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17 INTRODUÇÃO As transformações nas relações sociais é um legado da modernidade à humanidade. Em todos os séculos do período moderno, evidencia-se a introdução de novos modos de organização da produção, o que, consequentemente, causa mudanças substanciais no modo como os homens se relacionam e pensam o mundo e a si mesmos. Os anos finais do século XX causaram inovações na organização do trabalho, no modo de produção e na intensificação da industrialização em bases automatizadas e robotizadas. Sua expansão pelo mundo impactou a composição objetiva e subjetiva da classe trabalhadora, constituindo, formas diferentes de expressão conceitual da realidade. A expressão do real por um conceito constitui, na acepção dialética marxista, a apreensão do movimento que materializa as relações que os homens estabelecem entre si, na construção das suas diversas instâncias de mediação e socialização. Um conceito é, portanto, a apreensão da realidade pelo pensamento, sendo, ao mesmo tempo, uma construção lógica e histórica. Partindo dessa compreensão, embora não se esgote neste trabalho a temática, nossa pesquisa objetiva discutir os fatores relacionados ao perfil do professor de Sociologia, Ensino Médio, rede pública estadual da cidade de Boa Vista de Roraima que culminarão o emergir do conceito: Professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira. Esse olhar importante permitirá conhecer a nós mesmos professores de Sociologia, atuantes no Ensino Médio, rede pública estadual da cidade Boa Vista de Roraima, acrescentando ao debate as fragilidades e consequências da ação prática em sala de aula, para possibilitar possível constituição do modelo indentitário do professor de Sociologia interessado nas compreensões sistêmicas das relações sociais estabelecidas, de aproximada tendência política oligárquica de governo do Estado de Roraima. Em momento algum da pesquisa de campo e/ou da tabulação dos dados, pretendeu-se, identificar culpados ou responsabilizar atores do processo. Mas expor textualmente com ilustração gráficos de barras, os enfrentamentos diários do professor se envolve em inserir Sociologia no nível da educação de qualidade

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Page 1: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

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INTRODUÇÃO

As transformações nas relações sociais é um legado da modernidade à

humanidade. Em todos os séculos do período moderno, evidencia-se a introdução

de novos modos de organização da produção, o que, consequentemente, causa

mudanças substanciais no modo como os homens se relacionam e pensam o

mundo e a si mesmos.

Os anos finais do século XX causaram inovações na organização do trabalho,

no modo de produção e na intensificação da industrialização em bases

automatizadas e robotizadas. Sua expansão pelo mundo impactou a composição

objetiva e subjetiva da classe trabalhadora, constituindo, formas diferentes de

expressão conceitual da realidade.

A expressão do real por um conceito constitui, na acepção dialética marxista,

a apreensão do movimento que materializa as relações que os homens estabelecem

entre si, na construção das suas diversas instâncias de mediação e socialização.

Um conceito é, portanto, a apreensão da realidade pelo pensamento, sendo, ao

mesmo tempo, uma construção lógica e histórica.

Partindo dessa compreensão, embora não se esgote neste trabalho a

temática, nossa pesquisa objetiva discutir os fatores relacionados ao perfil do

professor de Sociologia, Ensino Médio, rede pública estadual da cidade de Boa Vista

de Roraima que culminarão o emergir do conceito: Professor de Sociologia da

Fronteira Norte na Amazônia Brasileira.

Esse olhar importante permitirá conhecer a nós mesmos professores de

Sociologia, atuantes no Ensino Médio, rede pública estadual da cidade Boa Vista de

Roraima, acrescentando ao debate as fragilidades e consequências da ação prática

em sala de aula, para possibilitar possível constituição do modelo indentitário do

professor de Sociologia interessado nas compreensões sistêmicas das relações

sociais estabelecidas, de aproximada tendência política oligárquica de governo do

Estado de Roraima.

Em momento algum da pesquisa de campo e/ou da tabulação dos dados,

pretendeu-se, identificar culpados ou responsabilizar atores do processo. Mas expor

textualmente com ilustração gráficos de barras, os enfrentamentos diários do

professor se envolve em inserir Sociologia no nível da educação de qualidade

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oferecida ao jovem boa-vistense, dependentes da rede pública de ensino básico,

nível médio na cidade Boa Vista de Roraima. Neste âmbito, é importante perceber

avanços, retrocessos e contribuições possíveis. Aproximando com a pesquisa

empírica as realidades do cotidiano escolar descrito nas respostas dos dezesseis

questionários de pesquisa, recebidos ao professor participante.

De caráter pioneiro, a pesquisa considerou “navegar” a historicidade do

ensino de Sociologia em Roraima, Fronteira Norte da Amazônia Brasileira. Os

legados de abordagem do tema, voltado ao perfil do professor de Sociologia da rede

pública, ensino básico, nível médio da cidade Boa Vista de Roraima,

especificamente são escassos. Não existem. As referencias possíveis declinaram

em estudos do ensino e pratica pedagógica da disciplina Sociologia no ensino

básico, nível médio da capital Boa Vista de Roraima.

Cabe ao estudioso atento, reflexões, aprofundamentos e inquirições outras

que, vão ao decurso do tempo histórico da disciplina Sociologia, transparecer a

realidade vivenciada na rede pública de ensino básico, nível médio do Estado de

Roraima. “É um primeiro passo em solo firme, que a Sociologia de Roraima,

reunindo elemento humano e material do constructo ideológico do que nós,

sociólogos roraimenses, pretendemos que se “mercantilize” no interior da jovem

“matiz” sociedade roraimense em transformação, cá do outro lado amazônico

brasileiro”.

Este é o terceiro projeto de pesquisa, pesquisa de campo e monografia

(TCC). Iniciamos no segundo semestre de 2011 com o tema indicado pelo terceiro

professor orientador. Alterado no processo de elaboração para: A Identidade do

Professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira. O primeiro

projeto de pesquisa, pesquisa de campo e monografia (TCC), escolhi o tema:

Movimento Católico dos Padres Casados, apoiado pela Igreja Católica Apostólica

Brasileira – ICAB. Realizamos o projeto de pesquisa, pesquisa de campo e projeto

do TCC, que foram recusados pelo primeiro professor orientador que sugeriu refazer

o projeto de pesquisa, pesquisa de campo e projeto do TCC com o tema: O

atendimento ambulatorial dispensado ao migrante maranhense na Estratégia de

Saúde da Família - ESF 2.2 e a necessidade do uso de medicina tradicional. O

primeiro professor orientador retirou-se, foi imposto pelo conselho do curso de

licenciatura em Sociologia o segundo professor orientador, que condenou o projeto

do TCC avaliado com aprovação pelo primeiro professor orientador. A

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fundamentação para o ato: a palavra Maranhense vinculada ao político roraimense

do maranhão. Exigiu recomeçar tudo outra vez.

Com interesse roraimense: nas palavras de Auguste Comte, Catecismo

Positivista: “... a máxima moral do positivismo: Viver para outrem.” (1983, p. 132).

Queremos defender a proposição inicial de uma “Escola de Sociologia da Fronteira

Norte na Amazônia Brasileira”. Temos a oportunidade, sitio antropológico social

fértil, rico em diversidades de recursos humano e material, um “caldeirão” social,

relacional e comunicacional de rara composição, a convivência fronteiriça com dois

vizinhos que falam espanhol e inglês provocando um movimento migratório

internacional regional mundial e experiências historiográficas antropológicas

abundantes que remonta ao antropólogo Alemão Koch Grumber1 (1896 a 1924).

Legados que devem ser cuidadosamente estudados e plenamente explorados.

Pensamos que: “esses elementos históricos são como as riquezas minerais de

Roraima na Fronteira Norte da Amazônia Brasileira”.

Tal interesse não se trata do fanatismo religioso imprimido por séculos

infindáveis, aos seres humanos, sempre, considerados ao serviço de servos, mas no

limiar da aquisição libertaria de compreensões verdadeiras das realidades material e

imaterial do ser e do cosmo. Considerando Karl Marx2 em: “... a religião é o ópio do

povo...” e dando voz, também, a significância do termo em Kant3. Propor às

brasileiras e brasileiros roraimenses, merecedor preferencial de humanidade social;

romper a submissão da ignorância, transparecida, na atualidade, em ação política

dos políticos, opiáceo do povo. Tal qual, avaro religioso milenar: mudou apenas de

“endereço” assumiram a “realidade” política.

A ciência Sociologia tem lugar perpétuo na formação e expressão de

sociedades politicamente ativa, ecologicamente correta e socialmente articulada

com direito à cidadania, prosperidade, vivência pacífica e causa comum partilhada.

Contudo, as proposta sociopolíticas demandadas por governos de esquerda,

obstruem a formação ético-moral do sujeito social, para simplesmente oferecer um

magro “pescado” como “marketing” do combate a miséria dos brasileiros miseráveis.

Se isso não for interesse da direita, não é inovação do recente governo socialista,

dito democrático, ajustado para contribuir a promoção do interesse capitalista:

1 Veja: Revista Tepui da UFRR, ano 1, ed 1, p. 33. 2012.

2 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx., acesso: 21.06.2012.

3 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant, acesso: 21.06.2012.

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“[...] Brasil e o México, tristes exemplos dessa situação. Em continuidade, os

acordos reduzem as políticas sociais a ponto de, no limite, restringir os

direitos sociais à manutenção vegetativa da vida dos miseráveis

(campanhas contra a fome) e, para assegurar a governabilidade, sustentam

medidas focalizadas capazes de aliviar a pobreza para assegurar o controle

social, atualmente uma das maiores preocupações do Banco Mundial, em

virtude da devastação social, e do consequente aumento na tensão social,

provocado pelas políticas neoliberais. (LEHER, 2003).”

Hoje, as informações transitam rapidamente. O que demorava décadas para

transformar-se, atualmente ocorre imediatamente. Dessa forma e diante do volume

imenso de informações e da facilidade de acesso comunicacional, o professor, para

mediar saberes de ensino-aprendizagem mútuo, repleto de significados, deve

escolher cultivar um constante apreender-ensinar na práxis profissional diária.

Entendemos ser apropriado lançar mãos dos recursos mediáticos de

conhecimento e informação independentes de tempo e espaço, acessados com

tecnologias da informação apropriadas nas redes virtuais mundiais. Considerando

ainda as fontes bases de referências bibliográficas, durante todo o curso de

licenciatura em Sociologia da UERR, foram comentadores dos autores de obras

originais. Cremos serem apropriadas as citações da Wikipédia, um dicionário

eletrônico dinâmico, que deve ser devidamente considerado, parece ser isento de

economicismos, ideologismos ou partidarismos vinculados às obras literárias

financiadas institucionalmente.

O professor que elabora conteúdos onde o sujeito aprendiz se encontre

incluso, navegando numa viagem histórico-social inesquecível dos fatos, assegura a

qualidade do ensino-aprendizagem. Transformando o interesse do aprender em

momento de conhecer. É apropriado lembrar Sócrates, “Conhece-te a ti mesmo4”.

Um reflexo do que, quem somos nós, contribui, queira ou não, com os resultados do

nosso fazer pedagógico, destinado ao outro, o aluno.

Para qualificar brevemente e compreensivamente o tema identidade,

deliberamos partir da crítica que Fredrik Barth5 (1969) faz ao conceito de grupo

étnico como “unidade portadora de cultura” para concebê-lo como um

“organizational type”. Barth toma por referência uma definição consensual, conforme

4 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maiêutica., acesso: 25.07.2012

5 Veja: http://en.wikipedia.org/wiki/Fredrik_Barth: 07.07.2012

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pode ser deduzida da literatura antropológica6. Segundo essa definição um grupo

étnico designa uma população que:

a) “se perpetua principalmente por meios biológicos”;

b) “compartilha de valores culturais fundamentais, postos em prática em

formas culturais num todo explícito”;

c) “compõe um campo de comunicação e interação”;

d) “tem um grupo de membros que se identifica e é identificado por outros

como constituinte de uma categoria distinguível de outras categorias da

mesma ordem” (OLIVEIRA, 2003 apud Barth, 1969: 10-11).

Entre essas características, o partilhar uma cultura comum é frequentemente

considerado de central importância. “Em minha opinião – diz Barth – é mais

proveitoso considerar-se esta importante característica como uma implicação ou um

resultado do que como uma característica primária e de definição da organização

dos grupos étnicos” (OLIVEIRA, 2003) (1969:11).

O professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira não está

limitado ao professor de Sociologia do ensino básico, nível médio, rede pública

estadual da cidade Boa Vista de Roraima, vincula-se ao insistente trabalho do

profissional militante em Antropologia e Sociologia, que ocupam no espaço

cronológico temporal da região fronteiriça da Amazônia brasileira, o interesse

fundamental nos saberes da diversidade humana e ecológica dos povos da floresta.

São territórios sócio político cultural inóspito de instituições de ensino publico e

particular com qualidade, em “Estado Inércia” que não oferece mercado de trabalho

aos formandos e a nós licenciados em Sociologia pela UERR, que ao cumprir as

exigências e legalidades de inclusão obrigatória da disciplina Sociologia no currículo

do ensino básico, nível médio como parte importante da aprendizagem escolar do

aluno em transformação social cidadã. Ficamos marginais, valorados por interesse

da classe política oligárquica no governo do Estado de Roraima, que reproduzindo

velhas fazedura dos colonizadores de outrora. Publicamente prestigiam a

incapacidade em troca da formação acadêmica, que é capaz de desfazer modelos

alienantes de conduzir massa, povão, etc.. Categorizados pessoas em tempos de

eleições.

6 Barth faz referência a um artigo de Narroll (1964), onde diferentes conceitos de etnia são discutidos

para propósitos de análise comparativa. Quanto a uma crítica radical a esse artigo, especialmente ao método comparativo, destaco o comentário de Leach ao fim do mesmo (OLIVEIRA, 2003 apud Leach, 1964:299).

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A categoria, professor licenciado em Sociologia do ensino básico, nível médio,

rede publica da cidade Boa Vista de Roraima, comprovou, da busca por produção

cientifica, escassez de trabalhos ou pesquisas, resultando, pouco ou quase nada

conhecermos de nós mesmos. Assim, a tentativa de respostas coerente sobre o

professor da Sociologia exige saber: Quem é o professor participante da pesquisa?

Quais seus hábitos pessoais? Qual sua formação? Investe em aprimoramento

profissional continuado? Está satisfeito com o seu salário? Qual sua ambição

salarial? Salário, o motiva profissionalmente? Pode ganhar mais? Renova o material

de trabalho didático/pedagógico? O que lê? Quanto gasta com livros e revistas? É

religioso? Pratica esporte? É ignorante virtual? Acessa rede comunicacional

informacional? É sindicalizado ativo? O sindicato ajuda-o profissionalmente? É

filiado ativo de partido político? Qual a razão do envolvimento político partidário?

Quais interesses motivam esta pesquisa? O professor de Sociologia, licenciado na

UERR, tem a mesma categoria profissional? O que queremos e o que temos

satisfaz?

Ao longo da trajetória profissional ao professor da Sociologia, fora

acrescentada outra atribuição ao currículo, a mais incomum é transitar de escola em

escola, cumprindo carga horária, “modelo abelhinha”. Obrigado a enfrentar ambiente

escolar hostil e conflitante, carregado de interesses que não a educação, mostra o

nível de gestão escolar e governamental que a classe política do Estado de Roraima

executa.

O querer aprender é estimulado na relação pacífica entre professor e aluno,

parceiros compartilhando conhecimentos prazerosos, que o educador hábil, domina

e com segurança, transmite o teor da disciplina especifica, garantindo atenção e

interesse em trocar saberes.

Há profissionais extremamente habilitados e habilidosos em suas respectivas

áreas e munidos de profundo conhecimento, entretanto limitados para transmitir

seus saberes ao outro.

A arte do ensinar exige profissionalismo e qualificação. Não é unicamente, ser

um abnegado pesquisador. Mas, exímio interlocutor, articulador dos conhecimentos

e saberes ao seu alcance, destinando-os com clareza ao maior interessado em

aprender, o aluno.

O professor comprometido com a construção do indivíduo -aluno- não é,

simplesmente, transmissor de conteúdos didático, mas um perito, formador de

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opinião, comunicador excelente de saberes. É possível que o professor participante,

colaborador inicial desta pesquisa, aproxime-se espontaneamente do professor

comprometido com a formação do jovem cidadão em fase escolar, pretendendo a

transformação da sociedade formada com valor ético e moral exigido na formatação

de uma Cultura de Paz7.

Este trabalho está dividido em três capítulos que tratam de: “Notas sobre o

ensino de sociologia no Brasil”, pontuando os desafios, herança histórica e cultural,

o inicio da cátedra, se estendendo ao período contemporâneo em que vive crises,

diversificação dos conteúdos e dos seus formadores e o processo de construção

sociologia em Roraima.

Caracterizam peculiaridades da região, o desafio científico cultural regional, o

fenômeno migratório internacional na tríplice fronteira do Brasil, Guyana e

Venezuela, a contribuição sociológica amapaense e o pioneirismo da Universidade

Estadual de Roraima na formação de professores licenciados em Sociologia,

modalidade: regular (licenciatura) e aperfeiçoamento (segunda licenciatura), o Plano

Nacional de Formação de Professores da Educação Básica de Aperfeiçoamento,

elementos de constituição cultural típicos da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira.

Metodologia, noções de identidade e pesquisa de campo, fundamentos de um

possível perfil socioeconômico do que pensamos seja o professor de sociologia do

ensino básico, nível médio, rede publica estadual da capital Boa Vista de Roraima

em 2011, descrito através da tabulação dos dados do formulário da pesquisa de

campo e ilustrados com gráficos de barras. Uma aproximação identitária do

professor de Sociologia que atua na rede publica estadual da capital de Roraima.

7 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_paz., acesso 20.05.2012.

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CAPITULO I

Historicismo brasileiro do ensino/aprendizagem de Sociologia

1.1 Nota sobre o ensino de sociologia no Brasil

Neste novo século, a sociologia enfrenta novas potencialidades e desafios

que resultam das transformações intensas e complexas do seu objeto. Diante das

mudanças que ocupam todos os espaços da vida social, repercutindo nas formas de

pensar e agir, nos sistemas de poder, nas condições de vida e trabalho, nas

maneiras de organizar espaço e tempo, a sociologia é desafiada a repensar, a

recriar e até, a reafirmar conceitos, formulações e modos de interpretação da

realidade social. (JINKINGS, 2004)

São muitos os cientistas sociais que buscam apreender a natureza e o

significado das mudanças em curso. Inúmeras interpretações dos movimentos da

sociedade capitalista contemporânea dão corpo a diferentes perspectivas e teorias,

esmerados na sua explicação e compreensão.

A intensa mobilidade e concentração do capital, os processos de liberalização

econômica e de desregulamentação financeira, a mudança veloz das condições

técnicas e sociais da produção, a nova divisão internacional do trabalho e a

formação de blocos geoeconômicos e geopolíticos, o desenvolvimento vertiginoso

da comunicação eletrônica e a constituição de uma cultura de massa em âmbito

mundial são retratados nas análises e formulações sobre os sentidos e a dinâmica

destes movimentos.

Conceitos e expressões como “globalização”, “neoliberalismo”,

“contrarrevolução liberal-conservadora”, “mundialização financeira”, “aldeia global”,

“modernidade-mundo”, “mundo virtual”, “reestruturação produtiva”, “qualidade total”,

são termos estudados e debatidos nas novas configurações do capitalismo e nos

processos compreendidos nas formas de sociabilidade criadas. Não é mais o ser

pensante o centro da “aldeia global” em expansão, o capital ganha vitalidade toma

lugar do sujeito social que o forjaram “senhor dos destinos”.

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1.2 Educação nas fronteiras do neoliberalismo

Para lançar “luzes” sobre os excessos que ocorrem na área educacional no

Brasil, envolve muitos aspectos ligados ao fato de que a classe intelectualizada

nacional é, grande parcela, “amante” do marxismo, mas com o fracasso da união

soviética, houve uma mudança de postura, para se situarem como socialistas ou

“comunista social”, o que é muito interessante, quando a esquerda brasileira faz

coligações partidárias por interesses, mais do que por ideologia. Da mesma forma

Andrioli se refere à educação em seu artigo, As políticas educacionais no contexto

do neoliberalismo, como:

A conjuntura das políticas educacionais no Brasil ainda demonstra sua

centralidade na hegemonia das ideias liberais sobre a sociedade, como reflexo do

forte avanço do capital sobre a organização dos trabalhadores na década de 90. A

intervenção de mecanismos internacionais como o FMI e o Banco Mundial, aliada à

subserviência do governo brasileiro à economia mundial, repercute de maneira

decisiva sobre a educação. Em contrapartida, a crise do capitalismo em nível

mundial, em especial do pensamento neoliberal, revela, cada vez mais, as

contradições e limites da estrutura dominante. A estratégia liberal continua a mesma:

colocar a educação como prioridade, apresentando-a como alternativa de “ascensão

social” e de “democratização das oportunidades”. Por outro lado, a escola continua

sendo um espaço com grande potencial de reflexão crítica da realidade, com

incidência sobre a cultura das pessoas. O ato educativo contribui na acumulação

subjetiva de forças contrárias à dominação, apesar da exclusão social, característica

do descaso com as políticas públicas na maioria dos governos.

Podemos perceber nesse discurso afirmações que o recente governo, como

os neoliberais, apenas avançou sem dar a atenção que a educação necessita para

transformar a Brasil em potencia mundial com direito a tomar seu lugar no conselho

de segurança da ONU.

Para esclarecer sobre o neoliberalismo Adas, 1998, diz que: O neoliberalismo

surgiu como doutrina econômica sistematizada no final da década de 1930. Alguns

economistas, como Walter Lippmann (norte-americano), A Rustow (alemão) e

Jacques-Rueuff (francês), publicaram obras divulgando as ideias neoliberais.

Os princípios defendidos por esses teóricos são basicamente os mesmos do

liberalismo, diferindo apenas naquilo que a nova realidade do capitalismo impõe. A

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supressão da livre-concorrência, determinada pela formação dos monopólios,

oligopólios, trustes etc., trouxe à baila a necessidade de intervenção do Estado na

economia. Par os neoliberais, portanto, os mecanismos de mercado são capazes de

organizar a vida econômica, política e social, desde que sob a ação disciplinadora

do Estado.

Entretanto, na prática, o desenvolvimento da economia internacional, em que

se inclui o processo de globalização em marcha, tem mostrado um neoliberalismo

diferente. Observa-se, por exemplo, nos países desenvolvidos, e com

desdobramentos em todo o mundo, um conjunto de procedimentos e ideias que

norteiam o atual neoliberalismo, entre os quais podemos destacar:

I. a desregulamentação dos mercados de trabalho e de bens e serviços;

II. o questionamento do papel do Estado como aparato protetor das

economias nacionais e a pressão de grupos econômicos dominantes

no sentido de diminuir a atuação estatal;

III. a abertura econômica e financeira para o exterior;

IV. a privatização das empresas estatais;

V. a crença de que os imperativos de mercado são suficientes para

promover o desenvolvimento econômico e social.

Observa-se, ainda, na prática do Estado neoliberal, uma redução dos gastos

públicos em educação, saúde e habitação, enfim em seguridade social.

O mesmo Adas, 1998, relata o exemplo de um país que saiu da segunda

guerra mundial, após 40 anos de domínio japonês, para destacar-se mundialmente

ao fazer escolhas que transformou suas esperanças em crescimento e

desenvolvimento econômico e social.

A Coréia do Sul possui hoje grande capacidade competitiva no mercado

mundial e elevado avanço tecnológico. Na década de 60 seu desenvolvimento

industrial era incipiente, encontrando-se aquém do brasileiro. Entre outros fatores, o

incentivo estatal às exportações obrigou os grupos privados nacionais a procurarem

maior eficácia na produção, buscando a competitividade internacional e evitando sua

estagnação tecnológica. O Estado escolheu certos setores dinâmicos da economia,

como o microeletrônico e o automobilístico, e deu imenso apoio ao seu

desenvolvimento.

A educação em todos os níveis foi incentivada, com investimento considerável

em centros de pesquisa científica e tecnológica, formando uma força de trabalho de

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alta qualificação profissional. Paralelamente o estado adotou mecanismos de

proteção para seu mercado interno.

O Estado, portanto, está muito presente na vida econômica da Coréia do Sul,

um dos países que mais crescem no mundo.

Nesse contexto a transformação é garantida, mas as decisões nunca serão

tomadas por gestores colonialistas que se desvinculam da sua própria nação, seu

povo, criando feudos em pleno século XXI.

As ciências humanas com seus pregoeiros, não foram capazes, nestes

últimos tempos, de fazer do Brasil um país igualitário e prospero, ficaram no discurso

e na “briguinha” pessoal feudal, sem a percepção de todos nós somos o Brasil.

1.3 Desafios da educação brasileira

Ao refletir sobre os novos desafios teóricos e metodológicos que os atuais

movimentos da sociedade capitalista mundial impõem à sociologia, Ianni assinala

que o novo ciclo de globalização do capitalismo, que torna a sociedade civil mundial

o principal palco da história e das tensões das forças sociais, engendra uma

realidade social que exige novas reflexões, conceitos, interpretações e se constitui

no novo emblema da sociologia, abrindo-lhe potencialidades e horizontes. (IANNI,

2001, p. 40)

Os principais emblemas que inspiram e polarizam a análise sociológica nos

dias de hoje: sociedade nacional, sob o qual nasce à sociologia no século XIX, fruto

das revoluções industriais, político-sociais e culturais que abalaram o mundo

moderno ocidental; o indivíduo, que adquire proeminência na passagem do século

XIX para o século XX, quando a sociologia volta-se para o ator social, a identidade e

o cidadão; a sociedade global, como totalidade complexa e realidade social nova

que desafia o ensino e a pesquisa desde o final do século passado, envolvendo

configurações e dinâmica próprias, com importantes implicações metodológicas,

empíricas e epistemológicas para as ciências sociais. (IANNI, 1997)

Disciplina científica da modernidade, a sociologia surge e se desenvolve no

contexto das fermentações intelectuais e crises sociais produzidas nas modernas

sociedades de classes. Florestan Fernandes, ao tratar da herança intelectual da

sociologia, ressalta sua vinculação com as condições histórico-sociais de existência,

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assinalando que foram exigências e necessidades das situações concretas de

existência social que levaram à constituição da sociologia como explicação científica

do mundo social. (FERNANDES, 2000)

Buscando responder à pergunta sobre que fatores tornaram a sociologia uma

necessidade, em determinado momento histórico, Peter Berger observa que ela

pôde se constituir quando ruíram as estruturas normativas do cristianismo e, mais

tarde, a fachada política secular do Estado absolutista, que dominavam o

pensamento e a vida cotidiana do homem europeu e se convertiam em espécies de

fachadas a ocultar, as estruturas sociais e suas contradições. É neste sentido, diz

Berger, que a perspectiva sociológica pode ser compreendida como um processo de

“ver além das fachadas das estruturas sociais”, de “furar a cortina de fumaça das

versões oficiais da realidade”, portanto, essencialmente crítico e desmistificador.

(BERGER, 1972, p. 35-64)

Mas a análise sociológica, ao mesmo tempo em que contribui para uma

compreensão sistemática, totalizante e rigorosa da realidade social, incorpora-se

aos movimentos desta realidade e participa de sua constituição. Aponta Ianni: a

sociologia pode ser vista como uma forma de autoconsciência da realidade social.

Essa realidade pode ser local, nacional, regional ou mundial, micro ou macro, mas

cabe sempre a possibilidade de que ela possa pensar-se criticamente, com base nos

recursos metodológicos e epistemológicos que constituem a sociologia como

disciplina científica. [...] Ocorre que a sociologia pode tanto decantar a tessitura e a

dinâmica da realidade social como participar da constituição dessa tessitura e

dinâmica. Na medida em que o conhecimento sociológico se produz, logo entra na

trama das relações sociais, no jogo das forças que organizam, movem, tencionam e

rompem a tessitura e a dinâmica da realidade social. (IANNI, op. cit, 1997, p. 25-29)

Forma de autoconsciência e de indagação científica da realidade social, a

sociologia transforma-se continuamente à medida que se modifica e torna mais

complexo seu objeto, repensando teorias, conceitos e recursos metodológicos, sem

perder a dimensão histórica dos fenômenos sociais.

Tendo como objeto a vida em sociedade nos seus movimentos e em

transformação constante, o pensamento sociológico guarda relação complexa com

as condições de existência social e com os desafios e necessidades práticas dos

seres humanos, em diferentes momentos de sua história.

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Ao mesmo tempo, pelas suas conceituações e reflexões, desvenda

contradições, singularidades e universalidades constitutivas da realidade social, que

implicam possibilidades de crítica e de transformação desta mesma realidade.

Essas são algumas particularidades da sociologia, como ciência social, que

transparecem nas suas controvérsias teóricas metodológicas e envolvem suas

atividades de pesquisa e de ensino.

Em face de um projeto de sociabilidade que vincula a vida social e política aos

movimentos do mercado e busca se afirmar como irreversível, os desafios com que

se depara a sociologia são os de iluminar a natureza e o significado da dinâmica,

das contradições e das relações sociais que emergem nesta nova realidade. Neste

sentido, a sociologia pode contribuir para pensar, na sua historicidade, o mundo

social resultante do modo como o capital se reproduz em nossos dias.

1.4 A Herança Histórico cultural da Sociologia no Brasil

1.4.1 O período dos pensadores sociais

O período dos Pensadores Sociais, também chamado por alguns autores de

período pré-científico, corresponde historicamente ao período que se estende das

lutas pela Independência das nações latino-americanas até o início do século XX.

Durante esse período a elaboração da teoria social tendeu a ser desenvolvida por

pensadores, homens de ação, sob a influência de ideias filosófico sociais europeias

ou norte-americanas. Sob essas influências buscava-se equacionar duas

problemáticas centrais – a formação do Estado nacional brasileiro, opondo liberais e

autoritários, e a questão da identidade nacional, tendo como núcleo a questão racial,

opondo os que sustentavam uma visão racista e os inspirados pelo relativismo

étnico-cultural.

A evolução dos estudos de Antropologia e de Sociologia sobre a sociedade

brasileira apresenta uma etapa anterior ao ensino e à pesquisa, a qual se estende

da segunda metade do século XIX até 1928; caracterizada predominantemente

pelas grandes expedições de investigação científica das culturas indígenas (1818 a

1910), quando.

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“... sábios alemães e de outras nacionalidades... se puseram em contato

com grande número de tribos, (abrindo) novas perspectivas aos estudos

etnológicos e, com as obras (resultantes) trouxeram contribuição notável

aos progressos nesse vasto domínio de investigações científicas.”

(AZEVEDO, 1962, p. 111).

Paralelamente ao florescimento dos estudos sobre as tribos indígenas e, sob

a influência destes, iniciaram-se os estudos de Antropologia Física e Cultural tendo

por temática principal os negros e as culturas africanas no Brasil, Os estudos sobre

as tribos indígenas e os negros no Brasil, ao prepararem o caminho para a posterior

institucionalização do ensino e da pesquisa, constituíram o ponto de partida para a

evolução da sociologia propriamente dita (AZEVEDO, 1962).

Esta etapa dos precursores ou pioneiros da nova ciência no Brasil,

autodidatas, eruditos ou diletantes que cediam a influências variáveis e sucessíveis

de obras que lhes caíam nas mãos e passavam a ser as fontes inspiradoras de seus

trabalhos, significou à acentuação do pensamento sociológico e político, a princípio

tênue e difuso, tendo por referências o positivismo, o evolucionismo e as influências

da escola antropológica italiana, as teorias antropogeográficas e, finalmente, da

ecologia humana e da antropologia cultural anglo-americana (AZEVEDO, 1962).

O sentido social das ciências sociais neste período dos pensadores sociais,

analisando as razões pelo interesse nos conhecimentos sociológicos indica que

podem ser identificados dois períodos: um primeiro período de autodidatismo inicia-

se já no terceiro quartel do século XIX, correspondendo à fase de desagregação da

ordem social escravocrata, e é caracterizado pela exploração de conhecimentos

sociológicos como recurso parcial de interpretação. A intenção principal não é fazer

investigação sociológica propriamente dita, mas considerar fatores sociais na análise

de certas relações. Um segundo período tem início em princípios do século, quando

a sociologia frutifica “tanto sob a forma de análise histórico-geográfica como

sociológica do presente, quanto sob a inspiração de um modelo mais complexo de

análise histórico-pragmática, em que a interpretação do presente se associa a

disposições de intervenção racional no processo social” (FERNANDES, 1977, p. 27).

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1.4.2 O período da Sociologia de Cátedra

O período da Sociologia de Cátedra iniciou-se nos países latino-americanos

final do século XIX, quando cátedras de Sociologia foram introduzidas nas

Faculdades de Filosofia, Direito e Economia. No Brasil, esse período teve início em

meados da década de vinte, quando foram criadas as primeiras cátedras de

Sociologia em Escolas Normais (1924-25), enquanto disciplina auxiliar da

pedagogia, dentro do esforço democratizante do movimento reformista pedagógico

que tem sua expressão maior no movimento da Escola Nova. Neste momento,

ocorreu a proliferação de publicações como os manuais e coletâneas para o ensino

de Sociologia, os quais procuravam divulgar as ideias de cientistas sociais europeus

e norte-americanos renomados, tais como Durkheim e Dewey, bem como ideias

sociológicas acerca de problemas sociais como urbanização, migrações,

analfabetismo e pobreza. Ao mesmo tempo, a questão da miscigenação racial no

Brasil passou a ser tratada em uma perspectiva otimista como em Casa Grande e

Senzala de Gilberto Freyre (2000).

Esta fase de introdução do ensino da Sociologia em escolas do País (1928-

1935), a origem da consolidação da Sociologia deve ser procurada, encontra-se em

múltiplas causas determinante que estão estreitamente ligadas, sendo possível

distingui-las unicamente para fins analíticos. A multiplicidade de fatores decorrentes

dos contatos, conflitos e acomodações de povos e culturas diversas; o contraste

entre as sociedades em mudança e as culturas de folk remanescentes em toda a

vasta extensão territorial; a variedade de paisagens culturais e a contemporaneidade

ou justaposição nas realidades concretas, de séculos ou de “camadas históricas”,

deveriam certamente sacudir a atenção e despertar o interesse pelo estudo científico

dessas realidades sociais vivas e atuais, postas sob os olhos de todos e que não

escaparam, pela intensidade dos fenômenos, aos observadores menos atentos.

Porém:

“... o que nos compeliu a essa revolução intelectual, que nos iniciou no

espírito crítico e experimental, em todos os domínios, e nos abriu o caminho

aos estudos e as pesquisas sociológicas, foi, no entanto, o desenvolvimento

da indústria e do comércio nos grandes centros do país e, particularmente

em São Paulo e no Rio de Janeiro” (AZEVEDO, 1962, p. 125).

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O primeiro surto industrial, em 1918, em consequência da guerra mundial, as

transformações da estrutura econômica e social que daí resultou, e a revolução de

1930 que, provocada por essas mudanças, contribuiu para intensificá-las

repercutindo nas esferas culturais, devem estar na origem da nova atitude crítica na

mentalidade das elites novas, dos movimentos de renovação em diversos setores,

como nos das letras e das artes, da educação e da política, e do interesse crescente

pelos estudos científicos das realidades sociais.

1.5 A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil

1.5.1 O período da Sociologia Científica

O início do período da Sociologia Contemporânea corresponde à fase de

emergência da Sociologia Científica, que buscava, sob o amparo do paradigma

estrutural-funcionalista, a consecução de um padrão de institucionalização e prática

do ensino e da pesquisa em sociologia, similar aos centros sociológicos dos países

centrais. A concepção de desenvolvimento desta abordagem teve sua expressão na

Teoria da Modernização e em sua análise do processo de transição da sociedade

tradicional para a sociedade moderna, sob uma ótica dualista. (LAMBERT 1959)

A institucionalização acadêmica da Sociologia no Brasil ocorreu em meados

da década de 1930, com a criação da Escola Livre de Sociologia e Política de São

Paulo (1933) e com a criação da Seção de Sociologia e Ciência Política da

Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (1934). As tentativas, de

relacionar o ensino e a pesquisa em Sociologia, ainda que limitadas e parciais em

ambas as instituições, demarcam o início da chamada etapa da Sociologia

Científica, a qual viria a ter seu apogeu em fins dos anos de 1950.

Configurava-se então plenamente um novo período da Sociologia no Brasil, o

qual, embora com raízes no segundo quartel deste século, só se configura

plenamente no pós-guerra, tendo por característica dominante a preocupação “de

subordinar o labor intelectual, no estudo dos fenômenos sociais, aos padrões de

trabalho científico sistemático. Esta intenção se revela tanto nas obras de

investigação empírico-indutivas, de reconstrução histórica ou de campo, quanto nos

ensaios de sistematização teórica.” (FERNANDES, 1977, p. 28).

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A primeira experiência de institucionalização da Sociologia e da Ciência

Política no ensino superior no Brasil, ocorrida na Escola Livre de Sociologia e

Política de São Paulo, criada pela elite paulista no contexto da derrota da Revolução

Constitucionalista de 1932, tinha por objetivo, como explicitado no Manifesto da

Fundação da Escola, suprir a falta de:

“uma elite numerosa e organizada, instruída sob métodos científicos, a par das instituições e conquistas do mundo civilizado, capaz de compreender, antes de agir, o meio social em que vivemos”. (OLIVEIRA, 1933, p. 171).

Nessa instituição, sob a influência da Escola de Chicago, representada pelo

nome de Donald Pierson, foi realizada uma série de estudos de comunidade, a qual

pode ser entendida como um primeiro programa de pesquisa nas ciências sociais

brasileiras para o tratamento sistemático da transição da sociedade tradicional para

a modernidade. (LIEDKE Filho, 2005)

A fase iniciada em 1936, de associação do ensino e da pesquisa nas

atividades universitárias, tem sua origem não em uma única causa determinante,

senão em múltiplas causas que estão estreitamente ligadas, sendo possível

distingui-las unicamente para fins analíticos.

Se as circunstâncias do Estado Novo representaram um obstáculo ao

florescimento das atividades de ensino e pesquisa em Sociologia, a

redemocratização de 1945 e principalmente a mobilização político-ideológico dos

anos 50 e 60 criaram condições favoráveis à expansão dessas atividades.

A formação da chamada “Escola de Sociologia Paulista” ou “Escola da USP”

com a organização do grupo originário de sociólogos em 1954, sob a direção de

Florestan Fernandes, que desenvolveu projetos coletivos de pesquisa acerca das

relações raciais no Brasil, da empresa industrial em São Paulo e do

desenvolvimento brasileiro. A preocupação com as possibilidades de um

desenvolvimento democrático, racional, urbano-industrial da sociedade brasileira,

enquanto concepção particular da Teoria da Modernização ocupou um papel central

entre as orientações intelectuais e políticas do “projeto” da “Escola” neste período

(LIEDKE Filho, 1977).

A Teoria da Modernização concebe o processo de desenvolvimento como

uma transição de uma sociedade rural tradicional para uma sociedade industrial

moderna. Essa transição, quando incompleta, acarreta a coexistência de ambas às

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formas societárias dentro de uma mesma sociedade nacional, caracterizando-a

como uma sociedade dual. Ressalte-se que esta tese teve ampla aceitação

internacional na sociologia do desenvolvimento, assim como no âmbito das agências

internacionais como a UNESCO. (GERMANI, 1969)

Quanto à Sociologia e seu significado societário, as explicações propostas

dentro do campo da Teoria da Modernização tendem a enfatizar as condições

societárias, normativas e institucionais necessárias ao desenvolvimento da

“sociologia científica”, enfocando as “atitudes favoráveis e desfavoráveis” a este,

bem como o “efeito-demonstração” exercido pelos centros sociológicos dos países

centrais sobre a sociologia latino-americana (Costa Pinto, 1955; Fernandes, 1977;

Germani, 1959; Ianni, 1971a).

A Sociologia Científica caracterizada pela “adoção dos princípios básicos do

conhecimento científico em geral, embora tenha suas próprias especificidades”,

assim como pelo “desenvolvimento de procedimentos de pesquisa extremamente

refinados e muito mais poderosos do que os previamente utilizados.” As

consequências disso são uma:

“tecnificação crescente da Sociologia, dada à estandardização dos

procedimentos de pesquisa, o uso generalizado de instrumentos

selecionados de pesquisa, a rotinização e coletivização das atividades, a

necessidade crescente de recursos financeiros, espaços físicos e

equipamentos, e de pessoal técnico e administrativo” (Germani, 1964).

Portanto, a consecução deste projeto intelectual implica alcançar um padrão

de ensino e pesquisa similar àquele dos países centrais onde a “Sociologia

Científica” foi formulada originalmente.

A possibilidade de emergência e consolidação de uma “Sociologia Nacional”

ou “Autêntica”, típica de uma nova etapa a ser alcançada, estaria vinculada à

superação da situação neocolonial ou neoimperialista e uma correspondente

consolidação de democracias nacionais populares.

A análise desenvolvida por Guerreiro Ramos acerca da Sociologia no Brasil

exemplifica essa abordagem. Apontando que a Sociologia como tem sido praticada

no Brasil não tem, salvo poucas exceções, representado uma “real indução dos

processos e tendências da sociedade brasileira e um instrumento para sua

autocompreensão”, o autor argumenta que:

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A disciplina sociológica, no Brasil e nos países de formação semelhante,

como os da América Latina, tem evoluído até agora, segundo influências

exógenas que impediam, neles, o desenvolvimento de um pensamento

científico autêntico ou em estreita correspondência com as circunstancias

particulares desses países. Assim, a disciplina sociológica nesses países se

constitui de glosas de atitudes, posições doutrinárias e fórmulas de salvação

produzidas alhures, ou ilustra menos o esforço do sociólogo para

compreender a sua sociedade, do que para se informar da produção dos

sociólogos estrangeiros (RAMOS, 1956, p.19).

De outro lado, para:

... a sociologia, no Brasil, ser autêntica na medida em que colabora para a

autoconsciência nacional, na medida em que ganha em funcionalidade,

intencionalidade e, consequentemente, em originalidade. Em resumo, sem a

disposição para empreender sua autocrítica, a sociologia no Brasil não

poderá realizar a sua tarefa essencial - a de tornar-se uma teoria militante

da própria realidade nacional (RAMOS, 1953, In 1956, p. 26).

A alienação da Sociologia brasileira decorre de que ela não é, em regra, fruto

de esforços tendentes a promover a autodeterminação de nossa sociedade, sendo

que o sociólogo brasileiro tem realmente assumido uma atitude perfeitamente

equivalente à do estrangeiro que nos olha a partir de seu contexto nacional e em

função deste nos interpreta. A inautenticidade “é o que resulta de todas as

características anteriores”, pois, “o trabalho sociológico, em nosso país, não se

estriba em genuínas experiências cognitivas”, sendo que, “em larga escala, as

categorias e os processos que o sociólogo indígena usa são recebidos, por ele, pré-

fabricados” (RAMOS, 1957, pp. 22 e 23).

1.5.2 O Período de crise e diversificação da Sociologia Brasileira

A emergência, em fins dos anos 50 e início dos anos 60, de uma crítica

marxista a ambas as abordagens implicou uma crescente diferenciação

paradigmática que foi potencializada, já no decorrer do período de crise e

diversificação da Sociologia brasileira, pelos eventos políticos-culturais dos períodos

1964/1968 e 1969/1974. Preparou-se também, o caminho para a renovação teórico-

metodológica e temática do final dos anos 60, particularmente em termos da

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formulação de estudos acerca da dependência (SORJ e MITRE, 1985; PÉCAUT,

1986).

No âmago da crise social e política brasileira e latino-americana do final dos

anos 50 e início da década de 60, verificou-se o início do período de crise e

diversificação da Sociologia brasileira. Este momento foi caracterizado pela crise

institucional e profissional da Sociologia e das ciências sociais em geral, sob o efeito

das medidas repressivas dos regimes autoritários. O Golpe de 1964 no Brasil

inaugura este ciclo autoritário, também chamado de ciclo do novo autoritarismo,

caracterizado pela transformação dos estados desenvolvimentistas populistas da

região em estados burocrático-autoritários.

O impacto negativo da instauração do regime autoritário sobre a evolução

sociológica brasileira está relacionado diretamente com o golpe de 64 e com o

“golpe dentro do golpe” de 1968 que tem no AI-5 seu marco principal. O fechamento

do ISEB, em 1964, os IPM pelo regime militar e as cassações de cientistas sociais

em 1969, pareciam indicar que as ciências sociais brasileiras estavam entrando em

um período recessivo. A repressão cultural-educacional aos níveis universitários e

das condições de exercício profissional, correspondem plenamente às

características gerais da quarta etapa de evolução da Sociologia na América Latina.

Todavia, em contraste com a evolução adversa da Sociologia em outros países

latino-americanos, particularmente do Cone Sul, sob as condições autoritárias, a

Sociologia no Brasil experimentou uma razoável expansão institucional do ensino e

da pesquisa.

A Reforma Universitária de 1969, introduzindo o sistema departamental e as

novas regras e requerimentos para a carreira universitária, assim como o novo

formato dos programas de pós-graduação, influiu decisivamente no formato das

atividades de pós-graduação e na demanda crescente pelas mesmas.

Mesmo o período mais “fechado” do regime autoritário (1968-1974) assistiu a

um incremento do número de graduações em Sociologia e ciências sociais, o que

deve ter estado associado ao impacto da reforma universitária de 1968, e do

processo de “expansão” com “privatização” do ensino superior (CUNHA, 1979).

A crise e a renovação institucional-profissional das ciências sociais no Brasil

associaram-se a uma crise e reorientação teórica simultânea e inter-relacionada com

a crise teórica das ciências sociais na América Latina, a qual foi potenciada e

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potenciou a crise da “Sociologia Internacional”, isto é, a crise mundial das ciências

sociais em fins da década de 1960.

Na América Latina, a crise teórico-paradigmática teve como efeito, ao nível da

sociologia do desenvolvimento, a formulação de novas abordagens, quais sejam:

Teoria da Dependência, que se distingue em uma versão estagnada e uma versão

do desenvolvimento dependente, e a abordagem do Novo Autoritarismo que,

aceitando os pressupostos da Teoria da Dependência, busca aprofundar suas

implicações através da análise da especificidade da dinâmica política em situações

dependentes.

Ao mesmo tempo, a preocupação temática com os problemas sociais do

Brasil contemporâneo, tais como o modelo econômico-excludente, o modelo político

autoritário, os movimentos sociais urbanos e rurais, o novo movimento sindical, a

participação e o comportamento político sob a dominância da Teoria da

Dependência e a da abordagem do Novo Autoritarismo caracterizam, nos nível

temático e paradigmático, a Sociologia brasileira neste período.

1.5.3 A Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova Identidade

No período da transição democrática e implantação do sistema democrático-

constitucional no Brasil, verificou-se nas ciências sociais um deslocamento temático

que tem implicações teórico-práticas significativas. A ênfase em estudos relativos à

dependência, vigentes na primeira metade da década de 70, veio a ser substituída,

na segunda metade da década, pela temática da reativação da sociedade civil, que

se transmutou quase que imediatamente nas temáticas dos movimentos sociais e da

redemocratização.

No contexto de sucessivas derrotas das forças democrático-populares dentro

do próprio processo de transição, a temática dos movimentos sociais veio a dar

lugar à pesquisa acerca das identidades sociais e representações sociais, temas

estes que, a despeito de sua relevância, talvez tenham se tornado, obstáculos

epistemológicos, dada o imediatismo, subjetivismo e empirismo de parcela

significativa dos estudos desenvolvidos. Com a perda de iniciativa dos movimentos

sociais democrático-populares ao longo dos processos de redemocratização,

enclausurando-se, a Sociologia seguiu um caminho epistemológico e teórico-

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metodológico muito problemático, privilegiando abordagens micros social e uma

ênfase exacerbada na questão das identidades, das representações e do imaginário

dos agentes sociais.

Os desafios colocados por esses temas podem ser avaliados tendo por

referência empírica alguns aspectos principais do caso da Sociologia brasileira

contemporânea. A Sociologia no Brasil, no período dos anos 60 e 70 para os anos

90, vivenciaram uma passagem de análises macrossociológicos de crítica ao modelo

econômico-social excludente do “milagre” e de crítica ao modelo autoritário para

uma micro-sociologização dos estudos.

Em grandes linhas, verificou-se uma evolução temática da Sociologia

brasileira nos seguintes termos: de grandes interpretações macroestruturais do

modelo econômico, político e cultural do regime anterior, passou-se para a análise

dos agentes e características da transição democrática, seguida dos temas da

democratização necessária, dos movimentos sociais e da estratégia de reativação

da sociedade civil.

Rapidamente, ocorreu uma dissociação da questão dos movimentos sociais

em relação a condições macroestruturais, passando a Sociologia a dedicar-se

massivamente a enfocar as identidades e representações dos novos movimentos

sociais.

Nos últimos anos, as principais abordagens que se destacam pela influência

marcante que vêm exercendo sobre a Sociologia no Brasil são as de Bourdieu,

Foucault, Giddens, Elias e Habermas, cujas obras, assim como as releituras de

Weber, são debatidas e utilizadas como referências em ensaios e pesquisas.

Ressalte-se que o crescente privilegiar da teoria do individualismo

metodológico e da teoria da escolha racional, por parte de alguns cientistas sociais,

veio a colocar questões inquietantes, como temas da sociologia da educação, a

questão das oportunidades educacionais desiguais, o problema das políticas

educacionais e a discussão de objetivos das práticas pedagógicas.

Mais recentemente, as temáticas da globalização, da pós-modernidade e do

multiculturalismo têm merecido destaque nos trabalhos dos sociólogos e cientistas

sociais brasileiros, ocorrendo muitas vezes à releitura de temáticas já consagradas

sob a ótica das suas possíveis conexões com as temáticas emergentes como, por

exemplo, religiões em contexto de globalização, ou educação e multiculturalismo.

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Em resumo, ao longo deste panorama da evolução da Sociologia no Brasil,

verifica-se uma diversidade de respostas para a questão de, para que serve

socialmente a Sociologia e, para que servem as ciências sociais. Instrumento de

legitimação de dominação racial; instrumento de dominação de fração de classe;

disciplina auxiliar do progressismo pedagógico; instrumento de modernização

societária; instrumento da libertação nacional; elemento de apoio aos esforços de

democratização da sociedade brasileira. Estas são as possíveis respostas que

aparecem da análise aqui realizada.

1.6 A Sociologia em Roraima: em construção.

Em Boa Vista de Roraima as Universidades Federal UFRR, oferece o curso

de Ciências Sociais, e a Universidade Estadual - UERR oferece o curso Licenciatura

em Sociologia. As pesquisas destas Universidades iluminam as questões da

Fronteira Norte na Amazônia Brasileira envolvida com a “mística” indígena dos

povos da floresta Amazônica, identificado em pesquisa antropológica realizadas na

região fronteiriça.

O Curso de Ciências Sociais da UFRR se apoia em três áreas do

conhecimento social: Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas. Além destas

disciplinas de base os alunos também devem ao longo do curso explorar, direta ou

indiretamente, disciplinas como: História, Geografia, Economia e Estatística (confira

a Grade Curricular).

O Bacharel em Ciências Sociais (Sociólogo como profissão regulamentada)

pode exercer atividades profissionais no setor público e privado, vinculadas

principalmente: a Educação (Docência no Ensino Fundamental, Médio e Superior); a

Cultura (sendo, por exemplo, agente cultural e trabalhando nos meios de

comunicação); a Pesquisa e o Planejamento Social (dando consultoria a órgãos

públicos e privados); e em Atividades Políticas (através de assessoria técnica e

orientação para partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e ONGs).

O curso de Licenciatura em Sociologia da UERR tem por objetivo

proporcionar a formação profissional de docentes capazes de dominar os saberes

teórico-metodológicos necessários ao ensino da Sociologia, numa perspectiva crítica

e humanística, articulando a Sociologia às diversas áreas do conhecimento para

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suprir a demanda da rede pública de ensino de Roraima de profissionais qualificados

nesta disciplina. Os profissionais formados nesse curso têm como área de atuação a

docência em Sociologia. Duração do curso, o aluno terá o prazo mínimo de quatro

anos e o máximo de oito anos para integralização da matriz curricular do Curso.

Para a professora doutora Carla Monteiro de Souza, do departamento de

História da UFRR, que também trabalha com História Oral como metodologia na

construção de fontes de pesquisa científica, o deslocamento de famílias pode ser

entendido a partir das chamadas “redes de informação”: Este é um fenômeno que se

repete em praticamente todos os deslocamentos populacionais. “A rede é um

processo de circulação de informações. Nela uma pessoa dá notícia do lugar onde

está a outra pessoa. Dessa forma, o migrante trás a família e os amigos de outras

regiões”: detalhou a professora.

Segundo a professora, o fato de o Brasil ser considerado um país emergente,

tem contribuído para incentivar o deslocamento do imigrante para Roraima. Nota

que essa imigração atual traz uma diversificação de pessoas, inclusive aquelas com

melhor qualificação profissional, como é o caso de Peggy, Fadel e Tomás.

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CAPITULO II

Notações sobre o Desafio Cultural na Fronteira Norte da Amazônia Brasileira

2.1 Faixa de Fronteira e Zona de Fronteira

Com o objetivo de delimitar mais claramente a área de estudo, foram

utilizados dois conceitos: o de Faixa de Fronteira e o de Zona de Fronteira. O

primeiro corresponde à faixa oficial de fronteira delimitada pela Constituição

brasileira, de 150 km a partir do limite internacional. Todos os municípios

interceptados pela linha de 150 km fazem parte da faixa.

O segundo conceito é o de Zona de Fronteira. O Projeto Integrado de

Pesquisa sobre Fronteiras Internacionais adota o conceito a partir da proposta de

J.W. House, no artigo The Frontier Zone: A conceptual problem for policy makers

(1980). Neste artigo, o autor propõe que zonas territoriais marginais ao limite

internacional, apresentam efeitos concentrados de fronteira que podem servir de

base para a organização de contatos e cooperação transnacionais (p.458). Como os

países vizinhos sul-americanos não têm oficialmente uma faixa de fronteira, a

pesquisa define a zona de fronteira internacional como sendo constituída pela faixa

de fronteira oficial brasileira e pela faixa de fronteira dos países limítrofes, arbitraria,

mas simetricamente definida como uma faixa de 150 km de largura a partir do limite

internacional com o Brasil.

Segundo House é mais prontamente possível definir a zona de fronteira em

termos operacionais do que encontrar uma justificativa teórica para sua existência.

Segundo STEIMAN (2002) a noção de zona de fronteira não é nova (borderlands),

porém a contribuição de House foi abordar os diferentes fatores de produção e os

fluxos transacionais que atuam no espaço local de fronteira, de modo a considerá-la

não apenas como lugar de passagem, mas uma “região” com características

específicas. Em síntese, a zona de fronteira “caracteriza-se por interações que,

embora internacionais, criam um miliário próprio de fronteira, só perceptível na

escala local/regional”.

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2.2 O Estado de Roraima no contexto da Faixa de Fronteira

2.2.1 Um panorama do Estado

O Estado de Roraima é um objeto de estudo interessante, pois compartilha

com o estado do Acre a situação de estar localizado, em sua totalidade, na faixa

oficial de fronteira internacional do Brasil. O Estado de Roraima, contava 324.397

habitantes, censo IBGE 2000, o censo IBGE 2010 somou 425.398 habitantes, um

crescimento de 31,1%, o 2º Estado com maior crescimento proporcional da

população. O município roraimense que mais cresceu proporcionalmente foi o Cantá

com 57,0%, seguido por Iracema e Pacaraima com 54,4% e 47,6% respectivamente.

Em Alto Alegre houve uma redução estimada em 35,4%, censo IBGE 2010.

No contexto do segmento da Faixa denominado na pesquisa de Arco Norte

(Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso), o norte do

estado de Roraima surge como a segunda maior concentração de migrantes, tanto

oriundos da própria região como de outras regiões do país. Somente a porção

meridional do estado de Rondônia ultrapassa essa região em fluxo imigratório nas

últimas décadas. Também foi verificado no decorrer do trabalho de campo em

Roraima, a presença relevante de imigrantes internacionais (legais e ilegais),

principalmente nas cidades geminadas de Pacaraima/Santa Elena de Uairén e

Bonfim/Lethen.

A grande parcela do território do Estado de Roraima é ocupada por Áreas

Indígenas e Parques Nacionais já demarcados, o vínculo entre suas frentes

pioneiras principais e o extrativismo mineral e vegetal são alguns dos fatores que

podem explicar não só a baixa densidade populacional da maior parte do estado,

como o peso considerável na composição do Produto Interno Bruto (PIB) das

atividades do setor terciário, ou seja, de uma economia de tipo urbano.

É uma característica dos sistemas de povoamento na Amazônia a importância

das cidades na economia e na estrutura regional. No caso de Roraima, a localização

no extremo norte da região amazônica, as particularidades da bacia hidrográfica do

Rio Branco e a posição favorável do estado em relação às conexões com a região

do Caribe são particularidades que condicionam o sistema de povoamento de uma

forma diferente daquela predominante em outras sub-regiões amazônicas.

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Apesar da fragilidade das estruturas de ocupação territorial, dados sobre o

movimento aéreo mostraram uma grande articulação da capital do estado com

outras capitais e cidades do país, principalmente do Centro-sul, onde se localizam

as sedes das firmas e companhias que atuam em Roraima. Por outro lado, o

trabalho de campo mostrará como veremos adiante, que as articulações com os

países vizinhos são cada vez mais importantes. São essas articulações que

conferem importância estratégica ao estado na atualidade.

Ainda como Território federal, o governo central criou o Projeto Roraima – que

cobria uma área de 163.000 Km2 ao norte do então Território, junto às fronteiras

internacionais, onde era intensa a atividade garimpeira. Mais tarde, no contexto do

Programa Polamazônia (1974/1977) foi concebido um projeto que previa para esta

área o desenvolvimento da pecuária suína e bovina com industrialização local. O

objetivo era a exportação para a Venezuela e também para outros mercados

externos através do porto livre de Georgetown (Republica Cooperativa da Guyana).

Na década de 1990, a atividade garimpeira continuou importante, porém o projeto de

desenvolvimento pecuário não teve o sucesso esperado. Por outro lado, a

construção e o asfaltamento da BR 174, que liga Manaus a Ciudad Bolívar na

Venezuela, cruzando a fronteira em Pacaraima, têm estimulado as trocas comerciais

com o país vizinho.

À importância da BR-174 na articulação com a região do Caribe vêm se

somar a ponte internacional sobre o rio Tacutu (limite entre Roraima e a República

da Guyana), em fase final de construção, que permitirá a melhora da articulação

com Georgetown, através da BR-401, cruzando a fronteira em Bonfim. Embora

essas articulações visem o escoamento dos produtos da Zona Franca de Manaus e

a abertura da Região Norte ocidental à região caribenha, não se pode deduzir que

Boa Vista e a bacia hidrográfica do Rio Branco sejam apenas zonas de passagem.

De novo, a partir dos dados do trabalho de campo, as cidades localizadas em vias

que cruzam o limite internacional se beneficiam do movimento de pessoas e

mercadorias, mesmo que de maneira instável.

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2.2.2 A cidade de Boa Vista

Boa Vista é a capital e o município mais populoso do Estado brasileiro de

Roraima às margens do rio Branco, em plena floreta Amazônica. É a única capital

brasileira localizada totalmente ao norte da linha do Equador, segundo o IBGE tem

uma posição de destaque na Faixa de Fronteira Internacional Norte do Brasil. O

município exerce uma força polarizadora em relação aos demais municípios e até

em relação aos países vizinhos, Venezuela e República Cooperativa da Guyana

(antiga Guiana Inglesa).

O que chama a atenção de imediato na chegada a Boa Vista é a estrutura

urbana da cidade, com características modernas que impressionam aos que não a

conhecem. A cidade segue um traçado urbano organizado de forma radial,

planejado no período entre 1944 e 1946, lembrando um leque, em alusão às ruas de

Paris, na França. Destaque entre as capitais da Amazônia.

A ideia do desenho é que a partir do centro da cidade, que é um semicírculo,

seja possível chegar a todos os outros bairros. As principais avenidas do Centro da

cidade convergem para a Praça do Centro Cívico, onde se concentram a sede

administrativa dos três poderes. Além de pontos culturais (teatros e palácios), hotéis,

bancos, correios e catedrais religiosas. É uma cidade tipicamente administrativa.

Os campos da bacia do Rio Branco foram objeto de um projeto econômico

pombalino (século XVIII) de incentivo ao criatório de gado nos campos naturais

amazônicos, o sítio de Boa Vista pertencia a uma fazenda particular de criação de

gado bovino, fundada em 1830, por Inácio Lopes de Magalhães, a Fazenda Boa

Vista no alto vale do Rio Branco, quase 50 km a jusante de um de seus principais

formadores, o rio Tacutu. Em 1858, a povoação foi elevada à categoria de vila e, em

9 de julho de 1890, passou a condição de cidade-sede do recém-criado município de

Boa Vista, desmembrado do município de Moura, da então Província do Amazonas.

Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal do Rio Branco que

passou a chamar-se Roraima a partir de 13 de dezembro de 1962, mantendo-se o

nome da capital. O estado foi efetivamente instalado em 1 de janeiro de 1991, em

cumprimento a determinação da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988.

A construção da BR-174, na década de 1970, e seu posterior asfaltamento na

década de 1990 atraíram um razoável contingente de imigrantes venezuelanos e

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guyanenses, que entram por Pacaraima ou Bonfim, e podem então seguir para Boa

Vista de ônibus, carro particular ou táxi.

Como acontece na maioria dos municípios do Arco Norte, o serviço público é

o maior empregador no mercado de trabalho formal. De acordo com Lia Machado,

esta é uma característica de cidades de países subdesenvolvidos, isto é, uma

importante dependência do setor público que atua como o principal empregador

(MACHADO, 1999).

Podemos perceber a importância do setor de comercial para a economia

urbana do município de Boa Vista. De acordo com Diniz, esta importância do setor

urbano pode ser percebida a partir da constatação de que, ao longo da década de

1980, grande partes dos migrantes direcionaram-se para os centros urbanos do

estado de Roraima, especialmente para Boa Vista. O IBGE mostra que em 2000,

residiam na cidade de Boa Vista 200.568 habitantes, (IBGE 2000), passando para

277.684 habitantes em 2010, (IBGE 2010), crescimento de 38,4%. Totalizando

65,3% da população do Estado vivendo em Boa Vista.

Por outro lado, o mercado de trabalho informal em Boa Vista concentra um

grande número de estrangeiros, a maioria ilegalmente no país. Na “rua dos camelôs”

as entrevistas revelaram que alguns barraqueiros não só procedem da Venezuela e

da Guayana, mas também da Bolívia, todos vendendo produtos importados da

China. Ao contrário dos camelôs, os barraqueiros do mercado de peixes são todos

brasileiros, vindos de diversos estados. Apesar deste mercado se encontrar

localizado às margens do rio Branco, a maioria dos peixes que lá são vendidos vêm

do estado do Amazonas.

2.3 O desafio de divulgar a ciência e a cultura na fronteira Norte

Divulgar O conhecimento produzido pela academia é um papel desafiador na

área da Comunicação. Considerando as especificidades de cada área estudada, os

meios de comunicação tornam-se imprescindível instrumento de informação e

interlocução entre ciência e sociedade.

No Brasil o interesse pela Ciência é dificultado pelos ruídos próprios de

comunicação. Pouco se entende do que é divulgado e, muitas vezes, não existe

ligação direta com o cotidiano econômico ou político nacional. Por isso, a habilidade

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em transmitir a mensagem fora dos muros acadêmicos, atingindo o receptor sem

interferências, é papel do emissor, comunicador.

Neste processo da ciência a serviço do homem, os resultados dos estudos e

pesquisas devem ser apresentados, com fidelidade e simplicidade jornalística.

Possibilitando a ligação do saber cientifico à pessoa em seu espaço sociocultural. A

ciência se faz presente quando, por exemplo: a pessoa utiliza-se de tecnologias da

informação, alimenta-se em um fastfood, acessa meio comunicacional social cultura

na internet, etc.

Do ponto de vista regional, a Universidade Federal de Roraima está criando

mecanismos que permitem o “encontro” de todos com o conhecimento científico. A

Coordenadoria de Comunicação da UFRR e o conselho Editorial da Revista Tepui

são sabedores de que juntos podem contribuir com a popularização da ciência.

O tema Fronteiras foi escolhido para abrir o primeiro número da Tepui. Trás

discussões atuais desta realidade complexa que não se limita às questões

territoriais. As fronteiras sociais, econômicas e culturais existem em larga escala na

nossa região e recebem luzes inéditas da ciência praticada no Brasil. Nesta

publicação, temos a grata satisfação de permitir que novos olhares sejam lançados,

podendo despertar o interesse do leitor para cada tema abordado.

2.3.1 Roraima elo de imigrantes na fronteira Norte do Brasil

Espanhóis, ingleses, holandeses, chineses, venezuelanos, árabes, judeus,

haitianos e africanos. Estes são alguns grupos de imigrantes que vivem em Roraima

e que, por meio de um projeto de extensão da UFRR, tiveram espaço para

compartilhar suas experiências.

Durante seis meses de 2009, a equipe composta pelos professores do projeto de

extensão “Vivências Internacionais”, usando a história oral e relatos autobiográficos

como metodologia científica para: Nele, os estrangeiros convidados darem seus

relatos na forma de palestras, que foram seguidas por debates abertos ao público,

mediados por professores dos departamentos de Relações Internacionais e de

História.

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O objetivo geral do projeto são relatos originais de experiências de vida dos

cidadãos estrangeiros falando ao público roraimense sobre a realidade de seus

países e/ou regiões de origem.

Reunidos os professores vivenciaram os relatos de tragédias, conflitos,

dificuldades das experiências de vida dos estrangeiros. Pessoas que no Brasil

encontraram acolhimento e respeito ao seu modo de viver. Entre os imigrantes

entrevistados estão o sírio Fadel Nagm, a chinesa Peggy Fung e o cubano Tomás

Hernández que são professores e estudantes da Universidade Federal de Roraima

(UFRR).

Em 2010 a revista Tepui procurou e convidou Fadel, Peggy e Tomas a

reviverem seus colóquios do projeto de extensão “Vivências Internacionais”, os três

participantes, apoiados pelos professores do curso de Relações Internacionais,

dividiram mais uma vez suas impressões, vivências e dificuldades de adaptação ao

Brasil, mais precisamente a Roraima, lugar de encontro do Brasil e das Repúblicas

da Venezuela e Cooperativista da Guyana.

2.4 Personagens

Por meio de relatos espontâneos o sírio Fadel Nagm, a chinesa Peggy Fung e

o cubano Tomás Hernández falam como encontraram no extremo norte do Brasil,

sobretudo o Estado de Roraima. São impressões de cidadãos do mundo que

deixaram para trás cidadania, trabalho, família e amigos. Alguns empurrados para

além-mar pelas circunstâncias social, religiosa e política de seus países. Imigrantes

vindos de países como Líbano, China e Cuba encontram em Boa Vista de Roraima,

Fronteira Norte do Brasil, motivação e ambiente necessários à realização dos

sonhos interrompidos.

À primeira vista, os três imigrantes passam a impressão de ser apenas mais

um estrangeiro. Porém, observados atentamente, têm-se presente em seus relatos,

fragmentos das vivências social e cultural apreendidos na Fronteira Norte da

Amazônia Brasileira.

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2.4.1 A viagem de férias que uniu um brasileiro e uma chinesa em matrimônio

O encontro inesperado com um brasileiro que curtia férias na Coréia do Sul

desviou a trajetória de uma cristã nascida no país de tradição Budista para Roraima

em 1992. Na época, recém-formada em Comunicação de Massa. Escolheu trabalhar

relações exteriores, na área de comércio entre Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul,

Estados Unidos e Europa.

A professora Peggy Pereira Fung de cidadania britânica de Hong Kong, fala

fluentemente a língua inglesa. Disciplina oferecida no ensino regular das escolas de

Hong Kong que era colônia Britânica até 1999. Permitiu-lhe comunicação fácil na

realização de negócios e viagens em países da Ásia, Europa e Estados Unidos.

Numa dessas realizações, encontrou um brasileiro. Após um breve namoro se

uniram em matrimonio coletivo internacional intercultural, com mais de 1200 casais,

realizado em Seul, Coréia do Sul.

Em seus relatos, a professora Peggy lembra: “na cultura chinesa os filhos

homens são preferidos” explica. “Somente eles têm o nome inscrito no livro da

árvore genealógica familiar”. Este fato cultural contribuiu a decisão de Peggy Fung

vir morar em Roraima com seu marido brasileiro. Porém, antes de sair da terra natal,

eles tiveram o primeiro filho, George Soon Ho Pereira, jovem que trabalha e estuda

Ciências da Computação na UFRR. No Brasil, vivendo em Roraima, tiveram mais

três filhos.

2.4.2 Soldado árabe deixa as armas e vem ao Brasil em busca de paz e liberdade

Em 1982, Fadel Nagm deixa a Síria e vem ao Brasil, cansado da guerra e da

perseguição do governo no país de origem. Em solo tupiniquim, ele encontra a paz

necessária para professar a religião espírita na qual era coibida entre os parentes

que viviam em sua terra natal. “Sou espírita, e não podia nem comentar entre os

amigos, pois havia o risco de ser preso ou coisa pior. Infelizmente, o

fundamentalismo religioso tem “fechado” o pensamento dos líderes na Síria. Não

suportava a perseguição imposta a mim, então deixei meu país em busca de paz e

liberdade”; desabafou FadeI.

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Antes de firmar moradia em Roraima, Fadel residiu um curto período de

tempo na cidade de São Paulo. Lá na capital paulista, o árabe não se adaptou a

selva de pedra e saiu depois de encontrar um conterrâneo e ser convidado a vir à

terra de Macunaíma. Uma vez em solo roraimense, Fadei estruturou a vida e ao lado

da mulher Nádia Nagm, brasileira de nascimento e filha de libaneses com quem teve

três filhos.

Hoje o casal Fadel e Nádia, são prósperos cidadãos roraimenses e

orgulhosos de ter escolhido o estado como moradia. “Em Roraima as pessoas são

mais receptivas do que em São Paulo. Não gostei de estar lá. As pessoas de São

Paulo nos tratam com indiferença. Os roraimenses são pessoas boas e sempre

estão dispostos a ajudar”; acrescentou FadeI.

Nos últimos anos, a família Nagm entrou na Universidade Federal de Roraima

- UFRR, pai esposa e filhos consagram-se no ensino superior. A primeira a se formar

foi à matriarca no curso de Comunicação Social, em 2008, Nádia Nagm. Em

seguida, a filha mais velha, Lucy Nagm no curso de Medicina. Em 2010, foi a vez do

filho do meio, Marcel, se formar em Ciência da Computação. Em 2011, será vez de

Fadei, licenciatura em História e da filha caçula, Soraya, que estuda Arquitetura e

Urbanismo e participa do programa de Mobilidade Estudantil do Santander, em

Viçosa (MG).

Não diferente dos demais entrevistados, o domínio da língua portuguesa tem

sido um obstáculo na adaptação. “Eu pretendo lecionar a disciplina de História. Já

ministro aulas como substituto na universidade, mas o domínio da língua portuguesa

ainda me deixa um pouco confuso. Atrapalho-me na escrita, já que é muito diferente

da árabe. Aos poucos vou me adaptando com a escrita, pois a compreensão

necessita de uma boa interpretação”; explicou FadeI.

2.4.3 Roraima é a terra que por acaso encantou um cidadão cubano

Cansado do “velho” regime socialista, o nosso entrevistado saiu de Cuba para

não mais voltar enquanto a situação política e econômica não mudar. Nas palavras

de Tomás Hernández, aquele país carece de uma reforma ideológica capaz de aliar

os louros do Capitalismo, como a mobilidade econômica, às conquistas obtidas no

regime socialista cubano, como, por exemplo, a educação e a saúde pública.

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Diferente de muitos compatriotas, Tomás pode retornar a Cuba a hora que

bem entender. Porém, de sua vontade, não nos dias atuais. Os motivos em deixar a

terra natal perduram ainda hoje, apesar da mudança de governo. “Deixei meu país

para prosperar na vida. Em Cuba a situação é difícil. Faltam oportunidades

profissionais e econômicas”; esclareceu Tomás, que teve sua formação Superior em

Educação Física na Universidade de Cuba.

Em Roraima, se tornou professor de língua espanhola e hoje ministra aulas

no NUCELE/UFRR. Graças ao seu empenho e dedicação, superou a dificuldade da

língua portuguesa e hoje realiza o sonho de cursar o mestrado em Letras pela

própria UFRR.

Para Tomás, a adaptação em solo brasileiro foi tranquila, já que as

características culturais latinas se assemelham no geral cultural, apesar da

diferenciação linguística. Tomás conta que morar em Roraima surgiu por acaso:

Reflexivo, explica que a vinda do pai, pianista, à cidade venezuelana de Santa Elena

de Uairén e, posteriormente, à capital Boa Vista, propiciou o ingresso dele ao Brasil.

“Um acaso me trouxe a Roraima.” Meus pais vieram trabalhar aqui e com o tempo foi

minha vez; justificou o cubano.

2.4.4 Professor amapaense publica livro didático de Sociologia

Emerson Barbosa8, professor amapaense, dezesseis anos leciona Sociologia,

publicou o livro didático Sociologia Fácil, considerado pelo autor um guia de estudo

sociológico destinado aos estudantes que cursam o Ensino Médio e se preparam

para o Vestibular e o Enem.

Segundo Emerson os últimos sete anos de sala de aula foram dedicados

exclusivamente ao ensino da disciplina. “Tenho ex-alunos médicos, advogados,

engenheiros, professores e tantos outros profissionais exemplares e sinto orgulho de

ter participado da vida escolar de cada um deles. Este livro é fruto dessa reflexão

pelo ensino da Sociologia”, afirma o autor.

Após perceber a buscas dos alunos por material didático de Sociologia menos

complexo, próximo à linguagem cotidiana dos jovens da modernidade, pensando

8 Veja: http://chicoterra.com/2012/03/29/professor-amapaense-publica-livro-didatico-de-sociologia.

acesso: 27.06.2012.

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atender as demandas do Ensino Médio, Enem e Pré-Vestibular. Emerson Barbosa

elaborou o livro Sociologia Fácil, propondo unificar os Parâmetro Curricular Nacional

(PCN) e temas exigidos em vestibular, exame e concurso publico.

O livro de 150 páginas apresenta mais de 300 exercícios, dicas de estudo,

frases de motivação e conteúdo sociológico sobre Feudalismo, Renascimento, A

Sociedade Industrial, O surgimento da Sociologia, Positivismo, Capitalismo,

Comunismo, Movimentos Sociais, A ética do trabalho, Classes sociais, Ideologia,

Meios de Comunicação de Massa, Globalização, Direitos Humanos, Ilustrações,

quadrinhos, fotos, etc. recursos que proporcionam uma leitura agradável.

Emerson Barbosa, amapaense, professor sociólogo, acadêmico de direito,

especialista em segurança pública pelo Ministério da Justiça, agente penitenciário e

pesquisador do sistema penal amapaense lançou em março de 2011 o livro: A

origem do sistema penitenciário do Amapá: aspectos históricos e sociológicos.

Sociologia Fácil é sua mais recente publicação.

2.5 Universidade Estadual de Roraima – UERR9

2.5.1 A democratização do Ensino Superior

A Universidade Estadual de Roraima, comprometida com o desenvolvimento

do Estado, é a única instituição presente em 15 localidades. A possibilidade de

acesso ao ensino superior onde a UERR está fisicamente presente revela

claramente este comprometimento, uma vez que, para muitos, seria impossível sair

de suas localidades para iniciar a vida acadêmica no município de Boa Vista.

Essa política de interiorização, além de romper com paradigmas

ultrapassados com relação às necessidades das comunidades que vivem nos

municípios mais distantes, visa, entre outros aspectos, reconhecer as

potencialidades de quem mora, vive e produz no interior do Estado, e,

especialmente, promover o desenvolvimento intelectual, em lugares antes

esquecidos.

9 Veja: http://www.uerr.edu.br/uerr08/index.php?option=com_content&task=view&id=543&Itemid=40,

acesso: 08.08.2012.

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A interiorização busca, ainda, desenvolver culturalmente esses locais, com a

implantação de projetos de valorização das potencialidades, manifestação culturais

locais, contribuindo com o fortalecimento dos municípios capacitando profissionais

capazes de impulsionar o desenvolvimento da agricultura, da educação, da saúde,

da economia, do desporto e, principalmente, contribuir com a formação de uma

identidade local.

O compromisso de interiorização com vista à democratização do acesso ao

conhecimento assumido pela UERR pressupõe, além da ampliação quantitativa de

seus serviços, o cuidado com a equidade na oferta, atendendo, de forma

diferenciada àqueles que são diferentes.

2.5.2 Missão

Proporcionar a sociedade roraimense mecanismos técnicos, científicos e

culturais que possam contribuir para formação integral do individuo, para o

crescimento econômico e social do Estado, atuando como força transformadora das

desigualdades sociais e regionais.

2.5.3 Visão

Tornar-se referência no ensino, pesquisa, extensão, firmando-se como

instituição de educação superior capaz de contribuir para o desenvolvimento

sustentável do Estado de Roraima.

2.5.4 Histórico

A Universidade Estadual de Roraima, criada pela Lei Complementar Nº 91, de

10 de novembro de 200510, é uma Fundação Pública, dotada de personalidade

10

Veja: http://www.uerr.edu.br/uerr08/index.php?option=com_content&task=view&id=545&Itemid=41, acesso: 08.08.2012.

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jurídica de direito privado, de natureza e estrutura multicampi, com autonomia

administrativa, financeira e didático-científica nos termos da Lei e de seu Estatuto.

Apesar de recentemente criada, sua raiz histórica é marcada pela trajetória da

formação de professores no Estado, registrado em um processo que compreende o

papel de diferentes instituições: A Escola de Formação de Professores de Roraima

criada pelo Decreto nº. 11 de 24 de março de 1977, com a finalidade de formar

professores para o ensino primário, Centro de Formação e Aperfeiçoamento do

Magistério – CEFAM, com o objetivo de habilitar docentes para as séries iniciais do

Ensino Fundamental e promover a formação continuada dos professores com a

oferta de cursos de curta duração.

Na consecução de seus objetivos, em 1994 o CEFAM implantou o Magistério

Parcelado Indígena, habilitando 418 (quatrocentos e dezoito) professores indígenas

até o ano de 2001. De 1995 a 2001, desenvolveu o Projeto Caimbé, habilitando 920

(novecentos e vinte) professores leigos do interior do Estado.

Em 30 de agosto de 2001, o governo do Estado criou, através do decreto

4.347 – E, a Fundação de Ensino Superior de Roraima – FESUR, com a finalidade

de criar e manter o Instituto Superior de Educação – ISE/RR, o Instituto Superior de

Segurança e Cidadania – ISSEC e o Instituto Superior de Educação de Rorainópolis

– ISER. Credenciado pela Resolução n°. 56/2003, do Conselho Estadual de

Educação de Roraima, o Instituto Superior de Educação de Roraima ofertou os

seguintes cursos de Graduação: Curso Normal Superior para as Séries Iniciais do

Ensino Fundamental, Licenciatura Plena em Física, em Química e em Matemática,

contando em 2005 com 1.740 (mil setecentos e quarenta) acadêmicos efetivamente

matriculados em Boa Vista e mais 200 (duzentos) acadêmicos matriculados nos

municípios de Caracaraí, Mucajaí e Iracema, com o Curso Normal Superior para as

Séries Iniciais do Ensino Fundamental, com aulas presenciais.

O Instituto Superior de Educação de Rorainópolis - ISER/RR, no município de

Rorainópolis e com salas descentralizadas em 02 (dois) municípios da região sul do

Estado (São Luiz do Anauá e São João da Baliza), credenciado pela Resolução n.

01/2004, do CEE/RR, ofertou o curso Normal Superior para as Séries Iniciais do

Ensino Fundamental e as Licenciaturas em Física, Química e Matemática,

atendendo a 420 (quatrocentos e vinte) acadêmicos. Em 2005 o Instituto implantou o

Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Educacional, contribuindo para a

especialização de 40 (quarenta) profissionais na área educacional.

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54

O Instituto Superior de Segurança e Cidadania - ISSEC, credenciado pela

Resolução n. 58/2003 do CEE/RR, ofertou o curso de Bacharelado em Segurança

Pública, com 225 (duzentos e vinte e cinco) acadêmicos, além de diversos cursos

voltados à Formação Continuada para profissionais da Segurança Pública,

resultados de convênios e parcerias, integrando a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo

de Bombeiros, Departamento de Trânsito, Sistema Penitenciário, Defesa Civil e

Guarda Municipal.

Apesar de criada em 10 de novembro de 2005, a UERR somente foi instituída

com a aprovação de seu Estatuto em 13 de julho de 2006. Este período de transição

foi marcado por audiências públicas, discussão interna acerca da implantação da

Universidade, incorporação da infraestrutura física da FESUR e de suas Unidades,

internalização de uma nova cultura institucional, e, especialmente, adoção de

medidas para a incorporação dos cursos existentes e alunos matriculados.

Na perspectiva de democratizar o ensino superior no Estado, o processo de

interiorização foi um marco diferencial na estrutura da universidade, pois, a UERR

priorizou em sua criação a implantação de seis campi: campus Boa Vista, campus

Alto Alegre, campus Caracaraí, campus Pacaraima, campus Rorainópolis e campus

São João da Baliza, além da implantação dos Núcleos de Bonfim, Caroebe,

Iracema, Mucajaí, Normandia e São Luiz do Anauá; ainda contempla salas

descentralizadas em Vilas: Entre Rios, Nova Colina, e Surumu objetivando atender à

demanda de cursos fora de sede.

Em janeiro de 2007 o Decreto n ° 7.628- E de 16/01/2007 revogou o Decreto

n ° 7.227 - E de 13/06/2006. As alterações efetivadas no Estatuto além de

necessárias possibilitaram a reorganização da estrutura interna da UERR de forma

mais consolidada à realidade do Estado e nas perspectivas planejadas para o

desenvolvimento da educação superior almejada pela sociedade roraimense.

A UERR conta, hoje, em pleno desenvolvimento, com 22 (vinte e dois) cursos

de graduação, 5 (cinco) cursos de Pós-graduação lato sensu, 01 (um) curso de Pós

Graduação stricto sensu, além de diversificados projetos de extensão universitária.

Tem um contingente educacional formado por 5.158 (cinco mil cento e cinquenta e

oito) alunos de graduação, 151(cento e cinquenta e um) de especialização e

15(quinze) do Programa stricto sensu. Seu corpo docente é composto de 70

(setenta) professores do quadro efetivo da UERR, 60 (sessenta) professores

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55

cedidos e 116 (cento e dezesseis) professores do quadro temporário. O quadro

técnico-administrativo da UERR é composto por 57 servidores.

2.6 Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica - PARFOR11

Considerando que o DECRETO No. - 6.755, DE 29 DE JANEIRO DE 2009,

institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação

Básica; disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior - CAPES12 no fomento a programas de formação inicial e continuada,

e encaminha outras providências. Dessa forma, esse Decreto dispõe, no Art. 1º. -

Parágrafo único – que “fica instituída a Política Nacional de Formação de

Profissionais do Magistério da Educação Básica, com a finalidade de organizar, em

regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,

a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes

públicas da educação básica”. O disposto no caput do Decreto será realizado na

forma dos Artigos. 61 a 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e abrangerá

as diferentes modalidades da educação básica.

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE/MEC), apresentado pelo

Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à disposição dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios, instrumentos com o objetivo de proceder à

avaliação e à execução de políticas de melhoria da qualidade da educação,

sobretudo da educação básica pública. A partir do lançamento do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE/MEC), em 2007, todas as transferências

voluntárias e assistência técnica do MEC aos municípios, estados e Distrito Federal

estão vinculadas à adesão ao Plano de Metas: “Compromisso Todos pela

Educação” e à elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) — instrumentos

fundamentais para a melhoria do IDEB. Atualmente todos os 26 Estados, o Distrito

Federal e os 5.563 Municípios assinaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas do

PDE/MEC. Esse Plano foi instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, é um

programa estratégico do PDE/MEC e inaugura um novo regime de colaboração, que

busca concentrar atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia,

11

Veja em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor/, visitado: 08.08.2012 12

Veja em: http://www.uel.br/programas/parfor/?content=apresentacao.html, acesso: 07.08.2012

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56

envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e o atendimento da

demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Trata-se

de um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de

metas concretas, efetivas, que compartilha competências políticas, técnicas e

financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da

educação básica.

O Plano de Ações Articuladas (PAR) propõe políticas voltadas para três

frentes, sendo: a) Primeira Licenciatura, destinadas aos professores em exercício na

Educação básica e que não possuem nenhuma graduação; b) Segunda Licenciatura

àqueles em exercício na Educação Básica, porém fora da sua área de formação

específica (ex: professor de História ministrando aulas de Sociologia); c) Formação

Pedagógica aos Bacharéis em exercício na Educação Básica, porém sem a

formação pedagógica que lhe garanta o efetivo exercício da docência na sua

especificidade (ex: o engenheiro civil ministrando aulas de matemática).

2.6.1 Objetivos do Programa

2.6.2 Objetivos Gerais:

O Plano de Ações Articuladas (PAR) propõe políticas voltadas para três

frentes, sendo:

I. Primeira Licenciatura, destinadas aos professores em exercício na

Educação básica e que não possuem nenhuma graduação;

II. Segunda Licenciatura àqueles em exercício na Educação Básica,

porém fora da sua área de formação específica (ex: professor de

História ministrando aulas de Sociologia);

III. Formação Pedagógica aos Bacharéis em exercício na Educação

Básica, porém sem a formação pedagógica que lhe garanta o efetivo

exercício da docência na sua especificidade (ex: o engenheiro civil

ministrando aulas de matemática).

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57

2.6.3 Objetivos específicos:

I. Formar o professor que ainda não possui nenhuma graduação;

II. Possibilitar uma segunda licenciatura aos professores em exercício na

educação básica pública que, embora já licenciados, atuem em área ou

disciplina distinta daquela de sua formação inicial;

III. Preparar o professor para o efetivo exercício da docência.

2.6.4 PARFOR Presencial

Programa nacional da CAPES, em regime de colaboração com as Secretarias

de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições

de Ensino Superior (IES).

O objetivo principal do programa é garantir que os professores em exercício

na rede pública de educação básica obtenham a formação exigida pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, por meio da implantação de turmas

especiais, exclusivas para os professores em exercício.

Os tipos de cursos oferecidos são:

I. Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da

educação básica que não tenham formação superior;

II. Segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da

educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua

formação inicial; e.

III. Formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que

se encontram em exercício na rede pública da educação básica.

2.6.5 PARFOR A Distância

Programa nacional da CAPES, em regime de colaboração com as Secretarias

de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições

de Ensino Superior (IES), para oferta de cursos na modalidade a distância, no

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58

âmbito do Sistema UAB, para professores ou profissionais em exercício nas redes

públicas de educação.

Os tipos de cursos oferecidos são:

I. Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da

educação básica que não tenham formação superior; e,

II. Formação pedagógica – para docentes graduados e não licenciados

que se encontram em exercício na rede pública da educação básica.

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59

CAPITULO III

O professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira

3.1 O professor de Sociologia do Ensino Médio, rede publica estadual da cidade Boa

Vista de Roraima.

Neste trabalho nos propusemos em definir a identidade do professor de

Sociologia da Fronteira Norte a Amazônia Brasileira. O professor de Sociologia da

educação básica, nível médio, rede publica estadual da cidade Boa Vista de

Roraima. O interesse é reunir argumento suficiente que permitam; fundamentados

em trabalhos já conhecidos, propor uma teoria que aproxima nosso objeto de estudo

a uma realidade mais compreensiva. O resultado não vai além de hipóteses

provisória. Em temática tão vasta e complexa, informações mais elaboradas não

podem impedir, no futuro, modificar esta ideia primeira. Mas, com os resultados da

pesquisa de campo, pensamos ser útil, coordenar os fatos disponíveis e dar-lhes

uma concepção de conjunto.

3.2 Metodologia

O parâmetro da pesquisa é baseado no método indutivo, estatístico de

Compreensão. Estes métodos esclarecem acerca dos procedimentos que deverão

ser seguidos no processo de investigação dos fatos da natureza e da sociedade. No

método indutivo, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas

desejam conhecer. O método estatístico fundamenta-se na aplicação da teoria

estatística da probabilidade e constitui-se importante auxilio nas investigações em

ciências sociais. O método compreensão refere-se ao sentido visado subjetivamente

por atores no curso de uma atividade concreta. (GIL 1,999, p 28 - 40).

A técnica de investigação é o questionário de pesquisa, autoaplicado e aberto

de levantamento (surveys). Composta por numero mais ou menos elevado de

questões apresentadas por escrito às pessoas. Tendo por objetivo o conhecimento

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de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas,

etc.

A tabulação cruzada das cinco categorias: pessoal, profissional,

socioeconômica, sociocultural e política, do questionário de pesquisa, objetiva

sistematizar, organizar e dar sentido às possíveis respostas do problema proposto,

ligando outros conhecimentos anteriormente obtidos: Quem é professor de

Sociologia? Que características têm? Que ganhos têm? Que costume econômico

apraz? Qual o foco salarial? Investe em formação continuada? Qual preocupação

material, moral e espiritual contempla? Que atenção/investimento da à literatura

didático/pessoal? Qual experienciação digitalmente? Acessa meio tecnológico digital

comunicacional? Usa rede social? É analfabeto digital? É politicamente ativo? Qual

preferência política? Que interesses reivindica? Que avanços/retrocessos

experimentam? Qual “sonho” agrega à expectativa da vida profissional, social e

política?

Para efeito de estudos, neste trabalho, consideraremos no enunciado textual,

o professor de sociologia que respondeu o Questionário de Pesquisa como

“Professor Participante” e no corpo das apresentações gráficas, o mesmo professor,

como “Pessoa”. Também, sempre que oportuno, será posicionado o elemento

“Média” no inicio da lista de dados e “Não informou” no final da lista de dados do

corpo gráfico. Ilustraremos visualmente a analise das respostas do professor

participante em apresentação gráfica interativa, dinâmica e de fácil leitura utilizando

a ferramenta Microsoft Excel do aplicativo Office 2010.

3.3 Noções sobre identidade

A questão da aquisição da identidade é amplamente discutida no domínio

sociológico, psicológico, antropológico, dentre outros, sendo abordado por diferentes

campos da ciência e podendo ter perspectivas diferentes, diferenciando-se em

algumas questões, dependendo do autor que se toma como referência, por isso

pode ser encontrada relações tênues e conflitantes quanto a definição do conceito,

isto porque se trata de um conceito polissêmico. Iniciaremos tratando o conceito de

identidade no que diz respeito ao indivíduo, ao coletivo e posteriormente ao

profissional docente.

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61

Para Giddens (2002) a identidade pessoal pode ser encontrada no

comportamento, ou nas reações das pessoas e dos outros, na capacidade que o

indivíduo possui de manter sua biografia particular, ou o que o autor chama de

“narrativa particular”.

Para Berger e Luckmann (1985), a identidade se configura como um elemento

chave da subjetividade e da sociedade, formando-se e sendo remodelada através

dos processos e relações sociais. As identidades são singulares ao sujeito e

produzidas à partir de interações do indivíduo, da consciência e da estrutura social

na qual este está inserido, sendo a “identidade um fenômeno que deriva da dialética

entre um indivíduo e a sociedade” (p. 230).

Este processo se dá desde cedo quando o indivíduo adota papéis e

atividades das outras pessoas que lhe parecem significativas, adquirindo sua

identidade subjetiva, ou seja, a identidade se mantém, modifica e remodela-se em

uma dialética entre o “eu/outros” (MOGONE, 2001, p.16).

De acordo com Vianna (1999) a identidade pode ser definida essencialmente

como algo subjetivo, sendo a identidade “o conjunto de representações do eu pela

qual o sujeito comprova que é sempre igual a si mesmo e diferente dos outros”

(VIANNA, 1999, p. 51). Considerando esta definição pode-se afirmar que a

identidade individual não é mais algo estático, mas sim que é um processo em

constante mudança, fornecendo relações entre a experiência individual e a vida

social.

É possível perceber que alguns autores concordam sobre a definição do

termo identidade e com relação ao processo de construção da mesma. Segundo

Mogone (2001, p.19), para autores como Goffman, Berger & Luckmann, Kaufmann,

Dubar e Ciampa, a,

... identidade se caracteriza como um processo de mudança e alteridade,

onde os papéis sociais assumidos vão sendo tecidos de acordo com os

contextos sociais podem ser negociados entre os atores envolvidos no

processo de identificação, mas não são, de forma nenhuma, uma

característica estática ou acabada.

Estes autores afirmam que a aquisição da identidade se configura em um

processo inacabado e contínuo que sofre mudanças através dos tempos.

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Considerando as afirmações de Vianna (1999) e de Pimenta (1997), pode-se

perceber que a identidade não se dá apenas no campo individual, mas também no

coletivo. Claude Dubar é um dos autores que não desconsidera o fato de a

construção da identidade coletiva obedecer também a trajetórias individuais, ou seja,

existe uma correlação entre os dois campos, sendo a identidade social construída

pela história dos indivíduos (VIANNA, 1999).

A identidade coletiva não é decorrência direta da individual, mas sim uma

identidade que possui outro “sistema de relações ao quais os autores se referem e

em relação ao qual tomam referimento” (VIANNA, 1999, p. 52). Entretanto, existem

aspectos da identidade individual que influenciam na coletiva, sendo elas: “a

subjetividade, a multiplicidade, a tensão entre mudança e permanência” (p. 53).

Com base em diversos autores Vianna (1999) entende a construção da

identidade coletiva como um processo que se reforça através da identidade

individual, onde o eu e o futuro é um tanto quanto diminuído e ressaltando apenas

algumas preferências e certa continuidade individual. Obviamente que a

personalidade influi no comportamento, mas coletivamente são as ações e não

apenas o indivíduo em si o responsável pela identidade.

A identidade coletiva tem como primeira característica a tensão entre

permanência e mudança. Essa identidade é produzida por muitos indivíduos que

interagem, constroem e negociam repetidamente as relações que ligam uns aos

outros, estando em um conflito entre as imagens da docência, considerando que

algumas dessas imagens sofrem ou sofreram mudanças e outras se mantém como

referência para a organização. É importante considerar que é necessário aos

professores reconhecerem o que os agrupa e os fazem agir em conjunto. Os

condicionantes externos interferem de um modo ou de outro na construção da

identidade coletiva, já que “ninguém, individualmente ou coletivamente, constrói sua

identidade independentemente das definições sociais elaboradas a seu respeito”.

(VIANNA, 1999, p. 70).

A identidade pessoal e a identidade construída coletivamente são essenciais

para definir a identidade profissional do indivíduo, a esse respeito Pimenta (1997, p.

07) define que a identidade profissional,

... se constrói a partir da significação social da profissão [...] constrói-se

também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor confere

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63

à atividade docente de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas

representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido

que tem em sua vida: o ser professor. Assim, como a partir de sua rede de

relações com outros professores, nas escolas, nos sindicatos, e em outros

agrupamentos.

Para Dubar a identidade profissional e a identidade profissional docente não

devem ser confundidas com a identidade social, mas ambas mantêm uma relação

muito estreita. Diz Mogone (2001p. 24) a respeito do referido autor que:

O trabalho está no centro do processo de construção/desconstrução

/reconstrução das formas identitárias profissionais porque é pelo trabalho

que os indivíduos, nas sociedades salariais, adquirem o reconhecimento

financeiro e simbólico da sua atividade. (MOGONE, 2001, p.24).

Pode-se afirmar que, seja na psicologia ou na sociologia, a identidade deve

ser entendida como um processo que dá à constituição do sujeito maior importância,

não devendo ser entendida como algo estático e definido (Vianna, 1999). Ou seja, a

identidade profissional docente, pautada na identidade coletiva e pessoal, encontra-

se na interface entre o psicológico e o sociológico. Nesse sentido, é que a identidade

profissional do professor não pode ser tratada somente sob o aspecto psicológico,

visto que a profissão docente se insere em um contexto institucionalmente regulado,

possuindo elementos sociais. Vianna (1999, p. 71) ressalta ainda, a importância da

relação de pertencimento à uma identidade profissional do que a autora chama de

“nós” professorado, “nós” magistério.

Todo esse processo de aquisição da identidade passa por muitas dificuldades

em sua constituição, seja no que se refere às dificuldades impostas pelo novo

contexto social trazido pela modernidade (VIANNA, 1999 e GIDDENS, 2002), seja

pelos resquícios históricos da profissão docente, como aponta Paganini-da-Silva

(2000, p.23),

A afirmação de uma identidade profissional é algo relativamente novo entre os

próprios docentes, talvez porque historicamente estereotipou-se a ideia de que o

professor, em especial o das séries iniciais, assim como a escola é uma extensão da

família e, portanto, o (a) professor (a) uma “segunda mãe” que deve dedicar-se com

afinco a cuidar do seu filho e zelar pelo bem do mesmo.

E ainda, Cerisara (1996) que em sua tese de doutorado, trás depoimentos

sobre as relações das profissionais da educação infantil, com a maternagem e o

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64

trabalho doméstico e como estas relações se colocam presentes na construção de

suas identidades profissionais.

Isto nos remete à ideia de identidade profissional docente como um processo

com todas as características apontadas anteriormente, como processo contínuo,

subjetivo, que obedece às trajetórias individuais e sociais, que tem como

possibilidade a construção/desconstrução/reconstrução, atribuindo sentido ao

trabalho e centrado na imagem e autoimagem social que se tem da profissão,

legitimado a partir da relação de pertencimento a uma determinada profissão, no

caso, o magistério.

3.4 Pesquisa de campo

Aprendemos das ciências a nos conduzir neste complexo mundo material.

Mas, nossa emoção não encontra parâmetros em tal mundo, presumimos então, a

necessidade de um mundo imaterial, complexo, com regras próprias.

Para as pessoas, o conhecimento é a luz da vida que detém o poder da

renovação, enquanto a ignorância é a sombra da morte e a causa de ruína. A

ignorância não pode gerar sentimentos verdadeiros e, na ausência de conhecimento

e emoção, a vontade para agir não se manifesta. Sem o funcionamento pleno da

emoção, do intelecto e da vontade não é possível viver como um verdadeiro ser

humano.

Se criados de tal modo, não podemos viver separados do Criador, então,

certamente, a nossa ignorância sobre Ele nos levará a percorrer caminhos torpe e

conflituoso. Mesmo se estudarmos diligentemente as literaturas religiosas, ou os

tratados científicos, será que podemos dizer, com certeza, que conhecemos

claramente a realidade material e imaterial, categorias inegáveis de nossa natureza

humana?

Alcançar e conhecer o entendimento da pessoa humana implica desnudar sua

individualidade. Nesta proposta, pretendemos conhecer as características pessoais

do professor de Sociologia do ensino básico, nível médio, rede publica estadual da

cidade Boa Vista de Roraima, implica desafiar.

Os dados da pesquisa extraídos das respostas do formulário de pesquisa do

professor participante em cinco categorias tem a finalidade de, através de suas

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características delinearem um perfil indentitário do professor atuante da disciplina

sociologia, nas escolas do ensino básico, nível médio, rede publica estadual na

cidade Boa Vista de Roraima, através dos gráficos de barras, conforme as

categorias ordenadas no questionário de pesquisa.

Compreender das analises dos dados coletados, entre os profissionais

atuantes em salas de aula, os avanços/retrocessos dessa disciplina para a formação

consciente/cidadã do jovem que enfrentará, após a conclusão do curso médio, as

realidades da vida econômica, social e política e suas implicâncias na realização de

seus objetivos no mundo globalizado.

Neste contexto, também, produzir elementos que apontem para a

necessidade ou não de se conceber a renovação das Instituições de Ensino

Superior, formadora de professor formador de opinião. Porém é vital observar o

interesse político para a educação do Governo Dilma que reflete:

“... Maior entusiasmo pelo fim da gratuidade pode ser encontrado na área

econômica, visto a sua ortodoxia neoliberal, como fica evidente nos

documentos do Ministério da Fazenda e, em particular, no documento

“Gasto Social do Governo Central: 2001 e 2002” que, em conformidade com

o teórico da direita da Escola de Chicago, Gary Becker, postula que o

ensino superior gratuito é o principal obstáculo à concretização da justiça

social no país, recomendando empréstimos aos estudantes para que estude

nas escolas privadas, uma opção mais econômica segundo o documento.”

(LEHER, 2003).

Em virtude de ocorrer na Universidade Estadual de Roraima, duas vertentes

pedagógicas orientando o curso de licenciatura em sociologia: “os que defendem

tema e método genuíno de sociologia, por se tratar de licenciatura em sociologia; e

os que propõem temas e metodologia da educação pedagógica relacionada à

sociologia, pelo mesmo interesse posto em divergência arbitrada”. Ignoram o Projeto

Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Sociologia, as especificidades e

importância da sociologia, como ferramental de transformação - mesmo que

licenciatura - e conscientização social de minorias indefesa e postos na ignorância

marginal, por força do aparato político em mãos autocrata, dos saberes necessários

para a aquisição pessoal da cidadania.

Neste aspecto, o processo legal para elaboração e conclusão do Trabalho de

Conclusão de Curso é bem explicito aos docentes, discentes e gestores da

Universidade Estadual de Roraima. Conveniente é legitimá-lo, aplicando as regras

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66

devidamente. No TCC do curso de licenciatura em Sociologia, o interesse particular

de docente (s), expôs a fragilidade institucional que atravessamos no Brasil,

conspiram, articulando demandas eivadas de vício, à margem do instrumento

institucional legal, em prejuízo da 1ª turma de Licenciatura em Sociologia da

Universidade Estadual de Roraima.

Nossa perda/indignação não teve voz, nem amparo institucional legal, dos

que por dever de servidor público, deveriam cumprir suas atribuições legais. Mas

não. Optaram por retroceder, assumindo a mesma postura dos governantes do

Estado de Roraima, que alimentados por interesses próprios, desconstroem os

elementos e instrumentos legítimos das ciências sociais em Roraima. Deixando na

lembrança dos roraimenses brasileiros o acesso as liberdades conquistadas, desde

o final da ditadura. O fato da suspeição é o modelo de formatura ideado para a

graduação da 1ª turma de Licenciatura em Sociologia da Universidade Estadual de

Roraima.

Cumpriu-se o que determina o regulamento institucional: “(...) a escolha do

tema e a elaboração do Projeto de Pesquisa do TCC se dará a partir do sexto

semestre da graduação na disciplina Metodologia em Ciências Sociais onde o aluno,

ao final desta disciplina, deverá ter elaborado o Pré-Projeto de pesquisa. (...),” com

êxito. Mas os (as) donos (as) do curso ousaram aplicar regras pessoais.

Desde o momento que, estabelecido o terceiro professor orientador e por

motivos pessoais solicitei a sugestão do tema. Discutimos as regras de trabalho e

iniciei a elaboração do formulário de pesquisa de campo. Aprovado o formulário,

iniciamos a terceira pesquisa de campo. Todo o processo de abordagem do

professor participante exige tramite burocrático demorado, professor orientador

propôs o “jeitinho” para ultrapassar esta fase. Repudiamos a pratica exigindo do

terceiro professor orientador, se cumprissem toda a burocracia institucional publica

requerida, inclusive na UERR. O interesse em legalidade objetiva “garantir” possível

credibilidade acadêmica ao trabalho em campo e a monografia.

A documentação expedida pela Universidade Estadual de Roraima,

Secretaria Estadual de Educação Cultura e Desporto, as do próprio punho, estão

listados e anexos ao corpo da monografia. Valoramos toda comunicação escrita

relacionada com a coleta de dados em campo, mesmo a notinha escrita a mão.

O quantitativo das escolas de ensino médio da capital, local, gestor e

administrador educacional, consta na Relação das Escolas com Gestores e

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67

Administradores Educacionais, expedido pelo Departamento de Educação Básica da

Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de Roraima.

O número de professores que lecionam Sociologia nas escolas estaduais do

ensino básico, nível médio, rede pública estadual na cidade Boa Vista de Roraima,

encontra-se na lista, sem nome, expedido pela Divisão de Lotação – DILOT, Fonte:

Lotação das Escolas/SISCASE da Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de

Roraima, 2011.

O Relatório, Servidores Graduados em Ciências Sociais (Sociologia), Lotados

Nesta Secretária, expedido pela Divisão de Cadastro da Secretaria de Educação,

Cultura e Desportos de Roraima, relaciona o quantitativo dos professores com

habilitação especifica na área sociológica.

A planilha eletrônica Professores Sociologia 06-09-2011, relacionando todos

os professores da capital e interior que oferecem a disciplina em outras localidades

do Estado de Roraima.

Definimos o público alvo da pesquisa de campo, com base na lista “sem

nome” da Divisão de lotação, com 70 profissionais listados para lecionarem a

disciplina Sociologia nas escolas estaduais do ensino básico, nível médio, rede

publica da cidade Boa Vista de Roraima. Foram impressos 70 questionários, dos

quais distribuímos 50 questionários entre as 21 escolas visitadas. Destes,

conseguimos coletar com respostas, um total de 16 questionários, sendo que um o

mesmo professor, lotado em duas escolas, respondeu duas vezes. Consideramos os

dois questionários iguais, por entender que houve interesse do professor participante

em contribuir com a pesquisa.

3.5 Caracterizações do professor de Sociologia da educação básica, nível médio,

rede publica estadual da cidade Boa Vista de Roraima.

3.5.1 As Características do hábito pessoal

Analisamos o ano de nascimento do professor participante. O Gráfico 1 ilustra

as datas de nascimento do professor participante entre as décadas de 1940 à 1970,

o: um professor nasceu em 1944, 1968, 1983 e 1985; dois professores nasceram em

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68

1958, 1966, 1971; três professores nasceram em 1974 e dois professores não

informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Tomando o ano de 2012 como referencia calculamos a idade de cada

professor participante. A faixa etária dos professores, que trabalha a disciplina

Sociologia na Educação Básica, nível médio, rede publica estadual na cidade Boa

Vista de Roraima, está entre 23 e 68 anos, distribuídos no gráfico 2: um professor

tem 27, 29, 44 e 68 anos; dois professores têm 41, 46, 54 anos; quatro professores

têm 38 anos e dois não informaram. Observamos um professor na terceira idade e o

grupo com idade média de 38,6 anos.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Perguntamos o gênero de cada professor participante e representamos a

resposta no gráfico 3: cinco professores são do sexo masculino e onze professores

1 2 3

Não informou

1974

1971

1966

1958

1985

1983

1968

1944

Nº de Pessoa

Qual?

Gráfico 1 - Ano de Nascimento

1 2 3 4

Não Informou

38

54

46

41

68

44

29

27

Média

2

4

2

2

2

1

1

1

1

37,6 anos

Nº de Pessoa

Idade

Gráfico 2 - Faixa Etária

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69

são do sexo feminino. Aproximadamente 69%, a maioria, é professor do sexo

feminino.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O estado civil do professor participantes dispomos no gráfico 4: um professor

é divorciado; sete professores são casados e oito professores são solteiros.

Observamos pequena diferença numérica entre professores solteiro e casado, o

professor divorciado, 6%, representa um índice mínimo.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Onde o professor participante nasceu relacionamos no gráfico 5: um professor

nasceu na Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul; três professores nasceram no

Amazonas, Maranhão e Pará e quatro professores nasceram em Roraima. Embora

1 6 11

Feminino

Masculino

Nº de Pessoa

Sexo

Gráfico 3 - Gênero

1 2 3 4 5 6 7 8

Solteira

Casado

Divorciada

Nº de Pessoa

Condição

Gráfico 4 - Estado Civil

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70

os professores roraimenses sejam a maioria, observamos uma tendência do fluxo

migratório13 regional.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Justificamos a relevância da nacionalidade do professor participante, no

gráfico 6 a classificamos por gênero: cinco professores são brasileiros e onze

professoras são brasileiras.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante escolheu uma cor identidade, o gráfico 7 evidencia as

opções: um professor é Macuxi; dois professores são brancos; seis professores são

pardos e sete professores não informaram. Mesmo que, aproximadamente, 44% dos

professores não emitiu opinião, é um dado significativo, a inclusão do professor

Macuxi na Educação Básica, nível Médio da rede publica estadual na cidade Boa

13

Veja: http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_345.pdf, acesso: 21.06.2012.

1 2 3 4

Roraima

Pará

Maranhão

Amazônas

Rio Grande do Sul

Piauí

Paraíba

Nº de Pessoa

Estado

Gráfico 5 - Naturalidade

1 6 11

Brasileira

Brasileiro

Nº de Pessoa

Condição

Gráfico 6 - Nacionalidade

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71

Vista de Roraima. Reflete avanço na condição migratória do indígena que habita a

cidade de Boa Vista.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Distribuímos o bairro residencial do professor participante no gráfico 8: um

professor mora no bairro Aparecida, dos Estados, Caçarí, Caimbé, Cambará,

Centenário, Centro, Cidade Satélite, Cinturão Verde, Jardim Floresta, Jóquei Clube,

Liberdade, Mecejana, Tancredo Neves e dois professor não informaram.

Observamos que os professores moram espraiados pela cidade e dois professores,

a maioria, residem no bairro Liberdade.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A cidade é o espaço da convivência sócio/cultural/política do professor

participante. O gráfico 9, evidencia que todos os professor de Sociologia da

1 3 5 7

Não informou

Pardo

Branco

Macuxi

Nº de Pessoa

Cor

Gráfico 7 - Etnia

1 2

Não informou Liberdade

Tancredo Neves Mecejana

Joquei Clube Jardim Floresta Cinturão Verde Cidade Satélite

Centro Centenário

Cambará Caimbé Caçarí

Bairro dos Estados Aparecida

Nº de Pessoa

Bairro

Gráfico 8 - Residência I

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72

Educação Básica, ensino médio, rede publica estadual da cidade Boa Vista de

Roraima moram na capital: dezesseis professores moram na cidade de Boa Vista.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Situando definitivamente a residência do professor participante em três

referencias do endereço padrão brasileiro: Bairro, Cidade e Estado ganhou forma o

gráfico 10: dezesseis professores residem no Estado de Roraima.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O século XXI trouxe definitivamente incontestável progresso comunicacional e

tecnológico, Investigamos o habito e habilidade do professor participante com as

tecnologias da comunicação e informação, disponíveis em grande variedade e

especificidade, dirigidas aos citadinos de qualquer cidade, moradores das camadas

sociais constituídas, por força da perversa lógica capitalista. O gráfico 11 dá

significado à prática do professor com estes meios tecnológicos comunicacional:

1 6 11 16

Boa Vista

Nº de Pessoa

Cidade

Gráfico 9 - Residência II

1 6 11 16

Roraima

Nº de Pessoa

Estado

Gráfico 10 - Residência III

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73

sete professores não informaram o numero telefônico e nove professores deram a

pergunta o numero do telefone que utilizam.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Pedimos ao professor participante indicasse o numero do telefone celular. No

gráfico 12, sete professores falam não possuir numero de celular e nove professores

deram o numero do celular. Embora 44% dos entrevistados não responderam,

dando outro significado, se comparado aos hábito/habilidade vivenciado por jovens14

do nível médio com essa tecnologia. Consultamos o professor participante, sobre o

acesso internet: sete professores disseram possuir e-mail e nove professores não

informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

14

Veja: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v20n2/a09v20n2.pdf, p. 172. e http://tede.pucrs.br/tde_arqui vos/20/TDE-2009-04-17T063754Z-1833/Publico/411130.pdf, PP. 46~47, acesso: 15.07.2012

1 3 5 7 9

Sim

Não

Nº de Pessoa

Número

Gráfico 11 - Telefone

1 3 5 7 9

Sim

Não

Nº de Pessoa

Número

Gráfico 12 - Celular

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74

Consultamos o professor participante se possui e-mail na internet. No gráfico

13: sete professores disseram possuir e-mail e nove professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O gráfico 14 ilustra a comparação das respostas entre as três tecnologias de

comunicação, indicadas no corpo de cada elemento gráfico: sete professores tem e-

mail; nove professores não informaram e-mail; nove professores têm celular e sete

professores não informaram o celular; e nove professores têm telefone e sete

professores não informaram o numero do telefone.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

1 3 5 7 9

Sim

Não

Nº de Pessoa

e-Mail

Gráfico 13 - Internet

1 3 5 7 9

Telefone

Celular

e-mail

Não Informou

Não Informou

Não Informou

Informou

Informou

Informou

Nº de Pessoa

Meio

Gráfico 14 - Tecnologia da Comunicação

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75

O professor participante é citadino boa-vistense comparável ao cidadão da

metrópole. É um grupo com idade mediana, considerando a expectativa de vida dos

brasileiros15.

De presença feminina marcante, assumindo a disciplina Sociologia na

Educação Básica, nível médio da rede publica estadual da cidade Boa Vista de

Roraima. Equilibrados nas relações sociofamiliar, o grupo dos solteiros e casados é

bem definido, possível afastamento de transtorno familiar.

A maioria é roraimense, com uma presença acentuada de amazonenses e

nordestinos evidenciando o fluxo migratório regional brasileiro16. A cor predominante

escolhida é o pardo. Indicativo do princípio de autodeclaração (IBGE17, 1950). A

inclusão de um professor Macuxí, reforça a migração indígena para a capital Boa

Vista.

Residem espraiados por maioria dos bairros da cidade boa-vistense, inclusos

em comunidade cultural de bairro, possibilita a comunicação a vivencia sócio/cultural

da categoria entre bairros.

3.5.2 As Características do hábito profissional

Elegemos a disciplina Sociologia primeiro, alterando a sequencia do

questionário da pesquisa de campo, convencidos da importância da disciplina como

instrumento de esclarecimento e valoração humana: doze professores lecionam

Sociologia e quatro professores não informaram. O gráfico 15 descreve: 12

professores lotados em Sociologia e 4 professores não informaram.

15

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_expectativa_de_vida, acesso: 22.06.2012. 16

Veja: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/reflexoes_deslocamentos/deslocame ntos.pdf, acesso: 22.06.2012. 17

Veja: Os Censos 1950 e 1960 reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira referência explícita ao princípio de autodeclaração. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/caracteristicas_raciais/PCERP2008.pdf, acesso: 22.06.2012.

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76

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O gráfico 16 detalha a carga horária que cada professor participante é lotado

na disciplina Sociologia: um professor é lotado 1, 3, 6, 10, 11, 14 e 17 horas aula;

dois professores são lotados 4 e 20 horas aula, e cinco professores não informaram.

Em média cada professor trabalha 6,4 horas aula com a disciplina Sociologia.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Consultamos o professor participante sobre o tempo de atuação em sala de

aula com a disciplina Sociologia. Organizamos as respostas no gráfico 17: um

professor atua a 6 meses, 1, 4 e 6 anos; dois professores atuam a 8 e 15 anos; três

professores atuam a 2 e 3 anos e dois professores não informaram. Em média o

professor trabalha há 4,9 anos com a disciplina Sociologia.

1 3 5

Não informou

20

10

4

14

11

6

3

1

Média

5

2

2

2

1

1

1

1

1

6,4

Nº de Pessoa

Carga Horária

Gráfico 16 - Sociologia

1 4 7 10 13

Não informou

Sociologia

Nº de Pessoa

Lotação

Gráfico 15 - Sociologia

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77

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O local de trabalho do professor participante, listamos no gráfico 18: um

professor trabalhar na EE Ayrton Senna da Silva, EE Dr. Luiz Hitler Brito de Lucena,

EE Gonçalves Dias, EE Hildebrando Ferro Bitencourt, EE Professor Carlos Casadio;

dois professores trabalham na EE Senador Hélio Campos e EE América Sarmento e

três professores trabalham na EE Maria das Dores Brasil Xaud, EE Ana Libória e EE

Vanda Pinto.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O tempo que o professor participante trabalha na escola onde está lotado,

está relacionado no gráfico 19. Os números decimais na representação gráfica são

descritos em meses. Um professor trabalha a 6 e 7 meses, 1.5, 2, 2.5, 3, 6, 8, 9, 12,

16, 19, 22 e 27 anos; dois professores, a maioria, atuam há 10 anos na escola. A

média atuando na escola é 9,32 anos.

1 2 3

Não Informou

3

2

15

8

6

4

1

0,58

4,9

2

3

3

2

2

1

1

1

1

Média

Nº de Pessoa

Tempo de Atuação

Gráfico 17 - Sociologia

1 2 3

EE Vanda Pinto

EE Ana Liboria

EE Maria das Dores Brasil Xaud

EE América Sarmento

EE Senador Hélio Campos

EE Professor Carlos Casadio

EE Hildebrando Ferro Bitencourt

EE Gonçalves Dias

EE Dr. Luiz Hitler Brito de Lucena

EE Ayrton Senna da Silva

Nº de Pessoa

Escola que Leciona Atualmente

Gráfico 18 - Local de Trabalho

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78

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Perguntamos ao professor participante se trabalha em outra escola, o gráfico

20 enumera a realidade professor: um professor ensina na EE Caranã, EE Elza

Breves, EE Gonçalves Dias, dois professores disseram sim, sete professores

disseram não e quatro professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

No gráfico 21, o professor participante informa o tempo de atuação

trabalhando em outra escola: Um professor trabalha a 7 meses, 2 e 7 anos; dois

professores trabalham há 3 anos e onze professores não informaram.

Aproximadamente 31% dos professores se deslocam de uma escola para outra

cumprindo carga horária. Consideramos um alto índice, 69% de professores que não

informaram.

1 2 3 4 5 6 7

Não informou

Não

Sim

EE Gonçalves Dias

EE Elza Breves

EE Caranã

Nº de Pessoa

Outra Escola que Leciona

Gráfico 20 - Local de Trabalho

1 2 3

Não Informou

3

2

15

8

6

4

1

0,58

Média

2

3

3

2

2

1

1

1

1

4,9

Nº de Pessoa

Tempo de Atuação

Gráfico 19 - Sociologia

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79

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante compartilhou sua formação superior que

relacionamos no gráfico 22: um professor concluiu Ciências Biológicas, Ciências

Sociais e Licenciatura em Sociologia; dois professores concluíram Licenciatura em

Geografia, Licenciatura em História e Licenciatura em Letras; três professores

concluíram Licenciatura em Filosofia e quatro professores concluíram pedagogia.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O ano de conclusão da formação superior do professor participante,

relatamos no gráfico 23: um professor concluiu em 1990, 1993, 1996, 2003 e 2008;

dois professores concluíram em 1999, 2001, 2006 e 2007 e três professores não

informaram.

1 3 5 7 9 11

Não informou

3

7

2

0,58

Nº de Pessoa

Tempo de Atuação em

Outra Escola

Gráfico 21 - Local de Trabalho

1 2 3 4

Pedagogia

Licenciatura Filosofia

Licenciatura Letras

Licenciatura Historia

Licenciatura Geografia

Licenciatura Sociologia

Ciências Sociais

Ciências Biologicas

Nº de Pessoa

Área

Gráfico 22 - Graduação

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80

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O Estado da formação superior do professor participante consta ordenado no

gráfico 24: um professor graduou-se no Ceará, Minas Gerais; dois professores

graduaram-se no Pará; oito professores graduaram-se em Roraima e quatro

professores não informaram. Exatos 50% dos professores concluiu a graduação em

Roraima, porem, a presença do migrante com formação superior não deve ser

desconsiderado.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O gráfico 25 discorre sobre as especializações do professor participante, que

não elegem ciências Sociais. Um professor se especializou em Didática do Ensino

Superior, Educação Especial, Educação Integral, Gestão Escolar, Orientação

Escolar, Pedagogia Escolar, Psicopedagogia; dois professores se especializaram

em Metodologia do Ensino em língua espanhola e Metodologia do Ensino em

Geografia e História; cinco professores se especializaram em Educação de jovens e

1 2 3

Não informou

2007

2006

2001

1999

2008

2003

1996

1993

1990

Nº de Pessoa

Ano da Conclusão

Gráfico 23 - Graduação

1 2 3 4 5 6 7 8

Não Informou

RR

PA

MG

CE

Nº de Pessoa

UF da Graduação

Gráfico 24 - Graduação

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81

adultos e dois professores não informaram. Considerando que 87,5% do grupo são

especialistas, não temos um professor com especialização na área da Sociologia.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Agrupamos no gráfico 26, o ano de conclusão da especialização: um

professor concluiu em 2003, 2005, 2006 e 2010; dois professores concluíram em

2007 e 2008; três professores concluíram em 2009 e cinco professores não

informaram e são aproximadamente 31% do grupo.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O Estado onde o professor participante concluiu especialização são vistos no

gráfico 27: dez professores concluíram a especialização em Roraima, e seis

professores não informaram. Aproximadamente 62,5% se especializaram em

Roraima. Possível amostra de que o migrante regional, definitivamente se

estabelece em Roraima.

1 2 3 4 5

Não Informou

2009

2008

2007

2010

2006

2005

2003

Nº de Pessoa

Ano de Conclusão

Gráfico 26 - Especialização

1 2 3 4 5

Não informou

Educação de Jovens e Adultos

Metodologia do Ensino*

Psicopedagogia

Pedagogia Escolar

Orientação Escolar

Gestão Escolar

Educação Integral

Educação Especial

Didática do Ensino Superior

Nº de Pessoa

Especialista

Gráfico 25 - Especialização

*da lingua Espamhola *em Geografia e História

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82

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A Universidade Pública em Roraima passa por processo de adequação para

oferecer a formação de Mestres em Roraima. Mesmo se tratando de professores do

Ensino Básico, ha ausência da modalidade Mestrado no circuito acadêmico em

Roraima. As respostas do professor participante, descrevemos no gráfico 28: um

professor cursa mestrado em Ciência da Educação e quinze professores não

informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Nenhum professor participante declarou ter concluído o mestrado, o gráfico

29 ilustra o fato: dezesseis professores não informaram.

1 4 7 10

Não informou

RR

Nº de Pessoa

UF de Conclusão

Gráfico 27 - Especialização

1 8 15

Não informou

Ciência da Educação

Nº de Pessoa

Área

Gráfico 28 - Mestrado

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83

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Para efeito de estudos incluímos as disciplina principal e disciplina opcional

do professor participante “outra disciplina”. Convidamos o professor para detalhar

sua lotação. O gráfico 30 relaciona a lotação da disciplina principal: um professor

leciona Geografia, Religião/Arte, Biologia e Língua Espanhola; dois professores

lecionam Português; três professores lecionam filosofia; cinco professores lecionam

Sociologia, e um professor não informou.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A carga horária da disciplina principal, ordenamos no gráfico 31: um professor

trabalha 6, 9, 12, 16, 17 e 25 horas aula; oito professores trabalham 20 horas aula e

dois professore não informaram. Em média o professor reserva 15,3 horas à

disciplina principal.

1 2 3 4 5

Não informou

Sociologia

Filosofia

Português

Lingua Espanhola

Biologia

Religião / Artes

Geografia

Nº de Pessoa

Lotação

Gráfico 30 - Diciplina Principal

1 4 7 10 13 16

Não informou

Nº de Pessoa

Ano da Conclusão

Gráfico 29 - Mestrado

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84

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A lotação do professor participante na disciplina opcional, listamos no gráfico

32: um professor trabalha com Geografia e Língua Portuguesa; cinco professores

trabalham com Filosofia; oito professores trabalham com Sociologia e cinco

professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Organizamos no gráfico 33 a carga horária da disciplina opcional do professor

participante: um professor trabalha 1, 4, 8, 10, 14, 20 e 25 horas; dois professores

trabalham 11 horas e sete professores não informaram. Em média, o professor

designa 6,5 horas, à disciplina opcional.

1 2 3 4 5 6 7 8

Não informou

Sociologia

Filosofia

Lingua Portuguêsa

Geografia

Nº de Pessoa

Lotação

Gráfico 32 - Disciplina Opcional

1 2 3 4 5 6 7 8

Não Informou

20

25

17

16

12

9

6

Média

2

8

1

1

1

1

1

1

15,3

Nº de Pessoa

Carga Horária

Gráfico 31 - Disciplina Principal

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85

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

“Outra disciplina”. É uma Inclusão para fins de estudo, são disciplinas que o

professor participante duplica na mesma linha de informação, com “matéria” e “hora

aula”. nominadas no gráfico 34: um professor trabalha com Arte, Filosofia/Iniciação

Cientifica, Língua Portuguesa e Sociologia; dois professores trabalham com Filosofia

e onze professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Distribuímos no gráfico 35 a carga da outra disciplina horária do professor

participante: um professor trabalha 8, 10, 12, 18 horas; dois professores trabalham 4

horas; dez professores não informaram. Em média, 3,25 horas são trabalhadas com

outra disciplina.

1 6 11

Não informou

Filosofia

Sociologia

Lingua Portuguêsa

Filosofia / Iniciação Cientifica

Artes

Nº de Pessoa

Lotação

Gráfico 34 - Outra Disciplina

1 3 5 7

Não informou

11

25

20

14

10

8

4

1

Média

7 2

1 1 1 1 1 1 1

6,5

Nº de Pessoa

Carga Horária

Gráfico 33 - Disciplina Opcional

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86

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Observamos a média horário que o professor é lotado na disciplina principal,

15,3 horas (gráfico 30); na disciplina opcional, 6,5 horas (gráfico 32) e em outra

disciplina, 3,25 horas (gráfico 34), somados são 25,05 horas, ultrapassa o contrato

de trabalho de 20 horas.

O professor participante contribui, sim, com o desenvolvimento cientifico da

disciplina Sociologia na Educação Básica, nível médio, rede publica estadual da

cidade Boa Vista de Roraima. Esta ação de questionar velhos paradigmas faz

avançar a modernidade indispensável à formação do jovem cidadão boa-vistense.

3.5.3 As Características do hábito econômico

A realidade econômica é um habito de interesse pessoal. O professor

participante ao oferecer opinião, expõe aspecto particular da realidade e fragilidades

de sua vida pessoal e profissional. São dados que permitem possível entendimento

do status pessoal, social, nacional e mundial, de pessoas e sociedades. Somos

gratos aos professores que, comedidos, deram “pistas” de suas realidades.

Nas sociedades pós-moderna18 nada pode ser conhecido com alguma

certeza, desde que todos os “fundamentos”, da epistemologia se revelaram sem

18

Veja: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=IituRC9V6J8C&oi=fnd&pg=PA9&ots =S2vsuSlw53&sig=JiqFfiq7vM86hQQp144vNSzuntk#v=onepage&q&f=false, p. 51-52, acesso: 18.07. 2012.

1 4 7 10

Não informou

4

18

12

10

8

Média

10

2

1

1

1

1

3,25

Nº de Pessoa

Carga Horária

Gráfico 35 - Outra Disciplina

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87

credibilidade. Com as relações econômicas podemos abalizar o hábito econômico

do professor, mas, não é possível garantir sua credibilidade.

O gráfico 36 representa os motivos pra lecionar Sociologia que o professor

participante fizeram referencia: um professor diz gostar; dois professores dizem área

de formação, completar carga horária, necessidade e sem motivo; três professores

dizem identificar-se e quatro professores dizem falta de profissionais habilitados em

Sociologia.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O MEC anunciou que o piso salarial do professor da Educação Básica será

um novo valor de R$ 1.451,0019, conforme determina o artigo 5º da Lei 11.738/08.

Ilustramos no gráfico 37, o salário mensal do professor participante oscila entre R$

1.414,00 a R$ 3.000,00.

O professor participante avaliou a estimativa salarial do professor do ensino

médio em Boa Vista. Da previsão, calculamos a médio salário ideal para os

professores, R$ 1.879,00. Valor acima do piso salarial do magistério, R$ 1.451,00,

divulgado em 27 de fevereiro de 2012 pelo MEC. Um professor calculou R$

1.414,00, R$ 1.800,00, R$ 1.950,00, R$ 1.994,00, R$ 2.000,00, R$ R$ 2.200,00 e

R$ 2.600,00; dois professores avaliaram R$ 2.300,00 e 3.000,00; três professores

calcularam R$ 2.500,00 e três professores não informaram.

19

Veja: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17542:piso-do-magisterio-deve-ser-reajustado-em-2222-e-passar-para-r-1451&catid=211&Itemid=86., acesso 18.06.2012.

1 2 3 4

Falta Profissional

Identificar-se

Sem motivo

Necessidade

Completar carga horária

Área de Formação

Gostar

Nº de Pessoa

Motivo pra Lecionar

Gráfico 36 - Sociologia

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88

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O salário mensal do professor participante, conforme os dados apresentado

no gráfico 38, oscila entre R$ 1.600,00 a R$ 2.500,00. Um professor recebe R$

1.600,00, R$ 2.112,00, R$ 2.600,00, R$ 3.100,00, R$ 3.400,00 e R$ 4.200,00; dois

professores recebem R$ 2.300,00 e R$ 2.500,00 e seis professores não informaram.

Do ganho mensal de cada professor calculamos a média salarial do professor é R$

1.663,25. Aproximadamente 87% da média da pretensão salarial (gráfico 36).

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante avaliou se o salário atende as necessidades pessoal

e profissional do professor, registramos o resultado no gráfico 39: um professor

disse depender do padrão de vida, mais ou menos, regularmente e somente as

pessoais; dez professores disseram não e dois professores não informaram. Alguns

professores apontam insatisfação com o salário pago pelo trabalho que prestam ao

Governo.

1 2 3 4 5 6

Não informou

R$ 2.500,00

R$ 2.300,00

R$ 4.200,00

R$ 3.400,00

R$ 3.100,00

R$ 2.600,00

R$ 2.112,00

R$ 1.600,00

Média

6

2

2

1

1

1

1

1

1

R$ 1.663,25

Nº de Pessoa

Salario Mensal Professor

Gráfico 38 - Salário

1 2 3

Não informou

R$ 2.500,00

R$ 3.000,00

R$ 2.300,00

R$ 2.600,00

R$ 2.200,00

R$ 2.000,00

R$ 1.950,00

R$ 1.800,00

R$ 1.414,00

Média

3 3

2 2

1 1 1 1 1 1 R$ 1.879,00

Nº de Pessoa

Salário Estimado em

Boa Vista

Gráfico 37 - Média Salarial

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89

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O gráfico 40 mostra, por que o salário mensal atende as necessidades

pessoal e profissional: um professor disse baixo custo e benefício, é pouco, ganho

pouco, não sustenta a família, não atende as necessidades básicas, poderia ser

melhor, salário melhor com carga horária maior e sistema deve recompensar a

formação; dois professores disseram insuficientes; três professores disseram alto

custo de vida e profissional e quatro professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A expectativa salarial do professor participante é acima do piso de R$

1.451,00/MEC e da média do salário mensal (gráfico 37). O professor deseja em

média, ganhar salário de R$ 2.966,67. Relatamos no gráfico 41: um professor quer

R$ 3.500,00 e R$ 8.000,00 por mês; três professores querem R$ 5.000,00 e R$

6.000,00 por mês; seis professore deram opinião e dois professores não informaram.

A média desejada é salário de 2.966,67.

1 4 7 10

Não informou

Não

Somente pessoal

Regularmente

Mais ou menos

Depende padrão de vida

Nº de Pessoa

Supre Necessidade Pessoal e Profissional

Gráfico 39 - Salário Mensal

1 2 3 4

Não informou

Alto custo de vida e profissional

Insuficiente

Sitema deve recompensar a formação

Salario melhor; carga horaria dobrada

Poderia ser melhor

Não atende as Necessidade Básicas

Ganho Pouco, não sustenta a família

É pouco

Baixo custo e benefício

Nº de Pessoa

Por quê Supre ou não as

Necessidades Pessoal e

Profissional?

Gráfico 40 - Salário Mensal

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90

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O gráfico 42 caracteriza a opinião do professor respondente, quanto a

influencia do salário sobre a carreira profissional: dois professores não se

incomodam com salário, mas cumprir contrato; onze professores afirmam sim e três

professores não informaram. Provavelmente 69% dos professores são influenciados

profissionalmente pelo salário.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Os aspectos da influencia salarial na carreira profissional, o professor

participante faz analise e representamos no gráfico 43: um professor diz:

Atualização, Formação, Livro; Atualização, Formação, Material Didático; Econômico,

Emocional, Profissional; Econômico, Pedagógico, Material Didático; Ética

profissional; Formação; Formação, Saúde, Literatura, Tecnologias; Sobrecarga de

trabalho; Sou Profissional; Tempo; Continuidade; dois professores dizem Todos e

três professores não informaram.

1 3 5 7 9 11

Não informou

Sim

Não

Nº de Pessoa

Influencia Carreira Profissional?

Gráfico 42 - Salário Desejado

1 2 3 4 5 6

Não informou

Opinião

R$ 6.000,00

R$ 5.000,00

R$ 8.000,00

R$ 3.500,00

Média

2

6

3

3

1

1

R$ 2.966,67

Nº de Pessoa

Quanto Gostaria de Ganhar?

Gráfico 41 - Salário Desjado

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91

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Dois professores são da área Sociologia. A maioria usa a disciplina sem

importar-se em valorar a Sociologia, por ignorar, interesse, descriminar ou

marginalizar a ciência: “... pertinente a quem é comunista”. Logo o resultado do

trabalho desse professor, não produz o efeito socializador, conscientizador,

educador ambiental, politizador, moralizador, economizador desejado da sociedade.

O salário recebido mensalmente, não satisfaz a maioria, com expectativa salarial

fora da realidade do Brasil. Ganhar bem é direito do trabalhador e dever do

empregador. Como não há consenso entre os professores as consequências

recaem sobre os alunos boa-vistense do ensino básico, nível médio.

3.5.4 As Características do habito Sociocultural

Evolução sociocultural20 é um conceito próprio para teorias da evolução

cultural e evolução social, descrevendo como culturas e sociedades se

desenvolveram através do tempo. Embora tais teorias forneçam modelos para a

compreensão do relacionamento entre tecnologias, estrutura social, valores da

sociedade. Como e por que mudam com o tempo, modificam quanto a descrição dos

mecanismos específicos de variação e transformação social.

Diante da crescente exigência de constituirmos instrumentos suficientes de

controle e convivência e equilíbrio social da sociedade baseada em conhecimento e

tecnologia. Ampliar entendimentos, excluindo ignorâncias de ambas as realidades,

20

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_sociocultural, acesso: 25.07.2012.

1 2 3

Não informou

Todos

Continuidade

Tempo

Sou Profissional

Sobrecarga de trabalho

Formação, Saúde, Literatura, Tecnologias

Formação

Ética profissional

Economico, Pedagógico, Material Didático

Economico, Emocional, Profissional

Atualização, Formação, Material Didático

Atualização, Formação, Livro

Nº de Pessoa

Influencia, sob qual Aspecto?

Gráfico 43 - Salario Desejado

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92

material e imaterial, facilita a realização e convivência pacifica e harmônica das

pessoas e sociedades. a Educação Continuada oferece cursos de extensão,

especialização, complementação de estudos e segunda graduação, também

chamado Certificação Adicional presencial ou a distancia. O aprender fazer para a

vida sedimenta acesso ao mercado de trabalho, A Educação Continuada se baseia

no lema “Aprender sempre para desenvolver novas e inovadoras formas de

aprendizagem para indivíduos e organizações21”.

No gráfico 44 o professor participante opina sobre educação continuada:

quinze professores disseram sim e um professor não informou.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante esclarece seu interesse na certificação adicional.

Apresentada no gráfico 45: um professor disse acompanhar o mercado de trabalho;

acompanhar a transformação do conhecimento; aprender sempre; conhecimento

continuo; desenvolver a continuidade da formação; ferramenta de capacitação;

qualidade do ensino; qualificação e aumento de salário; resultados observados por

alunos, pais e sociedade; melhorar sempre o conhecimento; atualização profissional

e um professor não informou.

21

Veja: http://www3.pucrs.br/portal/page/portal/educon/index/apresentacao/conheca, acesso: 26.07.2012.

1 3 5 7 9 11 13 15

Não informou

Sim

Nº de Pessoa

É a Favor?

Gráfico 44 - Educação Continuada

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93

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A oportunidade de fazer um curso complementar do professor participante,

reproduzimos no gráfico 46: seis professores disseram sim; seis professores

disseram não e quatro professores não informaram. Aproximadamente 38% dos

professores manifestam participação em algum curso complementar. É pouco

interesse em aprimoramento acadêmico, considerando lecionarem Sociologia.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante identificou o curso complementar que frequenta

oportunamente, o gráfico 47 apresenta: um professor cursa língua inglesa e

licenciatura em sociologia; dois professores cursam computação e-proinfo / mídia e

projetos; dez professores não informaram. É grande o numero dos professores que

não informaram. Mesmo assim 38% se evolvem em curso complementar.

1 2 3 4

Não informou

Atualização profissional

Melhorar sempre o conhecimento

Resultados observados: alunos, pais e sociedade

Qualificação e aumento de salário

Qualidade do ensino

Ferramenta de capacitação

Desenvolver a continuidade da formação

Conhecimento continuo

Aprender sempre

Acompanhar a transformação do conhecimento

Acompanhar o mercado de trabalho

Nº de Pessoa

Por que?

Gráfico 45 - Educação Continuada

1 2 3 4 5 6

Não informou

Não

Sim

Nº de Pessoa

Participa de Algum?

Gráfico 46 - Curso Complementar

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94

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A motivação do professor participante em continuar estudando em cursos

complementar, detalhamos no gráfico 48: um professor disse complementar

bacharelado, cursando mestrado e uso pessoal e profissional; dois professores

disseram falta de tempo e qualificação profissional e nove professores não

informaram. São aproximadamente 44% os que motivaram seu interesse sobre

curso complementar.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A modalidade lazer preferido do professor participante, esperado por

professor e aluno durante o período letivo, relacionamos no gráfico 49: um professor

prefere descansar, musica e ver TV; três professores preferem leitura; quatro

professores preferem viajar e futebol e dois professores não informaram.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Não informou

e-Proinfo - midia e projetos

Computação

Lingua Inglesa

Licenciatura em Sociologia

Nº de Pessoa

Participa de Qual?

Gráfico 47 - Curso Completar

1 3 5 7 9

Não informou

Qualificação profissional

Falta de Tempo

Uso pessoal e profissional

Cursando Mestrado

Complementar Bacharelado

Nº de Pessoa

Participa Por quê?

Gráfico 48 - Curso Complementar

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95

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Perguntamos do professor participante qual lazer preferido participa

ativamente, listamos as escolhas no gráfico 50: cinco professores falaram não; sete

professores falaram sim e quatro professores não informaram. Ter um lazer preferido

é importante, mais importante ainda, é pratica-lo de maneira saudável.

Aproximadamente 44% dos professores praticante ativos de um lazer preferido.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante pratica com frequência a modalidade lazer preferido,

ilustrados no gráfico 51: um professor faz futebol/ caminhada, malhar/jogar

dominó/ver filme, missão/restaurante/comunidade virtual, nadar/churrasco, tocar no

ensaio da banda, viagem/ filme/ etc.; dois professores preferem assistir TV, filmes,

ler e quatro professores não informaram.

1 2 3 4 5

Não informou

Viajar

Futebol

Leitura

Ver TV

Musica

Descansar

Nº de Pessoa

Qual Seu?

Gráfico 49 - Lazer Preferido

1 3 5 7

Não informou

Sim

Não

Média 44%

Nº de Pessoa

Participa Ativamente

Gráfico 50 - Lazer Preferrido

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96

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Atualmente as religiões mundiais atravessam um processo de transformação

ideológica, moral e social, dependendo a doutrina, provocam uma onda aparente de

“o fim está próximo”. Não é simplório identificar-se religioso, o professor participante

professou a religiosidade que o acompanha no ambiente escolar, tendencioso às

práticas do conflito Religião X Ciência. Esse aparente desentendimento tem fortes

razões históricas, políticas e social envolvidos. Após a segunda grande guerra, está

em marcha um movimento mundial, revolucionário/transformador de unificação das

ideologias, religiões e filosofias com a ciência, um movimento social, religioso e

cultural com ações efetivas, desenvolvendo uma Cultura de Paz22, apoiado pelas

Nações Unidas.

O gráfico 52 traz a identidade religiosa do professor participante: um professor

professa-se espírita e nenhum; seis professores professam-se católico e protestante;

dois professores não informaram.

22

Veja: http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm, acesso: 27.07.2012

1 2 3 4

Não informou

Ler

Filmes

Assistir TV

Viagem, filme, etc.

Tocar no ensaio da banda

Nadar, churrasco

Missão, restaurante, comunidade virtual

Malhar, jogar dominó, ver filme

Futebol, caminhada

Nº de Pessoa

Atividade mais Frequente

Gráfico 51 - Lazer Preferido

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97

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A participação ativa em ritos e cerimônias da religião preferida declarada pelo

professor participante é confirmada no gráfico 53: quatro professores disseram não;

nove professores disseram sim e três professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A frequência com que o professo participante vai aos ritos e cerimônia da

religião preferida declarada é relacionada no gráfico 54: um professo vai,

procissão/missa/arraial, raramente e sempre que posso; dois professores vai

sempre; cinco professores vai semanal e seis professore não informaram.

1 3 5 7 9

Não informou

Sim

Não

Nº de Pessoa

Participa Ativamente

Gráfico 53 - Religão Preferida

1 2 3 4 5 6

Não informou

Evagelico

Católico

Nenhuma

Espirita

Nº de Pessoa

Qual a Sua?

Gráfico 52 - Religião Preferida

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98

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A explicação do professor participante, gráfico 55, sobre o gosto de ler,

apropriar-se do suporte literário profissional e pessoal: dezesseis professores

afirmaram sim. “A pergunta inicial é simplória, mas significativa”. “Sem leitura, não

temos inovação e progresso sociocultural ou progresso inexpressivo.”

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A área de acesso literário do professor participante é uma lista extensa, inclui

um diverso cientifico e religioso que relacionamos no gráfico 56: um professor ler

bíblia, biologia/humanas, documentário/didático-científica, filosofia/espiritual/

psicologia, filosofia/sociologia/história/religião, geografia/historia, humanas,

paradidático, religiosa/biográfica, religioso, sociologia/antropologia/ficcional, varias

áreas; dois professores leem literatura e profissional/ficção.

1 2 3 4 5 6

Não informou

Semanal

Sempre

Sempre que posso

Raramente

Procissão, Missa, Arraial

Nº de Pessoa

Participa com que Frequência

Gráfico 54 - Religião Preferida

1 4 7 10 13 16

Sim

Nº de Pessoa

Ler?

Gráfico 55 - Livro

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99

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Procuramos saber se o professor participante comprar livros e revistas,

mostramos os resultados no gráfico 57: um professor compra quando necessário;

dois professores compram os dois livros e revistas e 13 professores compram sim

livros e revista.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Solicitamos ao professor participante informar a quantidade de livros que são

lidos por ano, detalhamos a ação no gráfico 58: um professor ler 5, 6, 8, 10, 15 e 100

livros/ano; dois professores leem 3 livros/ano; quatro professores leem 4 livros/ano e

um professor não informou.

1 2

Profissional / Ficção Literatura

Varia Áreas Sociológia / Antropológia / Ficcional

Religioso Religiosa / Biográfica

Paradidático Humanas

Geografia / Historia Filosofia / Sociologia / História / Religião

Filosofia / Espiritual / Psicologia Documentário / Didática / Científica

Biológia / Humanas Bíblia

Nº de Pessoa

Qual Área?

Gráfico 56 - Ler

1 4 7 10 13

Sim

Os dois

Quando necessário

Nº de Pessoa

Gosta de Comprar?

Gráfico 57 - Livros ou Revistas

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100

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Listamos o no gráfico 59 quantos livros o professor participante compra por

ano: um professor compra 4, 6, 8, 10, 12 e 30 livros/ano; dois professores compram

3, 5 livros/ano e depende; quatro professores compram 2 livros anualmente.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

No gráfico 60 o professor participante enumera quantas revistas de Sociologia

compra por ano: um professor compra raramente; seis professores disseram não

compra e dez professores disseram sim compram revistas de sociologia.

1 2 3 4

não informou

4

2

3

100

15

10

8

6

5

Nº de Pessoa

Quantos Ler por Ano?

Gráfico 58 - Livros

1 2 3 4

2

Depende

5

3

30

12

10

8

6

4

Nº de Pessoa

Quantos Compra por Ano?

Gráfico 59 - Livros

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101

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante quantificou sua compra anual de revistas de

Sociologia, gráfico 61: um professor compra 4, 48, algumas, bastante, semestral e

vários exemplares de revistas; dois professores compram 3, 6 e assinante de revista

e quatro pessoas não informaram. Temos aproximados 25% do grupo que compra

revistas, os outros, aproximados 75%, a maioria não respondeu com evasivas à uma

pergunta objetiva,

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante, a maioria, possui este espaço pessoal, uma

biblioteca, conforme o gráfico 62: um professor tem pequeno acervo; dois

professores falam não; onze professores dizem sim e dois professores não

informaram.

1 3 5 7 9

Sim

Não

Raramente

Nº de Pessoa

Compra?

Gráfico 60 - Revista de Sociologia

1 2 3 4

Não informou

Assinante

6

3

Vários Exemplares

Semestral

Bastante

Algumas

48

4

Nº de Pessoa

Quantas Compra por Ano?

Gráfico 61 - Revista de Sociologia

Page 86: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

102

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Perguntamos ao professor participante sobre frequentar bibliotecas publicas,

a resposta consta no gráfico 63: um professor disse sim e Palácio da Cultura/UERR;

dois professores afirmam raramente e UFRR/UERR e seis professores não

informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Quanto o professor participante investe anualmente em livros e revistas,

mostramos no gráfico 64: um professor gasta R$ 40,00, R$ 100,00, R$ 560,00, R$

800,00/ano; quatro professores gastam R$ 200,00/ano e oito professores a maioria

não informaram. A média de investimento anual na compra de livros e revistas é de

R$ 143,75.

1 2 3 4 5 6

Não

UFRR/UERR

Raramente

Palácio da cultura/UFRR

Sim

Nº de Pessoa

Qual Frequenta?

Gráfico 63 - Biblioteca Publica

1 3 5 7 9 11

Não informou

Sim

Não

Pequeno acervo

Nº de Pessoa

Tem uma em Casa?

Gráfico 62 - Biblioteca Pessoal

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103

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Esporte23 é toda pratica de atividade física que, ocasional ou organizada,

ajuda equilibrar a saúde ou melhorar a aptidão física entretendo aos participantes.

Quisemos saber do professor participante se praticam esporte. Detalhamos as

praticas de esporte, gráfico 65: um professor disse raramente; quatro professores

disseram não; nove professores disseram sim e dois professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Indagamos do professor participante a modalidade desportiva de sua

preferência. As preferências relacionamos no gráfico 66: um professor prefere

ciclismo e vôlei, musculação, natação, vôlei/futsal e nenhuma; dois professores

23

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte, acesso: 19.07.2012.

1 3 5 7 9

Não informou

Sim

Não

Raramente

Nº de Pessoa

Prática?

Gráfico 65 - Esporte

1 2 3 4 5 6 7 8

Não informou

R$ 200,00

R$ 800,00

R$ 560,00

R$ 100,00

R$ 40,00

Média

8

4

1

1

1

1

R$ 143,75

Nº de Pessoa

Quanto Investe por Ano?

Gráfico 64 - Livros e Revistas

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104

preferem atletismo; três professores preferem caminhada, futebol e três professores

não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Computador24 é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento

automático de informações ou processamento de dados. O professor colaborador é

possuidor de computador pessoal, mostramos no gráfico 67: um professora disse

não; quinze professores disseram sim.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Internet25 é o maior conglomerado de redes de comunicações mundial, são

milhões de computadores interligados pelo TCP/IP com acesso as informações e

transferência de dados. A internet que o professor participante acesso em casa,

24

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador, acesso: 19.07.2012. 25

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet, acesso: 19.07.2012

1 2 3

Não informou

Futebol

Caminhada

Atletismo

Volei/futsal

Nenhuma

Natação

Musculação

Ciclismo/voley

Nº de Pessoa

Qual Modalidade Prefere?

Gráfico 66 - Desporte

1 3 5 7 9 11 13 15

Sim

Não

Nº de Pessoa

Tem um em Casa?

Gráfico 67 - Computador

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105

listamos as respostas no gráfico 68: um professor acessa às vezes; três professores

não acessam; onze professores acesso sim e um professor não informou.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

No gráfico 69 o professor participante informou em horas por dia o acesso à

internet: dois professores acessa 1 hora; três professores acessam 2 horas; quatro

professores acessam 3 horas e sete pessoas não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Comunidade virtual26 é um grupo de indivíduos com interesse comum que se

relacionam num espaço virtual por meios comunicacionais a distância. o professor

participante que possui computador e acesso à internet em casa, também participa

das comunidades virtuais, elencamos os dados no gráfico 70: quatro professores

dizem não; nove professore dizem sim e três professores não informou.

26

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual, acesso: 19.07.2012

1 3 5 7 9 11

Não informou

Sim

Não

Às vezes

Nº de pessoas

Acessa em Casa

Gráfico 68 - Intenert

1 3 5 7

Não informou

3

2

1

Nº de Pessoa

Quantas Hora/Dia Acessa?

Gráfico 69 - Internet

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106

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Identificamos quais comunidades virtuais o professor participante faz uso,

gráfico 71: um professor participa do facebook/orkut/MSN, facebook/orkut e varias

comunidades; dois professores participam do facebook e orkut e nove professores, a

maioria, não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Em média os gastos anuais em informática do professor participante são de

aproximadamente R$ 221,88. Listamos no gráfico 72 os valores individualmente: um

professor gasta R$ 30,00, R$ 120,00, R$ 200,00, R$ 300,00, R$ 500,00, R$ 600,00,

R$ 800,00, R$ 1.000,00, depende e nada por ano; dois professores dizem pouco por

ano; quatro professores não informaram. A média de investimento anual na compra

de livros e revistas é de R$ 221,88.

1 3 5 7 9

Não informou

Sim

Não

Nº de Pessoa

Participa?

Gráfico 70 - Comunidade Virtual

1 3 5 7 9

Não informou

Orkut

Facebook

Varias

Facebook/Orkut

Facebook/Orkut/MSN

Nº de Pessoa

Qual?

Gráfico 71 - Comunidade Virtual

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107

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Estes fatos até aqui descritos, compartilha e reproduz exatamente o

questionário de pesquisa com as respostas do professor participante. Todos os

professores habitualmente leem livros nas áreas: ficção, espiritual, religioso,

humanas, exatas, didáticos, etc.. Dois professores, aproximadamente 1,25% do

universo da pesquisa afirmam optar a leitura de livros da Sociologia. Destes, um

professor afirma ler dois livros de ficção por mês, sem mencionar o livro de

Sociologia. A dedução aproximada é: “provavelmente Sociologia, neste caso, se

misturou à ficção, mas é possível pouca ou nenhuma leitura em Sociologia”. Estas

considerações têm consequências profundas na formação escolar do aluno do

Ensino Básico, nível médio, rede pública da cidade Boa Vista de Roraima,

provocando neste “cidadão”, o aluno, “retrocesso intelectual cultural que o obriga

aos crimes sociais, nos moldes dos executados por políticos despreparado

politicamente, socialmente e moralmente, contrários ao convívio social ético.” Tais

fatos que são veiculados diuturnamente nas televisões brasileiras.

Contudo: se for este o modelo institucional/político que nos apraz, é este

professor de Sociologia, que nos satisfaz. Insisto não! Lutemos e ganharemos

espaços sócio político e cultural; voz para transformar a dignidade das instituições

publicas roraimense. É um dever?

1 2 3 4

Não informou Pouco Nada

Depende R$ 1.000,00

R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 500,00 R$ 300,00 R$ 200,00 R$ 120,00

R$ 30,00 Média

4 2

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ 221,88

Nº de Pessoa

Quanto Investe por Ano

Gráfico 72 - Informática

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108

3.5.5 As Características do hábito Político

Política27 denomina arte ou ciência da organização, direção e administração

de nações ou Estados. Nesta categoria analisaremos os hábitos do professor

participante relativo ao sindicato e partido político. Desde o inicio da pesquisa, o

suporte das respostas do professor participante motivou-nos a continuar. Merecem

respeito e considerações por responderem o questionário de pesquisa de campo.

Sindicato28 é uma agremiação fundada para a defesa dos interesses de seus

afiliados. Os tipos mais comuns de sindicatos são os representantes de categorias

profissionais, conhecidos como sindicatos laborais ou de trabalhadores, e de classes

econômicas, conhecidos como sindicatos patronais ou empresariais.

A filiação sindical do professor participante configura duas tendências

políticas na escola de nível médio da Capital Boa Vista de Roraima, relatamos os

resultados no gráfico 73: sete professores dizem sim sindicalizados; oito professores

dizem não sindicalizados e um professor não informou.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante diz as razões de adesão sindical, relacionamos o

porquê, gráfico 74: um professor diz a força do trabalhador é organização, a força do

trabalhador é o sindicato, falta de interesse, lutar pela categoria, maior conhecimento

profissional, nada incentivou, não acredito, não interessa participar e conhecer

políticas sindicais, precisamos de representantes, resolvo salário, apoio á saúde,

etc., sem vantagens concretas; quatro professores não informaram.

27

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica, acesso: 19.07.2012. 28

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato, acesso: 30.07.2012.

1 2 3 4 5 6 7 8

Não informou

Não

Sim

Nº de Pessoa

É Sindi- calizado?

Gráfico 73 - Sindicalismo

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109

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O professor participante informou sua filiação sindical e organizamos as

respostas no gráfico 75: sete professores são filiados ao SINTER e nove professores

não informaram. Observamos, aproximadamente, a mesma diferença numérica nas

respostas obtidas para o gráfico 72.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O tempo em que o professor participante é filiado ao sindicato de sua

categoria, está ordenado no gráfico 76: um professor é filiado a 04, 05, 06, 06, 10,

22, 25 anos e nove professores não informaram. Observamos, aproximadamente, a

mesma diferença numérica nas respostas dos gráficos 72 e 74.

1 2 3 4

Não informou

Sem vantagens concretas

Resolvo salário, apoio de saúde, etc.

Precisamos de representantes

Participar e conhecer politicas sindical

Não interessa

Não acredito

Nada incentivou

Maior conhecimento profissional

Lutar pela categoria

Falta de interesse

A força do trabalhador é o sindicato

A força do trabalhador é organização

Nº de Pessoa

Por quê É Sindica- lizado?

Gráfico 74 - Sindicalismo

1 3 5 7 9

Não informou

SINTER

Nº de Pessoa

Filiação Sindical

Gráfico 75 - Sindicalismo

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110

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A ocasião em que o professor participante frequenta o sindicato foram

catalogadas no gráfico 77: um professor vai muito pouco, nas deliberações

principais, reuniões ou resolver algo; dois professores vão reuniões; três professores

vão assembleia e oito professores não informaram. Observamos, aproximadamente,

a mesma diferença numérica nas respostas dos gráficos 72, 74 e 75.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

A carreira profissional do professor participante pode ou não sofrer influencia

da participação sindical. Elaboramos o gráfico 78 das opiniões do professor: um

professor sente influenciar mais ou menos, sem duvida; três professores sentem

influenciar sim; cinco professores sente influenciar não e seis professores não

informaram.

1 3 5 7 9

Não informou

25 anos

22 anos

10 anos

06 anos

06 anos

05 anos

04 anos

Nº de Pessoa

Filiado a Quanto Tempo?

Gráfico 76 - Sindicalismo

1 2 3 4 5 6 7 8

Não informou

Assembléia

Reuniões

Reuniões ou resolver algo.

Nas deliberações principais

Muito pouco

Nº de Pessoa

Em que Ocasião Frequenta

Gráfico 77 - Sindicalismo

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111

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Na perspectiva do professor participante os aspectos de influencia da filiação

sindical são representados no gráfico 79: um professor considera acompanhar lutas

da categoria, falta confiança, meu trabalho: meus conceitos; dois professores

consideram profissional e onze não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Partido político29 é um grupo organizado de pessoas que formam uma

entidade legalmente constituída, com base em formas voluntárias de participação.

Para influenciar ou ocupar o poder político em um determinado país politicamente

organizado e/ou Estado, em que se faz presente e/ou necessário como objeto de

mudança e/ou transformação social.

29

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_pol%C3%ADtico, acesso: 20.07.2012

1 3 5 7 9 11

Não informou

No profissional

Meu trabalho, meus conceitos

Falta confiança

Acompanhar lutas da categoria

Nº de Pessoa

Influencia Sob qual Aspecto

Gráfico 79 - Sindicalismo

1 2 3 4 5 6

Não informou

Não

Sim

Sem duvida

Mais ou menos

Nº de Pessoa

Influencia a Carreira Profissional

Gráfico 78 - Sindicalismo

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112

A filiação partidária do professor participante, o gráfico 80 demonstra: um

professor escolhe NA e sim; onze professores escolheram não e três professores

não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Partidarismo, aproximado: atitude partidária exagerada; aquele que é adepto

de um partido político e segue fielmente suas orientações. Os motivos que o

professor participante alega da convivência social partidária mostramos no gráfico

81: um professor fala mais camaradas, menos trabalho, não gosto, não tive

oportunidade; dois professores falam discordar da política brasileira e onze

professores não informaram

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O partido político do professor participante descreveu no gráfico 82: um

professor pertence ao PTB e 15 professores não informaram.

1 3 5 7 9 11

Não informou

Não

Sim

NA

Nº de Pessoa

É filiado a Partido Político

Gráfico 80 - Partidarismo

1 3 5 7 9 11

Não informou

Discordar da política brasileira

Não tive oportunidade

Não gosto

Mais camaradas, menos trabalho

Nº de Pessoa

Filiado Por quê?

Gráfico 81 - Partidarismo

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113

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O tempo de filiação ao partido do professor participante está organizado no

gráfico 83: um professor é do PTB e quinze professores não informaram.

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

O motivo da filiação do professor participante a um partido político mostramos

no gráfico 84: um professor diz amizade e 15 professores não informaram.

1 8 15

Não informou

15

Nº de Pessoa

A quanto Tempo?

Gráfico 83 - Partidarismo

1 8 15

Não informou

PTB

Nº de Pessoa

Qual?

Gráfico 82 - Partido

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114

Elaboração própria com

base na Pesquisa de

Campo – 2011

Os Dados Políticos do questionário de pesquisa de campo coletados das

respostas do professor participante demonstram pequeno envolvimento no

movimento sindicalista e partidário político, tendo dificuldades para exercer seus

direitos políticos, sociais ou econômicos.

É um momento oportuno para a sociedade acadêmica do Estado de Roraima

mostrar seus valores, seus instrumentos, seus meios de cientificamente transformar

realidades. O progresso pode ser lento, mas atitudes são alem de meio hodierno

(ARENDT, 1997) do progresso, não necessita o compasso do tempo para semear

um solo ecologicamente igualitário, transformando realidade social habitual em

sociedades com possibilidades de propagar uma Cultura de Paz30.

4 CONCLUSÃO

O professor participante é citadino boa-vistense comparável ao cidadão da

metrópole. É um grupo com idade mediana, considerando a expectativa de vida dos

brasileiros31. De presença feminina marcante, assumindo a disciplina Sociologia na

Educação Básica, nível médio da rede publica estadual da cidade Boa Vista de

Roraima. Equilibrados nas relações sociofamiliar, o grupo dos solteiros e casados é

30

Veja: http://www.comitepaz.org.br/download/Declara%C3%A7%C3%A3o%20e%20Programa %20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20uma%20Cultura%20de%20Paz%20-%20ONU.pdf, acesso: 20.07.2012 31

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_expectativa_de_vida, acesso: 22.06.2012.

1 3 5 7 9 11 13 15

Não informou

Amizade

Nº de Pessoa

O que levou você a se filiar?

Gráfico 84 - Partidarismo

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115

bem definido, possível afastamento de transtorno familiar. A maioria, é roraimense,

com uma presença acentuada de amazonenses e nordestinos evidenciando o fluxo

migratório regional brasileiro32. A cor predominante escolhida é o pardo. Indicativo

do princípio de autodeclaração (IBGE33, 1950). A inclusão de um professor Macuxí,

reforça a migração indígena para a capital Boa Vista. Residem espraiados por

maioria dos bairros da cidade, inclusos em comunidade cultural de bairro, possibilita

a comunicação a vivencia sócio/cultural da categoria entre bairros.

Observamos que na disciplina principal, o professor é lotado em média 15,3

horas (gráfico 30); na disciplina opcional, 6,5 horas (gráfico 32) e em outra disciplina,

3,25 horas (gráfico 34), somado são 25,05 horas, ultrapassa um contrato de trabalho

de 20 horas semanais. Mesmo assim, o professor participante contribui, sim, com o

desenvolvimento cientifico da disciplina Sociologia na Educação Básica, nível médio,

rede publica estadual da cidade Boa Vista de Roraima. “Esta ação de questionar

velhos paradigmas, por exemplo, faz avançar a modernidade indispensável à

formação do jovem cidadão boa-vistense.”

Dez escolas da Educação Básica, nível médio, rede publica estadual da

cidade Boa Vista de Roraima, representadas na figura do professor participante. à

gestão das escolas, (gráfico 17) Merecem sinceros parabéns. Colaboraram

decisivamente com a pesquisa de campo, acolhendo e recebendo diligente, a

pesquisa e o pesquisador acadêmico.

A vida profissional do professor participante são ações referencia do cotidiano

profissional: a carga horária investida nas aulas de Sociologia, na disciplina opcional

e na outra disciplina. Dois professores cumprem vinte horas aulas,

aproximadamente 1,5% professor, praticamente o mínimo. Os 98,5%,

aproximadamente a maioria, cumprem horário intercalado com Sociologia. Estes

professores trabalham com a disciplina Sociologia, entre 2 a 15 anos. Considerando

1996, inicio do processo de retorno da Filosofia e Sociologia ao ensino médio, é um

longo tempo, o descaso com a ciência Sociologia e os roraimenses. São onze anos

após o fim da ditadura (1985). O anuncio da Inclusão obrigatória da disciplina

32

Veja: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/reflexoes_deslocamentos/deslocame ntos.pdf, acesso: 22.06.2012. 33

Veja: Os Censos 1950 e 1960 reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira referência explícita ao princípio de autodeclaração. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/caracteristicas_raciais/PCERP2008.pdf, acesso: 22.06.2012.

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116

Sociologia no currículo do Ensino Médio (2006). A resolução CNE/CEB que dispôs

sobre a implementação da Sociologia no currículo do Ensino Médio (2009).

Em 2011/2012 a UERR inicia a formatura da 1ª turma de professores

licenciados em Sociologia, ação que permanecerá, oportunizando a formação

acadêmica do profissional licenciado em Sociologia. Qualificado e habilitado

cientificamente para trabalhar os argumentos e ferramentas da ciência Sociologia

em sala de aula: “rompimento com o paradigma que exclui e marginaliza a disciplina

Sociologia, entre os estudantes”. Finalmente, o inicio da erradicação de porção da

ignorância social em nós: “com Sociologia sim, é possível, aprender a apreender o

pensar, para decidir melhor o meu/seu/nosso próprio futuro”!

O professor participante da Educação Básica, ensino médio, rede pública da

cidade Boa Vista de Roraima, são graduados em área especifica, exceto dois

professores que são graduados em Ciências Sociais e Sociologia. A maioria

concluiu especialização após o ano 2000, mas nenhum se diz especialista em

Sociologia. Fato relevante, lembrando que estes professores lecionam sociologia

desde 1996, o que reforça o indicio do descaso e interesse econômico com a

Sociologia. Por falta de profissional qualificado em Sociologia, da lotação de

professores com qualquer formação para completar carga horária.

Também, merece analise: Como o professor envolvido com varias disciplinas,

focado em completar carga horária, administra o conteúdo pedagógico da

Sociologia, num território de busca do aluno por aperfeiçoar habilidades e saberes,

ampliar conhecimentos cultural e profissional, agregar valor à convivência

sócio/educativo/comunicacional no tempo relacional da vida escolar? Como

transferir/transformar saberes e fazeres do ambiente escolar ao meio social, com o

professor descrito atém então?

A realidade econômica é um habito de interesse pessoal. O professor

participante ao oferecer opinião, expõe aspecto particular da realidade e fragilidades

de sua vida pessoal e profissional. São dados que permitem possível entendimento

do status pessoal, social, nacional e mundial, de pessoas e sociedades. Somos

gratos aos professores que, comedidos, deram “pistas” de suas realidades.

Dois professores são da área Sociologia. A maioria usa a disciplina sem

importar-se em valorar a Sociologia, por ignorar, interesse, descriminar ou

marginalizar a ciência: “... pertinente a quem é comunista”. Logo o resultado do

trabalho desse professor, não produz o efeito socializador, conscientizador,

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117

educador ambiental, politizador, moralizador, economizador desejado da sociedade.

O salário recebido mensalmente, não satisfaz a maioria, com expectativa salarial

fora da realidade do Brasil. Ganhar bem é direito do trabalhador e dever do

empregador. Como não há consenso entre os professores as consequências

recaem sobre os alunos boa-vistense do ensino básico, nível médio.

Diante da crescente exigência de constituirmos instrumentos suficientes de

controle e convivência e equilíbrio social da sociedade baseada em conhecimento e

tecnologia. “Ampliar entendimentos, excluindo ignorâncias de ambas as realidades,

material e imaterial, facilita a realização e convivência pacifica e harmônica das

pessoas e sociedades.”

Atualmente as religiões mundiais passam por processo de reorganização

ideológica, moral e social, dependendo a doutrina, provocam uma onda aparente de

“o fim está próximo”. Não é simplório identificar-se religioso, o professor participante

professou a religiosidade que o acompanha no ambiente escolar, tendencioso às

práticas do conflito Religião X Ciência. Esse aparente desentendimento tem fortes

razões históricas, políticas e social envolvidos. Após a segunda grande guerra, está

em marcha um movimento mundial, revolucionário/transformador de unificação das

ideologias, religiões e filosofias com a ciência, um movimento social, religioso e

cultural com ações efetivas, desenvolvendo uma Cultura de Paz34, apoiado pelas

Nações Unidas.

Todos os professores habitualmente leem livros nas áreas de: ficção,

espiritual, religioso, humanas, exatas, didáticos, etc.. Dois professores,

aproximadamente 1,25% do universo da pesquisa afirmam optar a leitura de livros

da Sociologia. Destes, um professor afirma ler dois livros de ficção por mês, sem

mencionar o livro de Sociologia. A dedução aproximada é: “provavelmente

Sociologia, neste caso, se misturou à ficção, mas é possível pouca ou nenhuma

leitura em Sociologia”. Estas considerações têm consequências profundas na

formação escolar do aluno do Ensino Básico, nível médio, rede pública da cidade

Boa Vista de Roraima, provocando neste “cidadão”, o aluno, “retrocesso intelectual

cultural que o obriga aos crimes sociais, nos moldes dos executados por políticos

despreparado politicamente, socialmente e moralmente, contrários ao convívio social

ético.” Tais fatos que são veiculados diuturnamente nas televisões brasileiras.

34

Veja: http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm, acesso: 27.07.2012

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118

Em Roraima não é diferente, um reduto recorrente da prática e concepção

política perversa de gestão publica. Aliás, e ainda exprimem interesse em propiciar

educação publica de qualidade e possibilitar às comunidades aquisição social de

princípios da cooparticipação, cooprosperidade e causacomum, a Paz Mundial,

reclamados historicamente por todas as sociedades do planeta.

Nosso trabalho não é um ato de execração do professor, mas a firme escolha

de alardear percepções que não escapam “invisíveis” ao pesquisador em campo: no

pressuposto da política capitalista neoliberalista, que foram expressos, em alguns

casos, na acolhida da gestão escolar. Ao visitarmos vinte e uma escolas do ensino

médio da Capital, evidenciamos o interesse à continuidade do sistema, que alimenta

o velho modelo político do voto de cabresto35, prática recorrente das políticas

roraimense. Excepcionalmente na cidade de Boa Vista capital de Roraima, município

de maior concentração populacional, campo da pesquisa. Dessa “gênese” político

partidária estadual, são indicados os gestores das escolas publicas de ensino médio

no Estado de Roraima.

A grande maioria despreparada, desqualificada e sem compromisso com a

Educação de Qualidade do marketing governamental. Ao assumirem a gestão

escolar, provocam um descontrole organizacional administrativo pedagógico

proporcional aos anos de governo da classe político/capitalista no poder

administrativo do Estado de Roraima. Quando o gerenciamento da escola parece

controlável, vem outra demanda política, modelo “tsunami”, tira quem estava

aprendendo, e outro, como os primeiros, é posto “Gestor Escolar”, sem consulta,

sem medo do caos socioeducacional imposto àquela comunidade de alunos,

professores e pais.

Merece atenção tais realidades arbitradas, por organizações de governo

instituídas para agilizar o processo de inserção da Sociologia, tanto como ciências,

quanto como disciplina na grade curricular do ensino médio. Mas tomam para si, na

figura de pessoas, que se arrogam, “transformadores de mundo”, a decisão

necessária de, em concurso publico estadual para contratação de professores do

ensino médio, quadro efetivo, oferecer aos candidatos da disciplina Licenciatura em

Sociologia, apenas uma única vaga. Do outro lado, na conclusão do curso da 1ª

turma de professores licenciados em Sociologia da UERR, conspiram abertamente

35

Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Voto_de_cabresto. acesso: 26.06.2012

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119

para retardar a formatura com argumentos “caseiros” próprios da ditadura militar

instaurada no Brasil de 1964. Estes atos públicos são repudiados veementemente e

trabalharemos sistemicamente para a transformação e/ou exclusão desta cultura.

É constrangedor para qualquer cidadão, se é este o conceito coerente,

acionar o Ministério Público Estadual, para receber um simples certificado. Neste

contexto, a Universidade Estadual de Roraima - UERR poderia “associar-se”,

contratando profissionais melhor qualificados e com visão de futuro para o futuro,

sem politicagem. Alguém com ciência, que enxerga com olhar critico cientifico,

nestes atos, contribuições para a construção da sociedade roraimense que não

queremos.

Contudo: se for este o modelo institucional/político que nos apraz, é este

professor de Sociologia, que nos satisfaz. Insisto não! Lutemos e ganharemos

espaços sócio politico cultural; voz para transformar a dignidade das instituições

publica roraimense. - É um dever?

É um momento oportuno para a sociedade acadêmica do Estado de Roraima

mostrar seus valores, seus instrumentos, seus meios de cientificamente transformar

realidades. O progresso pode ser lento, mas atitudes são alem de meio hodierno

(ARENDT, 1997) do progresso, não necessita o compasso do tempo para semear

um solo ecologicamente igualitário, transformando realidades sociais habitual em

sociedades com possibilidades de constituir-se uma Cultura de Paz36.

Em nossa percepção o professor que apresentamos, não é o modelo que

interessa ao conceito Sociológico, idealizado para o trabalho de reconstituição de

relações sociais, fundamentado em sistemas de conhecimento Cientifico Sociológico

capaz de reelaborar o processo e modelo de pensar as relações com o outro no

espaço social de característica urbana.

Este professor, pelo menos grande maioria, é carente de instrumentação

adequada para lidar com saber meticuloso na esfera da Sociologia, com a força da

transformação social e realizar o cidadão desejável familiarmente, culturalmente,

ecologicamente, politicamente e etc. Não a sociedade e o cidadão de interesses

egoístas. Atualmente representados em redes de benefícios próprio particular por

indivíduos que assumem para si, eivados de vícios, o “direitos” de achar que seus

36

Veja: http://www.comitepaz.org.br/download/Declara%C3%A7%C3%A3o%20e%20Programa %20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20uma%20Cultura%20de%20Paz%20-%20ONU.pdf, acesso: 20.07.2012

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atos públicos são bens sociais para a coletividade do município de Boa Vista de

Roraima.

O professor que desejamos deve carregar consigo os valores da

modernidade. E eles, os valores, de caráter social moderno foram “esbanjados” nas

ações dos campeões olímpicos, nas olimpíadas de Londres 2012. O interesse é que

este professor seja um aluno ou formando do curso de licenciatura em Sociologia da

UERR.

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ANEXOS

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ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Esclarecimento

Nº:

Data: / / 2011

Sr (a) Professor (a) Colaborador (a).

Este instrumento de pesquisa integra parte do trabalho monográfico da conclusão de Curso

de Licenciatura Plena em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Roraima. Nele,

pretendemos produzir dados para o entendimento do Perfil Identitário do Professor de Sociologia das

Escolas Públicas Estaduais do Ensino Médio da cidade Boa Vista de Roraima.

Sou Jorge Pereira de Almeida, aluno do curso de licenciatura em Sociologia da Universidade

Estadual de Roraima, servidor público municipal de Boa Vista – RR e ainda não exerço a docência,

embora seja do meu interesse. Sua colaboração é imprescindível para a conclusão desse trabalho

monográfico, pelo que sou bastante agradecido. Qualquer esclarecimento ligue para 3224.2835 ou

8115.3864. Suas informações são espontâneas e sob a ética, caso não permita mencionar seu nome,

este será mantido em sigilo, sendo substituído por um pseudônimo.

Atenciosamente,

Jorge Pereira de Almeida Matrícula UERR: 4387

OBJETIVO DA PESQUISA:

Caracterizar possível Perfil indentitário do Professor de Sociologia das Escolas Públicas

Estaduais do Ensino Médio da cidade Boa Vista de Roraima, atuantes em sala de aula.

1 DADOS PESSOAL

1.1 Nome do professor:

1.2 Data de Nascimento: 1.3 Sexo: 1.4 Estado Civil:

1.5 Naturalidade: 1.6 Nacionalidade: 1.7 Etnia:

1.8 Endereço: 1.9 Numero:

1.10 Bairro: 1.11 Cidade: 1.12 Estado:

1.13 CEP: 1.14 Telefone: 1.15 Celular:

1.15 e-mail:

2 DADOS PROFISSIONAL

2.1 Escola em que leciona atualmente: 2.2 Tempo de atuação:

2.3 Leciona em outra escola atualmente: 2.4 Tempo de atuação:

2.5 Graduação: 2.6 Ano da conclusão: 2.7 UF:

2.8 Especialização: 2.9 Ano da conclusão: 2.10 UF:

2.11 Mestrado: 2.12 Ano da conclusão: 2.13 UF:

2.14 Disciplina principal: 2.15 Carga horária: 2.16 Disciplina opcional: 2.17 Carga horária:

2.18 Tempo de atuação com a disciplina sociologia:

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3 DADOS SOCIOECONOMICO:

3.1 Motivo (s) para lecionar Sociologia:

3.2 Qual a média salarial do professor do ensino médio em Boa Vista?

3.3 Pode informar seu salário mensal?

3.4 O salário do professor supre as necessidades pessoais e profissionais? 3.5 Por quê?

3.6 Quanto gostaria de ganhar?

3.7 Isso influencia na sua carreira profissional? 3.8 Sob qual (ais) aspecto (s)?

4 DADOS SOCIOCULTURAL:

4.1 É a favor da educação continuada? 4.2 Por que?

4.3 Participa de algum curso complementar? 4.4 Qual?

4.5 Por que?

4.6 Qual seu lazer preferido? 4.7 Participa ativamente? 4.8 Cite a(as) atividade(s) de laser mais frequentes:

4.9 Qual sua religião preferida? 4.10 Participa ativamente? 4.11 Com que frequência?

4.12 Ler livros? 4.13 Qual(is) área(s)?

4.14 Gosta de comprar livros ou revistas? 4.15 Quantos livros ler por ano? 4.16 Quantos livros compra por ano?

4.17 Compra revista(s) de Sociologia? 4.18 Quantas revistas compra por ano? 4.19 Têm uma biblioteca pessoal?

4.20 Freqüenta qual biblioteca pública? 4.21 Quanto investe por ano em livros e revistas?

4.22 Pratica esporte? 4.23 Qual(is) modalidade(s) desportiva prefere? 4.24 Tem computador em casa?

4.25 Acessa a internet em casa? 4.26 Quantas horas por dia na internet? 4.27 Participa de comunidade(s) virtual?

4.28 Qual(is) as comunidade(s) virtual(is)? 4.29 Quanto investe por ano em informática?

5 DADOS POLÍTICOS:

5.1 É sindicalizado? 5.2 Qual o sindicato? 5.3 A quanto tempo?

5.4 Em que ocasião você freqüenta o sindicato?

5.5 A participação no sindicato influência sua carreira profissional 5.6 Sob qual (ais) aspecto (s)?

5.7 É filiado a algum partido político? 5.8 Qual o partido? 5.9 A quanto tempo?

5.10 O que levou você a se filiar a um partido político?

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ANEXO B – CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/05.05.2012

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ANEXO C – LOTAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA SECD/DILOT

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ANEXO D – CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/01.08.2011

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ANEXO E – LISTAGEM DOS PROFESSORES SECD/DRH/05.09.2012

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ANEXO F - PROFESSORES SOCIOLOGIA 06-09-2011 DICAD/DRH/SECD

OR

DE

M

NOME DO SERVIDOR

TIPO CONTRATO

CARGO FUNÇÃO HABILITAÇÃO HABILITAÇÃO ATUAL LOTAÇÃO CIDADE DE LOTAÇÃO

1 Rita de Cássia

Santos da Silva

Quadro

Temporário Professor Professor

Administração Pública

e de Empresas

Administração Pública

e de Empresas

Esc. Est. Ind. Koko

Izabel Macuxí Uiramutã

2 Wanderley Gurgel de Almeida

Quadro Efet. Prof..

Professor II Professor Sociologia Antropologia Esc. Est. Gonçalves Dias - BV

Boa Vista

3 Wanderley Gurgel de Almeida

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Sociologia Antropologia Esc. Est. Gonçalves Dias - BV

Boa Vista

4 Osmarina Fernandes

Sampaio

Quadro Efet.

Prof.. Professor II Professor Biologia Biologia

Esc. Est. Ind. Santa

Luzia Amajarí

5 Marciene dos Santos Pereira

Quadro Temporário

Professor Professor Biologia Biologia Esc. Est. Ind. Tuxaua Lobato

Pacaraima

6 Maria Elisabete da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Pedagogia Ciência da Educação Esc. Est. America Sarmento

Boa Vista

7 Maria Jose Dantas Freitas

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Ciências Sociais Ciências Sociais Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

8 Maria Jose Dantas Freitas

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Ciências Sociais Ciências Sociais Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

9 Áurea Barros da

Silva Uchoa

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Educação Artística

Docência do Ensino

Superior

Esc. Est. Prof. Mª das

Dores Brasil Boa Vista

10 Áurea Barros da Silva Uchoa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Educação Artística Docência do Ensino Superior

Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

11 Maria Elizabete de Santana

Quadro Efet. Prof..

Professor I Professor I Magistério

Educ. Prof.. Int. de

Educ. Bas. Na Mod. de EJA

Esc. Est. Dr. Luiz

Rittler Brito de Lucena.

Boa Vista

12

Maria das Dores

Ribeiro dos Santos

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Médio Educação

Esc. Est. Prof. Carlo

Casadio Boa Vista

13 Eldon Mendes de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Ciências Biológicas Educação Ambiental Esc. Est. Prof. Jaceguai Reis Cunha

Boa Vista

14 Glaucia Ribeiro Lemos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Geografia Educação Ambiental e A Pratica Escolar

Esc. Est. Prof. Maria dos Prazeres Mota

Boa Vista

15 Luis Fernando de

Lima

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Filosofia

Educação de Jovens

e Adultos

Esc. Est. Prof. Mª das

Dores Brasil Boa Vista

16 Luis Fernando de Lima

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Filosofia Educação de Jovens e Adultos

Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

17 Roberval da Silva

Moreira

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério

Educação de Jovens

e Adultos

Esc. Est. Prof. Maria

dos Prazeres Mota Boa Vista

18 Roberval da Silva Moreira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Educação de Jovens e Adultos

Esc. Est. Voltaire Pinto Ribeiro

Boa Vista

19 Maria de Lourdes Castro da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Educação Especial Esc. Est. Delcy Barreto de Souza.

Alto Alegre

20 Arlene Rubem Assis

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Educação Especial Esc. Est. João Rodrigues da Silva

São Luiz do Anauá

21 Arlene Rubem Assis

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Educação Especial Esc. Est. João Rodrigues da Silva

São Luiz do Anauá

22 Jarbas Kleber da

Costa Sousa

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Magistério

Educação Especial e

Educação Inclusiva

Esc. Est. Major

Alcides Rodrigues dos Santos.

Boa Vista

23 Jarbas Kleber da

Costa Sousa

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Magistério

Educação Especial e

Educação Inclusiva

Esc. Est. Major Alcides Rodrigues dos

Santos.

Boa Vista

24 Silvio Roberto de Lima Reinbold

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Educação Física Educação Física Esc. Est. Ind. Mar Candido Rondon - Ind. - AA

Alto Alegre

25 David Andrade Feitoza

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Geografia Educação Inclusiva Esc. Est. Argentina Castelo Branco

Bonfim

26

Cecília

Nascimento de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Pedagogia Educação Profissional Esc. Est. Ana Libória Boa Vista

27 Ana Quetura Coelho Passoni

Quadro Temporário

Professor Professor Estudos Sociais Estudos Sociais Esc. Est. Edmur Oliva Caracaraí

28 Rosilda Catao Bizarrias

Quadro União

Professor Ens. Básico Ex-Território

Professor Estudos Sociais Estudos Sociais Esc. Est. Darcy Ribeiro

São Luiz do Anauá

29 Eliane Maria Conceição Menezes da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Pedagogia Filosofia Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt

Boa Vista

Page 120: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

136

30

Eliane Maria

Conceição Menezes da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Pedagogia Filosofia Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt

Boa Vista

31 Jose Iran dos

Santos de Aquino

Quadro

Temporário Professor Professor Magistério Filosofia

Esc. Est. Ind. Sen.

Filintro Muller

Boa Vista-

RURAL

32 Eurileno Maia Vasconcelos

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Física Física Esc. Est. Mario Homem de Melo

Canta

33 Rosangela Lábia

Peres dos Santos

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor Magistério Geografia

Esc. Est. Ovidio Dias

de Souza. Amajarí

34 Bezaleel Gonçalves

Guimarães

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Geografia Geografia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

35 Flavio Loureto da Costa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Geografia Geografia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

36 Surai Gomes da

Silva Carvalho

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor Geografia Geografia

Esc. Est. Ayrton

Senna da Silva Boa Vista

37 Edival da Silva Quadro Temporário

Professor Professor Geografia Geografia Esc. Est. Pe. Jose Monticone

Mucajaí

38 Rogers Anderson Angelim de Araujo

Quadro Temporário

Professor Professor Geografia Geografia Esc. Est. Pe. Jose Monticone

Mucajaí

39 Valdivino Barros

Morais

Quadro

Temporário Professor Professor Geografia Geografia

Esc. Est. Pe. Jose

Monticone Mucajaí

40 Renato de Almeida Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Responsável

Geografia Gestão Ambiental Esc. Est. João Vilena Bonfim

41 Ana Célia Pereira Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Gestão do Trabalho Pedagógico

Esc. Est. Ana Libória Boa Vista

42 Maria Elisabete

Lira do Amaral

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor

Letras/Habilitação Língua Portuguesa e

Francesa

Gestão Em Educação

Comunitária

Esc. Est. Ayrton

Senna da Silva Boa Vista

43 Francisco Moura Viana

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Pedagogia Gestão Escolar Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho

Boa Vista

44 Durval Ferreira Neto

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II História História Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino

Boa Vista

45 Durval Ferreira Neto

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II História História

Esc. Est. Prof.

Antonio Carlos da Silva Natalino

Boa Vista

46 Francisco das Chagas Binda de

Carvalho

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor História História Esc. Est. Ana Libória Boa Vista

47 Márcia Cristina Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério História Esc. Est. Carlos Drumonnd de

Andrade - BV

Boa Vista

48 Raimundo Jose Peixoto Marques

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério História Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho

Boa Vista

49 Rosa Felix de Sousa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História

Esc. Est. Prof.

Antonio Carlos da Silva Natalino

Boa Vista

50 Sueli Ferreira de

Morais Maciel

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor História História

Esc. Est. Monteiro

Lobato Boa Vista

51 Jardel Souza Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História Esc. Est. Francisco Julião da Silva

Mucajaí

52 Manoel Ribeiro

Lobo Junior

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor História História

Esc. Est. Nova

Esperança - MU. Mucajaí

53 Manoel Ribeiro Lobo Junior

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História Esc. Est. Nova Esperança - MU.

Mucajaí

54 Fabio de Sousa Lima

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História Esc. Est. Fagundes Varela - RO

Rorainópolis

55 Suenia Messias Borges

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História Esc. Est. Ind. Julio Pereira

Uiramutã

56 Paulina Onofre Ramalho

Quadro Temporário

Professor Professor História História Esc. Est. Prof. Venceslau Catossi

Mucajaí

57 Raimundo de Souza Pantoja

Quadro União

Professor

Ens. Básico Ex-Território

Professor Magistério História Esc. Est. Ana Libória Boa Vista

58 Durval de Melo Uchoa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Ciências Sociais História Contemporânea

Esc. Est. João Rodrigues da Silva

São Luiz do Anauá

59 Aldinesio Sarmento Silveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Intercultural - Com e Artes

Esc. Est. Índio Ajuricaba

Boa Vista-RURAL

60 Ananias Costa de

Lima

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério

Intercultural - Com e

Artes

Esc. Est. Ind.

Sizenando Diniz Cantá

61 Pierlangela Nascimento da

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Intercultural - Com e Artes

Esc. Est. Ind. Tuxaua Luis Cadete

Cantá

Page 121: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

137

Cunha

62 Rivelino Manduca Uchoa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes

Esc. Est. Ind. Sizenando Diniz

Cantá

63 Heliton Epitácio Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério

Intercultural - Com e

Artes

Esc. Est. Ind.IO

Macuxi Normandia

64 Agenor Pereira da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes

Esc. Est. Índia Francisca da Silva Macuxi

Pacaraima

65 Galdino Gabriel Costa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes

Esc. Est. Tiradentes Uiramutã

66 Jocivaldo Flavio

de Oliveira

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério

Intercultural - Com e

Artes

Esc. Est. Ind. Tuxaua

Lauro Melquior Uiramutã

67 Aurean Leal dos Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Letras Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

68 Sueli Cavalcante Costa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor II Magistério Letras Esc. Est. Prof. Jaceguai Reis Cunha

Boa Vista

69 Wanderley Junior da Silva Serão

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Letras Esc. Est. Mario David Andreazza

Boa Vista

70 Jose Ivo de Moura

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Letras Esc. Est. Clovis Nova da Costa

Caroébe

71 Maria Aparecida

Araujo da Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II

Letras Com Hab. Em

Língua Portuguesa e Inglesa.

Letras Com Hab. Em

Língua Portuguesa e Inglesa

Esc. Est. Jesus

Nazareno de Souza Cruz - BV

Boa Vista

72 Ângela Maria Rodrigues de

Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Carlos Drumonnd de

Andrade - BV

Boa Vista

73 Antonia Cleide Alves Pereira

Quadro Temporário

Professor Professor Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Roraima Caracaraí

74 Suely Peixoto de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras/Habilitação Língua Portuguesa e Francesa

Letras/Habilitação Língua Portuguesa e Francesa

Esc. Est. Prof. Mª das Neves Rezende

Boa Vista

75 Silvia Marques de

Almada

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Letras/Inglês Letras/Inglês

Esc. Est. Prof. Mª das

Dores Brasil Boa Vista

76 Vânia Celeste Gonçalves de Castro

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Letras/Língua e Literatura

Letras/Língua e Literatura

S - Universidade Virtual de Roraima - UNIVIRR

Boa Vista

77 Maria Eliane Gomes Leite

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Letras/Línguas Portuguesa e Literaturas

Letras/Línguas Portuguesa e Literaturas

Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

78 Diana Coutinho da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras/Literatura Letras/Literatura Esc. Est. Antonio Augusto Martins

Cantá

79 Diana Coutinho da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras/Literatura Letras/Literatura Esc. Est. Antonio Augusto Martins

Cantá

80 Alyne Batista de Carvalho Sousa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Letras/Português e Literatura de Língua Portuguesa

Letras/Português e Literatura de Língua Portuguesa

Esc. Est. PE. Calleri Caracaraí

81 Eliel Firmino de Normando

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Jesus Nazareno de Souza Cruz - BV

Boa Vista

82 Eliel Firmino de

Normando

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Língua Portuguesa Língua Portuguesa

Esc. Est. Luiz Ribeiro

de Lima Boa Vista

83 Mara Regina Rocha Macedo Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

84 Jadson Lander Marinho Torres

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Ind. Tuxaua Luis Cadete

Cantá

85 Reginaldo Nunes de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor

Letras/Línguas

Portuguesa e Literaturas

Literatura Brasileira Esc. Est. Jose Aureliano da Costa

Cantá

86 Gildeane Alves Mendes

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Desemb. Sadoc Pereira

Alto Alegre

87 Gildeane Alves Mendes

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Desemb. Sadoc Pereira

Alto Alegre

88 Josiane de Souza

Araujo

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Magistério

Esc. Est. Ind. Antonio

Dias de Souza Cruz Alto Alegre

89 Licinio Cavalcante Lima Filho

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Riachuelo

Alto Alegre

90 Rebeca Débora Malheiros

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Maria Francisca da Costa Moraes

ALTO ALEGRE

91 Rebeca Débora

Malheiros

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Magistério

Esc. Est. Maria

Francisca da Costa Moraes

ALTO

ALEGRE

Page 122: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

138

92

Maria de Lourdes

Negreiros dos Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Mun. Jose Campanha Wanderley

Amajarí

93 Ivete Correia da

Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério

Esc. Est. Prof. Vanda

da Silva Pinto Boa Vista

94 Rosa Janisara Araujo Sales

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho

Boa Vista

95 Josyane Silva da

Costa

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério

Esc. Est. Índio

Ajuricaba

Boa Vista-

RURAL

96 Leidiane Marcos de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Rosa Nascimento

Boa Vista-RURAL

97 Marcilio Curicaca Leal

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva

Boa Vista-RURAL

98 Marcilio Curicaca Leal

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva

Boa Vista-RURAL

99 Atanásio de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Tuxaua Otavio Manduca

Bonfim

100 Maria das Graças

Pimentel Aguiar

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério

Esc. Est. São

Francisco Bonfim

101 Whilbert Glenio Longui da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. João Vilena Bonfim

102 Maria Aparecida dos Santos Rodrigues

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Jose Aureliano da Costa

Cantá

103

Vangela

Fernandes de Sousa

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério

Esc. Est. Raimundo

Carlos Mesquita Cantá

104 Vanilde Sales de Almeida

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues

Cantá

105 Irapuan Albertino de Souza Neto

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Pe. Calleri Caracaraí

106 Xavier Sarmento

Avelino

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Wai-Wai Caroebe

107 Eliane Cavalcante dos Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Dom Pedro II - Ir

Iracema

108 Joany Maria

Freitas Coelho

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Índio Marajó Normandia

109 Dulio Monteiro de Melo

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Madre Conceição Dias

Pacaraima

110 Isaias Soares Pereira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis

111 Wilson Silva Veras

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis

112 Davilmar Lima Soares

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Henrique Dias

São João da Baliza

113 Eronildo Simeão Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério

Esc. Est. Ind. Koko

Izabel Macuxí Uiramutã

114 Valdirene da Silva Lima

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Dom Lourenco Zoller

Uiramutã

115 Zenildo Miguel Andre

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Tiradentes Uiramutã

116 Aldenisio Pereira

da Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério Indígena

Esc. Est. Ind. Prof. Ednilson Lima

Cavalcante - Ind. - Ct

Cantá

117 Josias Mendes de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor II Magistério Matemática Esc. Est. Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena

Boa Vista

118 Graciete Maria Araujo de Freitas Teles

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva

Boa Vista-RURAL

119 Gilton de Oliveira

Lima

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor Matemática Matemática

Esc. Est. Santa

Catarina Cantá

120 Isabel Cristina Alexandre Belo

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Santa Catarina

Cantá

121 Loremar Ramos da Silva

Quadro Temporário

Professor Professor Matemática Matemática Esc. Est. Tereza Teodoro de Oliveira

Caroebe

122 Eugenio da Silva Martins

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Hermenegildo

Sampaio

Alto Alegre

123 Arlete Pereira Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Olegário Mariano

Bonfim

124 Edicarla Monteiro de Carvalho

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Alcides Miguel de Souza

Cantá

125 Fidelis Simão da Silva

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind.io Gabriel

Normandia

Page 123: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

139

126 Raulino Leite

Peixoto

Quadro

Temporário Professor Professor Médio Médio

Esc. Est. Ind. Tuxaua

Evaristo Normandia

127 Francelino Peres Peixoto

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Madre Conceição Dias

Pacaraima

128 Jader Jean Brasil Taurepang

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. São Sebastião do Caila

Uiramutã

129 Joaquim Souza Lima Neto

Quadro Temporário

Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Bernardo Sayao

Uiramutã

130 Cleocimar Teixeira de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Normal Superior Esc. Est. Rui Barbosa Alto Alegre

131 Pedro Servulo Estevam Ribeiro

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Ciências Biológicas Novas Tecnol. e Metod. No Ens. de Ciên. da Natureza

Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

132 Ana Núbia

Oliveira Santos

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Pedagogia

Esc. Est. Desemb.

Sadoc Pereira Alto Alegre

133 Elizeu Miguel Deodoro

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Luiz Ribeiro de Lima

Boa Vista

134 Jander Fabio Vinhorte Alves

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Vanda da Silva Pinto

Boa Vista

135 Jorge Luiz de

Oliveira Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia

Esc. Est. Sen. Helio da Costa Campos -

BV

Boa Vista

136 Marcos Correia do Monte

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da

Silva Natalino

Boa Vista

137 Maria Dalvanir Rodrigues

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Wanda David Aguiar

Boa Vista

138 Maria Doralice

Lima de Oliveira

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Caranã Boa Vista

139 Marivalda Lima Vilhena Ziemann

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Pres. Tancredo Neves - BV

Boa Vista

140 Marlon Marques dos Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira

Boa Vista

141 Patrícia Maria de Souza Costa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Prof. Vanda da Silva Pinto

Boa Vista

142 Rosa de Fátima Rodrigues dos Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

143 Lusmaia Ferreira de Sousa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Argentina Castelo Branco

Bonfim

144 Fabio Regis Silva Araujo

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose Aureliano da Costa

Cantá

145 Maria das Graças Pereira Amorim

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Otilia de Sousa Pinto

Cantá

146 Jose Luiz de

Souza Lima

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Pedagogia

Esc. Est. Pres.

Castelo Branco Caracaraí

147 Maria Consuelo de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Pres. Castelo Branco

Caracaraí

148 Elizamar Souza

de Araujo

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia

Esc. Est. Prof. Vidal

da Penha Ferreira Caroebe

149 Adriana Coelho da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Dom Pedro II - Ir

Iracema

150 Luis Gonzaga Leite de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí

151 Francisco Jodson Almeida

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Mariano Vieira

Normandia

152 João Maçarico Raposo

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Ind. Jose Viriato

Normandia

153 Luciana da Silva

Felix

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Índio Macuxi Normandia

154 Rildenia Sudário do Carmo

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Mariano Vieira

Normandia

155 Edmilson Ribeiro Sousa

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis

156 Lucia Helena Bezerra da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz -

RO

Rorainópolis

157 Maria Lucia Silva de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO

Rorainópolis

158 Maurenir Rodrigues Valério

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar

Rorainópolis

Page 124: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA DA FRONTEIRA NORTE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA UM PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA CIDADE BOA VISTA DE RORAIMA

140

159 Maurenir

Rodrigues Valério

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia

Esc. Est. Jose de

Alencar

Rorainópoli

s

160 Priscila Ramos de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar

Rorainópolis

161 Priscila Ramos de Oliveira

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar

Rorainópolis

162 Sebastiana da Silva Santos

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Cristovão Colombo

São João da Baliza

163 Benezio Alves da Silva

Quadro União

Professor Ens. Básico Ex-Território

Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO

Rorainópolis

164 Benezio Alves da Silva

Quadro União

Professor Ens. Básico Ex-Território

Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO

Rorainópolis

165 Eliete Lopes da Costa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor

Letras/Português e

Literatura de Língua Portuguesa

Pedagogia Escolar

DEB/DIV de

Desenvolvimento Psicossocial

Boa Vista

166 Ellie Simone

Amorim Coelho

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II

Letras/Português e

Literatura de Língua Portuguesa

Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Coema

Souto Maior Nogueira Boa Vista

167 Gerciene Nunes Cruz

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras/Habilitação Língua Portuguesa e

Francesa

Pedagogia Escolar Esc. Est. America Sarmento

Boa Vista

168 Jose Ferreira Neto

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Pedagogia Pedagogia Escolar Esc. Est. Jesus Nazareno de Souza Cruz - BV

Boa Vista

169 Maria Cleonice Lopes da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Língua Portuguesa Pedagogia Escolar Esc. Est. America Sarmento

Boa Vista

170

Marideth

Salustiano da Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar

Esc. Est. Sen. Helio

da Costa Campos - BV

Boa Vista

171 Terezinha Pereira de Melo

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Caranã Boa Vista

172 Terezinha Pereira de Melo

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Mª Nilce Macedo Brandão

Boa Vista

173 Francinete Nilo de Jesus Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues

Cantá

174 Francinete Nilo de Jesus Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues

Cantá

175 Gutemberg Johnson Lima Saraiva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Teologia Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino

Boa Vista

176 Gutemberg Johnson Lima Saraiva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Teologia Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino

Boa Vista

177 Marilene Alves de

Carvalho

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Psicopedagogia Esc. Est. Ana Libória Boa Vista

178 Eliana Peron Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras Psicopedagogia Esc. Est. Jose Aureliano da Costa

Cantá

179 Alda da Silva Araujo Lage

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Filosofia Psicopedagogia Esc. Est. Pres. Castelo Branco

Caracaraí

180 Maria Dalcijane Pereira Vieira

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Educação Artística Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Venceslau Catossi

Mucajaí

181 Jose Paulo da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Psicopedagogia Institucional

Esc. Est. Tereza Teodoro de Oliveira

Caroebe

182 Ana Creude de

Carvalho

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Química Química

Esc. Est. Clovis Nova

da Costa Caroebe

183 Marcos Aurélio da Silva Mota

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor II Química Química Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí

184 Elaine Castro de

Souza

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor II Química Química

Esc. Est. Ind. Fernão

Dias Pacaraima

185 Zilpa Pereira de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Saúde Pública Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira

Boa Vista

186 Kelem Sena Magalhães

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Pedagogia Supervisão Escolar Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt

Boa Vista

187 Natalin Modesto Rolim

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor História Tecnologia Em Educação

Esc. Est. Prof. Camilo Dias

Boa Vista

188 Izaias Barbosa da Silva

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

189 Suame Ramos do

Nascimento

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Teologia

Esc. Est. Prof. Maria

dos Prazeres Mota Boa Vista

190 Walter Vieira Gomes

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Vidal da Penha Ferreira

Caroebe

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141

191 Walter Vieira

Gomes

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Magistério Teologia

Esc. Est. Prof. Vidal

da Penha Ferreira Caroebe

192 Walter Vieira Gomes

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor I Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Vidal da Penha Ferreira

Caroebe

193 Paulo Cezar Almeida Silva

Quadro Temporário

Professor Professor Teologia Teologia Esc. Est. Ind. Prof. Genival Thome Macuxí

Boa Vista-RURAL

194 Paulo Cezar Almeida Silva

Quadro Temporário

Professor Professor Teologia Teologia

Esc. Est. Ind. Prof.

Genival Thome Macuxí

Boa Vista-RURAL

195 Gercilene Moura

Guimarães

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor Magistério Magistério

Esc. Est. Ovidio Dias

de Souza Amajarí

196 Elias Rocha Dias Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Letras Letras Esc. Est. Prof. Maria dos Prazeres Mota

Boa Vista

197 Jose Alves

Cavalcante Filho

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor História História

Esc. Est. Prof. Wanda

David Aguiar Boa Vista

198 Jose Alves Cavalcante Filho

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor História História Esc. Est. Prof. Wanda David Aguiar

Boa Vista

199 Joseane Paula de Oliveira Fonseca

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras Letras Esc. Est. Prof. Camilo Dias

Boa Vista

200 Mahedy Araujo Bastos Passos

Castro

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor Ciências Biológicas Ciências Biológicas

Esc. Est. Prof. Vanda

da Silva Pinto Boa Vista

201 Valdineia Soares Sousa

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira

Boa Vista

202 Marina da Silva Veras

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. João Vilena Bonfim

203 Mirocem Beltrão Macieira

Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Geografia Geografia Esc. Est. Raimundo Carlos Mesquita

Cantá

204 Jadiel Silva Quadro Efet. Prof.

Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí

205 Fábrica Teixeira

de Souza

Quadro Efet.

Prof. Professor I Professor I Médio Médio

Esc. Est. Índio Manoel

Barbosa Pacaraima

206 Vera Lucia Gomes de Souza

Quadro Efet. Prof.

Professor I Professor Normal Superior Normal Superior Esc. Est. Jose de Alencar

Rorainópolis

207 Rildo Felix da

Silva

Quadro Efet.

Prof. Professor II Professor História História

Esc. Est. João

Rodrigues da Silva

São Luiz do

Anauá

208 Ângela Maria Barbosa

Fernandes

Quadro Temporário

Professor Professor Física Física Esc. Est. Ayrton Senna da Silva

Boa Vista

209 Ângela Maria Barbosa Fernandes

Quadro Temporário

Professor Professor Física Física Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil

Boa Vista

210 Katiuscia de Melo e Melo

Quadro Temporário

Professor Professor História História Esc. Est. Jose Pereira de Araujo

Iracema

211 Flavio Apolinário

Viriato

Quadro

Temporário Professor Professor Médio Médio

Esc. Est. Ind. Jose

Joaquim Pacaraima

212 Kallison Messias da Silva

Quadro Temporário

Professor Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Pe. Jose de Anchieta

Pacaraima

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ANEXO G – MEMO nº. 2903/2011/SECD/DRH/DICAD/19.08.2011

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143

ANEXO H - RELATÓRIO SERVIDORES GRADUADOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS

(SOCIOLOGIA) LOTADOS NESTA SECRETÁRIA DICAD/DRH/SECD

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ANEXO I - CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/13.09.2012

ANEXO F (VERSO) -

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146

ANEXO J – EXEMPLO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA

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147

ANEXO L - RELAÇÃO DAS ESCOLAS COM GESTORES E ADMINISTRADORES

EDUCACIONAIS

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ANEXO M - EXEMPLO DA CORREÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA PARA TCC

PELO SEGUNDO ORIENTADOR DO TCC

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ANEXO N – EXEMPLO DO MODELO DE AVALIÇÃO DO SEGUNDO PROFESSOR

ORIENTADOR DO TCC