o desafio da concomitância

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Seminário de Educação Profissional e Ensino Médio O desafio da concomitância Seminário MEC Brasília 10/11/2011

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Apresentação de Carlos Artexes Simões, doCentro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow Fonseca, no eminário “Educação Profissional e Ensino Médio: os desafios da concomitância”.

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Page 1: O desafio da concomitância

Seminário de Educação Profissional e Ensino

Médio

O desafio da concomitância

Seminário MECBrasília

10/11/2011

Page 2: O desafio da concomitância

Sumário

• O ensino médio e a educação profissional no Brasil

• Concepção de formação integral no ensino médio

• Reflexões, desafios e proposições para a concomitância entre o ensino médio e a educação profissional

Page 3: O desafio da concomitância

“...O método democrático constrói regras através do conflito, do reconhecimento das alteridades, da relevância dos sujeitos coletivos, que abrem espaço para a relevância do individuo.”

Francisco de Oliveira

Page 4: O desafio da concomitância

O ensino médio e a educação profissional no Brasil

Page 5: O desafio da concomitância

Um pouco de história da legislação no Brasil

• Decreto-Lei 1238/1939: Cursos Profissionais de Aprendizagem;

• Decreto 4073/1942: Lei Orgânica do Ensino Industrial;

• Decreto-Lei 8620/1946: Técnico de grau superior;

• Decreto 9613/1946: Ensino Agrícola;

• Lei 4024/1961: LDB (Equivalência dos ramos de Ensino);

• Lei 5524/1968: Profissão do Técnico Industrial e Agrícola de nível médio

• Lei 5692/1971: Profissionalização compulsória no Ensino de 2º grau;

• Lei 7044/1982: Revoga a Profissionalização compulsória;

Page 6: O desafio da concomitância

• Lei 9394/1996: LDB (Ensino Médio como educação básica/Modalidade da Educação Profissional);

• Decreto 2208/1997: Educação Profissional (básico, técnico e tecnológico) e separa o técnico do Ensino médio;

• Resolução CEB/CNE 03/1998: DCN Ensino médio;

• Resolução CEB/CNE 04/1999: DCN Ensino Técnico;

• Decreto 4560/2002: Regulamenta a Profissão de Técnico de nível médio;

• Decreto 5154/2004: Cursos e programas de Educação Profissional, revoga o Dec.2208/1997 e flexibiliza a articulação do ensino médio com o curso técnico

(integrado, concomitante e subsequente);

• Lei 11.741/2008 : Incorpora na LDB as formas de relação do ensino médio e da educação profissional (articulado e subsequente).

• Lei 12.061/2009 : Universalização da oferta obrigatória do ensino médio gratuito

Page 7: O desafio da concomitância

Matrículas ensino médio por dependência administrativa

(1991 a 2010)

AnoTotal de

matrículas

Federal Estadual Municipal Privada

Nº % Nº % Nº % Nº %

1991 3.772.698

103.146

2,7%

2.472.910

65,5%

177.268

4,7%

1.019.374

27,0%

2004 9.169.357

67.652

0,7%

7.800.983

85,1%

189.331

2,1%

1.111.391

12,1%

2007 8.369.369

68.999

0,8%

7.239.523

86,5%

163.779

2,0%

897.068

10,7%

2010 8.357.675

101.715

1,2%

7.177.019

85,9%

91.103

1,1%

987.838

11,8%

Fonte: MEC/INEP.

Page 8: O desafio da concomitância

Perfil da redução das matrículas do ensino médio (2004-2007)

• Jovens de 18 a 24 anos (maior de 20 a 24 anos)

• Rede pública estadual• Região Sudeste (grandes metrópoles)• Urbana• Pouco maior no masculino• Noturno

Obs: Redução de 800 mil matrículas no ensino médio regular

Page 9: O desafio da concomitância

Faixa etária do ensino médio “regular”

Matrículas 2004

Matrículas 2009

15 a 17 anos 4.660.419 5.175.582

18 a 19 anos 2.231.158 1.803.478

20 a 24 anos 1.523.534 749.340

Page 10: O desafio da concomitância

Taxa de frequencia ao ensino médio entre jovens de 15-17 anos

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007

(%)

Page 11: O desafio da concomitância

Distribuição dos jovens de 15 a 17 anos segundo a situação educacional e ocupacional

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

(%)

nem trabalha nem estuda

só trabalha

estuda e trabalha

só estuda

Page 12: O desafio da concomitância

Distribuição dos jovens de 18 a 24 anos segundo a situação educacional e ocupacional

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

(%)

nem trabalha nem estuda

só trabalha

estuda e trabalha

só estuda

Page 13: O desafio da concomitância

Jovens e escolarização (IPEA 2006)

Situação/escolaridade 15 a 17 anos 18 a 24 anos

1) Analfabetos 1,6 % 2,8 %

2) Freqüentam a escola 82,1 % 31,7 %

ensino fundamental 33,9 % 4,9 %

ensino médio 47,7 % 13,8 %

educação superior 0,4 % 12,7 %

3) Não freqüentam a escola 17,9 % 68,3 %

Total (mil) 10.424,70 24.284,70

Page 14: O desafio da concomitância

Matrículas ensino médio no diurno por dependência administrativa

(1991 a 2009)

Ano TotalFedera

lEstadua

lMunicipa

lPrivad

a

1991

41,7% 70,1% 34,6% 23,0% 59,2%

2002

51,1% 90,8% 45,3% 36,1% 89,3%

2007

58,8% 97,5% 54,3% 41,4% 95,1%

2010

65,3% 96,7% 60,8% 64,6% 96,6%

Page 15: O desafio da concomitância

Matrículas no ensino médio EJA por dependência administrativa (2002 a 2010)

Ano

Total Pública Privada

Nº Nº % Nº %

2002 1.287.555 1.037.122 80,5% 250.433 19,5%

2006 1.750.662 1.606.394 91,8% 144.268 8,2%

2010 1.388.852 1.298.577 93,5% 90.275 6,5%

Fonte: mec/inep.

Page 16: O desafio da concomitância

Matrículas ensino médio na EJA integrada à educação profissional (2007 a

2010)

Ano

Federal Estadual Municipal PrivadaTotal

Nº % Nº % Nº % Nº %

2007 4.772 49,0% 1.229 12,6% 131 1,3% 3.615 37,1% 9.747

2008 8.014 53,6% 3.958 26,5% 28 0,2% 2.939 19,7%14.93

9

2009 10.883 55,7% 4.327 22,2% 66 0,3% 4.257 21,8%19.53

3

2010 14.078 36,9% 19.919 52,2% 40 0,1% 4.115 10,8%38.15

2

Fonte: MEC/INEP.

Page 17: O desafio da concomitância

Matrículas na educação profissional técnica de nível médio

   (*) Incluído o Ensino Médio Integrado  Ensino Médio integrado Técnico

0 (2003)

86.319 (2006)

175.649 (2009)

215.718 (2010)

Percentual do ensino técnico

0% (2003)

11,6% (2006)

17,5% (2009)

19% (2010)

Percentual do ensino médio

0% (2003)

0,97 % (2006)

2,1 % (2009)

2,6 % (2010)

2002 2009 2010

Total (*)

589.383 1.032.844

1.140.388

Federal 79.484

147.947

165.355

Estadual

165.266

355.688

398.238

Municipal

19.648

34.016

32.225

Privado 324.985

499.294

544.570

Page 18: O desafio da concomitância

Matrículas na educação profissional técnica por faixa etária 

(*) Excluído o Ensino Médio Integrado    

Matrículas 2009

Total (*) 857.195

De 0 a 14 anos 1.172

De 15 a 17 anos 104.483

De 18 a 19 anos 150.950

De 20 a 24 anos 261.365

De 25 a 29 anos 146.650

De 30 a 39 anos  131.540

Page 19: O desafio da concomitância

Formas de matrícula na educação profissional técnica

Fonte: MEC/Inep/Deed - Sinopse da Educação Básica, 2010.Nota: Inclui matrículas na educação profissional integrada ao ensino médio.

Page 20: O desafio da concomitância

Distribuição matrículas da educação profissional de nível técnico

Integrado Concomitante

Subsequente

2007 11,1% 40,6% 48,3%

2008 14,3% 40,9% 44,9%

2009 17 % 29,5% 53,5%

2010 18,9% 19 % 62,1%

Page 21: O desafio da concomitância

Jovens estudando e trabalhando(IPEA 2006)

Idade Total Estudando Ocupados

15 3.445.301 3.096.731 757.177

16 3.429.602 2.833.638 1.077.121

17 3.549.852 2.633.927 1.341.999

18 3.596.860 1.902.517 1.752.274

19 3.413.187 1.392.879 1.892.111

20 3.514.301 1.178.569 2.117.731

21 3.447.786 1.019.126 2.209.917

22 3.338.653 855.853 2.244.362

23 3.464.162 732.210 2.363.813

24 3.509.763 622.798 2.487.698

Total 34.709.467 16.268.248 18.244.203

Page 22: O desafio da concomitância

Jovens e o trabalho (IPEA 2006)

População (15 a 24 anos) 34,7 milhões

1) PEA 22,0 milhões

1.1) Desempregados 3,9 milhões

1.2) Ocupados 18,2 milhões

1.2.1) Informais 11,0 milhões

1.2.2) Formais 7,2 milhões

2) Não PEA 12,5 milhões

Page 23: O desafio da concomitância
Page 24: O desafio da concomitância

Jovens de 18 a 24 anos de idade por condição de atividade

Page 25: O desafio da concomitância

Renda familiar per capita população 15 a 17 anos

Até 1/2Mais de 1/2

até 1Mais de 1

até 2Mais de 2

até 3Mais de 3

até 5Mais de 5

Sem declaração

Sem rendimento

Brasil 10.646.814 4.156.805 3.056.958 1.949.075 576.098 386.282 274.432 179.463 67.701Norte 921.057 453.073 268.759 123.073 29.275 22.034 14.847 7.980 2.016Nordeste 3.276.857 2.090.128 732.641 249.785 69.752 40.941 30.203 44.312 19.095Sudeste 4.248.764 1.064.988 1.346.322 1.023.485 310.482 201.790 156.929 112.562 32.206Sul 1.428.861 323.741 445.806 393.178 122.396 80.580 44.054 10.959 8.147Centro-Oeste 771.275 224.875 263.430 159.554 44.193 40.937 28.399 3.650 6.237

Fonte: IBGE - Pnad 2005; Elaborado por MEC/Inep/DTDIE.

Tabela 8. População de 15 a 17 anos, por Renda Familiar Per Capita (em Salário Mínimo) - Brasil e Regiões - 2005

Brasil e Região Geográfica

População de 15 a 17 anos

TotalRenda Familiar Per Capita (em SM)

Page 26: O desafio da concomitância

Concepção de formação integral no ensino médio

Page 27: O desafio da concomitância

“O desafio que se coloca no umbral do século XXI é nada menos do que mudar o curso da civilização, deslocar o seu eixo da lógica dos meios a serviço da acumulação, num curto horizonte de tempo, para uma lógica dos fins em função do bem-estar social, do exercício da liberdade e da cooperação entre os povos”

Celso Furtado

Page 28: O desafio da concomitância

• Dualismo estrutural (educação geral propedêutica x escola profissional)

• Formação humana x mão de obra para o mercado de trabalho

• Inclusão excludente na educação e exclusão includente no trabalho

• Teoria do capital humano

Page 29: O desafio da concomitância

• Politecnia e escola unitária

• Ensino médio integrado

• Dualidade invertida (educação geral desqualificada para os setores populares x educação tecnológica de qualidade para poucos)

• Ensino médio (Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura) de qualidade para todos

Page 30: O desafio da concomitância

• A educação, como patrimônio do setor cultural, tem a tarefa fundamental de formação integral do ser humano como sujeito, cidadão de direitos e como trabalhador;

• A educação se torna um espaço de luta e de conflito social, configurando um valor crescente na disputa ideológica e implementação de projetos societários;

• O sistema não nega somente o direito ao acesso a escola, mas nega a mudança da função social da escola que atenda a todos;

Page 31: O desafio da concomitância

“ ... a politecnia relaciona-se com “domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas que caracterizam o processo de trabalho moderno”

(SAVIANI, 2003)

“Nessa proposta, o papel do ensino médio estaria orientado à recuperação da relação entre conhecimento e a prática do trabalho, o que denotaria explicitar como a ciência se converte em potência material no processo produtivo. Dessa forma, “seu horizonte deveria ser o de propiciar aos alunos o domínio dos fundamentos das técnicas diversificadas utilizadas na produção, e não o mero adestramento em técnicas produtivas. Não se deveria, então,propor que o ensino médio formasse técnicos especializados, mas sim politécnicos.”

(FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005)

Page 32: O desafio da concomitância

• Por trás da relação entre capacidades e trabalho, temos o paradigma que a força de trabalho é mercadoria;

• A vinculação entre educação e trabalho tem por trás a concepção de que o ensino é um mero fornecedor de capacidade para o sistema de trabalho, sem considerar os objetivos próprios da educação;

• O conhecimento não é somente teórico, abstrato e interiorização, mas também objetivação e exteriorização.

Page 33: O desafio da concomitância

“A educação básica é um conceito mais que inovador para um país que por séculos, negou, de modo elitista e seletivo, a seus cidadãos o direito ao conhecimento pela ação da organização escolar. Resulta daí que a educação infantil é a base da educação Básica, o ensino fundamental é o seu tronco e o ensino médio o seu acabamento, e é uma visão do todo como base que se pode ter uma visão consequente das partes. A educação básica torna-se um direito do cidadão à educação e um dever do estado em atende-lo mediante oferta qualificada. E tal o é por ser indispensável, como direito social,..”

(Jamil Cury)

Page 34: O desafio da concomitância

“A marca social é dada pelo fato de que cada grupo social tem um tipo de escola próprio, destinado a perpetuar nestes grupos uma determinada função tradicional, diretiva ou instrumental.

... Escola de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual.” (Gramsci)

Page 35: O desafio da concomitância

“Portanto, a educação integral do homem, a qual deve cobrir todo o período da educação básica...é uma educação de caráter desinteressada que além do conhecimento de natureza e da cultura envolve a forma estética, a apreciação das coisas e das pessoas pelo que eles são em si mesmo, sem outro objetivo que o relacionar-se com eles.”

(Dermeval Saviani)

Page 36: O desafio da concomitância

“Uma formação com base unitária, no sentido de um método de pensar e compreender, as determinações da vida social e produtiva, que articule trabalho, ciência e cultura na perspectiva da emancipação humana”.

“Neste sentido, reconhecemos no ensino médio integrado, com o seu significado mais amplo, o horizonte de um ensino médio de qualidade para todos e no qual a sua integração com a educação profissional técnica de nível médio constitui uma das possibilidade de garantir o direito a educação e ao trabalho qualificado”

Page 37: O desafio da concomitância

“Essa solução é transitória (de média ou longa duração) porque é fundamental que se avance numa direção em que deixe de ser um “luxo” o fato dos jovens das classes populares poderem optar por uma profissão após os 18 anos de idade. Ao mesmo tempo, é viável porque “o ensino médio integrado ao ensino técnico, sob uma base unitária de formação geral, é uma condição necessária para se fazer a ´travessia´ para uma nova realidade”

(FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005).

Page 38: O desafio da concomitância

Conceito de concomitância

• Coexistência• Simultaneidade temporal de dois ou de

diversos fatos• Articulação de proposições educacionais• Ações intercomplementares• Matrículas separadas (organização

burocrática)• Local único/distinto de realização do curso

(Interna e externa)

Page 39: O desafio da concomitância

Reflexões, desafios e proposições para a concomitância entre o ensino médio e a educação profissional

Page 40: O desafio da concomitância

Questões para reflexão • O ensino integrado na sua dimensão filosófica e

epistemológica não é garantida essencialmente no nome atribuído as formas de sua organização, mas na prática pedagógica real da escola;

• Os jovens adolescentes de 15 a 17 anos tem tendência de ampliação de estudos no ensino médio e redução no curso técnico;

• Os jovens acima de 18 anos estão fora da escola e trabalhando e terão dificuldades para dupla jornada escolar;

• Os postos de trabalho de técnicos são reduzidos se comparados com a demanda para o ensino médio. Não é possível e nem desejável pensar a universalização da profissionalização no ensino médio;

Page 41: O desafio da concomitância

Questões para reflexão • A elevação da expectativa de vida da população

brasileira combina com a redução do trabalho juvenil, ampliação do tempo de estudos e profissionalização com idade mais avançada;

• A quem serve a retomada da Teoria do capital humano e a subordinação da educação aos interesses do mercado do trabalho?;

• A educação profissional concomitante, em larga escala, deve considerar que ensino médio é predominantemente público e o ensino técnico majoritariamente privado.

Page 42: O desafio da concomitância

Questões para reflexão

O PRONATEC ao incentivar/valorizar o ensino médio concomitante com a educação profissional desqualifica a política do ensino médio integrado?

Page 43: O desafio da concomitância

Desafios

• Identificar o público/sujeito a ser atendido na concomitância;

• Implementar a concomitância na perspectiva da formação integral e para os interesses dos setores populares;

• Elaboração conjunta do projeto político pedagógico dos cursos de forma intercomplementar;

• Articulação interinstitucional com escolas com culturas pedagógicas e administrativas diferenciadas.

Page 44: O desafio da concomitância

Proposições

• Atuar, prioritariamente, com jovens acima de 18 anos na forma concomitante criando condições para sua permanência e sucesso nos estudos;

• Considerar a possibilidade dos cursos concomitantes na utilização do noturno na jornada ampliada;

• Considerar a forma de articulação concomitante como uma das possibilidades “transitórias” de organização do ensino médio na direção da formação integral;

Page 45: O desafio da concomitância

Proposições

• Desenvolver a concomitância do ensino médio com a educação profissional técnica de nível médio e também a qualificação profissional;

• Promover encontros entre professores do ensino médio e a educação profissional dos cursos concomitantes;

• Estimular o comprometimento das instituições de educação profissional/tecnológica com a qualidade do ensino médio das escolas públicas estaduais;

Page 46: O desafio da concomitância

Proposições

• Incentivar a parceria bilateral e formal entre as instituições de educação profissional/tecnológica e as escolas públicas estaduais de ensino médio;

• A rede pública viabilizar uma estrutura própria para planejamento, acompanhamento e avaliação da concomitância dos estudantes das escolas públicas de ensino médio;

• Orientar a organização curricular do ensino médio concomitante a educação profissional técnica nas dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura;

Page 47: O desafio da concomitância

Proposições

• Evitar o antagonismo da concomitância com a política da ampliação do ensino médio integrado, mas o reconhecimento da s formas diversificadas da articulação do ensino médio com a educação profissional;

• Reconhecer o posicionamento e dialogar com os sujeitos a serem atendidos pela concomitância;

• Viabilizar monitoramento, estudos e pesquisas específicas sobre a implementação dos cursos concomitantes.

Page 48: O desafio da concomitância

Carlos Artexes SimõesCentro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow Fonseca

[email protected]