a hora é agora! -...

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www.paroquiasantateresinha.com.br Entrevista Pe. Guttemberg fala da Semana Missionária e os preparativos finais para a JMJ pág. 16 Família Salesiana Laura Vicuña é uma das intercessoras da JMJ pág. 4 A Voz do Pastor Dom Sérgio fala sobre a continuidade da JMJ pág. 3 Ano VII - Número 78 - Julho de 2013 A HORA é AGORA! Jovens do mundo inteiro desembarcam no país para a JMJ; Semana Missionária antecede o evento e prepara a juventude para os dias de glória no Rio de Janeiro

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EntrevistaPe. Guttemberg fala da Semana Missionária e os preparativos finais para a JMJ

pág. 16

Família SalesianaLaura Vicuña é uma das intercessoras da JMJ

pág. 4

A Voz do PastorDom Sérgio fala sobre a continuidade da JMJ

pág. 3

Ano VII - Número 78 - Julho de 2013

A horA é AGorA!

Jovens do mundo inteiro desembarcam no país para a JMJ; Semana

Missionária antecede o evento e prepara a

juventude para os dias de glória no rio de Janeiro

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Santa Teresinha em Ação 2

“Ser Igreja pra mim, é viver e transmitir o amor de Cristo a todo instan-te. Viver em comunidade, transmitindo valores éticos, morais, honestos e fraternos. É tentar ser cada vez mais semelhante a Jesus, por mais difícil que seja. Não existe vida sem Cristo e, sem Igreja, não existiria o amor, a compaixão e sem o amor não há vida. Afinal, porque viver somente por vi-ver? Ou porque viver sem amor? Não haveria motivos. “Minha participa-ção na igreja atualmente consiste apenas na missa das 19h30 de domingo, onde faço parte da equipe de liturgia, sendo comentarista algumas vezes e ajudando onde mais for preciso (acolhida, ofertório, etc).”

Vinicius Sabatine, 23 anos, membro da Equipe de Liturgia da missa das 19h30 do domingo

Servindo onde for preciso

Indicamos

Santa Teresinha do Menino Jesus – o filme

O filme Santa Teresinha do Menino Jesus (R$ 34,90 – www.paulinas.org.br) é um re-lato da vida da santinha que aos quatro anos ficou órfã de mãe e, aos 15, entrou para o mosteiro das Carmelitas e virou Douto-ra da Igreja. O Papa Bento XVI, em 2007, recordou que “Teresa de Lisieux, sem ter saído do Carmelo, viveu à sua maneira, um autentico espírito missionário, oferecendo ao mundo uma nova via espiritual, que lhe obteve o titulo de Doutora da Igreja. Des-de Pio XI até nossos dias, os Papas não tem deixado de recordar os laços entre oração, caridade e ação na missão da Igreja”.

Caro Leitor, eis aí batendo à nossa porta o maior evento da Igreja de 2013: a Jornada Mundial da Juventude, que se inicia no Rio de Janeiro em 23 de julho e termina nunca mais. Sim, é isso mesmo que nos alerta e convida a fazer nosso pastor Dom Sérgio em sua coluna na página 3, iniciarmos uma renovação de nossas atitudes e crenças em direção a nos tornarmos uma Igreja juvenil. E para atendermos o convite dele, nem precisamos ser uma comunidade especial, basta ser normal. Veja o que ele diz que é o jeito normal de uma comunidade. Aliás, a propósito de ser-mos renovados e tornarmo-nos uma nova paróquia, vale a pena ler também o artigo de Pe. Zacarias, na página 5, que inicia uma série de ref lexões sobre o tema da Assembleia Nacional da CNBB, “Paróquia: comunidade de comunida-des”. Precisamos mesmo ref letir sobre isso, pois muitas vezes imaginamos que ser comunidade é simplesmente caminharmos todos juntos para o mesmo lado, mas será que temos todos os mesmos objetivos? Para nos ajudar a ref letir sobre isso, penso que podemos ler com calma o que nos diz Henrique Elias na coluna Tá Ligado? da página 13, aproveitando o tema das manifestações populares que sacudiram nosso país a poucos dias e perceber que o que faz um movimento caminhar não é o fato de sermos iguais, mas de termos a mesma fé. A propósito disto serve como exemplo, ainda na página 13, o testemunho de dois de nossos coroinhas, irmãos gêmeos tão diferentes fisicamente entre si, um ruivo e um moreno, mas que praticam sua fé no serviço do altar com a mesma incontida e contagiante alegria, como tem de ser a juventude salesiana, juventude essa que tem como referência a vida de uma das padroeiras e intercessoras da Jornada Mundial da Juventude, a Beata Laura Vicuña, que nos é apresentada pelo sale-siano Rafael Galvão Barbosa, na página 4. Então, dentro deste espírito de uma Igreja que começa a se renovar neste mês, deixamos aos nossos representantes paroquiais na Jornada Mundial da Juventude, votos de uma excelente viagem e participação, e que no seu retorno possamos dar a eles um grande e fraterno abraço, gesto esse que tem sua importância salientada na coluna da Pastoral Fa-miliar, na página 11. Boa leitura!

SC Carlos R. [email protected]

Expediente

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Bianca, Thalia, Denis e Vinícius participarão da Vigília na JMJ Rio 2013

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,

Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SP

Tel.: (11) 2979-8161

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Diretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDB

Jornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108

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Colaborador: Rafael Carreira

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Fotos: PASCOM e Banco de Imagens

Impressão: Gráfica Atlântica

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Tiragem: 3.000 exemplares

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Eu Sou Igreja

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Santa Teresinha em Ação 3

Há mais de um ano, nossas comunidades se preparam para o grande evento eclesial com o Papa, no Brasil: a Jornada Mundial da Juventude. Estamos no mês da Jornada; alguns representantes das comunidades irão ao Rio de Janeiro e partilharão a fé com o Papa Francisco

É um orgulho e uma grande alegria que jovens das comunidades possam encon-trar-se com o Santo Padre, principalmente porque as comunidades se empenharam e muito trabalharam para possibilitar este encontro.

Os atos preparativos da Jornada, princi-palmente a preparação da semana missio-nária, fizeram com que as forças vivas das comunidades se voltassem para os jovens. Esse espaço que foi dado a eles, nas comuni-dades, não pode desaparecer, como se agora – com a celebração da semana missionária

e da jornada – a comunidade pudesse voltar ao seu jeito normal de ser com os jovens. Com certeza, esse modo de pensar e agir não pode ser aceito em nenhuma comuni-dade, pastoral ou associação em comunhão com a Igreja Católica em São Paulo.

O jeito normal de ser de uma comuni-dade, de uma paróquia, é caminhando e apoiando os jovens, uma vez que se trata de uma opção da Igreja no Brasil e da Ar-quidiocese, como determina o 11º Plano de Ação Pastoral na 6ª urgência, com estas palavras: A Arquidiocese quer renovar a opção afetiva e efetiva de toda a Igreja pela juventude.

Para que tal urgência se realize nas co-munidades e aconteça uma opção afetiva e efetiva pelos jovens será necessário, em primeiro lugar, acreditar na sua fé: os in-tegrantes da geração internet não parecem dispostos a abandonar a fé; eles acreditam em Deus e buscam o sagrado. Gostam das atividades religiosas que valorizam o sim-bólico e o afetivo, que levam à experiência

de vida, ao senso de aventura, de origina-lidade, de experiência com o mistério (CF 2013, 55).

Em segundo lugar devemos acreditar e investir nas potencialidades dos jovens, porque eles querem participar das ativida-des da Igreja, por isso nós devemos propor-cionar essa participação, seja na liturgia, na catequese, em conselhos, nas pastorais e outras atividades. Eles se envolvem como missionários quando são chamados e veem a autenticidade e comprometimento de todos. Os jovens demonstram amar Jesus Cristo, não temendo o sacrifício nem a en-trega da própria vida (CF 2013, 56).

Nessa renovada compreensão da missão de toda a Igreja, a semana missionária e a

Jornada não são o fim de uma caminhada ou de um projeto específico com a juventude, mas são grandes celebrações de uma Igreja inteiramente comprometida com o presen-te e o futuro da fé das novas gerações, de uma Igreja decididamente missionária, que testemunha o amor de Jesus a cada jovem e coloca toda a sua estrutura à disposição dos jovens para que possam enamorar-se de Je-sus e corresponder ao Seu Amor.

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

O mês de julho traz para a nossa ref lexão alguns fatos interes-santes. Primeiramente, cha-ma a nossa atenção a Jornada

Mundial da Juventude, a realizar-se no Rio de Janeiro. Jovens do mundo inteiro reunidos para trocar experiências, cele-brar a fé e assumir novos compromissos em vista da evangelização.

Para tornar mais rica a convivência e ao mesmo tempo para propiciar um contato mais ativo com a realidade vai haver a pré jornada, nas diversas dioceses do Brasil. Os jovens estarão nas comunidades parti-cipando da vida de todos os dias do povo, comunicando a riqueza de vida de cada um. O ponto alto das celebrações, natural-mente, vai dar-se com a presença do Santo

Padre entre nós. A sua palavra de Pastor vai ser um grande incentivo para os partici-pantes da JMJ e para todo o Brasil, de modo particular. Ao final da jornada é anunciado o lugar do próximo encontro; assim, quem veio ao Brasil já tem uma meta e um traba-lho assumido para realizar.

Para a Família Salesiana o mês de julho marca o aniversário da chegada dos Sa-lesianos ao Brasil, no dia 14 de julho de 1883. Um grupo pequeno no número, mas grande em energia e boa vontade, cheios de zelo pela evangelização da juventude chegou nesta data a Niterói, no Rio de Janeiro.

Desta pequena semente nasceu uma árvore imensa, rica de frutos, de realiza-ções. Um aniversário como este não serve

simplesmente para marcar uma data na his-tória, mas é sobretudo um incentivo para propor novas metas, novos desafios. O que nos pede a realidade, hoje? Qual o modo de evangelizar que serve para os jovens de hoje, que pode realmente tocar o coração deles e, ao mesmo tempo, torná-los evan-gelizadores dos seus companheiros? Aos 130 é tempo de celebrar e de se renovar.

Ainda uma lembrança para este mês é a festa de são Joaquim e santa Ana, no dia 29. São os pais de Maria Santíssima e os avós de Jesus. Por isso mesmo é o dia dos avós. De modo geral percebe-se um au-mento da preocupação com as pessoas de mais idade; ao mesmo tempo, há proble-mas difíceis de serem enfrentados, cau-sados pela solidão, pelo desamparo, pelo

despreparo em vista do cuidado com estas pessoas tão queridas e cheias de mérito. Celebrar o dia dos avós torna-se, assim, um momento importante para valorizar-mos a terceira idade e junto com isso for-talecermos os laços que nos fazem família, mais ainda, família cristã.

Que a Sagrada Família interceda por nos-sas famílias para que se renovem no amor, na compreensão, na harmonia e na paz.

Um abraço carinhoso a todos

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

Julho é o mês!

Uma Jornada contínua!

“o jeito normal de ser de uma comunidade, de uma paróquia, é caminhando e apoiando os jovens...”

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Santa Teresinha em Ação 4

Família Salesiana

Orgulho de ser referênciaEstamos às portas da Jornada Mundial da Juventude e, como muitos sabem, um evento dessa complexidade precisa além de uma competente equipe de organização, uma ajudinha dos céus. Para tal, foram escolhidos Patronos e Intercessores nessa árdua tarefa.

Encabeçando a lista, não poderia ser di-ferente, temos Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio de Santana Galvão e o Beato João Paulo II como patronos. Já entre os intercessores, ficamos orgulhosos como Família Salesiana, pois uma de nossas mais ilustres representantes foi escolhida: Beata Laura Vicuña, a mártir da pureza.

Ela nasceu no Chile, em 1891 e, aos 10 anos de idade, fez a sua Primeira Comunhão. A partir deste momento, fez o propósito de amar a Deus com todas as suas forças. Aluna das Irmãs Salesianas, vai assimilando valo-res da nossa espiritualidade, principalmen-te no esforço por tornar a Jesus conhecido e por reparar as ofensas contra Ele. Vendo

Para o cristianismo a salvação é estabelecida através de Jesus Cristo. A soteriologia no cristianismo estuda como Deus separa as pessoas condenadas pelo pecado e os reconcilia com Ele. Os cristãos recebem o perdão dos pecados, vida e salvação adquirido por Jesus Cristo através de seu sofrimento, morte e ressurreição.

O catolicismo coloca a Igreja como ca-nal ideal da graça de Deus. Assim, não é a Igreja quem salva, mas a união com ela pode levar à graça dos céus. Na lição de Santo Agostinho essa graça é obra unica-mente de Deus cabendo ao homem buscar uma vida de santidade e comunhão, na es-perança da salvação. Esta vida de santida-

de é reforçada por meio dos sacramentos conferidos pela Igreja..É ainda função dos cristãos a busca daqueles que estão fora da Igreja, a fim de que possam comungar com Deus, único dispensador da Graça.

A Igreja Católica é o instrumento da re-denção de todos os homens e o sacramento universal da salvação. Por isso, ensina que “fora da Igreja não há salvação”. É preciso compreender que essa expressão não sig-nifica que a Igreja esteja condenando ao Inferno os que não comungam com o ca-tolicismo. Também não está duvidando da Graça de Deus para todos os homens, pois Jesus não veio a este mundo para salvar os católicos, mas a humanidade.

A ignorância a respeito do verdadeiro sentido da frase pode ser causada pela pre-cariedade dos meios de comunicação, pela ineficiência da evangelização e por ambien-

tes de restrição e de barreiras contextuais, intelectuais, psicológicas, culturais, sociais e religiosas, muitas vezes insuperáveis. Nos-so mau exemplo como católicos também co-laboram para isso. Isso significa que todos os não católicos (mesmo os não cristãos) também podem ser salvos, desde que, sem culpa própria, ignoram a Revelação divina e a Igreja, mas que “procuram sinceramente Deus e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade”.

A Igreja ensina também que os cristãos não-católicos são irmãos e embora de um modo imperfeito são membros insepará-veis do Corpo Místico de Cristo, através do batismo. Ou seja, eles são considera-dos como elementos da única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica. Por isso, essas comunidades cristãs dis-põem de muitos, mas não da totalidade,

dos elementos de santificação e de verdade necessários à salvação, sendo essa posição católica uma das bases do ecumenismo atu-al. Mas, a Igreja Católica afirma que só ela é que contém e administra a totalidade e a plenitude dos meios de salvação. A posição ecumênica de tolerância e respeito por outras religiões não significa que a Igreja Católica reconheça que todas as religiões são válidas e iguais e que os homens pos-sam sair da Igreja sem consequência espi-ritual. Para concluir, a afirmação de que fora da Igreja não há salvação significa que “toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu Corpo”, inde-pendentemente de que a pessoa salva seja católica ou não.

Paulo [email protected]

Formação

O papel da Igreja na Salvação

Você sabia que desde maio, nossa paróquia

conta com uma imagem de Laura

Vicuña, colocada no altar do Santíssimo Sacramento e que

nos foi presenteada pela Inspetoria Santa Catarina de Senna,

das FMA?

a sua mãe em situação de pecado, ofereceu sua vida em troca de sua conversão. Foi to-mada por uma grave enfermidade e chamada à presença de Deus aos 12 anos.

Exemplo para nossa juventude, Laura consegue transparecer a força e convicção que podemos ter se formos fiéis a Cristo.

Valeu Laura por mostrar o quanto o jovem é capaz sim de aspirar a santidade e aos va-lores mais sublimes. Interceda por toda a juventude que se reunirá na JMJ Rio 2013.

Rafael Galvão Barbosa, sdb [email protected]

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Santa Teresinha em Ação 5

A Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil reunidos em sua assembleia anual, nos dias 10 a 19 de abril emitiu um documento no qual exprime uma preocupação acerca da paróquia e a sua relação com a sociedade. Durante este ano e o outro serão estudados os textos pelos párocos e paróquias e outros organismos da Igreja. Os Bispos recolherão em cada diocese a contribuição do povo e do clero e levarão em assembleia.

Em nossa Arquidiocese de São Paulo já tive-mos a oportunidade de refletir uma rica con-tribuição da 1º carta pastoral de Dom Odilo so-bre a paróquia: “Paróquia torna-te o que tu és”

Pretendo destacar alguns itens que sirvam para enriquecer a uma “conversão pastoral” e uma mudança de mentalidade da paróquia como um todo.

O capitulo I no “Caderno de Estudos da CNBB nº 104 destaca a importância do resgate bíblico da convivência paroquial. As primeiras comunidades bíblicas na época da Jesus vivam uma desagregação total por conta das altas taxas de impostos colocados pelo império ro-mano. Muitas pessoas eram deixadas de lado: o individualismo, a carência de assistência aos pobres e crianças era enorme. É Jesus que vem apresentar um Deus que é “ Abbá” ou “papai-

zinho” mostrando a intimidade da comunida-de com Deus: um Deus que não desampara.

A missão de Jesus de formar comunidade é concretizada a partir do Batismo, por João, no rio Jordão. No seu batismo se manifesta plenamente a imagem não somente de um ho-mem, mas fundamentalmente de Deus. Após seu batismo Jesus vai ao deserto para somente então poder “formar e fazer comunidade” Na sua comunidade se realiza plenamente a mis-são junto aos pobres, carentes e necessitados. Cabe ao Messias devolver a vista ao cego, “dar pão ao faminto, endireitando os encurvados, acolhendo os justos e os pecadores os estran-geiros sustentando o órfão e a viúva”!

Por ter sido essa missão recebida. Jesus pre-gava e anunciava a igualdade do homem e da mulher, onde a mulher passa é valorizada, os bens são partilhados em comum, onde as pes-soas eram tratadas como irmãos e não como escravos ou empregados, um poder exercido para o serviço, a mentalidade do perdão e da reconciliação, orar em comum para fortalecer a caminhada e a alegria de fazer parte da Co-munidade.

Não há como negar que Jesus muda a men-talidade de “SER COMUNIDADE” na qual percebemos a HOSPITALIDADE de Jesus pelos pequenos e pobres, a Partilha como sinal de comunhão e de irmandade com os irmãos, a comunhão de mesa que é a abertura total ao outro e a acolhida aos excluídos àqueles que

ninguém quer.Jesus recupera para toda a humanidade

uma nova forma se “ser pastor” ele mesmo se apresenta como Bom Pastor ( Cf Jo 10, 11). O Bom Pastor parte da seguinte premissa: Jesus investia na pregação na sinagoga. É lá que ele mostra o sentido do “Reino de Deus” e a perspectiva do Salvador, que vem para olhar o coração humano, dando novo sentido a vida da comunidade. Visitava “informalmente” a casa das pessoas. É justamente nestas visitas que muitas curas, milagres e conversões aconte-cem! O Reino de Deus não é privilégio de um povo ou de uma raça. Ele é para todos.

A páscoa judaica era o ritual de passagem da escravidão do povo judeu do Egito para a terra prometida. Com a morte e ressurreição começa a acontecer algo novo. É em torno deste mistério que algo novo começa aconte-cer; a “Eucaristia” que é o feliz encontro com Jesus Ressuscitado. O mundo das aparências e da limitação termina. Para os cristãos, aqueles que comem o Corpo e o Sangue do Senhor, a vida não tem limite e começamos a fazer parte da Vida Eterna.

Em Pentecostes é anunciado uma nova forma de ser comunidade. Jesus transmite o poder do alto; o Espírito Santo. O mesmo Espírito guia as decisões da Igreja, os apósto-los criam comunidades na quais a essência de cada cristão se define como a “filiação divina”. Esta se dá no Espírito Santo pela relação entre

fé e o batismo. É o Espírito quem realiza nos coração a condição para que alguma pessoa se torne seguidora de Jesus Cristo e membro da comunidade cristã. A comunidade primitiva tem quatro premissas fundamentais: o ensina-mento dos pastores, a comunhão dos bens, a participação efetiva e afetiva na missa, eucaris-tia e a oração constante nas casas.

As comunidades primitivas nasciam e cres-ciam em meio a inúmeras tensões, conflitos e perseguições. “Os missionários viajavam em grupos e precisavam superar as dificuldades de todo tipo, especialmente as barreiras cultu-rais e as longas viagens”.(Cf. 23p). A ideia da parusia era muito presente nas comunidades primitivas. Fazer o bem para ir ao Reino de Deus, para ganhar o céu, merecer entrar na gloria eterna. A comunidade de Tessalonica trazia bem clara esta ideia da segunda vinda do Senhor.

Busquei colocar alguns pontos essenciais para melhor compreensão deste documento que será amplamente difundido em nossas comunidades paroquiais. É bom recordar a alegria e os desafios de nossos primeiros pais na fé!

Padre Zacarias José de Carvalho Paiva, [email protected] da Pastora l Familiar da Arquidiocese de São Paulo

Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia. Síntese do documento de estudo 104 da CNBB

Igreja em Ação

Olá pessoal, neste primeiro semes-tre tivemos intensos momentos de convivência, alegria, diversão, confraternização, formação e ora-

ção no Oratório Festivo Santa Teresinha, que com certeza é um Oratório Feliz.

É aqui, no Colégio Salesiano Santa Tere-sinha, transformado em Oratório nos fins de semana que o Oratório ganha espaço, se faz presença e acontece. É aqui que crianças, adolescentes e jovens do entorno do bairro en-contram um espaço de acolhida, convivência, atenção e carinho através do lanche, da palavra

amiga, do bate-bola, do abraço fraterno.A esperança daqueles que crêem está em fa-

zer o paraíso agora, entre nós, no próximo que reflete o apelo de Jesus convidando sempre para gestos e atitudes fraternas, vislumbrando juntos este p edacinho de céu entre nós.

Abraços fraternos e um Deus lhe pague a to-dos os colaboradores, cooperadores, dirigen-tes, missionários, voluntários, desprendidos, salesianos, amigos enfim.

Caiá [email protected]

Nosso Oratório

Oratório Festivo, Oratório Feliz

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Retornar aos jovens com maior qualificaçãoO relançamento do “honesto cidadão e bom cristão” evidenciado pelo Reitor Mor na Estreia 2013 é, sem dúvida, uma exigência intrínseca da vocação salesiana que se explicita em muitas modalidades nos ramos diversos da Família de Dom Bosco.

Trata-se, certamente, de uma magnífica obra de arte a ser realizada em mutirão. Um projeto de engenharia humano-espiritual, humano-cristão a ser construído a muitas mãos.

Projeto educativo é algo dinâmico, é algo que constantemente se lança para a frente (do latim pro-jectus) num interminável per-curso de realização.

Na verdade, o ser em construção (cidadão profissionalmente engajado, cristão atuan-te) é um ser em constante “fazer-se” em to-das as dimensões de sua personalidade pois, como bem afirma o filósofo Mário Sérgio Cortella “não nascemos prontos”. Coisas materiais uma vez prontas tendem a enve-lhecer. Pessoas “não envelhecem”, diz ele, pois ainda não estão totalmente prontas. Mesmo idosas devem estar abertas a novas possibilidades de realização e crescimen-to. Mantém-se “in fieri”. Nem jovens, nem pais, nem educadores em geral estão pron-

tos e bem acabados.É, por certo, com este espírito, com esta

disposição que a Estreia 2013 nos convoca a: ‘Retornar aos jovens com maior qualifica-ção’. Para isso urge entrar em contato com os “nós” da cultura de hoje, com as matrizes da mentalidade e dos comportamentos atuais.

Desafios grandes pedem seriedade de análise, criticidade pertinente, profundo confronto cultural, partilha de conhecimen-to e experiências, diz D. Pascual.

O retornar aos jovens “com maior qua-lificação” é, para nós – pais, educadores, catequistas...– apelo à humildade pessoal, à humildade grupal para reconhecermos os desafios do hoje e buscarmos o devido profissionalismo para enfrentá-los com su-cesso. Vale, ainda hoje para nós a afirmação de São Paulo: “Não há entre vocês muitos sábios, nem muitos doutores...”

Consciente da grandeza do projeto--educação, Dom Bosco – homem profun-damente culto e super dotado – permane-ceu durante três anos, após sua ordenação sacerdotal, no “Convitto Ecclesiastico” em Turim para aprofundar seus estudos teoló-gico-catequéticos. Desde o início da Socie-dade Salesiana enviava os seus Salesianos à “Regia Universitá di Torino” para a devida preparação para a missão educativo-pas-toral. E oportunamente encaminhava para Mornese, para Nizza, mestras competentes

que unindo-se à sabedoria de Madre Ma-zzarello dariam tom de seriedade cultural e cristã ao Instituto nascente das Filhas de Maria Auxiliadora.

Qualificação profissional e teológico--espiritual é a palavra de ordem para os membros da Família Salesiana e para os cristãos conscientes de sua missão no mun-do. Somos todos chamados(as) a atuar como apóstolos-missionários, como educadores--pastores(as) em uma sociedade marcada por “antigos e novos integrismos e exclusi-vismos”.

Somos chamados(as) a promover “uma educação aberta e ao mesmo tempo críti-ca diante do pluralismo contemporâneo. Chamados(as) a educar e a viver de modo autônomo e participativo em um mundo plurirreligioso, pluricultural, pluriétnico” como nos diz a Estreia 2013. Isto exige constante preparação! Exige inserção con-creta no mundo dos jovens, nos espaços

virtuais nos quais navegam... Exige diálogo com seus gostos e tendências.

Em sintonia com nosso grande educa-dor Paulo Freire, o Reitor-Mor propõe que promovamos a pedagogia da liberdade e da responsabilidade mirando à construção de “pessoas responsáveis, capazes de decisões livres e maduras, abertas à comunicação in-terpessoal, inseridas ativamente nas estru-turas sociais, em atitude não conformista, mas construtivamente crítica”.

Como bons empreendedores(as) busque-mos e cultivemos recursos pessoais e gru-pais para levar à frente a missão educativa que nos é confiada no hoje da história!

E peçamos a luz de Deus e o dom do Es-pírito de Sabedoria que Ele gratuitamente promete comunicar a quem lhe pede com confiança!

Ir. Célia Apparecida da Silva, FMADiretora do Instituto Mazzarello

Para refletir!

Qual é a nossa profissionalidade pastoral em nível de reflexão teórica sobre os itinerários educativos e de práxis pastoral? Ela encontra o banco de prova

na criatividade, na ductilidade, na flexibilidade e no antifatalismo. o certo é que, para podermos nos “inculturar”, não podemos depender apenas dos

documentos dos Capítulos Gerais das nossas Congregações, das deliberações mais importantes dos vários grupos ou das cartas do reitor-Mor.

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Dentro das reflexões trazidas pela CF 2013, há outros pontos importantes no tema da juventude e cultura midiática que eu ainda gostaria de propor para nossa “conversa” aqui no Santa Teresinha em Ação.

Esta juventude que já nasceu mar-cada pela cultura midiática, com toda acessibilidades às redes so-ciais e todas as novas tecnologias,

quer (e muitas vezes exige!), que todas estas novidades estejam contempladas nos vários “setores” de suas vidas. Assim, buscam, por exemplo, uma abordagem nova na educação: questionam o modelo do professor, sua peda-gogia, sua interação com o novo “continente digital”; querem o saber interativo e prático, querem a construção do saber feita em con-junto; querem participar do processo não como meros receptores, mas como verdadei-ros “parceiros” na elaboração e construção - exigem ser agentes da própria educação!

São jovens com uma nova visão planetária, sensíveis à ecologia, empenhados e com-prometidos com a construção de um mundo mais pacífico, tolerante e responsável; jo-

vens organizados em redes sociais, abertos ao mundo e à solidariedade; envolvidos nas mais variadas formas de associacionismo, sobretudo no voluntariado de infinitas cam-

panhas; jovens abertos e disponíveis, “multi--culturais”, totalmente capazes de uma nova interação internacional, com uma profunda sensibilidade pelos problemas globais.

Muitos desses jovens, colhendo estas novas oportunidades, apresentam-se mais críticos, envolvidos e ativos nas questões so-ciais, questionadores de outros jovens que ainda buscam alienar-se nas mesmas redes que lhes favorecem conhecimento, partici-pação, renovação (há ainda muitos jovens perdidos e fechados no mundo dos jogos, diversões e ilusões!). Servem-se de suas ha-bilidades com as novas técnicas para rastrear informações, divulgar e planejar suas ações. Vemos, por exemplo, nestes dias a rapidez na articulação das manifestações políticas, a facilidade em convocar e reunir; temos acompanhado a larga participação juvenil e não podemos negar que as redes sociais e as novas tecnologias, das quais são possuido-res, tem auxiliado e muito neste processo.

A proposta trazida por esta CF é que em todos os âmbitos e realidades busquemos conhecer e participar. Não podemos nos es-conder e nem falsear esta realidade. E ainda que lutemos para que, cada vez mais, estas novas possibilidades sejam direito de todos – há ainda muitos excluídos desse processo e falta ainda uma política pública clara e efi-ciente neste campo.

Pe. André Cunha de Figueiredo Torres, SDB

Cultura Midiática III

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Vemos, por exemplo, nestes dias a rapidez na articulação das manifestações políticas

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Pronto. Ele chegou. O tão esperado mês de julho de 2013 chegou com todo seu clima típico de inverno brasileiro, mas com todos os cora-

ções dos jovens aquecidos pela proximidade da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada no Rio de Janeiro, de 23 a 28/07. A primeira Jornada brasileira também mar-cará a primeira viagem papal do Papa Fran-cisco. Ou seja, motivos mais que especiais.

Apesar da JMJ ser no Rio, desde quando foi anunciado que seria no Brasil, em 2011, começaram-se os preparativos. Dioceses do país inteiro fizeram reuniões, palestras, cha-maram o jovem para a missão e prepararam, com grande fervor e carinho, o que promete ser uma das maiores edições de Jornadas.

A região Santana também está a todo va-por e a juventude local está engajadíssima. Para se ter uma ideia, 100 peregrinos fica-rão na região. Durante a Semana Missioná-ria (15 a 19/07) muitas atividades aguardam os peregrinos que viverão, em sua totalida-de, a realidade da evangelização brasileira. Visitarão hospitais, obras carentes, darão comida aos moradores de rua, além, é claro, de também vivenciar e aprender um pouco da cultura local. Irão a museus, participarão de café da manhã com o governador de São Paulo, farão parte da Missa de Envio presidi-da por Dom Odilo, arcebispo de São Paulo, etc.

Para Pe. André Cunha Figueiredo Tor-res, SDB, referencial da CNBB para a JMJ, a Jornada brasileira já começa a se destacar pela Semana Missionária. “Todas as dio-ceses terão uma Semana Missionária, fato inédito, já que, normalmente, só algumas dioceses que fazem a semana. No nosso caso, todas farão e será um sucesso, com certeza”. Além disso, para Pe. André, não só na Semana Missionária, mas, todos os dias da JMJ, serão uma experiência única para o jovem poder viver o “ser cristão”. “É neste momento que a juventude se firma como cristão de verdade, têm orgulho de dizer que faz parte da Igreja, que é Igreja”.

A hora é agora!A Jornada Mundial da Juventude bate na porta dos jovens brasileiros que estão ansiosos para viver este momento de fé e de celebração da Igreja

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

“Estou muito ansiosa para receber meus irmãos estrangeiros e poder mostrar tudo que temos de bom em nosso país. Não vejo a hora de poder conversar com eles e, com isso, trocar experiências. Temos muito o que dividir um com os outros”.

Thalia (acima na foto)“é a primeira vez que participo de uma Jornada e, sinceramente, estou

bem ansiosa para ir ao rio de Janeiro e participar da vigília com o Papa.

Nossos irmãos peregrinos serão muito bem recebidos por nós, que estamos preparados para proporcionar, a eles, uma bela estada em nossa cidade”.

Bianca (à direita na foto)

“Nem sei te dizer o quanto estou ansioso para tudo começar logo. Adoro conhecer novas pessoas e poder recepcionar

os peregrinos vai ser um privilégio. Acredito que essa experiência só vai me aproximar mais de Jesus. A JMJ será

inesquecível para mim. Já está sendo”.

Daniel (à esquerda na foto)

E isso é fato. Em todas as outras edições de Jornadas, os jovens relatam o quão é gos-toso estar no meio de irmãos, mesmo que de outros países, falando outras línguas, mas, unidos em um único objetivo. Essa sensação de pertença é especial.

PreparativosPara que tudo ande dentro dos confor-

mes, Pe. André diz que o papel dos volun-tários é essencial. “É muito gratificante ver como o jovem voluntário é solidário. É uma experiência fantástica para eles que aco-

lhem os peregrinos e andam com eles por todas as partes.”

Apesar de tudo ser festa, Pe. André aler-ta sobre um direcionamento que, para ele, é a razão de existir das Jornadas: “O jovem não deve perder o foco central da JMJ que

Jovens relatam o quão é gostoso estar no meio de irmãos, mesmo falando outras

línguas, mas, unidos em um único objetivo

é proporcionar um encontro pessoal com Jesus Cristo. Um encontro com sua fé, uma celebração da Igreja. Tendo isso na mente e no coração, com certeza o jovem fará uma excelente jornada”, finaliza.

A voz do voluntariado Conversamos com três voluntários que participarão da Semana Missionária (15 a 19/07) na região Santana. Veja o que acham da experiência

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Origens da SSVPA Sociedade de São Vicente de Paulo

(SSVP) foi fundada em Paris, França, em 1833, por um grupo de jovens leigos católi-cos, que se reuniram para criar a primeira Conferência. Hoje está presente em mais de 143 países.

VocaçãoServir ao pobre com esperança, procuran-

do transmitir o amor cristão. Levar a promo-ção humana na essência de seu conteúdo, de forma que o necessitado possa progredir e viver de modo independente, formando a pessoa carente para que ela mesma atenda às suas necessidades, não dependendo da boa vontade e caridade alheia.

Nenhuma forma de caridade é estranha à SSVP. A sua ação abrange qualquer forma de ajuda que tenha em vista aliviar o sofrimento ou a miséria e promover a dignidade e inte-gridade do homem em todas as suas dimen-sões.

Os Vicentinos servem àqueles que estão

em necessidade, qualquer que seja a sua religião, o seu meio social ou étnico, o seu estado de saúde, o sexo e particularidades culturais ou opiniões políticas.

O chamadoSomos chamados de diversas maneiras: in-

teriormente, em algum encontro, pregação, convite de amigos, aconselhamentos, con-fissões, na oração ou da forma que a Deus aprouver. Basta que decidamos como e quan-do responderemos ao chamado do Pai para tornar nossa vida mais próxima de nossos irmãos desafortunados.

IgualdadeA Sociedade não faz distinção de sexo,

condição, situação social ou origem étnica para ajudar as pessoas carentes (princípio de base da Sociedade de São Vicente de Paulo).

As visitas aos assistidosAs visitas domiciliares semanais devem ser

precedidas de oração, devendo ser contem-

plados os assuntos materiais e espirituais dos assistidos. (Artigo 79 - Regra da SSVP)

MembrosOs membros da SSVP, chamados vicen-

tinos ou confrades e consocias, têm como anseio seguir Jesus Cristo, servindo àqueles que precisam e, desta forma, dar testemunho do seu amor libertador, cheio de ternura e compaixão. Mostram a sua entrega mediante o contato pessoa-a-pessoa, nas visitas sema-nais.

A SSVP está aberta a todos aqueles que queiram viver a sua fé através do amor ao próximo. Participe desta grande Rede In-ternacional de Caridade, cujos membros propõem-se a crescer na fé e na prática da caridade de forma organizada, ajudando vo-luntariamente o pobre em seu próprio domi-cílio, respeitando-o como pessoa e filho de Deus.

Ir ao encontro dos pobres, tem como refe-rência a Regra da SSVP que orienta a visita semanal às famílias assistidas. Nesses mo-

mentos, dedicam-se a melhor conhecer as famílias assistidas e a buscar a promoção das pessoas que são vítimas do esquecimento, da exclusão e da adversidade.

As reuniões de membrosOs vicentinos reúnem-se como irmãos e

irmãs na presença de Cristo no seio das Con-ferências, verdadeiras comunidades de fé e de amor, de oração e ação. É essencial que haja um laço espiritual e uma amizade entre os membros bem como uma missão comum ao serviço dos desprovidos e dos marginalizados.

Venha participar de nossas atividades vi-centinas! Venha celebrar a vida conosco. Nossa reunião acontece todas às 2ª feiras, às 20h15min, sob o Salão Paroquial. Contamos com você, seja adulto ou jovem, homem ou mulher! Lembre-se: Deus não escolhe os preparados, prepara os escolhidos! www.ss-vpbrasil.org.br

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio Elias é vicentino

“Deixa tua oração, se um irmão te pede um copo de água.”(Beato Antônio Frederico Ozanam)

Salesianidade

Para aproveitar o mêsDom Bosco sempre insistia que as férias devem ser um período para mudanças de atividades. Conservar esse tempo bem preenchido e desenvolvido com atividades lúdicas, educativas e de descanso.

Assim, aproveitemos dessa oportunida-de, para conviver mais com nossos fami-liares, amigos e visitar as pessoas que não vemos há tempos. Sempre é bom encon-trar um momento para uma boa leitura, filme, uma peça de teatro ou alguma ativi-dade que enriqueça a nossa alma.

Preparemos-nos bem para o grande evento que ocorrerá em nosso País - a Jor-nada Mundial da Juventude (JMJ) – neste mês no Rio de Janeiro. Lembremos que

teremos na nossa Comunidade de Santa Teresinha, a Semana Missionária. Con-tamos com as orações e contribuições de todos. Que os jovens de todo o mundo, se sintam acolhidos pela nação brasileira e valorizados pelos seus trabalhos.

Durante a JMJ, além dos jovens partici-parem de eventos com a presença do Papa Francisco, será promovido no dia 24 de julho, na cidade de Niterói (no Colégio Santa Rosa, primeira Casa Salesiana fun-dada no Brasil), um encontro com o Rei-tor-Mor dos Salesianos: P. Pascual Chávez e com a Madre Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, a Ir. Yvonne Reungoat.

Que a Pedagogia de Dom Bosco - da bondade e da alegria - seja muito bem uti-lizada neste mês tão rico de acontecimen-tos para o nosso povo.

Gostaria de partilhar o “Credo Sale-siano”, que foi escrito no Capítulo Ge-ral 23,95:

Nós cremos que Deus ama os jovens.Esta fé se encontra na origem da nossa

vocação, e motiva nossa vida e todas as atividades pastorais.

Cremos que Jesus quer partilhar “sua vida” com os jovens:

Eles são a esperança de um futuro novoE trazem em si, oculto em suas expecta-

tivas, as sementes do Reino.Cremos que o Espírito age nos jovensE que por meio deles quer edificarUma comunidade humana e cristã mais

autêntica. Ele já atua em cada um e nos grupos.Confiou-lhes uma tarefa apostólica

para desenvolver no mundo,Que é também o mundo de todos nós.Cremos que Deus nos espera nos jovensPara oferecer-nos a graça do encontro

com EleE para dispor-nos a servi-lo neles,Reconhecendo-lhes a dignidadeE educando-os para a plenitude da

vida.Cremos que o momento educativo é,

para nós, o lugar privilegiado do nosso encontro com Deus. Amém.

Um abraço a todos e muita Paz e alegria.

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

Pe. Aramis Francisco Biaggi

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Santa Teresinha em Ação 11

Pastoral Familiar

Precisamos de um abraço

Estes dias levei meus pais a uma farmácia. Não havia vaga para estacionar e meu pai desceu sozinho. Como ele demorava,

minha mãe foi atrás para saber o motivo da demora. No interior da farmácia, uma senhora olhou para ela e perguntou se ela tinha tido câncer. No caso de minha mãe é visível, por causa da traqueostomia. Então a senhora falou para ela: Eu também tive, na tireoide, depois tirei um seio e agora está no pulmão...Então a gente vai lutando e o que precisamos é de um abraço. Posso te abraçar?

Minha mãe, claro, não resistiu àque-le abraço. Entrou no carro com lágrimas escorrendo pelo rosto. Aquele abraço a tinha atingido na alma. Depois comentou comigo que ela vive numa cidade muito pequena e que as pessoas são frias. Têm

medo de chegar perto e que aqui em São Paulo, numa cidade tão grande, não era a primeira vez que recebia gestos de carinho tão preciosos.

Neste gesto podemos reconhecer uma das oportunidades de ser e reconhecer o que é ser testemunha de Jesus Cristo na cidade de São Paulo, como nos pede o 11º Plano de Pastoral. Este gesto nos lembra as palavras do Papa Francisco afirmando que o bom cristão “não se lamenta” e que, entre as dores, “jamais está triste, mas tes-temunha Cristo com alegria”.

A família é o primeiro lugar, sempre,

onde podemos nos desarmar e sermos mais humanos. Na família aprendemos a testemunhar um Jesus Vivo e presente. Pela família nos aperfeiçoamos como gen-te e desejamos um mundo melhor. “Toda árvore boa produz bons frutos” (Mt 7,17). Boas famílias produzem bons filhos e bons gestos. E como uma onda, vamos transfor-mando a sociedade em que vivemos e os encontros ocasionais em bens do coração.

Então? Você aceita nosso abraço hoje?

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Retomando nosso tema sobre maioridade penal, vamos relembrar que a Constituição Federal do Brasil em seu artigo 228 prevê que as pessoas menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, estando submetidas apenas a legislação especial, qual é o Estatuto da criança e do adolescente aprovado pela Lei 8069/1990.

Em continuidade vimos que esta legisla-ção especial dispõe que os atos infracionais cometidos pelas crianças e adolescentes serão punidos com penas gradativas que vão de uma advertência à internação com-pulsória em instituição educacional teori-camente criada para a correção daqueles menores que praticaram crimes.

Cabe então observamos rapidamente a finalidade da pena, ou seja, o que a socie-dade busca ao punir um ato socialmente reprovável.

Vários teóricos discorreram sobre este assunto, existindo diversas correntes de

pensamento que buscam identificar como mais importante um certo aspecto em de-trimento de outros.

Alguns pensadores jurídicos entendiam que o mais importante é que o criminoso deve ser punido apenas como uma repara-ção do mal social perpetrado por ele.

Outros autores defendem que a pena deve necessariamente ter um caráter resso-cializador e outros que o mais importante é o caráter preventivo.

Existem também as teorias que defen-dem que a pena (punição) deve abranger todos estes aspectos, ou seja, deve fazer com que o criminoso de alguma forma re-tribua o mal feito, seja ressocializado para não cometer novos crimes, mostre para o resto da sociedade que esta conduta será punida etc.

No Estatuto da Criança e do Adoles-cente embora exista o caráter punitivo, sobressaem os aspectos ressocializador e reeducativo, que não tem apresentado um resultado pratico visível.

O que parece mais assertivo é que todos os aspectos da finalidade das penas devem ser observados quando de sua instituição.

Sobre a maioridade penal

Para dar maior transparência e segurança jurídica e social.

Mas reduzir pura e simplesmente a maio-ridade penal resolveria o problema de vio-lência no Brasil? O que tonaria mais eficaz o cumprimento das penas imputadas aos

menores infratores? O que faria com que os aspectos resso-

cializador e reeducativo fossem efetivos?

Aloisio Oliveira é [email protected]

A gente vai lutando e o que precisamos é de um abraço. Posso te abraçar?

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Santa Teresinha em Ação 12

Durante todo o mês de julho, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, é a intenção geral das oração do Papa Francisco, e de toda a Igreja.

De acordo com o Vaticano, os fiéis deverão inter-ceder pela missionariedade dos jovens. “Para que a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza no Brasil, encoraje todos os jovens cristãos a torna-rem-se discípulos e missionários do Evangelho”. Já como intenção missionária, o Santo Padre pede pelo continente asiático: “Para que em todo o con-tinente asiático estejam abertas as portas aos men-sageiros do Evangelho”.

Papa Francisco pede para os cristãos de todo mundo intercederem pela JMJ

Juventude Salesiana

JMJ para todo Brasil!Para quem não puder estar lá, no rio de Janeiro, para

acompanhar de perto da Jornada Mundial da Juventude, emissoras de TV de todo o país transmitirão, ao vivo, os

momentos mais importantes da JMJ. o sinal será disponibilizado pela rede Globo que está coordenando o pool de emissoras.

Além da rede Globo, fazem parte desta parceria: rede Vida, Canção Nova, Aparecida, Século 21, Band, rede record, SBT, TV

Cultura, EBC, rede TV, Portal Terra e Estadão.

Na cola do PapaFique de olho nos compromissos mais

importantes do Papa no Brasil!

• Dia 22/07 – Papa Francisco chega ao

Brasil;• Dia 23/07 – Dia de descanso;

• Dia 24/07 – Papa Francisco faz missa

em Aparecida; visita ao Hospital São

Francisco de Assis;

• Dia 25/07 – Festa de Acolhida na

Praia de Copacabana ;

• Dia 26/07 – Via Crucis na Praia de

Copacabana;

• Dia 27/07 – almoço com os cardeais

brasileiros e vigília com os jovens;

• Dia 28/07 – Angelus na missa de

encerramento e, antes do embarque

para Roma, Papa Francisco fala aos 60

mil voluntários da JMJ no Rio Centro.

Fonte: Portal Oficial do Vaticano

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Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Nos últimos tempos, temos ob-servado uma série de manifes-tações. As pessoas saíram de suas casas e foram para as ruas

lutar pelo que acreditam, pelas coisas que anseiam mudanças. Gostaria de observar al-gumas coisas nestes protestos.

No meio daquela multidão de pessoas, algumas não sabiam o motivo pelo qual ca-minhavam, a razão de estarem parando a cidade; apenas entendiam que estava fazen-do algo bom pela nação como um todo e por isso se dispunham a caminhar. Outras poucas pessoas, mas que causaram grande repercussão, estavam no movimento apenas para causar confusão, depredação, realizar saques e enfrentar a polícia.

Apesar de ser completamente a favor da mobilização nacional e de ter participado de alguns dos protestos, não é este o assunto que quero discutir.

Algumas vezes nos colocamos a caminhar em uma direção e somos envolvidos por uma massa que caminha para o mesmo lado; quando paramos pra pensar, não sabemos di-reito o motivo de estar ali, não estamos todos com o mesmo objetivo. Isso pode acontecer, por exemplo, quando alguém nos convida a conhecer outra religião, um jeito diferente

de rezar. Somos envolvidos e seguimos por um novo caminho sem pensar o quanto aqui-lo se adequa ao que precisamos e queremos.

Existem algumas passagens na Bíblia que dizem “uma multidão seguia Jesus”... Al-gum dia você parou para se perguntar onde estava essa multidão no Julgamento e na cru-cificação de Jesus? Será que todos sabiam o motivo de segui-Lo?

Antes de sairmos em caminhada, pense-mos a quem estamos seguindo, por que es-tamos caminhando, quem está caminhando conosco. Não podemos evitar que arruacei-ros se infiltrem, assim como alguns inflama-ram o povo a pedir a morte de Jesus. Mas se tivermos consciência do que estamos fazen-do, do que queremos, não seremos “usados” neste meio.

Vale a pena pensar também: por que sigo a Cristo? O que eu faço de diferente na mi-nha vida por aceitar a minha cruz e segui--Lo? Só conseguiremos nos manter firmes na caminhada se soubermos o motivo pelo qual caminhamos. Estando certos da nossa motivação, poderemos convencer outras a caminharem conosco!

Henrique [email protected]

Por que segui-lo?Papo de Criança

Como nossos nomes foram escolhidos?

Meu nome é Lucas inspirado no evangelista Lucas. Sempre que eu tenho oportunidade pergunto ao coordenador dos

coroinhas sobre o evangelista Lucas. Tenho curiosidade em saber sobre como foi sua vida, sobre seu seguimento a Jesus e o que o levou a ser evangelista. Eu sei que estáva-mos no mês de Junho em que comemoramos a festa dos santos como Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo, popularmente conhecido como o mês das festas juninas. O que eu mais gosto é de comer as coisas que se vendem nas barracas e também de poder ajudar na barraca das brincadeiras como faço todo ano. Sinto-me muito feliz em po-der ajudar nestes momentos tão especiais de nossa fé. Porém, apesar destes santos serem exemplos para nós de uma vida dedicada in-teiramente a Deus, continuo me inspirando no evangelista Lucas.

Meu nome é Felipe, inspirado no discí-pulo Filipe. Sinto-me muito feliz em saber que meu nome foi escolhido inspirado na palavra de Deus, e por alguém tão especial e próximo de Deus como foi o discípulo

Filipe. Os santos são inspiradores de nossa fé. Santo Antônio, assim como a sua própria imagem mostra, teve Jesus menino em seus braços; São Paulo perseguia os cristãos, mas Jesus entrou em seu coração e ele se tornou um grande anunciador da palavra de Deus e também é o padroeiro de nossa cidade; São Pedro, para quem Jesus disse: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja, foi nosso primeiro Papa e São João, o anuncia-dor do seu primo.

O mês de junho foi de muita alegria para nós também porque nossa paróquia com muita alegria e fé recorda estes Santos ma-ravilhosos e que são exemplos para nossas vidas, assim como disse meu irmão Lucas, monta barracas de doces, brincadeiras, co-midas, refrigerantes, e nós, os coroinhas, cuidamos com muito carinho e amor da barraca das brincadeiras, e isto é muito di-vertido! Eu amo poder ajudar nesta barraca! Pode haver inspiração melhor do que esta para continuar sendo coroinha?

Lucas Zago Alves (ruivo) e Felipe Zago Alves (de óculos) são gêmeos com 11 anos e coroinhas.

“Algumas vezes nos colocamos a caminharem uma direção e somos envolvidos por

uma massa que caminha para o mesmo lado”

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A novela das 21h da Rede Globo, Amor à Vida, traz para a casa dos brasileiros uma realidade vivida por milhões deles: o autismo. Para quem não sabe, o autismo é um

transtorno global do desenvolvi-mento, caracterizado por inabili-dade para interagir socialmente,

dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

Apesar de ser mais comum em meninos, a doença pode acometer pessoas de todos os sexos, classes sociais e, normalmente, os sintomas aparecem logo nos primeiros meses de vida, porém, por ter um diagnós-tico complexo, dificilmente é descoberto precocemente.

O autismo tem vários níveis de compro-metimento, do mais leve, como a Síndrome de Asperger (não há comprometimento na fala e na inteligência), aos mais graves, onde o paciente não consegue ter nenhum tipo de contato social, apresentando, em alguns casos, comportamento agressivo.

Ainda não se sabe ao certo quais são os fatores que causam o autismo, entretanto, já se pode afirmar que a doença não é de uma causa apenas. Fatores genéticos e biológicos são considerados.

O Brasil ainda não tem um número exato de autistas, entretanto, nos Esta-dos Unidos, estima-se que para cada 110 crianças, uma seja autista.

SintomasNão é fácil diagnosticar o autismo,

mas, alguns sintomas já são comuns en-tre os pacientes. Dentre eles, ausência completa de qualquer contato interpes-soal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipa-dos e repetitivos e deficiência mental. Normalmente, a pessoa com autismo é voltada para ela mesma e não consegue estabelecer contato visual com outra pessoa e com o ambiente. Muitas con-seguem falar, mas, não usam a fala como ferramenta de comunicação.

TratamentoNão existe tratamento padrão. O que

se sabe e que o tem dado bons resultados são os tratamentos multidisciplinares.

Apesar de ser assustador, muita gen-te convive bem com a doença e faz toda a diferença ser diagnosticado o quanto antes. Por isso, ao perceber qualquer um dos sintomas, o ideal é levar logo ao pediatra e, a partir daí, ser encaminhado para o especialista.

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Meu gato está gripado?

Inverno tem tudo a ver com gripes e doenças respiratórias e, assim como os humanos, os gatos também ficam gripados. O ar seco e o vento frio

favorecem a disseminação dos vírus que causam o Complexo Respiratório Felino ou popularmente conhecido como “gripe dos gatos”. Os vírus que adoecem os gatos (os principais Herpesvírus felino e o Calicivi-rus felino) são espécie específica, ou seja, só acometem os gatos. Isso quer dizer que nós não transmitimos gripe para os gatos assim como os gatos não transmitem gripe para nós. Os sintomas são parecidos com os da gripe. Os gatos doentes apresentam es-pirros, corrimento nasal, conjuntivite, fe-bre alta, falta de apetite, tosse e podem ficar roucos. Pode haver lesões na boca (úlceras) que são doloridas e impedem o animal de se alimentar. Casos graves podem evoluir para

pneumonias. A transmissão da gripe ocorre através do contato direto entre gatos saudá-veis e doentes, e o espirro é a maior fonte de infecção. Os animais que se recuperam tornam-se portadores do vírus podendo adoecer novamente, principalmente quan-do sofrerem algum tipo de estresse. Gatos de qualquer idade podem ser afetados, mas os filhotes são mais susceptíveis e ficam mais debilitados, podendo vir a óbito ou fi-car cegos em decorrência das conjuntivites. É importante iniciar o tratamento o mais rápido possível. Inalação, antibióticos, co-lírios, alimentação adequada e muito cuida-do são indicados nos casos de gripe felina. A consulta ao veterinário é imprescindível para o tratamento. É importante lembrar que gatos são sensíveis a muitos medica-mentos e por isso não devemos medicá-los sem consultar um veterinário. A prevenção

contra gripe felina é realizada com vacina-ção anual através da vacina quíntupla felina que, além de proteger contra o Complexo Respiratório Felino, protege também con-tra Panleucopenia Felina e Leucemia Fe-

lina. Deve ser aplicada aos dois meses de vida, reforçada aos três e quatro meses, e depois anualmente.

Raquel Fraga Raimondo é veterinária

Saúde

Autismo: entender para conviver

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu

Adesões a partir de 15/07/2013. Faça seu

grupo e participe.

O último final de semana de junho trouxe para a comunidade paroquial o início da fes-ta junina que este ano, foi realizada apenas dentro do salão da igreja. Inicialmente, algu-mas pessoas estranharam o fato, mas depois perceberam que o aconchego e a facilidade de aquisição das delícias ficaram muito faci-litadas neste esquema, além de evitar que o arraial se esvaziasse diante da forte chuva que caiu. Também na hora do tradicional bingo, realizado no sábado à noite, a animação foi to-

Sem chuva no "arraiá"

No primeiro dia do mês de junho, no Liceu Coração de Jesus, a Inspetoria Sa-lesiana de São Paulo promoveu o Encon-tro de Coroinhas, sob a coordenação de Pe. Glauco Landim, SDB e onde estive-mos representados por alguns de nossos coroinhas paroquiais e do Oratório.

Após uma boa “sacudida” com a ani-mação, todos participaram de um mo-mento de reflexão e oração: “O mundo passa, mas o que acolhe a Palavra de Deus permanece”, foi a Palavra esco-lhida seguida de um teatro narrado por Mamãe Margarida, mostrando o amor de Dom Bosco e as escolhas feitas pelos jo-vens Miguel Magoni e Domingos Sávio em sua adolescência.

Divididos em grupos de partilha, os coroinhas participaram ainda de círcu-los para refletir sobre algumas questões que devem nortear a vida de fé desses adolescentes.

Coroinhas da Paróquia e Oratório participam de Encontro na Inspetoria de São Paulo

tal com o prêmio máximo de uma TV Led de 32 polegadas. Essa animação voltaria a se re-petir no domingo à tardinha, quando um telão foi montado no salão permitindo a todos os presentes acompanhar com enorme entusias-mo a vitória da seleção brasileira na conquista da Copa das Confederações. A alegria tomou conta de todas as pessoas que desde então aguardam ansiosamente a possibilidade de dançar a quadrilha que acontece no próximo final de semana, quando circula esta edição.

Mesmo com a chuva, o sucesso da festa foi enorme dentro do salão

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“Eu tô vivendo essa Igreja”

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

A Jornada Mundial da Juventude se aproxima e os preparativos estão a todo vapor pelo Brasil afora. Em São Paulo, como não

poderia ser diferente, toda comunidade envolvida trabalha sem cessar para que tudo dê certo. Apesar da JMJ ser no Rio de Janeiro, os preparativos são feitos nos quatro cantos do país. E, para falar sobre a Semana Missionária, momento crucial desta preparação, Pe. Guttemberg Edson Souza Filho, da comissão de hospedagem da JMJ, fala de alguns detalhes e de como será a Semana na região Santana.

STA – Desde quando a Semana Mis-sionária vem sendo preparada, Pa-dre?Pe. Guttemberg - Desde quando se anunciou o Rio de Janeiro como sede da JMJ. Na verdade, a partir do recebimento da Cruz, símbolo da JMJ, a comunidade começa a se preparar para fazer a Jorna-da. Estou engajado desde meados de mar-ço nos detalhes das hospedagem e, claro, de toda preparação da Semana Missioná-ria.

STA – Para que serve faz uma Sema-na Missionária?Pe. Guttemberg - É uma apresenta-ção. Um momento de mostrar, aos jovens peregrinos, como trabalhamos e evangeli-zamos no nosso país. Mostramos para eles como vivemos o cristianismo e apresenta-mos, de certa forma, nossa cultura, nosso dia a dia.

STA – Sabemos que a região rece-berá 100 peregrinos. Como está a programação para a Semana Missio-nária com eles?Pe. Guttemberg - Muito proveitosa. Como disse, é na Semana Missionária que a gente mostra nossos valores, nosso cos-tumes e, para isso, estamos aprontando várias atividades. Só para ter uma ideia, na paróquia Salete fazemos um trabalho

junto ao Hospital do Mandaqui com o ido-sos. Vamos levar os peregrinos em um dia de trabalho. Eles vão ver e interagir com os idosos atendidos lá. Já a paróquia de Santana, famosa por ter a distribuição de comida para os moradores de rua, levará alguns peregrinos para esse tipo de ativi-dade também. A ideia é fazê-los viver, na sua totalidade, a nossa realidade.

STA – E quem são as pessoas que acompanham esses peregrinos?Pe. Guttemberg - Os voluntários. Não sei dizer quantos são ao todos, mas, muitos estão prontos para serem os guar-diães dos peregrinos. É uma experiência muito gostosa de se viver.

STA – Além dessas atividades que falou, quais serão as mais importan-tes?Pe. Guttemberg - Não diria mais im-portante, mas também muito proveitoso, será o café da manhã com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (18/07), além da missa na Catedral da Sé (17/07),

presidida pelo Cardeal de Madrid, An-tonio María Rouco, especialmente para os peregrinos madrilenos que estarão aqui. A missa de envio do Cardeal de São Paulo, Dom Odilo (20/07), também é um momento marcante.

STA – Para o voluntário, porque é importante participar de um mo-mento desse?Pe. Guttemberg - Porque é nessa hora que o sentido de ser Igreja se faz. É neste momento que o firmar de ser cris-tão aparece e, para o jovem, se firmar é muito importante. É um “eu tô vivendo essa Igreja”. É importante fazer parte de

algo. Sem falar da experiência de viver Jesus Cristo em várias línguas, se enten-der com seu irmão sem precisar falar a língua dele. É um momento único, é má-gico

STA – Na sua opinião, o que distin-guirá a JMJ brasileira das outras?Pe. Guttemberg - Somos diferentes. Somos típicos. E isso será o caldo dife-rente da JMJ no Brasil. Quando estamos no exterior toda gente quer saber e par-ticipar de uma missa daqui ou uma que tenha brasileiros. Aqui nós nos abraça-mos, somos mais acalorados, coisa que eles não são. Será diferente, com certeza.

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horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Pe. Guttemberg fala da Semana Missionária e da experiência de viver esse momento único para a Igreja do Brasil