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Ano IX - Número 103 - Agosto de 2015 WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR em ação

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Ano IX - Número 103 - Agosto de 2015 WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR

em ação

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Editorial Chuva dE rosas

cheio de vitalidade não é para qualquer um e Dom Bosco está fazendo. Bem, mas, poderão dizer alguns, cheio de vitalidade não porque ele já morreu há 127 anos. E eu direi: Ledo engano! Vejam o que diz nos-so pastor Dom Sérgio na página 3. Quem fala do que faz, é que morre e Dom Bosco nunca falou do que fez. Levou anos relutando em escrever sobre sua obra e só o fez atendendo a uma ordem do Papa Pio IX, e mes-mo assim, ao final de sua vida deu todo o crédito àquela que o inspirou desde os nove anos, quando sonhou com sua Mestra, Nossa Senhora Auxiliadora, dizendo: “Foi ela que tudo fez. ” Mas falar sobre sua mis-são ah, isso sim o satisfazia e falava de modo convincente e arrebatador sobre seus meninos e conseguia com isso angariar apoio e colaboração para sua obra de caridade. Por isso Dom Bosco ainda vive e celebra 200 anos. Porque toda a Família Salesiana é herdeira de sua missão e seu ca-risma e o próprio Dom Bosco vive ainda hoje em cada um dos membros dessa família, como por exemplo nos Salesianos Cooperadores, objeto da apresentação de nossa página 11. Interessante notar que os diversos ramos fundados ou inspirados por Dom Bosco adotam não o nome de grupo ou de qualquer outro título institucional, mas de Família. Desde sempre Dom Bosco intuiu que isso era muito importante. Cuidando de seus meninos, adoeceu e voltou à casa materna para tratar da saúde. Ali, observando sua mãe Margarida, seu irmão José, já casado e vizinho dela, Dom Bosco percebeu que aos seus meninos não bastava ter um padre que cuidasse deles. Era necessário ter uma família, e assim levou mamãe Margarida consigo para o Oratório, para ser a mãe e família daqueles meninos. Certamente não por coincidência, mas por providência a Igre-ja cria a Semana da Família iniciada sempre no Dia dos Pais e que se en-cerra muito perto da data de nascimento de Dom Bosco, como nos mos-tra e convida a participar a Pastoral Familiar em sua coluna da página 7. E a juventude toda, independente de laços de sangue, ganha também uma família, tendo à sua frente o Pai e Mestre da Juventude, título dado a Dom Bosco pelo Papa São João Paulo II em 1988, e essa juventude é grata por isso como podemos perceber na página 13. E numa edição es-pecialmente dedicada aos 200 anos de Dom Bosco, não poderia faltar a palavra de um famoso ex-aluno salesiano; e por isso, trazemos então na última página, costumeiramente dedicada à uma entrevista, a carta do atualmente mais famoso ex-aluno salesiano, o Papa Francisco que fez questão de cumprimentar toda a Família Salesiana pelo bicentenário de seu fundador. Com tudo isto, esta é sem dúvida, mais uma edição do Santa Teresinha em Ação para guardar, colecionar e relembrar, portanto, boa leitura e VIVA DOM BOSCO!

SC Carlos R. Minozzi

[email protected]

facebook.com/pascomst

Na alegria da celebração dos 200 anos de Dom Bosco, nesta edição, a coluna Chuva de Rosas recebe o testemunho muito especial deste jo-

vem paroquiano seguidor de Dom Bosco. O jovem Lucas Teixeira, 17 anos, frequenta com

sua família a Igreja Santa Teresinha e consegue sen-tir a presença e acolhimento de Dom Bosco, santo padroeiro dos jovens, em tantas situações na sua vida - no estudo do 3º ano Médio, no trabalho, to-cando e compondo suas músicas – a gratidão ao Santo inspirou Lucas a escrever uma de suas com-posições em homenagem a Dom Bosco! Seguindo e louvando Dom Bosco, Lucas reflete, em suas pala-vras, o entendimento da força da missão do Padro-eiro e sabe que sua vida está guiada por Ele.

“Olá! Meu nome é Lucas, tenho 17 anos e prati-camente vivi minha vida inteira perto de Bom Bos-co.

Minha primeira relação com ele, foi quando tentei minha bolsa no Colégio Salesiano, depois participei de todos as missões e tarefas que Dom Bosco propunha. Participei da Jornada Mundial da Juventude, junto com a rede salesiana de Dom Bosco. Também no ano de 2014 fiz o curso de admi-nistração do Instituto Dom Bosco no Bom Retiro. Lá participei pela fé do mesmo...

O mais recente foi quando teve um Festival cujo tema principal era Dom Bosco e aí pensei em escre-ver uma música e participei do concurso que estava

tendo no dia... Não ganhei mas a música ficou mui-to boa! Só tenho a agradecer Bom Bosco pois ele me mostrou muitos caminhos e mesmo meio afastado da igreja por alguns motivos como trabalho estou sempre com ele.

Minha música: “Dom Bosco se fez na terra ho-mem e no céu um santo do Senhor! Ele criou tudo que tem até hoje, as crianças alimentou com seu próprio sangue, o destino fez dele um homem a um criador Dom Bosco homem do Senhor. Se estou aqui cantando é porque devo a ele sorrir

Toda vez Deus estava ali iluminando o pensa-mento e quem iria imaginar que Deus fosse fazer tanto milagre.

Mas tudo isso só aconteceu pois desde o início ele já sabia qual iria ser o fim pois Deus estava do seu lado. Orando por Deus pedindo por Deus Re-zando pedindo chorando cantando louvando ao Senhor Jesus! Obrigado Dom Bosco, eu te amo!”

Lucas, seguindo e louvando Dom Bosco!

Apoiaram esta edição:Recolast Ambiental 3437-7450Bolos da Guria 2978-8581e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e, nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30

Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

2 • Santa Teresinha em Ação

ExpEdiEntE em ação

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Capa do Bolettino Salesiano (Itália) de Janeiro/2014 - Arte: Stefano Pachi

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-06 0 - São Paulo - SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Arte e diagramação: Toy Box Ideas

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Fazer 200 anos

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palavra do pastor

O que as pessoas falam sobre si mesmas...

palavra do pároCo

Um dia mais velho por amor a MariaDom Bosco durante toda a sua vida

disse que nasceu no dia da Assun-ção de Nossa Senhora. Somente al-

gum tempo depois de sua morte é que os estudiosos foram pesquisar e descobri-ram que, na verdade, ele nascera no dia 16 de agosto. O amor para com a querida Mãe do Céu fez com que ele adiantasse de um dia o seu aniversário.

Não era essa, entretanto, a única ma-nifestação do amor de dom Bosco para com Maria. Ele sempre procurou, na sua vida, imitar os exemplos da Mãe de Jesus. Os exemplos disso não faltam.

Aprendeu já na sua casa a obedecer. Criança, executava as pequenas tarefas que lhe eram confiadas do melhor modo possível. Adolescente e jovem, todos ad-miravam a sua exatidão no cumprimento do dever e a responsabilidade em todas as

coisas. Sacerdote, buscou sempre a per-feita conformidade entre o seu agir e as normas – mesmo não escritas – relativas ao seu compromisso de vida. O seu ‘sim’, como o de Maria, foi generoso e total.

O serviço em favor dos irmãos, sobre-tudo dos jovens e necessitados, foi mar-ca distintiva em são João Bosco. Muitos meios de comunicação de sua época o chamam o ‘são Vicente de Paulo’ do sé-culo XIX. Não houve iniciativa de bem em prol da juventude que não encontrasse nele um ardoroso defensor e promotor.

Como Maria aos pés da Cruz, sere-na e confiante, também dom Bosco se manteve firme em meio a todas as pro-vações, e foram muitas, pelas quais pas-sou. Sabia que sua vida estava nas mãos de Deus, cuja Providência jamais falha. Pastor dos jovens, se entregou sem re-

servas ao Supremo Pastor de todos, Nos-so Senhor.

Onde, porém, Mãe e filho encontra-ram a força para viverem desse modo? Na Palavra de Deus, ouvida com atenção, meditada com carinho, praticada com firmeza, constância e generosidade. Ao convite do anjo para ser a Mãe do Salva-dor, Maria deu o seu ‘sim’ e nunca voltou atrás. Principalmente após o sonho pro-fético que teve aos nove anos, dom Bosco também entendeu que tudo em sua vida devia ser deixado nas mãos do Pai de mi-sericórdia.

Na escola de Maria formou-se um

grande santo, cuja obra ainda hoje perdu-ra. É ele quem nos convida a entrarmos na mesma escola, escutando o convite do Filho: ‘Fazei tudo o que Ela disser’. Aceite-mos a proposta. Vamos dar a dom Bosco, na celebração do seu bicentenário, este belo presente.

Um abraço carinhoso a todos

Pe. Camilo P. da Silva, sdb

Pároco

www.facebook.com/cpsdb

No exercício da missão nas comuni-dades temos a alegria de conviver e dialogar com pessoas de todas

as idades, com condições econômicas diferentes e com diferenciado acesso à cultura. Além disso, existe um modo próprio de cada uma viver e se relacionar com a Comunidade. Porém, as pessoas, em sua maioria, têm algo em comum quando falam de si mesmas: falam de seu trabalho e de suas atividades, pou-cas falam de sua missão, de sua vocação.

Até parece que a identidade da pes-soa está relacionada essencialmente com o que ela faz. Esta mentalidade está profundamente arraigada na cultura desde há muito tempo. Nos Santos Evan-gelhos, quando Jesus retorna à sua terra,

O identificam com a atividade exerci-da por São José: o filho do Carpinteiro. Do mesmo modo os Apóstolos, em sua maioria, inicialmente foram identifica-dos com a atividade que exerciam: uns, pescadores; outro, cobrador de imposto, etc.

Identificar uma pessoa somente pela atividade exercida empobrece a nossa compreensão da mesma. Os interlocuto-res de Jesus ao identifica-Lo com a pro-fissão de São José perderam uma grande oportunidade de conhecer o Senhor Je-sus e a missão que Lhe foi confiada pelo Pai. Do mesmo modo, quando pensa-mos em nós mesmos somente a partir do que fazemos, também empobrece-mos porque perdemos a capacidade de

nos conhecer melhor, não conhecere-mos o pensamento de Deus sobre cada um de nós, e perdemos a consciência do chamado e a perda da consciência voca-cional desvirtua a missão.

Identificar a pessoa pela missão a enobrece e nos enriquece. Depois do chamado e da convivência com o Se-nhor Jesus, num longo e árduo caminho, os Apóstolos foram descobrindo que Deus contava com Eles, Deus os chama-va, em Cristo, à sua verdadeira missão, de pescadores de peixes a pescadores de homens – Apóstolos: “chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos’ (Lc 6,13).

Esta descoberta foi um divisor de águas na vida dos doze: Eles se torna-ram, por graça, Apóstolos de Jesus. É bonito ler os Atos dos Apóstolos e outros escritos e observar como os Apóstolos falam de si mesmos a partir da missão, que lhes deu a verdadeira identidade: Pedro, apóstolo de Jesus Cristo (1Pd 1,1);

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela von-tade de Deus (2Tm 1,1).

Como é bonito ouvir as pessoas que têm consciência da missão e falam de sua vocação ao matrimônio, falam de sua vocação ao sacerdócio, outras falam de sua vocação à vida consagrada, outras ainda de sua vocação política, educacio-nal, etc. Como é bonito alguém dizer ‘eu sou um educador’, em vez de dizer ‘eu leciono’; como é bonito ouvir a pessoa dizer ‘eu sou um discípulo missionário’, em vez de dizer ‘ pois é, eu ajudo na Pas-toral......’.

Vamos aproveitar o mês de agosto e falar menos do que fazemos e começar um bonito exercício de falar sobre nossa vocação, porque somente a consciência do chamado fará renascer em todos nós o encanto com a missão que o Senhor Je-sus nos confiou.

Dom Sergio de Deus Borges

Vigário Episcopal para a Região Santana

facebook.com/sergio.borges.56211

Identificar uma pessoa somente pelaatividade exercida empobrece a nossa

compreensão da mesma. Identificar a pessoa pela missão a enobrece e nos enriquece

Não houve iniciativa de bem em prol da juventude que não encontrasse nele um

ardoroso defensor e promotor

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Respeitar pai e mãe é o quarto mandamentoOs três primeiros Mandamentos

se referem ao amor de Deus; os demais se referem ao amor do

próximo. As pessoas mais próximas de cada um de nós são precisamente nosso pai e nossa mãe. Daí a razão do quarto Mandamento. De fato, na terra, as pessoas que personificam mais de perto e de forma mais forte o amor do Pai celeste por nós são nossos pais. Eis, pois, o mandamento de Deus: “Honra teu pai e tua mãe, para que vivas lon-gos anos na terra que o Senhor teu Deus te dará” (Êxodo 20,12).

Jesus deu exemplo do cumprimen-to desse mandamento: aos 12 anos, depois de ser encontrado por Maria e José no templo de Jerusalém, onde permanecera conversando com os doutores da Lei, “desceu com seus pais para Nazaré e era obediente a eles” (Lucas 2,51). São Paulo lembra o dever dos filhos para com os pais: “Filhos, obedecei a vossos pais, pois isto é de justiça” (Efésios 6,1).

Isso é válido para sempre. Uma família em que os filhos amam e res-peitam seus pais vive em harmonia, é o fundamento para o bem-estar geral e mesmo para a prosperidade. Ao pas-so que uma família em que os pais são desprezados, ali só nasce sofrimento, dor, desentendimento e ausência de qualquer bênção. Entretanto, se os fi-lhos devem respeitar e amar seus pais, é preciso também que os pais se tor-nem dignos do amor e do respeito dos filhos. A ausência desse entendimento mútuo é um dos dramas atuais: muita juventude se perde por falta de clima familiar; muitos pais sofrem por falta de respeito filial. Daí a importância da família, o que também está ligado ao quarto mandamento.

O pai e a mãe merecem grande res-peito porque Deus os tornou criadores do mundo junto com Ele; porque são os parceiros de Deus na multiplicação da família humana, a pedra fundamen-tal dos lares. Ali se cria aos poucos a

comunhão familiar, célula da socieda-de e da Igreja, e que exprime em forma humana o mistério da comunhão trini-tária.

Assim, entre os seres humanos, nada há de mais sagrado e que mereça maior veneração do que nossos pais. Ao nascermos, são seus braços que nos acolhem e estreitam ao peito, são seus beijos que nos enternecem, seu carinho que nos acalma... Todas essas atitudes amorosas dos pais são a ex-pressão visível e sensível do amor do Pai celeste para conosco.

O que será que a Bíblia diz aos fi-lhos que faltam de respeito aos pais? A Bíblia é severa com quem desrespeita os pais: “Quem amaldiçoar o pai ou a mãe será punido de morte” (Êxodo 21,17). Ainda: “Maldito, quem despre-zar o pai ou a mãe!” (Levítico 27,16). Um texto que merece ser lido e medita-do, e que convido você a ler com calma, é o do Livro do Eclesiástico 3,1-18: por ele nos damos conta de quanto Deus honra os pais e de quanto as bênçãos de Deus sobre os filhos dependem do amor e do respeito a seus pais. O texto se encerra com palavras muito fortes: “Como é infame quem desampara seu pai, e é amaldiçoado por Deus quem

exaspera sua mãe!” (Eclesiástico 3,18). Afinal, Deus, que é fonte de vida, ser-viu-se de nossos pais para nos comu-nicar a vida. Como não honrar nossos pais, colaboradores de Deus e, sem os quais, não existiríamos?

Mas, atenção! O quarto mandamen-to não é só para os filhos. Ele abrange todas as relações de parentesco com os membros do grupo familiar, vivos e defuntos. Este mandamento também “manda prestar honra, afeição e reco-nhecimento aos avós e antepassados. Estende-se, enfim, aos deveres dos alunos para com seus professores, dos empregados com seus patrões, dos su-bordinados com seus chefes, dos cida-dãos para com sua pátria e para com os que a administram ou governam. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, este mandamento implica e subenten-de também os deveres dos pais, tutores, professores, chefes, magistrados, gover-nantes, de todos os que exercem uma autoridade sobre outros ou sobre uma comunidade” (n. 2199). É o que aborda-remos nos próximos comentários.

Dom Hilário Moser, SDB

Bispo Emérito de Tubarão - SC

[email protected]

os 10 MandaMEntos

4 • Santa Teresinha em Ação

Segundo o Catecismo da Igreja CatólicaI. A família no plano de Deus

NATUREZA DA FAMÍLIA

2201. A comunidade conjugal assenta sobre o consentimento dos esposos. O matrimónio e a família estão ordenados para o bem dos esposos e para a procriação e educação dos filhos. O amor dos esposos e a geração dos filhos estabelecem, entre os membros duma mesma família, relações pessoais e responsabilidades primordiais.

2202. Um homem e uma mulher, unidos em matrimónio, for-mam com os seus filhos uma família. Esta disposição precede todo e qualquer reconhecimento por parte da autoridade pública e im-põe-se a ela. Deverá ser considerada como a referência normal, em função da qual serão apreciadas as diversas formas de parentesco.

2203. Ao criar o homem e a mulher, Deus instituiu a família humana e dotou-a da sua constituição fundamental. Os seus mem-bros são pessoas iguais em dignidade. Para o bem comum dos seus membros e da sociedade, a família implica uma diversidade de res-ponsabilidades, de direitos de deveres.

a família rastelli: pais, filhos, genro e nora e netos

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Correios brasileiros comemoram o bicentenário de Dom Bosco lançando selo

EstrEia 2015

Os festejos do primeiro centenário do nascimento de Dom Bosco O dia 16 de agosto de 2015 é a data em que oficialmente se celebra os 200 anos do nascimento de Dom Bosco, que nasceu numa noite de quarta-feira, na oitava da festa da Assunção, e foi batizado no dia seguinte na igreja paroquial de Castelnuovo d’Asti, na Itália, com o nome de João Melchior Bosco

O primeiro centenário do nasci-mento de Bom Bosco, dado em 1915, também foi celebrado com

festas e muitas preparações, sendo que nem tudo se pode fazer por causa de alguns acontecimentos, que ocorre-ram no final de 1914 e início de 1915, tais como: o terremoto na Sicília, um incêndio numa casa salesiana do Chile, a morte do Papa Pio X, que era muito próximo dos salesianos, um terremoto na região dos Abruços, centro da Itália, que provocou a morte de três Filhas de Maria Auxiliadora e de dois salesianos e o fatídico estouro da Primeira Guerra Mundial, que “atingiu gravemente as obras salesianas em muitos países”.

Conta a história que “nesta situação, tornava-se evidente que as intensas programações do Centenário [que já vinham sendo preparadas desde 1914] tendiam a ser suprimidas, reduzidas ou deixadas à espera de melhores circuns-tâncias. Decidiu-se suspender os atos festivos, reduzir os programas e dar a eles um caráter mais religioso e ínti-mo; embora sempre com esperança de que a paz chegasse logo e fosse possível vencer os obstáculos. Contudo, a paz custou a chegar, mais do quanto espe-rado, e muitos dos atos previstos jamais puderam se celebrados”.

Além do centenário do nascimento de Dom Bosco, na ocasião também se comemorou um outro centenário: a de-finição do dia de Maria Auxiliadora, de-cretado pelo Papa Pio VII, como a data de “agradecimento à Mãe de Deus pela sua libertação da prisão, estabelecendo justamente a festa de Maria Auxiliadora

no dia 24 de maio, data do seu retorno a Roma”. Contudo, apesar de no dia 23 de maio a Itália ter decretado guerra com a Áustria, no dia 24 houve a solene Cele-bração de Maria Auxiliadora, no Santu-ário de Turim.

A união desses dois centenários é um marco evidente, que demonstra com fatos concretos o quanto é real e divina a ligação de Dom Bosco com Nossa Senhora Auxiliadora.

Para encerrar o primeiro centenário do nascimento de Dom Bosco, o Reitor-Mor da época, P. Paulo Albera, convidou os amigos de Dom Bosco para duas pe-regrinações: uma no dia 15 de agosto para visitar o túmulo de Dom Bosco, em Valsálice e outra no dia 16 de agosto para visitar os lugares das origens de Dom Bosco nos Becchi, onde ele nasceu, e em Castelnuovo, onde foi batizado. Milha-res de pessoas participaram. Nos Bec-chi, depois da Santa Missa, foi colocada a primeira pedra da nova igreja, que se construiria em honra à Maria Auxilia-dora, como recordação do duplo cente-nário. “Em Castelnuovo, foi descoberta uma lápide comemorativa e, depois de uma refeição popular, houve o ato oficial de homenagem do povo. Pe. Albera foi declarado ‘cidadão honorário’”.

Na América também houve a cele-bração dos dois centenários, sendo que a Argentina e o Brasil se destacaram nos atos festivos.

Esses dois centenários celebrados em 1915 serviram, segundo a intenção do P. Paulo Albera, para “difundir a de-voção a Maria Auxiliadora e igualmente para se dar o conhecimento da figura e da obra de Dom Bosco, também com a finalidade de apressar a Causa de sua Beatificação”, que ocorreu em 2 de ju-nho de 1929 e, posteriormente sua ca-nonização ocorrida em 1° de abril de 1934. Nessa, o Papa Pio XI, declara Dom Bosco como santo e “apóstolo da juven-tude, inteiramente dedicado à glória de Deus e à salvação das almas”. Com isso, Dom Bosco se distinguiu pela audácia dos conceitos e a modernidade dos meios, em ordem à educação completa

Em cerimônia realizada dia 28 de abril, em Apare-cida-SP, foi lançado oficialmente pelos Correios o Selo Comemorativo do Bicentenário de Dom Bosco. O selo é uma da ações oficiais da Rede Salesiana Brasil (RSB) para celebrar os 200 anos de nascimento do fundador da Família Salesiana, São João Bosco, que serão com-pletados em 16 de agosto de 2015.

Proclamado Pai e Mestre da Juventude, Dom Bosco dedicou toda a sua vida à educação dos jovens, carisma seguido até os dias atuais por seus filhos e filhas espirituais. Por isso, foi escolhido para o lançamento do selo o momento de reunião dos representantes das escolas salesianas de todo o Brasil. A cerimônia foi realizada durante o XIII Encontro Nacional da Rede Sale-siana de Escolas (XIII ENARSE), que reuniu cerca de 200 educadores das mais de 100 unidades da RSE em todo o Brasil nos dias 27 a 29 de abril, em Aparecida.

Conduziram este momento especial, no Centro de Convenções do Hotel Rai-nha do Brasil, a irmã Amélia de Assis Castro, presidente da Rede Salesiana Brasil, e o padre Francisco Alves de Lima (Pe. Chicão), tesoureiro-presidente da enti-dade. A RSB é composta pelos Salesianos de Dom Bosco e pelas Filhas de Maria Auxiliadora no Brasil (Irmãs Salesianas) e que congrega, além da RSE, também as redes de Comunicação e de Ação Social da Família Salesiana no Brasil.

O selo comemorativo, que poderá ser usado para o envio de correspondên-cias pelos Correios, tem como ima-gem o logotipo do bicentenário. Mos-tra a face de Dom Bosco em destaque e as silhuetas de jovens, incluindo um cadeirante, representando a parcela da população a quem São João Bosco dedicou-se especialmente.

Fonte: A12.com

Santa Teresinha em Ação • 5

da pessoa humana. A sua canonização relembra, aos educadores de hoje, a le-gitimidade perene do Sistema Preven-tivo, fundado na razão, na religião e no amor, com o objetivo de formar “o bom cristão e o honesto cidadão”.

O segundo centenário começou a ser celebrado em 16 de agosto de 2014 e se estende ao longo de 2015. Muitos eventos já ocorreram e outros estão para acontecer em Turim e nos lugares salesianos, como: o Congresso Interna-

cional dedicado a Maria Auxiliadora (de 06 a 09 de agosto de 2015), o Encontro dos jovens do Movimento Juvenil Sale-siano (de 11 a 16 de agosto), a Expedi-ção Missionária Salesiana (que conta, este ano, com a sua 145ª edição e acon-tecerá no dia 28 de outubro) e outras festividades que se darão nas diversas partes do mundo.

Ir. Adair Aparecida Sberga - FMA

facebook.com/asberga

Cerimônia ocorreu no Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida (SP)

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CF 2015

Temos que iluminar e dar sabor!!! Dentro da proposta da CF 2015, venho falar neste artigo sobre a presença da Igreja na sociedade como “sal da terra e Luz do mundo” (Mt 5, 13-15): Conseguimos temperar e iluminar a sociedade?

Percebo que o temperar e iluminar depende do modo como assumi-mos a identidade de nossa igreja.

Nós somos a Igreja fundada por Cristo, pois Jesus Cristo se encontra em cada um de nós formando um só Corpo. O texto da CF 2015 nos propõe uma te-mática que preenche nosso coração e nos faz mais sensíveis aos apelos do evangelho. Questionar-nos sobre o “servir” as pessoas naquilo que com-pete a cada um de nós.

Durante algumas edições falaremos sobre assuntos que são críticos, mas

necessários para nosso crescimento e contribuição no anúncio da boa nova. Hoje falaremos do pluralismo e da Re-forma Política.

“O pluralismo pode trazer bene-fícios ao conceder mais liberdade às pessoas. Por outro lado, a perda ou a relativização de referências culturais pode gerar fragmentação e desorienta-ção em todas as dimensões da existên-cia” (Cf. CNBB 100, n. 24). A abertura de mente é necessária para o reconhe-cimento de que a diferença do outro, que o distingue, não é motivo de afas-tamento. Podemos dizer que o reco-nhecer à diferença do outro é atitude indispensável para se estabelecer o di-álogo e a partilha de experiências. Di-

álogo e partilha, no contexto atual, são o modo indicado para a superação de conflitos, construção da paz e fortale-cimento da vida social baseada na jus-tiça e no respeito aos direitos de todos.

Outro assunto é a questão Política com a participação popular. O Brasil caminhou para um processo demo-crático com participação de partidos e instituições da sociedade civil, mas ficou marcado pela corrupção entre seus governantes. O combate à corrup-ção requer uma formação moral e éti-ca dos envolvidos e o aperfeiçoamen-to do processo político para restringir tais abusos. Podemos nos questionar: Como promover o exercício desta po-lítica em benefício dos cidadãos e do

bem comum? O exercício da política só terá sucesso se acreditarmos naqui-lo que professamos. Veja como é ani-mador perceber que um instrumento como a Lei da “Ficha Limpa” impediu em 2014 a candidatura de políticos condenados, inclusive entre os acostu-mados a expressivas votações. A Igreja se alegra pela sua participação ativa, com outras entidades da sociedade, em todo o processo que resultou na publicação desta Lei de Iniciativa Po-pular. Assim poderemos dizer que re-alizamos nossa vocação na sociedade: espalhar o bom tempero e a claridade da luz. (Fonte: Texto Base da CF 2015, PP. 29-31)

Pe. Vinicius Ricardo de Paula, SDB

[email protected]

6 • Santa Teresinha em Ação

“O pluralismo pode trazer benefícios ao conceder mais liberdade às pessoas”

Obra social das Consolatas ajuda mais de 80 mil pessoas em comunidade carente da Zona NorteHá 22 anos cuidando de obra social em uma das maiores comunidades de São Paulo

Ser missionário já diz tudo. Eles não só vieram, mas como nasceram para servir. Têm, na essência, o desejo de

ajudar o próximo, de se doar, de ser solíci-to. E é nessa linha que trabalham as Irmãs, Irmãos e leigos da Consolata da Região Santana em São Paulo. Com uma grande obra social na comunidade Condessa Ma-tarazzo.

De acordo com a Ir. Rosa Clara Franzoi, Consolata que participa da equipe de mis-são e animação, as irmãs estão na comu-nidade há 22 anos e três delas moram lá, na Capela. “Temos uma capela, atrelada a Paróquia São Marcos, que fica no meio da favela. Uma Capela muito benquista e bem frequentada pelos moradores. Três de nossas irmãs moram lá e fazem um tra-balho lindo com a comunidade”.

Para se ter uma ideia do trabalho, nessa comunidade são desenvolvidos 11 projetos. “A comunidade é grande, tem mais de 80 mil pessoas, e a Prefeitura de São Paulo nos dá todo apoio. Temos mo-radores que se formam conosco lá e nos ajudam nos trabalho. É muito gratificante”, ressalta a Irmã.

Dentre os projetos, alguns têm desta-que como o com os menores infratores. “Esse projeto é de grande valia para a co-munidade. Os menores infratores não vão presos, mas têm de comparecer lá todos os dias e participar de atividades para resso-cialização. Temos muitas histórias tristes, mas muito mais de sucesso”.

Além deste, projetos com as famílias, de alfabetização de adultos, atividades vol-tadas só para as mulheres, como pintura, crochê, artesanato em geral. “Mas o maior deles, sem dúvida, é a nossa creche, que atende mais de 300 crianças. É um orgulho para nós poder participar disso, fazer parte

da vida dessas pessoas, ajudar no cresci-mento pessoal e trazer uma oportunidade que jamais teriam”.

Além de toda parte prática e social, as Irmãs também cuidam da parte religiosa. “Damos apoio no crescimento religioso e acompanhamos de perto a primeira eucaristia das crianças, das famílias, e etc. Também temos um grupo de jovens muito ativo na comunidade que nos aju-

da também nos projetos. Muitos deles já são missionários como nós. Plantamos a sementinha”.

A Irmã Rosa Clara fala e agradece ao apoio que a Prefeitura de São Paulo dá aos projetos. “Eles acreditam em nós e sempre nos apoiaram muito. Não temos o que re-clamar. Recentemente, reformaram e co-briram a nossa quadra, lugar onde desen-volvemos vários de nossos projetos.”

Eu viM para sErvir

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Santa Teresinha em Ação • 7

E agora?

E a FaMília, CoMo vai?

Dos Filhos - Gibran Kahlil Gibran

Lindamente Kalil Gibran passeia pela relação pais e filhos, nos conduzindo a jardins plenos de liber-dade, e por mais que achemos que nossos filhos

são “nossos”, as escolhas e seus caprichosos caminhos nos dizem que eles “são filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma”.

Mas... “Eu sei o que é melhor para o meu filho(a)!” Diria um pai apropriado de sua melhor intenção, e de todo seu amor!

Será?Mas, e quando os filhos fazem escolhas que não

são as dos pais para eles?M. médica, católica, casada com J. aeronauta tam-

bém católico, ambos atuantes na comunidade e Pas-torais de sua Igreja. Casal harmonioso, pais de 2 lindos jovens. Família adepta de uma vida saudável unia-se pela prática do esporte. O surf era a grande paixão de todos!

À época do vestibular, os dois rapazes tiveram suas aprovações na melhor universidade do Estado em Medicina. Festa! Tudo corria bem.

Até que um dia o caçula com a mochila nas costas, comunicou a família sua decisão de “mochilar” pelo mundo, despediu-se, e se foi, afirmando sem muitos dramas desejar viver a “sua vida” e não a que os pais

haviam escolhido para ele.Mas... Como? O que? Sem entender muito bem,

a família fica na soleira da porta enquanto o jovem parte em busca de si mesmo...

E agora?Hoje G., o jovem da estória encontrou o que lhe

dá sentido a vida, faz malabares no farol, artesana-to, e engajado em um grupo circense corre peque-nos vilarejos do nosso interior, levando sua arte! Sente-se pleno e livre para expressar-se, noites sob o luar aqui, dias felizes acolá, outros nem tanto... Fez algumas escolhas diferentes dos valores de sua família. Mas, sempre será ele com suas escolhas.

E aos pais só restam as palavras do poeta ...”Po-deis abrigar seus corpos, mas não suas almas”...

E você filho, teria essa coragem? E você pai, como conduziria essa questão? Escreva para nós, conte sua estória!

Rose Meire de Oliveira

Psicóloga

[email protected]

facebook.com/Rose.rsgo

A santidade é projeto de Deus para o homem: “Santificai-vos e sede santos, porque eu sou

santo” nos diz o Pai em Lv 11, 44. E seu filho amado nos confirma: “Sede, por-tanto, perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48). Nesse caminho para a santidade, a família tem um pa-pel fundamental. Exemplo são os pais de Santa Teresinha, Luís e Zélia Mar-tin. Com os pequenos gestos do coti-diano de família simples no interior da França, plantaram no coração das filhas as virtudes que culminaram na canonização de uma delas, Teresi-nha. Ela mesma disse: “Deus me deu pais mais dignos do céu do que da terra”, antecipando o reconhecimen-to de vidas voltadas à perfeição da fé, agora declaradas santas pela Igreja.

Nós também podemos, em nossas

famílias, ter essa via de santidade. A per-severança na fé, a certeza nas promessas trazida pela esperança e as pias obras ati-vadas pela caridade compõem essa rota trilhada com o estímulo mútuo dos mem-bros da família cristã. Para isso, contamos com o preciosíssimo auxílio da Igreja, da doutrina que nos orienta e mostra o cami-nho da verdadeira felicidade.

A Pastoral Familiar se insere nesse contexto, aberta a todas as realidades familiares e pronta para ajudar, ciente das dificuldades e desafios apresenta-dos pela cultura contemporânea, calca-da em projetos de egoísmo e de morte. A Semana Nacional da Família, cele-brada este ano entre 8 e 15 de agosto, é momento propício para a reafirmação da importância da família no roteiro da salvação. Refletindo com Ítalo Fasanella, profundo conhecedor da vida e obra dos

pais de Santa Teresinha, discutindo o papel educativo dos pais na criação de valores, aprendendo o que é perdão para poder perdoar, abrindo a mente para entender a condição de pessoas com atração pelo mesmo sexo, temas que serão abordados nas atividades pro-gramadas para a Semana, podemos nos formar para ajudar nossas famílias nes-sa caminhada rumo a santidade.

Participe com a sua família, inteire-se da programação e avance mais alguns passos no cumprimento da vontade do Pai! Deus os abençoe!

Luiz Fernando e Ana Filomena

[email protected]

facebook.com/anafilomenag

facebook.com/lzgarcialz

Santidade e família

“E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: ‘Fala-nos dos filhos’

E ele disse:

Vossos filhos não são vossos filhos.

São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E, embora vivam convosco, a vós não pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,

Pois eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;

Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós

Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.

O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem rápido e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria;

Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.”

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dEstaquE

8 • Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação • 9

“Me pergunto se todos os salesianos mostram o que fazia essa mulher simples e pobre, mas que soube

formar o coração do filho” (Papa Francisco)

um sacerdote salesiano e por toda sua vida foi acompa-nhado por ele até ser encaminhado à Companhia de Je-sus (Congregação Jesuíta). “Os salesianos me formaram para a beleza do trabalho, formaram minha afetividade! Dom Bosco era capaz de formar a afetividade dos jo-vens porque teve uma mãe que educou sua afetividade. Uma mãe bondosa e querida que com tanto amor edu-cou seu coração. Não se pode entender Dom Bosco sem Mamãe Margarida”, afirmou o Santo Padre.

Ainda em terras salesianas, Papa Francisco, assim que falou de Mamãe Margarida, indagou aos salesia-nos: “Me pergunto se todos os salesianos mostram o que fazia essa mulher simples e pobre, mas que soube formar o coração do filho?”.

no dia a diaDe fato o carisma de Dom Bosco transcende gera-

ções onde chega e não existe um só que não conheça um pouco da sua missão que não se encante. Alguns seguem à risca, outros tentam aplicar um pouco do que sabem no dia a dia. Para outros, vira filosofia de vida.

É o caso de Ronaldo Pereira, nosso paroquiano e seminarista que está cursando o 1o ano de teologia no Pio XI, na Lapa, em São Paulo. Para ele, que conheceu Dom Bosco na paróquia Santa Teresinha e aos 15 anos já sabia que queria ser sacerdote, o pai da juventude foi seu grande incentivador.

“A primeira sementinha de Dom Bosco na minha vida foi plantada na paróquia Santa Teresinha a qual te-nho muito carinho. Fui me envolvendo no carisma e a cada dia que passava, mesmo sendo ainda adolescente, comecei a entender minha missão. Mas fugi um pouco. Me decidi aos 25 anos e aqui estou. Dom Bosco, na mi-nha vida, é um exercer diário. É inspirador. Sempre me encantou a forma de como eu podia servir a Deus com alegria, com divertimento. Dom Bosco torna tudo mais leve, mais prazeroso e isso, na minha opinião, é o que mais encanta os jovens. Ele fala a linguagem do jovem ainda hoje. É atual. É verdadeiro e é, acima de tudo, de Deus. É uma honra pode participar de tudo isso e os 200 anos só nos mostra o quão vitorioso ele foi. Felizardos nós que estamos pertinho dele todos os dias”.

O seminarista diz que se inspira em uma frase de Dom Bosco. “Assumamos esse lema: façamos o bem e deixe a turma falar. Se a gente se põe a brigar, perde também quando é vitorioso”.

Mesmo para quem não vivencia Dom Bosco dia-riamente, ele é um fenômeno. José Carlos Santos, da Comunidade Canto de Maria, da região Santana, fala do privilégio de ser um ex-aluno salesiano e de como

os ensinamentos e, claro, o carisma, o conduzem na vida até hoje.

“Tenho 50 anos e formei em Dom Bosco. Digo isso porque sou um orgulhoso ex-aluno salesiano e toda minha base foi moldada no carisma salesia-no. Sempre digo para os meus que quem se forma em um colégio salesiano tem um algo a mais. O sis-tema que Dom Bosco idealizou é tão perfeito que ninguém que tenha passado por ele esquece. Sou muito atuante na igreja, mas não faço parte de uma paróquia salesiana. Entretanto, me sinto tão salesia-no quanto os outros por ter, na minha essência, tra-ços de Dom Bosco. Por ter aprendido com ele como é bom ser caridoso, alegre, esperançoso. Procuro ser assim no meu dia a dia, na vida da minha família, na Igreja, e por todos os lugares que passo. Sou um amante da sua filosofia e da sua fé na juventude. E foi ele, com certeza, que me formou assim, esperançoso nos jovens. Na Igreja, sempre procuramos seguir os exemplos dos oratórios, das ações promovidas pelos salesianos. São muito atuais, cheios de ideias e novidades. Dom Bosco nos norteia, nos mostra como falar a linguagem deles e de como ser como eles para tê-los por perto. É muito gratificante contar com isso”.

Dom Bosco é inspirador e forma mesmo. Flávio De-

É. A idade chegou também para Dom Bosco. Mas, não é qualquer um que faz 200 anos em plena for-ma como ele: vigoroso, atual e jovem, muito jo-

vem.Com certeza é assim que todos os admiradores do

pai e mestre dos jovens, como é conhecido Dom Bosco, o veem. São João Bosco construiu uma história inaba-lável com a juventude. Foi pai, irmão, amigo. Foi tudo para muitos jovens que foram salvos por ele. Foi muito mais para as famílias desses jovens que confiaram, a ele, a educação e uma chance de vida aos filhos. Exerceu, com muita bravura e dedicação, sua missão. Foi um sa-cerdote visionário que até hoje angaria adeptos e fiéis. Sem dúvida, é um imortal.

Como não poderia ser diferente, a Família Salesia-na vem preparando o bicentenário de Dom Bosco há alguns anos. No próximo dia 16 de agosto, dia de nas-cimento de Dom Bosco, uma série de atividades estão programadas pelo mundo afora. Aliás, vale ressaltar que em toda parte do mundo tem presença salesiana. Mais uma prova de como Dom Bosco ainda é versátil e ad-mirável.

Para se ter uma ideia das ações, só em São Paulo di-versas atividades estão programadas. Porém, a princi-pal será a Romaria Salesiana, que acontecerá entre os dias 15 e 16 de agosto. Como em todos os anos, a Famí-lia Salesiana faz uma festa linda no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Com o tema “Como Dom Bosco, com os jovens e para o jovens”, mesmo tema da Estreia (carta escrita no início de cada ano pelo Reitor-Mor com direcionamentos à Família Salesiana) deste ano, esta edição da romaria promete ser inesquecível. Talvez a maior delas.

E é para se comemorar mesmo em grande escala. Papa Francisco, por exemplo, mostrou isso no último dia 21 de junho, quando esteve em Turim, no Santuá-rio de Nossa Senhora Auxiliadora, e falou aos salesianos com muito carinho e usou palavras de gratidão.

Francisco em turimO que pouca gente sabe é que Papa Francisco, ape-

sar de Jesuíta, tem uma grande aproximação com os sa-lesianos. Segundo ele, assim que sua família imigrante chegou na Argentina, logo se aproximou dos religiosos. Pouca gente sabe, mas Papa Francisco foi batizado por

Eternamente jovemDom Bosco completa 200 anos e seus admiradores dizem o quanto é bom aprender com ele todos os dias

“A primeira sementinha de Dom Bosco na minha vida foi plantada na paróquia Santa Teresinha a qual tenho muito carinho” (Ronaldo Pereira)

simone, paroquiano de Santa Teresinha, fala do prazer que foi e é conviver com o carisma.

“Sempre tive muito orgulho de ter estudado no Li-ceu Coração de Jesus por 11 anos ininterruptos. Conhe-ço aquele espaço físico como poucos, pois até dentro da imagem situada na torre do relógio já estive (ah se o padre me pegasse lá...). Fiz muitos amigos, alguns ainda vejo e percebo aquela sementinha de Dom Bos-co implantada à época dando frutos, pois tem ex-aluno colaborando em atividades paroquiais até hoje. Acre-dito que de tantas obras que ele nos deixou dentro da criação da Congregação Salesiana difundida por todo o planeta, poderia resumir em duas palavras o signifi-cado de Dom Bosco, ou seja, “trabalho e perseverança”. Ele foi incansável na realização plena de seus projetos e sonhos, pois acima de tudo, ele entendia o pensamento de Deus, dedicando a vida toda na catequização, ajuda, assistência e apoio aos jovens carentes, buscando tam-bém a alegria e felicidade de seus amigos. Particular-mente, destaco como mensagem que ele nos deixou e que tenho como exemplo, é de vivermos com perseve-rança na busca de nossos ideais que permitam a reali-zação dos sonhos que almejamos. Nós, ex-alunos sale-sianos, ficamos muito felizes com os 200 anos de Dom Bosco, pois apesar dos dois séculos de comemoração, ele continua vivo em nossos corações pela obra por ele criada e que continua até hoje, colhendo frutos de bon-dade, formação e acolhimento aos necessitados. Sou muito devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, e quando Dom Bosco diz “foi Ela que tudo fez”, sinto ainda uma maior afeição por ele, por compartilharmos da mesma devoção.”

“... quando Dom Bosco diz “foi Ela que tudo fez”, sinto ainda uma maior afeição por ele, por compartilharmos

da mesma devoção.” (Flávio Desimone)

Flávio Desimone já foi Dom Bosco no STA 55

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FaMília salEsiana

“Resiliência, Dom Bosco tinha e não sabia”

Resiliência é um conceito relativamente novo. Essa palavra foi emprestada da física e significa a capa-cidade elástica de um material para recobrar sua

forma original depois de ter sido submetido a uma pres-são deformadora. Aplica-se esse conceito a habilidade que uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tem de “impedir, diminuir ou superar os efeitos nocivos da adver-sidade”

Resiliência foi tema de uma das palestras do XI En-contro Nacional dos Salesianos Cooperadores, realizado de 23 a 26 de julho em Porto Alegre com o tema “PVA e Bicentenário: Caminho de Santidade” e o lema “O Espíri-to Salesiano, uma experiência evangélica”. A cada triênio com o objetivo de trocar experiências é promovido esse encontro. O primeiro foi realizado em 1983, ano do cen-tenário da chegada dos Salesianos ao Brasil. É um evento bem planejado e muito esperado pelos membros da as-sociação. São quatro dias enriquecedores com palestras, oficinas, momentos de espiritualidade e oportunidade de trocar experiências com colegas de outras regiões que vi-

vem diferentes realidades socioculturais.Nesse encontro, os participantes puderam perceber

que, embora o conceito de resiliência ainda não existis-se na época de Dom Bosco, ele a tinha e utilizou-a sem-pre em vista de uma frase sua, que sintetiza sua missão: “O Senhor colocou-nos no mundo para os outros” e que

foi tema de uma segunda palestra durante o encontro.Dom Bosco desde sua infância enfrentou inúmeros

obstáculos e acontecimentos desestabilizadores, alguns aparentemente insuperáveis, mas a autoestima, aptidões e competências pessoais, senso de humor e espiritualidade tornaram-no resiliente. Dom Bosco sempre teve uma vi-são positiva da juventude, confiou no bem que existe no coração do próximo e manifestou o seu amor de forma que fosse percebido pelo jovem, base da identidade salesiana.

Hoje, os SSCC saem desse encontro diante do desafio de contribuir para continuidade da obra de Dom Bosco devendo viver o evangelho através de uma experiência de fé, trabalhar suas competências e buscar a formação continuada fortalecendo o sentimento de pertença e pro-movendo com alegria sua missão de salvação da juventu-de, enquanto aguardam ansiosos o XII Encontro que será realizado em 2018 na província de Manaus.

SC Rosana P. V. Nichio

Coordenadora dos SSCC de Santa Teresinha

10 • Santa Teresinha em Ação

CaMinho dE EMaús

No dia 15 de agosto a Igreja celebra a Festa da Assunção de Nossa Senhora, dogma de fé proclamado pelo Papa Pio XII em 1950. Como dogma de Fé se entende uma verdade doutrinal revelada que tem tudo a ver com o mistério de nossa salvação.

A festa chama a atenção para o reco-nhecimento de Deus para todos os méritos da Mãe de Jesus principal-

mente alcançados pela aceitação e oferta das dores e sofrimentos desde a Anuncia-ção com a dura vida de pobreza em Be-lém, com o desterro no Egito, a separação no principio do ministério publico de Je-sus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte de seu Filho.

Maria tinha cerca de 50 anos quando Jesus Ressuscitou e subiu aos céus. Duran-te algum tempo morou com João Evange-

lista na cidade de Éfeso e acompanhou os apóstolos no Cenáculo quando da vinda do Espírito Santo e princípio da missão dos apóstolos. É bastante provável que Maria tenha morrido poucos antes dos apóstolos se dispersarem para pregar o Evangelho em outras regiões e da perseguição de He-rodes Agripa nos anos 42 ou 44. Ela esta-ria com 60 anos e segundo a tradição teria morrido no Monte Sião na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e onde tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Alguns estudos posteriores irão dizer que o evento teria ocorrido na própria casa em que morava na cidade de Éfeso. Relatos apócrifos so-bre a assunção de Maria ao céu circulam desde pelo menos o século IV. A Igreja in-terpreta o Capitulo 12 do Apocalipse como fazendo referência ao evento.

Pelo século VII, surgiu uma versão so-bre o acontecido de que São Tomé, não

estava presente na morte de Maria, mas sua chegada atrasada teria provocado uma reabertura do túmulo da Virgem, que então se descobriu estar vazio, com exceção de suas mortalhas. Numa outra, posterior, Maria lançaria do céu sua cin-ta para o apóstolo como uma prova do evento. Este incidente aparece muitas ve-zes nas pinturas sobre a Assunção.Não se duvida dos escritos antigos, mas devemos dar atenção maior àquilo que a Igreja ofi-cialmente prega e ensina, pois ela se ba-seia em muitos do estudo exegético que reforça aquilo que oficialmente anuncia. Muitas vezes se dá crédito em hipóteses que se tornam perigosos para a formação de crendices. A piedade popular merece e recebe da Igreja muita atenção, mas ela tem a responsabilidade de ensinar a ver-dade e por isso pede sempre muita aten-ção dos fiéis.

Por todo sofrimento e exemplo de vida

Deus a recompensou com antecipada glorificação.

Esta é a fé universal na Igreja desde muito tempo. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naque-la carne virginal, que nunca tinha experi-mentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colo-cada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Paulo Henriques

[email protected]

www.facebook.com/paulo.henriques.3192

Assunção de Nossa Senhora

A delegação dos SSCC de S. Teresinha

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Santa Teresinha em Ação • 11

aMar é...

Ser Salesiano CooperadorAmar é fazer como Dom Bosco em sua pe-

dagogia: “ ...O que eu tenho feito é ape-nas ir seguindo o que Deus inspira e as

circunstâncias sugerem”. Assim, há mais de 130 anos a Espiritualidade Salesiana vem crescendo e sendo difundida, não pela vontade humana, mas pela vontade de Deus que é estar junto da-queles que a vida exclui.

Mas há também uma forte espiritualidade mariana por trás de toda obra Salesiana, uma vez que Dom Bosco entrega toda sua obra à Mãe Auxiliadora. Para ele, em sua família a mãe é in-dispensável.

Vendo sua obra crescer e a necessidade de mais colaboradores para que nenhum jovem se perdesse, em 1876 Bom Bosco funda a Associa-ção dos Salesianos Cooperadores (SSCC).

Dom Bosco aberto a vontade de Deus, en-tende o bem e a necessidade crescente de mais colaboradores e prevê:

“A obra dos Cooperadores se estenderá a to-dos os países, se espalhará por toda a cristanda-de. A mão de Deus a sustenta! Os Cooperadores é que haverão de promover o espírito católico. Uma utopia de minha mente, talvez. Mas eu a

mantenho!’’ (Dom Bosco, MB XVIII, 161).Segundo informação da Coordenadora Mun-

dial SC Noemi Bertola (Itália), já estão presentes em mais de 130 países ao redor do mundo, sen-do mais de 1.100 membros no Brasil, dos quais 437 na província de São Paulo.

A Associação dos Salesianos Cooperadores é composta por leigos que aceitam o desafio de colocar-se a serviço para os pequeninos, cada um conforme suas capacidades, mas todos com zelo. Os Cooperadores ajudam na catequese, preparação à Primeira Eucaristia, aulas, reco-locação profissional, organizam jogos, teatro, reúnem os jovens no domingo para Missa e ou-tras atividades, visando sempre a promoção da pessoa em sua dignidade. É um dos ramos da família Salesiana e tem uma estrutura e estatu-to e regulamento próprios, que constituem um documento chamado Projeto de Vida Apostólica (PVA).

Além disso, o Salesiano Cooperador é um lei-go que busca viver o espírito salesiano nas situ-ações cotidianas de vida e do trabalho, como diz Rosana, coordenadora do Centro Local de nossa comunidade.

Quem são os Cooperadores na comunidade e função?

O nosso Centro Local foi erigido em 21/05/2000 formado por paroquianos e pais de alunos do Colégio.

Em Santa Teresinha temos 14 Salesianos Cooperadores (SSCC) compromissados no Centro Local.

Rosana que é a coordenadora, Rosane (Guria) é a Administra-dora, Deusa a secretária, Maria das Graças é conselheira e padre Douglas Verdi o orientador espiritual delegado pela inspetoria salesiana. Estes constituem o Conselho Local, órgão de governo do Centro Local. Participam ainda do Centro Local os Salesianos Cooperadores Alexandre, Armando, Arnaldo, Minozzi, Eliana, Ibrahim, Luiz Mário, Maria Helena, Maria Luiza e Sandra.

Quem pode ser Salesiano Cooperador e como faz para ser?

A Associação está aberta a todo católico que desejar par-ticipar de um programa de formação inicial por um determi-nado período necessário para o discernimento de sua voca-ção e pautado no Projeto de Vida Apostólica. Neste mês de agosto será divulgada uma carta convite para a comunidade conhecer a Associação.

Há outras atividades dos Cooperadores aqui na comunidade?

Na comunidade paroquial os SSCC colaboram com as atividades ligadas às datas salesianas, com o objetivo de testemunhar e difundir o carisma de Dom Bosco, além de estarem engajados em diversas pastorais paroquiais.

O que é o Oratório?O Oratório começou pelo olhar atento e amoroso de Dom

Bosco para um pobre jovem que entrou na sacristia por curio-sidade quando ia celebrar a Missa. Dom Bosco o acolhe, e co-meça os primeiros ensinamentos cristãos a este jovem após a Missa, numa saleta pegada à sacristia. No domingo seguinte o menino voltou com mais nove amigos. Seu nome era Bartolo-meu Garelli e Dom Bosco instintivamente compreendeu que estava nascendo ali sua grande obra de apostolado. Preocu-pado com o que fazer com estes meninos barulhentos quando não estavam no catecismo, Deus em sua divina providência, iluminou os padres superiores para que deixassem os meninos se reunirem no pátio do Colégio.

Hoje os Oratórios são uma marca dos Salesianos em que to-dos os jovens são acolhidos.

Qual atividade e quando fazem?Participam aos domingos das atividades do Oratório que são

realizadas nas dependências do Colégio. Fazem a acolhida dos jovens oratorianos, preparação da missa, formação dos coroi-nhas e promoção de atividades culturais. O objetivo é despertar nos jovens valores positivos contribuindo para formação de bons cristãos e honestos cidadãos.

Quantos jovens são atendidos no Oratório?As atividades no Oratório são realizadas aos domingos das 7h30 às 11h30. São atendidos 65 jovens

em média, oriundos da periferia da zona norte. São abertas a todos os jovens que desejarem participar.

ssCC à frente da Família salesiana renovam seu compromisso vocacional

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quE dElíCia!

O bolo deu errado? Tudo certo...Creme de confeiteiro2 xícaras (480 ml) de leite; 4 colheres (sopa) de açúcar; 2 gemas de ovos; 1 ovo; 4 colheres (sopa) de amido de milho; 5 colheres (sopa) de açúcar; 2 colheres (sopa) (30 g) de manteiga; 1 colher (chá) de extrato de baunilha

1. Em uma panela pesada, junte o leite com 4 colheres (sopa) de açúcar. Deixe levantar fervura em fogo médio.

2. Enquanto isso, em uma tigela média, misture as gemas e o ovo. Misture o açúcar restante e a maizena e junte aos ovos, mexendo para incorporar tudo. Quando o leite começar a ferver, despeje aos poucos sobre os ovos, mexendo vigososamente com um batedor de arame para que os ovos não cozinhem. Leve essa mistura de volta à panela. Devagar, deixe-a levantar fervura de novo, mexendo sempre para que os ovos não coalhem ou queimem no fundo.

3. Quando a mistura começar a ferver e a engrossar, retire-a do fogo. Acrescente a manteiga e a baunilha. Mexa bem até a manteiga incorporar. Em seguida, despeje o creme em um recipiente hermético. Cubra-o com filme plástico para evitar a formação de uma pele por cima. Leve-o à geladeira antes de usá-lo.

4. Se quiser o sabor de chocolate, misture o chocolate em pó depois do creme pronto, antes de levar à geladeira. Duas colheres de sopa são suficientes.

Quem nunca? Sabe aquela receita que lhe passaram novinha em folha ou aquela que você faz sempre, mas... deu errado? Na hora de desenformar o bolo quebrou, ficou esfarelando,

apesar de você ter seguido a receita direitinho? Tem conserto! E nin-guém nem precisa saber que deu errado!

O creme de confeiteiro é uma receita clássica da confeitaria e serve para recheios deliciosos! E para salvar aquela receitinha que “não funcionou muito bem”. Vou dar a receita do clássico com duas idéias de uso (para salvar o bolo), mas que podem ser usadas para dar mais charme no seu bolo predileto.

Na primeiro uso, eu “descontrui” uma receita de bombocado: ou seja esfarelei o bolo grosseiramente, coloquei camadas de creme de confeteiro, cobri com coco ralado fresco e enfeitei com uma noz. Pronto, sobremesa perfeita!

No segundo uso, eu recheei um bolo que poderia ter esfarelado ou quebrado ao ser desenformado. A dica é molhar a massa em ca-madas (sim pode estar todo esfarelado) e intercalar com o creme de confeiteiro. Coloque em uma forma, forre com filme plástico monte as camadas intercalando bolo molhado (com uma calda feita com 2 xícaras de água e ½ de açúcar... é só ferver); depois coloque algo pesado em cima da última camada e leve à geladeira. No dia seguin-te ou depois de 3 horas, tire da geladeira, pode colocar kit kat, ou bis para contornar, cobrir com frutas vermelhas frescas, decorar com uma fita e... servir!

Sucesso!

Rosângela Melatto, chef de cozinha

[email protected]

facebook.com/rosangela.melatto

12 • Santa Teresinha em Ação

ExpEriênCia viCEntina

Uma das finalidades deste evento anual constitui um modo de angariar fundos para ser empregado na assistência prestada aos assistidos de nossa conferência. Assim, é pos-

sível concretizar parte do trabalho vicentino: uma conta a ser qui-tada, um remédio a ser comprado, um curso a ser pago, etc.

Entretanto, o principal objetivo da macarronada é a confrater-nização. É um momento em que toda a comunidade se reúne em família, se divertindo e apreciando nossa macarronada caseira, preparada com carinho especialmente a você, nosso convidado especial!

E para a diversão ficar realmente completa, temos o bingo, com prendas de ótima qualidade e de grande utilidade.

Se, por um acaso, não conseguir participar no dia, mas você deseja nos auxiliar de alguma forma, aceitamos de bom grado doação de ingredientes necessários para o preparo do alimento ou prendas para o bingo.

E temos uma ótima notícia: o valor do convite não sofreu rea-

juste! Mantivemos o preço de R$30,00 justamente para você não ficar de fora.

Para adquirir seu convite, há várias opções. No final das missas de domingo, você pode nos procurar na porta da igreja. Durante a semana, há a possibilidade de comprar na secretaria. Ou, então, se preferir falar diretamente conosco, nos reunimos na segunda-fei-ra, após a missa das 19h30. Contamos com sua presença!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja lou-vado!

Renata Sayuri Habiro

Consócia Vicentina

facebook.com/renata.habiro

Ela vem aí! A famosa “Macarronada Vicentina”

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JuvEntudE

Santa Teresinha em Ação • 13

Pai e Mestre da Juventude200 anos fazendo e acontecendoPara perpetuar sua missão para com a juventu-

de, Dom Bosco precisava de pessoas decididas e dedicadas com a causa. Assim, formou-se, em

1859, o grupo que recebeu o nome de Salesianos.

Os Salesianos constituem uma grande família atuante em 132 paí-ses (sim, 132 países mesmo! Dá pra acreditar?!)

•SalesianosdeDomBosco(SDB)•InstitutodasFilhasdeMariaAuxiliadora(FMA)•Associação dos Salesianos Cooperadores

(SSCC) •AssociaçãodeMariaAuxiliadora(ADMA)Além destes 4 ramos fundados pelo próprio Dom

Bosco, há outros 26 grupos que formam a Família Sa-lesiana, um vasto movimento de pessoas engajadas na salvação da juventude.

um dos frutos de dom Bosco, é o oratório. Nele, a educação, que é tão importante na era contemporânea, é feita de modo diferente, aproximando o jovem e acredi-tando que sempre há esperança na juventude. Vinícius Lima, tem 20 anos e como atuante no oratório, diz: “ O oratório é um momento da minha vida em que não me preocupo com o que os meninos irão dizer de mim na sala.” Além de atuante no oratório, Vinícius é coorde-nador do Crisma e sobre o oratório acrescenta: “Lá eu não tenho medo das coisas que acontecem na rua. Todos os meus amigos da rua de cima vem para cá também jogar comigo, então me sinto em casa.”

Outro fruto de Dom Bosco é a Canção Nova, que apresenta o traço mais característico de Dom Bosco: a alegria. João Pedro,

tem 17 anos e juntamente com a família é atuante na Canção Nova, e afirma: “Sendo família Canção Nova, so-mos família Salesiana. Se o fundador da nossa comuni-dade, Monsenhor Jonas Abib é nosso pai, Dom Bosco é nosso avô. A Canção Nova não existiria se não fosse o sim do pequeno João Bosco.” O filho de casal do Segundo Elo da Canção Nova de São Paulo acrescenta: “Somos frutos de uma árvore, a árvore Salesiana na qual Dom Bosco é o tronco e a Canção Nova é um dos galhos; e quem rega essa árvore é o próprio Deus mantendo-a viva há 200 anos!”

A mais expressiva marca de Dom Bosco atualmente é o colégio Sa-lesiano, que representa o sistema educacio-nal fundamentado no amor, religião, alegria, “amorevolezza”, amizade, caridade, amabilida-de e esperança. Julia Venancio, tem 16 anos, estuda há 6 no colégio e afirma: “A partir do momento em que nos tornamos salesianos e nos integramos ao método de Dom Bosco, nos tornamos mais justos, amorosos e sensíveis a se colocar no lugar do próximo.” Ela que é coordenadora do Crisma, já está no terceirão, logo ao fim desse ano conclui sua vida esco-

lar, diz: “Com certeza tive muitas experiências incríveis mas a principal influência de tal método na minha vida é exatamente aprender a olhar o outro, e é também o que levarei com maior destaque para o resto da minha vida, respeitar o próximo e aproximar a juventude pois somos nós que faremos o futuro.”

“Basta que você seja jovem para que eu te ame”.

Dom Bosco

VivaDom Bosco!

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EspECial

aniMal!

200 anos de Dom Bosco em exposiçãoMOSB traz documentos, fotos e vestimentas de Dom Bosco; quadro doado pelo próprio santo é uma das obras mais visitadas

Os 200 anos de Dom Bosco também vem sendo, há quase um ano, celebrados no Museu da Obra Sa-lesiana no Brasil, o MOSB, que fica localizado no

bairro de Campos Elíseos, em São Paulo.A exposição comemorativa “200 anos de nascimento

de Dom Bosco” foi inaugurada junto com a abertura do museu, no dia 18 de agosto do ano passado. Desde en-tão, vem sendo visitada por alunos, clero e todos que se

interessam e querem saber mais sobre a vida e obra do Pai e Mestre da Juventude.

De acordo com Flaviana Souza, autora do projeto, a ideia de abrir museu e, consequentemente, inaugurar com uma exposição sobre Dom Bosco surgiu da Inspe-toria Nossa Senhora Auxiliadora, que fica em São Pau-lo, por intermédio do inspetor Edson Donizetti Castilho (Salesiano de Dom Bosco). “Foi ele que deu início ao projeto e foi buscando gente para trabalhar com a ideia. Comemorar os 200 anos de Dom Bosco em forma de exposição era um sonho que deu muito certo. Estamos bem felizes com o resultado”.

Para reunir as mais de 700 peças, sendo 83 fotogra-fias, 15 plotagens de documentos e aproximadamente 590 objetos diversos, ou seja, castiçais, paramentos, con-chas, minerais, animais taxidermizados, pinturas, qua-dros, etc, os organizadores dizem que foram gastos horas e horas de pesquisa, reuniões, conversas e encontros.

“Tudo foi feito com muito carinho e nosso objetivo, desde sempre, foi mostrar para o público em geral as marcas da passagem e presença dos salesianos no Brasil. Temos muitos registros que elucidam isso”.

Dentre as peças mais visitadas, sem dúvida, segun-do a organizadora do projeto, é um quadro dele, que o próprio Dom Bosco enviou por ocasião da inauguração

do Liceu Coração de Jesus. “Como já estava bem doen-te, Dom Bosco não pode comparecer na inauguração do colégio e, por isso, mandou um quadro com sua foto. É lindo e emociona a todos que por ele passam”.

Cristal é uma Yorkshire de três anos que pertence à família da Ana Carolina (Coroinha da Pa-

róquia) e seus pais Angélica e Marco Antonio Conceição. Cristal chegou à família ainda filhote, dengosa e cari-nhosa, adora colo, principalmente no frio quando tira sonecas com a família

se escondendo embaixo das cobertas. Costumam dizer que ela veio com um “defeito de fabricação”, pois sempre que chegam ou quando há visitas ela faz o “xixi da felicidade”, literalmente, mas é um gesto carinhoso de demons-trar amor e o quão feliz fica de ter a casa cheia. Cristal está sempre dispos-

ta a passear, apesar de não aguentar mais que um quarteirão e também é muito animada. E essa animação toda causou um grande susto para a famí-lia dois anos atrás. Cristal estava com Carol no sofá quando Marco chegou do serviço e na euforia de chegar rapida-mente à porta, para receber o pai, ela pulou de mau jeito do sofá e acabou fraturando um osso da pata traseira. Carol descreve o susto: “lembro-me que no mesmo instante ela começou a gritar de dor e eu desesperada comecei a chorar e minha mãe, que estava pre-parando a janta, não sabia o que estava acontecendo, abriu a porta para o meu pai e foi ver o que tinha ocorrido”. Es-sas pequenas fraturas podem ocorrer em animais de raças pequenas e seus donos devem ficar atentos para evitar esses sustos. A família imediatamente levou Cristal ao veterinário que fez os primeiros procedimentos colocando

uma tala, e informou que seria neces-sária cirurgia. Cristal fez a cirurgia no Hospital Veterinário da USP, foi mui-to bem cuidada e ganhou dos veteri-nários um apelido: pipoca (por ter se machucado tentando pular do sofá). Graças aos cuidados da família hoje Cristal está curada e continua pulando de um lado para o outro como se nada tivesse ocorrido. (Você sabia que a Fa-culdade de Veterinária da USP além de atender cães e gatos tem uma Clínica de Ruminantes que atende vacas, ca-bras e ovelhas, uma clínica que atende aves e outra cavalos? E tudo na Cidade Universitária?)

Raquel Raimondo

Médica veterinária

facebook.com/raquel.raimondo

O susto da Pipoca, ou melhor, da Cristal

14 • Santa Teresinha em Ação

MosB – Museu da obra salesiana no Brasilal. dino Bueno, 285/353, Campos Elíseos, são paulogratuitoagendamentos de visitas e aulas: [email protected] ou pelo telefone (11) 3337-2916

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aContECE

Santa Teresinha em Ação • 15

Colunista do Santa Teresinha em Ação, Ir. Adair Sberga (Estreia 2015) lança livro

Editora Dom Bosco lança livro por ocasião dos 200 anos do santo

“Em A formação da pessoa em Edith Stein, o leitor toma conhecimento da rica abordagem apresentada pela fi-lósofa, educadora, religiosa e mártir Edith Stein sobre

a antropologia filosófica, que delineia um conhecimentos das estruturas do ser humano, imprescindível para acionar uma pro-posta formativa para crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Com base nas pesquisas das obras e artigos de conferências de Stein, Adair Sberga apresenta de forma clara, didática e aces-sível o conceito de formação (Bildung) como um processo gra-dativo de crescimento que modela o corpo e a alma. No centro da alma está o núcleo, a base qualitativa pessoal, onde se anco-ram as raízes das potencialidades da pessoa.”

Esta nova biografia são páginas que se sucedem com a vivacidade de um romance e a seriedade de uma documentação histórica, fiel aos fa-tos e às palavras.

“Dom Bosco, a 200 anos de seu nascimento, ainda encanta: um santo para sempre e para todos, com mui-tas histórias, sem fronteiras “.

Se você tem mais de 14 anos e ainda não foi crismado, não perca esta oportunidade.

Início da preparação para Crisma, no dia 01 de setembro de 2015, às 9h00 no salão paroquial. Se você não foi ainda batizado ou não fez a

Primeira Eucaristia, também pode participar.A preparação tem duração de um ano e meio e você pode ter todas as

informações necessárias bem como se inscrever fazendo o download da Ficha de Inscrição em bit.ly/crisma2015

ROMARIA 2015 - PROGRAMAÇÂOsáBado - 15 dE agosto / 201509h30 Concentração no Porto Itaguaçu.10h00 Caminhada até o Santuário Nacional pela Avenida Itaguaçu.12h00 Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 18h00 Acolhida na Canção Nova, Cachoeira Paulista, SP18h15 Jantar20h00 Bandas Juvenis21h00 Intervalo21h30 Show CN22h30 Intervalo23h00 Show CN00h00 Encerramento

doMingo - 16 dE agosto/2015Programação Especial na Canção Nova, Cachoeira Paulista07h00 Café da manhã (Praça de alimentação)08h00 Missa festiva de Dom Bosco10h00 Lanche10h30 Palestra - Pe. Mauricio Tadeu Miranda, sdb11h15 Adoração ao Santíssimo12h00 Almoço (Praça de alimentação) e encerramento

• Pousada Sérgio Abib - Canção Nova Quartos coletivos de 8 leitos, separando

feminino de masculino e banheiro no corredor

Tel.: (12) 3186-2003 [email protected]

• Hotel Videiras Palace Contato: Isael Contato: 24 hs fodos os dias Tel.: (12) 3101-1732 [email protected]

• Pousada Mãe de Deus Contato: Mauricio Tel.: (12) 99126-2141 [email protected]

• Hotel Rainha dos Apóstolos Contato: Meiry e Geraldo Tel.: (12) 3101-2056 Cel.: (12) 99202-5404 [email protected]

• Pousada Família de Nazaré Contato: Mari - 08:00 às 18:00h Tel.: (12)3103-3218 I 8168-5532 [email protected]

• Hotel Água Viva Tel.: (12) 3103-3330 [email protected]• Pousada Padre Pio Contato: Paulo - 07:00 às 18:00h Tel.: (12) 3103-3028 [email protected]

• Hotel do Feijão Contato: Vânia - 07:00 às 20:00h todos

os dias Tel.: (12) 3101-3475 [email protected]

• Hotel do Reinildo Tel.: (12) 3101-3534 Cel (12) 99785-7464 / 99117-2525/

98125-3757 Vivo Claro Tim

• Pousada São Nicolau Tel.: (12) 3101-3452 / 9777-1179 [email protected] www.pousadasaonicolau.com.br

• Pousada da Evanira Contato: Evanira - 17:00 às 23:00h Tel.: (12) 3101-3990 [email protected]

• Hotel Torino Plaza Contato: Jorge Tel.: (12) 3101-3553

• Pousada Dona Nágila Contato: Nagila- 18:00 às 22:00h Tel.: (12) 3101-2422

• Pousada Adoração e Missão Contato: Gorete - 1 O: 00 às 23:00h

todos os dias Tel.: (12) 3103-3852

• Pousada Angélica Contato: Luiz ou Angélica - 08:00 às

24:00h todos os dias Tel.: (12) 3101-4319

Hospedagem em AcampamentoA Canção Nova também disponibiliza um espaço para acampamento. Entrar em contato diretamente com:Acampamento - Camping CNInformações: Tel.: (12) 3186-2000 r. [email protected] do Camping:http://blog.cancaonova.com/infraestrutura/camping/regulamento-do-camping/

Hospedagem em Cachoeira Paulista

JOVEM!

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Carta de Papa Francisco celebra os 200 Anos de Dom Bosco

BiCEntEnário

16 • Santa Teresinha em Ação

No último dia 24 de junho, por ocasião da solenidade de São João Batista, onomástico de Dom Bosco, o Papa Francisco fez questão de enviar uma carta ao Reitor Mor Salesiano, Pe. Àngel F. Artime, a qual publicamos um trecho abaixo:

“É viva na Igreja a memória de São João Bosco, como fundador da Congregação Salesiana, das Filhas de Maria Auxiliadora, da Associação dos Salesianos Cooperadores e da Associação de Maria Auxiliadora, e como pai da atual Família Salesiana. É igualmente viva na Igreja a sua memória como santo educador e pastor dos jovens, que abriu um caminho de santi-dade juvenil, ofereceu um método de educação que é ao mesmo tempo uma espiritualidade, recebeu do Espírito Santo um carisma para os tempos modernos.

No bicentenário do seu nascimento, tive a alegria de encontrar a Família Salesiana reunida em Turim, na Basílica de Santa Maria Auxiliadora, onde repou-sam os restos mortais do Fundador. Com esta men-sagem, desejo unir-me novamente a vós na ação de graças a Deus e, ao mesmo tempo, evocar os aspectos essenciais da herança espiritual e pastoral de Dom Bosco e exortar a vivê-los com coragem.

A Itália, a Europa e o mundo nestes dois séculos mudaram muito, mas a alma dos jovens não mudou: ainda hoje os jovens e as jovens estão abertos à vida e ao encontro com Deus e com os outros, mas existem muitos deles que correm o risco do desencorajamen-to, da anemia espiritual, da marginalização.

Dom Bosco nos ensina primeiramente a não ficar

observando, mas a colocar-se na linha de frente para oferecer aos jovens uma experiência educativa inte-gral que, solidamente baseada na dimensão religiosa, envolva a mente, os afetos, a pessoa inteira, conside-rada sempre como criada e amada por Deus. De aqui deriva uma pedagogia genuinamente humana e cris-tã, animada pela preocupação preventiva e inclusiva, especialmente para os jovens das camadas populares e das faixas à margem da sociedade, aos quais ofere-ce também a possibilidade da instrução e do apren-dizado de uma profissão, para serem bons cristãos e honestos cidadãos. Trabalhando pela educação mo-ral, cívica, cultural dos jovens, Dom Bosco agiu pelo bem das pessoas e da sociedade civil, segundo um projeto de homem que une alegria – estudo – oração, ou ainda trabalho – religião – virtude. Faz parte deste caminho integrar o seu amadurecimento vocacional, para que cada um assuma na Igreja a forma concreta de vida à qual o Senhor o chama. Esta ampla e exi-gente visão educativa, que Dom Bosco concentrou no lema “Da mihi animas” realizou aquilo que hoje exprimimos com a fórmula «educar evangelizando e evangelizar educando» (CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, Diretório geral para a catequese [15 de agos-to de1997], n, 147).

Traço característico da pedagogia de Dom Bos-co é a amorevolezza, a ser entendida como amor manifestado e compreendido, no qual se revelam a simpatia, o afeto, a compreensão e a participação na vida do outro. Ele afirma que no âmbito da experiên-cia educativa não basta amar, mas é necessário que o amor do educador se demonstre mediante gestos concretos e eficazes. Graças a esta amorevolezza muitas crianças e adolescentes nos ambientes sale-sianos experimentaram uma intensa e sadia afetivi-dade, muito preciosa para a formação da personali-dade e o caminho da vida.

Neste quadro de referência, colocam-se outros traços distintivos da praxe educativa de Dom Bosco: o ambiente de família; a presença do educador como pai, mestre e amigo do jovem, expressada por um ter-mo clássico da pedagogia salesiana: a assistência; o clima de alegria e de festa; o amplo espaço oferecido ao canto, à música e ao teatro; a importância do di-vertimento, do pátio de recreação, dos passeios e do esporte.

Podemos resumir assim os aspectos relevantes da sua figura: ele viveu a entrega total de si a Deus numa ousadia pela salvação das almas e realizou a fideli-dade a Deus e aos jovens num mesmo ato de amor.

Estas atitudes levaram-no a “sair” e tomar decisões corajosas: a opção de dedicar-se aos jovens pobres, com a intenção de realizar um vasto movimento de pobres para os pobres; e a opção de alargar esse ser-viço além das fronteiras da língua, raça, cultura e re-ligião, graças a um incansável arrojo missionário. Ele atuou este projeto com o estilo de acolhida alegre e de simpatia, no encontro pessoal e no acompanha-mento individualizado.

Ele soube suscitar a colaboração de Santa Maria Domingas Mazzarello e a cooperação dos leigos, ge-rando a Família Salesiana que, qual grande árvore, recebeu e desenvolveu a sua herança.

Leia o restante dessa belíssima carta em bit.ly/papa200db

Como Família Salesiana, sois chamados a fazer florescer a criatividade

carismática dentro e além das vossas instituições

educativas, colocando-vos com dedicação apostólica nos itinerários dos jovens, particularmente aqueles

das periferias