
40
20
S0
Redução % do parasitismo em LN
Gráfico 10: Redução da porcentagem de cães na citologia de linfonodo e medula óssea
Redução % do parasitismo em M0
s12S6
22,86
37,1
17,14
31,440
51,4
16
12
8
4
S0
Pontuação Medula
Gráfico 7: Correlação entre o aspirado de medula óssea/linfonado e redução média da pontuação clínica
Linfonodo
S6 S12 0
0,25
0,5
0,75
1
16
105000
70000
35000
0
12
8
4
S0
Pontuação
Gráfico 8: Correlação o qPCR de pele e a média de pontuação clínica
Média de cópias amplificadas
S12
As amostras encaminhadas para análise citológica de linfonodo apresentaram, no momento inicial do estudo S0, uma positividade de 51,40% (18/35); em S6, de 31,40% (11/35) e em S12, de 37,10% (13/35). O número de animais com pesquisa direta apresentou discreta elevação entre S6 e S12.
A pesquisa direta realizada em amostras de aspirado de medula óssea apresentou positividade em S0 de 40% (14/35) dos cães; em S6, de 17,14% (6/35) e, em S12, de 22,85% (8/35). O número de animais com pesquisa direta apresentou discreta elevação da média da intensidade entre S6 e S12. A intensidade de parasitismo obteve maiores valores em S0 e regressão sucessiva em S6 e S12.
Membrana celular da Leishmania
Inibição da sínteseda membrana celular
Ruptura da transdução de sinal • Inibição da fosfolipase C • Inibição da proteína quinase C
Courtesy Dr. Guadalupe Miró
(um análogo de fosfolipídeo)Inibição pela miltefosina
Bicamadafosfolipídica
Receptor GPI
Inibição do desenvolvimento e diferenciação da LeishmaniaAção Leishmanicida
2.1. Miltefosina, o princípio ativo do MilteforanTM
A miltefosina é um fosfolipídeo com uma estrutura similar aos compostos metabolizados pelo parasito Leishmania.
2.2. Novo modo de ação: inibição da transmissão de sinal
A miltefosina atua por inibição da síntese da membrana celular do parasito e por interrupção das vias de sinalização celulares presentes nessa membrana.
2.3. Posologia
A dose terapêutica do MilteforanTM é de 2 mg/kg/dia, o que equivale a 1 mL para cada 10 kg de peso corporal (20 mg/mL), durante 28 dias.
POSOLOGIA
2 mg/kg/dia = 1 mL para cada 10 kg de peso corporal (20 mg/mL)
Durante 28 dias consecutivos
10 11
3.2. Redução drástica na carga parasitária de Leishmania em cães infectados de modo natural e tratados com MilteforanTM
MilteforanTM demonstrou possuir uma elevada eficácia para reduzir a carga parasitária em diferentes tecidos, mantendo-a em níveis muito baixos durante meses.
Foram realizados testes de qPCR para avaliar a carga de DNA da Leishmania na pele, na medula óssea e no linfonodo de 35 cães com LVC, antes e após o tratamento com uma dose de 2 mg/kg/dia de MilteforanTM durante 28 dias. Os animais foram avaliados do ponto de vista clínico e parasitológico durante um período de 12 semanas.
No momento S6, é possível observar uma drástica redução da carga parasitária, com percentual de redução de 99% e, no momento S12, o percentual de redução foi de 97,4% em relação a S0. Não foram observadas diferenças significativas entre os momentos S6 e S12
Eficácia parasitológica
Gráfico 19: qPCR de pele x qPCR de medula óssea x qPCR de linfonodo
150000
120000
90000
60000
30000
S0 S6 S12
q PCR de LNq PCR de MOq PCR de PL
3.3. Segurança demonstrada com a dose recomendada
MilteforanTM administrado na dose recomendada (2 mg/kg/dia):
• É classificado como não prejudicial por via oral.
• É bem tolerado quando administrado na dose recomendada durante 28 dias.
• Não é prejudicial ao fígado, sofre uma lenta degradação metabólica hepática em colina, um componente natural.
A melhora dos sintomas clínicos mantém-se mesmo depois do final do tratamento.
No quadro a seguir, exemplos de alguns animais antes do tratamento com miltefosina (coluna da
esquerda) e 60 dias após o tratamento (coluna da direita).
Sem excreção renal, seguro para os rins
Como a miltefosina não é eliminada pelas vias renais, MilteforanTM pode ser indicado para cães com doença renal, não sendo necessário ajustar a dose. Porém, em cães classificados no “nível 4” da classificação IRIS, no qual a lesão renal é o problema principal, deve ser preconizada uma diálise de forma temporária.
Biodisponibilidade absoluta de 94%
Eficaz por via oral
Seguro para os rins
Sem excreção renal
Estado clínico do cão estável
em 28 dias com administrações
1 vez ao dia
Meia vida de eliminação
lenta
Alcança tecidos-alvo
Ampla distribuição nos tecidos
12 13
4. Prevenção
As medidas preventivas atuais baseiam-se principalmente no uso de produtos veterinários inseticidas e repelentes contra flebotomíneos nos animais.
Outras medidas úteis na prevenção contra picadas de flebótomos incluem: 1) manter o cão dentro de casa; 2) redução de habitats favoráveis aos flebotomíneos, como pilhas de madeiras, folhas secas e pedras nas imediações da casa e em outros locais que os cães fiquem; 3) uso de inseticidas de ambiente no interior da casa.
5. MilteforanTM: conclusão
Molécula inovadora na medicina veterinária • Ação leishmanicida contra a Leishmania infantum chagasi • Propriedades imunomoduladoras
Conveniência • Solução oral administrada uma vez ao dia, por 28 dias. • Facilidade de administração.
Eficácia e segurança • Significante eficácia clínica e parasitológica. • Sem efeitos nocivos aos rins. • Não altera os parâmetros sanguíneos • Não é nefrotóxico • Oferece significante eficácia clínica e parasitológica
MilteforanTM: único medicamento aprovado no Brasil para tratamento de Leishmaniose Visceral Canina (LVC)
MilteforanTM oferece a flexibilidade de uma solução oral inovadora no controle de uma doença crônica grave: a Leishmaniose Visceral Canina
14 15
34.Noli C. Canine leishmaniasis – a new danger for British dogs: How to recognise and treat it. UK Vet, 2006; 11:66-70.
35.Noli C, Auxilia ST. Treatment of canine Old World visceral leishmaniasis: a systematic review. Veterinary Dermatology, 2005; 16 (4):213-232.
36.Oliva G, Scalone A, Foglia Manzillo V, Gramiccia M, Pagano A, Di Muccio T, Gradoni L. Incidence and time course of Leishmania infantum infections examined by parasitological, serologic, and nested-PCR techniques in a cohort of naïve dogs exposed to three consecutive transmission seasons. J Clin Microbiol, 2006; 44(4):1318-22.
37.Page SW, Antiparasitic drugs, In: Small Animal Clinical Pharmacology, WB Saunders 2002; Chapter 9: p.165.
38.Papadopoulou C, Kostoula A, Dimitriou D, Panagiou A, Bobojianni C, Antoniades G. Human and canine leishmaniasis in asymptomatic and symptomatic population in northwestern Greece. J Infect, 2005; 50(1):53-60.
39.Paradies P, Capelli G, Cafarchia C, De Caprariis D, Sasanelli M, Otranto D. Incidences of canine leishmaniasis in an endemic area of southern Italy. J Vet Med Infect Dis Vet Public Health, 2006; 53(6):295-8.
40.PEÑARANDA, I. P. H.. Actividad fototóxica in vitro e in vivo de ftalocianina de aluminio clorada contra Leishmania amazonensis.2010. 110 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências Básicas Biomédicas, Departamento de Facultad de Salud, Universidad Industrial de Santander, Bucaramanga, 2010.
41.Riera C. Observations on “seroepidemiology study of Leishmania infantum infection in Castilla-Leon, Spain. Am J Trop Med Hyg, 2005; 73(2):231.
42.Rosenthal E, Marty P. Les leishmanioses viscérales. La Revue du Practicien, 2004; 54:2211-2216.
43.Roze M. Canine leishmaniasis. A spreading disease. Diagnosis and treatment. EJCAP, 2005; 15(1):39-52.
44.Saló i Mur E. Leishmaniasis: Actuality in Spain. Proceedings of the Mondial Vet Lyon, 1999.
45.Semiao-Santos S. Leishmaniasis: update in Portugal. Proceedings of the Mondial Vet Lyon, 1999.
46.Solano-Gallego L, Llull J, Ramis A, Fernandez-Bellon H, Rodriguez A, Ferrer L, Alberola J. Longitudinal study of dogs living in an area of Spain highly endemic for leishmaniasis by serologic analysis and the leishmanin skin test. Am J trop Med Hyg, 2005; 72(6):815-8.
47.Toutain PL, Expert Report: Study of the pharmacokinetics of miltefosine in plasma, urine and faeces of dogs after oral repeated administrations of miltefosine in food for 28 days: Pharmacokinetic Analysis Report, March 2006.
48.Unger C, Maniera T, Kaufman-Kolle P, Eibl H. In vivo antileishmanial activity of hexadecylphosphocholine and other alkylphosphocholines. Drugs of Today, 1998; 34 (suppl. F):133-140.
49.Verma NK, Dey CS. Possible mechanism of miltefosine-mediated death of Leishmania donovani. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 2004; 48(8):3010-3015.
50.Vischer C, Grousson D, Médaille C. Preliminary safety study of the combination therapy of miltefosine and allopurinol in dogs. 32nd World Small Animal Veterinary Conference, Sydney, Australia, August 2007.
51.Woerly V, Maynard L, Sanquer A, Médaille C. Clinical efficacy of a miltefosine oral solution in the treatment of canine leishmaniasis.
52.31st World Small Animal Veterinary Conference, Prague, Czech Republic, October 2006.
53.Virbac Data On File.
54.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.000000-40020
55.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.000000-40025
56.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. 107.00/0005
57.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.010000-60010
58.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.000000-40027
59.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.010000-60008
60.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.01/60002
61.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.010000-40005
62.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.010000-40007
63.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.010000-40008
64.Virbac Data On File, European Registration Dossier: Study No. F-107.00/60001
6. Referências Bibliográficas
1.Achterberg V, Gercken G. Cytotoxicity of ester and ether lysophospholipids on Leishmania donovani promastigotes. Molecular and Biochemical Parasitology, 1987; 23:117-122.
2.Achterberg V, Gercken G. Metabolism of ether lysophospholipids in Leishmania donovani promastigotes. Molecular and Biochemical Parasitology, 1987; 26:277-287.
3.Agrawal S, Rai M, Sundar S. Management of visceral leishmaniasis: Indian perspective. Journal of Postgraduate Medicine, 2005; 51(5):53-57.
4.Amusategui I, Sainz A, Aguirre E, Tesouro MA. Seroprevalence of Leishmania infantum in northwestern Spain, an area traditionally considered free of Leishmaniasis. Ann N Y Acad Sci, 2004; 1026:154-7.
5.Baneth G, Shaw SE. Chemotherapy of canine leishmaniasis. Veterinary Parasitology, 2002; 106:315-324.
6.Berman J. Miltefosine to treat leishmaniasis. Expert Opin. Pharmacotherapeutics, 2005; 6(8):1381-1388.
7.Capelli G, Baldelli R, Ferroglio E, Genchi C, Gradoni L, Gramiccia M, Maroli M, Mortarino M, Pietrobelli M, Rossi L, Ruggiero M. Monitoring of canine leishmaniasis in northern Italy: an update form a scientific network. Parassitologia, 2004; 46(1-2):193-197.
8.Cardoso L, Rodrigues M, Santos H, Schoone GJ, Carreta P, Varejao E, Van Benthem B, Afonso MO, Alves-Pires C, Semio-Santos SJ, Rodrigues J, Schallig HD. Sero-epidemiological study of canine Leishmania spp. infection in the municipality of Alijo (Alto Douro, Portugal). Veterinary Parasitology, 2004; 121(1-2):21-32.
9.Cardoso L, Schallig HD, Neto F, Kroon N, Rodrigues M. Serological survey of Leishmania infection in dogs from the municipality of Peso da Regua (Alto Douro, Portugal) using direct agglutination test (DAT) and fast agglutination screening test (FAST). Acta Trop, 2004; 91(2):95-100.
10.Croft SL, Neal RA, Pendergast W, Chan JH. The activity of alkyl phosphorylcholines and related derivatives against Leishmania donovani. Biochemical Pharmacology, 1987; 36:2633-2636.
11.Croft SL, Neal RA, Thornton EA, Hermann DBJ. Antileishmanial activity of the ether phospholipids ilmofosine. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, 1993; 87:217-219.
12.Croft SL, Snowdon D, Yardley V. The activities of four anticancer alkylphospholipids against Leishmania donovani, Trypanosoma cruzi and Trypanosoma brucei. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, 1996; 38:1041-1047.
13.Dedet JP. Les Leishmanioses: tendances actuelles. Proceedings of the Mondial Vet Lyon, 1999.
14.Dedet JP, Pratlong F. Point épidemiologique sur les foyers d’endémie leishmanienne en Europe. Journée d’actualités Leishmaniose, 2006.
15.Escobar P, Matu S, Marques C, Croft SL. Sensitivities of Leishmania species to hexadecylphosphocholine (miltefosine), ET-18-OCH3 (edelfosine) and amphotericin B. Acta Tropica, 2002; 81(2):151-157.
16.Escobar P, Yardley V, Croft SL. Activities of hexadecylphosphocholine (miltefosine), AmBisome, and sodium stibogluconate (Pentosam) against Leishmania donovani in immunodeficient scid mice. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 2001; 45:1872-1875.
17.Ferroglio E, Maroli M, Gastaldo S, Mignone W, Rossi L. Canine leishmaniasis, Italy. Emerg Infect Dis, 2005; 11(10):1618-20.
18.Ferroglio E, Romano A, Passera S, D’Angelo A, Guiso P, Ghiggi E, Bolla C, Trisciuoglio A, Biglino A. Dogs’ parasite and zoonotic risk: from old to new “emergencies” in the North-West of Italy. Parassitologia, 2006; 48(1-2):115-6.
19.Gramiccia M et al. Decreased sensitivity to meglumine antimoniate (Glucantime®) of Leishmania infantum isolated from dogs after several courses of drug treatment. Annals of Tropical Medicine and Parasitology, 1992; 86(6):613-620.
20.Killick-Kendrick R. Biology of sandfly vectors of Mediterranean canine leishmaniasis. Proceedings of the International Canine Leishmaniasis Forum, Barcelona, Spain 1999.
21.Killick-Kendrick R. Leishmaniasis: the vector.Proceedings of the Mondial Vet Lyon, 1999.
22.Klenner T, Beckers T, Nooter K, Holtmann H. Influence of hexadecylphosphocholine (Miltefosine) on cytokine synthesis and biological responses, In: Adv Exp Med Bio. Platelet-activating factor and related lipid mediators, 2nd edition, Plenum Press, New York, 1996; 181-187.
23.Kontos V. Leishmaniasis: update in Greece. Proceedings of the Mondial Vet Lyon, 1999.
24.Kuhlencord A, Maniera T, Eibl H, Unger C. Hexadecylphosphocholine: oral treatment of visceral Leishmaniasis in mice. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 1992; 36:1630-1634.
25.Le Fichoux Y, Rousseau D, Ferrua B et al. Short- and long-term efficacy of hexadecylphosphocholine against established Leishmania infantum infection in BALB/c mice. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 1998; 42:654-658.
26.Legrand JJ, CIT Expert Report : Assessment of the potential toxicity of a combination of allopurinol and miltefosine as an oral treatment against canine leishmaniasis, 13 November 2006.
27.Lira R, Contreras LM, Santa Rita RM, Urbina JA. Mechanism of action of anti-proliferative lysophospholipid analogues against the protozoan parasite Trypanosoma cruzi: potentiation of in vitro activity by the sterol biosynthesis inhibitor ketoconazole. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, 2001; 47:537-546.
28.Lux H, Hart DT, Parker PJ, Klenner T. Ether-lipid metabolism, GPI anchor biosynthesis, and signal transduction are putative targets for anti-leishmanial alkyl phospholipids analogues. Advances in Experimental and Medical Biology, 1996; 416:201-211.
29.Lux H, Heise N, Klenner T, Hart D, Opperdoes FR. Ether-lipid (alkyl-phospholipid) metabolism and the mechanism of action of etherlipid analogues in Leishmania. Molecular and Biochemical Parasitology, 2000; 111:1-14.
30.Miro G, Oliva G, Mortarino M, Cruz I, Cañavate C, Vischer C, Bianciardi P. Comparative clinical efficacy and safety of miltefosineallopurinol versus meglumine antimoniate-allopurinol in the treatment of canine leishmaniasis: preliminary results of a multi-centric, controlled field study, Southern European Veterinary Conference, Barcelona, Spain, October 2007.
31.Moreno J, Alvar J. Canine leishmaniasis: epidemiological risk and the experimental model. Trends Parasitol, 2002; 18(9):399-405.
32.Murray HW. Suppression of post-treatment recurrence of experimental visceral leishmaniasis in T-cell deficient mice by oral miltefosine. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 2000; 44:3235-3236.
33.Murray HW, Delph-Etienne S. Visceral leishmanicidal activity of hexadecylphosphocholine (Miltefosine) in mice deficient in T cells and activated macrophage microbicidal mechanism. Journal of Infectious Diseases, 2000; 181:795-799.
Shaping the future of animal health
Os cães em tratamento precisam de monitoramento.
Para auxiliá-lo neste controle, a Virbac disponibiliza um sistema onde os animais são cadastrados e, periodicamente, os proprietários recebem lembretes para agendamento de retorno à clínica e manutenção do tratamento.
Utilize esta ferramenta para seu benefício. Seu cadastramento é muito importante.
Para mais informações acesse: www.virbacclubpet.com.br