o pilriteiro-edição junho 2012

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JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ÁLVARO COUTINHO, “O MAGRIÇO” - PENEDONO Email para o envio de artigos: fatimabaldaia@gmail.com Visitas de Estudo do 5º, 6º e 8º anos (pág. 11 a 13) O P LR TE RO Edição de junho de 2012 DIA MUNDIAL DA POESIA, 21 DE MARÇO (pág. 6 e 7) BIBLIOTECA Diz-me o que leste, dir-te-ei quem és (pág. 8 e 9) GIL VICENTE Auto da Barca do Inferno (pág. 3) PRÉ-ESCOLAR Trabalhos (pág. 14 e 15) O ANTIGO COLÉGIO Artigos de opinião (pág. 16 e 17) CLUBES ”A TUNA DO MAGRIÇO (pág. 18) FESTA DE ENCERRAMENTO 15 de junho Desporto Escolar Natação e Atletismo (pág. 19 e 20) (pág. 2) III MARCHA SOLIDÁRIA (pág. 10)

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Jornal escolar do Agrupamento de Escolas Álvaro Coutinho, O Magriço - Penedono

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Page 1: O Pilriteiro-Edição junho 2012

JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLASÁLVARO COUTINHO, “O MAGRIÇO” - PENEDONO

Email para o envio de artigos: [email protected]

Visitas deEstudodo 5º, 6º e 8ºanos(pág. 11 a 13)

O

P LR TE RO

Edição de junho de 2012

DIA MUNDIAL DAPOESIA, 21 DE MARÇO

(pág. 6 e 7)

BIBLIOTECA

Diz-me o que leste,dir-te-ei quem és(pág. 8 e 9)

GIL VICENTEAuto da Barca doInferno(pág. 3)

PRÉ-ESCOLARTrabalhos(pág. 14 e 15)

O ANTIGOCOLÉGIOArtigos de opinião(pág. 16 e 17)

CLUBES”A TUNA DOMAGRIÇO(pág. 18)

FESTA DE ENCERRAMENTO

15 de junho

Desporto EscolarNatação eAtletismo(pág. 19 e 20)(pág. 2)

III MARCHA SOLIDÁRIA(pág. 10)

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02 Encerramento junho 2012 O Pilriteiro

FESTA DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO

Ano ano letivo terminou em festa.Os alunos mostraram as suas artes, o seu trabalho, receberam prémios, fizeram discursos enternecedores, choraram

com saudades antecipadas. Foi muita emoção! Aos alunos do 9º ano e do curso CEF, o Pilriteiro deseja bons resultados nosestudos que irão prosseguir e um futuro risonho e apela ao seu trabalho, esforço e responsabilidade, para que essesobjetivos sejam alcançados.

BOAS FÉRIAS A TODOS!

Depois da visita às exposições, seguiu-se ojantar. A todos os funcionários, com especialdestaque para as cozinheiras, o nosso muitoobrigada pelo trabalho que tiveram.

Os alunos dançaram….

... outros tocaram…...os alunos do 1ºCEB também…

... a Sara Romão cantou e encantou ...

... a Tuna encerrou o sarau, com obrilhantismo habitual, contando compresença de ex-alunos, que fizeram questão demarcar presença...

...o público conviveu... ... ouviu e aplaudiu…

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O Pilriteiro junho de 2012 E. Dramática 03

Diana Palheiros

O texto dramático elaborado pela

aluna Diana Andrade Palheiros,

número onze, do 9º A, resulta da

atividade de expressão escrita

proposta pelo manual " Aula Viva",

página 134, tendo sido desenvolvida

pelo alunos após a análise da cena do

Fidalgo do "Auto da Barca do Inferno".

O enunciado da atividade era o

AUTO DA BARCA DO INFERNO

seguinte:

" Imagina que o pajem era chamado

a depor como testemunha do seu amo.

Cria um texto que seria o seu

depoimento." A Diana decidiu redigir

um texto dramático em verso,

mantendo-se, deste modo, fiel ao texto

original "O Auto das Barca do Inferno"

de Gil Vicente.

Transcrevemos a parte original de

Gil Vicente, para se poder entender o

seguimento da autoria da Diana, cujo

início se assinala no texto.

“O primeiro intrelocutor é umFidalgo que chega com um Paje, quelhe leva um rabo mui comprido e üacadeira de espaldas.

Fid. Esta barca onde vai ora,que assi está apercebida?

Diab. Vai pera a ilha perdida,e há-de partir logo ess'ora.

Fid. Pera lá vai a senhora?

Diab. Senhor, a vosso serviço.

Fid. Parece-me isso cortiço...

Diab. Porque a vedes lá de fora.

Fid. Porém, a que terrapassais?

Diab. Pera o inferno,s e n h o r .

Fid. Terra é bem sem-s a b o r .

Diab. Quê?... E também cáz o m b a i s ?

Fid. E passageiros achaispera tal habitação?

Diab. Vejo-vos eu em feiçãopera ir ao nosso cais...

Fid. Parece-te a ti assi!...

Diab. Em que esperas ter guarida?

Fid. Que leixo na outra vidaquem reze sempre por mi.

Diab. Quem reze sempre por ti?!..Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!...E tu viveste a teu prazer,cuidando cá guarecerpor que rezam lá por ti?!...Embarca - ou embarcai...que haveis de ir à derradeira!Mandai meter a cadeira,que assi passou vosso pai.

Fid. Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?!

Diab. Vai ou vem! Embarcaiprestes!

Segundo lá escolhestes,assi cá vos contentai.Pois que já a morte passastes,haveis de passar o rio.

Fid. Não há aqui outro navio?

Diab. Não, senhor, que estefretastes ,

e primeiro que expirastesme destes logo sinal.

Fid. Que sinal foi esse tal?

Diab. Do que vós vos contentastes.

Fid. A estoutra barca mev o u .

Hou da barca! Para onde is?Ah, barqueiros! Não me

o u v i s ?Respondei-me! Houlá!

H o u ! . . .(Pardeus, haviado estou!

Cant'a isto é já pior...)Oue jericocins, salvanor!Cuidam cá que são eu grou?

A n j . Que quereis?

Fid. Que me digais,pois parti tão sem aviso,se a barca do Paraísoé esta em que navegais.

A n j . Esta é; que demandais?

Fid. Que me leixeise m b a r c a r .

Sou fidalgo de solar,é bem que me recolhais.

A n j . Não se embarca tiranianeste batel divinal.

Fid. Não sei porque haveis porm a l

que entre a minha senhoria...

A n j . Pera vossa fantesiamui estreita é esta barca.

Fid. Pera senhor de tal marcanom há aqui mais cortesia?Venha a prancha e atavio!Levai-me desta ribeira!

A n j . Não vindes vós de maneirapera entrar neste navio.Essoutro vai mais vazio:a cadeira entraráe o rabo caberáe todo vosso senhorio.Ireis lá mais espaçoso,vós e vossa senhoria,cuidando na tiraniado pobre povo queixoso.E porque, de generoso,desprezastes os pequenos,achar-vos-eis tanto menosquanto mais fostes fumoso.

Diab. À barca, à barca, senhores!Oh! que maré tão de prata!Um ventozinho que matae valentes remadores!

Diz, cantando:Vós me veniredes a la mano,a la mano me veniredes.

Fid. Ao Inferno, todavia!Inferno há i pera mi?Oh triste! Enquanto vivinão cuidei que o i havia:Tive que era fantesia!Folgava ser adorado,confiei em meu estado

e não vi que me perdia.Venha essa prancha! VeremosEsta barca de tristura.

Diab. Embarque vossad o ç u r a ,

que cá nos entenderemos...Tomarês um par de remos,veremos como remais,e, chegando ao nosso cais,todos bem vos serviremos.”

Gil Vicente

Texto da Diana

Fid. Ainda não me convencestes.

continua na página seguinte

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04 E. Dramática junho de 2012 O Pilriteiro

O Diabo dirige-se ao Pajem:

Diab. Aproxima-te! Comprovemose n t ã o !

Hou, tu aí! Tu que serves,Leal como um cão,Tão nobre Fidalgo.Nom estês calado diz algo!Que fez em vida tal senhoria?Vá, somaria!Danado está,Lucifer se encarregará!

Paj. Nunca me há satisfeito!Deo gratias que ele estejam o r t o !Grande detença!

Diab. E como era esta viva’lma,Sem dó nem crença?

Paj. Sabrosos banquetes degustou,Enquanto seu povom a s s a c r o u !Que me pês, minha avença cúel!Mil latins proclamou,Fazendo cair no buiz tramado,Povos deciprinados,Por sua avareza e fantesia,Nem nada o impedia!

Diab. Tu que eras um sem nome,

Foste apanhado em tala z á f a m a .

Paj. De praça, levada foiminha’lma, Cú esta cosai n f a m e !Deo gratias, repito,Deo gratias que esteja morto!

O Anjo aproximou-se da barca doDiabo ao ouvir proferir tais acusações.Assim que o Arrais do Inferno o vêchegar, diz:

Diab. Oh-oh, minha Julieta!Chega-te cá, que nos dousfaremos festa!

A n j . Nom chegue perto Satanás!Caso contrário,Em má maré, te verás!

Diab. Eramá! Estou bem aviado…

O Anjo dirige-se agora para o Fidalgo:

A n j . Mui denodado sóis,Per dessa barca infernal,Nom vos livráis.

Fid. Pois que assi seja!Mui me retesteis a mi,Manda vir a prancha pra’qui!Embarcarei, e é já!

O Fidalgo vira as costas e entra para

a barca infernal.

Paj. Se me permitirdes perguntar,Sem estar a incomodar,Qual destino me recolherá?

Diab. E ainda perguntáis?Decerto nom vos recordáis, sequão longas as noites,Que vós passates, com üamulher do Fidalgo?Tal privança aindap r e s e r v á i s ?

Paj. Andei na maora e nella!Jamáis trairía minha mulherpor aquela!

Diab. Quão graciosa era ella!

Paj. Isto bem o sabes tu!Assi foi, bofé.Far-vos-ei nisso prazer?

Dirige-se agora ao Anjo:

Paj. Rogo-vos, que tendas ap e r d e r ?Em Deus tenho eu muita fé!

A n j . É grande meu pesar,Pero até ao báratro terás der e m a r .

O Pajem acaba por entrar na barcado inferno, resignado.

continuação da página anterior

10 Dicas para uma Alimentação Saudável http://www.alimentacao-saudavel.com/10-dicas-para-uma-alimentacao-saudavel/

A chave para uma alimentaçãosaudável é um equilíbrio entrevariedade e moderação. Devemoscomer uma grande variedade dealimentos sem ingerir muitascalorias ou exagerar em qualquer umdos nutrientes que nosso corponecessita.

1. Coma uma variedade dealimentos ricos em nutrientes.

2. Abuse de grãos integrais,frutas e verduras.

3. Manhenha-se no pesoideal

4. Coma porções moderadas.5. Faça refeições regulares.6. Reduza, mas não elimine

certos alimentos da dieta.7. Faça um balanço do que

come de tempos em tempos.8. Conheça sua dieta.9. Faça as mudanças

gradualmente.10. Lembre-se que os

alimentos não são bons ou maus(tudo em excesso faz mal).

h t t p : / / w w w . g o o g l e . p t / i m g r e s ? q = r o d a + d o s + a l i m e n t o s & s t a r t = 8 7 & h l = p t -

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P r e s e n t a t i o n L a y e r /

R o d a _ d o s _ a l i m e n t o s . a s p x % 3 F m e n u i d % 3 D 2 4 5 & d o c i d = Z 3 d q X Y -

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P r e s e n t a t i o n L a y e r / D e s i g n / I m a g e s / _ N o v o / I n s t i t u c i o n a l /

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O Pilriteiro junho de 2012 Passatempos 05

Víbora cornuda

PASSATEMPOS PASSATEMPOS

LES VACANCES

Solutions des Jeux

(Jeux retirés du livre « Les crêpes et les Baguettes

s’amusent », 7ème année, Porto Editora)

Só para gente inteligente…

Um freguês pergunta ao barbeiro:

- Diga-me cá, a barba cresce mais no

verão ou no Inverno?

- No verão.

- Porquê?

- Porque os dias são maiores.

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06 Poesia junho de 2012 O Pilriteiro

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

O dia 21 de março é um dia de muitos

festejos: o dia da árvore e da floresta e

o dia da poesia celebram-se nesta data.

O departamento de línguas juntou as

duas e dinamizou várias iniciativas.

O átrio transformou-se num jardim

de primavera, a transbordar de flores

e de poemas. A comunidade foi

deixando poemas na rede, onde já

havia flores. Durante algumas

semanas, ali ficaram os painéis, para

regalo do olhar.

Também na sala de professores a

poesia foi rainha. No baú dos poetas

foram colocados poemas cortados em

tiras. Os professores eram, então,

convidados a escolher uma tira desse

baú e a colocá-la num painel,

iniciando ou continuando um poema.

Versos roubados aos poetas e levados

para outros universos poéticos…

No dia 20, ao entardecer, a Biblioteca

encheu-se de vozes dizendo palavras

cheias de sentimento, versos soltos,

poemas de amor e de guerra, do dia e

da noite, do sol e da lua…E, claro, o

convívio estendeu-se à gastronomia,

em iguarias confecionadas por mãos

hábeis de professores.

No dia 21, a poesia brilhou em toda a

escola. Os alunos declamaram poesia

pelos diferentes espaços, nos

intervalos das aulas e na hora do

almoço.

A Biblioteca aderiu ao “movimento

poético” e dinamizou um concurso de

Poesia Visual.

Ganhou a Bruna Gomes, do 6º C.

Os professores de Português

abordaram a Poesia nas suas aulas e

fizeram um concurso, de que damos

conta neste jornal.

Parabéns a todos os aprendizes de

poetas, continuem a escrever!

Para o ano, há mais. Entretanto,

tome um poema por dia, vai ver que

não dói e lhe faz bem.

Concurso dePoesia - Poemas Premiados

1º Prémio 5º ano - Mariana Diegues

DIA MUNDIAL DA POESIA, 21 DEMARÇO Prof. Fátima Baldaia

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O Pilriteiro junho de 2012 Poesia 07

Mês de Março, poesia,

Mês de Março, primavera,

A natureza é alegria,

A poesia é quimera

Escreve aquele verso

Que trazes no coração

Pode ser de forma breve

Ou de grande extensão

Coloca-o então na rede

E mil flores nascerão

Que a natureza tem sede

Do que vai no coração

Concurso dePoesia - Poemas Premiados

1º Prémio6º ano -J o a n aMonteiro

1º Prémio7º ano -Maria Alhais

1º Prémio 8ºano - MagaliSobral

1º Prémio9º ano - AnaCachinho

O presente do meun a m o r a d o

Tem-me dado que pensarE traz-me preocupadaDecidir o que vou darAo meu rico namorado

O problema é profundoE não vejo soluçãoÉ que ele tem tudoE isso é uma preocupação

A quem pouco tiverÉ fácil dar um presenteDá-se uma coisa qualquerE fica todo contente.

Mas assim como vai ser?Se é uma coisa banalO que será que vão dizerE até parece mal.

Os sinos do céu

Toca o sino,vão para a igreja.Aparece o menino,que Deus o proteja.

Seu cabelo de ouro,todo sujo e despenteado.Seus olhos da cor do mar.tristes, com vontade dec h o r a r .

A rua é sua casa,onde só sobrevive da esmola.Gostava de ter dinheiro Para andar na escola.

Vagueia pelas ruas,começa a tossir,a espirrar e a gemer.Depressa percebeQue vai morrer!

Pobre criança,Que já não mais aguentaE não mais avança.De repente ouve os sinos.São os sinos do céu,e como que enfeitiçado,acorda num lugar onde éa m a d o .Não sente mais dor,Está no reino do senhor!

Do que é feito?

Um coraçãoFaz-se de sentimentos

Um amorFaz-se de momentos

Uma rosaFaz-se de cor

A tristezaFaz-se de dor

Uma amizadeFaz-se de confiança

Uma vidaFaz-se de esperança

Um marFaz-se de azul

Uma bússolaFaz-se de norte e sul

O InvernoFaz-se de frio

As lágrimasFazem-se de um rio

A PrimaveraFaz-se de beleza

Sonho

Perdi-o.O sonho fugiu.Deixou-me para trás.T r a n s t o r n o u - m e .F e r i u - m e .

Já não penso nele.Já não sofro.Deixei de desesperar.

O sangue continua a correr,O coração a bater.Tudo funciona.Mas como me deixou,Não avanço.

Apenas vivo,Nada mais.Não acolho sentimentos.Até que aquele melancólicoE nostálgico sonho volte.

Espero por ele,Na escuridão da noite.Lembro-me dele,À luz do dia.Desejo que volte.

Preciso dele.

CONCURSO DE POESIA - 1º Prémio de PoesiaMês de Março,poesia

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08 Biblioteca junho de 2012 O Pilriteiro

Aproveitando a proximidade do Dia Mundial da

Criança, a BE dinamizou “Diz-me o que leste, dir-te-

ei quem és”, um dos últimos concursos deste ano

letivo.

Propunha-se aos alunos que descobrissem os

traços dos seus professores nas suas fotografias de

infância e ganhassem prémios! A ajudá-los estavam

as leituras de infância de cada um desses

professores...

Foi muito divertido e os alunos aderiram em

grande número... acertando, uns... e fazendo

grandes trocas, outros!

Durante o terceiro período algumas exposições

marcaram presença nos espaços da BE, animando-os

e fazendo-os sair da rotina. Exemplos dessas

exposições foram a relativa à comemoração do Dia

da Europa (9 de maio) e a resultante de um trabalho

de uma turma.

Numa altura em que a união da Europa e a sua

unificação política e económica passam por algumas

dificuldades, mais importante se torna a evocação e

comemoração do Dia da Europa. Assim, a professora

Sandra Almeida (docente de Geografia e professora

pertencente à equipa pedagógica da BE) propôs aos

alunos das turmas do 7.º ano a elaboração de pequenos

cartazes alusivos aos diversos países europeus, que,

associados a outros materiais relativos ao tema se

encontraram expostos na BE durante alguns dias.

Ainda no seguimento do destaque que o

agrupamento deu à celebração da poesia (em torno

da comemoração do Dia Mundial da Poesia), os alunos

da turma 6.ºC ilustraram, nas aulas de Educação

Visual e Tecnológica, poemas trabalhados nas aulas

de Língua Portuguesa e o produto desse trabalho foi

igualmente exposto na BE.

EXPOSIÇÕES NA BIBLIOTECA ESCOLAR

DIZ-ME O QUE LESTE, DIR-TE-EIQUEM ÉS

Na Biblioteca Escolar

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O Pilriteiro junho de 2012 Biblioteca 09

QUERES OUVIR? EU CONTO

CONTA-ME UMA HISTÓRIA

A Hora do Conto prosseguiu ao longo

do terceiro período nas duas

Bibliotecas Escolares do agrupamento

e contou com a presença de leitores

como a Maria Alhais, do 7.º A, os

professores Mónica Tulha, Vítor

Espinhaço, Rui Coelho, Fátima

Baldaia (responsável pela atividade

na BE da Escola Básica Álvaro

Coutinho), Orlando Timóteo, Cláudia

Baptista e Lurdes Magalhães

(responsável pela atividade na BE da

Escola Básica de Penedono), a D.

Sandra Ferreira (assistente

operacional da equipa pedagógica da

BE) ou ainda as encarregadas de

educação D. Helena Mesquita e D.

Tatyana Agabalayeva.

Na última semana em que se

realizou a atividade, tivemos dose

dupla: um conto às 13h00 e outro às 13h45. Às 13h00

recebemos, a Inês Frias, aluna da Escola Padre João

Rodrigues, do vizinho concelho de Sernancelhe, que foi uma

das vencedoras da edição deste ano do concurso “Histórias

com... Matemática”. Como o livro ainda não foi publicado,

tivemos uma oportunidade privilegiada de conhecer, em

primeira mão, a história “Viagem a bordo do GeoMat”... e

ficámos rendidos quer ao talento da escritora, quer à

simpatia da leitora. Às 13h45 ouvimos o Henrique Pereira,

do 8.ºA, ler “Dédalo”, do livro Histórias e Lendas da Europa,

de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (ed. Caminho).

Os nossos agradecimentos a todos os leitores que

participaram na atividade ao longo do ano,

proporcionando-nos muitas e variadas leituras, e, no caso

do último dia em que a atividade se realizou, os nossos

agradecimentos à professora Noémia Miguel, professora

de Matemática da Inês Frias, que a acompanhou, e à

professora Cláudia Baptista, do nosso

agrupamento, que planeou e

dinamizou a vinda da Inês à nossa BE.

Nos dias 9 e 16 de maio, das

13h30 às 14h00, a BE, dando

continuidade a uma atividade

iniciada no primeiro período,

recebeu a professora (aposentada)

Dalinda Oliveira, que partilhou

com a ampla assistência que se

juntou para a ouvir, a sua história

de vida, particularmente as

alegrias e as dificuldades de uma

carreira profissional que também

passou por este agrupamento e que

levaram a assistência a conhecer

melhor a evolução do ensino desde

1975, ano em que a professora

começou a lecionar.

Foram duas sessões muito

enriquecedoras e de que todos

gostaram.

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10 PPES junho de 2012 O Pilriteiro

III MARCHA SOLIDÁRIA Felisbela Abrunhosa

O Agrupamento de escolas Álvaro

Coutinho O Magriço aderiu ao

projeto MARCHA (CORRIDA)

SOLIDÁRIA promovido pela

organização não governamental

Médicos do Mundo.

Assim, no dia 10 de maio, realizou-se,

pelas ruas da nossa Vila, a III Marcha

Solidária organizada pelo Grupo de

Educação Física e pelo Programa de

Promoção de Educação para a Saúde

do nosso Agrupamento de Escolas .

Esta iniciativa contribuiu, além da

promoção da atividade física, para

despertar a consciência da

solidariedade entre os mais jovens,

face a questões relacionadas com a

educação para o desenvolvimento,

permitindo ao mesmo tempo angariar

fundos, através da sensibilização da

Comunidade Escolar e da população

do concelho de Penedono, para a

promoção da saúde junto de

crianças e jovens de S. Tomé e

Príncipe e a população idosa de

Portugal.

É que, apesar de o Parlamento

Europeu ter decretado 2012 como “O

Ano Europeu do Envelhecimento

Ativo e da Solidariedade entre

Gerações”, ironicamente, assistimos

com frequência a notícias

perturbadoras, dando conta da morte

silenciosa de vários idosos, que,

abandonados pelas suas famílias e

entregues à sua sorte, partem na

perfeita solidão, sem que ninguém dê

imediatamente pela sua falta.

Num país onde a população é, a cada

ano que passa, cada vez mais

envelhecida, onde as famílias optam

cada vez mais por ter cada vez menos

filhos, torna-se imperativo, mais do

que nunca, alertar consciências, criar

serviços e mecanismos que previnam

que situações como estas aconteçam e

se banalizem. Só assim

contribuiremos para que os nossos

seniores vivam esta fase da sua vida

com dignidade, sentindo-se úteis e

acarinhados.

A Equipa do PPES

No dia 11 de junho de 2012, das

14.30h às 15.30h, no Centro Escolar

de Penedono, realizou-se uma ação

de sensibilização destinada a todos os alunos do pré-

escolar, 1º e 2º anos, subordinada aos temas: Higiene

Oral e Alimentação Saudável.

Esta ação foi proferida pelos elementos da equipa

PPES, que destacaram a importância da lavagem dos

dentes e o cumprimento das refeições diárias de forma

completa, equilibrada e variada.

Os alunos participaram com motivação e de forma

ativa, colocando perguntas ou dando exemplos.

A equipa PPES

AÇÃO SENSIBILIZAÇÃO SOBRE HIGIENEORAL E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Lígia Palheiros

Vítor Espinhaço

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O Pilriteiro junho 2012 PAA 11

A MINHA VISITA DE ESTUDOVISITAS DE ESTUDO

A minha visita de estudo realizou-seno dia 8 de maio e foi ao Porto.Durante a viagem conversámos,ouvimos música e tirámos fotografias.

A primeira visita foi à Casa daMúsica que, apesar de ter sidoconstruída em 2001 pelo arquitetoHolandês Rool Haas, só foi inauguradaem 2005. Na Casa da Música fizemosum workshop com instrumentos deculinária e, apesar de termos feitomuito barulho, foi divertido, já queconseguimos fazer um ritmo.

De seguida, fomos ao AeroportoFrancisco Sá Carneiro, onde primeiroalmoçámos e depois fizemos umavisita guiada às instalações.Observámos atentamente os aviões alevantar e a aterrar, já que muitos

Ana Beatriz, 5ºB, nº2

nunca tinhamvisto tão deperto aviões.Eles eramenormes eb a r u l h e n t o s .Durante avisita guiadatambém nosi n f o r m a r a mde todas asregras desegurança quese deviamcumprir no Aeroporto para um bomfuncionamento do mesmo. Por fim,fomos conhecer a Eurolândia, umespaço engraçado onde podemosbrincar e conversar sobre tudo o que

A MINHA VISITA DE ESTUDO Mariana Diegues e Daniela Ramos, 5ºA

A nossa visita de estudo começou àsseis horas do dia oito de maio de 2012.

No caminho para o Porto parámosna área de serviço de Vouzela paracomermos. E lá continuámos…

Como chegámos um pouco cedo,fomos ao centro comercial BomSucesso. As lojas ainda estavamfechadas, mas nas montras haviamuitas coisas bonitas.

Quando chegou a hora, fomos paraa Casa da Música. Entrámos e o nossoguia apresentou-se. Chamava-seGonçalo e era muito simpático. Elelevou-nos à sala VIP, onde vimosazulejos de origens holandesa eportuguesa. Depois visitámos a salamóvel e a sala laranja. Nesta salahavia sensores de movimento quetocavam um som cada vez que nosaproximávamos e uma rampaforrada com uma manta cor delaranja, onde brincámosescorregando e escorregando… Nasala roxa havia um computador quetocava uma música de embalar bebés.Na última sala, a verde, tocámos nasparedes. Eram feitas de esponja muitofofa e com saliências em forma depirâmides quadrangulares.

Em seguida, levaram-nos para umasala onde participámos numworkshop sobre música na cozinha.

Com o nossocorpo ei n s t r u m e n t o sde cozinha( c o p o s ,talheres, taças,p a n e l a s ,f r i g i d e i r a s ,t a m p a s ,b a t e d e i r a s ,colheres depau,…) fizemosmúsicas eritmos muitoengraçados.

No final, nar e c e ç ã oc o m p r á m o sl e m b r a n ç a s :lápis com claves de sol, violas,violinos; borrachas elásticas; canecascom padrões musicais e das salas quevisitámos e dirigimo-nos ao aeroportoFrancisco Sá Carneiro. Almoçámos aoar livre e depois entrámos. A guialevou-nos a interpretar o painel devoos, as agências de viagem maisbaratas e mais caras e os objetos quefazem apitar o detetor de metais e quenão podem viajar junto de nós noavião. Depois fizemos uma simulaçãode embarque onde foi muitodivertido. Alguns até apitaram…

tínhamos já visitado.A minha viagem de estudo ao Porto,

além de divertida e agradável, foimuito interessante, já que muitos denós não conhecíamos o que vimos .

Por fim estivemos na Aerolândia.Havia lá muitas atividades e jogos. Aguia até nos deu uma caixinha delápis de cor com o símbolo doaeroporto. Mas o mais importante foivermos os aviões de perto. Levantar eaterrar… Nunca tínhamos visto nadaassim… Foi lindo…

Antes de regressarmos a Penedono,fomos ao Castelo do Queijo. Passeámosno paredão e vimos o mar. Haviameninos que nunca tinham visto omar…

Gostámos muito.

Casa da Música

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12 PAA junho de 2012 O Pilriteiro

A MINHA VISITA DE ESTUDOVISITAS DE ESTUDO

Fábio Antunes, 6ºA, nº4

No passado dia 8 de

maio de 2012, as turmas dos 5º e 6º

anos partiram de Penedono em

direção ao Porto para realizar uma

visita de estudo.

Na viagem houve muita alegria,

risadas…

No caminho, parámos numa estação

de serviço, em Tondela, comemos um

lanchinho e arejamos um pouco.

Já no Porto, cada autocarro seguiu

o seu destino; os alunos do 5º ano foram

até à Casa da Música e os do 6º até ao

aeroporto Francisco Sá Carneiro.

No aeroporto, subimos ao piso 3 para

nos encontrarmos com as pessoas que

nos iriam guiar e informar sobre esse

espaço.

Enquanto esperávamos na zona de

check in, vimos o treinador de futebol,

André Vilas Boas. Fomos ter com ele,

pedimos-lhe autógrafos, tirámos

fotografias e também conversámos

um pouco…

No aeroporto, visitámos várias

zonas, assistimos à aterragem e à

descolagem de aviões, assim como ao

embarque e ao desembarque de um

avião. Vimos os veículos dos

bombeiros (especiais para os

aeroportos), o detetor de metais, o

espanta pássaros e o placar

informativo onde constava o fuso

horário de vários países. Depois,

almoçámos no aeroporto e demos

umas voltas; comprámos doces e

outras coisas.

Por fim, fomos embora, em direção

ao Jardim Botânico.

Quando lá chegámos, tirámos

fotografias e esperámos pela guia que

nos mostrou os jardins e contou a

história da casa dos avós da Sophia de

Mello Breyner Andresen.

Após a visita à casa dos avós de

Sophia, regressámos ao autocarro.

Entretanto, parámos no Castelo do

Queijo, que fica em frente à praia, e

demos umas corridinhas, fizemos

uma caminhada e sentámo-nos nuns

bancos, antes de voltarmos,

novamente, para o autocarro.

No caminho, parámos numa estação

de serviço para lanchar. Lanchámos

e esperámos pelo autocarro onde iam

as turmas do 5º ano. Eles chegaram e

arejaram um pouco.

Voltámos para o autocarro de

regresso a Penedono.

Chegámos às 9h 05m (apenas 5m

de atraso em relação à hora

prevista), cheios de alegria por ver

os nossos pais e, alguns, felizes por

terem visto um treinador de futebol,

pessoalmente.

Jardim Botânico do Porto

Aeroporto Francisco Sá Carneiro

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O Pilriteiro junho 2012 PAA 13

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

O que é um Serviço de Psicologia eOrientação e qual a sua função numaescola?

O SPO é um serviço constituídopor técnicos especializados emPsicologia e que desenvolve a suaação em três vertentesprincipais:

a) Acompanhamento psicológico epsicopedagógico à comunidadeeducativa;

b) Orientação Escolar e Profissionalao 9.º ano;

c) Consultadoria/aconselhamento eformação à comunidade educativa.

Este serviço tem como objetivoajudar e acompanhar crianças ejovens ao longo do seu percursoescolar desde o Jardim de Infância atéao final do 9.ºano.

São competências do SPO: - Odesenvolvimento de consultapsicológica individual; a elaboraçãode pareceres e relatórios de avaliaçãopsicológica; a promoção de sessões deorientação vocacional individuais ouem pequeno grupo para os alunos do9º ano; a realização de intervençõesem grupo (programas de treino decompetências de estudo, programasde educação para a saúde,…); a

realização de ações de formação e/ouaconselhamento psicopedagógicopara os pais/encarregados e outrosmembros da comunidade educativa.

Como se intervém com os alunos? Dediversas formas distintas:

a) Consulta Psicológica A Consulta Psicológica é um

“espaço de reflexão” acerca de nóspróprios, do conhecimento do passadode cada criança e adolescente, atravésdos seus pais e/ou encarregados deeducação.

b ) A c o m p a n h a m e n t opsicopedagógico e psicológico.

O acompanhamentopsicopedagógico e psicológico visaajudar os alunos nas suas dificuldadesde comportamento, emocionais, deaprendizagem e sociais.

Tem como base a Teoria Cognitivacomportamental da psicologia e omodelo “pessoal” de Beck e ÓscarGonçalves.

Ex: apoio ao estudo, programassobre autoestima e autoconceito,“GPS”, elaboração de programas depromoção e prevenção de saúde, tirardúvidas sobre problemas de saúde

(sexualidade, violência escolar), etc.c) Intervenção em grupos:A intervenção de grupo envolve a

reunião de um conjunto de pessoascom algumas características emcomum num mesmo espaço. O grupoé um espaço de interação porexcelência e um facilitador deaprendizagens. Os sentimentos depertença e a identificação que muitasvezes ocorrem no seu interior sãofacilitadores privilegiados do processode mudança.

Um serviço de psicologianuma escola é fundamental. Agoraque já sabes o que é, podes aparecer eexplica aos teus colegas a sua função.Consultem o seu blogue, vão lá termaterial que vos pode ajudar em,www.spoescolaeb23penedono.blogspot.pt

Até à próxima edição e lembrem-se: estamos cá para vos ajudar…

No dia 18 de Maio os alunos do 8ºano foram de autocarro até Lamego,onde visitaram o Museu de Lamego eMosteiro de Salzedas. Juntamentecom os alunos foram as diretoras deturma Ana Lobato e Sandra Almeida,o professor de história, OrlandoTimóteo, o professor de E.M.R.C,Padre Chico e o assistente operacionalsr. Zé Luís.

Saímos de Penedono às nove horas edemorámos cerca de uma hora e meiaaté chegarmos ao lugar de destino.Parámos junto da Sé de Lamego ondetomámos o pequeno-almoço. Deseguida, dirigimo-nos ao museu ondenos dividimos em dois grupos. O nossogrupo, constituído pelos alunos do8ºB, começou por visitar as mesas daBiblioteca do Rei, seguindo para a salade Grão Vasco, onde havia 5magníficas tábuas quinhentistas,cada uma delas com um significadodiferente. O primeiro representava acriação dos animais, o segundo acriação das montanhas e dos campos,

o terceiro a virgem Maria napresença do anjo Gabriel, oquarto representava onascimento do menino Jesuse o quinto o seu batizado.Depois da sala dos quadros,fomos para uma outra sala,onde se encontravam quatrotapeçarias que contavam ahistória de Édipo. Logo de seguidavimos uns brasões de pedra com osdiferentes símbolos querepresentavam as famílias reais.Prosseguimos para a sala dostransportes antigos e das tapeçarias.

Acabada a visita no museu fomosalmoçar e explorámos os jardins daigreja da Nossa Srª dos Remédios,onde tirámos fotografias, onde nosdivertimos e onde passámos um ótimotempo. Por volta das quinze horas,saímos de Lamego indo em direcçãodo Mosteiro de Salzedas, ondeconstatámos que a igreja do séc. XIItinha os arcos do estilo gótico. Ao serreconstruída no séc. XVIII fizeram-se

novos arcos no estilo Barroco,conservando os antigos arcos do séc.XII. No final da visita, dirigimo-nos auma sala onde visualizámos umpequeno vídeo das reconstruçõesfeitas na igreja. Por fim, retomámosa nossa viagem. Cantámos, jogámose rimos muito no regresso aPenedono. Chegámos ao local departida (Escola Básica ÁlvaroCoutinho) por volta das dezasseis equarenta e cinco e, finalmente, fomospara casa. Achámos esta visita deestudo muito inovadora einteressante, principalmente oMuseu de Lamego que do nosso pontode vista, foi o mais aliciante.

VISITA DE ESTUDO DO 8º ANO

Alexandra e Sara,8ºB

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14 Pré-Escolar junho de 2012 O PilriteiroT

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O Pilriteiro junho de 2012 Pré-Escolar 15A

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Cláudia Batista

MATEMÁTICA - JOGO DO 24 - Primeiros classificados

1º C

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À semelhança dos anos anteriores, decorreu no passadodia 20 de Março campeonato do “Jogo do 24”. É umaatividade que visa desenvolver o gosto pela Matemática eo cálculo mental, realizada entre os alunos apurados emcada uma das turmas.

Foi uma prova muito disputada apresentando-se amaioria dos alunos muito bem preparados.

Felicitam-se todos os alunos participantes e aos melhoresclassificados os nossos parabéns!

O grupo de matemática agradece a participação e oempenho de todos.

Os vencedores:

Cic

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16 Colégio junho de 2012 O Pilriteiro

O edifício do antigo Colégio

Margarete Rodrigues

O ANTIGO COLÉGIO DE PENEDONO

Na edição anterior do nosso jornal

escolar, foram publicados vários

testemunhos de diversos ex-alunos do

antigo Colégio (privado) de Penedono.

Partindo desses textos, algumas

turmas dos 7.º e 8.º anos

desenvolveram, nas aulas de

Português / Língua Portuguesa, uma

sequência de ensino e aprendizagem

que visava desenvolver a

competência de leitura – com a

leitura e análise (com tomada de

notas) desses testemunhos dos antigos

alunos –, a competência de expressão

oral – com um debate realizado na

turma (antecedido de planificação) –

, e a competência de escrita – com a

produção de um texto de opinião

(também orientado por uma

planificação); quer o debate, quer o

texto de opinião foram subordinados

ao tema em apreço ao longo da

sequência: semelhanças e diferenças

entre o sistema de ensino (disciplinas

curriculares, horas de estudo,

Partindo da leitura de diversos

testemunhos dos antigos alunos do

colégio de Penedono, da reflexão feita

sobre esses testemunhos, do debate

realizado na aula e do meu

conhecimento (e da minha

experiência como aluno ) da realidade

atual, vou, neste texto, abordar as

principais diferenças entre o sistema

de ensino de há 40, 50 anos e o atual,

com relevância para o papel dos

alunos nesse (s) sistema (s) de ensino.

Em relação aos alunos, penso que não

mudaram muito, porque, tanto

antigamente como agora, alguns são

estudiosos, outros brincalhões, mas

julgo que antigamente eram mais

bem comportados, porque tinham

medo dos professores.

Ao contrário dos alunos, os

professores mudaram muito, estando

agora muito mais tolerantes.

Antigamente, se fizéssemos algo de

condições logísticas, perfil de

professores e alunos, etc.) plasmado

nos referidos testemunhos e o da

atualidade.

Aqui ficam dois desses textos de

opinião produzidos pelos alunos.

errado, éramos logo castigados e hoje

é diferente: primeiro recebemos um

aviso e se depois voltarmos a repetir,

aí sim, já somos castigados.

Quanto ao horário, agora temos

muito mais tempos livres, tendo

possibilidade de fazermos o que

gostamos; antes, os alunos do liceu de

Penedono começavam as aulas às oito

horas e terminavam às cinco e meia,

tendo de seguida um tempo de estudo,

que era das cinco e meia às dez, tendo

no meio um pequeno intervalo para

jantar. Já hoje é bem diferente:

começamos as aulas às nove menos

um quarto e terminamos às cinco e

meia, regressando a casa de

autocarro.

Antigamente, a escola não oferecia

transporte, por isso os alunos tinham

de se alojar numa casa em Penedono

(casa de um familiar ou de um

desconhecido, arrendando um

quarto) e só regressavam a casa ao

fim de semana (e mesmo no fim de

semana trabalhavam para ajudar os

pais). Hoje em dia é tudo muito

diferente, todos os dias vamos para a

nossa casa e ainda temos tempo para

tudo; ao fim de semana, ainda

podemos sair com os colegas, jogar

consola, jogar futebol, etc.

Em suma, comparando a escola

atual à de então, encontro vantagens

e desvantagens: a escola de hoje é

muito mais alegre, mas os alunos

obtêm piores resultados que os do

antigo liceu de Penedono; considero

também que temos um horário mais

flexível, só que os alunos estão cada

vez piores em termos de

comportamento.

Diogo Filipe Matos Castro, nº5, 8ºA

ARTIGO DE OPINIÃO

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O Pilriteiro junho de 2012 Colégio 17

Partindo da leitura de diversos

testemunhos dos antigos alunos do

colégio de Penedono, da reflexão feita

sobre esses testemunhos, das notas

tomadas no debate realizado, bem

como do meu conhecimento

(proveniente da minha experiência

como aluno) da realidade actual, vou

neste texto abordar as principais

diferenças entre o sistema de ensino

há 40/50 anos e o atual, com

relevância para o papel dos alunos.

Em primeiro lugar, quero abordar

um ponto importante, que não só tem

a ver com o ensino há 40/50 anos,

mas também com a sociedade atual.

Ao longo dos testemunhos presenciei

duas realidades opostas: os alunos que

tinham mais possibilidades

económicas seguiam a escola, os

alunos com poucas possibilidades

João Saraiva, nº 12, 7ºB

ARTIGO DE OPINIÃO

económicas abandonavam a escola no

quarto ano (ano de escolaridade

obrigatória).

No que diz respeito às condições dos

alunos, acho que estas eram muito

limitadas; como já referi, os alunos

tinham de pagar para frequentarem

a escola, tinham que se deslocar de

terras, por vezes, longínquas, e

naquela altura a única maneira era

pagar um táxi porque não havia

transportes escolares e carros eram

muito poucos; os alunos ficavam

longe da família; não havia

desenvolvimento tecnológico que lhes

possibilitasse ter um estudo melhor e

por isso as condições dos alunos eram

más.

Quanto à cultura dos alunos,

considero que, apesar das condições

más que tinham, estes possuíam uma

cultura mais alargada. Penso que os

alunos se empenhavam mais por

verem que os pais tinham que pagar

a escola e também porque o ensino era

muito mais rigoroso e o horário de

estudo era muito alargado, sendo das

sete horas às vinte e duas horas.

Relativamente aos professores,

logicamente que se o estudo era muito

rigoroso, estes também seriam.

As matérias eram praticamente as

mesmas que as nossas, tinham

línguas estrangeiras, português,

matemática, história e geografia.

Em resumo, penso que o ensino

escolar há 40/50 anos tinha dois

lados: o lado positivo era que as pessoas

que prosseguiam os estudos

acabavam por vir a ter boas saídas

profissionais; o lado mau era que o

ensino era muito limitado, ou seja a

maior parte das pessoas não seguiam

os estudos e os que seguiam faziam-no

com muitas dificuldades.

Os alunos do 6º C deslocaram-se ao

Centro Social de Penedono, numa

ação de solidariedade com os idosos

que aí convivem e ocupam o seu

tempo.

Apresentaram uma rotina

acrobática, que ensaiaram nas aulas

de Oficina de Movimento, e poemas

que leram em Português e ilustraram

em Oficina de Expressões Artísticas.

Por sua vez, os idosos apresentaram

aos jovens três músicas que

ensaiaram para o efeito e a D. Luísa

contou uma história em poesia, que

tinha aprendido na escola primária e

que ainda sabia de cor!

No final, o Centro Social ofertou-nos

um bom lanche, com que terminámos

o nosso singelo convívio. Foi um dia

diferente, que muito agradou a todos.

Os alunos do 6º C

SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES

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18 Clubes junho de 2012 O Pilriteiro

Prof. Gustavo

A TUNA DO MAGRIÇO

A Tuna do Magriço é um projeto que

teve o seu início no ano letivo 2010/

2011. É composta por alunos e

professores do nosso Agrupamento.

Neste momento são 25 os membros

que, todas as quintas-feiras,

dedilham e chilreiam na sala 17,

durante cerca de hora e meia, para

aprimorar vozes e instrumentos que,

até agora, têm deleitado os seus

ouvintes.

Este ano letivo tem sido pródigo em novidades para a

Tuna do Magriço. Além das capas académicas que

transitaram do ano letivo passado, este ano já foram

adquiridos instrumentos novos e está na calha um

estandarte.

Mas, como uma Tuna não vive apenas de ensaios, este

ano letivo já foi convidada e actuou com muito gosto e

brilhantismo no 16º Encontro Musical promovido pela

Escola de Silgueiros – Viseu, e deu uma tarde diferente aos

idosos do Lar da Beselga, onde foi extremamente bem

recebida. E, embora não haja umas atuações mais

importantes do que outras, as duas que se seguem

revestem-se de um significado diferente. Uma foi lem

Sernancelhe, na comemoração do dia do município, dia 3

de Maio, e a última será na festa de encerramento do ano

lectivo.

Já sabemos que seremos alvo de uma «sangria» no final

do ano, com a partida dos alunos que terminam o 9º ano

mas, com o empenho dos professores responsáveis, a direção

da escola e o sangue novo que se espera que adira a este

projecto, há esperança de que a Tuna do Magriço continue

por muitos e bons anos a cantar e a encantar.

:: Os elementos da Tuna do Magriço

Page 19: O Pilriteiro-Edição junho 2012

O Pilriteiro junho de 2012 Desporto 19

CLASSIFICAÇÕES:

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O ano letivo encerrou com o dia da Natação.

Competição destinada aos alunos do 2º e 3º ciclo.

Temos verdadeiros nadadores, pelo menos nenhum aluno

precisou de bóia para acabar a prova.

DESPORTO ESCOLAR Prof. Vítor Espinhaço

Page 20: O Pilriteiro-Edição junho 2012

20 Desporto junho 2012 O Pilriteiro

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Prof. Rui CoelhoOs treinos e as competições

continuaram neste terceiro período.Os treinos decorreram normalmente,apenas condicionados pelas condiçõesatmosféricas e por algumas obras nopolidesportivo, sendo visível oempenho e esforço dos alunos emmelhorar a suas prestações. Do nossocalendário, faziam parte ascompetições: Final Regional Nortedo Desporto Escolar e OlímpicoJovem 2012 – Regional eNacional.

Para a Final Regional Norte doDesporto Escolar, que se disputou nosdias 4 e 5 de maio, em Guimarães, napista Gémeos Castro, foramselecionados os atletas da nossa escolaAna Cláudia Paulo, Bruna Castro,Micael Anciães, Patrick Ribeiro eMiguel Pacheco para representarema CLDE Vila Real e Douro nessacompetição.

Foi um dia de competições onde cadaum procurou dar o seu melhor.

Temos que assinalar os resultadosalcançados por cada um dos atletas.Nos 80 mt barreiras, 5º lugar obtidopelo Patrick Ribeiro com 15,76; nosalto em comprimento, a Ana CláudiaPaulo foi 10ª com 3,75m e nolançamento de peso foi 6ª com 7,48m.Nos 1 500m, a Bruna Castro foi 5ª com6.07,39 e o Micael Ansiães fez 4.58,31tendo obtido o 5º lugar final. Podemconsultar os resultados completos emhttp://www.aabraga.pt/

No dia 12 de maio deslocamo-nos aVila Real para participar na regionaldo Olímpico Jovem 2012. Foramestes os resultados alcançados: 100mts Juvenis Masc. 8º GabrielPereira - 12,78; 1 000m Inic. Fem.1ª Ana Cláudia Paulo - 3.29,61 e 4ªLuana Santos - 4.23,09; 1 000mInic. Masc. 2º Micael Ansiães -

3.06,09; 100mb a r r e i r a sInic. Masc. 2ºPatrick Ribeiro -18,72; Saltoem alturaInic. Masc. 2ºMiguel Pacheco- 1,62;L a n ç a m e n t odo peso Inf.Masc. 4º RubenLopes - 7,41; Lançamento do pesoInic. Fem. 2ª Ana Cláudia Paulo -7,13, 4ª Paula Fonseca - 6,75 e 7ªBruna Castro - 6,15; Lançamento dopeso Inic. Masc. 4º Miguel Pacheco -9,18 e 7º Patrick Ribeiro - 6,82;1500m obstáculos Inic. Fem. 1ªBruna Castro – 6.05,06 , 1500mobstáculos Inic. Masc. 2º AlexandreSilva – 5.17,71 e 3º Micael Ansiães –5.20,15; 80m Inic. Fem . 1ª AnaCláudia Paulo - 11,13 e 9ª PaulaFonseca - 12,23 – 80m Inic. Masc.3º Miguel Pacheco - 10,50, 5º DanielDelgado - 10,74 e 7º Patrick Ribeiro -11,72; Salto em comprimento InfMasc. 4º Ruben Lopes – 3,74; Saltoem comprimento Inic. Fem 5ª AnaCláudia Paulo - 3,96, 8ª Paula Fonseca- 3,54; Salto em comprimento InicMasc. 2º Miguel Pacheco - 5,06, 5ºDaniel Delgado - 4,35 e 6º PatrickRibeiro - 4,15; e Salto emcomprimento Juv. Masc. 6ºGabriel Pereira - 5,10.

Foram selecionados para integrarema seleção de Vila Real no Nacional doOlímpico Jovem 2012 os atletasBruna Castro, Ana Cláudia Paulo eMiguel Pacheco. Estas atletasparticiparam no estágio depreparação no dia 26 de maio.

E chegou o grande dia, 1 de junho,-“prontos” e “partida” para Fátima! Na

comitiva de VilaReal seguiamduas atletas danossa escola,Bruna Castro eAna CláudiaPaulo, e ainda osnossos ex-alunos,o Tiago eMónica.

O OlímpicoJovem é umac o m p e t i ç ã odestinada aatletas dosescalões deIniciados e

CLUBE DE ATLETISMO

Juvenis. Desenvolve-se em fases deâmbito distrital e/ou regional,culminando com uma Final Nacional.Todas as Associações Distritais deAtletismo do país estiveram presentesna Pista de Atletismo de Fátima nosdias 2 e 3 de junho, para disputarema Final Nacional do Olímpico Jovem2012. A Final Nacional é disputadapor 20 Seleções Distritais e Regionaisagrupadas em dois grupos, A e B, deacordo com a classificação do anoanterior. Vila Real esteve integradano grupo B.

Quero salientar a boa prestaçãodestas atletas que melhoraram, emuito, as suas marcas tendo obtido osseguintes resultados:

80m Inic. Fem. – 7ª Ana CláudiaPaulo 11,69

1 000m Inic. Fem . – 6ª AnaCláudia Paulo 3. 20,98

1 500 Obstáculos - 3ª Bruna Castro5. 48,73

4X80 Inic. Fem. 4ª AA Vila Real(carmen ribeiro / ana santos / anasilva / ana cláudia paulo)-44,06

4X100 Juv. Masc. 5º AA Vila Real(carlos padieira / sergio fonseca / tiagolopes / ivo tavares)-4 6,06

Podem ver os resultados completos emhttp://fpatletismo.sapo.pt/ojovemA Federação Portuguesa de

Atletismo publicou recentemente aclassificação nacional de clubesreferente ao Km Jovem Nacional. Anossa escola figura num muitohonroso 103º lugar entre 214clubes de Portugal que participamnas competições da FPA - KM Jovem2012. Excelente!

Os meus parabéns a todos os

atletas. Boas férias e até já!

Saudações desportivas!