o artigo de opinião e a mobilidade e a acessibilidade...

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O Artigo de Opinião e a Mobilidade e a Acessibilidade Urbanas O ARTIGO DE OPINIÃO CARACTERÍSTICAS: Texto de opinião, de natureza argumentativa, próprio de jornais e revistas; Em concursos, exige-se a norma padrão; O processo argumentativo-persuasivo deve ser aprimorado; Costuma ser texto assinado; no entanto, em concursos, depende da orientação do examinador; Admite ser escrito em 3ª pessoa do singular ou 1ª pessoa do singular ou do plural.

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Page 1: O Artigo de Opinião e a Mobilidade e a Acessibilidade Urbanasgalois.com.br/images/arquivos/pre-vest/materiais/redacao/2semestre/... · (NBR-9050 –ABNT) A acessibilidade deve garantir

O Artigo de Opiniãoe

a Mobilidade e a Acessibilidade Urbanas

O ARTIGO DE OPINIÃO

CARACTERÍSTICAS:

� Texto de opinião, de natureza argumentativa, próprio de jornais e

revistas;

� Em concursos, exige-se a norma padrão;

� O processo argumentativo-persuasivo deve ser aprimorado;

� Costuma ser texto assinado; no entanto, em concursos, depende

da orientação do examinador;

� Admite ser escrito em 3ª pessoa do singular ou 1ª pessoa do

singular ou do plural.

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ASPECTOS DISTINTIVOS:

� Título sugestivo, ofensivo, impactante ;

� Pessoa gramatical mais subjetiva: 1ª do singular;

� Argumentação sólida: uso de mais estratégias argumentativas;

� Linguagem objetiva, mas sutilmente pessoal: pequenas marcas de

oralidade e coloquialismo, noções temporais mínimas;

� Necessidade de contra argumentação;

� Possibilidade de uso de uma “máscara”.

ARTIGO x DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

Que cidade temos?

Que cidade queremos?

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MOBILIDADE (Lei nº 12.587/2012)

“Prioridade dos modos de transportes não motorizados

sobre os motorizados e dos serviços de transporte

público coletivo sobre o individual motorizado”

PEDESTRES

NÃO MOTORIZADOS COLETIVOS INDIVIDUAL

A MOBILIDADE URBANA

AS CIDADES

� País predominantemente urbano: cerca de 80% da população

brasileira mora em cidades;

� Déficit habitacional quantitativo e qualitativo e de acesso ao

saneamento;

� Processo de urbanização espraiado com crescimento periférico;

� Necessidade de acesso ao que a cidade oferece: trabalho, comércio,

estudo, lazer, saúde;

� Consequências: preocupantes níveis de poluição, acidentes de

trânsito, congestionamentos e falta de acessibilidade urbana.

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AS CIDADES

Vivemos numa CRISE URBANA que exige uma política que

oriente e coordene:

•Esforços

•Planos

•Ações

•Investimentos

•Equidade Social

•Maior eficiência administrativa

•Ampliação da Cidadania

•Sustentabilidade ambiental

•Resposta aos direitos das populações vulneráveis (acessibilidade)

Entes Federados (legislativo, judiciário, executivo), sociedade civil

e iniciativa privada

POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Tese

Cen

tral

MOBILIDADE URBANA

DISTRIBUIÇÃO DO TRÁFEGO NAS CIDADES POR HABITANTES

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MOBILIDADE: UM GRAVE PROBLEMA DA

MODERNIDADE

PROBLEMA CULTURAL

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SEMOB

PROBLEMA EDUCACIONAL

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SEMOB

SEMOB

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SEMOB

PROBLEMA TÉCNICO (conhecimento)

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Fonte: PUC-Chile/2008

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MOBILIDADE: SOLUÇÕES PARA O

PROBLEMA BRASILEIRO

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VIA PÚBLICA

VEÍCULOS

PEDESTRES

BICICLETASMOBILIÁRIO

URBANO

Transporte público integrado,eficiente e de qualidade

Desenvolvimentourbano

Melhorias na utilização doespaço urbano equalidade do ar

Sustentabilidadeenergética

Meio-ambiente

Acessibilidade universal

Pedestres e ciclistas

Inclusão social

Sustentabilidadeda mobilidade urbana

POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA

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POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA

IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR

POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA

São modos de transporte urbano:I - motorizados; eII – não motorizados.

Os serviços de transporte urbano são classificados: I – quanto ao objeto:a) de passageirosb) de cargas

II – quanto à característica do serviço:a) coletivob) individual

III – quanto à natureza do serviço:a) públicob) privado

TRANSPORTES URBANOS

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POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA

São elas:

I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metro-ferrovias, hidrovias e ciclovias;

II - estacionamentos;

III - terminais, estações e demais conexões;

IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas;

V - sinalização viária e de trânsito;

VI - equipamentos e instalações; e

VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de informações.

INFRAESTRUTURAS DE MOBILIDADE URBANA

TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO

�Integrar outros modos de transporte

�Assegurar qualidade nos serviços prestados aos

usuários

�Garantir acesso a cidade e aos serviços

�Estruturar a gestão local

�Incentivar a criação de redes integradas nas

regiões metropolitanas

AÇÕES

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MODERAÇÃO DE TRÁFEGO

�Reduzir número e severidade dos acidentes

�Mudar comportamento dos motoristas

�Reduzir velocidade e volume do tráfego

�Priorizar conforto e segurança de pedestres,ciclistas, usuários de transporte público coletivoe pessoas com deficiência ou restrição demobilidade

�Reduzir níveis de ruído, vibração e emissãode gases

�Finalizar publicação de orientação aosmunicípios

AÇÕES

ACESSIBILIDADE“Possibilidade e condição

de alcance para utilização

com segurança e autonomia de edificações,

espaços, mobiliário e

elementos.”(NBR-9050 – ABNT)

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A acessibilidade deve garantir amobilidade de TODOS!!!

Quem são esses “TODOS”?

Há Pessoas com Deficiência Física

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...mas há, também, outras deficiências??

Pessoas com ausência ede membros

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Pessoas que se locomovem com a ajuda de elementos de apoio

Pessoas com deficiência visual

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Pessoas com deficiência auditiva

Anões

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Obesos

Mas há também... Crianças, Pessoas altas

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Grávidas, mães com crianças no colo ou com carrinhos de bebê

Idosos

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++ +

Há um público diversificado com necessidades diferentes, todos

para uma mesma cidade

+

ACESSIBILIDADE: SOLUÇÕES PARA O

PROBLEMA BRASILEIRO

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Capacitar os

técnicos da Administração

Pública que aprovam projetos e liberam o alvará de

“habite-se”.

Capacitar os técnicos que

executarão a obra,com a finalidade de

entenderem as

razões das especificações.

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Capacitar os técnicos que

fiscalizarão obras de uso público

também se torna necessário para a

garantia de acessibilidade a

todos o usuários.

Estimular a busca por novas

tecnologias que possam propiciar

melhorias na qualidade de vida das pessoas com

deficiência ou com mobilidade

reduzida.

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CALÇADA

Área para

Serviços e Mobiliário Urbano

Passeio

(área de circulação)

Acesso aos lotes

Piso tátil direcional

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DIMENSIONAMENTO

LARGURA de 1,50 m sendo o mínimo 1,20 m.

INCLINAÇÃO

3%

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OBSTÁCULOS

Mobiliário, vegetação, mercadoria,

grelhas, saliências,

etc.

MATERIAIS (cuidados)

Regular: materiais que não garantem o piso

regular provocam trepidação e

possíveis acidentes com idosos,

bengalas, muletas, etc.

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MATERIAIS (cuidados)Firme e

Contínuo:Os materiais

empregados no piso devem ser firmes e contínuos em sua

instalação para não provocar

insegurança aos usuários que

caminham por estes espaços.

MATERIAIS (cuidados)

Resistente: o material escolhido

precisa ter resistência para

suportar o tráfego a qual foi planejado com determinada

folga para não inviabilizar sua

utilização a médio e longo prazo.

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MATERIAIS (cuidados)

Antiderrapante: alguns materiais não devem ser utilizados em áreas urbanas,

pois poderão provocar acidentes se estiverem molhados.

MATERIAIS (cuidados)

Manutenção: alguns materiais com o passar do

tempo acabam se transformando em armadilhas pela

falta de manutenção e equívocos na

execução.

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MATERIAIS (cuidados)

Intervenção: alguns materiais

dificultam intervenções

necessárias para a manutenção de redes subterrâneas, fazendo com que a reposição

de seus materiais sejam quase que

impossível.

MATERIAIS (qualidades)

Continuidade: os pisos devem

garantir a mobilidade

contínua, mesmo que seu material mude. Também deve facilitar a

composição com pisos táteis

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Resistência:Na execução há a necessidade de se estar atento quanto

à base (que normalmente não

se vê) para que seja firme e

tecnicamente resistente.

Piso

Contrapiso

Lastro

MATERIAIS (qualidades)

MATERIAIS (qualidades)

Durabilidade: Obras públicas

possuem características diferentes das

privadas em relação à manutenção. Nem sempre acontecem

quando são necessárias.

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INTERVENÇÃO:SOLUÇÃO EFICIENTE?

A- Definição:Trata-se de medidas possíveis que sãopostas em prática a fim de resolver oumitigar a problemática oferecida.

B- Onde usá-la?Ao longo do parágrafo do desenvolvi-mento, mas principalmente da conclusão.

C- Intervenção x Perspectiva

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A- Definição:Trata-se de medidas possíveis que sãopostas em prática a fim de resolver oumitigar a problemática oferecida.

B- Onde usá-la?Ao longo do parágrafo do desenvolvi-mento, mas principalmente da conclusão.

C- Intervenção x Perspectiva

D- A intervenção deve atuar emque âmbitos?Âmbito individual: a pessoa, o indivíduo, ocidade;

Âmbito social: família, a mídia, os grupossociais de toda ordem (igreja, esporte,

Âmbito estatal: Poder Público, país, nação

E- Quantas são elasO Enem exige apenas 2 (duas) propostascompletas e eficientes.

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F- Como fazer as propostas?O examinador do Enem, exige que cadauma das propostas sejam formadas peloseguinte dispositivo:

Quem? – agente da ação

O quê? – qual atitude tomar

Como? – qual é a maneira de poder emprática tal solução;(Obs.: a não atendimento ao que foi apresentado,implica a perda parcial da nota na competência 5)

MODELO DE ARTIGO DE OPINIÃOE quanto ao direito de ir e vir?

Não sei por que me formei em serviço social, mas já que me propus aser um bom profissional, sempre discuti problemas como a mobilidade e aacessibilidade urbanas. Diante disso, o crescimento populacional e aelevação da quantidade de veículos, associado à infraestrutura tradicional earcaica das cidades representam os maiores empecilhos a uma boamovimentação, em especial pelas pessoas portadoras de deficiência (PPD).Dessa maneira, vejo que a inclusão social exige que todos esses obstáculossejam transpostos, a fim de que as cidades possam permitir a locomoção detodos os cidadãos, independente de sua condição limitadora.

A concentração de pessoas nos grandes centros, o aumento do poderde consumo das famílias e, para mim, a falta de planejamento urbano sãofatores, que têm contribuído para o agravamento dessa crise de mobilidade.Assim, fui em busca de maiores informações e descobri que a comprafacilitada de veículos possibilitou um inchaço na frota do país de 70,5milhões, em 2011, para 77,8 milhões, em 2013; o que prioriza, no trânsito, oautomóvel em detrimento do cidadão. Sei que essa situação funciona empaíses europeus, em que a infraestrutura e os hábitos da sociedade sãocompatíveis com uma vida saudável; mas, no Brasil, conviver com isso éminimamente estressante.

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Associado a esses fatores, tenho visto também o grande interesse doPoder Público pelo fomento à inclusão social, o que, nesse caso, é obtidapor meio da acessibilidade urbana, pois trata-se de uma prerrogativaconstitucional. Sob essa ótica, o que fazer para criar ambientes querespeitem deficientes físicos ou mentais, vítimas de obesidade, portadoresde gigantismo ou ananismo, bem como de outras singularidades nãocontempladas pelas cidades das maiorias? Dessa maneira, vejo que, paraatender os 14,5% dos PPDs segundo o censo de 2000, é preciso bem maisdo que meras rampas nas ruas e elevadores nos transportes públicos, há anecessidade da educação e do respeito humanos, aliado a esforçosestatais para a adaptação gradual das “urbis”.

Portanto, cada vez mais sou levado a crer que não há como pensar emmobilidade sem acessibilidade urbana, muito menos estrutura sem postura.Uma vez que as cidades brasileiras se formaram de modo espraiado eperiferizado, é necessária a implementação de bons transportes públicosrodoferroviários, visando diminuir o tráfego de veículos pessoais, bemcomo a modificação da infraestrutura para permitir a inclusão social. Enfim,concordo com a blogueira Mariana Viktor que, em seu “PlanetaSustentável”, menciona medidas como a carona solidária e até mesmo ascaminhadas para viabilizar uma qualidade de vida ao cidadão do segundomilênio.

MODELO DE TEXTO ENEMO crescimento populacional e a elevação da quantidade de veículos,

associado à infraestrutura tradicional e arcaica das cidades representam osmaiores empecilhos a uma boa movimentação urbana. Isso ocorreespecialmente em relação às pessoas portadoras de deficiência (PPD), umavez que suas limitações agregam-se a irregularidades infraestruturais. Dessamaneira, a inclusão social e o respeito humano exigem que todos essesobstáculos sejam transpostos, a fim de que as cidades possam permitir alocomoção dos cidadãos, independente de sua condição limitadora.

A concentração de pessoas nos grandes centros, o aumento do poderde consumo das famílias e a falta de planejamento urbano são fatores, quetêm contribuído para o agravamento dessa crise de mobilidade. Entre asprincipais causas desse excesso de veículos está a compra facilitada quepossibilitou um inchaço na frota do país de 70,5 milhões, em 2011, para 77,8milhões, em 2013; o que prioriza, no trânsito, o automóvel em detrimento docidadão. Essa situação funciona em países europeus, em que ainfraestrutura e os hábitos da sociedade são compatíveis com uma vidasaudável; mas, no Brasil, há a necessidade de se modificaremprincipalmente os logradouros para a eficiência desse tráfego.

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Associado a esses fatores, é preciso analisar também a questão dainclusão social; o que, nesse caso, é obtida por meio da acessibilidadeurbana, pois trata-se de uma prerrogativa constitucional. Assim, o paísprecisa se preocupar com os limitados de ambulismo como os deficientesfísicos, os portadores de ananismo e gigantismo, os idosos e as crianças,bem como as mulheres grávidas ou com crianças no colo, por exemplo.Dessa maneira, vejo que, para atender os 14,5% dos PPDs segundo ocenso de 2000, é preciso bem mais do que meras rampas e elevadoresnos transportes públicos, há a necessidade da educação e do respeitohumanos, aliado a esforços estatais para a adaptação gradual das “urbis”.

Portanto, não há como pensar em mobilidade sem acessibilidade,muito menos estrutura sem postura. Como propõe a blogueira MarianaViktor em seu “Planeta Sustentável” cada pessoa pode contribuir para aerradicação do problema por meio de caronas solidárias e até mesmo decaminhadas para desafogar o trânsito em prol de uma qualidade de vida aocidadão. Quanto ao Poder Público, visto que as cidades brasileiras seformaram de modo periferizado, são necessários transportes públicoseficientes, para diminuir o tráfego de veículos pessoais, além modificaçãoda infraestrutura para permitir a inclusão social.