o contexto da formação do profissional economista

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  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    FAE CENTRO UNIVERSITRIO

    NCLEO DE PESQUISA ACADMICA

    CINCIAS ECONMICAS

    RODRIGO MARCIAL LEDRA RIBEIRO

    O CONTEXTO DE FORMAO DO PROFISSIONAL ECONOMISTA

    RELATRIO PARCIAL DE PESQUISA

    CURITIBA

    MAIO DE 2012

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    RODRIGO MARCIAL LEDRA RIBEIRO

    O CONTEXTO DE FORMAO DO PROFISSIONAL ECONOMISTA

    Relatrio parcial de Pesquisaapresentado ao processo seletivo doPrograma de Apoio IniciaoCientfica (PAIC) !"#!"$% da &A' Centro niversit*rio% na lin+a de'conomia e ,ultidisciplinaridade-

    .rientador/ 0elosa de Puppi e 1ilva

    CURITIBA

    MAIO DE 2012

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    1 INTRODUO

    A!"#$ %&'(!)$*+) ,+-.$& "$ !".&+#/+ ' $('&.$& .+#+ + (+".'.+ ' $ 3/).!4!($.!,$

    #$ %')5/!)$6 '"4$.!7$"#+ 5/' '!).' /* %&+8-'*$6 (+*%+).+ %+&9 1: %&+8-'*$)

    )+8&' $ %$&.!(!%$+ #+ '(+"+*!).$ "+ *'&($#+ #' .&$8$-;+

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    as rela@es polticas e de poder% 2em como a antropologia% filosofia% psicologia%

    sociologia% entre outras *reas do con+ecimento% podem contri2uir na resposta aos

    questionamentos% que podem ainda ser acentuados por tal/ ningu3m fala nada ou

    ningu3m quer escutar nada so2re a crise?

    Independentemente das respostas que possam ter os questionamentos acima%

    serve de lio aos economistas a necessidade de compreender e eplorar as rela@es da

    economia com as demais *reas do con+ecimento e resgatar ou firmar a confia2ilidade e

    a credi2ilidade de sua atuao profissional-

    >iante da pro2lem*tica acima% adicionamse os seguintes questionamentos/

    aquele realiBado por um indivduo que pensa so2re sua atuao profissional 8por que eu

    vou faBer o curso de economia?9D aquele realiBado por um estudante de economia 8ondeeu vou tra2al+ar quando eu me formar?9D aqueles realiBados por profissionais de

    organiBa@es pE2licas e privadas 8por que eu vou contratar um economista?9D e aquele

    feito por um coordenador de um curso de economia 8que profissional economista

    atender* os anseios da sociedade?9-

    4em mesmo os economistas apresentam uma r*pida% o2=etiva e certeira

    resposta quando questionados so2re/ 8o que vocF faB?9- Pode at3 responder que 3

    economista ou onde tra2al+a% mas nesse momento passou 8um mundo9 diante de seuspensamentos- Isto ocorre porque o economista insere em seu pensamento diversas

    vari*veis que utiliBa para tomar decis@es- 'nto% qual 3 a reposta o2=etiva e assertiva

    para a seguinte pergunta/ 8o que o economista faB9? 4o podemos levar minutos ou

    +oras respondendo por que as pessoas se perdero em um emaran+ado de informa@es%

    assim como ns o faBemos-

    Guestionase% portanto% cotidianamente a atuao% a formao e o

    posicionamento dos profissionais economistas- Al3m destas =ustificativas% podesecomplementar a importHncia e relevHncia deste estudo pelas indaga@es atuais so2re a

    sustenta2ilidade (CAPRA% !!) a formulao de polticas pE2licas% os impactos

    tecnolgicos e a 2usca de so2revivFncia das pessoas% organiBa@es (.4% "

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    insuficiFncias tericas- A partir disto +aver* a possi2ilidade de surgirem novas teorias e

    leis do comportamento econ7mico-

    Acima% a conformao da =ustificativa e do conteto desta pesquisa est* de

    acordo com a lin+a de pesquisa proposta por este Programa de Apoio Iniciao

    Cientfica (PAIC) porque tem como escopo o di*logo das CiFncias 'con7micas com as

    demais *reas do con+ecimento- Contudo% a2orda% a partir do conteto atual da CiFncia

    'con7mica% as formas assumidas pela 'conomia Aplicada% firmandose nos raciocnios

    seguidos pela 'conomia diante da ,ultidisciplinaridade (&A' C'4KR.

    4I5'R1IKLRI.% !")-

    "-" PR.MN',A

    'ste estudo 2usca compreender o conteto da filosofia e da +istria da ciFncia%o conteto das indaga@es mundiais por mel+ores condi@es de vida% e%

    consequentemente% o conteto da atuao do profissional economista e o da formao

    dos economistas% alin+ando ao meio de vida atual% as +a2ilidades propostas pelo ensino%

    pesquisa e etenso- Como pro2lema de pesquisa adotase/ Gue fatores contetualiBam

    o processo de formao do profissional economista?

    12 OBHETIVOS

    121.M6'KI5. O'RAN/

    ContetualiBar a formao do profissional economista-

    122.2=etivos 'specficos/

    A2ordar 2revemente a +istria da ciFncia e da filosofia da ciFncia e o

    Pensamento Compleo% apontando os limites da especificidade das *reasdo con+ecimento% a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade-

    >iscorrer 2revemente so2re os pro2lemas mundiais atuais e so2re temas

    de discusso multidisciplinar-

    'lencar as potencialidades e as fragilidades do profissional economista% a

    partir de sua percepo% percepo dos estudantes de ensino m3dio e deorganiBa@es pE2licas e privadas-

    Apresentar os elementos fundamentais de lgica do pensamento

    econ7mico-

    Relacionar o conteto atual da ciFncia e do mundo atual formao do

    economista-

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    "-$ ,'K.>.N.OIA

    Kratase de uma pesquisa eploratria e de m3todo dedutivo e cun+o qualitativo- .quadro " a2aio mostra as fontes pesquisadas para alcanar os o2=etivos do estudo% 2em como aorganiBao do estudo-

    QUADRO 1 OBHETIVOS6 FONTES E ORGANIJAO DO ESTUDO

    .M6'KI5. &.4K'1 .ROA4IAQ. >. '1K>.

    1 A8+$& 8&','*'".' $ ;!).=&!$#$ (!K"(!$ ' #$ 4!-+)+4!$ #$ (!K"(!$ '+ P'")$*'".+ C+*%-'+6$%+".$"#+ +) -!*!.') #$')%'(!4!(!#$#' #$) &'$) #+

    (+";'(!*'".+6 $*/-.!#!)(!%-!"$&!#$#' ' $!".'!)(!%-!"$&!#$#'

    Niteratura e 2i2liografia so2re/

    a +istria da ciFncia e filosofia daciFncia-

    o pensamento compleo emultidisciplinaridade-

    Principais autores/

    F&!.3+4 C$%&$@ !-.+" H$%!$))/@ E#?$&M+&!"@ R/%'&. S;'-#&$'@ R'">D')($&.')@ T;+*$) S /;"@ $&-P+%%'&

    " P'41A,'4K. C.,PN'S.

    11 BREVE ISTRICO SOBRE A CINCIAE FILOSOFIA DA CINCIA

    12 O PENSAMENTO COMPLEXO

    1 MULTIDISCIPLINARIDADE EINTERDISCIPLINARIDADE

    2 D!)(+&&'& 8&','*'".' )+8&' +)%&+8-'*$) */"#!$!) $./$!) ' )+8&'.'*$) #' #!)(/))+*/-.!#!)(!%-!"$&

    Niteratura e 2i2liografia so2re/

    crises econ7micas- desenvolvimento e sustenta2ilidade- polticas pE2licas-C!K"(!$ T'("+-+?!$ ' S+(!'#$#'

    Principais autores/

    B+&!) F$/).+@ E&!( +8)8$*@ A#$*S*!.;@ A*$&.$ S'"@ I?"$( S$(;)@B&/"+ L$.+/&@ H+)'%; S(;/*%'.'&

    CRI1' ' 11K'4KAMINI>A>'

    21 BREVE ISTRICO DAS CRISESECONMICAS

    22 ANSEIOS E ESFOROS PARA ASUSTENTABILIDADE

    2 AS CONTRIBUIES DAS POLTICASPBLICAS PARA A

    SUSTENTABILIDADE

    2 O PAPEL DA CINCIA E DATECNOLOGIA NA BUSCA PELASUSTENTABILIDADE

    E-'"($& $) %+.'"(!$-!#$#') ' $)4&$?!-!#$#') #+ %&+4!))!+"$-'(+"+*!).$6 $ %$&.!& #$ %'&('%+#+) ')./#$".') #' '")!"+ *>#!+ '#' +&?$"!7$') %8-!($) '%&!,$#$)

    R')/-.$#+) #$ C+*!))+ P&=%&!$ #'A,$-!$+

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    C$#$ /* #+) .'*$) 5/' )'&+ #!)(+&&!#+)

    %+))/'* 8!8-!+?&$4!$) ')%'(Y4!($) 5/')'&+ #'.$-;$#+) ' $%+".$#+) "$*'.+#+-+?!$ #').' %&+3'.+6 #'%+!) #')'-'(!+"$#+)6 #' $(++ (+* + ?&$/ #'/.!-!#$#' ' #!4!(/-#$#' %$&$ $ !"!(!$+(!'".Y4!($ .

    C.4K'SK. AKAN

    1 ECONOMIA EMULTIDISCIPLINARIDADE

    2 ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE

    O PROFISSIONAL ECONOMISTA

    A FORMAO DO PROFISSIONALECONOMISTA

    FONTE9 ELABORADO PELOS AUTORES

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    2 ISTRIA E FILOSOFIA DA CINCIA9 ABORDAGENS ATW O

    PENSAMENTO COMPLEXO

    A filosofia 3 um termo cu=a conceituao no atingiu consenso% al3m disto% o

    seu o2=eto de estudo% ao contr*rio das ciFncias% no 3 definido com clareBa- Ainda

    assim% +* mais de vinte s3culos% Plato encontrou definio para filosofia que relaciona

    e articula alguns dos significados do termo/ A filosofia como uso do sa2er em proveito

    do +omem- (AMMAO4A4.% p- JJ% !!:)-

    >e acordo com The Oxford Dictionary of Philosophy ("

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    levantamento +istrico so2re a filosofia e a ciFncia% eplicando o surgimento da

    filosofia ocidental e da filosofia moderna% assim como o desenvolvimento da raBo e do

    m3todo cientfico nos respectivos perodos +istricosD () 1egundo% ser* feita uma

    introduo so2re o pensamento compleo% fundada quase que eclusivamente na o2ra

    de 'dgar ,orin% em que sero apresentadas algumas das propostas e desafios ao

    pensamento apresentados pelo autorD ($) Kerceiro% ser* levantada a importHncia da

    a2ordagem interdisciplinar da realidade% relacionandoa com o pensamento compleo-

    ma veB con+ecido o camin+o traado pela raBo% pelos m3todos cientficos e

    pela filosofia de forma geral% podemse compreender com maior clareBa os movimentos

    filosficos recentes destacados- 'm outras palavras% a parte final deste captulo A

    interdisciplinaridade e o pensamento compleo pode ser mais 2emcompreendida apartir do todo% atrav3s da sequFncia dialgica da +istria da filosofia-

    -" MR'5' 0I1K]RIC. 1.MR' A CIX4CIA ' &IN.1.&IA

    4essa seo ser* feita uma 2reve an*lise do camin+o traado pela raBo e pela

    lgica- .s su2captulos foram escol+idos visando proporcionar uma compreenso

    +istrica do progresso da raBo na civiliBao ocidental- .s temas escol+idos foram/ (")

    . conteto para o surgimento do pensamento cientficofilosfico% traando suas

    origens desde a Or3cia antigaD () . m3todo cientfico formulado por >escartes% a

    lgica cartesiana e seu pro=eto filosficoD ($) .s anseios empiristas e o m3todo indutivo

    de &rancis MaconD (J) .s limites e as categorais do con+ecimento de 'mmanuel antD

    (W) . m3todo de falsificao de arl PopperD e% por fim% (Y) os paradigmas cientficos%

    apontados por K+omas +un-

    . fato de se a2ordar a filosofia na Or3cia antiga e% logo aps% a filosofiamoderna% deiando os movimentos filosficos da idade media em segundo plano% no

    implica% de forma alguma% na negao da importHncia dos pensamentos desenvolvidos

    neste perodo-

    1egundo C;[.'-'. ("

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    Imperioso destacar o imenso valor das o2ras filosficas no medievo e dos

    desenvolvimentos intelectuais realiBados nesta 3poca- Alguns dos autores% fatos

    +istricos e correntes filosficas que se destacam na Idade ,3dia so/ . platonismo

    cristo% desenvolvido por 1anto Agostin+oD o contato com a filosofia *ra2eD o

    aristotelismo cristo% desenvolvido por 1o Kom*s de AquinoD e o surgimento%

    desenvolvimento e crise da escol*stica- (,ARC.4>'1% !!W)

    A ideia de modernidade est* relacionada ruptura com o pensamento de

    tradio medieval- . tra2al+o de Ren3 >escartes assim como o tra2al+o de &rancis

    Macon estruturou de forma mel+or aca2ada o pensamento moderno- Am2os os autores

    foram influenciados pela corrente filosfica da 2aia idade m3dia% a escol*stica-

    'nquanto Macon apresentou re=eio escola% eistem divergFncias quanto influFnciada escol*stica em >escartes/ Alguns consideram que sua o2ra foi uma Reforma na

    filosofia tradicional% enquanto outros a interpretam como uma tentativa de se

    fundamentar a Igre=a Catlica no novo conteto cientfico- (I2id-% !!W)

    >urante o s3culo S5III o pensamento filosfico variou entre o sensualismo

    empiricista e o racionalismo% tendo uma que2ra com o aparecimento da filosofia crtica

    de ant- . autor Alemo 2uscou demonstrar a perspectiva de que 3 possvel 8o

    con+ecimento a prioride espao e tempo somente porque so formas impostas pornossas prprias mentes so2re a eperiFncia9 (Kraduo livre% .S&.R>% !!"% p- !W)-

    arl Raimund Popper% filsofo da ciFncia% apresenta a teoria da refuta2ilidade%

    segundo a qual s so cientficas as +ipteses que pode passar pelo crivo da eperiFncia%

    estas% que s podem ser falsificadas% nunca a2solutamente confirmadas-

    K+omas u+n apresenta uma perspectiva +istrica e sociolgica na formao

    do con+ecimento% apresentando a conceituao de paradigmas da ciFncia% o autor

    eplica as fases atrav3s das quais ocorrem revolu@es cientficas-

    "-"-" A conteto da filosofia pr3moderna

    'iste certo consenso entre os autores so2re onde% quando e porque surgiu a

    filosofia ocidental- Costumeiramente% se indica a Or3cia Antiga% no s3culo 5I antes de

    cristo% como o 2ero da filosofia e da ciFncia- Isto no significa% contudo% que

    anteriormente no ocorreram tentativas de se compreender a realidade% mas que estas

    tentativas no estavam fundadas em um princpio filosfico cientfico-

    (,ARC.4>'1% !!W% Iniciao +istria da filosofia)-

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    Algumas afirma@es de movimentos filosficos orientais apresentaram% em

    determinados momentos +istricos% aproima@es ao que era afirmado pelos pr3

    socr*ticos 'stes movimentos% contudo% no foram seguidos do aparecimento de

    1crates% diminuindo sua importHncia relativa na +istria da filosofia- (,ARUA1% !!J%

    0istria da filosofia)-

    'ntre alguns dos fatos +istricos so2re a Or3cia Antiga que elencados como

    fundamentais para o surgimento da filosofia% esto/ (") A intensificao das rela@es de

    troca eercidas na regio e racionaliBao decorrente desta pr*ticaD () A coeistFncia

    com mercadores de diferentes culturas e% portanto% eplica@es de realidade e mitos

    diversosD ($) A relativa esta2ilidade poltica alcanada na Or3cia no s3culo 1eto antes

    de cristo% com a diminuio dos movimentos migratrios do s3culo anterior- (,A1IP%!!"% 0istria da filosofia ocidental)

    1o2re os pressupostos da filosofia Orega% 6uli*n ,aras (!!J% p-") acredita

    que o

    +eleno se encontra num mundo que eiste desde sempre e que como talnunca constitui pro2lema% =* estando pressuposto em toda questo- 'ssemundo 3 interpretado como natureBa e por isso como princpio% ou se=a% comoaquilo de onde emerge ou 2rota toda realidade concreta/ aparece% portanto%como dotado de virtualidade% de capacidade produtiva- ,as% ao mesmotempo% 3 uma multiplicidade/ no mundo +* muitas coisas que so mut*veis edefinidas pela contrariedade- Cada uma delas tem uma consistFnciaindependente% mas elas no so sempre% variam/ e suas propriedades soentendidas como termos de oposi@es e contrariedades/ o frio 3 o contr*rio doquente% o par% do mpar etc-D essa polaridade 3 caracterstica da mente antiga-As propriedades inerentes s coisas permitem sua utiliBao numa t3cnicaque se diferencia radicalmente dos procedimentos m*gicos% que mane=am ascoisas como poderes-

    4este encadeamento de fatos% Kales de ,ileto 3 apontado como o primeiro

    filsofo% =* que foi ele o primeiro estudioso da natureBa e apresentava um pensamento

    causal sem incorrer% de imediato% em solu@es mticas- Al3m disto% Kales sustentava

    eistFncia de um elemento primordial- 4este creditava que o ponto de partida para os

    processos materiais era a *gua% que% segundo ele% em maior ou menor proporo estaria

    presente em todos os o2=etos- A partir da arquou elemento primordial% desenvolvem

    se outras teorias que 2uscam eplicar a ordem natural da realidade- Atrav3s de discursos

    lgicos% fundados em argumentos% os gregos distanciaramse de respostas mticas

    provenientes do divino- .utra caracterstica do pensamento filosfico cientfico 3 o seu

    car*ter crtico (,ARC.4>'1% !!W% Iniciao +istria da filosofia)-

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    "-"- Ren3 >escartes ,3todo Cartesiano

    A contri2uio de >escartes para o desenvolvimento da ciFncia e da filosofia

    est* condensada% principalmente% em seu >iscurso do ,3todo% Regras para a >ireo do

    'sprito- Com esta o2ra% >escartes retoma a noo adotada principalmente pelos

    estoicos de raBo como guia de todo gFnero +umano- 4egase% portanto% a raBo como

    su2ordinada ao intelecto e passa% novamente% a ser considerada como capacidade de

    discernimento do verdadeiro e do falso% natural a todos os +omens (AMMAO4A4.%

    !!:)-

    4as palavras de >escartes (p- "% !!$)%

    o poder de 2em =ulgar e distinguir o verdadeiro do falso% isto 3% o que sedenomina o 2om senso ou a raBo% 3 naturalmente igual em todos os +omens-A diversidade de nossas opini@es no prov3m do fato de uns serem maisracionais do que os outros% mas tosomente em raBo de conduBirmos onosso poensamento por diferentes camin+os e no considerarmos as mesmascoisas-

    4a segunda parte do >iscurso do ,3todo% >escartes apresenta quatro preceitos

    em oposio grande quantidade de preceitos que compun+am a lgica% em sua

    3poca caractersticos de sua 2usca pela verdade-

    Primeiro/ A intuio% definida pelo autor como 8nunca aceitar como verdadeira

    nen+uma coisa que eu no con+ecesse evidentemente como tal% isto 3% evitar% com todo

    o cuidado% a precipitao e a preveno s incluindo nos meus =uBos o que se

    apresentasse de modo to claro e distinto9 (I2id-% p-$")-

    1egundo/ A an*lise% que consistia 8em dividir cada uma das dificuldades que

    devesse eaminar em tantas partes quanto possvel e necess*rio para resolvFlas9 (I2id-%

    p- $")-

    Kerceiro/ A sntese% que significa 8conduBir por ordem os meus pensamentos%

    iniciando pelos o2=etos mais simples e mais f*cies de con+ecer% para c+egar [---\ ao

    con+ecimento mais composto% e supondo tam23m% naturalmente uma ordem de

    precedFncia de uns em relao aos outros9 (I2id-% p- $)-

    Guarto/ A enumerao% por fim% representa 8faBer% para cada passo%

    enumera@es to completas e revis@es to gerais% que eu tivesse a certeBa de no ter

    omitido nada9 (I2id-% p-$)-

    1eguindo o m3todo por ele proposto% 8>escartes tem de renunciar ao mundo[---\ ele se disp@e a pensar que tudo 3 falsoD mas concluiu que +* algo que pode no sF

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    lo/ sua eistFncia9 (,ARUA1% !!J% p- $$)- >este impasse% o autor c+egou sua

    concluso do ^cogito, ergo sum;penso% logo eisto-

    "-"- . 'mpirismo de &rancis Macon e o 1ensualismo de >avid 0ume

    4as filosofias de Macon e 0ume% em especfico% e na filosofia Inglesa% em

    geral% eiste uma preocupao maior quanto teoria do con+ecimento e a eperiFncia%

    se comparados aos autores racionalistas-

    . empirismo e o m3todo indutivo foram introduBidos no s3culo S5I por

    &rancis Macon- . autor apresenta a perspectiva de que o con+ecimento +umano s 3

    possvel at3 onde =* se foi o2servada a lgica da natureBa neste sentido% a investigaocientfica seria realiBada por eperiFncias que revelariam as verdadeiras causas dos

    fen7menos- (C.45'4KR`% Angela ,- Compreender 0ume% !!avid 0ume% assim como os demais empiristas% partia do pressuposto de que as

    ideias so2re o real partiam da eperiFncia do sensvel- . autor escocFs% contudo% levou

    as conclus@es empiristas ao etremo% a ponto de sua doutrina ser c3tica-

    . ceticismo de 0ume faB crticas s no@es de (a) causalidade e (2) identidade

    pessoal- Guanto causalidade% ele acredita que 3 a eperiFncia que nos ilumina este

    conceito% a causa no antecede eperiFncia% 8o que a eperiFncia nos revela 3 uma

    con=uno constante entre fen7menos% e no uma coneo necess*ria que c+amamos de

    causalidade9 (,ARC.4>'1% p-";% !!W)- 'm relao identidade pessoal% nem

    mesmo o ogito cartesiano est* livre de crticas- . ^eu_% para 0ume tam23m seria

    composto por uma soma de eperiFncias e percep@es coletadas com o passar do tempo-

    >esta forma% o eu 3 fruto da imaginao% no tem realidade su2stancial (,ARUA% !!J)-

    "-"-$ ant% as categorias e os limites do con+ecimento

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    Immanuel ant 2uscou apresentar uma resposta de cun+o racionalista para o

    ceticismo apresentado por 0ume- . autor alemo formulou sua filosofia transcendental

    2uscando superar a dicotomia racionalempirista 'nquanto a primeira creditava todas

    as verdades indu2it*veis so2re a realidade ao pensamento e raBo% a segunda perce2ia

    como con+ecimento v*lido somente aquele derivado das eperiFncias-

    ant% em sua r!tica da ra"#o pura% investiga 8as condi@es de possi2ilidade do

    con+ecimento% ou se=a% o modo pelo qual% na eperiFncia de con+ecimento% su=eito e

    o2=eto se relacionam e em que condi@es esta relao pode ser considerada legtima9-

    (,ARC.4>'1% !!W% p- !

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    ou ainda% 8a indagao acerca da validade ou verdade de enunciados universais que

    encontrem 2ase na eperiFncia9 (P.PP'R% "

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    transformar sentenas- 1e% depois disso% ainda +ouver quem levante dEvidas%a Enica coisa que podemos faBer 3 pedirl+e que aponte o erro nas fases dedemonstrao ou que reflita mais aprofundadamente acerca da questo- 4oque se refere s ciFncias empricas% a situao 3 semel+ante- Kodo enunciadoemprico pode ser apresentado [---\ de maneira tal que todos quantos

    dominem a t3cnica adequada possam su2metFlo a prova- 1e% como resultado%+ouver re=eio do enunciado% no 2asta que a pessoa nos fale acerca de seusentimento de dEvida ou a propsito de seu sentimento de convico no quese refere s suas percep@es- . que essa pessoa deve faBer 3 formular umaassero que contradiga a nossa% fornecendonos indica@es para su2metFlaa prova- 1e ela deia de agir assim% s nos resta pedirl+e que faa novo emais cuidadoso eame de nosso eperimento e que reflita maisdemoradamente-

    "-"-W K+omas 1- +un e os paradigmas da ciFncia

    K+omas u+n apresenta nova perspectiva so2re o desenvolvimento cientfico-

    Partindo de uma concepo +istrica e sociolgica da ciFncia% u+n questiona oentendimento de progresso do con+ecimento como constante e linear- >e acordo com

    este entendimento% as teorias cientficas mais recentes estariam fundadas em outras

    teorias% mais antigas% apresentando sempre acr3scimo em seu conteEdo- 4esta

    concepo de +istria da ciFncia% os tetos cientficos antigos estariam sempre contidos

    e superados pelos tra2al+os cientficos mais novos-

    Contudo% u+n discorda com este encadeamento de ideias e% por isso%

    apresentou outra percepo de desenvolvimento cientfico- Para ele% o desenvolvimentocientfico estaria fundado no surgimento% desenvolvimento e crise de paradigmas-

    1egundo u+n (!!:% p-!)% paradigma/

    >e um lado% indica toda a constelao de crenas% valores% t3cnicas etc-%partil+adas pelos mem2ros de uma comunidade determinada- >e outro%denota um tipo de elemento dessa constelao/ as solu@es concretas deque2raca2eas que% empregadas como modelos ou eemplos% podemsu2stituir regras eplcitas como 2ase para soluo dos restantes que2raca2eas da ciFncia normal-

    A ciFncia normal% citada pelo autor% corresponde ao perodo em que o o2=eto e o

    metodo de determinada comunidade cientfica =* foram esta2elecidos% consiste%portanto% na 8[---\ atividade na qual a maioria dos cientistas emprega inveitavelmente

    quase todo seu tempo% 3 2aseada no pressuposto de que a comunidade cientfica sa2e

    como 3 o mundo9 (04% !!:% p-J)- 4esta fase% temse o avano rigoroso do

    empreendimento cientfico% os pressupostos lgicos do paradigma so levados s suas

    Eltimas consequFncias% at3 o momento em que surgen pro2lemas% ou anomalias% que no

    mais podem ser respondidos pelo paradigma eistente-

    'nto%

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    17/50

    [---\ quando isto ocorre isto 3% quando os mem2ros da profisso no podemmais esquivarse da s anomalias que su2vertem a tradio eistente da pr*ticacientfica ento comeam as investiga@es etraordin*rias que finalmenteconduBem a profisso a um novo con=unto de compromissos% a uma nova

    2ase para a pr*tica da ciFncia- .s episdios etraordin*rios nos quais ocorre

    essa alterao de compromissos profissionais so denominados [---\ derevolu@es cientficas (04% !!:% p-J)-

    "- . P'41A,'4K. C.,PN'S.

    'dgar ,orin caracteriBa e critica o paradigma filosfico construdo a partir da

    lgica Cartesiana- 1egundo o autor francFs% a teoria da simplicidade que teve origem

    em >escartes fundamentase em duas ideias centrais/ A >is=uno% ou se=a% a tentativa

    de se encontrar verdades claras% distintas e autoevidentesD e a Reduo% que visa recriaro compleo a partir da organiBao do simples (,.RI4% !!Wa)-

    1egundo ,orin (!!Wa% p-") o paradigma da simplificao acarreta em uma

    inteligFncia cega% que% por sua veB% 8[---\ destri os con=untos e as totalidades% isola

    todos os seus o2=etos do seu meio am2iente- 'la [a inteligFncia cega\ no pode conce2er

    o elo insepar*vel entre o o2servador e a coisa o2servada9-

    . autor% ento% visa esta2elecer um novo paradigma% compleo% que supere ou

    pelo menos este=a atento aos pro2lemas insuper*veis lgica Cartesiana- . autor%assim% define compleidade/

    b primeira vista 3 um fen7meno quantitativo% a etrema quantidade deintera@es e interferFncias entre um nEmero muito grande de unidades- [---\,as a compleidade no compreende apenas quantidades de unidade eintera@es que desafiam nossas possi2ilidades de c*lculo/ ela compreendetam23m incerteBas% indetermina@es% fen7menos aleatrios- A compleidadenum certo sentido sempre tem relao com o acaso (,.RI4% !!Wa% p-$W)-

    'm sua o2ra CiFncia com ConsciFncia (!!W2)% ,orin alerta para duas

    possveis m*sinterpreta@es de compleidade- Primeiro% no se deve considerar

    compleidade como resposta% mas antes% como desafio ao pensamentoD 1egundo% a

    compleidade no pode ser confundida com completude% no 3 isto que a filosofia

    significa% pelo contr*rio% seu o2=etivo 3 apresentar a multidimensionalidade dos o2=etos%

    assim como as suas interrela@es para com os su=eitos do con+ecimento- 4este sentido%

    em relao ao segundo malentendido% o autor afirma que a compleidade 8[---\ no quer

    dar todas as informa@es so2re o fen7meno estudado% mas respeitar suas diversas

    dimens@es9 (,.RI4% !!W2% p-"::)-

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    18/50

    ,orin (!!W2% p-"::) apresenta% de forma no complea% as avenidas que

    conduBem ao desafio da compleidade/

    " 1egundo o autor% o primeiro camin+o 3 o da irreduti2ilidade do acaso e da

    desordemD .u se=a% a irreduti2ilidade e indeduti2ilidade de uma sequFncia de nEmeros

    ou de acontecimentos que esto presentes no universo e ativos em seu desenvolvimento-

    4o se pode resolver a incerteBa que as no@es de desordem e de acaso traBemD at3

    mesmo o acaso no est* certo de ser acaso (I2id-% p-":;":

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    19/50

    produtos so necess*rios produo daquilo que os produB- [---\Consequentemente% a compleidade no 3 s um fen7meno emprico (acaso%eventualidades% desordens% complica@es% mistura de fen7menos)D acompleidade 3% tam23m% um pro2lema conceitual e lgico que confunde asdemarca@es e as fronteiras 2em ntidas dos conceitos como ^produto_ e

    ^produto_% ^causa_ e ^efeito_% ^um_ e ^mEltiplo_ (,.RI4% !!W2% ";";$)

    : A s3tima avenida 3 a da crise de conceitos fec+ados e claro- 4esta avenida

    se retoma noo de ruptura para com o pensamento cartesiano de que a clareBa e a

    distino das ideias evidFncia sua verdade- A crise dos conceitos fec+ados e claros

    corresponde a crise das demarca@es a2solutasD 3% tam23m% crise da demarcao entre o

    o2=eto e o meioam2iente- Para o autor% 3 preciso unir autoorganiBao com eco

    organiBao (I2id-% p-";$)

    ; A oitava avenida 3 a volta do o2servador em sua o2servao- Princpio que=* era aceito e enfatiBado nas ciFncias scioantropolgicas% gan+a em importHncia nas

    ciFncias ditas ^naturais_- 0eisen2erg eplica que o su=eito o2servador interfere em sua

    o2servao microfsica% enquanto Mrillouin afirma que toda aquisio de informao via

    o2servao 3 paga em energia- .u se=a% 8a teoria% qualquer que se=a ela e do que ela

    trate% deve eplicar o que torna possvel a produo da prpria teoria e% se ela no pode

    eplicar% deve sa2er que o pro2lema permanece9 (,.RI4% !!W2% p-";W";Y)

    ,orin 2usca% portanto% uma ciFncia unida a partir da transdisciplinariedade% deuma realidade multidimensional% e o pensamento compleo 8[---\ ao traBer um princpio

    de incerteBa e de autorreferFncia% ele traB em si um princpio autocrtico e

    autorrefleivoD atrav3s destes dois traos% ele =* traB em si mesmo sua potencialidade

    epistemolgica9 (,.RI4% !!W% p-JW)-

    1egundo Ponc+irolli e Ponc+irolli (!"% p-""!)%

    possvel entender a filosofia do pensamento compleo de ,orin a partir deum tetragrama/

    a) .s sistemas vivos se desenvolvem em um processo de organiBao ativa(ordem)D

    2) Koda informao encontra outra que a procede (interao)Dc) 'ste processo gera interferFncias (desordem)Dd) necess*ria uma disposio de rela@es entre os elementos que

    produBem um sistema para desco2rir qualidades descon+ecidas que seepressam com as atividades (organiBao)-

    "-$ ,NKI>I1CIPNI4ARI>A>' ' I4K'R>I1CIPNI4ARI>A>'

    6apiassu

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    20/50

    2 CRISE E SUSTENTABILIDADE

    &alar so2re as crises e definir sustenta2ilidade- Kraar a interrelao entre crises e asustenta2ilidade- ^A negligFncia sustenta2ilidade pode conduBir uma criseinsuper*vel_-

    -" MR'5' 0I1K]RIC. >A1 CRI1'1 'C.4V,ICA1

    &alar de ,alt+us e a teoria da superproduoD arl ,ar e a crtica aocapitalismoD 0o2sonD 6o+n ,anard enes e a crtica mo invisvel- 'nto falar dascrises escol+idas-

    -"-" Crise de "A K'C4.N.OIA 4A M1CA P'NA11K'4KAMINI>A>'

    -$-" . papel da ciFncia na 2usca pela sustenta2ilidade

    -$- . papel da tecnologia na 2usca pela sustenta2ilidade

    O CONTEXTO DO PROFISSIONAL ECONOMISTA

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    21/50

    . conteto em que o profissional economista vive se transforma ao longo do

    tempo e do espao- Apesar de eistirem con+ecimentos relativamente perenes na ciFncia

    econ7mica% a lei% a ideologia% a estrutura e a con=untura econ7mica diferem +o=e do que

    eram nos s3culos passados- >a mesma forma% as percep@es das fun@es do economista

    diferem geograficamente- As epectativas% por eemplo% so2re o economista na d3cada

    de ". 'C.4.,I1KA

    $-"-" C.R'C.4 Consel+o Regional de economia

    $-"- C.&'C.4 . Consel+o &ederal de economia

    $-"-$ C'A K+e Council of 'conomic Advisors

    Interns+ip% 1enior and 1taff economists opportunities-

    http://e!catio"#

    portal.com/articles/co"omists&obDescriptio"a"Re'!ireme"tsfor(tarti")a*

    areerasa"co"omist.html

    $- P'1GI1A1 1.MR' . C.4K'SK. >. PR.&I11I.4AN 'C.4.,I1KA

    http://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.htmlhttp://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.htmlhttp://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.htmlhttp://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.htmlhttp://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.htmlhttp://education-portal.com/articles/Economists_Job_Description_and_Requirements_for_Starting_a_Career_as_an_Economist.html
  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    22/50

    'sta seo do terceiro captulo utiliBar* trFs tra2al+os de concluso de curso

    realiBados por alunos formandos da &A'- .s temas a2ordados integram o conteto local

    em que vive o profissional economista- .s tra2al+os utiliBados so/

    (") . primeiro tem como ttulo/ 8Como se caracteriBa a demanda das

    organiBa@es empresariais e pE2licas pelos alunos egressos dos cursos de ciFncia

    econ7mica de Curiti2a?9- 'ste tra2al+o foi apresentado por P+ilipp raus% orientado

    pelo professor ,aros a+talian% &A' centro universit*rio em outu2ro de !"- 'ste

    KCC auiliar* na construo do conteto em que vive o profissional economista frente a

    demanda por mo de o2ra especialiBada em economia- raus descreve como seu

    o2=etivo 8identificar e compreender as percep@es e os interesses das organiBa@es

    empresariais e pE2licas quanto a2soro do mercado de tra2al+o dos alunos egressosdos cursos de CiFncias 'con7micas de Curiti2a9 (p-"")-

    () . ttulo do segundo KCC utiliBado 3/ 8As percep@es e o interesse de

    alunos do ensino m3dio de Curiti2a frente ao curso superior de CiFncias 'con7micas9-

    &oi apresentado em deBem2ro de !" por Re2eca 5altl% tam23m orientada por ,aros

    a+talian- 5altl Musca encontrar os motivos para a reduo no nEmero de matrculas no

    curso de CiFncias 'con7micas- Assim% realiBa pesquisa de Campo qualitativa com J

    alunos do ensino m3dio na grande Curiti2a 2uscando compreender como tais alunosveFm o curso de ciFncias econ7micas-

    ($) . terceiro Eltimo KCC tem como ttulo/ 8An*lise da competitividade do

    curso de ciFncias econ7micas em Curiti2aPR9- Apresentado por >afna ,arin 1ilva%

    'duardo Matagini% at+ Reguelin e Neandro &isc+er- 'ste tra2al+o foi orientado pela

    Professora 0elosa de Puppi e 1ilva- &isc+er et al2uscam contetualiBar o curso de

    ciFncias econ7micas no mercado regionalD apresentam os fatores sistFmicos% estruturais

    e internos que determinam a competitividade do curso de ciFncias econ7micas naregio-

    Importante ressaltar uma =ustificativa recorrente nos tra2al+os foi o fen7meno

    da diminuio de matriculados nos cursos de CiFncias 'con7micas% em contrapartida ao

    aumento no nEmero de matriculados na totalidade de cursos- A porcentagem de alunos

    economistas no total de alunos universit*rios no Mrasil decresce entre "

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    23/50

    A demanda das organiBa@es empresariais e pE2licas pelos alunos egressos dos

    cursos de ciFncia econ7mica de Curiti2a pode servir como amostra das eigFncias s

    quais o profisisonal economista deve se adaptar-

    . mercado de tra2al+o +o=e 3 muito mais compleo do que era a vinte ou trinta

    anos atr*s% o ,undo passa de um perodo industrial para outro psindustrial- Com isso%

    a formao e a eperiFncia do candidato se tornaram mais importantes no processo de

    seleo de funcion*rio das empresas- 4o paradigma atual% as empresas procuram as

    pessoas que conseguem mel+or se adaptar aos valores da organiBao e agregar valor na

    persecuo dos o2=etivos da empresa- Contudo% no 3 possvel a construo de um

    perfil ideal de candidato% as organiBa@es que dese=am 2ons resultados devem a=ustarse

    de acordo com a realidade do mercado de tra2al+o (AN,'I>A% !!J apud RA1%!")-

    >e forma geral% o resultado da pesquisa feita por raus indicou que as

    empresas esto procura por funcion*rios com caractersticas como/ >inamismo% viso

    +olstica% perseverana% flei2ilidade e pensamento estrat3gico- Ainda assim% o autor

    aponta que o crit3rio de seleo das empresas d* grande importHncia ao lado

    comportamental do candidato% ou se=a% sua +istria e valores pessoais-

    As percep@es e o interesses das organiBa@es privadas so2re o papel doeconomista foram diferentes entre as empresas de pequeno porte e as empresas de

    m3dio e grande porte-

    4as organiBa@es empresariais de m3dio e grande porte o economista 3

    2uscado% principalmente% para a *rea financeira e consultorias- .s resultados apontaram

    que o economista 3 procurado pelas *reas de custos e conta2ilidade- 4as organiBa@es

    empresariais de pequeno porte o profissional economista encontra menos espao% desta

    forma% no foi possvel identificar em quais *reas atua com eceo da empresa quetra2al+a com investimentos em que o economista 3 fundamental na *rea de consultoria-

    As percep@es e os interesses das empresas pE2licas diferem das empresas

    privadas so2re o papel do economista- As empresas pE2licas apresentaram duas *reas de

    atuao do economista dentro delas/ Primeiro% na *rea estrutural% desenvolver estudos e

    pesquisas para a produo de macropro=etos de via2ilidade% possi2ilitando a

    compreenso dos agentes do mercado das potencialidades% tendFncias e pro2lemas

    apresentados pela economiaD 1egundo% na *rea con=untural% o esforo do economista

    direcionase ao curto praBo% 2uscando fornecer informa@es para a tomada de decis@es

    r*pidas e estrat3gicas-

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    24/50

    . economista tem um papel preponderante nas organiBa@es pE2licas e

    perce2ese a tendFncia das faculdades de economia em propiciar uma formao que

    atenda as necessidades das empresas pE2licasD .u se=a% em formar profissionas com

    capacidades de an*lise con=untural e estrutural% assim como de formulao de respostas

    para os diferentes pro2lemas econ7micos-

    'istem departamentos de economia em praticamente todas as organiBa@es

    pE2licas% nestas% em que o lado comportamental 3 deiado de lado em face da

    necessidade t3cnica% de capacidade de pesquisa% com a qual o economista mais contri2ui

    neste tipo de organiBao-

    $- Percep@es dos estudantes de ensino m3dio so2re o economista

    A pesquisa so2re as perecep@es dos estudantes de ensino m3dio so2re o

    economista foi realiBada com alunos somente do terceiro ano do ensino m3dio% em

    Curiti2a% principalmente nas regi@es mais distantes do centro da cidade- >os alunos

    entrevistados WJ eram meninos% JW%W eram meninas e !%W no informaram o seo-

    As quest@es mais relevantes para a caracteriBao do interesse dos alunos em

    relao ao curso de ciFncias econ7micas foram so2re os seguintes temas/ (") . interesse

    por assuntos no relacionados aos afaBeres escolaresD () A facilidade com mat3rias do

    ensino m3dio e o interesse em cursar determinados cursos do ensino superiorD ($) .s

    fatores que impelem a no se escol+er o curso de ciFncias econ7micasD (J) .

    con+ecimento so2re o que 3 'conomia e o interesse por assuntos econ7micos-

    A correlao entre as informa@es o2tidas nas quatro vari*veis supracitadas

    acarretou nas seguintes conclus@es/

    A) .s alunos do seo masculino se interessam mais em ciFncias econ7micas

    do que os alunos do seo feminino- 4o +ouve correlao entre o local em

    que vive o aluno% a renda familiar ou o nvel de escolaridade dos pais e o

    interesse no curso de ciFncias econ7micas

    M) &oi apontada correlao entre a leitura de =ornais e o interesse com o curso

    superior de economia- . mesmo resultado de eistFncia de relao entre

    as vari*veis foi o2tido para os alunos que regularmente acessam sites de

    =ornais% por3m% em menor intensidade-

    C) .s alunos que tFm interesse ou maior facilidade em matem*tica e +istria

    tem leve interdependFncia com o interesse em ciFncias econ7micas

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    25/50

    >) .s alunos do ensino m3dio com parentes que atuam na *rea de ciFncias

    econ7micas no apresentam maior interesse pelo curso-

    Analisando os dados recol+idos e as conclus@es alcanadas% o estudo em

    questo aponta para uma interrelao entre a perspectiva dos alunos% distorcida

    negativamente% em relao s fun@es e as mat3rias em que o profissional economista

    atua e a queda na demanda pelo curso de CiFncias econ7micas- A soluo para este

    pro2lema seria a divulgao do curso e o esclarecimento das fun@es do economista-

    $-$- Competitividade do curso de ciFncias econ7micas

    Para analisar a competitividade no curso de ciFncias econ7micas em Curiti2a%Paran*% foi realiBada uma an*lise 1istFmica% 'strutural e Interna e posteriormente foi

    aplicado o conceito da Keoria de Porter s infroma@es o2tidas-

    .s fatores sistFmicos so aqueles que esto fora do Hm2ito de influFncia da

    empresa e% ainda assim% determinam a competitividade do curso de ciFncias econ7micas

    da &A'- .s indicadores considerados mais relevantes ao tema do tra2al+o foram

    divididos em cinco *reas diferentes/ (") 1ociais% em que figuram o Undice de K+eil e o

    I>0D () >emogr*ficos% composto por P'A% Kaa de desemprego e RendaD ($)

    'ducacionais% em que foram considerados os Anos de 'studo% 'vaso 'scolar% Kaa

    Nquida de 'scolariBao por 4veis de 'nsino% 'voluo da ,atrcula na 'ducao

    1uperior de Oraduao por Orau AcadFmico e Guantidade Percentual de Institui@esD

    (J) 'con7micos% em que esto presentes PIM e inflaoD (W) Infraestruturais e de

    servios pE2licos% por fim% apresentam os ndices de Kransporte pE2lico e 1egurana

    pE2lica-

    .s fatores internos so aqueles que possi2ilitam instituio determinar a sua

    competitividade% sua posio no mercado e o2ter os mel+ores resultados possveis- 1o

    os fatores empresariais% ou se=a% fatores que esto no Hm2ito de influFncia da empresa-

    .s indicadores empresariais considerados mais relevantes ao tra2al+o so/ (")

    'conomia de escalaD () >iferenciao do produtoD ($) Marreiras entrada e sadaD (J)

    &inanciamentosD (W) Inovao e P>D (Y) ,areting e propagandaD (:) e Gualidade

    versus Produtividade-

    .s fatores estruturais so relativos aos mercados% figuram nesta *rea as

    vari*veis mais importantes na determinao da competitividade relacionadas s rela@es

    industriais e estrutura setorial-

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    26/50

    Antes de apontar as conclus@es etradas das vari*veis o2servadas% feBse uma

    pesquisa eploratria% realiBada com os alunos em graduao no curso de ciFncias

    econ7micas da &A'- As entrevistas possi2ilitaram a perspectiva do consumidor (os

    alunos de economia) frente organiBao (&A')% os principais tpicos a2ordados foram

    imagem e reputao da instituioD o preo da mensalidadeD facilidade de acesso em

    termos monet*rios e de tempoD qualidade dos professoresD infraestruturaD

    disponi2ilidade de livros na 2i2lioteca e encamin+amento profissional-

    FUNDAMENTOS E RACIOCNIOS DO PENSAMENTO ECONMICO9 ALGICA DO PROFISSIONAL ECONOMISTA

    Al3m disto% visando mel+or ilustrar as diferentes perspectivas em relao aos

    economistas e o conteto em que ele esteve inserido no passado% sero apresentados os

    apontamentos so2re a economia e so2re o profissional economista de alguns dos mais

    importantes tericos da ciFncia econ7mica dos s3culos passados- Muscarse*

    apresentar% tam23m% algumas das contri2ui@es proporcionadas pelos economistas

    escol+idos%que complementaram% questionaram e inovaram o conteto e as fun@es

    delegadas ao 2om economista_-

    J-" .1 'C.4.,I1KA1

    .s economistas escol+idos para compor o conteto econ7mico foram/ 6o+n

    1tuart ,illD arl 0einric+ ,arD 6osep+ Alois 1c+umpeterD Nudhig 5on ,isesD e 6o+n

    ,anard enes- .s tpicos a2ordados em cada um dos autores foram escol+idos de tal

    forma que demonstrassem a parcela de contri2uio do economista com maior

    pertinFncia ao tema do captulo- 1ero destacados os contetos sociais% econ7micos e

    intelectuais analisados ou propostos pelos autores- Antes% uma pequena introduo so2re

    cada um dos economistas-

    6o+n 1tuart ,ill% fil+o do eminente +istoriador 6ames ,ill% foi o respons*vel

    por cristaliBar o pensamento econ7mico na metade do s3culo SIS- Por um lado% ,ill

    teve influFncias dos tra2al+os de Ricardo% ,altus e 1mit+ e% por outro% da nascente

    escola escola marginalista- 1ua o2ra ^Princpios de 'conomia Poltica_ dominou o

    ensino da ciFncia econ7mica na Inglaterra por meio s3culo- ( PR'11,A4% !!Y)

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    27/50

    'm sua Auto2iografia (!!J)% ,ill atri2ui o sucesso de sua o2ra ao fato de no

    ser um livro so2re ciFncia a2strata% mas% tam23m% de aplicao- . autor destaca o fato

    de tratar econ7mia poltica como um fragmento da filosofia social-

    arl 0- ,ar% con+ecido por sua influFncia no ide*rio socialistas% figura entre

    os ecomistas escol+idos por ter construdo uma das mais fortes crticas economia

    poltica cl*ssica- 1ua concepo de valor tra2al+o 3 um aperfeioamento das teorias de

    1mit+ e Ricardo-

    'm Ten great economists, from Marx to Keynes ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    28/50

    enes% por sua veB% foi um dos mais influentes economistas no que se trata de

    constru@es de polticas pE2licas e de2ates acadFmicos- A partir da sua percepo da

    economia em agregados econ7micos% ele conduBiu uma reviso da literatura classca

    ortodoa% fundada na Nei de 1a- 'm sua o2ra Keoria geral do emprego% do =uro e da

    moeda ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    29/50

    1egundo o autor%

    'conomia poltica cl*ssica 3 toda a economia que [---\ investiga os neoscausais das condi@es 2urguesas de produo% ao contr*rio da economia

    vulgar% que trata apenas das rela@es aparentes% rumina% continuamente omaterial fornecido% +* muito tempo% pela economia cientfica a fim deoferecer uma eplicao plausvel para os fen7menos salientes% que sirva aouso di*rio da 2urgueisa% limitandose de resto% a sistematiBar pedantemente ea proclamar como verdades eternas as ideias 2anais% presunosas% doscapitalistas so2re seu prprio mundo% para eles o mel+or dos mundos-(,ARS% p- "!$)

    4este sentido% o autor alerta para a influFncia do pensamento da classe

    dominante 2urguesa na investigao cientfica% assim como o negligenciado% mas

    sempre necess*rio% desenvolvimento +istrico para se atingir o sistema de produo

    atual- Para ,ar% 3 a voB do proletariado a respons*vel pela crtica ao capitalismo e

    aponta como misso +istrica desta classe derru2ar o modo de produo fundado na

    propriedade privada-

    J-"-$ 6osep+ A- 1c+umpeter% a limitao da pesquisa e o desenvolvimento da economia-

    1c+umpeter em A T'+&!$ #+ D')'",+-,!*'".+ E(+"*!(+("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    30/50

    aprimorar a ciFncia econ7mica 8para seus prprios fins% construindose a partir dela

    mesma9 ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    31/50

    4este sentido% ,ises faB os seguintes apontamentos/

    A moderna teoria de valor estende o +oriBonte cientfico e amplia o campodos estudos econ7micos- >a economia poltica da escola cl*ssica emerge a

    teoria geral da ao +umana% a praxeologia%.s pro2lemas econ7micos oucatal*ticos esto em2utidos numa ciFncia mais geral da qual no podem serseparados- . eame dos pro2lemas econ7micos tem necessariamente decomear por atos de escol+a/ A economia tornase uma parte em2ora at3agora a parte ela2orada de uma ciFncia mais universal/ a praeologia-(,I1'1% !"!% p-$)

    . autor austraco fundamenta suas percep@es em relao economia e aos

    economistas a partir do princpio do 1ingularismo ,etodolgico% qual se=a a

    investigao praeolgica tratar a ao +umana em especfico- >ecis@es% segundo

    ,ises% so realiBadas pela escol+a individual- A perspectiva do singularismometodolgico% apresentada pelo autor% contrap@e a filosofia +olstica do universalismo-

    >e acordo com Nudhig 5on ,ises% a profisso do economista% enquanto

    criador de polticas pE2licas% decorre de uma filosofia intervencionistaD 4este cen*rio% o

    o2=etivo do economista seria atuar principalmente no setor pE2lico e% com isso%

    2eneficiar os grupos de presso com os quais tem rela@es mais intensas formulando

    interven@es do governo no livremercado-

    'm relao s universidades% ,ises critica a tendFncia de segmentao da

    ciFncia econ7mica% que no passa% segundo ele% da apresentao de doutrinas dos v*rios

    grupos de presso-

    4este sentido% o autor faB o seguinte relato/

    A economia no 3 passvel de su2diviso em se@esD lida invariavelmentecom a interconeo de todos os fen7menos da ao- .s pro2lemas catal*ticosno podem ser 2em perce2idos pelo estudo isolado de cada setor da

    produo-[---\ A ciFncia econ7mica 3 um corpo Enico e indivisvel- (,I1'1%!"!% p-

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    A Nei de 1a relata que toda oferta cria sua demanda e prop@e% desta forma%

    que o capitalismo consiste em rela@es econ7micas +arm7nicas- 4o decorrer da +istria

    do pensamento econ7mico o equili2rio entre os mercados de produtos e de fatores de

    produo vem dividindo economistas (,.NN.% !!J)-

    ma das consequFncias lgicas da Nei de 1a 3 que a demanda no atue como

    o2st*culo ao mecanismo do mercado% ou se=a% no eiste insuficiFncia de demanda-

    'nto% ao inv3s de seguir a tradio cl*ssica e considerar o poder de compra como no

    escassa% como postula a lei de 1a% enes fundamentou a noo de demanda efetiva%

    esta que no necessariamente acompan+a a oferta agregada- Ao propor os instrumentos

    para a manipulao da demanda efetiva% enes negou a eistFncia de algum motivo

    intrnseco ao capital que o torne escasso% ou se=a% para ele% o capital no tem a escasseB

    como caracterstica o2rigatria-

    4este sentido% enes afirma que o o2=etivo da poltica econ7mica pr*tica

    deveria ser

    conseguir [---\ um aumento no volume de capital at3 que ele deie de serescasso% de modo que o investidor sem funo deie de perce2er qualquer

    2enefcio % e depois criar um sistema de tri2utao direta que permita a

    inteligFncia% a determinao% a +a2ilidade do financista% do empres*rio et hocgenus omne [---\ a dedicarse ativamente comunidade em condi@esraBo*veis de remunerao- ('`4'1% "

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    33/50

    in t+e lig+t of t+e past for t+e purposes of t+e future- 4o part of man_s natureor +is institutions must lie entirel outside +is regard- 0e must 2e purposefuland disinterested in a simultaneous moodD as aloof and incorrupti2le as anartist% et sometimes as near t+e eart+ as a politician- ('`4'1% p- "J"%"

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    34/50

    ,ises ("eve

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    ser interpretada como a capacidade dos o2=etos em propiciar 2emestar aos indivduos%

    8no lida com o valor das coisas% mas com o valor dos servios que um +omem espera

    delas o2ter9 (,I1'1% !"!% p- "Y")-

    A lei da utilidade marginal decrescente surgiu com o movimento neocl*ssico% a

    partir do tra2al+o de tres 2ril+antes autores% que no possuiam interela@es entre si%

    eram eles/ jillian 1tanle 6evons% Carl ,enger e Neon jalr*s-

    6evons definiu utilidade mariginal como/ 8A natureBa da riqueBa e do valor 3

    eplicada pela considerao de quantidades infinitamente pequenas de praBer e de dor9

    (04K% apud% 6'5.41% ";;Y%)-

    'sta lei apresenta grande relevHncia na +istria do pensamento econ7mico por

    estruturar a mais refinada crtica teoria de valortra2al+o- .s tra2al+os de 1mit+%Ricardo e ,ar foram duramente criticados a partir da perspectiva de valor su2=etivo

    decorrente da lei da utilidade ,arginal-

    J--J &luo circular da renda

    . fluo circular da renda e do produto 3 um modelo econ7mico presente em

    grande parte dos manuais de economia% ele apresenta/ (I) o fluo de 2ens e servios

    comprados pelas famlias dos mercados de produtosD (II) .s fatores de produo

    vendidos pelas famlias ao mercado de fatores de produoD (III) .s insumos

    provenientes deste mercado para a produo nas empresasD (I5) os 2ens e servios

    vendidos por essas empresas ao mercado de produtosD (5) e% finalmente% os fluos de

    din+eiro provenientes destes movimentos-

    Apesar do fluo circular da renda ser um modelo terico did*tico e de simples

    compreenso% no est* livre de crticas- 1egundo autores como Ro2ert P- ,urp+

    (!!;) e jillian N- Anderson (!"$)% o modelo 3 ecessivamente est*tico e pode

    induBir a conclus@es equivocadas ao ignorar a estrutura do capital proposta por 0ae

    (Hayek, Friedrich A., Monetary Theory and the Trade Cycle, M. Kelley, New Yourk, 1996)-

    J--W &ronteira de possi2ilidade de produo

    Rossetti afirma que eistem muitas com2ina@es possveis para a produo de2ens dentro de um sistema econ7mico% sendo uma tarefa difcil determinar qual seria a

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    36/50

    mel+or dentre as solu@es factveis- Para ele% a mel+or com2inao 3 aquela que 8estiver

    mais a=ustada a uma escala de necessidades +ierarquiBadas% definida para a sociedade

    como um todo9 (!""% p- "")-

    4este sentido% ,anih afirma que/

    A fronteira de possi2ilidades de produo mostra a com2inao de produtos[k\ que a economia pode potencialmente produBir- A economia pode

    produBir qualquer com2inao so2re ou dentro da fronteira- Pontos fora dafronteira so invi*veis% dados os recursos da economia- (!!% pag- W)-

    Concluindo% a escasseB dos recursos 3 a fronteira para as possveis

    com2ina@es de produo% ou se=a% 3 impossvel ser ofertada uma quantidade infinita de

    2ens ou servios-

    J--Y Curva de aprendiBagem

    As curvas de aprendiBagem analisam o aumento de produtividade e o

    aperfeioamento dos tra2al+adores em suas designa@es% medida que as unidades de

    produo aumentam% ou se=a% medida que os tra2al+adores se familiariBam com o

    tra2al+o que devem desempen+ar se tornam mais eficientes- (0.R4OR'4D >AKARD

    &.1K'R% !!J)

    Pegar mais referFncias-

    J--: Custo de oportunidade

    1egundo ,anih (!!)% o custo de oportunidade representa quilo que deia

    se de faBer#o2ter% para que se possa ser adquirida ou feita outra coisa em seu lugar- A

    eistFncia de custos de oportunidade 3 decorrente da escasseB dos recursos% sendo

    limitados% a sua utiliBao 3 onerosa e poderia ser utiliBada de outras formas-

    Pegar mais referFncias

    -" K'.RIA1 'C.4V,ICA1

    &alar so2re teorias econ7micas?

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    37/50

    -"-" Keoria da competitividade

    . mercado 3 composto pelas intera@es reais ou potenciais de duas unidades

    econ7micas distintas por suas fun@es% os compradores e os vendedores- Como um dos

    elementos fundamentais do mercado perfeitamente competitivo temse a

    o2rigatoriedade de eistFncia de um nEmero suficientemente elevado destas unidades

    econ7micas- 6* que% neste cen*rio% um comprador ou vendedor individual no teria

    impacto significativo nos preos dos produtos (PI4>`C% RMI4&'N>D !!W)-

    .utra caracterstica dos mercados perfeitamente competitivos 3 / .s mercados

    perfeitamente competitivos tFm de apresentar todos os seus 2ens venda como

    semel+antes% ou a2solutamente su2stituveis- (,A4IjD !!)Al3m das elementos do modelo do mercado em concorrFncia perfeita

    supracitadas% 5asconcellos (!!

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    6osep+ 1tiglitB apresentase como epoente do paradigma da informao- 'ste

    autor indicou sucintamente os princpios fundamentais de seus estudos durante a Aula

    ,agna 8Information and the change in the paradigm in economics9 administrada aps

    rece2er seu prFmio 4o2el em !!"-

    4esta palestra% o autor afirma que o pro2lema da imperfeio da informao 3

    algo recon+ecido pela maioria dos economistas- Apesar disso% os economistas

    convencionais recaem em dois camin+os infrutferos/ (A) .u esperam que modelos de

    informao imperfeita se comportem de modo semel+ante aos de informao perfeitaD

    (M) ou% simplesmente no encontram maneiras de desenvolver modelos de informao

    imperfeita-

    Consciente deste pro2lema% 1tiglitB desvinculouse de algumas das premissas2*sicas do paradigma tradicional e procurou identificar% a partir de 2ases empricas%

    quais so suposi@es v*lidas so2re o mercado e quais no o so- Assim sendo% criou

    princpios gerais que o auiliaram na interpretao da realidade em situa@es

    particulares% possi2ilitando suposi@es so2re informa@es-

    1tiglitB condena a perspectiva tradicional de eficiFncia dos mercados quanto a

    informao por restringir o pro2lema da informao somente escasseB- 1egundo ele%

    os pro2lemas de informao esto relacionados a diversos outros fatores% tais como/ .sal*rio e a produtividade dos empregados% os nveis de risco de mem2ros de aplices de

    seguros% a qualidade ou a dura2ilidade de produtos% entre inEmeros outros dados

    significativos para a tomada de deciso por famlias ou firmas-

    A teoria da informao pode ser compreendida como a "'?$+ da

    transparFncia do mercado% um dos pressupostos fundamentais de um mercado de

    concorrFncia perfeita-

    Para 5asconcellos (!!

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    J-"-$ Keoria da deciso

    A relidade de cada indivduo 3 modelada por suas >ecis@esD conscientes ou

    incoscientes% racionais ou irracionais% so elas quem definem quais oportunidades sero

    concretiBadas em fatos% determinando% assim% o papel de cada um dentro da sociedade -

    (0A,,.4>% ''4'`% RAI&&AD "RAKK% !!J p-$J$)-

    1egundo 1alvatore ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    40/50

    podem eercer tres fun@es/ 'liminar as solu@es com valores negativosD mostrar os

    valores necess*rios para satisfaBer eigFncias mnimasD e Indicar as quantidades

    m*imas de insumos que podem ser utiliBadas-

    &rederic 1- 0illier e Oerald 6- Ni2earman (!")% apontam para a teoria da

    dualidade como uma das mais importantes desco2ertas dentro do Hm2ito da

    programao linear- 1egundo os autores% todos pro2lema original (primal) tem um

    correspondente pro2lema dual% mais do que isso% a relao entre os pro2lemas primal e

    dual ser* sempre sim3trica-

    1alvatore ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    41/50

    su2=etividade da noo de 8praBer9 e 8dor9D e % segundo% nas possveis ofensas aos

    direitos individuais a partir de uma lgica utilitarista- (1A4>'N% !"")

    J-"-Y Keoria dos =ogos

    A teoria dos =ogos a=uda a eplicar como se do as intera@es entre os agentes

    de uma economia% 6ogo 3 a 8situao na qual os =ogadores (participantes) tomam

    decis@es estrat3gicas que levam em considerao as atitudes e as respostas uns dos

    outros9 (PI4>`C% RMI4&'N>D !!WD pag-J!;)D 'sta teoria considera% ainda% que

    todo =ogador 3 racional e 2usca a estrat3gica que maimiBa seuPayoff% ou se=a% que l+e

    proporciona o maior 2enefcio-. oligoplio tem como caracterstica 2*sica que cada firma deve considerar a

    reao dos seus rivais para adotar a mel+or alternativa entre as suas prprias a@es- A

    teoria dos =ogos 2uscou% portanto% esclarecer o comportamento oligopolstico%

    (,A41&I'N>% 'dhinD "a mesma forma% na microeconomia% Nongo praBo 3 a pro=eo no tempo em

    que todos os fatores de produo so vari*veis- 4a macroeconomia% longo praBo 3 o

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    42/50

    perodo em que determinado c+oque econ7mico =* teve seus efeitos dissipados na

    economia-

    J-$- Con=untura e estrutura

    A noo de con=untura e estrutura pode ser correlacionada aos conceitos de

    curto e longo praBo- Guanto as transforma@es estruturais% as polticas de atuao sero%

    em sua maioria% de longo praBo- >a mesma forma% para uma modificao na ordem

    con=untural% a atuao ser*% quase sempre% de curto praBo-

    Rossetti% em seu livro ^Poltica e programao econ7micas_% define como

    'strutura de determinado sistema econ7mico o resultado 8de um con=unto de +eranas+istricas% com2inadas com as caractersticas da sua atual constituio organiBacional9-

    (R.11'KKI% "

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    Cen*rios so pro=e@es de uma determinada con=untura futura% ou os meios

    necess*rios para atingirem estas situa@es- As representa@es destes cen*rios utiliBamse

    de ferramentas para tornar o cen*rio em questo mais factvel o possvel% descrevendo

    meticulosamente os passos para se atingir o o2=etivo final-

    A ela2orao de cen*rios no pretende ela2orar um futuro certo e inescap*vel%

    nem desenvolver um ,undo fictcio inalcan*vel- Podem eisitir% inclusive% mElitplos

    futuros potenciais- 'sta an*lise% so2re as possveis situa@es futuras% 3 uma maneira de

    se facilitar decis@es no presente-

    J-$-J .timiBao

    1oluo tima% segundo >ominic 1alvatore% 3 8a mel+or das solu@es

    factveis9 ("

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    44/50

    ,anih (!!") relaciona a eficiFncia na alocao de recursos com a

    maimiBao de ecedentes totaisD com os menores custos possveis na produo de

    2ensD ou% com produtos que se=am consumidos pelos indivduos que l+es atri2uem maior

    valor- Para ele% a an*lise desta relao pode ser feita por crit3rios o2=etivos-

    1egundo 0orngren% >atar e &oster contudo% eficiFncia 3 8o grau em que um

    o2=etivo ou meta predeterminada 3 cumprido9 (!!J% p- "J)- Para mel+or ilustrar esta

    perspectiva% eles afirmam que uma veB determinada a 8quantidade relativa de recursos

    usada para alcanar dado nvel de produo- Guanto menor for a quantidade usada ou

    maior a produo para dado nvel de entrada% maior a eficiFncia-9(0.R4OR'4D

    >AKARD &.1K'RD !!JD Pag- "J)

    J-$-Y >istri2uio

    A distri2uio de renda pretende determinar quo igualit*ria ou concentrada 3 a

    renda em uma sociedade- A curva de NorenB 3 a ferramenta utiliBada para responder

    quest@es neste sentido% desta% surge o Coeficiente de contrao de Oini% uma das

    medidas tradicionais para determinar o grau de concentrao renda- (OR',A> et al%

    !")

    5asconcellos% com maior preciso% classifica distri2uio da seguinte forma/

    A distri2uio de renda depende da produtividade do tra2al+o e dosdemais gatores de produo do mercado- .u se=a% ela depender* da oferta defatores e do preo que eles atingem no mercado- Assim% se deiarmos omercado funcionar livremente% teremos uma distri2uio de renda quedepender* da produtividade de cada indivduo no mercado de fatores% masque sofrer* a influFncia das diferentes dota@es iniciais de patrim7nio- .governo funciona como um agente redistri2uidor de renda- (!!

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    45/50

    J-J- I41KR,'4K.1 >. 'C.4.,I1KA

    .s instrumentos do economista consistem nas ferramentas que podem ser

    utiliBadas% com maior ou menor grau de eficiFncia% para se alterar a realidade- &oram

    descritas% no quarto captulo do presente tra2al+o% algumas das principais leis e teorias

    que permeiam o pensamento econ7mico- Contudo% tais raciocnios econ7micos so

    apenas informao% enquanto no eistirem um ou mais su=eitos que os apliquem-

    . con+ecimento econ7mico% neste sentido% indica as condi@es e os meios mais

    eficaBes para a realiBao de finalidades- 'nquanto as leis econ7micas podem ser

    interpretadas como as regras que delimitam as possveis atividades dos atores% as

    Keorias e os demais raciocnios econ7micos esclarecem quais meios devem ser

    empregados para se atingir o2=etivos com o menor desperdcio de recursos escassos-

    A ciFncia econ7mica pode ser divida quanto o Hm2ito de aplicao de seus

    estudos/ (a) Primeiro% no Hm2ito macroecon7mico% em que se destaca o plane=amento%

    em especial% estatalD (2) 1egundo% no plano microecon7mico% em que figura%

    principalmente% a &usiness intelligence-

    Importante ressaltar que% apesar da distino conceitual entre micro e

    macroeconomia% estes esto interligados% uma veB que a &usiness inteligence3% tam23m%uma forma de plane=amento- Podese falar% ento% que a economia est* relacionada a

    alocao de recursos escassos-

    J-J-" ,icroeconomicos% aBusinessIntelligence

    Como foi apontado acima% a &usiness Inteligence 3 um dos principais

    instrumentos da CiFncia 'con7mica% especialmente da ,icroeconomia- Podese atri2uir

    ao termo &usiness Inteligence trFs conota@es diversas no ecludentes/

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

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    [---\conceito que englo2a um vasto con=unto de aplica@es de apoio tomadade deciso que poss2ilitam um acesso r*pido% partil+ado e interactivo dasinforma@es% 2em com a sua an*lise e manipulaoD atrav3s destasferramentas% os utiliBadores podem desco2rir rela@es e tendFncias etransformar grandes quantidades de informao em con+ecimento Etil-

    (1'T'1% Carlos- .NI5'IRA% 6os3- MAPKI1KA% ,iguelD !!YD p-

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    47/50

    pretende plane=ar% ento% como corol*rio temse seis postulados/ (")

    . su=eito separado do o2=etoD () >iagnsticos da realidade fundados

    na verdade o2=etiva% somente +* uma eplicao verdadeiraD ($)

    'plicar fen7menos 3 desco2rir leis que regem a realidadeD (J) .

    poder no 3 um recurso escassoD (W) 4o eiste incerteBa

    maldefinidaD e% por Eltimo% os pro2lemas a que se refere o plano so

    2emestruturados e tFm soluo con+ecida (,AK1% "

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    48/50

    \REFERNCIAS

    A4>'R1.4% jilliam N- E%$")') E(+"*!($) ' ]G$).+) ').!*/-$".')^ E P$/-&/?*$"6 *$!) /*$ ,'7% 6an- !"$- >isponvel em/+ttp/##hhh-mises-org-2r#Article-asp?id"JRAKK% 'lia+u ,-% "% Amaur Patric et al% M$"/$- #' '(+"+*!$% 'ditora 1araiva% !"

    0A,,.4>% 6o+n 1-D ''4' % Ralp+ N-D RAI&&A% 0ohardD S*$&. C;+!(') A%&$(.!($- G/!#' .+ M$!"? B'..'& #'(!)!+")D "

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    49/50

    ,'4>'1% Oilmar &erreira-D MRA4C.% Oustavo Oonet- C/&)+ #' #!&'!.+(+").!./(!+"$-- :-'d- 1o Paulo/ 1araiva% !"-

    ,INN% 6o+n 1tuart-P&!"(Y%!+) #' E(+"+*!$ P+-Y.!($ (+* $-?/*$) #' )/$) $%-!($')Z 4!-+)+4!$ )+(!$- Introduo de j- 6- As+le 5olume 'ditora 4ova CulturalNtda- "

    ,INN% 6o+n 1tuart- A/.+8!+?&$%; +4 H+;" S./$&. M!--% K+e Pennslvanian 1tateniversit% !!J-

    ,I1'1% Nudhig 5on% A+ ;/*$"$6 U* T&$.$#+ #' E(+"+*!$D $- 'd- 1o Paulo-Instituto Nudhig 5on ,ises Mrasil% !"!-

    ,.NN.% ,aria de Nourdes R- O&.+#+!$ ' '.'&+#+!$ M+"'.&!$)9 A 5/').+ #$

    "'/.&$-!#$#' #$ *+'#$ Revista de 'conomia Poltica% 5ol- J% n$(% >- N- M!(&+'(+"+*!$- W ed- 1o Paulo/ ,aronMoos% !!-

    PR'11,A4% 1teven- F!4. M$3+& '(+"+*!).)9 A &'4'&'"(' G/!#'6- 'd- 4eh `or%Routledge% !!Y-

    R.11'KKI% 6os3 Pasc+oal- I".&+#/+ Z E(+"+*!$- !- ed- 1o Paulo/ Atlas% !!ominicD M!(&+'(+"+*!$@ - 'd- 1o Paulo- ,cOrah0ill do Mrasil%"

  • 7/22/2019 O contexto da formao do profissional economista

    50/50

    1A,'N1.4% Paul A- I".&+#/+ Z $"-!)' '(+"*!($- ;- ed- Rio de 6aneiro/ Agir%" 4$7'& $ (+!)$ ('&.$ Rio de =aneiro/ CiviliBao

    Mrasileira% !""-

    1C0,P'K'R% 6osep+ A- T'" G&'$. E(+"+*!).)9 F&+* M$& .+ '"') &irstpu2lis+ed in "uner 0um2lot% Merlim% Aleman+a% "