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ÁREAS CONTAMINADAS : RISCOS À SAÚDE HUMANA Seminário Sul-Brasileiro de Gerenciamento de Áreas Contaminadas 3 e 4 de setembro de 2012, Porto Alegre RS NVRAnB/ DVAS/ CEVS/SES

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ÁREAS CONTAMINADAS : RISCOS À SAÚDE HUMANA

Seminário Sul-Brasileiro de Gerenciamento de Áreas

Contaminadas

3 e 4 de setembro de 2012, Porto Alegre RS

NVRAnB/ DVAS/ CEVS/SES

DETERMINANTES DA SAÚDE

DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE: ECONÔMICOS,CULTURAIS,POLÍTICOS,

FATORES BIOLÓGICOS, AMBIENTAIS, SOCIAIS

P

R

O

M

O

Ç

Ã

O

A incompreensão de uma época, Oswaldo Cruz e a Caricatura, tomo I, p. ccxxxii.

EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS

SAÚDE

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

CAMPO DE AÇÃO DA SAÚDE AMBIENTAL

Termo geral para qualquer

coisa que tenha a

capacidade ou o potencial

de causar danos.

PERIGO RISCO

Probabilidade de que ocorra

um dano como conseqüência

da exposição a um agente

químico, físico ou biológico

Fonte: OPS/OMS

•Art. 196 CF saúde como “direito de todos e dever do Estado, garantido •Art. 200, CF, incisos II e VIII; ... atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras, a execução de “ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador” e “colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho” •Art. 225;CF ...direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações.

MARCO

LEGAL

PRINCÍPIOS COMUNS

SAÚDE X AMBIENTE

PREVENÇÃO

PROMOÇÃO

PRECAUÇÃO

MARCO

LEGAL

AVANÇOS

Portaria Ministerial MS nº. 104, de 26 de janeiro de 2011

Lista de Notificação Compulsória - inclusão no Item 23. Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)

Surto ou agregação de casos ou óbitos por: Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, (...), destacando-se: A- Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS B- Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA C- Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU

d) Exposição a contaminantes químicos

MARCO

LEGAL

AVANÇOS

Resolução CONAMAnº420/09

DAS DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS Art. 21. São princípios básicos para o gerenciamento de áreas contaminadas: I - a geração e a disponibilização de informações;

II - a articulação, a cooperação e integração interinstitucional entre os órgãos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, os proprietários, os usuários e demais beneficiados ou afetados; III - a gradualidade na fixação de metas ambientais, como subsídio à definição de ações a serem cumpridas; IV - a racionalidade e otimização de ações e custos; V - a responsabilização do causador pelo dano e suas conseqüências; e,

VI - a comunicação de risco.

MARCO

LEGAL

AVANÇOS

Resolução CONAMAnº420/09

Art. 22. O gerenciamento de áreas contaminadas deverá ... I - eliminar o perigo ou reduzir o risco à saúde humana; II - eliminar ou minimizar os riscos ao meio ambiente; III - evitar danos aos demais bens a proteger; IV - evitar danos ao bem estar público durante a execução de ações para reabilitação; e V - possibilitar o uso declarado ou futuro da área, observando o planejamento de uso e ocupação do solo. Art. 30. Os órgãos ambientais competentes devem planejar suas ações, observando, para a priorização, os seguintes aspectos: I - população potencialmente exposta; II - proteção dos recursos hídricos; e III - presença de áreas de interesse ambiental.

MARCO

LEGAL

AVANÇOS

Resolução CONAMAnº420/09

Art. 32. Para o cumprimento dos procedimentos e ações no gerenciamento de áreas contaminadas, o órgão ambiental competente deverá: I - definir, em conjunto com outros órgãos, ações emergenciais em casos de identificação de condições de perigo; II - definir os procedimentos de identificação e diagnóstico; III - avaliar o diagnóstico ambiental; IV - promover a comunicação de risco após a declaração da área como contaminada sob intervenção; V - avaliar, em conjunto com outros órgãos, as propostas de intervenção da área; VI - acompanhar, em conjunto com outros órgãos, as ações emergenciais, de intervenção e de monitoramento; VII - avaliar a eficácia das ações de intervenção; e VIII - dar ampla publicidade e comunicar a situação da área ao proprietário, ao possuidor, ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca onde se insere o imóvel, bem como ao cadastro imobiliário das prefeituras e do Distrito Federal.

INTERSETORIALIDADE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

SAÚDE AMBIENTAL NÍVEL FEDERAL

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SACENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚÚDEDELei 44050/2005Lei 44050/2005

DIVISÃO DE

APOIO TÉCNICO

DIVISÃO DE

VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

DIVISÃO DE

VIGILÂNCIA

AMBIENTAL EM

SAÚDE

DIVISÃO DE

VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

Núcleo de

Vigilância das

Doenças

Transmissíveis

DIVISÃO DE

VIGILÂNCIA EM

SAÚDE DO

TRABALHADOR

DIVISÃO DE

ADMINISTRAÇÃO

Núcleo de

Vigilância das

Doenças Não

Transmissíveis

Núcleo de

Imunizações

Núcleo de Apoio

à Gestão

Núcleo de

Análise

Situacional de

Saúde

Centro de

Informação e

Documentação

Núcleo de

Vigilância de

Riscos e

Agravos

Ambientais

Biológicos

Núcleo de

Vigilância de

Riscos e

Agravos

Ambientais não

Biológicos

Núcleo de

Vigilância dos

Eventos

Ambientais

Adversos à

Saúde

Núcleo de

Vigilância dos

Produtos

Núcleo de

Vigilância dos

Estabelecimentos

Núcleo de

Vigilância das

Tecnologias em

Saúde

Núcleo de

Gestão da Rede

de Atenção à

Saúde do

Trabalhador

Núcleo de

Vigilância de

Ambientes de

Trabalho

Núcleo dos

Agravos à

Saúde do

Trabalhador

Núcleo de

Apoio

Admistrativo

Núcleo de

Vigilância de

Apoio

Operacional

Núcleo de

Suprimentos

ORGANIZAÇÃO NÍVEL ESTADUAL

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA DE RISCOS E

AGRAVOS NÃO BIOLÓGICOS

VIGIAR

Exposição humana a

poluentes atmosféricos

VIGISSOLO

-Exposição humana em áreas contaminadas por contaminantes químicos

- Exposição humana a substâncias químicas prioritárias: agrotóxicos, benzeno, amianto, metais pesados

VIGIAGUA

Vigilância da qualidade

da água para consumo

humano

Intoxicação silenciosa

• Processo tóxico que as manifestações ficam

escondidas

• Processo de longa latência

• Dano progressivo, acumulativo que pode

eventualmente florescer

• Combinações entre exposição tóxica e outros

eventos

Efeitos tóxicos

TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

Se caracteriza por exposições de curta duração,

absorção rápida do agente químico, uma dose única

ou várias doses, em um período não maior que 24

horas.

Os efeitos aparecem, em geral, rapidamente.

INTOXICAÇÃO AGUDA

Intoxicação crônica

Se caracteriza por exposições repetidas

durante períodos longos de tempo.

Os efeitos se manifestam porque: -o agente tóxico se acumula no organismo,

seja dito que a quantidade absorvida é maior

que a eliminada, ou

-os efeitos produzidos pelas exposições

repetidas se somam sem acumulação do

agente tóxico

PERGUNTAS (E RESPOSTAS)

FUNDAMENTAIS

QUEM FOI EXPOSTO?

FOI EXPOSTO A QUE?

QUANDO?

???

COMPONENTES DE UMA ROTA DE EXPOSIÇÃO

FONTE DE CONTAMINAÇÃO

COMPARTIMENTO AMBIENTAL E MECANISMOS DE TRANSPORTE

PONTO DE EXPOSIÇÃO:

VIA DE EXPOSIÇÃO

POPULAÇÕES EXPOSTAS

A LÓGICA DO VIGISOLO

Identificação

Priorização

Avaliação

de Riscos

Protocolo

Informação do Local

Preocupações da Comunidade

Contaminantes de Interesse

Rotas de Exposição

Mecanismos de Transporte

Implicações para a Saúde

Conclusões e Recomendações

VIGISOLO

Identificação Priorização Avaliação

de Riscos Protocolo

Informação do Local

Preocupações da Comunidade

Contaminantes de Interesse

Rotas de Exposição

Mecanismos de Transporte

Implicações para a Saúde

Conclusões e Recomendações

Educação/Comunicação de Risco em Saúde

SISSOLO

Programa de agentes comunitários

Atenção Básica

Atenção especializada

Saúde do trabalhador

Vigilância epidemiológica

Vig. em saúde ambiental

Laboratórios de saúde pública

VIGISSOLO

IN INTOXICAÇÃO EXÓGENA

Todo aquele indivíduo que, tendo sido exposto a substâncias químicas, apresente sinais e sintomas clínicos de intoxicação e ou alterações laboratoriais provavelmente ou possivelmente compatíveis ( SINAN).

CASO SUSPEITO

AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA

INDICADORES DE ANÁLISE DE RISCO Á SAÚDE HUMANA

Toxicidade

Aguda

Crônica

Efeitos neurotóxicos

Efeitos carcinogênicos

Efeitos teratogênicos

Limites de tolerância (limites admissíveis)

Monitorização biológica

Dose

Duração

Freqüência

Via

Dependentes da

exposição

FATORES QUE MODIFICAM A TOXICIDADE

1. Estrutura química

• Propiedades fisico-químicas • Atividade biológica • Toxicocinética

• Persistência no ambiente

2. Mistura de várias substâncias químicas

Dependentes da substância FATORES QUE MODIFICAM A TOXICIDADE

DEPENDENTES DA SUBSTÂNCIA

Idade

Gênero

Estado de saúde

Estado nutricional

Estado fisiológico (Gravidez, outros)

Susceptibilidade genética

Condição física

Susceptibilidade social

Personalidade

FATORES QUE MODIFICAM A TOXICIDADE

Dependentes do indivíduo ou espécie

EXPOSIÇÃO

Fatores que modificam a toxicidade:

A substância O ambiente O indivíduo

Exposição

NEXO CAUSAL RISCO

ADICIONAL

ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE HUMANA

•INTERDISCIPLINARIDADE •INTERSETORIALIDADE ( interrupção da exposição) •MONITORAMENTO •PREVENÇÃO •PROMOÇÃO •ATENÇÃO INTEGRAL •AVALIAÇÃO DE RISCO •MAPEAMENTO DE RISCO

SAÚDE AMBIENTAL

FORMAS DE ATUAÇÃO

O homem erudito é um

descobridor de fatos

que já existem - mas o

homem sábio é um

criador de valores que

não existem e que ele

faz existir.

Albert Einstein

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA DE RISCOS NÃO BIOLÓGICOS

[email protected]

Fone: 51 39011081