o computador em sala de aula: articulando saberes

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Publicação: OEA_NIED/UNICAMP http: www.nied.unicamp.br/oea

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Livro editado pelo NIED da Unicamp que aborda algumas ferramentas que podem ser usadas no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula

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Page 1: O computador em sala de aula: articulando saberes

Publicação: OEA_NIED/UNICAMP http: www.nied.unicamp.br/oea

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O computador em sala de aula:

articulando saberes O computador em sala de aula:

articulando saberes

Núcleo de Informática Aplicada à Educação - Nied Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

Cidade Universitária "Prof. Dr. Zeferino Vaz" Bloco V da Reitoria - 2º Piso Distrito de Barão Geraldo 13083-970 - Campinas, SP

Telefones: 0 xx 19 7887350 e 7888136 Fac-símile: 0 xx 19 7888136 (ramal 30)

http://www.nied.unicamp.br [email protected]

Este trabalho foi patrocinado pela Organização dos Estados Americanos - OEA,

pela Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC, e pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Entretanto, os pontos de vista aqui expressos não representam necessariamente a opinião destas instituições.

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP

Índices para Catálogo Sistemático 1. Educação – Processamento de dados 371.39445 2. Ensino auxiliado por computador 371.3078

F883c Freire, Fernanda Maria Pereira O computador em sala de aula : articulando saberes/ Fernanda Maria Pereira Freire, Maria Elisabette Brisola Brito Prado. – Campinas, SP : UNICAMP/NIED, 2000.

1. Educação – Processamento de dados. 2. Ensino auxiliado por computador. I. Prado, Maria Elisabette Brisola Brito. II. Título. CDD – 371.39445

- 371.3078

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Agradecimentos Várias pessoas colaboraram na elaboração e realização deste livro de diversas maneiras:

à Nara Regina Severo Lucas, Coordenadora Geral de Recursos de Informática na Educação a Distância (ProInfo/MEC), pela sugestão em realizá-lo;

ao Prof. José Armando Valente, Coordenador do Núcleo de Informática Aplicada à

Educação (NIED/UNICAMP), pelo incentivo e apoio durante sua elaboração; à Maria Cecília Martins, pesquisadora do Núcleo de Informática Aplicada à

Educação (NIED/UNICAMP), pela cuidadosa leitura e empenho na finalização deste trabalho além, é claro, de ter aceito nosso convite para escrever alguns capítulos;

aos Professores Marcus Vinicius Maltempi e Naur João Janzantti Júnior pelo

envolvimento pessoal com a proposta deste livro que pode ser percebida na leitura dos capítulos que produziram;

à Ariane Cristina Rosa e Márcia Maria Deotto pela elaboração cuidadosa do design

gráfico do livro; à Daniela Uchima e Davi Shinobu Watanabe, estagiários do NIED, que muito nos

ajudaram na organização do material.

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PPrreeffáácciioo

A questão das tecnologias da comunicação e informação nos Parâmetros Curriculares Nacionais, 5ª a 8 ª séries, é abordada no último capítulo do volume Introdução. Esse capítulo apresenta uma visão ampla dos diferentes recursos tecnológicos à disposição do professor e argumenta a favor da necessidade da incluí-los em sala de aula. Com todas as mudanças atualmente em curso em nossa sociedade é inimaginável que a escola continue centrada em uma pedagogia da transmissão da informação por meio do giz e quadro-negro. É imprescindível que o professor comece a integrar à sua prática pedagógica as tecnologias da comunicação e da informação como a televisão, o rádio, a calculadora e o computador.

No entanto, a pergunta que mais ouvimos é: como fazer essa integração? Como, por exemplo, a tecnologias da comunicação e da informação podem ser integradas ao temas transversais que compõem os Parâmetros como Ética, Saúde, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural?

O trabalho aqui apresentado procura mostrar como diferentes recursos computacionais podem ser usados para desenvolver o tema Meio Ambiente. Neste livro são mostrados como diferentes software como Word, Paintbrush, PowerPoint, Excel, Logo e Internet podem ser usados para explorar e desenvolver atividades relacionadas ao tema Meio Ambiente.

O ponto fundamental que é tratado é que a utilização do computador não deve ser centrado unilateralmente no aspecto técnico ou no aspecto pedagógico. A utilização do computador na escola não se resume a aulas de informática ou ao ensino dos recursos das ferramentas computacionais. Muito menos à discussão de questões pedagógicas sem a prática dessa pedagogia permitindo ao aluno vivenciar, por exemplo, o processo de construção do conhecimento. Há necessidade, portanto, de uma articulação entre o pedagógico e o técnico. Sem o conhecimento técnico será impossível implantar soluções pedagógicas inovadoras e sem o pedagógico os recursos técnicos disponíveis tendem a ser subutilizados.

No entanto, afirmar que esses conhecimentos devem ser articulados é muito fácil. O problema é como fazê-lo. Para tanto, é necessário auxiliar o professor mostrando como os aspectos pedagógicos e técnicos podem ser integrados. Tanto os Parâmetros como os recursos tecnológicos são assuntos recentes e não fizeram parte do repertório de experiências que o professor vivenciou como aluno ou durante sua formação como professor. É preciso ressaltar que o domínio do técnico e do pedagógico não deve acontecer de modo estanque, um separado do outro. É irrealista pensar em ser primeiro um expert em informática para depois tirar proveito desse conhecimento nas atividades pedagógicas. O

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melhor é quando os conhecimentos técnicos e pedagógicos crescem juntos, simultaneamente, um demandando novas idéias do outro. O domínio das técnicas acontece por necessidade e exigência do pedagógico e as novas possibilidades técnicas criam novas aberturas para o pedagógico, constituindo uma verdadeira espiral ascendente na sua complexidade técnica e pedagógica.

Este livro está dividido em duas partes. A primeira mostra como uma determinada ferramenta computacional pode ser explorada para desenvolver uma atividade relativa ao tema Meio Ambiente. A ênfase nessa parte é a integração das atividades pedagógicas a alguns recursos do software em questão. Na segunda parte, são aprofundados os aspectos relativos a cada ferramenta computacional. O objetivo é mostrar como elaborar as atividades propostas por intermédio dos recursos que cada ferramenta oferece e como utilizar outros recursos para expandir o pedagógico. Assim, o professor sentindo-se mais familiarizado com as questões técnicas, pode explorar atividades pedagógicas mais sofisticadas. Por exemplo, desenvolver outros temas utilizando os recursos da informática.

É justamente a constituição desta espiral ascendente – técnico e pedagógico – que permitirá a integração dos recursos do computador no desenvolvimento dos temas transversais. Assim, esperamos que este livro possa constituir o ponto inicial desta espiral e que o professor possa, a partir dele, criar e explorar cada vez mais tanto os recursos tecnológicos quanto os pedagógicos em sua prática de sala de aula.

José Armando Valente Depto. Multimeios e Nied - Unicamp & Ced - Puc/SP

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O computador como um articulador de saberes

A escola na atualidade Não são poucas as iniciativas que se apresentaram nos últimos anos na tentativa de melhorar a qualidade da educação em nosso país. Parece haver um consenso entre os educadores de que a nossa escola precisa buscar novas possibilidades que visem a reformulação da prática pedagógica e, consequentemente, da educação em geral. Os diferentes segmentos da comunidade escolar - alunos, pais, professores, orientadores, coordenadores, supervisores, diretores, estudiosos sobre o assunto - nem sempre se preocupam com uma mesma e única coisa mas o fato é que cada qual, a partir de seu posto de observação, tem sentido dificuldades para instituir um novo sentido para a escola compatível com as mudanças sociais, históricas, econômicas, políticas, culturais que vimos atravessando. Tais mudanças, por vezes positivas, têm contribuído para a emergência de uma reflexão a respeito do papel da escola. As exigências do atual mercado de trabalho e as novas tecnologias inserem-se neste conjunto de iniciativas. Por outro lado, no entanto, acompanhamos com preocupação o problema da indisciplina, do colapso dos valores éticos e morais, a violência que assolou a escola nos últimos anos. Como se vê, não são poucos os desafios que se apresentam à comunidade escolar. Como então agir? O que fazer? Como oferecer uma escola de qualidade e envolver a comunidade escolar para dela participar de forma crítica, consciente e colaborativa?

O que o computador pode provocar Perguntas como estas têm feito parte do

nosso percurso profissional. As soluções para os problemas atuais da escola não são simples e demandam múltiplas ações que certamente não dependem exclusivamente da mobilização de um ou outro segmento da comunidade escolar. As experiências de que vimos participando no âmbito da educação informal e formal (incluindo aí a educação especial) tem nos mostrado que a implantação do computador nestes espaços de aprendizagem contribui para um redimensionamento das relações entre as pessoas em geral (Valente, 1993; Freire et. al., 1998; Prado e Martins, 1998; Freire e Prado, 1999). Não queremos com isso dizer que basta colocar o computador na escola que as coisas mudam por si só, tampouco que a sua introdução seja a via mais efetiva para lidar com as dificuldades que a escola enfrenta. O que temos constatado é que o computador provoca um "re-arranjo" na dinâmica de trabalho: as pessoas se envolvem em ações coletivas que estabelecem novas funções, relações e conhecimentos. Faz-se necessário buscar um sentido educacional para a utilização do computador integrando-o à prática pedagógica. Isto gera novas reflexões e abre possibilidades inusitadas no processo educativo.

Pontos de convergência com outras propostas A Informática na Educação não se apresenta como solução isolada. Observamos a emergência de várias abordagens ou propostas educacionais que com ela compartilham intenções semelhantes: a necessidade de integrar significativamente disciplinas e conhecimentos; propiciar o engajamento de alunos e professores em atividades socialmente relevantes; auxiliar a interpretação dos fenômenos sócio-culturais da comunidade; resgatar a ética, as artes e a diversidade como valores a serem vividos pela escola por meio de uma atuação prática e tangível. A

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Transversalidade (MEC/SEF, 1998) é um bom exemplo disso1. O uso da tecnologia com finalidades pedagógicas não está alheio a estes movimentos educacionais. Isto porque consideramos, especialmente o computador, como uma ferramenta educacional que potencializa a articulação de conhecimentos de áreas diversas e promove o trabalho intra e inter-social.

Intenções deste livro A proposta deste livro é a de oferecer alguns pontos de

articulação entre o uso do computador e o trabalho pedagógico do professor em sala de aula. Temos acompanhando diferentes professores em diversas escolas com propostas pedagógicas próprias e constatamos que a integração do computador nas atividades de sala de aula ainda é uma questão polêmica. Várias têm sido as tentativas no sentido de evitar o paralelismo entre os dois trabalhos: o da sala de aula e o do laboratório de computadores. Mas isto não é uma tarefa tão simples como pode parecer à princípio.

Meio Ambiente, por quê? Na tentativa de integrar diferentes ferramentas

computacionais à prática pedagógica do professor visando a inter-relação entre vários conteúdos e sua contextualização selecionamos a temática do Meio Ambiente. Ora, mas por que Meio Ambiente? A escolha deste tema foi, de certa forma, arbitrária. Temos uma grande simpatia e interesse pelo assunto como cidadãs embora não sejamos experts na questão ambiental. Por isso mesmo não temos a intenção de esgotar nem uma coisa nem outra, tampouco temos a pretensão de trazer informações e conteúdos novos. Nosso objetivo é apontar, assinalar, ressaltar articulações possíveis entre o uso do computador como meio de explorar, expandir, reinterpretar alguns aspectos relacionados à temática do Meio Ambiente e que nos parecem extremamente produtivos do ponto de vista educacional. Educacional aqui entendido não só como preocupação em desenvolver conteúdos mas como o desenvolvimento de uma nova maneira de ser e estar frente à nossa realidade: atitude, comprometimento, engajamento, diversidade de leituras...

Os Parâmetros Curriculares Nacionais Meio Ambiente é um dos seis temas

sugeridos pelos idealizadores dos Parâmetros Curriculares Nacionais (op. cit.)2. A escolha deste conjunto de assuntos procura atender a critérios como: urgência social, abrangência nacional, escopo de aplicabilidade na escola fundamental, favorecimento da compreensão da realidade e promoção da participação social. Todos estes critérios visam resgatar temáticas de interesse do ponto de vista sócio-cultural visando a construção da cidadania em conformidade com a nossa história. Embora coexistam várias maneiras de se compreender o trabalho com a transversalidade achamos oportuno trazê-lo para o âmbito da Informática na Educação por entendermos esta proposta pela via da sua abertura, oportunizando o trabalho crítico de professores e alunos que a partir dele pode ser desencadeado. Ressaltamos dos Temas Transversais a possibilidade de recontextualizar - por meio de atividades significativas - saberes sistematizados e saberes outros trazidos pelos alunos e que concorrem para a (re)interpretação de conhecimentos inter-relacionados que lidam - por meio de ações práticas - com a Ética, Estética, com os Valores Humanos, com a integração de disciplinas, com o trabalho colaborativo. Eis nosso interesse na 1 Também é o caso da Interdisciplinaridade (Fazenda,1998), Transdisciplinaridade (D'Ambrosio, 1997; Inoue et.al., 1999), dos Projetos de Trabalho (Hernández), dos Projetos de Aprendizagem (Fagundes et.al.,1999). 2 Os seis temas indicados pelos PCN são: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e consumo.

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proposta dos Temas Transversais: seu modo peculiar de conceber o processo educativo (re)aproveitando e (re)contextualizando as experiências partilhadas por cada comunidade escolar: uma educação aberta, integradora, transformadora e significativa, como espaço de produção de conhecimento entre alunos e professor(es).

E o computador? Eis a importância do papel articulador que o computador pode

desempenhar no contexto educacional. Não basta que o professor aprenda a utilizar o computador. É necessário retirar do uso do computador aquilo que interessa aos seus objetivos educacionais. Isto é sutil pois há uma imensa variedade de programas computacionais intitulados "educacionais". Como selecioná-los, como utilizá-los? Nossa preocupação, portanto, tem sido a de provocar o (re)conhecimento do uso da tecnologia voltado para o contexto educacional por meio do resgate das concepções educacionais dos professores que estão em ação e que vislumbram no uso pedagógico do computador um potencial a ser explorado (Freire e Prado, 1999). Mais, nosso trabalho procura, a partir da prática diária do professor, a reflexão a respeito de sua ação cotidiana e de suas repercussões na escola enquanto processo social, histórico e cultural.

O livro é para o professor mas...ele não está sozinho! Escrevemos este

livro pensando principalmente no professor. O professor pode saber ou não usar o computador. Mas pode apreciar algumas das atividades que propomos com a finalidade de (re)pensar no papel articulador que o computador pode assumir em sua prática visando a integração e a inter-relação entre saberes. Mas, se cabe ao professor o papel de viabilizar uma nova forma de fazer educação não se pode esperar que ele faça tudo sozinho e seja o único a responsabilizar-se pelo sucesso ou fracasso alcançado. Seu trabalho não pode ser uma tarefa solitária. É necessário, de alguma forma, estreitar as relações entre as diferentes instâncias da escola de modo que se possa implementar uma proposta educacional que seja pensada, analisada e assumida por todos. Somente a participação da comunidade é que pode assegurar a continuidade da ação do professor em sala de aula. Sem este lastro observamos que muitas tentativas de professores bem-intencionados acabam gradativamente, devido ao seu isolamento. Qualquer proposta educacional requer que toda a comunidade escolar encontre os meios de reformular sua ação educacional de acordo com as condições que se apresentam vislumbrando a melhoria, o aprofundamento do processo educativo, dando-lhe um caráter processual que não se confunde com a implantação localizada de algumas inovações. Este exercício constante de análise da realidade é fundamental para promover a reflexão continuada sobre o fazer pedagógico.

As intenções deste livro devem ser vistas como algo que pode vir a ser: algo em

estado bruto, latente, que depende da lapidação do professor com o apoio dos demais segmentos da comunidade. Nosso objetivo é dar espaço para que o professor coloque sua ousadia, criatividade, experiência e conhecimento em ação transformando as sugestões de atividades em um trabalho, uma vivência, uma prática educacional coerente com os princípios teóricos que a inspiram e significativa no contexto em que ela acontece. Em outras palavras, o professor faz o trabalho pedagógico acontecer em sala de aula, um trabalho que ganha concretude no seu desenvolvimento diário, nas interações que se estabelecem entre os protagonistas do processo educativo: alunos e professor. Esta tarefa não é possível sem um olhar crítico, atento, cuidadoso. A atuação do professor deve pautar-

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se na construção e reconstrução de sua prática a partir daquilo que ele já faz e sabe fazer, dando-lhe condições de mudá-la, transformá-la integrando novos saberes3. Colocar em movimento uma nova proposta gera sempre situações inesperadas e imprevisíveis. Daí a importância de o professor compreender os princípios que orientam sua ação para que possa lidar com as questões que emergem na interação com os alunos. Em suas mãos concentra-se o potencial criativo de transformar uma proposta em uma ação pedagógica que atinge as necessidades e interesses dos alunos.

O formato do livro Para escrever este livro optamos então por um determinado

formato que nos pareceu mais ágil. Isto não quer dizer que ele precise ser folheado página por página: seu manuseio fica por conta dos interesses particulares de cada professor. Basicamente o livro tem duas partes. Nelas estaremos sempre falando a respeito de alguma ferramenta computacional e do tema Meio Ambiente. Assim trata-se de um livro genérico num certo sentido. Seria impossível detalhar todas as formas possíveis de integrar o uso do computador ao desenvolvimento do tema Meio Ambiente tanto do ponto de vista computacional quanto educacional. As atividades propostas devem ser vistas como geradoras de novas atividades ajustadas às condições de trabalho de cada educador. Aí sim, considerando-se as particularidades de cada comunidade escolar: o alunado, os objetivos propostos, as características sócio-histórico-culturais, o próprio professor e seu papel neste processo. As atividades devem ser reelaboradas de modo que se possa utilizar outras ferramentas computacionais ou desenvolver/criar outros Temas Tranversais.

Vejamos, resumidamente, as duas partes do livro. Na primeira delas são propostas

várias atividades pedagógicas utilizando-se diferentes ferramentas computacionais como meio de desenvolver o tema Meio Ambiente. Selecionamos ferramentas computacionais (aplicativos e linguagem de programação) "abertas", isto é, aplicáveis a diferentes contextos educacionais (conteúdos e nível de escolaridade), freqüentemente encontradas em nossas escolas públicas ou facilmente adquiridas por serem de domínio público (como é o caso da versão do Logo utilizada). Certamente, outros software poderiam ser também integrados às atividades sugeridas. As propostas de atividades estão agrupadas por ferramenta computacional nesta parte do livro. Em cada uma dessas sub-partes o leitor encontrará a proposta da atividade, seus objetivos e um encaminhamento para desenvolvê-la por meio do computador. A idéia inicial é a de que o próprio professor possa sentar-se frente ao computador e desenvolver a proposta (Proposta da Atividade). Por quê? Ora, não sabemos qual o nível de familiaridade do nosso leitor em relação à cada ferramenta computacional. Para nós é fundamental que o professor tenha sua própria experiência como autor da atividade e analise esta experiência. Sua análise pessoal constitui um contraponto importante que pode orientar sua ação pedagógica. Veja bem, não se trata de reproduzir a sua experiência com os alunos mas de recontextualizá-la sob a ótica do educador tendo como referência suas dificuldades, descobertas, êxitos, atentando para as singularidades de seus alunos (E no contexto de sala de aula?). Daí para frente é abrir novas possibilidades de utilização do computador em relação a uma temática particular explorando aquilo que o professor conhece da Informática e do assunto, partilhando e confrontando suas 3 Esta questão nos parece de fundamental importância para se pensar a respeito dos diferentes cursos de formação e atualização de professores. Este modo de conceber o trabalho pedagógico deve estar presente desde o início da formação para evitar a aplicação de saberes padronizados e decontextualizados.

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interpretações com outras trazidas pelos alunos em busca de novos horizontes (Para o professor pensar...e aproveitar!).

Na segunda parte apresentamos um apanhado geral de cada ferramenta

computacional para subsidiar a implementação das atividades. As informações estão focadas nos recursos destacados na primeira parte do livro para cada atividade. Introduzir todos os recursos seria impossível e desnecessário aos nossos propósitos. Além disso, o leitor encontrará o encaminhamento detalhado de um novo tipo de atividade visando o aprendizado de alguns recursos da ferramenta computacional. Procuramos escolher atividades de interesse geral do professor de maneira que ele possa atribuir uma funcionalidade particular à ferramenta. Esta parte, portanto, poderá suscitar diferentes níveis de interesse: alguns se beneficiarão das informações técnicas propriamente ditas e outros poderão obter um guia rápido de referência que poderá ser reelaborado para seus objetivos educacionais.

Bem, esperamos que o uso do computador no contexto dos Temas Transversais

possa favorecer a compreensão do papel do computador como ferramenta de apoio do processo educativo. Esperamos desta forma contribuir para a discussão das necessidades da escola visando a não fragmentação do conhecimento dentro e além de seus limites. Desejamos, também que o leitor possa aproveitar nossas sugestões, melhorá-las, incrementá-las de modo a realizar um trabalho educacional compatível com as necessidades que despontam dia a dia em sala de aula.

As autoras março de 2000

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SSUUMMÁÁRRIIOO Parte 1: Informática e Meio Ambiente na escola Escrevendo...para compreender 01 Desenhando...para replanejar 13 Apresentando...para conscientizar 17 Calculando...para transformar 23 Programando...para cultivar 35 Navegando...para compartilhar 47 Parte 2: Revendo as ferramentas computacionais Hardware, software etc. e tal 51 Janelas, cliques e botões 69 Gerenciador de arquivos 81 Editor de texto 95

Editor de desenho 115 Editor de apresentação 137 Planilha eletrônica 161 Linguagem de programação Logo 203 Internet 229 Bibliografia 265

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PARTE 1

INFORMÁTICA E MEIO AMBIENTE NA ESCOLA

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Escrevendo...para compreender!

1

PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee A partir da leitura de fragmentos de artigos que tratam da

questão ambiental, produzir um novo texto no Word, opinando sobre o assunto. Os artigos para leitura devem estar armazenados em um único arquivo de formato .doc , por exemplo, ambiente.doc. A leitura poderá suscitar uma série de reflexões sobre os problemas atuais que o país enfrenta em relação à conservação de nossas reservas naturais. O papel da educação ambiental, a importância do exercício da cidadania e a dimensão sócio-política que cerca a questão não podem ser negligenciados. A forma de expressão é livre: pode-se optar por um texto didático, jornalístico ou mesmo poético. A seguir reproduzimos dois fragmentos de artigos diferentes:

Carta a El Rei D. Manuel De Pêro Vaz de Caminha1

“...Esta terra, Senhor, parece-me que da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar em algumas partes

grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia...muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do

mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver

senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito extensa.”

(pg. 12)

América Latina no Planeta Terra

Fernando Gabeira2

“Porque a história da América Latina foi contada por economistas e não por ecologistas, a questão do meio ambiente entre nós parece um problema recente. No entanto, é possível traçar um roteiro do

imperialismo ecológico na América Latina desde a chegada dos

colonizadores. Os portugueses, por exemplo, não se limitaram a derrubar árvores ou a levar

papagaios em massa para a Europa. Trouxeram vírus e bactérias

desconhecidas que desequilibraram as defesas nativas.”

(pg. 7)

1 Este documento histórico pode ser encontrado no endereço: http://www.ipn.pt/opsis/litera/caminha.htm 2 A referência bibliográfica deste artigo é a seguinte: Gabeira, F. (1995) América Latina no Planeta Terra. Em Faria, M. F. S. (coord.) Meio ambiente e

sociedade. Rio de Janeiro: SENAC, pp. 7-12.

Escrevendo...para compreender! Será usado o editor de textos Word que é muito útil quando se pretende desenvolver qualquer tipo de produção escrita, cujo resultado pode ser impresso: textos, questionários, entrevistas, boletins informativos etc..

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Escrevendo...para compreender!

2

Um aspecto interessante é o contexto histórico em que cada texto foi produzido. O primeiro, é a carta escrita por Pêro Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel de Portugal à época do descobrimento do Brasil; o segundo, um artigo escrito pelo deputado federal Fernando Gabeira, publicado pelo SENAC em 1995. Muitos anos separam os dois autores, muitas coisas mudaram em nosso país, entre elas, a paisagem natural.

OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee A sugestão do assunto Meio Ambiente é proposital. Serve como pretexto para o professor colocar-se na posição de “autor” e opinar livremente sobre o que pensa a respeito do tema, analisando e relacionando as informações que lê nos jornais, ouve nos noticiários, observa no seu dia a dia, comenta com as pessoas, ensina aos seus alunos. Colocar-se na posição de autor instiga o professor a refletir sobre o que seus alunos pensam quando se vêem às voltas com a produção de um texto: o que eles compreendem do assunto; como se organizam para argumentar via escrita; que tipo de informação lhes chama mais a atenção; como interpretam a realidade que os cerca? Saber o quê e como os alunos pensam e conseguem se expressar pela linguagem escrita é de extrema importância para o processo educativo.

Esta atividade tem, portanto, um duplo objetivo. Pretende-se que o professor elabore um texto ao mesmo tempo em que aprende a manusear alguns dos recursos do editor de textos e da plataforma Windows. Não é necessário, pois, que se saiba tudo sobre o aplicativo para, depois, escrever um texto!

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee

1. Abrir o aplicativo Word.

2. Abrir o arquivo denominado ambiente.doc.

3. Ler o artigo e discutir o conteúdo com outras pessoas. Procurar outras

fontes de informação.

ambiente.doc

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

AAbbrriirr !! AAbbrriirr

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Escrevendo...para compreender!

3

4. Minimizar o arquivo ambiente.doc, clicando com o mouse no canto superior direito da tela:

5. Abrir um arquivo novo, em branco:

6. Elaborar um novo texto. Caso queira reescrever parte do artigo lido será

necessário maximizar o arquivo ambiente.doc, selecionar a frase desejada, copiá-la e colá-la no arquivo novo. Não esquecer de referenciar a autoria do trecho copiado.

Para selecionar uma frase, por exemplo, clicar e arrastar o mouse sobre ela. O texto ficará marcado na cor preta. Em seguida, para copiar e colar usar os seguintes ícones:

7. Usar as opções das Barras de Ferramentas Padrão e de Formatação para

formatar o texto.

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

NNoovvoo !! OOKK

Page 17: O computador em sala de aula: articulando saberes

Escrevendo...para compreender!

4

A seguir sugerimos algumas especificações para a formatação do texto, utilizando os recursos disponibilizados nas barras de ferramenta.

Tipo de fonte Arial , tamanho 14, Negrito e Centralizado.

# Para definir o tipo da letra, observar o desenho abaixo: clicar na seta localizada à direita da Caixa Fonte e selecionar a fonte Arial:

# Para definir o tamanho da letra, clicar na seta localizada à direita da Caixa Tamanho da Fonte, e escolher o tamanho 14 :

# Para alinhar o texto, clicar no botão Centralizar:

# e para destacar o texto, clicar no botão Negrito:

Título Inicial ou Principal

Page 18: O computador em sala de aula: articulando saberes

Escrevendo...para compreender!

5

O nome do autor seguirá abaixo com tamanho 12, Negrito e Centralizado.

Tipo de fonte Times New Roman, tamanho 12, Ajustado e com uma tabulação de 1 cm em cada início de parágrafo.

# Para definir uma tabulação, clicar no Indicador da Régua e

arrastá-lo até a posição desejada:

Observar que será utilizado o menu Formatar para alterar o espaçamento entre as linhas.

# Para definir o espaçamento entre as linhas, clicar no item de

menu Formatar, na opção Parágrafo. Na janela aberta, na guia Recuos e espaçamento, identificar a caixa Entre Linhas: e escolher o espaçamento 1,5 linha:

Nome do autor

Corpo do Texto

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Escrevendo...para compreender!

6

Numerar no início da página à Direita.

# Clicar no item de menu Inserir, na opção Números de páginas....

Será aberta uma janela com opções de formatação para a posição do número e alinhamento do mesmo na página do documento.

O tipo de fonte será Arial, tamanho 8, Negrito.

No rodapé da primeira página do documento deverá constar alguma referência sobre o autor, como por exemplo, o nome da escola em que atua. # Para formatar a nota, clicar no item de menu Inserir, na opção

Notas, e escolher Nota de rodapé.

8. Salvar o texto na pasta que estiver sendo usada para armazenar documentos

do Word. Para exemplificar, salvamos na pasta textosword, com o nome de meuambiente.doc.

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr ccoommoo...... !!SSaallvvaarr eemm textosword

NNoommee ddoo aarrqquuiivvoo:: meuambiente.doc

SSaallvvaarr

Numeração de Páginas

Notas

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Escrevendo...para compreender!

7

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ??

Esta mesma atividade pode ser sugerida em sala de aula. Porém pode ser desencadeada de diversas formas, com o mesmo objetivo: conhecer as diferentes representações sociais que os alunos têm a respeito do tema Meio Ambiente de modo a reaproveitá-las nas propostas de sala de aula. Por exemplo, a partir da leitura de dados referentes a uma região qualquer do Brasil levantados pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), os alunos poderão elaborar um documento escrito, individual ou coletivamente, projetando as condições daquela região no ano 2020. A seguir alguns dados3 referentes às condições atuais da Mata Atlântica:

A Mata Atlântica

“A Mata Atlântica, incluindo as florestas

estacionais semideciduais, originalmente foi a floresta com a maior extensão latitudinal do planeta, indo de cerca de 6 a 32ºS. Esta já cobriu cerca de 11% do território nacional. Hoje, porém a Mata Atlântica possui apenas 4% da cobertura original. A variabilidade climática ao longo de sua distribuição é grande, indo desde climas temperados superúmidos no extremo sul a tropical

úmido e semi-árido no nordeste. O relevo acidentado da zona costeira adiciona ainda mais variabilidade a este ecossistema. Nos vales geralmente as árvores se desenvolvem muito, formando uma floresta densa. Nas

encostas esta floresta é menos densa, devido à freqüente queda de árvores. Nos topos dos morros geralmente aparecem áreas de campos rupestres. No

extremo sul a Mata Atlântica gradualmente se mescla com a floresta de Araucárias.” (pg. 2)

3 Estas informações foram encontradas no site do IBAMA no endereço: http://www.ibama.gov.br/atuacao/conserbi/ecossis/bio01.htm

Há um exercício de reflexão, comparação, análise, levantamento de problemas e de soluções possíveis implícito nesta proposta, além de conteúdos disciplinares importantes. Outra maneira de desenvolver uma atividade deste tipo, é sugerir aos

alunos que reescrevam no Word manchetes dos jornais da cidade ou da região que têm a ver com a questão ambiental. Veja alguns exemplos extraídos da Folha de São Paulo, edição de 05 de janeiro de 1999:

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Escrevendo...para compreender!

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Paralisação por falta de salários deixa Mário Gatti e postos de saúde com atendimento parcial

GREVE AFETA SAÚDE, LIMPEZA E OBRAS (3ºCaderno, pg. 1)

CHUVA CAUSA ESTRAGOS EM PIRACICABA

(3ºCaderno, pg. 3)

PEIXE CONTROLA PRAGAS DO ARROZAL (5ºCaderno, pg. 1)

Reservas hídricas do solo estão normalizadas na

maioria das regiões ANO NOVO COMEÇA COM CHUVA NO INTERIOR DE SÃO PAULO

(5ºCaderno, pg. 2)

Abaixo de cada manchete os alunos poderão descrever e argumentar a favor das razões pelas quais tal notícia foi escolhida.

Espera-se com isso que os alunos estabeleçam relações entre diferentes fenômenos sociais, políticos, culturais e o meio ambiente.

PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr !!

NaturezArte! É importante que os alunos tenham oportunidade de conhecer e apreciar as diferentes manifestações culturais e artísticas de nosso país, não como algo reservado aos artistas e intelectuais, mas como o produto da ação histórica do homem ao longo do tempo, sendo ele também capaz de manifestar-se criativamente, contribuindo para a valorização do nosso patrimônio cultural. O contato com as artes, de modo geral, pode propiciar ao aluno (re)descobrir a sua sensibilidade e (re)conhecer os diferentes aspectos que colaboram para a emergência das manifestações culturais. A música, pintura, literatura, teatro, cinema, embora utilizem recursos e linguagens diferentes, constituem excelentes situações de aprendizagem. Os alunos e/ou o professor podem selecionar a forma de expressão artística que pretendem enfocar ou formas de integrá-las. Uma sugestão seria escolher poesias ou letras de música que tenham a natureza como fonte de inspiração. A escolha de artistas regionais poderá ser oportuna, mostrando as características da cultura daquela

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Escrevendo...para compreender!

9

determinada população e a pluralidade cultural que existe em nosso país, muitas vezes marcada pelos fenômenos naturais da região. O pantaneiro, o caboclo, o seringueiro, o índio, o sertanejo, o gaúcho, são alguns dos personagens da nossa cultura popular. O professor pode explorar diferentes conteúdos a partir desta atividade: a interpretação de um texto, o reconhecimento das intenções do autor em relação à questão da natureza, os aspectos históricos e culturais que influenciaram tal obra atentando para suas condições de produção, o papel dos meios de comunicação na sua divulgação, entre outros. Conteúdos de História, Geografia, Ciências podem, naturalmente, se afiliar a esta proposta. As escolhas que o grupo de alunos faz em relação ao universo com o qual trabalhará revelam outros assuntos que podem ser produtivamente enfocados pelo professor. O professor de Português, por exemplo, saberá reconhecer tópicos pertinentes ao seu planejamento. Ortografia, vocabulário, ritmo, análise gramatical, estilos literários, neologismos, aplicação de recursos sintáticos, semânticos e fonológicos, são apenas alguns deles. Os alunos, individual ou coletivamente, podem escrever poesias manifestando o modo como compreendem o espaço enquanto lugar de interação entre o homem e a natureza. Esta produção envolve um exercício cíclico de escrita-leitura-reescrita-releitura em que o aluno coloca-se na posição de autor. É importante que o professor promova a circulação dos textos entre os integrantes do grupo para que todos possam manifestar suas opiniões, sugestões e críticas auxiliando uns aos outros em momentos de reescrita e releitura dos textos. O Word pode ter um papel importante nesta atividade. Além das facilidades oferecidas como (copiar, colar, checar ortografia, entre outras), pode-se aproveitar outros recursos integrando-os à produção do texto. No caso da poesia, diferentes formatações de parágrafo podem se harmonizar a escrita, enfatizando, complementando, insinuando algo que está sendo escrito.

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Escrevendo...para compreender!

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A forma da escrita pode complementar o texto como sugerimos a seguir 3:

Oi! Tudo bem? Saia de casa só pelo gosto

de caminhar. Sorria para todos. Faça um álbum de família. Conte estrelas. Telefone para seus amigos.

Diga: ”Gosto muito de você!”. Converse com Deus. Volte a ser criança. Pule corda. Apague de vez a palavra “rancor”. Diga “sim”.

Dê uma boa risada! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa. Cante uma canção. Lembre o aniversário de seus amigos. Ajude algum doente.

Pule para se divertir. Mude de penteado. Seja disponível para escutar. Deixe seu pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre uma rotina.

Tome um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas que lhe dão prazer. Faça uma visita. Sonhe acordado. Desligue o televisor e converse. Permita-se errar. Retribua uma

gentileza. Escute os grilos. Agradeça a Deus pelo Sol. Aceite um elogio. Perdoe-se... Deixe que alguém cuide de você Demonstre que está feliz. Faça alguma coisa que sempre desejou. Toque a ponta dos pés. Olhe com atenção uma flor. Só por hoje,

evite dizer “não posso”. Cante no chuveiro. Viva intensamente cada minuto de Deus. Inicie uma tradição familiar. Faça um piquenique no quintal. Não se preocupe.

Tenha a coragem das pequenas coisas. Ajude um vizinho idoso. Afague uma criança. Revele fotos antigas. Escute um amigo.

Feche os olhos e imagine as ondas do mar. Brinque com seu mascote.

Permita-se brilhar. Dê uma palmadinha nas suas próprias costas. Torça pelo seu time.

Pinte um quadro. Cumprimente um

novo vizinho. Compre um presente

para você mesmo. Mude alguma coisa. Delegue tarefas. Diga “bem vindo”

a quem chegou. Permita que

alguém o ajude. A-gra-de-ça!

Saiba que não está só. Decida-se a viver com “paixão”: sem ela

nada de grande se consegue.

Outros aplicativos podem ser usados para desenvolver tal atividade. Com o auxílio do Paint, por exemplo, os alunos poderão fazer marcas d'água, ilustração de livros e jornais. A Internet dispõe de muitos sites interessantes sobre artes em geral. Alguns sites de Arte e Educação abrem espaço para que as pessoas divulguem suas poesias, uma excelente oportunidade para os alunos mostrarem seus talentos4! A atividade integra, ao menos, dois objetivos educacionais importantes, a produção de texto e a questão ambiental. O aluno é levado a opinar sobre o tema usando certos recursos expressivos, característicos da linguagem poética. Neste processo, consciência crítica e sensibilidade estão presentes.

3 O texto original, denominado “A árvore das relações” foi recebido via e-mail. Não pudemos recuperar a autoria do mesmo por isso ela não consta. 4 Navegando pela Internet encontramos um site de Arte e Educação que oferece essa possibilidade. Vale conferir: http://www.funape.ufpb.br/~dariojr/index1.html

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Escrevendo...para compreender!

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É difícil escrever sobre aquilo que não se sabe e, por essa razão, o aluno procura ler e analisar textos poéticos ao mesmo tempo em que busca novas informações a respeito do meio ambiente. Alunos e professores podem expandir este trabalho, atravessando os limites da sala de aula. Esta experiência pode ser compartilhada com outras classes, pais, outras escolas. A arte pode ser usada como meio para chamar a atenção das pessoas sobre a importância da natureza na nossa vida, serve como forma de denúncia, protesto, celebração. Mostras dos trabalhos de alunos e professores podem ser organizadas utilizando-se várias formas de expressão, tais como: leitura de poemas, performances, vídeos, cartazes. Eventos que convocam o trabalho participativo, oferecendo uma excelente oportunidade de colocar em prática princípios e valores éticos.

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Desenhando...para replanejar!

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PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee A partir da interpretação que se tem sobre o tema Meio Ambiente, elaborar um quadro esquemático dos principais assuntos a ele correlacionados, indicando as possíveis disciplinas envolvidas e suas respectivas contribuições para o encaminhamento de tal temática em sala de aula, para um determinado nível de escolaridade. Pintar com cores diferentes, formatar o texto escrito e ilustrá-lo.

A seguir um exemplo de um esquema em desenvolvimento:

Desenhando...para replanejar! O Paintbrush é um editor de desenhos bastante utilizado para produzir desenhos livres, mapas, organogramas, etc.. Pode-se desenhar de forma estilizada, em perspectiva, inspirado em gravuras ou obras de arte. Embora existam editores de desenho mais sofisticados para tratar imagens scanneadas ou copiadas de outros arquivos, o Paint pode ser também usado com esta finalidade devido à sua facilidade de manuseio.

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Desenhando...para replanejar!

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OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee Esta atividade possibilita ao professor analisar os diferentes

conteúdos envolvidos na questão do Meio Ambiente e elencar alguns tópicos que podem ser tratados de acordo com a realidade em que atua. Também pode ser considerado um primeiro exercício de reflexão a respeito do conceito de transversalidade e as diferentes formas de colocá-lo em prática. O professor iniciante na área de Informática, poderá familiarizar-se com o uso do mouse e com alguns dos recursos do aplicativo, ao mesmo tempo em que produz uma representação gráfica, combinando desenhos e pequenos textos.

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee

1. Abrir o aplicativo Paintbrush.

3. Salvar o desenho com um nome qualquer, por exemplo, esquema.bmp em

uma pasta própria para arquivos de desenho feitos no Paint, por exemplo, desenhospaint :

2. Selecionar, na Barra de Ferramentas, os recursos necessários para a elaboração do desenho.

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

!! SSaallvvaarr eemm

SSaallvvaarr ccoommoo......

NNoommee ddoo aarrqquuiivvoo::

desenhospaint

esquema.bmp

SSaallvvaarr

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Desenhando...para replanejar!

15

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ?? Várias atividades podem ser desenvolvidas com o auxílio do editor de desenho: mapas estilizados com figuras representando diferentes tipos de vegetação em cada região do país, tonalidades diversas para indicar altitudes, legendas para representar tipos de atividade econômica, entre

outras. Usando a idéia do quadro esquemático, os alunos poderão detalhar a classificação dos seres vivos, ciclo da água, da cadeia alimentar, da evolução geológica e qualquer outro conteúdo que tenha a idéia de hierarquia e classificação.

PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr !!

Como eu quero a minha cidade!

Esta atividade tem por objetivo promover o reconhecimento do município em que se localiza a escola (região geográfica, principais atividades econômicas desenvolvidas, áreas de lazer, distribuição dos bairros, áreas rurais, trânsito, riquezas naturais etc.) e levantar os problemas ambientais com os quais a população convive (enchentes, favelas, poluição de rios por indústrias etc.). Isto implica estabelecer relações de causa e efeito que nem sempre são reconhecidas à primeira vista. Certamente uma atividade deste tipo pode ser encaminhada diferentemente dependendo do nível de escolaridade dos alunos, dos objetivos do professor, bem como da região em que a escola se localiza (pode-se tanto discutir a degradação ambiental como a conservação ambiental). Utilizando o Paint os alunos poderão replanejar sua cidade mantendo suas principais características físicas e sociais, com o objetivo de minimizar os problemas ambientais e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população. Este exercício possibilita ao aluno tomar consciência dos problemas da cidade, das medidas adotadas pelos governantes para resolvê-los, das conseqüências a curto e médio prazo que trarão para a população, das possíveis soluções que poderão impedir o crescimento de tais problemas e, principalmente, das atitudes que cada cidadão pode assumir para melhorar a sua vida e a da comunidade em geral. A partir de um contexto muito simples, os alunos poderão debater noções acerca de proteção ambiental, sustentabilidade e cidadania. O uso do Paint neste contexto possibilita, além de conhecer os recursos oferecidos pelo editor de desenhos, a aplicação de noções espaciais, de proporcionalidade e de estimativa.

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Desenhando...para replanejar!

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A discussão em sala de aula e a consulta a diferentes fontes de informação contribuirão para que os alunos compreendam tais problemas. Além disso, muitas dinâmicas de trabalho podem estar associadas a atividade usando o computador. Passeios pela região urbana para observar suas características, estudos do meio para conhecer a riqueza natural que cerca a região, visitas a estações de tratamento de água e esgoto para compreender o processo de purificação da água e o abastecimento na cidade, entrevistas com moradores antigos, com engenheiros, médicos, poderão subsidiar o replanejamento urbano e provocar novas questões. Estas reflexões devem fazer parte do cotidiano escolar. É possível que os problemas ambientais da escola sejam discutidos pela classe e que o grupo tome algumas iniciativas no sentido de minimizá-las. É importante que os alunos vivenciem experiências deste tipo em que mais do que falar é preciso agir! Aspectos relacionados à merenda escolar, à limpeza das salas de aula, sanitários, pátios, coleta de lixo, certamente estarão em pauta. Seria interessante, por exemplo, que os alunos observassem as áreas de maior concentração de pessoas na escola e em função disso replanejassem a localização dos latões de lixo. Com o auxílio de outros softwares como o Excel, o Word e, mesmo a Internet, as atividades poderão ficar ainda mais interessantes para redigir relatórios e entrevistas, tabular resultados de pesquisas de opinião, buscar ou trocar informações relacionadas ao assunto. Além dos conteúdos de Ciências relacionados ao tema Meio Ambiente outros podem ser desenvolvidos, dependendo do nível de escolaridade com o qual se está atuando. Por exemplo, em Geografia pode-se explorar conceitos de zona urbana e rural, clima, relevo, atividades econômicas; em História, o papel dos pioneiros na região, as primeiras ocupações, os movimentos migratórios e o folclore regional.

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Apresentando...para conscientizar!

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PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee Organizar uma apresentação de slides com a finalidade de mostrar alguns pontos turísticos do município relacionados à preservação ambiental: praças, bosques, parques, museus de história natural, reservas ecológicas etc.. Os slides poderão ser ilustrados com fotos, imagens, mapas e outros recursos de animação. É importante reconhecer as iniciativas governamentais no sentido de preservar a cidade e incentivar a colaboração da população para que este trabalho continue sendo realizado. Estas áreas devem ser vistas não somente como áreas de lazer mas, principalmente, como "laboratórios naturais", fontes de aprendizagens significativas. O roteiro da apresentação e os recursos utilizados podem ser criados livremente. Abaixo encontram-se relacionados alguns pontos que podem ser fazer parte de uma apresentação deste tipo:

Histórico do Local

Localização geográfica Área ocupada

Levantamento ambiental: Fauna Flora Solo Clima

Outras características: Trilhas

Nascente de água Lagoas, rios

Opções de lazer: Parque infantil Área para cooper

Lanchonete

Apresentando...para conscientizar! O PowerPoint é um editor de apresentações que oferece muitos recursos, possibilitando a integração de objetos multimídia (som, imagem, filme, texto, gráfico) e definição de efeitos programados. Permite, portanto, a personalização dos slides de acordo com as preferências do usuário e o tipo de utilização a que se destina. Na área educacional pode ser uma ferramenta útil para mostras e documentação de trabalhos.

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Apresentando...para conscientizar!

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OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee O desenvolvimento de uma apresentação deste tipo demanda uma série de atividades relacionadas: conhecer o local que será objeto da apresentação, selecionar seus principais atrativos do ponto de vista ecológico, reconhecer o público a que se destina a apresentação, analisar e sintetizar as informações que se pretende divulgar, escolher os meios de expressão mais adequados ao contexto etc.. O resultado final, portanto, é fruto de um processo bastante produtivo. Trata-se de um trabalho de elaboração em que a pesquisa, a estética e a criação estão presentes.

Por outro lado, é muito importante conhecer os vários recursos oferecidos pela ferramenta e saber como utilizá-los de forma adequada à apresentação que se pretende desenvolver. A utilização de sons, imagens, textos e animação requer uma série de cuidados. A clareza dos objetivos da apresentação possibilita a seleção dos recursos apropriados a fim de utilizá-los de forma "equilibrada", evitando-se, assim, que imagens e sons sobreponham-se a eles.

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee11

1. Abrir o aplicativo PowerPoint.

2. Selecionar o tipo de apresentação desejada: em branco ou algum modelo. 3. Escrever o texto, inserir as imagens, definir fundo e outros recursos

possíveis. Inserir tantos slides quantos forem necessários. A seguir sugerimos o uso de alguns recursos:

! Seleção do fundo ! Formatação do título ! Inserção de símbolos ! Formatação dos subtópicos

1 Algumas pessoas preferem "rascunhar" suas apresentações antes de darem a ela um formato final. Este é um processo criativo que demanda um exercício de análise e síntese e uma boa dose de organização dos tópicos selecionados para que a intenção do apresentador chegue ao público-alvo. Desta forma pode ser necessário alguns passos anteriores ao que indicamos.

Objetivos da apresentação

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Apresentando...para conscientizar!

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! Inserção de uma fotografia do local. ! Formatação de um texto breve, descritivo. ! Sonorização.

! Formatação do texto; mostrar a importância das áreas. ! Inserir um mapa indicando as áreas apresentadas.

4. Programar os efeitos de apresentação desejados. Algumas sugestões:

Descrição geral de um local

Finalização da apresentação

Efeitos especiais da apresentação

Abrir

Procurar outro som Clicar

Em todos os slides

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Apresentando...para conscientizar!

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5. Salvar a apresentação na pasta que estiver sendo usada para armazená-las. Por exemplo, salvamos na pasta slides com o nome de pontoscidade.ppt

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ??

De forma semelhante, os alunos poderão escolher um determinado ponto turístico de sua cidade (ou região) e elaborar um roteiro de "visitação ecológica". Aproveitando os recursos do PowerPoint os alunos podem destacar os principais trechos da localidade que merecem especial atenção por parte do público descrevendo suas atrações com o objetivo de valorizar seus recursos naturais: fotografias, narração, músicas, gráficos etc.. Os alunos deverão pesquisar sobre a localidade, observar seus recursos naturais e organizar a apresentação. É interessante que os alunos pesquisem a respeito das características ambientais da localidade de modo a informar o público a respeito das possíveis modificações que tal área sofreu ao longo do tempo (suas causas) ou dos cuidados que foram tomados para preservá-la. Por exemplo, se nessa localidade há uma grande concentração de uma espécie de árvore nativa é importante informar quais as condições geofísicas que permitiram sua proliferação, sua importância naquele habitat particular, as ações necessárias para sua preservação. O público-alvo deverá obter informações realmente úteis e esclarecedoras a respeito de cada trechos indicado pelo "guia" para visitação. Além dos conteúdos relacionados às ciências naturais, o professor poderá explorar outros conhecimentos a partir dessa temática, inclusive o planejamento e a realização de uma apresentação desse tipo que lida dinamicamente com várias linguagens. Outro aspecto que merece cuidado é propor aos alunos que elaborem uma lista de recomendações para que os visitantes preservem aquela localidade, motivando-os a zelarem pelo patrimônio da humanidade e mostrando que as ações de cidadania podem ser bastante simples no dia a dia.

BBaarrrraa ddee MMeennuu

SSaallvvaarr ccoommoo...... ##AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr eemm slides

NNoommee ddoo aarrqquuiivvoo:: pontoscidade.ppt

SSaallvvaarr

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Apresentando...para conscientizar!

21

PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr!!

Conhecendo no presente um pouco do passado! Certamente, uma das coisas que os alunos mais apreciam são as estórias em quadrinhos. Que tal aproveitar este interesse e transformá-lo em uma nova situação de aprendizagem? Embora o PowerPoint não seja um software específico para a criação deste tipo de texto ele também pode ser utilizado com esta finalidade. Mais, o PowerPoint pode auxiliar a criação de uma estória em quadrinhos diferente: ao mesmo tempo que ela é linear pode crescer em profundidade! Explicando melhor. Normalmente, uma estória em quadrinhos é seqüencial: a trama se desenrola um quadrinho após o outro, ou seja, um slide após o outro. No PowerPoint pode-se facilmente inserir links de modo que cada cena tenha características próprias, particulares, trazendo novas informações ao leitor e possibilitando-lhe navegar livremente por elas sem perder a trama original. As cenas de cada slide podem ser feitas utilizando-se os recursos de desenho disponíveis no PowerPoint ou usando-se o Paint e fotografias scanneadas. Uma maneira interessante de provocar tais estórias é fazer entrevistas com as pessoas mais velhas que nasceram e cresceram na região para que elas contem como passaram a infância, suas lembranças sobre a cidade, os lugares em que brincavam, o modo como viviam, seus sonhos e expectativas sobre o futuro etc.. A partir dos fatos relatados os alunos podem criar uma estória em quadrinhos tendo como personagem central a pessoa entrevistada. Além de contar a estória propriamente dita, cada quadrinho pode conter novos dados a respeito do personagem, da época, dos costumes etc.. Por exemplo, uma pessoa pode contar que costumava ir de bicicleta até o rio da cidade para nadar ao entardecer. Os quadrinhos podem ilustrar as ações, organizando-as em ordem cronológica de acontecimento: a saída da escola, o trajeto feito de bicicleta, a algazarra no rio, o pôr do sol. Em cada quadrinho o aluno pode inserir alguns links de modo a acrescentar certas informações. Na cena que retrata a escola, por exemplo, o leitor pode clicar sobre um link determinado e saber seu nome, endereço, nome da professora, dos

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Apresentando...para conscientizar!

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amigos; no quadrinho que mostra o rio pode-se obter informações a seu respeito: localização, principais peixes, influência na cidade etc.. O conjunto de estórias criado pelos alunos certamente produzirá um resultado bastante interessante. Momentos diferentes de uma mesma localidade serão narrados de acordo com cada história pessoal. Os alunos poderão ter uma idéia das transformações sócio-culturais que atingiram a vida das pessoas e comparar com a sua própria história. O que as crianças fazem hoje? Do que elas brincam? Onde brincam? O que elas pensam? Do que elas têm medo? O que elas querem ser quando crescerem? Como as pessoas convivem? Os alunos poderão repensar a qualidade de vida de um passado não muito distante, atentar para os valores éticos e morais de uma pequena sociedade e analisar quais os avanços e retrocessos que ela prescreveu para si mesma ao longo da história. Este exercício pode ser uma maneira de mobilizar nos alunos a consciência para aceitar e apropriar-se criticamente das inúmeras inovações que nos inundam a cada dia sem que se perca de vista a solidariedade, a compreensão, o companheirismo, a esperança, a alegria, a vontade de viver e colaborar para que o mundo seja melhor!

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Calculando... para transformar!

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PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee A partir de alguns dados relativos à produção diária de lixo

doméstico em um bairro de uma cidade, produzir uma tabela no Excel para calcular a produção mensal/anual e a porcentagem de cada tipo de lixo coletado. Produzir um gráfico comparativo para representar os tipos de lixo provenientes das residências. A coleta seletiva tem sido amplamente debatida em diversos contextos considerando-se a crescente degradação ambiental. Esta atividade pode ser uma forma bastante viável de lidar com a questão e um meio eficiente de convocar a participação da população na preservação da natureza. A seguir apresentamos alguns dados fictícios: população estimada do bairro: 1150 habitantes

COMPONENTES

PRODUÇÃO DIÁRIA – kg.

Metal 12,65

Orgânico 340,40 Outros 134,55 Papel 20,70

Plástico 16,10 Vidro 19,55 TOTAL 543,95

OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee Lidar com diferentes formas de representação de uma dada realidade possibilitando explorar a leitura e interpretação de tabelas e gráficos. As tabelas e os gráficos são instrumentos importantes para representar cálculos matemáticos, às vezes, difíceis de serem compreendidos. A forma de elaboração de uma tabela, o que deve ser colocado em colunas e linhas, descreve, em certa medida, o tipo de solução que se pretende alcançar. Os gráficos auxiliam a compreensão da solução e possibilitam, muitas vezes, o levantamento de hipóteses explicativas para o resultado encontrado.

Calculando...para transformar! A planilha eletrônica Excel oferece recursos para efetuar cálculos matemáticos, financeiros e contábeis, bem como gerar diversos gráficos. Pode-se utilizá-la com diversas finalidades, desde o controle do orçamento doméstico até o gerenciamento financeiro de uma empresa. Na escola, é muito útil para tratar dados provenientes de pesquisas, produzir e interpretar gráficos e tabelas. Adotaremos a versão da Microsoft Excel 97, compatível com o Windows95.

Page 36: O computador em sala de aula: articulando saberes

Calculando... para transformar!

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EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee

1. Abrir o aplicativo Excel.

2. Criar as colunas com os títulos: componentes, produção diária, produção mensal, produção anual e % (porcentagem) de componentes na produção anual. Formatar o tamanho das colunas, caso necessário.

Como sugestão, pode-se juntar duas células para melhor acomodar seus títulos. As telas seguintes mostram este procedimento.

A janela Formatar células será aberta. Clicar na guia Alinhamento. Na guia Alinhamento selecionar as opções como mostra a figura a seguir.

Repetir o procedimento para as duas primeiras células das colunas B, C, D e E.

Selecionar as células A1 e A2 para serem transformadas em uma célula única. Clicar na opção Célula no menu Formatar.

Clicar em OK.

Definir a posição do texto, na célula, no sentido

horizontal e vertical.

Clicar na opção Retorno automático do texto para permitir que o texto ocupe

várias células.

Clicar na opção Mesclar células, para agrupar as

células selecionadas em uma única célula.

Page 37: O computador em sala de aula: articulando saberes

Calculando... para transformar!

25

3. Inserir os dados nas colunas componentes e produção diária com base nos dados fictícios apresentados anteriormente.

4. Criar as fórmulas para as colunas C, D e E. Na coluna C (Produção Mensal), colocar a fórmula que calcula a quantidade mensal de lixo produzido por componente. Basta multiplicar por trinta a quantidade de lixo contida nas células da coluna B (Produção Diária). Na coluna D (Produção Anual), colocar a fórmula que calcula a quantidade anual de lixo produzida por componentes, isto é, multiplicar por 365 as células da coluna B (Produção Diária) ou multiplicar por 12 as células da coluna C, recém calculada, de Produção Mensal. Para calcular a porcentagem dos componentes do lixo, dividir a quantidade de cada componente pelo total de lixo produzido. Para auxiliar esta tarefa, criar uma linha para totalizar a produção diária, mensal e anual de lixo, aplicando a fórmula de Soma. Para o cálculo da porcentagem pode-se usar qualquer coluna (C, D ou E). Mas atenção! Usar uma ou outra coluna não produz resultado idêntico! Multiplicar a produção diária por 365 dias não resulta no mesmo valor que multiplicar a produção mensal, 30 dias, por 12 meses. Pode-se fazer um teste para verificar se a escolha de uma determinada coluna mantém os valores das porcentagens iguais.

Como sugestão, na coluna de Produção Anual, coluna D, pode-se transformar a quantidade de cada componente em tonelada, para obter uma melhor visualização dos valores. Para tanto, dividir por 1.000 os valores contidos nesta coluna.

A figura ao lado mostrauma possível representaçãoda planilha com as células"mescladas".

Page 38: O computador em sala de aula: articulando saberes

Calculando... para transformar!

26

5. Verificar se as fórmulas estão corretas.

6. Formatar na planilha os títulos contidos nas linhas 1, 2 e na coluna A, por meio dos recursos de formatação de texto tais como, negrito, itálico, centralizado, entre outros. Separar as células com linhas e bordas. Verificar os vários estilos de linhas e bordas disponíveis, no menu Formatar, opção Célula... na guia Borda.

Renomear o nome da planilha de Plan1 para Lixo. Na coluna E, transformar os valores em decimais para serem escritos em

porcentagem por meio do recurso do ícone . A figura a seguir mostra este procedimento.

7. Criar dois gráficos para os dados contidos na planilha:

O primeiro gráfico facilita a interpretação e análise da quantidade de cada componente do lixo produzido anualmente.

Selecionar as células A4 à A9 e D4 à D9, com o auxílio da tecla Ctrl, como mostra a figura a seguir.

Selecionar as células de E4 à E11. Em seguida, clicar no ícone Estilo de

porcentagem

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Calculando... para transformar!

27

Em seguida clicar no ícone de Assistente de gráfico. Nas telas do assistente de gráfico verificar as opções que melhor se encaixam no gráfico.

Por exemplo, sugerimos na eettaappaa11, o tipo e o subtipo de gráfico, as opções Colunas e colunas agrupadas com efeito visual 3D, respectivamente. Na eettaappaa22 - dados de origem do gráfico - na guia Intervalo de dados selecionar em Sequência em a opção linhas. Na guia Seqüência, clicar na caixa Rótulo do eixo das categorias(X) e digitar “Componentes do lixo”. Na eettaappaa33 – opções do gráfico - atribuir os nomes adequados para os diferentes campos na guia Titulo, nas outras guias: Eixo, Linhas de grade, Legenda, Rótulo de dados e Tabelas de dados definir as opções que possibilitam uma melhor visualização do gráfico. Na eettaappaa44 - local do gráfico - inserir o gráfico como objeto na planilha. A figura a seguir mostra o resultado final do gráfico sugerido:

4,6

122,5

48,4

7,5 5,8 7,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

Toneladas

Componentes do lixo

Produção Anual do Bairro

Metal Orgânico Outros Papel Plastico Vidro

O gráfico apresenta cada componente e sua quantidade de lixo produzido anualmente, e mostra claramente, que o componente do lixo mais produzido, ao longo de um ano, neste bairro, é do tipo orgânico.

O segundo gráfico representa a porcentagem da quantidade que cada componente do lixo tem em relação ao total do lixo produzido. Este gráfico é uma outra maneira de analisar e verificar os dados contidos na coluna E (% de componentes). Selecionar os valores das células de A4 à A9 e das células de B4 à B9.

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Calculando... para transformar!

28

Sugerimos que se escolha o tipo e subtipo de gráfico como Pizza na eettaappaa11. Na eettaappaa22 - dados de origem do gráfico - na guia Intervalo de dados selecionar em Sequência em a opção colunas. Na eettaappaa33 – opções do gráfico - identificar os nomes das caixas na guia Título e definir as outras opções nas guias restantes. Inserir o gráfico como objeto na planilha na eettaappaa44. A figura a seguir mostra o gráfico sugerido:

Porcentagem de Componentes por habitante

2%

62%

25%

4%

3% 4%

Metal Orgânico Outros Papel Plastico Vidro

Este gráfico facilita a leitura da coluna % de componentes, coluna E, e se comparado ao gráfico anterior, mostra, de uma maneira diferente, que a maior concentração de lixo produzido é do tipo orgânico. Embora os dados entre as colunas sejam inter-relacionados, cada gráfico foi construído baseado em uma diferente coluna da planilha.

Page 41: O computador em sala de aula: articulando saberes

Calculando... para transformar!

29

8. Salvar

9. Imprimir

BBaarrrraa ddee MMeennuu

SSaallvvaarr !!SSaallvvaarr eemm

NNoommee ddoo aarrqquuiivvoo::

SSaallvvaarr

AArrqquuiivvoo

planilhasexcel

coleta_de_lixo.xls

BBaarrrraa ddee MMeennuu

IImmpprriimmiirr...... !!IImmpprriimmiirr

IImmpprreessssoorraa::

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NNúúmmeerroo ddee ccóóppiiaass :: 11 OOKK

coleta_de_lixo.xls

Page 42: O computador em sala de aula: articulando saberes

Calculando... para transformar!

30

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ?? Uma planilha como esta que foi desenvolvida no item anterior pode ser útil para provocar uma discussão em sala de aula sobre a importância da coleta seletiva como forma de possibilitar a reciclagem de alguns tipos de lixo. De forma análoga, pode-se pedir aos alunos que tragam novos dados para montar uma planilha referente a uma localidade que eles conheçam. A diversidade de dados poderá mostrar como a realidade, em termos de preservação da natureza, não é homogênea, até porque os hábitos de consumo são culturalmente diferentes em função de muitos critérios: nível sócio-cultural da população, condições econômicas etc.. O mais importante, no entanto, é que os alunos compreendam quais as conseqüências, para a natureza e para os homens, que a coleta seletiva tem na preservação da natureza. Os alunos precisam perceber que o lixo produzido é parte de um processo cíclico e que, de alguma forma, ele vai voltar para a natureza, daí a importância do assunto para a questão ambiental. Conhecer as técnicas de reciclagem, seus subprodutos, o tempo de decomposição na natureza de cada material, os métodos empregados para acondicionamento do lixo (aterro sanitário, lixão, usinas de triagem e compostagem), todos estes assuntos são importantes para que os alunos tenham uma visão global de tal processo e consciência do papel que devem desempenhar como cidadãos do mundo.

O professor pode ajudar os alunos a compreenderem a repercussão e importância desta medida na área social, sanitária, econômica e ambiental. O ato de reciclar permite refazer o ciclo da vida; o que hoje é lixo pode ser reprocessado reduzindo-se a quantidade de lixo produzido e a degradação ambiental, economizando matéria-prima e energia, despertando os hábitos conservacionistas nas pessoas. “Basta pensar que uma garrafa de vidro reciclada economiza energia suficiente para manter o funcionamento de uma lâmpada de 100 watts durante quatro horas!”1 Esta relação - entre o que pode ser reciclado e, conseqüentemente, o que pode ser preservado - é uma via útil para iniciar um processo de mobilização e consciência crítica. Sugerimos, por exemplo, começar esta relação tomando dois tipos de lixo -papel e latinhas de alumínio - que são continuamente produzidos por qualquer aluno:

1 Dados deste tipo podem ser encontrados na Internet, por exemplo, no site http://www.ambr.com.br/verdevida/reciclag.htm

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Planilha Eletrônica Atividades

31

A produção de uma tonelada de alumínio consome 17.600 kw/hora de energia e requer 5 toneladas de bauxita. A mesma tonelada de alumínio pode

ser produzida a partir da reciclagem de latinhas de alumínio, consumindo 750 kw/hora de

energia. (esta diferença de economia de energia, em cada lata, é suficiente para manter

uma televisão ligada durante 3 horas, aproximadamente2).

A produção de uma tonelada de papel consome 5000 kw/hora de energia e utiliza de 16 a 30 árvores em média ( o que implica na derrubada desatas árvores!), além de 100.000 litros de

água. A partir da reciclagem de uma tonelada de papel consome-se 2.500 kw/hora de energia e

2.000 litros de água3.

2 Esta informação foi retirada do jornal Folha de São Paulo, caderno Folha Teen, de 8 de fevereiro de 1999. 3Esta informação está disponível no site www.ambr.com.br/verdevida/reciclag.htm

Em sala de aula, o professor pode considerar os dados relacionados na planilha da atividade anterior, referentes ao metal e ao papel como ponto de partida, relacionando-os a estas novas informações (considerando aqui todo metal como alumínio). É importante esclarecer para os alunos que embora os dados

não sejam reais eles dão uma idéia geral do que, de fato, acontece na natureza. São projeções que podem, eventualmente, ser confrontadas com dados reais. A organização das informações em forma de tabela pode ser do seguinte tipo:

Material a ser produzido

Produção toneladas

Energia kw/h

Matéria prima

Alumínio 1 17.600 5 toneladas de bauxita

Alumínio 1 750 1 tonelada de latas usadas

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Planilha Eletrônica Atividades

32

Considerando-se que a produção anual de lixo do tipo metal (aqui entendido como alumínio) foi de 4,6 toneladas, pode-se perguntar aos alunos: Qual a quantidade de bauxita que deixará de ser extraída da natureza? Qual a quantidade de energia, em kw, ao longo de um ano, que será economizada? Quantos aparelhos de TV poderiam ser

ligados durante 3 horas, com a economia de energia que será alcançada? Qual a estimativa de economia de energia para os próximos 5 anos? De maneira semelhante pode-se lidar com os dados referentes à produção anual de papel.

Material a ser

produzido

Produção toneladas

Energia kw/h

Matéria prima

Água (litros)

Papel 1 5.000 20 à 30 eucaliptos

ou 16 à 30

árvores, em média

100.000

Papel reciclado

1 2.500 1 tonelada de papel

usado

2.000

Estes dados encontrados podem ainda ser cruzados com novas informações, como aquelas que mostram o tempo necessário para a degradação de um determinado material quando ele não é coletado de forma seletiva. Por exemplo, uma lata de alumínio pode levar de 100 a 500 anos para ser absorvido pela natureza. Dá para esperar tanto tempo??? Estas comparações tornam os efeitos da reciclagem mais tangíveis e podem ajudar o professor a debater com seus alunos hábitos de consumo que levam ao desperdício. É importante discutir

não só o que se economiza (em termos de energia) como também o que se deixa de acumular de lixo (no caso do alumínio, são 4,6 toneladas que deixam de ir para um lixão!). Os alunos podem obter outras informações - como as que exemplificamos - para fazerem novas relações entre consumo e economia. Quando os dados da planilha são coletados pelos alunos, a atividade torna-se ainda mais significativa, uma vez que o contexto é real e passível de ser modificado pela ação comunitária.

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Planilha Eletrônica Atividades

33

PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr !!

A idéia da coleta seletiva pode ser levada a diversos lugares: residências, escolas, escritórios, qualquer ambiente freqüentado pelos alunos. Os debates provocados em sala de aula podem incentivar os alunos a colocarem em prática a coleta seletiva dentro de suas casas. Eles podem ser agentes importantes do processo de conscientização da população para a importância e eficiência de tal medida. O essencial é que os alunos coloquem em prática aquilo que estudaram, aprenderam, na forma de uma ação voltada à comunidade. Desde suas casas até a própria escola. Os alunos podem fazer um levantamento de dados referente ao lixo residencial produzido durante um certo período de tempo. Professor e alunos discutirão a melhor forma de separar o lixo, estocá-lo e quantificá-lo bem como a duração do levantamento dos dados, a forma de registrá-los etc.. De forma prática e informal os alunos serão iniciados em "metodologia de pesquisa". É importante discutir com os alunos a duração de tal levantamento em função dos tipos de lixo que serão pesquisados. Por exemplo, pode não ser muito difícil estocar o metal por uma semana, mas pode ser muito inconveniente fazê-lo com o lixo orgânico. Outro fator refere-se à quantificação do material coletado. Pode ser necessário pesar o lixo estocado e nem todos os alunos têm uma balança em casa. O professor pode ensiná-los a construir um protótipo de balança bastante simples usando um cabo de vassoura e amarrando em uma das extremidades um pacote de um quilo de feijão, por exemplo. Neste caso a unidade padrão da pesquisa será sempre quilo e este fato poderá render boas discussões sobre medidas de peso, unidade padrão, estimativa etc.. Finalmente, os dados levantados deverão ser divulgados em classe para que os alunos possam compará-los e relacioná-los, por exemplo, aos hábitos de consumo de cada família. De posse dos dados pode-se construir tabelas e gráficos usando-se o Excel para que os alunos tenham uma visão geral do lixo coletado naquele universo. Os alunos poderão ter uma noção da quantidade acumulada dos diferentes tipos de lixo ao longo de um certo período e a média de lixo produzido em um dia ou em função do número de pessoas em cada família. A interpretação dos dados encontrados representa uma rica fonte de discussões. Como explicar, por exemplo, que a quantidade de um

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Planilha Eletrônica Atividades

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certo tipo de lixo aumenta ou diminui em um determinado dia da semana ou em função dos hábitos de consumo de cada família? Outros levantamentos importantes podem ser decorrentes desta pesquisa, como o perfil das famílias pesquisadas considerando-se faixa etária, sexo, grau de escolaridade, atividade profissional, entre outros. A divulgação dos resultados finais pode ser feita por meio de um boletim informativo utilizando os recursos do Word com a finalidade de mobilizar a comunidade escolar para adotar a coleta seletiva de lixo. Do ponto de vista pedagógico, uma atividade como essa pode ser aproveitada para explorar muitos tópicos relacionados à coleta seletiva como, as várias formas de se classificar o lixo (seco/molhado, matéria orgânica/inorgânica), suas diferentes origens (domiciliar, hospitalar, comercial, público, industrial, agrícola), a natureza dos resíduos (recicláveis e não recicláveis). Além da formação de uma opinião crítica sobre o assunto, esta atividade possibilita a exploração de diversos conceitos nas disciplinas de matemática (porcentagem, proporção, médias...), química (reações químicas, composição de materiais...), biologia (processo aeróbico e anaeróbico, doenças transmissíveis...), física (eletricidade, leis de conservação de energia...) português (terminologia técnica, estruturação de relatórios e boletins informativos...), artes (utilização de sucatas em trabalhos manuais...), geografia (comercialização do lixo, saneamento básico...), história (industrialização, condições culturais e sociais...), entre outras. Esta mobilização pode se reverter em um trabalho dentro da própria escola. Campanhas a favor da coleta seletiva do lixo podem ser feitas a fim de obter a adesão de outras classes da escola. Há várias iniciativas que já fazem parte de outras escolas e que podem ser discutidas a fim de gerar um modelo que atenda às necessidades desta comunidade em particular. Algumas iniciativas colaboram com entidades filantrópicas ou de preservação da natureza e, outras ainda, obtém recursos financeiros advindos da venda de certos lixos para reciclagem e que são gastos na melhoria da própria escola. Em ambos os casos é importante que os alunos estejam mobilizados e tenham senso de responsabilidade dando seqüência a ação iniciada, assumindo o papel social que estão desempenhando. Ações deste tipo representam, quase sempre, abertura para novas experiências, que oportunizam não somente novas aprendizagens como também a vivência de valores éticos e morais importantes no desenvolvimento integral dos alunos.

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Programando...para cultivar!

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PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee Aproveitando a temática do Meio Ambiente e a questão do uso produtivo da terra pelo homem, desenvolver um programa computacional para calcular a porcentagem da terra cultivada em relação a área total disponível de terras. O programa computacional deverá ser interativo e permitir a representação do terreno, da disposição espacial da plantação.

OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee O objetivo central desta atividade é permitir ao professor o contato com uma linguagem de programação e a compreensão do seu modo de funcionamento. Ao contrário de um editor de textos ou de desenhos, não se trata de escolher os recursos pertinentes ao contexto de uso e aplicá-los. Trata-se de definir tais recursos por meio dos comandos existentes na linguagem de programação.

Durante a atividade de programar o computador vai se constituindo um “diálogo” entre o usuário e a máquina: o usuário digita um comando qualquer e o computador fornece um feedback. Com base neste feedback é que o usuário oferece um novo comando ou reformula o comando anterior. Neste processo o usuário vai aprendendo sobre programação e sobre os conceitos envolvidos no problema que está resolvendo via computador.

Assim, por exemplo, pode-se desenhar a figura de um quadrado a partir da descrição das características de tal figura: “quatro lados iguais e quatro ângulos iguais”, “os ângulos são retos”. Não há um quadrado pronto disponível em uma Barra de Ferramentas tal como ocorre no Paint. A descrição do quadrado, por sua vez, tem que ser “ajustada” ao vocabulário e à sintaxe da linguagem de programação. Assim, fazer um “ângulo reto” significa em Logo usar o comando pd 90 ou pe 90, dependendo do lado que se quer desenhar o quadrado.

Programando...para cultivar! A linguagem Logo permite resolver diferentes tipos de problemas: desenhos de figuras geométricas, formas livres, programas interativos, cálculos, definição de funções, bancos de dados etc.. A parte mais conhecida do Logo é a Geometria da Tartaruga. É importante saber que por meio da programação Logo pode-se aprender conceitos computacionais como recursão e estrutura de listas, além dos conceitos envolvidos no problema que se busca solucionar.

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Programando...para cultivar!

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No caso específico desta atividade, pode-se aprender sobre parâmetros, definição de procedimentos, estruturação de procedimentos, iteração, uso de operação, bem como sobre o conceito de área, ângulos, porcentagem. A implementação da solução deste problema poderá desencadear a aplicação de outros conceitos computacionais e noções relacionadas a conteúdos específicos tais como perímetro, equivalência de medidas, conversão de medidas, uso de legendas, noções de cultivo, erosão do solo etc..

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee

1. Abrir o software da linguagem Logo1.

2. Definir um procedimento de nome solo, por exemplo, que desenha um quadrado com parâmetro. Para tanto, entrar no modo de edição.

3. Digitar os comandos que desenham a figura de um quadrado usando o

conceito de parâmetro.

comandos -- repita

4. Sair do editor, atualizá-lo e testar o procedimento solo no modo direto. Por exemplo, solo 250 produzirá um quadrado de lado 250 e solo 400, um quadrado de lado 400.

Portanto, o tamanho do solo é determinado pelo número digitado pelo usuário logo após o nome do procedimento no modo direto. Este valor é denominado de parâmetro.

1 Neste material adotamos o SuperLogo traduzido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação – NIED – UNICAMP, disponível para download no endereço http://www.nied.unicamp.br .

solo

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

EEddiittaarr !! OOkk

Aprenda solo :tamanho fim

Page 49: O computador em sala de aula: articulando saberes

Programando...para cultivar!

37

5. Salvar o programa na pasta que estiver sendo usada para armazená-los. Para exemplificar, indicamos a pasta progrlogo e o arquivo fazenda.lgo.

6. Modificar o procedimento solo de modo a adequar a posição inicial do desenho, caso seja necessário. Pode-se também modificar a espessura e cor do lápis.

Comandos -: mudexy nº nº mudeel [número número] mudecl "palavra

7. Acrescentar instruções ao procedimento solo para calcular a área total da figura do quadrado de acordo com o parâmetro dado. Armazenar o resultado do cálculo da área em uma variável global e rotular o resultado na tela. Por exemplo, para solo 200 o programa rotulará uma área de 40000 m² como podemos observar:

SSaallvvaarr eemm progrlogo

fazenda.lgo

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr

!!

!!

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Programando...para cultivar!

38

Analogamente, para solo 50, o programa calcula uma área total de 2500 m² e para solo 125, uma área total de 15625 m².

Comandos -: rotule objeto Operações -: produto nº nº

sn objeto objeto

8. Minimizar o SuperLogo e abrir o Paint.

No Paint, fazer um desenho qualquer para ilustrar uma plantação. Este desenho será usado como uma figura bitmap no SuperLogo representando um canteiro cultivado2. Para facilitar o cálculo das dimensões de cada canteiro e, consequentemente, da área total plantada, é interessante delimitar a área de desenho do Paint de modo que cada canteiro corresponda a um quadrado de lado 50 3. Pode-se escrever sobre o desenho a área total correspondente ao canteiro.

2 A sugestão de desenhar uma figura no Editor de Desenhos é uma forma de combinar diferentes ferramentas computacionais para desenvolver uma mesma atividade. No entanto, pode-se fazer o desenho do canteiro usando-se os comandos do próprio Logo. 3 Veja maiores detalhes na parte do Paint – ferramentas.

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Programando...para cultivar!

39

9. Salvar o arquivo, por exemplo planta.bmp, e fechar o aplicativo Paintbrush.

10. Maximizar o SuperLogo. Definir um procedimento para carregar a figura planta.bmp :

Comandos -: carreguebitmap objeto4

11. Salvar o arquivo. Isto pode ser feito logo após a definição (e/ou modificação) de cada procedimento.

4 Neste caso <objeto> refere-se ao caminho no qual os arquivos estão sendo salvos seguido pelo nome do arquivo que se deseja carregar. Por exemplo: carreguebitmap “c:\\desenhospaint\\planta.bmp

SSaallvvaarr eemm desenhospaint

Planta.bmp

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr

!!

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canteiro

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

EEddiittaarr !! OOkk

Aprenda solo fim

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr !!

Page 52: O computador em sala de aula: articulando saberes

Programando...para cultivar!

40

12. No modo direto, executar o procedimento solo. Com o auxílio dos comandos primitivos de deslocamento e de orientação, levar a Tartaruga a diferentes pontos do desenho para distribuir as plantações, executando-se o procedimento canteiro:

Comandos –: pf nº pt nº pd nº pe nº

13. Definir um procedimento de nome ocupação que rotula na tela uma

pergunta sobre a área total plantada. Acrescentar instruções que permitem ao programa receber e armazenar em uma variável a resposta do usuário.

Comandos -: rotule objeto coloque objeto palavra Operações -: leiap objeto

ocupação

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

EEddiittaarr !! OOkk

Aprenda ocupação fim

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Programando...para cultivar!

41

14. Sair do editor. No modo direto, testar o procedimento ocupação. Notar que a operação leiap abre uma janela na tela denominada Modo Entrada. Nela, o usuário deverá digitar um número e clicar em OK. Neste programa, este número deve corresponder a área total plantada. Por exemplo, se o usuário distribuiu quatro canteiros, deverá digitar o número 10000 (já que cada um deles corresponde a 2500 m²).

Se o usuário tivesse distribuído apenas dois canteiros, deveria dar como entrada o valor de 5000 ou, se tivesse distribuído 8 canteiros, o valor de 20000.

15. Acrescentar instruções ao procedimento ocupação para calcular a

porcentagem de terra que corresponde a área ocupada e a área livre que ainda resta. Rotular estes cálculos na tela. Por exemplo, se a resposta do usuário dada no Modo de Entrada e armazenada na variável for 10000 o programa deverá calcular a porcentagem de 25% para a área ocupada e a metragem de 30000 m² para a área livre.

Page 54: O computador em sala de aula: articulando saberes

Programando...para cultivar!

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Comandos -: rotule objeto Operações -: sn objeto objeto quociente nº nº

produto nº nº

16. Salvar novamente o programa.

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ??

Certamente os conceitos computacionais envolvidos em um programa deste tipo devem ser adequados ao nível de escolaridade e entendimento dos alunos, como o uso da operação leiap, o comando coloque e mudexy. Por outro lado, o uso dessas primitivas em um contexto significativo de uso pode ser um pretexto para explorar essas noções e reaplicá-las em outras situações. O uso de alguns comandos do Logo em pequenos projetos pode suscitar uma série de relações e novas aprendizagens. Comandos como mudex nº, mudey nº, mudexy nº nº ou mudepos lista podem ser utilizados na construção de noções acerca do sistema cartesiano Os alunos podem comparar diferentes programas que usam variações destes comandos para desenhar um quadrado, por exemplo:

aprenda quad_SistCart_a mudexy 0 40 mudexy 40 40 mudexy 40 0 mudexy 0 0

aprenda quad_SistCart_b mudey 40 mudex 40 mudey 0 mudex 0 fim

Analogamente, os comandos de orientação da Geometria da Tartaruga, pd nº, pe nº, podem ser comparados ao comando mudedç nº que usa como referência o sistema polar. Os primeiros, usam como referência o “corpo” da Tartaruga e a relação que o usuário estabelece entre ele e seu próprio corpo. Já, o comando mudedç nº, funciona como um transferidor em relação ao plano da tela do computador. Assim, usar pe 90 é

BBaarrrraa ddee MMeennuu

AArrqquuiivvoo

SSaallvvaarr !!

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Programando...para cultivar!

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equivalente a usar mudedç 270 ou pd 90 equivale a mudedç 90. A partir disso, pode-se explorar os diferentes tipos de ângulos e a noção de complementaridade entre eles. O uso do Logo no âmbito educacional deve transcender o ensino da linguagem de programação por si só. Ela deve ser usada como um meio de resolver problemas de diversos tipos, uma forma de representar soluções. É fundamental que o professor retire das suas possibilidades de aplicação aquilo que lhe interessa para a aprendizagem de seus alunos considerando o seu contexto de utilização. Assim, sua aplicação torna-se significativa no processo educativo. A atividade de programação permite o mapeamento e a colocação em prática de diferentes formas de se resolver um mesmo problema, afastando o aprendizado de soluções imediatas, prontas e padronizadas. Os alunos podem testar suas hipóteses, confrontá-las, formulando e reformulando suas teorias. Uma adaptação deste exemplo voltada para alunos pode focalizar tópicos como: cálculo de área de diferentes formas geométricas (os canteiros feitos no Paint podem ter diferentes formatos possibilitando a construção de mosaicos), cálculo de perímetro, relação entre área ocupada e área livre.

Do mesmo modo, a noção de parâmetro pode ser usada para desenhar canteiros de diversos formatos. O professor pode aproveitar a ocasião para discutir os tipos de cultivo que se adequam às condições de solo e clima de uma dada região. A construção de canteiros pode proporcionar um contexto interessante para se discutir como plantar uma determinada semente, o espaço que precisa ser deixado para seu crescimento demandando uma série de cálculos que precisam ser previstos para simular uma situação real. Os alunos podem, de fato, montar os canteiros ao ar livre e observar o crescimento das plantas, alterando os programas feitos no computador, ajustando-os às suas observações. Outros assuntos relacionados ao Meio Ambiente podem ser ilustrados e repensados usando-se a linguagem de programação. Simular uma queimada por exemplo, considerando a ação do fogo em função do vento ou acrescentando outras variáveis pode ser uma atividade bastante interessante para a análise e interpretação de tal processo. Para recriar fenômenos como este é fundamental o auxílio de uma linguagem de programação que possibilita representações dinâmicas.

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PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr !!

Uaiiiii que diferença!

Em sala de aula, professor e alunos, podem desenvolver um pequeno projeto computacional relacionado à questão ambiental utilizando alguns comandos básicos da Geometria da Tartaruga e, ao mesmo tempo, aprender sobre medidas agrárias, um dos tópicos da disciplina de Matemática. Este é apenas um pequeno exemplo, outros tópicos poderiam ser enfocados. Os alunos podem pesquisar sobre o assunto e discutir em sala de aula como se faz para medir grandes extensões de terra. Certamente eles descobrirão a diferença que existe, por exemplo, entre o alqueire do Estado de São Paulo e o de Minas Gerais. Aproveitando esta pequena curiosidade pode-se implementar um programa no computador. A idéia geral do programa é ilustrar duas porções de terra idênticas, uma representando uma fazenda em São Paulo e a outra em Minas Gerais. O deslocamento da tartaruga na tela pode simular plantações. À medida que a "terra' vai sendo cultivada o programa vai rotulando na tela o número de alqueires já plantados de acordo com a medida agrária de cada estado. Em São Paulo um alqueire é exatamente a metade do alqueire de Minas Gerais, Rio de Janeiro ou Goiás5 . A tela final do programa poderia ser algo do tipo:

5 Esta informação foi retirada do Novo Dicionário Aurélio, 1º edição de 1975, da Editora Nova Fronteira.

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Programando...para cultivar!

45

Há muitas maneiras de se fazer um programa como este. A seguir apresentamos uma versão bastante simples desta atividade para ilustrar o modo como alguns conceitos computacionais básicos podem auxiliar no mapeamento e na construção de um programa no computador.

aprenda tudo fazenda_sp un pc mudedç 0 fazenda_mg

fim aprenda fazenda_sp terra_sp plantar_sp Fim

aprenda terra_sp un mudexy -330 100 mudeel [ 60 60 ] mudecl "marrom ul pd 90 pf 500 un pf 30 rotule [FAZENDA SÃO PAULO] pt 30 fim

aprenda plantar_sp pd 180 mudecl "verde repita 20 [ul mudecl "verde pf 25 dt pd 90 un pf 50 mudecl "vermelho rotule pal cv "alqueires pt 50 pe 90 espere 30 at]

fim aprenda fazenda_mg terra_mg plantar_mg fim

aprenda terra_mg un mudexy -330 -100 mudeel [ 60 60 ] mudecl "marrom ul pd 90 pf 500 un pf 30 rotule [FAZENDA MINAS GERAIS ] pt 30 fim

aprenda plantar_mg pd 180 mudecl "verde repita 10 [ul mudecl "verde pf 50 dt pd 90 un pf 50 mudecl "vermelho rotule pal cv "alqueires pt 50 pe 90 espere 30 at] fim

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Navegando...para cooperar!

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PPrrooppoossttaa ddaa AAttiivviiddaaddee Fazer um levantamento dos diferentes materiais didáticos que podem ser úteis para o estudo da questão da poluição em nosso país, tais como: sites, listas de discussão, textos, software, etc.. O professor deverá fazer buscas na Internet com o objetivo de localizar tais materiais e consultá-los com o objetivo de verificar sua qualidade. É importante observar a adequação dos recursos selecionados em função dos objetivos de utilização (para quem, como e por quê). O professor poderá elaborar uma listagem destes materiais no Word comentando suas características e sua opinião. Seria interessante que o professor pudesse trocar suas impressões com outros professores ou especialistas da área usando como meio de comunicação o correio eletrônico.

OObbjjeettiivvooss ddaa AAttiivviiddaaddee Desenvolver uma postura crítica em relação aos meios educacionais disponíveis na rede mundial. A Internet pode ser vista como um imenso "supermercado" que disponibiliza diferentes produtos que podem ser facilmente adquiridos. O professor deve manter certos cuidados e critérios para fazer a sua "compra": qual a qualidade do material disponível, qual a sua utilidade, como utilizá-lo, com que finalidade? Para responder a essas perguntas o professor deve familiarizar-se com os recursos da Internet, saber comparar os produtos da rede com outros (livros, vídeos, jornais etc.), reconhecer a pertinência de usar um determinado meio em dado momento do processo educativo, integrando-os quando necessário.

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo ddaa AAttiivviiddaaddee

1. Abrir o browser Internet Explorer. 2. Digitar o endereço da ferramenta de busca, por exemplo, www.cade.com.br. 3. Digitar a palavra-chave do assunto, por exemplo, poluição.

Navegando...para cooperar! A Internet é uma rede mundial de computadores por onde circula uma grande quantidade de informações de diversos tipos. As pessoas podem acessar a rede com diversas finalidades: consultar diferentes páginas da Web; buscar, trocar e disponibilizar informações; enviar e receber mensagens eletrônicas.

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Navegando...para cooperar!

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4. Visitar os endereços indicados.

5. Elaborar a listagem comentada dos materiais pedagógicos de sua preferência no Word.

6. Compartilhar suas opiniões com outras pessoas via correio eletrônico.

7. Modificar sua listagem a partir da troca de informações com outras

pessoas.

EE nnoo ccoonntteexxttoo ddaa ssaallaa ddee aauullaa ??

O professor deve incentivar seus alunos a desenvolverem também esta postura crítica em relação à Internet. O aluno em formação muitas vezes acredita que aquilo que os meios de comunicação veiculam é sempre correto. È fundamental que eles percebam que há diferentes leituras da realidade, daí a necessidade de prepará-los para o questionamento e o desenvolvimento de uma opinião a respeito dos diferentes assuntos. Embora a rede traga informações relativamente atuais não se pode, ingenuamente, pensar que elas estejam sempre completas, prontas, acabadas e sejam inteiramente confiáveis. Outro aspecto que merece especial atenção por parte do professor é que a navegação na Internet pode ser melhor aproveitada quando o aluno tem um objetivo. Análogo ao que ocorre em uma biblioteca pode-se encontrar muitas coisas interessantes de forma inesperada. No entanto, é preciso manter um certo rumo sob risco de não se chegar a lugar algum.

Por essa razão é importante estabelecer com os alunos alguns temas de interesse que orientem as explorações e auxiliem no aprendizado do uso de um catálogo de buscas. A manutenção do assunto-alvo auxilia o estabelecimento de relações com outros assuntos, dando uma noção do modo como os conhecimentos são integrados. Os alunos poderão fazer buscas na Internet para o levantamento das escolas que desenvolvem algum tipo de ação comunitária voltada para a preservação do meio ambiente. Os trabalhos comunitários deverão ser debatidos pelos alunos, observando-se os resultados encontrados até o momento e refletindo sobre a possibilidade de realizar ações semelhantes na própria escola. Eventualmente, os alunos poderão se organizar de modo a manter contato eletrônico com os alunos e professores de tais escolas a fim de trocar experiências a respeito da questão ambiental.

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Navegando...para cooperar!

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PPaarraa oo pprrooffeessssoorr ppeennssaarr......ee aapprroovveeiittaarr !!

Da ação isolada à ação compartilhada!

Todo o trabalho envolvendo a questão ambiental começa, certamente, por meio de pequenas ações. As pessoas se conscientizam à medida que se engajam em uma ação coletiva, compartilhada, localizada. A escola, certamente, é um espaço privilegiado para que estas ações aconteçam. No entanto, cabe ao professor dar um pequeno empurrãozinho, mostrando seu entusiasmo e confiança nos alunos. As crianças e os jovens gostam de fazer coisas em conjunto, de apreciar os resultados de seu trabalho, a viabilidade de suas idéias e a transformação de um sonho em realidade. Muitas vezes eles não conseguem se organizar para levar um projeto adiante. Daí a importância de o professor propor um trabalho coletivo que possa, aos poucos, atingir mais e mais pessoas na comunidade escolar. O tema Meio Ambiente pode gerar esta mobilização. De modo geral as pessoas estão mais sensíveis para a questão ambiental e é um assunto que tem a ver com cada um de nós. No decorrer de um trabalho pedagógico como este alunos e professores poderão aprender muito: pesquisar, debater, confrontar opiniões, conhecer outras realidades. Como resultado prático de todo este envolvimento seria interessante que os alunos pudessem propor ações simples, factíveis, fáceis de serem viabilizadas na própria escola. Passar da teoria à prática é de fundamental relevância para a aprendizagem. É neste momento que o aluno pode aplicar seus conhecimentos, verificar o quanto sabe e o que ainda pode descobrir, sentir-se agente de mudanças que têm uma fundamentação teórica, lidar com as descobertas de outras pessoas e realizar suas próprias experiências. Alunos e professor poderão iniciar um projeto na escola com o objetivo de preservar as condições ambientais do espaço físico que ocupam: o cuidado com as plantas, com a limpeza das instalações, com a coleta do lixo, com o mobiliário e o equipamento disponível, com a manutenção dos ruídos dentro de padrões toleráveis, com o embelezamento da escola! Para tanto será necessário iniciar um campanha interna, sensibilizar outros alunos e professores, promover debates, mostras, etc.. Não há necessidade de se fazer grandes eventos. Os resultados dos trabalhos pessoais desenvolvidos em sala de aula (apresentação no PowerPoint,

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Navegando...para cooperar!

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as poesias escritas no Word, o replanejamento urbano da cidade feito no Paint etc.) poderão ser compartilhados com as demais classes. Novas idéias surgirão a partir desta coletânea e novas ações poderão ser desenvolvidas. Paralelamente os alunos poderão organizar uma página WEB para disponibilizar as pequenas conquistas do dia a dia. Será uma maneira de registrar os desafios, as muitas idas e vindas que um trabalho como esse percorre, contando a todos como estão participando da construção de um novo futuro.

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PARTE 2

REVENDO AS FERRAMENTASCOMPUTACIONAIS

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*

O computador, (ou microcomputador) é uma máquina poderosa que tem hoje umpapel importante em nossas vidas, mesmo quando não temos acesso direto a eles.Supermercados, bancos, farmácias, lojas de departamentos, postos de gasolina, sãoalguns exemplos de lugares que freqüentamos e que atualmente fazem uso destamáquina.

Os centros urbanos utilizam computadores para fazer o controle de diversosserviços disponíveis na comunidade: contas de água, energia elétrica, imposto derenda, folhas de pagamento e muito mais! Tudo controlado pelos computadores.

Em pouco tempo, esta máquina ultrapassou os limites das empresas e chegou àsescolas e às casas de muitas pessoas. Mas, como o computador ainda é umanovidade e constantemente surgem novos modelos e sofisticações, seu uso não émuito simples. É necessário compreender um pouquinho mais sobre como estamáquina funciona!

Toda novidade na história do homem requer um novo aprendizado, novasinformações, para que se possa tirar maior proveito das possibilidades que elaspodem oferecer. Assim aconteceu com o automóvel, forno de microondas,videocassete e tantos outros. Gradativamente, acostumamo-nos com um novomodo de produzir coisas diferentes e às vezes inimagináveis há poucos anos atrás.Por outro lado, espantamo-nos com a rapidez com que crianças e adolescentesaprendem e incorporam em suas vidas estas novidades. Eles fazem parte da umageração que nasceu com a tecnologia e, provavelmente verão com curiosidade,objetos que nos são muito familiares, como os discos de vinil. Sinal dos tempos.Resta-nos tentar compreender um pouco melhor os principais componentes de ummicrocomputador e como eles funcionam!

O computador é formado por hardware e software. Hardware é tudo o que se podever e tocar no computador, ou seja, CPU, monitor, teclado, mouse. Software sãoprogramas responsáveis pelo controle do funcionamento do hardware (sistemasoperacionais tipo Windows95) ou pela realização de tarefas específicas (aplicativoscomo Word e Paint, linguagens de programação como o Logo).

O hardware básico de um computador é formado pelo gabinete e alguns outrosperiféricos como: mouse, teclado, monitor e impressora. O gabinete é uma caixaque aloja diversos dispositivos importantes do computador como veremos adiante,entre eles, a CPU (Unidade de Controle e Processamento) e os drives. Os modelos

* Este capítulo teve a autoria de Naur João Janzantti Júnior.

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mais sofisticados incorporam outros periféricos como: leitor de cd-rom, scanner emodem, microfones, alto-falantes etc..

Os computadores podem ser instalados individualmente (residências), podem estarligados em redes internas (escolas, empresas, escritórios) e/ou em redes externas(instituições governamentais, empresas de grande porte, universidades). Emquaisquer dos casos, no entanto, é preciso compreender como funciona um modelobásico e qual a função específica desempenhada por cada componente.

AAbbrriinnddoo aa ccaaiixxaa......

O GGaabbiinneettee é uma caixa que protege e abriga os principais componentesresponsáveis pelo funcionamento do computador (modem, memória RAM, discorígido, CPU ). O gabinete pode ser em pé ou deitado. Os que são de pé sãodenominamos de torre ou mini-torre , enquanto que os deitados são denominadosde desktop. Neste último modelo o monitor pode ser colocado sobre o gabinete. Afigura1 abaixo mostra os principais componentes internos do gabinete:

1 Figura computador:Kit Educativo - Uma viagem por dentro do Computador - Guia do Professor – Apêndice - Intel corporation.

MonitorGabinete

MouseTeclado

Drive de cd-rom

Drive deDisco Flexível

Amplificadorde som

Conector deexpansão

fontes deenergia

unidade dedisco

discorígido

RAMCPU

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Um dos componentes mais importantes desta caixa é a CCPPUU (Unidade de Controlee Processamento) ou UUCCPP, considerado o “cérebro” do computador. Trata-se deum dispositivo eletrônico do tamanho aproximado de uma caixa de fósforo, quecontrola os outros dispositivos e onde as informações são processadas.

Assim, qualquer coisa que se queira fazer, por exemplo, somar dois números eapresentar o resultado no monitor é realizado por este dispositivo. A CPU processaa soma dos números e controla o funcionamento do monitor para que o resultadoseja apresentado.

A CPU é identificada por meio do seu fabricante e modelo. Assim, Intel PentiumII, significa que o fabricante é a Intel e modelo é Pentium II (o mais recente eavançado dos modelos fabricados pela Intel). Existem outros modelos da Intelcomo, Pentium e Pentium MMX e outros fabricantes de CPU, como a Cyrix e aMotorola.

O desempenho da CPU, isto é, sua capacidade de processar um certo número deinformações2 por segundo é conhecida por velocidade3 do microcomputador emedida em MHz (pronuncia-se “megahertz”). Quanto maior o número de MHz,mais rápido o desempenho da CPU. Os atuais computadores variam de“velocidade”, sendo as mais usuais: 300 MHz, 200MHz, 233Mhz e 166MHz. Sópara se ter uma idéia do quanto estas máquinas avançaram, o primeiro modelo PCda IBM, em 1981, tinha uma velocidade de 4,7 MHz.

A maneira como o computador foi projetado tem alguns aspectos semelhantescom a maneira como o ser humano trata informações4. Simplificadamente, paraque possamos expressar nossas idéias e opiniões ou realizar cálculos devemos terestas informações, de alguma maneira, “armazenadas” em nossa memória. Ouseja, para realizar a soma de dois números devemos ter os números armazenadosem nossa memória, bem como a noção da operação de soma aprendida. Para falarsobre qualquer assunto é preciso ter alguma informação sobre ele armazenada namemória, isto é, aprendida.

De maneira análoga, a CPU somente consegue realizar processamento de dadosque estejam na memória. Esta memória é denominada de MMeemmóórriiaa vvoollááttiill ou RRAAMM.

2 Instruções são as menores tarefas que a CPU pode realizar. A soma de dois números e sua apresentaçãono vídeo exige algumas dezenas de instruções. 3 Este termo conceitualmente é incorreto, mas seu uso passou a ser adotado. Velocidade é definido comosendo o deslocamento de alguma coisa (neste caso, de informação) no espaço por unidade de tempo mas,concretamente, a CPU " não se movimenta" .4 O cientista da ciência da computação Von Neumann é um dos responsáveis pelo estabelecimento destaanalogia. Foi ele quem criou o primeiro modelo de computador, que ainda serve como referência para oscomputadores atuais.

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Volátil significa que quando o computador é desligado o conteúdo da memória éperdido. RAM é o mnemônico de uma palavra inglesa cuja tradução é: Memóriade Acesso Aleatório5, ou seja, a CPU pode acessar aleatoriamente qualquerinformação em qualquer posição.

A capacidade de memória do computador é medida em Mb6 (pronuncia-se “megabaites”), que significa milhões de bytes. As unidades em ordem crescente são Kb,Mb e Gb. Assim, quanto maior o valor e a unidade, maior é a capacidade docomputador para armazenar informações. Os computadores atuais possuem entre16Mb e 32Mb de memória RAM. O primeiro PC da IBM de 1981 tinha 64 Kbytesde memória. Um arquivo do Word 7.0 com algumas fotos seria suficiente paraocupá-la.

Retomando a analogia entre o ser humano e o computador, quando não sabemosalguma informação, isto é, quando não dispomos de algum dado na nossa“memória”, recorremos a diferentes fontes de consulta para aprendê-la: livros,pessoas, jornais, revistas etc.. O computador trabalha de forma análoga. Quandoprecisa de alguma informação que não está em sua memória RAM, a CPU solicitaa um outro dispositivo que busque a informação na sua MMeemmóórriiaa nnããoo vvoollááttiill,,também conhecida pelos nomes de WWiinncchheesstteerr ou HHDD (disco rígido). Assim, oWinchester funciona como um dispositivo de armazenamento permanente deinformação.

As unidades de armazenamento do disco rígido são as mesmas que as da memóriaRAM. Porém, a sua capacidade de armazenamento é muitas vezes superior à damemória RAM. Atualmente os Winchester dos computadores possuem capacidadeentre 2 a 6 Gbytes 7 (pronuncia-se “giga baites”).

Para o computador executar uma tarefa qualquer é necessário que seus dadosestejam disponíveis na memória RAM sendo este o único local no qual a CPUpode buscar diretamente as informações. Quando isto não ocorre, a CPU solicitaao disco rígido, que envie tais dados para a memória RAM, a fim de realizar atarefa. Daí a importância do trabalho feito no computador ser armazenado noWinchester, disquete ou cd-rom.

5 Em inglês a palavra aleatório é randômico - RAM – Randomic Access Memory.6 A unidade de memória possui os quantificadores de K para milhares, M para milhões e G para trilhões.Assim como a unidade de metros possui Km para identificar milhares de metros, a unidade bytes tambémpode ser subdividida como o metro em centímetros, os bits.7 Nos primeiros computadores pessoais não estava disponível este dispositivo. Ele era substituído por fitacassete ou unidade para disquete. Os primeiros PC, por volta de 1983, tinham de 5Mbytes a 10Mbytes deHD.

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Além do disco rígido podemos utilizar o disquete e o cd-rom como meios dearmazenar informações de forma permanente.

O disco rígido é identificado, geralmente, pela unidade C: mas, dependendo doambiente de trabalho, pode-se encontrar outras unidades como E:, F:, G:.

O disquete é um disco com capacidade inferior à do disco rígido com a vantagemde poder ser transportado de um lugar para outro. É identificado pelas unidades A:ou B:.

Já, o cd-rom tem grande capacidade de armazenamento, também pode sertransportado de um lugar para outro e normalmente é identificado pela unidadeD:.

Quando estamos editando um texto ou desenhando uma figura essesdados estão na memória RAM do Computador. Se desligarmos ocomputador ou acabar a energia tudo será perdido. Portanto, quandoquisermos utilizar novamente o texto ou a figura que estamos fazendo,é necessário armazená-los no dispositivo de memória permanente.Este processo, é chamado de salvar o arquivo . “Arquivo” é o nomegenérico que se dá para o agrupamento lógico dos dados que estãoarmazenados nestes dispositivos. Todo arquivo possui um nome,extensão, tamanho, propriedades e localização.

Para o computador executar uma tarefa, a informação deve sempreestar na memória RAM para que a CPU possa acessá-la. Então, osvários dispositivos que constituem um computador servem paraenviar informação deles para a memória RAM a fim de que a CPUpossa processá-la, ou vice-versa, (a CPU envia informação damemória RAM para algum dos dispositivo a fim de seremapresentados ou armazenados). Os dispositivos podem armazenar oureproduzir informações dos mais diversos tipos e meios para umusuário.

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AAss ppoorrttaass ddoo ccoommppuuttaaddoorr 88

Vimos que a CPU sabe somente acessar a memória RAM para obter informaçãosobre qual tarefa realizar e sobre quais dados. Mas, como os dados chegam até amemória RAM? Uma das maneiras é via disco rígido, porém, existem outrosdispositivos que se comunicam com a CPU. Este sistema de comunicação9 é omodo pelo qual a CPU consegue informações dos vários dispositivos de umcomputador, como o teclado, o monitor, o mouse e a impressora. Maisrecentemente surgiram outros, como o modem, o scanner, microfones, alto-falantes e leitores de cd-rom.

TTeeccllaaddoo – via teclado o usuário digita textualmente dados que serãotratados pela CPU.

MMoouussee - é um dispositivo que facilita a utilização do computador pormeio de "cliques" em diferentes menus e ícones.

Tanto o teclado quanto o mouse são utilizados como sistemas para entrada deinformações fornecidas pelo usuário para a CPU. Por outro lado, o monitor e aimpressora são utilizados para a apresentação de informações - já tratadas pelaCPU - ao usuário. São sistemas de saída de informações.

MMoonniittoorr - é definido a partir de várias características. Entretanto, a maisimportante para o usuário, é o seu tamanho. O tamanho do monitor,assim como o da televisão é dado por polegadas10.

IImmpprreessssoorraa - é avaliada em termos da qualidade de impressão,capacidade de páginas impressas por minuto, possibilidade de impressãocolorida e o processo que utiliza para a impressão.

A qualidade de uma impressora é dada pelo quantidade de pontos que ela pode“pintar” dentro de um centímetro quadrado (normalmente, a presença da letra Capós o modelo da impressora, indica que ela é colorida). Quanto maior o númerode pontos que ela coloca em um cm2, melhor definida será a imagem. Esta medidaé dada por dpi – do inglês, ponto por polegadas. Quanto maior este valor, melhorserá a impressão. As impressoras atuais têm valores entre 300dpi e 700dpi.

8 Este tópico é uma adaptação do material: Sidericoudes, O.; Valente, J.A.; Baccarelli, R.M.; Takahashi, T.;Freire, F.M.P.; Prado, M.E.B.B. Aplicativos e Utilitários no contexto educacional I, II, III e IV - ColeçãoInformática para a mudança na educação. Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância.Material a ser publicado.9 O sistema de comunicação também é conhecido como Sistema de Entrada e Saída. Ele é umdispositivo elétrico (hardware).10 Uma polegada corresponde a 2,53 centímetros. 15 polegadas é igual a um quadrado de lado igual a37,93cm.

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A quantidade de páginas impressas por minuto é dada pela abreviatura de páginapor minutos ou ppm. Atualmente os valores oscilam entre 3 a 17 páginas porminuto.

As impressoras diferenciam-se entre si na maneira como realizam a impressão.Podem ser do tipo MMaattrriicciiaall, LLaasseerr e JJaattoo ddee TTiinnttaa. As mais antigas são asimpressoras matriciais e assemelham-se à máquina de escrever elétrica. Possuemuma peça que contém os caracteres alfanuméricos que se movimenta sobre umcarro que desliza sobre a folha de papel. São as de menor preço, mas têm baixadefinição e pouca capacidade de impressão por minuto (na ordem de 300 dpi e3 ppm, respectivamente). O funcionamento das impressoras a LLaasseerr é semelhante adas máquinas de xerocópias. São as mais rápidas e com melhor definição11 (de 8 a16 ppm e de 600 a 700 dpi, respectivamente). O grande problema está no preço. Asimpressoras a laser coloridas ainda são muito caras para o uso doméstico. Asimpressoras a JJaattoo ddee TTiinnttaa, são as mais recentes. Competem em qualidade com alaser, mas perdem em relação a capacidade de impressão. A vantagem daimpressora de jato de tinta é possibilitar impressão colorida com preço acessível.Sua qualidade varia entre 3 a 7 ppm e 300 e 600 dpi, dependendo do modelo.

AA vveezz ddaass ffoottooss,, ssoonnss ee ffiillmmeess

Nos últimos anos, com o avanço da indústria de computadores e do barateamentode seus componentes, novos dispositivos surgiram no mercado. Por exemplo:

KKiitt mmuullttiimmííddiiaa -- é um conjunto de dispositivos formado por microfone,alto-falante, leitores de cd-rom (discos compactados) e, muitorecentemente, câmera de vídeo.

O microfone é utilizado para a gravação de sons; o alto-falante tem a finalidadeinversa, a de permitir ouvir sons armazenados no computador. A câmera de vídeopossibilita capturar imagens e fotos e armazená-las no computador.

LLeeiittoorreess ddee ccdd--rroomm -- este dispositivo permite que dados (arquivos) sejamlidos de cd-rom ou a reprodução de músicas por meio do computador,caso o cd-rom seja de música.

Dentre os dispositivos do kit de multimídia, o leitor de cd-rom é avaliado pela suavelocidade. Quanto mais rápido o cd-rom girar, mais rápido as informações sãotransferidas para a memória RAM e processadas pela CPU. A velocidade é dadapela letra X. Assim, 32X representa que este leitor é 32 vezes mais rápido que oprimeiro que surgiu. Atualmente este valor é o mais veloz, outros valores comunssão: 8X e 24X.

11 Existe uma variedade muito grande de impressora quanto à qualidade e capacidade de impressão.

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LLiiggaannddoo ooss ccoommppuuttaaddoorreess aaoo mmuunnddoo

O MMooddeemm , embora já exista há algum tempo, passou a ser bastantecomercializado ultimamente porque permite ligar o computador aInternet12, via linha telefônica.

Com ele, é possível acessar a Internet e interagir com diversas pessoas einstituições via correio eletrônico ou fac-símile. Este equipamento é indispensávelpara que dois computadores enviem e recebam informações, usando linhatelefônica comum ou celular.

O modem do transmissor converte sinais digitais gerados pelo computador, os bits,em sinais sonoros, para que possam ser transmitidos pelo sistema telefônico. Omodem do receptor faz a operação inversa, transformando os sons em bits.

O principal fator de escolha de um modem é a velocidade de transmissão que édada pela quantidade de bits por segundo que este dispositivo consegue enviar ereceber pela linha telefônica. Por exemplo, 56.6 K, significa que tem a capacidadede enviar e receber na taxa de 56.600 bits por segundos (o símbolo K representamilhares e a unidade é em bits).

Esta característica é importante, pois como está se utilizando uma linha telefônicapara receber ou enviar informação para um outro computador, quanto mais veloz omodem, menor o número de impulso telefônico que deverá ser pago para realizar atroca de informação.

12 A Internet é a rede mundial de computadores.

O cd-rom é outra maneira de armazenar os arquivos, assim como odisco rígido e o disquete. A diferença entre eles é que o cd-rom e odisquete são móveis, enquanto o disco rígido é fixo. O cd-romarmazena muito mais informações que o disquete. O cd-romarmazena 640 Mbytes e o disquete 1.4 Mbytes.

SSccaannnneerr é um dispositivo que tem como finalidade capturar imagens queestão numa folha e enviar para dentro do computador. O processo decapturar a imagem de uma foto e armazená-la em um arquivo é dito dedigitalização.

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Certos modems permitem o envio e o recebimento de dados de equipamento defac-símile. Outros, permitem o envio e recebimento de sinais de voz. Estesaspectos são especificados como FFAAXX e VVOOIICCEE, respectivamente, no modem.

SSiisstteemmaa OOppeerraacciioonnaall -- oo pprriimmeeiirroo ssooffttwwaarree

O Sistema Operacional é um conjunto de pequenos programas e rotinas lógicasque controlam as operações do computador. Sem ele o computador nada mais é doque um amontoado de dispositivos desconectados. O sistema operacional faz otrabalho de mensageiro e tradutor entre o usuário e a máquina. Ele “interpreta”cada solicitação do usuário, comunica-se com os dispositivos e ordena que elesexecutem as operações, como imprimir um documento ou gravar dados no discorígido.

Cada vez que o usuário aperta uma letra no teclado, um impulso elétrico é gerado.Cabe ao sistema operacional reconhecer aquele sinal elétrico como sendo, porexemplo, a letra “a”. Depois de interpretar o impulso, o sistema manda a letra parao monitor, que mostra a letra “a” na tela.

Para imprimir um documento, por exemplo, o sistema operacional manda e recebeimpulsos elétricos da impressora. Esses impulsos funcionam como “perguntas”: sea impressora está ligada, se está funcionando, se tem papel. Depois de fazer asperguntas, repetidas vezes, o sistema envia para a impressora o conjunto de pontosque vão formar as letras.

Para gravar ou acessar dados armazenados em disquete o procedimento é omesmo. O sistema operacional “conversa” com o acionador de disquete para saberse tem disquete, em qual dispositivo está o disquete. Depois disso, localiza oumanda gravar as informações no disquete.

Quando se quer acessar uma informação armazenada no disco rígido, o sistemaoperacional procede da mesma forma. Ele envia as mensagem ao disco para saberse ele está ligado ou se está com algum defeito. Depois de fazer todas aschecagens, o sistema ordena que as cabeças de leitura do disco rígido localizem ougravem as informações.

Como foi explicado, a CPU é o cérebro do computador, é o quecontrola todos os dispositivos. Mas, como se faz para mandar a CPUler as informações do teclado e, depois, fazer com que a CPU, enviepara o vídeo, salve em arquivo, e finalmente envie as informaçõespara a impressora? Para realizar todas estas instruções ocomputador precisa do Sistema Operacional.

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O Sistema Operacional é a parte do computador responsável por torná-lo“amigável”, permitindo que o usuário desconheça o funcionamento (em detalhes)de cada dispositivo.

O Sistema Operacional deve ser o primeiro software a ser instalado ou acionadono computador para que possa ser utilizado. Sem ele, o computador não funciona.Existem atualmente no mercado vários sistemas operacionais: Windows 95,Windows NT, OS/2 e MAC/OS. Todos estes são para computadores pessoais. Osdois primeiros são os mais utilizados no mundo todo e são produzidos pelaMICROSOFT. O sistema operacional OS/2 ou Merlyn é produzido pela IBM. OMAC/OS é produzido pela APLLE. Todos eles têm o mesmo objetivo: controlar amáquina e torná-la mais amigável para o usuário.

AApplliiccaattiivvooss –– SSooffttwwaarree ccoomm ffiinnaalliiddaaddeess eessppeeccííffiiccaass

Suponha que um professor queira que seus alunos elaborem um texto com algumasfiguras e fotos, e depois, imprimam o texto final. Possuir um computador comteclado, monitor, impressora e sistema operacional é suficiente? Não. É necessáriopossuir algo mais. Este algo mais são os software chamados de aplicativos, poiseles são específicos para uma determinada aplicação.

Assim, para fazer um texto, é necessário um aplicativo chamado genericamente deeditor de textos. Existem vários: Word, WordPerfect, Latex, Carta Fácil e outros.Todos eles têm a mesma finalidade: produzir textos. Além do editor de textos énecessário um editor de figuras para criar a figura desejada. Existem várioseditores de figuras: o Paintbrush, PaintShopPro.

Bem, e as fotos? As fotos não são figuras. Figuras são desenhos construídos pormeio do computador. Uma foto é obtida por meio de uma câmera ou máquinafotográfica digital ou até mesmo de um scanner. Neste caso, é preciso umaplicativo que possa "pegar" destes dispositivos as imagens e armazená-las nocomputador. Embora alguns editores de figuras consigam manipular fotos, o idealé que se tenha um aplicativo que seja editor de fotos como AdobePhotoShop ouCorelDraw.

Um computador sem o sistema operacional, é a mesma coisa que umcarro sem motorista. É ele que controla o funcionamento docomputador e possibilita a facilidade de seu uso.

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13

((RRee))ccoonnhheecceennddoo uumm ccoommppuuttaaddoorr......

A oferta de computadores hoje em dia é muito grande. É importante que oconsumidor saiba identificar as principais características da máquina que pretendeadquirir, compatibilizando custo e necessidade. A ilustração abaixo traz algumasinformações importantes:

13 O Access somente faz parte do Office Professional, versão mais completa deste pacote.

Portanto, para realizar a atividade tal como foi proposta estesaplicativos devem estar instalados no computador.

Alguns aplicativos acompanham a instalação do Windows95, como oeditor de texto WordPad e o Bloco de Notas, o editor de desenhosPaint, a Calculadora. Normalmente estes aplicativos encontram-seagrupados na pasta Acessórios que pode ser acessada via opçãoProgramas do botão Iniciar.

O Office, por exemplo, é um conjunto de aplicativos produzido pelaMicrosoft que compreende os seguintes aplicativos: Word, Excel,Powerpoint, Outlook e Access12

.

O computador (hardware), o sistema operacional e os aplicativos(software), permitem a utilização do computador como ferramentaauxiliar de nossas atividades. Pode-se também instalar linguagens deprogramação. Existem muitas, entre elas o Logo, C++, Prolog,Pascal etc.. Os aplicativos devem ser compatíveis com o sistemaoperacional instalado na máquina. Assim se o computador tem osistema operacional MAC/OS o editor de textos, por exemplo, deveser o Word para MAC/OS.

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......vveerriiffiiccaannddoo oo sseeuu ccoommppuuttaaddoorr

Muitas vezes as pessoas utilizam um computador sem conhecer suasespecificidades. Isto acontece muito freqüentemente quando a pessoa não adquiriudiretamente o equipamento. É importante que o usuário saiba reconhecer ascaracterísticas principais do computador a fim de fazer um uso otimizado domesmo (maiores informações sobre o Windows no item Janelas, cliques, botões...o Windows 95).

1. Identificar o modelo da processador (CPU) e quantidade dememória RAM do seu computador.

BBaarrrraa ddee TTaarreeffaa

SSiisstteemmaa GGeerraall Ok

PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee

CCoonnffiigguurraaççõõeess

Marca docomputador

Especificaçãoda CPU

Velocidadeda CPU

Nome e versão doSistema

Operacional jáinstalado

Velocidadede leitura do

cd-romTamanho do monitor

Velocidade detransmissãodo modem

Capacidade dearmazenamento

do HD

Capacidade dearmazenamento da

memória RAM e tipo

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2. Verificar a capacidade do HD - quanto já foi ocupado e quanto está

livre em seu computador.

MMeeuu CCoommppuuttaaddoorr

UUnniiddaaddee CC:: ((sseelleecciioonnaa oo oobbjjeettoo))

PPrroopprriieeddaaddee ((cclliiccaarr ccoomm bboottããoo ddiirreeiittoo ddoo mmoouussee))

GGeerraall Ok

Todos os objetos possuem propriedades. Para visualizá-las selecioneo objeto e clique o botão direito do mouse.

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AA HHIISSTTÓÓRRIIAA DDAA IINNFFOORRMMÁÁTTIICCAA1144

14 Este trecho foi elaborado por Ariane Cristina Rosa e Márcia Maria Deotto

PPrroocceessssaammeennttoo mmaannuuaall

Desde os primórdios das civilizações, ohomem sempre procurou registrar etransmitir seus pensamentos,observações, hábitos e experiências.

Este intercâmbio de informações,ilustrado em antigas cavernas por meiode hieróglifos e pinturas, levaram-norapidamente a esbarrar em suaspróprias limitações, permitindo novasdescobertas e conquistas.

O homem conta tudo o que lhe épossível: dedos, pedras, gravetos,ovelhas. Surge, então, o primeiroinstrumento de cálculo utilizado emoperações simples como soma esubtração e que até hoje é utilizado: oÁbaco.

Ele apareceu por volta de 3000 AC naBabilônia. O Ábaco é um instrumentoconstituído por uma armação demadeira com fios amarrados de umlado ao outro. Entre os fios sãopassadas pequenas pedras de calcário,os Calculis – pedras de um colar.

Aos fios e seus respectivos Calculis sãoatribuídos valores, como: unidades,dezenas, centenas etc..

O cálculo é processado pelodeslocamento dos Calculis de um ladopara o outro, lendo então o totalacumulado (soma) ou o restante(subtração).

Durante muito tempo, os dez dedos e oÁbaco pareceram suficientes para asnecessidades de cálculo da humanidade,mas no século XVII, a Matemática emparticular, demonstrou um tremendoprogresso e os cálculos se mostraramtão elaborados que a busca pormáquinas de calcular mais sofisticadastornou-se prioridade básica.AAss ffaammoossaass ccaallccuullaaddoorraass

No século XVII (1642), Blaise Pascal,cientista e filósofo, com apenas dezoitoanos de idade inventou a primeiramáquina calculadora. Seu objetivo eraque a máquina realizasse as quatrooperações básicas, todavia ela só faziasomas e subtrações.

A Pascaline como foi denominada, eraconstituída por um certo número derodas dentadas, de modo que, ao serodar dez dentes da primeira roda, umdente da segunda avançava. Dizem queforam vendidas de 10 a 15 máquinas e,quem diria, até algumas cópias piratas.

Em 1694, Wilhelm Von Leibnizinventou uma máquina que além dasduas operações, também multiplicava edividia, tornando-se a antecessora diretadas máquinas de calcular manuaisutilizadas atualmente.

Leibniz tinha um objetivo maisambicioso. Para ele, a máquina nadamais era do que uma ponte entre oenunciado de um problema e a suaresolução.

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Outra personalidade, o inglês CharlesBabbage, teve seu mérito na história dacomputação - resultado de suacolaboração no projeto básico decomputadores.

Duas de suas principais contribuições,realizadas na primeira metade doséculo XIX, foram a Máquina deDiferenças capaz de resolver equaçõesdiferenciais de segunda ordem e aMáquina Analítica que deixou comoherança cinco conceitos cruciais dedados, um processador, uma unidade decontrole para direcionamento de tarefase um dispositivo de saída.

Babbage só não foi mais adianteporque na época faltavam recursossuficientes para que ele pudesseconcluir sua tão sonhada máquina.

Babbage é considerado hoje como oPai da Computação.

Em 1886, Herman Hollerith teve aidéia de usar cartões para armazenar etransportar informações - método quefoi usado para tabular o resultado docenso norte-americano de 1890 e quesobrevive até os dias atuais. Em 1924,depois de vários mandatos, a empresade Hollerith tornou-se a InternacionalBusiness Machines (IBM).

OO PPRRIIMMEEIIRROO CCOOMMPPUUTTAADDOORR

EELLEETTRROOMMEECCÂÂNNIICCOO

Em 1944, com a necessidade de seefetuar cálculos balísticos, a equipe doprofessor Alken, da Universidade deHavard, com a ajuda da IBM,

construíram o primeiro computadoreletromecânico – o Mark I.

Este computador pôde ser construídograças a grandes avanços obtidos noscampos da eletricidade – surgimentodos dispositivos eletro-mecânicos(relês).

Durante 15 anos foi utilizado emcálculos astronômicos, embora tenhasido logo, substituído peloscomputadores seguintes,exclusivamente eletrônicos.

Ficha Técnica do MARK I

Composto de 760.000 peças e 800 kmde fios. Efetuava uma operação desoma em 0,3 segundos, multiplicaçãoem 0,4s, divisão em 1,0s, todasbastante seguras.

OO PPRRIIMMEEIIRROO CCOOMMPPUUTTAADDOORR

EELLEETTRRÔÔNNIICCOO –– 11ªª GGEERRAAÇÇÃÃOO

Em 1945, surgiu o ENIAC (EletronicNumeric Inegrator and Calculator),primeiro computador eletrônico. Ele foiiniciado pela Universidade daPensilvânia e desenvolvido em segredopelo departamento de material deguerra do exército dos EUA.

Este computador marcou a PrimeiraGeração de Computadores,caracterizado pelas VálvulasEletrônicas como componente básicodos circuitos.

Ficha Técnica do ENIAC

Era composto por 18.000 frágeisválvulas, interligadas poraproximadamente 300 km de fios.

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...compreendendo o computador

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Consumia 200 KW de pôtencia, sendoque pelo menos uma válvula queimavaa cada 5 minutos. Atingia altastemperaturas durante o seufuncionamento, obrigando seusoperadores, no mínimo cinco,manterem-se a distância.

Pesava cerca de 30 toneladas e eracapaz de realizar 5.000 adições porsegundo. Muito mais rápido do que oMark I.

OO PPRRIIMMEEIIRROO BBUUGG

Em 1945, Grace Hopper encontrou oprimeiro bug (inseto, em inglês) decomputador. Um inseto morto, preso aum relê, causava um erro durante aexecução do programa. A partir deentão, quando a máquina parava defuncionar e se tentava corrigir oproblema, começou-se a dizer que seestava fazendo um debugging docomputador. O termo passou a serusado, posteriormente, na área desoftware com relação a erros deprogramação.

SSEEGGUUNNDDAA GGEERRAAÇÇÃÃOO

Em 1957, o uso dos transistores marcouo início da segunda geração decomputadores, oferecendo maiorprecisão e velocidade que as válvulas.

Como o transistor é baseado naspropriedades semicondutoras de algunselementos: o Germânio e o Silício, essaversão da válvula em estado sólido(sem meio gasoso ou vácuo entre osseus componentes), apresentouinúmeras vantagens em sua aplicação.

Entre elas podemos citar:

Tamanho reduzido, permitindo suamontagem em placas e circuitosimpressos.

Maior velocidade de operação. Menor consumo de energia. Menor dissipação de calor. Mais barato.

TTEERRCCEEIIRRAA GGEERRAAÇÇÃÃOO

Por volta de 1960, surgem os CircuitosIntegrados – também conhecidos porchip – um dispositivo eletrônico noqual mais de um transistor é fabricadoem uma única peça de materialsemicondutor.

Com o desenvolvimento de técnicasavançadas de minituarização, abriram-se as portas para a fabricação doscomputadores pessoais.

QQUUAARRTTAA GGEERRAAÇÇÃÃOO

Em 1980, viu-se uma explosão dointeresse por computadores pessoais(PCs), contribuindo ainda mais para odesenvolvimento de novas tecnologias.Foi então que a IBM lançou osmicrocomputadores. Para acompanharsua nova máquina, a IBM fechou umacordo com a empresa de Bill Gatesque passaria a fornecer o sistemaoperacional para os PCs, o bom e velhoDOS.

A partir daí, foram só inovações. Em1983, a Microsoft anunciou o Windowspara a IBM. E o que a IBM fez? Nãoaceitou!!!

Dois anos mais tarde, Gates lançou oWindows 1.0 e construiu o seu império.Vieram, então, novas gerações deprocessadores – 286, 386, 486,Pentium, - outras versões do Windowscom o intuito de tornar o computadormais rápido e de fácil interação.

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...compreendendo o computador

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GGEERRAAÇÇÃÃOO OONN--LLIINNEE

Em 1995, veio à tona a era on-line. AInternet, que desde os anos 60 já estavapresente na universidades e nasagências governamentais norte-americanas, torna-se realidade tambémpara outros usuários.

Atualmente, encontramos máquinasdestinadas à Inteligência Artificial, quesubstituem trabalhos humanos.Encontramos os Sistemas Especialistasque agem como um especialista,diagnosticando doenças e dando asolução ao problema. Sem falar dosRobôs que cortam grama e trabalhamna linha de montagem de automóveis.

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O Windows 951 foi desenvolvido para empresas e usuários domésticos e é hoje osistema operacional mais utilizado. Apresenta uma interface gráfica que possibilitauma interação amigável entre usuário e computador e permite acessar váriosaplicativos.

Como já foi dito o sistema operacional de um computador tem por finalidadecontrolar e permitir a operação da máquina. Basta ligar o computador eautomaticamente o Windows 95 será executado.

Por meio de ícones, janelas, e botões, o usuário terá acesso a um ambiente detrabalho padrão. Isto significa que todo aplicativo compatível com o Windows 95faz uso de uma interface gráfica similar facilitando a aprendizagem dos diferentesaplicativos.

Diz-se que o Windows 95 é um sistema operacional multitarefa, isto é, permite quemais de um aplicativo seja usado ao mesmo tempo facilitando a migração de umpara o outro de acordo com a necessidade do contexto de utilização.

Assim, pode-se escrever um documento no Word e quase que simultaneamente,realizar uma busca na Internet. Pode-se obter várias dicas sobre como operar oWindows 95 na janela Bem-vindo. A exibição desta janela é opcional mas podeser muito útil aos usuários novatos.

AApprreesseennttaannddoo oo DDeesskkttoopp ddoo WWiinnddoowwss 9955

Ao ligar o computador, imediatamente o Windows 95 será inicializado e apareceráa janela principal do sistema operacional2.

Para ligar o computador basta apertar o botão LLiiggaa//DDeesslliiggaa da CPU. Esta janela édenominada de DDeesskkttoop ou área de trabalho e poderá ser configurada de acordocom as preferências e necessidades do usuário.

Na figura a seguir pode-se visualizar alguns ícones que têm funções específicas,além do cursor do mouse e do botão do menu IInniicciiaarr.

1 A configuração mínima desejável de um computador para se obter um bom desempenho do Windows95 éum 486 com 8Mb de RAM. 2 Caso a janela Bem-vindo esteja ativada ela aparecerá sobre a janela principal.

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Este botão localiza-se na parte inferior esquerda do monitor denominada BBaarrrraa ddeeTTaarreeffaass. Esta barra é bastante útil porque mostra os diversos software que podemestar abertos simultaneamente, facilitando a alternância entre as tarefas.

Visualização do conteúdo de seu computador e gerenciamento dosarquivos.

Visualização dos recursos disponibilizados na rede, caso o computadorutilizado esteja ligado a uma rede local.

Armazena temporariamente os arquivos excluídos, podendo ser utilizadapara recuperação dos mesmos.

ÍÍccoonnee é o nome dado a um pequeno símbolo que representa um documento, umprograma, um comando etc. e que se localiza na janela do Windows.

O CCuurrssoorr do mouse pode ser posicionado sobre o ícone ou botão desejado,assumindo diferentes formatos, por exemplo, uma seta, uma ampulheta, um traçovertical.

Ícones

Botão do menu Iniciar

Cursor do Mouse

Barra de tarefas

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...compreendendo o computador

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CClliiccaarr o mouse corresponde ao movimento de apertar e soltar seu botão, paraexecutar uma operação. Geralmente, utiliza-se o botão esquerdo do mouse paraclicar. Esta operação permite abrir arquivos, ativar funções etc.. O botão direito éacionado sempre que se deseja obter informações. Ao clicá-lo aparece um menu deopções.

Pode-se clicar o mouse apenas uma vez ou duas vezes em seguida, bem rápido(duplo clique), dependendo da ação desejada.

Além disso, pode-se aarrrraassttaarr o mouse. Para tanto, é necessário:

ppoossiicciioonnaarr oo ccuurrssoorr ddoo mmoouussee ssoobbrree oo oobbjjeettoo

mmaanntteerr oo bboottããoo eessqquueerrddoo ddoo mmoouussee pprreessssiioonnaaddoo

aarrrraassttaarr oo oobbjjeettoo aattéé aa ppoossiiççããoo ddeesseejjaaddaa

ssoollttaarr oo bboottããoo ddoo mmoouussee..

CClliiccaannddoo oo bboottããoo IInniicciiaarr

Clicando sobre o botão Iniciar aparecerá um menu de opções, passível de serconfigurado pelo usuário.

Basicamente, o usuário poderá executar os programas que estiverem instalados nocomputador, selecionando a opção Programas; acessar documentos anteriormenteabertos, através da opção Documentos, configurar seu microcomputador,utilizando Configurações; localizar pastas e arquivos que não sabe onde seencontram, através de Localizar, obter informações sobre o sistema operacionalcom a opção Ajuda, desligar o computador, selecionando Desligar.

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Todas estas opções são auto-explicativas, isto é, geralmente o sistema abre umajanela que contém instruções para que o usuário possa operá-la com segurança.

Por exemplo, para desligar o computador de forma segura o usuário deve clicar nobotão Iniciar da Barra de Tarefas e, em seguida, escolher o item de menuDesligar.

Ao clicar em Desligar, a janela do Windows se escurecerá e a janela abaixo serámostrada. Para desligar, clicar no botão Sim e aguardar a mensagem "Seucomputador pode ser desligado com segurança". Em seguida, pressionar obotão LLiiggaa//DDeesslliiggaa na CPU.

CCoonnffiigguurraannddoo uumm ccoommppuuttaaddoorr

Como já foi dito a janela principal do Windows é também denominada de desktop,que em inglês significa “mesa de trabalho”. Este nome é proposital.

O Windows oferece uma série de recursos para que o usuário personalize seuambiente de trabalho de acordo com suas preferências e necessidades.

Por exemplo, em casa ou na escola, procuramos deixar sobre a nossa mesa osobjetos que frequentemente usamos: canetas, grampeadores, papéis, calculadoraetc..

Analogamente, a janela principal do Windows pode exibir ícones e/ou conterbotões que acessem rapidamente os programas mais utilizados pelo usuário.

É muito importante desligar o computador corretamente; casocontrário corre-se o risco de:

• perder informações gravadas;• danificar a máquina.

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Além da praticidade com que organizamos nosso desktop, devemos levar emconsideração também o fator estético (planejamento de cores, seleção eposicionamento dos objetos) e o modo como o usuário lida com seu ambiente detrabalho (velocidade com que usa o mouse, legibilidade das letras etc.).

A configuração do computador é feita por meio da opção Iniciar, itemConfigurações.

A opção Painel de Controle permite a maior parte das configurações,relacionadas a estética e ao modo como se utiliza os dispositivos.

A opção Impressoras permite adicionar e/ou remover impressoras bem comoverificar o status de trabalho das mesmas3.

A Barra de Tarefas, como o nome diz, permite configurá-la. Esta barra localiza-se na parte inferior da janela e contém o botão Iniciar.

3 Esta mesma opção pode ser um dos itens do Painel de Controle.

Quando um programa, documento ou janela, são abertos é exibidoum botão na barra de tarefas. Observando a barra de tarefas pode-sesaber quais os programas que estão abertos naquele momento eativando um ou outro botão exibido na barra pode-se alternarrapidamente entre eles.

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É através do PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee que se altera as configurações de hardware,software, de cores, de janela etc.. Cada ícone desta janela é responsável pelaconfiguração de um item. Alguns exemplos:

Permite a instalação de um novo hardware. Para auxiliar a instalação pelousuário é aberto um Assistente.

Além de permitir a adição e remoção de programas e componentes doWindows, gera um disco de inicialização para ser utilizado quandoocorrer algum problema ao iniciar o Windows.

Altera a forma como alguns programas exibem e classificam datas,horas, moedas e números.

Altera as configurações de data, hora e fuso horário.

Permite a visualização das fontes instaladas no computador e ainstalação de novas fontes.

Abre a janela de controle de impressoras.

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Permite a instalação do modem. Para auxiliar a instalação pelo usuário éaberto um Assistente.

Permite configurar o seu mouse; algumas das opções são:Destro/Canhoto, velocidade de duplo clique e do ponteiro do mouse,exibição de rastro etc..

Permite configurar Áudio, Vídeo, MIDI4, Música de CD eDispositivos de Multimídia.

Permite a configuração das opções de rede como: os dispositivos queestão instalados, a identificação do microcomputador e controle deacesso.

Altera senhas do Windows.

Configura os sons utilizados no Windows, como: de inicializar oWindows, de envio de uma mensagem de erro etc..

Configura a velocidade de repetição de caracteres, idioma e tipo doteclado.

Configura sua Área de Trabalho: Segundo Plano, Proteção de Janela,Aparência etc..

4 A sigla MIDI significa Musical Instrument Digital Interface é um padrão de comunicação de dados quepossibilita a transferência de informação entre instrumentos musicais, placas de som e computadores.

Na configuração destro/canhoto, a ordem dos botões é alterada,sendo muito útil para usuários canhotos. Para iniciantes, a definiçãoda velocidade do mouse e do duplo clique são bastante importantes.

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A janela de configuração das Propriedades da BBaarrrraa ddee TTaarreeffaass possui duas guias.A primeira, Opções de Barra de Tarefas, permite alterar a aparência da barra detarefas. Veja as opções na janela a seguir.

A segunda guia, permite personalizar o menu Iniciar, podendo-se Adicionar eRemover programas além de poder Limpar o conteúdo da opção Documentos nabarra de tarefas, como pode ser visto a seguir.

Nem todos estes ícones poderão estar presentes na instalação doWindows. Há pequenas variações, como o desenho do ícone; mas emgeral, são estes os controles que estarão disponíveis no Painel deControle.

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...compreendendo o computador

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PPeerrssoonnaalliizzaannddoo oo sseeuu ccoommppuuttaaddoorr......

Como já foi dito, provavelmente cada usuário possui um estilo próprio de trabalho.Por esta razão, o Windows95 oferece uma série de recursos para que a utilizaçãodo computador possa ser personalizada tanto em relação a estética quanto emrelação à facilidade de manuseio dos dispositivos e localização geográfica dousuário.

1. Configurar o mouse: botões, ponteiro e movimento:

Modificar as configurações do computador pode ocasionar problemasno seu funcionamento. Caso tenha dúvida na nova configuração,consultar a Ajuda ou escolher a opção cancelar.

aa BBaarrrraa ddee TTaarreeffaass

PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee

CCoonnffiigguurraaççõõeess

MMoouussee eessccoollhheerr aa ccoonnffiigguurraaççããoo ddeesseejjaaddaaee cclliiccaarr OOKK

Guias

Destro/canhoto

Ajuste develocidade

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...compreendendo o computador

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2. Acertar a Data e Hora do computador:

3. Alterar o Segundo Plano do Vídeo:

aa BBaarrrraa ddee TTaarreeffaass

PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee

CCoonnffiigguurraaççõõeess

ccoonnffiigguurraarr ddaattaa ee hhoorraaddeesseejjaaddaa ee cclliiccaarr OOKKDDaattaa ee HHoorraa

ccoonnffiigguurraarr sseegguunnddoo ppllaannooddeesseejjaaddoo ee cclliiccaarr OOKK

aa BBaarrrraa ddee TTaarreeffaass

PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee

CCoonnffiigguurraaççõõeess

VVííddeeoo

Padrão desegundo plano

Papel deParede

Guias

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...compreendendo o computador

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4. Alterar a velocidade do teclado e configurá-lo para o português doBrasil:

aa BBaarrrraa ddee TTaarreeffaass

PPaaiinneell ddee CCoonnttrroollee

CCoonnffiigguurraaççõõeess

ccoonnffiigguurraarr vveelloocciiddaaddeeee iiddiioommaa ddeesseejjaaddoosscclliiccaarr OOKK

TTeeccllaaddoo

Configurações deVelocidade

Configurações deIdioma

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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OO qquuee éé uumm GGeerreenncciiaaddoorr ddee AArrqquuiivvooss??

É um programa que auxilia a organização dosarquivos criados por meio de diferentesaplicativos. Tomaremos como exemplo oGerenciador de Arquivos conhecido pelonome de Windows Explorer, versão 97,utilizando o Sistema Operacional Windows95.

O Gerenciador de Arquivos é o meio pelo qual pode-se organizar e visualizartodos os arquivos e programas contidos no computador.

Ele nada mais é do que a estrutura de diretórios do computador, ou seja, onde cadacomponente está localizado e armazenado.

Quando visualizamos toda esta estrutura, podemos observar que há sempre umlugar reservado para cada programa, aplicativo ou arquivo.

Esta estrutura pode ser comparada com a de um arquivo físico, porexemplo. Em um arquivo deste tipo, há diversas gavetas, quepodem ser os diretórios do gerenciador; em cada gaveta háinúmeras pastas, que podem ser os subdiretórios; e dentro daspastas, encontramos diversos ofícios ou documentos, que podemser comparados aos arquivos do gerenciador.

Dependendo do contexto de utilização, esta estrutura de organização de diretóriospode variar. Um computador pode ser utilizado para diversas finalidades: para usopessoal (onde somente um usuário manipula arquivos), para uso de muitas pessoas(como no caso de uma empresa, por exemplo) etc..

Quando o computador é compartilhado por um grande número de pessoas, hánecessidade de se fazer uma estrutura detalhada, de tal forma que, quando ousuário desejar encontrar determinado arquivo, vá direto ao que está procurando.

Para melhor entendimento, veja-se o exemplo de uma escola fictícia, onde todos osalunos fazem uso dos computadores da escola.

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Para facilitar a organização dos arquivos, foi criada uma estrutura de diretórios nodriver C: do computador.

O diretório principal recebeu o nome do colégio (Colégio Aprender). Dessaforma, todos os usuários deste colégio devem saber que os arquivos criados poreles devem ficar neste diretório.

Como o colégio possui diversas classes de alunos, foram criadas pastas, uma paracada classe:

Como sabemos, em cada série os alunos cursam determinadas disciplinas. Paratanto, foram criadas novas pastas para disciplinas:

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Assim, quando for criado um determinado arquivo, este já tem seu local certo paraser guardado.

Cada aluno da Série A por exemplo, pode criar sua própria pasta em cada uma daspastas que se referem às diferentes disciplinas.

Assim se o aluno Rafael da Série A fizer um trabalho de Ciências, por exemplo,este arquivo deverá ser salvo dentro da sua pasta pessoal naquela determinadadisciplina:

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Para se nomear um arquivo, deve-se levar em conta alguns critérios:

número de caracteres: os nomes não devem ser muito longos

caracteres especiais: não podem conter nenhum dos caracteresabaixo:

\ / : * ? “ < > |

facilidade: o nome do arquivo deve ser simples de modo quepossa ser lembrado facilmente e ter alguma relação com o seuconteúdo.

Por outro lado, se o computador é utilizado somente para fins particulares, ou seja,se é um computador pessoal, esta estrutura, provavelmente, deverá ser menoscomplexa ou bem menos detalhada.

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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CCoonnhheecceennddoo oo GGeerreenncciiaaddoorr ddee AArrqquuiivvooss

A JJaanneellaa PPrriinncciippaall pode ser fechada, maximizada e minimizada. A figura abaixomostra a janela principal do Windows Explorer:

A BBaarrrraa ddee MMeennuuss mostra os menus do aplicativo tais como: Arquivo, Editar,Exibir, Exibir, Ferramentas e Ajuda. Cada uma dessas opções exibe uma listade recursos.

A janela do Explorer é dividida em duas partes. Do lado esquerdo pode-se ver asunidades de disco e as pastas existentes. Do lado direito são mostrados osdocumentos guardados na pasta selecionada no lado esquerdo.

Estruturade pastas

PastaSelecionada

Barrade Menus

Barra de Título

Barras de Rolagem

Pastas localizadas dentro dapasta MSOffice, selecionada

na estrutura de pastas.

Botões

DetalhesBarra de Status

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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O menu Ajuda fornece tópicos que podem auxiliar o desenvolvimentode determinadas tarefas. Ao clicar este item, localizado na Barra deMenus, aparecerá uma janela com opções e tópicos para consultas.Além de consultas, o Ajuda permite, também, imprimir o itemdesejado.

Veja abaixo:

Cada documento possui um ícone, situado à esquerda do seu nome, que representao aplicativo no qual foi criado, como exemplificado a seguir:

Ícone do Editor deTextos Word

Ícone do Editor deDesenhos Paint

Pasta Dataselecionada

Barra destatus

Documentos contidosna pasta Data

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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As BBaarrrraass ddee FFeerrrraammeennttaass do aplicativo podem ser mostradas na janela por meiodo menu Exibir, item Barra de Ferramentas.

O primeiro campo apresenta o Diretório ou Pasta que está aberto no momento. Obotão ao lado permite percorrer a estrutura de diretórios, um nível acima do atual.

Esse conjunto de botões permite, respectivamente, Mapear Unidade de Rede eDesconectar Unidade de Rede. Estas duas opções são muito utilizadas emambientes compartilhados de redes de computadores.

É possível Recortar, Copiar e Colar objetos no Gerenciador de Arquivos. Esseconjunto de ferramentas permite realizar estas tarefas, utilizando o primeiro, osegundo e o terceiro botões, respectivamente.

As alterações feitas mais recentemente no arquivo são armazenadas peloGerenciador e podem ser Desfeitas, através do primeiro botão. O segundo,permite Excluir um arquivo ou pasta. O terceiro exibe as Propriedades, comopor exemplo: tipo, nome, tamanho, pasta, localização etc. de determinado arquivoou pasta.

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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A BBaarrrraa ddee SSttaattuuss do aplicativo mostra a situação ou status de determinadoarquivo ou pasta.

Para visualizar o status, deve-se selecionar o diretório desejado.

A Barra de status apresentará a quantidade de pastas ou subpastas contidas nodiretório selecionado, a quantidade de bytes e a localização principal do diretório.

Suponha-se que seja necessário CCrriiaarr ppaassttaass no Winchester do computador, paraarmazenar documentos do Word. Para tanto, deve-se:

Selecionar a unidade de disco C:. Em seguida, no menu Arquivo, clicar sobre oitem de menu Novo e selecionar o item Pasta:

Este conjunto de botões permite configurar os modos de exibição da estrutura dediretórios na janela. O primeiro possibilita visualizar os arquivos ou pastas em formato deÍcones Grandes e o segundo, em Ícones Pequenos. O terceiro mostra os nomes dosarquivos ou pastas um abaixo do outro em formato de lista. O último, exibe também osDetalhes, ou seja, tamanho, tipo, data da última modificação etc..

Barra destatus

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Verificar na parte direita da janela uma nova pasta chamada NovaPasta. Levar ocursor até ela e digitar um nome qualquer, por exemplo, Diversos.

Veja:

Digitar nome da nova pasta

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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A pasta Diversos pode conter inúmeros arquivos ou subpastas. Porém, este nomenão especifica o tipo de arquivo que ela contém. Assim, é muito mais difícillocalizar um arquivo ou uma pasta.

Não há critérios para a nomeação de arquivos ou pastas. O mais importante é afacilidade para localizá-los, posteriormente.

Esta pasta, neste caso, é destinada a textos do aplicativo Word, então seriaconveniente nomeá-la com um nome tipo TextosWord.

Para RReennoommeeaarr a pasta Diversos, selecionar a pasta a ser renomeada. Em seguida,no menu Arquivo, clicar sobre o item de menu Renomear:

Digitar TextosWord sobre a palavra Diversos. Pronto. A pasta já está renomeada:

Pasta Diversos

Selecionaropção

Renomear

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Observe que os comandos Recortar e Colar, movem o documento deum local para o outro, enquanto que os comandos Copiar e Colar,permitem que sejam feitas cópias para outros locais.

Para CCooppiiaarr uumm ddooccuummeennttoo ppaarraa oo ddiissqquueettee:

Supondo que exista um documento, tipo relatório, denominado Rel_Bim1 (o quetraduz Relatório do primeiro bimestre), e que este deva ser copiado para umdisquete. Para copiá-lo, inserir o disquete no driver A:. Selecionar o documento a sercopiado. Clicar no botão Copiar, na barra de ferramentas.

Em seguida, indicar o local onde o documento será copiado. Para isso, clicar nacaixa de seleção e selecionar Disco Flexível de 3½ (A:).

Clicar no botão Colar, na barra de ferramentas. Para verificar se a operação foiefetivada, clicar duplamente sobre o driver do disquete.

Seleçãode Drivers

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Para AAppaaggaarr um documento:

Supondo que o Winchester esteja muito cheio, pode ser necessário fazer uma“limpeza” de tempos em tempos. Por exemplo, estamos no 2º semestre e orelatório do 1º semestre já foi enviado para a Secretaria de Educação e pode serdescartado.

Antes mesmo de se iniciar o processo de deleção ou exclusão de arquivos, deve-severificar se existem cópias destes arquivos em disquetes. É sempre aconselhávelfazer cópias ou backups em disquetes.

Para se excluir, selecionar o arquivo ou a pasta. Em seguida, no menu Arquivo,clicar sobre o item de menu Excluir:

Selecionar opçãoExcluir

Page 103: O computador em sala de aula: articulando saberes

Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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O Gerenciador perguntará se realmente deseja excluir determinado arquivo oupasta. Selecionar Sim.

Para verificar se houve mesmo liberação do espaço em disco, clicar no driver C: eobservar se o arquivo não está mais disponível.

Para verificar área livre dos drives:

Após selecionar a unidade desejada, escolher no menu Arquivo, o itemPropriedades:

A janela Propriedades de (C:), por exemplo, será aberta:

Espaço livreEspaço ocupado

Representaçãográfica da

proporção árealivre/ocupada

Selecionar driver C:

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Gerenciador de Arquivos Ferramenta

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Para remover somente alguns arquivos da Lixeira, deve-se manterpressionada a tecla CTRL, clicar em cada arquivo que desejarremover e, em seguida, clicar em Excluir, no menu Arquivo.Para abrir um arquivo que esteja na Lixeira, arrastar o ícone até aárea de trabalho e, em seguida, clicar duas vezes sobre ele.

Ao restaurar um arquivo que estava originalmente localizado em umapasta excluída, esta pasta será recriada e o arquivo será recuperadodentro dela.Para recuperar vários arquivos de uma vez, manter pressionada atecla CTRL, clicar em cada arquivo que desejar recuperar e, emseguida, clicar em Restaurar, no menu Arquivo.

Nesta janela é possível verificar o espaço já utilizado no disco e o espaço livredisponível para ser futuramente utilizado e a capacidade total de armazenamentodo Winchester.

Quando houver necessidade de liberar espaço do disco, deve-se procurar verificarse existem arquivos que podem ser excluídos do computador, ou seja, salvos emdisquetes e retirados da unidade C:.

Outra possibilidade para liberar espaço é deletar os arquivos que vão seacumulando na LLiixxeeiirraa e que já foram, em algum momento, descartados pelousuário.

Para tanto, clicar na opção Lixeira. No menu Arquivo, clicar em Esvaziarlixeira.

Caso algum arquivo tenha sido removido erroneamente, é possível recuperá–lo.Para tanto, deve-se clicar no arquivo que se deseja recuperar. No menu Arquivo,clicar em Restaurar.

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Editor de Textos Ferramenta

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OO qquuee éé uumm EEddiittoorr ddee TTeexxttooss??

Um Editor de Textos tem como funçãocriar e editar textos. Tomaremos comoexemplo o Word, versão 97, utilizando oSistema Operacional Windows 95.

CCoonnhheecceennddoo oo EEddiittoorr ddee TTeexxttooss

A JJaanneellaa PPrriinncciippaall pode exibir o documento que está sendo utilizado pelo usuário,bem como diferentes tipos de barras de ferramentas disponíveis no Aplicativo.Esta janela pode ser fechada, maximizada, minimizada e restaurada. A figuraabaixo mostra a janela principal sem documento aberto e sem barras deferramentas.

Indicação de Númerode Páginas e Seção

Posição do cursor indicadaem linha e coluna

Barra de Título

Botão Maximizar/ Restaurar Botão Fechar

Botão Minimizar

Barra deMenus

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Editor de Textos Ferramenta

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A ÁÁrreeaa ddee TTrraabbaallhhoo é exibida em uma janela, que também pode ser fechada,maximizada, minimizada e restaurada, assim como a Janela Principal doAplicativo. A Área de Trabalho eqüivale ao documento que está sendo utilizadopelo usuário. A figura abaixo mostra um documento em branco.

As BBaarrrraass ddee FFeerrrraammeennttaass do aplicativo podem ser mostradas na janela edisponibilizadas por meio do menu Exibir, item Barra de Ferramentas.

Para facilitar o trabalho, pode-seescolher as ferramentas que serãoutilizadas no desenvolvimento de umdocumento específico.

As mais utilizadas são as que estão

marcadas pelo símbolo , como mostraa figura ao lado.

Cursor

Réguas

Barra deFerramentas

Padrão

Botões Minimizar, Maximizar,Restaurar e Fechar

Barrade

FerramentasFormatação

Barra de Título da Janela daÁrea de Trabalho

Área de TrabalhoBarra de Ferramentas

DesenhoBarras deRolagem

Barra deMenus

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Editor de Textos Ferramenta

97

A barra de ferramentas PPaaddrrããoo possui recursos para abertura de um novodocumento, abertura de um documento existente, gravação, impressão,visualização de um documento a ser impresso, verificação ortográfica, recortar,copiar, colar etc.. Todas estas ferramentas também podem ser acessadas por meiode diferentes opções da Barra de menus.

A seguir apresentaremos os conjuntos de ferramentas:

Esse conjunto permite começar um Novo documento, Abrir um documentogravado e Salvar um documento que está sendo trabalhado no momento.

Para Imprimir, Visualizar impressão e verificar Ortografia e gramática,utilizar esse conjunto de botões.

É possível Recortar, Copiar e Colar objetos em Editores de Textos. Esseconjunto de ferramentas permite realizar as tarefas, utilizando o primeiro, osegundo e o terceiro botão respectivamente.

O quarto botão, Pincel, permite copiar o formato do texto ou objeto selecionado eaplicar no objeto ou texto que for clicado. Para executar essa tarefa, selecionar otexto ou objeto que deseja copiar a formatação, clicar uma vez no Pincel e clicarno objeto que deseja formatar.

As alterações feitas mais recentemente no documento são armazenadas pelo Worde podem ser desfeitas ou refeitas. Para tanto, basta clicar no primeiro botão ou nosegundo, respectivamente.

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Editor de Textos Ferramenta

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A barra de ferramentas FFoorrmmaattaaççããoo possui recursos que possibilitam alterar o tipo,tamanho, cor etc. dos textos e serão tratados individualmente, a seguir:

A primeira opção, da esquerda para a direita desse conjunto, permite escolher omodelo do documento a ser gerado, ou mesmo formatar partes do documento deacordo com o modelo. A segunda opção permite escolher o tipo de fonte (letra) aser utilizada e a última opção permite selecionar o tamanho da fonte. Paraexemplificar, selecionamos o modelo Normal, na fonte Times New Roman, notamanho 12.

Esse outro conjunto é utilizado para formatar o texto em Negrito, Itálico e/ouSublinhado, respectivamente.

Esse conjunto permite Alinhar à esquerda, Centralizar, Alinhar à direitae Justificar o texto no documento, como mostrado nos botões.

Através desses, é possível inserir Numeração e Marcadores em tópicos de umtexto. As outras opções permitem Diminuir e Aumentar o recuo de uma palavra,frase ou texto.

Permite inserir Borda externa, Realçar e alterar a Cor da fonte, respectivamente.

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Editor de Textos Ferramenta

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A barra de ferramentas DDeesseennhhoo possui recursos para manipulação de figuras,caixas de texto, linhas, cores e várias opções relacionadas.

O item de menu Desenhar contém diversas opções que possibilitam a formataçãode desenhos (agrupar e desagrupar objetos, alinhar ou distribuir, girar ou inverteretc.). A seta, ao lado da opção Desenhar, possibilita selecionar algum tipo deobjeto na janela ativa. A próxima opção proporciona girar livremente algumobjeto.

O item de menu AutoFormas contém novas opções de desenhos, com formas pré-definidas (linhas, setas, textos explicativos etc.). As opções seguintes possibilitamdesenhar linhas, setas, retângulos e elipses.

A primeira opção desenha uma caixa de texto para que você possa adicionar seutexto e movê-lo, conforme necessário e a segunda permite a formatação de textosno Clip-art.

Estas três opções possibilitam adicionar, modificar ou remover a cor e estãorelacionadas, respectivamente, com o preenchimento, linha e fonte do objeto.

As três primeiras opções possibilitam, respectivamente, alterar a espessura, o tipoe o formato de uma linha. As demais, proporcionam aplicar sombra e dimensões(3D) ao objeto.

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Editor de Textos Ferramenta

100

Consulte o item Ajuda na Barra de menus sempre que surgir dúvida.

As BBaarrrraass ddee RRoollaaggeemm do Word deslocam o documento, dependendo da barra edireção escolhidas, clicando nos botões com setas simples. As setas duplasavançam ou voltam uma página.

Foram apresentadas as principais funções do aplicativo Word. Há, no entanto,uma série de outras funções que permitem formatações diferentes, tais como:colunas, tabelas, notas, cabeçalhos, desenhos, inserção de figuras, paginação, entreoutras, e que possuem funcionamento análogo ao dos recursos até aqui mostrados.

Certamente, o conhecimento de outras funções favorece a elaboração dedocumentos mais adequados aos objetivos que o usuário busca atingir e abre novaspossibilidades de utilização do aplicativo.

Um documento produzido via computador precisa ser armazenado em disquetee/ou Winchester, para que o usuário possa ter acesso a ele em outras ocasiões.Dessa maneira, o documento pode ser modificado, copiado e/ou impresso.

Para SSaallvvaarr um documento do Word, clicar no menu Arquivo, no item de menuSalvar como...:

As RRéégguuaass vertical e horizontal também fazem parte da Área de trabalho eservem para indicar o tamanho da área a ser impressa e também como guiapara verificar a área ocupada pelo texto.

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Editor de Textos Ferramenta

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Aparecerá uma janela de diálogo para que se escolha o local em que o documentoserá guardado. Em seguida, digitar um nome para esse documento:

Clicar no botão Salvar para sair da janela de diálogo e retornar ao documento. Apartir desse momento, o nome default Documentos será substituído pelo nomeaviso.doc, de acordo com o exemplo acima.

Pode-se salvar o arquivo a qualquer momento, mesmo antes de digitá-lo. Éimportante, no entanto, que o documento seja salvo ao longo do trabalho dousuário, a fim de atualizar o arquivo armazenado.

Quando o arquivo já possui um nome dado pelo usuário, pode-se optar pelo itemSalvar, do menu Arquivo:

Selecionar apasta na qualdeseja salvar

o arquivo

Digitar um nomepara o arquivo

Selecionar a unidade dedisco na qual deseja salvar

Feitas asescolhas,clicar emSalvar

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Editor de Textos Ferramenta

102

Pode-se imprimir o documento, clicando no botão Impressora nabarra de ferramentas Padrão.

O documento será impresso imediatamente, não havendo portanto,opções para seleção de impressora ou número de cópias. Opte poresse procedimento quando tiver certeza de que todas asconfigurações para impressão estão corretas.

Este documento pode ser recuperado sempre que necessário por meioda opção Arquivos da Barra de menus, item Abrir.

Para IImmpprriimmiirr, clique no menu Arquivo, no item de menu Imprimir:

Será apresentada uma caixa de diálogo:

Essa caixa contém o nome daimpressora para onde o documentoserá enviado.

Para selecionar o número de cópiasa serem impressas, clicar sobre aseta da caixa Cópias, na opçãoNúmero de cópias.

Para efetuar a impressão, clicarsobre o botão OK.

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Editor de Textos Ferramenta

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EEssccrreevveennddoo uumm bbiillhheettee nnoo WWoorrdd

1. Abrir o aplicativo Word:

No menu Iniciar, selecionar Programas,opção Office, Microsoft Word.

Automaticamente será abertoum documento em brancodenominado Documento1. Ocursor já estará posicionadono início dele, como mostra afigura:

Cursor

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Editor de Textos Ferramenta

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2. Digitar um texto qualquer, por exemplo:

Prof. (a) João Batista

Estamos comunicando que a reunião de planejamento foi agendada para aúltima semana de janeiro (de 25 a 29) das 8h às 12h para os professoresdo ensino médio e das 14h às 18h para os professores do ensinofundamental.

Conto com a sua presença. Obrigado.

Prof. Waldomiro EstevanDiretor do EEPSG Carlos Gomes

Para digitar um texto é necessário utilizar, basicamente, o mouse e o teclado.

MMoouussee

O mouse serve para movimentar o cursor no documento e para ativarferramentas ou menus. Neste último caso, basta movimentá-lo na direçãodesejada e clicar no botão esquerdo.

O formato do cursor muda de acordo com a função que ele estiverdesempenhando1, assume o formato de uma seta quando movimentadosobre as barras de rolagem, menus, etc..

Mantém a forma de um ponto de inserção quando movimentado sobre o

documento e, finalmente, a forma de ampulheta quando o aplicativo estáprocessando alguma informação, por exemplo, ao abrir um documento jáexistente.

1 Referimo-nos aos formatos default do cursor que podem ser alterados pelo usuário por meio do Windowsno menu Iniciar/Configuração/Painel de Controle/ mouse.

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Editor de Textos Ferramenta

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Para selecionar partes do texto, posicione o mouse no início do texto emquestão e com o botão esquerdo pressionado, “arraste-o” até o final. Repareque o texto ficará “marcado”:

TTeeccllaaddoo

O teclado do computador apresenta os diversos caracteres da nossa língua,bem como, sinais de pontuação, números, sinais matemáticos.Outras teclassão úteis para a digitação de um texto. Eis as principais delas:

Setasesquerda,

direita, paracima, para

baixo.Tecla Enter

Tecla deEspaço

Tecla Backspace Tecla Delete

Teclas Page up,Page down

TextoSelecionado

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Editor de Textos Ferramenta

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Delete: Apaga caracteres. Posicionar o cursor, utilizando o mouse, antesdo(s) caracter(es) que deseja apagar e apertar a tecla Delete.

Backspace: Tem função parecida com o Delete, a diferença é que ocursor deve ser posicionado depois do(s) caracter(es) que deseja apagar.

Espaço: Deixa um caractere em branco entre uma palavra e outra.

Enter: Insere uma nova linha.

Page up, page down: Movimentam o cursor através das páginas dodocumento. Up mostra na janela a página anterior do documento e Downa página posterior.

Setas (esquerda, direita, para cima, para baixo): Movimentam o cursorno texto levando-o nas direções indicadas pelas setas.

3. Formatar a fonte do texto:

Selecionar o trecho do texto cuja fonte será formatada. O tipo, o tamanho, oestilo, o efeito e a cor da fonte podem ser alterados utilizando-se o menuFormatar, opção Fonte:

Clicar sobre a guiaFonte

Selecionar afonte

Selecionar oestilo

Selecionartamanho

Selecionar acor

Visualização dasescolhas

Selecionar outrosefeitos

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Editor de Textos Ferramenta

107

Escolher as opções desejadas, visualizá-las e clicar em OK. Por exemplo:

4. Colocar tabulação no texto:

A tabulação é muito utilizada para alinhar parágrafos. Selecionar oparágrafo que se deseja alinhar. Clicar no retângulo da figura , arrastando-o até a marca da tabulaçãodesejada. O texto grifado ficará alinhado.

A tabulação também pode ser feita através do menu Formatar, opçãoTabulação.

Tabulação:1,5 cm

Formatação da fonte:Negrito

Tamanho 14Century Gothic

Vermelho

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Editor de Textos Ferramenta

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5. Aumentar o espaço entre linhas:

Marcar o trecho que se deseja aumentar o espaço entre as linhas e clicar nomenu Formatar, opção Parágrafo:

Escolher as opções desejadas, visualizá-las e clicar em OK. Por exemplo:

Clicar sobre a guiaRecuos e

espaçamento

Visualizaçãodas escolhas

Selecionartipo de

espaçamento

Espaço: 1,5 cm

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Editor de Textos Ferramenta

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6. Colocar borda:

Selecionar o corpo do texto. Clicar no menu Formatar, opção Bordas esombreamento:

Escolher as opções desejadas, visualizá-las e clicar em OK. Por exemplo:

Formataçãoda borda:

½ ptSombra

Clicar sobre a guia Bordas.Selecionar o estilo

Selecionar cores. Clicar sobre a seta para visualizar outrascores. Para selecionar uma delas, clicar sobre a cor desejada.

Selecionar umadefinição.

Visualização daborda escolhida

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Editor de Textos Ferramenta

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7. Copiar e colar o texto:

Selecionar todo o texto e clicar no menu Editar, opção Copiar.

Em seguida, posicionar o cursor no final do texto e inserir nova linha com atecla Enter.

Clicar no menu Editar, opção Colar e será feita uma duplicata do texto:

Neste caso, o bilhete foi duplicado e pode ser endereçado a outra pessoa,bastando mudar o nome da cópia, como segue:

Posicionar o cursor e apagar o nome do convidado usando asteclas Delete ou Backspace.

Digitar outro nome no lugar.

Pode-se alterar a cor da cópia caso desejar.

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Editor de Textos Ferramenta

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8. Visualizar a impressão do texto:

Para verificar como ficará a impressão do texto, clicar sobre aferramenta , para abrir uma janela de visualização:

Para fechar esta janela e retornar ao modo anterior, clicar sobre o botãoFechar.

9. Inserir quebra de página:

Para separar os bilhetes, colocando-os em páginas diferentes é preciso: Levar o cursor até a primeira linha em branco entre os bilhetes e clicar

o mouse com o botão esquerdo. Clicar no menu Inserir, opção Quebra de página:

Clicar em OK.

Escolher opçãoQuebra de página

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Editor de Textos Ferramenta

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Os bilhetes ficarão em páginas separadas:

Pode-se visualizar a impressão do documento novamente, procedendo comono item 8:

Bilhetesseparados

Page 123: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Textos Ferramenta

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10. Salvar o texto:

Clicar no menu Arquivo, opção Salvar como:

A partir deste momento, como o documento já possui um nome que oidentifica, caso seja alterado, é necessário salvá-lo novamente, bastandoclicar sobre o ícone , na barra de ferramentas Padrão.

Notar que o nome genérico Documento1 foi substituído pelo nome dadopelo usuário, neste caso, bilhete.doc:

Selecionar a unidade dedisco na qual deseja

salvar

Selecionar apasta na qualdeseja salvar

o arquivo

Digitar um nome para oarquivo

Feitas asescolhas,clicar emSalvar

Nome do arquivo

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Editor de Textos Ferramenta

114

11. Imprimir o texto:

Clicar no menu Arquivo, opção Imprimir:

Selecionar aimpressora

Escolher aimpressão do

documento inteiroou de algumas

páginas

Selecionar onúmero de cópias

que desejaimprimir

Feitas as escolhasclicar em OK.

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Editor de Desenhos Ferramenta

115

CCoonnhheecceennddoo oo EEddiittoorr ddee DDeesseennhhooss

A JJaanneellaa PPrriinncciippaall exibida abaixo apresenta as Caixas de Ferramentas e Cores,bem como a Barra de Status. Esta janela pode ser alterada. Para tanto, clicar nomenu Exibir e escolher os menus que devem ser desativados, clicando sobre eles.

OO qquuee éé uumm EEddiittoorr ddee DDeesseennhhooss??

É um aplicativo utilizado para criar oumodificar figuras que podem ser usadas nailustração de trabalhos. Apresentaremos umEditor de Desenhos, denominadoPaintbrush, versão para Windows 95.

Barra de TítuloBarra deMenus

Botão Minimizar

Botão Maximizar/ Restaurar Botão Fechar

Barra de Cores Área de Desenho

Caixa deFerramentas

Pontos limites daÁrea de Desenho

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Editor de Desenhos Ferramenta

116

A ÁÁrreeaa ddee DDeesseennhhoo está localizada na Janela Principal do aplicativo. É utilizadapara a criação de desenhos por meio das diferentes ferramentas.

Expandindo a Área de Desenho por meio do botão Maximizar ou clicando com omouse sobre o ponto limite da Área e arrastando-o até o canto inferior da janela,observa-se a existência de Barras de Rolagem na vertical e na horizontal.

A BBaarrrraa ddee CCoorreess mostra as cores e padrões disponíveis que podem ser usadaspelas ferramentas de desenho e para colorir o fundo da área de desenho.

Segundo Plano

Primeiro Plano

A cor ativada fica aparente no quadrado à esquerda da Barra deCores, em primeiro plano. A cor exibida em segundo plano àesquerda da Barra de Cores refere-se à cor da Área de Desenho.Outra possibilidade para usar cores é através do menu Opções, noitem de menu Editar Cores.

As BBaarrrraass ddee RRoollaaggeemm servem para o deslocamento do desenho para cima,para baixo, para esquerda e para direita.

Elas fazem parte da Área de trabalho e são utilizadas, clicando nos botõescom setas simples. As setas duplas avançam ou voltam uma página.

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Editor de Desenhos Ferramenta

117

A CCaaiixxaa ddee FFeerrrraammeennttaass está localizada a direita da Janela Principal doaplicativo. Ela contém os principais recursos para desenhar. Para usar umaferramenta é preciso clicar sobre ela para ativá-la. Em seguida, arrastar o mouseaté a área de desenho para utilizá-la.

A seguir, uma breve descrição das funções de algumas ferramentas e de suasrespectivas propriedades, quando existentes:

Selecionar forma livre

Brush

Seleção

Preencher com Cor

Ampliador

Texto

Curva

Polígono

Retângulo Arredondado

Lápis

Selecionar Forma Livre

Apagador/Apagador de Cor

Seleciona Cor

Spray

Linha

Retângulo

Elipse

Local reservado às ferramentasque apresentam propriedades quepodem ser alteradas.

Seleciona uma parte irregular de uma figura, ou da janela,definindo uma "área de corte". Assim, pode-se recortar, copiarou deslocar essa área.

A opção superior permite selecionar ao mesmo tempo a parteirregular da figura ou da janela desejada e o estado atual dajanela (por exemplo, pintada de azul). Isto pode ser notado aodeslocar a parte selecionada para outra região da janela (áreafica na cor branca, por exemplo). A opção inferior selecionasomente a parte irregular da figura desejada.

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Editor de Desenhos Ferramenta

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Seleção

Apagador

Preencher com Cor

Apaga uma pequena área do desenho.

A ferramenta Apagador pode assumir diferentes espessuras.

Idem Selecionar Forma Livre. Usada quando a parteselecionada for um retângulo ou um quadrado. Porém, é usadaquando se deseja selecionar uma área mantendo o formato deum quadrado ou de um retângulo.

Idem Selecionar Forma Livre.

Preenche uma área delimitada com a cor atual. Para modificara cor, utilizar a Barra de Cores e clicar na cor desejada. Clicarna área ou objeto a ser preenchido(a). Para preencher com acor de primeiro plano, clicar na área com o botão esquerdo domouse. Para preencher com a cor de segundo plano, clicar naárea com o botão direito do mouse.

A cor utilizada pelo Apagador está aparente no quadrado em segundoplano à esquerda da Barra de Cores (referente à cor da Área deDesenho). Para modificar a cor atual, clique em outra cor, com obotão direito do mouse.

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Editor de Desenhos Ferramenta

119

Lápis

Brush

Texto

Desenha uma linha de forma livre, com a cor atual.

Deixa diferentes tipos de marcas, com a cor atual, de acordocom a escolha do tipo do pincel.

Essas propriedades possibilitam adequar a ponta do pincel deacordo com a figura que vai ser desenhada.

Permite a digitação de um texto dentro de um espaçodelimitado, denominado Caixa de Texto.Para fixar o texto na janela clicar o mouse fora da caixa detexto.Para aumentar ou diminuir o tamanho da caixa de texto cliquee arraste o mouse em um de seus vértices. A mudança detamanho não pode ser feita após a fixação de texto na janela.

Idem Selecionar Forma Livre.A opção superior permite abrir uma caixa de texto com a cororiginal do fundo da janela (só possível de ser visualizado casoo fundo da tenha sido pintado). A opção inferior abre a caixade texto mantendo como fundo a cor que estiver aparente.

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Editor de Desenhos Ferramenta

120

Linha

Curva

Polígono

Desenha uma linha reta com a cor atual e com diferentesespessuras.

Permite selecionar a espessura da linha a ser desenhada.

A princípio desenha uma linha reta. Um ponto dessa linha seráo arco da curva desejada.

Permite selecionar a espessura da linha empregada na curva.

Desenha uma figura fechada com qualquer número de ângulos elados.

A primeira opção desenha apenas o contorno do polígono, asegunda, o polígono é desenhado com contorno e seu interior épintado e a terceira opção não desenha o contorno da figura, maspinta sua área.

Cada linha comporta apenas duas transformações antes de seuformato ser fixado na janela. Se na primeira transformação a linhaassumir a forma desejada, clicar 2 vezes o mouse para fixá-la..

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Editor de Desenhos Ferramenta

121

O EEddiittoorr ddee DDeesseennhhooss PPaaiinnttbbrruusshh permite, como pode ser observado, aelaboração de diversos tipos de ilustrações, de formatos livres ou geométricos,com cores, efeitos de preenchimentos, escritas etc.. O tamanho da Área deDesenho pode ser alterado proporcionalmente ao tamanho do desenho que sepretende fazer, economizando bytes do seu arquivo (quanto menor a área dedesenho menor o tamanho do arquivo). Foram apresentados os recursos básicos,mas há outros que funcionam de forma semelhante. Por exemplo:

A elaboração de um desenho, usando o Paintbrush, prevê o uso das diferentesferramentas para fazer o desenho propriamente dito, além de ser necessárioarmazená-lo em disquete ou na Winchester do computador.

Dependendo do contexto de utilização, pode ser necessário imprimi-lo também.

Consultar o item de menu Tópicos da Ajuda, no menu Ajuda, sempreque houver alguma dúvida. Dessa forma, pode-se obter maioresdetalhes sobre as ferramentas.

Desenhar figuras geométricas, utilizando os ícones Retângulo e Elipse .

Modificar o efeito de preenchimento, utilizando o ícone Spray .

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Editor de Desenhos Ferramenta

122

Para salvar o desenho, clicar no menu Arquivo, no item de menu Salvar Como...

Será aberta a seguinte janela:

No campo Salvar em:, selecionar a unidade de disco onde se deseja salvar otrabalho. Neste caso, o trabalho foi salvo em disquete, no driver denominado A:.

No campo Nome do arquivo:, colocar um nome para o trabalho (exemplo,desenho.bmp) e em seguida, clicar em Salvar.

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Editor de Desenhos Ferramenta

123

Para imprimir o desenho, clicar no menu Arquivo, no item de menu Imprimir...

Será aberta a seguinte janela:

Nessa janela, selecionar o nome da impressora onde se deseja imprimir (campoNome:), bem como as páginas a serem impressas (campo Intervalo deimpressão) e o número de cópias (campo Cópias).

Clicar sobre o botão Propriedades, para configurar outras propriedades deimpressão específicas da impressora escolhida.

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Editor de Desenhos Ferramenta

124

Nessa janela, selecionar o tamanho do papel (campo Paper Size) e a orientaçãode impressão (campo Orientation).

Clicar em OK para fechar essa janela. Em seguida, clicar novamente em OK.

Para sair do Paint clicar na opção Arquivo na barra de menus e em seguida naopção Fechar.

Todo arquivo que for salvo pode ser recuperado em outro momento. Estando como aplicativo aberto, clicar na opção Arquivo na barra de menus e em seguida naopção Abrir. Será aberta uma janela em que deverá ser especificado o nome doarquivo e sua localização (local onde foi armazenado).

Page 135: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

125

DDeesseennhhaannddoo aa eessccoollaa

1. Abrir o aplicativo Paint:

Automaticamente será aberto um arquivo em branco denominado Imagem.

Para desenhar é necessário usar o mouse associado a uma ferramentaqualquer, arrastando-o e clicando com o botão esquerdo.

No menu Iniciar, selecione Programas, opçãoAcessórios, Paint.

No caso do Paint, o cursor do mouse assume diversos formatos,dependendo de sua posição na janela. Quando localizado na Área deDesenho, assume o formato de uma cruz. Quando localizado na Barrade Menus, Ferramentas e Rolagem, assume o formato de uma seta, equando posicionado nos limites da Área de Desenho, assume oformato de uma seta de duplo sentido.

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Editor de Desenhos Ferramenta

126

Para melhor entendimento do Paint, desenharemos de forma detalhada aplanta de uma escola, localizando as ruas que a circundam, como mostra afigura abaixo:

Se for necessário aumentar a área da janela de desenho, acionar omenu Imagem opção Atributos e alterar a largura e a altura dajanela escolhendo a unidade de medida desejada (polegadas,centímetros e pixels).Outra possibilidade é clicar com mouse nos pontos limites visíveisda área de desenho.

Page 137: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

127

2. Desenhar as ruas:

Utilizar a ferramenta para fazer três retângulos, como mostra a figuraabaixo:

Clicar sobre o ícone , posicionar o cursor na área de desenho e com obotão esquerdo pressionado, arrastar o mouse até atingir o tamanho desejado,soltando-o em seguida.

Com a borracha , apagar as linhas desejadas, como na figura abaixo:

Clicar sobre o ícone , arrastar o mouse até o local desejado e com obotão pressionado arrastá-lo sobre as linhas do desenho que devem serapagadas.

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Editor de Desenhos Ferramenta

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3. Desenhar a escola:

Utilizar a ferramenta , para fazer as paredes.

Com a ferramenta , traçar duas retas, formando um triângulo, comomostra a figura a seguir:

4. Inserir o nome da escola:

Utilizar a ferramenta .

Arrastar o mouse até o local desejado do desenho e abrir uma caixa de texto.

Nesta caixa ficará um cursor (na forma de ponto se inserção) e apareceráuma barra de ferramentas, denominada Fonte, para a formatação do texto:

Barra deFerramentas

TextoCaixa onde

será inseridoo texto

Page 139: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

129

Escolher o tipo, tamanho e estilo da fonte e digitar o texto desejado:

5. Inserir os nomes das ruas:

Proceder de forma análoga ao item 4. Fazer a caixa de texto no sentido docomprimento da rua, digitar uma letra e apertar a tecla Enter. Dessa maneirauma letra ficará embaixo da outra:

Caixa deTexto

Caixa deTexto

Caso a barra de ferramentas de texto não apareça, clicar na opçãoExibir da barra de menus e clicar o item Barra de ferramentas detexto.

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Editor de Desenhos Ferramenta

130

6. Colorir a figura:

Utilizar a ferramenta , que pinta de uma só vez uma área delimitada.

Escolher a cor desejada, clicando sobre ela na barra de cores localizada naparte inferior esquerda da janela.

Clicar sobre o ícone , levar o mouse até a área do desenho a ser pintada.

Clicar no botão esquerdo:

Caso a área do desenho não esteja totalmente fechada, ou seja, se estiverfaltando um ponto sem ligação, ao pintá-lo, a tinta irá ultrapassar o limite dodesenho, borrando toda a janela.

Para colorir pequenos detalhes, ou mesmo fechar pequenas áreas, utilizar orecurso denominado Zoom. No menu Exibir, selecionar opção Zoom,Tamanho grande.

Barra de cores

Page 141: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

131

Através das barras de rolagem, centralizar a área da figura que deseja alterar.

Um recurso que facilita a localização de partes do desenho ampliado é aopção Mostrar miniatura.

Para ativá-la, clicar no menu Exibir, opção Zoom, Mostrar miniatura.

Uma pequena janela será aberta para visualizar a imagem em miniatura:

Outro recurso que facilita a pintura é a grade. Clicar no menu Exibir, opçãoZoom, Mostrar grade.

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Editor de Desenhos Ferramenta

132

Veja abaixo:

Pode-se utilizar portanto o Zoom, a miniatura e a grade para pintar e/oureformar o desenho.

Para desativar o Zoom, clicar no menu Exibir, opção Zoom, Tamanhonormal. Proceder de forma análoga para colorir as outras partes do desenho.

Miniatura

Grade

Neste modo de exibição não é possível usar a ferramenta caixa detexto.

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Editor de Desenhos Ferramenta

133

7. Salvar o arquivo:

Clicar no menu Arquivo, opção Salvar Como:

O nome default Imagem será substituído pelo nome dado pelo usuário; nestecaso, escola.bmp:

Caso seja necessário modificar o desenho e salvá-lo novamente, basta clicarno menu Arquivo, opção Salvar.

Selecionar a unidadede disco na qualdeseja salvar

Selecionar apasta na qual

deseja salvar oarquivo

Digitar um nomepara o arquivo

Feitas asescolhas,clicar emSalvar

Observação: Um arquivo .bmp ocupa bastante espaço de discomesmo quando o desenho parece pequeno na janela do computador.Isto porque toda a área de desenho, mesmo em branco, é consideradaparte da imagem.

Page 144: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

134

Quando se desejar um desenho pequeno, que ocupe menor espaço dememória, proceder da seguinte forma antes de fazê-lo:

Movimentar a barra de rolagem horizontal até seu limite direito e a barrade rolagem vertical até seu limite inferior.

Clicar com o mouse no vértice composto pelas duas barras de rolagem,local em que se encontra ponto limite da área de desenho. Arrastar omouse mantendo o botão esquerdo clicado.

Observar no canto direito inferior da janela que a medida em que omouse é arrastado, a dimensão da área de trabalho vai sendo mostrada.Estes valores podem auxiliar na escolha do tamanho da área de desenho.

Outra opção, caso o desenho já tenha sido feito, é selecioná-lo com oauxílio das ferramentas Selecionar forma livre ou Seleção. Clicarsobre a área selecionada e arrastá-la até o canto superior esquerdoda janela. Em seguida, diminuir a área de desenho como explicado.

Dimensãoárea detrabalho

Page 145: O computador em sala de aula: articulando saberes

Editor de Desenhos Ferramenta

135

8. Imprimir o arquivo:

Para imprimir, clicar no menu Arquivo, opção Imprimir. Será aberta aseguinte janela:

Selecionar aimpressora

Selecionar onúmero de cópias

que desejaimprimir

Clicar em OK

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PowerPoint Ferramenta

137

OO qquuee éé oo PPoowweerrPPooiinntt??

O PowerPoint é um software para criação deapresentações que oferece ao usuárioinúmeros recursos como som, animação,imagens, filmes, textos, entre outros.Tomaremos como exemplo o PowerPoint,versão 97, utilizando o SistemaOperacional Windows 95.

CCoonnhheecceennddoo uumm EEddiittoorr ddee AApprreesseennttaaççõõeess∗∗

Concebido originalmente para ser utilizado em ambientes empresariais, o Editorde Apresentações pode ser uma interessante ferramenta para a área educacional,pois permite ao usuário desenvolver uma atividade criativa. A elaboração de umaapresentação de um tema requer organização de idéias e a sua representaçãoatravés de diferentes recursos que envolve um exercício de análise e síntese dousuário com vistas a veicular a mensagem pretendida. A apresentação de umdeterminado assunto no PowePoint é viabilizada por meio da exposição seqüencialde vários slides. Cada slide, por sua vez pode conter diferentes recursos como,textos, organogramas, fotos scaneadas, gráficos, figuras ilustrativas, etc.. Umaapresentação no PowerPoint, portanto, pode ser composta por um conjunto deslides que integram diferentes recursos, de acordo com a finalidade daapresentação que se deseja fazer.

∗ Este capítulo teve a autoria de Maria Cecília Martins

Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4

Apresentação

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PowerPoint Ferramenta

138

CCoonnhheecceennddoo oo PPoowweerrPPooiinntt

A JJaanneellaa PPrriinncciippaall do PowerPoint é muito semelhante à do Word. As opções demenu são praticamente as mesmas, bem como suas funções.

Barra de Status

Botões Minimizar,Restaurar e Fechar

Barra deFerramentas de

Desenho

Barra de Título

Barra deFerramentas

Barra de Menu

Barra deFormatação

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PowerPoint Ferramenta

139

A ÁÁrreeaa ddee TTrraabbaallhhoo do PowerPoint fica aparente após a abertura de uma novaapresentação ou de uma apresentação já existente. A figura abaixo identifica naárea de trabalho o slide 1 do arquivo denominado Apresentação1.

As BBaarrrraass ddee FFeerrrraammeennttaass do aplicativo podem ser disponibilizadas na JanelaPrincipal por meio do menu Ferramentas, opção Personalizar.

A barra de ferramentas PPaaddrrããoo possui vários recursos semelhantes a barra do Wordtais como abertura de um novo arquivo, abertura de um arquivo já existente, ação,impressão, verificação ortográfica, recortar, copiar, colar etc..

Área deTrabalho

Númerodo slideexibido

As Barras de Ferramentasmais utilizadas são as que

estão marcadas pelosímbolo b, como mostra a

figura ao lado.

Page 149: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

140

Abaixo serão destacadas as funcionalidades de algumas ferramentas que integrama barra Padrão.

Estes ícones permitem, respectivamente, a inserção de tabelas, planilhas, gráficos,e figuras do clip-art.

Os ícones estão relacionados à configuração de slides: inserção de um novo slide,escolha de layout, aplicação de estrutura nos slides e exibição dos slides em pretoe branco.

A barra de ferramentas FFoorrmmaattaaççããoo possui recursos semelhantes aos encontradosno Word que possibilitam alterar o tipo, tamanho, cor dos textos. O recurso efeitode deslocamento aparece especificamente no PowerPoint:

A barra de ferramenta DDeesseennhhoo possui recursos para criar desenhos, inserir textose figuras, colorir objetos, etc.. O recurso caixa de texto viabiliza a inserção detextos nos slides que compõem uma apresentação no PowerPoint.

Efeito deslocamentoutilizado para deslizar e sonorizar objetos no slide

Caixa de Texto

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PowerPoint Ferramenta

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A barra de ferramenta FFiigguurraa possui recursos para inserir uma figura, aumentar ediminuir a saturação e intensidade das cores, restaurar partes da figura, alterarestilo e espessura da borda da figura, alterar cores, bem como, formatar outraspropriedades do objeto selecionado.

MMooddeelloo oouu AApprreesseennttaaççããoo eemm BBrraannccoo

A partir da escolha da opção Modelo ou Apresentação em Branco, aparecerá afigura abaixo:

Para iniciar uma apresentação em branco deve-se selecionar o ícone Apresentaçãoem Branco contido na guia Geral da janela Nova apresentação.

Depois de uma apresentação em branco abre-se uma janela de diálogo para aescolha do layout do slide. O layout pode variar muito com áreas para inserção detextos, figuras, planilhas, gráficos.

guia contendo modelos de configuração doplano de fundo de slides

Ao invés de abrir uma apresentação em branco, pode-se selecionar evisualizar alguns modelos pré-definidos do plano de fundo dos slidespor meio da guia Estruturas de apresentação, que pode serobservada na janela acima.

Page 151: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

142

É importante salientar que os layouts propostos são sugestões e não sãonecessariamente os únicos que podem ser utilizados. Podem ser inseridas caixas detexto, figuras, tabelas da forma que o usuário desejar. Para isto, basta inserir estesobjetos no slide e movê-los para a posição que for mais adequada.

VViissuuaalliizzaaççããoo ddaa AApprreesseennttaaççããoo

Para visualizar a apresentação pode-se utilizar cinco formas diferentes. Elas sãoúteis em momentos distintos e estão disponíveis no item Exibir da barra demenus, ou no canto inferior esquerdo do aplicativo, conforme mostra a figuraabaixo:

Modo de exibição de um slide: é utilizado para elaboração de um slide decada vez.

Modo estrutura de tópicos: mostra a estrutura da apresentação emtópicos.

Modo de classificação dos slides: exibe versões em miniatura de todos osslides permitindo reordená-los, adicionar transição e efeitos de animaçãoentre os slides.

Modo de anotação: exibe as anotações do apresentador para o slide.

Modo de apresentação: exibe a apresentação em tela cheia docomputador.

Diferentestipos delayout

Slide embranco

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PowerPoint Ferramenta

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RReeccuurrssooss ppaarraa AApprreesseennttaaççããoo ddee uumm ttrraabbaallhhoo

O PowerPoint oferece efeitos especiais, tais como: animações, efeitos de transiçãoe sons para serem atrelados à introdução dos slides durante a apresentação viacomputador.

TTrraannssiiççããoo ddee SSlliiddeess

Possibilita criar uma série de efeitos na passagem de um slide para outro,incluindo, também, o recurso de som. É possível definir o evento responsável pelatransição (por exemplo, um clique no mouse), e o tempo de passagem de um slidepara outro. Para personalizar a transição de slides, clicar no menu Apresentações,opção Transição de Slides.

AAnniimmaaççããoo nnooss SSlliiddeess

Com a opção Personalizar animação do menu Apresentações, pode-se definirefeitos de animação de objetos dos slides. Por exemplo, é possível definir que ostextos de um slide sejam exibidos a cada clique do mouse, ou ainda, definir queimagens, gráficos, filmes sejam exibidos de forma progressiva. Também é possívelalterar a ordem em que os objetos são exibidos em um slide e definir intervalos detempo para a exibição de cada objeto.

Seleção dotipo e

velocidade datransição

entre slides

Seleção domodo de

ativação datransição etempo de

ocorrênciaInserção de som no

momento datransição

aplicação datransição paratodos os slides

aplicação do efeitode transição para

o slide ativo

Page 153: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

144

Estas são algumas funções do aplicativo PowerPoint. Certamente, o conhecimentode outras funções favorece a elaboração de apresentações mais adequados aosobjetivos que o usuário busca atingir e abre novas possibilidades de utilização doaplicativo. As especificações dos vários recursos existentes no PowerPoint podemser obtidas por meio do menu Ajuda.

Especificação dos objetos e aordem que eles aparecerão na

animação do slide

Visualização da animação dosobjetos do slide como foi

programada

Desativa/ativa

animaçãode umobjeto

Define o modo e otempo de ativação da

animação

Page 154: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

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PPrreeppaarraannddoo aa aapprreesseennttaaççããoo ddee uumm pprroojjeettoo ppeeddaaggóóggiiccoo

1. Abrir o aplicativo PowerPoint:

Automaticamente será aberta a seguinte janela:

Selecionar Apresentação em branco e clicar em OK.

Clicar no menu Iniciar, opção Programas, Office,Microsoft PowerPoint.

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PowerPoint Ferramenta

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Na nova janela que será aberta escolher slide Em branco e clicar em OK.

Em seguida, o slide em branco que foi inserido no arquivo Aprentação1,ficará disponível:

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PowerPoint Ferramenta

147

Suponha-se que se queira preparar uma breve apresentação de um projetopedagógico de uma escola. Pode-se produzir slides do tipo:

2. Digitar o texto do slide1:

Clicar na ferramenta para fazer a caixa de texto.

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PowerPoint Ferramenta

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Levar o mouse no local desejado do slide e arrastá-lo até obter um tamanhoadequado:

Posicionar o cursor na caixa de texto e digitar o título do slide1:

Abrir uma nova caixa de texto para digitação do próximo tópico do slide.Para inserir um marcador na caixa de texto, clicar o menu Formatar, opçãoMarcador. Será aberta a seguinte caixa:

Caso sejanecessário alterar

o tamanho dacaixa de texto,

clicar com o mouseem um dos

quadradinhos desua extremidade e

arrastá-lo atéatingir a dimensão

desejada

Page 158: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

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Clicar sobre o marcador desejado, em seguida, clicar em OK.Automaticamente o marcador aparecerá no slide:

Digitar a primeira linha desta caixa de texto.

Para repetir o marcador escolhido na próxima linha basta apertar a teclaEnter. Para desativar o uso do marcador, clicar no menu Formatar, opçãoMarcador e na janela Marcador, desmarcar a opção Usar marcador eclicar em OK.

Digitar as demais linhas do slide1.

Selecionar o tipode marcador

Selecionar a cor

Selecionaro tamanho

Selecionar omarcador

Page 159: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

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3. Formatar o texto do slide1:

Selecionar o texto da primeira caixa de texto e clicar no menu Formatar,opção Fonte:

Selecionar as opções desejadas e clicar em OK:

Para formatar as palavras escritas em letras maiúsculas na segunda caixa,selecioná-las uma a uma, clicar no menu Formatar, opção Fonte.Selecionar as formatações desejadas e clicar em OK:

Selecionaro tipo

Selecionaro estilo

Selecionaro tamanho

Selecionara cor

Formatação da fonte:

Comic Sans MSTamanho 44

VermelhoCentralizado

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PowerPoint Ferramenta

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Proceder de forma análoga para formatar o texto restante:

4. Inserir figura no slide1:

Há vários bancos de figuras que podem ser usados na ilustração de slides.Neste exemplo será inserida uma figura do Clip-art ao lado do título doslide1.

Formatação da fonte:

Times New RomanTamanho 32

Preto

Formatação da fonte:

Times New RomanTamanho 32

Cinza

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PowerPoint Ferramenta

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Clicar no menu Inserir, opção Figura, Clip-art:

Feitas as escolhas, clicar em Inserir.

Para diminuir o tamanho da figura, clicar sobre um dos quadrados de suasextremidades e com o botão esquerdo pressionado, arrastar o mouse.

Barra deferramentas

Figura

Figurainserida

Selecionarcategoria

Selecionarfigura

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PowerPoint Ferramenta

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Para deslocar a figura, clicar sobre ela e manter pressionado o botãoesquerdo do mouse para arrastá-la até o local desejado:

5. Formatar o segundo plano do slide1:

Clicar no menu Formatar, opção Segundo plano:

Feitas as escolhas, clicar em Aplicar a tudo:

Selecionar acor desejada

Visualização

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PowerPoint Ferramenta

154

O botão aplicar a tudo define o mesmo fundo para todos os slides doarquivo.

6. Colocar animação no slide1:

Clicar no menu Apresentações, opção Personalizar animação. Selecionartexto1 (título), clicar em Animar:

Ordem dos objetosque serão animados

Guia Intervalos

Selecionar o objetoque será animado

Ativar animação doobjeto selecionado

Visualização daanimação

Page 164: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

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Selecionar os objetos do slide1 de modo que primeiro apareça o título, emseguida a figura e, por último, o restante do texto. Cada objeto aparecerá àmedida que o usuário clicar o mouse:

Selecionar Objeto2, clicar em Animar.

Selecionar Texto3, clicar em Animar.

Feitas as escolhas, clicar em OK.

Para visualizar a apresentação, clicar no botão apresentação de slides,localizado na parte inferior esquerda da janela:

O efeito que surgirá é mais ou menos o seguinte:

Para retornar à área de trabalho, apertar a tecla Esc.

Page 165: O computador em sala de aula: articulando saberes

PowerPoint Ferramenta

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7. Inserir novo slide:

Clicar no menu Inserir, opção Novo slide:

8. Preparar slide2:

Proceder de forma análoga a usada no slide1.

9. Transição de slides:

Estando com o slide2 na área de trabalho, clicar no menu Apresentações,opção transição de slides. Será aberta a seguinte janela:

JanelaTransição de slides

Slide em branco

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PowerPoint Ferramenta

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Vejamos detalhadamente os itens que deverão ser ativados na janelaTransição de slides:

Feitas as escolhas, clicar no botão Aplicar. O botão Aplicar, neste caso,define um efeito de transição somente para o slide2, que estava ativo na áreade trabalho.

Para verificar o efeito final de sua apresentação, clicar no menuApresentações, opção Exibir apresentação.

Para ver a animação, clique com o botão esquerdo do mouse.

Para visualizar todos os slides de uma só vez, clicar no botão Modo declassificação de slides:

Visualizaçãodo efeito

Selecionaro efeito

Selecionar avelocidadedo efeito

Selecionar omodo de ativação datransição dos slides

Selecionar som para atransição de slides

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PowerPoint Ferramenta

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Os slide serão exibidos como na figura abaixo:

Para sair deste modo de exibição, clicar no botão Modo de slides

10. Salvar a apresentação:

Clicar no menu Arquivo, opção Salvar:

Feitas as escolhas, clicar em OK.

Selecionar a unidade de discoonde se deseja salvar

Selecionar a pastaonde se desejasalvar o arquivo

Digitar um nomepara o arquivo

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PowerPoint Ferramenta

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11. Imprimir os slides:

Clicar no menu Arquivo, opção Imprimir:

Os slides também podem ser impressos em transparências para serem usadasem retroprojetor. Neste caso, selecionar as opções acima e clicar sobre obotão Propriedades. Será aberta a janela Propriedades da Impressora.Selecionar o tipo de papel como Transparência1.

Feitas as escolhas, clicar em OK.

1 Cada impressora apresenta uma janela diferente, procure pelo item Tipo de papel.

Selecionar aimpressora

Selecionar ointervalo deimpressão

Selecionar número deslides por folha

Selecionarnúmero de

cópias

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Microsoft Excel Ferramenta

161

CCoonnhheecceennddoo uummaa PPllaanniillhhaa EElleettrrôônniiccaa∗∗

Quando o aplicativo Excel é inicializado uma janela do aplicativo é aberta. EstaJJaanneellaa PPrriinncciippaall é formada por vários elementos. No seu interior está a Área daPlanilha reservada para digitação dos dados. Acima da área da planilha pode-sevisualizar um conjunto de recursos e barras: Barra de Título, Barra de Menu eBarra de Ferramentas. Abaixo é apresentada a figura da janela principal e em seguida serão descritas asfuncionalidades das principais barras de ferramentas do Excel.

∗ Este capítulo teve a autoria de Naur João Janzantti Júnior.

OO qquuee éé uummaa ppllaanniillhhaa eelleettrrôônniiccaa??

É um aplicativo que oferece recursos paramanipular dados organizados em tabelas. Apartir deles pode-se gerar gráficosfacilitando a análise e interpretação dosdados originais. Utilizaremos nos exemplos aplanilha eletrônica Excel versão 97.

Caixa denomes

Guias de planilha

Barra deMenu

Barra de Título

Barra deStatus

Barra deFórmula

Área daPlanilha

Indicadoresde Coluna

Indicadoresde Linha

Barra deFerramentas

PadrãoBarra de

Ferramentas deFormatação

Indicadoresde Teclas

CélulaAtiva

Planilha emuso

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Microsoft Excel Ferramenta

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A BBaarrrraa ddee TTííttuulloo mostra o nome do aplicativo, no caso Microsoft Excel, o nomedo arquivo ou pasta em uso pelo aplicativo Excel e os botões para Maximizar,Minimizar e Fechar o aplicativo.

A BBaarrrraa ddee MMeennuuss apresenta um conjunto de opções como: Arquivo, Editar,Exibir, Inserir, Formatar, Dados, Janela e Ajuda. Estas opções quandoselecionadas exibem uma nova lista de opções para serem escolhidas, identificadascomo submenus de uma opção do menu principal.

CCéélluullaa é cada uma das partições da Área da Planilha do Excel. É nessa área que osdados serão inseridos quando digitados. Existe sempre uma Célula Ativa na áreada planilha. A célula ativa é a célula destacada por bordas mais escuras.

A CCaaiixxaa ddee nnoommeess indica as coordenadas de linha e coluna da célula ativa naplanilha. A letra indica a coluna e o número a linha da célula.

A BBaarrrraa ddee FFóórrmmuullaa permite visualizar o conteúdo da célula ativa à medida que sãodigitados os dados. Este conteúdo poderá ser uma constante (números, letras oucaracteres especiais) ou uma fórmula, como no exemplo abaixo.

A área da planilha corresponde à área de trabalho dos outrosaplicativos já apresentados. No Excel, análogo ao que ocorre com osoutros aplicativos do Office, ao se abrir o aplicativo a área daplanilha pode não estar disponível, bastando abrir uma nova pasta.

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Microsoft Excel Ferramenta

163

A barra de ferramentas PPaaddrrããoo possui recursos para abertura de uma nova pasta,abertura de uma pasta existente, gravação, impressão, visualização de umaplanilha a ser impressa, verificação ortográfica, recortar, copiar, colar etc.. Estasferramentas também podem ser acessadas através da Barra de menus.

A seguir, descreveremos as ferramentas por ordem de apresentação e por blocos defunções:

Possibilita iniciar uma Nova Pasta, Abrir uma já existente, ou Salvar a que estásendo feita no momento.

Permite Imprimir, Visualizar a Impressão e Verificar a Ortografia e aGramática.

Recursos utilizados para Recortar, Copiar e Colar objetos e copiar formataçõescom a ferramenta Pincel.

Os ícones Desfazer e Refazer possibilitam desfazer e refazer operações járealizadas.

O primeiro ícone Inserir Hiperlink permite vincular à planilha um arquivo quepode estar no disco rígido ou em algum local da rede interna, ou ainda ser umendereço da Internet (URL). A figura seguinte apresenta a caixa de diálogo quesurge quando é selecionado este ícone.

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Microsoft Excel Ferramenta

164

O segundo ícone, Barra de Ferramentas da Web, exibe ou oculta a barra deferramentas da Web que permite a navegação na Internet dentro do aplicativoExcel:

As opções Autosoma, Colar Função, Classificação Crescente e ClassificaçãoDecrescente permitem inserir a função soma, selecionar uma função pré-definida,classificar os dados de uma linha ou coluna de forma crescente ou de formadecrescente, respectivamente .

Voltar eAvançar

Parar Salto Atual eAtualizar Página

Atual

Página Inicial,Pesquisar na

Web e lista deFavoritos

Disponibiliza osrecursos desta barra

para serem ativados viateclado

Mostrar apenas abarra de formatação

da Web

Endereço

Posição no arquivo aser aberta

Localização e nome doarquivo a ser vinculado

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Microsoft Excel Ferramenta

165

Para escolher uma função pré-definida, selecione a opção Colar Função. Najanela que será aberta deve-se escolher a categoria de função desejada e, emseguida, a função específica, pertencente à categoria. Feitas as escolhas, clicar emOK.

Os ícones Assistente de Gráfico, Mapa e Desenho, permitem respectivamente,inserir um gráfico utilizando o assistente, incorporar um mapa e exibir ou ocultar abarra de ferramentas de desenho.

Ao pressionar Mapa, o Excel abrirá uma nova janela para que seja escolhido ummodelo, a partir de uma lista. Feita a escolha clicar em OK.

Modelo demapa selecionado

Organizaçãodas funções

porcategoria

Categoriaselecionada

Descriçãoda função

Funçãoselecionada

Funçõespertencentesà categoriaselecionada

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Microsoft Excel Ferramenta

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Em seguida, clicar na planilha no local que deseja inserir o mapa escolhido.Imediatamente aparecerá o mapa e um conjunto de ícones na barra de ferramentasque permitem modificar algumas características do mapa.

O recurso Zoom, possibilita reduzir ou ampliar a visualização da planilha ativa.

Este ícone permite obter a ajuda do Excel por meio de um assistente.

Mapa inseridona planilha

Barra deferramentas

de Mapas

Caixa deMapa

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Microsoft Excel Ferramenta

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A barra de ferramentas FFoorrmmaattaaççããoo possui ferramentas para a formatação de dadostais como alterar o tamanho e o tipo da fonte, definir a quantidade de casasdecimais a ser apresentada quando os dados são numéricos.

Os ícones da barra de ferramentas de MMaappaass são apresentados quando insere-se ummapa na planilha.

A seguir será descrita a funcionalidade de cada um dos ícones pertencente a estabarra.

Os ícones Selecionar Objeto, Deslocar Mapa, Centralizar Mapa, Rótulos deMapa, Adicionar Texto e Mapa de Pino Personalizado permitem,respectivamente, selecionar um mapa, deslocá-lo ou centralizá-lo dentro da caixade mapa, adicionar um texto na caixa de mapa e criar um rótulo personalizado parao mapa.

Os ícones Exibir Inteiro, Redesenhar Mapa, Atualizar Mapa,Mostrar/Ocultar Controle do Microsoft Map permitem respectivamente, exibir

Fonte e Tamanho

Negrito, Itálico eSublinhado.

Alinhar à Esquerda,Centralizar, alinhar

à Direita

Estilo de Moeda,Estilo de

Porcentagem ,Separador de

Milhares

Diminuir e AumentarRecuo

Bordas, Cor dePreenchimento,Cor da Fonte.

Mesclar eCentralizar

Aumentar eDiminuir Casas

Decimais

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Microsoft Excel Ferramenta

168

um mapa inteiro, redesenhá-lo, atualizar a sua exibição e mostrar ou ocultar abarra de controle do Microsoft Map.

O recurso Zoom permite aumentar ou diminuir o tamanho do mapa na caixa demapa.

O recurso O que é isto? quando selecionado permite que se obtenha informaçõessobre um objeto levando o mouse até o local desejado.

Até o momento, pode-se conhecer genericamente o que é a Planilha EletrônicaExcel, seus principais elementos e suas funcionalidades.

É importante atentar para o fato de que por meio da Barra de Menu é possívelativar os mesmos recursos oferecidos pelas opções existentes na Barra deFerramentas. Ou seja, a idéia é que se possa deixar as opções utilizadas maisfreqüentemente disponibilizadas na barra de ferramentas, permitindo um acessomais rápido e fácil. Para tanto, selecionar a opção Exibir da barra de menu e emseguida, na opção Barra de ferramentas, os recursos desejados.

As barras de ferramentaexibidas são as que estão

marcadas com um

Page 177: O computador em sala de aula: articulando saberes

Microsoft Excel Ferramenta

169

A utilização deste aplicativo não se resume somente às funções descritasanteriormente. Existem muitos outros recursos para manipular e visualizar osdados contidos numa planilha que funcionam, de modo geral, de forma semelhanteaos recursos descritos.

Há, basicamente, dois tipos de planilhas. A que contém informações que serãocoletadas e inseridas somente para serem utilizadas numa questão específica emum dado momento (por exemplo, sobre os dados populacionais das regiõesbrasileiras) e aquela que contém informações coletadas e inseridas durante umlongo período de tempo (por exemplo sobre os gastos mensais de uma instituiçãofinanceira qualquer). Em qualquer destes casos há necessidade de armazenar osdados em algum tipo de meio permanente (disquete e/ou Winchester) para que ousuário possa ter acesso a eles em outras ocasiões.

Para SSaallvvaarr uma planilha do Excel, clicar no menu Arquivo, no item de menuSalvar :

Aparecerá uma janela de diálogo para que se escolha o local e o nome do arquivoque conterá a planilha.

Escolher somente as ferramentas mais usadas pois elas diminuem oespaço de sua área de trabalho que é utilizado para mostrar dados daplanilha

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Microsoft Excel Ferramenta

170

Pode-se salvar o arquivo a qualquer momento, mesmo antes dedigitar dados. É importante, no entanto, que a planilha seja salva aolongo do trabalho do usuário, a fim de atualizar os dados no arquivo.Para isto, caso o arquivo já possua um nome, pode-se optar pelo itemSalvar, do menu Arquivo e o aplicativo atualizará os dados inseridosaté o momento sem apresentar a janela de diálogo. Esta janelasomente é apresentada se for a primeira vez que está se realizando oprocesso de salvar. Quando deseja-se alterar o local ou o nome deum arquivo já salvado anteriormente selecione a opção Salvarcomo....

Não se esqueça! Sempre que o computar for desligado voluntariamenteou não os dados já contidos numa planilha somente poderão serrecuperados se eles tiverem sido, em algum momento, salvos..

O local em que o arquivo será armazenado é mostrado em Salvar em. Estainformação mais o nome do arquivo permite recuperar a planilha salva com o seusdados já inseridos em outras ocasiões. Clicar no botão Salvar para sair da janela de diálogo e retornar à janela principal.A partir desse momento, o nome default de Pasta1 será substituído pelo nomeNotas_Historia_7b_99.xls, de acordo com o exemplo acima.

Como pode ser observado na apresentação dos vários aplicativosalguns recursos, quando ativados, abrem uma janela de diálogo. Afinalidade desta é permitir ao usuário a escolha de opções específicasreferentes ao recurso utilizado.

Selecionar apasta na qualdeseja salvar

o arquivo

Digitar um nomepara o arquivo

Selecionar a unidade dedisco na qual deseja salvar

Feitas asescolhas,

clicar

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Microsoft Excel Ferramenta

171

A impressão dos dados e dos gráficos de uma planilha pode ser feitoem transparência, folha especial transparente, para ser utilizado emretroprojetor, permitindo projeções públicas.

Por várias razões pode ser oportuno ter os dados ou os gráficos criados nesteaplicativo impressos em papel. Para realizar a tarefa de IImmpprriimmiirr, clicar no menuArquivo, no item de menu Imprimir:

Será apresentada uma caixa de diálogo relacionada com o processo de impressão:

Essa caixa contém o nome daimpressora para onde odocumento será enviado.

Para selecionar o número decópias a serem impressas, clicarsobre a seta da caixa Cópias, na

opção Número de cópias.

Para efetuar a impressão, clicarsobre o botão OK.

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Microsoft Excel Ferramenta

172

CCoonnssttrruuiinnddoo uummaa ppllaanniillhhaa nnoo EExxcceell

Compreendendo os elementos : célula, planilha, pasta...

Analisaremos em detalhes os elementos identificados por números que aparecemna planilha do exemplo abaixo.

O elemento identificado pelo número 1. Nome do arquivo ou pasta em uso, indica onome do arquivo aberto no aplicativo Excel. No exemplo, o nome do arquivo éDemografia_Sudeste.xls. Os arquivos criados por este aplicativo sãodenominados genericamente de ppaassttaa (da mesma maneira que os arquivos deoutros aplicativos também têm outras denominações, usamos documento paraarquivos do Word e imagem para arquivos do Paint) . Não confundir , pasta onome genérico dos arquivos do Excel, com pasta onde armazenamos outrosarquivos.

Lembre-se ! Todo arquivo tem um nome e uma extensão. Extensão sãoas três últimas letras que seguem após o nome do arquivo separadopor ‘.’ ( ponto). A extensão permite identificar o tipo de arquivo e emqual aplicativo pode ser aberto. A extensão .xls representa umaplanilha eletrônica construída no Excel .

5. Números:indicadores

de linha

4. Letras: indicadoresde coluna

1. Nome do arquivoou pasta em uso

2. Planilha em uso 3. Guia de Planilha6. Célula ativa

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Microsoft Excel Ferramenta

173

Uma pasta pode conter várias ppllaanniillhhaass, o elemento identificado pelo número 2.Planilha em uso, representa a planilha aberta e em uso na área de trabalho. Oelemento 3. Guia de Planilha , indica a quantidade de planilhas que a pasta possui.

O exemplo acima, mostra uma pasta denominada Demografia_Sudeste.xls queapresenta alguns dados demográficos referentes à região sudeste. Esta pastapossui três planilhas, denominadas: IBGE1996, IBGE1980 e IBGE1970, cada umadelas contém o mesmo "conteúdo" e " formato" mas com os dados relativos acada período indicado pelo ano no nome da planilha.

Uma planilha deve ser compreendida como sendo uma simulação de uma “folhade papel quadriculado” no qual organizamos as informações por meio de ccoolluunnaass elliinnhhaass. Uma tabela de preços de produtos nas lojas, a organização dos horários departidas de ônibus e o valores das passagens são alguns exemplos de planilhas.

Em uma planilha do Excel, as colunas são representadas por letras maiúsculas,descrevem os dados no sentido vertical. No exemplo, a legenda 4. Letras:indicadores de coluna identifica as colunas da planilha. A coluna de letra A contémos nomes dos estados e suas capitais, enquanto que a coluna B contém os dadospopulacionais de cada estado e sua capital, respectivamente.

As linhas são representadas por números, descrevem os dados de maneirahorizontal. Ainda no exemplo anterior a legenda 5. Números: indicadores de linha,identificam as linhas da planilha. As linhas apresentam os dados populacionaispara cada estado ou capital. Por exemplo, a linha de número 5 mostra a populaçãototal, a quantidade de homens, a porcentagem de homens, a quantidade demulheres, a porcentagem de mulheres, a área e a densidade demográfica,respectivamente, para o estado do Espírito Santo.

Para verificar, por exemplo, qual o valor total da população do estado de MinasGerais, procura-se qual a linha que representa este estado, no caso é a linha 9(nove), e a coluna que representa os dados da população, no caso é a coluna deletra B . A coordenada representada pela coluna B e linha 9 é denominada deccéélluullaa da planilha. Por simplificação diremos que a célula B9 (primeiro acoluna/letra seguida da linha/número) representa a população do estado de MinasGerais, assim como a célula G4 representa o tamanho em quilômetros quadrados(Km2) da cidade do Rio de Janeiro.

Os dados em uma planilha são sempre inseridos a partir da ccéélluullaa aattiivvaa,identificada pela legenda 6. Célula ativa, representada pela célula H12. A célulaativa é facilmente identificada por suas bordas em negrito.

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PPllaanneejjaannddoo aa oorrggaanniizzaaççããoo ddaass lliinnhhaass ee ccoolluunnaass ddee uummaa ppllaanniillhhaa

Como não existem regras para se utilizar e construir uma planilha cada um pode edeve desenvolver sua própria maneira. Faremos algumas sugestões para facilitar odesenvolvimento do trabalho para os iniciantes neste aplicativo.

Na implementação de uma planilha, é preciso ter em mente um oobbjjeettiivvoo eessppeeccííffiiccoo.Este objetivo pode ser calcular os dados demográficos de uma região, como noexemplo anterior, controlar o gasto familiar, criar gráficos a partir de dados deuma equação matemática ou equação de movimento dos corpos e etc..

Em seguida, deve-se ppllaanneejjaarr quais são os dados que farão parte da planilha ecomo eles estarão organizados em termos de linhas e colunas definindo osnomes das colunas e das linhas.

Na próxima etapa, serão ddiiggiittaaddooss oouu iinnsseerriiddooss os dados na planilha.

Numa quarta etapa pode-se definir quais os ccáállccuullooss que serão realizados pelaplanilha.

Deve-se, em seguida, vveerriiffiiccaarr se os cálculos estão corretos.

A próxima etapa deverá ser a ffoorrmmaattaaççããoo dos dados e da planilha como um todo,com a finalidade de melhorar em termos “visuais” a planilha construída.

A última etapa, será a geração de ggrrááffiiccooss, com o objetivo de facilitar a análise,interpretação e apresentação das informações contidas na planilha.

A formatação dos dados pode ser feita, caso se prefira, simultânea àdigitação dos dados.

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CCoonnssttrruuiinnddoo uummaa ppllaanniillhhaa ddee nnoottaass ddee uummaa ttuurrmmaa ddee aalluunnooss

1. Abrir o aplicativo Excel

Automaticamente será aberta uma pasta em branco denominada Pasta1 ecom uma planilha ativa denominada Plan1. Caso isso não aconteça, clicar nomenu Arquivo, opção Novo.

No menu Iniciar, selecionar Programas, opçãoOffice, Microsoft Excel.

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Para facilitar a compreensão do que será realizado neste trabalhoutilizem, como exemplo, a organização da caderneta escolar

2. Planejar uma planilha para calcular a média bimestral de uma turmade alunos:

A média bimestral de cada aluno será formada por uma prova, um trabalho euma nota de participação. A média do bimestre será calculada somando-se anota da prova, a nota do trabalho , mais a nota de participação cujo totaldeverá ser dividido por 3.

Pode ser útil simular a organização da planilha numa folha de papeldefinindo quais dados serão digitados nas células e os nome das linhas e dascolunas.

Neste exemplo, as linhas serão formadas pelas notas. Assim, uma dada linharepresentará o conjunto de notas de um aluno, e as colunas representarão ostipos de nota. Obter-se-á uma coluna para as notas da prova, uma outracoluna para as notas do trabalho e uma outra para as notas de participação decada aluno. Finalmente, uma última coluna será destinada para o cálculo damédia bimestral das notas. Uma das possíveis maneiras de representar aplanilha no papel é a que segue:

prova trabalho participação Média6,5 6,5 7,0 6,56,0 7,0 6,5 6,57,0 9,0 8,0 8,05,0 6,5 7,0 5,58,5 5,5 6,5 7,54,5 5,0 4,0 4,56,0 7,5 7,0 6,56,5 9,0 7,0 7,58,5 9,0 8,5 8,5

Como pode ser observado ainda não há identificação do aluno nas linhas.Deve-se, então acrescentar as colunas para o número e o nome do aluno.Também é útil acrescentar colunas para fazer o controle de freqüência e deaprovação ou recuperação (caso a média fique abaixo de 5). Por exemplo:

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Após ter digitado os dados em uma célula, para validá-los bastaapertar a tecla Enter, posicionar o mouse em outra célula ou movê-lacom as teclas de seta.

Nada impede que essa organização seja invertida. Pode-se colocar osalunos nas colunas e as notas nas linhas. Entretanto o resultado finalpode dificultar a visualização de todos os alunos na tela docomputador. Portanto, é preciso estar atento à estética da planilha.

num nome prova trabalho participação média faltas recuperação1 ARTUR GUSTAVO DE FARIA 6,5 6,5 7,0 6,5 6 Aprovado2 CAMILA DE PÁDUA DIOGO 4,0 4,5 5,0 4,5 2 Recuperação3 CAROLINA ALMEIDA SHIMIZU 5,0 6,5 7,0 5,5 0 Aprovado4 CAROLINA CRUZ PRAUDE 8,5 5,5 6,5 7,5 4 Aprovado5 DANIEL RAMALHEIRA 3,5 5,0 5,0 4,5 2 Recuperação6 FÁBIO ZECHIN DE OLIVEIRA 7,0 5,0 6,5 6,0 2 Aprovado7 GABRIEL DIAS MAZOTTI 6,5 9,0 8,0 7,5 0 Aprovado8 HENRIQUE PEDRONI NETO 6,5 9,0 7,0 7,5 4 Aprovado9 INIVALDO DE SOUZA FILHO 8,5 9,0 8,5 8,5 0 Aprovado

3. Criar as colunas de título da planilha

DDiiggiittaarr oo ttííttuulloo ddaa pprriimmeeiirraa ccoolluunnaa

Clicar sobre a célula A1 e digitar num:

DDiiggiittaarr oo ttííttuulloo ddaa sseegguunnddaa ccoolluunnaa

Clicar sobre a célula B1. A célula ficará ativa e pronta para ser digitado otítulo nome.

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DDiiggiittaarr ooss ttííttuullooss ddaass ddeemmaaiiss ccoolluunnaass

Repetir as etapas anteriores referente às colunas num e nome para os outrostítulos: prova, trabalho, participação, média, faltas e recuperação.

AAlltteerraarr oo ttaammaannhhoo ddaa ccéélluullaa

Caso o título seja maior do que a célula, esta pode ser aumentada. Clicar noCabeçalho de coluna sobre a linha de separação de colunas e arrastá-la atéatingir a largura desejada.

SSaallvvaarr aa ppllaanniillhhaa

Clicar no menu Arquivo, opção Salvar, a janela de diálogo Salvar comoaparecerá como mostra a figura a seguir. O nome da pasta ou diretório emque deseja salvar o arquivo deverá estar aparente na caixa Salvar em.Digitar o nome do arquivo como Notas7c_história_99 ( Significa notas dadisciplina de história da turma C da 7° série do ano de 1999.) na caixa Nomedo arquivo. Em seguida clicar em Salvar.

Selecionar a unidadede disco ou pasta até

que em Salvar emapareça a nome desejado

Digitar um nomepara o arquivo

Clicar emSalvar

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FFoorrmmaattaarr oo tteexxttoo ddaa ccoolluunnaass ddee ttííttuullooss

Selecionar as células A1, B1, C1, D1, E1, F1, G1 e H1 que contêm ostítulos das colunas.Para tanto, clicar e arrastar o mouse sobre esta área até que ela fique

“marcada”. Clicar na barra de formatação em e , paracentralizá-los e colocá-los em negrito, respectivamente. Redimensionar otamanho das células se necessário.

4. Digitar os números, os nomes e as notas dos alunos

Clicar sobre a célula A2 e digiar o número do aluno: “1”. Clicar sobre B2 edigitar o nome do aluno(a): “ARTUR GUSTAVO DE FARIA” . Clicarsobre C2 e digitar a nota da prova: “6,5”. Clicar sobre D2 e digitar a notatrabalho: “6,5”. Clicar sobre E2 e digitar a nota de participação: “7,0”.Pular a célula F2, e clicar em G2 e digitar o total de faltas “6”.

Redimensionar o tamanho das células se necessário.

Repetir a etapa anterior, inserindo os números, os nomes e as notas de todosos alunos da turma.A figura a seguir mostra a planilha de notas com todos os dados.

Célulasselecionadas

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5. Realizar os cálculos sobre os dados da planilha

CCaallccuullaarr aa mmééddiiaa bbiimmeessttrraall ddaass nnoottaass

Determinamos anteriormente que o cálculo da média seria realizada daseguinte maneira:

A média do bimestre será calculada somando-se a notada prova, a nota do trabalho , mais a nota departicipação cujo total deverá ser dividindo por 3.

Salvando a planilha!!!! Atualizando a arquivo com asúltimas alterações....

Para realizar a alteração dealgum valor contido nas célulasda planilha clicar sobre acélula a ser alterada, o seuconteúdo aperecerá na barrade fórmula. Clicar no interiorda barra de fórmula e fazer asalterações necessárias.

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Uma das vantagem de se construir uma planilha em um aplicativocomputacional está no fato de ele realizar os cálculos que desejamos.Para isto precisamos instruí-lo para realizar as operações quequeremos adequadamente sobre os dados das células.

Assim teríamos a seguinte expressão matemática para representar estecálculo

Média bimestral = Prova + Trabalho + Participação ( I ) 3

ou

Média bimestral = ( Prova + Trabalho + Participação ) / 3 ( II )

IInnsseerriirr uummaa ffóórrmmuullaa

Para implementar o estilo ( II ) da fórmula acima na célula que refere-se amédia do bimestre para o primeiro aluno ( linha 2 - ‘Artur...’) realizar osseguintes procedimentos:

Clicar na célula F2 (média) e digitar o sinal matemático “=”. Digitar o sinal de abrir parênteses “(“ Clicar na célula C2 (prova) e digitar o sinal matemático “+”. Clicar na célula D2 (trabalho) e digitar o sinal matemático “+”. Clicar na célula E2 (participação) e digitar o sinal de fechar parênteses

“)”. Digitar o sinal matemático “/”. Digitar o número “3”. Apertar a tecla Enter.

O resultado será como segue:especificação da fórmula

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CCooppiiaarr aass ffóórrmmuullaass ddee uummaa ccéélluullaa ppaarraa oouuttrraa

O mesmo procedimento deve ser adotado para o restante das célulassubsequentes da coluna F. Para tanto, não é necessário repetir osprocedimentos realizados para a célula F2. Pode-se copiar a fórmulaimplementada na célula F2 para o restante da coluna F. Proceder da seguintemaneira:

Selecionar F2 e clicar no item de menu Editar, opção Copiar:

Selecionar as células F3 à F18 como na figura abaixo, clicar no menuEditar, opção Colar.

As médias serão calculadas automaticamente (ou seja, as alteraçõesreferentes às linhas e colunas das células na fórmula são feitasautomaticamente pelo Excel).

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A categoria da função escolhida é Lógica e o nome da função é Se,para que se possa fazer o seguinte teste lógico.

Se média >= 5,0Então escreva “Aprovado”

Senão escreva “Recuperação”

Ou dito de outra forma: se a média bimestral do aluno for maior ouigual à 5,0, escrever na célula “Aprovado”, caso contrário, se amédia bimestral for inferior à 5,0 escrever na célula “Reprovado”.

DDeeffiinniirr ssee oo aalluunnoo eessttáá oouu nnããoo aapprroovvaaddoo

Selecionar a célula H2 e clicar na barra de ferramentas em (Colarfunção). Será aberta a seguinte janela:

Ao clicar em OK, surgirá a seguinte janela:

.

Selecionar acategoria da

função

Selecionar afunção desejada

Feitas as escolhas,clicar em OKDescrição da função

selecionada

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Na caixa Teste_lógico, digitar uma expressão que possa ter umaresposta verdadeira ou falsa. Nesse caso, digitar a expressão F2>=5.Se F2 for maior ou igual a cinco, o Excel retornará verdadeiro eescreverá na célula F2 o conteúdo da caixa Valor_se_verdadeiro.Caso contrário, o Excel retornará falso e escreverá na célula E2 oconteúdo da caixa Valor_se_falso. Na caixa Valor_se_verdadeirodigitar “Aprovado” e na caixa Valor_se_falso digitar Recuperação.Em seguida, clicar em OK

Colar a fórmula contida em H2 para o restante das células pertencentes aesta coluna. Proceder da mesma maneira que foi utilizada para copiar afórmula do cálculo da média. Verificar como ficou a planilha de notas daturma.

CCaallccuullaarr aa mmééddiiaa aarriittmmééttiiccaa ddaass pprroovvaass,, ddooss ttrraabbaallhhooss ee ddaass ppaarrttiicciippaaççõõeess

Criar a linha Média das notas para a turma de alunos

Clicar sobre a célula B20 e digitar Média das notas. Formatar o texto dacélula com negrito.Para tanto, selecionar com o mouse todo o texto Média das notas que seencontra na barra de fórmulas, em seguida clicar no ícone .

Salvando a planilha!!!! Atualizando a arquivo com asúltimas alterações....

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Na caixa Média, o campo Núm1 apresenta o conjunto de células queserão usadas para calcular a média. A representação C2:C19significa que será calculada a média dos dados contidos nas célulasde C2 à C19. O Excel pega como valores padrão/default os valoresda coluna que se deseja calcular a média. É permito alterar estesvalores, bem como adicionar a partir de Núm2 outras faixas devalores. As células que não possuem valores são ignoradas (C19).

Calcular a média das notas das provas

Selecionar a célula C20 e clicar na barra de ferramenta em . Será abertauma nova janela , selecionar Estatística em Categorias de função e Médiacomo Nome da função, como mostrado na próxima figura.

Ao clicar em OK, surgirá a seguinte janela:

O resultado será como segue :

Selecionar acategoria da

função

Selecionar afunção desejada

Feitas as escolhas,clicar em OKDescrição da função

selecionada

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Uma outra maneira muito usual de realizar o cálculo das médias paraas outras colunas das notas, é selecionando a célula B20, copiando afórmula contida nesta célula e, posteriormente, colando-a na célulasD20, E20 e F20. Este mecanismo é semelhante ao usado emCopiando fórmulas de uma célula para outra.

Calcular a média das notas dos trabalhos, das participações e dasmédias bimestrais

Repetir o procedimento anterior para as células: D20, médias das notas dostrabalhos; E20, médias das participações; F20, médias das médiasbimestrais.

O resultado será como segue:

Salvando a planilha!!!! Atualizando a arquivo com asúltimas alterações....

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6. Verificar se os cálculos estão corretos: testando as fórmulas

Verificar manualmente ou por meio do uso de calculadora se os valores dealgumas células estão corretos (apenas de algumas!).

Verificar também se os conceitos e os cálculos estão de acordo. Porexemplo, os valores das notas das provas, trabalhos, participações e médiasbimestrais têm intervalos de 0,5 pontos? Uma nota com valor de 3,4 deve serarredondada de acordo com algum critério, para cima alterando-a para 3,5ou para baixo alterando-a para 3,0.

O Excel dispõe de recursos para o arredondamento da nota de acordo com ointervalo desejado. Neste exemplo utilizaremos o intervalo de 0.5 e a nota decorte (para definir a recuperação) será 5.0 (cinco).

IInncclluuiirr uummaa nnoovvaa ccoolluunnaa nnaa ppllaanniillhhaa:: mmééddiiaa bbiimmeessttrraall

Clicar sobre a letra G, em seguida clicar na opção Colunas do item de menuInserir, como mostra a figura a seguir.

As colunas à direita sofrerão um deslocamento e surgirá uma nova coluna Gem branco. Clicar na célula G1 e digitar média bim.. Redimensionar otamanho da coluna e formatar a célula como foi feito para os outros títulos.

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AAlltteerraarr oo nnoommee ddaa ccoolluunnaa FF

Clicar na célula F1 e, em seguida, na barra de fórmula digitar parcial após apalavra média. Redimensionar o tamanho da coluna se necessário. A figuraseguinte mostra como ficará a planilha.

AArrrreeddoonnddaarr ooss vvaalloorreess ddaass mmééddiiaass bbiimmeessttrraaiiss

Utilizar o seguinte critério para o arredondamento das notas:

Valores menores que 0,25 serão arredondado para“baixo”, valores entre 0,25 e 0,74 para 0,5 e valoresiguais ou acima de 0,75 serão arredondados para“cima”. Por exemplo, o aluno que tiver ficado commédia bimestral igual a 6,24 terá a nota arredondadapara 6,0 , ou com 6,25 será arredondada para 6,5 e oucom 6,75 será arredondado para 7,0.

Utilize a função lógica SE para realizar a seguinte operação lógica:

SE (valor da célula – parte inteira do valor da célula) < 0,25 Então faça: valor da célula igual a sua parte inteira. Senão SE (valor da célula – parte inteira do valor da célula) >= 0,75 Então faça: valor da célula igual a sua parte inteira + 1

Senão faça: valor da célula igual a sua parte inteira + 0,5.

Ou dito de outra forma: se o valor da média bimestral menos a sua parteinteira for menor que 0,25, arredondar a nota da média bimestral para a suaparte inteira. Senão, se o valor da média bimestral menos a sua parte inteirafor maior ou igual a 0,75, arredondar a nota da média bimestral para a suaparte inteira + 1,0. Em não sendo nenhum dos dois casos anteriores,arredondar a nota da média bimestral para a sua parte inteira + 0,5.

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Clicar na célula G2, como mostra a figura a seguir, e digitar a seguintefórmula :

=SE(F2-INT(F2)<0,25;INT(F2);SE(F2-INT(F2)>=0,75;INT(F2)+1;INT(F2)+0,5)).

Utilizou-se a função INT (argumento) para auxiliar no arredondamento.Esta função, retorna a parte inteira do valor contido em seu argumento. Noexemplo INT(F2) retorna a parte inteira de F2 (6,7), ou seja, o valor 6.

CCooppiiaarr aa ffóórrmmuullaa ccoonnttiiddaa eemm GG22 ppaarraa oo rreessttaannttee ddaass ccéélluullaass ddaa ccoolluunnaa GG

Repetir o procedimento realizado no tópico Copiar fórmulas de uma célulapara outra.

AAlltteerraarr uummaa ffóórrmmuullaa

Alterar a fórmula da coluna I, denominada recuperação. Após a inclusão dacoluna G com as médias arredondadas esta passará a ser a coluna dereferência para definir se o aluno está ou não aprovado (e não mais a colunaF, como era anteriormente).

Assim, o conteúdo da célula I2 de = Sem (F2>=5;"Aprovado";"Recuperação") deverá ser alterado para =SE(G2>=5;"Aprovado";"Recuperação").

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Proceder como mostra a figura ao lado. Clicar na célula I2. Em seguida,clicar na barra de fórmulas antes da letra F, apagar esta letra e digitar a letraG, de maneira que a fórmula fique igual à=SE(G2>=5;"Aprovado";"Recuperação").Em seguida copiar a fórmula contida em I2, para as células de I3 à I19 dacoluna I.

7. Formatar a planilha

O aplicativo Excel possui muitos recursos para adequar a aparência daplanilha. Serão efetuadas as seguintes formatações na planilha:

Formatar a coluna de texto (nome) através dos ícones

Formatar as colunas que contém números ( notas) através dos ícones

Separar as células uma das outras com linhas, os títulos das colunas comuma linha mais grossa e inserir uma borda em torno da linha das médias dasnotas através dos ícone

Salvando a planilha!!!! Atualizando a arquivo com asúltimas alterações....

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FFoorrmmaattaarr aass ccoolluunnaass ccoomm tteexxttooss

Selecionar as células da coluna B, exceto o título nome, clicar na barra deformatação em Tamanho da fonte e alterar o tamanho da fonte para 8.Redimensionar o tamanho da coluna se necessário.

FFoorrmmaattaarr aass ccoolluunnaass nnuumméérriiccaass

Selecionar as células da coluna A, exceto o título num, clicar na barra deformatação no ícone Centralizar. Verificar como ficou a coluna num.

Selecionar as células das colunas C, D, E, F e G, exceto os títulos, clicar nabarra de formatação no ícone Aumentar casas decimais e, em seguida, noícone ao lado, Diminuir casas decimais. A figura abaixo descreve estatarefa.

Em seguida, centralizar as notas das colunas C, D, E, F e G selecionandosuas células e clicando no ícone Centralizar

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VViissuuaalliizzaarr aa iimmpprreessssããoo ddaa ppllaanniillhhaa

Para verificar como ficaria a impressão da planilha clicar sobre .Se a visualização da planilha estiver muito pequena, clicar em Zoom. Parasair, clicar em Fechar.

SSeeppaarraarr aass ccéélluullaass uummaa ddaass oouuttrraass,, aa lliinnhhaa ddee ttííttuulloo ee aa lliinnhhaa ddaass mmééddiiaass

Separar as células

Selecionar todas as células de A1 à I18.Clicar sobre a seta do ícone e escolher a opção com borda interna:

A visualização permite ter uma noção mais clara de como está aplanilha naquele momento, apresentando-a como ela ficaria numafolha de papel caso fosse impressa no momento da visualização.A visualização prévia da impressão permite outras formatações nãoplanejadas.

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Separar a linha de título

Selecionar a linha 1 da coluna A à I que contém os títulos da colunas. Clicarsobre a setinha do ícone e escolher a opção com borda inferior maislarga.

Observar as mudanças por meio do ícone visualizar impressão.

Selecionar a opçãocom borda interna

Clicar sobrea seta

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Separar as linha das médias das notas

Selecionar na linha 20 da coluna B à F que contém o texto médias dasnotas, o valor da média das provas, o valor da média dos trabalhos, ovalor da média das participações e o valor da média da notas bimestrais,respectivamente. Clicar sobre a setinha do ícone e escolher a opçãocaixa com borda mais larga.

Existem centenas de recursos que nos auxiliam na formatação de umaplanilha. Vimos alguns deles usados para alterar os dados em termosde cor, tamanho, fonte e posicionamento dos dados na célula e outrospara separar as células... aventure-se as descobrir alguns deles!Verificar a opção Células em Formatar no menu principal,...teste asoutras opções deste menu também.Se ocorrer alguma mudança indesejada, utilizar o recurso do ícone

. Desfaça e refaça as alteração desejadas.

Salvando a planilha!!!! Atualizando a arquivo com asúltimas alterações....

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8. Construir gráficos

Selecionar os dados que serão utilizados no gráfico:

No caso desta planilha, o gráfico apresentará os valores das médias das notasde todos os alunos, incluindo o valor da média bimestral do bimestre emquestão.

Após a seleção dos dados, clicar no menu Inserir, opção Gráfico ou no

ícone Assistente de Gráfico . A primeira janela do Assistente degráfico será aberta (o assistente de gráfico é formado por uma seqüência dejanelas que auxiliam a construção de gráficos).

Com a tecla Crtl pressionada e com o auxílio do mouse é possívelselecionar faixas de células disjuntas na planilha. Por exemplo, D2 àD19 e F2 à F13, são disjuntas pois existe a coluna E que separa ascolunas D e F.

Células selecionadas:C20 à F20

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EEttaappaa 11:: ddeeffiinniirr oo ttiippoo ddee ggrrááffiiccoo

Definir o Tipo e o Sub-tipo do gráfico. Para verificar qual o tipo e o sub-tipo de gráfico que melhor representa os dados clicar em Visualização. Emseguida clicar em Avançar.

EEttaappaa 22:: ddeeffiinniirr aa oorrggaanniizzaaççããoo ddooss ddaaddooss ppoorr lliinnhhaass oouu ccoolluunnaass nnoo ggrrááffiiccoo

Na guia Seqüência definir se os dados selecionados da planilha serão vistoscomo Linhas ou Colunas no gráfico. Em Intervalo de dados, pode-seacrescentar novos dados no gráfico, bem como, definir os nomes daseqüência (legendas das colunas no gráfico). Em seguidas, clicar emAvançar.

Guia Tipospadrão

Na caixa Tipo degráfico escolha a opção

Colunas

Na caixa Subtipo degráfico, escolha a opção:

Colunas agrupadas

Visualização dográfico

Clicar em Avançar

Clicar na guia Seqüência eescolher em Sequência em a

opção Colunas

Clicar em Avançar

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Na mesma janela, clicar na guia Intervalo de dados.

Clicar em Seqüência1 e, em seguida, na caixa Nome digitar Prova. Clicarem Seqüência2 e em seguida na caixa de Nome digitar Trabalho. Repetir omesmo para Seqüência3 e Seqüência4, e digitar Participação e MédiaBimestral, respectivamente.

EEttaappaa 33:: ddeeffiinniirr ooss nnoommeess ddooss eeiixxoo XX ee YY ee ccoonnffiigguurraannddoo aass lleeggeennddaass

Nas guias desta etapa definir os nomes para representar as coordenadas X eY, a posição da legenda do gráfico, os valores selecionados da planilha nográfico e o intervalo das linhas (grades) no eixo X e no eixo Y no gráfico.

Na guia Título, clicar nas caixas Título do gráfico, Eixo das categorias (X)e Eixo dos valores (Y) e digitar respectivamente: “Turma de História 7C/99”, “Avaliações e média bimestral” e “Média das notas”, como mostra afigura abaixo.

Clicar em Rótulos do eixos dacategoria (X): e digitar =“ 1

bimestre / 99 ”.

Clicar emAvançar

Visualizar asalterações na

figura do gráfico.

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A guia Tabela de dados possibilita mostrar as linhas de dados da planilhano gráfico. Nesta guia não será feita nenhuma alteração.

Na guia Eixo selecionaras opções Eixo dascategorias (X),

Automático e Eixo dosvalores (Y), como na

figura ao lado.

GuiaEixo

Em Eixos dosvalores (Y),

selecionar a opçãoLinhas de grade

principais.

GuiaLinhas

degrade

Selecionar Mostrarlegenda e em

Posicionamento,selecionar a opção

Abaixo.

GuiaLegenda

Em Rótulos dedados, selecionar a

opção Mostrarvalor.

GuiaRótulos

dedados

Clicar emAvançar

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199

EEttaappaa 44:: llooccaalliizzaaççããoo ddoo ggrrááffiiccoo ccoonnssttrruuííddoo nnaa ppaassttaa

Pode-se armazenar um gráfico como uma nova planilha e, neste caso, seráincluída uma nova guia ou, como um objeto e, assim ele será posicionado emuma das planilhas já existentes.Optaremos em inseri-los como um objeto.

Após clicar em Concluir o gráfico aparecerá na planilha construídaanteriormente. Clicar uma vez sobre o gráfico e arrastá-lo de maneira aposicioná-lo sobre os dados da planilha como mostra a figura a seguir.

.

Não se esqueça !!! O Assistente de Gráfico auxilia na construção degráficos, mostrando uma sequência de etapas. Muitas das opçõesencontradas em cada etapa não foram utilizadas, você pode clicar nasoutras opções para conhecê-las e visualizá-las.

Em Posicionargráfico:,

selecionar aopção

Como objetoem:

Selecionar aplanilha

identificadapor Plan1

Clicar emConcluir.

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200

VViissuuaalliizzaarr aa iimmpprreessssããoo :: ppllaanniillhhaa ee ggrrááffiiccoo

Para visualizar como ficará a apresentação da impressão da planilhajuntamente como o gráfico, clicar sobre o ícone da barra de ferramenta.

IInnsseerriirr uummaa nnoovvaa ppllaanniillhhaa ee ddeeffiinniirr sseeuuss nnoommeess:: ooss bbiimmeessttrreess

Para iinnsseerriirr uma nova planilha clicar na opção Planilha no menu Inserir.Uma nova planilha será incluída na pasta. Tem-se quatro planilhasidentificadas por Plan1, Pla2, Plan3 e Plan4. Como na Plan1, contém anotas do primeiro bimestre da turma de uma disciplina as outras trêsconterão as notas do segundo, terceiro e quarto bimestres, respectivamente.

Para AAlltteerraarr o nome das planilhas, selecionar na opção Planilha, do menuFormatar, o item Renomear. O nome Plan1, na guia de planilhas ficará emnegrito, digitar 1bimestre, em seguida a tecla enter. Ative as próximasplanilhas e repita o procedimento para alterar seus nomes para 2bimestre,3bimestre e 4bimestre, como mostra a figura a seguir.

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201

SSaallvvaarr aass úúllttiimmaass mmuuddaannççaass::

Clicar no ícone na barra de ferramentas para aattuuaalliizzaarr as últimasmudanças.

IImmpprriimmiirr aa ppllaanniillhhaa::

Para imprimir a planilha juntamente com o gráfico, clicar na guia1Bimestre, em seguida, no menu Arquivo, opção Imprimir:

Selecionar aimpressora Selecionar o

número de cópiasque desejaimprimir

Feitas asescolhas,

clicar em OK

Selecionar aopção, imprimir

planilhaseleciona

impressora

Para construir as planilhas dos bimestre seguintes, reaproveite aplanilha do primeiro bimestre. Para tanto selecionar os dados emcomum, tais como nomes e números e copiar para as planilhasseguintes.

Para cada semestre seguinte acrescentar no gráfico do bimestre emquestão os gráficos anteriores, desta maneira é possível acompanhar aevolução das notas da turma durante todo o ano.

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203

CCoonnhheecceennddoo oo AAmmbbiieennttee LLooggoo∗∗

Neste material será utilizado o ambiente SuperLogo1 que é uma das versões daLinguagem Logo em português.

Abrir o Logo:

∗ Este capítulo tem a co-autoria de Maria Cecília Martins.1 Esta versão da linguagem Logo vem sendo desenvolvida pela Universidade de Berkley (USA) sobcoordenação de George Mills. No Brasil, o Núcleo de Núcleo de Informática Aplicada a Educação daUnicamp é responsável pela sua tradução para o português. A versão traduzida pode ser encontrada emhttp://www.nied.unicamp.br

OO qquuee éé LLooggoo??

É uma linguagem de programação que foidesenvolvida para ser utilizada comfinalidades educacionais. É uma linguagemde propósito geral, isto é, pode ser utilizadaem vários domínios de conhecimento. Por seruma linguagem de programação de propósitogeral, permite ao usuário resolverproblemas de vários domínios doconhecimento: música, artes, matemática,línguas, etc.. Apresentaremos uma versãoda linguagem Logo denominada SuperLogopara Windows 95.

No menu Iniciar, selecione Programas, opçãoSuperLogo.

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204

Serão abertas duas janelas, a Janela Gráfica e a Janela de Comandos, queconstituem o ambiente do SuperLogo. No centro da Janela Gráfica aparece a figurade uma tartaruga, um cursor gráfico que, a partir de comandos específicosmovimenta-se na tela permitindo a construção de desenhos. Esta janela além depermitir a execução dos desenhos elaborados pelo usuário permite acessar o menude opções do ambiente. A Janela de Comandos permite ao usuário digitar asinstruções a serem executadas pelo Logo e acionar os botões do ambiente. As duasjanelas podem ser arrastadas, maximizadas e minimizadas mas somente aJanela Gráfica pode ser fechada.

O ambiente dispõe de alguns recursos que podem ser ativados pelo menu deopções e por meio dos botões existentes da Janela de Comandos. Por exemplo,para mudar a cor do fundo da tela aciona-se o menu Formatar da Janela Gráfica,opção Cor do Fundo.

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Linguagem de Programação Logo Ferramenta

205

Os botões da Janela de Comandos podem ser acessados clicando o mouse sobreeles. Por exemplo:

A seleção da cor é feitacom o mouse. A cor ativadafica aparente à direita dacaixa de cores. A seleçãode cores pode também serprogramada, isto é, podeser efetuada por meio deum comando específico (ex:mudecf “azul)

Consultar o item Índice do menu Ajuda sempre que houver algumadúvida. Desta forma pode-se obter maiores detalhes sobre oscomponentes do ambiente: lista dos comandos Logo, menu de opções,janelas e botões.

Estadomostra informações referentes ao estado da Tartaruga naJanela Gráfica (visibilidade, posição, direção, do lápis(espessura), e dados relacionados ao estado da Janela gráfica(cor de fundo, cor do lápis).

Tatapaga a Janela Gráfica eretorna a Tartaruga naposição e direção iniciais

ExecutarExecuta a instrução digitada nalinha de comandos. Função similarà tecla Enter.

Pausainterrompe temporariamente aexecução de um procedimento

Pararinterrompe aexecução de umprocedimento

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CCoonnhheecceennddoo aa LLiinngguuaaggeemm LLooggoo

Há quatro comandos básicos que permitem movimentar a tartaruga. Os comandosppaarraaffrreennttee ((oouu ppff)) e ppaarraattrrááss ((oouu pptt)) fazem a tartaruga andar e os comandosppaarraaddiirreeiittaa ((oouu ppdd)) e ppaarraaeessqquueerrddaa ((oouu ppee)) giram a tartaruga na tela.

Para usar estes comandos é necessários especificar o número de passos ou o graudo giro. Por exemplo: pf 50 pd 90 pt 50 pe 45.

Os comandos pf e pt alteram a posição da tartaruga e os comandos pd e pe a suaorientação na tela gráfica.

Uma outra maneira de movimentar a tartaruga é usar o sistema de coordenadascartesianas para deslocá-la na tela e usar um “eixo imaginário” (que permite ogiro no sentido horário) para alterar sua orientação.

Por exemplo, para deslocar a tartaruga para o ponto 20 20 das coordenadas xypode-se utilizar o comando mmuuddeexxyy 2200 2200.

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207

Supondo-se que a Tartaruga esteja reta, isto é, na sua direção inicial 0, pode-seutilizar, por exemplo, o comando mmuuddeeddçç 9900, para mudar sua direção:

EExxpplloorraannddoo aallgguunnss ccoommaannddooss

A seguir serão apresentados alguns comandos a partir do desenho de uma escada ede um vitral.

Desenhando uma escada

comando descrição exemplomudeel <lista> altera a espessura do lápis de acordo

com os números contidos na lista. Osdois números devem ser iguais.

mudeel [3 3]

pf <número> desloca a tartaruga para a frente umdeterminado número de passos

pf 20

pd <número> gira a tartaruga à direita umdeterminado ângulo

pd 90

mudecl <objeto> muda a cor do lápis de acordo com oconteúdo de objeto que pode ser umnúmero ou uma palavracorrespondente à cor desejada. Éutilizado para desenhar contornos dediferentes cores.

mudecl "vermelho

pf 20

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pe <número> gira a tartaruga à esquerda umdeterminado ângulo

pe 90

mudecl “verdeclaropf 40

ub coloca uma borracha sob a tartarugapossibilitando apagar linhas jádesenhadas

ub

pt <número> desloca a tartaruga para trás umdeterminado número de passos

pt 20

pd 90

ul coloca um lápis sob a tartarugapossibilitando o desenho de linhas poronde ela passar.

ul

mudecl " rosachoquepf 20

pe 90

un retira o lápis ou a borracha datartaruga possibilitando deslocá-la semdeixar rastros visíveis.

un

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mudexy <número><número >

movimenta a tartaruga na tela segundoo sistema de coordenadas cartesianas.O primeiro número corresponde aposição da tartaruga no eixo x e osegundo no eixo y.

mudexy -10 80

rotule <objeto> imprime na tela gráfica o objetoespecificado a partir da posição datartaruga

rotule [cores]

Desenhando vitral

tat apaga a tela gráfica, colocando atartaruga na sua posição e direçãooriginais.

tat

mudeel [ 3 3]mudecl "marrom

repita <número><lista>

é utilizado quando se deseja repetiruma mesma lista de instruções umdeterminado número de vezes

repita 4 [pf 40 pd 90]

mudedç <número> gira a tartaruga o ângulo especificado(a mudança de direção considera osentido horário)

mudedç 45

repita 4 [pf 40 pd 90]

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210

tat

repita 8 [repita 4 [pf 40pd 90] pd 45]

un mudexy –80 -80

ul repita 4 [pf 160 pd90]

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un mudexy –60 –60

mudecp <objeto> muda a cor de preenchimento deacordo com o conteúdo de objeto.Este comando é utilizado parapreencher áreas delimitadas.

mudecp "amarelo

Pinte pinta uma região com a corespecificada no comando mudecp<objeto>.

Pinte

O Logo, como pode ser observado, permite a programação de diversos tipos deilustrações com formatos livres ou geométricos, com cores, efeitos depreenchimentos, escrita, etc.. Até o momento a exploração dos comandos Logo foirealizada no modo direto de uso, ou seja, as instruções para movimentação datartaruga foram digitadas na linha de comandos. Neste modo de trabalho cadacomando dado pelo usuário é imediatamente executado pelo computador. Assim, ousuário pode constatar o efeito das instruções dadas para movimentar a Tartarugana Janela Gráfica. Porém, este modo de trabalho não permite que as instruçõessejam armazenadas na memória do computador para possíveis reutilizações oureformulações.

Para armazenar as informações dadas pelo usuário é necessário usar o Editor. Énesse modo de trabalho que são definidos os procedimentos em Logo,possibilitando assim que uma seqüência de instruções fique armazenada namemória do computador para ser executada no momento que o usuário desejar.

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DDeeffiinniinnddoo pprroocceeddiimmeennttooss

Um procedimento é um conjunto de comandos organizados numa determinadaseqüência e referenciados por um determinado nome.

Todo procedimento precisa ter um nome que o identifica. Um procedimento iniciapelo comando aapprreennddaa e termina com o comando ffiimm. Por exemplo:

Para definir procedimento no Logo é necessário acessar a Janela Editor que éacionada o item Editar do menu Procedimento da Janela gráfica. Ao selecionar oitem Editar aparecerá uma caixa de diálogo na qual deverá ser digitado um nomepara o procedimento e acionado o botão OK.

Uma vez definido um procedimento no Logo ele poderá ser utilizadona definição de outros procedimentos. Quando um procedimento éusado como comando de outro procedimento diz-se que o primeiro ésub-procedimento do segundo. Por exemplo, o procedimento solpoderia ser um sub-procedimento do procedimento paisagem.

aprenda paisagemsolun pt 90 ulrepita 4 [pf 40 pd 90]fim

aprenda sol

repita 12 [pf 30 pt 30 pd 30]

fim

Nome do procedimento

instruções

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213

Em seguida, aparecerá a janela do editor onde os comandos deverão ser digitadosentre as linhas dos comandos aprenda e fim.

Um procedimento definido funciona de forma análoga aos comandos primitivos doLogo: basta digitar o nome do procedimento na Janela de Comandos e acionar obotão executar (ou teclar <enter>) para que as instruções sejam executadas.

Para abrir uma linha no Editor posicione o cursor (com o mouse ouas teclas de navegação ↑ ↓ → ← ) no final do nome doprocedimento e tecle Enter .

Para executar o que foi definido no editor é necessário voltar paraas Janela Gráfica e de Comandos. Para tal deverá ser acionada aopção Sair do menu Área de Trabalho da Janela Editor. Nestemomento aparecerá uma caixa de diálogo informando que oconteúdo do editor foi modificado. Acione o botão SIM paraconfirmar a atualização feita no Editor.

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SSaallvvaannddoo aarrqquuiivvooss

A definição de procedimentos no Editor permite o armazenamento temporário naárea de trabalho do Logo. Isto significa que se o ambiente Logo for fechado asinformações contidas no editor serão apagadas. Para o armazenamento permanentedos procedimentos editados é necessário gerar um arquivo com extensão .lgo. Paratanto acionar a opção Salvar Como do menu Arquivo, existente na Janela Gráficae especificar o nome e o local que será armazenado:

O arquivo .lgo armazena apenas os procedimentos e variáveis definidas pelousuário. Para salvar as imagens existentes na Janela Gráfica acione a opção Salvarcomo do menu Bitmap. Concluída esta ação será gerado um arquivo .bmp queocupa bastante espaço de disco mesmo quando o desenho parece pequeno na telado computador. Isto porque toda a área de desenho, mesmo em branco, éconsiderada parte da imagem.

Concluída esta ação aparecerá na barra de título da Janela Gráfica onome do arquivo e o local em que está armazenado.

Caso seja necessário modificar as informações existentes no editoratualize o arquivo .lgo acionando a opção Salvar do menu Arquivoda Janela gráfica.

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CCaarrrreeggaannddoo aarrqquuiivvooss

Para acessar arquivos já armazenados, no disquete ou no Winchester, é necessáriocarregá-lo para a área de trabalho do Logo. Para isso, acione o item Abrir domenu Arquivo da Janela gráfica:

IImmpprriimmiinnddoo IImmaaggeennss oouu PPrroocceeddiimmeennttooss

Para imprimir as imagens da Janela Gráfica, selecionar a opção Imprimir domenu Bitmap. Para imprimir os procedimentos de um determinado arquivo .lgo énecessário utilizar um editor de texto para abrir o arquivo Logo e, posteriormente,efetuar a impressão das informações contidas no mesmo.

DDeesseennhhaannddoo ee aanniimmaannddoo aa rruuaa ddaa eessccoollaa

Para mostrar algumas possibilidades da programação Logo apresentaremos umexemplo detalhando os conceitos computacionais mais utilizados na elaboração domesmo. Este programa desenha a rua de uma escola e faz animação de um carro apartir de um diálogo com o usuário.

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Para movimentar o carro na Janela Gráfica o usuário tem que dar a velocidade queele deseja que o carro assuma. Dependendo do valor dado pelo usuário o programadispara efeitos diferentes na tela do computador. Se a velocidade for maior que 60,por exemplo, o carro se deslocará rapidamente e será emitido um alerta para ousuário. Veja ilustração abaixo:

Caso contrário, o carro se deslocará lentamente e o usuário visualizará uma outramensagem.

A seguir serão detalhados alguns conceitos desta linguagem de programação quesão utilizados para a implementação deste programa.

DDeesseennhhaannddoo rreettâânngguullooss

Definindo procedimentos com parâmetros

Observe que os desenhos que constituem este programa, tais como: quadra, praça,escola (parede, porta e telhado), utilizam retângulos de vários tamanhos. Pode-sedefinir um retângulo genérico que possibilita o desenho de todos estes elementos.Para tanto, é necessário usar o conceito de parâmetro. A idéia que vai serdesenvolvida a seguir é a definição de um procedimento genérico para desenharretângulos de diferentes tamanhos.

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217

Antes, porém, vejamos como definir um procedimento2 para desenhar umretângulo de lados 40 e 100.

A generalização deste procedimento implica a declaração de dois parâmetros, umpara o lado menor e outro para o lado maior.

Neste caso o tamanho do retângulo não está definido no procedimento. Observeque os valores, 40 e 100, assumidos pelos comandos pf, no procedimentoretângulopequeno, foram substituídos pelos parâmetros :lado1 e :lado2.

2 Para fazer um comentário em um procedimento Logo usa-se o sinal de ponto e vírgula ( ; )

A utilização de parâmetro no Logo envolve um processo denomeação: o nome do parâmetro deve ser precedido de dois pontos(como por exemplo :tamanho). A definição de procedimento comparâmetro requer a colocação do nome do parâmetro na linha títulodo procedimento e no corpo do procedimento. Por exemplo:

aprenda risco :tamanhopf :tamanho un pf :tamanho ulfim

Na execução do procedimento, na janela de comandos, é necessárioque seja especificado o valor que cada parâmetro deverá assumir.(ex: risco 100 ou risco 500) .

aprenda retângulopequenorepita 2 [pf 40 pd 90 pf 100 pd 90]; desenha um retângulo com lados de tamanho 40 e 100fim

aprenda retângulo :lado1 :lado2repita 2 [pf :lado1 pd 90 pf :lado2 pd 90]; desenha retângulo com lados de qualquer tamanhofim

Page 225: O computador em sala de aula: articulando saberes

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218

O tamanho do retângulo dependerá do valor dado como entrada do procedimentona janela de comandos, por exemplo:

Este procedimento geral pode ser utilizado para compor as seguintes partes docenário:

A disposição destes retângulos na Janela Gráfica depende da posição e orientaçãoda tartaruga. Isto pode ser feito de duas maneiras: uma em relação à própriatartaruga e outra em relação ao sistema cartesiano. No primeiro caso odeslocamento é feito pelos comandos pf e pt e a orientação pelos comandos pd epe.

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219

O deslocamento da tartaruga em relação ao sistema cartesiano pode ser feito pormeio dos comandos: mudexy, mudex, mudey e sua orientação pelo sistema polar:mudedç

CCrriiaannddoo aanniimmaaççããoo

Para criar a animação neste programa a figura da Tartaruga foi substituída pelafigura de um carro (imagem do tipo .bmp). A obtenção do efeito de movimento docarro é gerado pela repetição de uma seqüência de comandos que faz o carro andarum valor determinado em função da escolha feita pelo usuário. Portanto, omovimento do carro dependerá de um parâmetro dado pelo usuário podendo, cadavez que o programa é chamado, surtir um efeito diferente.

mudexy -200 -50; desloca a tartaruga para um ponto da Janela Gráfica determinado pelos eixos x e ydo sistema cartesianomudedç 90; muda a direção da tartaruga na janela independente do seu último estadoretangulo 300 20;desenha um retângulo de lados 300 e 20

pd 90 pf 55 pe 90; desloca a tartaruga em relação ao seu último estado, isto é, à posição e direçãoretângulo 40 30;desenha retângulo de lados 40 e 30

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220

Usando operações

A operação leiap permite que o usuário dê uma informação qualquer para o Logo.Esta operação aciona uma caixa (Modo de Entrada) de diálogo e fica aguardando adigitação de uma palavra/valor pelo usuário.

A operação leiap apenas retorna o valor/palavra dado pelo usuário. Para que ovalor retornado pela operação seja executado é preciso relacioná-lo a algumcomando da linguagem Logo ou procedimento definido pelo usuário.

Veja um exemplo de utilização da operação leiap em umprocedimento que faz o cálculo da idade a partir do ano denascimento dado pelo usuário durante a execução do programa:

aprenda idaderotule [ Em que ano você nasceu?]; rotula na janela gráfica uma frase un pt 20; desloca a tartarugarotule ( sentença [Você tem] 1999 - leiap "anos ); rotula uma frase formada por 3 elementos: uma lista [Você tem], oresultado de duas operações ( subtração e leiap) e a palavra "anosfim

Neste exemplo a operação aritmética subtração utiliza doisparâmetros: um é o valor do ano atual (1999) e o valor referente aoano de nascimento que é dado pelo usuário durante a execução doprograma, por meio da operação leiap.

O resultado das operações (subtração e leiap) passa a ser um dosparâmetros da operação sentença. Por exemplo:

Sentença [Você tem] 37 "anosRetorna [Você tem 37 anos ]

No exemplo aqui apresentado, os valores retornados pelas operaçõesleiap, subtração e sentença foram executados pelo comando rotule.

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Usando variáveis

A função da variável é armazenar valores para serem utilizados quantas vezesforem necessárias por diversos comandos e operações. Para definir uma variávelutiliza-se o comando ccoollooqquuee. Este comando necessita de dois parâmetros: umobjeto (que pode ser do tipo palavra, número ou lista) e um nome. A sintaxe destecomando é:

coloque <objeto> <nome>

Exemplo:

Para armazenar um valor dado pelo usuário durante a execução do programautiliza-se a operação leiap na definição da variável. Exemplo

coloque leiap "dados

Usando condicionais

Para avaliar uma determinada condição a fim de desencadear diferentes efeitospode-se utilizar o comando ssee. Este comando executa uma determinada instrução,caso a condição seja verdadeira ou falsa. A condição é sempre constituída por umaoperação do tipo predicado. Um predicado em Logo, retorna valores booleanos, ouseja, verdadeiro ou falso. A sintaxe do comando se é:

Se <predicado>. <lista1> <lista2>

coloque 100 “velocidade; a variável “velocidade é criada e armazena o valor 100

Para referenciar o conteúdo da variável usa-se o sinal de dois pontos( : ) seguido do nome da variável. Exemplo: rotule :velocidade, pf:velocidade

Em Logo existem dois tipos de primitivas: comandos e operações. Adiferença básica entre elas é que um comando executa uma ação euma operação retorna um valor. Este valor pode ser utilizado poroutra operação e/ou por um comando.

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Quando o resultado do predicado for verdadeiro o comando Se executará asinstruções da lista1, caso seja falso executará as instruções da lista2. O comandoSe tem a função de controlar o fluxo de execução do programa. No programa emquestão, a condicional é utilizada para produzir diferentes efeitos de animação:

Se :velocidade > 60 [moverapido] [movenormal]

Isto significa que se o valor da velocidade dado pelo usuário (durante a execuçãodo programa) for maior que 60 será executado o procedimento moverápido. Oefeito desse procedimento é de produzir o deslocamento rápido do carro na JanelaGráfica e emitir um aviso de alerta. Caso o valor dado seja menor que 60 seráexecutado o procedimento movenormal que provocará um deslocamento maislento do carro e emitirá uma outra mensagem.

Estruturando procedimentos

Uma vez definidos os procedimentos no Logo eles podem ser utilizados nadefinição de outros procedimentos. No programa exemplo, os procedimentosporta, parede, telhado são utilizados como parte do procedimento escola. Oprocedimento escola por sua vez é parte do procedimento bairro. Em Logo,quando um procedimento é usado como comando de outro procedimento diz-seque o primeiro é sub-procedimento do segundo. Veja a seguir a estruturação dosprocedimentos utilizados neste exemplo:

condiçãoPrimeiralista de

instruções

segundalista de

instruções

A condição neste caso é avaliarse um determinado número

(valor armazenado em:velocidade) é maior que outro

(60).

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223

Estruturação dos Procedimentos

bairro

praça retângulo

jardim árvore1

árvore2

árvore3

triângulo

triângulo

quadra retângulo

escolaparede

porta

telhado

retângulo

retângulo

retângulo

movenormal

carronarua

moverápido

movecarro

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224

aprenda quadraun mudex -200mudeel [ 5 5]mudecl "cinzaclaroretângulo 150 300fim

aprenda escolaun mudexy -70 3paredeportatelhadofim

aprenda praçaun mudexy -200 -50mudecl "cinzaclaromudeel [5 5] pd 90retângulo 300 80un pd 45 pf 10mudecp "verde pintemudexy -70 -75 mudedç 90mudecl "vermelho rotule [Praça da Paz]fim

aprenda bairrotat

quadra

escola

jardim

praça

movecarro

fim

aprenda jardimárvore1árvore2árvore3fim

aprenda paredemudecl "azulmudeel [ 5 5 ]retângulo 70 140fim

aprenda portapd 90 pf 55 pe 90retângulo 40 30pe 90 pf 55 pd 90 pf 70fim

aprenda telhadomudecl "marrompe 90 pf 20 pd 90retângulo 20 180un mudexy -85 93mudecl "vermelho mudedç 90rotule [Escola "Carlos Gomes"]fim

aprenda retângulo :lado1 :lado2ul repita 2 [pf :lado1 pd 90 pf :lado2 pd 90 ]fim

aprenda triângulo :ladoul repita 3 [ pf :lado pe 120]fim

aprenda árvore1un mudexy -170 4mudedç 0 mudeel [ 7 7 ]mudecl "marromul pf 30un pd 90 pt 15mudecl "verdemudeel [6 6]triângulo 30fim

aprenda árvore3un mudexy -90 4 mudedç 0mudecl "marrom mudeel [5 5]ul pf 30mudecl "verdemudeel [ 3 3]repita 20 [pf 10 pt 10 pd 18]dtfim

aprenda árvore2un mudexy -125 4mudedç 0 mudeel [ 6 6 ]mudecl "marromul pf 40mudecl "verdemudeel [ 7 7]un pd 90 pt 20triângulo 40fim

aprenda movecarrocarronaruamostrecaixamensagem [Velocidade do carro][Digite uma velocidade para o carro]coloque leiap "velocidade(se :velocidade > 60 [moverápido] [movenormal])fim

aprenda carronaruaun mudexy -230 -40 atcarreguebitmap "carro.bmprecortebitmap 95 35tartarugabitmapfim

aprenda movenormalun repita 40 [pf 5 espere 20 ]mostrecaixamensagem [Ditado Popular]["De vagar se vai ao longe]fim

aprenda moverápidoun repita 40 [pf 5 espere 2]mostrecaixamensagem [CUIDADO][Cuidado você está em uma área escolar]fim

Listagem dos procedimentos

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225

AApprreesseennttaaççããoo nnoovvooss CCoommaannddooss ee OOppeerraaççõõeess33

A seguir mais algumas operações e comandos do Logo que foram utilizados noprograma apresentado neste material e poderão ser úteis no item "atividadesLogo".

comando descrição exemplocarreguebitmap<nome do bitmap>

carrega um arquivodo tipo .bmp para ajanela gráfica.

carreguebitmap "carro.bmp

Caso o arquivo a ser carregado não esteja nodiretório ativo, a localização do arquivo deveráser especificada:carreguebitmap “c:/windows/carro.bmp

recortebitmap<largura> <altura>

colebitmap

"recorta" uma parteda imagem ativa natela e a coloca naárea de transferênciado computador. Aárea a ser recortada(bitmap) édemarcada a partirda posição datartaruga e assume alargura do primeiroparâmetro e a alturado segundoargumento docomando .

recortebitmap 50 35

utilizando o comando colebit a imagem alocadana área de transferência pode ser recolocada natela gráfica:

colebitmap

tartarugabitmap Substitui a imagemda tartaruga ativapelo bitmap queestiver na área detransferência docomputador.

tartarugabitmap

3 A linguagem Logo possui um grande número de comandos e operações. Neste material apresentamosapenas alguns deles. O usuário pode consultar o menu ajuda na Janela Gráfica para verificar outrasprimitivas Logo.

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226

Mostrecaixamensagem<título> <corpo>

pára oprocessamento emostra uma janelade mensagemusando título e corpoespecificados. Oprocessamentocontinua a partir domomento que ousuário clica o botãook.

mostrecaixamensagem [Velocidade][a velocidade permitida é 100 Km]

coloque <objeto><nome> define uma variávelpara armazenar umdado valor. Estecomando tem doisparâmetros: umobjeto (que pode serum número, palavra,lista) e um nome

coloque100 “velocidade

(se <predicado> <lista1><lista2> )

Executa a lista 1quando o retorno dopredicado forverdadeiro ouexecuta a lista2quando o retorno forfalso

se :velocidade > 60 [pf 10] [pd 90]

operação descrição exemploleiap Retorna a palavra

dada como entradapelo usuário.

rotule leiap

sentença <objeto1><objeto2>

(Sentença <objeto1><objeto2> <objeto3>)

É uma operação queconcatena objetos eos retorna em umalista. Esta operaçãotem 2 parâmetros:<objeto1>, < objeto2>

Quando a operaçãosentença tiver maisde 2 parâmetrosdeve-se abrir umparênteses antes donome da operação efechar após o últimoparâmetro dado.

rotule sentença [Hoje está fazendo]"frio> Hoje está fazendo frio

rotule (sentença "Dia 23 [começa aprimavera] )> Dia 23 começa a primavera

Page 234: O computador em sala de aula: articulando saberes

Linguagem de Programação Logo Ferramenta

227

diferença <número1><número2>

retorna o resultadoda diferença entrenúmero1 e número2.

rotule diferença 50 10>40

ourotule 50 - 10>40

quociente número1número2

retorna o quocienteda divisão inteira denúmero1 pornúmero2.

rotule quociente 1000 2>500

produto número1número2

retorna o produtodos númerosespecificado

rotule produto 300 2

émaior <número1><número2>

retorna verd senúmero1 for maiorque número2. Casocontrário, retornafalso.

rotule émaior 5 6>falso

ou

rotule 5 > 6>falso

cv esta operação podeser usada apenasdentro do laço de umcomando repita.Retorna o número derepetições que foramefetuadas, incluindoo atual.

Repita 2 [pf 10 un pf 10+cv ul]

palavra palavra1palavra2

Retorna uma palavracomposta pelaconcatenação depalavra1 e palavra2.

rotule (pal "a "pren "der)

definição de procedimento com parâmetros (implica, por exemplo, adescrição de figuras com alguns atributos flexíveis)

uso de operação (permite ao usuário entrar com um dado durante aexecução do programa)

condicional (possibilita a alteração do fluxo de execução, por meio daavaliação de uma determinada condição ser verdadeira ou falsa)

estruturação de procedimentos (organização das instruções emprocedimentos e subprocedimentos)

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Internet Ferramenta

229

CCoonnhheecceennddoo aa IInntteerrnneett∗∗

Por meio da linha telefônica, cabos, satélites e outros recursos de telecomunicação,a IInntteerrnneett liga milhares de computadores em todo o mundo. Graças a Internettornou-se possível acessar informações espalhadas pelo planeta, em velocidadejamais sonhada pela humanidade. Desta forma, a Internet elimina fronteirasterritoriais e aproxima as pessoas.

Para acessarmos a Internet é necessário um computador com modem, uma linhatelefônica e um provedor de acesso. A Internet nos oferece diversos serviços,sendo que o principal deles é WWoorrlldd WWiiddee WWeebb (também conhecida como WWW ouWeb).

Na WWeebb podemos encontrar informações na forma de texto, figura, animação, some vídeo. Por combinar várias mídias, a Web se tornou o serviço mais popular daInternet, onde você pode comprar livros, ler as notícias do jornal preferido, ouvirmúsica, controlar sua conta bancária, visitar os museus mais famosos do mundo, emuito mais.

A Web pode ser imaginada como uma imensa biblioteca mundial que cresce e semodifica a cada dia. As pessoas podem buscar informações onde e quando desejar,e também podem criar e publicar informações na Web. As informações ficamdisponíveis em documentos chamados páginas Web. Ao conjunto de páginas Websobre uma mesma entidade ou pessoa damos o nome de wweebbssiittee.

Normalmente, as páginas Web possuem palavras coloridas e grifadas quefuncionam como ligações que nos levam a outras páginas Web. Essas palavraschamam-se lliinnkkss e constituem a principal característica que diferencia uma páginaWeb de uma página impressa.

Para utilizarmos os links de uma página Web é necessário clicar com o mousesobre a palavra que o representa, fazendo com que uma nova página Web sejaacessada. Portanto, é graças aos links que podemos saltar de uma página Web a

∗ Este capítulo tem autoria de Marcus Vinicius Maltempi.

OO qquuee éé aa IInntteerrnneett??

A Internet é uma rede mundial decomputadores que permite a comunicação ea troca de informações entre as pessoas

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Internet Ferramenta

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outra, passando por websites espalhados pelo mundo em busca de informações – aeste ato associamos as expressões “nnaavveeggaarr” ou “ssuurrffaarr” pela Web.

Para navegar na Web necessitamos estar conectados a Internet. Além disso, énecessário ter um programa instalado em seu computador, chamado BBrroowwsseerr.

Este programa busca e mostra páginas Web cujo endereço foi especificado pelousuário ou por um link clicado pelo mesmo.

Todas as páginas Web possuem um endereço próprio utilizado pelo Browser paraencontrá-las. Este endereço é formado por uma seqüência de códigos, geralmenteiniciada por “hhttttpp::////wwwwww”.

Os Browsers mais utilizados são o Netscape Navigator e o Microsoft InternetExplorer.

A Web é mantida por todos aqueles que publicam informações nela, o que torna aWeb uma biblioteca dinâmica, com páginas surgindo e desaparecendo a todoinstante.

Para expor suas idéias na Web é necessário criar páginas Web, ou seja, umdocumento em um formato especial, capaz de ser entendido pelos Browsers.

Após desenvolvê-la é preciso colocá-la em um provedor de acesso, que associaráum endereço à página, de modo que qualquer pessoa do mundo possa acessá-la.

Na construção de páginas Web utilizamos editores especiais similares a editores detexto do tipo Microsoft Word 97.

Estes editores permitem que combinemos textos, figuras, animações e outrasmídias, a fim de construirmos a página Web.

Existem diversos editores de páginas Web, entre eles o Microsoft FrontPageExpress.

Um outro serviço oferecido pela Internet é o CCoorrrreeiioo EElleettrrôônniiccoo que permite atroca de mensagens (cartas) entre as pessoas de todo o mundo.

Funciona de maneira similar ao correio tradicional que conhecemos, ou seja, cadapessoa tem um endereço distinto utilizado no envio das mensagens.

A diferença é que o correio eletrônico utiliza o computador e a Internet paraenviar/receber mensagens, e normalmente o tempo de envio/recebimento é muitopequeno.

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Internet Ferramenta

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CCoonnhheecceennddoo oo BBrroowwsseerr

Ao iniciar o IInntteerrnneett EExxpplloorreerr será aberta uma janela de navegação como a exibidaabaixo. Esta JJaanneellaa PPrriinncciippaall pode ser alterada para disponibilizar as ferramentasque são mais utilizadas.

Para isso, clique no menu Exibir; escolha o item Barras de Ferramentas;selecione as Barras de Ferramentas que desejar. As mais comuns são: Botõespadrão, Barra de endereços e Etiquetas de texto.

Voltando ao menu Exibir, selecione também Barra de Status, que adiciona umabarra na parte inferir da janela principal.

OO qquuee éé uumm BBrroowwsseerr??

Browser é um programa de computador quenos permite navegar por páginas Web.Tomaremos como exemplo o MicrosoftInternet Explorer, versão 4.0.

Área de Visualização de

Informações

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A presença das BBaarrrraass ddee FFeerrrraammeennttaass e BBaarrrraa ddee SSttaattuuss na janela principal facilitaa interação com o Browser. Elas deixam à vista informações e funcionalidadesúteis durante a navegação.

A barra de ferramentas BBoottõõeess ppaaddrrããoo oferece diversos recursos, na forma debotões, que auxiliam o usuário na navegação. Quando a opção EEttiiqquueettaass ddee tteexxttooestá selecionada, os botões apresentam-se rotulados como os mostrados abaixo.

A seguir detalharemos a funcionalidade dos botões mais utilizados:

Esses botões permitem o deslocamento por entre páginas Web previamentevisitadas.

Barra deStatus

Área deVisualização deInformações

Barra deEndereço

Menu Principal Botões Padrão Etiquetas deTexto

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Obviamente, os recursos desse aplicativo não se resumem aos apresentados atéaqui, existindo outras funcionalidades que passam a ser importantes à medida emque se interage com a ferramenta.

Por exemplo, suponha que deseje visualizar uma página Web cujo endereço éconhecido.

Esse conjunto permite interromper qualquer ação que o Browser estejaexecutando, atualizar a página Web que está sendo visualizada e mostrar apágina inicial do sistema (página que aparece quando você inicia o InternetExplorer).

É possível aumentar a área de visualização de informações do Browser utilizandoo botão Janela cheia. Para acessar diretamente o programa que gerencia o correioeletrônico, basta clicar no botão Correio.

A barra de ferramentas BBaarrrraa ddee eennddeerreeççooss apresenta o endereço da página queestá sendo exibida na área de visualização de informações. A seta posicionada nocanto direito da barra de endereços permite o rápido acesso a endereços visitadospreviamente.

A BBaarrrraa ddee ssttaattuuss apresenta informações sobre as ações tomadas pelo Browser nabusca de uma página. Por exemplo: “Site localizado”; “Descarregando figura”;e, como mostrado acima, “Concluído”.

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Existem duas formas de se fazer isso:

Na BBaarrrraa ddee eennddeerreeççooss, clique com o mouse no espaço ao lado da palavraEndereço. Apague o que estiver lá, digite o endereço desejado e em seguida,pressione a tecla Enter.

Outra maneira seria na BBaarrrraa ddee MMeennuuss, selecione Arquivo e, em seguida, a opçãoAbrir... Aparecerá a janela mostrada abaixo. Clicar no campo em branco e digitaro endereço da página e em seguida, botão OK.

Se desejar abrir uma página que já está no computador, clicar no botão Procurar...Uma outra janela será aberta para que se localize o arquivo correspondente àpágina desejada. Selecionar o arquivo desejado e clicar no botão Abrir. A janelase fecha e retorna para a janela anterior. Clicar botão OK.

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Sempre é necessário aguardar para que a página seja carregada e exibida na áreade visualização de informações. A Barra de status e a Barra de Título mostramque o Browser está buscando a página solicitada.

Geralmente, as páginas Web contém links para outras páginas. Assim, a partir deuma página pode-se acessar outras sem ter a necessidade de digitar um novoendereço.

Pode-se gravar a página que está sendo mostrada pelo Browser. Para isso, clicar nomenu Arquivo e escolher o item Salvar como... Uma janela de diálogo será abertapara que se escolha o local onde a página será guardada. Também é necessáriodigitar um nome para a página:

Para imprimir a página que está sendo mostrada, clicar no menu Arquivo eselecionar a opção Imprimir... Será apresentada uma caixa de diálogo como amostrada abaixo:

Essa caixa contém o nome da impressorapara onde o documento será enviado.

Para selecionar o número de cópias aserem impressas, clicar sobre a seta dacaixa Cópias, na opção Número de cópias.Também pode-se selecionar quais páginasdeverão ser impressas, clicando na opçãoPáginas de: e indicando quais páginas.

Para efetuar a impressão, clicar sobre obotão OK.

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RReeaalliizzaannddoo bbuussccaass nnaa WWeebb

A Web é formada por milhares de sites que trazem informações de todos os tipos.Portanto, a Web pode ser entendida como um banco de informações diversificadas,em grande volume e de fácil acesso.

A enorme quantidade de informações disponíveis na Web gera um problema:como encontrar o que preciso no meio de tanta informação?

Até o momento não existe um índice que acompanha a velocidade de crescimentoda Web, mas existem ferramentas que minimizam esse problema. Essasferramentas funcionam como catálogos que nos auxiliam na realização de buscasde páginas Web que tratam de assuntos de nosso interesse.

A seguir apresentamos os passos principais da utilização de uma ferramenta debusca.

1. Abrir o aplicativo Internet Explorer:

No menu Iniciar, selecione Programas, opçãoInternet Explorer, seguida de Internet Explorer.

Automaticamente será abertoo browser com a páginainicial, como mostra a figuraao lado. A página inicial podeser definida pelo usuário,sendo válido qualquer páginada Web.

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2. Acessar a ferramenta de buscas:

Existem diversas ferramentas de buscas na Web, todas permitem procurarpor um assunto desejado, utilizando palavras-chaves.

Portanto, o sucesso da busca depende da sua habilidade na escolha daspalavras-chaves.

As ferramentas de buscas estão contidas em páginas Web, e portanto, sãoacessadas da mesma forma que páginas Web comuns.

Em nosso exemplo, escolhemos o site do Cadê?, que é uma das primeirasferramentas de busca brasileira.

Para acessá-lo clique na Barra de Endereços e digite (pressionando enterno final): www.cade.com.br.

O browser vai procurar pelo site, e mostrará a seguinte página:

Utilizar a Barra de Rolagem para ver o restante da página.

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3. Procurar por um assunto:Na página inicial do Cadê? há duas opções distintas para realizar umabusca: (1) digitar a palavra-chave no espaço ao lado de Consulta e clicarsobre o botão Busca; (2) clicar sobre um dos temas mostrados na página. Naprimeira opção, a ferramenta buscará por páginas que contenham a palavradigitada, apresentando links para estas páginas. A segunda opção funcionacomo um catálogo que apresenta categorias de assuntos que vão se tornandocada vez mais específicos à medida em que as opções (links) vão sendoselecionadas.

Vamos supor que se queira fazer uma busca sobre o tema Informática eEducação. Basta digitar Informática e Educação no espaço apropriado eclicar sobre o botão Busca. Após um tempo, uma nova página, como aapresentada abaixo, é mostrada como resultado da busca.

No caso da pesquisa realizada foram encontradas 132 ocorrências, ou seja, obrowser irá apresentar 132 links para páginas que contem as palavrasInformática e Educação. Os links são mostrados seguidos de um breveresumo do que você encontrará na página, assim pode-se decidir qual páginaacessar. Caso o resultado não seja satisfatório, uma nova busca pode seriniciada.

Muitas vezes, dependendo da palavra procurada, poderá ser encontradocentenas de ocorrências, sendo inviável pesquisar em todas elas. Nessasituação, deve-se refazer a pesquisa, buscando palavras mais específicas.Observar que é possível “cruzar” palavras utilizando a conjunção E.

Após acessar uma página de interesse, pode-se imprimi-la ou gravá-la nocomputador.

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4. Utilizar a opção Favoritos:

O uso de ferramentas de busca é fundamental para que se possa tirar proveitodas informações contidas na Web.

Existem outras páginas de busca nacionais e internacionais que auxiliam apesquisa dos mais variados assuntos. Algumas delas são:

http://www.radaruol.com.br

http://www.altavista.com

http://www.yahoo.com

Cada ferramenta de busca tem características próprias e opções que ajudam adefinir estratégias de busca.

Conhecer várias ferramentas nos dá condições de entender os pontos fortes efracos de cada uma, semelhante ao uso de diferentes dicionários eenciclopédias.

Portanto, o ideal é que o usuário conheça diversas ferramentas e saibaescolher a mais adequada para as suas necessidades.

Não é necessário decorar ou anotar todos os endereços de sites acessados comfreqüência. Pode-se armazená-los no próprio browser, agilizando o acesso.

Para tanto, selecionar omenu Favoritos eescolher a opçãoAdicionar a Favoritos...Feito isso, o título dapágina é colocado numalista que pode ser acessadavia menu Favoritos.

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CCoonnhheecceennddoo oo EEddiittoorr ddee PPáággiinnaass WWeebb

A JJaanneellaa PPrriinncciippaall mostrada abaixo pode ser alterada para disponibilizar asferramentas que são mais utilizadas.

Para isso, clicar no menu Exibir e selecionar (clicando) as barras de ferramentasque desejar exibir na janela. As mais comuns são Barra de ferramentas Padrão,Barra de ferramentas Formatação e Barra de Status.

OO qquuee éé uumm EEddiittoorr ddee PPáággiinnaass WWeebb??

Um editor de páginas Web é uma ferramentaque oferece diversos recursos que permitem acriação de páginas Web. Utilizaremos oMicrosoft FrontPage Express, versão 2.0.2,capaz de manipular diferentes mídias nacomposição de uma página.

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A ÁÁrreeaa ddee TTrraabbaallhhoo é exibida em uma janela que pode ser fechada, maximizada,minimizada e restaurada, assim como a Janela Principal do aplicativo.

As BBaarrrraass ddee FFeerrrraammeennttaass são compostas por botões que facilitam o trabalho, epode-se obter uma pequena descrição da funcionalidade de cada botão,posicionando o cursor do mouse sobre eles.

A barra de ferramentas PPaaddrrããoo possui diversos recursos muito utilizados nodesenvolvimento de qualquer tipo de página.

A seguir, são apresentadas as ferramentas mais utilizadas da barra Padrão:

Área deTrabalho

Esse conjunto permite, respectivamente, começar um Novo documento, Abrir umdocumento gravado e Salvar um documento que está sendo trabalhado nomomento.

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Internet Ferramenta

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A primeira opção, mais à esquerda, permite escolher o modelo do documento a sergerado, ou mesmo formatar partes do documento de acordo com o modelo. Asegunda opção permite escolher o tipo de fonte (letra) a ser utilizada.

Para Imprimir e Visualizar Impressão utilizar esse conjunto de botões.

É possível Recortar, Copiar e Colar elementos que estão sendo utilizados nacomposição da página Web.

A última alteração realizada no documento é memorizada pela ferramenta e podeser desfeita ou refeita. Para tanto, clicar no primeiro botão ou no segundo botão,respectivamente.

Para Inserir Tabela, Inserir Imagem e criar ou editar um Link, utilizar esseconjunto de botões.

A barra de ferramentas FFoorrmmaattaaççããoo oferece vários recursos relacionados aformatação de textos:

A seguir, apresentaremos os conjuntos de ferramentas:

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A BBaarrrraa ddee SSttaattuuss apresenta descrições sobre os botões das barras de ferramentas.Basta posicionar o cursor do mouse sobre os botões e aguardar até que ainformação seja mostrada no canto esquerda da Barra de Status.

O EEddiittoorr ddee PPáággiinnaass WWeebb FFrroonnttPPaaggee oferece diversos outros recursos além dos quejá foram apresentados.

Alguns dos mais utilizados são mostrados a seguir.

Esse conjunto de botões é utilizado para aumentar (botão da esquerda) ou diminuiro tamanho da letra.

Para formatar o texto em Negrito, Itálico e/ou Sublinhado, utilize os trêsprimeiros botões, da esquerda para direita. O quarto botão é utilizado para alterara Cor do Texto.

Com os botões mostrados acima, é possível alinhar o texto à Esquerda,Centralizar e alinhar à Direita, respectivamente.

Para inserir Listas Numeradas ou Lista com Marcadores, utilize esse conjuntode botões.

É possível Diminuir Recuo ou Aumentar Recuo de um parágrafo. Para isso,clique no botão à esquerda ou à direita, respectivamente.

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CCrriiaannddoo uummaa PPáággiinnaa PPeessssooaall

Outras funcionalidades do editor serão introduzidas por meio da construção deuma página pessoal. Uma página pessoal normalmente traz informaçõesbiográficas, profissionais e de interesse da pessoa sobre a qual a página se refere.Além disso, é comum colocar informações para contato, tais como endereçoeletrônico (e-mail) e/ou telefone. Por exemplo:

É importante observar as limitações relativas a criação de páginas Web. Todapágina Web é construída sobre uma linguagem chamada HTML, que impõediversas restrições quanto a formatação e diagramação dos elementos quecompõem a página.

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Portanto, durante a criação de páginas é natural enfrentar problemas com oposicionamento de textos e figuras, e com o tamanho e tipo de letras.

Devido as características da Web, onde páginas criadas em um computador sãocarregadas e visualizadas em computadores de diferentes tipos espalhados pelomundo, é possível que uma página criada com um determinado tipo de letra edeterminadas cores apareça com outras cores e letras no computador de quem aestá acessando. Portanto, não se assuste se sua página ficar um pouco diferentequando acessada por outro computador.

Durante o desenvolvimento da home page, serão utilizados alguns “truques” paradriblar algumas limitações.

1. Abrir o aplicativo:

No menu Iniciar, selecionar Programas, opção Internet Explorer,FrontPage Express.

O editor será aberto contendo uma página em branco, denominada Páginanormal sem título. O cursor já estará posicionado no início da página, comomostra a figura:

2. Salvar a página:

Antes de iniciar a atividade, propriamente dita, gravar o documento. Paraisso, clicar no botão salvar , da barra de ferramentas Padrão:

Uma janela será aberta para digitar o título da página que será criada.

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Nesta janela, clicar no botão Como arquivo...

Aparecerá uma janela de diálogo para que se escolha o local onde a páginaserá guardada.

Em seguida, deverá ser digitado um nome, no campo Nome do arquivo:

Feito isso, clicar no botão Salvar para sair da janela de diálogo e retornar àpágina. A partir desse momento, a página terá um novo nome, o nomedigitado pelo usuário.

A escolha do nome do arquivo deve ser feita com cuidado.

É importante que o nome tenha relação com o conteúdo da página, pois ficamais fácil de identificá-lo no futuro e, principalmente, que o nome não tenhaacentuação, espaços em branco e caracteres especiais.

O mais indicado é dar nomes pequenos utilizando somente letras do alfabetoe/ou números.

Dessa forma, evita-se problemas futuros no momento de publicar as páginasna Web.

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Caso desejar abrir uma página previamente gravada para fazer

algumas alterações no conteúdo clicar no botão Abrir , dabarra de ferramentas Padrão:

Será apresentada uma janela, onde deverá ser digitado o nome doarquivo.

Caso não se saiba onde o arquivo está localizado é necessárioprocurá-lo.

Para procurá-lo, clicar sobre o botão Procurar... Aparecerá umacaixa de diálogo, para que se procure pela página a ser aberta.

Encontrado o arquivo correspondente à página, clicar uma vezsobre o nome e em seguida clicar no botão Abrir.

Feito isso, a janela de diálogo desaparece, e a página solicitada éaberta no editor para que se possa fazer as alterações desejadas.

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3. Colocar uma foto com o nome ao lado:

Para que se tenha um maior controle sobre a diagramação, será utilizada umatabela. A tabela é composta de vários espaços, chamados células, que podemser manipuladas de forma independente.

Para inserir uma tabela, clicar no menu Tabela e selecionar a opção Inserirtabela... A seguinte janela será aberta:

Pode-se especificar o número de células que a tabela terá. Para isso,selecionar o número de linhas e colunas. Neste exemplo, será criada umatabela com uma linha e três colunas – digitar os números no espaço embranco ao lado de Linhas: e Colunas:.

As opções de layout se referem ao alinhamento da tabela (centralizado, àesquerda, etc.), ao tamanho da borda (zero representa uma tabela sembordas), ao espaço entre as bordas e ao conteúdo da célula (opçãoenchimento da célula) e ao espaço entre uma célula e outra.

No exemplo serão utilizadas as opções de layout conforme mostradas nafigura.

Dessa forma, será criada uma tabela “invisível” no browser, ou seja, sembordas (para que ela seja visível no editor, é necessário selecionar a opçãoMarcas de formatação, no menu Exibir). Após digitar as opções, clicarsobre o botão OK.

Uma pequena tabela pontilhada ( ) aparecerá na posição onde seencontrava o cursor. Pode-se acessar de forma independente cada uma dastrês células, clicando sobre a célula desejada. À medida em que sãocolocadas informações, a célula aumenta de tamanho.

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Colocar na primeira célula, mais a esquerda, uma foto pessoal ou uma figuraqualquer.

Os únicos formatos de arquivos de figura que a maioria dos browsers eeditores da Web entendem são o .GIF e o .JPG. Figuras gravadas nessesformatos normalmente ficam com um tamanho (em bytes) pequeno, idealpara serem utilizadas na Web.

Por serem transmitidas via rede, quanto menor for o tamanho das páginasWeb (em bytes), mais rápido elas serão carregadas pelo browser de quem asacessa.

Figuras costumam ser responsáveis pelo aumento do tamanho das páginas,portanto é importante se esforçar para que elas fiquem pequenas . O formato.JPG é o mais indicado para fotos, enquanto que o .GIF se aplica as demaisfiguras.

Para inserir a figura na tabela, posicionar o cursor na primeira célula databela. Em seguida, clicar sobre o botão de inserir imagem: .

A seguinte janela será aberta:

Clicar sobre o botão Procurar..., e uma nova janela será aberta para que oarquivo correspondente à figura a ser inserida seja localizado. Apósencontrar o arquivo, clicar sobre OK.

Imediatamente aparecerá a figura na primeira célula da tabela. Clicando umavez sobre a figura, ela será marcada (a figura aparecerá com pontos ao seuredor).

Posicionando o cursor do mouse sobre esses pontos, consegue-se alterar asdimensões da figura. Para alterar de maneira proporcional, clicar sobre umdos pontos que estão no canto da figura, mantendo o botão do mousepressionado, movimentando-o.

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Clicando duas vezes seguidas sobre a figura será acessada uma janela comsuas propriedades. A janela Propriedades da Imagem, opção Aparência, émostrada ao lado:

Outra forma de alterar o tamanho da figura é selecionar a opção Especificartamanho e alterar os valores de Largura e Altura. Com as opções deLayout, pode-se colocar bordas na figura, ajustar seu alinhamento emrelação ao texto, e os espaços ao redor da figura.

Clicar sobre a célula mais à direita da tabela e digitar seu nome, teclandoenter após cada nome. Com o mouse, marcar todo o nome e clicar sobre obotão de aumentar o tamanho de texto: .

A cada clique, o texto aumenta um pouco de tamanho, até um limite máximopré-definido.

Com o nome ainda marcado, clicar sobre o botão Cor do Texto , paraalterar a cor do texto correspondente ao nome.

A janela ao lado será aberta:

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Clicar sobre a cor desejada e, em seguida, clicar sobre o botão OK.

Para aumentar o espaço entre a foto e o nome, clicar sobre a célula central databela.

Em seguida, selecionar o item de menu Tabela, opção Propriedades dacélula.... A janela mostrada abaixo será aberta:

Especificar a Largura mínima que a célula deve ter. Para tanto, selecionar aopção Especificar largura e, em seguida, digitar o valor no espaçocorrespondente.

Após concluir, clicar OK.

Até este ponto, sua página Web deverá estar com a aparência mostradaabaixo:

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252

Para visualizá-la sem as bordas da tabela, selecionar o menu Exibir, e clicarsobre a opção Marcas de formatação.

Depois de tanto trabalho é recomendável gravar o que já foi feito. Esse éuma procedimento que deve ser feito com freqüência, a fim de se evitarperdas. Lembre-se das recomendações quanto a nomeação de arquivos.

4. Inserir uma linha horizontal:

Colocar uma linha abaixo da tabela, separando o que já foi feito daquilo queainda será produzido. As linhas horizontais servem para organizar e separaros blocos de informações contidos na página.

Posicionar o cursor no ponto de inserção (abaixo da tabela). Em seguidaselecionar o item de menu Inserir, opção Linha horizontal. Imediatamenteaparecerá uma linha dividindo a página.

Para alterar as propriedades dessa linha, posicionar o cursor do mouse sobrea linha e clicar duas vezes seguidas com o botão esquerdo.

A janela ao lado seráapresentada:

Para alterar a largura da linha, digitar um novo valor no espaçocorrespondente. Para posicionar a linha no lado esquerdo da página,selecionar a opção À esquerda de Alinhamento. No final, clicar sobre obotão OK.

5. Incluir uma apresentação:

Abaixo da linha horizontal, inserir um texto de apresentação. Pode-se utilizaros recursos de formatação de texto, entre eles: aumentar e diminuir otamanho das letras, alterar a cor do texto e alinhá-lo.

Pode-se, então, colocar algumas informações pessoais, tais como, cidadeonde mora, estado civil e dados sobre a família.

Na criação de páginas Web tem-se dois modos de inserir espaço entre linhas.

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Internet Ferramenta

253

O primeiro é mais utilizado antes do início de parágrafos e coloca um grandeespaço entre uma linha e outra. Ele é obtido pressionando-se a tecla Enter.

O segundo é utilizado como quebra de linha, colocando um espaço menorentre elas. Ele é obtido teclando-se Enter ao mesmo tempo em que semantém pressionada a tecla Shift.

Após digitar o texto de apresentação, iniciar um novo parágrafo e digitar:Conheça também sobre a minha atividade profissional.

6. Criando um link:

Pode-se criar um link entre esta página e uma outra, como mostra o exemploda página 16. Link é uma das características mais importantes de umapágina Web e serve para facilitar a navegação entre as páginas.

A primeira decisão a ser tomada é sobre qual será a palavra ou frase queestabelecerá o link. É importante selecionar palavras que dêem “dicas” sobreo tipo de informação que será encontrada na página que o link conduz.Assim o navegante pode decidir se quer ou não entrar na nova página.

Neste exemplo, o link será criado sobre as palavras atividade profissional,digitadas por último. Para isso, marcar as palavras com o cursor do mouse e,em seguida, clicar sobre o botão de criação de links: .

A seguinte janela será mostrada:

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Internet Ferramenta

254

Na opção World Wide Web, no campo URL:, digitar o nome do arquivocorrespondente à página que será criada. O nome do arquivo deveobrigatoriamente vir seguido, sem espaços, de: .htm

É muito importante que este nome de arquivo seja guardado, pois seráutilizado em breve. Após digitar o nome, clicar sobre o botão OK.

As palavras atividade profissional continuarão marcadas. Clicar em algumlugar da página e elas serão desmarcadas. Em seguida as palavrascorrespondentes ao link criado estão coloridas e sublinhadas.

7. Alterando as propriedades da página:

Selecionar o item de menu Arquivo, opção Propriedades da página....

A janela mostrada ao lado será aberta.

Na opção Segundo plano pode-se alterar as cores padrão de texto, link, linkvisitado, link ativo e do fundo da página.

Por exemplo, para alterar a cor do fundo da página, clicar na setacorrespondente à opção Segundo plano:.

Várias cores pré-definidas estarão disponíveis, além da última opção,Personalizada, na qual uma nova janela será aberta para definir a cor depreferência.

Após selecionar a cor de fundo, ainda na janela Propriedades da página,clicar na opção Geral.

Pode-se colocar um título para a página que está sendo criada. Esse títuloserá colocado na Barra de Títulos do browser que acessar a página. Clicarsobre o botão OK e a página assumirá a nova cor definida.

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Internet Ferramenta

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8. Criar uma nova página:

Continuando no editor, clicar sobre o botão de nova página: .

Uma nova página em branco aparecerá. Digitar um texto explicando suaatividade profissional. No exemplo, vamos supor que o autor possui umvínculo com a UNICAMP e deseja colocar um link para o site daUniversidade. Pode-se fazer isso com qualquer outro site desejado, cujoendereço seja conhecido.

Escolhida a palavra que será o link (no exemplo, UNICAMP), marcar apalavra e clicar sobre o botão de criar link. Na opção World Wide Web,selecionar http: no item Tipo de hyperlink: Depois, no espaço referente àURL: digitar o endereço do site, no caso, www.unicamp.br Clicar sobre obotão OK, e o link externo estará pronto.

Gravar a página. O nome do arquivo deverá ser o mesmo digitado quando olink atividades profissionais foi criado.

O arquivo deverá ser gravado na mesma Pasta em que se encontra o arquivocorrespondente à página inicial já criada. Toda essas considerações sobre onome e local de gravação são necessárias para que o link atividadesprofissionais funcione.

9. Colocar uma imagem como fundo:

Para alterar as propriedades da página, no menu Arquivo, opçãoPropriedades da página..., selecionar Segundo plano.

Marcar a opção Imagem de segundo plano. Clicar no botão Procurar... euma nova janela será aberta. Nessa nova janela clicar em Procurar... e umacaixa de diálogo será aberta para a figura que será utilizada como fundo sejalocalizada.

Localizar o arquivo correspondente à figura e clicar sobre o botão Abrir. Devolta à janela Propriedades da página, clicar sobre o botão OK.

A página terá como fundo a figura selecionada. Quando se utiliza figurascomo fundo de página, a figura é colocada no canto superior esquerdo dapágina e repetida para baixo e para o lado, preenchendo toda a página.

Gravar a página e fechar o editor. Abrir o browser e carregar a primeirapágina criada.

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Testar o link atividades profissionais, clicando sobre ele. A segunda páginacriada deverá ser carregada pelo browser. Nessa página há um link externoque deverá funcionar se o computador estiver conectado à Internet.

CCoonncceeiittooss bbáássiiccooss ddee WWeebb ddeessiiggnn

Um bom design, isto é, um bom planejamento de páginas web, geralmente requerpesquisa e intuição, e seu êxito depende muito da aptidão da pessoa em reunir oselementos da composição para formar um todo interessante.

Portanto, é muito difícil definir regras sobre como criar uma página Web, masexistem várias guidelines que podem ser muito úteis na análise e síntese doproblema. Tais guidelines geralmente levam em consideração estética efuncionalidade e são derivadas de estudos empíricos realizados na área deInteração Humano -Computador.

Alguns dos critérios que devem ser considerados são os seguintes:

ObjetivoDeve ser facilmente identificado em cada página para que o usuário possa decidirse ela lhe interessa ou não; se ela responde a pergunta que ele tem em mente. Vocêestá fornecendo um serviço, produto ou entretenimento?

ConteúdoMuito importante que seja relevante e atualizado, devido a imensa quantidade deinformações de fácil acesso na Internet. Conhecer seus leitores o auxilia a modelaro conteúdo das informações e a escolher uma voz consistente para abordá-lo.Quem é o público alvo?

LinksDevem ser organizados de forma a evitar a duplicação de links para um mesmoendereço. Devem ser facilmente identificáveis e informativos. Verificarregularmente seus links, certificando-se que ainda funcionam. Jamais repita omesmo link com nomes diferentes.

InteraçãoÉ uma característica muito importante que diferencia a mídia WWW das outras. É aoportunidade que o usuário tem de participar através do envio de e-mails oucolocando sugestões em uma página.

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NavegabilidadeFacilitar a criação de um modelo mental do site pelo usuário, a fim de que anavegação seja intuitiva, permitindo que o usuário acesse rapidamente ainformação que deseja.

ÍconesDevem ser informativos e bonitos (normalmente devem conter texto e figura),além de estarem bem posicionados dentro da página.

Tamanho das páginas:Varia de acordo com o conteúdo, mas geralmente deve ser pequeno evitando-se ouso da barra de rolagem. Página muito grande é sinal de pouco planejamento.Evite colocar informações importantes no fim da página, pois o leitor pode nãochegar até lá.

ImagensTêm por objetivos chamar a atenção (pela sua forma e cor) e exprimir uma idéia,com ou sem o auxílio de um texto. Devem estar bem posicionadas, ter relação como tema da página, serem claras (qualidade) e de tamanho pequeno (por volta de30Kbytes). Algumas podem ser animadas, desde que não atrapalhe a atenção dousuário. São a principal forma de seduzir o usuário a olhar mais atentamente apágina (site). Evite colocar muitas imagens em uma única página.

FundoA utilização de imagem como fundo de página deve ser feita com bastantecuidado, pois pode dificultar a visualização, passando a sensação de que oselementos estão “flutuando” sobre a página. O fundo colorido, normalmente, é amelhor opção. O fundo padrão deve ser evitado, pois dificulta a leitura e nãodiferencia a página.

TextoEm geral, a quantidade de texto deve ser pequena, pois na maioria das vezes osusuários não têm paciência para ler textos longos. Se possível, o texto deve serestruturado em colunas pequenas para agilizar a leitura. A redação deve serplanejada a fim de aproveitar as características da mídia.

TipografiaDeve-se evitar a padrão. Utilizar uma fonte maior para que o texto seja maisfacilmente lido. A cor da fonte deve considerar a cor de fundo para que o contrasteseja agradável.

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CCoonnhheecceennddoo oo GGeerreenncciiaaddoorr ddee CCoorrrreeiioo EElleettrrôônniiccoo

Ao iniciar o OOuuttllooookk EExxpprreessss será aberta uma janela como a mostrada abaixo.

Esta JJaanneellaa PPrriinncciippaall pode ser alterada, da mesma forma que as outras ferramentas,utilizando-se o menu Exibir.

OO qquuee éé CCoorrrreeiioo EElleettrrôônniiccoo??

É um serviço disponível na Internet quepermite a troca de mensagens eletrônicasentre as pessoas. Tomaremos como exemploo Microsoft Outlook Express, versão 4.

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Correio Eletrônico Ferramenta

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A utilização deste programa é baseada no uso de alguns itens que são apresentadosna janela acima:

Clicando sobre este botão serão apresentadas as mensagens recebidas,sendo que as que ainda não foram lidas estarão em negrito.

Mostra as mensagens já digitadas, mas que ainda não foram enviadas.Estas mensagens poderão ser enviadas na próxima vez que o usuário seconectar ao provedor.

Apresenta uma cópia completa das mensagens já enviadas, informandodestinatário, assunto e data.

Clicando sobre este botão pode-se verificar as mensagens apagadas docorreio eletrônico do usuário, tenham sido elas enviadas ou recebidas,podendo ser recuperadas.

A BBaarrrraa ddee FFeerrrraammeennttaass oferece diversos botões que agilizam e facilitam aexecução das principais operações do gerenciador de correio eletrônico. Os botõesdisponíveis variam dependendo do item (apresentados acima) selecionado.

Todos os itens apresentados acima também podem ser acessados,clicando sobre as pastas correspondentes mostradas abaixo:

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Correio Eletrônico Ferramenta

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A barra de ferramentas da CCaaiixxaa ddee eennttrraaddaa é composta pelos seguintes botões:

A seguir detalharemos a funcionalidade dos botões mais utilizados:

Ao clicar sobre este botão uma nova janela se abre, permitindo que sedigite e envie uma nova mensagem.

Estes botões permitem responder a mensagem que está sendolida, para a pessoa que a enviou, ou para outros destinatáriosao mesmo tempo (incluindo o autor da mensagem).

Para encaminhar a mensagem que está sendo lida para outras pessoas,selecionar esse botão.

O primeiro botão busca novas mensagens no provedor e enviaas que estiverem na CCaaiixxaa ddee ssaaííddaa. O botão excluir enviapara IItteennss eexxcclluuííddooss a mensagem corrente.

EEnnvviiaannddoo ee rreecceebbeennddoo mmeennssaaggeennss::

1. Leitura de mensagens recebidas:

Estando conectado ao provedor pode-se ler, caso existam, as mensagensenviadas para aquele determinado endereço.

Clicar sobre a Caixa de entrada.

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Correio Eletrônico Ferramenta

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O layout da janela ficará como o mostrado abaixo:

Para ler as mensagens, deve-se clicar sobre elas – mostradas na janelasuperior da figura acima.

A mensagem será mostrada na janela inferior. No exemplo acima, existemtrês mensagens na Caixa de entrada, sendo que a terceira está sendomostrada para leitura.

2. Envio de mensagens:

Para enviar uma mensagem, é necessário conhecer o endereço eletrônico dodestinatário.

Para iniciar a composição, clicar sobre o botão Redigir mensagem: .

Um endereço eletrônico é sempre formado por um nome seguido dosímbolo @ e de outros nomes separados por um ponto. Por exemplo:[email protected]

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Correio Eletrônico Ferramenta

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A janela mostrada a seguir será aberta.

Clicar sobre o campo Para: e digitar o endereço eletrônico da pessoa para aqual deseja-se enviar a mensagem. Em seguida clicar sobre o campoAssunto: e escrever o título da mensagem.

Clicar sobre a ÁÁrreeaa ddee TTrraabbaallhhoo (área em branco) para que o cursor seposicione e possa-se escrever a mensagem.

Após digitar a mensagem, clicar sobre o botão Enviar (no canto superioresquerdo da janela). A janela de mensagem será fechada e a mensagem terásido enviada.

Na redação de mensagens eletrônicas, é conveniente evitar o uso de letrasmaiúsculas. Elas devem ser reservadas somente para enfatizar umadeterminada frase ou palavra.

Letras maiúsculas são mais difíceis de ler e dão a impressão de que se está"gritando".

É bom lembrar que o correio eletrônico não substitui o telefone nos casosurgentes. Além de não haver garantia de entrega, o destinatário pode não lera mensagem prontamente.

Área deTrabalho

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