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SOBREVIVÊNCIA URBANA SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA PESSOAL KAHLIL GIBRAN

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SOBREVIVÊNCIA URBANA

Kahlil Gibran

SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA PESSOAL KAHLIL

GIBRAN

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Kahlil Gibran

Dedicatória

Dedico essa obra a minha mãe Neuma, pai Bomfim, minha esposa Márcia Tatiane e aos meus dois filhos Netinho e Kahlil Filho. Gostaria de agradecer também aos grãos mestre Wilson Santos, Elesbão Mota, Eduardo Moraes, filipino Melchor William Amosco, israelense Itzhak Ben Aderet, Edson Mariotti, Fabricio O. Adriano, Agner Jhan Costa Favacho, Sandro Nuayed.

Ao mestre e amigo Rubem Targina de Godoy, Antônio silva, João Chaves, Gil. Dr. Nino R. Meireles. Gustavo USS. Um muito obrigado a todos.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

CAPITULO 01 - Fundador do Sistema

CAPITULO 02 - Art. 5º da Constituição Federal

CAPITULO 03 - Art. 144 da Constituição Federal

CAPITULO 04 - Lei 7.102/83 – Segurança Privada

CAPITULO 05 - História da Segurança Privada

CAPITULO 06 - História do Sistema Brasileiro de Defesa Pessoal Kahlil Gibran

CAPITULO 07 - A importância da defesa pessoal para a atividade de segurança

CAPITULO 08 - Crime organizado

CAPITULO 09 - Análise de risco

CAPITULO 10 - Defesa pessoal contra a violência urbana

CAPITULO 11 - Lâminas utilizadas no Sistema Brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran

REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO

O estudo do Sistema Brasileiro de Defesa Pessoal Kahlil Gibran tem muitas razões para se colocar como imprescindível e fundamental para todos os que desejam obter conhecimentos nas áreas de segurança e defesa pessoal.

A grande meta deste livro é alcançar, de forma sucinta o interesse das pessoas em praticar uma defesa pessoal com a finalidade de autodefesa e garantir seu direito de ir e vir, A liberdade de locomoção é um direito fundamental de primeira geração que se goza em defesa da arbitrariedade do Estado no direito de ingressar, sair, permanecer e se locomover no território brasileiro. Este direito encontra-se acolhido no art. 5, XV, CF, no qual menciona ser livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

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Capitulo I

Fundador do Sistema

Kahlil Gibran Especialista Internacional, detentor de titulo como PhD em Artes

Marciais, Pós Graduação em Gestão Estratégica na Segurança Corporativa, Pós

Graduação em Segurança Pública, MBR (MASTER IN BUSINESS RISK), Graduação em

Gestão de Segurança Privada, CPSI: Certificado Profissional de Segurança Internacional,

CIPP: Certificado de especialista internacional de Proteção à víp, Instrutor Internacional

credenciado junto à S.W.A. T GOE (COSTA RICA), Instrutor Credenciado junto ao DPF

(DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL), Instrutor e Diretor no Brasil da (Academia

Internacional Fuerza de Entrenamientos Especiales), USS INTERNACIONAL

(Comandante e uns dos responsáveis pela Instrução, Formação e Recrutamento.) com

um vasto conhecimento em Gestão de Sistema de Segurança, - Incidente de

seguridade, Proteção pessoal de personalidades e escolta, Administración de Crisis de

Seguridad, Investigação Criminal, Gestão de Riscos nas Organizações, Segurança em

Hotéis, Segurança Patrimonial para Empresas, Segurança em Estabelecimento de

Ensino, Segurança em Propriedades Rurais, Segurança em Condomínios, Ocorrências

envolvendo Bombas e Explosivos, Intervenção em Emergências com Produtos

Perigosos, Gerenciamento de Crises, Mediação de Conflito, Análise Criminal, Alta

Gerência do Sistema de Segurança Empresarial, Gestão de Prevenção e Controle de

Perdas, Administración de Crisis de Seguridad Pública, Gerenciamiento y

Administracion de crisis de alto riesgo, Gestão Estratégica do Sistema de segurança,

Segurança e proteção de centros comerciais. Obtendo também uma vasta experiência

na área de Artes Marcias e Defesa Pessoal, títulos adquiridos ao longo do tempo 15º

Khan Sib Hah (Arjarn Yai) em Muay Thai Boran, faixa preta 2º Dan em Krav Maga,

Instrutor níveis 1,2 e 3 de Kali, faixa preta 7º Dan em Defenjutso e Técnico de Boxe.

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Capitulo 2

Art. 5º da Constituição Federal

O artigo 5º da Constituição trata das garantias e direitos fundamentais que

cada cidadão dispõe. Ele é, sem dúvida, um dos artigos mais importantes contidos na

Constituição Federal de 1988, que foi chamada de cidadã por ser uma Constituição

mais democrática.

Essa constituição ampliou os direitos dos indivíduos e permitiu sua proteção em

várias situações. Dentro do artigo 5º da CF, existem diversos princípios relacionados

aos direitos e garantias fundamentais, um dos mais polêmicos e importantes é o

princípio da igualdade.

Direitos e Garantias Fundamentais

Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Os direitos fundamentais surgiram para assegurá-la às pessoas a possibilidade

de ter uma vida digna, livre e igualitária. Os direitos e garantias fundamentais estão

disponíveis na CF/1988 do artigo 5º ao 17º dispostos em direitos e garantias

individuais, civis, políticos, sociais, econômicos, culturais, difusos e coletivos. Os

direitos e deveres individuais e coletivos são encontrados nas constituições de quase

todos os países democráticos. O constitucionalismo moderno sugere que esses direitos

sejam o ponto inicial para a ordem jurídica.

No artigo 5º, são encontrados 77 incisos, dois parágrafos e o caput. Nele, são

garantidos os diretos à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia e à segurança.

Também é dado a todo brasileiro, segundo os registros, o direito de exercer os cultos

religiosos, seja qual for sua religião, o benefício de trabalho, dentre outros. Enfim, todo

cidadão é livre e pode recorrer à justiça, quando necessário for, sem ser oprimido. É

essencial que todo brasileiro saiba dos seus direitos e garantias, para que não

sobrevenha sobre ele nenhum tipo de injustiça. No caput do Art. 5º diz que: Todos são

iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros

e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à

igualdade, à segurança e à propriedade.

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Ao analisar o caput, diz-se que os brasileiros e estrangeiros residentes no País

podem se apoiar na lei, ou seja, todos os cidadãos e estrangeiros que estejam no Brasil

estão amparados pelos direitos e garantias do artigo 5º. Existem estudiosos que

afirmam que essa garantia também é ampliada para as pessoas jurídicas.

Principais Direitos

Direito à Vida

Se refere a integridade física e moral, ou seja, uma pessoa não pode ser

torturada, exposta a humilhações e nem ter sua vida tirada por outra pessoa.

Direito à Liberdade

O cidadão tem o direito de ir e vir, praticar sua religião, sem ser censurado e

expor suas opiniões contra alguém, desde que possua argumentos e justificativas para

tal.

Direito à Igualdade

Garante que todos são iguais perante a lei e, portanto, não deve ocorrer

discriminação de qualquer tipo. Essa igualdade pode ser classificada de duas formas:

Igualdade Formal - a primeira é quando os indivíduos são tratados de maneira

igual perante a lei, ou seja, quando homens e mulheres são classificados em direitos e

obrigações de acordo com a lei.

Igualdade Material - quando os mais fracos recebem um tratamento

diferenciado a fim de aproximá-los dos mais fortes, ou seja, o Estado deve tratar os

pobres, os desiguais, dentre outros grupos, de maneira especial de acordo com a

situação.

Direito à Segurança

Garante a segurança pública para todos. Assim, na lei devem ser definidos os

crimes e as penalidades para quem os comete. Essa segurança se refere não somente a

policial, mas a jurídica. Uma pessoa só pode ser presa por flagrante delito ou por

ordem judicial, caso contrário, a prisão será considerada ilegal.

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Direito à Propriedade

Os cidadãos têm direito à propriedade particular.

Quando os direitos fundamentais não são cumpridos, o Estado tem a obrigação

de fiscalizar esse cumprimento. Porém, mesmo assim, é preciso que o indivíduo,

quando se sentir prejudicado, recorra ao judiciário. Por isso, é importante que os

cidadãos conheçam cada inciso do Artigo 5º da CF, a fim de saber quais são seus

direitos e deveres.

Constituição Federal de 1988

O Brasil passou muito tempo sob o comando do governo na época da ditadura

militar (1964-1985). Por mais de vinte anos, o país caminhava debaixo de ordens, que

não eram as democráticas. Não se tinha o direito de liberdade de expressão, era

proibida a manifestação de opinião contra o regime. A população vivia através de uma

semiliberdade.

Finalmente, no ano de 1988, depois de várias emendas constitucionais, o Brasil

promulgou sua Constituição Federal definitiva. Nesse conjunto de normas, estão

contidas inúmeras leis. Tais leis limitam e enumeram o que deve ser feito pelas

entidades políticas. Além disso, ela apresenta as garantias e direitos, um exemplo é o

artigo 5º que trouxe inúmeras contribuições para a sociedade brasileira. Uma delas foi

a liberdade de expressão, antes proibida pela ditadura, e que foi devolvida aos

cidadãos brasileiros. Saiba mais sobre as Constituições Brasileiras.

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Capitulo 3

Art. 144 da Constituição Federal

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de

todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas

e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado

em carreira, destina-se a:

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de

bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas

públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou

internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o

contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos

públicos nas respectivas áreas de competência;

III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira,

destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira,

destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

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§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,

ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de

infrações penais, exceto as militares.

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem

pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,

incumbe a execução de atividades de defesa civil.

§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e

reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos

Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis

pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à

proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

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Capitulo 4

Lei 7.102/83 – Segurança Privada

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art.1º - É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro

onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema

de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da

Justiça, na forma desta Lei. (Art.1º com redação dada pela Lei nº 9.017, de

30/03/1995).

* A competência estabelecida ao Ministério da Justiça será exercida pelo

Departamento de Polícia Federal, conforme o Art.16 da Lei nº 9.017, de 30/03/1995.

Parágrafo único. Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo

compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito,

associações de poupanças, suas agências, subagências e seções.

Art.2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas

adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir,

com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma

instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, pelo menos, mais

um dos seguintes dispositivos:

I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a

identificação dos assaltantes;

II - artefatos que retardem a ação dos criminosos permitindo sua perseguição,

identificação ou captura; e

III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o

expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário no interior

do estabelecimento.

Parágrafo único - (Revogado pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995)

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Art.3º - A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados:

(Art.3º, "caput", com redação dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

I - por empresa especializada contratada; ou

II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado

para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante

autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer

favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça.

Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de

vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do

Governo da respectiva Unidade da Federação. (Parágrafo único com redação dada pela

Lei 9.017, de 30/03/1995).

Art.4º - O transporte de numerário em montante superior a vinte mil UFIR, para

suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros,

será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria instituição ou de

empresa especializada. (Art.4º com redação dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995)

Art.5º - O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil UFIR poderá ser

efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes. (Art.5º com redação

dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

Art.6º - Além das atribuições previstas no Art.20, compete ao Ministério da

Justiça: (Art.6º, "caput", com redação dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta Lei;

II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta Lei,

pelo estabelecimento financeiro, à a 3/120

III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta Lei.

* (A competência estabelecida ao Ministério da Justiça será exercida pelo

Departamento de Polícia Federal, conforme o Art.16 da Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

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Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o

Ministério da Justiça poderá celebrar convênio com as Secretarias de Segurança

Pública dos respectivos Estados e Distrito Federal. (Parágrafo único com redação dada

pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

Art.7º - O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta Lei ficará

sujeito às seguintes penalidades, conforme a gravidade da infração e levando-se em

conta a reincidência e a condição econômica do infrator: (Art.7º com redação dada

pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

I - advertência;

II - multa, de mil a vinte mil UFIR;

III - interdição do estabelecimento.

* A aplicação das penalidades referidas neste artigo é da competência do

Ministério da Justiça - Departamento de Polícia Federal -, conforme o Art.16 da Lei nº

9.017, de 30/03/1995.

Art. 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de

estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua cobertura garantindo

riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação

de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta lei.

Parágrafo único. As apólices com infringência do disposto neste artigo não

terão cobertura de resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil.

Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos

financeiros, serão concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que

possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios de proteção

previstos nesta lei, na forma de seu regulamento.

Art. 10 - São consideradas como segurança privada as atividades desenvolvidas

em prestação de serviços com a finalidade de: (Art. 10, caput alterado, incisos e

parágrafos incluídos pela Lei nº 8.863, de 28/03/1994).

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I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros

estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas;

II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro

tipo de carga;

§ 1º - Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser

executados por uma mesma empresa.

§ 2º - As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança,

vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além

das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao

exercício das atividades de segurança privada a pessoas; os estabelecimentos

comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins

lucrativos; e órgãos e empresas públicas.

§ 3º - Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas

disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdência e penal, as empresas

definidas no parágrafo anterior.

§ 4º - As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância

ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio,

para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta

lei e demais legislações pertinentes.

Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas especializadas que

vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros.

Art. 12 - Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não

poderão ter antecedentes criminais registrados.

Art.13 - O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser

inferior a cem mil UFIR. (Art.13 com redação dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem

nos Estados, Territórios e Distrito Federal:

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I - autorização de funcionamento concedida conforme o Art. 20 desta lei; e

4/120

II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado,

Território ou Distrito Federal.

Art. 15 - Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a

execução das atividades definidas nos incisos I e II do caput e parágrafos 2º, 3º e 4º do

Art. 10. (Art. 15 com redação dada pela Lei nº 8.863, de 28/03/1994).

Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes

requisitos:

I - ser brasileiro;

II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;

III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;

IV - ter sido aprovado em curso de formação de vigilante, realizado em

estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei; (Inciso IV com

redação dada pela Lei nº 8.863, de 28/03/1994).

V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;

VI - não ter antecedentes criminais registrados; e

VII - estar quite comas obrigações eleitorais e militares.

Parágrafo único. O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos

vigilantes admitidos até a publicação da presente lei.

Art. 17 - O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro na

Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, que se fará após a

apresentação dos documentos comprobatórios das situações enumeradas no artigo

anterior.

Parágrafo único. Ao vigilante será fornecida Carteira de Trabalho e Previdência

Social, em que será especificada a atividade do seu portador.

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Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço.

Art. 19 - É assegurado ao vigilante:

I - uniforme especial a expensas da empresa a que se vincular;

II - porte de arma, quando em serviço;

III - prisão especial por ato decorrente do serviço;

IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.

Art.20 - Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente

ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito

Federal: (Art.20, "caput", com redação dada pela Lei nº 9.017, de 30/03/1995).

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

c) dos cursos de formação de vigilantes.

II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados no inciso anterior;

III - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as

penalidades previstas no Art.23 desta Lei;

IV - aprovar uniforme;

V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;

VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada Unidade

da Federação;

VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas

especializadas e dos estabelecimentos financeiros;

VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e

IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.

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X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas

no inciso I deste artigo. (Inciso X acrescido pela Lei nº 8.863, de 28/03/1994).

Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste artigo não

serão objeto de convênio. (Parágrafo único com redação dada pela Lei nº 9.017, de

30/03/1995).

Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serões de propriedade e

responsabilidade:

I - das empresas especializadas;

II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado

de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas especializadas.

Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre

32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha. 5/120

Parágrafo único. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores,

poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de

fabricação nacional.

Art.23 - As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que

infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis

pelo Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas Secretarias de Segurança

Pública, conforme a gravidade da infração, levando-se em conta a reincidência e a

condição econômica do infrator:

I - advertência;

II - multa de quinhentas até cinco mil UFIR; (Inciso II com redação dada pela Lei

nº 9.017, de 30/03/1995).

III - proibição temporária de funcionamento; e

IV - cancelamento do registro para funcionar.

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Parágrafo único. Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas e os

estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de armas e munições.

Art. 24 - As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de

suas atividades aos preceitos desta lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar

da data em que entrar em vigor o regulamento da presente lei, sob pena de terem

suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação.

Art. 25 - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa)

dias a contar da data de sua publicação.

Art. 26 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis nº 1034, de 21/10/1969, e nº 1103, de

06/04/1970, e as demais disposições em contrário.

Brasília, 20 de junho de 1983; 162º da Independência e 95º da República.

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Capitulo 5

História da Segurança Privada

A história da segurança privada começou no século XVI, na Inglaterra, surgiram

os primeiros vigilantes. Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da

espada, remunerados por senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados

aos cidadãos, vale lembrar que já no antigo velho oeste americano já existia pessoas

que escoltava as caravanas americanas o qual poderíamos classificar como seguranças

privada.

Em 1820 nos Estados Unidos, Allan Pinkerton organizou um grupo de homens

para dar proteção ao então presidente Abrahan Lincoln desse modo foi criada a

primeira empresa de segurança privada do mundo. Apenas no século XIX, em 1852,

que devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e

William Fargo criaram oficialmente a primeira empresa de segurança privada do

mundo. A WELLFARGO. Pouco tempo depois surgiram as empresas PINKERTON´S E

BRINKS.

No Brasil, as empresas surgiram nos anos 60, devido ao aumento de assaltos a

instituições financeiras, com o objetivo de proteger patrimônios, pessoas e realizar

transporte de valores. Desde então, surgiram os trabalhadores em segurança privada,

sob várias denominações, como vigias, guardiões, rondantes, fiscais de pátio, fiscais de

piso e similares, que atuam em estabelecimentos industriais, comerciais ou

residenciais.

Esses indivíduos eram contratados por empresas de segurança gerenciadas por

coronéis aposentados, que impõe aos vigias uma disciplina militar. Neste momento,

anos 70, estes trabalhadores são vistos e se veem como um grupo para - militar, ideia

reforçada pelo decreto Lei nº 1034 que determinava que os elementos de segurança

dos estabelecimentos de crédito, quando em serviço, terão prerrogativas policiais. Não

sendo permitido a eles valerem-se dos direitos conquistados por outros trabalhadores,

entre os quais o da organização sindical: sem o direito à organização e luta por

melhores salários e condições de trabalho.

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Nesta época, os trabalhadores do ramo de segurança se auto dividiam em dois

grupos: o denominado de ``A´´, os vigilantes propriamente ditos, que atuavam nos

bancos e transporte de valores usavam uniformes marrons, realizavam curso e

portavam armas de fogo. E o grupo ``B´´ atuava maciçamente nas indústrias, não

realizava curso de formação para vigilantes, usava uniforme cinza e não portava armas

e eram denominados vigias. A categoria conhecida genericamente de vigilante, só

ganhou qualificação profissional a partir de junho de 1983, quando a segurança

privada foi regulamentada através da Lei 7.102.

Assim auxiliadas, as empresa prestadoras de serviços de segurança puderam

padronizar as normas de constituição e funcionamento das empresas particulares que

exploram serviços de segurança privada o qual eram cursados e fiscalizado pelos

órgãos de segurança estaduais à Polícia Civil.

No dia 1º de março de 1989, com sede em Brasília, foi fundada a Federação

Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores-FENAVIST, com a função

de estudar, defender e coordenar os interesses das categorias representadas pelos

sindicatos das empresas de Segurança Transporte de Valores e Curso de Formação de

Vigilantes.

Os serviços de Segurança Privada só podem ser executados por empresas de

segurança registradas no Ministério da Justiça e através da Polícia Federal que à partir

de 1989 passou a fiscalizar as empresas e academias de formação, que receberam o

certificado de segurança e autorização para funcionamento. Os vigilantes dessas

empresas também deverão possuir o certificado regular para esse exercício

profissional o CF - Curso de Formação e o registro na CTPS pela referida empresa

contratada com registro de profissão regulamentada expedito pela DPF e portar

consigo a CNV-Carteira Nacional de Vigilante expedida pela empresa contratada que

deverá providenciar o mais rápido do profissional o qual que vence de 04 em 04 anos.

* OBS: Caso não possua a CNV o mesmo deverá portar consigo o protocolo de

encaminhamento, caso o mesmo trabalhe armado e tiver uma ocorrência o mesmo

poderá responder por porte ilegal de arma.

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Capitulo 6

História do Sistema Brasileiro de Defesa Pessoal Kahlil Gibran

Criado oficialmente em 13 de Setembro de 2016. Na cidade de Serra Talhada

Pernambuco Pelo Especialista Internacional Kahlil Gibran.

Que viu a oportunidade de juntar toda a sua experiência na área de segurança,

riscos, inteligência e artes marciais. Através de vários métodos que têm como fim

neutralizar todas as ameaça, seja na segurança, risco, inteligências e na autodefesa.

Sempre lembrando que a antecipação seria o elemento fundamental e estratégico. Isto

significa que ao se desenvolver a consciência e a inteligência estratégica, percebemos

o momento exato que uma ameaça surge e agimos antes que a mesma se concretize.

Sempre elaborando uma Análise de Risco, podemos identificar os pontos francos e os

pontos fortes de todas as áreas com isso podem potencializar os pontos fracos e

potencializar, mas ainda os pontos fortes, para que possamos diminuir a probabilidade

dos risco aconteça, lembrando que nada é 100%.

Trabalhando, o equilíbrio, a força, a velocidade, a resistência, a potência, a

flexibilidade integrada e a consciência corporal, a análise de risco e a sobrevivência em

combate numa única proposta à Sistema Brasileiro de Defesa Pessoal Kahlil Gibran.

O sistema brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran é um sistema moderno de

segurança e defesa pessoal onde uma pessoal se defende utilizando movimentos

estrategicamente utilizados para neutralizar o perigo, sem usar muita a força, sua

técnica e baseada em socos, chutes, joelhadas, cotoveladas, torções, arremesso,

golpes em pontos de pressão.

Tendo em seu arsenal de treinamentos, armas como bastão longo e curto,

tonfa, espadas, armas improvisadas, Kubotan, faca (Kukri, Golok, Parang, Bowie, Bolo e

karambit) entre outras.

Podendo ser praticados por crianças, adultos e idosos sem distinções de sexo,

Sua prática começa pelos princípios básicos posturas de combates, guarda, esquivas,

golpes de ataque, etc...

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Análise de risco, Linhas de defesa, Linguagem corporal, Elemento surpresa,

Gerenciamento do risco, Treinamentos (ataques e defesas ) com armas contidas no

sistema, Defesa e ataque com armas de fogo, Defesa pessoal militar (especifico para

militares), Tácticas e estratégia de combate urbanos e militar, Combate em Lugares

confinados, Sobrevivência urbana e o Principio de primeiro socorros.

O sistema brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran é um sistema fácil de

assimilação para todas as idades.

As graduações de faixas coloridas só podem ser dadas por um faixa preto e as

faixas pretas e seus respectivos graus só podem ser outorgados por um mestre de 8º

grau acima.

FAIXAS: BRANCA, AMARELO, AZUL, ROXO, MARRON, PRETO E VERMELHO

(FUNDADOR).

Para o sistema militar as graduações elas mudam para nível:

NÍVEL: I, II, III, IV e V(FUNDADOR).

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Capitulo 07

A importância da defesa pessoal para a atividade de segurança

Com o avanço assustadoramente da violência no Brasil si faz necessário que a

população e os profissionais da área de segurança necessitam investir em técnicas de

defesa pessoal para assegurarem o direito de ir e vim, e ter um trabalho mais seguro.

Como se sabe, eles estão constantemente expostos a uma série de riscos durante suas

atividades, e saber se proteger é fundamental para garantir a sua integridade física.

Está virando moda no Brasil os meliantes desobedeceram às ordens de

vigilantes e policiais. Dificultando o trabalho dos profissionais que ali estão. Os

Profissionais de Segurança deve ser o mais discreto possível. Sua obrigação é evitar

tumultos, tiros perdidos, uso excessivo de força e discussões acaloradas.

Eles precisão esta preparados, fisicamente, psicologicamente e tecnicamente

para todas as situações possíveis no seu ambiente de trabalho, ai entrar o sistema

brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran, pois trabalhamos todas essa três etapas com

os profissionais da área de segurança pública e privada.

No primeiro iremos falar para parte física do profissional, O treinamento físico

irá avaliar, identificar, organizar e sistematizar todas as variáveis próprias do

desenvolvimento de uma prescrição contextual e individual do exercício. É essa

condição que garante ao processo de treinamento físico o título de ciência. As ciências

do treinamento são importantes para desenvolver métodos que garantam a

segurança, adaptação, efetividade e viabilidade dos movimentos corporais. Além disso,

são necessárias para a otimização dos benefícios biopsicossociais característicos da

prática regular de exercícios físicos.

No segundo iremos trabalhar o psicológico, o preparo psicológico dos

profissionais para suas atividades diárias é tão importante quanto o preparo físico. O

físico auxilia o psicológico que auxilia o técnico. É preciso que você tenha foco naquilo

que você esta fazendo, O planejamento é um dos pontos principais do preparo

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psicológico. Quanto mais variáveis vocês consegue prever, mais fácil fica o seu

combate.

No terceiro iremos trabalhar a parte técnica do sistema, aonde será aplicadas

as técnicas de ataque, defesa, desarme, projeções, imobilizações, conduções. Irão

treinar técnicas de ataques e defesas com armas de fogo curtas, média e longa.

Bastões com uma, duas e três escalas, Kubotan, lâminas, armas improvisadas, tonfa,

algemas, etc.

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Capitulo 8

Crime organizado

LEI 12.850/2013 (LEI DO CRIME ORGANIZADO), A Lei 12.850/2013 dispõe sobre

o crime organizado. O tema era tratado pela Lei 9.034/95, que foi inteiramente

revogada pelo novo diploma.

De maneira específica, a Lei 12.850/20123 versa sobre: 1- Define o que seja

organização criminosa, 2- Dispõe sobre a investigação criminal, os meios de prova e o

procedimento criminal no caso de delitos praticados por organização criminosa, 3-

Altera os arts. 288 e 342 do Código Penal, 4- Revoga a Lei 9.034/95.

Vamos esta focando, mas na questão que define o que seja organização

criminosa, o Brasil vem passando por uma onda muito grande de violência e isso não

esta resumido somente em grandes cidades como: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife,

Salvador, Brasília, etc..., ela esta em todos os lugares, com isso a população é quem

sofre com essa demanda uma vez que a segurança pública não esta conseguindo

combate às organizações.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEI. A Lei 12.850/2013 traz regras sobre

investigação criminal, prova e procedimento aplicáveis às: 1- Infrações penais

praticadas por organização criminosa (art. 1º, § 1º), 2- Infrações penais previstas em

tratado ou convenção internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado

tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente, 3- Organizações

terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional,

por foro do qual o Brasil faça parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os

atos preparatórios ou de execução de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em

território nacional.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, a Lei 12.850/2013 traz, em seu art. 1º, § 1º, uma

definição de organização criminosa: § 1º Considera-se organização criminosa a

associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada

pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou

indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações

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penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de

caráter transnacional. A Lei 9.034/95 previa meios de prova e procedimentos

investigatórios para ilícitos praticados por quadrilhas, organizações criminosas e

associações criminosas. Ocorre que a Lei 9.034/95 não conceituava o que seria

organização criminosa. A Lei 12.850/2013 corrige esta lacuna.

O conceito fornecido pela Lei 12.850/2013 é muito parecido com a definição de

organização criminosa trazida na Convenção das Nações Unidas contra o Crime

Organizado Transnacional – Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil por meio do

Decreto 5.015/2004, com a diferença de que, neste documento internacional, exige-se

o número mínimo de 3 pessoas.

Grupo estruturado de três ou mais pessoas, existente há algum tempo e

atuando concentradamente com o propósito de cometer uma ou mais infrações graves

ou enunciadas na presente Convenção, com a intenção de obter, direta ou

indiretamente, um benefício econômico ou outro benefício material.

CARACTERÍSTICAS: a) Pluralidade de agentes “4 (quatro) ou mais pessoas”, b)

Estabilidade ou permanência “associação” / “mediante a prática de infrações penais”,

c) Organização “estruturalmente ordenada”, d) Divisão de tarefas “caracterizada pela

divisão de tarefas, ainda que informalmente”, e) Finalidade de lucro ou de outras

vantagens não econômicas “com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem

de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais”, f) Restrito a infrações

penais abstratamente mais graves ou de caráter transnacional “infrações penais cujas

penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter

transnacional.”

Tradicionalmente, afirma-se que a organização criminosa possui como uma de

suas características a finalidade lucrativa.

Obs: A Lei n. 12.850/2013 foi além e afirmou que a organização criminosa pode

ser caracterizada mesmo que a prática dos crimes não tenha por finalidade o lucro.

Outras finalidades que não apenas econômicas: 1-sexuais, 2-segregacionistas, 3-

religiosas, 4- políticas, entre outras.

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Capitulo 9

Análise de risco

Ao longo da minha vida venho trabalhando com análise de risco, essa

ferramenta é de grande valia, tanto para área empresarial com para área pessoal. Na

análise de riscos iremos fazer um estudo técnico que visa identificar e analisar os

possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho ou pessoal, considerando o meio

ambiente e presença de terceiros. Além disso, a avaliação de riscos é um elemento

essencial para a gestão da saúde e segurança da sua empresa e para sua segurança

pessoal e seu objetivo é determinar as medidas necessárias para combater os riscos

encontrados e avaliados.

O sistema brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran o aluno irá aprender a fazer

o análise de risco voltado para sua segurança pessoal e familiar. 1 - Análise do

ambiente aonde você esta ou pretende ir; 2 - Identificar os riscos que você poderá vim

acontecer com você; 3 - Analisar os riscos e realizar medidas preventivas; 4 -

Documentar os riscos e implementa-los; 5 - Revisar a análise de riscos e otimizar se

necessário. Assim você poderá neutralizar ou minimizar os riscos.

1 – Análise do ambiente aonde você esta ou pretende ir.

É importante lembrar que a análise de riscos funciona diferentemente para

cada local, logo todo lugar tem sua análise de riscos próprios.

2 – Identificar os riscos que você poderá vim acontecer com você.

Após analisar o ambiente que você esta ou pretende ir é hora de analisar os

riscos presentes no local.

3 - Analisar os riscos e realizar medidas preventivas.

Após identificar os riscos, você irá conseguir identificar quais os riscos de você

esta exposta naquele local, e dessa forma irá realizar medidas preventivas e

procedimentos para a sua segurança no ambiente.

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Devemos muito cuidado e sempre analisando tudo e todos, hoje não podemos

dormir no ponto, a violência cresce assustadoramente, a segurança pública esta

fazendo o que pode e nos temos que dar nossa parcela de ajuda.

Muitas vezes a gente acaba criando a oportunidade para que certos riscos

ocorram, iremos falar do triangulo do crime, para que os alunos possam intende como

funciona. O Triangulo do Crime nada mais é do que uma legenda onde constam os três

elementos principais para que haja a possibilidade que o crime aconteça, são eles: o

Ambiente, o Alvo e o Agente.

Para que haja um crime, é preciso que o resultado final da ação do agente seja

concretizado, desta forma, com base na triangulo, o agente (criminoso), o alvo (vítima)

e o ambiente (cenário).

Ai aonde entrar o resultado do análise de risco elaborado por você, você

identificando os riscos do ambiente (cenário) você já estará tomando as medidas

cabíveis para que esse sinistro não venha acontecer, com isso provável ou quase

provável que não ocorra o crime, uma vez que para ele vim ocorre vai precisar do

agente, alvo e o ambiente.

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Capitulo 10

Defesa pessoal contra a violência urbana

Com os crescimentos alarmantes da violência no Brasil, muitas famílias estão

acuadas em sua própria residência com medo da violência. Segunda as informações

obtida pelo O GLOBO em 2016, pela primeira vez na história, o número de homicídios

no Brasil superou a casa dos 60 mil em um ano. De acordo com o Atlas da Violência de

2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum

Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de 62.517 assassinatos cometidos no

país em 2016 coloca o Brasil em um patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Só na

última década, 553 mil brasileiros perderam a vida por morte violenta. Ou seja, um

total de 153 mortes por dia.

No geral, a situação é mais grave nos estados das regiões Norte e Nordeste do

país, que ocupam as dez primeiras posições do ranking nacional de homicídios. A

violência gera efeitos em diversas áreas do país, como saúde, economia e educação.

Diante dos impactos, destaca o fato de o governo federal ainda não ter um sistema

nacional de monitoramento de criminalidade para subsidiar ações e prestar contas à

sociedade.

A população brasileira é que sofrem com essa onda de violência urbana,

levando os brasileiros a viver, ou melhor, sobreviver nas grandes cidades, e é nessa

parte que entrar o sistema brasileiro de defesa pessoal Kahlil Gibran, atualmente ele é

o sistema de defesa pessoal, mas completo, onde ele estará preparando crianças,

jovem, adultos, idosos e militares de ambos os sexos a lidar com esse termo

sobrevivência urbana.

O sistema Kahlil Gibran tem o que você precisa para aprender e ter uma vida

um pouco, mas segura, aonde o aluno irá aprender fazer análise de riscos, ira aprender

mecanismo para ter noção de plano contingencial, plano de ação, plano de

emergência, plano de rota, gerenciar uma crise ou um conflito, irá trabalhar a parte

psicologia do aluno para que ele esta sempre preparada, ao tomar conhecimentos dos

riscos, estarão também adquirindo conhecimentos de golpes de ataque e defesa

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(corpo a corpo, lâminas, bastões, tonfa, kubotan, armas improvisadas e armas de fogo

curta, media e longa).

Aulas e técnicas especificam para mulheres, violência contra a mulher chegam

a 73 mil, em 2018. Brasil registra 606 casos de violência doméstica e 164 estupros por

dia. Números alarmantes por isso vêm a necessidade de dar uma atenção maior a essa

questão de violência contra as mulheres.

Temos aulas especificas para crianças que já sofreram ou sofrem Bullying nas

escolas. A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação

sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou

discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças,

comentários e apelidos pejorativos, entre outros.

Um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying, anglicismo que se

refere a atos de intimidação e violência física ou psicológica, geralmente em ambiente

escolar.

Temos também aulas especificas para policiais e militares, sejam eles policiais

militares, civis, federais, exército, marinha e aeronáutica. Ao contrário do que muitos

policiais acham, nem toda ocorrência é resolvida no tiro. Por isso si faz necessário ter

um vasto conhecimento em técnicas de defesa pessoal.

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Capitulo 11

Lâminas utilizadas no Sistema Brasileiro de defesa pessoal Kahlil

Gibran.

KUKRI (Local de origem: Nepal)

A faca kukri foi ao passado o principal instrumento pelo qual essas tropas

adquiriram uma aura de terror: esses soldados as utilizavam para, aproximando-se

silenciosamente de seus inimigos, deceparem lhes a veia jugular, causando morte

quase imediata; em combate aproximado, a kukri normalmente era empunhada com a

ponta para cima, possibilitando, assim, aplicar terríveis (e, na maioria das vezes,

mortais) golpes nos inimigos.

A kukri não se trata, de modo algum, de uma faca para ser lançada; ela é

reservada para combate corpo-a-corpo. A curta distância, o kukri pode ser manejado

com mais facilidade que a baioneta dos fuzis, além de provocar ferimentos mais

graves. Desde que foram incorporados ao Exército britânico, os Gurkhas levam o kukri

numa bainha presa ao cinto, junto aos outros itens do equipamento comum. Nessa

posição, a faca pode ser puxada com rapidez.

Lendas se formaram em torno das campanhas Gurkas, uma delas é seu grito de

guerra, que segundo a lenda causa pavor nos inimigos: "Jai Mahakali, Ayo Gorkhali"

(lit. "Glória à deusa da guerra, aqui vão os gurkhas!").

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GOLOK (Local de origem Indonésia )

Na Indonésia, o golok é frequentemente associado ao povo Betawi e seus vizinhos ao povo de Sonora . O betawi reconhece dois tipos de golok; gablongan ou bendo é a ferramenta doméstica usada na cozinha ou no campo para fins agrícolas, e o golok simpenan ou sorenam que é usado para defesa e tradicionalmente sempre transportado por homens Betawi. O golok é um símbolo de masculinidade e bravura na cultura Betawi.

Um jawara (forte local ou campeão da aldeia) sempre terá um golok pendurado ou amarrado na cintura nos quadris. Esse costume, no entanto, declinou desde a década de 1970, quando as autoridades começaram a prender publicamente aqueles que carregavam o golok e o confiscaram para manter a segurança, a lei e a ordem e reduzir o combate às gangues.

PARANG (Região do Arquipélago Malaio)

Como o facão, o parang é frequentemente usado na selva, além de ser uma ferramenta para fabricar casas, móveis e ferramentas. O parang foi observado em John "Lofty" Wiseman 's SAS Survival Handbook para este uso.

Parang são registrados sendo usados em ataques contra britânicos e japoneses. Eles são normalmente carregados como armas por membros de gangues e ladrões na Malásia, Cingapura, Índia e Sri Lanka, devido a esses países terem leis rigorosas sobre armas.

Os parangs foram usados pelas forças chinesas contra os japoneses na revolta de Jesselton durante a ocupação japonesa do Bornéu britânico.

BOWIE (Local de origem EUA)

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A faca Bowie designa, de modo genérico norte-americano, facas de defesa e caça rústica e de grandes proporções (geralmente lâminas longas - acima de 25 cm - e largas, tipo clip point), com cabo não cilíndrico, empregada nas fronteiras dos EUA desde meados do século XVIII.

O nome que as eternizou surge muito depois da popularização do seu uso, com um duelo ocorrido em 19 de setembro de 1827, na Praia de Vidália (Rio Mississípi), perto da cidade de Natchez, Estado da Luisiana. Neste episódio (em inglês o chamado Sandbar Fight), o principal protagonista, Jim Bowie, comerciante e aventureiro de grande prestígio social na época, durante uma luta renhida com vários contendores, mesmo atingido por diversos disparos de pistola logra matar com um golpe de sua grande faca o major Norris Wright, seu desafeto, após este lhe desferir um golpe de bengala-estoque no peito, sobrevivendo a esta luta para morrer anos mais tarde na épica Batalha do Alamo, em 1836, no México.

Este e outros episódios protagonizados por estas facas, narrados pelos pioneiros e colonizadores do oeste norte-americano associaram definitivamente estas facas à conquista do Velho Oeste, ligando-as indelevelmente à cultura estadunidense, difundida posteriormente a nível mundial.

O período áureo do uso destas facas nos EUA foi do início do século XIX até pouco depois da Guerra Civil Americana (1861-1865). Este tipo de faca, inicialmente produzida de forma artesanal e com acabamento rústico, sofre durante estes ano, modificações em seu desenho e, especialmente em seu acabamento e fabricação, que foram sendo refinados, fazendo surgir diversas variantes. Com a fama passou a ser fabricada em outros países, encontrando-se em produção até hoje.

BOLO (Local de origem Filipinas)

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O bolo foi a principal arma usada pelos Katipunan durante a Revolução Filipina. Também foi usado pelos guerrilheiros filipinos e bolo menos durante a Guerra Filipino-Americana.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o soldado do Exército dos Estados Unidos Henry Johnson ganhou fama internacional repelindo uma invasão alemã em combate corpo-a-corpo usando uma faca de Bolo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o 1º Regimento Filipino foi chamado de Batalhão do Bolo e usou bolos para combates próximos.

Bolo-faca dado ao Capitão Lewis A. Kimberly, Comandante do USS Beneica pelo Governador de Cebu, Filipinas. A USS Beneica participou da Expedição dos EUA à Coréia em 1871.

Em 7 de dezembro de 1972, o pretenso assassino Carlito Dimahilig usou um bolo para atacar a ex- primeira-dama Imelda Marcos enquanto ela aparecia no palco de uma cerimônia de premiação televisionada ao vivo. Dimahilig esfaqueou Marcos no abdômen várias vezes e ela aparou os golpes com os braços. Ele foi morto a tiros pelas forças de segurança enquanto ela foi levada para um hospital.

Histórico de serviço em Guerras:

Revolução filipina

Guerra hispano-americana

Guerra filipino-americana

Primeira Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial

Karambit (sudeste da Ásia)

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O karambit (ou kerambit), pessoalmente eu prefiro a segunda pronúncia, é uma faca originária do sudeste da Ásia. Alguns chamam simplesmente uma garra.

É encontrada principalmente em artes marciais filipinas e indonésias. No início, esta faca era usada principalmente para tarefas agrícolas, como muitas armas (nunchaku ou saï, por exemplo). Hoje em dia, é usado principalmente para demonstrações de artes marciais e também para treinamento, existem muitos karambits em madeira ou alumínio.

A versão americana ou ocidental é diferente. De fato, originalmente ambos os lados da lâmina curva são afiados, enquanto a versão americana tem apenas uma lâmina afiada, a maior parte do tempo é a lâmina interna que é afiada.

De minha parte, conheci esta arma durante minhas aulas em Kali Filipino. Foi aqui que aprendi que nas Filipinas o karambit era usado principalmente pelos muçulmanos. A maioria dos cristãos recusa-se a usá-lo ou aprendê-lo, porque serviu durante as guerras aos muçulmanos para rasgar e / ou estourar os olhos dos cristãos.

REFERÊNCIA

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www.pf.gov.br

www.senado.gov.br

ARAÚJO, Francisco Erivaldo Gomes – Manual de SPP. Fortaleza – CE, 2012.

ADORNO, S.; DIAS, C.C.N. Monopólio estatal da violência. In: LIMA, R.S.DE; RATTON, J.L.; AZEVEDO, R.G.DE. (Org.). Crime, polícia e justiça no Brasil. 1ed.São Paulo: Contexto, 2014.

BRASIL. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual Técnico C 20-50 - Treinamento Físico Militar - Lutas. 3ª ed. Brasília: 2002.