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REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO DESDE 1921 Nº 307 JAN/FEV/MAR 2019 O RIO AINDA MAIS CONECTADO AO BRASIL AmCham Rio se incorpora a Amcham Brasil, conectando o empresariado carioca à maior plataforma de negócios do País MERCADO - PPP’s: uma janela de oportunidades para a economia brasileira

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REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRODESDE 1921 nº 307 JAN/fEV/MAR 2019

O RiO AiNDA MAiS cONectADO AO BRASilAmCham Rio se incorpora a Amcham Brasil, conectando o

empresariado carioca à maior plataforma de negócios do País

MERCADO - PPP’s: uma janela de oportunidades para a economia brasileira

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Edição 307 Brazilian Business_3

PERFIL

A CLARO É UMA DAS LÍDERES EM TELEFONIA MÓVEL NO

BRASIL, COM MAIS DE 60 MILHÕES DE LINHAS DE TELEFONES

CELULARES. LÍDER EM COBERTURA E PRESENTE EM MAIS DE

4.000 CIDADES COM TECNOLOGIAS 2G, 3G E 4G. A OPERADORA

É PIONEIRA NA IMPLANTAÇÃO DE TODAS AS GERAÇÕES DE

INTERNET MÓVEL NO PAÍS. FOI A PRIMEIRA A TER A REDE MAIS

MODERNA E RÁPIDA COM TECNOLOGIA 4.5G, QUE PERMITE

VELOCIDADES ATÉ 10 VEZES MAIORES QUE O 4G TRADICIONAL.

FOTO: GETTYIMAGES-847978026

FOCOFocoFoco

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Retrospectiva 2018: Debates de grande relevância, fortaleci-mento das relações bilaterais, e muitos eventos http://bit.ly/retrospectiva-2018-amchamrio

Competência e liderança tem gênero? Artigo escrito por Tessa Major, da Porto do Açu Operaçõeshttp://bit.ly/artigo-tessa-major

Exclusiva com a Michael Page sobre as habilidades mais bus-cadas por empregadores em 2019, tendência para R&S e mais.http://bit.ly/entrevista-michaelpage

Comunicação AmCham Rio

Aléxia Costa, Juliana Botelho e Veriza Duca

Edição Grupo zoom Out de

Comunicação Corporativa

Jornalista responsável Bianca Gomes

MTB 25.098

[email protected]

Colaboraram nesta edição:

felipe Daniel e felipe Teixeira (edição de arte), Marcelo Cortez, Renata

Mello, Valéria Ricci (foto), fernanda falcão e Nadia Stanzig (coordenação) e

francisco Aguiar (revisão)

Os artigos assinados são de

total responsabilidade dos

autores, não representando,

necessariamente, a opinião

dos editores e a da Câmara

de Comércio Americana

do Rio de Janeiro

Publicidade felipe Tavares

[email protected]

Giuliana Sirena [email protected]

A tiragem desta edição da Brazilian Business é de 2 mil exemplares

Impressão: Walprint

Uma publicação da Câmara de Comércio

Americana do Rio de Janeiro

Praça Pio X, 15, 5º andar

20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213-9200

fax: (21) 3213-9201 [email protected]

www.amchamrio.com

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exemplar, ou queira atualizar seus dados, entre em contato com

Cyntia Beatrice: (21) 3213-9200

Esta revista é feita de material

proveniente de florestas bem

manejadas certificadas FSC®

e de outras fontes controladas.

32 OPINIÃO O mercado de seguro de vida no Brasil é promissor. Entenda por quê

34 DIRETORIA EM FOCOA incorporação da AmCham Rio pela Amcham Brasil na visão dos diretores

36 OPINIÃOUma reflexão sobre o RH do futuro

38 CONEXÃO GLOBALO futuro que se desenha com a maior aproximação entre o Brasil e os EUA

40 PERFILNo ano em que completa 40 anos, a Amil apresenta o seu novo posiciona-mento de mercado

42 AMCHAM NEWSConheça os comitês setoriais da Câ-mara e em que frentes irão atuar em 2019

44 AMCHAM NEWSEvento apresentou as tendências de Marketing que irão predominar nos próximos anos

06 CARTA DO PRESIDENTEPedro Almeida fala das perspectivas com a união entre a AmCham Rio e a Amcham Brasil

08 PBA14ª edição do Prêmio Brasil Ambien-tal reconheceu iniciativas pelo viés da inovação

12 1º FÓRUM BRASILEIRO DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Players do setor discutiram transição ener-gética e mercado de carbono no Brasil

18 MERCADOPPPs podem movimentar a economia e gerar milhares de empregos no estado

22 LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

Saiba mais sobre a nova lei brasileira que obriga as empresas a fazerem a gestão ade-quada de dados pessoais adquiridos no País

24 CAPAAmCham Rio agora é Amcham Brasil, dando origem à maior potência brasileira de negócios

SUMÁRIO

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INCLUSÃO

6_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

CARTA DO PRESIDENTE

Marcelo piu

Pedro almeida, prEsidEntE da Câmara dE ComérCio amEriCana do rio dE JanEiro

2019: um marco para a força e a representatividade da Câmara

O ano de 2019 começou intenso e promissor para nós da AmCham Rio. Somada ao sen-timento de renovação que surge a cada novo ano e a cada novo governo, a perspectiva positiva aumenta ainda mais com a incorporação da Câmara de Comércio Americana

do Rio de Janeiro (AmCham Rio) pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), dando origem a uma única Câmara Americana no País.

Traduzindo em números, a nova entidade vai congregar mais de 5 mil empresas associadas e oferecer seu portfólio de serviços a um grupo de cerca de 90 mil executivos brasileiros, represen-tantes das principais empresas com operações no Brasil. Só em 2018, foram quase 2 mil ativida-des promovidas pelas duas associações em território nacional.

Com uma Câmara ainda mais potente e representativa, acreditamos que nossos pleitos terão mais força e nossas ações ganharão mais amplitude. Isso facilitará o alcance em dois pilares fun-damentais do nosso trabalho: melhorar o ambiente de negócios e contribuir para a cooperação bilateral entre Brasil e Estados Unidos, além de ajudar a manter o foco no nosso mais novo ob-jetivo: conectar a economia do Rio e a liderança carioca ao universo de empresas da Amcham Brasil. Utilizaremos a força da nossa parceria para gerar negócios produtivos e promover o de-senvolvimento do País.

Ao avançar as páginas da revista, vamos mostrar por que o poder da colaboração pode ser vantajoso para a economia do Rio de Janeiro. Para corroborar essa afirmação, destacamos o es-tudo realizado pela Firjan, que mostra que a aplicação de 127 projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) poderia gerar R$ 41 bilhões em investimentos para o estado do Rio de Janeiro, fora os recursos advindos de arrecadação, além de milhares de empregos diretos e indire-tos. Outros benefícios da parceria entre entidades públicas e privadas trariam reflexos positivos e imediatos à população com a competitividade entre fornecedores e a especialização dos serviços prestados.

Nosso conteúdo traz ainda uma matéria sobre a nova lei, criada em agosto do ano passado, com o objetivo de regulamentar o uso de dados pessoais. A Lei Geral de Proteção de Dados Pes-soais (LGPD) está motivando organizações a reverem a forma como administram e utilizam as informações dos seus clientes, e isso traz reflexos positivos quanto à proteção de dados das pes-soas e das empresas, além de figurar como uma excelente oportunidade para fortalecer a relação de confiança entre empresas e clientes, marcas e consumidores, e plataformas e usuários.

Nas páginas 8 a 15, veja a cobertura de dois importantes eventos que realizamos na Câmara no último ano. O Prêmio Brasil Ambiental (PBA), que há 14 anos reconhece e premia ações robustas de empresas voltadas para a sustentabilidade; e o 1º Fórum Brasileiro de Transição Energética, que convidou expoentes no assunto para debater o futuro e as oportunidades do Brasil na era da energia limpa.

Finalizo convidando os leitores da Brazilian Business a conhecerem os assuntos prioritários dos nossos comitês; e a agenda Premium de eventos, que começa com a cerimônia de Posse, em junho, e vai até outubro, reforçando as ações da Câmara junto aos seus associados no que diz respeito a conteúdo, networking e advocacy.

Boa leitura.

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Edição 307 Brazilian Business_98_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Bianca [email protected]

Inovação em sustentabilidade é tema central de Conferência e motivo de reconhecimento no 14º Prêmio Brasil Ambiental

14º PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL

Em tempos em que a sustenta-bilidade é vista como pilar es-tratégico de muitos negócios, a

adoção de tecnologia nessa área vem contribuindo para a competitividade, a lucratividade e até mesmo a sobre-vivência de muitas empresas.

Para falar sobre a importância da inovação para o desenvolvimen-to sustentável e reconhecer empre-sas que se destacaram com projetos nesse âmbito, a Câmara de Comér-cio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) realizou, no dia 6 de dezembro, a Conferência de Susten-tabilidade e a 14ª edição do Prêmio

Brasil Ambiental – patrocinado pela Iuperj e pelo Hotel Hilton com apoio da ExecutiveOne. Paulo Mário Cor-reia de Araújo, presidente da Ecology Brasil, foi convidado para moderar a mesa-redonda.

A palestra de abertura da con-ferência foi realizada por Antonio Junqueira, coordenador-geral de Li-cenciamento Ambiental de Empre-endimentos Marinhos e Costeiros do Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com Junqueira, em 2018, o órgão licenciou mais de 300 poços offshore a partir de proje-

tos regionais voltados para as bacias e para o pré-sal, gerando economia para empreendedores, além de agi-lização dos processos. “Sabemos da importância da nossa atividade. Queremos nos reinventar e fazer uso de novas tecnologias para su-perar nossos desafios”, salientou o especialista.

Tecnologia e inovação a favor de um futuro mais sustentável foi o tema da palestra de Fernando Senna, fun-dador da Órbita – startup focada em energia inteligente a partir do uso de energia solar. Para responder à de-manda global da sociedade em 2050,

Tecnologia em benefício do meio ambiente, das empresas e da sociedade

MARCElO CORTEz

ele informou que o consumo de ener-gia do planeta será 70% maior, e, por isso, deve haver uma mudança na for-ma de consumir esse bem intangível. “O novo conceito deve ser mais hu-mano e amigável ao meio ambiente, baseado na utilização de tecnologias, para a garantia de um futuro mais sustentável”, disse o empreendedor.

Luis Sabbado, gerente de Geoin-formações e Desenvolvimento Flo-restal da Fibria, apresentou o case Floresta Inteligente, que utiliza Big Data, inteligência artificial, drones, satélites, entre outros adventos, para auxílio na gestão das operações flo-restais. Para ele, a tecnologia aplicada à floresta traz ganhos ambientais, so-ciais e garante economia e sustenta-bilidade ao negócio. “Por meio dela, temos conseguido reduzir o custo dos nossos processos e gerar valor para a empresa. As informações ex-traídas em campo são utilizadas para diversos fins, sobretudo na gestão de ativos de comportamento – com viés em segurança – e de insumos”, explicou. Entre os resultados aponta-dos pelo executivo, a Fibria diminuiu em 12% os custos de monitoramento de geoprocessamento, em sete anos,

e houve redução de 94% das áreas queimadas entre 2015 e 2017.

Para falar de economia circular, a convidada foi Beatriz Luz. Ela expli-cou porque os modelos de negócios atuais não se encaixam mais em uma era de consumidores bastante cons-cientes e exigentes. “Temos hoje um sério problema para a humanida-de, que é a geração de resíduos. Em 2050, seremos aproximadamente 9,8 bilhões de pessoas. Se não dá para parar de consumir, temos que mudar a forma como consumimos. A eco-nomia circular – que amplia o uso dos recursos por meio de iniciativas como remanufatura, reúso, reutiliza-ção e reciclagem – pode trazer avan-ços significativos para a agenda da sustentabilidade”, disse a fundadora do Exchange 4 Change Brasil. Ela mostrou, ainda, que a economia cir-cular pode adicionar US$ 4,5 trilhões à economia global até 2030, segundo dados da Accenture Strategy.

A convidada especial, Daniela Baccas, realizou a palestra de encer-ramento. A chefe do departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fun-do Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES) destacou o Acordo de Paris e a Agenda 2030 para o De-senvolvimento Sustentável da Orga-nização das Nações Unidas (ONU), como dois importantes norteadores da instituição.

Ela citou as práticas adotadas pelo banco para fortalecer o com-promisso com o meio ambiente e o desenvolvimento nacional. Entre as medidas mais fortes, destacam-se a suspensão do financiamento de pro-jetos em energia térmica e a redução das taxas de juros nas linhas de cré-dito voltadas para política de susten-tabilidade. “O apetite para investi-mentos em negócios sustentável no País é imenso. Na nossa carteira de clientes, 20% são exclusivamente focados nesse nicho. Temos, hoje, 90 projetos dedicados à energia eó-lica”, contou.

Na opinião de Daniela, os ban-cos precisam considerar a questão da transição para uma economia de baixo carbono em seus projetos de financiamentos. “O Acervo florestal do Brasil tem muito a contribuir para o mundo. E as instituições financei-ras têm que estar interconectadas a essa agenda”, concluiu.

Prêmio Brasil Ambiental: 14 anos de fomento às melhores práticas sustentáveis

A 14ª edição do Prêmio Brasil Ambiental este ano recebeu mais de 45 projetos inscritos e foi dividido em sete categorias: água, ecossiste-mas, emissões atmosféricas, empre-endedorismo sustentável, inovação, resíduos sólidos e responsabilidade socioambiental. Um time de espe-cialistas, representando diversas ins-tituições engajadas ao tema, compôs voluntariamente a banca de jurados, indicando os projetos inovadores com maior potencial para o desen-volvimento sustentável no Brasil.

MARCElO CORTEz

Debates sobre a adoção de tecnologia na área de desenvolvimento sustentável mobilizaram grande público ao evento

Parte do júri compareceu ao local para prestigiar os projetos vencedores

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Edição 307 Brazilian Business_1110_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Criado em 2005 pelo comitê de Meio Ambiente da Câmara de Co-mércio Americana do Rio de Janei-ro (AmCham Rio), a premiação tem Adilson Gil, superintendente substituto

do Ibama no Rio de Janeiro;Cláudio Fernando Mahler, coordenador do Grupo de Estudo em Tratamento de Resíduos Sólidos da UFRJ;Renato Paquet, diretor do Comitê de Cleantechs da Associação Brasileira de Startups e CEO e fundador da Polen;José Carlos Pinto, diretor-executivo do Parque Tecnológico da UFRJ; Daniel Miorando Morita, analista de Projetos da FINEP;João Gabriel Hargreaves, diretor do Instituto Gênesis da PUC-Rio; Telmo Borges, superintendente de Pla-nejamento Ambiental e Gestão Ecos-sistêmica da Secretaria de Estado do Ambiente;

Vandré Brilhante, diretor-presidente do Cieds;Simone Siag Oigman Pszczol, dire-tora-executiva do Instituto Br Bio; Luciana Freitas, gerente do Setor de Logística Reversa na BVRio;Natalie Unterstell, secretária-execu-tiva adjunta do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima;Sérgio Besserman Vianna, presiden-te do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro;Maria Aparecida Borges Pimentel Vargas, presidente do Conselho Es-tadual de Recursos Hídricos do Es-tado do Rio de Janeiro (CERHI-RJ);Ricardo Novaes, especialista em Re-cursos Hídricos do WWF-Brasil

Banca avaliativa

14º PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL

por objetivo reconhecer e premiar projetos socioambientais de empre-sas que tenham sido concluídos ou que estejam em fase final de imple-

mentação. Ao longo dessa história, já foram premiados 105 projetos de mais de 58 empresas que se submete-ram a essa avaliação.

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MARCElO CORTEz

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Edição 307 Brazilian Business_1312_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Bianca [email protected]

Evento promovido pela AmCham Rio e epbr reúne público estratégico para debater a transição energética e o mercado de carbono. Vantagens competitivas do Brasil são claras, mas dependem de marco regulatório específico e adequado

Transição energética e mercado de carbono: Brasil tem alto potencial e pode ser referência

1º FÓRUM BRASILEIRO DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

O setor de energia é o maior contribuinte, em âmbito global, para a emissão de ga-

ses de efeito estufa. Em 2010, ele foi responsável por aproximadamente 35% do total de emissões, segundo Análise Comparativa da Transição Energética de 2016, publicada pela FGV Energia.

Cientes do papel preponderan-te na mudança do cenário climático global, as petroleiras iniciaram um movimento ambicioso de consoli-dação como empresas integradas de energia. Para abarcar um espectro mais amplo dessa cadeia, incluin-do renováveis em seu negócio, elas estão mudando de nome, diversifi-cando o portfólio e adotando estra-tégias voltadas à transição energéti-ca sustentável para uma economia de baixo carbono.

A fim de debater sobre os prin-cipais movimentos provocados pela

transição energética, o mercado de carbono e os avanços obtidos no País a partir do Acordo de Paris, a Câma-ra de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) e a epbr promoveram, no dia 14 de dezem-bro, o 1º Fórum Brasileiro de Tran-sição Energética.

Mediado por Alejandro Du-ran, diretor regional da BHGE e da AmCham Rio, e líder do comitê de Petróleo e Gás da entidade, o encon-tro contou com a presença de grandes nomes do segmento de energia. Luiz Barroso, presidente da PSR, abriu o painel com uma explanação sobre o problema do aquecimento global e o papel do setor de energia na descar-bonização da economia. Ele falou da vantagem do Brasil sobre outros pa-íses, e de como o País pode ser refe-rência e se beneficiar nesse contexto global de transição energética. “A di-versidade da matriz energética bra-

sileira faz com que a transição para fontes mais limpas no Brasil seja um caminho natural. As renováveis são o nosso diferencial competitivo, mas qualquer retorno nessa área depende-rá de um marco regulatório eficien-te, com políticas públicas desen-volvidas especialmente para essas indústrias”, alertou.

Para discorrer sobre o cenário de investimentos na área de energia, a convidada foi Lavinia Hollanda, di-retora e sócia-fundadora da Escopo Energia. “As estratégias das empre-sas começaram a mudar quando elas identificaram os riscos que a tendên-cia global da descarbonização ofe-recia ao seu portfólio de serviços e ativos. Isso aumentou a cobrança de investidores, acionistas e de outros stakeholders para a criação de metas de redução de emissões”, contou a executiva, que acredita que as opor-tunidades apresentadas no setor de

MARCElO CORTEz

EPBR

A primeira edição do evento contou com a presença de representantes das principais operadoras internacionais e da Petrobras, trazendo a visão de cada uma sobre a pauta da transição energética no País

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Edição 307 Brazilian Business_1514_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

1º FÓRUM BRASILEIRO DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

energia estão despertando no regula-dor a vontade de implementar ações para atrair investimentos.

“Países em desenvolvimento ten-dem a aumentar suas emissões. Ain-da que se encaixe nesse perfil, o Brasil pode estar em dia com a agenda da sustentabilidade energética e cum-prir com metas ambiciosas com a existência de uma regulação que fa-voreça a competitividade a partir das características do mercado e da renda brasileira”, defendeu Giovani Macha-do, superintendente de Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pes-quisa Energética (EPE), notando que, ainda que a tendência de descarboni-zação esteja focada na mobilidade, o perfil do brasileiro e o preço elevado dos carros elétricos impõem desafios para que o Brasil se favoreça com essa tecnologia.

Para falar sobre os investimentos das operadoras em renováveis, Felipe Maciel, editor-chefe da epbr, mediou um diálogo entre Haroldo Prates, su-perintendente da área de Energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rena-ta Nascimento, gerente de Estudos de Mercados e Negócios da Petrobras, e Veronica Coelho, vice-presidente da Equinor. Eles discorreram sobre as es-tratégias de cada empresa nessa área e as medidas adotadas para ajudar a limpar a matriz energética. Atentos

às novas exigências do mercado e da sociedade, eles opinaram que a ativi-dade de exploração de petróleo deve ser resiliente e sustentável do pon-to de vista ecológico e do negócio, e concordaram sobre a necessidade de um marco regulatório específico para o fomento das novas energias, para torná-las mais competitivas e aumen-tar sua escala.

Verônica Coelho destacou o Me-morando de Entendimentos (MoU), assinado em parceria com a Petro-bras em projetos de eólica offshore no Brasil, e falou da meta global da Equinor até 2030, na qual 15 a 20% do Capex – despesas de capital – da empresa deve ser dedicado à energia

renovável. Por sua vez, Renata Nas-cimento informou que a operadora está investindo em projetos de gás e energias renováveis, sobretudo na formação de parcerias com empre-sas que tenham expertise e tecnolo-gia avançada nessa área, e anunciou que a Petrobras estabeleceu metas e, pela primeira vez, vai controlar as emissões das suas atividades de ex-ploração e produção. Haroldo Prates disse que o BNDES tem sido bastante procurado por organizações que in-corporaram as renováveis, seja como estratégia de negócio ou para ganhar eficiência energética, e salientou a demanda potencial para a geração distribuída no Brasil.

Precificação de carbono: grande potencial de negócio para o PaísNa palestra especial, a convidada

Marina Grossi, presidente do Con-selho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEB-DS), levou ao conhecimento do pú-blico os esforços da instituição para incorporar o mercado de créditos de carbono na agenda de finanças sus-tentáveis do Brasil.

Ela explicou que o mecanismo pode dar agilidade e flexibilidade para o cumprimento das metas estabelecidas

“É IMPORTANTE QUE A PRECIFICAÇÃO DO CARBONO SEjA

CONTEMPLADA NAS AÇÕES DO NOVO GOVERNO...”

MARINA GROSSI, PRESIDENTE DO CONSElhO EMPRESARIAl BRASIlEIRO PARA O

DESENVOlVIMENTO SuSTENTáVEl (CEBDS)

no Acordo de Paris e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além de contribuir para a liderança brasi-

leira na transição para uma economia de baixo carbono. “É importante que a precificação do carbono seja contem-plada nas ações do novo governo, que deve estabelecer políticas adequadas às características da economia e ao nos-so perfil de emissão. Isso vai garantir a competitividade das empresas, além de estimular investimentos e o desenvol-vimento de tecnologia de baixa emis-são no País”, pontuou Marina.

Em seguida, um diálogo entre líde-res e especialistas mediu a receptivida-de do mercado de créditos de carbono

entre os players da indústria de óleo e gás. Suzana Kahn, presidente do Co-mitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), iniciou salientando que as vantagens compe-titivas do País são grandes e isso fará com que o governo perceba que o tema mudança climática no Brasil é um ex-celente negócio.

André Araújo, presidente da Shell, que detém 50% da Raízen, maior in-vestimento da empresa no mundo em energia renovável, disse que a preci-ficação de carbono é crucial e que o

governo tem o importante papel de liderar essa iniciativa, buscando o de-senvolvimento do País.

Gil Maranhão, diretor de Estraté-gia, Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Engie Brasil, disse se tratar de um recurso que pode trazer riquezas para o País e alertou para as fragilidades que surgem com o crescimento não convencional das renováveis, dentre elas a judicialização, que pode ocorrer se a regulação não acompanhar a rápida evolução desse segmento no Brasil e no mundo.

Secretário defendeu o uso da diversidade de fontes Convidado especial para o encer-

ramento, Márcio Félix, que na ocasião era secretário-executivo e a partir des-te ano volta a assumir a secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustí-veis do Ministério de Minas e Energia (MME), disse que embora a eletrifica-

ção seja o caminho natural de diver-sas nações, sobretudo nas grandes ci-dades, o sincretismo energético é uma característica própria do Brasil.

Ele fez referência ao mix de fontes energéticas que coloca o País em si-tuação de vantagem e alertou: “Não é

porque estamos em uma posição con-fortável que não devemos olhar para o futuro. O País pode ser referência, buscando soluções adequadas a cada região, seja por meio da geração dis-tribuída ou da comercialização de energia”, resumiu.

“NÃO É PORQUE ESTAMOS EM UMA POSIÇÃO CONFORTÁVEL

QUE NÃO DEVEMOS OLHAR PARA O FUTURO”

MáRCIO fÉlIX, SECRETARIO DE PETRólEO, GáS NATuRAl E BIOCOMBuSTíVEIS DO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)

EPBR

EPBR

EPBR

Alejandro Duran, diretor regional da BHGE e da AmCham Rio, recebeu os convidados e abriu o evento pontuando a transição como um caminho natural do Brasil

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Edição 306 Brazilian Business_16 Edição 306 Brazilian Business_17

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Edição 307 Brazilian Business_19

MERCADO

18_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Parceriasde valorOs investimentos privados, feitos por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), representam uma boa oportunidade para o Brasil

“AS PPPS SÃO UM INSTRUMENTO RECENTE NO BRASIL E GANHARAM FORÇA

NOS ÚLTIMOS ANOS”

WIllIAM fIGuEIREDO, COORDENADOR DE

ESTuDOS ECONôMICOS DA fIRJAN

REN

ATA

MEl

lONum cenário em que vários municípios brasileiros ten-tam recuperar a saúde fi-

nanceira ainda abalada pela crise, de governos recém-empossados e de baixa capacidade orçamentária para investimentos públicos a ní-vel federal, estadual e municipal, a perspectiva de retomada de cres-cimento soa como algo desafiador para o Brasil. Isso aumenta a ne-cessidade de líderes atentos a novos parceiros e com força de vontade para criar sinergias fora do meio político a fim de impulsionar a eco-nomia local e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.

Os investimentos privados – fei-tos por meio de concessões e Par-cerias Público-Privadas (PPPs) – podem configurar uma boa oportunidade quando que é preci-so destravar investimentos e gerar empregos e renda, promovendo a competitividade e o consequente aumento da qualidade dos serviços

oferecidos à população. “As PPPs são um instrumento

recente no Brasil e ganharam for-ça nos últimos anos. Atualmente, o foco da discussão está no aperfei-çoamento dos mecanismos neces-sários para sua implantação e bom funcionamento, aumentando a ce-leridade e destravando investimen-tos”, explica William Figueiredo, co-ordenador de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Es-tado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com a entidade, o Rio tem hoje oito PPPs ativas em seis seto-res, com investimentos que somam R$ 13,2 bilhões.

Em abril de 2017, a Firjan ma-peou 127 projetos de curto prazo com viabilidade para concessões e PPPs no estado e nos municípios do Rio de Janeiro, incluindo segmentos como saneamento, resíduos sólidos, iluminação pública, mobilidade ur-bana e logística. De acordo com o estudo, são 33 projetos de compe-

tência do Estado – com potencial de R$ 22,4 bilhões – e 93 projetos de competência dos municípios – com potencial de R$ 18,7 bilhões – o que poderia gerar R$ 41 bilhões em in-vestimentos com o olhar atencioso de governantes. O documento ain-da verificou o potencial de criação de 50 mil novos postos de trabalho diretos a partir dos novos empreen-dimentos e 117 mil indiretos.

MERCADO

O documento indica em que áre-as o governo poderia transferir ges-tões para a iniciativa privada. Foram citadas a concessão de rodovias (RJ-081, RJ-102, RJ-106 e RJ-140), que geraria uma economia de R$ 14,1 bilhões para o estado em 25 anos; a concessão da distribuição de água e tratamento e coleta de esgoto – ser-viços realizados pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio

de Janeiro (Cedae) – que renderia R$ 7,5 bilhões em três décadas. A lista também inclui centros logísti-cos industriais de diversas cidades, o que renderia R$ 1 bilhão, e a ex-pansão da linha 2 do metrô da Praça Quinze ao Estácio, o que significaria R$ 450 milhões em investimentos privados. Os cálculos não incluem outorgas e impostos arrecadados pelo governo com as concessões.

Outro estudo do Sistema Firjan – o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025 – também destaca esses modelos de parceria. O mapeamento considera o ponto de vista do empresariado, obtido a partir de debates em que in-vestidores expõem suas ideias sobre temas de impacto para o ambiente de negócios. “A Firjan vem reali-zando reuniões com investidores, agentes financiadores de projetos e representantes do poder público, promovendo debates e apresentan-do o potencial. Observamos que as concessões e PPPs são assunto re-corrente, principalmente no Conse-lho Empresarial de Infraestrutura.

Isso evidencia o forte interesse, por parte do setor privado, em investir em setores-chave da economia por meio de parcerias com o poder pú-blico”, destaca Figueiredo.

O governador do estado, Wil-son Witzel, reiterou que programas apoiados em concessões e PPPs in-tegram o rol de propostas para o desenvolvimento socioeconômico do Rio de Janeiro. O Plano de Re-cuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro (PRF) também aponta tais medidas para ajudar o governo do estado na contenção de despesas e no aumento da arrecadação para melhor equilíbrio fiscal. No PRF, há destaque para a concessão de

linhas de ônibus intermunicipais e a renovação antecipada da conces-são da Companhia Distribuidora de Gás Natural do Rio de Janeiro (CEG), o que proporcionará o re-cebimento de novas outorgas pelo governo estadual.

A Lei de PPPs foi editada no iní-cio dos anos 2000 e o número de contratos celebrados no País, consi-derando todos os níveis federativos, não chega a cem atualmente. Este é um recurso que ainda pode ser bas-tante explorado no Brasil, sobretu-do em âmbito federal, gerando bons frutos em diversos setores. O cardá-pio é amplo e a necessidade do País, ainda maior.

Bianca [email protected]

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Edição 307 Brazilian Business_21

MERCADO

20_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Apesar de nova e consolidada, legislação tem espaço para aprimoramentos

Pablo Sorj, sócio do Mattos Fi-lho e especialista em Infraestrutu-ra e Project Finance, explica que o modelo de PPPs brasileiro é pautado em um conceito utilizado internacio-nalmente para viabilizar projetos de longo prazo: o Private Finance Initia-tives – modalidade de financiamento por meio do qual o fluxo de caixa do projeto é utilizado para o repaga-mento do financiamento e os ativos do projeto são dados em garantia para os credores.

Na visão do advogado, a experiên-cia brasileira é relativamente recente, em termos temporais e de número de projetos, e pode ser aprofundada. Embora a legislação relativa à cele-

bração de concessões e de parcerias entre estado e iniciativa privada seja bastante estável e consolidada, ele diz que existem formas de minimizar os anseios que ainda permeiam esse tipo de acordo. “As obrigações de pa-gamento pelo Estado em âmbito de contratos de PPPs devem ser acom-panhadas de boas garantias públicas para atrair a iniciativa privada e o adequado financiamento do projeto, por exemplo”. Para a dinamização dos processos, ele sugere o aprimo-ramento do modelo brasileiro, no sentido de diminuir a burocracia nas licitações e maior facilidade para a outorga de projetos para os agentes interessados.

“AS OBRIGAÇÕES DE PAGAMENTO PELO ESTADO EM âMBITO DE CONTRATOS

DE PPPS DEVEM SER ACOMPANHADAS DE BOAS GARANTIAS PÚBLICAS ...”

PABlO SORJ, SóCIO DO MATTOS fIlhO

Parcerias estratégicasPara a Souza Cruz, a parceria com

poderes públicos sempre foi estraté-gica no sentido de impulsionar o alcance e a capilaridade da sua atua-ção. Desde 2000, a empresa mantém o Instituto Souza Cruz – Organiza-ção da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), trabalhando de forma colaborativa com outras orga-nizações.

Batizado de Novos Rurais, o programa em parceria com escolas rurais capacita jovens estudantes, contribuindo para um modelo sus-tentável de agricultura familiar, e estimula a permanência do jovem no campo por meio da criação de novos negócios. Nele, os estudantes são incentivados a desenvolverem um plano de negócios, que é avaliado tecnicamente. Os melhores planos recebem aporte financeiro para que se tornem negócios de verdade.

Só em 2018, o Instituto Souza Cruz apoiou 130 projetos a partir de parcerias com 17 escolas, distribuí-

das pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no Rio de Janeiro, onde, especificamente desde a sua implementação em 2012 até agora, foram criados 53 novos empreendimentos nas zonas rurais de Nova Friburgo e Vargem Alta.

“É importante lembrar que 70% dos alimentos produzidos vêm da agricultura familiar. Quando a nova geração acaba o ciclo escolar, muitas vezes decide ir embora do campo, deixando para trás o conhecimento na produção de alimentos e, conse-quentemente, uma lacuna que pode vir a impactar a subsistência da po-pulação como um todo. Por isso a importância de criar boas condições de vida no campo para que a ativi-dade seja valorizada e as novas gera-ções optem por permanecer, atuando como agentes de mudança, trazendo melhorias e inovação, seja na agri-cultura ou em outras áreas”, destaca Regina Maia, presidente do Instituto Souza Cruz.

Na cidade do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Educação utiliza o poder de parcerias e con-cessões para ampliar a sua rede de creches e pré-escolas. Em setembro de 2018, o órgão realizou, junta-mente com a Subsecretaria de Pro-jetos Estratégicos, uma audiência pública para a delegação, por meio de concessão administrativa, de obras de construção e manutenção administrativa de novas unidades escolares. Quando o projeto foi con-cebido, a ambição era criar 20 mil novas vagas em creches e 40 mil em pré-escolas até o final de 2020.

Em âmbito estadual, uma mobilização parecida ocorre entre a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), instituições públicas e gigantes do setor privado, mas com foco na oferta de cursos técnicos, de idiomas para estudantes e de capacitação para professores. Instituto Net Claro Embratel; Grupo Pão de Açúcar; Grupo PSA

Peugeot Citroën; Lojas Americanas; Lafarge; Instituto Ayrton Senna; ThyssenKrupp; Embaixada dos Estados Unidos e Instituto Oi Futuro são exemplos de organizações envolvidas nos projetos.

Em segurança pública, o gover-no federal pode contar agora com o uso de capital da iniciativa pri-vada em ações de interesse públi-co. A governança desses recursos será feita com o auxílio do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES). Aspec-tos legais impediam a participação de empresas privadas nesse setor, mas com a sanção da Lei dos Fun-dos Patrimoniais (13.800/2019), fato ocorrido em janeiro deste ano e que contou com o firme engaja-mento do BNDES, as parcerias de-vem finalmente acontecer.

“O estabelecimento do marco legal representa um estímulo à doação privada e facilita o papel do Banco de indutor na constituição

de fundos voltados à segurança. As tratativas para a estruturação de projetos de PPPs, para construção e gestão de presídios e penitenciárias que possam ser replicados nos estados, já estão em vigor. A nova gestão do Banco no momento avalia as ações em curso, a fim de aprimorá-las, adequá-las às novas diretrizes do governo federal e, eventualmente, estruturar novas iniciativas na área”, informa a Assessoria de Comunicação do BNDES.

Outro avanço recente nesse sentido foi a assinatura de um acordo de coo-peração técnica com o então Ministé-rio da Segurança Pública (atual Minis-tério da Justiça e Segurança Pública), que prevê, entre outras ações, estrutu-rar mecanismos para financiamentos públicos e privados, mapeamento e desenvolvimento de ações de apoio e recursos à segurança e promoção da integração operacional e tecnológica em conjunto com atores envolvidos di-reta ou indiretamente com o tema.

Uma iniciativa, que prevê a ins-talação de oito usinas para a pro-dução de energia solar fotovoltaica em seis municípios, com capacidade instalada de 5 MW, deve trazer uma economia de R$ 7 milhões ao ano ao governo do estado do Piauí.

De acordo com o que foi divul-gado, as usinas fazem parte de um programa de Parceria Público-Pri-vada para a implantação, operação e gestão de miniusinas de produ-ção de energia fotovoltaica, que vai

possibilitar ao estado produzir sua própria energia e lançar na rede de distribuição para que seja consumi-da pelos órgãos do governo, repre-sentando economia inicial de ener-gia de 14%.

Atualmente, são gastos R$ 3,8 milhões por mês com energia elétrica. Com o empreendimento, o estado deve economizar cerca de R$ 580 mil por mês, quase R$ 7 milhões por ano. A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) diz que esse

PPP em energia solar pode servir de modelo para outros estadostrabalho em parceria com empresas do setor privado serve de exemplo para que outros estados brasileiros, municípios e até mesmo o governo federal possam reduzir seus gastos, sem precisar de recursos próprios.

Atualmente, o Piauí é um player importante em energia solar nas usinas de grande porte. É o terceiro do País com praticamente 700 MW contratados e receberá investimen-tos na ordem de R$ 3 bilhões ao lon-go dos próximos anos.

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Regina Maia, presidente do Instituto Souza Cruz: desde 2000 a instituição mantém um projeto, com outras organizações, voltado para jovens de zonas rurais

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Edição 307 Brazilian Business_2322_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais impõe novas regras

Normas irão exigir que empresas brasileiras façam boa gestão e uso adequado de informações

Desde que a apropriação de dados foi tema central em um dos escândalos da Inter-

net de maior notoriedade, amplitude e repercussão, o movimento global que gira em torno da ética no uso de dados pessoais e direitos das pessoas quanto às informações que disponi-bilizam para as empresas não parou mais de progredir.

No Brasil, o marco fundamental das regras de utilização desse tipo de informação foi efetivado recen-temente, em agosto de 2018, com a

publicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que recai sobre as responsabilidades das em-presas – públicas ou privadas, bra-sileiras ou estrangeiras que utilizem dados coletados no Brasil – de reali-zar a boa governança dos dados pes-soais de seus clientes (incluindo a co-leta, o armazenamento, o tratamento ou o compartilhamento destes).

Em 27 de dezembro do mes-mo ano, a lei registrou seu primei-ro avanço com a Medida Provisória (MP) 869, que instituiu a Autorida-

de Nacional de Proteção de Dados (ANDP) – órgão governamental com autonomia técnica para tomar deci-sões que garantam o cumprimento da lei. Inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), da União Europeia, a versão brasileira da lei começa a vigorar no Brasil em 2020, permitindo que as empresas nacionais busquem melhor entendi-mento e se preparem.

A preocupação com a privacidade de dados é uma pauta que vem sendo trabalhada ativamente pela Câmara

Em tempos em que a comunica-ção e os negócios das empresas são cada vez mais globais, as práticas re-lacionadas ao uso das informações precisam ser revistas e, muitas vezes, adequadas ao uso pela maioria das organizações.

O professor do Data Privacy Bra-sil, que coordena a área de Proteção de Dados, Renato Leite Monteiro, diz que nesse caso o passo inicial é a conscientização. Para ele, o corpo diretivo da empresa precisa se con-vencer de que é necessário fazer ajus-tes, não apenas por implicações que possam levar à penalização, mas para que o processo possa gerar algum va-lor ou uma vantagem competitiva.

“Empresas que conhecem os da-dos pessoais que possuem e lidam de forma adequada com eles conse-guem obter inclusive insights para novos produtos”, alerta Monteiro, que orienta companhias de todo por-te na preparação de road maps que levam à conformidade. “A metodolo-gia utilizada é com base no Relató-

rio de Impacto à Proteção de Dados, uma avaliação de risco que verifica os processos e a forma como os da-dos são utilizados. É obtida uma fo-tografia do real estado de conformi-dade da empresa para a identificação de medidas que possam melhorar as práticas”, explica o especialista. Ele cita a revisão de contratos, a limita-ção de uso de dados e a criação de novas políticas e processos como so-luções frequentemente aplicadas.

Em um cenário em que o vaza-mento de dados está ocupando cada vez mais espaço na mídia, a LGPD pode abrir uma janela de oportuni-dades para as empresas que se mos-tram preocupadas com a privacidade e o uso adequado de informações de clientes, colaboradores e forne-cedores. Estar em adequação com a lei pode ajudar a melhorar a repu-tação ou a imagem, ou a construir e fortalecer uma relação de confiança entre empresas e clientes, marcas e consumidores, e plataformas e usu-ários. “Uma organização se torna

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

“INICIAMOS OS DEBATES SOBRE A LGPD ENTRE OS

ASSOCIADOS ANTES MESMO DE SUA APROVAÇÃO”

fERNANDA MAGAlhãES, líDER DO SuBCOMITê DE PROPRIEDADE INTElECTuAl

DA AMChAM RIO E SóCIA DA KASzNAR lEONARDOS

de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio). O entendi-mento é de que a lei é fundamental para o fortalecimento do ambiente de inovação do País e o progresso de assuntos transversais aos mais diver-sos setores da economia. “Iniciamos os debates e a troca de informação sobre a LGPD entre os associados antes mesmo de sua aprovação. Acreditamos que, com a lei, o Bra-sil se alinha às principais economias globais e cria regras que fortalecem a proteção dos dados pessoais do ci-dadão, bem como o desenvolvimen-to e o fomento de novos modelos de negócios”, diz Fernanda Magalhães, líder do subcomitê de Propriedade Intelectual da AmCham Rio e sócia da Kasznar Leonardos Propriedade Intelectual.

A nova regulamentação terá im-pacto principalmente nas operações de áreas como Recursos Humanos, Marketing, Financeiro, Comercial, entre outras, e não somente nas áreas Jurídicas ou de Tecnologia da Infor-mação. “Desde a simples gestão do processamento de dados de funcio-nários, seus dependentes e candi-datos a vagas de emprego, até o uso de ferramentas de monitoramento de preferências e comportamentos online de clientes ou a transferência de dados a parceiros comerciais ou prestadores de serviços, todas essas práticas serão afetadas pelas novas regras”, cita Fernanda, alertando que a revisão dos modelos de ne-gócio com base nas atuais práticas pode trazer conformidade e evitar multas e sanções.

“UMA ORGANIZAÇÃO SE TORNA AINDA MAIS COMPETITIVA NO MERCADO QUANDO ELA

MOSTRA TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE NO USO

DAS INFORMAÇÕES”

RENATO lEITE MONTEIRO, PROfESSOR DO DATA PRIVACy BRASIl

Adequação pode aumentar a competitividadeainda mais competitiva no mercado quando ela mostra transparência e responsabilidade no uso das infor-mações”, reforça Monteiro.

Bianca [email protected]

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Edição 307 Brazilian Business_25

CAPA

Incorporação da AmCham Rio pela Amcham Brasil origina uma única Câmara Americana no Brasil. Fato amplia o campo de atuação do empresariado carioca e fortalece o ambiente de negócios do País

O Rio ainda mais conectadoao Brasil

As perspectivas das empresas associadas à Câmara de Co-mércio Americana do Rio

de Janeiro se abrem e se multipli-cam em 2019 com a incorporação da AmCham Rio pela Amcham Brasil – movimento que resulta em uma úni-ca e ainda mais forte Câmara Ameri-cana a serviço do País.

O fato, anunciado no final do ano passado, pavimenta o caminho para o fortalecimento do ambiente de negócios brasileiro, com a amplia-ção da oferta de produtos e serviços a associados e a promoção de ações que garantam maior competitivida-de às organizações, sem mencionar o aumento da interatividade das empresas cariocas com o mercado brasileiro e o fomento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

“Ao longo dos nossos 103 anos de história no Rio de Janeiro, trabalha-mos ativamente para trazer o melhor em conteúdo para benchmarking entre empresas, levar os principais pleitos às esferas governamentais e fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. Continu-aremos atuando, agora com ainda mais abrangência, como uma única Câmara Americana no Brasil. Nos-sa expectativa é somar forças para um melhor ambiente de negócios para o Rio de Janeiro e para o Bra-sil. Acreditamos que a união de duas entidades centenárias representa um marco importante para a retomada da economia e crescimento do País”, declara Pedro Almeida, Presidente da AmCham Rio.

A integração também amplia con-sideravelmente a rede de relaciona-mento dos associados à regional Rio, por meio da sinergia com mais de 5 mil empresas associadas à Amcham Brasil. As organizações terão acesso

ilimitado à plataforma digital nacional Amcham Connect para interagir de diversas formas, seja fazendo negócios e complementando serviços para ampliar portfólio, até buscando tendências e conhecimento sobre sua área de atuação. São mais de 15 estados cobertos pela ferramenta digital, atuando juntos em prol do seu próprio desenvolvimento e o do País.

Desde as suas respectivas fundações, no século passado, as duas entidades sempre trabalharam de forma independente. A AmCham Rio foi a primeira Câmara Americana criada na América Latina e sua atuação limitava-se aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, nos quais reunia um portfólio de 200 empresas. Com a integração com a Amcham Brasil, surgem novas possibilidades para uma imensa cola-boração.

“O trabalho realizado pela AmCham Rio nos Estados do Rio de Janei-ro e Espírito Santo, ao longo de sua existência, é de grande valor. Temos a certeza de que muitas sinergias podem ser exploradas com a Amcham Brasil e suas 14 Unidades Regionais e 5.000 empresas associadas, fazen-do das duas entidades uma associação ainda mais forte e representativa na América Latina e entre as 114 Câmaras Americanas existentes fora dos EUA. A união da AmCham Rio ao nosso conjunto cria um marco histórico para a celebração de 100 anos de atuação da Amcham Brasil, somando a experiência de duas entidades centenárias”, enfatiza Hélio Magalhães, ex-Presidente do Conselho de Administração da Amcham Brasil e um dos líderes do processo de integração.

A Amcham Brasil é a maior plataforma multissetorial de relacio-namento, conteúdo e aproximação comercial entre empresas dos mais

“A UNIÃO DA AMCHAM RIO AO NOSSO CONjUNTO CRIA

UM MARCO HISTÓRICO PARA A CELEBRAÇÃO DE 100 ANOS

DE ATUAÇÃO DA AMCHAM BRASIL...”

hÉlIO MAGAlhãES, EX-PRESIDENTE DO CONSElhO DE ADMINISTRAçãO DA AMChAM BRASIl E uM DOS líDERES DO PROCESSO DE uNIãO DA AMChAM BRASIl E RIO DE JANEIRO

Bianca [email protected]

“ACREDITAMOS QUE A UNIÃO DE DUAS ENTIDADES CENTENÁRIAS REPRESENTA

UM MARCO IMPORTANTE PARA A RETOMADA DA ECONOMIA E

CRESCIMENTO DO PAÍS”

PEDRO AlMEIDA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO

AMChAM RIO

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Edição 307 Brazilian Business_27

CAPA

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Edição 307 Brazilian Business_29

CAPA

28_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

“A INCORPORAÇÃO DA AMCHAM RIO TRARÁ MAIS EXPERTISE EM SETORES COMO PETRÓLEO E GÁS,

ENTRETENIMENTO E SEGUROS”

luIz PRETTI, PRESIDENTE DO CONSElhO DE ADMINISTRAçãO DA AMChAM BRASIl PARA O

BIêNIO 2019/2020

Movimento é visto com olhar positivo pelos associadosA iniciativa de juntar duas orga-

nizações centenárias, cujas trajetó-rias estiveram sempre pautadas no incremento dos negócios e na defesa da livre iniciativa no País, é vista com olhar bastante positivo pelos associa-dos de ambas as entidades.

“Gostaríamos de registrar aqui nossos elogios e efusivos parabéns aos presidentes de ambas as insti-tuições – bem como aos respectivos conselhos e comitês executivos e a todos os envolvidos – pela grandeza de espírito e iniciativa de levar adian-te este movimento, que representa um marco importantíssimo para o futuro das duas Câmaras, agora consolidadas em uma única orga-nização”, ressalta Ronaldo Veirano, sócio-fundador do escritório de ad-vocacia Veirano Advogados.

Para ele, a união de esforços forta-lece a Amcham Brasil, que passa a ter um peso ainda maior como entidade

Este ano, a Amcham Brasil comemora o centenário.Saiba mais sobre as datas marcantes de sua história

“ACREDITAMOS QUE DA MANEIRA COMO FOI

CONCEBIDA A INCORPORAÇÃO, AMBAS AS ENTIDADES SÓ TÊM

A GANHAR”

RONAlDO VEIRANO, SóCIO- fuNDADOR DO VEIRANO ADVOGADOS

nacional, e possibilita à AmCham Rio uma atuação mais ampla e efeti-va na consecução dos seus objetivos, uma vez que contará com o respaldo de uma entidade de grande porte e vasta abrangência nacional.

Ele destaca que, do ponto de vis-ta da eficiência operacional, dadas as economias de escala e o sinergismo provocado pela eliminação da dupli-cidade de esforços em vários setores de atuação em comum, unir as ativi-dades será de grande valia.

“Acreditamos que da maneira como foi concebida a incorporação, ambas as entidades só têm a ganhar. A AmCham Rio passa a ter acesso a toda a infraestrutura da Amcham Brasil, que, por sua vez, ao se juntar à entidade carioca, consolida sua posi-ção de representante exclusiva na es-fera privada dos interesses econômi-cos, comerciais e culturais da relação bilateral Brasil-Estados Unidos.”

Integração amplia o portfólio de produtos e serviços Os benefícios da incorporação se

estendem à oferta de produtos e servi-ços para associados. As empresas sócias do Rio passarão a contar com grande infraestrutura, além de programas e ferramentas da Amcham Brasil já uti-

lizados e reconhecidos nacionalmente. Grandes eventos, como CEO Fó-

rum e Amcham Arena, serão inclusos a partir desse ano à agenda premium no Rio de Janeiro e o público do es-tado será convidado a discutir temas

nacionais de grande relevância, que serão trabalhados em outras unidades como inovação e legado, formando, assim, uma grande rede de conheci-mento e empoderamento dos execu-tivos brasileiros.

Conheça os Produtos e Serviços da Amcham Brasilagora disponíveis no Rio de Janeiro

• Amcham Connect – Plataforma de integração de negócios, relacionamento corporativo e conteúdo criado para conectar, em ambiente digital, a rede de empresas e executivos da Amcham em todo Brasil

• Programação digital através de webinários e com transmissão online – Agenda de we-binários mensais e transmissão ao vivo para todo o País dos eventos mais importantes da Amcham Brasil. Além disso, no site da Amcham Brasil você acessa a Amcham TV com uma biblioteca de reportagens de conteúdo empresarial de primeira linha

• Programa Amcham de Capacitação Empresarial (PACE) – Idealizado para atender as neces-sidades de conhecimento, atualização e capacitação de gestores e, assim, proporcionar um conteúdo direcio-nado e completo com temas aplicáveis ao cotidiano das empresas. São cursos de curta duração com o selo de qualidade da Amcham Brasil

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variados portes, segmentos e nacio-nalidades – atributos que vêm para somar ao ambiente de negócios ca-rioca, abrindo possibilidades para a diversificação de investimentos, já que o estado tende a concentrar ne-gócios em determinados setores, po-dendo, no entanto, expandir em áreas igualmente vantajosas do ponto de vista econômico.

Por outro lado, a AmCham Rio pode agregar trazendo mais compe-titividade e know-how nas áreas em que tem maior atuação. “A incorpo-ração da AmCham Rio trará mais expertise em setores como petróleo e gás, entretenimento e seguros. O grande benefício dessa união é co-nectar a economia do Rio de Janeiro ao universo das empresas associadas da Amcham Brasil em todo o País, so-mando esforços para a retomada”, ob-serva Luiz Pretti, Presidente do Con-selho de Administração da Amcham Brasil para o biênio 2019/2020.

O modelo de atuação após a in-corporação permanece o mesmo, a

partir da atuação de comitês seto-riais, com foco nos principais seg-mentos da economia brasileira, e for-mados por especialistas de empresas associadas. A articulação dos as-suntos é feita com base em business plans que abrangem temas e ações prioritárias, e que serão trabalhados ao longo de todo o ano de 2019, de forma independente ou transversal, em cooperação com outros comitês que estejam desenvolvendo pauta no mesmo assunto.

A Amcham Brasil mantém mais de 100 comitês em funcionamento re-gular, os quais a partir de agora serão ampliados com a entrada da AmCham Rio, aumentando as possibilidades de benchmarking e troca de experiên-cias. A aproximação e o diálogo entre os setores privado e público também ganham força, com o trabalho já de-senvolvido pelas duas Entidades, con-tribuindo para que o desenho de po-líticas públicas leve em consideração a realidade das empresas de diferentes setores, tamanhos e localidades.

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CAPA

30_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Agenda antecipa um ano promissor para o Rio de Janeiro, com eventos regionais e nacionais de grande porte

• Serviços de Comércio Exterior – Realização de diversas atividades para promoção do comércio e do in-vestimento entre Brasil e EUA, incluindo estudos de mercado, projeto de internacionalização, missões empresariais, entre outros• Centro de Arbitragem e Mediação Amcham (CAM) – Ferramenta para resolução de conflitos empre-sariais com estrutura para oferecer maior segurança, transparência, agilidade e redução de custos face ao prazo de resolução no sistema judiciário. O CAM é o terceiro maior Centro de Arbitragem e Mediação do Brasil

• Business Center – Locação de salas do Amcham Business Center para eventos de associados ou não associa-dos, com oferta de desconto para associados

• Missões Internacionais – Missões de empresas americanas ao Brasil e Missões de empresas brasileiras aos Esta-dos Unidos com o intuito de fomentar os negócios, a troca de conhecimento ou os investimentos, entre outros objetivos

Ser inovador transforma negócios.

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opinião

32_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

2019: um ano promissor para o seguro de vida

aura rebelo,Vice-presidente de Marketing & Digital da Prudential do Brasil

Na contramão do moderado cres-cimento econômico do País visto no ano passado, o mercado de seguro de pessoas* segue em ritmo consistente de expansão – em especial o ramo de seguro de vida individual e em grupo. Nesse segmento, o aumento da arreca-dação de prêmios (contratos de segu-ros) foi de 10%, até novembro de 2018, em comparação com o mesmo perío-do do ano anterior.

Se levarmos em conta que a pro-jeção de crescimento do Produto In-terno Bruto (PIB), para 2018, foi de cerca de 1,3%, pode se concluir que o desempenho do seguro de pessoas é muito significativo. Além disso, para 2019, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previ-dência Privada e Vida, Saúde Suple-mentar e Capitalização (CNseg) prevê um crescimento na ordem de 8,4% para o segmento de seguro de pessoas, o que nos deixa muito otimistas.

Olhando para o futuro, outros fa-tores podem impactar esse merca-do e ajudar a tornar o cenário ainda mais favorável para a área de seguro de vida, tais como a mudança da pi-râmide demográfica brasileira e o au-mento da longevidade da população. As pessoas vão viver mais e, logo, ne-cessitarão de produtos e serviços vol-

tados para qualidade de vida, saúde e proteção financeira para o futuro.

Além disso, o tema planejamento finan-ceiro está cada vez mais presente na vida dos brasileiros que, aos poucos, estão entendendo a sua relevância. Em paralelo, nota-se que a so-ciedade está também percebendo a importân-cia do seguro de vida como o pilar fundamen-tal dessa estratégia, já que é uma ferramenta essencial para proteger a própria vida e a ca-pacidade financeira das famílias em momentos críticos como doenças graves, acidentes e até falecimento.

Essa mudança de mindset tem vindo, prin-cipalmente, dos jovens (até 30 anos) que, em 2018, já representavam mais de 15% da base ativa dos clientes da Prudential do Brasil. Si-multaneamente, mudanças já começam a ocor-rer por conta da quarta revolução industrial, que tem como principal característica a con-vergência de dados. Essa transformação tam-bém impacta o mercado de seguros com as in-finitas possibilidades de utilização do Big Data. Estamos prestes a prever, por exemplo, a pré-disposição física para doenças e sermos mais assertivos em relação à subscrição de riscos e precificação apoiados na evolução da medicina.

Seja no curto ou no longo prazo, o mercado de seguro de vida no Brasil é de fato um terreno fértil e com vasta área a ser explorada e desen-volvida. Seja pelo histórico de crescimento e o novo momento de otimismo econômico, com o qual estamos olhando 2019, ou pelas novas tecnologias que nos ajudam a oferecer produ-tos cada vez mais bem ajustados às necessida-des de nossos clientes e às novas demandas da sociedade. O sentimento é de que, em meio a muitos desafios e mudanças, teremos um ano promissor.

“AS PESSOAS VÃO VIVER MAIS E, LOGO, NECESSITARÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS VOLTADOS PARA QUALIDADE

DE VIDA, SAÚDE E PROTEÇÃO FINANCEIRA PARA O FUTURO”

*Não inclui VGBL

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34_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

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2019.01.17_Anúncio_Brazilian Business_A4.indd 1 18/01/2019 15:07:34

O que a sinergia entre a AmCham Rio e Amcham Brasil traz de novas perspectivas e como contribui para ampliar o networking,

o advocacy e as relações bilaterais – pilares da AmCham Rio?

As duas Câmaras de Comércio têm propósitos semelhantes e combinam na forma de atuar e cooperar com ações que promovam um ambiente favorável aos negócios, dedi-cando-se ao crescimento econômico e à geração de oportunidades. Juntas, representam o maior grupo multissetorial de empresas de diversas nacionalidades, uma fusão importante que direciona as perspectivas com otimismo, valendo-se também do legado construído pelas duas Casas. Desde a sua criação, em 1916, a AmCham Rio – primeira Câmara Americana da América Latina – mantém seu compromisso com iniciativas de vanguarda e com o Brasil. Creio que teremos um ganho de sinergia com as trocas de experiências entre seus representan-tes, possibilitando ainda mais oportunidades. Deixo meu voto de sucesso, e que juntos possamos contribuir para o desenvolvimento econômico e social do nosso País.

Carlos Francisco Picini Diretor-executivo da Bradesco Seguros

A retomada das atividades no setor de Petróleo e Gás no Brasil vai ter uma abrangência muito maior que no passado, quando as interações e as atividades eram muito concentradas no estado do Rio de Janeiro. A pluralidade dos operadores, o retorno das atividades em campos maduros e a flexibilidade introduzida pelas novas regras de Conteúdo Local vão criar uma rede muito mais ampla de empresas que de-sejam expandir sua atuação em território nacional. Nessa ótica, minha expectativa é de que, uma AmCham Rio renovada – mais representativa e presente em todo território – possa trazer inúmeros benefícios para as empresas que visam aproveitar o momento para crescerem juntas com o País.

Alejandro Duran Diretor regional da BHGE e líder do comitê de Petróleo e Gás da AmCham Rio

Acredito que a união trará benefícios mútuos. A troca de experiências, as boas práticas e o conhecimento vão contribuir na evolução de temas convergentes, para que ganhemos mais força e relevância em nossos pleitos. Temos empresas e membros muito competentes e conhecedores de suas áreas na AmCham Rio, e tenho certeza de que todos estão dispostos a contribuir para o sucesso dessa união. Na área em que respondo, o Turis-mo, vejo de forma positiva essa incorporação. O Rio de Janeiro, assim como todo o Brasil, tem potencial para estar no topo do ranking dos locais mais visitados do mundo e acredito que a parceria de trabalho que haverá entre as duas entidades, além de agregar valor às ideias e ao pla-nejamento, com o objetivo de alavancar o setor turístico em todo o Brasil, trará muita motivação e força ao nosso engajamento.

Maria Paula Comaru Diretora de Vendas e Marketing dos hotéis Hilton Barra e Copacabanae líder do comitê de Turismo da AmCham Rio

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opinião

36_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Quantas vezes você já leu, pesquisou ou ouviu falar sobre este tema? Se cen-tenas, muito bom. Você está antenado com uma discussão que não pode e não deve se esgotar. É estratégica. Nos leva a pensar e agir, sobre atitude, experiên-cias de valor e compromissos. Se poucas vezes, qual o motivo? Ainda dá tempo de mudar de perspectiva. Convido você a refletir sobre um olhar plural e não limitante ou departamental – foco em pessoas, relações, tendências, etc. Todos devemos ter o DNA RH. Independen-temente da atuação e formação, gestão de pessoas é promoção de desenvol-vimento contínuo, mentoria, desafiar a entregar um resultado superior, ser hábil para criar registro emocional por meio das experiências proporcionadas,

criando engajamento, satisfação e ade-rência a propósito. Penso que a primeira reflexão a ser feita e praticada é a neces-sidade de construir hoje um presente que já faça a diferença. Um hoje com mais compaixão e empatia genuína nas relações; com mais colaboração nas par-cerias do que interesse unilateral; com mais senso de excelência nas entregas; com entendimento sobre cultura e pro-cessos; com mais inclusão e diversidade; mais consistência em conteúdo do que superficialidade, mais formação do que

O futuro do RH & o RH do futuro: uma reflexão atemporal sobre ATITUDE

Cláudia danienne marchi,líder do comitê de Recursos humanos da AmCham Rio e ChRO & Partner da Degoothi Consulting

“QUER FAZER A DIFERENÇA? ATITUDE NO PRESENTE. TENHA CLARO UM

PROPÓSITO. SEjA AGENTE DE EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS

PARA VOCÊ E PARA OS OUTROS.”

informação. Exercitar no hoje, para a construção do futuro, a partir de mentes inquietas e incon-formadas com o presente.

Às vezes, tenho a sensibilidade – e comprovo – de que há uma atmosfera com muita pirotec-nia e modismos corporativos, quando a ênfase deveria estar no que parece ser básico, mas, não é. Cadê a inteligência emocional? Princípios? Re-siliência? Diálogo? A forma em equilíbrio com o conteúdo? O EBITDA pode e deve ser obtido sem deixar um rastro de mentes dilaceradas no caminho. Digo isso com a lucidez de quem vive em um mundo VUCA, com forte impacto da ge-ração Z, com graves problemas sociais, econômi-cos, portanto, cônscia da realidade de que todos vivemos no mundo real. Mas, persevero na cren-ça de um futuro melhor, onde temos que assumir a responsabilidade das ações ou das omissões do hoje. Não dá para adiar discussões, perder oportunidades e faltar com decisões, por para-lisia do medo ou desconhecimento. Seja você um líder ou um aprendiz, empodere-se para o futuro. Faça!

Compromissado com a construção do ama-nhã, tenha a humildade de ouvir outras gerações, os mais seniores podem aportar uma mentoria valiosa. Outra dica: reconheça o legado. Não há nada pior que a soberba. Mediocridade não cons-trói o futuro. Seja hoje um catalisador de boas práticas. Pessoas com o mindset no futuro que-rem, em síntese, um mundo melhor. Desenvolva a quem puder hoje, para que sejam melhores que você logo e, assim, o amanhã será diferente e me-lhor, ouso afirmar.

Quer fazer a diferença? Atitude no presente. Tenha claro um propósito. Seja agente de ex-periências transformadoras para você e para os outros. O futuro do RH e o RH do futuro depen-dem de você!

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Edição 307 Brazilian Business_39

CONEXÃO GLOBAL

38_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Bianca [email protected]

Aproximação entre Brasil e EUA pode dar fôlego à agenda bilateral

Brazilian Business: Qual é a im-portância da agenda bilateral para o Brasil?

Pedro miguel da Costa e Silva: A agenda bilateral é um importante dí-namo do desenvolvimento, da geração de oportunidades e da promoção da prosperidade. Os EUA são nosso se-gundo parceiro comercial, com um in-tercâmbio total no ano passado de cer-ca de US$ 58 bilhões. Mais importante do que o volume, porém, é a qualidade desse comércio. Apesar da base sólida do relacionamento, há uma percepção de que podemos fazer muito mais para destravar investimentos, desburocra-tizar o comércio e incrementar a inte-gração de nossas cadeias de valor. Os EUA continuam sendo a locomotiva da economia internacional e o grande polo da inovação e da economia do co-nhecimento. Faz todo sentido, no atual cenário de acirramento da competição econômica, apostar num relaciona-

mento que favorece a competitividade sistêmica de nossa economia. Temos muito a ganhar com uma relação mais profunda com os Estados Unidos.

BB: Que áreas são mais estratégi-cas para o Brasil nos futuros acor-dos?

PmCS: Com a visita do Presidente Bolsonaro, o objetivo é avançar em acordos ou iniciativas nas áreas de co-mércio, investimentos, defesa, energia, cooperação espacial, tecnologia, ino-vação, entre outras, para aproveitar todo o potencial do relacionamento. Tratamos de questões específicas de acesso a mercado com vistas a superar

O possível estreitamento en-tre os governos do Brasil e dos Estados Unidos pode

oxigenar o relacionamento dos dois gigantes das Américas, dando fôle-go à agenda de negócios bilateral. A proximidade entre os dois países é bastante positiva para o Brasil, pelo aspecto da continuidade dos diálo-gos de cooperação em áreas estra-tégicas e pela perspectiva de novos entendimentos.

“Vemos potencial exponencial em uma ampla gama de setores para fortalecer ainda mais a exce-lente cooperação que temos com o Brasil e os brasileiros. Em janeiro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, deu início ao que será uma relação de trabalho produtiva com a equipe do presidente Bolsonaro. Como as duas maiores economias do nosso hemisfério, queremos expandir a relação comercial e a competitividade dos dois países em nível mundial”, diz Scott Hamilton, cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.

A maior abertura e flexibilidade no setor de óleo e gás deverá desper-tar mais interesse e investimentos de empresas americanas e, de acordo com o representante do país ame-ricano, intercâmbios entre pessoas e parcerias estratégicas continuam florescendo em áreas como defesa, educação, turismo e segurança. “A partir dos nossos interesses e valo-res compartilhados, trabalharemos com o Brasil para promover a segu-rança, a democracia, a prosperidade

econômica, os direitos humanos e o estado de direito”, reforça Hamilton.

Uma pesquisa realizada pela Amcham Brasil em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, em 2016, revelou que 56% dos executivos entrevistados gostaria que o gover-no brasileiro adotasse uma postura mais ativa nas relações bilaterais com os EUA, buscando um hori-zonte de negociação mais concreto.

O que todos esperam é que a identificação entre os dois países seja um instrumento efetivo de ne-gócios, motivando ações de interes-se das duas nações. No lado brasilei-ro da lista, constam desde itens mais abrangentes, como os que visam ampliar o acordo de livre comércio, até medidas mais específicas, como a participação do Brasil no progra-ma Global Entry, que facilita a en-trada de brasileiros que viajam com frequência aos EUA.

Há muito a ganhar em todos os aspectos. Os EUA estão em segun-do lugar no ranking de parceria comercial com o Brasil e é onde há maior investimento brasileiro no exterior – as empresas brasileiras, cada vez mais, investem nos EUA para ganhar escala, competitivida-de e absorver tecnologia.

Eles também são os principais investidores em projetos brasilei-ros, com um estoque estimado em mais de US$ 103 bilhões.

Dados da Balança Comercial de outubro do ano passado, segundo a SECEX/MDIC, indicam que a par-ticipação dos Estados Unidos nas exportações brasileiras atingiu o percentual de 14%, atrás somente da China.

“O mercado americano é o maior para a exportação de produtos ma-nufaturados e semimanufaturados. Uma maior aproximação entre os dois países pode beneficiar o Bra-sil, contribuindo para aumentar sua participação no comércio interna-cional, que hoje é de apenas 1,2% do total”, disse a CEO da Amcham Brasil, Deborah Vieitas.

Ela lista outras vantagens, como, por exemplo, as obtidas com a com-pra da Embraer pela Boeing. “Essa operação é uma demonstração cla-ra de que parcerias com grandes atores globais em mercados especí-ficos acabam sendo benéficas para empresas brasileiras. No caso da Embraer, vai possibilitar à fabri-cante de aeronaves o acesso privi-legiado a tecnologias e mercados a partir dos Estados Unidos”, destaca a executiva.

Estudo encomendado pela Amcham Brasil e elaborado pela Fun-dação Getúlio Vargas (FGV), divul-gado em 2016, aponta que a realiza-ção de um amplo acordo comercial entre o Brasil e os Estados Unidos poderia elevar o PIB brasileiro em 1,4% até 2030 e impactaria positiva-mente na geração de empregos em ambos os países.

Pesquisas posicionam o Brasil na relaçãoOutro dado obtido na pesquisa é

que a eliminação de 100% das tarifas aumentaria as exportações do Brasil em 6,5% até 2013, enquanto as im-portações cresceriam 4,7% no mesmo período, representando um acrésci-mo de 0,44% no PIB até 2030, ou algo equivalente a US$ 13 bilhões. Ainda conforme o estudo, se 40% das barrei-ras não tarifárias fossem eliminadas,

o impacto no PIB até 2030 seria de 1,4%, equivalente a US$ 32 bilhões.

Outro estudo divulgado pela FGV mostrou que o nível de abertura co-mercial do Brasil é baixo se comparado ao de outros países latino-americanos, emergentes ou desenvolvidos. O Brasil é a 9ª economia do mundo em termos de PIB, o 21º do mundo em nível de exportações e o 27° em importações.

A visita de Bolsonaro aos Es-tados Unidos é a primeira de caráter bilateral do Presi-

dente ao exterior e representa novo marco na relação bilateral. Entre-vistamos o Diretor de Américas do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, para saber quais são as per-cepções e os planos do novo governo acerca da relação entre os dois países.

travas dos dois lados, e pretendemos também olhar o longo prazo, fortale-cendo mecanismos de diálogo com o intuito de avançar numa agenda concreta de acordos mais ambiciosos na área de comércio e investimentos, convergência regulatória e criação de ambiente de negócios propício aos in-vestimentos.

BB: a iniciativa privada será um parceiro no desenvolvimento das pautas?

PmCS: O setor privado terá papel central nesses esforços. Por isso, a ideia é reativar, no prazo mais bre-ve possível, o Fórum de CEO’s. Há outros campos promissores em que é possível reproduzir o exemplo de sucesso da parceria em aviação civil, que envolveu governos e setores pri-vados numa agenda de cooperação em temas de interesse comum. Essa parceria gerou, entre outros produ-tos, investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de biocombustível para aviação. Importante reproduzir esse tipo de parceria em que governos e setores privados dialogam, identi-ficam barreiras e articulam soluções conjuntamente. Esse modelo poderia funcionar bem em áreas intensivas em tecnologia, inclusive em setores como economia digital, energia, tec-nologia da informação e comunica-ção, manufatura avançada e saúde.

ENTREVISTA

Embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, Diretor de Américas do Ministério das Relações Exteriores

VAlÉRIA RICCI/ MRE

Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil

DIVulGAçãO AMChAM BRASIl

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Edição 307 Brazilian Business_4140_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

PERFIL

No ano em que completa 40 anos, a Amil, uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, está se reposi-

cionando no mercado. O movimento, que começou há dois anos, consolida uma série de esforços que a empresa vem realizando para atender às novas demandas dos clientes e alcançar a ambição de modernizar o siste-ma de saúde brasileiro. Em entrevista, Clau-dio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, gigante norte-americana do setor de saúde e grupo controlador da Amil, fala sobre a nova marca e os projetos que oferecem apoio e orientação aos seus clien-tes, além de contar como a empresa tem ge-rado eficiência e valor com a adoção de um modelo de atendimento baseado na combi-nação de atenção primária, coordenação do cuidado e diálogo constante.

Bianca [email protected]

PERFIL

Brazilian Business: o que é a nova amil e como a em-presa deseja se apresentar daqui em diante para o mercado e seus clientes?

Claudio lottenberg: Cuidado certo para você viver o seu melhor. Com essa proposta, a Amil apresenta um novo po-sicionamento de mercado, que começa na marca e vai muito além. O novo logo reflete a postura de simplicidade e proximi-dade. E a identidade visual traz elementos gráficos que envol-vem as pessoas, colocando os clientes no centro de tudo. Esse conceito nasce da combinação entre as novas demandas dos clientes e a visão de futuro para o sistema de saúde. A atenção primária, a coordenação do cuidado e o diálogo formam o tri-pé promovido pela nova Amil.

BB: Uma das ambições hoje da marca é “ajudar o siste-ma de saúde a funcionar melhor”. Como a amil preten-de dar amplitude a essa iniciativa?

Cl: Queremos ajudar nosso cliente a ser cada vez mais sau-dável, dando a opção de contar com um médico de família e melhor coordenação do cuidado. O conceito do cuidado certo

evita procedimentos desnecessários e ajuda o sistema de saúde a funcionar melhor para todos. A Amil foi a primeira operadora de saúde a introduzir, em larga escala, um modelo baseado em atenção primária e co-ordenação do cuidado no Brasil.

BB: Quais os resultados positivos desse concei-to e o que ele traz de benefício direto aos clien-tes e à população?

Cl: A falta de coordenação do cuidado é um dos prin-cipais motivos de desperdício na saúde suplementar. Hoje, 89% dos beneficiários atendidos por médicos de família nas nossas unidades têm seus problemas de saúde solucionados sem necessidade de encami-nhamento para especialistas. Isso reduziu em 30% a hospitalização desses pacientes.

BB: a amil se associou ao UnitedHealth Group, a maior empresa norte-americana do setor de saúde. Que benefícios essa aliança trouxe ao brasileiro?

Cl: A integração com o UnitedHealth Group nos permitiu ter acesso à expertise de uma companhia de saúde com 85 milhões de clientes. A parceria via-bilizou a criação de grupos de trabalho binacionais, visando aperfeiçoar nossas soluções de saúde, e a en-trada de capital para ampliação de rede. Fortalecemos nossa operação por meio do conhecimento das forças de cada empresa, iniciando um intenso intercâmbio de melhores práticas. Hoje, o aporte da matriz é funda-mental para intensificação dos investimentos, fortale-cimento dos serviços ao cliente, diversificação de pro-dutos e implementação de modelos de gestão de saúde.

BB: Fale sobre alguns registros pioneiros da em-presa nesses 40 anos.

Cl: Não teria como falar desses 40 anos sem falar de inovação – característica marcada no DNA do fundador da empresa, Edson de Godoy Bueno. A Amil foi a primeira operadora do Brasil a instituir uma central de atendimento 24 horas com médicos de plantão e a lançar, com robustez, agências para atendimento presencial aos clientes. Foi uma das primeiras a investir em gestão de saúde. Em 1993, lançou o Amil Resgate Saúde, unidade especializada em transporte de pacientes em estado crítico, que até hoje é referência no Brasil. Em 1999, criou centros de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas, batizados como Total Care. Em 2012, veio a integração com o UnitedHealth Group,

“Queremos ajudar nosso cliente a ser cada vez mais saudável, dando a opção de contar com um médico de família e melhor coordenação do cuidado”Uma das pioneiras a investir em gestão de saúde, Amil se reposiciona aos seus 40 anos com a filosofia de que o olho no olho, o médico de família e a coordenação do cuidado compõem o diferencial do seu conceito de inovação

DIVulGAçãO AMIl

a mais diversificada do setor de saúde no mundo. Hoje, completando 40 anos, queremos trazer o olho no olho de volta e estamos conseguindo isso em nossas unidades Amil Espaço Saúde.

BB: entre os projetos da amil, destaque dois e fale sobre a relevância deles para a sociedade brasileira.

Cl: Nos últimos dois anos, a Amil implementou uma série de esforços no sentido de tornar o mercado mais acessível e sustentável. Destaco, primeiramente, a consolidação de um modelo de coordenação do cuidado com as clínicas Amil Espaço Saúde – que contam com médicos de famí-lia, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólo-gos – e oferecem programas de prevenção e de promoção da saúde, como combate ao tabagismo, planejamento fa-miliar e emagrecimento. Outro ponto que destaco é nossa luta, cada vez maior, contra as fraudes no sistema de saú-de, um dos grandes desafios do setor. Estima-se que cerca de R$ 27,8 bilhões dos gastos das operadoras de planos de saúde do País com contas hospitalares e exames, em 2017, foram gerados indevidamente – aponta o Instituto de Es-tudos de Saúde Suplementar (IESS). Para combater essas más práticas, nos últimos dois anos, a Amil instituiu me-didas como o lançamento de canais oficiais de denúncia, a criação de um token de segurança, investimentos em inte-ligência artificial e Big Data para parametrização de ações suspeitas, além da abertura de processos civis e criminais.

BB: Por que a amil está engajada no combate à obesidade infantil no Brasil?

Cl: A obesidade infantil já é uma epidemia mundial. Só no Brasil, uma em cada três crianças está acima do peso. E crianças com sobrepeso e obesidade tendem a perma-necer obesas na idade adulta, sendo mais propensas a desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares. Como operadora de saúde, a Amil abraçou essa causa e decidiu mobilizar a sociedade e tomar a dianteira nessa luta. Que-remos alertar a sociedade para os números da doença no País, mostrando que há como reverter esse quadro com a ajuda de toda a família.

“HOjE, 89% DOS BENEFICIÁRIOS ATENDIDOS POR

MÉDICOS DE FAMÍLIA NAS NOSSAS UNIDADES

TÊM SEUS PROBLEMAS DE SAÚDE SOLUCIONADOS

SEM NECESSIDADE DE ENCAMINHAMENTO

PARA ESPECIALISTAS. ISSO REDUZIU EM 30% A

HOSPITALIZAÇÃO DESSES PACIENTES ”

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Edição 307 Brazilian Business_4342_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

AMCHAM NEWS

Comitês da AmCham Rio: confira as lideranças e os assuntos prioritários para 2019

Comitê de Assuntos JurídicosLíderes: Luiz Claudio Salles Cristofaro (Chediak advogados) e Bruno Tocan-tins (Tocantins Advogados)Tem como principal objetivo contribuir para a melhoria do ambiente de negó-cios no Estado do Rio de Janeiro a partir

da identificação de temas relevantes, da transmissão de infor-mações e do desenvolvimento de ações referentes a assuntos da área Jurídica ligadas ao capital privado.Business Plan 2019:

• Segurança jurídica• Questões trabalhistas• Lei Geral de Proteção de Dados

Subcomitê TributárioLíder: Gerson Stocco (Gaia, Silva, Gae-de & Associados)É parte integrante do comitê de As-suntos Jurídicos e tem como missão promover, de modo transparente, a dis-cussão de temas relevantes para a área

tributária, buscando alcançar a simplificação das obrigações acessórias, a estabilidade das relações jurídicas entre fisco e contribuinte, o aprimoramento do sistema jurídico-tributário e a aproximação entre entidades fiscais e contribuintes.Business Plan 2019:

• Reforma tributária• Relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos• Incentivos fiscais• Responsabilidades dos administradores por dívidas de empresas• Tributação internacional

Subcomitê de Propriedade IntelectualLíder: Fernanda Magalhães (Kasznar Leonardos)Vinculado ao comitê de Assuntos Jurí-dicos da AmCham Rio, aborda, entre seus principais debates, situações rela-cionadas a marcas, patentes e transfe-

rência de tecnologia. Formado por experientes advogados, também dissemina informações importantes sobre proprieda-de intelectual nas organizações como vetor de competividade, inovação e segurança jurídica para os setores produtivos.Business Plan 2019:

• Indústria criativa• Publicidade e novas mídias• Lei Geral de Proteção de Dados• Protocolo de Madri• PatentProsecutionHighway

Comitê de MarketingLíderes: Noel De Simone (Savvy Serviços Financeiros) e Dyene Galantini (IHS Markit)Prioriza a troca de informações, a re-alização de debates, a apresentação de cases e a identificação de novas oportu-

nidades de negócios relacionados a marketing no Rio de Ja-neiro. Empenha-se em atrair eventos da área, impulsionando a imagem do Estado do Rio de Janeiro como referência no setor.Business Plan 2019:

• Métricas, tratamento de dados e growth hacking• LGPD aplicada ao marketing• Transformação digital na prática, seu impacto no marketing e como as empresas estão se preparando• Rebranding

Comitê de Recursos HumanosLíder: Cláudia Danienne Marchi (De-goothi Consulting)Tem por objetivo impulsionar a troca de informações entre associados e pro-fissionais da área de RH, de modo a

disseminar melhores práticas nas relações empresariais e evi-denciar temas relativos ao setor. O grupo promove reuniões, seminários, debates e palestras.Business Plan 2019:

• Novos modelos organizacionais e práticas disruptivas• Employee experience• Diversidade nas empresas

Comitê do Setor ElétricoLíderes: Alessandra Amaral (Energi-sa Comercializadora) e Jorge Alcaide (Wärtsilä)Atua como fórum de discussões sobre o setor de energia no Rio de Janeiro. De-bates sobre desafios determinantes da

área são promovidos pelos membros do grupo, possibilitan-do diálogos estratégicos e a idealização de ações que visem o aprimoramento setorial.Business Plan 2019:

• Geração distribuída• A relação entre o gás e o setor elétrico• Sustentabilidade aplicada ao setor elétrico

Comitê de SustentabilidadeLíder: Eduardo Kantz (Prumo Logística)Tem como objetivo promover a troca de experiências entre o grupo, identifican-do as diferentes visões e aplicações da sustentabilidade nas organizações, bus-cando destacar a relevância do tema e a

importância de trabalhar para que a responsabilidade socio-ambiental seja parte essencial das estratégias de negócios das empresas e de políticas públicas.Business Plan 2019:

• Inovação e tecnologia em favor de negócios mais sustentáveis• Cidades e mudanças climáticas• Diversidade e inclusão• Responsabilidade social

Comitê de Tecnologia e InovaçãoLíder: Bruno Augusto dos Santos (Algar Telecom)Idealizado com o propósito de criar um ambiente propício para o desenvolvi-mento de TIC no Rio de Janeiro. O gru-po promove discussões em torno dos

assuntos em destaque na área, estabelecendo o envolvimento entre as esferas pública e privada, em busca de oportunidades de investimentos em infraestrutura tecnológica.

Business Plan 2019: • Incentivos para inovação (Lei do Porto 21, Lei do Bem e Lei de Inovação)• Lei geral de proteção de dados• Tecnologia para segurança pública• Segurança cibernética

Comitê de Turismo e negóciosLíder: Maria Paula Comaru (Hilton Rio de Janeiro)Atua com o objetivo de reunir empre-sas de distintos setores e ser um espaço voltado à troca de informações, debates, novas oportunidades e ao fomento do

desenvolvimento e expansão do turismo e do negócio no Es-tado do Rio de Janeiro.Business Plan 2019:

• Segurança pública• Promoção do Rio de Janeiro• Entraves para realização de grandes eventos

Comitê de SaúdeLíderes: Gilberto Ururahy (Med-Rio Check-Up) e Thais Jorge (Bradesco Seguros)O Comitê de Saúde tem como principal objetivo contribuir para transformar o Rio de Janeiro em referência para ser-

viços de saúde de excelência no Brasil. O grupo reúne gran-des empresas da área de saúde, entre hospitais, seguradoras e indústrias farmacêuticas. Periodicamente, promove debates sobre temas relevantes da área, com o intuito de compor pro-postas para apresentação a gestores públicos do Estado.Business Plan 2019:

• eSocial e seus impactos no segmento de saúde• Inovação e tecnologia na saúde• Medicina preventiva• Lei Geral de Proteção de Dados e suas implicações no setor de saúde

Comitê de Petróleo e GásLíder: Alejandro Duran (BHGE)O Comitê, formado por grandes em-presas de E&P e as maiores empresas que compõem a cadeia de fornecedores, reuniu os temas considerados essenciais para estimular o desenvolvimento do

setor, atrair novos investidores e, consequentemente, retomar o crescimento econômico.Business Plan 2019:

• Pesquisa, desenvolvimento & inovação• Ambiente institucional do gás natural• Licenciamento ambiental

Organizados por setores ou assuntos considera-dos estratégicos para a agenda de negócios do Rio de Janeiro, os comitês da AmCham Rio atu-

am como fóruns de discussão e trabalham para desen-volver ações em consonância com os principais pleitos do público empresarial que ele representa e as priori-dades da Câmara. O objetivo final dessa combinação é

sempre melhorar o ambiente de negócios, criar oportu-nidades comerciais e fortalecer o networking.

Para 2019, os grupos de trabalho já definiram seu business plan, identificando prioridades e como serão suas articulações. Veja abaixo o perfil e a liderança de cada comitê e saiba quais assuntos são prioritários em suas pautas.

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Edição 307 Brazilian Business_45

AMCHAM NEWS

44_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

Os avanços na área de marketing estão transfor-mando a forma como as organizações se co-municam com seu público e o modo de fazer

negócios. Em uma era cada vez mais digital, as empre-sas precisam buscar e se adaptar a novas ferramentas existentes no mercado. Tendo em vista esse cenário, no dia 21 de fevereiro, especialistas da área e interessados no tema participaram do Ideas Exchange e workshop Marketing e Inovação – o que está por vir? O evento, idealizado pelo comitê de Marketing da AmCham Rio, buscou aprofundar o público sobre as principais ten-dências da área, além de proporcionar o passo a passo para colocá-las em prática e obter melhores resultados.

A abertura e as boas-vindas foram realizadas por Noel De Simone, líder do comitê de Marketing e dire-tor da AmCham Rio. O evento contou com palestras de grandes speakers como Bruno Mello, fundador e editor-executivo do Mundo do Marketing; Éber Gon-çalves, Watson Marketing Leader da IBM Brasil; Paulo Henrique Ferreira, diretor-executivo da Barões Digitais Publishing, e João Vitor Rodrigues, consultor, pesquisa-dor e professor da ESPM.

Bruno Mello trouxe uma apresentação sobre a im-portância da atualização constante para o profissional de marketing, além dos entraves para a mudança de mindset nas organizações. Em seu discurso de abertura, o especialista citou as principais tendências para 2019, entre elas, medição 360º; matemarketing; data driving e relacionamento entre grandes empresas e startups. O especialista buscou engajar o público sobre a necessi-dade de desenvolver e desenhar uma estratégia a par-tir da jornada do cliente, otimizando ações e gerando resultados inovadores. “Tudo hoje depende da jornada do cliente, inclusive o sucesso das empresas. Elas devem redesenhar os seus processos de marketing, vendas e serviço de acordo com a jornada dos clientes”, declarou. Para Bruno, a dificuldade das organizações é somente

Marketing e inovação: como você está se preparando para dominar as tendências do mercado em 2019?Atualização constante, experiência do cliente e Brand Publishing foram temas do Ideas Exchange e workshop sobre Marketing e Inovação

em dar o primeiro passo. “Há ideias e até estratégias óti-mas. O que carece é ação, muitas vezes o problema é não começar, dar o primeiro passo ou terminar um trabalho iniciado”, pontuou.

‘Como melhorar a experiência do cliente com Inte-ligência Artificial (IA)’ foi o tema da palestra de Éber Gonçalves. Segundo o líder da IBM, o relacionamento com o cliente se modificou durante os últimos anos. Ele destacou as principais características da IA e exempli-ficou como podem ser utilizadas estrategicamente pelo marketing para fins como mapeamento da audiência correta, personalização em escala e melhora da experi-ência do cliente. “A relação entre empresas e clientes mu-dou consideravelmente. Seja no ramo do B2B ou B2C, as

pessoas estão cada vez mais pesqui-sando sobre os produtos que desejam consumir. Sai na frente quem está fo-cado em ajudar os clientes nesse pro-cesso”. O especialista também apre-sentou dados que comprovam que as pessoas anseiam experimentar flexi-bilidade, personalização e praticida-de através da IA. “Segundo o Gart-ner, até 2020 os clientes gerenciarão 85% de seu relacionamento com a empresa sem interagir com um hu-mano. Outros estudos apontam que, em 2020, a experiência do cliente vai ultrapassar preço e produto como principais diferenciais”.

Após o Ideas Exchange, os par-ticipantes foram convidados a as-sistir a um workshop sobre o tema:

aléxia Costa [email protected]

‘Transformando dados em inteligên-cia com Brand Publishing’, minis-trado por Paulo Henrique Ferreira, diretor-executivo da Barões Digi-tais Publishing, que conduziu uma apresentação sobre análise de dados, roadmap e resultados esperados de um projeto de Brand Publishing. O diretor trouxe cases implementados pela Barões em organizações. De acordo com ele, é importante que as empresas iniciem uma mudança de mindset e passem a agir como pu-blishers, buscando o compromisso de entregar um conteúdo relevan-te e atraente para construir valor e relacionamento com seus leitores. “Brand Publishing é ter um plano de ação, ser curador, produtor e distri-

buidor de conteúdo. Ser um publi-sher requer atualização constante e promove o aumento do mindshare da sua marca”, afirmou. Durante o encontro, o executivo deixou uma reflexão ao público: “para se tornar um publisher é preciso criar um senso de realidade de que sua pre-ocupação está na performance, no conteúdo, na distribuição e nos re-sultados, é preciso um framework onde a organização seja percebida como curadora de conteúdo”. Ao final do evento, os participantes pu-deram conhecer os sete passos para se tornar um publisher consistente, que são: planejamento; plataforma; conteúdo; distribuição; uso de da-dos; gestão de área e integração.

Os palestrantes Éber Gonçalves, Watson marketing leader da IBM Brasil; Bruno Mello, fundador e editor executivo do Mundo do Marketing; e João Vitor Rodrigues, consultor, pesquisador e professor da ESPM

Público interessado buscou aprofundar o conhecimento no tema

DIVulGAçãO AMChAM RIO

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Novos SóciosPOR DENTRO DA CÂMARAOvERvIEW

46_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

BR InnOVA Gabriel Filistoffa de Campos – CEOAv. Vice Presidente José Alencar, 1500 – Bloco 6 - 602 – Jacarepaguá22775-033 – Rio de Janeiro, RJ+55 (21) [email protected]

RIO RECEBE TíTUlO DE PRIMEIRA CAPITAl MUnDIAl DE ARqUITETURA PElA UnESCO

O Rio de Janeiro foi escolhido pela Unesco como a primeira Capital Mundial da Arquitetura. A cidade será sede do 27º Congresso Mundial de Arquitetos em 2020, promovido pela União Internacional dos Arquitetos (UIA), onde arquitetos e urbanistas estarão reunidos para sugerir temas de mudanças para o Rio, tais como planejamento urbano, cultura, mobilidade, obras públicas e construção de uma cidade mais inclusiva. O presidente do Instituto de Arquitetos Brasileiros, Nivaldo Andrade, declarou que a cidade é uma referência arquitetônica por abrigar obras de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Lúcio Costa.

Pesquisa da McKinsey revela os principais temas para os CEOs em 2019

Um estudo, promovido pelo Conselho Global de Clientes da mcKinsey, ouviu cerca de 200 CEos com o objetivo de en-tender suas principais preocupações. o documento aponta que o crescimento mundial aumentou as expectativas dos Conselhos, gerando a necessidade de rápida atuação quanto aos principais entraves. os líderes elencaram como temas prioritários: velocidade nas transformações e realocação de capital; maior ênfase no crescimento; luta por talentos qua-lificados; eficiência operacional; aumento de ativismo e mer-cado de capitais focado nas transformações de longo prazo; equilíbrio entre a agenda social e a de negócios; implicações geopolíticas e regulatórias globais em todos os negócios.

IBM anuncia centro de pesquisa em Inteligência Artificial no Brasil

a iBm, em parceria com a Fundação de amparo à pesqui-sa do Estado de são paulo (Fapesp), anunciou a criação de um centro de pesquisa em Inteligência Artificial no País. Por cerca de 10 anos, o laboratório receberá investimento de Us$ 20 bi-lhões, dos quais 50% serão da iBm e da Fapesp e o restante de universidades parceiras. o projeto reunirá conhecimentos de cientistas, professores e estudantes, e o objetivo é colaborar com o avanço científico a partir de um sistema de inovação aberto, possibilitando o desenvolvimento de áreas como a de meio ambiente, agronegócio, finanças e saúde.

FMI prevê crescimento para economia brasileira

o Fundo monetário internacional (Fmi) projetou o au-mento de 2,5% para a economia brasileira em 2019, dado relativamente positivo comparado às sucessivas rebaixas dos últimos anos. De acordo com o Panorama Econômico mundial, o crescimento global será de 3,5% este ano e de 3,6%, em 2020. o Fmi prevê uma retomada gradual da eco-nomia brasileira.

Nível maior de escolaridade da população brasileira eleva renda média em 12%

Um estudo realizado pelo Banco Central (BC) mostra que o aumento da escolaridade da população brasileira fez crescer a parcela de trabalhadores com mais anos de estudo no mercado de trabalho, elevando a renda média para 12%. no período de 1992 a 2018, subiu de 5,8 para 9,9 a média de anos de estudo da população brasileira. os indicadores também mostram um aumento de 15% em 2012 para 20,1% em 2018, da taxa da população que tem ensino superior completo, e 35,6% para 39,3% da população somente com ensino médio, enquanto o fundamental completo caiu de 17,2% para 14,7%.

White Martins é premiada por iniciativa de desenvolvimento do Rio

a White martins foi reconhecida pelo prêmio Faz diferença, promovido pelo jornal o Globo em parceria com a Firjan. a companhia modernizou sua unidade em duque de Caxias e está construindo um laboratório de gases para soldagem. Buscando ampliar seus investimentos no rio de Janeiro, a empresa está dedicada em produzir utilizando Inteligência Artificial e Internet das Coisas com foco para automação industrial, logística e eficiência operacional. para 2019, a White martins pretende implementar novo sistema, adquirido na Alemanha, para aumentar a eficácia de seus serviços com gases na forma líquida para cerca de 4,5 mil clientes em todo o Brasil.

AGGREKO BRASIlÂngela del Pino – Gerente Regional de Vendasladeira da Glória, 26 – Bloco 3 –Estúdio 234 – Glória22211-120 – Rio de Janeiro, RJ+55 (21) 9 9527 [email protected]

AlVAREZ & MARSAlRodrigo Osegueda Mattos – Managing DirectorRua da quitanda, nº 59 – 2º andar20011-030 – Rio de Janeiro, RJ+55 (11) 5506-4059 [email protected] www.alvarezandmarsal.com

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48_Edição 307_ jan/fev/mar 2019

QUEM SOMOS

COMITÊ EXECUTIVOPRESIDENTE Pedro Paulo Pereira de Almeida_Sócio-Diretor, Grupo Case Benefícios e Seguros

1º. VICE-PRESIDENTE Robson Barreto_Sócio, Veirano Advogados

2º. VICE-PRESIDENTE luiz Fernando Bertoncello_Vice-Presidente Sênior de Operações e COO, Prudential do Brasil

DIRETOR-SECRETáRIO João César lima_Co-CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

DIRETOR fINANCEIRO Carlos Affonso S. d’Albuquerque_CEO, Valid

CONSElhEIRO JuRíDICO Julian Chediak_Sócio, Chediak Advogados

EX-PRESIDENTES Rafael Sampaio da Motta; Roberto Ramos; Henrique Rzezinski

PRESIDEnTES DE HOnRASergio Amaral_Embaixador do Brasil nos EuA

P. Michael McKinley_Embaixador dos EuA no Brasil

lIDERAnÇAS DE COMITÊSAssuntos Jurídicos – luiz Claudio Salles Cristofaro_Sócio, Chediak Advogados e Bruno Tocantins_Sócio, Tocantins Advogados

Propriedade Intelectual– Fernanda Magalhães_Sócia, Kasznar leonardos Propriedade Intelectual Tributário – Gerson Stocco_Sócio, Gaia Silva Gaede Advogados

Marketing – noel De Simone_Sócio, Savvy Serviços financeiros e Dyene Galantini_ Global Marketing Programs Director, IhS Markit

Petróleo e Gás – Alejandro Duran_Brazil Country Manager, BhGE

Recursos humanos – Cláudia Danienne Marchi_ChRO&Partner, Degoothi Consulting

Saúde – Gilberto Ururahy_Diretor-Médico, Med-Rio Check-up e Thais Jorge_Diretora de Rede Referenciada, Bradesco Seguros

Setor Elétrico – Alessandra Amaral_Diretora-Presidente, Energisa Comercializadora e Jorge Alcaide_Diretor Regional, Wärtsilä

Seguros, Resseguros e Previdência

Sustentabilidade– Eduardo Kantz_ Diretor de Sustentabilidade & Jurídico, Prumo logística

Tecnologia e Inovação – Bruno Augusto dos Santos_Coordenador Regional Rio de Janeiro, Algar Telecom

Turismo e Negócios – Maria Paula Comaru_ Diretora de Vendas e Marketing, hilton

INICIATIVAS

Grupo de Estudos de licenciamento Ambiental – luiz Gustavo Bezerra_Sócio, Mattos filho Advogados

Indústria Criativa e Cultura – Steve Solot_Presidente, latin American Training Center – lATC

Relações Governamentais – João César lima_ Co-CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

DIRETORESAlejandro Duran_Brazil Country Manager, BhGE

Alexandre de Botton_Sócio-Diretor, Korn ferry

Antonio Carlos Worms Till_Presidente, Vita Check-up Center

Bruno Tocantins_Sócio, Tocantins Advogados

Carlos Affonso S. d’Albuquerque_CEO, VAlID

Carlos Eduardo Caruso Ferreira_CEO, Sisu Venture Partners

Carlos Francisco Picini_Diretor Executivo, Bradesco Seguros

Carlos Otavio quintella_Diretor Executivo do Centro de Estudos de Energia, fGV Energia

Fernanda leitão_Tabeliã, 15º Ofício de Notas

Fernando Bomfiglio_Diretor de Relações Institucionais, Souza Cruz

Gerson Stocco_Sócio, Gaia Silva Gaede Advogados

Gilberto Ururahy_Diretor-Médico, Med-Rio Check-up

Italo Mazzoni_Presidente, Instituto Brasil-Estados unidos (IBEu)

João César lima_Co-CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

José Firmo_Vice-Presidente Sênior, Seadrill

José Magela Bernardes_Diretor-Presidente, Prumo logística

Julian Chediak_Sócio, Chediak Advogados

luiz Fernando Bertoncello_Vice-Presidente Sênior de Operações e COO, Prudential do Brasil

luiz Ildefonso Simões lopes_Senior Managing Partner, Brookfield Brasil

Manuel Domingues e Pinho_Presidente, Domingues e Pinho Contadores - DPC

Manuel Fernandes_Sócio, KPMG

Maria Paula Comaru_Diretora de Vendas e Marketing, hilton Copacabana e Barra

Mariano l. Vela_Presidente, Chevron Brasil

Mauricio J. Vianna e Silva_CEO, MJV Technology & Innovation

noel De Simone_Sócio, Savvy Serviços financeiros

Patrício Marques Roche_Sócio, PwC

Pedro Paulo Pereira de Almeida_Sócio-Diretor, Grupo Case Benefícios e Seguros

Roberto Blyth_líder, Citibank

Roberto lopes Pontes Simões_CEO, Ocyan S.A

Robson Goulart Barreto_Sócio, Veirano Advogados

Solange Zaquem_Diretora Comercial, SulAmérica Seguros

Steve Solot_Presidente & CEO, latin American Training Center – lATC

DIRETORES EX-OFíCIO

Andres Cristian Nacht | Carlos Augusto C.

Salles | Gabriella lcaza | Gilberto Duarte Prado

Gilson freitas de Souza | henrique Rzezinski

Ivan ferreira Garcia | João César lima |

Joel Korn | José luiz Silveira Miranda | luiz

fernando Teixeira Pinto | Peter Dirk Siemsen

| Rafael Sampaio da Motta | Roberto Prisco

Paraíso Ramos | Robson Goulart Barreto |

Ronaldo Camargo Veirano | Rubens Branco da

Silva | Sidney levy

DIRETORIA AMCHAM ESPíRITO

SAnTO

PRESIDENTE

Otacílio José Coser Filho_Membro do

Conselho de Administração, Coimex

Empreendimentos e Participações ltda.

DIRETORES

Bruno Moreira Giestas_Diretor de Marketing,

Realcafé Solúvel do Brasil S/A

Carlos Fernando lindenberg neto_Diretor,

Rede Gazeta

Márcio Brotto Barros_Presidente, Bergi

Advocacia

Maria Alice Paoliello lindenberg_Relações

Governamentais, Rede Gazeta

Rodrigo loureiro Martins_Advogado, Sócio

Principal, Advocacia Rodrigo loureiro Martins

Victor Affonso Biasutti Pignaton_Diretor,

Centro Educacional leonardo da Vinci

LINHA DIRETA COM A AMCHAM RIOAdministração e Finanças: liliane Ponte (21) 3213-9212 | [email protected]ês e Eventos: Myllena fernandes (21) 3213-9235 ou Nathannie Gomes (21) 3213-9234 |[email protected]ção: Juliana Botelho (21) 3213-9230 | [email protected] Negócios: felipe Tavares (21) 3213-9294 | [email protected]: Giuliana Sirena (21) 3213-9227 | [email protected]

LINHA DIRETA COM A AMCHAM ESDiretor Executivo: luiz fernando Mello leitão (27) 99972-5933 | [email protected]

São Paulo | Rio de Janeiro | Brasília | New York | London

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PRACTICE AREAS

Administrative Law

Corporate Law

Financial and Capital Markets

Competition Law

Energy Law

Tax Law

Judicial and Administrative Litigation

Arbitration

Contracts

Real-Estate Law

Labor Law

Pension Law

Environmental Law

Election Law

Intellectual Property

International Law

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Direito Administrativo, Regulação e Infraestrutura

Direito Societário

Mercado Financeiro e de Capitais

Direito da Concorrência

Direito da Energia

Direito Tributário

Contencioso Judicial e Administrativo

Arbitragem

Contratos

Direito Imobiliário

Direito do Trabalho

Direito Previdenciário

Direito Ambiental

Direito Eleitoral

Propriedade Intelectual

Direito Internacional

Rua Dias Ferreira 190, 7º andar

Leblon – Rio de Janeiro – RJ

22431-050 – Brasil

T 55 21 3543.6100 F 55 21 2507.0640

Rua Sete de Setembro 99, 18º andar

Centro – Rio de Janeiro – RJ

20050-005 – Brasil

T 55 21 3543.6100 F 55 21 2507.0640

Av. Juscelino Kubitschek 1600, 13º andar

Itaim Bibi – São Paulo – SP

04543-000 – Brasil

T 55 11 4097.2001 F 55 11 4097.2100

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