aula idoso -2

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  • 7/23/2019 Aula Idoso -2

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    HUMANIZAO E ACOLHIMENTO PESSOA

    IDOSA NA ATENO BSICA

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    No Acolhimento pessoaidosa os profssionais de

    sade devem estaratentos,entre outros aspectos,

    para:

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    O estabelecimento de uma relao respeitosa, considerando que, com aexperincia

    de toda uma vida, as pessoas se tornam em eral mais s!bias,desenvolvem maior

    senso de dinidade e prudncia e esperam ser reconhecidas por isso"

    # $artir do pressuposto de que o idoso % capa& de compreender asperuntas que lhe so 'eitas ou as orienta(es que lhe so 'ornecidas, nunca se diriindo primeiramente a seu acompanhante" # )hamar a pessoa idosa por seu nome e manter contato visual,

    pre'erencialmente,

    de 'rente e em local iluminado, considerando um poss*vel decl*nio visualou auditivo"

    # A utili&ao de uma linuaem clara, evitando+se a adoo de termost%cnicos

    que podem no ser compreendidos

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    Na visita domiciliar, % poss*velestabelecer, -unto aos 'amiliares,um suporte mais adequado snecessidades espec*fcas da pessoaidosa, neociando com 'amiliarese.ou

    cuidadores cada aspecto dessecuidado

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    Comunicao com a Peoa I!oaA comunicao % considerada uma necessidade 'undamental, cu-a satis'ao envolveum con-unto de condi(es bio+psicossociais / mais do que uma troca de palavras,trata+se de um processo din0mico que permite que as pessoas se tornem acess*veisumas soutras por meio do compartilhamento de sentimentos, opini(es, experincias

    e in'orma(es

    "ua!#o $% A comunicao com a &eoa i!oa &a#a aimo#a#% 1se 'rases curtas e ob-etivas )hame+o pelo pr2prio nome ou da 'orma como ele pre'erir 3vite in'antili&!+lo utili&ando termos inapropriados como 4vov56, 4querido6, ou ainda,

    utili&ando termos diminutivos desnecess!rios 74bonitinho6, 4lindinho6 etc8 $erunte se entendeu bem a explicao, se houve aluma dvida 9epita a in'ormao, quando essa 'or erroneamente interpretada, utili&ando palavras

    di'erentes e, de pre'erncia, uma linuaem mais apropriada sua compreenso ale de 'rente, sem cobrir sua boca e, no se vire ou se a'aste enquanto 'ala

    Auarde a resposta da primeira perunta antes de elaborar a seunda, pois, a pessoaidosa pode necessitar de um tempo maior para responder No interrompa a pessoa idosa no meio de sua 'ala, demonstrando pressa ou

    impacincia / necess!rio permitir que ele conclua o seu pr2prio pensamento

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    AudioA defcincia auditiva era no idoso um dos mais incapacitantes distrbios de

    comunicao, impedindo+o de desempenhar plenamente seu papel na sociedade /comum observarmos o decl*nio da audio acompanhado de diminuio na

    compreenso de 'ala por parte do idoso, difcultando sua comunicao com outrem

    Alumas medidas simples podem auxiliar acomunicao com as pessoas idosas que apresentemdecl*nio auditivo:

    # 3vite ambientes ruidosos"# 3vite submeter as pessoas idosas situa(es

    constranedoras quando essas no entenderem o quelhes 'oi dito ou pedirem para que a 'ala se-a repetida"

    # $rocure 'alar de 'orma clara e pausada e, aumente o

    tom de vo& somente se isso realmente 'or necess!rio"# ale de 'rente, para que a pessoa idosa possa 'a&er a

    leitura labial

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    ;o&)om a vo& a pessoa se 'a& ouvida e respeitada, arantindo seu luar na sociedade

    A alterao vocal % inerente idade e deve ser compreendida como parte do processode envelhecimento normal do indiv*duo e no como um transtorno, embora, muitas

    ve&es, se-a di'*cil estabelecer o que % normal e o que % doena

    # 3vitar ritar ou 'alar com es'oro"# 3vitar competir com outras vo&es ou

    ru*dos do ambiente"# 3vitar 'alar durante caminhada

    intensa, corrida ou in!stica, pois,isso difculta a respirao solta elivre"

    # Articular bem as palavras"

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    )omunicao no+verbalA comunicao no+verbal % tudo aquilo que a pessoa sente, pensa e expressa

    por meio de sua movimentao corporal, estos e postura

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    A'ALIAO (LOBAL DA PESSOA IDOSA NAATENO BSICA

    A avaliao da pessoa idosa nos serviosde Ateno >!sica tem por ob-etivo aavaliao lobal com n'ase na

    'uncionalidade A presena de decl*nio'uncional pode suerir a presena dedoenas ou altera(es ainda nodianosticadas / por meiodessaavaliao que se pode 'a&er umbalano entre as perdas e os recursosdispon*veis para sua compensao

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    A)imen*ao e Nu*#ioA antropometria % muito til para o dian2stico nutricional dos idosos / um m%todo

    simples, r!pido, de baixo custo e com boa predio para doenas 'uturas, mortalidade eincapacidade 'uncional, podendo ser usada como triaem inicial, tanto para dian2stico

    quanto para o monitoramento de doenas

    o decl*nio da altura % observado com o avanar da idade, emdecorrncia da compresso vertebral, mudanas nos discosintervertebrais, perda do t5nus muscular e altera(es posturais"

    # o peso pode diminuir com a idade, por%m, com varia(es

    seundo o sexo 3ssa diminuio est! relacionada reduo docontedo da !ua corporal e da massa muscular, sendo maisevidente no sexo masculino"

    # altera(es 2sseas em decorrncia da osteoporose"# mudana na quantidade e distribuio do tecido adiposo

    subcut0neo# reduo da massa muscular devida sua trans'ormao em

    ordura intramuscular, o que leva alterao na elasticidade ena capacidade de compresso dos tecidos

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    Acui!a!e 'iua)

    O processo natural de envelhecimentoassocia+se uma reduo da acuidade visualdevido s altera(es fsiol2icas das lentes

    oculares, d%fcit de campo visual e doenas deretina )erca de ?@ das pessoas idosasnecessitam do uso de lentes corretivas paraenxerar adequadamente Ao avaliar essa'uno, perunte pessoa idosa se ela sentedifculdade ao ler, assistir televiso, diriir oupara executar qualquer outra atividade davida cotidiana

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    Incon*in+ncia U#in,#iaA presena de incontinncia urin!ria deve ser avaliada,pois, cerca de B@ das pessoas idosas noinstitucionali&adas costumam apresent!+la e nem sempre are'erem na avaliao cl*nica ou por veronha ou poracharem ser isso normal no processo de envelhecimento A

    'reqCncia e a import0ncia do evento esto associadas srepercuss(es emocionais e sociaisDuitas das causas so revers*veis + del*rio, restrio demobilidade, reteno urin!ria, in'eco e e'eitomedicamentoso + e devem ser investiadas $eruntardiretamente se a pessoa idosa perdeu urina recentemente

    ou sentiu+se molhada % uma 'orma r!pida de verifcar oproblemaEe a resposta 'or afrmativa, investiue poss*veis causas

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    Se-ua)i!a!eA sexualidade da pessoa idosa tamb%m deveinterar a avaliao da mesma 3studos mostramque FG dos homens e HI das mulheres casadasmantm vida sexual ativa ap2s os I@ anos Aidentifcao de dis'uno nessa !rea pode ser

    indicativa de problemas psicol2icos, fsiol2icos ouambos Duitas das altera(es sexuais que ocorremcom o avanar da idade podem ser resolvidas comorientao e educao Aluns problemas comunstamb%m podem a'etar o desempenho sexual:

    artrites, diabetes, 'adia, medo de in'arto, e'eitoscolaterais de '!rmacos e !lcool

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    Acui!a!e Au!i*i.a)erca de um tero das pessoas idosasre'erem alum rau de decl*nio na acuidadeauditiva A presbiacusia + perda proressiva

    da capacidade de di'erenciar os sons de alta'reqCncia J % uma das causa mais comunsrelacionadas a essa queixa Duitas ve&es, oidoso pode no perceber essa perda e, por

    essa ra&o, no re'eri+la

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    'acinaoA inKuen&a 7ripe8 % uma doena in'ecciosa auda, denature&a viral, altamente contaiosa que acomete otrato respirat2rio e cu-a ocorrncia se observa emmaior intensidade ao fnal do outono e durante oinverno 3mbora tipicamente de pouca relev0ncia emsua 'orma no complicada, % uma doena que se

    dissemina rapidamente e apresenta elevadamorbimortalidade em rupos de maior vulnerabilidadeAs pessoas idosas, especialmente aquelasinstitucionali&adas ou as portadoras de doenascr5nicas de base, so alvos de s%rias complica(es

    relacionadas ripe 7pneumonia prim!ria viral pelov*rus da inKuen&a, pneumonia bacteriana secund!ria,pneumonia mista, exacerbao de doena pulmonar oucard*aca e 2bito8

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    A situao vacinal da pessoa idosa tamb%m deve ser inquiridade 'orma sistem!tica9ecomenda+se uma dose anual da vacina contra inKuen&a no

    outono Ldosos com maisde I@ anos devem tamb%m receber ao menos uma dose devacina anti+pneumoc2cicadurante a vida Os idosos institucionali&ados e no vacinadosdevero receber uma

    dose da vacina e outra ap2s cinco anos da primeira, caso aindicao persistaA vacina dupla adulto 7d< J contra di'teria e t%tano8 deve seradministrada a cadade& anos podendo ser re'orada em cinco anos no caso de'erimentos considerados 4su-os6O reistro da vacinao deve ser 'eito na )aderneta de Eadeda $essoa Ldosa,'acilitando o acompanhamento da reali&ao da mesma

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    A.a)iao Co/ni*i.aA avaliao conitiva deve 'a&er parte daavaliao cl*nica, pois, auxilia na identifcao

    das principais altera(es na sade mental daspessoas idosas O desempenho '*sico e social

    do idoso depende da interidade de suas 'un(esconitivas A perda de mem2ria recentee a habilidade de c!lculo so indicadores

    sens*veis de reduo dessas 'un(es A avaliaoda perda de mem2ria recente % considerada

    como mais adequada, dado que a escolaridadepode inKuenciar na avaliao da habilidade de

    c!lculo

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    Deeo

    No >rasil, a prevalncia de depresso entre as pessoas idosas variade G,F aBI,M, dependendo 'undamentalmente do instrumentoutili&ado, dos pontos de corte e da ravidade dos sintomas / umdos transtornos psiqui!tricos mais comuns entre aspessoasidosas e sua presena necessita ser avaliada As mulheres

    apresentam prevalncias maiores que os homens na proporode : $essoas idosas doentes ou institucionali&adas tamb%mapresentam prevalncias maiores A depresso leve representa apresena desintomas depressivos 'requentemente associadoscom alto risco de desenvolvimento de depresso maior, doena'*sica, maior procura pelos servios de sade e maior consumo de

    medicamentos / essencial que se-a 'eita a di'erena entretriste&a e depresso, uma ve& que os sintomas depressivospodem ser mais comuns nessa 'aixa et!ria ocorrendo, com'reqCncia, no contexto de desordens m%dicas e neurol2icas

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    Mo0i)i!a!e

    A rande propenso da pessoa idosa instabilidade postural e alteraoda marcha aumenta o risco de

    quedas e, por essa ra&o, equil*brio emarcha devem ser sempre avaliados

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    "ue!a

    Puedas representam um s%rio problemapara as pessoas idosas e estoassociadas elevados *ndices de morbi+

    mortalidade, reduo da capacidade'uncional e institucionali&ao precoce Oprofssional deve questionar a ocorrnciae 'reqCncia de quedas, reistrando na

    )aderneta de Eade da $essoa Ldosa3ssas in'orma(es possibilitam aidentifcao do risco

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    A.a)iao 1unciona)

    A avaliao 'uncional, preconi&ada pela$ol*tica Nacional de Eade da $essoaLdosa, % 'undamental e determinar! no

    s2 o comprometimento 'uncional dapessoa idosa, mas sua necessidade deauxilio $ode ser compreendida comouma tentativa sistemati&ada de avaliar de

    'orma ob-etiva os n*veis no qual umapessoa est!'uncionando numa variedadede !reas utili&ando di'erentes habilidades

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    Qidaticamente essas atividades sosubdivididas em:

    a8Atividades de Vida Diria (AVD) que so asrelacionadas ao autocuidado e que, no caso delimitao de desempenho, normalmente requerem apresena de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a

    desempenh!+las Eo elas:# Alimentar+se# >anhar+se# ;estir+

    # Dobili&ar+se# Qeambular# Lr ao banheiro# Danter controle sobre suas necessidades fsiol2icas

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    b8Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD)

    que so as relacionadas participaodo idoso em seu entorno social e indicam a

    capacidade de um indiv*duo em levar uma vidaindependente dentro da comunidade Eo elas:

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    Puando se avalia a 'uncionalidade da pessoa idosa %

    necess!rio di'erenciar desempenho e capacidade 'uncional

    Qesempenho avalia o que o idosorealmente 'a& no seu dia+a+dia

    # )apacidade 'uncional avalia opotencial que a pessoa idosa tempara reali&ar a atividade, ou se-a,sua capacidade remanescente, que

    pode ou no ser utili&ada

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    1tili&ar meios de transporte# Danipular medicamentos

    # 9eali&ar compras# 9eali&ar tare'as dom%sticas leves epesadas

    # 1tili&ar o tele'one# $reparar re'ei(es# )uidar das pr2prias fnanas

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    "UEDAS

    A queda representa um rande problema para aspessoas idosas dadas as suas conseqCncias 7in-ria,incapacidade, institucionali&ao e morte8 que soresultado da combinao de alta incidncia com alta

    suscetibilidade les(es )erca de B@ das pessoas idosas caem a cada ano

    3ssa taxa aumenta para G@ entre os idosos com maisde M@ anos e H@ entre os que residem em LR$L Asmulheres tendem a cair mais que os homens at% os FH

    anos de idade, a partir dessa idade as 'reqCncias seiualam Qos que caem, Qos que caem, cerca de ,Hrequerem hospitali&ao e desses, apenas metadesobreviver! ap2s um ano