conectado (revista fictícia)

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AS 7 IDEIAS MAIS PERIGOSAS DE STEVE JOBS 0124569804895 www.conectado.com.br AESO TERCEIRA IDADE é novo alvo da TECNOLOGIA 4 MOTIVOS para comprar (ou não) o novo IPAD Google paga US$ 60 mil a universitário por hackear o Chrome ‘Angry Birdsterá versão espacial criada em colaboração com a Nasa

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Revista fictícia criado para a disciplina de Design Editorial do curso de Design gráfico da AESO

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Page 1: Conectado (Revista Fictícia)

As 7 ideiAs mAisperigosAsde steve Jobs 0124569804895

www.conectado.com.br

AESO

terceirA idAde é novo alvo da tecnologiA

4 motivos

para comprar (ou não) o novo ipAd google paga

Us$ 60 mil a universitário por hackear o

chrome

‘Angry birds’ terá versão espacial criada em colaboração com a

nasa

Page 2: Conectado (Revista Fictícia)

NUNCA MAIS,VOCÊ VERÁ

UM COMPUTADORDA MESMA FORMA

^

Page 3: Conectado (Revista Fictícia)

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março2012sUmÁrio04 Facebook adiciona 25 bancos para subscrever abertura de capital

05 google paga Us$ 60 mil a universitário por hackear o chrome

06 Apple anuncia novo ipad com super-resolução de tela e 4g lte

07 iphone guarda “secretamente” localização dos utilizadores

08 com nanotecnologia, nokia mostra superfície que repele água

09 conheça os recursos 3d usados no filme tintim

10 4 motivos para comprar (ou não) o novo ipad

12 As 7 ideias mais perigosas de steve Jobs

16 battlefield 3 ganhará três novos pacotes de expansão e servidores personalizáveis

17 ‘Angry birds’ terá versão espacial criada em colaboração com a nasa

18 terceira idade é novo alvo da tecnologia

20 Honda lança nova versão de seu famoso robô “quase humano”, o Asimo

21 site promete ajudar cliente a enviar reclamação à empresa no twitter

22 bookreader v200 – auxilio aos deficientes visuais

expediente

editorial

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NUNCA MAIS,VOCÊ VERÁ

UM COMPUTADORDA MESMA FORMA

^

Publicação de:Andressa AcioliEvelyn Fidelis

Felipe de AlmeidaIgor Bezerra

Paloma Campos

Professora:Adrianna Coutinho Rabelo

AESOOlinda, 2012

É com muito prazer que concluímos a impressão dessa revista para a disciplina de Design Editorial, ministrada pela professora Adrianna Coutinho. Em consenso com o grupo, foi decidido que a revista seria sobre tecnolo-gia e teria o nome de “Conectado”, visando in-formar o leitor nas mais diferentes áreas, como informar as novas tecnologias na informática, em celulares, cinema e o impacto delas no co-tidiano. Foram várias horas procurando as no-ticias que se identificassem com a ideologia proposta pela revista, horas trabalhando na parte gráfica e na diagramação, de modo que ela ficasse esteticamente bonita e ao mesmo tempo transmitisse a informação de forma clara, a concluímos com a sensação da missão cumprida.

Boa leitura!

Page 4: Conectado (Revista Fictícia)

O Facebook acrescentou 25 ban-cos à lista de instituições que ajudarão a subscrever a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede social, o que significa que a maioria de Wall Street estará envolvida na venda de ações, de acordo com documentos apresentados às autoridades na quarta-feira. O Facebook também informou na véspera que obteve duas linhas adicionais de crédito, uma das quais ajudará a em-presa a pagar a salgada conta tributária relativa às ações concedidas aos seus fun-cionários, depois da oferta pública. O Face-book, maior rede social da Internet mundial, com mais de 845 milhões de usuários, está se preparando para levantar US$ 5 bilhões com uma oferta de ações que pode definir o valor da empresa em até US$ 100 bilhões. A companhia, que gerou US$ 3,7 bilhões em receita em 2011, está desafiando com força cada vez maior gigantes estabeleci-

dos da Internet, como Google e Yahoo, pelo tempo dos usuários e pelas verbas publicitári-as dos anunciantes. Em uma emenda de prospecto apre-senta às autoridades regulatórias na quarta-feira, o Facebook reconheceu que entre 5% e 6% por cento de seus 845 milhões de usuários representam contas “duplicadas ou falsas”, de acordo com suas estimativas. O Facebook também informou estimar que menos de 5% de seus usuários ativos a cada dia resultem da operação de aplicativos móveis que con-tactam os servidores da empresa automatica-mente sem que o usuário participe. O Facebook também mencionou uma disputa com o Yahoo, relatando ter recebido uma carta do rival no mês passado em que este alegava que alguns dos produtos do Fa-cebook “infringem os termos de 13 patentes do Yahoo”. Embora o Yahoo não tenha aberto processos até o momento, o Facebook infor-mou que é possível que o faça no futuro. Os novos bancos, entre os quais Citi-group, Credit Suisse e Deutsche Bank, elevam a 31 o número de instituições que participarão da subscrição, de acordo com os documentos. Entre os bancos da nova lista de envolvidos na abertura de capital do Facebook estão diversas companhias menores, tais como a Oppenheimer & Co, Pacific Crest Securities e Cowen and Co. A inclusão desses participantes meno-res pode ajudar a garantir uma distribuição ampla dos papeis do Facebook, disse Dan Niles, do hedge fund AlphaOne Capital Part-ners.

Facebook adiciona 25 bancos parasubscrever abertura de capital

Rede social também

anunciou dados sobre

usuários, como 5% a

6% de contas "duplicadas

ou falsas"

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O Google recentemente ofereceu vários prêmios no total de US$1 milhão para quem fosse capaz de violar a segurança do navegador Chrome. Agora, na competição Pwnium, paralela à Pwn2Own, um univer-sitário conseguiu levar o maior prêmio, de US$60.000, ao hackear o Chrome no Win-dows 7. Há quatro anos, o Chrome tem sido o destaque da Pwn2Own, uma competição de segurança feita pela HP. Enquanto Safari e Internet Explorer mal resistiam aos ataques, o navegador do Google saía vitorioso. Agora, no evento paralelo Pwnium do Google, o universitário russo Sergey Gla-zunov conseguiu hackear um PC através do Chrome, e levou o prêmio de US$60.000. A ZDNet informa que ele usou uma falha de se-gurança antes desconhecida para “driblar” a sandbox, restrição que impede o acesso de hackers ao computador do usuário, mes-mo que comprometa o navegador. Justin Schuh, membro da equipe de segurança do Google, confirmou tudo no Twitter.

O Google paga tanto dinheiro para revelar falhas de segurança no Chrome porque quer melhorar o navegador: para receber o prêmio, o hacker tem que revelar como explorou a falha de segurança – então o Google vai aprender algo com isso. Mas nem sempre isso acontece. O Chrome também foi hackeado na Pwn2Own – e em cinco minutos. A controversa empresa VUPEN, que vende falhas de segurança para governos ao redor do mundo, este ano mirou no Chrome: “Nós queríamos mostrar que o Chrome não é inquebrável”, disse Chaouki Bekrar, co-fundador da VUPEN. Eles usaram duas falhas de segurança, mas não vão con-tar quais são: eles vão vender uma delas, e manter a outra “para nossos clientes”.

google paga Us$ 60 mil a universitário por hackear o chrome

Russo ganhou competição

e vai ajudar Google a inibir

que outras pessoas

ataquem o navegador

usando a mesma falha

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O novo iPad, terceira geração do tablet da Apple, foi anunciado na tarde desta quarta-feira pelo vice-presidente de marketing da companhia, Phil Schiller. Tido como o dispositivo que melhor representa a era pós-PC, o novo iPad chega com uma super-resolução de tela e suporte para a alta conexão 4G LTE. “Pela primeira vez, um iPad tem uma resolução maior do que esta tela inteira”, disse, referindo-se à gigantesca tela que serve para que todas as pessoas no Cen-tro de Artes Yerba Buena possam acompan-har o palco. No Brasil, segundo a assessoria da Apple, “não há previsão” de chegada do novo dispositivo - que aliás se chama “novo iPad”, mesmo. Questionado por um repórter da re-vista Fortune sobre o motivo de não dar um novo nome ao iPad - como iPad HD ou iPad 3 -, Schiller afirmou: “não gostamos de ser pre-visíveis”. A princípio, o novo iPad estará à venda nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Suíça, Japão, Hong Kong e Aus-trália a partir de 16 de março. Para o Brasil, onde redes 4G ainda não existem e o leilão da Anatel está previsto para maio, não há previsão de chegada do novo aparelho. O novo display tem resolução de 2048 x 1536, ou seja, 3,1 milhões de pix-els. “Mais do que qualquer outro dispositivo móvel existente”, afirmou Schiller. Além dis-so, a tela segue com as mesmas 9,7 polega-das do iPad 2 e o botão Home, apesar dos boatos de que ele desapareceria do novo design, continua fazendo parte do aparelho.

O novo iPad também ganhou câmera iSight (a mesma do iPhone 4S, com 5 megapixels de resolução), funcionalidade de voz e CPU com A5X e quad-core. O suporte à conexão 4G LTE per-mitirá uma velocidade de até 72 Mbps. “O desempenho é incrível, e você vai adorar usá-lo nessas novas redes”, constatou. Com peso de 652g e espessura de 9,4mm, o novo iPad terá bateria de 10 horas de vida útil e 9 horas funcionando com 4G. Alguns softwares conhecidos dos usuários da Apple também ganharam melho-rias para o tablet. O Garage Band agora tem cordas mais inteligentes e compartilhamento via iCloud. O iMovie terá atualização com gravação em 1080p, edição de storyboard e reprodução no iPad. O iPhoto também chegou ao novo iPad, trazendo, segundo Schiller, “formas verdadeiramente revolu-cionárias para editá-las”. A edição no iPhoto pode ser feita com imagens de até 19 meg-apixels. Os preços dos modelos também se manterão semelhantes aos das versões do iPad 2: US$ 499 para 16 GB, US$ 599 na de 32 GB e US$ 699 na de 64 GB. Com 4G, os preços se iniciam em US$ 629 e chegam a até US$ 829. Ao final, Tim Cook afirmou que o iPad 2 continuará a ser vendido, mas com a queda de preço para a partir de US$ 399. “Redefinimos de novo a categoria que a Ap-ple criou há apenas dois anos com o iPad original”, encerrou o CEO.

Apple anuncia novo ipad com super-resolução de tela e 4g lte

O evento foi aberto pelo

atual CEO da Apple,

Tim Cook

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Equipamentos da Apple com conec-tividade 3G, como o iPhone e iPad, estarão a registar, sem conhecimento ou autorização dos proprietários, a localização geográfica de quem os utiliza. O alerta partiu de dois es-pecialistas que criaram uma aplicação para mostrar aos utilizadores os dados que estão a ser recolhidos pelos telefones. O assunto tem feito correr linhas de tinta na imprensa especializada nos últimos dias, por levantar preocupações com relação à salvaguarda da privacidade de quem usa os dispositivos - e os leva consigo para onde quer que vá. Segundo a informação disponibiliza-da, os dispositivos, com conectividade 3G e versões 4 ou posteriores do iOS, armazenam num ficheiro as coordenadas geográficas dos locais por onde se passa, bem como um número que indica o momento em que estas foram captadas. De cada vez que os telefones e tab-lets são ligados ao computador e sincroniza-dos com o iTunes, o ficheiro é copiado, fi-cando disponível também nesse suporte. Um dos problemas prende-se com o facto de os dados serem guardados no computador num formato fácil de ler, que qualquer outro pro-grama ou utilizador com acesso à máquina podem ver. A equipe que desenvolveu a apli-cação - composta por um engenheiro de soft-ware (ex-funcionário da Apple) e um astróno-mo que escreveu dois livros técnicos sobre o

iPhone - afirma, no entanto, que o acesso ao ficheiro exige alguns conhecimentos técnicos, pelo que não estará ao alcance de todos os utilizadores. Os especialistas especulam sobre a possibilidade de o ficheiro se destinar a uma funcionalidade a lançar pela Apple, mas a empresa ainda não fez comentários sobre o caso.

iphone guarda “secretamente” localização dos utilizadores

Coordenadassão salvas em um ficheiro, junto com as horas em que elas foram captadas

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A Nokia apresentou um tipo de su-perfície capaz de repelir água, algo que deve ser bastante útil para evitar o contado de líquidos com a tela de um dispositivo. Chamado de super-hidrofóbico, o mate-rial usa nanotecnologia para capturar uma camada de ar e criar uma superfície que não molha, funcionando como uma película de proteção. No vídeo demonstrativo da nova téc-nica, que você confere aí embaixo, é possív-el vê-la em ação de forma impressionante em um Nokia Lumia 710. Um comparativo entre uma superfície convencional e uma com a película super-hidrofóbica mostra que, nesta última, a gota “quica” sobre a tela. O cientista Chris Bower, principal pesquisador do Nokia Reasearch Centre, em Cambridge, Inglaterra, afirmou que a tecno-logia não é nova. A ideia de uma superfície do gênero, segundo ele, foi inspirada na na-tureza, por meio da interação entre pingos d’água e folhas de árvores. É claro que um grande volume de líquido vai levar toda a proteção por água

Superfície hidrofóbica da Nokia é

capaz de repelir água

abaixo (literalmente), mas a ideia parece bastante útil para pequenos acidentes em que alguns pingos atingem seu dispositivo.

com nanotecnologia, nokia mostra superfície que repele água

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Sob qualquer ponto devista, As Aven-turas de Tintim, animação que chegou aos cinemas do Brasil no final de janeiro, não é um filme comum. Criado em 1929 pelo artista belga Hergé, o jovem e intrépido repórter Tintim (sempre acompanhado de seu cachorrinho Milu) acumula uma legião de fãs. Os 23 livros da série já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e o sucesso foi adaptado para a TV. Quando analisado tecnicamente, o longa de Steven Spielberg é uma das produções mais modernas da história. Durante as gravações, atores como Daniel Craig, de 007, e Jamie Bell, de Billy Elliot, foram submetidos a uma técnica con-hecida como captura de performance. Pela manhã, antes de seguir para o estúdio, eles passavam por dois scanners de movimento. Um deles registrava os movimentos do corpo. O outro, as expressões do rosto. O processo servia para que câmeras identificassem os atores durante a gravação. Depois, eles eram levados para um espaço branco e cinza equipado com mais de 100 câmeras instaladas no teto para capturar os movimentos em 360 graus e transformá-los em imagens 3D. Os atores usaram capacetes com pequenas câmeras apontadas para o rosto, para a digitalização das expressões. Além disso, outras oito câmeras de alta definição capturavam a atuação. “Depois disso, en-

caixamos o design do personagem criado digitalmente”, disse Jamie Beard, supervisor de animação da Weta, estúdio neozelandês responsável pelos efeitos especiais de Avatar e Senhor dos Anéis. Não foi um trabalho fácil. Mais de 1,2 mil cenas foram trabalhadas pelos téc-nicos do estúdio ao longo de 18 meses de duração das fimagens. O resultado? Vá ao cinema conferir .

conheça os recursos 3d usados no filme tintim

A animação Aventuras de Tintim, de Spielberg, foi gravada com a ajuda de mais de 100 câmeras

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A Apple sacudiu novamente o mer-cado de tablets, esta semana, com a apre-sentação do novo iPad. Ao demonstrar o novo aparelho, com tela retina, processador gráfico mais potente e compatibilidade com redes 4G, o CEO da companhia, Tim Cook, cravou uma dúvida na mente da maioria dos aficionados pela marca e também nos que desejam se aventurar no mundo dos tablets: o novo iPad vale a pena? Como é impossível dar uma resposta única para esta pergunta, pois há necessi-dades e anseios completamente diferentes em cada consumidor, a INFO separou os principais motivos favoráveis e desfavoráveis à adoção do novo gadget.

4 motivos pelos quais o novo iPad vale à pena

1 - Processador A5X - Durante a apresen-tação do novo iPad, Tim Cook destacou que o tablet reúne o que há de mais avançado para a categoria. Há, no entanto, uma “pegadin-ha” nessa afirmação. O novo processador

A5X mantém os mesmos dois núcleos da versão anterior. Seu principal diferencial são as quatro unidades de processamento gráfico.O tablet Transformer Prime, da Asus, por ex-emplo, já possui um processador quad-core de 1,3 GHz e 12 núcleos de processamento grá-fico. Ken Brown, porta-voz da Nvidia, criticou a apresentação da Apple por não apresentar os critérios de comparação entre o A5X e o Tegra 3. Durante a apresentação, Tim Cook afirmou que o novo processador A5X é 4 vez-es mais rápido no processamento gráfico que seu concorrente Tegra 3. Mesmo com esses dados controversos, o processador representa uma evolução em relação ao iPad 2. Para os fãs de games e vídeos em alta definição, a atualização é mais do que bem-vinda.

2 - Tela retina - A tela retina é a princi-pal inovação do iPad. Com a impressionante densidade de 264 pixels por polegada, a qualidade de imagem é superior à apresen-tada na maioria dos televisores disponíveis no mercado, que trabalham com imagens Full HD (1.920 por 1.080 pixels). Isso significa

4 motivos para comprar (ou não) o novo ipad

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que um vídeo em alta-definição seria exibido com contornos pretos na tela do novo iPad. Além da altíssima quantidade de pixels, a Ap-ple promete uma maior taxa de contraste (na prática isso traz pretos mais pretos) e maior fidelidade nas cores.

3 – iSight - Ponto de críticas na versão ante-rior, a câmera passou por uma grande atual-ização. Com 5 megapixels, a nova iSight per-mite gravar vídeos em 1.080p a 30 quadros por segundo, conta com detecção de faces e estabilização de imagem. Com 0,7 megapix-els, a câmera do iPad 2 oferecia uma quali-dade desprezível.

4 - Rede LTE - A compatibilidade com a rede 4G é outro ponto forte. Ao contrário do HSPA+, que algumas operadoras brasileiras tratam como 4G, o Long Term Evolution (LTE) está se fixando como o principal padrão de alta velocidade para internet sem fio. Com uma grande malha de cobertura nos países que vão receber o iPad no dia 16 de março, a Apple se coloca na linha de frente da nave-gação de alto-desempenho.

4 motivos pelos quais o novo iPad não vale à pena

1 - Disponibilidade - O novo iPad chega às lojas no dia 16 de março nos Estados Uni-dos, Alemanha, França, Japão, Canadá, In-glaterra, Suíça, Hong Kong, Cingapura e Aus-trália. Uma semana depois, no dia 23, mais 26 países receberão o tablet. Ainda não há informações sobre o início das vendas no Bra-sil. O novo dispositivo pode ser beneficiado com a Medida Provisória 534, que reduziu a zero as alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a venda de tablets produzidos no Brasil. Isso se o parque da Foxconn em Jundiaí for ca-paz de produzir o aparelho. Por esse motivo, quem quiser esperar o tablet produzido no Brasil chegar às lojas, poderá ter vantagens, como comprá-lo por um preço menor em seu próprio país e ter todas as garantias ofereci-das pelo varejista.

2 - Armazenamento e nuvem - A tela retina pode trazer dores de cabeça ao mesmo tempo em que entrega ótima qualidade. A nova resolução exige uma qualidade maior dos produtores de conteúdo. Qualquer vídeo com resolução inferior a 1.080 pixels pode se transformar em um verdadeiro desastre na nova tela. O mesmo acontece com imagens.

Um arquivo de uma revista eletrônica pode aumentar muito. Para que os 16, 32 ou 64 GB não encham rápido, o usuário deverá confiar no iCloud e na transferência com o PC para que o novo iPad não fique entupido. Com a velocidade da conexão 3G no Brasil, a trans-ferência de um vídeo ou revista mais pesados não será bem recebida. Ainda não sabemos como será feita a conversão de aplicativos em baixa resolução (feitos para iPad 2). Mesmo com uma solução genial, isso pode trazer desconforto aos usuários enquanto os desen-volvedores não se adaptam.

3 - Brasil não tem 4G - Investir num dis-positivo com suporte à conexão 4G LTE será um gasto com pouco proveito. Afinal, de acor-do com a Anatel, só há previsão de redes LTE funcionarem no país no final de 2013. Mesmo assim, elas devem existir só nas grandes ci-dades, como São Paulo, Rio ou Brasília. Até 2013, provavelmente estaremos na quarta ou quinta geração do iPad. Vale lembrar, no en-tanto, que o novo iPad suporta redes HSPA+. Estas sim já existem no Brasil e oferecem quali-dade de conexão bem superior ao 3G tradi-cional.

4 - Falhas de conectividade - O iPad não possui uma simples porta USB, não possui um leitor de cartões SD e, para ser conectado à TV ou outros monitores, precisa de um adapta-dor HDMI. Todos estes recursos que facilitam a vida do usuário já existem em tablets Android com preços bem melhores que os do iPad.

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As 7 ideias mais perigosas de steve JobsJobs não tinha placa no carro e não respeitava leis de trânsito.

Seus funcionários criaram um slogan: “Estacione diferente”.

Há 4 meses entre os livros mais vendidos do país, a biografia do criador da Apple tem servido de inspiração para muita

gente. Mas cuidado. em vez de gênio, você pode ser só um babaca. Como ele diria, aliás.

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1. Foco no produtoA ideia: Não estou aqui pelo dinheiro.

O alumínio escovado do iMac. A iluminação do teclado do MacBook Air. As bordas arredondadas dos ícones no iOS. O tec-tec do iPod ao dar voltas e voltas com o dedo em busca de uma música. A caixa fosca com um novo iPhone repousando cuidadosa-mente no berçário. A Apple cria fetiche em cima de fetiche para seus produtos. Durante suas passagens à frente dela (1976-1985 e 1997-2011), Steve Jobs buscou isso. O foco na excelência do produto esteve teoricamente à frente da busca por lucros. O que signifi-cava uma atenção assombrosa do chefe pe-los mínimos detalhes. Por exemplo, em 1998, Jobs bateu o pé com a entrada de CD do iMac. Ele exigia um slot como os dos mais sofisticados aparelhos de som da época em vez de uma bandeja. Conseguiu o que queria, mesmo contrariando sua equipe.Porém... Não foi a primeira vez que Jobs er-rou. Ele insistiu no slot drive mesmo sabendo que ele era incompatível com uma tecnologia que despontava na época, o gravador de CDs, só disponível no formato bandeja. A Apple ficou de fora do incipiente mercado de CD-Rs. Além disso, foco no produto não é o único caminho do sucesso. A Apple já tinha um sistema operacional de interface gráfica quando a Microsoft lançou o Windows, em 1985. Jobs e Bill Gates roubaram essa ideia da Xerox. Gates disponibilizou o Windows para qualquer PC. Jobs manteve seu sistema apenas em computadores Apple. Perdeu.

2. Cercar-se de craquesA ideia: Pessoas nível B atraem outras B, que atraem gente C. Evite.

Para uma marca cultuada e um CEO de ares messiânicos, Apple e Steve Jobs tinham rela-tivamente pouca dificuldade em atrair gente acima da média. Mas muito do culto não é gratuito, afinal a Apple é feita de profissionais extremamente talentosos, é claro. Até porque Jobs demitia sem doer e humilhava funcionári-os na frente de todos. Ele não queria dar es-paço à mediocridade. E fazia isso de um jeito excêntrico. Perguntava em entrevistas de em-prego se o candidato era virgem e se já tinha tomado LSD, por exemplo. A pessoa tinha que “querer deixar uma marca no Universo”. E Jobs queria sentir isso, encontrar gente “cria-tiva, muito inteligente e ligeiramente rebelde”, segundo sua biografia, escrita pelo jornalista americano Walter Isaacson.Porém... Jobs não tinha curso superior. Mas ele não precisava. E o resto da empresa? A Apple investe pouco em seus funcionários, segundo Bob Sanders, presidente da consultoria ameri-cana Sanders. “Pegar alguém mediano e levá-lo a níveis que ele nunca sonhou é a marca de um grande líder”, diz. Jobs dificilmente diria algo assim.

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5. ManiqueísmoA ideia: Tudo se divide em ótimo ou lixo.

Para Jobs, tudo no mundo é excelente ou uma porcaria, sem meio-termo. e ele podia mudar de opinião no dia seguinte. “A gente vivia com medo de ser derrubado do pedes-tal”, diz Bill Atkinson, designer do primeiro Mac, na biografia do ex-patrão. Quem sentiu a transição do céu ao inferno foi a Adobe. A Apple ajudou a empresa a crescer ao adotar seus programas. Mas, nos anos 90, a Adobe dava mais atenção ao Windows, fazendo pouco caso da Apple. Jobs se vingou dos an-tigos aliados ao vetar o Flash, da Adobe, no iphone e no ipad. A explicação? “Flash é uma mixórdia tecnológica.”Porém... A Apple brigou com o Google, acu-sando-o de roubo de patentes. Mas está per-dendo nas lojas. O Android, sistema opera-cional do rival, é mais popular que o iphone. Abandonar o maniqueísmo e aceitar o meio-termo pode ser bom. Em 2011, LG e sony baixaram armas após brigas por patentes. pouparam esforços e dinheiro.

4. Arte da seduçãoA ideia: O fascínio do campo de distorção da realidade.

Jobs convencia qualquer um. Dobrou as gravadoras, inimigas do download ilegal, a vender música na internet, na iTunes store. e distorcia a realidade para fazer todos verem o que ele queria. Após críticas à antena do iphone 4, declarou: “Não somos perfeitos. Celulares não são perfeitos”. Não assumiu a falha e mudou o foco ao distribuir a culpa en-tre todos os fabricantes de celular.Porém... Ele se deixava enganar por suas id-eias. Desprezou o tratamento convencional para o câncer, que descobrira ter em 2005. Apostava em bizarros jejuns e dietas. Quando jovem, achou que isso o dispensaria do ban-ho. Depois, acreditou que se curaria. Perdeu.

3. PerfeccionismoA ideia: A ideia só será lançado quando es-tiver perfeito.

Jobs preferia atrasar o lançamento de um produto se ele ainda não estivesse incrível aos seus olhos. Essa perfeição podia estar no chão das Apple Stores, revestido de um arenito específico da Toscana, ou no Gorilla Glass, o resistente vidro do iPhone 4. A aten-ção obsessiva pelos detalhes, que fazia com que a mera compra de uma máquina de lavar se tornasse uma discussão de 2 semanas com a mulher, tornou a Apple um símbolo do de-sign nas últimas 3 décadas.Porém... O iMac G4 Cube, de 2000, era um cubo tão sofisticado que parou no Museu de Arte Moderna de Nova York. Mas fracassou nas vendas por ser caro demais. Às vezes, apostar em algo sabidamente inferior que a concorrência pode ser certeiro. O Nintendo Wii, de 2006, é menos potente que os concor-rentes. Mas mudou o rumo dos videogames com o controle sensível a movimentos. Por anos, o Wii vendeu mais que o PlayStation 3 e o Xbox 360 juntos.

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6. Centralização nos negóciosA ideia: Quanto menos gente souber dos próximos passos, melhor.

Jobs era centralizador. Do material de acabamento dos iPods às vidraças das Apple Stores, da fábrica ao marketing, ele estava em tudo. E compartilhava pouco. Quase nenhum funcionário viu o iPhone antes do lançamento. Ele confiava tanto no próprio instinto que lev-ou a Apple até onde chegou: a empresa mais valiosa do mundo.Porém... Centralização em excesso pode ser um problema. Os executivos da Kodak não deram valor a Steve Sasson, engenheiro da empresa que inventou a câmera digital, em 1975. Em 2012, a gigante da fotografia pediu concordata. Já a 3M ouviu e investiu na ideia de 2 funcionários. Em 1980, ela lançou um de seus mais famosos inventos, o Post-it.

7. Aversão Ao PowerPointA ideia: Quem usa o .ppt não sabe do que está falando.

Jobs era um showman e até seus de-safetos reconheciam isso. em reuniões, dava escândalo quando alguém apresentava uma ideia usando o powerpoint. Não porque fosse um programa da Microsoft (o powepoint tem versão para Mac). Mas porque, para Jobs, quem sabe do que está falando não precisa da muleta corporativa dos slides. “Imbecil” era um adjetivo bastante atribuído a quem fazia apresentações assim. E agora, o último slide:Porém... Ele mesmo usava slides. Mas brilhar muito em apresentações nem sempre é a chave para uma carreira brilhante. O próprio steve Wozniak, cofundador da Apple, compensou a timidez extrema sendo um engenheiro fora de série. E só mais uma coisa: evite terminar suas apresentações como Jobs, usando a saí-da triunfal do “só mais uma coisa”. Você pode correr o risco de ser, nas palavras dele, “um babaca”.

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Battlefield 3: Close Quarters. Esse será o nome da primeira das três atual-izações anunciadas pela DICE e pela Elec-tronic Arts na noite de ontem no evento da EA na GDC 2012. O DLC tem previsão de chegada já para junho deste ano e vai en-tregar quatro mapas inéditos, 10 novas ar-mas e, segundo o site CVG, será exclusiva para o PlayStation 3. De acordo com o site Joystiq, ainda serão lançadas mais duas expansões semel-hantes. Um delas será chamado “Armoured Kill”, que será focado em mapas gigantescos e armas poderosas, além de novos veículos pilotáveis. O último deles será intitulado “End Game”, mas a Electronic Arts não quis dar maiores detalhes sobre o conteúdo da novidade. Os lançamentos começam o cum-primento da promessa feita pela EA de que lançaria muito conteúdo de expansão depois do lançamento de Battlefield 3 — em outubro

do ano passado. O primeiro deles já havia sido a expansão Back to Karkand, que foi lançada no último mês de dezembro.

Servidores personalizáveis

Karl-Magnus Troedsson, CEO da DICE, anunciou na noite passada que em um futuro próximo, os servidores de Battle-field 3 para os consoles também serão total-mente personalizáveis. “Todos os jogadores poderão escolher as características, exata-mente como eles queiram que as partidas seja”, diz Troedsson. Atualmente essa regalia está dis-ponível apenas para os PCs, mas, de acordo com o site Joystiq, Troedsson garante que a DICE está focada em liberar a novidade para os consoles. Espera-se que mais detalhes so-bre todas as novidades anunciadas ontem sejam liberados dentro de poucos dias. Con-tinuem ligados.

battlefield 3 ganhará três novos pacotes de expansão e servidores personalizáveis

Produtora anunciou

também a possibilidade

de personalizar

servidores nos

consoles.

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A batalha dos pássaros zangados contra os porcos que roubaram seus ovos continuará no espaço em na nova edição do jogo “Angry Birds”, que contou com a co-laboração da Nasa, informou nesta quinta-feira (8) a agência espacial norte-americana. O game terá 60 fases e novos personagens, superpoderes e esquema de jogo. A Nasa e a empresa finlandesa Rovio, responsável pelo jogo que conquistou milhões de usuários no mundo todo, colab-oraram na criação de uma nova versão na qual o público poderá aprender ciência de maneira divertida. “Angry Birds Space”, que estará disponível para iOS, Android, PC e Mac no próximo dia 22 de março, levará a batalha campal ao espaço e a Estação Espacial Inter-nacional (ISS, na sigla em inglês) será teste-munha das piruetas das aves. Os programa-dores incorporaram ao jogo os conceitos da exploração espacial --desde a falta de gravi-dade aos poços gravitacionais. “Os jogos são diversão e entreteni-mento, mas também podem ser uma forma de inspirar e informar”, destacou em comunicado David Weaver, diretor-adjunto para comuni-cações no quartel-general da Nasa em Wash-ington. Weaver explicou que a colaboração começou como uma “simples conversa pelo Twitter sobre os pássaros e porcos no espaço, cresceu e se transformou em uma grande oportunidade educativa”.

Como parte deste projeto educativo, a Nasa publicou um vídeo no qual o astro-nauta americano Dan Pettit, que está a bordo da ISS, explica alguns conceitos de física uti-lizando um destes pássaros de pelúcia e um balão verde --que representa o porco--, para despertar o interesse dos jovens pela ciência. Entre outros truques, Pettit demonstra como funcionam as trajetórias na microgravi-dade, algo que terão que levar em conta os usuários na hora de lançar os pássaros no jogo. Por sua parte, o diretor de marketing da Rovio, Peter Vesterbacka, assinalou que se concentraram em “cada detalhe para de-senvolver ‘Angry Birds Space’ para criar uma experiência especial para nossos fãs” e sua empresa espera continuar trabalhando para desenvolver mais jogos educativos.

‘Angry birds’ terá versão espacial criada em colaboração com a nasa

Novo jogo deve ser

lançado no dia 22 de

março, diz produtora.

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Nos anos 60, a geração baby-boom (os norte-americanos nascidos depois da Segunda Guerra Mundial) mal podia esperar para sair das casas de seus pais, como é comum entre os jovens. Hoje, essa geração está tentando desco-brir como ficar em casa, mesmo que tenham pas-sado da idade em que seus pais se transferiram a casas de repouso. E diversas empresas estão criando produtos que, esperam, os ajudem a at-ingir essa meta. Eis algumas das coisas pelas quais você pode esperar quando chegar aos 60 e 70 anos: decifrar conversas em festas se torna difícil; você sempre se esquece de onde deixou as chaves; e seus netos pensam que você é um desastre com computadores. Felizmente, estão surgindo tecnologias que podem remediar algumas dessas deficiên-cias, e ajudam as pessoas na casa dos 60 anos a manter suas auto-imagens de perpétua juventude. “O novo mercado é o da terceira idade”, disse Joseph Coughlin, diretor do AgeLab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “A geração baby-boom oferece um mercado de perpétua juventude”. Segundo Coughlin, 47, eles “estão à procura de tecnologia que permita que se mantenham envolvidos, independentes, bem e ativos”. Já que a maioria deles tem filhos cresci-dos e que a educação destes está paga, também é normal que disponham de bastante dinheiro, segundo Coughlin, e tecnologia seria algo em que estariam dispostos a gastar.

As empresas que obtêm sucesso em comercializar novas tecnologias a pessoas mais velhas não são as que criam maneiras tecnológi-cas de permitir que velhos abram potes de vidro. Em lugar disso, são aquelas que aprenderam a criar produtos que superam as barreiras geracio-nais, oferecendo estilo e utilidade a uma ampla gama de faixas etárias. Uma tendência importante para o futuro, segundo Eero Laansoo, engenheiro especiali-zado em fatores humanos da Ford, será o carro personalizado, que dá aos motoristas a possibi-lidade de mudar cores e fontes de instrumentos para tornar contadores e mostradores mais fáceis de ler. O aparecimento de inúmeras tecnolo-gias preventivas - como detector de ponto cego, alerta de mudança de faixa e sistemas ACC (que diminui a velocidade de seu carro se você se aproximar demais de outro veículo) - ultrapassam as barreiras de idade com seu apelo. Motoristas adolescentes podem usá-las, e elas também po-dem dar segurança a motoristas mais velhos com habilidades motoras diminuindo. Eis alguns dos produtos de tecnologia atuais criados para os usuários mais velhos:

Celulares À medida que se desacelera o cresci-mento da telefonia móvel porque quase todo mundo já tem um celular, as operadoras se es-forçam por expandir o mercado se concentrando nas necessidades dos consumidores mais velhos. O Jitterbug (www.jitterbug.com), da

terceira idade é novo alvo da tecnologia

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Samsung, não parece um celular para a terceira idade até que as pessoas o abram e encontrem os botões maiores e os dígitos grandes na tela. Atalhos de um toque permitem chamar números de emergência com facilidade. As operadoras oferecem o aparelho aos idosos com anúncios que explicam que os usuários podem discar os números ou pedir ajuda de uma operadora do serviço Jitterburg para fazê-lo. A empresa diz que 30% dos usuários optam por usar os serviços da telefonista. Os números de telefone podem ser gra-vados no Jitterbug ou os consumidores podem solicitar que a empresa faça isso. Mensagens de texto completas estarão disponíveis a partir do ano que vem. Como o Jitterbug é um telefone voltado à terceira idade, pessoas que não desejam se enquadrar neste grupo resistem a usá-lo, não im-portando o quanto ele seja fácil de usar. O Pan-tech Breeze, da AT&T, e o Coupe, da Verizon, são um pouco mais sutis porque se parecem mais com celulares comuns. Eles são telefones com flip simplificados com botões levemente grandes, fonte maior e três botões para emergências. O Breeze inclui conectividade Bluetooth e um pedômetro. Em outubro, a Clarity (www.clarityprod-ucts.com) começará a vender o ClarityLife C900, que pode amplificar a voz dos usuários em até 20 decibéis. O celular também permite que o usuário conecte diretamente a ele seu aparelho de surdez. Um botão vermelho pode ser usado para ligar ou enviar mensagens de texto a cinco números que o usuário seleciona, e o aparelho poderá ser usado nas redes das operadoras AT&T e T-Mobile.

Em casa A iRobot (www.irobot.com), empresa que ganhou fama com o Roomba, um aspirador de pó robotizado, agora criou o Looj, um sistema que limpa automaticamente as calhas de uma casa. O aparelho evita que alguém precise subir escadas repetidamente. Ainda este ano, a iRobot colocará à ven-da o ConnectR, um “robô de visita virtual”, que permitirá que pessoas vejam e conversem umas com as outras a distância. Com atividades admin-istradas por meio de um site na Internet, o robô pode ser instruído a visitar todos os aposentos de uma casa para garantir que seus ocupantes estejam em segurança, a ler uma história infantil ou a garantir que o Roomba esteja se ocupando devidamente de seu trabalho como aspirador. O controle remoto também pode ser expandido de maneira a realizar certas tarefas

domésticas. Controles remotos universais da Log-itech, Philips e Sony também podem controlar a iluminação de uma sala ou abrir e fechar cortinas automatizadas. O Reach, da (www.breakboundaries.com), é uma tela de toque em LCD que não só controla componentes eletrônicos mas também permite que os usuários operem um celular, elev-em uma cama hospitalar, fechem portas e persia-nas e chamem uma enfermeira.

Tome seu remédio Outro problema de envelhecer é o en-fraquecimento da memória. Há diversos porta-medicamentos automáticos que alertam verbal-mente os pacientes quando chega a hora de tomar um remédio. O Daily Medication Manager (www.timexhealthcare.com), da Timex, armaze-na remédios e pode alertar um usuário a tomá-los até quatro vezes por dia. O Med-Time, da American Medical Alert (www.age-in-place.com), pode ser pro-gramado a administrar 28 dosagens diferentes de medicamento, também por até quatro vezes ao dia. Quando soa o apito, o usuário vira o aparelho para liberar as pílulas; caso a dosagem não seja tomada, as pílulas são trancadas para impedir uma superdosagem. Os momentos de simples esquecimento podem não ser passíveis de eliminação, mas seus efeitos podem ser atenuados. Para as pessoas que se esquecem de onde deixaram objetos, o Loc8tor (www.loc8tor.com) pode localizar até sete itens. Uma pequena etiqueta é afixada ao item, e a unidade princi-pal do aparelho registra a freqüência da etiqueta para aquele objeto. Quando a pessoa esquece onde deixou o item, o aparelho pode localizá-lo em raio de 180 metros, e sons diferenciados apontam para a direção em que o objeto se en-contra. Obviamente, se a pessoa perder o aparelho, ela pode não encontrar mais suas chaves. Para evitar esse problema, diversos fab-ricantes oferecem sistemas de tranca sem chave que reconhecem impressões digitais para abrir portas. Produzidos por empresas como a Kwikset e a 1Touch, os aparelhos, a depender do mod-elo, podem ser autorizados a permitir a entrada de até 50 pessoas. E se você consegue se lembrar de quem são essas 50 pessoas, é provável que não pre-cise desse produto ainda.

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O famoso robô “quase humano” da Honda está ainda mais inteligente. Nesta terça-feira, a empresa japonesa anunciou atualizações no Asimo, primeiro robô do mundo com um sistema autônomo de controle de comportamento. Com esta nova versão, ele consegue modificar seu humor e interagir com as situações que ocorrem a sua volta. Com um design criado justamente para se assemelhar o máximo a um humano, o Asimo, segundo a Honda, está menos au-tomotivo e mais autônomo. Graças à nova forma de se comportar, o robô pode tomar suas próprias decisões e se movimentar sem a necessidade de ser controlado por uma pessoa. O sistema de reconhecimento exter-no e a captação de áudio fazem com que

ele facilmente identifique o ambiente onde se localiza e processe as informações necessári-as para evitar obstáculos. Seus sensores per-mitem ainda que o Asimo entenda vozes e gestos feitos por diversos humanos ao mesmo tempo, o que faz com que a Honda acredite que o robô possa conviver normalmente em qualquer sociedade. Além disso seus dedos são dotados de habilidades motoras. As atualizações também chega-ram à boa forma do baixinho, que está seis quilos mais leve e pode correr com velocidade de até 9 km/h. Além disso, ele consegue pular, se abaixar e até sal-tar em uma perna só. Suas mãos estão mais detalhadas do que nunca, o que permite a realização de diversas tarefas delicadas.

Honda lança nova versão de seu famoso robô “quase humano”, o Asimo

Nova versão com mãos

mais detalhadas e

com a habilidade

de pular e se baixar

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Além de ser uma rede social para entrar em contato com amigos, divulgar ideias e con-hecer pessoas, o Twitter é usado também como um canal para enviar reclamações e sugestões à empresas. Entre janeiro e dezembro de 2011, o microblog teve 272.181 tuítes de pessoas, que usaram a hashtag “#FAIL” para reclamar de serviços ou de produtos, de acordos com dados da E.life, empresa especializada em gestão de redes sociais. A companhia lança nesta quinta-feira (15), Dia do Consumidor, um serviço que pro-mete ajudar os usuários do microblog a entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor das empresas. Chamado de “Re-solvaweb”, o site possui em sua estreia 419 em-presas que em categorias como carros, entreteni-mento, bebidas, planos de saúde, celulares, por exemplo, permitindo que o usuário possa enviar reclamações, críticas, solicitações e elogios. Segundo a E.life, as empresas que estão no “Resolvaweb” foram adicionadas por estar-em no banco de dados de monitoramento - nem todas são clientes - e novos sites serão adiciona-dos nos próximos dias. O Concectado teve acesso ao serviço, que exige que o usuário tenha uma conta cadastrada no Twitter. Ao entrar no site, é necessário entrar com os dados da conta do microblog e autorizar o uso do “Resolvaweb” pelo Twitter. Em seguida, é possível usar uma barra de buscas para procurar pelo con-tato da empresa e enviar a mensagem. Há também uma opção para navegar por uma página com as categorias de serviços oferecidos pelas empresas. Ao selecionar a empresa, o “Re-solvaweb” mostra quantos usuários seguem

a conta dela no Twitter, quantos ela segue e o número de contatos feitos entre as duas partes - usuário e companhia - por meio do serviço. Há também a possibilidade de seguir a conta da empresa no microblog. As mensagens são enviadas às empre-sas com o nome do usuário no Twitter e elas aparecem também no perfil da empresa. Assim que a organização responde para o consumi-dor, ele recebe um e-mail do “Resolvaweb” in-formando que seu contato teve retorno. Há um link que o direciona ao site e que apresenta a resposta da companhia. Na aba “Meu Histórico”, no próprio serviço, o internauta tem um histórico de todas as suas interações com as marcas e a a opção de enviar uma nova mensagem para a empresa, mantendo o diálogo com ela. Com o serviço, o usuário também tem a possibilidade de acrescentar ao site o nome de uma companhia que não está no banco de dados, clicando em “Adicionar Marca”. A E.life afirma que providenciará o cadastro da em-presa, caso ela tenha perfil no Twitter, ou comu-nicará o internauta que a organização sugerida não está no microblog. Neste caso, a organi-zação será avisada pela E.life que está sendo procurada no Resolvaweb. Segundo a E.life, o serviço “Re-solvaweb” não determina um prazo para que as companhias retornem os contatos feitos por meio do site. O motivo disso, segundo a empresa, é para não interferir em seus pro-cessos internos e critérios de respostas. O site também não compartilha publicamente a rec-lamação dos consumidores.

site promete ajudar cliente a enviar reclamação à empresa no twitter

‘Resolvaweb’ reúne contas de empresas no microblog para o usuário

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Os deficientes visuais também es-tão ganhando um importante aparelho que os auxiliará bastante: Este é o scanner BookReader V200, que conta com vários re-cursos de digitalização e leitura de textos. O scanner possui mecanismo para reconhecimento de caráter ótico (optical char-acter recognition, OCR) e também um con-versor de texto para voz (text-to-speech, TTS). Em conjunto, eles permitem que o aparelho copie e leia documentos digitalizados com facilidade e em pouco tempo. Enfocando desta vez principalmente os deficientes visuais, a responsável pelo produto – a Plustek – idealizou um dispositivo de fácil manuseio, bastando para utilizá-lo que um livro ou texto qualquer seja posicio-nado no aparelho e após um simples toque de botão. Em minutos, o texto é digitalizado e convertido em áudio, estado pronto para reprodução. Os formatos de áudio contam com suporte à WMV e MP3. Além disso, o scanner vem com a tecnologia SEE, patenteada pela Plustek, que utiliza uma lâmpada curvada para oferecer uma digitalização precisa do livro, sem a dis-torção causada pela saliência de livros mais volumosos. O scanner ainda conta com outras diversas funções, como a “Auto BookMark”, que permite ao usuário ouvir o áudio a partir de onde parou a última vez, o “Zoom Text”, que possui habilidade em aumentar o taman-ho dos documentos para facilitar a leitura, e também o “Word Spelling”, que auxilia na aprendizagem da pronuncia correta das pa-

lavras. O preço, porém, está longe de ser para todos – sai em torno dos $2.450 reais. Mas a Plustek possui um sistema de facili-tação de crédito junto ao Banco do Brasil que permite opções mais acessíveis.

bookreader v200 – auxilio aos deficientes visuais

BookReader V200, versão

atualizada do renomado scanner para

deficientes

v100

v200

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