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Ebook: O Fenômeno Bullying Autora: Graziella Zoboli Instituto SOS Professor http://www.sosprofessor.com.br/blog 1 O FENÔMENO BULLYING Autora: GRAZIELLA BERNARDI ZÓBOLI Profa. de Cursos de Pós-Graduação Elaboração e tutoria de Cursos EaD na Área de Formação de Professores e Coordenadores pedagógicos Mestre em Educação, Supervisão e Currículo Psicopedagoga Coach na área educacional( alunos e professores)

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Ebook: O Fenômeno Bullying

Autora: Graziella Zoboli Instituto SOS Professor http://www.sosprofessor.com.br/blog

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O FENÔMENO BULLYING

Autora: GRAZIELLA BERNARDI ZÓBOLI

Profa. de Cursos de Pós-Graduação

Elaboração e tutoria de Cursos EaD na Área de Formação de Professores e Coordenadores pedagógicos

Mestre em Educação, Supervisão e Currículo Psicopedagoga

Coach na área educacional( alunos e professores)

Ebook: O Fenômeno Bullying

Autora: Graziella Zoboli Instituto SOS Professor http://www.sosprofessor.com.br/blog

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Este EBOOK foi elaborado pela Profa. Mestre GRAZIELLA BERNARDI ZÓBOLI, para ser distribuído gratuitamente àqueles que participaram ativamente do

Curso Online –DINÂMICAS DE GRUPO, no Instituto SOS Professor.

NORMAS DE UTILIZAÇÃO :

1 – Poderá ser feita a Impressão para Uso Pessoal.

2 – Ao ser utilizado, a fonte deverá ser citada e registrada de acordo com as Normas da ABNT.

3 – EM HIPÓTESE ALGUMA PODERÁ SER COMERCIALIZADO

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SUMÁRIO

I - Definição e formas de Bullying ............................................. 04

II – Causas que levam a esse Comportamento.............................. 07

III – Locais em que ocorre............................................................. 09

IV- Sinais de que alguém está praticando ou sofrendo Bullying...... 10

V – Os agressores, a vítima e os expectadores............................. 12

VI – Professor como agressor , vítima ou expectador...................... 14

VII – O Bullying contra crianças adolescentes e adultos.................... 16

VIII – O Bullying contra estudantes portadores

de necessidades especiais..................................................... 18

IX - A escola e a família na prevenção dessa agressão............ 20

X - A superação dessa violência.....................................................23

Bibliografia.....................................................................................24

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I - DEFINIÇÃO E FORMAS DE BULLYING

Essa palavra tem origem no Inglês “bully” que quer dizer: brigão, violento, opressor

etc.Em português não há ainda uma denominação própria, porém é assim compreendida: opressão, humilhação, perseguição, tirania, dominação, ameaça.

Esse termo “bullying” envolve está caracterizado por agressões intencionais

repetidas sem nenhuma motivação evidente, que são provocadas por um ou mais estudantes contra outro ou outros estudantes, sto é, entre pares. Atitudes essas

que provocadas dentro de uma relação desigual de poder, causando nas vítimas muita dor, angustia, sentimento de exclusão e de baixa autoestima.

O bullying não é um caso recente nas escolas e expressa situações agressivas tais como colocar apelidos para ofender e fazer gozações (gordo, quatro olho, pau de

virar tripa, caolho, babaca etc) ofender (ele e sua família, etc.) excluir e isolar (nunca aceitar o colega para participar em seu grupo de estudos ou de passeios).

A estudiosa Cléo Fante, autora do livro “Fenômeno Bullying”: como prevenir a

Violência nas Escolas e Educação para A Paz. (Ed.Venus) nos diz : “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”.

O bullying segundo a autora acontece em qualquer contexto social: escolas,

universidades, família, entre vizinhos e em locais de trabalho. Muitas vezes um apelido como “gordo” para uma pessoa que esta fora de peso, parece não ser uma

ofensa mas poderá causar problemas emocionais e físicos para o aluno.

”Te pego lá fora”, essa expressão, dominada pelo poder demonstra para a vítima

que ele não é ninguém e o intimida repetidamente. Também agridem, batem, chutam, empurram, ferem, roubam pertences ou colocam pertences de outros na

mochila da vitima para incriminá-la..

Colocar o colega em situações humilhantes, como por exemplo: fingir ser amigo, marcar um encontro e esconder-se próximo para lhe jogar lama, água ou qualquer

outra substancia, fazendo gozação à vítima e deixando-a humilhada e intimidada perante outras pessoas.

É essencial que ensinemos às crianças, aos jovens que são pessoas diferentes

entre si, que para sermos aceitos no grupo da escola ou da sociedade, não há necessidade de ser humilhado na frente de outras pessoas.Colocar-se no lugar do

outro de forma empática, isto é, nos colocarmos no lugar do outro e não fazer aos outros o que não desejamos que façam conosco.

O bullying apresenta duas formas, ambas prejudiciais ao psiquismo da vítima.

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Existe a forma direta dividi-se em agressões físicas ou verbais. E de acordo com Gabriel Chalita, em seu livro “Pedagogia da Amizade” –Bullying : o sofrimento das

vitimas e dos agressores – em que ele relata que com maior freqüência ela é utilizada entre agressores meninos.

As atitudes são os xingamentos, insultos, apelidos que ofendem, agressões físicas,

(empurrões, tapas, chutes, roubo, extorsões de dinheiro, estrago de objetos dos colegas e obrigar os colegas a terem atitudes servis.

A forma indireta do bullying, segundo o mesmo autor, é mais comumente

encontrada entre o sexo feminino, que utiliza, a fofoca, as intrigas, a exclusão, as críticas ao modo de vestir e ao corte de cabelo, etc.

Geralmente o tipo de bullying das meninas é mais sutil, mas fere e deixa marcas na vítima tanto quanto a forma direta .

Em geral as agressões tem caracteristicas que levam a vítima ao isolamento social

e isso pode gerar traumas que irão marcar a vitima de forma irreversível.

Como já citado acima, o bullying indireto é realizado por meio de atitudes difamatórias, fofocas, atitudes de indiferença, intriga e boatos cruéis e degradantes

a respeito da vítima e seus familiares.

Retomando e ampliando, podemos citar bullying com as seguintes formas:

A – Verbal – quando alguém insulta, fala mal, coloca apelido, “zoa”, faz piada de outra pessoa .

B – Físico – Quando alguém bate, chuta, belisca, rouba ou destrói pertences da vítima.

E podemos ressaltar também que há os bullying:

PSICOLÓGICO E MENTAL- quando alguém humilha, exclui, “dá gelo” descrimina,

chantageia, intimida, difama a outra pessoa.

SOCIAL - Quando alguém abusa, violenta, assedia, insinua.

Pelo fato do bullying nas meninas ser mais sutil, passa quase despercebido da escola e da família.

Os conflitos entre professor e aluno; aluno e gestor ; aluno e coordenador; aluno e

merendeira, não são considerados casos de bullying por serem discussões ou

brigas pontuais e que geralmente não se repetem.

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Para que seja bullying é fundamental que a agressão aconteça entre colegas de classe ou colegas de trabalho, isto é, entre pares.

O bullying é uma agressão, porém nem toda agressão é comportamento de

bullying.

Segundo Telma Vinha, da Faculdade de Educação da Unicamp, citada pela revista Nova Escola de Julho de 2001, para ser bullying, a agressão física ou moral deverá

ter quatro caracteristicas :

1 – Intenção do autor em ferir o aluno (vítima);

2 – A repetição da agressão;

3 – Presença de um público expectador;

4 – concordância do alvo (vítima) com relação a ofensa.

Após essas considerações é fundamental lembrar que todos, os professores, a

equipe escolar e os pais estejam preparados para os primeiros sinais dessa agressão que não escolhe país e nem idade.

Vamos todos preparar nosso filhos para “ A PAZ.”, começando pela não violência

na Escola e em Casa.

.

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II - CAUSAS QUE LEVAM A ESSE COMPORTAMENTO

Professores, coordenadores, diretores e funcionários da instituição escolar precisam estar sempre alertas para identificar o agressor ou agressores, pois suas

motivações são diferenciadas, isto é, as causas que levam a esse comportamento.

Os tipos de motivação do agressor podem ser diferenciadas, como disse acima e há diversas características desse fenômeno comportamental:

A – Muitos agressores tem esse comportamento porque não tem limites e isso já

vem desde a família.

B – Outros agressores procuram em ações maldosas adquirirem poder e status, pois não aprenderam com a família atitudes de autorealização social produtiva, ser

amigo e ser solidário com outras pessoas.

C – Outros agressores, o fazem por motivo circunstanciais, em um momento que

está vivendo dificuldades financeiras em família, doenças graves na família, brigas constantes em casa e separações difíceis de seus pais.

D – Outra minoria de agressores, que é a mais perversa, inclui crianças ou

adolescentes, que tem como base, na estrutura de sua personalidade, a transgressão.

Eles não aprenderam a atitude de ter a empatia, isto é, procurar colocar-se no lugar do outro e nunca fazer aos outros o que não desejam para si.

Pesquisas apontam que geralmente os agressores da quinta série praticam as

violências com ameaças físicas. Já os agressores que freqüentam a oitava série praticam a violência com insultos provocando tanto os meninos como as meninas.

Os meninos são mais agredidos por meninos e as meninas tanto por meninos quanto por meninas

O autor do bullying é levado a essa prática para querer ser mais popular, poder

sentir-se poderoso. Ele mostra e obtém pelo seu comportamento, uma ótima imagem de si mesmo. Assim sendo, o autor ou agressor atinge seu colega com

humilhações e depreciações realizadas repetidas vezes.

Essa pessoa não aprendeu a transformar sua raiva em dialogo, que pode leva a formar novas amizades.

Para ele a dor do outro não o faz deixar de agir. Fica muito feliz e satisfeito

oprimindo, agredindo e imaginando a dor e a crueldade sofrida pelo alvo ou vítima.

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Geralmente o agressor não age assim somente na escola, pois com certeza tem um ambiente familiar onde todos os problemas são resolvidos com violência verbal ou

física. Conseqüentemente ele reproduz esse comportamento no ambiente da escola.

Os agressores externam seus comportamentos violentos no ambiente escolar e a

tendência, geralmente, é que essa pessoa acaba sendo assim por toda vida, a menos que passe por um tratamento com profissionais especializados.

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III - LOCAIS EM QUE OCORRE

O bullying ocorre nos ambientes mais variados, mas geralmente isolados e longe dos adultos.

Os lugares em que mais se pratica o bullying é no pátio das escolas em horário de

recreio. Também ocorrem na própria sala de aula, inclusive na presença dos professores. Nesse caso poderá haver uma certa omissão ou desconhecimento por

parte dos professores

O bullying pode ocorrer entre crianças, entre adolescentes e adultos em qualquer ambiente e em qualquer faixa etária.

Nas universidades também acontece as agressões (os trotes) mas existem poucas pesquisas a esse respeito.

O bullying acontece tanto nas escolas públicas como nas escolas particulares.

As pesquisas desenvolvidas em 2005, apontam que o bullying é um pouco mais

freqüente nas escolas particulares.

É muito importante a capacitação dos professores e os pedagogos no intuito de identificar e lidar com esse tipo de violência precocemente.

Os estabelecimentos de ensino privado devem realizar programas de prevenção ao

bullying precisando ser sua prioridade.

As escolas devem organizar seminários, palestras, debates e inclusive distribuição

de material didático.

Muitas vezes o Bullying começa no lar onde vive o estudante. Ali deveria ser o local onde começa o respeito, aprendizagem da solidariedade empática e aprendizagem

do amor ao próximo.

Na maioria das vezes, os pais não questionam as condutas dos filhos e não procuram orienta-los em relação aos valores da sociedade e da boa convivência.

Na maioria das vezes a família acha que é obrigação da escola e dos educadores

desenvolver valores éticos nos seus filhos. Sim a escola deverá ajudar a fazê-lo, mas não, sem a colaboração e empenho dos pais.

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IV - SINAIS DE QUE ALGUÉM ESTÁ PRATICANDO OU SOFRENDO BULLYING

É preciso observar qualquer mudança que possa ocorrer no comportamento da

vítima, pois em geral ela se entrega ao mutismo.

Na escola, na hora do recreio, as vítimas ficam, em geral isoladas do grupo ou próximos aos adultos, que em caso de necessidades podem dar proteção.

NA ESCOLA ( comportamento das vítimas ou alvos ):

A – Na sala de aula são muito inibidas, retraídas e tímidas.

B – Faltam freqüentemente as aulas.

C – Expressam normalmente tristeza depressão ou aflição.

D – Nas atividades de jogos de grupos ou esportivas, em geral, são escolhidas por

último ou até excluídas.

E – Em casos graves apresentam hematomas, arranhões devido a agressões físicas sofridas.

NO LAR .:( comportamento das vítimas ou alvos ):

A – Com freqüência tem enjôos e insônia. Esses sintomas surgem principalmente um pouco antes da hora de ir para a escola

B – Em geral tem poucos ou nenhum amigo.

C – Apresentam mudanças repentinas de humor, com crises de irritação, de raiva, demonstram aspecto triste, aflito e infeliz.

D – Raramente recebem telefonemas, e e-mails ou convites para festas dos colegas

da classe.

E – Fingem estar doentes para faltarem as aulas.

F – Regressam da escola com roupas rasgadas ou sejas.

O agressor ou autor do bullying apresenta comportamentos, que em geral lhe são habituais.

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NA ESCOLA ( comportamento dos agressores ) :

A – Faz brincadeiras de mau gosto, gozações e ri de modo hostil.

B – Trata seu colegas usando apelidos desdenhosos, insulta, menospreza e difama-

os.

C – Ameaça os colegas, dá ordens para dominar e demonstrar poder. Ele intimida, empurra, da socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos e

normalmente envolve-se em brigas no pátio da escola ou até na sala de aula.

D – Apodera-se de matérias escolares dos colegas, dinheiro, lanches e os pertences

sem pedir.

NO LAR ( comportamento dos agressores ):

A – Geralmente não ouve o que os pais.

B – Se irrita facilmente e começa a bater e chutar objetos.

C – Demonstra muita habilidade para sair de “situações difíceis”

D – Procura exteriorizar sua autoridade sobre, por exemplo, seus irmãos menores e

primos.

E – Aparece em casa com dinheiro e pertences sem explicar onde os obteve.

Tanto os professores como os pais devem ficar muito atentos a esses sinais, que justamente podem dar pistas que assinalam que o aluno está sendo vítima ou

causador ( agressor ) de bullying com seus colegas.

Se houver suspeitas é importante buscar auxilio da equipe da escola e de especialista na área de comportamento e da área da saúde.

Se o caso for mais grave buscar a justiça (delegacia e advogado).

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V - OS AGRESSORES, A VITIMA E OS EXPECTADORES

Segundo os pesquisadores, há três personagens envolvidos no Bullying:

1 - VÍTIMA

2 – AGRESSOR

3 - EXPECTADORES

A seguir serão registradas cada uma delas.

1 – VÍTIMA - Esta poderá ser classificada em três tipos : A – Típica, B – Provocadora, C –

Agressora.

A – VITIMA TÍPICA - é pouco sociável, sofre sempre com agressões dos outros, tem aspecto frágil, dificuldade de coordenação motora, muito sensível, tímida,

passiva, submissa, insegura, tem baixa autoestima, dificuldade de aprendizagem, sofre de ansiedade e tem traços de depressão, tem dificuldade de se impor do

ponto de vista físico ou verbal.

B – VITIMA PROVOCADORA - é aquela pessoa que atrai e provoca reações agressivas com as quais não consegue lidar. Tenta responder ou brigar quando é

atacado ou insultado, mas não consegue. Pode ter atitudes de inquietação e depois ser ofensora. Geralmente é imatura, tola, tem atitudes irritantes e quase sempre

provoca tensões no ambiente em que freqüenta.

C - VÍTIMA AGRESSORA – ela reproduz, repete os maus tratos sofridos. Para se

compensar das agressões, busca outra vítima mais frágil e repete com ela todas as agressões sofridas, na escola ou em casa. E o bullying torna-se um ciclo vicioso.

2 – AGRESSOR

Poderá ser do sexo feminino ou masculino. Tem poder de liderança com atitudes violentas e perversas.

Esse poder é obtido com força e com agressividade, situação em que não existe nenhuma afetividade, ou sinais de empatia. Não aceita normas, regras e nem ser

contrariado. Participa geralmente de pequenos delitos ou vandalismo. Seu desempenho escolar é ruim, porém nem sempre tem dificuldades de aprendizagem,

sendo que, nas séries iniciais seu rendimento era normal e até com notas acima da

média.

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3 – EXPECTADORES

São aqueles alunos que assistem e assumem a postura do “ silêncio “. São testemunhas, porém não tomam partido. Geralmente não defendem a vítima com

receio de serem a próxima vítima. Também há aqueles que não participam da agressão, porém apóiam os agressores.

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VI – O PROFESSOR COMO AGRESSOR, VÍTIMA OU EXPECTADOR DO FENOMENO BULLYING

O professor não poderia sofrer, isto é, ser alvo ou agressor no bullying, pois este

fenômeno ocorre entre pares (colegas de trabalho ou colegas de classe).

Ele poderá sofrer agressões como :

A – Injuria ou difamação,quando por exemplo o agressor espalha que o professor e gay, é muito feio, é muito bravo,etc.

B – Agressão física, quando, por exemplo quando é agredido com um soco ou um

beliscão.

C – Agressão social, quando por exemplo o aluno risca seu carro.

É necessário lembrar que algumas vezes o professor poderá ser o agressor, isto é,

chamar o aluno por apelidos humilhantes, dizer repetidamente que este está fazendo caretas, quando na verdade o aluno tem tanto medo do professor que

quando ele está por perto o aluno acaba fazendo trejeitos; dizendo aos alunos que eles são “burros”; difamar a turma ou alguns alunos, na sala dos professores ou

nos corredores, dizendo que os alunos não prestam para nada, “são burros” e assim por diante.

O aluno que se sentir ofendido deverá falar com os pais e procurar a diretoria da

escola e fazer uma denuncia contra o respectivo professor.

Se o problema não for resolvido o aluno ou alunos deverão procurar uma Delegacia

de ensino ou Delegacia de policia ou ainda ir direto ao Ministério público e fazer a denuncia para que o professor seja punido pelo seu abominável comportamento.

Este professor deverá ser punido pela sua agressividade e falta de respeito com os

outros seres humanos. Lembrando que ele deveria ser um exemplo, desenvolvendo valores importantes para o desenvolvimento de seus alunos.

Essa atitude produz um clima hostil , ele diminui a aprendizagem e a capacidade

dos alunos atingirem um bom desempenho.

O professor não poderá nunca ser o expectador de violências contra alunos na escola, ele deverá estar atento aos sinais demonstrados por quem é a vítima ou por

quem é o agressor no bullying.

Quando o fato agressivo acontece é importante haver uma reflexão:

-Como vai o comportamento da comunidade escolar ?

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- Muitas vezes os motivos das agressões poderão estar no ambiente escolar, como

um todo. Ou poderá ser um problema que o professor está passando, mas isto não justifica agressões aos outros.

O professor ao sofrer bullying poderá falar com a coordenação da escola para

verificar se outros professores também estão sofrendo o mesmo tipo de agressão. Se estiver acontecendo agressões com outros professores é necessário reveja e

restabeleça a noção de respeito com os alunos.

Se a ação é contra um só professor, a equipe gestora da escola deverá auxiliar o professor a verificar com o aluno ou com a classe o motivo das agressões.

Sabemos, que o professor é uma autoridade em sala de aula , porém tanto ele

como os alunos devem respeitar e serem respeitados entre si.

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VII - O BULLYING CONTRA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS.

As crianças tanto em casa como na escola, do nascimento aos dois anos de idade,

geralmente tem atitudes agressivas ao disputar um brinquedo, um livro, pela posição que quer sentar-se na roda de conversa ou também por desejar a atenção

do professor só para si.

Após os dois anos de idade a criança se torna egocêntrica, e os conflitos com os colegas de classe ainda existem ou pela posse de um objeto ou pela atenção de

uma pessoa querida.

Por volta dos cinco e seis anos de idade a criança já é capaz de criar apelidos pejorativos para seus colegas de turma, formando panelinhas, excluindo,

provocando e até humilhando seus colegas.

Quando um aluno nessa faixa etária procura o professor, é fundamental que este

procure entender o ocorrido, conversando com a criança. Tanto os pais, como os educadores devem desde cedo deixar bem claro e relembrar as crianças o que é

permitido e o que não é. A birra, a mordida, o chute não é comportamento adequado pois fere o outro e por esse motivo não será permitido.

Essa situação provocada pelas crianças se não receber a atenção e orientação

adequada dos pais e professores poderá transformar-se em bullying.

Os pais deverão em seu lares, não falar e nem agir com violência, pois o comportamento agressivo de um criança poderá ser acentuado ou alternado com

essas situações.

A agressividade existe na Educação Infantil e poderá ser desencadeada pela falta

de limites, ausência de carinho, de atenção, acontecimentos passageiros na vida da criança e separação dos pais.

Se a conduta piorar muito é importante que a família procure um especialista.

Nem sempre a agressividade dessas crianças pode ser caracterizada por bullying.

Mas se houver a intenção de ferir ou humilhar um colega de forma repetida é bullying. Exemplo se uma criança não consegue segurar o xixi ficando molhada e

os colegas dão risada e a excluem isso caracteriza o fenômeno bullying.

O que é fundamental, já na educação infantil é prevenir para poupar os filhos de futuras dores e sofrimentos causados por essas agressões.

A maior incidência do fenômeno bullying, de acordo com as pesquisas, ocorre entre

os alunos e seus pares do Ensino Fundamental.

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A idade entre 11 e 15 anos, entre o quinto e oitavo ano do Ensino Fundamental é uma época em que ocorrem os muitos casos do fenômeno.

Seus picos de ocorrência são mais altos entre a quinta e sexta série.

Professores e pais deverão estar sempre alerta para os sinais do fenômeno

bullying, para ajudar as crianças e os adolescentes.

O bullying continua com certa frequência no Ensino Médio, pois essa fase coincide com a adolescência.

Nessa fase os indivíduos se encontram em transição física, emocional e psicológica, entre a infância e a idade adulta.

É importante lembrar que nessa fase os alunos agressores acabam sendo

enfrentados e repelidos com grande freqüência.

E o poder que eles desejam demonstrar com as agressões vai esfriando.

Em geral a partir dos 15, 16 anos, os jovens estudantes começam a dar prioridade

a outras coisas, como por exemplo namorar, deixando de lado a necessidade de auto afirmação em grupo. Sendo que, aqueles que insistem no agir como agressor

é afastado do convívio.

O trote enfrentado pelos estudantes, que ingressam no Ensino Superior, é uma situação de bullying, geralmente é aceita por grande parte da sociedade. É

considerada uma brincadeira, um modo de se divertir. Como um rito de passagem entre a adolescência e a idade adulta.

Porém sabemos que não são todos os alunos que gostam desse tipo de “

brincadeira “. Esses alunos são forçados a participar, pois se não o fizerem,

estarão sujeitos a serem excluídos do convívio social com seus colegas do curso, não sendo convidados para festas e eventos.

Acabam ficando isolados dos outros alunos. Sendo obrigados a participar dessem

tipo de brincadeira, com certeza irão sentir-se humilhados, assediados e deslocados. Nesse caso, sendo repetidos esses comportamentos de isolamento e

exclusão das atividades sociais da faculdade ou universidade, podemos afirmar que estão sendo alvos, vítimas de bullying.

Os expectadores com seu silêncio reforçam a atividade dos agressores ou

intimidadores.

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VIII - O BULLYING CONTRA ESTUDANTES PORTADORES DE

NECESSIDADES ESPECIAIS

A equipe escolar precisa falar claramente e abertamente com os colegas de sala a respeito da deficiência.

O bullying contra deficientes é geralmente causado pelo desconhecimento sobre a

deficiência do colega.

Essa deficiência poderá ser física ou intelectual.

Muitas crianças já vem de seus lares com preconceitos com aqueles que são

diferentes.

Em primeiro lugar o professor e a equipe, como já disse acima, precisam explicar bem qual é a deficiência do colega, lembrando que o colega é diferente porém, não

é doente.

O dialogo deverá ser franco e constante.

A primeira violência da escola ou do professor em particular é a de tirar do aluno deficiente a possibilidade de participar do processo de aprendizagem dentro de seus

limites.

A tarefa de um educador é aquela de oferecer a “todos” os seus alunos um ambiente ou sala de aula propicia ao desenvolvimento sadio, com respeito e

harmonia para todos.

O estudante portador de deficiência em geral não tem habilidade física e emocional

para aceitar ou lidar com agressões advindas de apelidos grosseiros, xingamentos, isolamento ou agressões físicas.

Em geral essas atitudes são advindas do fato de que os colegas não sabem ou

conhecem o problema de seu colega.

Sabemos pelas pesquisas e em especial da FIPE – Fundação Instituto de pesquisas Econômica que 96,5% dos entrevistados disseram que tem preconceito em relação

a pessoa que possui alguma deficiência.

O “dialogo” é a melhor forma de atitude para esclarecer e resolver conflitos.

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Muitas vezes os pais se reúnem e por falta de solidariedade, eu diria, ignorância e

falta de respeito, pedem a direção da escola, que o aluno diferente seja transferido de classe ou de escola, pois, seus filhos e eles próprios, não sabem, isto é, não

aprenderam a viver com as diferenças do nosso mundo.

Seguem sugestão de soluções práticas reverter o fenômeno da bullying contra estudantes portadores de deficiência:

1 – Conversar com toda a classe, na presença do aluno explicando suas dificuldades.

2 – Fazer uma adaptação da rotina escolar para ajudar o aluno deficiente a

aprender com mais facilidade quando necessário for.

3 – Fazer uma reunião com pais e comunidade próxima para explicar o que é o

bullying e o que é inclusão.

4 – Utilizar livros e filmes que tenham personagens com deficiência.

5 – Preparar uma campanha antibullying.

O bullying pode não cessar totalmente mas com certeza será minimizado.

Samara Oliboni psicóloga e autora da tese de mestrado sobre o “bullying” diz que é

preciso pensar a questão de forma integrada.

O professor deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto

pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, conseqüente, o bullying.

Se olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam

de outra forma ?

A violência se inicia quando se retira do aluno com deficiência a possibilidade de ser participante do processo de aprendizagem na sala de aula.

O papel dos educadores é preparar um ambiente adequado e propício para o

desenvolvimento e aprendizagem de todos os alunos, principalmente daqueles que tem algum tipo de déficit.

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IX - A ESCOLA E A FAMILIA NA PREVENÇÃO DESSA AGRESSÃO

Na família, como já citado anteriormente, é importante que os pais procurem

conversar sempre com seus filhos e que deixem abertura para que eles perguntem. O ambiente de relacionamento deverá ser equilibrado, de respeito, de paciência e

de amor na família. Só assim será possível criar filhos saudáveis física e mentalmente.

È importante, que a família participe das reuniões e eventos escolares. Na escola os

gestores precisam avisar aos pais, aos Conselhos Tutelares, aos Órgãos de Proteção a Criança e ao adolescente – ECA se há casos de bullying. Se a escola

nada fizer, em caso de omissão em relação às agressões dos “bullies”( os

valentões), os pais poderão fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia de policia mais próxima, para que esses atos ilícitos sejam devidamente investigados e os

culpados sejam devidamente responsabilizados e punidos.

A escola por outro lado poderá promover atividades que fortaleçam o antibullying.

A seguir vejam sugestões de atividades dentro da escola para prevenir esses atos agressivos, e a necessidade de intervenção de instituições externas.

A escola tem como objetivo principal a socialização dos educandos e o

desenvolvimento dos conteúdos proposto no currículo escolar, que favoreçam à aquisição do conhecimento e ao bom relacionamento interpessoal.

Para ajudar a conter a violência entre as crianças, adolescentes e adultos, a escola,

poderá desenvolver em todos os níveis de ensino atividades que reforcem os

valores como: amizade, solidariedade, respeito, paciência entre outros.

A escola deverá preparar material, vídeos e palestras.

Os professores de cada nível adequarão as atividades e pedirão para os alunos lerem texto escrito, assistirem os vídeos apresentados, assistirem as palestras

sobre o assunto “Bullying”.

Em sala de aula poderão solicitar que os alunos discutam em grupos e depois apresentem seus registros das discussões.

A seguir poderão escrever um texto com as anotações ou registros do grupo. O

professor poderá orientar principalmente com o professor de português, literatura e artes, a escrita de uma peça de teatro, para ser preparada e encenada na própria

escola.

As classes poderão fazer a socialização de suas atividades.

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As personagens poderão usar figurinos escolhidos pelos alunos. Poderão também após a escrita da peça de teatro, fazer fantoches e apresentar para a escola .É

muito proveitoso o trabalho em grupo, com a distribuição de papeis e que haja a possibilidade de todos os alunos participarem.

Os papeis em um trabalho em grupo são:

1 - “Líder ou coordenador” que é o aluno que conduz de madeira democrática as

atividades, não permitindo que o grupo fuja do tema;

2 - “Redator”, aquele membro do grupo que ajudado pelo grupo anotará as decisões do mesmo;

3 -“Relator” que fará a leitura do que o grupo decidiu e anotou, os demais

participantes colaboram em todos os momentos da atividade, juntamente com o

líder, redator e relator.

Outra atividade é: propor aos alunos que façam entrevistas com pais, tios , avós e

outras pessoas de diferentes faixas etárias, salientando:

1 – Qual foram os apelidos dados pelos colegas de classe que os intimidaram?

2 – Alguém chegou às vias de fato após ter sofrido alguma humilhação dos colegas?

3 – Quem sofreu com o bullying e qual foi seu sentimento ?.

As questões deverão ser discutidas com o professor e complementados de acordo

com o objetivo.

Após colher esses depoimentos os alunos ajudados pelo professor formarão grupos

para discutirem e elaborarem uma “lista de ações” que ajudam a evitar o bullying nas escolas.

As conclusões poderão fazer parte de um grande painel colocado para toda escola

ler.

A pesquisadora Cléo Fante em seu livro Fenômeno Bullying – como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz, sugere que depois de algumas atividades

antibullying promovidas na e pela escola , os alunos possam ser orientados a fazer uma espécie de “Um Código Antibullying” com a participação de todos os alunos e

equipe escolar.

Ebook: O Fenômeno Bullying

Autora: Graziella Zoboli Instituto SOS Professor http://www.sosprofessor.com.br/blog

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Um código não só para ser visto, mas para ser seguido pela escola como um todo.

“Prevenir a violência, desenvolvendo a solidariedade, a amizade e a paciência em relação as diferenças é o verdadeiro caminho para a paz”.

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X - A SUPERAÇÃO DESSA VIOLENCIA

A identificação precoce é fundamental para identificar e ajudar a vítima a superar

a agressão advinda do fenômeno bullying.

Quando a criança ou adolescente, que sempre gostou de freqüentar a escola começa a fazer birra, inventar desculpa para não ir a escola, ou poderá realmente

estar cansada ou pode estar sofrendo perseguição por parte de colegas ( seus pares).

Estes poderão estar praticando o bullying direto ou indireto. E conseqüentemente

estarem sofrendo xingamentos, humilhação, apelidos maldosos, roubo de lanche, agressões físicas, muitas vezes chegando em casa com as roupas sujas ou

rasgadas, etc.

Normalmente as vítimas não relatam seus sofrimentos, sendo fundamental que os

pais observem esses comportamentos e abram um dialogo com seus filhos para saberem o que está acontecendo .

Na maioria das vezes o bullying atinge 45% dos alunos do Ensino Fundamental, isto

é, as crianças em média tem 11 a 15 anos.

São crianças dessas idades, que mais gostam de mostrar poder sendo meninos ou meninas, que gostam de agredir para mostrar poder.

Essas agressões, sabemos, que podem causar traumas que muitas vezes

acompanham as vítimas ou alvos durante o resto de suas vidas.

Os especialistas da área da saúde mental afirmam que se as vítimas não buscarem

ajuda antes de chegarem a idade adulta, poderão ter sequelas,tais como:

A - Traumas, transtornos psíquicos, síndrome do pânico, sendo privados de viver uma vida saudável e de forma plena;

B – Dificuldades para tomar iniciativa e se expressar;

C – Atrapalhar seus relacionamentos pessoais e até profissionais;

D – Em casos muitos graves pode até ser levados ao suicídio;

É necessário falar francamente com as vítimas, na forma do dialogo, deixar que

façam perguntas.

Demonstrar apreço pelo talento da criança ou do jovem, elogiar sua criatividade

são atitudes que podem resgatar a autoestima, autonomia e ajudar a construção de sua identidade social de forma plena.

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BIBLIOGRAFIA -

1 – ABRAPIA: Associação Brasileira multiprofissional de Proteção à infância e

adolescência, www.abrapia.org.br

2 - BEADOIN, Marie Nathalie e Tailor, Maureen, Bullying e desrespeito – como acabou com essa cultura na Escola, Porto Alegre.

3 – Constituição Federal (1987), artigo 09. lei 255 – cap.VI, inciso VI/ Secção II.

4 – Constituição Federal (1990), artigo 18. lei 8069 – cap. II.

5 – CALHAU, Lélio Braga; o que você precisa saber: identificação, prevenção e repressão. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.

6 – COSTANTINI, A. Bullying: como combate-lo ? Tradução de: Eugênio Vinci de Moraes.São Paulo: Itália Nova, 2004.

8 – FANTE, C. Fenômeno Bullying: Como prevenir nas escolas e educar para paz.

Campinas, São Paulo: Verus, 2005.

9 – FREEDMAN, J. S. Eliminando Provocações. São Paulo: M. Books, 2004

10 – GUARESCHI, P. A. Bullying- mais sério que se imagina, Porto Alegre: Ed.PUC. RS, 2008.

11 – MEC. Plano Decenal de Educação para todos – 1993/2003, Portaria n. 2421/91

– institui em caráter permanente um grupo de Trabalho para a Educação Ambiental.

12 – Nogueira, P. L. Estatuto da criança e adolescente comentado: lei 8.069 de 13 de junho de 1990. São Paulo: Saraiva, 1998.

13 – OLWES, Dan. Conductas de acoso y amenaza entre escolares. Madri: Morata,

1998.:

14 – PEREIRA, Sonia Maria de Souza. Bullying e suas implicações no ambiente escolar. São Paulo: Paulus, 2009

15 – TIBA, Içami. Quem ama educa! São Paulo : GENTE, 2002

16– ZAGURY, Tânia. Limites sem traumas - construindo cidadãos. Rio de Janeiro:

Record, 1996.

17 – CARTILHA – Bullying – CNJ – Conselho Nacional de Justiça

http://www.sosprofessor.com.br/downloads/cartilhabullying.pdf

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Autora: GRAZIELLA BERNARDI ZÓBOLI

Profa. de Cursos de Pós-Graduação Elaboração e tutoria de Cursos EaD na Área de Formação de Professores e

Coordenadores pedagógicos Mestre em Educação, Supervisão e Currículo

Psicopedagoga Coach na área educacional( alunos e professores)

Este EBOOK foi elaborado pela Profa. Mestre GRAZIELLA BERNARDI ZÓBOLI,

para ser distribuído gratuitamente àqueles que participaram ativamente do Curso Online –DINÂMICAS DE GRUPO, no Instituto SOS Professor.

NORMAS DE UTILIZAÇÃO :

1 – Poderá ser feita a Impressão para Uso Pessoal.

2 – Ao ser utilizado, a fonte deverá ser citada e registrada de acordo com as

Normas da ABNT.

3 – EM HIPÓTESE ALGUMA PODERÁ SER COMERCIALIZADO