perfil socioeconômico de
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CuiabPerfil Socioeconmico de
Prefeitura Municipal de CuiabInstituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano - IPDU
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Prefeitura Municipal de Cuiab PMCInstituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU
Diretoria de Pesquisa e Informao DPI
Perfil Socioeconmico de CuiabVolume II
Cuiab, Fevereiro de 2004
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Roberto Frana AuadPrefeito Municipal
Luiz SoaresVice-Prefeito
Auro IdaSecretrio Especial de Comunicao Social
Guaracy Lara de Souza PradoSecretrio Municipal de Administrao
Luiz SoaresSecretrio Especial de Sade
Vivaldo Lopes DiasSecretrio Municipal de Finanas
Adjaime Ramos de SouzaSecretrio Municipal de Servios Urbanos
Carlos Alberto Reyes MaldonadoSecretrio Municipal de Educao
Jesus Lange Adrien NetoSecretrio Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
Francisco A. VuoloSecretrio Especial de Indstria, Comrcio e Turismo
Josu de Souza JniorSecretrio Municipal de Trnsito e Transporte Urbano
Raul Bulhes SpinelliSuperintendente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano
Milton Aparecido Ribeiro de OliveiraPresidente do Instituto de Previdncia Municipal de Cuiab
Valmir Tavares dos SantosSecretrio Municipal de Governo
Charles Caetano RosaProcurador Geral do Municpio
Justino Astrevo de AguiarSecretrio Municipal de Cultura
Carlos Alberto Nunes de ArajoSecretrio Municipal de Bem-Estar Social
Bolanger Jos de AlmeidaSecretrio Municipal de Planejamento e Gesto
Marcelo de Oliveira e SilvaSecretrio Municipal de Viao e Obras
Ricardo Adriane de OliveiraSecretrio Especial de Agricultura e Abastecimento
Expedito Sabino da SilvaSecretrio Especial de Desporto e Lazer
Marcelo de Oliveira e SilvaPresidente da Companhia de Saneamento da Capital
Romulo Vandoni FilhoPresidente da Agncia Municipal de Habitao
Guaracy Lara Souza PradoAuditor-Chefe
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Prefeitura Municipal de Cuiab PMCInstituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU
Diretoria de Pesquisa e Informao DPI
Perfil Socioeconmico de CuiabVolume II
Cuiab, Fevereiro de 2004.
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INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO URBANO IPDU Praa Alencastro, Palcio Alencastro, 3 Andar Prefeitura Municipal de Cuiab 78005-580 Cuiab/MT - Brasil Fone: (0 XX 65) 617 1069 / 1072 Telefax (0 XX 65) 617 1075e-mail: [email protected]
Convenes
. . . O dado desconhecido, podendo o fenmeno existir ou no.
- - - O fenmeno no existe.
N.I. No Informado
PERFIL SOCIOECONMICO DE CUIAB Volume II
Cuiab Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU
Novembro/2003
C966p
Cuiab. Prefeitura Municipal. Instituto de Pesquisa eDesenvolvimento Urbano. Perfil Socioeconmico de Cuiab Vol. II -- Cuiab: IPDU/AS&M/Central de Texto, 2004.
405 p.; il.; mapas.
1.Planejamento Urbano Cuiab. 2.Desenvolvimento Urbano. 3.Urbanismo. 4.Demografia. 5.Economia. 6.Infra-estrutura. 7.Finanas. 8.Aspecto Social. I.Ttulo. II.IPDU.
CDU : 711.4(817.21)
2004. Prefeitura Municipal de Cuiab / IPDU.
Ficha catalogrfica
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Direo
Raul Bulhes Spinelli (Arquiteto)
Superviso
Jandira Maria Pedrollo (Arquiteta)
Coordenao
Cludia A. Xavier Ribeiro
Elaborao
Jandira Maria Pedrollo (Arquiteta)Cludia A. Xavier Ribeiro (ADI)
Raul Bulhes SpinelliSuperintendente
Jandira Maria PedrolloDiretora de Pesquisa e Informao
Ademar PoppiDiretor de Projetos Especiais
Ana de Cssia Moraes Abdalla BernardinoDiretora de Plano Diretor
Maristela Mitiko OkamuraAssessora
EQUIPE TCNICA DESTA EDIO
INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO URBANO - IPDU
Copidesque
Chauke Stephan Filho (Licenciado em Letras)
Colaborao
Maristela Laurindo Barini de Campos (Engenheira Civil)Maristela Mitiko Okamura (Engenheira Civil)Bruno Souza Santos (Estagirio de Arquitetura)Janana Facchinetto (Estagiria de Arquitetura)Janice Proena da Cruz (Tcnica em Desenho)Francisney Dias Ferreira (Gegrafo)Lauro Boa Sorte Carneiro (Estagirio de Arquitetura)Mrcio Lins de Souza (Estagirio de Arquitetura)
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Secretaria Municipal de Administrao SMA
Secretaria Municipal de Bem-Estar Social Smabes
Secretaria Municipal de Cultura SMC
Secretaria Municipal de Educao Sme
Secretaria Municipal de Finanas SMF
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Urbano Smades
Secretaria Municipal de Sade FuscCoordenadoria de Planejamento, Controle e AvaliaoCentro de Controle de Zoonoses CCZCoordenadoria de Sade BucalCoordenadoria de Vigilncia Sanitria e Epidemiolgica
Secretaria Municipal de Servios Urbanos SMSU
Secretaria Municipal de Viao e Obras SMVO
Servexte Servios Ltda.
Servio Nacional de Aprendizagem Comercial Senac
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial Senai
Servio Notarial 3. Ofcio de Notas de Cuiab
Servio Registral e Notarial Xavier de Matos do Distrito do Coxip da Ponte
Sindicato das Indstrias da Construo Sinduscon/MT
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios/MT
Sindicato dos Jornalistas/MT
Superintendncia Municipal de Trnsito e Transpor-te Urbano SMTU
Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso TRE/MT
Universidade de Cuiab Unic
Universidade Federal de Mato Grosso UFMTFaculdade de Administrao, Economia e Cincias Contbeis Ncleo de Pesquisas Econmicas
Vivo
Agncia Estadual de Regulao dos Servios PblicosDelegados de Mato Grosso Ager
Agncia Municipal de Habitao Popular AMHP
Americel
Associao Mato-Grossense dos Municpios AMM
Brasiltelecom
Cartrio de Registro Civil e de Notas do Distrito de Nos-sa Senhora da Guia
Centro de Formao Tecnolgica de Mato Grosso Cefet/MT
Centro de Pastoral para Migrantes CPM
Comando Geral de Polcia Militar/MT
Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar/MT
Companhia de Saneamento da Capital Sanecap
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - Casa Civil/MT
Delegacia Especializada do Adolescente/MT
Departamento Estadual de Trnsito Detran/MT
Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos ECT
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia Infraero
Escola Agrotcnica Federal de Cuiab
Faculdade de Informtica de Cuiab Fic
Faculdades Integradas Cndido Rondon Unirondon
Federao das Indstrias do Estado de Mato Grosso FiemtInstituto Euvaldo Lodi IEL
Federao do Comrcio do Estado de MT Fecomrcio
Fundao de Promoo Social Prosol SOS Criana
Fundao Estadual do Meio Ambiente Fema
Global Village Telecon GVT
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE/Dipeq MT
Instituto Cuiabano de Educao ICE
Instituto de Defesa Agropecuria do Estado de MT In-dea
Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional Iphan
Junta Comercial do Estado de Mato Grosso Jucemat
Ministrio da Agricultura 9. Distr. de Meteorologia / 9. Disme
Ministrio da Justia Dep.o de Polcia Rodoviria Fede-ral
Ministrio das Comunicaes Delegacia do MC em Gois
Ministrio do TrabalhoDelegacia Regional do TrabalhoSistema Nacional de Emprego Sine/MTSecretaria de Polticas de Emprego e Salrios SPES, Coord. Geral de Informao para o Trabalho Braslia/DF
Polcia Judiciria Civil/MT Delegacia Especializada em Delitos de Trnsito/Cuiab
Polcia Militar/MT Batalho de Polcia Militar de Trn-sito
Rede Cemat
Secretaria de Estado de Cultura - Sec
Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo Sedtur
Secretaria de Estado de Educao Seduc
Secretaria de Estado de FazendaSuperintendncia de Administrao Tributria
Secretaria de Estado de Indstria, Comrcio e Minerao/MT
Secretaria de Estado de Justia e Segurana Pblica SSP/MT
Coord. do Sistema Prisional
Secretaria de Estado de Trabalho e Cidadania/MT
Secretaria Especial de Agricultura e Abastecimento Seaa
Secretaria Especial de Desporto e Lazer Sedel/PMC
Secretaria Especial de Indstria, Comrcio e Turismo Seict/PMC
rgos Colaboradores
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II IPDU 7
com grande satisfao que apresentamos o Volume II do Perfil
Socioeconmico de Cuiab, publicao que oferece ao leitor um
conjunto de dados da capital mato-grossense e revela sua grandeza
nos aspectos fsicos, socioeconmicos e poltico-administrativos.
Este trabalho importante instrumento para identificar possibi-
lidades e tendncias, que resultam em oportunidades de investi-
mento no municpio que mais se desenvolveu nos ltimos anos
na Regio Centro-Oeste, no somente no aspecto econmico, mas
principalmente no social, ocupando hoje a 10 posio entre as ca-
pitais brasileiras, com ndice de Desenvolvimento Humano Muni-
cipal (IDH-M) de 0,821, segundo o Novo Atlas de Desenvolvimento
Humano elaborado pelo IPEA e Fundao Joo Pinheiro.
O Perfil Socioeconmico constitui ainda importante material de
pesquisa para estudantes, profissionais liberais, empresrios, alm
de subsidiar o governo na formao de polticas pblicas e na to-
mada de decises.
Manifestamos nosso sincero agradecimento s instituies pbli-
cas e privadas na presteza das informaes e a todos aqueles que,
de alguma forma, contriburam com a realizao deste trabalho.
Mensagem do Prefeito
Roberto Frana Auad
Prefeito Municipal
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Apresentao
O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano, pela Direto-
ria de Pesquisa e Informao, orgulha-se de lanar o Volume II do
Perfil Socioeconmico de Cuiab em resposta demanda cada
vez maior por informaes oficiais sobre a nossa Capital. As infor-
maes aqui contidas tm origem em diversas instituies da ad-
ministrao pblica, do setor privado e do prprio Instituto de Pes-
quisa e Desenvolvimento Urbano IPDU, responsvel pela compi-
lao e sistematizao dos dados.
O Perfil procura descrever, precisa e consistentemente, a realida-
de conjuntural de cada setor, no mbito do Municpio. Valer, as-
sim, como valioso suporte para o planejamento e a elaborao de
planos, programas, projetos e estudos, seja no mbito pblico, seja
no privado.
A preocupao constante com a qualidade das informaes colo-
ca o IPDU sempre aberto a crticas e outras formas de colaborao,
com as quais conta para o aprimoramento dos servios que presta
comunidade.
Raul Bulhes Spinelli
Superintendente do IPDU
Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II IPDU 9
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SEO IAspectos Histricos
CAPTULO 1 Histrico do municpio.................................................................. 20
CAPTULO 2 Smbolos municipais ..................................................................... 26
SEO IICaracterizao do Territrio
CAPTULO 3 Evoluo urbana ............................................................................ 30
CAPTULO 4 Aspectos fsicos.............................................................................. 36
A) rea.................................................................................................................... 37a) rea dos distritos......................................................................................... 37b) rea das regies administrativas ................................................................ 37
B) Localizao geogrfica....................................................................................... 38
C) Limites e pontos extremos ................................................................................ 38
D) Distncia entre os pontos extremos .................................................................. 38
E) Ligaes rodovirias .......................................................................................... 38a) Distncias rodovirias dos municpios mato-grossenses
a Cuiab ....................................................................................................... 39
CAPTULO 5 Aspectos Ambientais ..................................................................... 52
A) Geologia ............................................................................................................. 53
B) Geomorfologia ................................................................................................... 53
C) Pedologia............................................................................................................ 53
D) Recursos hdricos .............................................................................................. 54a) Rios............................................................................................................... 55b) Principais ribeires...................................................................................... 55
c) Principais crregos ...................................................................................... 55d) Alturas mximas e mnimas registradas no Rio Cuiab,
no RN 728F De 1970 a 2002 ..................................................................... 55
E) reas de conservao ambiental....................................................................... 56
F) Flora ................................................................................................................... 57
G) Fauna.................................................................................................................. 58
CAPTULO 6 Clima ........................................................................................... 60
A) Observaes meteorolgicas ............................................................................. 61a) Presso atmosfrica, temperatura do ar e precipitao
De 1989 a 2002 ............................................................................................ 61b) Presso atmosfrica, temperatura do ar e precipitao
segundo os meses Ano 2002..................................................................... 62c) Direo e velocidade dos ventos, segundo os meses.................................. 62
B) Clima.................................................................................................................. 63
C) Mdias mensais das variveis climatolgicas observadasem Cuiab de 1970 a 2002 com dados do 9 Distrito...................................... 63
SEO IIIAspectos Demogrficos
CAPTULO 7 Populao ....................................................................................... 68
A) Populao de Cuiab em relao ao Estado de Mato Grosso e ao BrasilTaxa mdia geomtrica de crescimento anual (i% a.a.)e variao populacional no perodo de 1991 a 2000........................................ 71
B) Populao de Cuiab, segundo a localizao .................................................. 71
C) Densidade demogrfica ..................................................................................... 71
D) Populao residente segundo os distritos e a situaodo domiclio....................................................................................................... 72a) Na rea urbana............................................................................................. 72
Sumrio
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 12 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 13
b) Na rea rural ................................................................................................ 72c) Total no municpio ...................................................................................... 73
E) Populao residente, por situao do domiclio e sexo, segundo amicrorregio, os distritos e as regies administrativas Ano 2000................. 73
F) Populao residente no aglomerado urbanoCuiab Vrzea Grande ..................................................................................... 74
G) Populao residente no municpio, por sexo e grupo etrio............................ 75a) Anos 1991 e 2000 ........................................................................................ 75b) Estimativa para o ano 2002 ......................................................................... 75c) Populao residente, por sexo e grupos etrios,
segundo os distritos Ano 2000 ................................................................. 76d) Populao residente, por sexo e grupos etrios,
segundo as regies administrativas Ano 2000......................................... 77e) Populao residente, por grupos etrios,
segundo os Bairros Ano 2000 ................................................................... 78
H) Registros de nascimentos, bitos, casamentos,desquites e divrcios ......................................................................................... 82
I) Indicadores demogrficos ................................................................................. 82a) Taxa de natalidade, coeficiente de mortalidade
infantil (cmi) e coeficiente de mortalidade geral (cmg) ............................ 82b) Taxa de fecundidade (por 1.000)................................................................. 82
J) Migraes........................................................................................................... 83a) Em Mato Grosso .......................................................................................... 83b) Em Cuiab.................................................................................................... 83
K) Migrantes atendidos e servios prestados peloCentro de Pastoral para Migrantes (CPM)......................................................... 85a) Atendimentos realizados ............................................................................ 86b) Migrantes atendidos pelo CPM, segundo o
estado da naturalidade e da procedncia.................................................... 87c) Migrantes atendidos pelo CPM, segundo o
local da naturalidade e da procedncia ...................................................... 88d) Migrantes atendidos pelo CPM, segundo a
regio da naturalidade e da procedncia .................................................... 88
L) Eleitores ............................................................................................................. 89a) Eleitores por sexo ........................................................................................ 89b) Eleitores segundo a idade e o sexo.............................................................. 89c) Nmero de eleitores em julho/2002............................................................ 89
CAPTULO 8 Rendimentos .................................................................................. 90
A) Rendimento mensal dos responsveis pelosdomiclios particulares permanentes Ano 2000............................................ 91a) Segundo a microrregio, o municpio, os distritos
e as regies administrativas ........................................................................ 91
B) Classificao dos bairros de Cuiab, segundo a rendados responsveis pelos domiclios particulares permanentes ......................... 92
C) Moradores em domiclios particulares permanentes,por classe de rendimento mensal do responsvel pelodomiclio ano 2000......................................................................................... 97a) Segundo a microrregio, o municpio, os distritos
e as regies administrativas......................................................................... 97b) Segundo os bairros ...................................................................................... 98
SEO IVAspectos Econmicos
CAPTULO 9 Setor Primrio .............................................................................. 108
A) Produo agrcola .......................................................................................... 109a) reas plantadas ........................................................................................ 109b) Produo agrcola ...................................................................................... 109c) Extrao vegetal e silvicultura .................................................................. 110
B) Pecuria............................................................................................................ 110
C) Produo de leite de vaca................................................................................ 111
D) Produo da indstria rural 1995/1996 ....................................................... 111
CAPTULO 10 Setor Secundrio........................................................................ 112
A) Estabelecimentos industriais ........................................................................... 113a) Quadro demonstrativo de indstrias por gnero, segundo o
cadastro do Instituto Euvaldo Lodi/Federao das Indstriasdo Estado de Mato Grosso De 1990 a 1999 ........................................... 113
b) Empresas industriais instaladas em Cuiab,distribudas por sindicatos At junho de 2003...................................... 114
c) Estabelecimentos industriais segundo o cadastro deconsumidores da Cemat De 1996 a 2001 ............................................... 115
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 12 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 13
CAPTULO 11 Setor Tercirio ............................................................................ 116
A) Estabelecimentos comerciais e prestadores de servios,segundo cadastro da Fecomrcio ................................................................... 117
B) Estabelecimentos comerciais e prestadores de servios,segundo o cadastro de consumidores da Cemat............................................. 119a) Comrcio varejista .................................................................................... 119b) Comrcio atacadista................................................................................... 120c) Estabelecimentos prestadores de servios ................................................ 120
C) Relao dos estabelecimentos bancrios de Cuiab Ano 2002................... 121
CAPTULO 12 Atividades Econmicas ............................................................. 124
A) Cadastros ......................................................................................................... 125a) Secretaria Municipal de Finanas Empresas cadastradas
segundo a atividade econmica Ano 2002 ............................................ 125b) Cemat Cadastro de consumidores de energia eltrica ........................... 127c) Instituto Euvaldo Lodi, Fiemt e Fecomrcio/MT
Empresas cadastradas................................................................................ 127d) Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat) Empresas
constitudas e empresas extintas, por atividade econmica .................... 128e) Secretaria de Estado de Fazenda Cadastro de contribuintes do
comrcio e da indstria por grupo de atividade Dezembro de 2002 .... 129f) Empresas inscritas no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurdica (CNPJ) Maio de 2003..................................................... 135
B) Distrito Integrado Industrial e Comercial de Cuiab DIICC........................ 136
a) Empresas instaladas e mo-de-obra empregada nasempresas do Distrito Industrial, por atividade .............................................. 137
CAPTULO 13 Indicadores Econmicos ........................................................... 138
A) Indicadores econmicos.................................................................................. 139a) De 1994 a 2002 ......................................................................................... 139b) Ano 2002.................................................................................................... 139c) Tarifa dos transportes coletivos ms-base julho .................................... 140
B) Variao do custo unitrio bsico da construo civil ................................... 140
CAPTULO 14 Emprego...................................................................................... 142
A) Candidatos inscritos, candidatos colocados e vagas oferecidas no mercado de trabalho pelo Sine/MT. ...................................... 143
B) Taxa de aproveitamento (%)............................................................................ 143
C) Oferta de vagas segundo o sexo e setor de atividade ..................................... 143
D) Variao do nvel de emprego segundo a atividade econmica................... 144
SEO VAspectos Urbanos
CAPTULO 15 Populao e Domiclios da Macrozona Urbana de Cuiab por Regio Administrativa e Bairro 1996 e 2000....... 146
A) Macrozona Urbana .......................................................................................... 148
B) Regio Norte .................................................................................................... 148
C) Regio Oeste .................................................................................................... 149
D) Regio Leste ..................................................................................................... 150
E) Regio Sul ........................................................................................................ 152
CAPTULO 16 Construes................................................................................ 154
A) Expedio de habite-se.................................................................................... 155a) Expedio anual de habite-se por categoria de uso.................................. 155b) Edificaes residenciais Habite-se expedidos........................................ 155
B) Expedio de alvars de obra.......................................................................... 156a) Expedio anual de alvars de obra por
categoria de uso ......................................................................................... 156b) Edificaes residenciais Alvars de obra expedidos ............................. 156
C) Custo unitrio bsico da construo civil Ano 2002................................... 157
D) Imveis cadastrados pela Prefeitura Municipal de Cuiab........................... 158a) Nmero total de imveis cadastrados....................................................... 158b) Quadro demonstrativo do IPTU, segundo o
tipo do imvel............................................................................................ 158
SEO VI Aspectos Sociais
A) Comparativo entre os ndices de desenvolvimentoregistrados em Cuiab nos anos de 1991 e 2000............................................ 166
B) ndices de desenvolvimento humano municipal (IDH-M)das capitais de Estado no ano de 2000 ........................................................... 167
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 14 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 15
C) ndices de desenvolvimento humano municipal (IDH-M),segundo o Estado da Federao....................................................................... 168
CAPTULO 17 Habitao...................................................................................... 170
A) Habitaes construdas por programas emergenciaisde habitao..................................................................................................... 173
B) Habitaes construdas pelo programa Habitar Brasil/Bid ............................ 173
C) Loteamentos urbanos regularizados pelo programaTerra da Gente (Protege) A partir de 1984 ................................................... 173
D) Condomnios construdos pelos Programas deArrendamento Residencial (Par), em 2001 ..................................................... 174
E) Loteamentos, desmembramentos, condomnios horizontaise ncleos habitacionais aprovados pela Smades, a partir de 1990................ 174
F) Populao residente, por espcie do domiclio etipo do domiclio particular permanente Ano 2000.................................... 178a) Segundo a microrregio, o municpio, os distritos
e as regies administrativas....................................................................... 178b) Segundo os bairros .................................................................................... 179
G) Domiclios particulares permanentes, por condiode ocupao do domiclio Ano 2000 ........................................................... 183a) Segundo a microrregio, o municpio, os distritos
e as regies administrativas....................................................................... 183b) Segundo os bairros .................................................................................... 184
H) Domiclios particulares permanentes prprios, por condiode aquisio do domiclio e condio de ocupaodo terreno Ano 2000..................................................................................... 188a) Segundo a microrregio, o municpio, os distritos
e as regies administrativas....................................................................... 188b) Segundo os bairros .................................................................................... 189
CAPTULO 18 Sade ......................................................................................... 194
A) Produo dos servios ambulatoriais do Sistemanico de Sade (SUS) sob gesto municipal ................................................. 195a) Produo dos servios ambulatoriais do SUS sob
gesto municipal jan. de 1996 a out. de 1999........................................ 195b) Produo dos servios ambulatoriais do SUS sob
gesto municipal nov. de 1999 a dez. de 2002....................................... 196
c) Produo dos servios ambulatoriais do SUS sobgesto municipal jan. de 1996 a dez. de 2002 ...................................... 198
B) Estabelecimentos do SUS/Cuiab ................................................................... 198a) Estabelecimentos pblicos de sade no municpio ................................. 198b) Relao dos estabelecimentos pblicos de sade e
rea de abrangncia ................................................................................... 199c) Hospitais e clnicas, com os respectivos nmeros de leitos..................... 202d) Sade bucal................................................................................................ 203
C) Mortalidade ..................................................................................................... 204a) bitos de residentes em Cuiab, segundo o
local de falecimento................................................................................... 204b) bitos ocorridos em Cuiab, segundo o local de origem ......................... 204c) bitos de residentes em Cuiab, segundo o grupo de doenas ............... 205d) bitos em Cuiab, segundo o grupo etrio............................................... 205e) bitos, mortalidade proporcional (M.P.) e coeficiente de
mortalidade especfico (C.M.) por grupo etrio e distrito sanitrio......... 206
D) Vigilncia sanitria.......................................................................................... 207a) Amostras de gua analisadas no sistema de abastecimento
pblico, segundo resultados bacteriolgicos ............................................ 207b) Amostras de alimentos analisados, segundo resultado
laboratorial................................................................................................. 207c) Amostras de alimentos analisados com resultado
laboratorial em desacordo, segundo tipo de anlise ................................ 207d) Multas, notificaes e reclamaes atendidas pela
fiscalizao sanitria ................................................................................. 208
E) Vigilncia epidemiolgica............................................................................... 208a) Cobertura vacinal (%) De 1995 a 2002................................................... 208b) Coeficiente de incidncia de agravos/doenas de
notificao compulsria Anos 2001 e 2002 ........................................... 209c) Distribuio das doenas/agravos notificados de
residentes em Cuiab De 1998 a 2002 ................................................... 210d) Controle da dengue Visitas domiciliares realizadas .............................. 211
F) Atividades realizadas pelo Centro de Controlede Zoonoses CCZ.......................................................................................... 211a) Controle de mdios e grandes animais ..................................................... 211b) Controle de raiva animal ........................................................................... 212c) Controle de vetores e roedores .................................................................. 212
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 14 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 15
CAPTULO 19 Educao .................................................................................... 214
A) Ensino regular.................................................................................................. 217a) Estabelecimentos de ensino regular e salas de aula,
segundo a dependncia administrativa e a localizao ........................... 217b) Estabelecimentos de ensino regular, segundo o ensino
ministrado, por dependncia administrativa e localizao ..................... 217c) Matrcula inicial nos estabelecimentos de ensino regular,
segundo a dependncia administrativa e a localizao ........................... 218d) Matrcula inicial nos estabelecimentos de ensino regular,
segundo a dependncia administrativa e o ensino ministrado................ 218e) Matrcula inicial, segundo a dependncia administrativa,
a localizao e nvel de escolaridade ........................................................ 219f) Docentes, segundo a dependncia administrativa,
a localizao e o nvel de ensino ministrado............................................ 220g) Populao escolarizvel e escolarizanda de 7 a 14 anos .......................... 221h) Escola Agrotcnica Federal de Cuiab-MT
Alunos matriculados e n. de docentes .................................................... 221i) Centro Federal de Educao Tecnolgica de
Mato Grosso (Cefet/MT)............................................................................. 222j) Relao das escolas da rede pblica municipal e respectivos
nmeros de salas de aula, rea construda e endereos........................... 223
B) Ensino superior .............................................................................................. 229a) Fundao Universidade Federal de Mato Grosso FUFMT..................... 229b) Universidade de Cuiab Unic ................................................................ 232c) Faculdade Integradas Cndido Rondon Unirondon .............................. 236d) Faculdade de Informtica de Cuiab Fic ................................................ 238e) Instituto Cuiabano de Educao Ice....................................................... 239f) Cursos de ps-graduao ministrados na
Escola Tcnica Federal de Mato Grosso.................................................... 240g) Estabelecimentos de ensino superior, alunos matriculados nos
cursos de graduao, alunos graduados e docentes, por instituio ....... 241
C) Ensino profissionalizante................................................................................ 241a) Servio Nacional de Aprendizagem Industrial Senai............................ 241b) Servio Nacional de Aprendizagem Comercial Senac .......................... 242
D) Escolaridade .................................................................................................... 245a) Pessoas responsveis pelos domiclios particulares permanentes,
por grupo de anos de estudo Ano 2000 ................................................. 245
CAPTULO 20 Esporte e Lazer ........................................................................... 252
A) Equipamentos esportivos, segundo a regio administrativae a administrao Junho de 2003................................................................. 255
B) Centros esportivos e reas de lazer pblicos de Cuiab Ano 2002.......................................................................................................... 257
C) Miniestdios e postos de orientao de atividade fsica ................................ 258
CAPTULO 21 Bem-Estar Social ....................................................................... 260
A) Entidades prestadoras de servios assistenciais............................................. 263
B) Creches ............................................................................................................ 263a) N. de estabelecimentos e crianas atendidas .......................................... 263b) Relao das creches, crianas atendidas e capacidade de
atendimento, segundo a regio Ano 2002.............................................. 264c) Relao das creches-embries (sopo) Ano 2002 .................................. 266
C) Centros comunitrios, associaes de moradores egrupos da terceira idade ................................................................................. 269a) Regio Norte............................................................................................... 269b) Regio Oeste............................................................................................... 270c) Regio Leste ............................................................................................... 272d) Regio Sul .................................................................................................. 274e) Localidades rurais dotadas de associaes de moradores........................ 276
D) Violncia domstica contra crianas e adolescentes,atendimentos realizados pelo SOS Criana.................................................... 277a) N. de casos notificados ............................................................................ 277b) Casos notificados segundo a regio administrativa.................................. 278c) Encaminhamentos realizados ................................................................... 278d) Violncia fsica, dados sobre o agressor.................................................... 278e) Violncia fsica, dados sobre a vtima....................................................... 279
E) Servios funerrios.......................................................................................... 280
CAPTULO 22 Agricultura e Abastecimento Alimentar ................................... 282
A) Estabelecimentos pblicos de comercializao de alimentos ....................... 286a) Terminal atacadista de Cuiab Joo Bosco Dutra Pimenta....................... 286b) Mercado Municipal Varejista do Porto Antnio Moiss Nadaf ................ 286c) Mercado Municipal Miguel Sutil .............................................................. 286
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 16 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 17
B) Produtos hortifrutigranjeiros comercializados no TerminalAtacadista de Cuiab, segundo a origem Ano 2002 .................................... 287a) Hortalias ................................................................................................... 287b) Frutos.......................................................................................................... 288
C) Feiras livres ano 2002 ................................................................................... 288
SEO VIIInfra-estrutura e Servios
CAPTULO 23 Transportes................................................................................. 290
A) Transporte coletivo urbano ............................................................................. 293a) Frota de nibus do sistema........................................................................ 293b) Passageiros transportados.......................................................................... 294c) Passageiros transportados, por categoria 1998 a 2002........................... 294d) Frota total de nibus e linhas por empresa............................................... 294e) Passageiros transportados, ndice de passageiros por
quilmetro rodado (IPK) e viagens realizadas por empresa ..................... 295f) Quilometragem rodada/viagens realizadas/custo operacional ................. 295g) Estaes e terminais de passageiros existentes em Cuiab ...................... 295h) Txi-lotao Passageiros transportados e frota de veculos................... 296i) Transporte individual de passageiros Txi ............................................ 296
B) Transporte rodovirio...................................................................................... 296a) Transporte rodovirio intermunicipal e interestadual
Ano 2002.................................................................................................... 297b) Transporte alternativo intermunicipal...................................................... 298
C) Veculos cadastrados no Detran MT ............................................................ 299a) Veculos cadastrados, ndice de motorizao e carteiras
nacionais de habilitao expedidas .......................................................... 299b) Frota de veculos do aglomerado urbano Cuiab/Vrzea Grande,
relao da frota do aglomerado com a frota do Estado............................. 299c) Veculos cadastrados conforme o tipo do veculo .................................... 300d) Veculos quanto renovao do licenciamento
De 1998 a 2002........................................................................................ 300e) Veculos quanto ao pagamento do IPVA Ano 2000 ............................... 300
D) Transporte aerovirio ...................................................................................... 301a) Movimento aerovirio no aeroporto Marechal Rondon
Aeronaves e passageiros ............................................................................ 302
b) Movimento aerovirio no aeroporto Marechal Rondon,segundo a categoria ................................................................................... 303
c) Movimento aerovirio no aeroporto Marechal Rondon Cargas e correio.......................................................................................... 303
CAPTULO 24 Comunicao.............................................................................. 304
A) Telefonia ......................................................................................................... 305a) Acessos telefnicos instalados .................................................................. 306b) Telefonia convencional, por empresa ....................................................... 306c) Celulares instalados, segundo o tipo ........................................................ 306
B) Correios............................................................................................................ 307a) Estados da Unio que possuem maior fluxo de
carga com Cuiab....................................................................................... 307b) Unidades de atendimento do correio em Cuiab ..................................... 307c) Agncias de correios Agncias prprias e franqueadas
Ano 2002.................................................................................................... 308d) Trfego postal nas agncias de correios de Cuiab................................... 308
C) Emissoras de rdio ......................................................................................... 309
D) Emissoras e retransmissoras de televiso ..................................................... 311
E) Jornais e revistas.............................................................................................. 313
CAPTULO 25 Energia Eltrica .......................................................................... 316A) Consumo anual de energia eltrica de Cuiab em relao ao Estado de Mato
Grosso, por categoria De 1999 a 2002 ................................................... 319B) Variao do consumo anual de energia eltrica por categoria
Mato Grosso e Cuiab De 1998 a 2002................................................... 319C) Consumidores de energia eltrica de Cuiab em relao ao Estado de Mato
Grosso, por categoria De 1999 a 2002 ................................................... 320D) Variao do nmero de consumidores de energia eltrica
por categoria Mato Grosso e Cuiab De 1998 a 2002.......................... 320
CAPTULO 26 Saneamento................................................................................ 322
A) gua................................................................................................................. 324a) Economias cadastradas, ligaes cadastradas,
extenso da rede De 1996 a 2002 ........................................................... 324b) Volume produzido e volume faturado de gua
De 1996 a 2002 .......................................................................................... 324
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 16 Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU Pgina 17
c) Economias cadastradas e faturadas, por categoria De 1999 a 2002 .......................................................................................... 325
d) Ligaes de gua cadastradas, por categoria De 1996 a 2002................ 325e) Domiclios particulares permanentes, por forma de
abastecimento de gua Ano 2000........................................................... 326
B) Esgoto............................................................................................................... 331a) Economias cadastradas, ligaes cadastradas, extenso da
rede coletora De 1996 a 2002 ................................................................ 332b) Volume produzido e volume faturado de esgoto
De 1996 a 2002 .......................................................................................... 332c) Localidades atendidas pelo sistema de coleta de esgoto
em Cuiab Ano 2003 .............................................................................. 333d) Domiclios particulares permanentes, por existncia de banheiro
ou sanitrio e tipo de esgotamento sanitrio Ano 2000 ........................ 336
C) Limpeza urbana............................................................................................... 341a) Gerenciamento integrado de resduos slidos.......................................... 343b) Coleta mensal de resduos slidos, conforme o tipo
Anos 2001 e 2002 ...................................................................................... 343c) Resduos slidos coletados, conforme o tipo
De 1998 a 2002 .......................................................................................... 344d) Material reciclvel selecionado e comercializado na
usina de compostagem, conforme o tipo .................................................. 344e) Domiclios particulares permanentes, por destino do lixo ...................... 345
CAPTULO 27 Turismo e Cultura ...................................................................... 356
A) Hotis em Mato Grosso, segundo a localizao Ano 1999.......................... 358
B) Infra-estrutura de apoio ao turismo Ano 1999 ............................................ 358a) Agncias de viagens, locadoras de veculos,
empresas transportadoras e organizadoras de eventos ............................ 358b) Espaos para eventos em Cuiab .............................................................. 358c) Guias de turismo habilitados e qualificados em 1998/1999 .................... 358
C) Informaes sobre os turistas em Mato Grosso Ano 1999 .......................... 359a) Origem do turista em Mato Grosso ........................................................... 359b) Perfil do turista .......................................................................................... 359c) Dados sobre a viagem domstica .............................................................. 359
D) Passaportes expedidos ..................................................................................... 360
E) Pontos tursticos de Cuiab ........................................................................... 361
F) Monumentos tombados pelo patrimnio histrico, artstico,cultural e ambiental ........................................................................................ 362
G) Equipamentos culturais e de lazer.................................................................. 367a) Galerias de arte e espao para exposies ................................................ 367b) Cinemas ..................................................................................................... 368c) Salas de teatro e espaos culturais............................................................ 368d) Bibliotecas.................................................................................................. 368e) Museus....................................................................................................... 369f) Conservatrios Musicais ........................................................................... 369g) Locais para eventos esportivos e/ou espetculos...................................... 369h) Bares, boates e danceterias........................................................................ 370i) Clubes ........................................................................................................ 370j) Casas de venda de produtos de guaran (basto, ralado, xarope)............ 371k) Artesanato .................................................................................................. 371l) Restaurantes............................................................................................... 372m) Equipamentos culturais e de lazer oferecidos pelo
Servio Social do Comrcio - SESC .......................................................... 373
CAPTULO 28 Segurana Pblica...................................................................... 376
A) Ocorrncias registradas pela Polcia Judiciria Civil ..................................... 377a) Por delito, segundo o autor e a vtima Anos 2001 e 2002 ..................... 377b) Segundo a regio administrativa e o bairro de ocorrncia
Anos 1998, 2000 e 2001 ............................................................................ 380
B) Ocorrncias atendidas pela Polcia Militar do Estado deMato Grosso Anos 2001 e 2002.................................................................... 385
C) Ocorrncias registradas na Delegacia Especializada doAdolescente ..................................................................................................... 386
D) Acidentes de trnsito e multas registradas pelaPolcia Rodoviria Federal, da BR 364 ao Trevo do Tijucal ........................... 386
E) Acidentes de trnsito segundo as vtimas no municpio de Cuiab.............. 386a) Nmero de acidentes................................................................................. 386b) Natureza dos acidentes de trnsito ........................................................... 387c) Veculos envolvidos em acidentes de trnsito.......................................... 387d) Acidentes de trnsito com vtimas, segundo o
perodo e o local de ocorrncia ................................................................. 388
F) Vtimas em acidentes de trnsito.................................................................... 388a) Segundo o sexo .......................................................................................... 388
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 18
b) Segundo a faixa etria ............................................................................... 389c) Segundo o tipo de vtima .......................................................................... 390
G) Condutores de veculos envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas........................................................................................ 391a) Segundo a faixa etria ............................................................................... 391b) Segundo a categoria................................................................................... 391
H) Vias com maior incidncia de acidentes de trnsito sem vtimas ................ 392
I) Ocorrncias registradas pelo Corpo de Bombeiros ........................................ 392
J) Estabelecimentos presidirios do Estado de Mato Grosso, nmero de reeducandos e capacidade............................................................ 393
SEO VIIIFinanas
CAPTULO 29 Movimento Financeiro............................................................... 396
A) Oramento municipal De 1996 a 2002 ........................................................ 397a) Resumo demonstrativo da receita arrecadada .......................................... 397b) Resumo demonstrativo da despesa realizada ........................................... 397c) Receita arrecadada..................................................................................... 398
B) Despesas com o funcionalismo pblico municipal ms-base dezembro ......................................................................................... 399
C) Demonstrativo da arrecadao estadual Participao dossetores na arrecadao, anos 2001 e 2002 ...................................................... 400a) Resumo da arrecadao estadual .............................................................. 400b) Relao nominal dos maiores contribuintes em
arrecadao de ICMS em Cuiab .............................................................. 401c) Arrecadao referente ao Imposto sobre Circulao de
Mercadorias e Servios ICMS................................................................. 402
SEO IX Administradores Municipais
CAPTULO 30 Intendentes e Prefeitos............................................................... 404
MAPAS
Localizao de Cuiab....................................................................................... 41Municpio de Cuiab......................................................................................... 43Evoluo urbana................................................................................................ 45Pavimentao..................................................................................................... 47Hierarquizao viria ........................................................................................ 49Rede hidrogrfica .............................................................................................. 65Classe de renda................................................................................................ 103Abairramento................................................................................................... 159Densidade demogrfica ................................................................................... 161Educao.......................................................................................................... 227Abastecimento de gua ................................................................................... 351Rede de esgoto ................................................................................................. 353Centro histrico ............................................................................................... 363
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I Aspectos Histricoss e o
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Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 21Histrico do Municpio1
c a p t u l o
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Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 21
Os espanhis precederam os portugueses na explorao do territrio de Mato Grosso como se chama hoje, que per-tencia Espanha, pois estava a oeste da Linha de Tordesi-lhas. Mas a fronteira seria empurrada para o ocidente, e Mato Gros-
so integrado Amrica portuguesa, quando progrediram para o po-
ente, fazendo letra morta do Tratado de Tordesilhas, os mamelucos
paulistas. No sculo XVII, as primeiras bandeiras vararam a re-
gio na preia de ndios. O primeiro bandeirante paulista a chegar
a Cuiab foi Manoel de Campos Bicudo, entre 1673 e 1682. Assen-
tou arraial na confluncia do rio Coxip com o rio Cuiab, dando a
esse stio o nome de So Gonalo, santo padroeiro dos navegantes.
Seu filho, Antnio Pires de Campos, tendo participado da expedi-
o comandada pelo pai, retornou regio em 1717. Encontrando
aldeamento de ndios coxipons, apresou alguns e rebatizou o local
com o nome de So Gonalo Velho. Em 1718, ao retornar para So
Paulo, encontrou a bandeira de Pascoal Moreira Cabral estacionada
no lugar chamado Aldeia Velha, havendo-lhe indicado a localiza-
o da aldeia indgena.
Subindo o rio Cuiab at o local indicado, Moreira Cabral en-
controu a aldeia arrasada e completamente desabitada. Deixando
alguns companheiros guardando os ranchos em So Gonalo Velho
(hoje Comunidade de So Gonalo Beira-Rio), Pascoal Moreira Ca-
bral continuou a expedio com a maioria de seus camaradas, su-
bindo o rio Coxip no encalo do gentio coxipon. Houve o encon-
tro e o recontro. Os bandeirantes sofreram acabrunhante derrota e
recuaram. Nas proximidades de onde o Ribeiro da Mutuca des-
gua no Coxip, acharam muito ouro de aluvio e mesmo sem ins-
trumentos adequados e tcnicas apropriadas puseram-se a garim-
par. A princpio no era esta a atividade pretendida pelos bandei-
rantes, cujo interesse estava na captura de ndios, mas como estes
impunham-lhes reveses pela aguerrida resistncia que ofereciam, e
em razo de a reconquista de portos negreiros portugueses na fri-
ca haver barateado a mo-de-obra cativa, os bandeirantes voltaram-
se lavra do ouro. Assim, o garimpo deu sustentao econmica
fundao da primeira povoao deste Estado, a Forquilha (atual-
mente sede do Distrito do Coxip do Ouro). Muitos dos primitivos
povos indgenas sobreviveram ao choque civilizacional e continu-
am habitando no Estado.
No dia 8 de abril de 1719, convocou Pascoal Moreira Cabral a
sua gente e fez assinar a Ata de Fundao de Cuiab. Logo depois,
Antnio Nunes Maciel foi enviado a So Paulo para notificar o
fato ao governador da Capitania, Dom Pedro de Almeida Portugal,
Conde de Assumar, pois as minas descobertas passaram a perten-
cer Capitania de So Paulo. Naquele mesmo dia, Moreira Ca-
bral foi aclamado Guarda-Mor das Minas e Capito-Mor Regente.
A chegada do emissrio a So Paulo, tornando pblica a descober-
ta, ocasionou intensa migrao para a regio. Rapidamente povo-
ada, j em 1721 possua capela dedicada a Nossa Senhora da Pe-
nha de Frana.
Deu-se ento decisivo episdio de nossa histria, de certa curio-
sidade: Miguel Sutil, sorocabano, dono de roas nas bordas do rio
Cuiab, pediu que dois ndios fossem buscar mel. Como eles de-
morassem muito para voltar, o paulista se sentiu bastante irritado.
Quando finalmente voltaram, traziam, alm de mel, ouro. Vendo
com surpresa o metal, Miguel Sutil parou de reclamar a demo-
ra estava justificada. Imediatamente a irritao deu lugar eufo-
ria. Era outubro de 1722. O local do novo achado teve o nome de
Lavras do Sutil. A notcia das novas minas circulou em vrias par-
tes da Colnia e em Portugal. Com a descoberta das Lavras do Sutil,
no crrego da Prainha, esvaziou-se o Arraial da Forquilha. As jazi-
das situavam-se nas proximidades do morro onde hoje encontra-se
a Igreja do Rosrio, rea central da Capital. Em 1723, o capito Ja-
cinto Barbosa Lopes, por iniciativa prpria, construiu a Igreja Ma-
triz em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Cuiab, no local da
atual Baslica do Senhor Bom Jesus de Cuiab. Seu irmo, Frei Pa-
cfico dos Anjos, religioso franciscano, rezou a primeira missa. Nas
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 22 Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 23
proximidades das minas, os negros ergueram uma pequena capela
dedicada a So Benedito.
Para organizar a administrao do Estado portugus na regio de
Cuiab, a 15 de novembro de 1726 chegou o capito-general gover-
nador da Capitania de So Paulo, Dom Rodrigo Cesar de Menezes,
acompanhado de grande comitiva. O primeiro ato de Dom Rodri-
go, em 1. de janeiro de 1727, foi elevar Cuiab categoria de vila,
com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiab, instalar
a Cmara e o pelourinho. Durante a permanncia de Rodrigo Cesar
de Menezes em Cuiab, a Vila foi sede do governo da Capitania de
So Paulo. Em sua administrao, Rodrigo Cesar de Menezes pas-
sou a cobrar os impostos sobre o ouro severamente. Mostrando-se
a produo aurfera menos rendosa do que parecera, parte da po-
pulao comeou a abandonar Cuiab; alguns, procura de novas
minas, seguiram para Gois, outros voltaram para So Paulo. Em
1728, o prprio Dom Rodrigo regressou, deixando a Vila em esta-
do desolador.
Por carta rgia, o governo portugus, a 9 de maio de 1748, criou
a Capitania de Mato Grosso, desmembrando-a da Capitania de So
Paulo, enviando como governador o capito-general Dom Antnio
Rolim de Moura Tavares, depois agraciado Conde de Azambuja e
nomeado 2. Vice-Rei do Brasil. Para fomentar a colonizao e ga-
rantir a posse da terra, o capito-general trouxe instrues do go-
verno portugus para fundar a capital da provncia margem di-
reita do rio Guapor. A 19 de maro de 1752 foi fundada Vila Bela
da Santssima Trindade, primeira capital do Estado de Mato Gros-
so. Nota-se a preocupao havida em Portugal de sempre nomear
para Mato Grosso experimentados servidores para que pudessem
assegurar a posse definitiva das mais distantes reas para a Coroa
portuguesa. Sucederam-se no governo da Capitania de Mato Gros-
so nove capites-generais durante 74 anos. Em 17 de setembro de
1818, por carta rgia de D. Joo VI, a Vila de Cuiab foi elevada
categoria de cidade. Nessa mesma data tambm Vila Bela era ele-
vada categoria de cidade, com o nome de Mato Grosso. Apesar de
oficialmente ser Vila Bela a capital, muitos governadores adminis-
traram a Capitania de Mato Grosso residindo em Cuiab, devido
insalubridade daquela cidade poca.
Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho foi o nono e l-
timo governador da Capitania de Mato Grosso. A ele deve Cuiab a
sua categoria de capital, pois Magessi requisitou do governo cen-
tral a mudana da capital de Vila Bela, alegando haver em Cuiab
condies mais salutares. Reduzida a tenso geopoltica na frontei-
ra, podia a administrao ter Cuiab como sede. Depois da deposi-
o do General Magessi do governo a Capitania passou a ser admi-
nistrada por duas juntas governativas, uma em Cuiab e outra em
Vila Bela.
Durante o perodo regencial, poca de grandes lutas pela consoli-
dao da Independncia, eclodiu em Mato Grosso a Rusga. A Rusga
foi movimento social de rebeldia ocorrido em Cuiab a 30 de maio
de 1834, no incio do governo do coronel Joo Poupino Caldas. De-
correu da disputa pelo poder poltico regional entre liberais e con-
servadores, os primeiros contando com o apoio popular. noite fo-
ram mortos vrios portugueses e o quartel, situado no largo da Ma-
triz, hoje Praa da Repblica, foi tomado pelos revoltosos.
A 22 de setembro de 1834 tomou posse no governo da Provncia
de Mato Grosso Antnio Pedro Alencastro, como seu terceiro pre-
sidente. Prendeu os responsveis pelo movimento da Rusga e mu-
dou definitivamente a capital para a cidade de Cuiab. Eis o teor
desse importante documento:
1835 N. 19 Antnio Pedro de Alencastro, Presidente da Provn-
cia de Mato Grosso.
Fao saber a todos os Habitantes, que a Assemblia Legislativa Provin-
cial Decretou, e eu sanciono a lei seguinte:
Art. 1 Fica declarada Capital da Provncia de Mato Grosso a cida-
de de Cuiab.
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 22 Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 23
Art. 2 Ficam revogadas as Cartas Rgias e mais Disposies em con-
trrio.
Mando portanto a todas as Autoridades, a quem o conhecimento e
execuo da Lei pertencer, que cumpram e faam cumprir inteiramen-
te como nela se contm.
O Secretrio desta Provncia, a faa imprimir, publicar e correr
Palcio do Governo da Provncia de Mato Grosso na cidade de Cuia-
b, aos 28 de agosto de 1835, dcimo quarto ano da Independncia e do
Imprio. ( L. S.) Antnio Pedro de Alencastro.
No governo do general Manoel Albino de Carvalho, 16. presi-
dente da Provncia de Mato Grosso, teve incio a Guerra do Para-
guai. O rompimento das hostilidades deu-se com o apresamento
do navio brasileiro Marqus de Olinda e a deteno de seus passa-
geiros, entre os quais encontravam-se o novo governador de Mato
Grosso Frederico Carneiro de Campos e vrios oficiais, que se-
guiam para Cuiab. No decorrer da guerra, Mato Grosso foi inva-
dido. A 17 de setembro de 1864 o Forte Coimbra foi atacado pelo
coronel Vicente Barrios. Defendia-o o comandante tenente-coronel
Hermenegildo Porto Carreiro. A 29 de dezembro de 1864 foi a vez
da Colnia Militar de Dourados: o comandante Antnio Joo Ribei-
ro, frente de quinze homens, mesmo sabendo perdida sua praa,
sitiada por 250 paraguaios, negou-se a capitular. A extrema tenaci-
dade de sua resistncia levou-o ao sacrifcio da prpria vida e a de
seus camaradas para defender Mato Grosso. Antes da fuzilaria, es-
creveu ao tenente-coronel Jos Antnio Dias da Silva, estacionado
em Nioaque: Sei que morro, mas o meu sangue e o dos meus com-
panheiros serviro de protesto solene contra a invaso do solo da
minha Ptria.
A Provncia de Mato Grosso, pela proximidade do Paraguai, pela
baixa densidade demogrfica e pela menor capacidade de defesa
militar, pareceu presa fcil a Solano Lopez, que sobre ela arrojou-
se, certo de com rpida vitria elevar o moral de seu exrcito. Mas
enquanto Lopez proclamava vitrias em Mato Grosso, o Imprio
ganhava tempo para preparar a contra-ofensiva na Regio Sul do
Brasil, e assim levar a guerra ao solo inimigo. A 13 de janeiro de
1865, partiu Leverger para a Colina de Melgao, a fim de acasama-
tar contra a esperada subida da flotilha paraguaia, que ameaava a
capital da Provncia. Retornando a Cuiab, Leverger assumiu o
governo, acumulando o cargo de comandante das armas. Na presi-
dncia reorganizou a defesa da Provncia, fundando o corpo de Vo-
luntrios Cuiabanos, por cujo socorro deu-se a criao, em 7 de ja-
neiro de 1865, pelo governo imperial, do corpo de Voluntrios da
Ptria. A 13 de junho de 1867 o tenente-coronel Antnio Maria Co-
elho, ido de Cuiab com o 1 Corpo de Vanguarda, atacou a cidade
de Corumb, retomando-a.
Assolava, ento, a cidade de Corumb epidemia de varola, leva-
da a Cuiab pelos soldados que regressavam. Contaminada a popu-
lao, dos seus 12.000 habitantes mais da metade morreu, segundo
o relato do escritor portugus Joaquim Ferreira Moutinho.
A 23 de maro de 1870, pelo vapor nacional Corumb, chegou
cidade de Cuiab a notcia do trmino da Guerra do Paraguai, fes-
tejada pela populao. A volta da livre navegao pelas bacias do
Prata, Paraguai e Cuiab comunicou novo impulso econmico ca-
pital de Mato Grosso. Como principal plo da poro norte do Es-
tado e do interior brasileiro, Cuiab centralizou a distribuio da
produo mato-grossense proveniente da agroindstria e do ex-
trativismo vegetal, em especial da poaia e da seringa, como tam-
bm a comercializao dos produtos industrializados provenientes
da Europa. As usinas de acar do perodo entressecular XIX XX,
na faixa justafluvial do Cuiab, de Cuiab ao municpio de Baro
de Melgao, e nas imediaes do municpio de Cceres, marcaram
a economia do Estado e tambm a poltica . Do quadro dos proprie-
trios usineiros saram vrios governantes de Mato Grosso.
Porm, a concorrncia de produto similar originrio de outras
regies, dificuldades de transporte, insuficincia tcnica e de ma-
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 24 Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 25
quinaria, alm da poltica dos revolucionrios de 30 contra o po-
der das oligarquias regionais, afetaram profundamente a produ-
o agroindustrial local, levando ao declnio as usinas aucarei-
ras. A produo extrativista mato-grossense, por sua vez, vincu-
lada que era ao comrcio internacional, perdeu seu mercado no
Exterior para outros fornecedores. Assim, Cuiab veio a conhecer
mais um perodo de marasmo econmico, o que penalizou a cida-
de durante alguns anos.
A situao modificou-se com a implantao do Estado Novo,
quando o governo federal lanou a poltica de integrao nacio-
nal, por meio do programa da Marcha para o Oeste. Buscava-se in-
teriorizar as relaes capitalistas e expandir o capital internamen-
te acumulado, objetivo a que se chegou em curto prazo, no Estado
e em especial em Cuiab, manifestadamente pela ocupao de es-
paos vazios, pelo processo de urbanizao da cidade e pela valo-
rizao do solo urbano. Nas primcias de sua modernidade, Cuia-
b ganhou a primeira avenida e, nela, prdios destinados admi-
nistrao pblica, s agncias bancrias, hotelaria e ao lazer. Du-
rante a vigncia do Estado Novo, pelo Decreto n. 5.812 de 13 de
setembro de 1943, foram desmembrados de Mato Grosso os terri-
trios federais de Ponta Por e Guapor (hoje Estado de Rondnia).
O Territrio Federal de Ponta Por voltou a reintegrar o Estado, em
virtude do Artigo 8. do Ato das Disposies Constitucionais Tran-
sitrias da Constituio Federal de 18 de setembro de 1946.
O processo de urbanizao iniciado no final dos anos 30 do s-
culo passado intensificou-se na dcada de 60, quando Cuiab pas-
sou condio de plo de apoio ocupao da Amaznia meridio-
nal brasileira, sendo chamada de Portal da Amaznia. A popula-
o aumentou consideravelmente, ocorrendo a conurbao com o
municpio vizinho de Vrzea Grande.
Pela Lei Complementar n. 31, de 11 de outubro de 1977, foi
criada nova unidade federativa no Brasil, o Estado de Mato Grosso
do Sul, como parte desmembrada do Estado de Mato Grosso. Cuia-
b, a capital de Mato Grosso, continuou a se expandir como cen-
tro econmico, sendo hoje uma das cidades mdias brasileiras que
mais crescem.
Bibliografia: Joseph Barboza de S. Relaa das Povoaoens do Cuyab e Mato Groso de
Seos Principios Th os Prezentes Tempos. Cuiab, Mato Grosso Edies UFMT/ Secreta-
ria de Educao e Cultura, 1975; Rubens de Mendona. Histria de Mato Grosso . Cuiab,
Mato Grosso. Fundao Cultural de Mato Grosso, 1982; Virglio Corra Filho. Histria de
Mato Grosso. Vrzea Grande, Mato Grosso, Fundao Jlio Campos, l994.
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 24 Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 1 Histrico do Municpio 25
Origem do nome Cuiab
IKUIAP. IKUIA: flecha-arpo.
P: lugar. (Lugar da flecha-arpo).
Designao: 1 de uma localidade onde se pesca com flecha-ar-
po. 2 de uma localidade onde antigamente os bororos costuma-
vam pescar com flecha-arpo correspondente foz do IKUIBO,
crrego da Prainha, afluente da esquerda do Rio Cuiab, na cidade
homnima. Julgamos que o nome da capital de Mato Grosso, Cuia-
b, justamente edificada nas duas margens do crrego da Prainha,
no seja outra coisa que a corrupo e sonorizao de Ikuiap. *
Baseado no Glossaria Linguarum Brazilliensium, de Leipziz,
afirma Martins que o nome Cuiab originou-se devido existn-
cia nas margens desse rio de rvores que produzem frutos de que
se faz cuia. Esta verso est de acordo com a etimologia da palavra
cuia, vasilha, e ab, criador; isto : rio criador de vasilhas. **
KYYAVER CUYAVER CUYAV CUYAB CUIAB
Palavra originada do guarani que significa Rio da Lontra Brilhan-
te. Os ndios Paiagus, em suas perambulaes por todo o pantanal,
observando a quantidade de lontras e ariranhas que no Rio Cuia-
b tinham o seu hbita, chamaram-no KYYAVER ou Rio da Lon-
tra Brilhante. ***
H, como se v acima, vrias hipteses para o nome do rio e da
cidade homnima, todas igualadas pela incerteza.
Quadro Demonstrativo dosDesmembramentos do Municpio de Cuiab
Atos de Criao Data Municpios
- - - 1726 Cuiab *
Proviso Rgia 05.08.1746 Vila Bela da Santssima Trindade
Alvar 25.11.1820 Diamantino
Decreto Geral 25.10.1831 Pocon
Lei Prov. n. 8 28.06.1850 Cceres
Lei Prov. n. 8 25.06.1861 Rosrio Oeste
Lei Prov. n. 593 21.05.1883 Nossa Senhora do Livramento
Lei n. 211 10.03.1899 Santo Antonio de Leverger
Lei n. 636 08.07.1913 Barra do Garas
Decreto-Lei n. 145 29.03.1938 Poxoro
Lei n. 126 23.09.1948 Vrzea Grande
Lei n. 691 12.12.1953 Acorizal
Lei n. 701 15.12.1953 Chapada dos Guimares
Lei n. 1.188 20.12.1958 Jaciara
Lei n. 5.007 13.05.1986 Novo So Joaquim
Lei n. 5.014 13.05.1986 Primavera do Leste
Lei n. 5.314 04.07.1988 Campo Verde
Fonte: Mato Grosso. Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenao Geral. Anurio Estatstico do Estado de Mato Grosso-1990. Cuiab, 1992. * A fundao do Arraial de Cuiab data de 08/04/1719, quando se comemora o aniversrio da Cidade. Em 01/01/1727 o Arraial elevado categoria de vila. Em 09/05/1748, com a criao da Capitania de Mato Grosso, Cuiab desmembra-se da Capitania de So Paulo.
* Cesar Albisetti e Angelo Jayme Venturelli. Enciclopdia Bororo Vol. 1. pag. 610.
* * S. Cardoso Ayala e F. Simon. Album Graphico do Estado de Matto-Grosso. Corumb/
Hamburgo, 1914, pag. 52.
* * * Joo Carlos V. Ferreira e Padre Jos de Moura e Silva. Cidades de Mato Grosso: Origem
e Significados de seus Nomes. Cuiab, J.C.V. Ferreira, 1998.
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Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 2 Smbolos Municipais 27Smbolos Municipais2
c a p t u l o
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Seo 1 Aspectos Histricos Captulo 2 Smbolos Municipais 27
Hino a Cuiab
Pela Lei n. 633, de 10 de abril de 1962, o ento prefeito H-lio Palma de Arruda oficializou o Hino a Cuiab, com letra do professor Ezequiel Pompeu Ribeiro de Siqueira e msica de Luiz Cndido da Silva.
Fonte: Pedro Rocha Juc. Os Smbolos Oficiais de Cuiab. Secretaria Municipal de Cultura
e Turismo/Secretaria Municipal de Educao, 1990.
Braso de Cuiab
O Braso de Armas de Cuiab, um dos dezenove mais an-tigos do brasonrio brasileiro, foi criado no dia 1. de ja-neiro de 1727, quando elevou-se o Arraial condio de Villa Real do Bom Jesus de Cuiab. No documento corresponden-
te, a Ata de Fundao, a referncia ao escudo de armas lacnica:
Um escudo dentro com campo verde, e nele um morro ou mon-
te todo salpicado com folhetos e granitos de ouro e por timbre, em
cima do escudo, uma phnix.
A Lei de sua oficializao, Lei 592, de 13 de setembro de 1961, promulgada pelo prefeito Aecim Tocantins reproduz a passagem acima constante da Ata, sem preencher as lacunas de sua descrio.
Tem-se abaixo a representao oficial do escudo:
Referncia: Pedro Rocha Juc. Os Smbolos Oficiais de Cuiab. Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo/Secretaria Municipal de Educao, 1990; Enciclopdia Mirador.
Herldica, p. 5703-07. So Paulo, Britannica, 1995; Milton Luz. Histria dos smbo-
los nacionais.
1. Cuiab, s nosso encanto;Teu cu da f tem a cor;Da aurora o lindo rubor;Tens estelfero manto.
ESTRIBILHO Cuiab, s rica de ouro; s do Senhor Bom Jesus; Do Estado, a Cidade-Luz; s, enfim, nosso tesouro.
2. Recendes qual um rosal, Enterneces coraes, Ergues a Deus oraes, Para venceres o mal.
3. Tens beleza sem rival, Cultuas sempre o valor Do bravo descobridor Pascoal Moreira Cabral.
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 28
Bandeira de Cuiab
Referncia: Pedro Rocha Juc. Os Smbolos Oficiais de Cuiab. Cuiab, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo/Secretaria Municipal de Educao, 1990.
A Bandeira de Cuiab foi criada pela Lei n. 1279 de 18 de agosto de 1972, na gesto do Dr. Jos Villanova Torres. Na ocasio foi aberto um concurso para a escolha da bandei-ra municipal, cujo vencedor receberia prmio pela apresentao da
melhor proposta. O modelo de estandarte escolhido, do Sr. Nilton
Benedito de Santana, pelo Decreto n. 241, de 29 de dezembro de
1972, tornou-se oficialmente a Bandeira de Cuiab. O pavilho as-
sim se caracteriza, na letra da lei:
1. um retngulo verde e branco;
2. em primeiro plano, com as bordaduras em crculo na cor
amarelo-ouro, com a inscrio em letras vermelhas Villa
Real do Bom Jesus de Cuiab - 1719;
3. no centro o marco estereotipado na cor verde, representan-
do o centro geogrfico da Amrica do Sul; logo abaixo, ge-
ometricamente triangulado, os vrtices do marco represen-
tando um monte de ouro, smbolo da riqueza aurfera de
Cuiab.
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II Caracterizao do Territrios e o
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Seo 2 Caracterizao do Territrio Captulo 3 Evoluo Urbana 31
Cuiab, hoje um dos principais plos de desenvolvimen-to da Regio Centro-Oeste do Brasil, nasceu da expanso das bandeiras na busca de riquezas e na conquista de no-vas fronteiras. Com as descobertas das Lavras do Sutil em l722, no
morro do Rosrio, no lugar denominado Tanque do Arnesto, teve
incio a ocupao da Regio Central da cidade, margem direita do
crrego da Prainha. O povoamento teve como limites naturais es-
querda o morro do Rosrio e, direita, como ponto mais distante,
o morro da Boa Morte.
No ano de 1723, nas proximidades do crrego, num lugar plano
e mais elevado, foi construda a Igreja Matriz dedicada ao Senhor
Bom Jesus de Cuiab. Prximo s minas, os escravos construram
uma capela dedicada a So Benedito. As minas e a Igreja Matriz fo-
ram importantes focos de atrao do povoamento da cidade no sen-
tido leste-oeste. Assim orientadas foram surgindo ruas paralelas ao
crrego da Prainha, aproveitando as curvas de nvel do terreno, e
nelas levantadas as primeiras habitaes que consolidariam o es-
pao urbano de Cuiab.
Distante 1,5km das Lavras do Sutil, margem esquerda do rio Cuia-
b, foi construdo um porto, criando novo eixo de expanso do n-
cleo urbano. O Porto Geral ligava Cuiab ao centro poltico-econ-
mico do Brasil pela navegao nas bacias do Paraguai e do Prata.
Aps a chegada do governador Rodrigo Csar de Menezes, em
1727, o povoado foi elevado categoria de vila com o nome de Vila
Real do Senhor Bom Jesus de Cuiab e iniciou-se, ao redor do Lar-
go da Matriz, a construo de prdios pblicos para abrigar a admi-
nistrao portuguesa em Mato Grosso.
No decorrer do sculo XVIII, as diversas crises pelas quais passou
Cuiab fizeram que se alternassem fases de fluxo e de refluxo po-
pulacional, tendo por conseqncia a expanso descontnua do es-
pao urbano. Mesmo assim, por volta de 1775, a rea Central da
cidade j se encontrava definida. Mapas da Vila dos anos 70 do s-
culo XVIII mostram na margem direita do crrego da Prainha as
Igrejas Matriz, Rosrio e Senhor dos Passos; no morro da Boa Morte
um largo vazio, local onde ser edificada, no incio do sculo XIX,
a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, alm dos Largos da Matriz e
da Mandioca . Essa primeira rea povoada estende-se ao longo do
crrego da Prainha, entre as minas e seu entorno, de um lado, e a
foz do crrego Cruz da Alma doutro lado, local este ltimo onde
hoje a Avenida Isaac Pvoas encontra a Praa Ipiranga. margem
direita do crrego da Prainha o espao urbano estende-se entre o
Largo da Boa Morte e seu entorno at o Campo dOurique, atual
Praa Moreira Cabral (endereo do Palcio Filinto Mller, sede da
Assemblia Legislativa do Estado de Mato Grosso). Do outro lado
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 32 Seo 2 Caracterizao do Territrio Captulo 3 Evoluo Urbana 33
do Prainha (margem esquerda), o povoamento ainda rarefeito con-
centrou-se nas imediaes da Igreja do Rosrio e nas proximida-
des da subida onde se localiza hoje a Santa Casa de Misericrdia,
construo que data do incio do sculo XIX. Eram trs as pontes
do crrego da Prainha: uma localizava-se prximo das Minas, ou-
tra nos fundos da Igreja Senhor dos Passos e a ltima na altura da
atual Travessa Joo Dias.
Elevada categoria de cidade em 1818, Cuiab seria logo depois,
em 1825, declarada oficialmente capital provincial, fato decisivo
na configurao e fixao de suas caractersticas urbansticas: a
construo de edifcios pblicos diversificou e enriqueceu o reper-
trio arquitetnico, tornando o desenho urbano ntido. Em mea-
dos do sculo XIX, o povoado de Cuiab ligou-se ao povoado do
Porto, reunindo cerca de 10.000 habitantes. A malha viria cen-
tral ganhou contornos claros com a definio das Ruas de Baixo,
do Meio e de Cima (atuais ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco
e Pedro Celestino, respectivamente). Esta ltima transformou-se na
mais importante rua da vila, seguida da Rua Bella do Juiz (atual rua
13 de Junho), via nobre de ligao entre o Largo da Matriz e o Por-
to Geral. As ruas transversais comearam a se definir tendo como
pontos de amarrao o crrego da Prainha, o Largo da Matriz e a
Igreja da Boa Morte. O Largo, que existia na parte lateral da Igreja
Matriz, passou a ser chamado Largo do Palcio Provincial, aps a
construo do edifcio-sede do governo. Com desenhos definidos,
as praas passaram a constituir pontos de atrao, amarrando no-
vas vias paralelas e transversais. A mancha urbana se adensa entre
o Largo da Mandioca e os Largos do Palcio Provincial e da Matriz.
O movimento urbanstico decorrente da transferncia da capital
para Cuiab contribuiu para que no incio do sculo XX a cidade
comeasse a ganhar as caractersticas de metrpole que tem hoje.
Na segunda metade do sculo XIX, a Guerra do Paraguai repercutiu
na fisionomia da cidade. No Porto Geral, s margens do Cuiab, as-
sentou-se o acampamento militar Couto Magalhes, dando origem
formao de um bairro popular que atingiria grande densidade
populacional na primeira metade do sculo XX. Em frente ao Porto,
na margem direita do rio Cuiab, formou-se novo ncleo urbano, a
partir das instalaes militares de um acampamento e de uma pri-
so. Assim nascia Vrzea Grande, cuja fundao oficial deu-se em
15 de maio de 1867, tendo sido desmembrada de Cuiab em 23 de
setembro de 1948.
Nessa fase o crescimento urbano permeava os dois plos de atra-
o nucleados anteriormente: o das minas do Rosrio e o do Porto
Geral. O crescimento deu-se do Rosrio em direo ao Porto, se-
guindo duas vias de ligao: uma pela margem direita do Prainha,
continuando a Rua Bella do Juiz, e outra pela margem esquerda,
a partir da Santa Casa, utilizada pelos pescadores, posteriormen-
te chamada Rua Nova, atual Rua D. Aquino. A construo do Ar-
senal de Guerra, do Quartel da Legio da 1 Linha, do Laboratrio
Pirotcnico e da Cadeia Pblica, nas proximidades do Porto Geral,
promoveu o ordenamento de importantes vias pblicas presente-
mente chamadas 13 de Junho e 15 de Novembro. Porm, o tecido
urbano apresentava muitos cortes, pois no se fez contnua e uni-
formemente: grandes lacunas espaavam os pequenos aglomerados
de casas que esboavam as novas vias.
Em 1858 foi fundado o Seminrio da Conceio na colina do Bom
Despacho e, em 1871, foi construdo um chafariz no Largo da Con-
ceio, ao p do morro posteriormente denominado Dom Bosco.
Vrias moradias construram-se no Largo da Conceio e arredo-
res, morro acima na direo da Santa Casa de Misericrdia co-
meava o Mundu.
No final do sculo XIX, com a expanso da atividade extrativista
e da produo agroindustrial, consolidou-se a mancha urbana do
Porto Geral . Teve incio tambm a integrao da pequena localida-
de do Coxip malha urbana da cidade. O Coxip veio a se fir-
mar definitivamente como aglomerado urbano aps a abertura da
estrada para Campo Grande, nos anos de 1940.
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Perfil Socioeconmico de Cuiab Volume II Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU 32 Seo 2 Caracterizao do Territrio Captulo 3 Evoluo Urbana 33
Com o declnio da economia das usinas de cana-de-acar e da expor-
tao da borracha, Cuiab conheceu perodo de profunda estagnao
econmica. A cidade, ensimesmada, passou a estado de quase isola-
mento, no se operando nela nenhuma mudana urbana por largo
tempo. Em contrapartida, curiosamente fez-se o letargo econmico
acompanhar do avivamento das tradies cuiabanas, um qu de efer-
vescncia cultural num certo sentido compensatrio da mediocrida-
de da vida econmica. A cidade, isolada pela reduzida navegao do
rio Cuiab e pela fa