aula de saÚde do idoso

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  • 7/29/2019 Aula de SADE DO IDOSO

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    SADE DO IDOSO

    Prof Enf Rogrio Martins

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    A assistncia sade do idoso tornou-seprioridade, tendo em vista o aumentoprogressivo da expectativa de vida observado

    nas ltimas dcadas. A populao mundialcom idade igual ou superior a 60 anoscompreende cerca de 11% da populao geral,com expectativa de aumento nas prximas

    dcadas.

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    . No Brasil, de acordo com o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, apopulao de idosos passou de 6,1% em 1980

    para 7,3% em 1991, devendo chegar por voltade 10% em 2010. Estimativas do IBGE indicamque em 2003 a populao de idosos em Porto

    Alegre respondia 11,8% do total.

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    O envelhecimento como um processoirreversvel a que todos estamos sujeitos deveser melhor compreendido principalmente

    numa poca, em que nosso pas arca com umcrescente nmero da populao de idosos, eque junto a isto possui uma sociedadedespreparada praticamente em todas as suas

    esferas para lidar com esta realidade (RAMOS,1995).

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    A definio de idade avanada variadependendo do ponto de referncia dapessoa.

    A partir dos 65 anos comea a velhice,pelaidade gerontolgica. J pela idade biolgicaisso varia muito, j que cada indivduo

    diferente do outro em todos os aspectos.

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    A senilidade diz respeito ao conjunto deestados mrbidos que mais comumenteaparecem no idoso.

    O idoso s senil se estiver com algumadoena

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    Enfermagem gerontolgica o campo daenfermagem que se especializa na assistncia aoidoso.

    A equipe de enfermagem deve zelar para que oidoso consiga aumentar os hbitos saudveis,diminuir e compensar as limitaes inerentes da

    idade, confortar-se com a angstia e debilidadeda velhice, incluindo o processo de morte.

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    A enfermagem deve atuar estimulando oautocuidado, atuando na preveno e no-complicao das doenas inevitveis,

    individualizando o cuidado a partir doprincpio de que cada idoso vai apresentar umgrau diferente de dependncia, diferindo

    assim a maneira de assistncia.

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    Quatro entre cinco, idosos sofrem de pelomenos uma doena crnica.

    A doena cardaca seguida pelo cncer e peloacidente vascular cerebral responsvel pormais de 75% dos bitos entre idosos.

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    Os dez distrbios crnicos mais freqentesentre as com mais de 65 anos de idade so:artrite, hipertenso, distrbios da audio,

    cardiopatia, catarata, deformidade ortopdica,sinusite crnica, diabete, distrbio visual eveias varicosas.

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    O envelhecimento do corpo

    Os principais fatores que influenciam oenvelhecimento so: tempo, hereditariedade,meio ambiente, dieta, estilo devida e nvel deatividade fsica.

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    Idosos fisicamentefrgeis, necessitam

    melhorar as funesque lhes permitamrealizar as atividades devida dirias taiscomo:cozinhar, limpar acasa, fazer compras, sairde casa.

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    Modificaes fsicas

    Sistema nervoso

    Com o envelhecimento a estrutura e a

    funo do sistema nervoso modificam-se. A reduo das clulas nervosasprovoca uma diminuio progressiva na

    sntese e no metabolismo dos principaisneurotransmissores.

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    Os impulsos nervosos so conduzidos deforma mais lenta entre o neurniosproduzindo uma demora nas respostas e nas

    reaes. A isquemia cerebral gera alteraes no

    equilbrio interferindo na mobilidade e na

    segurana.

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    Sistema sensorial

    Os rgos sensoriais sero afetados causandoaborrecimento, confuso, irritabilidade,

    desorientao e ansiedade.Essas limitaes impedem o idoso de ler ouver televiso, de participar de uma conversa

    ou se comunicar, ou de perceber o paladar deum alimento.

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    As alteraes visuais ocorrem devido asmudanas no cristalino, que se torna menosflexvel, amarelo e turvo.

    Ocorrem tambm distrbios visuaispatolgicos como: catarata, glaucoma, senil ea retinopatia diabtica.

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    Sistema cardiovascular

    As doenas cardiovasculares so as

    causas mais importantes de morte noidoso.

    Os vasos e o msculo cardaco perdem a

    elasticidade, as vlvulas cardacastornam-se mais espessas e rgidas.

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    A hipertenso tem se mostrado como umfator de risco grave nos idosos, por ser maisfreqente e por levar ao acidente vascular

    cerebral (AVC) ou s disfunescardiovasculares como arritmias, insuficinciacardaca congestiva (ICC), aterosclerose e

    infarto do miocrdio.

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    Sistema Gastrintestinal

    Surgem problemas como a perda de dentes ediminuio do fluxo salivar.

    A peristalse no estmago e o esvaziamentogstrico podem diminuir, causando lentidono processo de digesto.

    Reduo na absoro de ferro, clcio evitamina B12, devido a menor secreo dossucos digestivos.

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    Outras queixas comuns estorelacionadas constipao e flatulncia

    muitas vezes relacionadas ao efeito demedicamentos. Problemas emocionais,inatividade, ingesto hdrica insuficiente

    e alimentao pobre em fibras.

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    Sistema Msculo-Esqueltico

    Uma diminuio gradual e progressivada massa ssea comea antes dos 40anos de idade, principalmente nasmulheres pela predisposio osteoporose aps a menopausa, pela

    inatividade, pela ingesto inadequada declcio e perda de estrognios.

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    As fraturas ocorrem principalmente nasvrtebras dorsais, mero, fmur e tbia.

    As alteraes osteoporticas na coluna, a

    cifose e a flexo dos quadris e joelhos levam diminuio da estatura, afetando a mobilidadee o equilbrio.

    Os msculos diminuem de tamanho e perdema flexibilidade e resistncia pela menoratividade

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    Sistema Geniturinrio

    Ocorre perda primria de alguns nfrons.

    Os ureteres, a bexiga e a uretra perdem otnus muscular.

    A capacidade vesical diminui.

    A incontinncia pode estar presente,principalmente nas mulheres, por umadiminuio do tnus muscular perineal.

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    Nos idosos do sexo masculino ocorre ahiperplasia prosttica benigna (aumento daglndula prosttica).

    Ocorre ainda: diminuio do ritmo defiltrao, diminuio da funo tubular commenor eficincia na reabsoro e na

    concentrao de urina,e o equilbrio cidobsico se torna mais lento

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    Aspectos cognitivos

    As pessoas idosas, especialmente depois dos70 anos, tm menor capacidade de aprender eadquirir novas habilidades, porm essasdificuldades so facilmente superadas pelamotivao e desempenho do indivduo.

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    Cuidados de higiene e vesturio doidoso em domiclio

    A avaliao biopsicofuncional do idoso na

    determinao do seu grau de autonomiae de independncia de fundamentalimportncia no planejamento e na

    execuo dos cuidados

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    O planejamento dos cuidados deve levar emconsiderao o conforto, a segurana e o bemestar do paciente at que possa ser restaurada

    sua independncia. Quando h deficits para a higiene pessoal e

    para se vestir, essas atividades devero entoser realizadas pelo cuidador, que no devedeixar de estimular a participao de seupaciente.

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    Cuidados de enfermagem

    Os cuidados de enfermagem nodomiclio dependem da idade e do

    quadro clnico do paciente e da nocapacidade do familiar responsvelpelos cuidados.

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    Consistem em:

    Auxiliar o paciente em sua rotina diria, trocade roupa, higiene pessoal, etc;

    Lev-lo ao banheiro e auxiliar em suahigienizao;

    Se acamado, proporcionar privacidade para ahigienizao que ser feita no leito;

    Estimular o auto cuidado, pois o pacienteperde o interesse em arrumar-se;

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    Auxiliar nos exerccios para msculos earticulaes rgidas, evitando deformidades edando alvio s dores locais;

    Auxiliar na deambulao;

    Realizar mudana de decbito e massagem deconforto em regio lombar para alvio da dor;

    Aquecer o paciente que tem sensao de frionas extremidades;

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    Conversar com o paciente e ajud-lo a falar, jque tem dificuldade em articular palavras;

    Auxiliar o paciente nas refeies e aliment-lose necessrio, estimulando-o e dizendo a eleque a alimentao to importante quanto amedicao;

    Respeitar os limites do paciente;

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    Administrar farmacoterpicos para alvio dador conforme PM;

    Estimular a participao da famlia noscuidados, evitando a depresso ouagravamento da depresso, que muitas vezespodem levar a morte e ao agravamento da

    doena pelo isolamento;

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    Ateno especial a higiene oral, para:

    Profilaxia das afeces dentrias;

    Evitar o mau hlito;

    Estimular a circulao sangunea oral;

    Posio do idoso na higiene oral: sentado

    (45) ou deitado com a cabea lateralizadaquando impossibilitado de elevar a cabeceira;

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    O SUS e a ateno ao idoso

    a poltica queobjetiva, no Sistemanico de Sade (SUS),garantir atenointegral Sade dapopulao idosa, com

    nfase noenvelhecimentosaudvel e ativo.

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    Caderneta de Sade da pessoa idosa

    A caderneta de sade da Pessoa Idosa foi

    criada em 2007 e desde ento entregue sSecretarias Estaduais de Sade e municipais.

    At o final de 2010 foram distribudos na rede

    pblica 13 mil livretos em todo o pas .

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    Em posse dela, o paciente ter registradainformaes importantes sobre sua sade, tais

    como controle de peso, glicemia e medicaoutilizada.

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    Esta uma ferramenta de identificao

    de situaes de risco potenciais para oidoso. Por exemplo, deve-se registrar se oidoso caiu alguma vez no ano. Se ele caiumais de uma vez, preciso planejar e

    organizar as aes de promoo,recuperao e manuteno dacapacidade funcional

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    Programa farmcia popular

    SUS facilita venda de medicamentos para idosos;

    A partir de agora, os idosos no precisam mais sair decasa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo

    Programa Farmcia Popular do Brasil.

    Em vez de ir pessoalmente s unidades de venda, quemtem 60 anos ou mais pode assinar uma procurao paraque qualquer pessoa compre os remdios, em seu nome;

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    Vacinas mais proteo para os idosos

    Os idosos devemcontinuar recebendodoses de vacinas para seproteger de vriasdoenas. As seguintesvacinas esto disposiono sistema pblico de

    sade.

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    As essenciais:

    Dupla tipo adulto(difteria e ttano)

    Protege o organismo contra a difteria e o ttano. Esseacomete com freqncia os idosos, devido a ferimentosdomsticos e porque as pessoas que hoje tm mais de 60anos no foram, na adolescncia e na infncia, alvo decampanhas de vacinao. Causado por uma bactria, o ttano

    atua nos terminais nervosos. Seus principais sintomas soespasmos e rigidez muscular.

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    preciso tomar a vacina a cada dez anos. O adultoque nunca tomou a vacina ou desconhece quantasdoses tomou deve receber trs doses, comintervalo mnimo de 30 dias entre cada uma.

    Depois, preciso tomar uma dose de reforo acada dez anos. Se a pessoa se ferir e s tivertomado uma dose ou no se lembrar de quantastomou, precisar tomar as trs doses, alm do soroantitetnico. A vacina est disponvel no Sistemanico de Sade (SUS).

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    Influenza

    Tambm conhecida como a vacina contra a gripe. Ovrus Influenza provoca a gripe, cujos sintomas so

    febre alta, dor de garganta, dores no corpo, fraquezae mal-estar. Nos idosos, a infeco pode evoluir commais facilidade para uma pneumonia. bom lembrarque a gripe diferente do resfriado, causado por

    outros vrus e com sintomas mais fracos. A vacinarequer uma dose a cada ano, administrada nascampanhas de vacinao do Ministrio da Sade

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    contra a pneumonia

    Protege o organismo contra a pneumonia causada pelabactria pneumococo. Em pessoas com mais de 60 anos, adoena trs vezes mais freqente, alm da mortalidade sermaior, razes pelas quais a vacina se torna importante nessafaixa etria. No sistema pblico de sade, ela destinada aidosos hospitalizados ou internados em casas geritricas easilos. A vacina tem uma nica dose, com reforo aps cincoanos. Entre os sintomas da pneumonia esto febre, calafrios,

    dor no trax, tosse com catarro e falta de ar

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    Cirurgia de Catarata pelo SUS

    A catarata uma doena muito comum queatinge boa parte da populao com idadesuperior a 60 anos. A vista embaa e fica

    muito difcil para que a pessoa possa enxergarqualquer coisa a sua frente com nitidez. Namaioria dos casos necessria a remoo

    atravs de cirurgia. Se no tratada a tempo, acatarata pode levar a cegueira.

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    O SUS cobre todas as despesas da cirurgia decatarata. Com o passar dos anos oinvestimento do governo tem sido cada vez

    maior. H alguns anos atrs o pacienteesperava na fila para fazer a cirurgia at porum ano e meio, mas com o aumento das

    unidades conveniadas com o SUS que fazem oprocedimento, a fila tem andado cada vezmais rpido.

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    Mal de Parkinson

    Doena que provoca a degeneraoprogressiva de clulas de uma regio docrebro chamada substncia nigra, quecontrola os movimentos e o equilbrio.Grande parte dos casos no tem causadefinida.

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    Dopamina

    O sistema nervoso formado por clulas queconstroem uma rede de essencial para ofuncionamento do corpo. Os

    neurotransmissores sos os encarregados deenviar as mensagens para que o organismotrabalhe direito. A dopamina o

    neurotransmissor responsvel pelosmovimentos.

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    Incidncia

    Em cada 1.000 pessoas, cerca de 187sofrem do mal no DF, a doena atinge2.000 pessoas.

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    Tipos

    Existem duas formas caractersticas demanifestao da doena:

    1 - A que provoca rigidez muscular e lentidodos movimentos. Essa a mais comum;

    2 - A que provoca tremor, principalmente nasextremidades dos membros.

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    Como a doena afeta a movimentao

    do corpo Para o processo nervoso de movimento do

    corpo acontecer, existe um outroneurotransmissor que trabalha com a

    dopamina. a acetilcolina. Quando a doena de Parkinson se instala, o

    trabalho cerebral prejudicado, provocando odesequilbrio entre a dopamina e a

    acetilcolina. As ordens para o movimentoacontecer so passadas de forma distorcida.

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    Causas do Parkinson

    A doena, surge na maioria das vezes, semcausa evidente. O fator gentico pouco

    representativo neste mal. Mas existem fatoresque podem desencadear os sintomas eprovocar o que se conhece como sndrome

    parksoniana. Eles so:

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    Uso exagerado e contnuo de medicamentos .Uma substncia usada freqentemente para

    aliviar tonturas e melhorar a memria, acinarizina, pode bloquear o receptor quepermite a eficcia da dopamina.

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    Trauma craniano repetitivo. Os lutadores deboxe, por exemplo, podem desenvolver adoena devido s pancadas que recebem

    constantemente na cabea. Isso pode afetar obom funcionamento cerebral.

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    Isquemia cerebral. Quando a artria que levasangue regio do crebro responsvel pelaproduo de dopamina entope, as clulas

    param de funcionar. Freqentar ambientes txicos, como

    indstrias de mangans (de baterias por

    exemplo), de derivados de petrleo e deinseticidas.

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    Sintomas

    Tremor

    Surge repentinamente e se intensifica quandoo doente pra. Normalmente, esse sintoma aliviado quando o indivduo se movimenta ouquando relaxa, como durante o sono.

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    Rigidez e lentido de movimentos

    Com o passar do tempo, mudar de posiotorna-se um suplcio. Este o sintoma maisfreqente da doena, apesar de as pessoasassociarem o mal s mos instveis e

    trmulas.

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    Mudana de humor

    O parksoniano costuma apresentar quadrosde depresso e problemas mentais, comoperda de memria e da capacidade deraciocnio. tambm um efeito de deficincia

    de produo de dopamina.

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    Comprometimento das vsceras

    A rigidez, da mesma forma que se apresentanos msculos, se manifesta no rgosinternos. O intestino, o fgado e o estmagotornam-se mais lentos.

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    Tratamento

    At agora, no existe tratamento definitivopara a doena de Parkinson. O que se faz controlar os sintomas para evitar sua rpida

    evoluo. O controle feito, principalmente,com a reposio da dopamina - omedicamento mais comum o L-dopa. Noentanto, essa substncia provoca srios

    efeitos colaterais. A fisioterapia, o uso dedrogas antidepressivas e a prtica deexerccios tambm ajudam

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    OS IMPLANTES

    Na cirurgia de Estimulao Cerebral ProfundaBilateral so implantados dois marcapassos nopeito do paciente, ligados por eletrodos ao

    crebro. Esses aparelhos emitiro impulsoseltricos para regular as funes do ncleosubtalmico, afetadas pela doena.

    Restauradas as suas funes normais, essaregio cerebral atua sobre os gnglios da base,aliviando os sintomas do Mal de Parkinson.

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    Mal de Alzheimer

    O mal de Alzheimer uma doena degenerativado crebro que afeta quase metade das pessoas

    acima de oitenta e cinco anos de idade e traz umgrande prejuzo social e econmico.

    Apesar da causa exata desta doena ainda ser

    desconhecida, j se sabe que a predisposiogentica um fator bastante relevante.

    http://www.todabiologia.com/anatomia/cerebro.htmhttp://www.todabiologia.com/geneticahttp://www.todabiologia.com/geneticahttp://www.todabiologia.com/anatomia/cerebro.htm
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    A doena de Alzheimer no infecciosa nemcontagiosa. uma doena terminal que causauma deteriorao geral da sade. Contudo, a

    causa de morte mais freqente apneumonia, porque medida que a doenaprogride o sistema imunolgico deteriora-se, e

    surge perda de peso, que aumenta o risco deinfeces da garganta e dos pulmes

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    A Doena de Alzheimer, tambm conhecidacomo demncia erroneamente conhecida pelapopulao como "esclerose" ou caduquice.

    A doena faz diminuir a capacidade da pessoa dese cuidar (da higiene, do vesturio, de gerir suavida emocional e profissional) no sabendoescrever e nem fazer contas simples eelementares

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    Algumas possveis causas deste mal soalteraes no crebro devido a processos

    inflamatrios, o acmulo de protenasneurotxicas no crebro, entre outras.

    http://www.todabiologia.com/saude/proteinas.htmhttp://www.todabiologia.com/saude/proteinas.htm
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    Seus sintomas incluem perda de memria,agitao e descontrole emocional.

    Em seu incio a doena pode manifestar-seatravs alteraes brandas da personalidade.

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    A medida em vai progredindo, o portador

    do mal de Alzheimer passa a no

    reconhecer mais os familiares, torna-seincapaz de realizar tarefas simples do diaa dia, e, ao final, necessita de ajuda para

    tudo (este o ltimo estgio da doena).

    Ento podemos dividir os sintomas em

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    Ento podemos dividir os sintomas emtrs fases

    Fase inicial

    A doena comea, geralmente, entre os 40 e 90 anos.No comeo so os pequenos esquecimentos,normalmente aceitos pelos familiares como parte do

    processo normal de envelhecimento, que voagravando gradualmente. Consciente destesesquecimentos, o indivduo pode se tornar confuso epor vezes agressivo causando mudanas de humor, de

    personalidade, distrbios de conduta e chegando atno conhecer a si mesmo diante do espelho gerandoum quadro de ansiedade e depresso.

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    Ocorre a perda da memria recente,dificuldade para aprender e reter novasinformaes, distrbios de linguagem,

    dificuldade progressiva para as tarefas da vidadiria, falta de cuidado com a aparnciapessoal, irritabilidade, desorientao. Nesta

    fase os pacientes ainda apresentam boaqualidade de vida social, permanecendoalerta.

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    Fase intermediria

    O paciente completamente incapaz de aprendere reter novas informaes. A pessoa se torna

    cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoo, a comunicaose inviabiliza e passam a necessitar de cuidados esuperviso integral, at mesmo para as atividades

    elementares do cotidiano como alimentao,higiene, vesturio, etc.. Inicia perda do controleda bexiga (incontinncia).

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    Fase final

    O paciente est totalmente incapaz de andar(restrito ao leito), no fala mais, risco de

    pneumonia, desnutrio e lceras por ficardeitado. Perda do controle da bexiga e dointestino (incontinncia); dificuldades para

    engolir alimentos, evoluindo para uso desonda enteral ou gastrostomia .

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    Tratamento

    Tratamento

    O tratamento da DA tem dois aspectos: uminespecfico, por exemplo, de alteraes de

    comportamento como agitao eagressividade, do humor como depresso, queno deve ser feito apenas com medicao mas

    tambm com orientao por diferentesprofissionais da sade.

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    O tratamento especfico feito com drogasque podem corrigir o desequilbrio qumico nocrebro como a Tacrina, Donepezil,

    Rivastiigmina, Metrifonato, Galantamina, estetratamento funciona melhor na fase inicial dadoena e o efeito temporrio, pois a DA

    continua progredindo.

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    Pneumonia nos Idosos

    A pneumonia uma inflamao dos pulmescausada por agentes infecciosos, como

    bactrias ou vrus. uma das principaiscausas de internao hospitalar, em todo omundo, sendo que no Brasil ela representaa quarta causa de hospitalizao em idosos.

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    Com o aumento da expectativa de vida eenvelhecimento da populao, o impacto das

    doenas infecciosas na populao vemaumentando, especialmente a pneumonia, jque sua incidncia aumenta paralelamente

    com o avanar da idade.

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    Alm disso, devido s caractersticasespecficas desses pacientes, a doena podeter um curso mais grave, levando morte.

    Assim, a pneumonia do idoso um tema degrande preocupao em sade pblica, dandoorigem ao desenvolvimento de vrias

    estratgias que visam a sua preveno.

    Fatores de Risco

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    Fatores de Risco

    Idade superior a 65 anos aumenta o risco de

    pneumonia, independente de outros fatores.Outros fatores que se associam ao aumento dorisco dessa infeco, em idosos, so:

    Doenas associadas, como diabetes,

    hipertenso,insuficincia cardaca, asma, entreoutras;

    Maior presena de bactrias na cavidade oral, oque chamamos de colonizao;

    Ocorrncia mais freqente de aspiraes docontedo da cavidade oral;

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    Defeitos nos mecanismos de defesa dos

    pulmes contra as infeces;

    Desnutrio;

    Necessidade de hospitalizaes freqentes;

    Moradia em instituies de cuidados ao idoso;

    Postura inadequada e uso de medicamentos

    para dormir, o que facilita a ocorrncia deaspiraes;

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    Presena, em muitos casos, de sondasgstricas (para alimentao, em indivduosque na conseguem deglutir normalmente).

    Alcoolismo.

    Apresentao da doena

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    Apresentao da doena

    Um dos aspectos mais importantes relacionados pneumonia no idoso refere-se aos sintomas queo indivduo apresenta.

    Isso porque no idoso o quadro clnico dapneumonia pode ser completamente diferentedaquele apresentado pelo jovem.

    Essa peculiaridade pode dificultar um pouco odiagnstico da infeco, retardando o incio dotratamento.

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    Em indivduos jovens, o quadro clssico dapneumonia seria a presena de febre, tossecom catarro e dor no peito associada tosse e respirao.

    Alm disso, a radiografia de trax estalterada na maioria das vezes.

    J no idoso, esses sintomas so bem menosfreqentes, e mesmo a radiografia podemostrar poucas alteraes.

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    Nessa faixa etria, mais comum a presenade prostrao, queda do estado geral, reduo

    do apetite, desnimo e mudana do estadomental (ou seja, o paciente pode ficar apenasmais confuso, no falar coisa com coisa).

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    Eles podem tambm apresentar queda eaumento da freqncia de respiraes .

    Assim, o quadro pode ser bastante

    inespecfico, no tendo dados que indiquemespecificamente a presena de pneumonia. Afebre pode ou no estar presente.

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    O diagnstico de pneumonia no idoso exigeque se tenha um alto nvel de suspeita. Todoidoso que apresenta alterao aguda do

    estado mental ou outros sintomas gerais(que no indicam uma doena especfica)

    deve ser pesquisado para a presena de

    pneumonia.

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    Isso imprescindvel porque no idoso apneumonia costuma ser mais grave,disseminando-se mais freqentemente ainfeco para o sangue, o que estassociado a aumento importante da taxa

    de mortalidade.

    T t t

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    Tratamento

    O tratamento da pneumonia no idoso podeser feito em casa ou no hospital, dependendodo quadro clnico.

    Sero avaliados os fatores de risco queindicam uma maior gravidade do quadro,principalmente se o paciente apresenta

    alguma descompensao de outra doenacrnica. Em alguns casos necessria ainternao em UTI.

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    Nos casos de pneumonia por bactrias, estindicado o uso de antibiticos.

    Esses medicamentos devem ser iniciados o maisprecocemente possvel.

    J nos casos de, pneumonia por vrus otratamento com antibiticos no precisa ser feito.Nesses casos, est indicado o uso medicamentosque tratem os sintomas, como a febre, a dor,

    entre outros. De maneira geral, no est indicado o uso de

    xaropes contra tosse

    Preveno

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    Preveno

    A preveno da pneumonia no idoso umtema de extrema importncia em sadepblica. Isso devido gravidade dessa

    infeco, nesses pacientes, e altamortalidade associada.

    As principais medidas que auxiliam a reduzir a

    ocorrncia de pneumonia so:

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    Vacina contra a gripe: indicada para todos osidosos, anualmente.

    Vacina contra o pneumococo: o pneumococo

    a bactria que mais, frequentemente causapneumonia em idosos fora do hospital. Deveser tomada em uma dose, e um reforo depois

    de cinco anos.

    C id d d f

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    Cuidados de enfermagem

    Incluem a realizao de boa higiene oralposicionamento correto no leito (se possvelcom a cabeceira elevada, especialmente

    durante as refeies), Manuteno de bom estado nutricional,

    controle adequado das doenas crnicas

    concomitantes, realizao de fisioterapiamotora e respiratria (noscasos indicados).

    Transtornos depressivos

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    A idade avanada no um fator de riscopara o desenvolvimento de depresso,mas ser vivo ou viva e ter uma doenacrnica esto associados comvulnerabilidade aos transtornosdepressivos. A depresso que inicia nessafaixa etria caracterizada por vriosepisdios repetidos.

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    Pode haver dificuldades de memria emidosos deprimidos que chamado desndrome demencial da depresso que

    pode ser confundida com a verdadeirademncia. Alm disso, a depresso podeestar associada com uma doena fsica ecom uso de medicamentos.

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    Os sintomas incluem reduo da energiae concentrao, problemas com o sonoespecialmente despertar precoce pela

    manh e mltiplos despertares,diminuio do apetite, perda de peso equeixas somticas (como dores pelocorpo).

    Demncia

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    Demncia

    Um comprometimento cognitivo geralmenteprogressivo e irreversvel. As funes mentaisanteriormente adquiridas so gradualmente

    perdidas. Com o aumento da idade a demncia torna-

    se mais freqente. Acomete 5 a 15% das

    pessoas com mais de 65 anos e aumenta para20% nas pessoas com mais de 80 anos.

    Sintomas

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    Sintomas

    Alteraes na memria, na linguagem, nacapacidade de orientar-se. Hperturbaes comportamentais como

    agitao, inquietao, andar a esmo,raiva, violncia, gritos, desinibio sexuale social, impulsividade, alteraes dosono, pensamento ilgico e alucinaes.

    Classificao

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    Classificao

    As demncias so classificadas em vrios tiposde acordo com o quadro clnico, entretanto as

    mais comuns so demncia tipo Alzheimer edemncia vascular.

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    Demncia tipo Alzheimer, j explicadaanteriormente No h preveno ou curaconhecidas.

    Demncia vascular, o segundo tipo maiscomum de demncia. Apresenta as mesmascaractersticas da demncia tipo Alzheimer

    mas com um incio abrupto e um cursogradualmente deteriorante.

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    Pode ser prevenida atravs da reduo de

    fatores de risco como hipertenso, diabete,

    tabagismo e arritmias. O diagnstico pode serconfirmado por tcnicas de imagem cerebral efluxo sangneo cerebral.