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O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO COMO FATOR DETERMINANTE DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE”. Profa. Dra. Maria Clara Padoveze

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Page 1: O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO COMO FATOR DETERMINANTE DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. Profa. Dra. Maria

“O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO

COMO FATOR DETERMINANTE DA

QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE”.

Profa. Dra. Maria Clara Padoveze

Page 2: O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO COMO FATOR DETERMINANTE DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. Profa. Dra. Maria

Tópicos da apresentação

• Introdução• Gerência de Risco

– Conceitos– No Brasil

• Implementação e validação de POP

• Definição de pontos de monitoramento e controle

Page 3: O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO COMO FATOR DETERMINANTE DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. Profa. Dra. Maria

Hierarquia dos desejos: aviação

• Retornar vivo• Retornar sem seqüelas• Chegar ao destino correto• Chegar ao destino correto no

tempo esperado• Satisfazer necessidades básicas

durante o vôo• Higiene• Alimentação

• Ser tratado com respeito e cordialidade

• Aguardar o mínimo para o embarque

• Não extraviar as malas• Comer uma boa comida• Ter algum tipo de distração

durante o percurso• ...

Page 4: O ESTABELECIMENTO DA INTERFACE ENTRE A CME, CCIH, GERÊNCIA DE RISCO COMO FATOR DETERMINANTE DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. Profa. Dra. Maria

Hierarquia dos desejos: hospital

• Retornar vivo• Retornar sem seqüelas• Ser submetido ao

procedimento correto e na área correta

• Duração rápida dos procedimentos realizados

• Satisfazer necessidades básicas• Higiene• Alimentação

• Ser tratado com respeito e cordialidade

• Não perder os seus pertences pessoais

• Não esperar em filas• Comer uma boa comida• Ter acesso a lazer: leitura,

televisão, área verde• ...

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Acidente aéreo“...qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na aeronave, em contato direto com qualquer uma de suas partes, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido, ou submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas conseqüências...”

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Comparações

Mortes por 100 milhões de milhas viajadas:

• transporte aéreo: média de 0,01 morte

• transporte ferroviário: 0,04 morte

• Transporte viário: 0,94 morte

Estimativa EUA, 1997:• Entre 44.000 e 88.000

mortes decorrentes de tratamento médico em hospitais.

• 8a. causa de morte: acima de acidentes automobilísticos, câncer de mama e aids.

www.anestesiologia.com.br

particulaselementares.wordpress.com

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Constatações

• O sistema de saúde não é seguro como deveria ser

• primum non nocere

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Reflexões

Para cada morte desnecessária há muito mais erros,

danos e dor

Pacientes assumem que ao entrar no

serviço de saúde, no mínimo não irão adquirir novos

problemas

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Histórico: EUA

• Institute of Medicine: Report on Medical errors • “To err is human”

• 50% dos erros preveníveis• 30% devido a negligência

EUA, prioridade nacional:

Meta: reduzir 50% dos erros em 5 anos.

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Aliança mundial para a segurança do paciente

• Programa lançado em 2004

• Países membros da OMS

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Fatos

• Países em desenvolvimento: no mínimo 50% dos equipamentos médicos sem condições de uso ou em condições parciais

• Equipamentos parados por falta de profissionais habilitados ou insumos• Ausência ou atraso no

diagnóstico• Falha no diagnóstico:

erro no tratamentohttp://www.who.int/en/

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Fatos

• Dano econômico considerável decorrente dos eventos adversos

• 6 a 29 bilhões de doláres por ano em alguns países• Tratamento, custos

legais, perda de produtividade

http://www.who.int/en/

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Fatos

• Gerência de risco em aviação e indústria nuclear é muito melhor do que em hospitais

• Chance de acidente avião: 1 em 1.000.000

• Chance de acidente em hospital: 1 em 300

http://www.who.int/en/

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O conceito de risco

Os componentes básicos são:

• potencial de perdas e danos;

• incerteza de perdas e danos;

• relevância das perdas e danos.

Se expressa como:

Risco = Probab. de Danos x Magnitude das

Conseqüências

Tempo

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O gerenciamento de riscos

O princípio é de que os riscos podem ser

controlados através de uma gama de opções que

podem ser combinadas de diversos modos.

Consiste na seleção e implementação das

estratégias mais apropriadas, envolvendo a

regulamentação, a disponibilidade de tecnologias

de controle, a análise de custos e benefícios, a

aceitabilidade de riscos, a análise de seus

impactos nas políticas públicas e diversos outros

fatores sociais e políticos.

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Definições

Risco:Medida de probabilidade de um efeito adverso ou indesejado e a gravidade do prejuízo resultante do uso de uma tecnologia.

Segurança:Risco aceitável em uma situação específica.

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Kawai Gyokudo

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Brasil

• Introdução do conceito de gerência de risco hospitalar pela Rede de Hospitais Sentinela, ANVISA.

• Gerente de risco: em geral membro da CCIH ou muito ligado

• Variações na forma de encaminhamento dos projetos

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Gerente de Risco Sanitário Hospitalar

• Cada hospital integrante da Rede Sentinela possui um gerente de risco

• designado pela diretoria• atua como elemento de ligação com a

Anvisa. • responsável por coordenar a equipe de

gerenciamento de risco sanitário hospitalar• A Gerência de Risco é multiprofissional

– reúne farmacêuticos, engenheiros e técnicos, enfermeiros, médicos e demais profissionais envolvidos com a vigilância de medicamentos, materiais médico-hospitalares, equipamentos, saneantes, sangue e seus derivados

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Gerente de Risco

• É um gerente de informação para o Hospital e para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos de Saúde Pós-Comercialização;

• Articula as diversas áreas de apoio à assistência (Farmácia, Engenharia Clínica e Manutenção, Serviço de Hemoterapia, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar- CCIH, e outras);

• Objetivos: prevenção de eventos adversos advindos do uso de produtos de saúde, com ganho de qualidade e segurança para procedimentos e terapias.

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Gestão de Riscos

• Programa de prevenção de risco no hospital• Infecção • Risco biológico

ocupacional• Tecnovigilância,

hemovigilância, farmacovigilância

• Outros eventos adversos

• Retro-alimentação para a equipe é essencial

www.anestesiologia.com.br

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Kawai Gyokudo

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RDC n. 2, 2010

Aprova o regulamento técnico que estabelece os requisitos mínimos para o Gerenciamento de Tecnologias em Saúde em estabelecimentos de saúde

Plano de Gerenciamento das Tecnologias:• I - produtos para saúde, incluindo

equipamentos de saúde;• II - produtos de higiene e cosméticos;• III - medicamentos; e• IV - saneantes.

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Gerenciamento

• Conjunto de procedimentos de gestão• Bases científicas e técnicas, normativas e legais

• Objetivos:• Qualidade • Eficácia• Efetividade• Segurança• Desempenho• Rastreabilidade

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Abrangência do gerenciamento

planejamento

descarte

Trabalhadores

Pacientes

Meio ambiente

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Pré-entrada

planejamento

seleção

entrada

aquisição

recebimento

saída descarte

uso

manutenção

monitoramento

Pré-qualificação

•armazenamento

•Instalação•treinamento

•corretiva•preventiva

•e. adversos•desempenh

o

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Rastreabilidade

“Capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por meio de informações previamente registradas.”

Anvisa, 2010

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Abrangência da rastreabilidade

• Até o paciente:• Implantes• Itens reprocessáveis

• Até a unidade:• Demais produtos para a saúde

RDC n.2 de 25 de janeiro de 2010

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Rastreabilidade - Componentes

• Nome genérico• Nome do fabricante• Número do lote• Data de validade• Quando manipulado ou fracionado, a

data de preparo

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Gastamos a maior parte do tempo

apagando incêndios.

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POP

• O que é POP?Procedimento Operacional Padrão

• Quem faz o POP?A gerência do serviço

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POP

• Em que se baseia o POP?– Diretrizes legais– Normativas gerais da instituição– Literatura– Prática

• O que objetiva o POP?– A melhor prática, com segurança para o

paciente e para o trabalhador, considerando a produtividade e economia do serviço.

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POP

• Como fazer o POP?– Conhecer a realidade– Conversar com os envolvidos– Identificar os pontos críticos– Descrever passo-a-passo as tarefas

executadas– Confirmar com os executores se

corresponde a realidade– Ratificar com todo o grupo, assinar, datar

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POP - tópicos

• Cabeçalho– Instituição– Título e número do POP– Nome de quem elaborou– Data da elaboração– Número da versão

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POP - tópicos

• Objetivos• Abrangência• Definição de responsabilidades• Abreviações• Definições• POPs relacionados• Procedimentos• Referências bibliográficas (incluindo

legislação)

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POP - Importante

• Não copiar POP de outros serviços• Não escrever o que não se faz• Não utilizar linguagem de difícil

compreensão por quem realiza a tarefa

• Não guardar em lugar inacessível– Disponibilizar em várias formas para

facilitar o acesso

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POP - validação

• Como se valida um POP?

POP válido é aquele que segue as diretrizes institucionais e legais, é ratificado pela equipe e executado integralmente conforme sua especificação

Validação: auditoria do processo

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

POP - validação

• POP ajuda a qualificar o processo.

• Indicadores de qualidade validam indiretamente a efetividade dos POPs.

• Não seria possível ou viável utilizar indicadores para todas as etapas detalhadas dos POPs.

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Avaliação de qualidade

• Definir a estratégia a ser aplicada

• Estabelecer um plano de ação– Coleta – Análise– Interpretação – retroalimentação

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Definição de práticas a serem avaliadas

Critérios:• Importância da

condição ou problema a ser avaliado

• Potencial para a implementação de qualidade

• Grau de controle dos mecanismos para melhoria

Possuir claro e profundo entendimento do

processo alvo para conseguir as

melhorias do mesmo.

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Definição de práticas a serem avaliadas

• baseadas em evidências• poucas práticas a serem avaliadas

inicialmente• programar intervenção

– normativa, educativa, outras

• avaliar os indicadores de qualidade das práticas: pré e pós intervenção

• monitorar o impacto dos programas de intervenção

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Indicadores em CME

• Limpeza• Preparo e

acondicionamento• Esterilização, guarda e

distribuição

– Estrutura– Processos– resultados

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Exemplos de indicadores

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Artigos encontrados sujos após a limpeza

Total de artigos avaliados

x 100

Valor ideal = 0%Valor ideal = 0%

Indicador de limpeza

Manual de Avaliação da Qualidade de Práticas de Controle de Infecção Hospitalar, junho 2006. In: www.cve.saude.sp.gov.br

Critérios para avaliação:

• inspeção visual com lupa

• jato de água sob pressão (canulados)

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

N. de acidentes pérfuro-cortantes no expurgo

Total de funcionários atuantes no expurgo

x 100

Valor ideal = 0%Valor ideal = 0%

Indicador de acidentes ocupacionais - limpeza

Manual de Avaliação da Qualidade de Práticas de Controle de Infecção Hospitalar, junho 2006. In: www.cve.saude.sp.gov.br

Critérios para avaliação:

• relatos de acidentes sofridos – notificados ou não

• registros formais da instituição

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Total de artigos com selagem inadequada

Total de embalagens de artigos inspecionadas

x 100

Valor ideal = 0%Valor ideal = 0%

Indicador de preparo

Manual de Avaliação da Qualidade de Práticas de Controle de Infecção Hospitalar, junho 2006. In: www.cve.saude.sp.gov.br

Critérios para avaliação:

• inspeção de embalagens

• espessura de no mínimo 20mm e distante 3cm da borda

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Total de embalagens com problemas de conservaçãoTotal de embalagens inspecionadas

x 100

Valor ideal = 0%Valor ideal = 0%

Indicador de conservação de embalagens

Manual de Avaliação da Qualidade de Práticas de Controle de Infecção Hospitalar, junho 2006. In: www.cve.saude.sp.gov.br

Critérios para avaliação:

• inspeção visual

•Manchas, amassado, sujidade, suspeita de rompimento ou abertura

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Conclusões

• A interface com a gerência de risco deve ser planejada– Inclui a implementação do plano de

gerenciamento de tecnologias de saúde

• Incorpora a necessidade da melhor seleção e formalização de queixas técnicas

• A elaboração de POPs contribui para a padronização do processo.

• A utilização de indicadores de processos na CME é uma necessidade para a qualidade.

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II

Garantia da qualidade

"Não existe vento favorável para quem não sabe aonde chegar."

(Sêneca)

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Processamento de Materiais Cirúrgicos Complexos – Módulo II