o jornaleiro - 002

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Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013 Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O prazer da leitura FACCAMP VARIEDADES Confira algumas dicas e orientações para es- tar preparado para o Exame Nacional do Ensino Médio de 2013. Página 6 Lojas colaborativas: um jeito novo de investi- mento rentável que está ganhando o público na nossa região. Saiba mais. Página 7 Cotidiano 8 Crônica fala sobre o preconceito racial que atinge, todos os dias, os “heróis” do nosso cotidiano. Faccamp 4 Iniciação Científica pode trazer benefícios para a vida acadêmica e também para a vida profissional. Região 2 SESC Jundiaí pode ficar pronto no segundo semestre de 2014, dois anos após o previsto inicialmente. Atualmente, a biblioteca da Faccamp conta com um acervo de mais de 35 mil livros O lutador, Antônio Lo- pomo, o popular Pitico, contou para O Jornaleiro, como foi ganhar o sétimo título nacional de Jiu Jitsu. Página 3 ENTREVISTA EDUCAÇÃO Criada em 1998, a biblioteca tem como objetivo facilitar o acesso à informação e oferecer ao usuário atendimento satisfatório, imprescindível para fortalecer o processo de ensino, aprendizagem, pesquisa e extensão. Faccamp 5 IMAGEM: O Jornaleiro

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Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O prazer da leitura

FACCAMP

VARIEDADESConfira algumas dicas e orientações para es-tar preparado para o Exame Nacional do Ensino Médio de 2013.Página 6

Lojas colaborativas: um jeito novo de investi-mento rentável que está ganhando o público na nossa região. Saiba mais. Página 7

Cotidiano 8Crônica fala sobre o preconceito racial que atinge, todos os dias, os “heróis” do nosso cotidiano.

Faccamp 4Iniciação Científica pode trazer benefícios para a vida acadêmica e também para a vida profissional.

Região 2SESC Jundiaí pode ficar pronto no segundo semestre de 2014, dois anos após o previsto inicialmente.

Atualmente, a biblioteca da Faccamp conta com um acervo de mais de 35 mil livros

O lutador, Antônio Lo-pomo, o popular Pitico, contou para O Jornaleiro, como foi ganhar o sétimo título nacional de Jiu Jitsu. Página 3

ENTREVISTAEDUCAÇÃO

Criada em 1998, a biblioteca tem como objetivo facilitar o acesso à informação e oferecer ao usuário atendimento satisfatório, imprescindível para fortalecer o processo de ensino, aprendizagem, pesquisa e extensão.

Faccamp 5

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Ano I * Edição 2 * Agosto de 20132região

Jundiaí está prestes a receber um local que mescla esporte, cultura e entretenimento na medida cer-

ta para a população. O Serviço Social do Comércio (SESC) terá suas obras concluídas somente em 2014. Dife- rente do que se previa inicialmente – que a construção seria entregue no final de 2012 – a conclusão da uni-dade ganha nova previsão: segundo semestre do próximo ano.As negociações para a abertura de uma unidade do SESC em Jundiaí duraram aproximadamente 10 anos e finalmente tudo está caminhando de forma correta para que o cidadão de Jundiaí e região desfrutarem des-sa grande estrutura do sistema “S” na cidade.Em nota dada ao site jundiaí.com.br o coordenador da assessoria técnica e de planejamento do SESC, Ser-gio José Batistelli, afirma que foram necessários alguns ajustes para com-plementar a obra. “Uma mudança foi na cobertura do ginásio e outra na capitação de água, então teve de ser feita uma adaptação do projeto”, adianta. A questão ambiental teve foco especial durante as obras, Le-andro Ranieri, também membro da assessoria técnica e de planejamen-tos enfatizou que “o SESC sempre primou pelas questões ambientais”, disse. “Desde o final dos anos 80 nossas unidades já contavam com a acessibilidade universal, antes da Norma Técnica Brasileira padro-nizar soluções, a economia de água e de energia elétrica, também vem sendo adotada, através de sistema e dispositivos economizadores, do reuso da água de chuva, sistemas

de supervisão predial, dentre ou- tros mais complexos que fazem parte da política de sustentabilidade do SESC SP e que estarão presentes no SESC Jundiaí, sempre acompa- nhados de ações educativas que es-tendam estes conceitos a comunidade”.O local possui uma vasta área verde e um visual extrema-mente agradável. O prédio tem 23 mil m², possui piscina, ginásio com tratamento acústico, um teatro para 240 pes-soas, salas de esporte, ginástica de múltiplo uso e consultórios odontológico, que também é al-ternativa no SESC. A moderni-zação, qualidade e tecnologia são pontos fortes da obra, do início até agora, alterações foram feitas;

“Procuramos sempre ter os mais atuais programas desenvolvidos pelo Regional, assim todas as adequações programáticas foram sendo incrementadas no pro-jeto original de forma que a uni-

dade inaugurada seja a mais moderna em termos de pro-gramação e na tec-nologia embarcada”, ressalta Leandro.

Outras novidades foram adicio-nadas, tais como: pista de skate, quadra de squash e mini campo com grama sintética. Vale destacar que nem todos os SESC’s possuem essas opções de atividades. Um am-plo estacionamento também está previsto, para que os frequentado-res possam aproveitar sem se preo-cupar com questões de segurança.

AquecimentoNo segundo Domingo (9) do mês de Junho, o Circuito SESC de artes trouxe para Jundiaí o rapper Rashid, que dividiu palco com a banda Proje-to Nave. O show gratuito movimen-tou boa parte dos jovens de Jundiaí e região.No mesmo dia, as artes cênicas foram representadas pela Cia. da Tribo com a peça “Casos Cascudos” que teve direção de Wanderlei Piras. A arte Circense foi comandada pela Cia. manoAmano (ARG), que foi criada em 2010 por Ana Clara Ma- nera e Martin Umerez.Mesmo sem nem se quer estar pron-to, o SESC já está fazendo a cara da população que busca cultura e esse evento serviu de prévia do que está por vir. O que resta agora é aguar- dar pacientemente até a população ter acesso ao local para aproveitar o máximo possível, pois nossa região está totalmente carente de espaços que nos tirem um pouco da rotina.

Opinião de quem sabe das coisas“O SESC tem tudo para se tornar um ponto forte na cultura de Jundiaí, com atrações diversificadas e preços popu-lares. Espero que venha valorizar os artistas da região. O SESC é conhecido não apenas por suas apresentações, mas também pela diversidade de ofici-nas, cursos, disponibilizando conheci-mento com qualidade. Com a tradição que o SESC tem, Jundiaí também virá a se beneficiar com isso. Espero com a maior expectativa que com essa abertura, o Sesc mostre a força que tem pra essa região”. Tai Montana, artista de rua e membro do grupo FANS

SESC Jundiaí em 2014BRUNO GALIEGO, SEGUNDO SEMESTRE - JORNALISMO

As obras do Serviço Social do Comércio têm previsão de entrega para o segundo semestre do ano que vem

“O SESC tem tudo para se tornar um

ponto forte na cultura de Jundiaí”

Órgão Laboratorial do curso de Comunicação Social da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp), produzido pelos alunos de Comunicação Social de 2013

Diretora: Profª. Patrícia Gentil PassosVice-Diretor: Prof. Nelson Gentil

Coordenadora do curso: Profª Leni Pontinha

Editor Chefe: Prof. Felipe Schadt - MTB 64231Produção: Equipe do O Jornaleiro

Agosto de 2013Tiragem: 1.500 exemplares

Rua Guatemala, 167 - Jardim América - Campo Limpo Paulista-SP - CEP: 13231-230 - www.faccamp.br - www.comuniquetres.com.br - www.facebook.com/ojornaleiro

EXPEDIENTE:

Modernização e meio ambiente são prioridades nas obras do SESC Jundiaí.NOS EIXOS:

IMAGEM: Sincomercio Jundiaí

3entrevista

Hepta campeãoANDERSON CRUZ, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

Desconhecido por grande parte dos moradores da região, Antônio Lo-pomo, o popular Pitico, está longe

de ser parado na rua como os grandes no-mes do esporte no país. Mas embora não exista esse reconhecimento, Pitico, repre-senta muito bem a região, nacionalmente e até internacionalmente.São nada mais, nada menos que sete títulos brasileiros e quatro mundiais. Esta edição de O Jornaleiro traz, com exclusividade, um bate papo com esse grande campeão, que representa tão bem nossa região.

O Jornaleiro: Como foi a conquista de cada um dos seus sete títulos brasilei-ros, algum deles teve sabor especial? Pitico: “Realmente ganhar sempre é bom. Eu lembro de todos os títulos, todos os campeonatos. Comecei ganhando o primeiro na faixa azul, depois ganhei na roxa, não ganhei na marrom e todos os outros foram na faixa preta, mas o primei-ro realmente a gente nunca esquece. Foi de uma emoção muito grande e lembro que foi no Rio de Janeiro.”

Quais foram suas experiências interna- cionais? “Eu disputei o pan-americano, que acontece sempre nos EUA, organi-zado pela CBJJ e é um campeonato muito grande e importante e eu o disputei por duas vezes. Numa delas eu fui muito bem, mas acabei perdendo nas quartas de final e no segundo eu fui campeão. Depois lutei o sul-americano, que também é um campe-onato muito grande, ganhei também. Dis-putei seis mundiais e consegui ganhar qua-tro, mais um terceiro lugar e um segundo.”

Quem é sua referência no jiu-jitsu? “Temos vários bons atletas e hoje eu gos-to muito do Leandro Io. Eu tive a oportu-nidade de treinar com ele desde criança. Desde que ele tinha 12 anos de idade a gente já treinava junto. Ele veio aqui no meu tatame, treinou com todos os meus alunos e hoje ele é o grande nome inter-nacional, na capa de todas as revistas e a referência no jiu-jitsu. Converso muito e ainda treino de vez em quando com ele.”

Como fica a família quando você sai para a competição? “Os treinos mu-dam muito nas vésperas de campeona-tos: 45 dias antes de qualquer campe-onato a gente entra em outro tipo de treino, é um treinamento mais forte, muito mais desgastante e a família sente isso, a gente chega muito cansa-do, muito desgastado, machucado em casa. Então quer dizer, todo mundo colaborando com esse sacrifício, todo mundo fica esperançoso e aflito com o momento da gente colocar a prova tudo aquilo que foi preparado nos 45 dias para a luta.”

Quando, onde e como você começou a prática do esporte? “Olha, acho que como eu, existem muitos que se inspira- ram da mesma maneira, que foi através da Família Gracie com a criação do Vale-Tudo, as primeiras edições do UFC. Quando eu vi aquilo, um ma-grinho de 78 kg, que era o Royce Gracie, batendo nos grandões musculosos de 120 kg, pensei: ‘O que pode ser isso aí?’ Eu, até então, achava que Kung-fu era o melhor, vendo o Bruce Lee nos filmes. Quando eu vi que na realidade o jiu-jitsu era muito eficiente, ai sim eu fui atrás de querer fazer aquela arte. Que-ria para mim aquela invencibilidade: fui atrás e comecei a treinar em Jundiaí há 17 anos. Eu me iden-tifiquei demais com a arte marcial e comecei a dar aulas depois de de cinco anos. Também comecei a competir cedo e não parei até hoje, ou seja, o jiu-jitsu faz parte da minha vida.”

Para finalizarmos, qual a im-portância de um patrocínio como o que a Faccamp lhe proporciona? “Olha, o patrocínio é muito impor-tante. O jiu-jitsu, como a maioria dos esportes, é muito caro. Para você poder competir e ser um atleta de ponta, você tem que ter um investi-mento pesado. Tem que ter treino, alimentação, preparação física e toda suplementação alimentar. Isso tudo depende de dinheiro, tempo e condições, ou seja, muitas vezes al-guns atletas teriam tudo para serem verdadeiros campeões, mas por falta de um patrocínio, por falta de uma condição financeira, isso tudo é barrado. A Faccamp me ajuda muito e gente só consegue conquistar esses campeona-tos porque existem essas parcerias, como a que a Faccamp tem comigo

Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013

Pitico em treinamento com alunos

Pitico e seus alunos posam para foto após treinamento em Campo LimpoEM EQUIPE:

Atleta apoiado pela Faccamp já ganhou o campeonato brasileiro de Jiu-jitsu sete vezes

IMAGENS: O Jornaleiro

4faccamp

Futuros “cientistas malucos”. É o que a maioria das pes-soas pensam quando se fala

em iniciação científica, mas ao contrário do que muitos acham, tal prática (que abrange diver-sas áreas do conhecimento) traz inúmeros benefícios, não so-mente para a vida acadêmica, mas também para o lado profissional. A Iniciação Científica nada mais é do que um programa que tem por objetivo atender alunos, prin-cipalmente dos cursos de gradu-ação, orientados por professores e pesquisadores ex-perientes, colocando-os em contato com grupos de pesquisas e incentivando-os a ad-quirir conhecimento em técnicas e métodos científicos.No começo esse programa tinha como meta despertar novos ta- lentos para ciência, mas hoje segundo especialistas como o chefe de departamento de pes-quisa da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), Rogério Cor-

rea e o pró-reitor de pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Daniel Pereira, a Iniciação Científica garante mais visão de mundo ao estudante, in-centiva a participar de eventos e congressos sobre sua área de es-tudo, melhora a concentração e organização; ou seja, ensina na prática o estudante lidar com im-previstos, estimula o desenvolvi-mento do espírito crítico e da criatividade. Além disso, permite maior troca de informações entre alunos e professores.

A Faccamp ofe- rece a seus alunos a oportunidade de ingressar em ativi-dades de Iniciação Científica e possui

um regulamento que estabelece a política de participação dos alunos no programa. O interesse tem se manifestado principalmente nos cursos de Computação, porém há alunos de outros cursos também dentro das atividades de pesquisa, como é o caso da aluna de Licen-

Iniciação CientíficaJHULLY BAPTISTA, SEGUNDO SEMESTRE - JORNALISMO

Tal prática traz inúmeros benefícios, não somente para a vida acadêmica, mas também para o lado profissional

Iniciação Científica garante mais

visão de mundo ao estudante

A Faccamp oferece oportunidades de Iniciação Científica a seus alunos

Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013

ciatura em Química, Silvia de As-sis Marchesini que está na sua se-gunda experiência no programa (cada uma com um semestre de duração). Ela diz que conheceu a Iniciação Científica através de uma professora do curso que, per-cebendo interesse de mais alunos, abriu algumas propostas de temas com quatro professores diferentes. Ela achou interessante, pois ga- nhou mais experiência em análises químicas e está tendo uma base mais sólida para construir seu tra-

balho de conclusão de curso, além de melhorar o currículo e adquirir muito conhecimento. Se você, aluno da Faccamp, tiver interesse em ingressar num projeto de Iniciação Cientifica, procure um professor do seu curso que realize atividades de pesquisa e converse com ele a fim de formarem um projeto sobre algum tema de inte- resse em comum e apresente para a coordenação para aprovação. Até porque, de cientista e louco todo mundo tem um pouco

Com o início de mais um semestre, começa a correria e a experiência

de novas matérias e novos conhecimen-tos. Uma parte do futuro de cada um sendo traçada e chegando cada vez mais próximo ao seu objetivo.Para aqueles que iniciam o curso no segundo semestre do ano, há um pou-co de medo, vergonha e insegurança ao entrar em um ambiente com uma turma já formada, como acontece com

dezenas de alunos todos os anos. Como no caso da aluna Bianca Andrade (19), que cursa Engenharia Civil na Faccamp. “Tive que mudar de faculdade por causa do transporte. Já estava cursando Engenharia Civil em outro lugar e no começo foi meio estranho porque além de já estar acostumada com a antiga turma, estava acostumada também com o ensino da outra faculdade", disse Bi-anca. Ao ser questionada se teve medo

das mudanças, ela disse que não “Com medo não fiquei, só entranhei o início, mas agora estou me adaptando com as pessoas da minha nova sala e ao mé-todo de ensino.”, explicou. As férias já se foram, o foco agora é estudar, se manter em algum círculo de amizade, não ter vergonha de questionar em sala de aula, dar o melhor de si e aproveitar todas as oportunidades. Que esse semestre seja produtivo para todos

BRUNA COSTA, SEXTO SEMESTRE - JORNALISMO

Comece o semestre com o pé direito

IMAGEM: GABRIELA CAUZZO

ALUNO CIENTISTA:

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ção

5faccamp

Sabemos que exis-tem pessoas apaixona-das por leitura, uns pre-

ferem romances longos, com mais de uma edição para devorá-los a cada lançamento, outros gostam apenas de pegar um gibi para leitura rápida já que não há nada pra fazer. Mas além de ler somente por prazer, precisamos saber que a leitura pode nos trazer benefícios talvez nem imagina-dos pelos que não costumam ler. Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à educação, a leitura desenvolve o repertório, pois é uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. Ela também amplia o nosso conhecimento geral, pois além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. E algo muito importante é que a leitura pode mudar a sua vida, pois quem lê desde cedo está muito mais pre-parado para os estudos, para o trabalho.

A biblioteca desempenha um pa-pel fundamental na sociedade como centro disseminador da in-formação e por esta razão atende não só a comunidade acadêmica, mas a todos os segmentos da so-ciedade que necessitam da infor-mação para seu desenvolvimento.Agora que sabemos os benefícios da leitura para o desenvolvimento pessoal, é hora de conhecer um pouco sobre a biblioteca da Facul-dade Campo Limpo Paulista que possui um acervo extenso e para todos os públicos. Ela foi criada em 1998, e destina-se ao corpo docente, discente e administrativo da Faccamp. Tem como objetivo facilitar o acesso à informação e oferecer ao usuário atendimento sa- tisfatório im- prescindível para fortalecer o pro-cesso de ensino, aprendizagem, pesquisa e extensão.Atualmente, ela conta com um acervo de 35.000 livros, além de

periódicos especializados, teses, monografias, revistas semanais, jornais, CDs e DVDs. A recupe-

ração da informação é facilitada pela in-formatização de seus serviços. Con-sulta feita através de catálogos como au-tor, título e assuntos.

Questionada se o acervo da bi- blioteca auxilia os alunos naquilo que é necessário, Karen de Faria Simoni (20), funcionária da bi- blioteca da faculdade, respondeu positivamente. “Eu acredito que sim, temos um acervo com uma quantidade boa de livros, cerca de 31 mil volumes e é raro o aluno sair da biblioteca sem nenhum livro referente ao assunto que ele estava precisando”. E quanto ao in-teresse dos alunos pelos livros da biblioteca, Karen foi taxativa. “Há certo desinteresse da maior parte dos alunos. Pela quantidade de discentes que temos na faculdade, são poucos os que frequentam a biblioteca à procura de livros de literatura, por exemplo, a maior parte da procura dos alunos é pe-

los livros que os professores pe-dem em sala de aula”, completou.A biblioteca possui regulamen-tos como, por exemplo, referente ao atraso na devolução, onde é cobrada uma multa no valor de R$ 1,00 (um real) por dia e por obra, e também quanto a extravio ou danos ao material que cabe ao usuário providenciar a reposição ou indenização à biblioteca. Mas isso não é desculpa para deixar de frequentar a biblioteca e ampliar seu conhecimento certo? Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor e vive melhor

Ler é um prazerPRISCILA RODRIGUES, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

A biblioteca da Faccamp, criada desde 1998, está de portas abertas esperando por você

A biblioteca desempenha um

papel fundamental na sociedade

Biblioteca da Faccamp oferece um ótimo espaço para leitura de seus livros

A Biblioteca da Faccamp conta com um acervo de cerca de 35 mil livros

IMAGENS: GABRIELA CAUZZO

BOA LEITURA:

Modernizada, a Biblioteca conta com controle de

acesso através das catracas.

Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013

Para ter sucesso no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), é preciso se preparar.

Com base no currículo do ensino mé-dio. o Ministério da Educação (MEC) descreve em seu site a matriz de refe- rência do conteúdo exibido do ENEM.O ponto forte da prova é a competên-cia leitora, com o objetivo de medir a capacidade dos alunos para enten- der o que estão lendo nas perguntas. Outro ponto exigido é a interdiscipli-naridade, o aluno precisa relacionar os conhecimentos de várias matérias. Segundo o Instituto Nacional de Es-tudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira (Inep), a prova do ENEM possui cinco capacidades básicas defi-nidas pelo MEC: Domínio de lingua-gens; Compreensão e interpretação de fenômenos; Solução de problemas; Construção de argumentação; Elabo-ração de propostas.

A PROVAAté 2008, o exame tinha apenas 63 questões, além da redação. A partir de 2009, ele quase triplicou passando a ser composto de uma redação e mais 180 questões objetivas de múltipla es-colha, dividida em quatro partes de 45 questões para cada ala do conhe- cimento. Em linguagens, códigos e suas tecnologias: aborda conheci-mento de língua portuguesa, litera-tura e língua estrangeira moderna (Inglês ou Espanhol); em Ciências humanas e suas tecnologias aborda-se a geografia, história, filosofia e so-ciologia; Ciências da natureza e suas tecnologias: aborda biologia, química e física; já a área de conhecimento “Matemática e suas tecnologias”, exige conhecimentos sobre matemática e a relação dessa matéria com problemas cotidianos.Em 2012, a prova foi realizada em 3 e 4 de Novembro. No primeiro dia, Sábado, o horário foi das 13h as 17h30. No segundo dia, domingo, além das 90 questões, houve a redação e por isso, para a realização da prova

foi acrescido uma hora 13h as 18h30.Neste ano, as provas serão realizadas no final de semana dos dias 26 e 27 de Outubro das 13hs às 17h30 e das 13hs às 18h30, respectivamente. Os locais e salas de prova serão informa-dos através do cartão de confirmação de inscritos, que será disponibili-zado pela internet e entregue pelos correios.Os gabaritos oficiais do ENEM 2013 serão divulgados até o dia 30 de Ou-tubro, enquanto o resultado é espera-do para o final de Dezembro.

INSCRITOSEm 2010 foram aproximadamente 4,6 milhões de inscritos, em 2011 foram aproximadamente 6 milhões e 2012 foram aproximadamente 5,79 mi- lhões de inscritos para realizar a prova do ENEM. Este ano esse número au-mentou para 7,8 milhões de inscritos.

NO DIA DA PROVAHorário: Respeitar o horário estabe- lecido. Nos dois dias, as provas serão realizadas no mesmo local. Os portões de acesso aos locais da prova costu-mam ser abertos 12h e fechados 13h.O que levar: É obrigatório o uso de caneta esferográfica de tinta preta de material transparente. Durante a prova é proibido usar lápis, lapiseira ou borracha e qualquer equipamento eletrônico.Não esqueça: De levar o cartão de confirmação de inscrição e a carteira de identidade.

PALESTRANo dia 17 de junho, o professor da faculdade de Campo Limpo Paulista Antônio Carlos Camacho, conhe-cido popularmente por Toninho, fez uma palestra para os alunos da Esco-la Estadual Maria de Lourdes Silveira de França, abordando a Matemática no ENEM e a importância da prova para uma vaga na Faculdade ou Uni-versidade. A palestra contou com 60 alunos

A um passo da faculdadeKARINA BRASIL, SEXTO SEMESTRE - FÍSICA E MATEMÁTICA

Em 2013, 7,8 milhões de pessoas inscreveram-se para o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM

6Educação

IMAGEM: KARINA BRASIL

Professor Antônio Carlos Camacho palestrando para alunos da rede pública

Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013

PALESTRA:

Com o slogan “O Ateliê Casarão não é um espaço alternativo mas,

uma alternativa de espaço”, o ator, po-eta e palhaço Cláudio de Albuquerque, vem mostrando que o Casarão não é só um espaço artístico independente e sim um forte ponto de cultura na ci-dade de Jundiaí. Cláudio iniciou suas atividades em Jundiaí no ano de 2002, após chegar de Salvador, Bahia, mudou-se para a cidade em 2003. Integrante do até então chamado Núcleo 13 de Artes, encontrou em 2005 juntamente com os grupos Mosaico e Arquétipos, o espaço que seria chamado de Ateliê Casarão. Durante esse ano o espaço era usado apenas para ensaios dos grupos e não tinha intenção de ser aberto ao público, porém tem seu primeiro sarau de dança, organizado pelo grupo Arquétipo, que foi bem aceito pelo público. No ano de 2007, os dois grupos deixam a casa com Cláudio, que a reabre como Laboratório de Artes Núcleo 13. Iniciando uma série de experimentos cênicos aberto para o público, logo surge o Sarau dos Arteiros, que acontece todo último domingo do mês e que hoje está em sua 56º edição. O espaço tem uma grande repercussão desde 2008, quando muitos grupos se instalam, crescem e se formam na Casa. Por motivos de interferência do público, o espaço passa a se chamar Ateliê Casarão.

Aulas de dança, teatro, música, desenho, Capoeira, costura, entre outras, são as formam que mantém o Espaço funcionando. Entre suas várias oficinas encontramos a mais procurada delas, a Oficina Arte do Riso: uma oficina de palhaços que tem como intenção a descoberta do “ser ridículo” de cada um, destina-dos àqueles que pensam em ingres-sar na arte ou apenas desejam co- nhecerem melhor. O Ateliê Casarão está aberto ao público com suas au-las e oficias, apresentações e seu Sa-rau mensal. Ele se encontra na Rua Doutor Almeida, número 265, cen-tro de Jundiaí , SP. para acessar in-formações atualizadas, visite o blog ateliecasarao.blogspot.com.br

Ateliê Casarão

7variedades

Na sociedade em que vive-mos, muitas pessoas foram capazes de, como dizem os

especialistas, “pensar fora da caixa”, e conseguiram se destacar. Vários deles, inclusive, tiveram que caminhar não só focados em seus objetivos, mas tendo que criar sua própria base. É o caso de Silvio Santos e Samuel Klein, por exem-plo. Assim, surge uma inspiração para que mais pessoas coloquem os pés na estrada, almejando o sucesso profis-sional. e estabilidade financeira, ele-mentos agradáveis aos olhos da maioria dos cidadãos.Em meio a essas ini-ciativas, surgem as lojas colaborativas. Além de um novo conceito, é também uma forma de investimento bastante interessante, já que hoje tem se estendido até em franquias, como no caso da Endossa, que está presente em São Paulo, Cu-ritiba e Brasília.A ideia de loja colaborativa tem sido bastante explorada fora do país há cer-ca de seis anos e, aos poucos, chega ao Brasil. Sua definição é compreendida da seguinte maneira pela loja: o inves-tidor compra o espaço onde a loja será implantada e aluga as divisórias. Em um único espaço físico, encontram-

se várias caixas de diversos tamanhos, cada uma representando uma marca diferente. Ou seja, são pequenas lojas existindo juntas em um mesmo espaço. E quanto menor o nicho, menor o valor cobrado pelo aluguel.Nesse cenário de novidades, foi inaugu-rada uma loja em Jundiaí, no mês de ju- nho. Localizada na Rua do Retiro, co- mercializa produtos de vestuário mas-culino, feminino e infantil, eletrônicos, sapatos, roupas íntimas, peças de de- coração, louças, aventais, materiais de prata, artesanatos, pet e ecobags. Os preços variam de R$3 a R$800. Vale

observar que as coisas vistas em feiras contem-porâneas são os produ-tos que encontramos em lojas assim. Contudo, por não serem itine- rantes, as lojas colabo-rativas possibilitam um

período de tempo maior para apreciação.Para promover visitas, a loja de Jun-diaí desenvolveu atrativos com agrados juninos em sábados alternados durante os meses de junho e julho. O público se deparou com vitrines que não são co- merciais, mas conceituais, e um ambiente decorado pelo artista jundiaiense Rafael Cirino, que utiliza luminárias e cartazes.Renata Meccatti (33), formada em De-sign de Moda, e Ludmila Durães (26),

formada em Administração, são as só-cias dessa loja. Segundo elas, o espaço é um verdadeiro conjunto de informações: recepção, encontros, entretenimento e ações culturais. São 47 nichos de exposi-tores que possuem contratos de 3 meses, cujo valor de 10% sobre as vendas fica para a confecção de cartões e embala-gens, marketing e, principalmente, paga-mento de impostos. O lucro obtido fica por conta da locação do espaço.

Além de um novo conceito, é também

uma forma de investimento

Lojas colaborativasCLÁUDIO LEAL, SEGUNDO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Uma nova geração de investimentos que começa a fazer sucesso na região

Para os que se interessarem pelo ramo, não resta dúvida de que as lojas colabo-rativas possuem, por si próprias, uma perspectiva de expansão muito grande. Ludmila e Renata deixaram a dica. “A identidade da loja colaborativa é marca-da pela variedade de estilos. Agradar aos mais variados gostos deve ser a missão de quem entra para esse segmento. Hoje, a probabilidade de sair da loja com a sa-cola vazia é nula”

SILVIO ROMÃO “RAMONES”, SEGUNDO SEMESTRE - RÁDIO E TV

Cláudio Albuquerque

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DE TUDO:Lojas colaborativas conseguem atender todo tipo de público em um único lugar

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Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013

Grande é a facilidade que te-mos de poetizar a vida co-tidiana moderna. Não é

complicado ser saudosista a ponto de ignorar “a banda que passava can-tando coisas de amor”. Hoje as refe- rências são outras, onde “saudosas malocas” não passam de esgoto, lixo, madeira, chuva e papelão. São quar-teis generais de heróis suburbanos, enquanto, do outro lado da cidade, alguns heróis se amedrontam com os únicos 10% de homicídios solu-cionados pela justiça e fogem para que não façam parte dos 90% ainda sem solução, pois da morte ainda não conseguem fugir. Certamente o que se vê pelas ruas são milhares de personagens, heróis corriqueiros, sejam no subúrbio ou na burguesia. Nas ruas todos são classificados, pois o sistema exige o cumprimento de regras que possam nos definir entre perfumados, malcheirosos, loiras burras, sensacionalistas, jogadores de futebol, maloqueiros, hipsters, caipiras, obesos, carecas, políticos, travecos, nerds, Bentinhos, Capitus, bêbados e os 70% de dependentes químicos com problemas desde a sua base de formação. Existem outros, muitos além do que nós, que não te-

mos tempo, podemos contar, apenas compartilhamos ou apenas curtimos. O Joaquim é ele mesmo – aquele que na multidão sempre corre. Passa a catraca, enquanto os olhos dos pas-sageiros estão fechados ou olhando a bela paisagem. Uma paisagem cheia de gente com ônibus cheios de heróis. Heróis que são gente com superpo-deres mais valiosos. Foi quando esta-va sentado que ele percebeu a entra-da de uma “madame” bem-vestida, que também pagou os R$ 3,00, mas balançava uma bolsa de couro vermelha. O ônibus chacoalhava em todos os sentidos, mas a mulher man-tinha a pose. Joaquim arqueou as sobrance- lhas, viu quando ela se acomodou em um espaço entre duas mulheres. E a bolsa vermelha balançava...A presença da mulher era desconfor-tante: “madames” não pegam ônibus. Mas, Joaquim sempre soube que, muitas são “madames” só pelo fato de terem uma bolsa vermelha origi-nal – do mesmo modelo que ele só poderia dar para sua esposa – ela que também era uma “madame” – pagan-do em suaves prestações.

Os passageiros, como sempre, per-maneciam vidrados nas paisagens ou no próprio cochilo, mas os olhos de Joaquim não saiam de cima da mulher. Ninguém viu. Estavam dis-traídos, mas, o Joaquim viu a mulher puxar a cordinha. Ele viu também outro alguém que a “madame” não viu – alguém “sem rosto”. A mulher pôs os pés nos degraus, enquanto as portas eram abertas pelo motorista. O alguém se levantou e ninguém viu de novo, só Joaquim. Os pés dela

tocaram a calçada e a bolsa tocou os dedos daquele alguém que não era Joaquim e que nin-guém tinha visto.Joaquim saiu pela por-ta do ônibus em uma

atitude heroica, mas os passageiros olhavam agora para a mulher deses-perada. O ônibus apenas continuou o trajeto deixando a mulher esque-cida na calçada. A mulher notou Joaquim quando ele voltava com a bolsa em mãos. Joaquim notou que a mulher estava cercada por policiais... Não havia testemunhas porque nin-guém tinha visto nada. A mulher ti- nha uma certeza: alguém roubou sua bolsa. Joaquim tinha outra certeza: o

alguém não era ele, o alguém era ou- tro – como explicar o mal entendido? A mulher havia recuperado sua bolsa com todos os seus pertences. Agradeceu aos policiais e continuou seu trajeto sem olhar para Joaquim, sem olhar para trás... O último herói lutou com todas suas forças para dizer a verdade aos homens da lei, mas ninguém olhava no seu rosto. Era como se tivessem passado uma borracha gigante ou tivessem pressionado backspace para apa-gar todos os superpoderes de voz e democracia de Joaquim. E foi a capacidade humana de se atribuir julgamentos que manteve algo que não tinha sido apagado. Algo que estava sendo usado para a acusação. A única coisa que permanecia in-tacta sem ser apagada era a sua cor. E o Joaquim foi parar no jornal e depois na cadeia. Pegou uns três anos. Não comprou a bolsa para a sua esposa e, ainda, deixou de ser herói. E nesse fim de papo, o texto se desfaz, ao ponto que recomeçam novas histórias. Sempre há um “trem das onze” que pegamos na es-tação vazia, mas é na rua que além de seguir, a vida enche ônibus com gente... Ônibus cheios de heróis

O último herói lutou com todas suas forças para dizer a verdade

O último heróiTIAGO PINHEIRO, SEGUNDO SEMESTRE - JORNALISMO

8cotidiano

DICAS DO

FILIPE DIASGIOVANE ALMEIDAGUILHERME MIKE

LIVRO: Em o Terceiro Tira de Flann O’Brien, que mistura humor negro e cri-atividade, um homem comete um assas-sinato brutal com o objetivo de roubar uma caixa misteriosa que ele acredita conter dinheiro. O livro soa quase como um exercício literário, é um despertar ao fantástico. É onsiderado o livro mais absurdo já escrito em língua inglesa.

FILME: Círculo de Fogo conta a história de quando várias criatu-ras monstruosas, conhecidas como Kaiju, começam a emergir do mar e iniciam uma batalha entre estes seres e os humanos. Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs gigantescos. Direção de Guilhermo del Toro.

SHOW: Após tocar no Rock in Rio e ter ingressos esgotados, agora é a vez de John Mayer tocar na capital paulistana! A XYZ Live traz o guitarrista no dia 19 de Se-tembro, na Arena Anhembi com seu show que faz parte da turnê “Born and Raised”, título também do seu recente disco.

Ano I * Edição 2 * Agosto de 2013