o campeão

20

Click here to load reader

Upload: euripedes-freitas

Post on 09-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Jornal quinzenal

TRANSCRIPT

Page 1: O Campeão

O IPVA é calculado com base no valor venal do veículo, aplicando-se uma alíquota cujo montante da arrecadação é dividido em proporções iguais entre Estado e o Município. Mas Sumaré peca aí...

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011Distribuição gratuita. Venda Proibida. Edição nº 122 - Ano 11

O novo Honda Civic

Bel Air: O carro do sonho!O sedã Chevrolet Bel Air é a lembrança mais forte da infância do empresário Francisco Moutinho.

Túnel do Tempo Página 19

Guzzi revela a V7 Sport Racer Cada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado.

Motos Página 13

www.ocampeao.com8101•9044 | 3466•4328

[email protected]

Campanha do IPVA em Sumaré preocupa

EDIÇÃO

AUTOSESPECIAL

Editorial Página 02

O Salão de Detroit abriu suas portas para o público dia 15 de janeiro, com uma série

de novidades depois da crise econô-mica mundial que agora vai sendo superada pelos norte-americanos. E entre os carros que estão sendo mostrados alguns deles serão vendi-dos no Brasil.

O Honda Civic cujo modelo que está sendo mostrado em Detroit ainda é conceitual, mas a versão definitiva seguirá o mesmo estilo do protótipo. Apenas desconsidere as enormes ro-das cromadas, as lentes escuras dos faróis e lanternas e ainda os leds em-butidos nos pára-choques e chegará bem próximo do carro que será fabri-cado em Sumaré, em julho próximo e começará a ser vendido a partir do início do segundo semestre.

O carro será feito sobre a plata-forma UH2, uma evolução da atual, mas com poucas mudanças no con-junto mecânico. A suspensão trasei-ra independente (double wishbone) será mantida, assim como o motor 1.8 16V i-VTEC, 140 cv.

Túnel do Tempo Página 19

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Page 2: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão02

Uma edição diferenciada

Editorial Edição Especial AUTOS

Todo janeiro academias transbor-dam de gente cumprindo promessas de rèvellion e no final da travessia do ano são poucos os laureados, os grandes vencedores! Se propuseram a levar adiante um programa de qua-lidade de vida e persistiram.

Ao longo desses onze anos de ca-minhada, cerca de 38 produtos edi-toriais também tentaram por aqui. Deixamos da atenção e seguimos baseados na tese de amigo executivo que observara com rara argúcia de que fazer uma edição é fácil. Difícil é chegar à décima!

Na centésima vigéssima segunda edição este jornal circula orgulho-so como novo produto escorado no

excelente conceito de aceitação da marca O Campeão junto ao merca-do, espaço conquistado sem jamais fazer concessão que traísse a re-ferência de cidadania, nosso irre-dutível norte: o mau comerciante não perdura e o político de plantão, bem ou mal, passam - o jornal tem um horizonte para muito além. O Campeão Autos, sendo distribuído apenas nos cruzamentos, despertou em inúmeros anunciantes entusias-mo com esse foco que visa público assaz específico.

O Campeão tradicional continuará sua linha dirigida às residências, dis-tribuído todo início de mês.

Boa leitura a este O Campeão Autos!

Editado por ZD REPRESENTAÇÕES S/C LTDA.Rua Primeiro de Janeiro, 407, Sala 5 Centro

Nova Odessa - SP | CEP 13460-000 Nova Odessa-SP | www.ocampeao.com

e-mail: [email protected] e Editor: Euripedes Freitas

F.: 3466.4328 | 8101-9044

Diagramação e Projeto Gráfico: Marcos Venicio Lopes

Consultoria Administrativa e Marketing: RF Propaganda

Missão: “Sermos um veículo de comunicação que busca, através da informação de

qualidade, agregar conhecimento e valor, para famílias e anunciantes”

Os textos publicados neste veículo são de responsabilidade de seus autores. A publicação dos mesmos visa estimular o debate, a crítica e

a construção do conhecimento em nossa sociedade.

Distribuição gratuita15.000 exemplares

EXPEDIENTE

O CampeãoEDIÇÃO

AUTOSESPECIAL

Autoserviço - Entenda o IPVA

Como o próprio nome diz, o IPVA — Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores — é um

tributo devido anualmente pelos pro-prietários de automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus, aeronaves e embar-cações. Seu valor é calculado com base no valor venal do veículo, aplicando-se uma alíquota que varia conforme o Esta-do, entre 1 e 4%.

O montante da arrecadação do IPVA é di-vidido em proporções iguais entre Estado e o Município onde o veículo está licenciado. Ao contrário do que muita gente pensa, o dinheiro arrecadado com o IPVA não é des-tinado a recuperar ruas e estradas. Como se trata de um imposto, a Constituição Federal proíbe qualquer tipo de vínculo predetermi-nado. Assim, há um repasse para um caixa comum, de onde saem os recursos apli-cados em serviços públicos, como saúde, educação e segurança.

Vale lembrar que o pagamento do IPVA é um dos requisitos para poder licenciar o veículo. Confira aqui como funciona o novo sistema de pagamento implantado pela secretaria de fazenda do Estado de São Paulo. Se o seu veículo está licencia-do em outro estado, consulte o Detran.

COmO pAgAr A partir de 2002, a Secretaria da Fazen-da do Estado de São Paulo mudou o sistema para pagamento do IPVA, extin-guindo as guias de recolhimento. Ago-ra, o proprietário do veículo recebe em seu domicílio um Aviso de Vencimento do imposto, contendo informações so-bre o veículo, valores, datas, parcelas

e formas de pagamento. Com esse do-cumento, o contribuinte pode pagar o IPVA, o Seguro Obrigatório e até fazer o Licenciamento Antecipado, já que o for-mulário traz a relação e os valores das multas pendentes de trânsito.

O pagamento pode ser feito pela inter-net, no site da Secretaria da Fazenda, ou ainda, via Renavam, nos terminais de auto-atendimento (caixas eletrônicos) da rede bancária, pelo telefone ou Banco 24 Horas. Ou ainda diretamente nos guichês de caixa da rede bancária conveniada com a apre-sentação do Aviso de Vencimento ou do documento do veículo (CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos). O vencimento do Seguro Obrigatório e do IPVA ocorrem na mesma data, mas podem ser pagos separadamente.

Com a implementação da Nota Fiscal Paulista, você pode utilizar o valor do sal-do para abater do IPVA de seu veículo. O contribuinte que quiser utilizar os créditos para ter desconto no IPVA deve entrar no site da Nota Fiscal Paulista, se cadastrar e informar o número do Renavam.

O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito à multa de mora de 20% do valor do imposto e a juros de mora com base na taxa Selic. Além disso, ele ficará impedido de efetivar seu licencia-mento e sujeito à apreensão do veículo.

Datas de vencimentos do IPVA.

LinkS e TeLefOneS Disque IPVA: 0800-170110(11) 3243-3977 E-mail: http://www.fazenda.sp.gov.br/email Internet: http://www3.fazenda.sp.gov.br

Sumaré e seu dinheirinho do IPVA

Há poucos meses o jornal O Estado de São Paulo veiculou matéria realçando a bem-sucedida campanha de emplaca-mento de carros na cidade de Valinhos, que oferecia desconto no IPTU a quem emplacasse veículos na cidade, ganhan-do o proprietário descontos progressi-vos no IPTU.

Em Sumaré, por incrível que pareça há uma frota de automóveis com placas de Belo Horizonte, Minas Gerais - com o

brasão da cidade de Sumaré circulando não sabemos desde quando. Houve no passado, combatido expediente utiliza-do por prefeituras que faziam locação de frotas para suas administrações. Mas ao cidadão não se compreende tal situa-ção. Afinal, comprar uma frota e pagá-la mensalmente certamente ficaria muito mais barato que pagar locação que aos mortais comuns da cidade não sabem o custo de cada carro na ponta do lápis.

Campanha na rua para emplacamento de carros na cidade, a foto demonstra que na Prefeitura de Sumaré algo não vai bem. Por quê o brasão da cidade em frota de carros de Belo Horizonte?

Page 3: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 03

Artigo Edição Especial AUTOS

O vilão escapouCASO BRIATORE

A família Piquet ganha na Justiça a ação de difamação de que havia sido víti-ma. Pode ser o último capítulo de um

escândalo ocorrido em 2008, mas que virou a Fórmula-1 de pernas para o ar em 2009. Mas não deveria ser. Este desfecho já era espera-do, a própria Renault já havia se desculpado por ter acreditado na palavra de Flávio Bria-tore, o homem que respondia pela direção da equipe, e nem o valor da indenização a ser paga está em discussão. O que falta para fechar a história é buscar o homem que, à custa do poder que detinha, fez tudo isso sem o menor sentimento de culpa, deturpou uma competição esportiva que atrai a paixão de torcedores no mundo todo, manipulou o re-sultado de uma corrida, arriscou a vida do seu e de outros pilotos e provocou uma mancha a ser apagada na história de uma equipe que leva o nome de uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo.

O que vai sobrar para este sujeito de an-tecedentes nada recomendáveis, que surgiu no mundo dos negócios tirando empresas do buraco à custa de mutretas fiscais, foi pa-rar na F-1 como solução encontrada pelos ir-mãos Benetton para se verem livres dele nas

empresas e hoje, impedido de exercer qual-quer função em competições organizadas pela FIA, aparece de vez em quando como frequentador dos paddocks que dão mais vi-sibilidade. A ideia é dar a impressão de que o “Cingapuragate” está esquecido e que ele pode voltar a qualquer momento. Não pode. O homem que chegou a ser citado como pro-vável sucessor de Bernie Ecclestone, hoje consegue no máximo manter-se como em-presário de alguns pilotos, porque nenhum deles foi a fundo na Justiça para desfazer o vínculo e porque o trabalho do empresário não é executado, obrigatoriamente, nas de-pendências de um autódromo.

Briatore, como todo malandro, é convin-cente. Duas semanas depois do estouro do caso no ano passado o quadro que os jor-nalistas encontraram em Monza no fim de semana do GP da Itália era assustador. A única pessoa que parecia não levar a sério a crise que pairava sobre a F1 era justamente ele, o principal personagem. Ele havia con-tado uma história para os jornalistas, dan-do a impressão de que tinha recebido total apoio da Renault, a ponto de a montadora iniciar um processo contra Nelson Piquet

por calúnia, difamação e extorsão.Briatore, claro, estava blefando. Mas ti-

nha convencido a maioria dos jornalistas. Eu ouvi de alguns deles a sensação de que Piquet havia mentido inclusive para mim ao revelar detalhes do caso. Por mais que eu dissesse o contrário mostrando argumentos irrefutáveis, o clima era pesado e, naquele momento, tudo parecia a favor de Briatore. Liguei para Piquet passando esta visão de Monza. Sem mostrar a menor preocupação, ele apenas me disse para aguardar os novos fatos. Dito e feito. Passados três dias, estou-rou a notícia: a Renault demitia Briatore e Pat Symonds, diretor técnico da equipe. Aquela encenação toda de Monza tinha sido apenas o último suspiro do playboy que nun-ca aprendeu a levar a vida a sério.

A Renault fez o seu papel. Pediu descul-pas aos Piquet junto ao Conselho Mundial da FIA, perante a justiça fez o pedido de des-culpas juramentado, e assume o pagamento de indenização. Uma coisa é a montadora, outra é a equipe de F1, que já nem pertence a ela. No ano que vem disputa o Mundial com o nome de Lotus-Renault GP tendo como proprietários o grupo Genii e a Lotus Cars. O

erro, na época, foi acreditar no homem que a representava nas pistas. Mas como aceitar que um alto funcionário da organização se-ria capaz de bolar um plano tão inescrupu-loso de um acidente premeditado e obrigar seu piloto a cumprir? Parecia uma grande fantasia. Mas era a realidade de uma mente conturbada e capaz de qualquer coisa. En-quanto a Renault é condenada, o mentor de toda a maracutaia anda por aí, sem culpa, sem lenço e sem documento. Mas o mundo, agora, sabe bem quem ele é.

Reginaldo Leme

Page 4: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão04

Quem quer sempre alcançaESPERANÇA

E mais uma vez começamos um novo ano. Para variar, cheios de esperança, um sentimento que

faz desta palavra uma das mais repeti-das por nós. Afinal, quem não tem es-perança! Dizem até que quem espera sempre alcança.

É... A palavra esperança deriva de esperar.

Já no mundo das aves, esperança pa-rece não existir. Afinal, as aves não es-peram. Elas buscam o que necessitam. Um bom exemplo são as espécies mi-grantes. Andorinhas azuis, tesourinhas e muitas outras são sinais da chegada do verão. Logo no início da primavera, começam a aparecer por aqui, atrás dos dias mais longos, da chuva, da abun-dância de insetos.

No primeiro dia de verão, 22 dezem-bro, a incidência da luz do sol atinge o ponto máximo sobre o Trópico de Ca-pricórnio. Temos aqui no hemisfério Sul o dia mais longo do ano. A partir daí, pouco a pouco, a luz do dia começa a diminuir até que no primeiro dia de ou-tono dia e noite têm a mesma duração.

Nossas migrantes percebem a di-minuição dos dias rapidamente e co-meçam a viagem de volta para casa ainda no verão. As andorinhas azuis e outras espécies primas voam de volta à América do Norte; as tesou-rinhas param na metade do caminho, na América Central.

E, assim, repetem ano após ano. Por viverem do que o aumento da luz pro-porciona, movem-se em conjunto com a luz do sol, que “viaja” por causa do eixo inclinado da Terra entre os trópi-cos de Capricórnio e de Câncer. E, as-sim, nossas viajantes vivem: não espe-ram, aventuram-se.

Creio que desse exemplo podemos tirar uma lição, ou no mínimo uma su-gestão para o começo de ano. Embora a esperança seja necessária para coi-sas que não dependem de nós, para a maioria das coisas que desejamos não precisamos dela, pois dependem ape-nas de nosso querer. E a aves nos mos-tram que é preciso ir atrás do que que-remos, voar atrás de nossos sonhos, movimentar-se.

que precisemos migrar, mas se você está, por exemplo, descontente com seu emprego, procure outro, ou mude a

Artigo Edição Especial AUTOS

sua postura no atual. Busque algo novo para fazer, mova-se, não espere, não é caso de esperança, mas de atitude.

De repente, você percebe certa tris-teza, uma escuridão, um desalento. Preste atenção nesses sinais. É prová-vel que nada mais sejam do que convi-tes para a mudança, para o novo.

Imagine só se as aves, ao percebe-rem a diminuição da luz, ignorassem o convite e não viajassem, não se aventu-rassem. Provavelmente sofreriam mui-to na chegada do inverno e a maioria talvez nem sobrevivesse.

Quando vejo andorinhas ou tesouri-nhas voando, nunca percebo tristeza. Tenho sempre a impressão de serem felizes e acredito que uma das razões para essa felicidade está na liberdade que parecem gozar a todo instante.

Se assim for realmente, penso que é justamente isso que nos impede de bater nossas asas rumo aos nossos so-nhos. Esquecemos que também somos livres, livres para querer, livres para mudar, livres para exercitar a própria liberdade.

Se você teve esperanças no início de 2010 e elas não se concretizaram, ob-serve. Provavelmente vai perceber que seus desejos não realizados não preci-savam de esperança alguma e sim do querer.

Se deseja um 2011 realmente novo, faça-o novo, mude, liberte-se, princi-palmente da crença errônea de que você não pode mudar. Ah, você pode. Pode isso, aquilo e muito mais.

Quando as andorinhas partem daqui de volta à América do Norte, não veem na partida e nem na chegada o mais importante. Ao contrário da maioria de nós, não focam no resultado. Elas aproveitam a viagem. Vivem cada mo-mento. Ao iniciarem a viagem, tam-bém não têm certeza alguma de que irão chegar. Sentem um impulso e vão. Aventuram-se.

Bem, é claro que há riscos, dificul-dades... Mas a escolha entre partir ou ficar, esperar ou mudar significa algo mais profundo: viver ou somente exis-tir. E não se esqueça: as aves migrantes podem estar atrás de comida, condi-ções para se reproduzir etc. Mas, fun-damentalmente, estão sempre em bus-ca de mais luz. (Ciro Porto)

Aves migrantes, as andorinhas azuis, tesourinhas e outras, quando aparecem são sinais da chegada do verão

Page 5: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 05

Page 6: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão06

Pequenos cuidados evitam problemasBATERIAS

Dicas Edição Especial AUTOS

Levantamento feito por uma consultoria no Brasil, mostra que falhas nos itens de manutenção básica são responsáveis por mais de 90% das ocorrências de panes

Ter de ficar na rua devido a um pro-blema no carro nunca é legal, princi-palmente na hora de pegar estrada.

Carros que estão aparentemente perfeitos podem dar muita dor de cabeça e, para não ficar parado ao invés de curtir as férias, é necessário cuidar da manutenção de seu veículo. Entre os problemas mais frequen-tes quem lidera de forma disparada é o sistema elétrico do veículo com destaque para a falta de carga na bateria.

É muito comum tentar ligar o carro e ela estar “arriada”. Isso pode ocorrer devido a

diversos motivos, já que não é somente o motor que consome a bateria do carro. “É necessário fazer verificações periódicas a cada 3 meses na bateria para saber se está plenamente carregada”, explicou o engenheiro Marcos Randazzo. “É também importante evitar escutar som por longos períodos com o motor desligado, deixar o carro muito tempo parado na garagem com alarmes e rastreadores ligados e an-dar pouco com o veículo”, afirmou.

Caso você não esteja confiante na bate-ria de seu carro, a recomendação é levar

o veículo a uma auto-elétrica e conferir o item, mas é possível também fazer uma verificação caseira. “Com um voltímetro, podemos somente conferir o estado de carga da bateria”, disse Randazzo. “E deve ser medido com a bateria fria de preferên-cia e depois que o automóvel ficou mais de 12 horas com o motor desligado. Medindo a tensão, popularmente conhecida como “voltagem”, o instrumento deve indicar um valor mínimo de 12,3 V, o que significa que ainda tem carga para realizar uma parti-da.”, completou o especialista.

Page 7: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 07

Page 8: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão08

Chega ao Brasil a tecnologia HybridNOVIDADE

Tecnologia Edição Especial AUTOS

Os híbridos já fazem parte da frota de automóveis em vários países, mas ainda tem cheiro de novidade no Brasil

O novo Ford Fusion Hybrid é o primeiro modelo a contar com esta tecnologia por aqui

e o segundo modelo híbrido a ser ven-dido no mercado nacional. O modelo é movido apenas pelo motor a eletri-cidade até a velocidade máxima de 75 km/h ou em situações onde o veículo não desenvolve grandes velocidades, como no trânsito das grandes cidades. A partir desta velocidade o motor a combustão começa a operar para ve-locidades ainda mais altas.

Caso a bateria precise ser recarre-gada o veículo inicia o sistema direta-mente pelo motor a combustão. O inte-ressante é que todo o sistema funciona sem a intervenção do motorista e de forma muito inteligente, gerando uma boa economia de recursos.

Apesar do apelo ecológico, o Fu-sion Hybrid não dispensa o luxo que se espera de um carro desta categoria. Um dos destaques é o sistema multimí-dia SYNC, que inclui rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3, reprodutor de DVD, entrada auxiliar USB, conexão Bluetooth.

O painel de instrumentos é compos-to por duas telas de LCD que podem ser personalizadas de acordo com o gosto do motorista. É possível escolher entre quatro modos de exibição, que mostram informações como nível de combustí-vel, carga da bateria e consumo médio e instantâneo de gasolina.

O carro ainda oferece travamento das portas por senha, tomada de 110 volts, teto solar elétrico, banco do motorista com dez tipos de regulagens elétricas, piloto automático, sistema de alerta da presença de veículos nos pontos cegos, sete air-bags, freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição ele-trônica de frenagem (EBD), controle de tração, monitoramento da pressão dos pneus, câmera de ré e sensor de chuva.

O sedã é equipado com um motor Du-ratec 2.5 a combustão, que gera 158 cv e um torque de 18,76 mkgf a 2250 rpm, e um propulsor elétrico de 107 cv. O Fusion Hybrid será vendido em versão única de acabamento por R$ 133.900. A Ford fornecerá garantia total de três anos e garantia de oito anos para a ba-teria de níquel-metal.

Page 9: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 09

Negócios

Page 10: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O CampeãoEMPREENDEDORES

10

Feiras & Eventos

Cupê ou hatch, Hyundai Veloster tem proposta esportivaSALÃO DE DETROIT 2011

O que é o Hyundai Veloster? Para muitos no Salão de Detroit, uma máquina feita para chamar atenção e impressionar a chamada ‘Geração Y’, ligada em itens diferenciados e conectados

A Hyundai mostra no Salão de De-troit, nos Estados Unidos, a versão de produção do Veloster, anterior-

mente exibida como conceito. O modelo promete causar discussão em mesas de bar ocupadas por fãs de carros: é difícil decidir se ele é um cupê ou um hatchback.

Essencialmente, trata-se de um dois-vo-lumes com teto alongado a formar uma se-gunda porção bastante extensa, um pouco como o Volvo C30 ou mesmo o Citroën VTR. Mas uma outra comparação possível é com o Volkswagen Scirocco, indubitavelmente um cupê. Seja como for, a Hyundai quer ven-der o Veloster -- que mede 4,2 metros, exa-tamente como um Golf -- para jovens que apreciem um carro com pegada esportiva, mas capacidade de levar mais três pessoas a bordo. Na hora de embarcá-las, será no-tada a principal peculiaridade do Veloster, que aliás contribuirá para acalorar a dis-cussão no bar: ele tem três portas, duas à frente e uma atrás, esta do lado direito (de modo geral, um cupê tem duas portas).

Como conceito, foi apresentado com a terceira porta do tipo suicida, abrindo na direção da traseira -- na vida real, o Veloster vem com porta extra de abertura convencio-nal. Para manter a integridade estilística, a maçaneta fica integrada à área envidraçada.

Antes de entrar no carro já se nota como ele é baixo, uma característica de esportivi-dade ampliada pela traseira com cavidades realçando as lanternas, além de uma robus-ta saída de escape centralizada, cromada e com bocal seccionado. A dianteira não é tão ousada e segue o padrão de outros carros da Hyundai, como a minivan ix20, apresentada no último Salão de Paris. Na unidade exposta, as rodas de aro 18 estão calçadas com pneus de medida 215/40, mas essa configuração é opcional. O conjunto de série tem aro 17 e compostos 215/45. Um extenso teto-solar panorâmico é outro opcional para o Veloster. Por dentro, o Ve-loster tem excelente espaço para as duas pessoas que vão à frente, e o acabamento é competente, com bancos em couro e painel de instrumentos moderno. Única porta traseira complica acesso e exige contorcionismo dos candidatos a ocupante

Page 11: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 11

Edição Especial AUTOS

Cupê ou hatch, Hyundai Veloster tem proposta esportivaO que é o Hyundai Veloster? Para muitos no Salão de Detroit, uma máquina feita para chamar atenção e impressionar a chamada ‘Geração Y’, ligada em itens diferenciados e conectados

TirA A mÃO!Atrás, no entanto, o Veloster não se sai tão bem. O acesso pela única porta exige esforço -- este repórter mede 1,71 metro e, ainda assim, escapou por pouco de so-frer traumas musculares múltiplos ao se contorcer para abordar o carro. Uma vez acomodado no banco traseiro, que com-porta apenas duas pessoas (um porta-co-pos divide o assento), percebe-se como o entre-eixos de 2,6 metros permite boa acomodação das pernas e joelhos -- mas também que é necessário se apoiar total-mente no encosto. É a única maneira de a cabeça não bater no teto.

Na verdade, o passageiro já vai estar abaixo de uma porção da janela traseira. Por isso, quando a tampa do porta-malas é aberta, quem vai atrás fica descoberto. Pior: como mostram as fotos que acompa-nham esta reportagem, não seria surpresa alguém (especialmente uma criança) ficar com a mão prensada após o fechamento do porta-malas. É o fim da picada, em 2011, alguém ter de se preocupar com esse tipo de risco no uso cotidiano de um carro.

eQUipAmenTOS DO VeLOSTerNo conteúdo, um dos destaques do Veloster é o sistema interativo e de

conectividade Blue Link, via Blue-tooth, que promete utilização remota de várias funções do carro via smar-tphone (por exemplo, acionar a buzi-na para achar o carro num shopping lotado). Uma tela touchscreen de sete polegadas é de série, mas a câ-mera de ré tem de ser paga em sepa-rado. Para a segurança, há controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, freios a disco nas quatro rodas com ABS (antitravamento) e seis airbags.

Sob o capô, o modelo traz um mo-tor de 1,6 litro de quatro cilindros, in-jeção direta e duplo comando variável de válvulas. São 138 cavalos de po-tência (a 6.300 rpm), um bom número para um propulsor desse tamanho.

Segundo a Hyundai, o bloco obtém um consumo médio de 17 km por litro de gasolina, único combustível aceito no tanque do Veloster. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automatizada de dupla embreagem e seis velocidades -- possivelmente semelhante ao sistema DSG. Neste caso, as trocas sequenciais podem ser feitas em aletas atrás do volante. (UOL Carros)

As duas fotos mostram posicionamento de ocupante do banco traseiro do Veloster -- abaixo de boa parte da vigia -- e o que ele alcançaria se estendesse o braço. Tudo bem caso o porta-malas esteja fechado (acima)... mas problemas podem ocorrer caso a porta esteja aberta, principalmente com crianças, que podem ter a mão presa pelo mecanismo

Enfim, um novo Honda CivicO Civic atual é de 2006. De lá para

cá, houve apenas uma pequena mu-dança na grade dianteira. Apesar de futurista, ele já envelheceu. Não há milagre: ficar olhando para o mesmo carro por cinco anos cansa.

E a Honda sabe disso. Mas sabe, também, que acertou a mão no Civic atual, e por isso não fez nenhuma mu-dança radical para a 9ª geração, que apareceu “disfarçada” de conceito no Salão de Detroit.

Tirando as rodas de 19 e uma ou outra firula, este é o Civic que você verá nas ruas brasileiras provavel-mente já em 2012 (isso se ele não vier ainda neste ano).

A frente mudou pouco, e agora traz um para-choque mais quadra-dão, o que deixa o Civic com um ar mais esportivo. Lanterna, grade, capô e retrovisores, me parece, tam-

bém mudaram um pouco.Na traseira, as maiores alterações:

as lanternas agora têm apenas uma parte e não invadem a tampa do por-ta-malas. Em compensação, avançam em direção ao para-lamas, como no novo Focus. Lembra muito o Accord, mas, graças às dimensões reduzidas do Civic (a Honda não divulgou me-didas, capacidades ou informações técnicas mais detalhadas), sem a ca-retice do sedã maior.

O Si cupê também apareceu, mas esta carroceria não virá ao Brasil. Se tivermos uma nova geração do esporti-vo aqui, certamente ele terá 4 portas.

Por um lado, fica um certo ar de frustração, já que as mudanças fo-ram pequenas. Por outro, a Honda não decepciona os fãs mexendo em um produto que deu certo. De que lado você está?

Page 12: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão12

Ducati Diavel com 162 CVCHEIA DE VENENO

Motos Edição Especial AUTOS

A italiana Ducati decide jogar pe-sado na categoria conhecida como das power cruisers, mo-

tos estradeiras de perfil baixo e “mus-culoso” com motor grande e potente e um mínimo de elementos visuais.

Com visual bastante inovador, mes-mo se tratando de uma Ducati, a recém apresentada Diavel – diabo, em um dia-leto falado em Bolonha, na Itália, região onde fica a fábrica da marca – promete confundir a cabeça dos motociclistas. De acordo com o empresa, mesmo equipada com motor em “V” no tradicional quadro de treliça e quase sem carenagem, ela competirá no segmento custom.

Quadro de treliça garante maior rigi-dez. (Fotos: Ducati/Divulgação)

A Ducati informa que o modelo che-gará às lojas da Europa e EUA no primei-ro trimestre do próximo ano. Para o Bra-sil ainda não há previsão importação. A versão de estreia da linha será a Carbon, com diversos componentes feitos de fi-bra de carbono. Esta custará US$ 20 mil nos Estados Unidos. Os felizardos norte-americanos pagarão aproximadamente US$ 17 mil pela opção de entrada.

Com 210 quilos e pneu traseiro de 240 mm de largura, a Diavel tem mo-

tor Testastretta (derivado dos potentes propulsores de competição da marca) adaptado para uma entrega mais suave de potência. Trata-se de um dois-cilin-dros em “V” a 90º, de 1.198,4 cm3 que produz 162 cv e 13 mkgf.

Em termos de tecnologia, a Diavel conta com acelerador eletrônico, três modos de pilotagem (esportiva, turismo e urbana) e controle de tração. Esse pa-cote é praticamente o mesmo que api-menta a big trail Multistrada 1.200.

A fabricante italiana ainda equipou o novo modelo com embreagem desli-zante, recurso que alivia os trancos no conjunto de transmissão, além de ABS e os novos pneus Pirelli Diablo Rosso II. Suas rodas são de 17 polegadas (a dianteira tem 3,5 polegadas de largura e a traseira, 8”).

A Ducati também não economizou com os componentes dos sistemas de suspensão e freio. A Diavel vem de sé-rie como garfos Marzocchi de 50 mm de diâmetro na frente e amortecedor Sachs posicionado horizontalmente, atrás.

Para segurar esse diabo há dois dis-cos ventilados de 320 mm na dianteira e um de 265 mm atrás. Ambos com pin-ças da Brembo.

Page 13: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 13

FAN 150 ESI ZERO KM ZERO ENT+ 48 X 259,00FAN 125 KS ZERO KM ENT $ 500 + 48 X 209,00TITAN OK MIX R$ 500 ENTR + 48 X 248,00TITAN MIX EX 0km 2010 Só R$ 7.600,00POP 100 2007 linda R$ 2.900,00BIZ 100 ano 2001 Preta R$ 2.900,00BIZ 125 0K R$ 500 ENTR + 36 x 267,00BIZ 0Km ES zero entr + 48 x 259,00BIZ 125 2007 Prata R$ 4.300,00BIZ 125 2006 R$ 500 entr + 36 x 179.00BIZ 2008 Ks 2008 Vermelha R$ 4.500,00BIZ + 125 2008 Linda! Só R$ 5.900,00LEAD 2010 km 3000 Linda! Só R$ 5.600.00TITAN KS 08 R$ 500,00 ENTR 36 x 199,00CB300 2010 R$ 10.900,00 ou 48 x 399,00CB300 0k 2011 1.000 ent + 48 x 399,00BROS 0k Entr. R$ 800 entr + 48 x 269,00BROS 2010 Mix Preta só R$ 7.300.00TITAN Mix 2009 R$ 500 Entr + 48 x 199.00TITAN Mix ESD R$ 600 Entr + 48 x 199,00TITAN 150 K 2006 R$ 3.900,00 ou zero de entrada 36x199,00TITAN 150 esd 2006 Compl. R$ 4.490,00TITAN 2001 Vermelha R$ 2.900.00FAN 125 2006 Preta Apenas R$ 3.400,00FAN 2008 Zero Entr + 42 x 189,00FAN 125 2009 Km 6000 R$ 4.700,00FAN 2010 $ 500 Ent. + 48x180,00BURGMAN 06 125 Vermelha ZERO ENTR 36 X 196,00YES 125 2007 Zero Entr + 36 x 188,00YBR Facton ED 0k 2010 48 x 236,00YBR125 ano 2004 Zero entr. + 36 x 159,00STRADA 99 Apenas R$ 3.300,00TWISTER 2006 Zero entr. 42 x 279,00TWISTER 2007 Zero entr. + 48 x 299,00TWISTER 2008 R$ 500 entr. + 48 x 299,00BROS 2010 Mix Preta Zero Entr. + 48 x 299,00

BROS 2007 ESD Preta km 6000 R$ 6.500,00BROS 2007 Zero entr. + 48 x 249,00XTZ 125 E 2003 Zero ent. + 36 x 199,00LANDER 2008 Preta, novíssima $ 9500.00LANDER 07 Zero entr + 48 x 299,00LANDER x Motade 08 Preta R$ 9.800,00FAZER 2006 Só R$ 6.500,00 ou 42 x 299,00FAZER preta 2008 R$ 500,00 entr + 48x296.00FAZER Edição limit. 2008 linda R$ 8.500,00FALCON 2000 Vermelha. Apenas R$ 7.500FALCON 2008 R$ 700 Ent. + 48 x 399,00XRE 2010 0km todas as cores! R$13.500,00XRE 2010 km 1300 com ABS R$ 13.500HORNET 2010 0km várias cores R$ 33.500,00HORNET 2008 Linda Verm. R$ 27.900HORNET 2006 Amarela Km 6000 R$ 24.900SRED 750 2008 R$ 39.000,00CBR 1000 RR 2005 Vermelha R$ 37.800,00SHADOW 2000 Grená R$ 13.800,00SHADOW 2005 Preta R$ 19.500,00SHADOW 2007 750 km 2500 R$ 21.900,00DT 200 R Ano 99 Ótimo estado. Consulte!XT 600 2001 Preta R$ 10.800,00CBR 900 ano 1998 R$ 24.500,00

MOTOS PARA COMPETIÇÃOCRF 450 2007 Moto oficial R$ 14.500.00CRF 250 ano 2008 R$ 16.900,00CRF 250 2009 R$ 17.900,00CRF 250 2007 Preta R$ 16.900,00XR 200 Linda! Apenas R$ 2.900,00XR Tornado - pronta com doc. R$ 5.900,00

CARROSOBS.: Aceitamos motos na trocaVWGOL 09 G4 4 Portas Rodas. Lindo R$ 26.900,00SAVEIRO 2001 Vidros 1.6 R$ 1.500,00 Entr

+ Parc $ 499,00GOL 2009 G5 Al Tv + Roda R$ 27.900SAVEIRO 2002 Prata 1.6 Nova Só R $ 18.900.00PARATI 90 Álcool 1.8 Entr. R$ 1.000 + 36 x 369,00GOL 99 Lindo $1.500 Entr 48 x 399,00

GMPICK-UP Corsa 2001 Prata Nova Roda Vt Capota R$ 16.900,00MONTANA 1.4 Prata 2010 R$ 28.900,00CORSA Sedan Vt Prata 07 Entr. R$ 1.500 + Parc R$ 596.00CORSA 1998 4 Portas Entr. R$ 1.000 + 48 x 469,00CELTA 2010 Prata Compt R$1.500 Entr+ 60 x 699,00

FIAT STRADA 2007 Prata Ce 1.4 Compl. – Ar R$ 26.900,00UNO 98 Cinza R$ 1000 entr. + 48 x 356,00UNO Mille 98 Entr R$ 1.000 + 48 x 394,00UNO 08 Prata 4 Portas, Único Dono R$ 1.500.00 Entr. + Parc. R$ 591,00

FORDFIESTA Completo, Prata, 2003 R$ 19.800,00Fiesta 0km 2011 Completa Só R$ 32.900,00SCORT Conversível 93 Prata R$ 18.900,00FORD Ka 0km Só R$ 25.500,00ECO SPORT 2005 Prata Flex Compl. R$29.900 COURIER 1.6 Compt + Roda Prata R$ 15.900,00FORD Ka Ano 98 $1000 Entr + 48 x 348.00

TOYOTACOROLA 2006 Compl. Prata R$ 29.900,00

ENCOMENDE SEU 0KM CONOSCO! MULTIMARCAS, MULTIRODAS!

Motos Edição Especial AUTOS

Moto Guzzi revela a V7 Sport Racer RELEITURA

Cada vez mais os fabricantes vol-tam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso

no passado. Entre os estilos “ressusci-tados” podemos destacar também as “café racers”. São motos naked, mas com o motor preparado e visual o mais parecido possível com as motos de cor-rida do passado. Para isso, equipavam-se as motos com guidões mais baixos, pedaleiras recuadas e sem o espaço para a garupa. Diversas motocicletas japonesas e europeias eram escolhidas para esse tipo de transformação.

O estilo de motos Café Racer surgiu na Europa nas décadas de 50 e 60. Nesta época os motociclistas se encontravam em bares ou cafés. A diversão deles era ligar uma música no Jukebox, fazer uma corrida rápida pelas ruas e voltar ao bar antes que a música terminasse. Um dos locais mais famosos por atrair amantes do estilo é o Ace Cafe em Londres. As motos da época tinham guidões baixos, banco monoposto e só. Tudo que não fos-se extremamente necessário era retirado para diminuir o peso e alcançar mais ve-locidade. Em alguns casos até mesmo o motor era trocado por um mais potente.

Dia 15 de janeiro a Moto Guzzi revelou a V7 Sport Racer. A Café Racer – nomen-

clatura dada aos modelos que resgatam o design de motos antigas – teve como inspiração as máquinas de duas rodas dos anos dourados.

A Moto Guzzi é uma fabricante de motocicletas italiana fundada em 1921 em Mandello del Lario. Atualmente a marca pertence ao grupo Piaggio e comercializa motos de diversas categorias, cus-tom, naked e touring. Todas elas usam propulsores com arquitetura semelhante. Sempre bicilíndricos em “V” a 90º, como a própria marca divulga, e montados transversalmente na moto, a marca registrada da Moto Guzzi atual.

Apresentada no Salão de Milão do ano passado como protótipo, a V7 chega equipada com um motor V-twin. São dois cilindros em “V” a 90º e 744 cm³ gerando 49,4 cv a 6.800 rpm e 5,6 kgfm a míseros 3.600 rpm. O motor é clássico, porém com injeção eletrônica. Seguindo a tradição a suspensão traseira é do tipo bichoque to-talmente ajustável. Na dianteira o garfo de 40 mm é da grife Marzocchi também ajustável. Porém para não perder o estilo o garfo tem sanfonas de proteção, tam-bém conhecidas como guarda-pó.

O modelo será vendido na Europa por 8 mil euros, cerca de R$ 17.800.

CB 300R2010 - R$ 10.900,00

HORNET CB 600(Várias) R$ 27.900,00

XRE 300R$ 13.900,00

FIAT STRADA CE 2007 - Flex 1.4 CORSA SEDAN 2007 - R$ 21.900,00 GOL TREND 0km - R$ 32.000,00

Page 14: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão14

Esportes Edição Especial AUTOS

PADOCk

Ferrari apresenta novo carroA Ferrari divulgou na fábrica de

Maranello, na Itália, o carro da temporada 2011 do Mundial da

Fórmula 1. O modelo F150, que home-nageia os 150 anos da unificação ita-liana, foi apresentado pelos pilotos da escuderia Fernando Alonso e Felipe Massa. O primeiro teste será feito em Valência, de 1 a 3 de fevereiro.

“Enfrentamos 2011 com novos desa-fios, mudanças no regulamento, também para nós. Será um ano difícil no qual va-mos aprender muito” - comentou duran-te a apresentação Alonso, bicampeão do mundo de Fórmula 1 e que completa este ano sua segunda temporada na Ferrari.

O piloto espanhol também disse se sentir mais integrado agora na equipe e afirmou que sua escuderia está em um nível máximo de “motivação e profis-sionalismo” para enfrentar os desafios que lhe aguardam esta temporada, que começará com o Grande Prêmio do Ba-rein, dia 13 de março.

Segundo comunicado enviado pela Ferrari, o F150 pode ser considerado como um “corte limpo em relação ao passado mais recente”, devido às cir-cunstâncias diferentes, sobre todas as mudanças do regulamento do Mundial, que fizeram com que mude seu desenho, em particular a aerodinâmica. Entre es-

DIVULGAÇÃO / SITE OFICIAL DA FErrArI

sas mudanças regulamentares, a escu-deria italiana destaca a reintrodução do sistema KERS, que propiciou uma mo-dificação “substancial na arquitetura da parte da frente do propulsor”.

- A parte da frente do F150 parece mais alta em relação à do F10. As embo-caduras das entradas de ar laterais foram reduzidas e se modificou a configuração da dinâmica sobre o piloto. A suspensão posterior é de nova concepção, assim como se revisou a anterior, seguindo

as remodelações da parte da frente do chassi - disse a Ferrari em comunicado.

A escuderia italiana destacou tam-bém um trabalho especial em relação aos pneus, já que este ano todos vão correr com os Pirelli. Já o motor de injeção e ascensão eletrônica do novo carro de Ferrari, que tem um peso de 95 quilos, é do tipo 056, com oito cilin-dros e 32 válvulas.

O chassi do carro, no qual se pode ver a bandeira da Itália, é feito com ma-

Lançamento Ferrari F150 temporada 2011. Modelo F150 tem um corte mais limpo em relação aos anteriores

terial composto em ninho de abelha e fibra de carbono e o peso total estimado do F150 com água, lubrificante e piloto a bordo é de 640 quilos.

Concorrência se resguarda - Uma cláusula de resultados no contrato de Sebastian Vettel com a Red Bull deve im-pedir a especulada tentativa da Ferrari em acertar com o mais novo campeão mundial da Fórmula 1 ao término da temporada 2011. (Por Agências de notí-cias Maranello, Itália)

Page 15: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 15

SEGURANÇA

Recall Edição Especial AUTOS

Ford convoca Fiesta e Ecosport

Motivo é uma possível falha no travamento das portas traseiras;

atendimento iniciou dia 24 de janeiro

A Ford emitiu chamado para recall envolvendo as versões hatch e sedã do Fiesta modelo 2008 e 2009

e EcoSport modelos 2007, 2008 e 2009. O motivo, para os modelos em questão, envolve “o mecanismo da trava de segu-rança das portas traseiras e a respectiva instrução de manuseio constante no ma-nual do proprietário”, explica a fabricante em comunicado. A Fundação Procon-SP acrescenta que ainda que “ a empresa in-forma ter constatado a possibilidade de variações dimensionais do mecanismo”. A Ford anunciou que realizará uma inspeção e, se preciso, efetuará a substituição da fe-chadura envolvida.

Com relação ao EcoSport modelo 2011, a Ford explica que pode ocorrer “diver-gência nas instruções de acionamento da

trava de segurança para impedir a abertu-ra interna das portas traseiras”.

Nos dois casos, o principal risco maior é a abertura da porta traseira quando os puxadores internos são acionados, mes-mo com a trava de segurança acionada, o que pode causar acidentes. O atendimen-to teve início no dia 24 de janeiro e todos os envolvidos devem entrar em contato com a Ford pelo telefone 0800 703 3673 ou acessar www.ford.com.br.

Abaixo está a lista com os modelos e chassis envolvidos no recall:Ecosport 2007/2008/2009 com número de chassi de 500004 até 999999Ecosport 2011 com número de chassi de 575295 até 598749 Fiesta Rocam 2008/2009 com número de chassi de 107522 até 423122

Page 16: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão16

Audi RS3 SportbackNOVIDADE

Testes Edição Especial AUTOS

Um compacto de alto desempenho, assim pode ser definido o novo Audi RS3 Sportback

Com seu motor 5 cil. de 340 cv (45,8 kgfm de torque), ele faz de 0 a 100 km/h em 4,6 s, digno de

um carro de corrida, mas com média de 11 km/l. Esta potência chega às ro-das através do câmbio S-tronic de sete marchas e do sistema quatro de tração integral. Suas rodas são de 19 pol. e as entradas de ar dianteiras foram molda-das em fibra de carbono.

Motores de 5 cil. são tradicionais nos modelos esportivos da Audi e este traz o bloco fundido com uma liga es-pecial de grafite vermicular, primeira num motor a gasolina, garantindo re-dução de peso.

A suspensão firme proporciona ex-celente estabilidade e dirigibilidade ao Audi RS3 Sportback.

Seu sistema ‘four-link’ na traseira é ancorado numa estrutura independen-te do chassi feita em aço reforçado, proporcionando segurança e menos interferência com a carroceria. Na frente o sistema é MacPherson, mas também com uma estrutura que a se-

para da carroceria. A maioria dos componentes é feita

em alumínio e a direção eletro-assis-tida entrega eficiência e precisão na condução, com relação esportiva de 16.2:1. Amortecedores e molas foram recalibrados.

Os discos de freio dianteiros têm 370 mm de diâmetro (310 na traseira) e receberam furos para melhorar a ventilação.

As pinças de freio de quatro pis-tões são pintadas em preto e rece-beram o logotipo RS. O sistema de estabilidade eletrônica (ESP) traz a opção ‘Sport’ mas pode ser totalmen-te desconectado.

O novo topo da linha A3 oferece fa-róis xenon plus na dianteira que é mar-cada pelas grandes entradas de ar e pela nova grade em formato de diamante.

Seu estilo esportivo também é en-contrado no interior, onde predomina o preto, contrastando com vários logo-tipos RS. Os bancos são revestidos em couro Fine Nappa com costuras prate-

adas. Os detalhes podem ser em ‘black piano’ ou com o novo ‘alumínio race’.

O Audi RS3 Sportback vem de série com o seletor ‘sport button’, sensor de estacionamento, ar-condicionado, sis-tema de som e sinalizador diurno em

LED e é o quarto modelo Audi montado na fábrica de Györ, na Hungria, juntan-do-se ao TT Coupé, TT Roadster e A3 Cabriolet. As primeiras entregas acon-tecem no início de 2011 e o preço na Europa deverá ser de R$ 125 mil.

Page 17: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 17

Page 18: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão18

Nova geração do Hyundai i30 é flagradaNAS RUAS

Segredo Edição Especial AUTOS

Site australiano conseguiu o primeiro flagra da nova geração do hatch médio i30, prevista para chegar em 2012

Não é mais segredo! Para os apai-xonados por Hyundai e novo i30 terá um desenho bem seme-

lhante ao do Novo ix35, principalmente na dianteira, ela deve ser contemplada com a nova filosofia de design da mar-ca, batizada de ‘Fluidic Sculpture’ (“es-

cultura fluída” em português). De acordo com a matéria do site

australiano, o tamanho do modelo flagrado é praticamente igual ao do hatch atual e sua carroceria lembra bastante a da nova geração Kia Rio - outro modelo flagrado recentemen-

te em testes.Falando agora de tecnologia, a

nova geração do modelo dará um salto nesse quesito, começando pela introdução de faróis e lanternas com tecnologia led (como pode se ver nas imagens), além da utilização de mate-

riais de alto qualidade no interior.Pouco se sabe sobre possíveis

configurações de motor e transmis-são, mas já se especula a oferta de uma variante híbrida ou elétrica acompanhando a tendência de ou-tros fabricantes.

Page 19: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011 O Campeão 19

Túnel do Tempo Edição Especial AUTOS

Sonho que mora na garagem BEL AIR

O sedã Chevrolet Bel Air é a lembrança mais forte da infância do empresário Francisco Moutinho. “Morava numa

fazenda em Leme (no interior), onde meu pai era administrador. O proprietário ia da cida-de para lá em um (exemplar) 1954”, conta. Segundo ele, o carro ficava guardado a sete chaves. “Eu sonhava em chegar perto dele e tocá-lo.”

A realização desse sonho levou tempo, quase trinta anos. Foi só em 1980 que Mouti-nho encontrou um modelo idêntico ao de sua infância. “Andava de bicicleta aos domingos e reparei no carro, guardado em uma garagem. Insisti com o dono e acertamos o negócio.”

O empresário conta que, por pouco, o Bel Air não virou um hot rod (veículo antigo equi-pado com motorzão).

“Cheguei para fechar negócio e dois rapa-zes contavam o dinheiro para levar o carro

por um valor alto. Ainda bem que eles dis-seram que trocariam o motor e rebaixariam a suspensão na frente do dono, que na hora tocou os dois de lá”, ri ele. “O Bel Air tinha mesmo de morar na minha garagem.”

Por causa dos cuidados do antigo proprie-tário – o único, até então –, o sedã não preci-sou de reparos. “Só fiz melhorias, como colo-car outras calotas e trocar o estofamento de couro pelo de casimira”, conta o empresário. O motor seis-cilindros de 125 cv permanece original.

Agora, o carro da vida de Moutinho já está com sua família há 30 anos. Ele fala com mui-to carinho sobre o Bel Air, que traz algumas soluções típicas da época em que foi feito. “O relógio precisa de corda para funcionar e o rádio, AM, é à válvula. Tem de esquentar para pegar”, afirma ele. “Todo mundo tem um so-nho. O meu mora na minha garagem.”

O Bel Air oferecia conforto. Aos passageiros do banco de trás requintes que não se oferece mais nos carros de hoje.

Francisco Moutinho conta que sonhava tocar no sedã quando o via de perto, na infância

O relógio precisa de corda para funcionar e o rádio, AM, é à válvula. Tem de esquentar para pegar”

Page 20: O Campeão

Nova Odessa | Sumaré | Janeiro/2011O Campeão20