nutrição do idoso - aula cd.ppt

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  • NUTRIO E DIETTICA

    NUTRIO NA GERIATRIA

    Profa. Ms. Lucia Helena Pacheco Ramos Eduardo

  • O Brasil e os demais pases em desenvolvimento apresentam taxas elevadas de

    crescimento dessa populao

    Expanso do % de idosos.

    da expectativa de vida vem gerando mudanas na distribuio etria da populao mundial

  • Brasil (IBGE, 2001) Populao idosa era de 7,3%

    Espera-se que este valor atinja 15% em 2025

    Correspondendo a 32 milhes de idosos

    Enquanto a populao crescer 3,22 vezes a a pop. Idosa crescer 8,9 vezes

  • OMS: 65+ pases desenvolvidos

    60+ pases no desenvolvidos

    Expectativas de vida diferentes.

    Ponto de corte nos pases desenvolvidos mais elevado

    Denominao 3a. idade: autor francs

    1a. idade.................crescimento

    2a. idade..................maturidade

    3a.idade..................envelhecimento

  • Correlao entre IMC e MORTALIDADE:

    mortalidade associado a IMC abaixo ou acima dos nveis ideais. mortalidade aumenta com a idade Baixo peso perece ser um fator de risco de mortalidade mais significativo para idosos que o excesso de peso.

    EXPRESSA POR UMA CURVA EM FORMA DE U .

  • Grau de dependncia eincapacidade

    Tempo de convalescena

    em doenas agudas

    Risco demorbidade

    Capacidadeimunolgica

    Estadofuncional

    Condiosocial

    e psicolgica

    Risco de mortalidade

    Estado Estado Nutricional Nutricional

    do Idosodo Idoso

  • DESNUTRIO Anemia Comprometimento da imunidade, infeces Fratura de fmur Maior interao droga x droga e droga x nutrientes Declnio cognitivo Fadiga, fraqueza muscular Hipotenso ortosttica Edema lceras de presso

  • OBESIDADE

    HAS, Dislipidemias, DAC Resistncia insulina e DM Gota Trombose venosa profunda Embolia pulmonar Apnia do sono Osteoartrose lceras de presso CA (tero, mama, ovrio; prstata e colon) Declnio funcional

  • Reduo na Taxa de Metabolismo Basal:

    Alteraes anatmicas e funcionais

    comuns do envelhecimento

    Alteraes na composio corporal;Reduo na atividade fsica

  • Alteraes na composio corporal

    Aps os 40-50 anos: massa muscularmassa sseagua corporal

    At 70 anos: progressivo do peso ( gord. corporal) Aps 70 anos: peso

    Necessidades energticas (S/ doenas com injria).

  • Alteraes na composio corporal

    Reduo da Massa Muscular

    inervao muscular; na atividade fsica

    INGESTO ENERGTICA

  • Alteraes na composio corporal

    Reduo da Massa ssea na excreo renal de Ca; Reduo na absoro intestinal de Ca; < ingesto de alimentos fontes de Ca

    OSTEOPOROSE

  • Alteraes na composio corporal

    Menor capacidade de controle da homeostase HDRICA

    da gua total do corpo (em decorrncia da de massa muscular e de tecido adiposo)

    Declnio na capacidade de concentrao da urina ( na resposta tubular ao ADH);

    Reduo na sensao de sede

    DESIDRATAO

  • NECESSIDADES NUTRICIONAIS:

    As alteraes devido ao envelhecimento provocam mudanas nas necessidades nutricionais.

    ALTERAES:

    Fisiolgicas

    Patolgicas

  • FATORES DE RISCO PARA A NUTRIO DE IDOSOS

    Orgnicos

    Metablicos

    Psico-sociais e culturais

    Patolgicos

  • FATORES FSICOS

    Incapacidade fsica

    Inatividade fsica

    Diminuio da acuidade visual e auditiva

    Dificuldade na locomoo e de movimento

    Dificuldade na compra e preparo de alimentos

    Dificuldade na ingesto de alimentos

  • PALADAROLFATO VISOAUDIO TATO

    Perda de apetiteIngesto dealimentos muito temperados

    PERDA DA ACUIDADE DOS RGOS DO SENTIDO

  • BOCA E ESFAGO

    Ausncia parcial ou total dos dentes

    doenas periodontaise cries, decorrentes de higiene oral inadequada ou xerostomia;

    Uso de prteses parciais ou totaisinadaptadas ou em pssimo estado de conservao

    Disfagia orofarngea (mais comum) e esofagiana: da motilidade muscular e do reflexo da deglutio (decorrente de distrbios neuromusculares, demncias e outros)

    Diminuio da secreo saliva

  • BOCA E ESFAGO

    Alteraes dos movimentos peristlticos

    Dificuldades na mastigao e na deglutio:

    Reduo no consumo de frutas, verduras e legumes crus, carnes (preparo trabalhoso)

    Preferncia por outros alimentos como: caf com leite, mingaus (alta concentrao de carboidratos)

    Aumento da sensibilidade da mucosa oral (a alimentos quentes ou frios

    na espessura do epitlio bucal e lingual

    Superfcie da mucosa oral torna-se mais lisa

  • ESTMAGO E ANEXOS

    Alteraes dos movimentos peristlticosdo tempo de esvaziamento gstrico; Atrofia da mucosa intestinal e produo de lactase; Funo pancretica reduzida em situaes de estresse;Sensibilidade reduzida da vescula biliar; Pequeno decrscimo funcional do fgado (reduo das propriedades de regenerao, sntese protica e gliconeognese e distrbios no metabolismo de droga

  • Atrofia da mucosa intestinal e produo de lactase; Funo pancretica reduzida em situaes de estresse;

    Reduo das secrees gstricas

    Atrofia da mucosa gstrica com produo de cido clordrico e de fator intrnseco; Sensibilidade da vescula biliar; Decrscimo funcional do fgado (reduo das propriedades de regenerao, sntese protica e gliconeognese e distrbios no metabolismo de drogas

  • Principais conseqncias alimentares/nutricionais

    Reduo no consumo de alimentos

    Desconfortos gastrintestinais (como plenitude gstrica ps-prandial, eructaes)

    Desnutrio e deficincias nutricionais como de Ferro, de Clcio e de Vitamina B12)

  • INTESTINO

    Diminuio das secrees de enzimas digestivas

    Atrofia da mucos

    Reduo dos movimentos peristlticos

    Dificuldades na digesto

    Absoro prejudicada de nutrientes

    Obstipao (baixo consumo de alimentos ricos em fibras, diminuio dos movimentos peristlticos, pouca ingesto de gua)

  • MODIFICAO DA MASSA CORPORAL

    Reduo da massa muscular (metabolicamente ativa)

    Aumento da massa gordurosa

    Diminuio da TMB (tambm pelo sedentarismo)

  • FATORES METABLICOS

    PNCREAS

    Diminuio da secreo hormonal (insulina)

    Diminuio da secreo enzimtica

    Dificuldades na digesto

    Intolerncia glicose

    Diabetes senil

  • ANEMIA: freqente nos idosos

    A diminuio de HCL dificulta a absoro de ferro

    A dificuldade na mastigao e no preparo (quando moram sozinhos) de alimentos trabalhosos, como carnes, levam a uma baixa ingesto de ferro.

  • FGADO

    Reduo da produo de cidos biliares (prejuzo na digesto das gorduras, necessidade de diminuir esse nutriente da dieta)

    Diminuio do tamanho das clulas hepticas

    Diminuio do fluxo sanguneo

    Dificuldades na digesto de gorduras

    Dificuldades metablicas

  • RINS

    Diminuio da atividade renal

    Dificuldades de excreo de substncias txicas

    Dificuldades de excreo de substncias no utilizadas no organismo

    LIMIAR DAS SENSAES DIFERENTES DOS INDIVDUOS JOVENS

    Clima frio: idosos com frio exagerado

    Clima quente: idosos com roupas de frio

  • FATORES PSICO-SOCIAIS E CULTURAIS

    Hbitos alimentares enraizados

    Isolamento/solido: pouca disposio para preparar alimentos

    Perdas dos papis sociais

    Aposentadoria

    Desvalorizao do idoso

    Comportamento alimentar inadequado

    Doenas: obesidade, diabetes, osteoporose

  • Obs.: restaurante por quilo: baixo peso, grande variedade, alta praticidade, opo mais saudvel

    AS ALTERAES OCORREM DE MANEIRA DIFERENTE ENTRE AS PESSOAS E NO PRPRIO INDIVDUO. As modificaes diferem nos diversos rgos.

  • FATORES PATOLGICOS

    PRESENA DE DOENAS

    Hipertenso arterial

    Aterosclerose

    Insuficincia respiratria (+prevalente)

    Insuficincia cardaca

    Diabetes Mellitus

    Osteoporose

  • CONSEQUNCIAS DIFICULDADES DE:

    Ingesto

    Digesto

    Absoro

    Utilizao

    Excreo

    SUBSTITUIES ALIMENTARES

  • OSTEOPOROSE mal do sculo XX

    No h cura

    A preveno deve ser incentivada

    DOENA FRATURA REABILITAO

    BAIXA QUALIDADE DE VIDA

  • * 25% do idosos morrem aps um ano

    * A prevalncia de sobrepeso e obesidade nos idosos alta

    ENVELHECIMENTO POPULACIONAL MUNDIAL:

    1980 6% BRASIL

    2025 15% (estimativa semelhante a dos pases desenvolvidos)

  • DESNUTRIO EM IDOSOS

    Alto consumo de medicamentos, devido a presena de muitas doenas, podendo haver interao com alimentos, o que aumenta a chance de carncias nutricionais

    Alto consumo de complexos vitamnicos e remdios para rejuvenescimento

  • TMB (taxa de metabolismo basal) mede o gasto energtico, em absoluto repouso, em condies de temperatura e presso.REE (gasto energtico de repouso) mede o gasto energtico, aps 12 horas de descanso. O valor encontrado costuma ser 10% maior que o da TMB, no sendo uma diferena significativa.

    RECOMENDAES NUTRICIONAIS PARA IDOSOS (SAUDVEIS)

    ENERGIA - estima-se a partir da TMB que contribui com cerca de 60 A 75% do gasto energtico

    Harris BenedictHB = HOMENS: TMB (Kcal/dia)= 66 + (13,7 x P) + (5 x E) - (6,8x I)HB = MULHERES: TMB (Kcal/dia)= 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) - (4,7x I)

    OMS GRUPO ETRIO MAIOR QUE 60 ANOSHomens (Kcal/dia)= (13,5 x P) + 487Mulheres Kcal/dia)= 66 + (10,5 x P) + 596

  • CLCULO DO PESO IDEAL P (Kg) = 21,7* x H2 (m) * valor mdio entre os extremos do IMC normal (18,5 24,9)

    IMC ESTADO NUTRICIONAL 35,0 OBESIDADE MRBIDA

  • Obs.: dois indivduos podem ter o mesmo bitipo (altura e peso), porm massa corprea diferente, por exemplo, um pode ter mais massa gordurosa, do que o outro. Nesse caso, a conduta a indicao de atividade fsica, com o objetivo de transformar massa gorda em massa muscular.

    H autores que consideram IMC NORMAL para idoso de 22 a 27, j que esse grupo etrio mais suscetvel a doenas, ento dessa forma teria uma maior reserva para enfrentar um possvel situao de estresse (doena).

  • PROTENA - DRIs - 0,75 g/Kg/dia

    LIPDIOS

    * 20 a 35% do total de energia de lipdios - < 7% AGS e >20% AGMICOLESTEROL -: < 300 mg

    CLCIO - 1200 mg/dia FERRO - RDA para homens e mulheres adultas de 8 mg/dia e 18 mg/dia, respectivamente

  • IDOSO DESIDRATADO NATURALMENTE

    ingere pouca gua

    no sente a sensao de sede

    a falta de gua aumenta a quantidade de rugas

  • OBJETIVO DA DIETA

    1. suprir as necessidades nutricionais

    2. prevenir doenas de carncia nutricional e de excesso de consumo

    3. aumentar a resistncia orgnica, j que os indivduos bem nutridos enfrentam melhor as infeces

    4. retardar a perda de vigor

    5. evitar a acelerao do processo de envelhecimento

  • IDOSO DOENTE INVLIDO

    COMO EVITAR?

    Mantendo ou melhorando a sade fsica e mental

    Acrescentando vida aos anos e no somente anos vida

  • DIETA

    dividir a alimentao do dia em vrias refeies geralmente 5 a 6

    volume de cada uma delas pequeno, para facilitar a digesto, j que a secreo gstrica e a motilidade esto reduzidas.

    refeio deve ser bonita, cheirosa, gostosa, para estimular as sensaes, que com o avano da idade, podem diminuir, levando reduo do apetite e do prazer de comer.

  • No caso da funo mastigatria estar ntegra, no h razo para modificaes de consistncia.

    Os alimentos precisam ser bem mastigados, para que haja um melhor aproveitamento.

    Os idosos devem evitar frituras, dando preferncia a formas de preparo mais saudveis, como cozido ou refogado (com certa consistncia, mas no mole e com pouco leo).

    A quantidade de sal utilizada tambm deve ser diminuda. O uso de ervas aromticas ajuda a melhorar o sabor da comida

  • Como preveno da obesidade, os idosos no devem consumir em excesso acar, massas e alimentos gordurosos.

    Por outro lado, como preveno da osteoporose, recomenda-se a ingesto diria de alimentos ricos em clcio (leite e derivados) e em vitamina D (gema, fgado, leite), alm da exposio solar.

  • DEUS "Deus costuma usar a solido

    para nos ensinar sobre a convivncia.

    s vezes, usa a raiva,para que possamos compreender

    o infinito valor da paz.

    Outras vezes usa o tdio,quando quer nos mostrar a importncia da

    aventura e do abandono.

  • DEUS Deus costuma usar o silncio para nos

    ensinar sobre a responsabilidadedo que dizemos.

    s vezes usa o cansao,para que possamos compreender

    o valor do despertar.

    Outras vezes usa doena,quando quer nos mostrara importncia da sade.

  • Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar

    sobre gua.

    s vezes, usa a terra,para que possamos compreender o valor do ar.

    Outras vezes usa a morte,quando quer nos mostrar

    a importncia da vida".

    (Fernando Pessoa) .

    Alteraes na composio corporalAlteraes na composio corporal