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O s patrões de Minas não estão preocupados em atender as reivindica- ções dos metalúrgicos nesta campanha salarial. A última proposta de reajuste salarial feita pela Fiemg, em reunião realizada no dia 30/09, foi de apenas 5% de aumento mas, mesmo assim, só a partir de fevereiro de 2017. Isso mostra que eles não estão nem aí para as necessi- dades dos trabalhadores, que a cada dia enfrentam mais difi- culdades, pois os produtos de primeira necessidade aumen- tam sem parar nas prateleiras dos supermercados, padarias e farmácias. Ao propor aumento de 5% nos salários só a partir de fe- vereiro de 2017, os patrões estão querendo dizer que a proposta deles é de ZERO % de aumento em 2016, para os metalúrgicos de Minas Gerais. Enquanto isso, os metalúrgi- cos do Pernambuco fecharam acordo em setembro deste ano, com reajuste salarial de 9,62%. Já os metalúrgicos do Amazonas conquistaram em agosto um reajuste de 10% nos salários. Quando comparamos esses acordos dos companheiros de outros estados, com a proposta da FIEMG, percebemos o total descaso dos patrões de Minas com seus trabalhadores. Ao que tudo indica, valorização e reconhecimento são palavras que não existem no vocabulá- rio deles. Vamos ficar atentos que a próxima rodada de ne- gociação foi agendada para o dia 11 de outubro, às 10h. No dia 09 de outubro (do- mingo), também às 10h, na sede da nossa entidade, ire- mos realizar uma assembleia geral unificada dos metalúr- gicos da região metropolitana de BH, para avaliar a proposta da Fiemg e definir os próximos passos da nossa campanha salarial. Participe, vamos lotar o Sin- dicato e mostrar toda nossa unidade e força! Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, e Região www.sindimetal.org.br Contagem O Metalúrgico Condefederação Nacional dos Metalúrgicos BRASIL EDIÇÃO 181 03 a 16/10/2016 Convicção Prova Os patrões de Minas não estão preocupados em valorizar seus trabalhadores. Os patrões do Amazonas e Pernambuco deram aumento de 10% nos salários em 2016. Os de Minas oferecem ZERO %. CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA 2016 Postura da Fiemg prova descaso dos patrões de Minas Participe, pois a vitória se constrói com a participação de todos! ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA Para avaliar a proposta patronal e definir o rumo da nossa luta Dia 09 de outubro, às 10h Na sede do Sindicato (R. Camilo Flamarion, 55 - J. Industrial - Contagem)

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Page 1: O Metalúrgico 03 a 16/10/2016 Edição 181 · PEC241, que propõe o congelamento dos inves-timentos nas áreas so-ciais por 20 anos. O caminho que resta para os trabalhadores é

Os patrões de Minas não estão preocupados em atender as reivindica-

ções dos metalúrgicos nesta campanha salarial. A última proposta de reajuste salarial feita pela Fiemg, em reunião realizada no dia 30/09, foi de apenas 5% de aumento mas, mesmo assim, só a partir de fevereiro de 2017.

Isso mostra que eles não estão nem aí para as necessi-dades dos trabalhadores, que a cada dia enfrentam mais difi-culdades, pois os produtos de primeira necessidade aumen-tam sem parar nas prateleiras dos supermercados, padarias e farmácias.

Ao propor aumento de 5% nos salários só a partir de fe-vereiro de 2017, os patrões estão querendo dizer que a proposta deles é de ZERO % de aumento em 2016, para os metalúrgicos de Minas Gerais.

Enquanto isso, os metalúrgi-cos do Pernambuco fecharam acordo em setembro deste ano, com reajuste salarial de 9,62%. Já os metalúrgicos do Amazonas conquistaram em agosto um reajuste de 10% nos salários.

Quando comparamos esses acordos dos companheiros de

outros estados, com a proposta da FIEMG, percebemos o total descaso dos patrões de Minas com seus trabalhadores. Ao que tudo indica, valorização e reconhecimento são palavras que não existem no vocabulá-rio deles. Vamos ficar atentos

que a próxima rodada de ne-gociação foi agendada para o dia 11 de outubro, às 10h.

No dia 09 de outubro (do-mingo), também às 10h, na sede da nossa entidade, ire-mos realizar uma assembleia geral unificada dos metalúr-

gicos da região metropolitana de BH, para avaliar a proposta da Fiemg e definir os próximos passos da nossa campanha salarial.

Participe, vamos lotar o Sin-dicato e mostrar toda nossa unidade e força!

Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, e Regiãowww.sindimetal.org.br

Contagem

O MetalúrgicoCondefederação Nacional dosMeta lú r g icos

BR

AS

IL

Edição 18103 a 16/10/2016

Convicção Prova

Os patrões de Minas não estão preocupados

em valorizar seus trabalhadores. Os patrões

do Amazonas e Pernambuco deram

aumento de 10% nos salários em 2016.

Os de Minas oferecem ZERO %.

CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA 2016

Postura da Fiemg prova descaso dos patrões de Minas

Participe, pois a vitória se constrói com a participação de todos!

ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADAPara avaliar a proposta patronal e definir o rumo da nossa luta

dia 09 de outubro, às 10hNa sede do Sindicato (R. Camilo Flamarion, 55 - J. industrial - Contagem)

Page 2: O Metalúrgico 03 a 16/10/2016 Edição 181 · PEC241, que propõe o congelamento dos inves-timentos nas áreas so-ciais por 20 anos. O caminho que resta para os trabalhadores é

Edição 181 Página 02

Manifestação do dia 22 de setembro em frete a Stola

29 de setembro, Dia Nacional de Luta

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou que a Coope-

rativa de Eletrificação e Desenvolvimen-to Rural da Região de Novo Horizonte (SP), se abstenha de descontar de seus empregados, o valor da contribuição sindical compulsória relativa à cota-par-te do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campi-nas.

Ao prover recurso do sindicato, a Tur-ma entendeu que é possível ao Sindi-cato renunciar à sua parte do antigo imposto sindical, recolhendo, em seu lugar, a chamada contribuição negocial, aprovada em assembleia geral pela ca-tegoria.

Fonte: Carmem Feijó/GS

Metalúrgicos rumo a greve geral

Cresce em todo Brasil, as mobilizações rumo

à greve geral da clas-se trabalhadora contra as reformas trabalhista, previdenciária e também contra a maior ameaça de desmonte do Estado brasileiro em toda sua his-tória, anunciados pelo go-verno golpista de Michel Temer.

A categoria está parti-cipando ativamente des-ta luta dos trabalhadores brasileiros. No dia 22 de setembro, a atividade de protesto dos metalúrgicos da região metropolitana de BH, se concentrou na

portaria da empresa Stola e teve a adesão dos tra-balhadores da fábrica.

De lá, trabalhadores e dirigentes sindicais segui-ram em passeata pela BR 381, onde houve o blo-queio do trânsito na rodo-via por aproximadamente meia hora.

Na quinta-feira (29/09), em outra jornada de pro-testo, os metalúrgicos da grande BH fecharam a BR381 e seguiram em passeata até a rotatória de entrada para a Fiat Au-tomóveis, em Betim, atra-sando a entrada dos tra-balhadores da montadora

em mais meia hora. “O movimento dos ban-

cários é um exemplo para a classe trabalhadora. O caminho da luta é a gre-ve. A Fiemg ofereceu ape-nas 5% de reajuste para os metalúrgicos, só a par-tir de fevereiro de 2017. Fizemos a manifestação próximo à Fiat e paramos a BR-381. O governo gol-pista está desmontando o setor industrial e a con-sequência disso são mi-lhares de trabalhadores desempregados”, disse Marco Antônio de Jesus, presidente da FEM/CUT-MG.

São muitas as amea-ças do governo gol-

pista de Michel Temer, contra os trabalhadores. Nunca na história deste país, um governo repre-sentou perigo tão grande para os direitos da clas-se trabalhadora brasilei-ra.

Medidas já foram anunciadas mas dá tem-po de reagir, caso con-trário tudo o que de ruim está sendo publicado, vai se realizar.

Muitos podem estar se perguntando, por que Michel Temer está demo-rando para executar seu pacote de maldades? A resposta é simples: pri-meiro ele teve que espe-rar que fosse confirmado o impeachment de Dilma Roussef, pois se ele to-masse qualquer medida impopular, o Congresso golpista poderia conside-rar que seria melhor não afastar a presidente.

Depois que foi confir-mado o impeachment, o motivo de Temer ter adiado as medidas foi outro. A base do PMDB e seus aliados no go-verno, temendo que a reforma trabalhista e da previdência tirassem vo-tos dos seus candidatos

nas eleições municipais, exigiu que ele só anun-ciasse essas medidas depois da eleição.

Mas agora, tudo pas-sou. Dilma foi afastada e o 1º turno da eleição mu-nicipal já passou. Nada impede que o fantoche Michel Temer faça as reformas exigidas pelos seus patrocinadores, ou seja, os empresários, o capital estrangeiro e os poderosos meios de comunicação. Inclusi-ve nesta semana, será votado no Congresso a PEC241, que propõe o congelamento dos inves-timentos nas áreas so-ciais por 20 anos.

O caminho que resta para os trabalhadores é um só: sair às ruas para exigir que não toquem em seus direitos. É hora de dizer “no meu direito ninguém põe a mão”.

Essa resposta dos tra-balhadores tem de ser dada agora, já! Caso contrário vamos engolir o maior retrocesso traba-lhista da história do Bra-sil. Então companheiro, lute junto com seu Sindi-cato!

Em Plenária realizada na sede da Central Única dos

Trabalhadores de Minas Ge-rais (CUT/MG), na terça-feira (27/09), sindicatos CUTistas, federações e movimentos so-ciais construíram o calendário das próximas mobilizações unificadas.

A agenda conta com ações contra o golpe e a retirada de direitos da classe trabalhadora e em defesa da democracia, da soberania e do patrimônio nacionais e em repúdio ao cri-me ambiental de Mariana, que completa um ano no dia 5 de novembro.

Todas as ações, assim como aconteceu no dia 22 e 29, Dias Nacionais de Mobilização e Paralisação, quando milhares

de pessoas saíram às ruas de Belo Horizonte e de cidades do interior do Estado, vão con-vergir para a greve geral.

As mobilizações continu-am no Dia de Paralisação dos Servidores Públicos, em 5 de outubro, data prevista para que a PEC 241, que propõe o congelamento dos investimen-tos nas áreas sociais por 20 anos, entre na pauta do Con-gresso. As categorias servido-res públicos municipais, esta-duais e federais vão paralisar as atividades e caravanas se-guirão de Minas para Brasília para pressionar os parlamen-tares com concentrações, atos e marcha pela capital federal.

Entre os dias 31 de outubro e 5 de novembro, a agenda

será do Movimento dos Atin-gidos por Barragens (MAB), com marcha saindo do Espíri-to Santo, subindo a Bacia do Rio Doce. Nos dias 3 e 4, o MAB realizará Encontro dos Atingidos por Barragens, em Mariana. No dia 5 de novem-bro, quando o maior crime ambiental da história do Brasil completa um ano, os manifes-tantes retornarão a Bento Ro-drigues.

Fonte: CUT/MG

São muitos os perigos que rondam os trabalhadores

Plenária da CUT/MG define calendário com próximas lutas O SindiEnergia de Campinas substitui imposto sindical por contribuição negocial

Geraldo Valgas, presidente do Sindicato

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Edição 181 Página 03

CAMPANHA SALARIAL 2016

Países europeus têm experimenta-do reduzir a jornada de trabalho

de seus cidadãos. Em 2015, empre-sas suecas decidiram que os funcio-nários deveriam cumprir apenas seis horas por dia. Na França, desde 2000, a legislação estabelece um limite de 35 horas semanais. Por outro lado, asiáticos e latinos são os que enfren-tam os maiores períodos de serviço.

Segundo análise publicada em 2015 no jornal médico britânico The Lancet, funcionários que trabalham longas horas têm maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa também buscou associar jornadas extensas com doenças coro-nárias. Nesse caso, os resultados fo-ram menos conclusivos. Ainda assim, os estudiosos sugerem que pessoas que produzem por longos períodos devem ficar atentas à distúrbios do coração.

Reduzir a jornada pode ser uma for-ma de contribuir para que trabalhado-res sejam mais saudáveis. O estresse e a exaustão seriam menores. Além disso, o tempo livre para praticar es-portes e fazer outras atividades de la-zer seria ampliado.

No entanto, reduzir a jornada não significa produzir menos. Em perío-dos mais curtos, funcionários rendem melhor, para concluir todas as obriga-ções e sair na hora certa. Além dis-so, trabalhadores felizes se dedicam mais. Essa foi a justificativa encontra-da pela Suécia para reduzir a jornada de trabalho em 2015: fazer as pesso-as mais felizes e aumentar a produti-vidade.

Fonte: Portal Free The Essence

Proposta dos patrões de está muito abaixo da expectativaSerralheria e Reparação de Veículos

Em reunião de negociação reali-zada no dia 15 de setembro, a

patronal dos setores de serralheria e reparação de veículos apresentou a primeira proposta da campanha sala-rial 2016, para os trabalhadores des-tes segmentos.

Como já era esperado, a primeira proposta dos patrões nem de longe agradou. A expectativa de todos é que ela melhore à medida que a negocia-ção vá avançando, pois os trabalha-

dores exigem e merecem um reajuste digno.

A próxima reunião de negociação ainda não foi agendada, mas deve acontecer nos primeiros dias de ou-tubro. Vamos ficar atentos e mobili-zados, pois esta campanha salarial deverá ser a mais difícil dos últimos dez anos. A participação dos trabalha-dores nas mobilizações é que definirá o rumo da luta e fará ou não a balança inclinar a nosso favor.

Proposta dos patrõesiReajuste de 2% a partir de feve-reiro de 2017 + 1,97% a partir de maio de 2017.iPiso salarial de R$1.023,40.iAbono de R$500,00 em duas parcelas (uma em março e outra em abril de 2017).

Reivindicações dos trabalhadores

hReajuste salarial de 12,5%.hPiso salarial de R$ 2.200,00.hAbono de 1 (um) salário nominal a partir de outubro / 2016.

Os metalúrgicos de Pernambuco encer-raram a campanha salarial de 2016

com reajuste de 9,62% para toda categoria. Os trabalhadores aprovaram por unanimi-dade a proposta patronal em assembleia realizada na sexta-feira (16/09), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco.

Após oito rodadas de negociações e me-

diação do Ministério do Trabalho, foi possí-vel conquistar um reajuste de 9,62℅, para toda categoria que ganha até R$ 4.300,00, e para quem ganha acima de R$ 4.300,00 um reajuste no valor fixo de R$ 413,66. A data base da categoria é 1º de setembro e 50 mil trabalhadores estavam em campanha.

Fonte: Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT

Os metalúrgicos de São Leopoldo aprovaram

por unanimidade reajuste de 9,49% durante assembleia

realizada na quinta-feira (22), na sede da entidade. Esse percentual será dividido em duas parcelas, 4% será pago

na folha de outu-bro e retroativo a julho. Em dezem-bro, os trabalha-dores receberão os 5,49% restan-tes.

O índice corres-ponde percentual do Índice Nacio-

nal de Preço ao Consumidor (INPC) acumulado do período também se estende ao piso da categoria. Com isso, o va-lor fica em R$ 5,35 por hora, em outubro e R$ 5,63 em de-zembro. Já o valor do piso por hora passa a ser R$1.177,00 e depois R$1.238,60. O salá-rio de aprendiz terá um valor por hora de R$ 4,06% e em dezembro de 2016, passa a R$ 4,27%.

Fonte: CNMCUT

Apesar das tentativas de intimidação por parte dos bancos, a categoria dos bancá-

rios segue firme na luta. A greve forte chegou, nesta segunda-feira, 03, ao seu 28º dia com adesão de 74% das unidades de trabalho na base de Belo Horizonte e região.

Na sexta-feira (30/09), o Sindicato dos ban-cários realizou ato em frente à agência do Itaú na avenida João Pinheiro,. A escolha do local não foi por acaso, já que o banco sem-pre foi um dos mais intransigentes na mesa de negociação e faz de tudo para enfraque-cer a greve legítima dos trabalhadores.

Para pressionar os bancos, a mobilização

em BH e região continua. No fecha-m e n t o desta edi-ção, na segunda-feira, 3 de outubro , os bancários estava realizando Assembleia Organizativa para debater e orientar os ru-mos do movimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários

Categorias em lutaMetalúrgicos de Pernambuco conquistam 9,62% de reajuste

Bancários completaram 28 dias em greve

Metalúrgicos de São Leopoldo aprovam reajuste de 9,49%

Jornada de trabalho é menor em países europeus

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Edição 181 Página 04

Sindicato dos Metalúrgicos de Contagem, Belo Horizonte, ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima - Sede: R. Camilo Flamarion, 55 - J. Industrial - Contagem (MG) Tel.: 3369.0510 - Fax: 3369.0518 - Subsede: Rua da Bahia, 570 5º andar - Centro/BH - Tel.: 3222.7776 - e-mail: [email protected] - www.sindimetal.org.br - Presidente: Geraldo Valgas

Secretário de imprensa: Walter Fideles - Jornalistas: Cesar Dauzcker (MG 07687JP) e Isa Patto (MG12994JP) | Tiragem: 8.000 - impressão: Fumarc

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Ligue

Trabalhador da Vallourec é reintegrado novamenteO trabalhador da Vallou-

rec, José Carlos Dutra foi demitido pela primeira vez no dia 07/01/2013, com o aviso que vence-ria no dia 29/03/2013, mas foi internado no dia 16/02/2013, para realizar uma cirurgia de urgência.

O Sindicato acionou a empresa em reunião no Ministério do Trabalho questionando as condi-ções de saúde do traba-lhador e solicitando sua reintegração porque o mesmo não havia se sub-metido á exame demissio-nal e por não terem sido utilizados os resultados do periódico que estavam por vencer.

Apesar de várias reu-niões realizadas nas de-pendências da empresa á pedido da mesma, não se chegou a um entendimen-to. Infelizmente a Vallou-rec radicalizou em relação á reintegração e concedeu apenas o vinculo no plano de saúde, depois de muita persistência e insistência dos dirigentes do Sindica-to no sentido da solidarie-

dade humana.Por ser o único prove-

dor financeiro de sua famí-lia, o companheiro passou por muitas dificuldades em sua recuperação. O nosso Sindicato não ad-mitiu o desfecho desas-troso nas negociações e não desistiu de buscar na justiça que os direitos do companheiro fossem res-peitados. Em agosto de 2015, o trabalhador José Carlos Dutra, dois anos, seis meses e 29 dias de-pois de sua demissão, foi reintegrado.

Mas a lamentável histó-ria não acabou ali. Apenas oito dias depois de sua reintegração, o trabalha-dor foi novamente arbi-trariamente demitido pela empresa. O Jurídico do Sindicato entrou de novo com recurso e agora, no dia 21 de setembro de 2016, a Justiça determi-nou novamente sua rein-tegração.

Cabe destacar que o trabalhador José Carlos Dutra é morador da cida-de de Sabará e trabalha

na Vallourec há mais de 20 anos. Desde o inicio da sua luta ele foi acompa-nhado de muito perto pelo diretor do Sindicato, He-raldo Silva, que participou de todas as instâncias ne-cessárias para se chegar a esta vitória na Justiça.

Sindicato solicita mediação no MTE com Stola para tratar pauta dos trabalhadores

O diretores do Sindicato Marçal e Heraldo com José Carlos no centro

Na madrugada de 22 de setembro,

dia nacional de luta das centrais sindicais, nosso sindicato esteve na por-ta da Stola onde reali-zou assembleia com os trabalhadores seguida de uma manifestação na BR 381 contra as ame-aças de ataques aos di-reitos trabalhistas do go-verno golpista de Michel Temer.

Os trabalhadores es-tão indignados, pois a Stola desrespeitou a de-cisão tomada em assem-bleia, de não se trabalhar no feriado do dia 7 de

setembro. O Sindicato então pediu reunião com a empresa no Ministério do Trabalho para discutir os seguintes pontos:

-Eleição da Cipa-Assédio moral-Pagamento como

hora extra, conforme CCT em vigor, para todos os trabalhadores que tra-balharam no feriado de 7 de setembro de 2016.

Companheiros, fiquem atentos porque a reunião já foi agendada no Minis-tério do Trabalho para o dia 14 de outubro, às 11h. Vamos nos manter unidos e mobilizados.

O “bicho está pegando” com produção a todo vapor na ICG PromaA produção está a todo va-

por na ICG Proma. A em-presa está produzindo para a Fiat Automóveis em Betim e também fábrica peças para a unidade da citada montadora em Pernambuco.

Em função disso, ela está operando com 100% de sua capacidade. Os chefes cobram produção e cada vez mais pro-dução. Os trabalhadores não podem se recusar a fazer ho-ras extras, pois correm o risco de demissão.

Outra situação que preocu-pa na fábrica é que as traba-lhadoras estariam passando por uma situação humilhante quando vão trocar o EPI. Se-gundo as denuncias, o res-

ponsável pela segurança da empresa estaria desrespeitan-do-as ao obrigar que as mes-mas trabalhem com o equi-pamento danificado, o que é proibido pela NR-6.

Os companheiros da ICG também denunciaram que tem trabalhadores na fábrica que exercem mes-ma função, mas recebem salários inferiores. Segun-do disseram, há casos de funcio-nários que está há mais de dois anos aguardando a pro-moção, mas até agora nada.

Diante dessa si-

tuação o Sindicato solicitou reunião no MTE que foi agen-dada para o dia 14 de outubro, ás 09h30, onde será tratada a seguinte pauta:

- Descumprimento da cláu-sula 71 da CCT;

- Assédio moral coletivo;- Equiparação salarial.

Assembleia com trabalhadores da ICG Proma

Equipamento de Proteção Individual

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funciona-mento, nas seguintes circunstân-cias:

a) sempre que as medidas de or-dem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de aci-dentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;b) enquanto as medidas de prote-ção coletiva estiverem sendo im-plantadas; c) para atender a situações de emergência.

Ponto 6.3 da NR6

Cipeiros da Paíra também foram reintegrados

Na semana passada, os companheiros Hélio e Cláudio, cipeiros da Paíra que haviam sido demitidos injustamente pela empre-sa, foram reintegrados por determinação do Ministério do Trabalho