O que é? Absolutismo foi uma forma de governo muito comum

na Europa entre os séculos XVI e XIX que defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação.

Os seja, absolutismo é o sistema de governo onde o rei tem poderes ilimitados para governar.

Maquiavel – O príncipe

Teóricos do absolutismo: Thomas Hobbes - Esse homem

escreveu um livro muito famoso chamado “Leviatã”; neste livro, ele ensina que as pessoas, antes da existência dos reis, eram livres e, por isso, viviam em guerra umas contra as outras. Thomas Hobbes escreveu uma frase muito famosa que diz “O homem é o lobo do homem.”. Com esta frase, ele queria dizer que, se não houvesse reis, as pessoas destruiriam umas às outras até que a humanidade fosse destruída por completo. Este seria o motivo e a necessidade da presença de um rei com poderes absolutos. Este autor não defendia a ideia de divindade do rei, apenas defendia a necessidade do absolutismo para o bem de todos.

Jacques Bossuet e Jean Bodin - As suas ideias permitiram a criação de uma teoria chamada de Teoria do direito divino dos reis que dizia que o poder do rei nasce da vontade de Deus, sendo assim quem desobedecesse ao rei estaria também desobedecendo ao próprio Deus.

Absolutismo inglês Início – século XIII, com a assinatura da Carta Magna

pelo rei João sem terra aceitando a diminuição de seu poder em relação ao parlamento. Ele deveria pedir autorização para entrar em guerras e pedir aumento de impostos. O parlamento teve amplo poder até o século XIV.

Guerra das duas rosas o poder monárquico inglês voltou a se fortalecer em

consequência da Guerra das Duas Rosas.

Esse conflito, que durou de 1455 a 1485

Foi a disputa entre duas famílias nobres pela posse da Coroa.

A Guerra das Duas Rosas devastou o reino, enfraqueceu a nobreza e despertou nos habitantes o anseio por um governo que acabasse com as agitações e a insegurança.

Quando o combate terminou, no século XV, subiu ao trono Henrique VII, fundador da dinastia Tudor

Em campos opostos encontravam-se as casas de Iorque (ou York) e de Lencastre (ou Lancaster), ambas originárias da dinastia Plantageneta e descendentes de Eduardo III, rei da Inglaterra.

Seu final ocorreu quando Henrique Tudor, dos Lencastre, derrotou o último rei de Iorque, Ricardo III, e assumiu o trono, casando-se com Isabel de Iorque, filha de Eduardo IV, e sobrinha de Ricardo III, para unir as duas casas.

O nome do conflito deve-se aos símbolos das duas facções – a rosa branca da casa de Iorque e a vermelha da casa de Lencastre.

Era Tudor A dinastia Tudor durou mais de cem anos, do final do

século XV ao início do século XVII. Governaram sucessivamente Henrique VII, Henrique VIII e sua filha, Elizabeth I

Com os Tudor, a autoridade da Coroa ganhou força e a Inglaterra tornou-se uma potência comercial e marítima

Henrique VIII, sucessor de Henrique VII, fortaleceu a autoridade real e enriqueceu os cofres públicos. As principais causas de seu sucesso foram o rompimento com a Igreja católica e a fundação da Igreja anglicana (ato de supremacia), que se tornou a religião oficial do Estado inglês.

Elisabeth I Aumento do poder real: controlou a disputa entre

católicos e protestantes, estabeleceu boas relações com o Parlamento e levou a Igreja anglicana a se consolidar como uma instituição de alcance nacional.

Enriquecimento do país: estimulou o comércio e a produção de manufaturas para diminuir as importações. Incentivou a navegação, concedendo prêmios aos construtores de navios e facilitando a exploração comercial das colônias americanas. Incentivou a pirataria (corsários)

Derrotou a invencível armada espanhola

Iniciou a colonização dos EUA

Elizabeth I governou cerca de 45 anos e em seu reinado a Inglaterra vivenciou um expressivo florescimento cultural, especialmente na literatura e no teatro. Foi a época do dramaturgo e poeta William Shakespeare, autor de Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth, entre outras obras.

Londres passou a contar com muitas casas de espetáculos.

A morte da rainha encerrou a dinastia Tudor. Sem herdeiros diretos, o trono foi assumido por seu primo escocês, James I, da família Stuart.

Absolutismo francês Assembléia dos Estados gerais (1317) – unia-se o Clero

(1° Estado), Nobreza (2° Estado) e burguesia (3° Estado) para serem consultados pelo rei em situações de crise. Dificilmente essa assembléia de reunia

Conflitos religiosos entre católicos (nobres) e protestantes (burgueses - huguenotes) provocaram o massacre dos huguenotes na Noite de São Bartolomeu, por ordem da rainha Catarina no dia do casamento entre um huguenote e uma princesa católica

Em 1598, Henrique IV, que se declarou católico para conseguir ser coroado, decretou o Édito de Nantes. Com esse documento, tornou o catolicismo a religião oficial de seu país e ao mesmo tempo concedeu a liberdade de culto aos protestantes. A aliança com a burguesia estava selada e a França, pacificada.

Luis XIV - O “Rei-Sol”, assumiu o governo e acumulou as funções de rei e de ministro, passando a exercer toda a autoridade em termos jurídicos, financeiros e militares. Também estabeleceu a dependência total da administração das províncias aos interesses do poder central. Em torno do rei se formou uma numerosa corte que desfrutava do luxo e da opulência, simbolizando o requinte do modo de vida aristocrático . O rei concedeu títulos e pensões a esses nobres, selando a dependência deles com o Estado